JACQUELINE TAMIÃO MAZER
INTERVENÇÃO EM UM ESPAÇO PÚBLICO COM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS: COMPLEXO CULTURAL MANÉ GAIOLA NA CIDADE DE SERTÃOZINHO
Trabalho final de curso apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para a obtenção do título de Arquiteto e Urbanista em 2014 sob a orientação do professor Domingos José Lopes Guimarães
RIBEIRÃO PRETO 2014
JACQUELINE TAMIÃO MAZER
INTERVENÇÃO EM UM ESPAÇO PÚBLICO COM EDIFÍCIOS HISTÓRICO: COMPLEXO CULTURAL MANÉ GAIOLA NA CIDADE DE SERTÃOZINHO
ORIENTADOR:______________________________________ Domingos José Lopes Guimarães
EXAMINADOR 1: ___________________________________ Nome:
EXAMINADOR 2: ___________________________________ Nome:
RIBEIRÃO PRETO, ____/_____/_______
“Preservar é manter vivos usos e costumes populares, mesmo que sejam alterados, e não somente guardá-los.” (Lemos)
AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus primeiramente, sem Ele nada seria possível; a meus familiares, por todo apoio, compreensão e paciência; aos meus amigos de trabalho por todo apoio, e ajuda nos momentos de desespero; e finalmente, ao meu orientador Domingos Guimarães por todo auxílio dado para que o projeto fosse finalizado.
RESUMO
O presente trabalho tem como tema a intervenção em uma área da Zona Central da cidade de Sertãozinho- SP, onde abriga patrimônios públicos, que serão tratados sob aspectos de preservação, conservação, restauração, revitalização, requalificação e retrofit. O objetivo geral é propor um projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico para requalificar um fragmento urbano na cidade de Sertãozinho, e os edifícios nela existentes, fazendo com que retomem suas respectivas funções, e deixem de ser apenas local de passagem, ou somente para épocas festivas, mas passem a ser um ponto turístico, e que passe conhecimento, cultura, lazer e descanso para seu entorno. Assim, apresento uma proposta de intervenção arquitetônica e urbanística, e diretrizes paisagísticas, para reqaulificar o local, com espaços de vocação cultural, de convivência e de lazer, todas elas sendo “ligadas” por uma linha multifuncional, gerando assim, o Complexo Cultural Mané Gaiola.
PALAVRAS CHAVE: INTERVENÇÃOPRESERVAÇÃOCONSERVAÇÃORESTAURAÇÃOREVITALIZAÇÃOREQUALIFICAÇÃORETROFITMANÉ GAIOLAINTEGRAÇÃO
ABSTRACT
The presente work has a theme the intervention in a Central zone area of the city of Sertãozinho- SP, where public housing assets, which will be treated under aspects of preservation, conservation, restoration, revitalization, redevelopment and retrofit. The overall objective is to propose an architectural, urban and landscap design to requalify an urban fragment in the town of Sertãozinho, and the buildings in that area, causing resume their functions, and no longer just a place of passage, or only for festive seasons but start to be a tourist spot, and pass that knowledge, culture, leisure and rest for surroundings. Thus, I present a proposal for architectural and urban invention, and landscape guide lines for redevelopment the site, with spaces of cultural vocation of living and leisure, all of them being “linked” by a multifunctional line, thus generating the Mane Cultural Complex cage
KEYWORDS: SERVATIONVELOPMENT-
INTERVENTIONPRESERVATIONCONRESTORATIONREVITALIZATIONREDERETROFITMANÉ GAIOLAINTEGRATION
SUMÁRIO 16
43
Introdução
Referências projetuais
19 Levantamento Téorico
p.44 Solar do Unhão p.46 Conjunto KKKK
49
p.20 Métodos de intervenção
Desenvoltimento do projeto
23 O Mané Gaiola p.24 Biografia p.26 Artigos
28
p.50 Legislação p.51 Plano de massas externo (premissas) p.55 Plano de massas interno (premissas) p.59 Primeira implantação proposta
90 Referências bibliográficas
65
93
O local e o entorno
Anteprojeto
Considerações finais
A Praça Mané Gaiola A Casa da Cultura O Centro Cultural A Antiga Delegacia
p.66 Memorial Justificativo p.67 Implantação geral p.70 Casa da cultura/ arquivologia/ restaurante p.75 Museu do Mané Gaiola p.78 Centro cultural/ biblioteca p.82 Elevações
O Antigo p.30 p.34 p.36 p.38 p.40
p.84 Os pergolados p.85 A casa da cultura A arquivologia O restaurante p.86 O Museu MAné Gaiola p.87 O Centro Cultural A biblioteca p.88 A praça p.89 O Complexo Cultural Mané Gaiola
LISTA DE IMAGENS p.24 im.01 Manoel Rodrigues San-
p.31 im.15 Antiga Delegacia (Foto
tinho (Arquivo pessoal)
por: Mazer, Jacqueline)
p.36 im.31 Implantação geral existente, delimitando a Casa da Cultura (Fonte: Prefeitura Municipal de
p.24 im.02 Mané Gaiola vestido de
p.31 im.16 Centro Cultural (Foto
Sertãozinho)
Papai Noel (Arquivo pessoal)
por: Mazer, Jacqueline)
p.25 im.03 Bonecões do Mané
p.31 im.17 Implantação geral do projeto existente (Fonte: Arquivo
p.36 im.32 Piso de madeira com vidro, onde se observava os presos no subsolo (Foto por: Mazer, Jac-
pessoal)
queline)
p.32 im.18 Mapa de uso do solo
p.36 im.33 Janela (Foto por: Ma-
(Fonte: Arquivo pessoal)
zer, Jacqueline)
p.32 im.19 Mapa de gabarito (Fonte: Arquivo pessoal)
p.36 im.34 Janela (Foto por: Ma-
p.33 im.20 Mapa de figura fundo (Fonte: Arquivo pessoal)
p.36 im.35 Fachada frontal (Foto
Gaiola (Arquivo pessoal) p.26 im.04 Artigo ““O pinga fogo” homenageia Manoel Rodrigues Santinho “Mané Gaiola” na semana do folclore” (Arquivo pessoal) p.26 im.05 “Pauta da 68º sessão ordinária” (Arquivo pessoal) p.26 im.06 Artigo “O homem dos bonecos do Carnaval” (Arquivo pessoal) p.27 im.07 Artigo “Praça 15 agora é: Praça Mané Gaiola” (Arquivo
p.34 im.21 Implantação geral existente, delimitando a praça (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho) p.34 Im.22 Vista da extremidade da
pessoal)
praça. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.27 im.08 “Perpetuação da história do Mané Gaiola” (Arquivo pesso-
p.31Im.23 Única lixeira do local.
al) p.27 im.09 Artigo “Chegou o Carnaval e Mané Gaiola Partiu” (Arquivo pessoal)
(Foto por: Mazer, Jacqueline) p.34 Im.24 Vista interna da praça. (Foto por: Mazer, Jacqueline) p.31 Im.25 Vista da praça. (Foto
zer, Jacqueline)
por: Mazer, Jacqueline) p.36 im.36 Frontão da fachada frontal (Foto por: Mazer, Jacqueline) p.36 im.37 Fachada posterior (Foto por: Mazer, Jacqueline) p.36 im.38 Subsolo onde ficava os prisioneiros (Foto por: Mazer, Jacqueline) p.37 im.39 Planta baixa pavimento térreo existente (Fonte: Arquivo pessoal) p.37 im.40 Planta baixa pavimento superior (Fonte: arquivo pessoal)
p.30 im.10 Vista superior entorno do local à sofrer intervenção (Fonte: Google Earth)
por: Mazer, Jacqueline)
p.30 im.11 Vista superior da área de intervenção (Fonte: Prefeitura
(Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.37 Im.41 Vaso sanitário dos presidiários. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.31 Im.27 Vista da esquina da pra-
p.37 Im.42 Porta (Foto por: Mazer,
ça. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Jacqueline)
p.31 im.28 Implantação geral do projeto existente (Fonte: Prefeitura
p.37 im.43 Escada (Fonte: Arquivo
por: Mazer, Jacqueline) p.31 im.13 Casa da Cultura (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Municipal de Sertãozinho)
p.37 im.44 Sala de exposições (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
Municipal de Sertãozinho) p.31 im.12 Praça Mané Gaiola (Foto
p.31 im.14 Vista do estacionamento/ rua interna (Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.31 Im.26 Vista interna da praça.
p.32 im.29 Mapa de uso do solo (Fonte: Arquivo pessoal) p.35 im.30 Planta baixa da praça (Fonte: Arquivo pessoal)
pessoal)
p.37 im.45 Banheiro pavimento superior (Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.37 im.46 Sala de apresentações/ reuniões (Foto por: Mazer, Jacque-
p.40 im.61 Vista da rua interna da quadra (Foto por: Mazer, Jacqueli-
line)
ne)
p.37 im.47 Arquivo pavimento tér-
p.40 im.62 Fachada frontal do edifício (Foto por: Mazer, Jacqueline)
reo (Foto por: Mazer, Jacqueline) p.37 im.48 Hall pavimento superior (Foto por: Mazer, Jacqueline) p.37 im.49 Sala para atendimento (Foto por: Mazer, Jacqueline) p.38 im.50 Implantação geral existente, delimitando o Centro Cultural (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
p.40 im.63 Vista da esquina do edifício (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho) p.40 im.64 Muro lateral delimitando o espaço do edifício, acesso ao auditório (Foto por: Mazer, Jacqueline) p.38 im.65 Planta baixa centro cultural (Fonte: arquivo pessoal)
p.38 im.51 Lateral do edifício (Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.38 im.66 Muros da Rua Dr. Pio Duffles (Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.38 im.52 Rampa de acesso frente do edifício (Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.41 Im.67 Muro da rua interna da quadra (Foto por: Mazer, Jacqueli-
p.38 im.53 Estacionamento descoberto (Foto por: Mazer, Jacqueline)
ne)
p.38 Im.54 Acesso posterior do edifício. (Foto por: Mazer, Jacque-
tal (Foto por: Mazer, Jacqueline)
line)
p.41 im.69 Muros da fachada frontal e da rua interna (Foto por: Ma-
p.38 Im.55 Fachada frontal do edi-
zer, Jacqueline)
fício (Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.44 Im.70 Foto de Lina Bo Bardi (http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1239337-arquitetura-de-palavras-a-escrita-livre-e-exata-de-lina-bo-bardi.shtml, 2013) (Foto por:
p.38 im.56 Frente do edifício (Foto
p.41 Im.68 Muros da fachada fron-
p.44 Im.74 Capela de Nossa Senhora da Conceição, construída no século 18, com fachada em estilo rococó, integra o conjunto arquitetônico do Solar (http://www.bahia-turismo.com/salvador/solar-unhao. htm, não datado) p.45 Im.75 Parque das Esculturas, parte das instalações do Museu de Arte Moderna, o Solar do Unhão, ao fundo (http://www.bahia-turismo. com/salvador/solar-unhao.htm, não datado) p.45 Im.76 Vista da escada (http:// www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=901158, não datado) p.45 Im.77 Vista da rampa de acesso ao Solar do Unhão (http://www. skyscrapercity.com/showthread. php?t=901158, não datado) p.45 Im.78 Imagem da antiga casa grande e armazém (http://www. skyscrapercity.com/showthread. php?t=901158, não datado) p.35 Im.79 Capela de Nossa Senhora da Conceição, construída no século 18, (http://www.bahia-turismo. com/salvador/solar-unhao.htm, não datado)
p.46 Im.84 Vista superior de parte das edificações (http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/, não datado) p.46 Im.85 Vista da noite no local (https://archiinbrazil.wordpress. com/arquitetura-contemporanea/, não datado) p.47 Im.86 Projeto do local, planta baixa, cortes e fachada (http:// pt.slideshare.net/guestbabaf1/referencias, não datado) p.47 Im.87 Pergolado demarcando as passagens entre os edifícios (https://archiinbrazil.files.wordpress. com/2010/06/kkk-1.jpg, não datado) p.50 Im.88 Mapa de macro e microzoneamento de Sertãozinho (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho) p.50 Im.89 Mapa ampliado da Zona Central de Macro e microzoneamento de Sertãozinho (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho) p.51 Im.90 Croqui inicial onde as primeiras ideias foram expostas (Por: Mazer, JAcqueline)
p.45 Im.80 Restaurante com vãos em arco (http://www.skyscrapercity. com/showthread.php?t=901158,
p.51 Im.91 Croqui com edifícios existentes e à demolir (Por: Mazer,
Mazer, Jacqueline)
não datado)
JAcqueline)
p.45 Im.81 Arcos do restaurante (http://www.skyscrapercity.com/ showthread.php?t=901158, não
p.51 Im.92 Croqui com edifícios existentes à permanecer (Por: Mazer, JAcqueline)
tural (Foto por: Mazer, Jacqueline)
p.34 Im.71 Solar do Unhão por volta de 1980 (http://www.salvador-antiga.com/aflitos/gaensly.htm, não datado)
datado)
p.40 im.59 Implantação geral existente, delimitando a antiga delegacia (Fonte: Prefeitura Municipal de
p.44 Im.72 Solar do Unhão atualmente (http://www.skyscrapercity. com/showthread.php?t=901158,
p.52 Im.93 Croqui da ligação dos edifícios feita pelo pergolado, áreas verdes e pavimentadas (Por: Mazer, JAcqueline)
Sertãozinho)
não datado)
p.40 im.60 Implantação geral da antiga delegacia (Fonte: arquivo pessoal)
p.44 Im.73 Solar do Unhão atualmente (http://www.bahia-turismo. com/salvador/solar-unhao.htm, não datado)
por: Mazer, Jacqueline) p.38 im.57 Fachada lateral do edifício, acesso ao auditório (Foto por: Mazer, Jacqueline) p.39 im.58 Planta baixa centro cul-
