187 - Jornal Informação - Ed. Abr. 2014

Page 1

NÚMERO 187 - ANO XV I- ABRIL DE 2014

PA RÓQ U IA SÃO CA RLO S BO RR OM E U LAGOA DA PRATA - MG - DIOCESE DE LUZ www.paroquiasaocarlosonline.com.br

O seu amor dura para sempre!

A vida tem seus mistérios. Ninguém pode compreender totalmente o plano grandioso de Deus. Mas, podemos confiar em seu amor. Nós mesmos não encontramos o Cristo ressuscitado em carne e osso. Mas, temos o Espírito Santo em nós, a nos revelar que a ressurreição é real, que fomos criados para nunca mais deixarmos de existir.

Deus é pleno de vida. E Jesus deixa claro que seu desejo é que toda a humanidade partilhe de sua vida divina. Não nos contentemos com uma vida vazia, sem luz, sem ideais, sem Deus. Somente Cristo pode satisfazer os desejos mais profundos do nosso coração e nos dar vida plena. Editorial


ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

As obras de Deus e a cruz A Igreja, continuadora de Cristo através do tempo, se desenvolverá sempre à sombra da cruz. Jesus não faz segredos sobre isso. Ele avisa aos apóstolos que o que os espera são perseguições: “Eu os envio como ovelhas no meio de lobos”. “Sereis odiados por muitos por causa do meu nome”. “Sereis arrastados aos tribunais e açoitados nas sinagogas.” “No mundo tereis aflições. Mas, coragem! Eu venci o mundo”. A Igreja primitiva sentiu muito cedo a realização dessa profecia de Jesus. Isso continua a valer para todo esforço pelo Reino de Deus. Considerai a história sagrada e a história da Igreja. A cruz é, assim, a verdadeira prova de autenticidade das obras de Deus. (Fonte: Refletindo para viver - Mário Gurgel)

Festa Acies Aconteceu, no dia 22 de março, a Missa de Acies e a consagração à Nossa Senhora da - 30/03, a Cúria N.Sra de Misericórdia Cúria Mater Christi. Foi presidida pelo Pe Marcos Tiago (Paróquia São Francisco) e contou com a presença de muitas legionárias. E no dia 30/03, a Cúria N.Sra de Misericórdia participou da Missa de Acies presidida pelo Pe Marcos Vinícius, na Paróquia São Carlos Borromeu. Ele ressaltou que “o trabalho legionário é muito importante para a Igreja”.

Saral - 16/03 O Apóstolo Tiago Maior Tiago Maior era irmão de João, filho de Zebedeu. Ele estava no barco de pesca, junto com João, quando Jesus os chamou (Mt 4,21). Esteve também presente na transfiguração de Jesus (Mc 9,2-13). Cristo os chamou de “filhos do trovão”. Muito jovem, foi o primeiro apóstolo a ser martiri zado , a fio da espada, por Herodes Agripa (At. 5,5-25), por volta do ano 44. A tradição afirma que foi missionário na Espanha. ORAÇÃO Senhor Jesus, ao meditar o apóstolo São Tiago, fico a pensar na juventude. Ele era jovem e seguiuO com firmeza e grandeza de alma. Tocai o coração da juventude, tão cheia de vida e com tantos valores, mas que, às vezes, é seduzida pelos que vivem sem Deus. Ajudai os jovens a serem livres e felizes. Fico ainda pensando, Senhor, nas atitudes dos poderosos como Herodes. Eles temem a verdade e perseguem todos aqueles que a proclamam. Não conhecem o caminho do amor e a força da misericórdia, por isso andam pelos caminhos da morte. Dai-nos, Senhor Jesus, a força da vossa bondade, de vosso amor, de vossa misericórdia. Fazei-nos, missionários de vosso amor junto com Maria Santíssima, nossa mãe querida. E que São Tiago nos ajude a evangelizar. Dona Zé

EXPEDIENTE Diretor Espiritual: Pe. Patriky Jornalista Responsável: Elizabete Lacerda Pedrosa– SRP / MG 3356 Digitação: Taty Publicidade: Laura Resende e Christian: 3261-8619, 3261-4372, Regina: 3261-4139 Diagramação: Jair Resende E-mail: jinformacao@ig.com.br Revisão: Elizabete, Simone Pároco: Pe. Patriky Samuel Batista Agradecemos a todos os nossos colaboradores, que são voluntários. Nr. de Exemplares: 2.500 Previsão para próxima Edição: 10 e 11/05

Pág.: 02

O Terço dos Homens

Conhecendo a Legião de Maria

Festa Acies

-

Cúria N. Sra. de Misericórdia Cúria Mater Christi

Café Temperado Bilá Bernardes

O café da minha mãe era temperado com vários temperos. Herança de família que recebia toda visita com café na mesa ou na bandeja. Havia amor, carinho, raiva dor, noite mal dormida choro incontido, saudade. Tudo misturado dava o tempero certo do café temperado com vida.

Semana Santa – 2014 Terminada a Quaresma, vivenciamos a Semana Santa, com início no Domingo de Ramos que, neste ano, aconteceu no dia 13 de abril. Mais uma vez, recordamos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado como rei. Um rei que deveria libertar seu sofrido povo de outro povo que os oprimia. Era essa a vontade do povo de Jesus. Mas a realidade era outra. Jesus era rei, sim. Ele mesmo o disse a Pilatos: “O meu reino não é deste mundo” (Jo 8,36). Um reinado que viria se concretizar com a ressurreição. A Semana Santa é uma semana de contradições. Começa com um reinado desejado pelos homens, e termina com um reinado idealizado por Deus. Ela é cheia de contrastes. Representa a vida do homem na graça de Deus e representa, também, a morte de Deus no sacrifício da cruz. A Semana Santa tem como consequência o derramamento de muito sangue, o sangue da última aliança que Deus fez com os homens. Na última ceia, Jesus tomou o cálice e o deu aos discípulos, dizendo: “Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados” (Mt 26,28). A Semana Santa nos ensina que devemos perdoar sempre. Em Mt 21-28, Pedro pergunta a Jesus: “Devemos perdoar até sete vezes?” E Jesus lhe responde: “Não te digo até sete vezes, mas até 70 vezes sete”. O próprio Cristo, no alto da cruz e no estertor da morte, disse: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34). A Semana Santa nos excita o amor. Em Jo 13,34, Jesus nos diz: “Dou-vos um mandamento novo: amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”. Amar e perdoar, amor e perdão. São ações e colocações inerentes à nossa condição de cristãos. Amar a Deus sobre todas as coisas é o primeiro mandamento da lei de Deus. Amar uns aos outros, como Deus nos amou, é o novo mandamento que nos foi dado por Jesus. Perdoar infinitamente também foi por determinação de Jesus. Para nós, homens do século 21, pessoas do século 21, que vivemos num mundo em que o ambiente espiritual avança rápido em direção ao secularismo, precisamos considerar outro elemento muito importante quando o assunto é amor e perdão. Trata-se do meio ambiente, a defesa do nosso planeta terra, que foi e continua sendo maltratado, desrespeitado, dilapidado pela ganância humana. Deus nos deu um jardim para vivermos, e nós o estamos destruindo. Precisamos refletir sobre o seguinte: - Sabemos que Deus nos perdoa sempre. - Sabemos que as pessoas podem nos perdoar ou não nos perdoar. - Mas, o planeta terra não nos perdoará nunca se não o respeitarmos e o amarmos como o lugar que Deus nos deu para viver. Esta é uma mensagem dos homens em oração, os homens do Terço dos Homens da Paróquia São Carlos Borromeu. (ABR)

O Sacramento do Matrimônio É um grande bem receber o Sacramento do Matrimônio no caso dos batizados, porque é o único modo de santificar o amor humano entre o homem e a mulher. O senhor infunde sua graça nos corações dos esposos para que cumpram os deveres próprios de seu estado: a fidelidade às suas promessas, a procriação, e educação dos seus filhos, o sustento mútuo em meio às alegrias e dificuldades da vida. Parabéns aos noivos que irão receber o Sacramento do Matrimônio em abril e maio de 2014: . 26 de Abril - Juliana e Alex . 03 de Maio - Naiara e Sérgio . 10 de Maio - Ana Cristina e Alessandro Secretaria Paroquial


