TCC - ARQUITETURA & NATUREZA - Hotel Spa Aliado a Paisagem Natural

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 10ª FASE

ACADÊMICA: JAINE MOLINARI PROFESSOR ORIENTADOR: GUSTAVO PETERS


DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

INTRODUÇÃO

01

Introdução ........................................................................ 3 Problema e Justificativa ................................................ 4 Objetivo Geral ................................................................. 5 Objetivos Específicos ..................................................... 5

Contextualização Regional .......................................... 18

04

Delimitação do Tema ....................................................... 5

02

Análise do Entorno ....................................................... 19 Infraestrutura ................................................................. 20 Localização do Terreno .............................................. 20 Condicionantes Ambientais ................................. 21 Legislação ...................................................................... 22

REFERENCIAL TEÓRICO

CONCEITO E PARTIDO GERAL

Conceituação do Tema Hotel ...................................... 6

Conceito ........................................................................ 28

Breve Histórico da Arquitetura Brasileira ................... 7

Partido Geral ................................................................. 29

Setor Hoteleiro em Santa Catarina ............................ 9 Turismo: Brasil, Santa Catarina e Alto Vale ............. 10 Turismo Sustentável ............................................... 11

05

Turismo Wellness .................................................... 12

Objetivo do Desenvolvimento Sustentável................. 30 Programa de Necessidades ...................................... 31 Fluxograma .................................................................... 33 Proposta de Zoneamento ........................................... 34

Ambientes Restauradores ........................................... 13

MÉTODOS E TÉCNICAS

03

Projeto de Referência Botanique Hotel e Spa ........ 14 Projeto de Referência Hotel Vivood .......................... 15 Projeto de Referência Hotel das Cachoeiras ......... 16 Aplicação de Questionário .......................................... 17

06

O PROJETO Diretrizes Urbanísticas ................................................ 35 Especulação Teórico Prática ............................... 37 Projeto Arquitetônico..................................................... 38


1_INTRODUÇÃO

Introdução

Santa Catarina, é conhecida por ter belezas naturais em todas as direções. No Litoral, as belas praias, na Serra, os cânions e as paisagens brancas proporcionadas pelo inverno, no Vale do Itajaí festas típicas da cultura Italiana e Alemã, como também paisagens, cachoeiras e esportes radicais. Em cada canto uma surpresa, um descobrimento, e junto a isto está presente os hotéis e resorts, que promovem a valorização do turismo de cada local. Para começar a falar do termo hotelaria deve-se primeiramente entender o significado de meios de hospedagem, que é:

Empreendimentos ou estabelecimentos, independentemente de sua forma de constituição, destinados a prestar serviços de alojamento temporário, ofertados em unidades de frequência individual e de uso exclusivo do hóspede, bem como outros serviços necessários aos usuários, denominado de serviços de hospedagem, mediante adoção de instrumento contratual, tácito ou expresso, e cobrança de diária”. (Artigo 23 da Lei n 11.771/2008).

Historicamente os hotéis estão ganhando cada vez mais espaço no turismo nacional. Esta expansão acompanha a tendência mundial, e isto tem exigido do setor hoteleiro uma atenção maior a crescente complexidade do mercado. Neste contexto, a hotelaria aparece com fundamental expansão e consolidação. O mercado tem exigido novos segmentos e, ao mesmo tempo, proporcionando novas modalidades de turismo. Tendo em vista a valorização do turismo por meio do sistema hoteleiro, percebese a falta deste mercado na região do alto vale do Itajaí, principalmente voltado para o nicho de mercados de turismo e lazer. Na cidade de Rio do Sul e Presidente Getúlio hotéis deste ramo são inexistentes, e esta ausência pode acarretar na desvalorização do turismo local.

03 - 60


1_INTRODUÇÃO

Problema e Justificativa

Problema e Justificativa

A presente proposta parte da problemática da

Segundo relatório emitido pelo Sebrae, o setor de

baixa quantidade de hotéis de lazer na região do Alto

viagens e turismo desempenha um papel fundamental na

Vale do Itajaí. Em pesquisa realizada na cidade de

criação de oportunidades de emprego e ajuda a construir

Rido do Sul e Presidente Getúlio, notou-se que os

pontes entre pessoas e culturas. Segundo relatórios de

hotéis presentes nestas duas cidades são voltados

2017 o setor de turismo e viagens apontou:

Hábitos e perfil de consumo do turista brasileiro Gênero

Faixa etátia

para o nicho empresarial, isto é, não contam com a

13-17

35-59

estrutura mínima necessária para atender ao nicho de

6 %

35 %

18-34

60 +

53 %

5 %

hotel de turismo e lazer. Mapa de Hotéis - Rio do Sul

N

Rio do Sul - SC

Mulheres

Homens

52 %

48 %

Classe social

Participação no

Escolaridade

PIB nacional 7,9 % Faturamento do setor

Empregos

US$ 163 bilhões

6,5 milhões

Hotéis empresariais

Santa catarina no setor de atividades econômicas

Hotéis de lazer

relacionadas ao turismo o Vale do Itajai é a região

Mapa de Hotéis - Presidente Getúlio 28,90%

Presidente Getúlio - SC

25,67% 15,29% 12,82% 12,80% 4,50%

Vale do Itajaí Grande Florianópolis

Hotéis empresariais Hotéis de lazer

Graduado

Classe C

Não graduado 37 %

.16 %

Hospedagem

.63 %

Destinos

com maior numero de empresas, no ano de 2016 contabilizou mais de 3 mil negócios.

N

Classe A/B 84 %

Hotel e pousada 46,6 %

Nacional

Casa de amigos 37,2 %

Internacional

Outros

Não decidido . 1,2 %

. 16,2 %

Transporte

. 17 %

Destinos nacionais

Sul Catarinense Oeste Catarinense

Avião

.57,1 %

Automóvel 32,5.% Norte Catarinense

. .81,8 %

Serrana

Ônibus

.9,7 %

Outros

0,7 %

Nordeste Sudeste Sul

.49 % .23,4 % 14,3 %

Centro-Oeste 8,7 % Norte

.4,6 % 04 - 60


1_INTRODUÇÃO

Problema e Justificativa

Objetivo Geral

Ao procurar por um meio de hospedagem os viajantes prezam por fatores como tempo livre e clima da região, também buscam locais com as seguintes característica:

Desenvolver um projeto arquitetônico de hotel voltado para o turismo de lazer, saúde e bem estar para o Alto vale do Itajaí, com princípios sustentáveis e ênfase na paisagem natural através de ambientes restauradores.

39%

38%

29%

26%

27%

23%

Gratuidade no

Café da

Vista do

Cozinha

Entretenimento

Mais opções

uso do wi-fi

manhã

local

local

próximo às

de comida

acomodações

Objetivos Específicos Ÿ Compreender sobre o tema hotelaria turística por

De acordo com o Sebrae, no ano de 2018 foram lançados novas tendendias para o turismo, dentre elas encontra-se o turismo de saúde e bem estar. As intenções neste tipo de turismo aumentaram de 13% em 2017 para 21% em 2018.

meio de revisão bibliográfica; Ÿ Verificar de que forma ambientes restauradores podem contribuir para o bem-estar humano; Ÿ Analisar e compreender a partir de projetos correlatos de que forma os hotéis se relacionam

Segundo Booking.com, as pessoas estão mais propensas a realizar viagens para relaxar, refletir e repensar seu estilo de vida. Os roteiros mais indicador pelos viajantes envolvem diversas práticas:

com a paisagem natural; Ÿ Projetar espaços de

permanência e .

contemplação que integrem os hospedes com a natureza através de ambientes restauradores; Ÿ Revitalizar o entorno da edificação e vias de acesso, visando torna-lo acessível e seguro.

68 %

33 %

29 %

27 %

22 %

20 %

14 %

Fazer

Spa

Ciclismo

Esportes

Fazer

Corrida

Retiro

trilhas e

ou fazer

ou

aquáticos

um detox

caminhadas

tratamento

cicloturismo

de ioga

total

de beleza

Delimitação do Tema Desenvolver um projeto arquitetônico de hotel voltado para o turismo de lazer, saúde e bem estar, localizado no Planalto Mirador, divisa dos municípios de Rio do Sul e Presidente Getúlio. O complexo

O presente trabalho justifica-se então em uma tentativa de unir a deficiência com a potencialidade, sendo deficiência a falta de hotéis turísticos e de lazer e potencialidade as amplas e preservadas áreas verdes, paisagens naturais e dados positivos para o turismo de saúde e bem estar apresentados pelo Sebrae. Com isso a proposta é projetar um hotel que valorize a paisagem local e promova bem-estar,

hoteleiro visa atender ao público de faixa etária entre 15 a 60 anos, com estadia média de 2 a 4 dias. O hotel terá uso anual, com atividades direcionadas para cada época do ano.

localizado no Planalto Mirador, na divisa das cidades de Rio do Sul e Presidente Getúlio. 05 - 60


2_REFERENCIAL TEÓRICO

Conceituação do Tema Hotel

O mercado hoteleiro está em constante crescimento, com o passar dos anos, novas

HOTEL 1 a 5 estrelas Estabelecimento com ser viço de recepção,

adotar outros critérios de classificação,

alojamento temporário, com ou sem alimentação,

desvinculados de órgãos oficiais, visando

ofertados em unidades individuais e de uso exclusivo

atender e compreender melhor este mercado

dos hóspedes, mediante cobrança de diária; RESORT 4 a 5 estrelas

que está em constante crescimento. Sendo as

tipologias surgem para suprir novos nichos de

Hotel com infraestrutura de lazer e entretenimento

mercado que estão sendo criados. Com isso os

que disponha de serviços de estética, atividades

hotéis podem ser classificados ou definidos de

físicas, recreação e convívio com a natureza no

três maneiras:

próprio empreendimento; HOTEL FAZENDA 1 a 5 estrelas

Padrão e as características de suas instalações:

agropecuária,

que

principais descritas abaixo: Hotéis centrais São hotéis urbanos, próximos a restaurante, bares, lojas, cinema, etc;

Localizado em ambiente rural, dotado de exploração

Em virtude do dinamismo do setor, podem-se

ofereça

Hotéis não centrais Devido a escassez em áreas centrais, ou até preços elevado, os novos hotéis instalam-se em

O grau de conforto, qualidade dos serviços e os preços;

entretenimento e vivência do campo; CAMA & CAFÉ 1 a 4 estrelas Hospedagem em residência com no máximo três