p.46 Im.82 Foto de Marcelo Carvalho Ferraz (http://www.revistabrasileiros.com.br/2012/08/licoes-do-passado-e-olho-no-futuro/, não datado) p.46 Im.83 Conjunto KKKK (http:// www.vitruvius.com.br/revistas/read/ entrevista/08.030/3295?page=3, não datado)
p.52 Im.94 Croqui da setorização do local (Por: Mazer, JAcqueline) p.52 Im.95 Croqui de circulação externa e acessos existente (Por: Mazer, Jacqueline)
p.52 Im.96 Croqui de circulação interna e acessos proposta (Por: Mazer, JAcqueline) p.53 Im.97 Muros grafitados, fachada posterior Centro cultural e lateral antiga delegacia (Imagem por: Mazer, Jacqueline) p.53 Im.98 Muros grafitados, rua interna (Imagem por: Mazer, Jacqueline) p.54 Im.99 Plano de massas proposto (Por: Mazer, JAcqueline) p.55 Im.100 Implantação geral existente, delimitando a Antiga Dlegacia. (Fonte: Prefeitura Municipal
p.56 Im.109 Croqui de corte esquemático do subsolo com proposta do pé direito para o restaurante (Por: Mazer, JAcqueline) p.57 Im.110 Plano de massas proposto o pavimento térreo (arquivologia), da casa da cultura (Por: Mazer, JAcqueline) p.57 Im.111 Plano de massas proposto o pavimento Superior (casa da cultura) (Por: Mazer, JAcqueline) p.58 Im.112 Implantação geral existente, delimitando o Centro cultural. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
de Sertãozinho)
p.58 Im.113 Fachada frontal do Centro Cultural (Foto por: Mazer,
p.55 Im.101 Fachada frontal do edifício (Imagem por: Mazer, Jacque-
JAcqueline)
line)
p.58 Im.114 Fachada frontal do Centro Cultural (Foto por: Mazer, JAcqueline)
p.55 Im.102 Vista da esquina do edifício (Imagem por: Mazer, Jacqueline) p.55 Im.103 Plano de massas proposto para o MIS ou Museu do Mané Gaiola (Por: Mazer, JAcqueline) p.56 Im.104 Implantação geral existente, delimitando a Antiga Delegacia. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho) p.56 Im.105 Fachada frontal Casa da cultura (Foto por: MAzer, JAcqueline) p.56 Im.106 Fachada posterior Casa da Cultura (Foto por: Mazer, JAcqueline) p.56 Im.107 Fachada posterior Casa da Cultura (Foto por: Mazer, JAcqueline) p.56 Im.108 Croqui de corte esquemático do subsolo existente na casa da cultura (Por: Mazer, JAcqueline)
p.58 Im.115 Plano de massas proposto para o Centro Cultural e Biblioteca (Por: Mazer, JAcqueline) p.59 Im.116 Primeira implantação proposta, visando somente o externo (Por: Mazer, JAcqueline)
p.60 Im.117 Cortes da implantação, imagem 116 (por: Mazer, JAcqueline) p.61 Im.118 Cortes da implantação, imagem 116 (Foto por: Mazer, JAcqueline) p.61 Im.119 Implantação da primeira proposta (Por: Mazer, JAcqueline) p.61 Im.120 Vista da esquina da praça (Por: Mazer, JAcqueline) p.61 Im.121 Espaço comum que foi criado (Por: Mazer, JAcqueline)
p.62 Im.122 Vista proposta para Rua Elpídio Gomes (Por: Mazer, JAcqueline) p.62 Im.123 Vista proposta para Rua Dr. Pio Duffles (Por: Mazer, JAcqueline)
p.73 Im.137 Fachada posterior proposta casa da cultura (Por: Mazer, Jacqueline) p.73 Im.138 Vista interna do restaurante, com os arcos (Por: Mazer, Jacqueline)
zer, JAcqueline)
p.73 Im.139 Vista interna do restaurante, porta de acesso externo ao elevador (Por: Mazer, Jacqueline)
p.62 Im.125 Vista proposta para Rua Sebastião Sampaio (Por: Mazer, JAcqueline)
p.76 Im.140 Muros que delimitava a lateral direta do edifício (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
p.63 Im.126 Elevações propostas (Por: Mazer, Jacqueline)
p.76 Im.141 Vista da antiga delegacia pela rua Dr. Pio Duffles (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
p.62 Im.124 Vista proposta para Rua Expedicionário Lellis (Por: Ma-
p.66 Im.127 Desnível do terreno (Por: Mazer, Jacqueline) p.67 Im.128 Premissa de implantação prposta antiga (Por: Mazer, Jacqueline) p.66 Im.129 Projeto de implantação atual (Por: Mazer, Jacqueline) p.69 Im.130 Implantação com materialidade (Por: Mazer, Jacqueline)
p.76 Im.142 Vista lateral do edifício (Foto Por: Mazer, Jacqueline) p.76 Im.143 Vista da esquina da antiga delegacia (Foto Por: Mazer, Jacqueline) p.77 Im.144 Pilares do Muro que delimitava a lateral direita do edifício (Por: Mazer, Jacqueline)
p.72 Im.131 Fachada frontal da casa da cultura existente (Foto
p.77 Im.145 Vista lateral do edifí-
Por: Mazer, Jacqueline)
p.77 Im.146 Fachada frontal do
p.72 Im.132 Vista do subsolo existente casa da cultura (Foto Por:
edifício (Por: MAzer, Jacqueline)
Mazer, Jacqueline)
p.77 Im.147 Vista da esquina do Museu do Mané Gaiola (Por: Mazer,
p.72 Im.133 Fachada posterior existente casa da cultura (Foto Por:
Jacqueline)
Mazer, Jacqueline)
p.77 Im.148 Vista do Museu do Mané Gaiola pela rua Dr. Pio Duf-
p.73 Im.134 Fachada frontal da Casa da Cultura (Por: Mazer, Jac-
fles (Por: Mazer, Jacqueline)
queline) p.73 Im.135 Vista lateral direita proposta casa da cultura (Por: Mazer, Jacqueline) p.73 Im.136 Vista lateral esquerda proposta casa da cultura (Por: Mazer, Jacqueline)
cio (Por: Mazer, Jacqueline)
p.77 Im.149 Vista posterior do edifício (Por: MAzer, JAcqueline) p.80 Im.150 Vista da parte posterior do centro cultural (Foto Por: Mazer, Jacqueline) p.80 Im.151 Vista das rampas (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
p.80 Im.152 Vista lateral do centro cultural, acesso ao auditório (Foto Por: Mazer, Jacqueline) p.80 Im.153 Vista da parede posterior do centro cultural (Foto Por: Mazer, Jacqueline) p.80 Im.154 Vista do estacionamento externo (Foto Por: Mazer, Jacqueline) p.80 Im.155 Vista da esquina do centro cultural, acesso ao auditório (Foto Por: Mazer, Jacqueline) p.81 Im.156 Vista da esquina dos edifícios (Por: Mazer, Jacqueline) p.81 Im.157 Vista do estacionamento externo (Por: Mazer, Jacqueline) p.81 Im.158 Acesso ao outro lado da quadra (Por: Mazer, Jacqueline) p.81 Im.159 Pergolado dividindo o centro cultural e biblioteca, e delimitando a circulação para o outro lado da quadra (Por: MAzer, Jacqueline) p.81 Im.160 Vista das rampas (Por: Mazer, Jacqueline) p.81 Im.161 Vista da esquina do centro cultural (Por: Mazer, Jacqueline) p.81 Im.162 Vista lateral do centro cultural, acesso ao auditório e sala de exposições (Por: MAzer, JAcqueline) p.81 Im.163 Vista da parte posterior do centro cultural e biblioteca (Por: Mazer, Jacqueline) p.83 Im.164 Vista pela Rua Expedicionário Lellis (Por: Mazer, Jacqueline) p.83 Im.165 Vista pela rua Dr. Pio Duffles (Por: Mazer, Jacqueline)
p.83 Im.166 Vista pela rua Elpídio Gomes (Por: Mazer, Jacqueline)
p.86 Im.180 Vista lateral do edi-
p.83 Im.167 Vista pela rua Sebastião Sampaio (Por: Mazer, Jacqueline)
muro que foi retirado (Por: Mazer,
p.84 Im.168 Pergolado que vem da rua Dr. Pio Duffles (Por: Mazer, Jacqueline)
cultural e biblioteca (Por: Mazer,
p.84 Im.169 Encontro dos pergolados, espaço comum (Por: Mazer, Jacqueline) p.84 Im.170 Vista do pergolado que vem da rua Elpídio Gomes (Por: Mazer, Jacqueline)
fício, com os pilares marcando o Jacqueline) p.87 Im.181 Rampas do centro Jacqueline) p.87 Im.182 Vista da esquina da biblioteca e estacionamento (Por: Mazer, Jacqueline) p.87 Im.183 Vista da esquina do centro cultural (Por: Mazer, Jacqueline)
p.84 Im.171 Pergolado que vem da rua Elpídio Gomes, pilares que dlimitam o muro que esteve ali (Por: Mazer, Jacqueline)
p.87 Im.184 Pergolado que passa
p.84 Im.172 Pergolado que vem da rua Expedicionário Lellis, abrindo um novo caminho entre a casa da cultura e o centro cultural (Por: Mazer, Jacqueline)
edifícios, chegando ao outro lado
p.85 Im.173 Vista de acessos para a casa da cultura, arquivologia e restaurante (Por: Mazer, Jacqueline)
p.88 Im.187 Vista interna da praça
p.85 Im.174 Vista posterior do edifício, dando acesso à arquivologia e ao restaurante (Por: Mazer, Jacqueline)
p.88 Im.189 Vista lateral (Por: Ma-
p.85 Im.175 Espaço comum da quadra, ampliação do restaurante (Por: Mazer, Jacqueline) p.85 Im.176 Vista lateral e frontal (Por: Mazer, Jacqueline) p.86 Im.177 Parte posterior do Museu, dá para o espaço comum (Por: Mazer, Jacqueline) p.86 Im.178 Vista da esquina (Por: Mazer, Jacqueline) p.86 Im.179 Vista posterior e lateral do edifício (Por: Mazer, Jacqueline)
na lateral da biblioteca (Por: Mazer, Jacqueline) p.87 Im.185 Pergolado no meio dos da quadra (Por: Mazer, Jacqueline) p.88 Im.186 Vista da esquina (Por: Mazer, Jacqueline) (Por: Mazer, Jacqueline) p.88 Im.188 Vista superior da praça (Por: Mazer, Jacqueline) zer, Jacqueline) p.89 Im.190 Vista Superior do complexo cultural Mané Gaiola (Por: Mazer, Jacqueline)
Introdução A escolha do projeto surgiu através da busca de um espaço na cidade que, além de degradado pelo tempo e não valorizado, tivesse uma importância histórica cultural. Assim, com a descoberta desse espaço, volta-se para a caracterização da ideia que, deveria estar aliada ao que fora instruído ao longo do curso de Arquitetura e Urbanismo, junto a uma proposta de revitalização, reutilização e criação de novos espaços, através de novas propostas arquitetônicas modernas, mas não alheias à história e aos costumes. Foi escolhido uma área da Zona Central da cidade de Sertãozinho- SP que, abriga patrimônios públicos, que serão tratados sob aspectos de preservação, conservação, restauração, revitalização, requalificação. A área envolve a praça Mané Gaiola, que é tombada pelo município, bem como uma edificação histórica que, é a Casa da Cultura; outro edifício que é utilizada como Centro Cultural de Sertãozinho; e a última que está sem uso. A proposta do Complexo Cultural Mané Gaiola tem como objetivo a recuperação de fatos e acontecimentos vividos em uma época, recriar um ambiente onde os moradores próximos, famílias com história de vida no local possam frenquentar. Pode-se caracterizar o local, como um fragmento da cidade que perdeu sua importância com o passar do tempo, por não estar mais atendendo às necessidades do que se julga imprescindível na atualidade.
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A intervenção tem em vista que o espaço volte a exercer sua função, e não seja utilizado somente em épocas festivas, ou tenha significado apenas como caminho obrigatório, despertando novamente o interesse como um espaço de reunião, lazer e um local onde os moradores e trabalhadores do entorno possam ter um momento de descanso e descontração, saindo da rotina imposta pelo trabalho excessivo. O local traz em sua totalidade, a lembrança de uma época que marcou a memória cultural de Sertãozinho. O nome que a praça recebeu, Praça Mané Gaiola, dada em homenagem ao Mané Gaiola, o homem que trouxe a alegria para a população com seus bonecões na época do carnaval, uma cultura que deve ser relembrada, deve ser exposta para as novas gerações, e não esquecida como vem acontecendo. Com os levantamentos feitos, nota-se esse esquecimento de fatos importantes que ocorreram, e de objetos que apesar de guardados na Casa da Cultura, não passam por nenhum processo de conservação ou restauro, permanecem sem exposição alguma. A cidade é carente de eventos que proporcionem conhecimento para a população, e isso deve ser feito através da requalificação do espaço todo, trazendo a movimentação necessária para o local, trazendo“vida” a ele. A partir desse entendimento, surgem algumas questões sobre a problemática deste conjunto e a causa de sua degradação e abandono:
Como a requalificação de um espaço urbano deteriorado pode promover o resgate da memória de acontecimentos nesse fragmento? Com a requalificação conjugada juntamente a novos projetos, propõe-se criar um espaço, reutilizando o que é histórico e tem suas raízes. Com uma vocação cultural já implantada, a proposta é criar uma linha multifuncional, que interliga os quatro cantos da quadra, e dos edifícios, por um pergolado de madeira que, ao fazer essa ligação, no encontro delas, chegarão a um espaço comum entre eles. Essa linha multifuncional passa pela antiga Delegacia, com proposta do Museu do Mané Gaiola, com intuito de reconhecimento da cultura local passada; pela Casa da Cultura, com proposta de um restaurante em seu subsolo não utilizado, arquivologia no térreo, e Casa da Cultura no pavimento superior, gerando movimento no local por período integral; e pelo Centro Cultural, que continuará exercendo sua função, com algumas adaptações para que o edifício se torne acessível. A ligação física entre todos os edifícios, a integração entre o interior e o exterior destes, a extensão da praça e a eliminação dos muros que servem de barreira visual, resultará em uma nova identidade ao local, possibilitando a ampliação visual e sensorial dos habitantes e usuários.