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

-

Pรกg.: 03


ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

DÍZIMO O dízimo, antes de ser um percentual, é manifestação de obediência à Palavra de Deus. Os dízimos pertencem a Deus, sendo coisa consagrada (Lv 27, 30.32). Se pertencem a Deus, não são nossos. Devemos devolvê-los. O dízimo, antes de ser um percentual, é parte da minha vida, é produto do meu trabalho que devo separar (Dt 14,22) e levar ao Templo, “lugar que Javé escolheu para fazer habitar seu nome” (Dt 12,11). O dízimo, antes de ser um percentual, é um ato de generosidade com o qual glorificamos o Senhor, dando, com alegria e de boa vontade, um dízimo justo e fiel (Eclo 35, 7-8). O dízimo, antes de ser um percentual, é um chamamento à conversão, na volta à observância da Lei do Senhor, corrigindo os enganos e livrando-nos do egoísmo e da infidelidade (Ml 3,9). Por isso Malaquias nos exorta: “façam a experiência comigo” (Ml 3, 10ª). Deus sempre é fiel e nos cumula de bênçãos. A oferta do dízimo justo nos permite o reconhecimento das graças e das bênçãos recebidas e não percebidas: “Vocês hão de ver, então, se não abro as comportas do céu, se não derramo sobre vocês as minhas bênçãos de fartura” (Ml 3,10b). Parabéns aos dizimistas aniversariantes de abril. Deus os abençoe! Pe. Patriky Samuel Batista - Pároco

O VERDADEIRO SENTIDO DA SEMANA SANTA A Semana Santa é um tempo em que mais intensamente a Igreja procura viver o Mistério Pascal de Cristo, isto é, o grande mistério de sua Paixão, Morte e Ressurreição. É necessário, porém, que tomemos consciência de que estes acontecimentos não constituem fatos isolados na vida do Salvador, mas o ponto alto de sua obra redentora. Assim, por palavras e obras, sinais e milagres, por sua morte e ressurreição, Jesus realiza a salvação, testemunhando de maneira divina que Deus está conosco para nos libertar e salvar das trevas da morte e do pecado, ressuscitando-nos para a vida eterna. O Mistério Pascal, que celebramos na Semana Santa, não é um acontecimento do passado, do qual apenas nos recordamos, nem mera contemplação passiva dos fatos, pois a Páscoa se realiza para nós, hoje. Esta semana é chamada de SEMANA SANTA porque nós, cristãos, celebramos durante ela a última semana da vida terrena de Jesus, que foi santificada por Ele pela sua santa Paixão, Morte e Ressurreição. Nela, aprendemos a importância da obediência à vontade do Pai em todos os momentos de nossa vida, principalmente ante o sofrimento, a dor e a morte. Nós podemos e devemos santificar esta semana também, procurando associar-nos ao mistério redentor de Cristo, que continua ainda hoje sofrendo na pessoa de nossos irmãos mais carentes, que vivem na miséria e são escravos dos vícios, das drogas, da ignorância religiosa, das superstições, da ganância dos poderosos, da falta de ética de muitos políticos, da impunidade dos corruptos e corruptores etc. Dom Antônio Carlos Félix Bispo Eleito da Diocese de Valadares

Test emun ho d e Di zi mi st a Ser dizimista é um ato de amor, de compromisso consciente com Deus e com a comunidade. É nossa expressão de amor para com a Igreja, que torna possível realizar nossa partilha com Deus. Para mim, o Dízimo é gratidão e reconhecimento, comunhão e participação na comunidade em que vivemos. Ao partilhar com amor o que se tem, Deus nos recompensa com o dobro de bênçãos. O dízimo, por ser uma forma de desprendimento das coisas materiais, nos liberta do egoísmo, fortalece nossa espiritualidade e nossa fé em Deus. É doando que somos capazes de receber. O DÍZIMO é agradecimento, é devolução a Deus de um pouco do muito que Ele nos dá. Lilian Quelli Ferreira Reis Comunidade São Pedro

-

Pág.: 04

Dizimistas aniversariantes do mês de ABRIL A Paróquia São Carlos Borromeu se alegra em poder celebrar o aniversário dos dizimistas do mês de Abril! Desejamos-lhes muitos anos de vida e saúde! Deus os abençoe!!! Pe. Patriky S Batista Pároco 01/04 Marlon Leyser A.Silva