Hotéis econômicos Destinado aos hospedes que permanecem

Localização: Cidade, praia, montanha, etc;

unidades habitacionais para uso turístico, com

pouco tempo no hotel, possui tarifa reduzida,

serviços de café da manhã e limpeza, na qual o

pois desfruta apenas do conforto, higiene e

Destinação: Turismo, lazer, negócios, eventos, etc.

possuidor do estabelecimento resida; HOTEL HISTÓRICO 3 a 5 estrelas Instalado em edificação preservada em sua forma

café da manhã; Hotéis supereconômicos

original ou restaurada, ou que tenha sido palco de O ministério do Turismo expede a portaria 100,

áreas afastadas dos centros das cidades;

Atendem um setor mais amplo, com preços ainda mais baixos; Hotéis de Aeroporto

de Meios de Hospedagem (SBClass), estabelece

fatos histórico-culturais de importância reconhecida; POUSADA 1 a 5 estrelas Empreendimento de característica horizontal,

tendência pelo aumento no transporte aéreo, e

os critérios de classificação destes, cria o

composto de no máximo 30 unidades habitacionais e

pela dificuldade de locomoção do centro da

conselho Técnico Nacional de Classificação de

90 leitos, com serviços de recepção, alimentação e

cidade até o aeroporto. No Brasil há apenas

Meios

outras

alojamento temporário, podendo ser em um prédio

um caso no aeroporto internacional de São

providencias” Segundo esta portaria, os tipos de meios de

único com até três pavimentos, ou contar com chalés

Paulo/Guarulhos; Resort Descendentes diretos dos spas, seu maior

que “institui o Sistema Brasileiro de Classificação

de

Hospedagem

e

hospedagem são divididos em sete tipologias, seguidos de sua categoria de estrelas.

ou bangalôs; FLAT / APART-HOTEL 3 a 5 estrelas Constituído por unidades habitacionais que

São casos de hotéis não centrais, forte

atrativo é a recreação e os esportes,

disponham de dormitório, banheiro, sala e cozinha

principalmente em espaços abertos de beleza

equipada, em edifício com administração e

natural, instalados em imensas áreas, investem

comercialização integradas, que possua serviço de

na diversificação de suas atividades para uso

recepção, limpeza e arrumação.

no ano todo. 06 - 60


2_REFERENCIAL TEÓRICO

Breve Histórico da Arquitetura Hoteleira Desde os primórdios da civilização, as pessoas estão em constante

Marcos da Hotelaria no Mundo

transição de espaços, inicialmente por motivos estritamente comerciais tendo uma evolução para o turismo. Antigamente a hospedagem se dava devido às rotas de comércio nos núcleos urbanos com centros de hospedagens, posteriormente a hospedagem era feita em abadias e mosteiros. Com o passar das décadas este setor foi ganhando importância e poder, segundo

Estâncias hidrominerais instaladas pelos romanos Antiguidade

Andrade “com a Revolução Industrial e a expansão do capitalismo, a

na Inglaterra, na Suíça e no Oriente Médio; pontos de paradas e de caravanas

hospedagem passou a ser tratada como uma atividade estritamente econômica a ser explorada comercialmente. ” (ANDRADE, 2011, p 24). Com isso, o turismo passou a ser de suma importância para a economia de países desenvolvidos, gerando uma crescente demanda em redes hoteleiras. A seguir será apresentado marcos da hotelaria no Mundo e no Brasil de

Idade Média e Era Moderna

acomodações junto aos pontos de articulação dos correios; abrigos para cruzados e peregrinos. Surgimento de hotéis na Inglaterra e nos Estados

acordo com Andrade. e marcos da hotelaria Catarinense segundo a Associação Brasileira da Industria de Hotéis de Santa Catarina (ABIH).

Abadias e mosteiros que acolhiam hóspedes;

1970

Unidos, no final do século XVIII, estimulados pela Revolução Industrial. Áreas próximas às estações ferroviárias passam a

1850

concentrar os hotéis no final do século XIX e nos primeiros anos do século XX.

1870

Introdução do quarto com banheiro privado, esse conceito hoje é chamado de apartamento.

Grande número de hotéis construídos nos Estados 1920

Unidos e na Europa, gerado pela prosperidade econômica. Novo surto de construção de hotéis, que coincide

1950

com a era dos jatos e com o grande incremento do movimento turístico mundial.

Andrade,2017 Hotel Pharoux, Rio de Janeiro

1970

Entrada em operações dos Boeing 747.

Considerado um dos estabelecimentos de maior prestigio na época 07 - 60


2_REFERENCIAL TEÓRICO

Breve Histórico da Arquitetura Hoteleira Marcos da Hotelaria no Brasil

Marcos da Hotelaria em Santa Catarina

Mudança da corte portuguesa para o Brasil, o que 1808

incentiva a implantação de hospedarias no Rio de

Século XIX

Janeiro.

1904

Primeira lei de incentivos para a implantação de hotéis no Rio de janeiro.

1965

Proibição dos jogos de azar e fechamento dos 1946

cassinos, o que inviabiliza os hotéis construídos

Década 60

para esse fim. Criação da Embratur e do Fungetur, viabilizam a da Superintendência do Desenvolvimento da

litorânea e portuárias.

Fundação em Florianópolis a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina ( ABIH-SC)

Construção da BR 101, visando o incremento do turismo.

Realização da III Convenção Centro-Sul Hoteleira,

implantação de grandes hotéis, inclusive nas áreas 1966

Início dos meios de hospedagem nas áreas

Década 70

Amazônia (Sudam) e da Superintendência do

iniciou-se uma campanha divulgando as belezas, a gastronomia, a infraestrutura e a variedade de atrativos do estado.

Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). 1990

2000

E n t r a d a d e fi n i t i va d a s c a d e i a s h ote l e i r a s internacionais no país.

Fluxo de turistas estrangeiros ao Brasil chega a 5 milhões ao ano.

Realização da Encatho e da Exprotel. Década 80

Elaboração do primeiro estatuto que concedeu autonomia a entidade hoteleira.

Década 90

Lançamento do 1* Guia de Hotéis de SC

A associação continua trabalhando com o intuito 2009

Estimados 160 milhões de viagens domésticas anuais de brasileiros.

Dias Atuais

de que os turistas cheguem a qualquer destino de Santa Catarina, seja por via aérea, pelo mar ou pelas rodovias.

08 - 60


2_REFERENCIAL TEÓRICO

Setor Hoteleiro em Santa Catarina O potencial turístico de Santa Catarina é Diária média por mesorregião

responsável por 12,5% do PIB do estado, em virtude

Restaurante

Sala de Eventos

disso em 2018 a Fecomércio em parceria com a Associação Brasileira de Hotéis de Santa Catarina -

Região

ABIH SC realizou uma pesquisa a qual identifica o perfil do setor hoteleiro no estado. Os gráficos apresentados a seguir foram efetuados pela pesquisa, porém foram adaptados pela autora.

Diária média

Grande Florianópolis

R$ 318,00

Vale do Itajaí

R$ 220,00

Sul

R$ 218,00

Serrana

R$ 217,00

Oeste

R$ 163,00

Norte

R$ 172,00

Categoria de estabelecimento Hotel 63,4 % Pousada 26,1 % Hotel Fazenda

3,1 %

Flat / Apart.

1,6 %

Residencial

1,4 %

Resort

1,2 %

Outros

3,2 %

Não

Sim

Sim

Não

Sim

50,5%

37,3%

Terceirizado

54,2%

45,8%

12,2%

Piscina

Os ser viços de hospedagem estão relacionados ao turismo

Meios de hospedagem por mesorregião

como um dos mais importantes elos na cadeia do segmento. Tendo Santa Catarina um enorme

Vale do Itajaí

Grande

Norte

potencial turístico, compreender a

39,7 %

Florianópolis

12,4 %

realidade do setor hoteleiro no

15 %

estado

é

de

fundamental

importância, pois só a partir do entendimento do contexto é possível adotar ações e políticas que viabilizem o seu crescimento. (FECOMERCIO, 2018, p. 31). Sul 18,5 %

Serrana

Oeste

7,3 %

7 %

Não

Sim

Sim

Sim

Sim

54,5 %

externa

interna

externa

interna

24,6 %

aquecida aquecida 15,3 % 4,2 %

2,1 %

09 - 60


2_REFERENCIAL TEÓRICO

Turismo: Brasil, Santa Catarina e Alto Vale Atualmente o turismo é a atividade mais significativa para a política, economia, cultura e o ambiente, deixando de lado seu papel de ser apenas um meio de lazer para se torna o foco de desenvolvimento econômico e social, se tornando então a salvação para muitos países. O turismo no Brasil tem grande importância econômica, visto que parte da economia geral parte deste ponto, em 2015 o Brasil recebeu 6 milhões de turistas internacionais, este índice só tende a aumentar, visto que o pais está cercado de belezas naturais e arquitetônicas. Para a ONU e a OMT TURISMO É:

Direcionando-se ao Alto vale, o turismo gira em torno da cultura italiana e alemã, com gastronomia, festas típicas e arquitetura; Esportes radicais, como tirolesa, rafiting e rapel; E a paisagem natural, com enormes cachoeiras, trilhas ecológicas, mirantes e rampas de voo de asa delta e parapente.

PLANALTO MIRADOR

“A atividade do viajante que visita uma localidade fora de seu entorno habitual, por período inferior a um ano, e com propósito principal diferente do exercício de atividade remunerada por entidades do local visitado. ” (OMT, 2015).

IBIRAMA

O turismo pode ainda ser dividido de três formas, segundo a OMT, 2015.

Turismo Receptivo Quando não residentes são recebidos por um país de destino;

RIO DO SUL

Turismo emissivo Quando residentes viajam a outro país; RIO DO SUL

Turismo doméstico Quando residentes de dado país viajam dentro dos limites do mesmo.

Santa Catarina é o 6* estado brasileiro que mais recebe turista internacional, cerca de 149 mil em 2015, e o 8* com o maior número de estabelecimentos associados ao turismo. No verão, os 500 quilômetros de praias recebem visitantes do mundo todo, no inverno a serra é o retiro perfeito para quem busca aproveitar o frio. Entre estes dois extremos, localizam-se o Vale Europeu e o Caminho dos Príncipes, que resgatam a tradição dos primeiros imigrantes do estado, ainda nesse meio há atrações para quem busca se aventurar com esportes radicais. A diversidade geográfica do estado, aliada a uma cobertura vegetal rica e preservada, garante o ecoturismo.