O trabalho foi dividido em cinco etapas: o levantamento teórico, onde foi estudado os tipos de intervenções, como devem ser feitas e seus limites. O Mané Gaiola, o inspirador do projeto, o homenageado por sua bondade e dedicação com a população sertanezina, onde o Complexo Cultural recebeu seu nome. O levantamento do existente, onde foi pesquisado o tipo de entorno, as atividades que envolve o local, o interno e externo dos edifícios, e sua relação com o que o que rodeia ele. Com essas informações, nota-se o descaso com o local, falta de acessiblidade, a não integração dos edifícios, barreiras visuais e de acesso, entre outros. O desenvolvimento do projeto, onde as primeiras ideias são expostas, estudadas, e colocadas no papel para ver sua viabilidade. O anteprojeto, nessa etapa coloca-se em prática o desenvolvimento final do projeto, entrando a parte técnica e arquitetônica do projeto. Nessa etapa, tem-se que atingir os seus objetivos, que tem como conceito desse projeto, a integração dos edifícios com o local e seu entorno, para atingir tal ideia, toma-se o partido da utilização dos pergolados, onde fazem a ligação do projeto todo, formando assim, o Complexo Cultural Mané Gaiola.
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Levantamento Te贸rico
Métodos de intervenção Patrimônio O patrimônio, cultural ou histórico, é o principal alvo desses termos, é ele que sofre as intervenções. Ele transmite a cultura de um povo, ou os acontecimentos das épocas. “O patrimônio cultural de um povo consiste nos bens, materiais ou não, produzidos por este e que são preservados de muitas maneiras, visando a garantia da manutenção da memória de sua história e de sua cultura.” (CASTELNOU, 1992, p. 265) Quando ele diz “bens materiais ou não..”, os bens podem ser caracterizados como móveis, imóveis ou bens naturais; que tem valor significativo ou representativo na história. Bens materiais são considerados, bens culturais, imóveis, móveis, como por exemplo: obras de arte, relíquias, sítios arqueológicos e acervos museológicos. Bens imateriais são considerados expressões, conhecimentos, práticas, artefatos, lugares e grupos, como danças, festas, costumes, entre outros, um exemplo comum seria o folclore. Lemos (1999, p.8) diz que: [...]os recursos naturais, que tornam o sítio habitável. Nesta categoria estão, por exemplo, os rios, a água desses rios, os seus peixes, a carne desses peixes, as suas cachoeiras e corredeiras transformáveis em força motriz movendo rodas de moendas, acionando monjolos e fazendo girar incrivelmente rápidas as turbinas das usinas de eletricidade. O meio ambiente fornece-nos as árvores, suas frutas e sua madeira
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para as construções, para os barcos, para as carroças e para os dormentes de estradas de ferro. Fornece-nos a terra que recebe úmida a semente do pão de cada dia e que, também, pode ser violentamente apiloada nos taipais malucos da arquitetura paulista[...]
Os patrimônios transmitem a história, traz o sentimento do que foi vivido, e é através desse sentimento que surgem os tombamentos que, são requisitados para que sejam preservados, e para que não acabem essas lembranças que, são trazidas ao povo que a detém. Com o passar do tempo, estará inserido em uma nova realidade, em um novo estilo de vida, e devido a isso, muitas vezes deixa de ser utilizado por novos costumes adotados na sociedade, por não integrar-se com o meio que está situado, por degradação natural do espaço, entre outros. E por esses motivos ocorrem intervenções, para recuperar algo que foi perdido, e que é importante para a sociedade. (CASTELNOU, 1992) Castelnou (1992, p. 267) cita que: A harmonização entre o antigo e o novo pode passar por vários níveis, como salienta BROLIN (1984). Em termos gerais, uma reforma apresenta três graus de interferência no projeto original, a saber: RADICAL: quando os novos elementos intencionalmente contrastam com o existente, pelas intenções projetuais ou tratamento no nível do material, cor, textura, etc.
Há um choque em termos formais, paralelo ao de termos funcionais. EQUILIBRADO: quando se procura associar harmonicamente os acréscimos ou modificações ao que já existe, o que pode ser feito através da repetição de tipos, unificação de motivos e tratamento cromático, mas nunca de maneira dissimulada, isto é, promovendo algum tipo de “falsificação” da obra. SUTIL: quando há um respeito completo ao que existe previamente, tanto em função dos novos componentes sugeridos como dos novos usos previstos. Muitas vezes, é bastante difícil identificar o que foi reformulado.
Preservação “Preservar é manter vivos usos e costumes populares, mesmo que sejam alterados, e não somente guardá-los.”(LEMOS, 1999) Preservar o patrimônio cultural é algo importante para o crescimento social e cultural de um povo, pois é neles que contém todo o conjunto de informações que, podem refletir crenças, ideias e costumes, e assim, servir como documento das condições sócio-políticas e mesmo econômicas das civilizações.
Conservação “Como a intervenção física na própria ma-
téria de um edifício para assegurar sua integridade estrutural e estética.” (FITCH, 1981). A conservação é um trabalho de manutenção contínua procurando garantir a integridade dos edifícios, monumentos e paisagens.
Restauração Restauração tem por objetivo recuperar uma obra, sendo por “reversão” ao estado original, ou por “intervenção” da obra em si, respeitando seu caráter, função e forma. (CASTELNOU, 1992)
Recuperação Castelnou (1992, p. 266) diz que: Segundo AZEVEDO (1987), a recuperação é uma intervenção destinada a eliminar a obsolescência física e funcional de uma obra e permitir seu pleno uso social, evitando sua disfunção, abandono e, consequentemente, destruição.
Esse termo caracteriza a ação executada no ato de preservar a estrutura original da edificação, mas não impede que receba novas soluções técnicas, como a inserção de concreto em fendas e alicerces, por exemplo. (CASTELNOU, 1992)
Revitalização Castelnou (1992, p. 267) cita que: A revitalização consiste na reestruturação de um conjunto urbanístico ou na obra arquitetônica, ou seja, na série de trabalhos que visam revitalizar- dar nova vida- ou reabilitar- dar nova habitabilidade- a determinanaobra que se encontra em deterioração ou mesmo de-
suso. Para tanto, permite-se reformular componenteselementos constituintes, associar novas funções e acrescentar intenções ao projeto, desde que se mantenha total ou parcialmente o caráter original.
A revitalização é um tema mais maleável do que a restauração em relação ao passado histórico, pois permite a introdução de novos elementos. (CASTELNOU, 1992)
Requalificação Urbana Segundo Programasprograms (não datado, não paginado): A Requalificação Urbana é uma área relativamente recente do Planejamento Local que está associada à evolução da disciplina do Urbanismo, ao interesse crescente pelo patrimônio histórico e ao processo de desindustrialização das cidades. Trata-se, portanto, de uma forma de actuação associação à cultura urbana e à capacidade de atracção e desenvolvimento sustentável dos territórios, tendo em vista a regeneração dos tecidos físicos e sociais. A requalificação no contexto urbano será, mais do que um processo ou uma forma de actuação, um objectivo, um desejo.
O arquiteto desempenha um papel importante nos temas acima citados, pois tem como objetivo preservar o patrimônio histórico, estudar a sua história, buscando a importância que ele tme para a sociedade em questão, fazendo com que seja revivido e reutilizado da forma como deve De acordo com Programasprograms (não datado, não paginado):
Pode-se dizer que a cidade do século XXI já está desenhada. Cabe ao urbanista a formulação de estratégias de intervenção nessa cidade, modernizando-a, conferindo-lhe novas qualidades que correspondem a novos desejos sociais. Como tal, a Requalificação Urbana é uma das áreas do Planejamento Local com maior desenvolvimento e pode ser vista como um ponto de convergência para outras ciências tais como a Sociologia Urbana, a Geografia, o Ordenamento do Território, o Paisagismo e a Economia urbana.
Entre os termos citados neste capítulo, nota-se que a praça será tratado à caratér de restauração, restaurando o piso original da mesma; o restante será tratado pelos outros métodos. A preservação será para manter os costumes que foram perdidos no tempo, os patrimônios ali existente, que mesmo não sendo todos reconhecidos como tal, devem ser preservados histórico e fisicamente, e não serem tratados com tal descaso, como vem acontecendo. A conservação será tratada em todos os edifícios, para garantir a integridade deles, para não deixarem de ser utilizados. A restauração da praça será para recuperar o espaço “não utilizado”, mas respeitando seu desenho e materialidade original. A revitalização e a requalificação urbana, se estende pelo local como um todo, melhorando a qualidade de vida dos moradores e frequentadores do entorno, e chegando a ser uma melhoria para a cidade, trazendo “vida” a um lugar deteriorado.
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O ManĂŠ Gaiola
Biografia
im.01 Manoel Rodrigues Santinho (Arquivo pessoal)
Manoel Rodrigues Santinho, o homem dos bonecos do Carnaval como era conhecido, apelidado de “Mané Gaiola”, nasceu em 29 de julho de 1916, filho de José Rodrigues Santinho e Guiomar de Jesus Santinho, foi casado com a senhora Elvira Carneiro Santinho e deste enlance nasceram os filhos Guiomar estrela e José Olimpio, onde gerou os netos Dudyano, Kalycurt, Ravano e Aneiula.
Mané Gaiola iniciou suas atividades no carnaval em 1928, saindo a princípio como Palhaço Piolim, depois como Tarzã, chegando a fazer a dupla “O gordo e o Magro”, com o falecido José Ráo. Ao longo dos anos, institucionalizou o “Bloco do Mané”, o que para muitos, foi o único divertimento da cidade. Em 1940, colocou seus bonecos nas ruas de Sertãozinho, tanto no chão como em carros alegóricos, sendos que eram bonecos de todos os gêneros, todos construídos por ele. O material utilizado para a confecção dos bonecos eram: arame, cordas, barbante e tecido, e tudo tomava forma nas mãos de Mané Gaiola. Ele construiu elefantes, onças, cavalos, gorilas, macacos, rinocerontes, jacarés, tartarugas, patos, galinhas que
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voavam e botavam ovos, girafas, papagaios, tucanos, pinguins, tubarões, zebras, sapos, morcegos, cegonhas, corujas, carneiros, renas e até dragões. Os bonecos eram movidos à manivela ou pelos próprios componentes do Bloco do Mané, os bichos eram coloridos e engraçados, muitas vezes chocavam e assustavam, mas tirava a rotina da vida do sertanezino. Indios, esqueletos, cabeções, bonecos gigantes, falsas mulheres (bonecas que dançavam amarradas ao bico da botina), palhaços, o Zorro e seus bichos, eram presenças constantes no Bloco do Mané. Ele se referia muito a política, fazendo sátiras, na época do futebol soltou o Rei Pelé, camisa 10 da seleção canarinho, paradiou Jânio Quadros, fez a Nega Maluca, o Rei Momo, o Palhaço Psicodélico, quando se deu surgimento da geração hippie, o boneco de Ponta Cabeça (de pernas para cima). Com o passar do tempo, seus bonecos passaram a ser requisitados para qualquer festividade que ocorresse em nosso município. O “13 de Maio”, libertação dos escravos, era dia de festa em Sertãozinho, promovida por Joaquim Braz, progenitor de Antônia Braz. Mané Gaiola era presença marcante no evento, smepre ao lado do inseparável amigo Manoel Cruz Fernandes. Nas festas juninas, Mané e seu grupo saíam fantasiados de caipira e para cada ano uma roupagem nova. O Bloco Caipira do Mané chegou a fazer apresentações em outras cidades como Barbacema, Pontal, Dumont, Ribeirão Preto, sempre com muito sucesso. Todo final de ano, Mané Gaiola se “transformava” em um Papai Noel generoso, distribuindo balas e guloseimas às
crianças. Nas festividades de aniversário da cidade, ele fazia apresentações de grupos folclóricos, danças regionais como a catira, o bumba-meu-boi e a capoeira. Mané Gaiola foi responsável pela construção do maior “Circo de Touros” que Sertãozinho já viu, onde havia im.02 Mané Gaiola a participação de peões vestido de Papai de toda região. Noel (Arquivo pes- Foi durante quase uma soal) década, instrutor de fanfarra (prestando serviços gratuitos), no Ginásio Municipal e posteriormente na Escola Técnica Comercial Nossa Senhora Aparecida. Grande colaborador e ex-diretor da Corporação Musical União Municipal de Sertãozinho. Foi jogador de basquete e volyball, mas seu grande amor no esporte foi o futebol amador, no qual atuou de 1922 À 1946, jogando em time como Sertãozinho, Mogiana, Pontal e Ribeirão Preto. Mané Gaiola ganhou inúmeros troféus e centenas de medalhas, competindo com os melhores carnavais da região, sendo premiado em primeiro lugar por dois anos consecutivos. Na Páscoa de 1988, foi o “Coelho de Páscoa”, um boneco de três metros de altura (1,20 metros só de orelhas), que distribuiu, juntamente com cinco palhaços, mais de 4.000 ovos de Páscoa, às crianças carentes do município. De acordo com a Câmara Municipal de Sertãozinho (não datado, não paginado):
“Manoel Rodrigues Santinho- Mané Gaiola- foi patrimônio de Sertãozinho e agora integra o acervo da Memória Histórica de nossa cidade. Por não ser inanimado não pode ser tombado, mas como homem, como indivíduo, merece ser homenageado [...] Foi portador de um curriculum “sui generis”, seu valor não foi dimensionado pelas riquezas materiais que acumulou, ou pelo poder que concentrou em si, mas pela alegria que espalhou, por ter feito rir, por ter divertido as multidões, por haver conquistado um espaço valioso, aquele que o dinheiro não compra e a posição social não interfere, enfim um representante legítimo da pureza da arte popular, um artista na rua em contato direto com o povo” Os bonecões do Mané Gaiola, foram tombados pelo COMPPHIC (Conselho municipal do Patrimônio, Paisagístico, Histórico e Cultural), tornando-se parte da história de Sertãozinho, e reconhecida oficialmente.