Márcia Aparecida Santos

Maria Antônia da Silva

Rosimar Teixeira Silva

José Maria de Moraes

Jair de Melo

Margarida Firmina Oliveira

10/04

Emília Rosa Castro

Antônio Alves Ferreira

Manoel Cabral Borges

19/04

02/04

Antônio Souza Rezende

Elisa do Couto Ferreira

Altair Lamounier Carvalho

Maria Aparecida Rezende

Ana Maria de Souza

Marta de Oliveira

Maria das Dores Soares

Floriza Batista Portela

Geovani F. Santos

Nazira Aparecida Miranda

20/04

José Antônio Teixeira

Vitalina Alves

Ivany de Oliveira

Maria Cândida Miranda

11/04

Paloma Silva Barbosa

José de Paula Silva

Rodrigo Felisbino Melo

21/04

Jackeline Teixeira Amorim

Tânia Maria Modesto

Maria Ap. M.Menezes

Rogerio Alves Neves

José Carlos Borges

Eni Amaral Amorim

Alan José da Silva

Vicente Marçal Silveira

Rosilene Gomes

03/04

José Tarcísio M.Oliveira

Leonice Vidal

Carlos José Pereira

Paulo Roberto Camargos

22/04

Maria das Graças A.Ferreira

12/04

Cássia Bernardes Maciel

Lais Melo Morais

Wilton Aparecido Costa

Josafá Sérgio dos Santos

04/04

Jane Aparecida M.Silva

23/04

Lélis Laceda E Miranda

Antônio Divino Miranda

Sintia Miranda B. Amaral

Valmir Soares Costa

Marilene Aparecida Morais

Auxiliadora de Jesus

Maria Aparecida S.Castro

Edite Maria Rezende

Rosa Maria de Oliveira

Jutair Farnese Viana

Jairo Bento Xavier

24/04

João Lazaro de Oliveira

Júlio César Mendonça

Juliana Cristina Castro

Neuza Felipe Graciano

Margarida Rogério Silva

Rita de Jesus Silva

Aloizio R. Capanema

13/04

Eustáquio Antônio Souza

05/04

Maria Efigenia A.Brandão

André Antônio Anchieta

Júlio César Chagas

Lúcia Fátima Faria

Maria José Tavares

Sandra Ferreira Silva

Silvio Elias Gomes

Dezirre Maria de Oliveira

Olímpia H de Melo

Maria H. O.Leopoldino

Valéria Aparecida Pires

Antônio Alves de Souza

Maria Nilza R.Oliveira

Vitor Martins Borges

Maria Valda Oliveira

Évelin Bernardes Oliveira

25/04

Vani Maria dos Santos

Rita Emenegilda Lacerda

Maria Rosário O.Rodarte

Simone Ap.Silva Oliveira

Bárbara Vidal Ferreira

Itamar Teixeira Rodarte

Maria das Dores B.Souza

14/04

Neuza Morais da Costa

Neide Campos

Arnaldo Baia Lobato

Maria Elena dos Santos

06/04

Divina E Miranda Morais

Nadir Amaral da Silva

José Maurício da Silva

Tereza Maria de Araujo

Rafaela Lacerda Resende

Ozete Leão Rocha Pereira

Dalva Tomaz Martins

26/04

Marina Lourdes da Silva

15/04

Lourdes Borges M.Dias

07/04

Cynthia Rezende O.Vidal

Márcia Helena R. Dias

Helena Maria Morais Lopes

Eli Cruz dos Santos

Maria Lúcia de Melo

Márcio Pereira

Zélia Maria Pereira Silva

Janice Morais de Oliveira

Valeria Maria Rodrigues

Maria Dirce Moreira

Maria das Graças Pereira

Lenice Raquel Silvestro

Maria das Dores Rosa

27/04

Jovenil de Souza Silva

Maria Valda de Oliveira

Maria Vidal O. Carvalho

Vitória Luiza F.Rodrigues

Maria Lúcia Buzatto

Messias de Castro Alves

08/04

16/04

Henrique Borges

Maria Marildes Miranda

Andréa M.Miranda Scalioni

28/04

Maria de Fátima M.Soares

Viviane Aparecida Silva

Pe. Patriky Samuel Batista

Geraldo Eugenio Xavier

Sebastiao Camilo Borges

29/04

Veralúcia da Silva

Venâncio Borges da Silva

Dagmar Amaral Castro

Lauro Diniz Borges

17/04

Vicente José Tobias

Eliana Aparecida Morais

Pierry Modesto

Maria Luísa Santos

09/04

18/04

30/04

Everaldo Cabral

Ronimar Bessas Silva

Chirley Alves Nunes

Luciene das Dores F.Sousa

Sebastiao Batista Vidal

Getúlio Alves Filho


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

-

Pรกg.: 05


Formando e Informando o Povo de Deus

Uma vitória que parece não ser mais notícia Quantas vezes você já viu nos noticiários a vitória dos times de futebol nos campeonatos nacionais e internacionais? Quantas vezes você acompanhou os jogos da copa ou as disputas das olimpíadas, vendo todo o destaque dado aos vitoriosos? O lugar mais alto do pódio é destinado a quem? O que dizer da devoção dos ganhadores com seus troféus e medalhas, que são beijados com reverência e erguidos bem alto para que todos reconheçam o sinal da vitória? E as guerras entre países? Quantos combates travados pela vitória! Desejase vencer ainda que custe a vida de tanta gente inocente. E o vitorioso gabase de sua importância e superioridade. Vivemos em uma cultura que valoriza as vitórias. Mas a vitória de que quero falar não costuma aparecer nos jornais, não é notícia nos horários nobres. E os que não participam dela não costumam ter consciência do quanto estão perdendo... Quero falar da vitória do AMOR! No princípio, tudo era AMOR e, por isso, tudo era harmonia plena, beleza, felicidade, verdade... Um dia, os seres mais amados deste mundo - os homens – escolheram ouvir uma voz sedutora e mentirosa, desconfiaram do AMOR e lançaram-se no terrível abismo do egoísmo. Tudo então se desarmonizou. Marido e mulher passaram a acusar um ao outro, os irmãos começaram a invejar-se a ponto de um matar o outro. Aquele que foi criado para dominar a criação passou a ser dominado por ela. E o pior: a criatura mais amada deste mundo, por sua própria escolha, não podia mais comer dos frutos da Árvore da Vida, frutos de eternidade, pois sua relação com o DEUS-AMOR, fonte da vida verdadeira, estava rompida. O egoísmo parecia ter ganhado a batalha. Cada um queria olhar só para si. Romperam-se os laços. O AMOR é sábio, muito sábio! Chegada a plenitude dos tempos, o AMOR tornou-se homem para 'reensinar' a cada homem o Seu caminho perfeito. Se a relação entre o homem e o Amor havia se rompido, o AMOR tornou-se carne para traduzir-Se com gestos humanos, com coração humano, com linguagem humana. Feito carne, o AMOR já vencia. Reatava os laços rompidos, redimia o que havia sido maculado. Mas, como disse São Bernardo de Claraval, 'a medida do amor é o amor sem medida', portanto, o AMOR desejava ainda dar-se em medida mais alta, ou melhor dizendo, desejava dar-se em uma medida sem medida, em uma medida incalculável. Foi assim que tomou sobre si a raiz de nosso egoísmo assumindo suas cruéis consequências. Ele, inocente, ofertandoSe pelos culpados. O AMOR unido intimamente à Cruz nos faz dizer com São Paulo: “Ó morte, onde está tua vitória?” Na Cruz, destruiu o muro de separação, a inimizade entre as criaturas mais amadas deste mundo e o Criador. Mergulhados nas suas chagas, podíamos agora erguer nossas mãos para colher dos frutos da Árvore da Vida. Ah, Crucificado! Tu és nossa amada Árvore da Vida! Em Ti saboreamos a Vida verdadeira e o AMOR! Tu és o nosso troféu! Esta Cruz bendita é o sinal da nossa vitória! Sinal rejeitado por tantos, mas por nós tão amado! O AMOR venceu! O AMOR venceu! Se os noticiários não se importam com esta notícia, façamos da nossa vida a melhor propaganda! Os cristãos dos primeiros séculos não dispunham de meios modernos de comunicação, no entanto, foram tão eficazes na divulgação da vitória do AMOR que esta maravilhosa notícia atravessou terras, mares e também os séculos para chegar até nós! Vamos festejar, cantar, anunciar com a vida e com todo coração a vitória do AMOR! Ludmila Rocha Dorella Comunidade Árvore da Vida

ABRIL / 2014

-

Pág.: 06

Amados irmãos em Cristo, Páscoa é passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, de uma vida de pecado para uma vida de conversão! A Páscoa nos compromete a superar os sinais de morte presentes na cultura e na convivência humana contemporânea. O anúncio pascal traz a certeza de que o mal e a morte não terão a última palavra sobre nossa existência. Feliz Páscoa! Que o Deus da vida nos abençoe! E que Jesus, que passou da morte para a vida, fortaleça nossa esperança e nos ajude a vencer nossas fraquezas!

Dom Antônio Carlos Félix Adm. Diocesano de Luz e Bispo Eleito de Valadares

Catecismo Católico da Igreja A Tradição da Oração É por meio duma transmissão viva, pela Tradição, que, na Igreja, o Espírito ensina os filhos de Deus a orar. A Palavra de Deus, a liturgia da Igreja, as virtudes da fé, da esperança e da caridade são fontes da oração. A oração é principalmente dirigida ao Pai. Igualmente se dirige a Jesus, nomeadamente pela invocação do seu santo Nome: «Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tende piedade de nós, pecadores!». «Ninguém pode dizer: 'Jesus é o Senhor', a não ser pela ação do Espírito Santo» (1 Cor 12, 3). A Igreja convida-nos a invocar o Espírito Santo como mestre interior da oração cristã. Em virtude da sua singular cooperação com a ação do Espírito Santo, a Igreja gosta de orar em comunhão com a Virgem Maria, para enaltecer com Ela as grandes coisas que Deus n'Ela realizou e para Lhe confiar súplicas e louvores. Na sua oração, a Igreja peregrina associa-se à oração dos santos, cuja intercessão solicita. As diferentes espiritualidades cristãs participam na tradição viva da oração e são guias preciosos da vida espiritual. A família cristã é o primeiro lugar da educação para a oração. Os ministros ordenados, a vida consagrada, a catequese, os grupos de oração, a direção espiritual prestam, na Igreja, ajuda à oração. Os lugares mais favoráveis para a oração são: o oratório pessoal ou familiar, os mosteiros, os santuários de peregrinação e, sobretudo, a igreja, que é o lugar próprio da oração litúrgica para a comunidade paroquial e o lugar privilegiado da adoração eucarística. Dom Antônio Carlos Félix Bispo Eleito da Diocese de Valadares


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

Semana das Dores

Semana Santa 2014

Durante a Semana das Dores (07 a 12 de abril), todas as comunidades da Paróquia São Carlos Borromeu realizaram um Tríduo para meditar sobre as dores de Maria. Foram celebradas missas nos salões São Cristóvão, Nossa Senhora de Fátima e no Centro Catequético.

Paróquia São Carlos Borromeu

-

Pág.: 07

Com grande participação, os fiéis celebraram mais uma Semana Santa. 13 de abril - Domingo de Ramos. Início da celebração: Salão São Cristóvão. Procissão para a ]Praça da Matriz e continuação da celebração.

08/04 - 2º dia do Tríduo, celebrado na Comunidade N.Sra. de Fátima.

AGRADECIMENTO A Paróquia Sã o Ca rlos Borromeu agradece às comunidades, pastorais e movimentos, aos patrocinadores e a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização de nossa Semana Santa. Deus lhes pague por tudo! E que o Senhor da Vida derrame muitas bênçãos sobre todos! Pe. Patriky Samuel Batista Pároco

09/04 - 3º dia do Tríduo, celebrado no Comunidade São Vicente de Paulo

DOMINGO DE RAMOS Na Paróquia Nossa Sra. Guadalupe SegundaFeira Santa Via Sacra na Comunidade São Pedro 10/04 - Missa da Unidade e dos Santos Óleos – Catedral de N.Sra. da Luz.


ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

“A paz esteja convosco!” Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, ficaram cheios de alegria por verem o Senhor. Ele lhes disse de novo: “A paz esteja convosco!…” (Jo 20,19-21) Estimado irmão, querida irmã, Amados paroquianos. A paz esteja convosco! Mais uma vez percorremos o itinerário qu ares mal que nos pre paro u pa ra bem celebramos a Páscoa. Chegamos assim a grande Semana de nossa fé. A Semana Santa, momento de reflexão, oração e fé. Com Jesus subimos ao calvário e contemplamos a oferta de sua própria vida, sem reservas e por amor. Celebrando sua Páscoa somos chamados a viver também nossa páscoa. Acreditar na vida e receber a força do Alto que nos ajuda a enfrentar e superar as situações de morte que nos rodeiam. A Páscoa não é só hoje. A Páscoa é todo dia! Faço votos de que as Palavras do Evangelho da Vida encorajem nossas comunidades e inspirem nosso testemunho a fim de levarmos ao mundo esta boa notícia: Ele está vivo no meio de nós! Acolhamos com alegria essas palavras que o Senhor quer fazer ressoar, em nossos cor açõe s e na v ida da Igrej a. S ejam os testemunhas fiéis do Amor que vence a morte e encontremos Nele a verdadeira paz e felicidade. Desejo a você, seus familiares e amigos, a graça de um tempo pascal vivido como fruto de uma experiência de encontro com o Senhor Ressuscitado que transmite a paz aos nossos corações, tão necessária em nossa caminhada. Feliz Páscoa da ressurreição! A todos minha bênção fraterna e meu abraço amigo Pe. Patriky Samuel Batista

-

Pág.: 08

SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO UNIDOS PELO AMOR Vicentinos estão realizando a pintura das casas do Lar São Vicente, situado à Av Brasil, em Lagoa da Prata. Sempre buscando melhorar as condições de vida de seus socorridos, a diretoria do Lar São Vicente e Paulo de Lagoa da Prata/ MG, em conjunto com o Conselho Central São Carlos, Conselhos particulares e suas respectivas conferências, está realizando a pintura de todas as casas da Vila Vicentina. A pintura externa está sendo realizada por voluntários, todos os domingos, a partir das 07:00 horas. Faça parte desta campanha e colabore com a Sociedade São Vicente de Paulo. Seja você também um voluntário! Romaria a Aparecida do Norte E nos dias 05 e 06 de abril, os vicentinos de Lagoa da Prata participaram da 44ª Romaria a Aparecida do Norte / SP. Foram momentos de muita oração e reflexão, onde os participantes puderam também se confraternizar como os vicentinos de todo o Brasil.

O que é tráfico de pessoas? A Organização das Nações Unidas (ONU), no Protocolo de Pal erm o ( 2003 ), defi ne trá fico de pes soa s como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade, à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”. Se gundo a ONU, o t rá fi co de pe ss oa s mo vi me nt a anualmente 32 bilhões de dólares em todo o mundo. Desse valor, 85% provêm da exploração sexual. Há tráfico de pessoas quando a vítima é retirada de seu ambiente, de sua cidade e até de seu país e fica com a mobilidade reduzida, sem liberdade de sair da situação de exploração sexual ou laboral ou do confinamento para remoção de órgãos ou tecidos. A mobilidade reduzida caracteriza-se por ameaças à pessoa ou aos familiares ou pela retenção de seus documentos, entre outras formas de violência que mantenham a vítima junto ao traficante ou à rede criminosa. Os aliciadores, homens e mulheres, são, na maioria das vezes, pessoas que fazem parte do círculo de amizades da vítima ou de membros da família. São pessoas com quem as vítimas têm laços afetivos. As propostas de emprego que fazem geram na vítima perspectivas de futuro, de melhoria da qualidade de vida. No t rá fi co para trabal ho e scra vo , os a li ci adores , denominados de “gatos”, geralmente fazem propostas de trabalho para pessoas desenvolverem atividades laborais na agricultura ou na pecuária, na construção civil ou em oficinas de costura. Há casos notórios de imigrantes peruanos, bolivianos e paraguaios aliciados para trabalho semelhante ao de escravo em confecções de São Paulo. Há casos em que a pessoa vítima de tráfico sabe da

exploração que sofrerá e consente com ela. Mesmo nessa situação, existe o crime, e a vítima é protegida pela lei. Considera-se que, nessa situação, o consentimento não é legítimo, porque fere a autonomia e a dignidade inerentes a todo ser humano. O tráfico de pessoas para a exploração do trabalho está relacionado, em especial, às práticas análogas à escravidão, como a servidão e o trabalho forçado. Nem todas as vítimas de trabalhos forçados são vítimas traficadas. Caracteriza-se o tráfico quando o trabalhador é retirado de seu local de origem, fica sem liberdade ou sem mobilidade, tendo retidos os documentos; ou quando ocorre limitação da vítima pela supressão de recursos financeiros ou atribuição de altas dívidas, que se revelam, na prática, impossíveis de pagar com o trabalho que prestam. Além do tráfico interno de trabalhadores, o Brasil também é “importador” nessa modalidade de tráfico de pessoas. Os aliciados, em sua maioria, são vizinhos sul-americanos e as atividades para as quais essas pessoas mais frequentemente são traficadas são a confecção de vestuário e a construção civil. O tráfico de pessoas para remoção de órgãos começa com a venda dos próprios órgãos pela vítima. Trata-se de um mercado cruel, que explora o desespero de ambos os lados: doentes que podem pagar por um órgão imprescindível para viver e pessoas que ponderam entre o órgão sadio que têm – e que avaliam que podem dispor sem risco de vida – e o dinheiro que receberão com a venda. O caso mais conhecido apurado no Brasil ocorreu em 2000 com o tráfico internacional que ligava o estado de Pernambuco e a África do Sul. As vítimas eram aliciadas, vendiam um rim na área urbana de Recife e eram levadas para Durban, na África do Sul, onde se submetiam à cirurgia para retirada desse órgão. Em 2004, o Ministério Público Federal denunciou 28 pessoas por aquele crime. A estimativa foi de que o esquema criminoso movimentou em torno de 4,5 milhões de dólares, com a comercialização de cerca de 30 órgãos.


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

-

Pág.: 09

NOTÍCIAS DO EAC Gratidão pela vida O mundo precisa de rever, seriamente, suas prioridades. Parece que o consumismo tomou conta de nossas vidas e, aos poucos, nos fez escravos de objetos e "status". Esse desejo de ter uma vida melhor que a dos outros nos tra nsfo rma em pesso as amarguradas e tristes. Vivemos buscando o melhor de tudo: o melho r celular, carro, es tilo, videogame, corpo etc. Queremos sempre mais. Entretanto, na vida, não é possível ter tudo que se quer. Mesmo aqueles que possuem tudo acabam percebendo que se tornaram pessoas vazias por se importarem apenas com as aparências e os bens materiais. Com o tempo, a gente entende que não vale a pena viver sempre querendo mais. Perdemos tanto tempo reclamando da vida que não nos lembramos de aproveitá-la como ela é. Não ter um celular moderno, um corpo perfeito, roupas de marca, um emprego dos sonhos, não torna ninguém inferior. É preciso aceitar o que temos e o que somos, parar de ter inveja dos outros. Um dia a beleza acaba, e os nossos bens materiais ficam para trás. O que realmente importa é o que cultivamos em nosso coração e o que fazemos pelos outros. Reclamar da nossa vida só nos torna pessoas rancorosas. Pelo contrário, devemos agradecer a cada dia. Tanta gente gostaria de ter um pedaço de pão, um teto para morar, uma família acolhedora, amigos verdadeiros, uma boa saúde, entre tantas coisas. Se pararmos para pensar, nós temos muito a agradecer. Então, sejamos gratos pela nossa vida! Podemos não ter tudo o que gostaríamos de ter, mas temos a certeza do amor infinito e inabalável de Deus. E isso basta!

Campanha da Fraternidade O tráfico humano engana, maltrata. Diz coisas boas mas, ele mata. Não fique com essas pessoas. Os seus órgãos vão vender, vão fazer coisas ruins, vão escravizar você!

Enfrentaremos esse mal e o tornaremos lindo! O tráfico de crianças combateremos mais ainda. Proteger nossas crianças, adolescentes e jovens, todos inteligentes e lindos!