PRESIDENTE GETÚLIO 10 - 60


2_REFERENCIAL TEÓRICO

Turismo Sustentável

Ÿ É dever de todos os agentes envolvidos no desenvolvimento turístico

salvaguardar o ambiente e os recursos naturais, na perspectiva de um crescimento econômico sadio, contínuo e sustentável, capaz de satisfazer equitativamente as necessidades e as aspirações das gerações presentes e Um importante tema a ser destacado neste momento é o desenvolvimento

futuras.

sustentável, este tema vem ganhando forças e sendo incorporado em diversas áreas, visto que a sustentabilidade atualmente está presente em praticamente

Ÿ Todos os tipos de desenvolvimento turístico que permitam economizar os

todos os setores. O turismo então não poderia ficar de fora, esta parte do principal

recursos naturais raros e preciosos, principalmente a água e a energia, e

motivo que é utilizar da paisagem natural como mercadoria. Segundo documento

que venham a evitar, na medida do possível, a produção de dejetos, devem

da OMT:

ser privilegiados e encorajados pelas autoridades públicas nacionais, regionais e locais. Ÿ Deve ser equacionada a distribuição no tempo e no espaço dos fluxos de

O turismo sustentável é aquele que atende as

turistas e de visitantes, especial - mente a que resulta das licenças de férias

necessidades dos turistas de hoje e das regiões

e das férias es - colares, e buscar-se um melhor equilíbrio na frequência, de

receptoras, ao mesmo tempo em que protege e amplia

forma a reduzir a pressão da atividade turística sobre o meio ambiente e a

as oportunidades para o futuro. (OMT, 2003).

aumentar o seu impacto benéfico na indústria turística e na economia local. Ÿ As infraestruturas devem estar concebidas e as atividades turísticas

programadas de forma a que seja protegido o patrimônio natural constituído Ainda neste meio de turismo sustentável a OMT publicou em 2009, um

pelos ecos - sistemas e a biodiversidade, e que sejam preservadas as

documento lançado em 1999, o código ético mundial para o turismo. Este

espécies ameaçadas da fauna e da flora selvagens. Os agentes do

documento visa destacar a “responsabilidade de turistas, empresários,

desenvolvimento turístico, principalmente os profissionais, devem permitir

profissionais [...] a construção de uma nova ordem turística mundial que promova a

que lhes sejam impostas limitações ou obstáculos às suas atividades

redução das desigualdades econômicas e a justiça social, [...] preservação da

quando elas sejam exercidas em zonas particularmente sensíveis: regiões

diversidade ambiental e sociocultural dos povos. (OMT, 2009, p. 3). A seguir será

desérticas, polares ou de altas montanhas, zonas costeiras, florestas

apresentado o artigo 3 deste código que aborda o turismo, fator de

tropicais ou zonas úmidas, propícias à criação de parques naturais ou

desenvolvimento sustentável.

reservas protegidas. Ÿ O turismo de natureza e o ecoturismo são reconhecidos como formas de

turismo especialmente enriquecedoras e valorizadoras, sempre que respeitem o patrimônio natural e as populações locais, e se ajustem à capacidade de carga dos locais turísticos.

11 - 60


2_REFERENCIAL TEÓRICO

Turismo Wellness

CONCEITO

PERFIL DO TURISTA

SANTA CATARINA

Pode ser definido como sendo o tipo de turismo

Santa Catarina é um destino que turistas visitam em

Primários: se inserem nesta categoria as pessoas

que as pessoas praticam em busca de manter ou

busca de saúde, lazer e descanso, sendo

que têm o bem-estar como principal objetivo de

melhorar o seu BEM-ESTAR. Estão associadas a

reconhecido nacional e internacionalmente. O Estado

uma viagem, sendo este o fator decisivo na

esse turismo as atividades que visam diferentes

tem potencial para desenvolver o turismo de bem-

escolha de destinos e planejamento da viagem.

propósitos, como o bem-estar mental, corporal,

estar e os seguintes fatores contribuem para isso: .

emocional, entre outros.

Secundários: nesta categoria estão pessoas que

Belezas naturais que vão do litoral às montanhas;

buscam cuidar de seu bem-estar durante uma

.

Turismo Hidrotermal;

DADOS DO TURISMO WELNESS

viagem, independentemente do tipo de turismo.

.

Ecoturismo;

cresce a uma taxa de 6,5% ao ano, o dobro do crescimento do turismo tradicional. De acordo com estudo do Global Wellness Institute (GWI), em

.

Os turistas secundários foram responsáveis

Turismo Religioso;

por 89% das viagens realizadas e

.

por 86% do valor movimentado pelo

Culturas e produtos regionais distintos;

turismo wellness global em 2017.

.

2017:

Polo de formação de profissionais, incluindo cursos associados ao bem-estar.

BRASIL

OBJETIVOS

O Brasil está na lista dos top 20 destinos wellness no mundo;

DIMENSÕES DO WELLNESS

. .

Vida mais saudável, o que pode envolver

Ocupacional: está associada ao desenvolvimento

É o terceiro país na América Latina que mais

programas que visam a prevenção de doenças e

da pessoa como profissional em um ambiente de

cresce no turismo wellness, apresentando

remoção de vícios;

trabalho.

crescimento de 10,4% ao ano entre 2015-2017;

Desconectar de meios eletrônicos, a fim de reduzir

alimentação, exercício físico e cuidados com

a dependência e ansiedade associada a eles; É o segundo maior mercado de turismo wellness na América Latina, ficando atrás apenas do México;

Conectar com o eu interior, emoções e pessoas, por

meio

de

atividades

de

meditação

e

autoconhecimento; Cuidar do corpo, o que pode envolver programas

US$ 4,1 bilhões foram gastos por turistas com o turismo wellness;

Corporal: associada à saúde física, englobando

que incluem alimentação saudável, prática de exercícios e tratamentos estéticos e terapêuticos; Cuidar do bem-estar mental e físico com foco no

10,5 milhões de viagens feitas com

relaxamento e rejuvenescimento, associados a

o propósito wellness.

atividades que visam a redução do estresse,

substâncias como tabaco, álcool e drogas. Social: visa promover a comunicação, interação e relacionamento com outras pessoas. Intelectual: visa estimular a mente ao promover a criatividade, senso crítico, inovação e curiosidade. Espiritual: associada à busca por respostas como a origem e o propósito da vida. Emocional: visa promover a aceitação de sentimentos próprios e de terceiros.

cuidados com a beleza etc. 12 - 60


2_REFERENCIAL TEÓRICO

Ambientes Restauradores Par dar início ao tema ambientes restauradores, precisa-se conhecer sua origem

Segundo S. Kaplan (1995), fascinação é atenção involuntária, que não e

e teorias a certa do assunto. As abordagens e pesquisas cientificas sobre

exige esforço ou inibição de estímulos concorrentes, que permite ao sistema

ambientes restauradores começaram por volta da década de 1980, com estudos

de atenção fatigado descansar e restaurar a capacidade de atenção dirigida.

referente a atributos ambientais, estudo do estresse e da avaliação ambiental,

Este fator não causa restauração da atenção sozinho, necessita um segundo

bem como buscava-se saber os fatores que distinguiam as sensações de

fator, o afastamento, este requer estar afastado do contexto atual, da vida

desprazer ou prazer sentidos em determinados ambientes.

cotidiana, sendo geograficamente ou psicologicamente. O terceiro fator é a extensão, segundo GRESSLER e GÜNTHER (2013).

O termo ambientes restauradores foi sugerido pelas teorias de Rachel e Stephen Kaplan e Roger Ulrich, nestes estudos, estresse foi definido como o processo pelo qual um indivíduo responde psicofisiologicamente, por meio de

Torna necessária a imersão em um ambiente físico coerente ou

comportamentos, a uma situação que desafia ou ameaça seu bem-estar (Baum,

em um ambiente conceitual suficientemente planejado para

Fleming e Singer, 1985). Em contrapartida, surge a restauração, como um

possibilitar exploração e interpretação, ou seja, um ambiente que

processo de recuperação ou restabelecimento dos aspectos físicos, psicológicos ou sociais, perdidos pelos esforços contínuos. Este termo abrange diversos processos, mas dois são apontados como principais, Ulrich propõe a redução do estresse, Rachel e Stephen Kaplan a restauração da capacidade de atenção

possua alcance suficiente para manter a interação sem provocar tédio, durante um período de tempo. Extensão refere-se às propriedades de conectividade e alcance em um determinado ambiente. (GRESSLER e GÜNTHER, 2013, p. 490).

direta, Ester dois processos formam uma unidade entre teorias com relação a ambientes restauradores. A teoria da recuperação psicofisiológica ao estresse, proposta por Roger Ulrich enfatiza a percepção visual e estética de determinados ambientes a resposta afetiva associada. Segundo o autor, estar rodeado por fatores que estimulam a aproximação e desencorajam certos comportamentos é fundamental para o bem-estar humano e experiências de ambientes físicos visualmente prazerosos podem auxiliar na redução do estresse. Ulrich (1983) ponderou alguns

O último fator, é a compatibilidade, este é responsável pelo encontro dos propósitos pessoais com o ambiente, evitando assim um esforço mental exaustivo. Estes quatro fatores fazem parte para a formação de um ambiente restaurador. Por fim, as duas linhas de pesquisa que estudam ambiente restauradores se complementam, e ambas podem ocorrer simultaneamente. Com base nas literaturas estudadas, GRESSLER (2014) conclui.

aspectos da natureza como capazes de promover recuperação psicofisiológica ao estresse, como a água e a vegetação. Ambiente restaurador como aquele ambiente esteticamente

A segunda linha de pesquisa, a teoria da restauração da atenção de Rachel

prazeroso capaz de estimular experiências restauradoras. Experiências restauradoras, por sua vez, compreendem as

e Stephen Kaplan, argumenta que indivíduos necessitam de um esforço constante

experiências de recuperação e reestabelecimento dos aspectos

para não perder o foco de sua atenção direta para algo mais interessante, e essa

físicos e psicológicos ou da capacidade social perdidos ante os

luta diária para manter a concentração, acaba desencadeando um processo de

processos psicológicos de estresse e fadiga da atenção.

fadiga, este muito semelhante aos efeitos colaterais causados pelo estresse. A

(GRESSLER, 2014, p. 28).

teoria da restauração da atenção supõe alguns processos como promotores de restauração, são estes: fascinação, afastamento, extensão e compatibilidade. 13 - 60


3_MÉTODOS E TÉCNICAS

Projeto de Referência Botanique Hotel e Spa A utilização de materiais vernáculos possibilitou que o projeto se tornasse harmonioso com seu Nome do projeto: Botanique Hotel & Spa Arquitetos responsáveis: Candida Tabet Arquitetura Área do terreno: 80.000 m² Área Construída: 7.000 m²

entorno. Pedra, madeira e grandes aberturas de vidro dão ao edifício imponência e leveza. A pedra remete a resistência, força e ao local em que o edifício esta inserido, já o vidro lhe permite

Local de implantação: São Carlos, São Paulo, Brasil Ano do projeto: 2006

mostrar a leveza e transparência conectando os espaços internos aos externos, tudo isto emoldurado por extensas vigas de madeira recuperadas de 120 anos de idade.

