Rosario dos Navegantes - Story board

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Storyboard Rosário dos Navegantes

JAGUARA

FILMES

Plano1 / Cena1: Créditos iniciais Texto dos créditos iniciais sobre fundo branco. Áudio: assobio do vento.

APRESENTA

Plano 2/ Cena1: Créditos iniciais “Fade in”, “fade out”do texto . Pelos cantos da tela surge o cenário. A camera executa um recuo rápido. Revela que o painel branco onde surgiram os textos e logotipos era a lua, em um plano fechado. Áudio: Assobio do vento.

Plano 3 / Cena1 : abertura Plano 4 / Cena 1: abertura “Fade in”, “fade out” título do filme. Câmera diminui lentamente a velocidade de seu Revela-se a noite iluminada pelo azul da luz da lua. recuo e para. Áudio:Efeito sonoro junto com a entrada de Texto: (voz feminina grave, Santa) A lua texto. teimava em iluminá-los, a vida parca alimentava a crença. Eu sei. Eu vi...

Plano 5/ Cena 1: abertura Áudio: Vento.

Plano 6/ Cena 1: abertura Áudio: som do deslocamento do ar de acordo com a velocidade impressa pela câmera.

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Plano 7/ Cena 1: abertura Santa: Para fé, lucidez é vento fino... Câmera mergulha em roll no denso mar de nuvens. Roll: câmera gira sobre eixo da objetiva, a imagem rotaciona sem que aja alteração no

Plano 9 / Cena 1: abertura Áudio: Vento

Plano 11/ Cena 1: abertura Áudio: Vento

Plano 8 / Cena 1: abertura Santa: efêmera curva... na multidão. Gradualmente, as nuvens vão ficando escuras.

Plano 10/ Cena 1: abertura Mais escuras. Áudio: Vento

Plano 12/ Cena 1: abertura Chega a total escuridão. Áudio: Vento

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Plano 13/Cena 1: abertura As nuvens vão ficando dispersas. Câmera se aproxima da provinciana Porto Alegre do início do século. Câmera avança em direção ao Rio Guaíba Áudio: deslocamento do ar.

Plano 14/Cena 1: abertura Panorâmica sobre a cidade iluminada pela luz da lua.

Plano 15/ Cena 1: abertura Um vôo veloz na direção do horizonte, avistase uma pequena ilhota, a imensidão das águas e a luz da lua. Áudio: deslocamento do ar.

Plano 16/ Cena 1: abertura Ao fundo escuta-se uma voz feminina, um leve murmúrio, palavras entrecortadas, uma oração. Câmera avança na direção da ilhota. Áudio: Vento..

Plano 17/ cena 1: abertura Segue o murmurio. Uma tímida luz amarelada sai da janela de uma palafita solitária sobre a ilhota. Áudio: som do vento quase desaparece e é substituído pelo som de pequenas ondas da margem da ilha (chua! chua!).

Plano 18/Cena 1: abertura Segue o murmurio. Câmera avança em direção à janela da palafita. Áudio: ondas (chuá! chuá!).

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Plano 19 Cena 1: abertura Câmera avança na direção da palafita. Voz feminina: protegei-me... (o áudio da voz da personagem vai ficando mais claro na medida que se aproxima da palafita).

Plano 21/Cena 1: abertura Camera avança em direção da janela. Áudio: ondas (chuá! chuá!)

Plano 23 / cena1: abertura A chama de uma vela se contorce. Texto : ...protegei-me...

Plano 20/Cena 1: abertura Câmera avança Voz Feminina:...de ventos...borrascas...

Plano 22/Cena 1: abertura Voz feminina: ...d’altas tempestades... Camera avança em direção da janela.

Plano 24 / cena2: na palafita Dentro da palafita, tudo é tomado pela luz quente (amarelada) de velas, contrastando com o ambiente gélido fora da casa, predominantemente azul. Uma beata reza perante um pequeno altar. Rosário(a voz feminina): ... que esses...

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Plano 25 / na palafita Rosário: ... não perturbem minha embarcação. Imagem em suave deslocamento lateral. A beata reza intessamente perante a parede abarrotada de imagens sacras.

Plano 27/ cena2: na palafita Luz da vela incostante sobre um crucifixo. Rosário: protegei-me... Recuo rápido de câmera com rotação. Travelling out + roll Obs: Sensação onírica.

Plano 29 / cena2: na palafita Rosário:..protegei-me... A camera recua ainda mais. A chama de uma vela dança luta em permanecer a cera escoa, desliza cristalina sobre a superficie irregular.

Plano 26/ na palafita Rosário: Abranda dores... dilacerantes. Um pingente oscila na mão da beata.