Luane Maria Calazans Ribeiro 4º ano - E.E. Monsenhor Alfredo Dohr O mundo está tão difícil, mas criaram a Campanha para isso.

Foi realizado no dia 16 de março, no Centro Catequético, o II Encontro da Família EAC, onde foram convidados, além dos adolescentes do EAC, os seus familiares. O convite foi feito através dos adolescentes e do anúncio nas missas das Paróquias São Carlos Borromeu e São Francisco de Assis. Os tios Célio e Verinha apresentaram os projetos para 2014 e o resumo de tudo o que foi realizado no ano de 2013. Os tios Fernandes e Angélica ministraram uma palestra com o tema “Convivência em Família”. Em seguida, foi realizado o momento mais emocionante do nosso encontro: a adoração ao Santíssimo Sacramento junto com a família, onde contamos com a especial ajuda do nosso Pároco Pe Patriky. Pais e adolescentes puderam vivenciar um momento único de fé e cura. Nosso II Encontro foi encerrado com uma confraternização. Os adolescentes, familiares, Pe Patriky e todos os tios do EAC tomaram um café e colocaram o “papo” em dia. Agradecemos a todos pela presença, companheirismo e confiança! “Jesus, Maria e José, nossa família vossa é!” Tios Igor e Bárbara


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

-

Pรกg.: 10


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

-

Pรกg.: 11


ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

Calendário Paroquial A B R IL 21 a 25 21/04 24/04 26 e 27 28/04 29/04 30/04

Semana de descanso dos Padres Celebração da Palavra nas Comunidades 20:30 h - Terço dos Homens – Matriz São Carlos Vigília Eucarística o dia todo 19:00 h – Bênção do Santíssimo e Celebração da Palavra Encontro de Noivos - Centro Catequético Celebração da Palavra nas Comunidades 20:30 - Terço dos Homens – Matriz São Carlos 19:30 h - Reunião do CPE - Centro Catequético 20:00 h - Ultreya Cursilho - Centro Catequético

M a io 01/05 04/05 05/05 06/05 07/05 08/05 09/05 12/05 13/05 14/05 15/05 16/05 18/05

Vigília Eucarística o dia todo – Matriz São Carlos 19:00 h – Bênção do Santíssimo e Missa 19:00 h - Missa na Com. São José Operário - Festa do Padroeiro 12:00 h - Almoço do MAC - Centro Catequético Noite de Louvor – após a Missa das 19:30 h – Praça Matriz Celebração da Palavra nas Comunidades 20:30 h - Terço dos Homens – Matriz São Carlos 19:00 h - Missa na Igreja Matriz (Pia União de Santo Antônio) 19:30 h - Reunião dos Ministros da Palavra - Salão São Carlos 20:00 h - Reunião dos Ministros da Comunhão – C.Catequético 18:00 h - Missa na Comunidade Árvore da Vida Vigília Eucarística o dia todo – Matriz São Carlos 19:00 h – Bênção do Santíssimo e Missa 19:30 h - Reunião Paroquial da Catequese 19:00 h - Missa na Comunidade Imaculada Conceição Celebração da Palavra nas Comunidades 20:30 h - Terço dos Homens – Matriz São Carlos 19:30 h - Reunião de Grupo do ECC - Centro Catequético 19:30 h - Missa na Comunidade Santa Teresinha 19:30 h - Missa na Com. N. Sra de Fátima (Festa da Padroeira) 18:00 h - Missa na Comunidade Árvore da Vida 19:30 h - Missa na Comunidade São Judas Tadeu 19:30 h - Escola Vivencial do Cursilho Vigília Eucarística o dia todo – Matriz São Carlos 19:00 h – Bênção do Santíssimo e Missa 19:00 h - Missa na Comunidade São Pedro 19:00 h - Missa na Comunidade São Cristóvão Encontrão do ECC - Centro Catequético

OBS.: Domingo: 07:00, 09:00, 18:00 e 19:30 h – Missa na Matriz São Carlos 08:30 h – Missa na Paróquia N.Sra de Guadalupe Segunda-Feira: 07:00 h – Celebração da Palavra – Matriz São Carlos Terça à Sexta-Feira: 07:00 h – Missa na Matriz São Carlos Sábado: 07:00 e 19:00 h – Missa na Matriz São Carlos 19:00 h – Missa na Igreja do Rosário

PÁSCOA, FERIADÃO E CHOCOLATE… Quando Jesus começou a cear com os 12 discípulos, eles perceberam que o ritual seguido pelo Mestre não era igual ao que estavam acostumados na celebração da Páscoa judaica. Primeiro, Ele, o Mestre e Senhor, lavou os pés de cada um. Depois, instituindo a Eucaristia, deu a eles o pão e o vinho, dizendo: “Este é o meu Corpo; isto é o meu Sangue”. Em seguida, vieram Sua Paixão, Morte e Ressurreição. Cristo, assim, libertou a humanidade da escravidão do pecado e da morte. A partir de então, a festa da Páscoa ganhou um novo sentido. Hoje, quando celebramos a Páscoa, revivemos toda a história do amor de Jesus pela humanidade. Páscoa, portanto, é a passagem de Cristo pela região da morte para a ressurreição e a vida. Na liturgia católica, celebramos os 50 dias, que vão do domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes, como se fossem um único dia de festa, como se fossem um “único grande domingo”. Mas, o homem deu outros significados à Páscoa no decorrer da história. Páscoa não tem nada a ver com o que muitas pessoas têm vivido atualmente. Hoje, Páscoa é sinônimo de feriadão e ovo de chocolate. O ovo, símbolo universal do nascimento, da vida, é usado de maneira errada pela sociedade “moderna”. E o chocolate nunca esteve presente na religiosidade e na mística judaico-cristãs. Os ovos de chocolate nos são empurrados “goela abaixo”, e não nos damos conta disso. Esquecemos que Cristo passou pela Páscoa para nos dar a vida em abundância, a vida eterna. E que um dia teremos nossa Páscoa também... E se não estivermos preparados para esse dia? Se estivermos empanturrados de chocolates ou somente curtindo o feriadão? E ai? Como será? O caminho e o alimento para vivermos bem a Páscoa que se aproxima e a nossa Páscoa definitiva, é o amor a Deus e ao próximo. A Páscoa deve falar ao nosso coração sobre os novos “escravos”. Precisamos amar os ”escravos” da atualidade como Deus amou o povo hebreu escravizado no Egito. Escravos da exclusão social, dos vícios, do desemprego e da falta de fé em Cristo. Escravos do dinheiro, da ganância e da corrupção; escravos do ter, do poder e do prazer. Como cristãos, devemos resgatar nossos irmãos que estão presos dentro desse grande “ovo de chocolate”, sem vida, sem esperança, sem amor, sem fé, sem Deus, somente pensando no que farão no feriadão de Páscoa. Maria Elza R.Lacerda

-

Pág.: 12

PARÓQUIA SÃO CARLOS BORROMEU DIOCESE DE LUZ - Lagoa da Prata - MG É importante a entrega do seu dízimo Além de demonstrar zelo para com a comunidade paroquial, demonstra consciência cristã: É um ato de amor e gratidão para com Deus. Ele realiza três grandes dimensões: religiosa social e missionária. Juntos e unidos na fé, conseguimos tudo aquilo que é necessário para implantar o Reino de Deus. Com carinho e comprometido com você, apresentamos a prestação de contas da nossa Paróquia e a forma como é aplicado o dízimo que você entrega

Plano Financeiro Paroquial MÊS de FEVEREIRO / 2014 0 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 2 2.1 2.1.1 2.1.2 2.1.3 2.1.4 2.1.5 2.1.6 2.1.7 2.1.8 2.2 2.2.1 2.3 2.3.1 2.3.2 2.3.3 2.3.4 2.4 2.4.1 2.4.2 2.4.3 2.4.4 2.4.5 3