ArchDaily, 2015

Os edifícios foram projetados de modo a se conectarem com a natureza que o circunda. O complexo conta com várias atividades ao ar livre, atividades esportivas, lazer e spa. Todos os ambientes possuem vistas panorâmicas dos vales e montanhas. Essas vistas são possíveis devido às amplas aberturas para o exterior, tais como varandas, mirantes e ArchDaily, 2015

jardins.

ArchDaily, 2015 14 - 60


3_MÉTODOS E TÉCNICAS

Projeto de Referência Hotel Vivood

N

Nome do projeto: Hotel Vivood Arquitetos responsáveis: Daniel Mayo, Agustín Marí e Pablo Vázquez Área do terreno: 84.000 m² Área Construída: 1.000 m² Local de implantação: Benimantell, Alicante, Espanha Ano do projeto: 2015

Este projeto parte da premissa de se integrar com a paisagem respeitando o meio ambiente. As construções são feitas de madeira e painéis pretos de viroc, este material consiste de painel composto constituído por uma mistura de partículas de madeira e cimento. Estes materiais são um sistema construtivo sustentável que se integra ao meio ambiente. As construções foram completamente concebidas e montadas fora do terreno, após esta etapa de construção, as unidades foram transportadas até o local de implantação do hotel, erguidas por guindastes a 30 metros de alturas e assentadas milimetricamente no lugar final, este antes preparado, o terreno sem alterar sua topografia recebeu um

O hotel conta com estacionamento próprio,

sistema de concretagem não invasiva e reversível,

recepção, restaurante, piscina panorâmica, 25 suítes

com barras de aço que fazem a sustentação das

independentes e terraços com ofurôs.

construções, a edificação se apoia por completo

Construído com o objetivo de trazer aos hospedes um retiro de sossego, as suítes foram locadas de modo que cada uma tenha uma visão panorâmica e exclusiva, o acesso aos dormitórios se faz na parte

sobre as estacas, garantindo ainda mais a originalidade na natureza e sua topografia acentuada. FACHADA SUL

posterior, permitindo a máxima privacidade do interior. Outro cuidado que os arquitetos tiveram, foi de preservar a natureza de modo que as construções não interferissem na paisagem. ArchDaily, 2015

ArchDaily, 2015 15 - 60


3_MÉTODOS E TÉCNICAS

Projeto de Referência Hotel das Cachoeiras

Nome do projeto: Hotel das Cachoeiras Arquitetos responsáveis: Palinda Kannangara Área Construída: 2.800 m² Local de implantação: Ramboda, Sri Lanka Ano do projeto: 2013

A construção do hotel teve de se adaptar as leis locais, que autorizam que edifícios construídos junto a rodovia possam ter no máximo 2 pavimentos, para evitar o bloqueio visual de quem transita pela área. Obedecendo a legislação, e ainda construindo um hotel com 27 suítes, o arquiteto construiu 4 pavimentos abaixo do nível da rua, tornando assim um edifício de 6 pavimentos, com total permeabilidade visual nos 2 pavimentos acima do nível da rua. Esta permeabilidade tornou-se possível através do uso de vidro, e também o uso do espaço como área pública,

O projeto é caracterizado pela presença do concreto, madeira, vidro e estruturas metálicas. A resistência, frieza e o peso que o concreto transmite, é suavizada pelo uso da madeira, que transmite a sensação de calor e conforto, o uso do vidro deixa o local leve, com suas amplas aberturas, e também permeável, deixando a vista livre para quem transita pela rodovia, tem-se também o uso de estruturas metálicas, estas dão ao local um ar de contemporaneidade, como também são ideais para suportar estruturas em balanço.

com restaurante, saguão, deck e loja

ArchDaily, 2017

ArchDaily, 2017 16 - 60


3_MÉTODOS E TÉCNICAS

Aplicação de Questionário Foram aplicados questionários em cada hotel da

Na sequência questionou-se a quantidade de

Por fim, questionou-se a época de maior e menor

cidade de Rio do Sul, totalizando quinze

suítes que cada hotel possui. Outra questão

movimentos, bem como a tipologia de hóspedes

questionários, no dia 06 de março de 2019. Abordou-

abordada foram as tipologias disponíveis, que são

atendidos. Quanto a tipologia, identificou-se a grande

se questões como, estrutura interna, serviços

suítes individuais, duplas e triplas. Além da estrutura,

maioria de uso empresarial, tendo poucas unidades

oferecidos, época de maior procura e tipologia de

abordou-se também a questão de ser viços

que recebem turistas. Já a época de maior

hóspedes atendidos. Dos quinze hotéis questionados,

oferecidos, este item então ficou entre serviço de

movimento é em meses que a cidade recebe feiras,

oito responderam, e estão mencionados no decorrer

café da manhã, na totalidade dos hotéis, e serviço de

congressos e eventos maiores, em contrapartida os

deste item. Primeiramente, abordou-se os nomes dos hotéis, e

auditório e sala de reunião em apenas poucas

meses de dezembro e janeiro, são apontados como

unidades.

de menor movimento.

sua data de abertura, para um conhecimento do mercado de acordo com sua existência.

Meio de Hospedagem

Número de suítes

Data Abertura

Hóspedes

Hotel Aliança Expless 69 Hotel Bergoza 63

Hotel Eduardos

1969

Hotel Riossulense

1970

Hotel Demarchi

1972

Hotel Ferrari 40

Hotel Ferrari

1973

Hotel do Tinho 33

Hotel Pamplona

1976

Hotel Riossulense 33

Hotel do Tinho

1998

Hotel Aliança Express

2004

Hotel Bergoza

2012

Hotel Eduardos 45 Hotel Pamplona 44

Hotel Demarchi 27

Empresarial Turismo 90 %

10 %

A tipologia de hospedes atendidos é em virtude das estruturas e serviços oferecidos, por não possuírem atrativos de hotéis de lazer seu nicho de mercado fica restrito, o que acarreta a baixa procura em épocas de férias de fim de ano. Este aspecto foi um dos delimitadores para a então proposta de projeto deste trabalho

17 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Contextualização Regional A presente proposta irá atender ao estado de Santa Catarina, bem como ao país, localizada na divisa dos municípios de Rio do Sul e Presidente Getúlio. O terreno localiza-se no Planalto Mirador, que situa-se a 213 km da capital

BRASIL

Florianópolis, 145 km do Aeroporto Internacional de Navegantes, 19 km do centro da cidade de Rio do Sul e 12 km do centro da cidade de Presidente Getúlio.

SANTA CATARINA Planalto Mirador

ALTO VALE

PRESIDENTE

TERRENO

GETÚLIO

RIO DO SUL

Planalto Mirador - Presidente Getúlio Planalto Mirador - Aeroporto Navegantes

Planalto Mirador - Rio do Sul Planalto Mirador - Florianópolis

O Planalto mirador é conhecido por ser ponto alto entre as cidades de Rio do Sul e Presidente Getúlio, com ampla vista panorâmica das respectivas cidades, o local serve também de rampa para voo de parapente. O terreno localiza-se em área rural, desta forma encontrasse cercado por mata nativa. 18 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Análise do Entorno Em um recorte mais aproximado pode-se observar a hierarquia de vias que dão

N uso e ocupação do solo é rural,

acesso ao terreno de implantação, bem como as vias de seu entorno. Aqui se

t e n d o

g r a n d e

destacam vias locais, coletores e a arterial que liga os municípios de Rio do Sul e

concentração de ocupação

Presidente Getúlio. Quanto a pavimentação das vias, por ser uma área rural, são na

florestal em estágio médio,

maioria estrada de terra, sem pavimentação.

u m a

áreas de pastagens e campos

N

Este entorno natural é o foco do projeto, por se tratar de um hotel de turismo de lazer, saúde e bem-estar com ênfase na paisagem natural. Floresta em estágio médio

N

Pastagens e/ou campos naturais

Área do recorte

Terreno

Reflorestamento

Agricultura

Área Urbanizada e/ou construção

Hierarquia de vias

naturais.

02

01

Pavimentação asfáltica

Locais

Arterial

N

Pavimentação das vias

Mapa de uso do solo

Observa-se que o principal

Sem Pavimentação

Coletoras

N

SC 340

O sistema viário para um projeto que atende o estado e

Detalhamento 01

o país precisa estar bem sinalizado bem como em

Mapa de acessos

SC 340 SC 340

TERRENO

R. Abel Ceola Acesso terreno

BR 470

ótimas condições de uso. No mapa de acessos apresenta-se as principais rodovias que dão acesso ao

R. dos Vereadores

5,00 2,50 cm

local de implantação do BR 470

projeto, como também as

10,00 5,01 cm

2,50 cm 5,00

Detalhamento 02

diferentes direções de que o BR 470

SC 350

SC 416

usuário pode vir.

BR 470 SC 350

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

Rua de Acesso Acesso Direções de usuários

5,50 2,48 cm 19 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Infraestrutura

Localização do Terreno

O terreno encontrasse em região com baixo adensamento populacional, bem rede de água, energia, esgoto e transporte público sejam escassos na região. Durante a analise notou-se que a apenas um pequeno trecho com rede de energia, já o aspecto rede de vegetação se faz muito presente, ocupando boa parte da área de estudo.