Plano 28 / cena2: na palafita Recuo rápido de câmera com rotação. Travelling out + roll

Plano 30 / cena3: nas águas Casco de barco corta as águas do Guaíba Áudio: barulho da movimentação da água

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Plano 31 / cena 4: na palafita Rosário: Nossos passos no mar da vida... guianos Travelling (deslocamento lateral suave da esquerda para direita). O rosto ainda incógnito

Plano 33 / cena 4: na palafita Rosário: Minha vida é travessia... De um mar furioso... Apenas parte do rosto da beata é iluminado. Ela permanece incógnita. Travelling in, avanço de câmara.

Plano 35 / cena 6:: na palafita Rosário: ... monstro nenhum, nem incidentes imprevistos causem alteração à minha viagem... Tentações, os fracassos e as desilusões... Zoom nas imagens sacras penduradas na parede da palafita.

Plano 32 / cena 4: na palafita Rosário:...guia- nos... Desliza lenta cera da vela.

Plano 34 / cena 5:nas águas Casco do barco corta água do rio. Plano mais fechado Áudio: Movimento de água.

Plano 36 / cena7:: nas águas Câmera na parte frontal do barco. Áudio: água em movimento.

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Plano 37 / cena 8: na palafita Plano fechado. Imagem litográfica de Jesus Cristo em via sacra pendurada na parede em close Rosário: ondas que ameaçam me afundar...

Plano 39 / cena 9: na margem ilha A embarcação desliza lentamente sobre o rio. Barco entra em quadro sereno. Áudio: grilos de rãs

Plano 41 / cena 10: na palafita Rosário:... penso em voz e meu temor desaparece...

Plano 38 / cena 8: na palafita Rosário: ...em profundas águas de escuridão... Rosto ainda parcialmente incógnito pela luz

Plano 40 / cena 9: na margem ilha O barco se aproxima lento.

Plano 42 / cena 11: na ilha Galhos oscilam na noite da ilhota Áudio: vento minuano

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Plano 43 / cena 12: na ilha Nuvens se deslocam por trás da maloca. A luz sai irregular pela janela. Rosário: sussurra a oração a Nossa Senhora dos Navegantes Áudio: vento

Plano 45 / cena 13: na palafita As velas apagam.

Plano 47 / cena 15: na palafita A sala é envolvida pelo suave tom azulado da luz da lua. A beata segue orando. Rosário: (sussurros) Nos...Senh....dos Naveg...

Plano 44 / cena 13: na palafita Velas no interior da palafita começam a fraquejar.

Plano 46 / cena 14: na ilha Nuvens se deslocam velozes por trás da maloca. Nenhuma luminosidade no interior da palafita. Áudio: Vento

Plano 48 / cena 15: na palafita Rosário: que a embarcação de minha vida ancore tranqüila... no porto eterno. . .

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Plano 49 / cena 15: na palafita Rosário: Nossa Senhora dos Navegantes... Guia-me...

Plano 51 / cena 15: na palafita Close na imagem da Santa pindurada na parede.

Plano 50 / cena 15: na palafita Rosário: guia-me... Close no pingente da beata.

Plano 52 / cena 15: na palafita Rosário:protetora dos que andam pelas águas da vida...

Plano 53 / cena 15: na palafita Rosário: Rogai por nós... A imagem começa a se iluminar.

Plano 54 / cena 15: na palafita A imagem se ilumina. Transcende o papel.

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Plano 55 / cena 15: na palafita Surge a Santa de olhos brandos, porém vazios sem pupilas.Paira no ar etéria envolta em inquieta bruma alva que contrasta com a escuridão da sala. Áudio: canto gregoriano entre som de trovão. Efeitos sonoros orientados pela luminosidade da visão da santa.

Plano 57 / cena 15: na palafita Recai sobre os joelhos Áudio: barulho dos joelhos de Rosário sobre o assoalho. Santa: – Levanta-te, Rosário

Plano 59 / cena 15: na palafita O que estranhas, tu eternamente recorre a mim, eu não devo recorrer a ti? Rosário: mas...é que...

Plano 56 / cena 15: na palafita Rosário levanta Áudio: Fade out em canto gregoriano

Plano 58 / cena 15: na palafita Beata levanta-se. Santa: A ti rogo devoção. Rosário: – Nossa Senhora...eu.

Plano 60 /cena 15: na palafita Santa eleva o braço, rompe a bruma, coloca o dedo em riste perante Rosário Santa: Tu és virtuosa, não és?

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Plano 61/ cena 15: na palafita Rosário: Rosário: Sim...

Plano 62/ cena 15: na palafita Rosário:... e tua devota.