SALDO DO MÊS ANTERIOR ENTRADAS (1.1+1.2+1.3+....1.8) Dízimo Espórtulas diversas (batizados, casamentos, certidöes) Coletas ordinárias Donativos diversos Alienação de bens Coletas específicas (Missões) Festas e Promoções (Almoço de São Sebastião) Outras receitas SOMA (0 + 1) SAÍDAS (2.1 + 2.2 + 2.3 + 2.4) DIMENSÃO RELIGIOSA (2.1.1 + 2.1.2+……+2.1.8) Manutenção do culto Evangelização Manutenção de veículos Côngruas, Plano de saúde e outros (Sacerdotes) Água, luz, gás, correio, telefone, seguro Casa paroquial Material de escritório e limpeza Despesas com pessoal DIMENSÄO SOCIAL (2.2.1 + ….) Assistencia e promoção social (pessoas carentes, enfermos, encarcerados) DIMENSÁO MISSIONÁRIA (2.3.1 + 2.3.2 + 2.3.3) Contribuição à Mitra (Cúria Diocesana) Coletas Específicas (repasse) Espórtulas de Crisma (repasse) Formação missionários (aux. comunidades, cursos de formação, transporte,aluguéis,etc). OUTROS (2.4.1 + 2.4.2 + 2.4.3) Despesas financeiras e tributárias Despesas gerais Retirada para aplicação Construção Centro de Eventos Social Centro Catequético Imobilizado SALDO PARA O MÊS SEGUINTE (0 + 1 - 2) SOMA (2 + 3) Disponibilidade Paroquial (Caixa e conta corrente)

Pe. Patriky Samuel Batista

R$ 13.900,75 R$ 45.958,56 R$ 26.560,90 R$ 1.900,00 R$ 10.093,20 R$ 3.594,70

R$ 3.809,76 R$ 59.859,31 R$ 39.034,68 R$ 31.213,47 R$ 3.187,15 R$ 1.259,38 R$ 2.413,68 R$ 4.738,72 R$ 2.763,01 R$ 3.031,05 R$ 857,72 R$ 12.962,76 R$ 57,75 R$ 57,75 R$ 6.347,46 R$ 4.027,81

R$ 2.319,65 R$ 1.416,00 R$ 916,00 R$ 500,00

R$ 20.824,63 R$ 59.859,31 R$ 20.824,63

Conselho Paroquial de Assuntos Econômicos


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

-

Pรกg.: 13


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

-

Pรกg.: 14


ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

-

Pág.: 15

ACONTECEU

Mensagem “Este é o dia que o Senhor fez para nós!” (cf. Sl 118), canta a Igreja, jubilosa em Cristo Jesus, pelas maravilhas operadas em nossas vidas. Cristo, morrendo, destruiu a nossa morte, e, ressuscitando, deu-nos vida nova. Eis o motivo de nos alegrarmos tanto assim! A alegria é sinal de movimento. Quem está alegre quer proclamar as maravilhas ocorridas em seu favor. A Páscoa de Jesus deve nos impulsionar ao seguimento, ao autêntico serviço ministerial. Assim, o Evangelho de São Marcos reorienta a nossa missão de proclamar o Reino de Deus, instaurado a nós: “E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol. E diziam umas às outras: 'Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro'? Olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas. Ele, porém, disselhes: 'Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui'” (Mc 16, 2-6). Ver o Ressuscitado na Galileia indica e evoca a experiência concreta do discípulo no seguimento e seu comprometimento num processo de compreensão da pessoa de Jesus. É o próprio Cristo que se revela, é o próprio vivente que se dá a conhecer. Jesus é Aquele que nos chama, nos envia... Abrindo-nos a uma nova vida, um novo percurso em que o seguimento se torna uma escola de relacionamentos, onde o ser humano se vê como criatura diante de seu Criador. Logo, novas raízes são postas; exige-se um novo modo de ser que implica o comprometimento na tarefa de promover a vida, a justiça e a paz. Celebrarmos a festa das festas. A ressurreição gloriosa de Jesus é, pois, motivo de alegria. E, pela Eucaristia, Cristo ressuscitado torna-se presente aqui no meio de nós como há dois mil anos e quer vir mais uma vez ao nosso coração, purificado pela penitência quaresmal e pelo sacramento do perdão. Por isso, nesta páscoa celebremos e exultemos com louvores, com cantos de festa e adoração. “Cantas, pois, como um viajante que, no caminho, esquece o cansaço. E cantando, porém, toma cuidado com a preguiça. E canta e caminha” (Santo Agostinho). Uma feliz e santa Páscoa a todos! Seminarista Marcelo Manoel Sobrinho Paróquia São Francisco de Assis

Semana das Dores Como nos anos anteriores, refletimos as sete dores de Nossa Senhora em um Tríduo nos três setores. Todas as comunidades, com muita criatividade e muito fervor, nos ajudaram a reviver as dores de Maria em todas as fases da vida de Jesus.

ESTÁ ACONTECENDO Semana Santa Como em todos os anos, nossas comunidades se uniram e, com toda a simplicidade e amor que nos ensina nosso Padroeiro São Francisco, estamos fazendo acontecer a nossa quarta Semana Santa. Um destaque deste ano é a grande união das equipes de canto. Durante todo o período da Quaresma, representantes de todas as equipes de música da Paróquia se reuniram e ensaiaram, preparando as celebrações. Agradecemos às crianças, jovens e adultos que se empenharam a fim de somarem talentos para cantarem o amor de Jesus por nós nessa semana maior da Igreja.

DOMINGO DE RAMOS

Segunda-feira Santa

VAI ACONTECER Jantar dançante Mais uma vez, a Paróquia São Francisco de Assis promove um jantar dançante. Será sábado, dia 03 de maio, na ARCE, a partir das 21:00 h. Desta vez, a animação será feita por Saulo Morais e Banda. Os convites podem ser adquiridos em nosso escritório paroquial e com as lideranças das comunidades. Reúna seus amigos e familiares e venha se divertir conosco! Mais uma vez, vamos ajudar nas obras de construção e manutenção de nossa Paróquia.


ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

LIÇÕES PADRE PATRIKY: “FAZER O

"Que a Igreja seja sempre lugar de misericórdia e esperança, onde cada um possa se sentir acolhido, amado e perdoado." (Papa Francisco) Somos reféns de uma gera çã o instantânea, onde tudo tem pressa, onde todo gesto impõe uma explicação, um sentido. E na ânsia em querer buscar o tal “lugar ao sol”, acabamos nos perdendo em conceitos distorcidos de família, em falsos valores de convivência e em tantas outras atitudes que, a cada dia, vão nos distanciando do que seja realmente uma vida cristã. Vamos, por nós mesmos, impondo limites, demarcando nossas “distâncias de segurança”, separando o líder de seus liderados, fazendo com que a fórmula ditada pela sociedade civil seja a “perfeita e infalível.” E assim, vamo-nos perdendo, principalmente quando insistimos em misturar os valores da sociedade como os de nossa Igreja. E então ele chega e, a exemplo de Jesus, revira tudo. Mistura-se ao seu povo para entender melhor suas dores e seus anseios, e faz com que suas sábias palavras não se tornem regras duras a serem seguidas, mas tenham espírito de partilha e de descobertas. E não chega como um líder que quer impor suas ideias, mas como alguém que quer,

QUE

DE

DEUS

-

Pág.: 16

VIDA

QUER E QUERER O QUE

primeiro, observar, olha r com olhos “humanamente divinos”, fazendo com que o outro se sinta essencial e único na construção de uma igreja missionária. É essa a marca principal do jovem padre Patriky Samuel Batista, que completará 31 anos de idade no dia 28 de abril. O novo pároco de nossa Paróquia São Carlos Borromeu, com sua simplicidade, tem ensinado ao povo que uma calorosa acolhida, um gesto de atenção e carinho podem fazer toda diferença na constante e árdua tarefa de evangelização. Natural de Piumhi-MG, o filho mais velho de uma família de quatro irmãos, criado dentro de um lar com fortes tradições religiosas, junto a seus pais Sr. Sebastião e D.Ana Maria, desde muito cedo já demonstrava um gosto pelas coisas de Deus. Brincava de celebrar missas, utilizando-se de bolachas como se fossem hóstias consagradas, e fazia com que todos entrassem na sua imaginação. Este tempo de invenções imaginativas e meninice já sinalizava o sonho de um dia realmente ser um sacerdote, um discípulo da Igreja. Focou toda sua vida na busca deste desejo, que acabou sendo realizado. Depois de muitos estudos e muito trabalho pastoral em algumas paróquias, foi ordenado padre pelas mãos do bispo Dom Félix, em 20 de dezembro de 2008. No ano seguinte, foi designado vigário na paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, em Abaeté-MG. E ao fim deste mesmo ano, apresentou-se para a missão, e foi enviado à paróquia São Francisco de Assis, em Nova Mamoré, Rondônia. Deste seu último trabalho antes de vir para a nossa paróquia, Padre Patriky tráz boas lembranças e um grande aprendizado. Convivendo com ribeirinhos, gente de vida simples, onde a Igreja é, muitas vezes, o único apoio e alento que têm, ele experimentou o verda deiro sentido missionário, evangelizando num lugar onde o pouco era muito. E, certamente, junto a esse povo, aprendeu muito mais que ensinou. E agora, ao aportar em nossa paróquia, vemos um jovem que tráz consigo a poeira de seus caminhos, de suas histórias. Um homem feito, com sua vida bem costurada no colo de