“Eu fui a tourada de Madri paratibum bum bum e quase não volto mais aqui, pra ver Peri beijar Ceci paratibum bum bum. Eu conheci uma espanhola natural da Catalunia, queria que eu tocasse castanhola e pegasse o touro a unha. Caramba, carambola sou do samba não me amola é pro Brasil que eu vou fugir isso é conversa mole para boi dormi paratibum bum bum (Braguinha) E que alegria, um, dois, três, cem...Aos poucos a rua ficava cheia de máscaras, caretas, cabeções, animais, uma multidão. Um zoológico, alegria sem confusão. As crianças corriam em meio à multidão escondiam se de medo mais queriam ver curiosas toda aquela animação para saber que bicho era, aquele se era de verdade ou imitação. Há que festa nunca se viu igual parecia um festival. Manoel, o MG continuava trabalhando, construindo, criando seu sonho com imaginação e criatividade alegrou e transformou a vida daquela cidade em tempos que já se vão distribuiu alegria ali e em toda a região, brincando como um folião. O seu amigo Carlos Catita, ajudou a fazer o coelho da páscoa, com bumbo e pandeiro na mão foram os coelhos juntos para o Docão. Na festa junina de terno xadrez era o caipira mais bonito na festa da Inês. E no natal de helicóptero apareceu voando perto do céu com suas vestes vermelhas ele era o Papai Noel. “Eu pensei que todo mundo fosse filho de PN, e que a tal felicidade fosse uma brincadeira de MG. “Segura peão quem tem Amor te saudade. Quem não tem passa vontade.” MG.Viveu muitos e muitos anos distribuindo sonhos, alegria, brincando na praça de graça, quando a docilidade infantil pedia mais balas e pirulitos ele colocava em cada coraçãozinho, amor, felicidade, sabedoria, conhecimento, simplicidade, fé esperança e amizade. Os anos se passaram e o Mané era famoso, homenageado por todas as crianças que cresciam... Um português sertanezino com o coração de menino sempre feliz e sorrindo tornava o mundo mais feliz e colorido. Sabe amiguinho eu também fui no Bloco do Mané. Ate que um dia em fevereiro (de 1998) na semana do carnaval, Manoel sentiu uma dor forte no coração que aos poucos parou de bater pediu a Elvira que espalhasse a sua alegoria e alegria e continuasse a brincar. Oh! O coração do Mané parou, quebrou o fio e agora o que fazemos nos? Ficamos sós todos choramos muito, a cidade entristeceu, os pássaros pararam de cantar. As crianças já não corriam na multidão. O que fazer sem o Mané? mas nós os amigos dele vamos ficar aqui parados chorando? O que ele mais gosta de fazer? “ B O N E C O S ” Brincar então...É caia na folia, é festa é alegria, é poesia todo dia. (Sueli Maria de Souza, 2011)
im.03 Bonecões do Mané Gaiola (Arquivo pessoal)
25
Artigos
im.04 Artigo ““O pinga fogo” homenageia Manoel
im.05 “Pauta da 68º sessão ordinária” (Arquivo
im.06 Artigo “O homem dos bonecos do Carnaval”
Rodrigues Santinho “Mané Gaiola” na semana do folclore” (Arquivo pessoal)
pessoal)
(Arquivo pessoal)
26
im.08 “Perpetuação da história do Mané Gaiola” (Arquivo pessoal)
im.07 Artigo “Praça 15 agora é: Praça Mané Gaiola” (Arquivo pessoal)
im.09 Artigo “Chegou o Carnaval e Mané Gaiola Partiu” (Arquivo pessoal)
27
O antigo
O local e o Entorno Local da intervenção Praça 21 de abril Terminal rodoviário urbano Biblioteca municipal de Sertãozinho
Im.10 Vista superior entorno do local à sofrer intervenção (Fonte: Google Earth)
Pelas imagens ao lado (im.12 à im.17), nota-se que o local é muito “fechado”, ele não tem uma ligação de todos os lados da quadra, com isso, não se vê o complexo de edifícios como um todo, interligados entre eles e com a quadra, e o que define isso como um problema, é o Centro cultural que funciona como barreira visual e de acesso, e os muros da antiga delegacia, que delimitam o espaço da mesma, e não permite livre circulação pelo local, limitando seu uso, e tirando o uso da praça como devida função, tornando-se apenas um local de passagem obrigatória. Outro problema que foi indentificado ao longo do levantamento, é o descaso com o local, que está degradado, com falta de equipamentos e não é acessível. A intenção geral é que, o espaço seja visto como um todo, realmente como um complexo ligado entre si e que converse com o entorno. sendo então criado um espaço livre e aberto no Centro de todo o complexo cultural, para apresentações e extensões do restaurante, um espaço de convívio.
30 Im.11 Vista superior da área de intervenção. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
O complexo cultural Mané Gaiola será situado na cidade de Sertãozinho, Localizado entre as ruas Elpídio Gomes, Sebastião Sampaio, Expedicionário Lellis e Dr. Pio Duffles. A quadra abriga um conjunto de edifícios públicos, sendo um deles e a praça, patrimônios históricos tombados. O edifício histórico é tombado pelo COMPPHIC (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico e Cultura), hoje em dia é utilizado como Casa da Cultura e local para exposição. A praça é patrimônio histórico e tombada pelo COMPPHIC, nomeada em novembro de 2000 como praça Mané Gaiola, sendo que hoje é um mero espaço de passagem, gem, e não de permanência, descanso, encontro e lazer como deveria ser. Um dos outros dois edifícios está sem uso atualmente, pois antigamente era uma delegacia que foi relocada para outro espaço da cidade, o outro edifício, é o Centro Cultural de Sertãozinho.
Im.12 Pra-
1
ça Mané Gaiola. (Foto por Mazer, Jacqueline)
LEGENDA
Im.13
Rua Elpídio Gomes
6
Im.14
Im.15
6
Antiga delegacia. (Foto por Mazer, Jacqueline)
1 Rua Expedicionário Lellis
3
Vista do estacionamento/ rua interna. (Foto por Mazer, Jacqueline)
5
2 3 4
11
5
8 12 10
Im.16
12
Centro Cultural. (Foto por Mazer, Jacqueline)
Rua Sebastião Sampaio 0 5
14
7
Rua Dr. Pio Duffles
2
Casa da Cultura. (Foto por Mazer, Jacqueline)
9
1 Praça Mané Gaiola 2 Casa da Cultura 3 Estacionamento/ Rua interna interno Centro Cultu4 Pátio ral coberto Anti5 Estacionamento ga delegacia 6 Antiga Delegacia interno antiga delega7 Pátio cia interno Cen8 Estacionamento tro Cultural Centro Cul9 Estacionamento tural 10 Acesso Centro Cultural 11 12
Acesso ao auditório do Centro Cultural Centro Cultural Muros Existentes delimitando o espaço da Antiga delegacia Muros Existentes delimitando o espaço do Centro Cultural
23 Im.17 Implantação geral do projeto existente. (Fonte: Arquivo pessoal)
31
Mapa de gabarito
Mapa de uso do solo
Legenda Comércio
Arquivo pessoal)
Legenda 1 a 2 pavimentos
Habitação
2 a 4 pavimentos
Sem uso
4 ou mais pavimentos
Institucional Praça Prestação de serviço
32
Im.18 Mapa de uso do solo. (Fonte:
Im.19 Mapa de gabarito. (Fonte: Arquivo pessoal)
Mapa de figura fundo
Nota-se que o local é predominantemente residencial e comercial, por ser um bairro central, onde a atividade comercial e a prestação de serviço é intensa. A intenção é que, a intervenção a ser feita atinja inicialmente essa escala apresentada nos mapas ao lado (im. 18,19 e 20), e atingindo por consequência a escala da cidade. As edificações são predominantemente biaxas, de 1 a 2 pavimentos, sendo pouquíssimas as edificações altas. Por ser um bairro antigo, o primeiro a surgir na cidade, nota-se que todos os lotes estão edificados, pois é da praça 21 de abril, que a cidade começou a ser construída. Nesses mapas, como dito acima, nota-se a predominância de residências e comércio, tendo em vista a concentração de residências, logo à direita da área da intervenção que, é o local que foram feitas entrevistas com moradores, e pode-se concluir uma falta de equipamento de lazer de qualidade no entorno, principalmente quando retoma-se o assunto dos bonecões do Mané Gaiola, e da movimentação existente antes do local tornar-se algo perigoso, e sem uso.
Legenda Área edificada
Im.20 Mapa de figura fundo. (Fonte: Arquivo pessoal)
33
A Praça Mané Gaiola Im.21 Implantação geral existente, delimitando a praça. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
A praça Manoel rodrigues Santinho, localizada entre as ruas Elpídio Gomes, e Rua Expedicionário Lellis, mais conhecida como Praça Mané Gaiola, traz em sua totalidade, a lembrança de uma época que marcou a memória cultural de Sertãozinho. O nome que a praça recebeu, praça Mané Gaiola, em homenagem ao homem que trouxe a alegria para a população com seus bonecões nos carnavais, e toda sua humildade e preocupação em alegrar as crianças carentes. Nota-se que há um descaso com o local, como se vê nas imagens ao lado, que está totalmente degradado, com isso acaba sendo mal utilizado, ou nem utilizado, tornando-se apenas um espaço de passagem, e não comumente o que deveria ser, um espaço de convívio, lazer, encontro, que exerce uma praça. É notável também a falta de acessibilidade, com pisos soltando, elevações no chão por total descuido de quando foi refeito o chão, onde o piso original não é mais recolocado, e sim passado uma camada de concreto nos locais onde soltaram; grama em locais que poderiam ser de passagem. A falta de equipamentos de qualidade também é algo em destaque, os bancos não permitem o descanso, ou permanência por muito tempo, e a falta de lixos no local, que vê na foto o local que contém somente um lixo para
34
1 Im.22 Vista da extremidade da praça. (Foto o denso conjunto de árvores nativas no local que, devem ser preservadas. Fazendo essa análise, chegou-se à conclusão de que, deve-se ser tratado em caráter de restauração, pelo descuido com um patrimônio desse gênero, com potencial de uso, que foi nomeado com um nome de um dos homens mais importantes que, conviveu em Sertãozinho, e pela carência da cidade de eventos que proporcionem conhecimento à população. A intenção para o local é a restauração do piso, colocando o original que, é a pedra portuguesa preta e branca, com o desenho que mostra na imagem 29, e requalificar o espaço colocando lixeiras nos locais necessários, um banco com maior conforto para os usuários, replantação de grama nos locais necessários, e iluminação mais bem planejada para que o local seja acessível em qualquer horário do dia, e atraindo a movimentação necessária para o local, e trazer a “vida” de volta a ele.
por: Mazer, Jacqueline)
2 Im.23 Única lixeira do local. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
3 Im.24 Vista interna da praça. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Rua Elpídio Gomes
6 4
1
Rua Expedicionário Lellis
5 8 Im.29 Vista do piso que se estende da praça, degradado (Foto por: Mazer, Jacqueline)
3 2
7
0
5
10
20 Im.30 Planta baixa da
8
praça. (Fonte: Arquivo pessoal)
7 Im.28 Vista do piso que se estende da praça, sem acessibilidade. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
4 Im.25 Vista da praça. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
5
6
Im.26 Vista interna da praça. (Foto por: Ma-
Im.27 Vista da esquina da praça. (Foto por:
zer, Jacqueline)
Mazer, Jacqueline)
35
A Casa da Cultura que, ilustram a história local e do crescimento do centro. Im.31 Implantação geral existente, delimitando a Casa da Cultura. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
O edifício é utilizado como Casa da Cultura de Sertãozinho, localizado na Rua Expedicionário Lellis, foi projetado em 1913, pelo arquiteto Manuel Sabacter, com estilo neoclássico. Antigamente o edifício era utilizado como fórum da comarca nos pavimentos térreos e superior, e em seu subsolo (Im.38), era o local onde ficavam os prisioneiros. Atualmente, o pavimento térreo funciona com um misto de atividades contendo uma recepção que dá acesso à Casa da Cultura, uma sala onde são guardados os arquivos da cidade, outras salas expondo objetos doados pela população, e na parte superior toda a parte administrativa da Casa da Cultura. A recepção: onde se encontra uma secretária Casa da Cultura. Salas de exposição: são várias salas expondo vários objetos doados pela população, mas que não tem reconhecimento algum, pois não é algo que, gera interesse de visitar e conhecer da população, tanto pela má informação, quanto pela má organização. Arquivo: local onde são guardados os arquivos da cidade, mas com acesso restrito, por não ter uma pessoa dedicada somente a isso, e um espaço melhor estruturado. Corredor: onde é a circulação principal, suas paredes são repletas de quadros
Im.35 Fachada frontal. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.32 Piso de madeira, com vidro, onde se observava os presos no subsolo (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.36 Frontão da fachada frontal. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.33 Janela (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.37 fachada Posterior. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.38 Subsolo onde
36 Im.34 Janela (Foto por: Mazer, Jacqueline)
ficava os prisioneiros. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
LEGENDA
1
1 2 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Sala de exposições Arquivo
1
Im.41 Vaso
Ante Câmara
6 3 4 1
W.C.