Plano 63/ cena 15: na palafita Santa abre seu manto perante Rosário

Plano 63 / cena 15: na palafita Santa: Rosário:...

Plano 63/ cena 15: na palafita

Plano 64/cena 16: a visão

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Plano 64 / cena 16: a visão Santa: o Santuário do arraial dos Navegantes

Plano 66 / cena 16: a visão Santa: a ti... e apenas a ti... Áudio: Som de fogo e destruição

Plano 68 / cena 16: a visão Reflexo do fogo nos olhos de Rosário Áudio: som de destruição

Plano 65 /cena 16: a visão A voz da Santa ecoa. ...gantes...antes..

Plano 67 / cena 16: a visão Santa: ... rogo Áudio: som de destruição

Plano 69 / cena 16: a visão Escuridão toma por completo os olhos de Rosário sussurro da santa: Deves em um dia estar em meu tempo... Rogo a ti... pausa... aja por nós

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Plano 70 / cena 17: nas águas Áudio: Estrondo de algo pesado caindo sobre a água

Plano 72 / cena 17: nas águas Âncora desce e se aproxima da câmera Áudio: ruído de bolhas

Plano 74 / cena 17: nas águas Fade in para próximo quadro

Plano 71 / cena 17: nas águas Áudio: barulho de bolhas de ar na água

Plano 73 / cena 17: nas águas Câmera sobe seguindo a corda fade out Áudio: barulho submarino

Plano 75 / cena 17: nas águas Barco oscila ancorado Áudio: som ambiente, som de pequenas ondas

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Plano 76 / cena 18: na palafita A janela ilumina o recinto. A beata atônita olha para um lado e outro vê apenas:

Plano 78 / cena 18: na palafita A cuia sobre a mesa de madeira rústica e uma cadeira solitária.

Plano 80 / cena 18: na palafita Rosário mira todos os cantos da sua casa, tudo lhe parece dentro dos padrões da normalidade.

Plano 77 / cena 18: na palafita ...sua chaleira de ferro fumegante sob fogão a lenha.

Plano 79 / cena 18: na palafita Um cachorro dorme tranqüilo em um canto.

Plano 81 / cena 18: na palafita Rosário com olhar perdido estaciona no meio do cômodo . Áudio: pássaros cantando ao longe, grilhos, ruídos de local ermo.

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Plano 82 / cena 19: na ilha O galo canta ... O sol apenas borra o céu.

Plano 84 / cena 20: na palafita Rosário caminha determinada, atravessa o campo de visão da janela Áudio: passos no areião

Plano 86 / cena 21: na ilha Rosário entra em uma mata de espinhos Áudio: passos no areião

Plano 83 / cena 20: na palafita Rosário sai e batea porta. Áudio: porta batendo.

Plano 85 / cena 21 : na iha Rosario caminha solitária na escuridao da ilhota. Áudio: passos no areião suave sons de ondas

Plano 87 / cena 21: na ilha A beata caminha na escuridão, ouve o pio estridente de uma ave noturna, dirige seu olhar para as arvores. Áudio: pio estridente

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Plano 88 / cena 21: na ilha Ave está contra luz da lua, mesmo assim é possível observar seus olhos avermelhados destacados pela silhueta negra do pássaro Áudio: pio estridente

Plano 89 / cena 21: na ilha Os cabelos e seu véu respondem ao vento Áudio: vento sopra Voz da Santa: Em meu tempo... em um dia...

Plano 90 / cena 22: lembranças Imagem da santa invade a escuridão entre as árvores. Voz da Santa: ...a ti rogo... Áudio: vento

Plano 91 / cena 22: lembranças Surge a vela entre as árvores. Áudio: vento Voz da Santa: em eco... rogo...

Plano 92 / cena 23 : lembranças Surge a igreja em chamas também entre as árvores. Áudio: Vento, piar estridente,som de destruição. Voz da Santa: Em eco... aja por nós...

Plano 93 / cena 24: na ilha O pássaro bate as asas Áudio: som estridente

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Plano 94 / cena 24: na ilha Rosário segue sua caminhada . Aos poucos, o tramado de espinhos vai se dissipando Áudio: passos no areião.

Plano 95 / cena 24: na ilha Rosário chega a um velho trapiche. Avança na sua direção.Travelling in simulando caminhada (camera subjetiva, funciona como se fosse os própios olhos da personagem) Áudio: seus passos no areião

Plano 96 / cena 24: na ilha Rosário tenta derrotar a bruma inutilmente Áudio: seus passos na madeira do trapiche

Plano 97 / cena 24: na ilha Do trapiche avista apenas embarcações naufragadas. a névoa se desloca lenta.