DEUS

FAZ!”

sua família, mas também lapidado por sua trajetória missionária. Não é homem de convenções, ou de gra ndes formalidades, até porque se assim o fosse esta ria contra ria ndo sua identidade, suas raízes. É um homem de abraços e sorrisos, agindo sempre como um bom pastor, dirigindo-se a todos pelo nome. Com seus passos ágeis e miúdos, seu olhar atento, percebe o outro ao longe e o encontra, fazendo valer a importância de cada um. Adapta-se perfeitamente ao meio em que está: faz-se criança quando está no meio delas, com suas brincadeiras e sua didática do carinho; é pacificador quando se vê diante da intolerância e da incoerência; é objetivo e simples ao mesmo tempo quando quer expor suas ideias e convicções; tem a capacidade de fazer com que aqueles que o servem sintam-se as pessoas mais essenciais do mundo devido às suas espontâneas demonstrações de gratidão. Padre Patriky é um sacerdote que faz valer, a cada momento, o seu lema de ordenação: “Servir ao Senhor com alegria (Sl 99,2)”, pois mesmo que, como todos nós, tenha suas tempestades pessoais, jamais permite que interfiram em sua missão. Faz sempre questão de dizer a seus paroquianos que são eles a sua família. E família trata-se com zelo, com carinho, mas também com correção fraterna quando necessário. Que as palavras de sabedoria, inspiradas por Deus e pronunciadas por nosso pastor, possam servir não só para encher a nossa igreja, mas também para mudar trajetórias de quem ainda teima em não descobrir o valor da pessoa humana e o que ela representa na Igreja de Jesus Cristo. Que o cumprimento de sua missão esteja perfeitamente alinhado à vontade do Senhor. E que nos estejamos sempre abertos a essa vontade! Claudinei Rezende

O trafico devemos evitar pois muito mal nos fará. Para o nosso bem, pare de traficar. Pessoas de bem, deixem viver e com essas besteiras parar pro mundo melhorar e a paz reinar. Na campanha da Fraternidade, o tema devemos apoiar pois é uma coisa importante que devemos ajudar. Vemos muito na TV e nos jornais falar... que esse tal de tráfico ainda vai nos matar! Por isso todos juntos iremos protestar para esse tal de tráfico acabar e o mundo só em paz ficar. Thaissara Kellen 8º ano Euclides Alexandria E.E. Monsenhor Alfredo Dohr


ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

-

Pág.: 17

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA CARNÊ-LEÃO Denomina-se carnê leão a obrigação de recolhimento mensal do imposto de renda a que está sujeito alguns contribuintes, principalmente os profissionais liberais que recebem rendimentos de pessoas físicas e cujo valor mensal ultrapassa o limite de isenção da tabela do imposto de renda. É importante estar atento, pois não são apenas os profissionais liberais que estão obrigados a recolher o imposto de renda mensal, denominado “Carnê-Leão”. Quem está obrigado a recolher o CarnêLeão? Toda a pessoa física residente no Brasil que receber: · Rendimentos de outras pessoas físicas que não tenham sido tributados na fonte no Brasil, tais como decorrentes de arrendamento, subarrendamento, locação e sublocação de móveis ou imóveis e os decorrentes do trabalho não assalariado, assim compreendidas todas as espécies de remuneração por serviços ou trabalhos sem vínculo empregatício; · Rendimentos ou quaisquer outros valores recebidos de fonte do exterior, tais como trabalho ass alariado o u não assalariado, uso, exploração ou ocupação de bens móveis ou imóveis, transferências ou não para o Brasil, lucros e dividendos;

· Emo lumentos e cus tas do s s erventuários da Justiça, como tabeliães, notários, oficiais públicos e demais servidores, independentemente de a fonte pagadora ser pessoa física ou jurídica, exceto quando forem remunerados exclusivamente pelos cofres públicos; · Importâncias em dinheiro a título de pensão alimentícia, em face das normas do direito de família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive alimentos provisionais; · Rendimento s recebido s po r residentes no Brasil que prestem serviços a embaixadas, repartições consulares, missões diplomáticas ou técnicas ou organismos internacionais de que o Brasil faça parte; · Rendimentos de transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplanagem, colheitadeira e as semelhados , co ns iderando -s e tributável 10%, no mínimo, do rendimento bruto; e · Rendimento de transporte de passageiros, considerando-se tributável 60%, no mínimo, do rendimento bruto.

Como se calcula o recolhimento mensal obrigatório (Carnê Leão)? O imposto relativo ao carnê-leão é calculado mediante a aplicação da tabela progressiva mensal, vigente no mês do recebimento do rendimento, sobre o total recebido no mês, observado o valor do rendimento bruto relativo a cada espécie, devendo ser recolhido até o último dia útil do mês subsequente ao do recebimento do rendimento, com o código 0190. Na determinação da base de cálculo sujeita a incidência mensal do imposto são permitidas as deduções com pensão alimentícia, dependentes, contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as despesas escrituradas em livro-caixa.

Tendo sido vivenciado o tempo da quaresma e com a chegada da Páscoa, desejam os q ue possamos viver uma vid a de lib erda de plena, com a certeza que Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

Feliz

Páscoa!


ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

Tráfico de seres humanos Não se pode falar em combate ao tráfico de pessoas sem falar de combate à pobreza e à desigualdade socioeconômica que existe no mundo. Tampouco sem enfrentar o problema da corrupção e questionar a cultura que torna tudo mercadoria. Nesse sentido, a sociedade civil tem um papel fundamental. O tráfico de seres humanos não é somente um problema brasileiro, mas um fenômeno mundial que tem sido vivenciado por milhões de pessoas de diferentes lugares do mundo. Essas pessoas ficam submetidas a trabalhos forçados para gerar lucros aos grupos de exploradores. No Brasil, o tráfico de seres humanos se encontra como a terceira maior fonte de renda gerada pelo tráfico, perdendo somente para o tráfico de armas e drogas. Dentre as principais vítimas estão jovens em situação de grande vulnerabilidade, marcado por diversos problemas sociais, como falta de acesso à educação e a condições dignas de sobrevivência. Muitos deles são aliciados, seduzidos pela possibilidade de melhorar as suas condições de vida. Tráfico de seres humanos é o ato de transferir, alojar, raptar ou coagir, através da força, pessoas de uma localidade para outra, podendo ser dentro ou fora do país, de maneira legal ou ilegal, voluntariamente ou não. A finalidade é para exploração do trabalho seja a serviço de redes internacionais de exploração sexual, da mão de obra escrava ou remoção de órgãos. O medo que as vítimas sentem de fugir ou de denunciar o que está acontecendo são as principais razões para que o número total destas vítimas ainda seja desconhecido. Este crime pode tomar diferentes formas, em combinações secretas com outros procedimentos ilegais: exploração infanto-juvenil, conflitos civis, trabalho forçado, pedofilia, migração ilegal e prostituição forçada. Especialistas chamam este crime de escravidão contemporânea. As mulheres que são exploradas pelo tráfico de pessoas no Brasil, em sua maioria, são jovens, negras, solteiras, de baixa renda e com pouca escolaridade. São pessoas que acreditam que vão melhorar de vida. São atraídas por promessas de emprego e bons salários em outros países. Os aliciadores são, na maioria das vezes, homens adultos, com alto nível de escolaridade, muitos são empresários, que trabalham em casas de show, bares e agências de encontros. Os encontros com as vítimas se dão, muitas vezes, através de uma conversa informal entre os turistas, que ficam hospedados nos hotéis, e as meninas que ficam na praia ou no calçadão. Eles fazem propostas tentadoras paras estas meninas, que quase sempre não têm muitos recursos financeiros para viver. O tráfico de seres humanos viola os direitos fundamentais das pessoas e é essencial que se desenvolva um trabalho de intervenção para que este tipo de crime deixe de existir. Para combater o tráfico de seres humanos é preciso ter mais informações sobre ele e não apenas trabalhar com suposições. As famílias, os professores, a polícia e o poder público não devem medir esforços em divulgar amplamente o que é este ato criminoso, já que este crime permanece escondido, e a juventude deve estar atenta a estas discussões. Você conhece alguém que precisa de ajuda, pois está em risco de ser vítima de tráfico? O Ministério da Justiça criou um serviço telefônico gratuito para denunciar quadrilhas de tráfico de pessoas. No Brasil, basta discar 100. A denúncia também pode ser feita via internet, através do email: disquedenuncia@sedh.gov.br. O Ministério da Justiça garante o sigilo.