Recepção
Im.44 SALA DE EXPO-
Im.47 Arquivo pavimen-
SIÇÕES (FOTO POR: MAZER, JACQUELINE)
to térreo (Foto por: MAzer, Jacqueline)
Circulação
5
7
Sanitários dos presidiários. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Hall Sala para atendimento
Im.39 Planta baixa pavimento térreo existente. (Fonte: Arquivo pessoal)
10 9 4 2 6 8
11
Sala secretária Im.42 Porta. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Sala do diretor
Im.48 Hall pavimen-
Depósito Im.45 Banheiro paviSala de apresentações/ reuniões
to superior (Foto por: MAzer, Jacqueline)
mento superior (Foto por: Mazer, Jacqueline)
12 Im.43 ESCADA. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
7
4
Im.40 Planta baixa pavimento Superior existente. (Fonte: Arquivo pessoal)
0
3
5
10
Im.46 Sala de apresen-
Im.49 Sala para aten-
taçãoes/ reuni]oes (Foto por: MAzer, Jacqueline)
dimento (Foto por: MAzer, JAcqueline)
37
O Centro Cultural da uma abertura no edifício para acesso ao outro lado da quadra, integrando os espaços do complexo. Im.50 Implantação ge-
Im.54 Acesso poste-
ral existente, delimitando o Centro Cultural. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
O Edifício é utilizado como Centro Cultural de Sertãozinho, localizado entre as Ruas Sebastião Sampaio, Expedicionário Lellis, e Dr. Pio Duffles, construída entre as décadas sessenta e setenta. O uso original desta edificação era o segundo fórum da cidade, que foi utilizado como tal até o final dos anos noventa, início de 2000, quando foi transferido o serviço para outro local. Após um período de subutilização a prefeitura da cidade assumiu o espaço, destinando-o a um Centro Cultural. Este Centro abriga atividades educacionais e artísticas, com aulas de balé, pintura, entre outras. Sua arquitetura foi preservada apesar de poucas modificações na fachada principal. A edificação também abriga um espaço livre para a arte popular de rua, grafites, que se mais organizados e direcionados, podem levar a um enriquecimento visual e cultural para o local e o entorno que, não obedece a qualquer critério ou partido arquitetônico. Ainda como parte do centro encontramos um espaço dedicado a formação de uma orquestra, esta não se aplica a um estilo particular de música, mas de conteúdo eclético, sendo centro de apresentações em toda a cidade e participação em concursos e festivais regionais. Como parte de nossa proposta será cria-
38
rior ao edifício. (Foto por: Mazer, Jacqueli-
Im.51 Lateral do edifício. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.55 Fachada frontal do edifício. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.52 Rampa de acesso frente do edifício. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.56 Frente do edifício. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.53 Estacionamento descoberto. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Im.57 Fachada lateral do edifício, acesso ao auditório. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
Rua Expedicionário Lellis
1 5 2 6 7
12
11
1 9 10 13 5 8 14
Rua Dr. Pio Duffles
3 1 5 4
16 17 13 15
5 18 5 19
21 6
24
22
25 5 1 26
9 20
15 0
5
23
20
10
Rua Sebastião Sampaio
1 2 3 4 5 6 7
LEGENDA Depósito Vestiário Estúdio de aúdio e vídeo Gás W.C. A.C. Sala de exposições
8 9 10 11 12 13 14
Im.58 Planta Camarins Cozinha Copa Carga e descarga de material/ pátio interno Estacionamento interno Reserva técnica acervo de pinturas Sala multiuso/ reunião
15 16 17 18 19 20 21
Recepção AtÊlie de artes Diretoria da cultura Administração da secretaria da cultura Turismo
22 23 24 25 26
Acervo
baixa Centro Cultural. (Fonte: Arquivo pessoal)
Hemeroteca Referência Restauro Diretoria da biblioteca
Sala de estudo Sala da bibliotecária
39
A antiga Delegacia Im.59 Implantação geral existente, delimitando a Antiga Dlegacia. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
5 4
estacionamento coberto
Rua Dr. Pio Duffles
estacionamento coberto
2 1
3 40
Rua Elpídio Gomes
0
O Edifício atualmente está desativado, localizado entre as Ruas Elpídio Gomes e Rua Dr. Pio Duffles, construída na década de sessenta. Esta edificação do início da década de sessenta, abrigava a cadeia pública da cidade, era um local degradado pelo tempo, e pelo tipo de uso, e por tentativas de fuga dos internos, o uso era de responsabilidade do estado, e a manutenção por conta da Prefeitura. Este uso foi prolongado até o final dos anos noventa, quando a mudança de sistema prisional do estado fez por desocupar o local, a partir daí passou a abrigar uma das delegacias da cidade. A proposta é abrir o espaço do complexo, demolindoos muros (im. 66 a 69), que cercam esta edificação, integrando-a à praça e entorno. Com esta nova utilização buscamos entregar à população mais um espaço dedicado à memória e cultura, o Museu do Mané Gaiola, apagando o estigma anterior deste prédio. 20 10 5
Im.60 Implantação geral da antiga delegacia. (Fonte: Arquivo pessoal)
Im.61 Vista da rua interna da quadra. (Foto por: Mazer, Jac-
1
Im.62 Fachada frontal do edifício. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
2
Im.63 Vista da esquina do edifício. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
3
Im.64 Muro lateral delimitando o espaço do edifício, acesso ao auditório. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
4
Im.66 Muros da Rua Dr. Pio Duffles. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
5
Im.67 Muro da rua interna da quadra. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
4
Im.68 Muros da fachada frontal. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
0
2,5
5
3
10
Im.65 Planta baixa Centro Cultural. (Fonte: Arquivo pessoal)
Im.69 Muros da fachada frontal e da rua interna. (Foto por: Mazer, Jacqueline)
1 41
ReferĂŞncias Projetuais
Solar do Unhão
Im.70 Foto de Lina Bo Bardi (http:// www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/ 1239337-arquitetura-de-palavras-a-escrita-livre-e-exata-de-lina-bo-bardi. shtml, 2013)
Lina Bo Bardi nasceu em Pratidi Castelo, Roma, em 1914. (LIMA, não datado) Ela redefine e reconstrói a cidadania da sociedade militarmente destruída pelos regimes autoritários, englobando memórias populares, transformando em um momento crucial de poética do espaço, e concebe a arquitetura como um instrumento de integração da existência humana com a natureza e com seus mistérios, e como meio de confronto com a cidade e seus conflitos. Devido à suas possibilidades e vistas a diversidade em que ela era apta a trabalhar, ela começou a ser convidada para executar grandes obras. Interessada em reavivar áreas degradadas com potencial, ela pretendia executar algo no Solar do Unhão em Salvador, que era
44
Projeto de Lina Bo Bardi
um complexo agro-industrial de produção de açúcar, e em seguida ela é convidada para projetar o Museu de Arte Moderna (MAM), em Salvador, logo sua proposta é de que fosse executado no Solar. (LIMA, não datado) De acordo com Lima (não datado, p.3): [...] A arquitetura se preocupa então em preservar aspectos importantes do complexo, porém elimina outros que julga não precisar manter, dando lugar a características atuais necessárias implantadas. [...] Sem modificar muito a área externa, cria um terreiro amplo para reunir apresentações artísticas tradicionais de uma praça com vista para a Baía de Todos os Santos, valorizando sua localização e a paisagem que esta oferece. [...] Lina insere elementos mais contemporâneos a fim de integrar o presente com o passado. (LIMA, não datado) O GUIA GEOGRÁFICO SALVADOR BAHIA (não datado), explica que: Solar é um sinônimo para mansão, termo muito usado antigamente na Bahia. O Solar do Unhão é um conjunto arquitetônico do século 17. Era um complexo com casa-grande, capela, senzala, armazéns e cais. Tinha como função principal receber e exportar a produção açucareira do Recôncavo. Sofreu várias reformas e ampliações até o século 20. No final do século 17, residia no local o desembargador Pedro de Unhão Castelo Branco. No início do século 18, o Solar foi vendido a José Pires de Carvalho e de
Im.71 Solar do Unhão por volta de 1980 (http://www. salvador-antiga. com/aflitos/gaensly. htm, não datado)
Im.72 Solar do Unhão atualmente (http://www. skyscrapercity. com/showthread. php?t=901158, não datado)
Im.73 Solar do Unhão atualmente (http://www.bahia-turismo.com/salvador/ solar-unhao.htm, não datado)
Im.74 Capela de Nossa Senhora da Conceição, construída no século 18, com fachada em estilo rococó, integra o conjunto arquitetônico do Solar (http://www.bahia-turismo.com/salvador/ solar-unhao.htm, não datado)
Im.75 Parque das Esculturas, parte das instalações do Museu de Arte Moderna, o Solar do Unhão, ao fundo (http://www. bahia-turismo.com/salvador/solar-unhao. htm, não datado)
Im.79 Capela de Nossa Senhora da Conceição, construída no século 18, (http://www. bahia-turismo. com/salvador/ solar-unhao. htm, não datado)
Im.76 Vista da escada (http:// www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=901158, não datado)
Albuquerque. A capela foi construída provavelmente nesse período, posteriormente consagrada a Nossa Senhora da Conceição. No início do século 19, o Solar foi alugado e serviu a vários propósitos, como fábricas e depósitos. Em 1943, o conjunto foi tombado pelo Iphan. Desde 1966 tornou-se a sede do Museu de Arte Moderna da Bahia. O Solar do Unhão com sua intervenção, é um exemplo bem sucedido de um projeto de restauro e revitalização que deve servir de referência para muitos outros. (ANDRADE, não datado)
Im.80 Restaurante com vãos em arco (http:// www.skyscrapercity.com/ showthread. php?t=901158, A intenção de Lina de eliminar o que não datado)
Im.81 Arcos do restaurante (http:// www.skyscrapercity.com/ showthread. php?t=901158, não datado)
Im.77 Vista da rampa de acesso ao Solar do Unhão (http://www.skyscrapercity.com/showthread. php?t=901158, não datado)
julga não ser necessário manter, dando características atuais, criar um espaço amplo, fazendo a integração entre o presente e o passado, é o principal ponto de referência para o projeto. E isso acontece com a eliminação dos muros, criando um novo espaço amplo,
Im.78 Imagem da antiga casa grande e armazém (http://www. skyscrapercity.com/showthread. php?t=901158, não datado)
e integrar o passado e o presente com os pilares que serão mantidos do muro existente, delimitando o que dali foi retirado, e o que surgiu com sua retirada.
“Não é Salvador. É uma daquelas cidades que poderíamos, chamar depois do famoso filme americano, “Jungle do Asfalto”. Uma jungle onde as grandes árvores foram substituídas pelas colunas de concretos armados, a vegetação entrelaçada, pelo emaranhado das paredes, dos telhados o cipó pela confusão dos fios, cabos, tubos; o tapete de folhas pelo asfalto quente que agarra aos pés. E tudo duro cinzento, igual, sem uma presença vegetal,em céu, tudo aquecido, aferventado, úmido, sujo e molhado: Jungle de Asfalto. A cidade construída pela especulação, cidade sem amor e sem esperança, onde os homens se acostumam á solidão e á indiferença, onde esquecem de ser homens. (...)A grande cidade cantada pela fantasia dos poetas é hoje sinônimo de dura negação de vida, retórica dos especuladores que glorificam a sua grandeza e o seu progresso, que aviltam os homens, na negação de tudo o que é necessário ao homem para viver. Falsa retórica que repugna a quem tenha o sentido de responsabilidade coletiva não seja conivente de interesses financeiros ou se sinta satisfeito com uma falsa literatura”. (Lina Bo Bardi, 1958)
45
Conjunto KKKK
Projeto de Marcelo Carvalho Ferraz
A restauração e recuperação de um patrimônio histórico, não somente as construções foram restauradas, mas também foi implantado um projeto de referência histórica, o memorial da imigração japonesa do Vale do Ribeira, museu com acervo de obras cedidas por artistas plásticos de origem japonesa radicados no Brasil, fotografias, ferramentas, peças industriais e objetos doados pela população, reunidos para contar a história da imigração japonesa na região. (SANTOS, não datado) O arquiteto articula o patrimônio revitalizado com sua paisagem históriIm.82 Foto de Marcelo Carvalho Ferraz (http:// ca e ambiental, relacionando-o com a www.revistabrasileiros.com. cidade e com o Rio Ribeira de Iguape, br/2012/08/licoes-do-pasno projeto Parque Beira-Rio. (SANsado-e-olho-no-futuro/, não TOS, não datado) datado) O objetivo é recuperar as margens do rio e controlar as enchentes, integrando o conjunto à cidade através do projeto de uma praça para o mercado, do desenho de eixos de comunicação e fluxo, ações que se somam para recuperar a relação histórica da cidade com seu rio. Eles inserem um novo edifício que marca um diferencial na construção, e nota-se que ele não fazia parte daquele conjunto existente, e todos os edifícios são ligados por um pergolado, demarcando as passagens entre um edifício existente e outro. (SANTOS, não datado) Marcelo Carvalho Ferraz nasceu em Carmo de Minas, em 1955, cursou arquitetura e urbanismo em 1974- 1978, e nesse período estagiou com a arquiteta Lina Bo Bardi nas obras do SESC- Pompeia, e passa a colaborar com ela mesmo depois de formado, até Lina falecer em 1992. Em 1979, fundou o escritório Brasil Arquitetura S/C LTDA, com os outros arquitetos Francisco de Paiva Fanucci e Marcelo Suzuki. (SANTOS, não datado) O projeto Conjunto KKKK, foi feito pela equipe do escritório, na cidade Registro, em São Paulo. Era um local deteriorado após anos de abandono, que foi restaurado e recuperado, transformando em um centro de informação e cultura. (SANTOS, não datado)
46
Im.83 Conjunto KKKK (http:// www.vitruvius. com.br/revistas/ read/entrevista/08.030/3295?page=3, não datado)
Im.84 Vista superior de parte das edificações (http:// www.vitruvius. com.br/revistas/ read/, não datado)
Im.85 Vista da noite no local (https:// archiinbrazil.wordpress.com/arquitetura-contemporanea/, não datado)
Im.86 Projeto do local, planta baixa, cortes e fachada (http://pt.slideshare.net/guestbabaf1/referencias, não datado)
A intenção de Marcelo em recuperar o patrimônio, restaurar as outras construções existentes, implantar algo com referência histórica e utilizar o pergolado para demarcar as passagens entre um edifício e outro, é o principal ponto de referência para o projeto. Isso acontece, quando recupera-se o uso de forma adequada à Casa da Cultura, trazendo movimento ao local; restaura-se as outras edificações, tornando elas acessíveis; a implantação do Museu do Mané Gaiola, expondo cultura e conhecimento de uma época vivida; os pergolados que interligam os espaços abertos e existentes da quadra, chegando em um espaço comum.