Mapa de infraestrutura

N

Mapa de localização do terreno

como em uma rodovia nova, estes aspectos fazem com que a infraestrutura como

N

Terreno

O terreno de estudo, faz frente com

estrada

par ticular sem nome, situandose a 1,7 km da R u a

d o s

Vereadores e Rua Abel Ceola. Presidente Getúlio

Estrada Particular Rua dos

Rio do Sul

Vereadores Rua Abel Ceola

N

Com área de 105 600,00 m² o

Terreno

Medidad do terreno

séptica e filtro, que fazem essa captação do esgoto das residências, sendo de

1640,00

m

de

perímetro.

0

,0 60

m

6

m

esgoto e água. Na questão do esgoto sanitário, é utilizado o sistema de fosse

0

característica relevante a ser apontada é os sistemas usados em áreas rurais para

0,0

O acesso de infraestrutura encontrasse em estado precário, ou inexistente. Uma

terreno possui

105 600,00 m²

16

Terreno

0 66

m

Mata Atlântica

0

Rede de energia

0,0

16

,00

Rede viária

m

Acesso

responsabilidade de cada possuir a sua. Na questão rede de água, por ser uma região adensada por muita vegetação nativa, a presença de nascentes é bem comum, nesse sentido, a maioria das edificações fazem uso de água potável através de nascentes, ou então poços artesianos. 20 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Condicionantes Ambientais Para que se tenha um projeto que atenda às necessidades de conforto ambiental térmico, como também o programa de necessidades que se busca com o projeto, é de suma importância conhecer as condicionantes climáticas da região de implantação do mesmo. Neste trabalho em questão, estuda-se a área para um projeto de hotel com ênfase na

Quanto ao clima, à região possui grandes variações de temperatura durante o inverno e o verão, tendo o verão longo, morno e abafado e o inverno é curto e ameno. A temperatura média anual é de 10 *C a 28 *C. Orientação NO

Presidente Getúlio

Orientação SO

paisagem natural, para tanto a natureza é presença obrigatória.

Rio do Sul

Presidente Getúlio

Condicionantes Ambientais

Inverno 7:00 - 17:30

Inverno 13:30 - 17:30

Verão

Verão

11:30 - 18:30

Orientação SE

12:00 - 18:30 Presidente Getúlio

Orientação NE

Rio do Sul Inverno Verão

Para atender ao princípio inicial do hotel, buscou-se um terreno em área rural, cujo trafego intenso de veículos não existe, desta forma a acústica no local vem estritamente da natureza. O conforto visual é atendido a partir das vistas panorâmicas que o local

–––––––– 5:30 - 11:30

Inverno 6:30 - 13:30 Verão

5:30 - 12:00

A fachadas que recebem a melhor insolação é a Nordeste e a fachada Sudeste. Já as fachadas mais críticas em relação ao conforto térmico, são as fachadas Noroeste e a fachada Sudoeste. .

proporciona. Para fins de atender as necessidades

Diante destas análises pode-se conhecer as

deste projeto observa-se que o terreno é rodeado

fachadas favoráveis e desfavoráveis para o

por mata nativa e está locado em topografia

projeto proposto, bem como onde posicionar

acentuada. O vento predominante na cidade de Rio

as aberturas, e cada ambiente, de modo a

do Sul é o que vem do Leste, este sentido dura cerca

proporcionar o melhor conforto térmico aos

de 9,7 meses.

Presidente Getúlio

futuros usuários. 21 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Legislação

Ÿ Sauna seca ou a vapor Ÿ Piscina Ÿ Sala de reuniões com equipamentos Ÿ Serviço de facilidades de escritório virtual

Dimensionamento

Ÿ Salão de eventos Ÿ Minirrefrigerador em 100% das UH Ÿ Climatização

Para inclinação entre 6,25% e 8,33%, é recomendado criar áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso. A largura livre mínima em rotas acessíveis é de 1,50 m.

(refrigeração/calefação) adequada em

100% das UH Ÿ Restaurante Ÿ Serviço de alimentação disponível para café da manhã,

✩✩✩✩✩

CIRCULAÇÃO INTERNA

almoço e jantar Ÿ Serviço à la carte no restaurante Ÿ Preparação

0,90 - uso comum - extensão até 4m 1,20 - uso comum - extensão até 10m 1,50 - uso comum - extensão superior a 10m 1,5 - uso público.

de comidas especiais (dietas, comida Corredores

vegetariana, etc) Ÿ Bar Ÿ Área de estacionamento com serviço de manobrista

energia elétrica e de água permanentes para redução, separação e

coleta seletiva dos resíduos

NBR 9050

Fórmula

i = inclinação % h = altura do desnível c = comprimento da projeção horizontal.

lateral

Portas

RAMPAS

Deslocamento

Ÿ Medidas

frontal

Ÿ Medidas permanentes para redução do consumo de

sequência

Deslocamento em

instalações no próprio hotel

Deslocamento

Ÿ Mínimo de seis serviços acessórios oferecidos em

22 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Legislação CLASSIFICAÇÃO

CARTILHA DE ORIENTAÇÃO BÁSICA - HOTEL MEIOS DE HOSPEDAGEM

Para fins dos tipos empregados, entende-se por MEIO DE HOSPEDAGEM

Os empreendimentos ou estabelecimentos, independentemente de sua forma de constituição, destinados a prestar serviços de alojamento temporário, ofertados em unidades de frequência individual e de uso exclusivo do hóspede, bem como outros serviços necessários aos usuários, denominados de serviços de hospedagem, mediante adoção de instrumento contratual, tácito ou expresso, e cobrança de diária. (artigo 23 da Lei n 11.771/2008)

Hotel

Vinculados às instalações e aos equipamentos;

Serviços

Vinculados à oferta de serviços;

Estrelas

a

✩✩✩✩✩

O HOTEL de categoria uma estrela deve atender a requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, o HOTEL deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infraestrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha.

Ÿ Serviço de recepção aberto por 24 horas

REQUISITOS Infraestrutura

Meio de hospedagem com serviço de recepção e de alimentação.

Ÿ Serviço de cofre em 100% das UH para guarda dos

valores dos hóspedes Ÿ Área útil da UH, exceto banheiro com 17 m² Ÿ Colchões das camas com dimensões superiores às

Sustentabilidade

vinculados às ações de sustentabilidade (uso dos recursos, de maneira ambientalmente responsável, socialmente justa e economicamente viável, de forma que o atendimento das necessidades atuais não comprometa a possibilidade de uso pelas futuras gerações).

normais Ÿ Banheiro nas UH com 4 m² Ÿ Disponibilidade de UH com banheira Ÿ Roupão e chinelo em 100% das UH Ÿ Café da manhã no quarto

✩✩✩✩✩ Os requisitos são divididos em mandatórios (ou seja, de cumprimento obrigatório pelo meio de hospedagem) ou eletivos (ou seja, de livre escolha do meio de hospedagem, tendo como base uma lista pré-defi nida). O meio de hospedagem para ser classifi cado na categoria pretendida deve ser avaliado por um representante legal do Inmetro e demonstrar o atendimento a 100% dos requisitos mandatórios e a 30% dos requisitos eletivos (para cada conjunto de requisitos).

Ÿ Serviço de refeições leves e bebidas nos quartos (room

service) no período de 24 horas Ÿ Troca de roupas de cama e banho diariamente Ÿ Secador de cabelo em 100% das UH Ÿ Serviço de lavanderia Ÿ Sala de estar com televisão Ÿ Televisão em 100% das UH Ÿ Mesa de trabalho, com cadeira, iluminação própria, e

ponto de energia e telefone, possibilitando o uso de aparelhos eletrônicos pessoais Ÿ Sala de ginástica/musculação com equipamentos 23 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Legislação

Janelas

Cada folha ou módulo de janela deve ser operado com um único movimento, utilizando apenas uma das mãos.

Boxes comuns

ESTACIONAMENTO Sinalização vertical; Espaços adicional de 1,2m de largura, podendo ser compartilhado por duas vagas; Acesso entre vaga e o edifício ou elevador deve ser no máximo de 50m. SANITÁRIOS Mictório

Acessível

Acessórios

24 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Legislação MOBILIÁRIO

IN 009 ACESSOS Ambiente único: Sem restrição de caminhamento, devendo todo o ambiente ser dotado de iluminação de emergência e sinalização de abandono.

Caminhamento máximo Alimentação

Ambiente setorizado: caminhamento máximo de 25m, sendo que quando o caminhamento do pavimento for superior a 25m, deverá possuir corredor enclausurado com paredes corta-fogo (TRRF de 2h), com antecâmara e portas P-30, com duto para extração de fumaça na antecâmara, iluminação de emergência e sinalização de abandono de local. ESCADAS E RAMPAS Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior, devem ser dotados de escadas e/ou rampas.

Caminhamento máximo

Hospedagem

Ao se descer uma escada a partir do pavimento mais elevado, obrigatoriamente a última porta da escada deverá abrir para o pavimento de descarga, bem como ao se subir uma escada, a partir do subsolo, a última porta da escada também deverá abrir para o pavimento de descarga, assim sendo, não poderá ser possível, ao se descer uma escada a partir do pavimento mais elevado, chegar-se ao subsolo passando pelo pavimento de descarga, sem que se tenha que sair do corpo da escada. As escadas e/ou rampas devem ter no mínimo um patamar a cada 3m de desnível, e todas as vezes em que houver mudança de direção. 25 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Legislação Todas as escadas e rampas deverão possuir os seguintes

Degraus Devem ser revestidos por materiais incombustíveis e antiderrapantes; Possuir o espelho (h) entre 16 e 18cm; Ter seu comprimento (b) dimensionado pela fórmula: 63 cm < (2h + b) < 64 cm

componentes: Ÿ Iluminação de emergência; Ÿ sinalização nas paredes, em local visível, indicando o número do pavimento correspondente e no pavimento de descarga deverá ter sinalização indicando a saída.

Guarda-corpos Toda saída de emergência (corredores, circulação,

Características construtivas

Patamares

patamares, escadas e rampas), terraços, mezaninos,

Possuir seu piso revestido por materiais incombustíveis e antiderrapantes Quando a altura da escada ultrapassar 3m deverá ser intercalado um patamar

galerias, sacadas, varandas ou balcões de todos os tipos de ocupação devem ser protegidos de ambos os lados por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre que houver qualquer desnível maior que 55cm, para evitar quedas; A altura dos guarda-corpos, internamente, deve ser no

A porta ao abrir sobre o patamar não pode ocupar a superfície útil do mesmo.

mínimo de 1,1m ao longo dos patamares, corredores, Características construtivas

Os lances mínimos serão de 3 degraus, contando-se estes pelo número de espelhos.

mezaninos e outros; Quando o guarda-corpo for constituído de elementos vazados, não devem possuir espaço livre maior que uma circunferência de 15cm de diâmetro.