Plano 98 / cena 24: na ilha Rosário ouve uma música ao longe.

Plano 99 /cena 24: na ilha Áudio: gaita tipicamente portenha quase inaudível.

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Plano 100 / cena 25: na neblina Rosário segue o som no meio da névoa praticamente às cegas Áudio:a medida que caminha aumenta o som da música portenha em tom melodramático.

Plano 101 /cena 25: na neblina Rosário estende os braços, tenta reconhecer o caminho, tateia galhos. Áudio: música em primeiro plano mais clara e passos sobre pedras.

Plano 102 / cena 25: na neblina A beata anda mais rápido sobre solo irregular de pedras. Áudio: barulho de seus passos nas pedras em primeiro plano, segue música, cada vez mais frenética .

Plano 103 / cena 25: na neblina Rosário corre. O som é alto, quase perturbador. Áudio: Música já em alto volume .

Plano 104 /cena 25: na neblina Rosário tropeça seu corpo em pleno desequilíbrio flutua por instantes. Áudio: barulho do choque de Rosário com a pedra. Interrupção imediata da música

Plano 105 / cena 25: na neblina Pavor toma do seu rosto antes da queda. Áudio: silêncio completo

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Plano 106 / cena 25: na neblina Áudio: silêncio completo

Plano 108 / cena 25: na neblina Rosário: huuu! Depois de alguns segundos sem movimentar um só musculo Rosário ergue a cabeça, espreme os olhos, manifesta dor. Áudio: barulho das ondas

Plano 110 / cena 25: na neblina Rosário deitada ouve o chamado: Capitão: Levanta-te Câmera começa movimento de 180º em torno de Rosário

Plano 107 / cena 25: na neblina Rosário desaba. Áudio: estrondo. Plaft! Volta áudio ambiente

Plano 109 / cena 25: na neblina Rosário com a mão sob o areião da ilhota, movimenta levemente os dedos. Áudio: barulho das ondas.

Plano 111 / cena 25: na neblina Câmera 90º Áudio: deslocamento do ar

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Plano 112 / cena 26: o encontro Capitão: Levanta-te Névoa se desloca rápida surge embarcação e capitão. Câmera finaliza movimento de 180º Áudio: vento

Plano 114 / cena 26: o encontro Rosário vê um homem esguio, soturno, sentado sobre um caixote com uma gaita na mão.

Plano 116 / cena 26: o encontro Rosário: me chamo... Rosário... Plano aberto ampliando a idéia de isolamento do lugar e de risco de Rosário. O ponto de vista da câmera é o do olhar de capitão. Áudio: som das ondas.

Plano 113 /cena 26: o encontro Rosário ergue-se assustada Áudio: ruído sobre as pedras.

Plano 115 /cena 26: o encontro Capitão: Qual é a tua graça, guria? Com o rosto oculto por estar contra luz do amanhecer, capitão levanta-se e pergunta o nome de Rosário. Áudio: Barulho de ondas

Plano 117 / cena 26: o encontro Rosário observa no casco do barco “Amigos de Samael”. Barco oscila Áudio: som das ondas.

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Plano 118 / cena 26: o encontro Rosário: o senhor por certo se chama Samael

Plano 120 / cena 26: o encontro Rosário pisca os enormes olhos arregalados.

Plano 122 /cena 26: o encontro Capitão: quanta responsabilidade sobre uma embarcação. O rosto do capitão permaneca incógnito.

Plano 119 / cena 26: o encontro Capitão: me chame de capitão. Diga-me, Rosário, por que a pressa? Fumaça sai lenta do palheiro do capitão.

Plano 121 / cena 26: o encontro Rosàrio: nada... Imaginava encontrar no trapiche algum barco que pudesse me levar ao meu destino.

Plano 123 / cena 26: o encontro Rosário mira o capitão calada. Áudio: som das ondas quebrando na margem.

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Plano 124 / cena 27: a proposta Capitão: que pensas ser teu destino, senhorita Rosário? Áudio: som das ondas

Plano 126 / cena 27: a proposta

Plano 125 / cena 27: a proposta Rosário: o arraial dos Navegantes...

Plano 127 / cena 27: a proposta

Capitão: ...em Porto Alegre...Quase um dia sobre estas águas.

Capitão : Você quer chegar a Nossa Senhora dos Navegantes, suponho?

Plano 128 / cena 27: a proposta Rosário: sim, preciso chegar até ela. As ondas avançam sobre os pés de Rosário.

Plano 129 / cena 27: a proposta Capitão- que preço você está disposta a pagar por isso?

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Plano 130 / cena 27: a proposta Rosário: é tudo que tenho além da minha fé. Acabrunhada beata ergue a mão e a abre. Um rosário.