Im.87 Pergolado demarcando as passagens entre os edifícios (https://archiinbrazil.files.wordpress.com/2010/06/ kkk-1.jpg, não datado)
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Desenvolvimento de projeto
Legislação A Lei nº 5.024, de 4 de abril de 2010, dispõe sobre a proteção do patrimônio histórico e cultural do município de Sertãozinho e dá outras providências.
Art.15_ Uma vez tombados, provisória ou definitivamente, os bens não poderão ser destruídos, demolidos ou mutilados, nem ter suas características alteradas.
Art. 1º_Constitui patrimônio histórico e cultural do município de Sertãozinho o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no seu território, que seja do interesse público conservar e proteger contra a ação destruidora decorrente de atividade humana e do perpessar do tempo em virtude de: A_ Sua vinculação a fatos pretéritos memoráveis ou fatos atuais significativos; B_ Seu valor arqueológico, artístico, bibliográfico, etnográfico ou folclórico; C_ Sua relação com a vida e a paisagem do município.
Art.16_ As obras de conservação, reparação e restauração, devem ser executadas somente mediante autorização do COMPPHIC, que poderá dar assistência técnica aos interessados ou promovê-las por outros órgãos da prefeitura.
Art.4º_ O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico e cultural- COMPPHIC é o orgão colegiado de assessoramento, vinculado ao Prefeito por linha de coordenação, ao qual compete: A_ Cadastrar os bens cuja características ensejam tombamento; B_ Apreciar, de ofício ou a requerimento e convivência de tombamento, emitindo parecer; C_ Proceder ao tombamento provisório; D_ Encaminhar ao prefeito, para homologação, requerimento ou proposta de tombamento definitivo; E_ Manter os livros do tombo; F_ Articular-se com os demais órgãos da administração municipal, para o atendimento de suas finalidades, e especialmente, para fiscalização do cumprimento desta lei.
50
Parágrafo único- para os efeitos desta lei, considera-se: I_ Obra de conservação a intervenção de natureza preventiva, que consiste na manutenção do estado preservado do bem cultural; II_ Obra de reparação a intervenção de natureza corretiva, que consiste na substituíção, ou a estabelecer a sua conformidade com o conjunto edificado; III_ Obra de restauração a intervenção, também de natureza corretiva, que consiste na reconstituíção de sua função original, mediante a recuperação da estrutura afetada e dos elementos destruídos, danificados ou descaracterizados, ou do expurgo de elementos estranhos.
Im.88 Mapa de macro e microzoneamento de Sertãozinho (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
O local da intervenção localiza-se na Zona Central da cidade (ZC), onde a taxa de ocupação máxima é de 80% do lote, o coeficiente de aproveitamento mínimo de 1.5, o coeficiente de permeabilidade mínimo de 2%. Im.89 Mapa ampliado da Zona Central de Macro e microzoneamento de Sertãozinho (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
Plano de massas externo (premissas) Rua Sebastião Sampaio
LEGENDA Rua Expedicionário Lellis
Rua Dr. Pio Duffles
Área Livre
Rua Elpídio Gomes Im.91 Croqui com edifícios existentes e à demolir (Por: Mazer, JAcqueline)
10
20
30
Im.90 Croqui inicial onde as primeiras ideias foram expostas (Por: Mazer, JAcqueline)
Rua Expedicionário Lellis
0
Rua Dr. Pio Duffles
Rua Sebastião Sampaio
Rua Elpídio Gomes Im.92 Croqui com edifícios existentes à per-
Edifícios à demolir Edifícios existentes 0 10
20 30
Esses croquis (im.91 e 92), representam os edifícios existentes que permanecerão no local, mesmo que haja intervenção em seu uso, e forma, e os edifícios que serão demolidos. Os edifícios que serão demolidos são dois estacionamentos que eram utilizados pela antiga delegacia, com estrutura e visual precários, o motivo da demolição é tanto estético, como pela falta de utilização após a intervenção, pois o estacionamento atendia às necessidades dos usuários internos do edifício que, será transferida nos locais que serão indicados ao longo do desenvolvimento do projeto.
LEGENDA Área Livre Edifícios existentes à permanecer 0 10
20 30
manecer (Por: Mazer, JAcqueline)
51
LEGENDA
Circulação criada no interno do edifício 0 10
O local será todo interligado por um pergolado (im.93), criando uma linha multi-funcional, fazendo com que haja uma integração entre o entorno, o interno e o externo do local em geral. Propõe-se que, o centro cultural permaneça com as atividades já exercidas; que a antiga delegacia passe a ser o Museu do Mané Gaiola ou o MISS (Museu da imagem e som de Sertãozinho); a Casa da Cultura passe a exercer a função de arquivologia (térreo), Casa da cultura (superior), e restaurante (subsolo), contidos na im.94. Com a retirada dos muros que impedem a livre circulação em torno da antiga delegacia gera um maior espaço para utilização, em um deles criou-se uma pequena área para shows de pequeno porte, ou de ensaios da fanfarra e pequenas apresentações.
Rua Elpídio Gomes Im.93 Croqui da ligação dos edifícios feita pelo pergolado, áreas verdes e pavimentadas (Por: Mazer, JAcqueline)
Rua Expedicionário Lellis
Rua Dr. Pio Duffles
Rua Sebastião Sampaio
Rua Elpídio Gomes Im.94 Croqui da setorização do local (Por: Mazer, JAcqueline)
52
20 30
LEGENDA Área para shows de pequeno porte Centro Cultural Playground Casa da Cultura/ restaurante/ arquivologia MISS ou Museu do Mané Gaiola 0 10
20 30
Rua Expedicionário Lellis
Área Pavimentada
Rua Elpídio Gomes Im.95 Croqui de circulação externa e acessos existente (Por: Mazer, Jacqueline)
Rua Sebastião Sampaio
Rua Expedicionário Lellis
Áreas Verdes
Rua Dr. Pio Duffles
Edifícios existentes à permanecer Pergolado
Rua Sebastião Sampaio
Rua Dr. Pio Duffles
Rua Expedicionário Lellis
Rua Dr. Pio Duffles
Rua Sebastião Sampaio
Rua Elpídio Gomes Im.96 Croqui de circulação interna e acessos proposta (Por: Mazer, JAcqueline)
LEGENDA Muros que impedem a livre circulação e atuam como barreira visual Circulação e acessos permitidos com os muros no local 0 10
20 30
Com a retirada dos muros cria-se uma nova circulação, uma integração do interno com o externo, chegando a um espaço comum, onde poderão ocorrer shows e apresentações de pequeno porte. O ponto negativo dessa retirada, é a perda dos grafites (im.97 e 98), feitos pelos alunos do Centro Cultural, o que é sua expressão de arte. Ainda é um ponto a ser estudado, pois é uma arte que não deve ser ignorada e que tem-se a intenção de expor a população.
Im.97 Muros grafitados, fachada posterior Centro cultural e lateral antiga delegacia (Imagem por: Mazer, Jacqueline)
LEGENDA Acesso à Casa da Cultura Acesso ao Centro Cultural Circulação pelo pergolado Acesso ao estacionamento subterrÂneo Acesso ao MISS/ Museu do Mané Gaiola Circulação criada entre o Centro Cultural e a Casa da Cultura 0 10
Im.98 Muros grafitados, rua interna (Imagem por: Mazer, Jacqueline)
20 30
53
Pergolado interligando todos os edifícios por todos os lados Abertura feita no edifício, para acesso ao outro lado da quadra Estacionamento para visitantes
Área verde existente, com vegetação à ser pensada
Centro Cultural
Centro Cultural Área para shows de pequeno porte Acesso ao estacionamento subterrâneo Pergolado interligando todos os edifícios por todos os lados Arborização proposta
Vegetação proposta
Restaurante, casa da cultura, arquivologia Pergolado interligando todos os edifícios por todos os lados
Árvores existentes
LEGENDA
MISS/ Museu do Mané Gaiola
Árvores À serem retiradas e replantadas em outro local
Vegetação mais baixa proposta
Pergolado interligando todos os Área verde rasteira, sendo estudaedifícios por todos os lados do vegetação baixa 0 Im.99 Plano de massas proposto (Por: Mazer, JAcqueline)
54
10
20
30
Plano de massas interno (premissas) Mis e Museu do Mané Gaiola Im.100 Implantação geral existente, delimitando a Antiga Dlegacia. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
LEGENDA Área de exposição dos bonecões Circulação Área de exposição objetos, imagens e som W.C. público Administração Arquivo Copa/ cozinha W.C. funcionários Recepção
Im.101 Fachada frontal do edifício (Imagem por: Mazer, Jacqueline)
0 2,5 5
10
Im.103 Plano de massas proposto para o MIS ou Museu do Mané Gaiola (Por: Mazer, JAcqueline)
Acesso público aos museus Acesso restrito área administrativa
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Im.102 Vista da esquina do edifício (Imagem por: Mazer, Jacqueline)
Área de exposição bonecões Circulação Área de exposição objetos imagem e som W.C. público Administração Arquivo Copa/ Cozinha W.C. funcionários Recepção
120,00 70,00 65,00 30,00 29,00 15,00 27,00 12,00 100,00
m² m² m² m² m² m² m² m² m²
55
Casa da cultura, arquivologia e restaurante Im.104 Implantação geral existente, delimitando a Antiga Delegacia. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
No subsolo (im.107), propõe-se um restaurante que tenha funcionamento tanto no período noturno como integral, para que atenda tanto aos trabalhadores do local e aos moradores do entorno, fazendo com que tenha movimentação à noite e de dia. O levantamento do subsolo ainda está sendo feito para execução do plano de massas. A imagem 109, demonstra como será atingido o pé direito necessário mínimo (somente de estudo ainda).