DESCARGA A descarga é a parte da saída de emergência de uma edificação, que fica no mesmo nível da via pública ou área externa em comunicação com a via pública, ligando a escada ou a rampa à via pública ou área externa

Rampas

CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

O uso de rampas é obrigatório sempre que a altura a vencer for inferior a 48cm, já que são vedados lanços de escadas com menos de três degraus; A declividade máxima das rampas externas à edificação deve ser de 10%; A inclinação das rampas internas deve ser 10% nas edificações residenciais, residenciais transitórias, residenciais coletivas, reunião de público e hospitalares e laboratoriais; 12,5% nos demais tipos de edificações quando a saída for no sentido de descida, sendo que quando a saída ocorrer em subida a inclinação máxima será de 10%.

As Saídas de Emergência são dimensionadas em função da população da edificação e/ou área de risco, devendo ser determinada em função da natureza da ocupação da Dimensionamento

edificação.

das saídas de emergência A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas deva transitar.

26 - 60


4_DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Legislação A largura das saídas de emergência, isto é, dos acessos, escadas, rampas e portas, é dada pela seguinte fórmula:

N = número de unidades de passagem P = população Ca = capacidade da unidade de passagem (Para efeito desta IN a unidade de passagem será fixada em 55cm). A largura mínima da circulação (acessos, corredores, rotas de saídas horizontais, hall), deve possuir no mínimo as Dimensionamento das saídas de emergência

seguintes condições: 1,2m nas edificações em geral; 1,65m para edificações de reunião de público com concentração de público; a circulação deverá ter uma largura mínima igual a da escada com a qual se comunica.

A largura mínima das portas deverá satisfazer as seguintes condições: As folhas das portas deverão sempre abrir no sentido do fluxo de saída, não poderão diminuir, durante sua abertura, a largura efetiva mínima permitida. as portas de acesso às escadas em locais de reunião de público com concentração de público deverão possuir no mínimo a mesma largura das escadas.

27 - 60


5_CONCEITO E PARTIDO GERAL

Conceito - Restauração

RESTAURAÇÃO no sentido de recuperar e restabelecer os aspectos físicos, psicológicos e sociais, perdidos pelos esforços diários.

Com o desenvolvimento das cidades, e aumento da ocupação no meio urbano, os ruídos excessivos provocados pela movimentação dos grandes centros, a violência, as relações de convivo social, juntamente com as exigências profissionais e a correria do dia-a-dia, requerem uma atenção constante e que quando não aliadas ao bem-estar, podem provocar problemas crônicos, como estresse, pânico entre diversas outras crises ocasionadas pela rotina diária. A partir disto, como forma de promover o bem-estar do ser humano, surge o conceito de restauração da atenção, através de ambientes restauradores, que possibilitam recuperar os aspectos psicofisiológicos perdidos pelo estresse diário, através de ambientes que promovam sensação de bem-estar e prazer. Ulrich (1983) considerou alguns aspectos da natureza como capazes de promover a recuperação psicofisiológica ao estresse, como a água e a vegetação, principalmente gramados e árvores.

Este conceito aplica-se no projeto por meio de atividades, e funcionalidade dos espaços. O hotel em meio a mata nativa, longe de todo tumulto e estresse que a cidade proporciona, volta todos os seus

Partindo deste conceito e definição a figura, demonstra essa restauração da

ambientes às paisagens cênicas promovidas pela natureza, o uso de

mente, através do contato com a natureza. A imagem de duas cabeças se

amplas aberturas, bem como suítes individuais proporcionam

alinhando, representa a ideia de reconectar, e restabelecer o controle, no centro,

tranquilidade e privacidade aos hóspedes. Desta forma o local se torna

em destaque uma arvore, esta representa o meio pelo qual esse equilíbrio

um refúgio para aqueles que buscam restabelecer as capacidades

acontece, a natureza, aplicada no conceito de ambientes restauradores.

físicas, psicológicas e sociais.

28 - 60


5_CONCEITO E PARTIDO GERAL

Partido Geral Topografia

Localização

Contemplação

Impactar o mínimo possivel na paisagem

Locar as unidades habitacionais (UHs) de

Criar espaços de contemplação, através

existente e na tipografia local, através do

forma individual e independente, de modo

de mirantes e/ou áreas de estar, fazendo

uso de pilotis nas áreas onde a diferença

a proporcionar privacidade e conforto aos

com que a paisagem natural local seja a

de nível se faz presente.

hóspedes.

maior protagonista.

Conectar

Turismo

Paisagem

Reestruturar a rampa de voo livre, visto Conectar os espaços a serem edificados com o natural já existente, através de fachadas permeáveis e varandas.

que no terreno hoje se pratica este esporte, bem como incentivar a prática

Preservar a paisagem natural, visando a

do eco turismo por meio de atividades que

valorização da mata nativa.

envolvam este meio. 29 - 60


5_CONCEITO E PARTIDO GERAL

Obejetivos do Desenvolvimento Sustentável

Esse objetivo aborda a produção e o consumo Tem como principal foco a saúde da

sustentável, bem como o cuidado com

população.

resíduos sólidos e a diminuição da emissão de poluentes.

APLICAÇÃO NO PROJETO APLICAÇÃO NO PROJETO Será aplicado por meio de atividades que promovam o bem estar humano, aplicando

O projeto contará com hostas, e haverá ainda

este objetivo no turismo wellness.

áreas de compostagem para resíduos orgânicos.

Esse objetivo prevê a existência de água

O fodo deste objetivo é combater as

potável e segura para todos.

mudanças climáticas e seus impactos

APLICAÇÃO NO PROJETO

APLICAÇÃO NO PROJETO

A captação de água da chuva, para uso de

Será aplicado por meio de instalações de

banheiros, piscina, e manutenção, visa uma

painéis solares, armazenamento de água da

economia no consumo de água potável,

chuva, iluminação com sensor de presença,

promovendo uma utilização sustentável da

torneiras com temporizador, lâmpada de led, e

mesma.

a utilização de produtos regionais

Este objetivo trata das principais fontes de energia com foco principal nas energias removíveis, eficientes e não poluentes. APLICAÇÃO NO PROJETO Será aplicado por meio de placas solares para aquecimento de água e geração de energia para carros de transporte interno do hotel.

Esse objetivo visa preservar os ecossistemas terrestres, das florestas e da biodiversidade, bem como a reversão de danos já causados ao ambiente APLICAÇÃO NO PROJETO Por estar inserido em área de mata nativa, os espaços foram projetados de modo a não agredir o meio ambiente. 30 - 60


5_CONCEITO E PARTIDO GERAL

Programa de Necessidades

SERVIÇO

SERVIÇO Administrativo

SERVIÇO Recebimento

Doca de carga

45,00m²

Setor de reservas

15,00m²

Salas das gerencias

15,00m²

Controle de recebimento

40,00m²

Sanitários

5,00m²

Área de triagem

25,00m²

Maleiro

5,00m²

Depósito

70,00m²

Administração

65,00m²

Chefe de governança

25,00m²

Depósito de governança

25,00m²

Entrada e Portaria

e descarga

Depósito de lixo seco Câmera frigorífica de lixo úmido

15,00m²

15,00m²

Área de Pré-Preparo Pré-preparo de alimentos Câmera frigorífica carnes Câmera frigorífica peixes Câmera frigorífica congelados Câmera frigorífica frutas e verduras Câmera frigorífica lacticínios

10,00m²

26,00m²

12,00m²

12,00m²

12,00m²

12,00m²

Cozinha

Áreas Gerais Almoxarifado

90,00m²

Área de cocção básica

60,00m²

Portaria de serviço

20,00m²

Manutenção

30,00m²

Padaria e confeitaria

15,00m²

Relógio ponto

20,00m²

Gerador

30,00m²

Higieniçarão de louças

10,00m²

Vestiário e sanitário

15,00m²

Geragem

220,00m²

Distribuição

15,00m²

Refeitório de funcionários

45,00m²

Sanitários

25,00m²

Sala de descanso

20,00m²

12,00m²

31 - 60


5_CONCEITO E PARTIDO GERAL

Programa de Necessidades

SOCIAL

LAZER

LAZER

Geral

Spa

Recreação

Lobby

200,00m²

Piscina externa

100,00m²

Recepção

60,00m²

Restaurante

500,00m²

Piscina interna

100,00m²

Sala de massagem

25,00m²

Bar

15,00m²

Voo livre

100,00m²

Sauna

40,00m²

Café da manhã

300,00m²

Esporte

300,00m²

Piscina terapeutica

140,00m²

Hidromassagem

60,00m²

Bem-Estar

Eventos Foyer

300,00m²

Academia

180,00m²

Hidroterapia

60,00m²

Sanitários

25,00m²

Ioga

50,00m²

Alimentação

200,00m²

Salas de reuniões

30,00m²

Sala de Reiki

20,00m²

Sanitários

40,00m²

Depósito

20,00m²

20,00m²

Salão de beleza

40,00m²

Salão nobre

180,00m²

Sala para sessões de relacionamento Biblioteca

Caminhada

40,00m²

HOSPEDAGEM Hospedagem

Ciclismo Contemplação

Suíte dupla

80,00m²

32 - 60


5_CONCEITO E PARTIDO GERAL

Fluxograma Acesso público externo LAZER

SPA

UHS

ADMINISTRATIVO

LOBBY Acesso

CAFÉ

RESTAURANTE

COZINHA

BAR

Acesso

público

hóspedes

externo

Acesso público externo

ARMAZENAMENTO

FOYER

BISTRO

EVENTO

ALMOXARIFADO

LAVANDERIA

RECEBIMENTO

FUNCIONÁRIOS

Acesso serviço

Acesso serviço

SERVIÇO Serviço Social

Circulação hóspedes

Lazer

Circulação serviço

Hospedagem

Circulação público externo 33 - 60


5_CONCEITO E PARTIDO GERAL

Proposta de zoneamento

A proposta de zoneamento levou em consideração os aspectos físicos do terreno, como topografia e os aspectos climáticos. Locado em topografia acentuada, em um dos pontos mais altos da cidade de Rio do Sul e Presidente Getúlio, o lote possui 1005 600,00m², o vento predominante nesta região vem do leste. Estes fatores foram determinantes para a proposta apresentada a seguir. Com 30 suítes o hotel foi disposto no lote em unidades independentes, voltadas para o norte, o que possibilita uma ampla contemplação para a paisagem natural, através do uso de amplas aberturas de vidro. alem de 30 suítes o hotel conta com restaurante, espaço para eventos, piscina externa e interna, rampa de voo livre, academia, quadra de esportes, trilha ecológica, cicloturismo e spa. Circulação de serviço

Circulação de público externo

Serviço

Área de mata nativa

Social

Direção do vento

Lazer

Insolação

Hospedagem Circulação de hóspedes 34 - 60


6_O Projeto

Diretrizes Urnanísticas

SITUAÇÃO ATUAL

DIRETRIZES URBANÍSTICAS

02

02

Estrada Particular

Rua dos Vereadores 01

Escala: 1/15000

Escala: 1/15000

Rua Abel Ceola

01

A vias de acesso ao terreno em estado precário;

Readequar a pavimentação das vias;

Caixa da via estreita, sendo na via 01 10m e via 02 5m;

Ampliar a caixa das vias para inclusão de passeio e ciclovias;

Falta de iluminação e sinalização;

Implantar infraestrutura, iluminação, sinalização e rede de água;

Ausência de passeio e ciclovias;

Locar pontos de apoios para ciclistas e pedestres, com mobiliários

Ausência de mobiliário.

adequados e mirantes.

