TECNOLOGIA

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A história da sociedade é marcada pela relação homem e natureza

A Globalização embora tenha suas raízes no século XVI com as grandes navegações


técnico - cientifico- informacional A história da sociedade é marcada pela relação homem e natureza, e a técnica sempre esteve presente nas transformações da natureza e na capacidade do homem modificar seu espaço em seu benefício. A partir do término da Segunda Guerra Mundial essa interação ganhou nova dinâmica, pois o uso da técnica foi largamente difundido,contribuindo de forma determinante para o processo de globalização. Com efeito, de tal difusão as relações do homem também foram afetadas. Como afirma Santos, que a técnica “converteu-se no objeto de uma elaboração científica sofisticada que acabou por subverter as relações do homem com o meio, do homem com o homem, do homem com as coisas, bem como as relações das classes sociais entre si e as relações entre as nações”

Desde os tempos mais remotos que os elementos da natureza exercem preponderância sobre os comportamentos e a reprodução social dos seres humanos (meio natural). No entanto, essa condição de domínio da natureza começa a mudar a partir do século XV com o desenvolvimento do capitalismo e o surgimento de mecanismos para um maior controle do homem sobre a natureza, o que vai se concretizar efetivamente com o advento da Revolução Industrial, na qual o aprimoramento técnico permitiu uma maior apropriação da natureza pelo homem (meio técnico).


A partir da segunda metade do século XX começa a se delinear um mundo baseado no incremento da técnica a partir da crescente valorização da pesquisa a serviço da expansão dos modos de produção: os processos mecânicos são cada vez mais dotados de conteúdo científico-tecnológico quando, a partir dos anos 70, efetivase a instalação de um meio técnico-científico e informacional que se distingue dos momentos anteriores pela grande interação entre ciência e técnica. A partir dai o mundo pela Revolução da Informação, também chamada de terceira revolução industrial, ou Revolução Técnico-Científico-Informacional.

A Globalização embora tenha suas raízes no século XVI com as grandes navegações, somente a partir dos anos 70 houve um aumento dos fluxos de mercadoria, capitais, serviços, entre as nações do globo numa velocidade maior do que a produção interna de cada país, indicando uma maior integração e interdependência entre os países, ou seja, a cada dia os países vão deixando de ser auto-suficientes.


Meios de Comunicação O 'meio' de comunicação, como a própria palavra o mostra, se situa entre os sujeitos comunicantes. Ele é, portanto, exterior, público; servido para a comunicação, ele pertence à comunidade, é comum. "Exterioridade" e "existência pública" são características dos elementos que se estruturam nos sistemas ideológicos: os ideológicas. Vamos analisar rapidamente as relações entre os meios de comunicação e a ideologia de um grupo. Os instrumentos.

Afinal, o que É a informática?

Lamentavelmente, as respostas à questão “o que é a informática?” não conseguem evitar o lugar-comum das definições baseadas seja na funcionalidade, seja na estrutura, seja nas aplicações do computador. É muito difícil ver a informática além do computador.

Circularidade do dar-se e propor-se da informática Toda a argumentação, construída até aqui, sustenta esta tese: existe um movimento de natureza circular e cíclica na instituição-constituição da tecnologia da informação, do meio técnico-científico-informacional, e, por conseguinte, do dar-se e propor-se da informática.

Morfogênese da informática no meio técnico-científicoinformacional Para um melhor entendimento da morfogênese da tecnologia no meio técnico é necessário resgatar a visão morfológica proposta por Goethe. Mais antiga que a sistêmica, esta visão teve um forte impulso no final do século XVIII, dentro do Romantismo alemão. Em um estudo sobre o pensamento morfológico de Goethe, a filósofa portuguesa Maria Filomena Mol der (1993 e 1995), oferece uma interpretação ímpar desta visão da Natureza, unificando todos os fragmentos científicos e filosóficos dispersos pela imensa obra de Goethe.


Meio técnico-científico-informacional Dissolvidos os ingredientes do meio técnico-científico-informacional, é hora de reuni-los de novo, coagulando-os segundo uma perspectiva diferente, mais afim com a crescente emergência do ciberespaço e os novos tipos do dar-se e propor-seda informática.

Meio Científico Atualmente a ciência permeia a vida como língua franca, como padrão de racionalidade e como princípio de fé; até os fundamentalistas utilizam produtos da ciência, em sua parceria perfeita com a técnica. Como discurso vencedor, a ciência formaliza e reveste os objetos técnicos de uma idoneidade, além da simples garantia de eficiência e eficácia.

Técnica e Vida Michel Henry (1987) opta, por sua vez, pela valorização da “vida” na crítica fenomenológica da técnica. Para ele, toda a cultura é uma cultura da vida, no duplo sentido que a vida se constitui, ao mesmo tempo, em sujeito desta cultura e em seu objeto.

Meio Técnico A técnica, como reconhecem todos os críticos do tema, não tem certidão de nascimento, ou melhor, sua origem histórica se perde em um passado longínquo, junto com a própria origem da humanidade. Não se pode nem falar que ela seja própria do ser humano, pois existem animais dotados de habilidades técnicas, como a abelha, o castor, o chimpanzé, e tantos outros.

Meio: os qualificadores técnico, científico e informacional O meio sob a luz da composição não é neutro. Responde ao princípio da auto-organização, continuamente recolhendo e redis pondo em sua plenitude os avanços da técnica, da ciência e da informática na constituição do mundo da informatização.

Dar-se e propor-se da informática Um reflexo implica em uma superfície de reflexão, que, de acordo com sua capacidade de reflexão e sua forma, ordena e determina a conformação deste reflexo. Ao mesmo tempo, qualquer reflexo é propiciado também por uma luz que assim vem garantir toda esta reflexão.


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