Im.108 Croqui de corte esquemático do subsolo existente na casa da cultura (Por: Mazer, JAcqueline)
Im.105 Fachada frontal Casa da cultura (Foto por: MAzer, JAcqueline)
Im.107 Fachada posterior Casa da Cultura (Foto por: Mazer, JAcqueline)
Im.109 Croqui de corte esquemático do Im.106 Fachada posterior Casa da Cultura (Foto por: Mazer, JAcqueline)
56
subsolo com proposta do pé direito para o restaurante (Por: Mazer, JAcqueline)
LEGENDA
LEGENDA
Recepção Casa da Cultura Sala para fotografias, conservação e restauro Restauro
Diretoria W.C. funcionários Recepção
Arquivo Copa/ cozinha Administração (bibliotecária/ arquivista) Área de leitura Sala para livros e documentos W.C. público
Arquivo
W.C. funcionários Circulação privativa de funcionários Circulação pública Circulação vertical
Ciculação vertical Sala para reuniões e apresentações Sala de espera/ hall
Copa/ cozinha Circulação privada Depósito W.C. público
Acesso público aos museus Acesso restrito área administrativa Im.111 Plano de massas propos-
0
5
10
20
to o pavimento Superior (casa da cultura) (Por: Mazer, JAcqueline)
Im.110 Plano de massas proposto o pavimento térreo (arquivologia), da casa da cultura (Por: Mazer, JAcqueline)
PROGRAMA DE NECESSIDADES ARQUIVOLOGIA Sala para fotografias Conservação e restauro Arquivo Copa/ Cozinha Administração (bibliotecária/ arquivista) Área de leitura Sala para livros e documentos W.C. público W.C. funcionários Circulação privada Circulação pública
20,00 14,00 17,00 15,00 10,00 30,00 14,00 20,00 10,00 5 ,00 10,00
PROGRAMA DE NECESSIDADES CASA DA CULTURA m² m² m² m² m² m² m² m² m² m² m²
Recepção Casa da Cultura Diretoria W.C. funcionários Recepção superior Arquivo Circulação privativa Depósito W.C. público Circulação vertical Sala para reuniões e apresentações Sala de espera/ hall
12,00 25,00 12,00 12,00 7,00 7,00 10,00 12,00 12,00 50,00 18,00
m² m² m² m² m² m² m² m² m² m² m²
57
CENTRO CULTURAL DE SERTÃOZINHO E BIBLIOTECA MUNICIPAL Im.112 Implantação geral existente, delimitando o Centro cultural. (Fonte: Prefeitura Municipal de Sertãozinho)
Im.115 Plano de massas proposto para o Centro Cultural e Biblioteca (Por: Mazer, JAcqueline) 0 5 20 10
LEGENDA Im.113 Fachada frontal do Centro Cultural (Foto por: Mazer, JAcqueline)
Depósito Camarins Vestiário Salas multiuso Circulação Copa/ cozinha W.C. público W.C. funcionários Área para leitura/ acervo Administração Diretoria Depósito livros
Im.114 Fachada frontal do Centro Cultural (Foto por: Mazer, JAcqueline)
Recepção Acesso público aos museus Acesso restrito área administrativa
58
PROGRAMA DE NECESSIDADES Depósitos Camarins Vestiário Salas multiuso Circulação Copa cozinha W.C. público W.C. funcionários Área para leitura/ acervo Administração Diretoria Depósito de livros
200,00 m² 35,00 m² 20,00 m² 250,00 m² 150,00 m² 35,00 m² 50,00 m² 20,00 m² 250 ,00 m² 30,00 m² 35,00 m² 10,00 m²
Primeira implantação proposta +2.15 guarda corpo h=0,90m
guarda corpo h=0,90m +2.75
ENTRADA PRINCIPAL AO CENTRO CULTURAL E BIBLIOTECA
+1.40 guarda corpo h=0,90m SOBE inclinação 8%
SOBE
Estacionamento carros/ bicicletas e motos
SOBE inclinação 8%
ÁREA PRIVATIVA PARA SERVIÇO, CARGA E DESCARGA SOBE inclinação 20% acesso restrito somente carga/ descarga
SOBE inclinação 8%
+2.15
C-04
C-04
C-05
C-05
+2.15
SOBE inclinação 20%
C-06
+0.59
ESPAÇO COMUM, PARA SHOWS DE PEQUENO PORTE, POSSÍVEL AMPLIAÇÃO NOTURNA DO RESTAURANTE
ENTRADA PRINCIPAL CASA DA CULTURA E ARQUIVOLOGIA
guarda corpo h=0,90m
SOBE inclinação 8%
Conteiners de lixo
Estacionamento carros e motos
+3.15
ENTRADA PRINCIPAL AO MISS E AO MUSEU MANÉ GAIOLA ESPAÇO FLEXÍVEL PARA POSSÍVEIS EXPOSIÇÕES AO AR LIVRE +2.15
0.15
+1.15 C-03
C-02
C-01
E-01
Rua Elpídio Gomes Implantação Escala 1:750
C-06
E-03
acesso restrito somente carga/ descarga
E-02
Rua Dr. Pio Dufles
E-04
0.00
Im.116 Primeira implantação proposta, visando somente o externo (Por: Mazer, JAcqueline)
Rua Expedicionário Lellis
+3.15
C-03
C-01
C-02
Rua Sebastião Sampaio
Desde o primeiro momento, o conceito do projeto foi a integração dos edifícios entre si e com o espaço da quadra, e desse espaço com o entorno. O partido para que isso fosse possível, foi a criação de um pergolado que interliga os edifícios e circulação da quadra, formando uma linha multifuncional, dando uma nova identidade ao local, mas respeitando os patrimônios ali existentes. E ACESSO AO AUDITÓRIO DO a implantação desse pergolado “ligando” os quaCENTRO CULTURAL tro cantos da quadra, se deu pela demolição dos muros, que ampliava o espaço, e seu campo visual, o que era um lugar fechado com usos distintos do edifício, passa a ser um grande espaço aberto e integrado, com um objetivo principal, a cultura. Nessa etapa de desenvolvimento, estava sendo visado somente o espaço externo, sem alteração qualquer dos internos, ou seja, os edifícios nessa fase são tratados apenas como volumes, podendo assim, sofrer alterações ao longo do projeto. A junção desses pergolados resulta em um espaço comum, onde pode ser utilizado pelo público de forma livre, de encontro e até de extensão do restaurante. O subsolo que foi criado, tinha a intenção de atender aos funcionários, virando um estacionamento, e acesso para carga e descarga dos edifícios, de forma que ninguém visse o que estava acontecendo. Em frente a antiga delegacia, ficavam os jardins, que nesse projeto funcionariam como barreira de acesso, então foram retirados, passado para as laterais do edifício, e criando um espaço flexível na frente do edifício, onde pode acontecer exposições ao ar livre, ou qualquer necessidade temporária do local. Essa área tem um problema com estacionamento, por não ter espaço, e ser muito fechado, então criou-se estacionamento na lateral esquerda toda, melhorando o acesso e a disponibilidade de vagas, o que pode ser voltado para os funcionários no período integral, e no período noturno ser voltado aos visitantes.
59
+2.75 +2.15
+2.15
Laje nervurada
Corte C-01 Escala 1:500
+1.60 +1.15
Laje nervurada
Corte C-02 Escala 1:500
+2.06
+1.40
+0.15
Corte C-03 Escala 1:500
+3.15 +2.15 +1.40
Laje nervurada
Corte C-04 Escala 1:500
+3.15 +2.15 +0.52
Laje nervurada
Corte C-05 Escala 1:500
60
Im.117 Cortes da implantação, imagem 116(Por: Mazer, JAcqueline)
Laje nervurada
Corte C-05 Escala 1:500
+3.15 +0.45
Laje nervurada
Im.118 Cortes da implantação, imagem 116(Por: Mazer, JAcqueline)
Corte C-06 Escala 1:500
Im.120 Vista da esquina da praça (Por: Mazer, JAcqueline)
Im.121 EspaIm.119 Implantação da primeira proposta (Por: Mazer, JAcqueline)
ço comum que foi criado (Por: Mazer, JAcqueline)
61
Im.122 Vista proposta para Rua Elpídio Gomes (Por: Mazer, JAcqueline)
Im.123 Vista proposta para Rua Dr. Pio Duffles (Por: Mazer, JAcqueline)
Im.124 Vista proposta para Rua Expedicionário Lellis (Por: Mazer, JAcqueline)
Im.125 Vista proposta para Rua Sebastião Sampaio (Por: Mazer, JAcqueline)
62
0 Im.126 Elevaçþes propostas (Por: Mazer, Jacqueline)
5
10
20
63
Anteprojeto
Memorial Justificativo Conceito: integração do interno dos edifícios com o externo, e seu entorno Vistas Rua Dr. Pio Dufles Escala 1:500
Partido: O projeto partiu do uso do pergolado para interligar os edifícios, e a circulação dos quatro cantos da quadra, criando uma linha multifuncional, dando uma nova identidade ao local, respeitando os patrimônios e suas respectivas funções.
Escala 1:500
Escala 1:500
O terreno Um terreno com três metros de desnível, onde aproveitou-se a cota 0.00 como acesso à praça (local mais baixo), que caracteriza o entorno das edificações. O desnível encontrado será aproveitado para a criação de volumes ao longo do caminho do pergolado, dando acesso e criando um novo espaço, interferindo volumétricamente nos edifícios. Interferências Os muros que delimitavam as áreas dos edifícios, foram retirados, o que era um espaço fechado com usos distintos dos edifícios, passa a ser um espaço aberto e integrado, com apenas um objetivo em comum, a cultura. Com isso, atingimos parte da proposta que é ampliar o espaço, criando campos visuais do observador, não permitido anteriormente. As interferências serão visualmente drásticas, com a abertura dos espaços e a manutenção histórica, permanecendo os pilares estruturais de parte desses muros, remetendo o observador à uma correlação entre o que é novo e o que a história da cidade deixou.
66
Escala 1:500
Im.127 Desnível do terreno (Por: Mazer, Jacqueline)
Implantação geral A implantação ao longo do desenvolvimento foi alterada, visando melhor funcionalidade para o local.
A quadra Como será apresentado ao longo deste capítulo*, o estacionamento subterrâneo foi retirado, pois deixou de ser funcional, sendo que parte desse espaço em comum, criado com a abertura da quadra, pode funcionar como acesso de carga e descarga, e visando também a quantidade e terra que teria que ser movimentada e mexer em todo o espaço que não é viável. Os acessos aos edifícios foram um pouco alterados, foram utilizados rampas para que todos eles fossem acessíveis, ou elevador panorâmico, que é o caso da Casa da cultura, que não era possível a utilização de rampas, tanto por espaço insuficiente, e por padrões de estética do edifício que não pode ser alterado, por isso, passou a ser inviável.
Os edifícios A intervenção feita nos edifícios** como um geral, tem a intenção de deixar eles acessíveis, e fazer com que eles permitam essa “conversa” entre o externo e interno da quadra, sem alterar sua estrutura, ou mexer demais, causando custos desnecessários e destruíção do local. A visão como um todo é de melhoria, sem grandes alterações estruturaos, ou demolição, também por não “tirar” a atenção que o patrimônio histórico deve ser o edifício mais chamativo, mas ainda assim, havendo integração do espaço como um todo, fazendo com que ele seja visto como um conjunto, o Complexo Cultural Mané Gaiola.
Im.128 Premissa de implantação prposta antiga (Por: Mazer, Jacqueline)
O Centro Cultural e a biblioteca O Centro cultural passou a ser acessível por todos os lados com as intervenções nele feitas, sem alterar sua estrutura. Foram retirados as janelas altas, e colocados janelas de cima até embaixo*** do edifício, alterando suas fachadas, melhorando assim sua estética. Uma outra intenção da utilização dessas janelas grandes, é que o edifício se comunique com o outro lado da quadra, que o que está de fora, “faça parte” do que está dentro, e assim, atingindo os objetivos que foram desejados para ele.
O Museu do Mané Gaiola O Museu do Mané Gaiola também passou a ser acessível por todos os lados, possibil bilitando o acesso de todo tipo de público. Nele foi utilizados as janelas de cima em baixo, atingindo o mesmo objetivo do Centro cultural e biblioteca, de conversar com o externo. No projeto do
Im.129 Projeto de implantação atual (Por: Mazer, Jacqueline)
edifício, há um espaço para exposição dos bonecões mais altos, com uma cobertura flexível de vidro, com uma película da 3M, onde os raios solares são filtrados, iluminando somente o necessário.
A casa da cultura/ arquivologia e restaurante O edifício por ser tombado, não teve grandes alterações na fachada. Ele passou a ser acessível, onde foi inserido um elevador panorâmico, para evitar alteração na fachada, e atingir o objetivo. Os pavimentos térreo e superior foi melhor adequado, conforme suas necessidades, e o subsolo, onde não era utilizado, foi feito uma escavação de 1.30m (pé direito existente 1,50m), para atingir um pé direito de 2,80m. No subsolo, foi mantido os arcos nele existente, e sua materialidade, que é tijolo aparente, e não houve alteração de sua materialidade original, onde o piso é de madeira, e as paredes de barro.
*A implantação, ao longo do desenvolvimento foi alterada, visando melhor funcionalidade para o local **Todos os edifícios não tombados, foram retirados os beirais, e levantados platibandas altas, para melhorar sua estética ***As janelas todos os edifícios não tombados, serão de esquadrias de alumínio com vidro
67
Rua Sebastião Sampaio
N
16
14 15
13 17 18
5
Rua Dr. Pio Dufles
11
10 6
5
9
20
12
8
19
19 4
21
Rua Expedicionário Lellis
19
7
2 3 1
Rua Elpídio Gomes Implantação Escala 1:250
IMPLANTAÇÃO 68
Legenda
1 2
Espaço flexível para exposições e eventos temporários
3 4 5 6 7 8 9
Acesso público à administração do Museu do Mané Gaiola
Acesso público ao Museu do Mané Gaiola
Pergolado de madeira
Acesso de funcionários ao Museu do Mané Gaiola Estacionamento público Espaço aberto para acesso de caminhões de abastecimento aos edifícios, e uso de expansão do restaurante Cobertura alta para exposição de bonecos altos Acesso público ao restaurante Acesso funcionários pavimento térreo (arquivologia)
10
Aceso de portador de necessidade especial aos 3 pavimentos
11
Acesso de funcionários ao restaurante
12
Acesso público pavimento térreo (Arquivologia)
13
Acesso público ao Centro Cultural
14
Acesso ao Centro cultural/ Biblioteca/ praça
15
Acesso funcionários ao Centro Cultural
16
Acesso público/ funcionários a Biblioteca
17
Acesso funcionários/ carga e descarga do Centro Cultural
18
Caixa d'água
19
Local para depósito de lixo
20
Pilares do muro que foi retirado
21
Elevador de carga
Pergolado de madeira
Pergolado de madeira
Pilares de concreto do muro que foi demolido
Pedra portuguesa preta e branca Bancos de madeira
Pergolado de madeira Piso intertravado Im.130 Implantação com materialidade (Por: Mazer, Jacqueline)
69
sobe
1
N
2,19
Restaurante
endRise
N
Rua Sebastião Sampaio
rise
1,95
3,90
19 18
3,30
18
3,34
4,90
Restaurante 18
Legenda
18
2
5,20
Rua Dr. Pio Dufles
Rua Expedicionário Lellis
endRise
rise
5,20
3,70
4
1 Acesso público ao restaurante Acesso para portadores de necessidades 2 especiais aos 3 pavimentos 3 Elevador de portadores de necessidades especiais 4 Jardim 5 Acesso funcionários ao restaurante 6 Bancada de Corte
2,85
18
7 Lavador
3
W.C. feminino 18
a Legumes b Louça 8 Fogão
Rua Elpídio Gomes
9 Chapa
Ante câmara
1,60
Implantação Escala 1:1000 1,50
10 Montagem de pratos 11 Bancada de pratos prontos 12 Geladeira vertical
14
13 Balcão flexível
W.C. masculino 12
12
3,60
14 Puffs para descanso 12
1,73
Dep. comida 12
15 Armazenamento funcionários 16 Prateleiras armazenamento
13
Bar 16
17 Elevador de carga
sobe
12
12
12
9
8
7
12
a
2,50
20
15 a
21 Rampa de acesso ao elevador
1,95
8
20 Acesso funcionários
W.C. func.
1,40
7 b
desce
Dep. bebida
19 Sofá para 6 pessoas
0,90
6
0,90
b
16
10
0,90
Arquivologia
Cozinha 11
0,95
Circulação
17
0,80
18 Mesas 1x1
Acesso público recepção casa da cultura/ 22 arquivologia
1,50
23 Local para depósito de lixo 5
Planta Baixa_Subsolo
2,47
Escala 1:100 sobe
1
Casa da Cultura 6,15
5,15
1,30
3,90
2,15
DEPÓSITO
3,30
3,30
1,95 Cozinha/copa
6,15
1,70
Sala do diretor
2,84
1,00
5,00
5,20
Sala reunião diretor
1,40 Leitura
1,50
W.C. (P.N.E.)
23
6,15
4
1,20
3,70
1,20
3
3
0,60
3,00
Atendimento ao público
Copa/ cozinha
A.C.
3,70
W.C. masc.
1,60
2,00
0,90 W.C. fem. (P.N.E.)