35 - 60


6_O Projeto

Diretrizes Urnanísticas

Postes com Vegetação

iluminação através da

existente

Deck com mirante

energia eólica

Ciclovia de

e mobiliário de

e solar.

mão dupla

Estacionamento nos

apoio para

trechos de mirante

pedestres e

Passeio

em ambos lados da via

Vias com

ciclistas

com pavimentação

pavimentação

em paver.

asfáltica

3,00m

0,50m

8,00m

0,50m

pedestres

3,00m

Canteiro para

Faixa elevada nos

Rede de

trechos de mirante

proteção de ciclistas

água

e pedestres

para maior segurança de Faixa de

3,00m

pedestres e ciclistas

Vegetação

Rede de Canteiro

esgoto

Drenagem

existente

com vegetação

36 - 60


6_O Projeto

Especulação Teórico Prática CENÁRIO ATUAL Atualmente o terreno encontrasse em ambiente natural, com a presença constante da mata nativa, o acesso ao mesmo se faz pela estrada que liga as cidades de Rio do sul e Presidente Getúlio, via que não conta com iluminação, sinalização e qualidade ideal para seu uso. A localidade conta com espaço improvisado para a prática do esporte de voo livre, e também é visitada por pessoas que querem contemplar a paisagem.

CENÁRIO SEM INTERFERÊNCIAS Com a implantação do projeto hoteleiro, e sem interferências no entorno, este cenário geraria para a região uma possível expansão desordenada, como também focos de desmatamento, poluição, e desvalorização do projeto, pois sem infraestrutura básica necessária e estado das vias precárias, o turista não possui desejo em visitar e se hospedar no hotel.

CENÁRIO COM INTERFERÊNCIAS Através de interferências no entorno, como melhorias das vias, e aplicação de leis locais, será possível que a expansão ocorra de maneira organizada e sustentável, tendo os usos direcionados para serviços de eco-turismo, e também residencial. Outra questão é a segurança e valorização da paisagem local, vias com trechos de apoio e mirante para ciclistas e pedestres, implantação de postes com energia renovável para a iluminação e sinalizações apontando os caminhos e roteiros turísticos.

37 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

Vista superior

Planta de Situação

Terreno

Terreno

19,2 Km

Escala: 1/10000

Presidente

Unidavi

Getúlio

Rio do Sul

Google maps 38 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

IMPLANTAÇÃO Esc: 1/1000

LEGENDA 01

Telhado verde com captação de água da chuva

13 13

02

02

Telha Termoacústica com inclinação de 5%

04

Estacionamento visitantes

05

Estacionamento hóspedes

06

Horta

07

Rampa de voo livre

08

Trilha ecológica

09

Gazebo

10

Quadra de tênis

11

Bicicletário

12

Piscina

13

Mirante

14

Área de compostagem

08 02

02 02

02

02

02 02

02

02 12 08

03

02

08

02

Telhado verde

08

01

02

13

02

02 08

02

02 02

02

03

02

02 02

02

02

02 02 09 02

03

06

02

08

03

02

07 02 02

01

02

01 02

11

06

02

14

ÍNDICES URBANÍSTICOS

10 09

ZR - ZONA RURAL 10 11

05

Área do Terreno: 105 600,00m² 03

Área Construída: 10 039,72m² Permitido

Projeto

Taxa de Ocupação 04

20 %

9 %

Índice de aproveitamento 0,20

0,09

Taxa de Permeabilidade 60 %

84,08 %

Gabarito de Altura 2

2

LEGENDA projeto paisagístico Mata nativa presente nas áreas de declive.

FACHADA VOLUMÉTRICA

Palmeiras

Sassafras

Eucalipto

Cedro

Sibipiruna

Ipê

Esc: 1/1000

39 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

PLANTA BAIXA Esc: 1/1000 EE’

LEGENDA de ambientes FF’ 21 22

FF’

DD’

7% 22 26

22

23

21

23

21

10%

25

21

02

Área de compostagem

03

Horta

04

Abrigo de gás

05

Cisterna

06

Foyer

07

Sanitário feminino

08

Sanitário masculino

09

Bar

10

Eventos

11

Cozinha

12

Restaurante

13

Lobby

14

Administrativo

15

Atendimento voo livre

16

Rampa de voo livre

17

Garagem

18

Quadra de tênis

19

Academia

20

Suíte 01

21

Suíte 02

22

Suíte 03

23

Suíte superior 02

24

Suíte superior 03

25

Piscina

26

Café

27

Bar

28

Piscina aquecida

29

Área de funcionários

30

Administrativo

31

Manutenção

32

Bicicletário

33

Spa

24

21

24

20

24

27 24

21

BB’

EE’

23

20

22

Portaria

33

20

CC’

01

20

22

28

21 22 29

20

03

23 23 16

30

23

05

23

31

23 32

21% 12

AA’ 04 03

05

11

10 08

09

02

07

14

AA’ 13

15 18

17

19

06 18

01

BB’

CC’

PERSPECTIVA FACHADA

DD’

ACESSO LOBBY

FACHADA

40 - 60


6_O Projeto

Projeto ArquitetĂ´nico

41 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

BB’

LEGENDA de ambientes

01

21%

02

09

03

06

10

AA’

AA’ 04 07

Acesso serviço

08

11

02

Câmera frigorífica de lixo úmido - 16,90m²

03

Doca carga/dercarga - 45,52m²

04

Área de triagem - 25,24m²

05

Armazenamento - 73,50m²

06

Controle de recebimento - 44,30m²

07

Vestiário/sanitário feminino - 26,32m²

08

Vestiário/sanitário feminino - 26,32m²

09

Câmera frigorífica carnes - 26,50m²

10

Circulação - 52,59m²

11

Câmera frigorífica peixes - 12,96m²

12

Câmera frigorífica congelados - 13,49m²

13

Câmera frigorífica frutas/verduras - 12,96m²

14

Câmera frigorífica lacticínios - 13,49m²

05

14

BB’

Esc: 1/200

Depósito de lixo seco - 17,12m²

13

12

SUBSOLO

01

42 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

PLANTA BAIXA Esc: 1/200 BB’

Acesso serviço

10

11

17 16 21

21% 18

15

19

AA’

’AA

22 25

09

13

07

24

14

08

12

06

05

04

03

02

20

0,00

0,00 01

projeção cobertura

Cisterna

FOYER

23

projeção cobertura

Acesso público

Acesso

externo

hóspedes

BB’

Ver detalhe 02

6,65

RESTAURANTE

Ver detalhe 01 3,35

0,00

21% -3,65

CORTE AA’

LEGENDA de ambientes

13

Cocção - 61,40m²

01

Foyer - 323,20m²

14

Higienização de louças - 7,72m²

02

Banheiro feminino - 22,24m²

15

Pré preparo - 10,57m²

03

Banheiro PCD feminino - 5,78m²

16

Padaria e confeitaria - 15,71m²

04

Bar - 18,38m²

17

Sala de nutricionista - 13,19m²

05

Banheiro PCD masculino - 5,78m²

18

Acesso subsolo - 10,89m²

06

Banheiro masculino - 16,20m²

19

Restaurante - 519,52m²

07

Foyer eventos - 100,29m²

20

Lobby - 285,87m²

08

Depósito - 20,40m²

21

Sala da gerência - 14,92m²

09

Sala de reuniões - 33,56m²

22

Banheiro - 5,41m²

10

Salão 01 - 94,10m²

23

Maleiro - 5,41m²

11

Salão 02 - 94,10m²

24

Sala de reservas - 14,92m²

12

Distribuição - 16,85m²

25

Circulação - 9,22m²

Esc: 1/200

6,65

3,35

0,00

-3,65

CORTE BB’ Esc: 1/200

LOBBY 43 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

Vegetação rasteira

Telha inferior

Substrato - 10cm

Poliuretano

Filtro em tecido - 2cm

Telha superior

Reservatório de água - 18cm

Ripa metálica

Rufo metálico

Calha de suporte Rufo metálico

Proteção mecânica - 2cm Manta antiraiz - 1cm Impermeabilizante - 1cm

Impermeabilização - 2cm

Laje steel deck - 15cm

Argamassa - 1cm

Platibanda

Revestimento - 1cm Parede estrutural

Fechamento em chapa metálica na cor preta

Inclinação 1%

Inclinação mínima 1%

Laje estrutural - 20cm Revestimento/pintura - 1cm

Estrutura metálica - 60cm

Tubo drenante Parede em placa cimentícia Esquadria em PVC na cor preta com vidro incolor

DETALHE 01

DETALHE 02

esc.: 1/20

esc.: 1/20

44 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico Esquadria em

Platibanda

Parede em

Guarda-corpo

PVC preta com

metálica na

concreto

metálico na cor

vidro incolor

cor preta

aparente

preta

FACHADA NORTE Esc: 1/250

Esquadria em

Platibanda

Painel muxarabi

PVC preta com

metálica na

de madeira

vidro incolor

cor preta

FACHADA SUL Esc: 1/250 45 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

PLANTA BAIXA Esc: 1/200

CC’