Plano 132 /cena 27: a proposta Capitão : não posso acreditar. He, He, He. Gargalha leve.

Plano 134 / cena 27: a proposta Capitão: sabe a que distância estamos de onde quer chegar?

Plano 131 / cena 27: a proposta Capitão: quer pagar um encontro com Nossa Senhora dos Navegantes com apenas isso?

Plano 133 / cena 27: a proposta Capitão :isso não é verdade, nós sabemos disso. Não é mesmo Rosário. Capitão aproxima-se de Rosário.

Plano 135 /cena 27: a proposta Capitão: até onde vai tua fé? Pelo que me oferece não vai muito longe, vai?

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Plano 136 /cena 27: a proposta Capitão:talvez pudesse nadar até lá. Difícil, não?

Plano 138 / cena 27: a proposta Capitão: apenas um pingente não é justa paga...

Plano 140 / cena 27: a proposta Capitão:como cristã você deveria saber que é virtuoso sacrificar-se por suas obstinações. O capitão ergue os braços simulando a crucificação.

Plano 137 /cena 27: a proposta Capitão: por certo poderia oferecer algo de maior valia. Capitão salta do Barco Áudio: barulho da queda.

Plano 139 / cena 27: a proposta Capitão: ...ao encontro que eu posso de proporcionar

Plano 141 / cena 27: a proposta Capitão: o que oferecer a este marujo, por sinal o único destas águas, oferecerá a um infecundo filho de Deus, será misericordiosa...

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Plano 142 / cena 27: a proposta Rosário: o que quer de mim?

Plano 144 /cena 27: a proposta Capitão : Mas é pouco. Para completar a paga...

vPlano 146 / cena 27: a proposta Capitão: ...O TEU CORPO... Áudio: Som de trovão

Plano 143 /cena 27: a proposta Capitão: como sei que a fé reside nas pessoas nem em objetos, fico com o teu pingente.

Plano 145 / cena 27: a proposta Capitão: por que não... Franze a testa e cerra os olhos

Plano 147 /cena 28: o abalo Sucessão de imagens. Rosário rezando ( em ritmo acelerado FAST )

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Plano 148 /cena 28: o abalo A Santa.

Plano 150 /cena 28: o abalo Rosรกrio surge nua de olhos fechados cercada de aves macabras que piam sem parar. Sobre seu peito a sombra de uma cruz.

Plano 152 /cena 28: o abalo Close nos olhos de Rosรกrio.

Plano 149 cena 28: o abalo Jesus Cristo.

Plano151 / cena 28: o abalo A escuridรฃo total.

Plano 153 /cena 28: o abalo Plano abre para os olhos chocados de Rosรกrio.

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Plano 154 / cena 29: o debate Rosário: o que tu ... disse? Retorna a realidade.

Plano156 / cena 29: o debate Capitão:.... este seria um preço incompatível para uma cristã.

Plano 158 / cena 29: o debate Capitão:eu seria incapaz de confiscar algo de tamanha sacra valia. Apontando o dedo para si simulando ternura.

Plano 155 / cena 29: o debate Capitão -perceba que não lhe peço a alma... Capitão caminha em direção a Rosário com o dedo em riste ameaçador

Plano 157 / cena 29: o debate Capitão : a tua ... por certo já pertence a Deus...

Plano 159 / cena 29: o debate Rosário: isso é imoral.

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Plano 160 / cena 29: o debate Capitão: pense, veja.

Plano 161 / cena 29: o debate Capitão: esse rio é um deserto Ardiloso, como uma cobra.

Plano 162 / cena 29: o debate Capitão :seremos apenas nós Em tom de cochicho

Plano 164 / cena 31: a lembrança Voz da Santa: ...meu altar...em um dia.... meu altar.

Plano 163 / cena30: o abalo 360 graus em torno da Rosário Áudio: som de Trovão.

Plano 165 / cena 32: o debate Capitão: eu não direi nada a ninguém... sou como morto.

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Plano166 / cena 32: o debate Capitão: as águas não falam mais que o rugir das ondas. Áudio: som das ondas

Plano 167 / cena 32: o debate Capitão: o céu, ora o céu a de compreeder tua imaculada intenção.

Plano 168 / cena 32: o debate Rosário: mas, os olhos de Deus estão em todos os lugares.

Plano 169 / cena 32: o debate Capitão: torça para que isto seja verdade...

Plano 170 / cena 32: o debate Capitão: ...ele por certo estará vendo todo teu sacrifício.

Plano 171 / cena 32: o debate Rosário: Mesmo assim eu sentiria culpa.