1,90
0,79
0,30
2,00
Sala de APRESENTAÇÕES/ REUNIÕES (espaço flexível) W.C. fem. (P.N.E.)
A.C.
2,00
8,46
0,79
Sala arquivo de livros/ fotos
1,60
CIRCULAÇÃO
2,05
2,00
0,60
3,70
W.C. masc. (P.N.E.)
A.C.
Circulação
Sala conservação e restauro
2,20
1,55
1,75 W.C.
2,00
1,20
1,09
3,00
3,00
1,20 W.C.
2,00
hall
Desce
1,46
Recepção
3,00
3,00
4
Recepção
Hall de espera
1,95
Arquivo
21
Desce
3,70
5,20
3,80 5
Planta Baixa_Pav. térreo
3,00
Sobe
0,90
Administração
sobe
4
5,35
1,20
Planta Baixa_Pav. superior Escala 1:100
sobe
Escala 1:100
22
70
Casa da Cultura/ arquivologia/ restaurante
existente e o novo Restaurante Arquivologia
Casa da Cultura
Legenda Pilar estrutural implantado Pilares existentes Paredes existentes mantidas Paredes estruturais implantadas Divisórias de gesso implantadas Divisórias de vidro fumê implantados Delimitação de paredes existentes
Planta baixa subsolo Escala 1:200
Planta Baixa_Subsolo Escala 1:200
Planta Baixa_Pav. térreo Escala 1:200
Planta baixa pavimento térreo Escala 1:200
Planta baixa pavimento superior Escala 1:200
Planta Baixa_Pav. superior Escala 1:200
Legenda Pilar estrutural implantado Pilares existentes Paredes existentes mantidas Paredes estruturais implantadas Divisórias de gesso implantadas Divisórias de vidro fumê implantados Delimitação de paredes existentes
71
O existente
Im.131 Fachada frontal da casa da cultura existente (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
Im.132 Vista do subsolo existente casa da cultura (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
Im.133 Fachada posterior existente casa da cultura (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
72
O novo
Im.137 Facha-
Im.134 Fachada frontal da Casa da Cultura (Por: Mazer, Jacqueline)
da posterior proposta casa da cultura (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.138 Vista in-
Im.135 Vista lateral direita proposta casa da cultura (Por: Mazer, Jacqueline)
terna do restaurante, com os arcos (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.139 Vista interna do restaurante, porta de acesso externo ao elevador (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.136 Vista lateral esquerda proposta casa da cultura (Por: Mazer, Jacqueline)
73
rise
21,55
endRise
N
Rua Sebastião Sampaio
5,75
Área para exposição
Rua Dr. Pio Dufles
Rua Expedicionário Lellis
endRise
rise
6
1,50 3,35
4,95
W.C. feminino
16,95
3,95
14,45
Área para exposição bonecos altos
Rua Elpídio Gomes
5 Implantação Escala 1:1000
sobe
1,28
3
1,28
1,50
Área para exposição
3,90
W.C. masculino
sobe
17,95
3,35 7,16
2,00
4,05
7,90
Entrada funcionários Depósito
2,10
Depósito funcionários
3,10
2,31 1,51
1,00
A.S.
4
2,00
W.C. func.
4,05
3,50
4
Depósito materiais
Arquivo
2,15
1,50
W.C. masc.
1 2,00
4,05
2,31 3,75 2,05
2,80
1,70
Recepção
2,50
2,60
Legenda
Administração
Cozinha
1 Acesso público ao Museu do Mané Gaiola 2 Acesso público para administração do Museu do Mané Gaiola
2,00
3,50
3,41
sobe
3,00
3,50
2,31
N
2,00
W.C. fem.
sobe
4,05
3 Acesso funcionários 4 Abertura zenital 5 Cobertura mais alta de material translúcido
sobe
Planta Baixa Escala 1:100
74
2
6 Local para depósito de lixo
Museu do Mané Gaiola
existente e o novo
Legenda Pilar estrutural implantado Pilares existentes Paredes existentes mantidas Paredes estruturais implantadas Divisórias de gesso implantadas Divisórias de vidro fumê implantados Delimitação de paredes existentes
Planta baixa MUSEU DO MANÉ GAIOLA Escala 1:200
75
O existente
Im.140 Muros que delimitava a lateral direta do edifĂcio (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
Im.142 Vista lateral do edifĂcio (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
Im.141 Vista da antiga delegacia pela rua Dr. Pio Duffles (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
76
Im.143 Vista da esquina da antiga delegacia (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
O novo
Im.144 Pila-
Im.147 Vis-
res do Muro que delimitava a lateral direita do edifício (Por: Mazer, Jacqueline)
ta da esquina do Museu do Mané Gaiola (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.145 Vista
Im.148 Vista do
lateral do edifício (Por: Mazer, Jacqueline)
Museu do Mané Gaiola pela rua Dr. Pio Duffles (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.146 Fachada
Im.149 Vista
frontal do edifício (Por: MAzer, Jacqueline)
posterior do edifício (Por: MAzer, JAcqueline)
77
2,69
2,84
1,50
ESTÚDIO DE
1,95 W.C.
DEPÓSITO
21,15
GÁS
1,50
3,60
5,25
6,40
8,09
Casa de lixo
AÚDIO E VÍDEO
N 3,39 1,23
6,80
ESPAÇO PARA EXPOSIÇÕES
2,86
4,06
8,20
inclinação 8%
Sobe
Caixa d'água
DEPÓSITO
ACESSO MATERIAIS
7,85
9,84
12,10
3,90
W.C. MULT, MASC.
2,45 3,80
1,50
W.C. FEM.
1,45
TURISMO
7,60
4,20
SALA DE ESTUDO
6,30
RESERVA TÉCNICA ACERVO DE ESCULTURAS
DIRETORIA DA BIBLIOTECA
4,82
E REUNIÃO
5,60
5,85
RECEPÇÃO
SALA MULTIUSO
3,90
3,90
Cozinha/ copa
1,35
BOX DE LEITURA
2,05
2,00
2,15
8,10
7,55
4,00
4,30
3,90
BOX DE LEITURA
2,80
3,05
5,90
1,45
7,85
3,90
4,45
5,00
0,80
0,80
CAMARINS
SOBE
5,30
1,85
2,60
3,90
1,90
2,45
W.C. FUNC. LEITURA
16,05
DEPÓSITO
3,05
5,45
W.C.
1,10 Acesso restrito à funcionários
2,05
1,80
W.C.
3,90
5,30
1,00
1,15
8,30
AUDITÓRIO (MULTIUSO)
12,30
7,50
2,65
1,15
1,25
RESTAURO REFERÊNCIA
17,30
2,00 1,30
1,15
1,20
2,60
ACERVO
W.C. MASC.
1,35
6,78
1,20
2,55
3,80
RESERVA TÉCNICA ACERVO DE PINTURAS
4,35
6,35
3,00
ADMINISTRAÇÃO DA SECRETARIA DE CLTURA
3,00
COPA
DIRETORIA DA CULTURA
1,35
4,35
ATELIÊ DE ARTES
2,55
7,75
6,45
7,75
16,05
9,70
1,35
7,80
4,05
Sobe
+3.42 Planta Baixa Escala 1:150
inclinação 8% 3,50
3,53
1,72
HEMEROTECA
BIBLIOTECÁRIA
3,90
+2.42
SALA DA
4,00
3,90
3,90
4,00
3,90
7,85 4,80
4,80
4,75
A.C.
A.C.
3,90
LEITURA
COZINHA Hall de entrada
3,90
1,50
1,60
12,50
W.C.MULT. FEM.
2,04
1,95
5,70
1,95
3,30
3,90
Sobe inclinação 8%
14,25
32,19
78
6,25
Centro Cultural Biblioteca
existente e o novo GÁS W.C.
DEPÓSITO
ESTÚDIO DE AÚDIO E VÍDEO
áREA PARA EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
DEPÓSITO
ACESSO MATERIAIS
W.C.MULT. FEM.
W.C. MULT, MASC.
LEITURA COZINHA
Vestiário A.C.
A.C.
SALA DA BIBLIOTECÁRIA
HEMEROTECA
DEPÓSITO APOIO AO AUDITÓRIO W.C. FEM.
BEBEDOURO
ATELIÊ DE ARTES
DIRETORIA DA CULTURA
ADMINISTRAÇÃO DA SECRETARIA DE CLTURA
COPA RESTAURO
RESERVA TÉCNICA ACERVO DE PINTURAS
W.C.
+1.58
W.C. MASC.
REFERÊNCIA
ACERVO
W.C.
AUDITÓRIO (MULTIUSO)
W.C. FUNC.
LEITURA
TURISMO CAMARINS
SALA DE ESTUDO
RECEPÇÃO SALA MULTIUSO E REUNIÃO
RESERVA TÉCNICA ACERVO DE ESCULTURAS
DIRETORIA DA BIBLIOTECA
BOX DE LEITURA
Planta baixa CENTRO CULTURAL E BIBLIOTECA Escala 1:250
DEPÓSITO
BOX DE LEITURA
Cozinha/ copa
Legenda Pilar estrutural implantado Pilares existentes Paredes existentes mantidas Paredes estruturais implantadas Divisórias de gesso implantadas Divisórias de vidro fumê implantados Delimitação de paredes existentes
79
O existente
80
Im.150 Vista da parte posterior do Cen-
Im.151 Vista das rampas (Foto Por: MA-
Im.152 Vista lateral do Centro cultu-
tro cultural (Foto Por: MAzer, JAcqueline) (Por: Mazer, Jacqueline)
zer, Jacqueline) (Por: Mazer, Jacqueline)
ral, acesso ao audit贸rio (Foto Por: MAzer, JAcqueline) (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.153 Vista da parede posterior do Cen-
Im.154 Vista do estacionamen-
Im.155 Vista da esquina do Centro cultural,
tro cultural (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
to externo (Por: MAzer, Jacqueline)
acesso ao audit贸rio (Foto Por: Mazer, Jacqueline)
O novo Im.160 Vista das rampas (Por: MAzer, Jacqueline)
Im.156 Vista da esquina dos edifícios (Por: MAzer, Jacqueline)
Im.161 Vista da esquina do centro cultural (Por: MAzer, Jacqueline)
Im.157 Vista do estacionamento externo (Por: MAzer, Jacqueline)
Im.162 Vista lateral do centro cultural, acesso ao auditório e sala de exposições (Por: MAzer, Jacqueline)
Im.158 Acesso ao outro lado da quadra (Por: MAzer, Jacqueline)
Im.163 Vista da Im.159 PErgolado dividindo o Centro Cultural e biblioteca, e delimitando a circulação par ao outro lado da quadra (Por: MA-
parte posterior do Centro cultural e biblioteca (Por: MAzer, Jacqueline)
81
Vista Rua Sebastião Sampaio
Escala 1:200
Fachadas da Rua Expedicionário Lellis Escala 1:200
Fachadas da Rua Dr. Pio Dufles Escala 1:200
Fachadas da Rua Elpídio Gomes Escala 1:200
Elevações 82
Im.164 Vista pela Rua Expedicionário Lellis (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.165 Vista pela Rua Dr. Pio Duffles (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.166 Vista pela Rua Elpídio Gomes (Por: Mazer, Jacqueline)
83 Im.167 Vista pela Rua Sebastião Sampaio (Por: Mazer, Jacqueline)
Os pergolados
Im.170 Vista do pergolado que vem da Rua Elpidio Gomes (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.171 PergolaIm.168 Pergolado que vem da rua Dr. Pio Duffles (Por: Mazer, Jacqueline)
do que vem da Rua Elpídio Gomes, pilares que delimitam o muro que esteve ali (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.169 Encontro dos
84
pergolados, espaço comum (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.172 Pergolado que vem da rua Expedicionário Lellis, abrindo um novo caminho entre a casa da cultura e o centro cultural (Por: Mazer, Jacqueline)
A casa da cultura A arquivologia O restaurante Im.173 Vista de acessos para a Casa da Cultura, arquivologia e restaurante (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.174 Vista posterior do edifício, dando acesso à arquivologia e ao restaurante (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.175 Espaço comum da quadra, ampliação do restaurante (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.176 Vista lateral e frontal do edifício (Por: Mazer, Jacqueline)
85
O Museu Mané Gaiola
Im.177 Parte posterior do Museu, dá para o espaço comum (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.178 Vista da esquina (Por: Mazer, Jacqueline)
86
Im.179 Vista posterior e lateral do edifício (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.180 Vista lateral do edifício, com os pilares marcando o muro que foi retirado (Por: Mazer, Jacqueline)
O Centro Cultural A biblioteca Im.181 Rampas do centro cultural e biblioteca (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.182 Vista da esquina da biblioteca e estacionamento (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.183 Vista da esquina do centro Cultural (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.184 Pergolado que passa na lateral da biblioteca (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.185 Pergolado no meio dos edifĂcios, chegando ao outro lado da quadra (Por: Mazer, Jacqueline)
87
A praรงa Im.186 Vista da esquina (Por: Mazer, Jacqueline)
Im.187 Vista interna da praรงa (Por: Mazer, Jacqueline)
88
Im.188 Vista superior
Im.189 Vista la-
da praรงa (Por: Mazer, Jacqueline)
teral (Por: Mazer, Jacqueline)
O Complexo cultural Mané Gaiola
Im.190 Vista superior do Complexo Cultural Mané Gaiola (Por: Mazer, Jacqueline)
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Considerações finais Ao final do presente trabalho, foi atingido o objetivo de integração do local, e um pouco mais de cultura, lazer e descanso para o povo sertanezino. Ainda tem-se vários pontos que podem ser melhorados e detalhados, mas por falta de tempo, e pela complexidade do projeto, não pode ser executado, como um maior detalhamento interno dos edifícios. Este trabalho apresenta possiblidade de contribuir para projetos de pesquisas, e ser dado continuidade em uma linha de projeto público e cultural.
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