LEGENDA de ambientes 01

Atendimento voo livre - 40,00m²

02

Depósito - 22,50m²

03

Banheiro feminino - 16,16m²

04

Banheiro PCD - 5,79m²

05

Banheiro Masculino - 16,16m²

06

Rampa de voo livre - 119,07m²

07

Garagem - 227,04m²

08

Academia - 182,28m²

09

Banheiro/Vestiário feminino - 29,42m²

10

Banheiro/Vestiário masculino - 22,42m²

11

Circulação - 11,14m²

12

Quadra de tênis - 384,43m² (x2)

06

0,00

12

03

01

RAMPA DE VOO LIVRE

04 05

02

0,00

07

0,00

12

08

10

11

09

ACADEMIA

CC’

4,95 4,00 3,35

0,00

CORTE CC’ Esc: 1/200

QUADRA DE TÊNIS 46 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

SUÍTE 01 - 162,24m²

Closet com roupeiro e espelho

PLANTA BAIXA Esc: 1/250

Banheiro integrado com box duplo e banheira Área de alimentação e frigobar Cama de casal tamanho king

Sala de estar com lareira

03

CC’

Espreguiçadeiras Piscina com borda infinita

02

01

02

03

SUÍTE SUPERIOR 02 - 101,70m²

02

Closet com roupeiro e espelho

Banheiro integrado com box

03

Área de alimentação e frigobar

duplo e banheira

01 Cama de casal tamanho king

0,00

Sala de estar com lareira

LEGENDA de ambientes 01

Suíte 01 - 162,24m² (x5)

02

Suíte 02 - 107,95m² (x7)

03

Suíte 03 - 81,26m²

04

Suíte superior 02 - 101,70m² (x8)

(x6)

CC’

Closet com roupeiro e espelho

SUÍTE SUPERIOR 03 - 79,13m²

Banheiro integrado com box duplo

Sala de estar com lareira

04

04 Cama de casal tamanho king

Área de alimentação

4,00

04

04

04

PLANTA BAIXA SUPERIOR CC’

Esc: 1/250 47 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

SUÍTE 01

SUÍTE 02

SUÍTE 03

Cobertura em estrutura metálica

Cobertura inclinada

com laje em steel

em estrutura metálica

Cobertura inclinada

deck, e telhado

com laje em steel

em estrutura metálica

verde

deck, e telhado

com laje em steel

verde

deck, e telhado verde

Brise muxarabi

Fechamento de

de madeira

varanda em madeira

Fechamento do banheiro em painel

Parede em

muxarabi de madeira

concreto aparente

Parede em

com marcação na

concreto aparente

horizontal

com marcação na horizontal

Parede em concreto aparente com marcação na horizontal

Estrutura metálica em pilares e vigas

Estrutura metálica inclinada em pilares e vigas

Estrutura metálica inclinada em pilares e vigas

Cobertura de acesso em

Cobertura de

madeira

acesso em madeira

Cobertura de acesso em madeira

Revestimento externo em madeira

Revestimento da piscina em

Revestimento externo

pedra hijau lisa na cor verde

em madeira

48 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

SUÍTE 01 05 unidades de 162,24m²

49 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

SUÍTE 02 07 unidades térreas de 107,95m² 08 unidades superiores de 101,70m²

50 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

SUÍTE 03 06 unidades térreas de 81,26m² 04 unidades superiores de 79,13m²

51 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

PLANTA BAIXA Esc: 1/200 PLANTA BAIXA Esc: 1/200 DD’

03

projeção cobertura

projeção cobertura

Acesso serviço

DD’

28

26 25

24 27

31 30

29 28

23

Acesso

LEGENDA de ambientes

22

hóspedes

33

07

34

13

Ciclismo - 96,05m²

14

Banheiro feminino - 17,34m²

15

Banheiro masculino - 17,34m²

16

Depósito - 133,31m²

17

Portaria - 21,51m²

18

Manutenção -34,96m²

19

Banheiros - 14,75m²

20

Departamento de governança - 26,72m²

21

Circulação - 68,55m²

22

Governança - 25,30m²

23

Administrativo - 65,07m²

21 20

0,00 04

05

Cisterna

06

32

01 projeção cobertura 19 18

02 14

LEGENDA de ambientes

12 10 09

0,65

09 11

5% projeção cobertura

DD’

projeção cobertura

08

17

13

0,00

16

01

Piscina - 109,02m²

02

Deck - 444,75m²

24

Depósito geral - 99,96m²

03

Café - 356,77m²

25

Relógio ponto - 120,90m²

04

Cocção - 41,99m²

26

Banheiro/Vestiário feminino - 15,15m²

05

Higienização de louças - 5,12m²

27

Banheiro/Vestiário masculino - 15,15m²

06

Sala de nutricionista - 5,40m²

28

Dormitório de funcionários - 20,62m²

07

Abrigo de gás - 6,39m²

29

Circulação - 10,64m²

08

Bar - 22,62m²

30

Refeitório - 46,33m²

09

Circulação - 43,65m²

31

Descanso - 12,39m²

10

Banheiro/Vestiário feminino - 31,50m²

32

Gerador - 33,28m²

11

Banheiro/Vestiário masculino - 31,50m²

33

Depósito de lixo seco - 12,7m²

12

Piscina interna - 161,80m²

34

Câmera frigorífica de lixo úmido - 12,7m²

15

DD’

Acesso hóspedes

Acesso serviço

6,05

3,35

0,65 0,00

0,00 -0,90

-1,65

CORTE DD’ Esc: 1/200

52 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico Esquadria em

Platibanda

Parede em

PVC preta com

metálica na

concreto

vidro incolor

cor preta

aparente

VISTA INTERNA CAFÉ DA MANHÃ

VISTA INTERNA PISCINA AQUECIDA

FACHADA NORTE PISCINA Esc: 1/200 Esquadria em

Platibanda

Painel muxarabi

Parede em

PVC preta com

metálica na

de madeira

concreto

vidro incolor

cor preta

aparente

FACHADA BICICLETÁRIO

37 - 00

FACHADA SUL BICICLETÁRIO Esc: 1/200 53 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

PLANTA BAIXA Esc: 1/250 PERSPECTIVA SUÍTES

01 02

03

01

01

0,00 03

03

PERSPECTIVA SUÍTES

02

02

LEGENDA de ambientes 01

Suíte 01 - 162,24m² (x5)

02

Suíte 02 - 107,95m² (x7)

03

Suíte 03 - 81,26m²

04

Suíte superior 02 - 101,70m² (x8)

05

Suíte superior 03 - 79,13m² (x4)

(x6)

PERSPECTIVA SUÍTES

FACHADA NORTE Esc: 1/250 54 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

PLANTA BAIXA SUPERIOR Esc: 1/250 PERSPECTIVA SUÍTES

04

04

PERSPECTIVA SUÍTES 04

4,00

05

05

05

4,00

LEGENDA de ambientes

05

01

Suíte 01 - 162,24m² (x5)

02

Suíte 02 - 107,95m² (x7)

03

Suíte 03 - 81,26m²

04

Suíte superior 02 - 101,70m² (x8)

05

Suíte superior 03 - 79,13m² (x4)

(x6)

PERSPECTIVA SUÍTES

PERSPECTIVA SUÍTE 01

PERSPECTIVA SUÍTE 02

PERSPECTIVA SUÍTE 03

55 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

PLANTA BAIXA Esc: 1/200

EE’

15

21 19 20

14 13 16 12 17

12

FF’ 1,80 16

01

Acesso

0,00

público externo 02

03 03 02

01

BIBLIOTECA

04 05 06

07%

07 08

FF’

10

09

11 18

Acesso hóspedes 10% EE’

LEGENDA de ambientes

0,30

1,40

1,80 0,00

CORTE EE’

Yoga de grupos - 55,95m²

01

Recepção - 60,85m² (x2)

12

Sauna - 43,07m²

02

Sala de massagem dupla - 28,30m²

13

Hidroterapia - 68,05m²

03

Sala de massagem individual - 23,77m²

14

Hidromassagem - 68,05m²

04

Yoga individual - 21,00m²

15

Piscina terapêutica - 145,16m²

05

Banheiro feminino - 15,84m²

16

Espelho d´agua - 61,50m²

06

Banheiro PCD - 6,92m²

17

Circulação molhada - 330,69m²

07

Banheiro masculino - 11,88m²

18

Circulação seca - 297,65m²

08

Área de alimentação - 209,11m²

19

Vestiário feminino - 40,54m²

09

Biblioteca - 47,86m²

20

Vestiário masculino - 40,54m²

10

Salão de beleza - 39,77m²

21

Área de contemplação - 41,96m²

Ver detalhe 03

1,80

11

Esc: 1/200

ÁREA DE CONTEMPLAÇÃO

1,80 0,00

CORTE FF’ Esc: 1/200

PERSPETIVA INTERNA 56 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

Ripa vertical em madeira 5cm de largura Telhado verde - 40cm Laje steel deck - 15cm

2 cm de profundidade Ripa horizontal em madeira 5cm de altura

Estrutura metálica - 60cm

2 cm de profundidade

Suporte para

Espaçamento entre ripas

painel muxarabi

de 5x5 cm

Camada de brita Impermeabilização com pintura asfáltica ou cimento polimérico Sapata impermeabilizada Alvenaria estrutural

Painel muxarabi - 5x5cm ver detalhe 3.1

DETALHE 3.1 Vegetação

esc.: 1/20

rasteira

Esquadria em PVC na cor preta com vidro incolor

Laje estrutural - 30cm ver detalge 3.2 Rampa de acesso inclinação 7%

Soleira - 1cm Revestimento - 1cm

Parede estrutural Argamassa - 1cm Suporte para painel muxarabi

Impermeabilizante - 1cm Contrapiso - 2cm

Fundação ver detalhe 3.3

Laje estrutural - 30cm

Solo compactado

Fechamento chapa

DETALHE 3.3

metálica na cor preta

esc.: 1/20

DETALHE 03 esc.: 1/50 DETALHE 3.2 esc.: 1/20

57 - 60


6_O Projeto

Projeto Arquitetônico

FACHADA SPA

ACESSO HOTEL-SPA

Parede em

Platibanda

Painel muxarabi

Esquadria em

Guarda-corpo em

concreto

metálica na

de madeira

PVC preta com

estrutura metálica

aparente

cor preta

vidro incolor

na cor preta

FACHADA SUL SPA Esc: 1/250 58 - 60


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59 - 60


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