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Plano 172 /cena 33: o discurso Capitão:Rosário não sabes que culpa é medo? Nuvens se deslocam.

Plano 174 / cena 33: o discurso Capitão: a Deus? E por eles sujeitar-se a qualquer sacrifício?

Plano 176 / cena 33: o discurso Capitão :pense. Mas pense rápido.

Plano 173 / cena 33: o discurso Capitão: teme servir tua Santa? Vento movimenta casaco de Capitão

Plano 175 / cena 33: o discurso Capitão pula para dentro do barco.

Plano 177 / cena 33: o discurso Capitão: já fiquei tempo demais aqui.... vou

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Plano 178 / cena2 Capitão:...agora

Plano 180 / cena 34: a dúvida A beata olha para o céu que anuncia a manhã.

Plano 182 / cena 35: nas águas A ancora sobe lentamente.

Plano 179 / cena2 Barulho da caminhada sobre o convés

Plano 181 / cena 34: a dúvida Movimento de camera vertical em roll. Roll: câmera gira sobre eixo da objetiva, a imagem rotaciona sem que aja alteração no enquadramento.

Plano cena 35: nas águas A embarcação recomeça a cortar as águas do Rio Guaíba.

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Plano 184 / cena 35: nas águas Silueta do barco comandado por Capitão se desloca na imensidão laranja do rio.

Plano 185 / cena 35: nas águas O barco afasta-se da ilha.

Plano 186 / cena 36: no barco Uma sombra surge no convés.

Plano 187 /cena 36: no barco Rosário surge no convés. Rosário: tens razão. Culpa é um fardo que não tenho por que carregar.

Plano 188 / cena 36: no barco He,he,he o capitão sorri irônico

Plano 189 /cena 36: no barco O capitão abre a mão enquanto Rosário observa as águas.

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Plano 190 / cena 37: nas águas O rosário cai na água.

Plano 191 / cena 37: nas águas O rosário afunda lentamente.

Plano 192 /cena 37: nas águas Afunda...

Plano 193 / cena 37: nas águas ...até desaparecer nas profundezas do rio.

Plano 194 / cena 38: das águas Rosário se aproxíma da pequena cabine.

Plano 195 / cena 39: no barco Rosário vai até a porta.

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Plano 196 / cena 39: no barco Fica surpresa com o que vê.

Plano 198 / cena 40: na cabine Rosário atravessa os marcos da porta da cabine.

Plano 197 / cena 39: no barco Capitão olha com o canto do olho.

Plano 199 / cena 41: no barco Capitão gargalha leve.

Plano 201 / cena 42: na cabine Plano 200 / cena 42: na cabine Uma sala ampla diante dos seus olhos, suas dimensões são muito maiores do que se poderia presumir pelo lado de fora.

As paredes em tons de vermelho sangue e escuro ganhavam tons amarelados quando iluminadas por lampiões e velas distribuídos aleatoriamente nas paredes. O ambiente possui uma atmosfera rubra,de fogo quase infernal. A sua frente um longo corredor com várias portas, todas abertas.

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Plano 202 / cena 42: na cabine Os ruídos vindos das salas são um convite a perplexidade de Rosário. Lentamente ela se aproxima da primeira porta, pouco a pouco o som fica mais claro é o melancólico som de uma caixa de música.

Plano 204 / cena 43: no corredor Uma mulher rude e esquálida de pele azul suas mãos com finos dedos encobrem sua testa e boca. Apenas seus olhos expressivos apareciam na sua face. A mulher sussurra soturna palavras incompreensíveis: Mulher azul: tu na... virtu...não és n... creês ...nos desig...

Plano 206 /cena 44: interior das portas Mulher azul: não tenho filha,suma sua suja. tu não é virtuosa não tem virtudes.

Plano203 / cena 43: no corredor Seus olhos refletem as imagem a sua frente..

Plano 205 / cena 43: no corredor Rosário: mãe? Rosário diante da porta.

Plano 207 / cena 44: interior das portas Mulher azul :teu corpo é lixo e tua alma não é ilesa. Close, arregala os olhos com o reflexo de Rosário.

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Plano 208 / cena 45: no corredor Mulher azul: Honra teu pai e tua mãe como o senhor teu Deus te ordenou. Sacra meretriz.

Plano 209 / cena 46: interior das portas : Rosário afasta-se e esbarra no marco de uma porta do lado contrário do corredor, a voz da mulher azul permace ao fundo repetindo as palavras. Mulher azul: sua suja meretriz...

Plano 210 / cena 46: interior das portas Mulher azul com rosto inclinado e dedo em riste. Mulher azul: sua suja...

Plano 211 / cena 47: no corredor Eco.... Sacra meretriz.... Rosário: Meu deus...

Plano 212 / cena 47: no corredor Plano 213 / cena 47: no corredor Rosário vira-se, e vê surgir no interior da porta Voz incógnita : Não pronuncies em vão o nome uma enorme mão com dedo em riste perante uma do senhor, teu Deus. pequena menina. De costas para Rosário, uma voz A voz ecoa. grave e imperativa. Deus... Deus...

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Plano 214 / cena 47: no corredor Rosário dá um passo e vê na porta ao lado a igreja em chamas. Voz da Santa: tu és virtuosa, não és? A voz ecoa. Voz da Santa: não és, não és...

Plano 215 / cena 47: no corredor As palavras que ecoam concatenadas formam a oração: Eco: “Sua suja meretriz. Deus não és”.

Plano 216 /cena 47: no corredor Eco: “Sua suja meretriz . Deus não és”. Rosário sai correndo pelo corredor que agora parece mais extenso.

Plano 217 / cena 47: no corredor Apavora-se.

Plano 218 / cena 47: no corredor Rosário pára!

Plano 219 /cena 48: interior das portas Ecos : “Deus não és”. Rosário aparece cruxificada .

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Plano 220 / no corredor Rosário corre passando por dezenas de outras portas. OBS: cenário em movimento horizontal vertiginoso.

Plano 222 / cena 49:no corredor A beata vê no extremo oposto do corredor ainda mais longo.

Plano 224 /cena 49: no corredor Cena Rosário dispara na direção da saída.

Plano 221 / no corredor Olha para o lado do corredor por onde entrou, não há saída.

Plano 223 cena 49: / no corredor Uma porta aberta.

Plano 225 /cena 49: no corredor Capitão surge na porta com um sorriso irônico.

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Plano 226 /cena 49: no corredor Capitão fecha a porta.

Plano 228 / cena 50: na cabine Surge uma luz pela fresta de um ruidosa porta.

Plano 230 / cena 50: na cabine Rosário, perplexa, observa a cabine agora totalmente distinta, minúscula.

Plano 227 /cena 49: no corredor Escuridão perante os olhos de Rosário.

Plano 229 / cena 50: na cabine A porta abre e a luz do final da tarde entra, evidenciando assim o ambiente. Rosário no chão.

Plano 231 / cena 51: no barco Em passos leves, vai até o convés.

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Plano 232 / cena 51: no barco Capitão parece dormir petrificado.

Plano 234 / cena 51: no barco Rosário salta do barco em segredo.

Plano 236 / cena 53: no barco Capitão disperta. Abre um dos olhos.

Plano 233 / cena 51: no barco O barco está atracado no Arraial dos Navegantes.

Plano 235 / cena 52: no cais Rosário coloca os pés no cais do Arraial.

Plano 237 / cena 53: no barco Capitão sorri irônico.

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Plano 238 /cena 54: no cais Rosário sobe as escadas e desponta, chegando ao pequeno porto de chão formado por largas pedras. Mira o horizonte fixamente.

Plano 239 / cena 54: no cais Mastros oscilam lateralmente (lembram crucifixos) ao pôr-do-sol. Rosário mira o horizonte e avança determinada.

Plano 240 / cena 54: no cais Com os olhos abarrotados de lágrimas, avança. Junta as mãos.

Plano 241 / cena 55: do barco Longos e finos dedos do Capitão começam a dedilhar a gaita.

Rosário: eis-me aqui.

Plano 242 / cena 56: dia para noite Nuvens, deslizam no céu da direita para a esquerda. Áudio: Vento + trilha.

Plano 243 / cena 56: dia para noite Galhos oscilam, folhas voam. Áudio: Vento + trilha.

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Plano 244 / cena 56: dia para noite O céu começa a trocar de cor enquanto a câmera opera um giro de 180° em torno de Rosário. Áudio: Vento + trilha.

Plano 246 / cena 56: dia para noite Rapidamente tudo o que era tingido pelo tom alaranjado doSol ganha o lume azulado da lua. Áudio: Vento + trilha.

Plano 248 / cena 58: perante a capela Rosário está ajoelhada diante da capela. Áudio grilos + vento.

Plano 245 / cena 56: dia para noite Fim dos 180°. Rosário está em frente a Capela de Nossa Senhora dos Navegantes. Áudio: Vento + ápice trilha.

Plano 247 / cena 57: do barco Capitão finaliza a trilha. A lua brilha no céu.

Plano 249 / cena 58: perante a capela As portas se abrem. Áudio: Vento + ranger das portas.

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Plano 250 / cena 59: na capela Luz da lua entra pela porta.

Plano 252 / cena 59: na capela Rosário olha para a imagem. Rosário: aqui estou como me pediu. A voz ecoa no templo de Nossa Senhora.

Plano 251 / cena 59: na capela Rosário caminha em direção da imagem de Nossa Senhora dos Navegantes. Sombra disforme no chão da capela avança na dirção do altar.

Plano 253 / cena 59: na capela Santa: aqui estás Rosário como te roguei....Surge a imagem da Santa . Mira a beata e começa a falar. Santa: Agora não basta me ouvir, tens que agir. A inoperância também é um mal... Rosário, a ti me revelo e digo: templos são casas da vaidade do homem, da sua sede de poder, e da distorção da fé que enverga a crença dos que acreditam em mim. A carne, o corpo é o verdadeiro templo de Deus. Essa capela deve ruir, assim como os que não tem fé. Deve queimar, arder em fogo. E o que for sólido virar pó... Rosário, age por nós...

Plano 254 / cena 59: na capela Rosário: Não entendo! Rosário aparece falando sozinha na capela. Plano 255 / cena 59: na capela Rosário: Como eu poderia...

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Plano 256 / cena 59: na capela Rosário: Não posso...Seu templo...não entendo... Rosário delira. Uma sucessão de imagens sacras invadem seu pensamento por breve instantes.

Plano 258 / cena 59: na capela Atira fogo agora. Ou também te seduziste? Agooraaa!

Plano 260 /cena 59: na capela A beata atira uma vela numa longa cortina.

Plano 257 /cena 59: na capela A Santa imperativa: não ao que se compreender na fé.

Plano 259 /cena 59: na capela Beata fala sozinha no templo. Rosário: Se é teu desejo...

Plano 261 /cena 59: na capela O fogo se alastra rápido.

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Plano 262 / cena 60: chamas A capela se ilumina.

Plano 264 / cena 60: chamas Rosário: O que queres mais de mim? Voz da Santa fica com a voz mais grave. Santa: acertar as contas.

Plano 266 / cena 61: a cobrança Capitão tranforma-se na Santa: Lembra? Áudio: trilha dramática, espécie de tango.

Plano 263 / cena 60: chamas As portas se fecham.

Plano 265 /cena 61: a cobrança Sentado sob uma grande cruz do altar aparece Capitão. Capitão: O teu corpo Rosário. Lembra? Começa a tocar sua gaita. Áudio: trilha dramática.

Plano 267 / cena 61: a cobrança Santa tranforma-se no Capitão. Capitão: O corpo Rosário...he...he...he... Áudio: trilha dramática.

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Plano 268 / cena 61: a cobrança Capitão tranforma-se na Mulher azul. Mulher azul:...a minha paga, pecadora (irônica)... Você me deve.

Plano 270 / cena 61: a cobrança O diabo gargalha entre as chamas! Cuá!Cuá!Cuá!Cuá!Cuá!Cuá!Cuá!Cuá!Cuá! Áudio: trilha dramática.

Plano 272 / cena 61: a cobrança O visão é infernal. Fogo muito fogo. Diabo: Cuá!Cuá!Cuá!Cuá!Cuá!Cuá!Cuá! Áudio: ápice trilha dramática.

Plano 269 / cena 61: a cobrança Mulher azul transforma-se em Capitão, que tira o quepe e revela chifres retorcidos sobre a cabeça. Áudio: trilha dramática

Plano 271 /cena 61: a cobrança Santa: Age por mim...

Plano 273 / cena 61: a cobrança Rosário escuta um ruído, olha para cima. Cercada pelas chamas.

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Plano 274 / cena 62: o pagamento Rompem as vigas de sustentação do telhado da capela.

Plano 276 / cena 63: o desmoronamento Tudo desaba em poucos segundos.

Plano 278 / cena 64: o nada Vem a completa escuridão. Silêncio completo.

Plano 275 / cena 62: o pagamento A beata cerra os olhos.

Plano 277 / cena 63: o desmoronamento Áudio: ritmo frenético da trilha entre os barulhos de destruição.

Plano 279 / cena 64: o nada Entra áudio vento. Voz de Capitão: A lua teimava em iluminála, a vida parca alimentava a crença...

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Plano 280 / cena 65: o fim Capitão: pela fé morreria, ou até mesmo teria a coragem de viver.

Plano 281 / cena 65: o fim Câmera se afasta do barco (Panorâmica) Capitão: Eu sei. Eu vi...

Plano 282 / cena 65: o fim Capitão: Para fé, lucidez é vento fino Trama turva, efêmera curva Perdida na multidão... Câmera se afasta definitivamente do barco. Se perde no breu das nuvens. FIM

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