-

Pág.: 18

Festa Universal da Divina Misericórdia Data: 27 de abril de 2014 Horário: 19:30 horas Local: Missa na Paróquia São Carlos Borromeu

Palavra de Jesus à Santa Faustina (Diário 699) Minha filha, fala a todo o mundo da minha inconcebível misericórdia. Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da minha misericórdia. A alma que confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. Tudo o que existe saiu das entranhas da minha misericórdia. Toda alma contemplará, por toda a eternidade, todo o meu amor e minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das minhas entranhas. Desejo que seja celebrada, solenemente, no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da minha misericórdia. Apostolado da Divina Misericórdia

Catequese

D.Inês Broshius ministrou curso para catequistas. Obedecendo uma das exigências das diretrizes sacramentais diocesanas, que é a formação permanente de catequistas, aconteceu entre os dias 31 de março a 04 de abril, na Paróquia São Carlos Borromeu, um curso para catequistas iniciantes. O curso foi ministrado pela formadora de catequistas, biblista e escritora Inês Broshius, membro da comissão de catequese do Regional Leste II da CNBB.

Participaram do curso: catequistas que iniciarão o trabalho com a catequese ainda neste ano; algumas catequistas que já estão na caminhada; coordenadoras da catequese de algumas comunidades. Também contamos com a participação de algumas catequistas da Paróquia São Sebastião. O curso foi muito proveitoso. Como Inês se prontificou a ajudar nossas paróquias na formação de catequistas, outros acontecerão. Fiquem atentos!

Vestidos bordados com lembranças Histórias eram contadas nas saias Linhas coloridas e cores escolhidas Bordavam a vida do interior. Casa pequena, fumaça na chaminé Um caminho para chegar à lagoa Um sol sorridente amarelo. Flores? Todas! Céu azul, pomar, árvores derramando frutas Uma cerca branca para enfeitar...

Rosângela Brasil Gontijo

Pombais rodeados de aves Igreja, pracinha, balões Crianças com bonecas de pano. Maria Fumaça vem sorrindo E a menina gira, gira... Mostrando a história devagar.


Formando e Informando o Povo de Deus

Cenas da Vida Povo acordou cedo, bem cedo, para chegar às 08:00 h ao centro da cidade. Morava longe, na periferia, e não tinha dinheiro para gastar com o coletivo. Povo andava na tira, na pindaíba! Tinha quatro filhos pequenos, pagava aluguel e passava aperto com os minguados trocados que ganhava como magarefe, na prefeitura. A mulher de Povo bem que tentava ajudar, trabalhando em casa de família, mas era pouco. O salário dela mal dava pras coisas miúdas, o pão, o leite, umas frutinhas contadas a dedo, garantindo uma banana, uma laranja ou uma maçã pra cada um dos moleques, duas vezes por semana. Carne todo dia, nem pensar! Ia remediando com frango abatido, as partes mais baratas: pé, asa, pescoço... Por aí... Povo precisava pegar um papel. Disseram-lhe que era numa Repartição Pública no centro da cidade. A prefeitura tinha dessas coisas. Volta e meia o DP pedia um papel. Coisa que nem Povo, nem ninguém davam notícia do que fosse. Mas se pediam, fazer o quê? O Pereira lhe fazia medo “Arruma esse trem, vai que duma hora pra outra te cortam o pagamento, e aí?”. Povo chegou com atraso à Repartição... O local estava lotado. Bem que ali num canto do recinto tinha um cartaz dizendo que a pessoa podia agendar o serviço sem sair de casa. Mas Povo não tinha leitura, não sabia dessas coisas. Mal, mal assinava um “José Povo da Silva”, meio entortado, meio capenga, que aprendeu nos meses de escola da roça, quando era menino, antes de ter que largar tudo pra ajudar a família. E, além de não saber ler, Povo não tinha telefone, não sabia mexer com aparelhagem nenhuma... Povo entrou na fila da senha. A moça era um limão! Curta e grossa, cara de quem brigou com o mundo. Sem um brinco, sem um colarzinho, sem um batom na cara encardida. Aquilo era pessoa de trabalhar num lugar daquele? Povo não sabia explicar, mas achou que não tava combinando... Largou pra lá. Senha na mão, ele sentou onde mandaram. Seu número era 35, e ainda estavam no 27. Ainda bem que não tinha vindo com esperanças de sair depressa. Tinha tirado o dia no serviço pra resolver o papel. Ia demorar! Ainda mais que escutou alguém dizer que dois funcionários tinham faltado... Povo ficava tímido em lugar com muita gente. Queria sumir quando pegava alguém com os olhos nele. A calça surrada, a camisa desbotada de tanto lavar, o sapato quase furando no dedo mindinho, a meia desbeiçada de tanto uso. E pior, os dentes! Faltavam os quatro da frente. Tinha vergonha quando alguém puxava conversa. Rir? Só tapando a boca com a mão... Dentista era luxo, mas se um dia arrumasse os dentes, queria rir muito com as piadas do Fostino, lá no serviço... Povo segurava a sacola de carregar “dicumento”. A mulher tinha costurado, com um pontinho que ninguém falava que era de agulha de mão. Ali estavam as carteirinhas, os registros dos meninos, a certidão do casamento, a carteira de trabalho, a vida de todo mundo. Ele era cuidadoso com essa parte. Lembrava do pai sempre falando “um homi é os dicumento que tem”... Senha 35, a maquininha chamou! Povo levou um baita susto! Estava quase dormindo na cadeira. Uma mulher, que não parava de tossir, cutucou “É o senhor! Tão chamando no 2... Vai lá senão chamam outro”. Ele se empertigou, puxou a camisa para baixo, passou a mão no cabelo, caminhou meio sem jeito para o balcão... O atendente perguntou o que Povo queria. Ele respondeu baixinho que era o que estava naquele papelzinho. Olhou para a cara cheia de espinhas do rapaz do outro lado da mesa, pensou “Por que será que ele não caça um remédio?”. Nem teve tempo de pensar mais nada. Indiferente, o moço das espinhas proferiu “Não é aqui que pega isso... É na AF...”. Inconformado com o que nem sabia o que era, Povo ainda quis dizer alguma coisa, mas a maquininha já chamava o 36... Cabisbaixo, constrangido, ele levantou-se. Sob os olhares da assembleia silenciosa que esperava e esperava, Povo saiu para a rua que estalava ao sol das onze... Bom, e agora? Onde será que ficava esse tal novo lugar? E lá se foi cumprir seu destino de Povo Nosso de cada dia... Marina Alves

ABRIL / 2014

-

Pág.: 19

A voz contra a liberação das drogas Na polêmica sobre a descriminalização da maconha, não faltam argumentos defensáveis tanto do ponto de vista de quem é a favor quanto dos que são contra uma mudança na legislação atual. Essa discussão, que andava adormecida, voltou à cena por causa de manifestações como a Marcha da Maconha, realizada em maio/2013, na Avenida Paulista, com o apoio de cerca de 700 pessoas, e com o documentário “Quebrando o Tabu”, do cineasta Fernando Grostein Andrade. Quem dá o tom da narrativa é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que visita várias cidades do mundo para mostrar boas e más experiências em políticas relacionadas ao tema. O filme conclui que a descriminalização da maconha representaria um passo importante para diminuir o poder dos criminosos do narcotráfico. “Viver num mundo sem drogas é utópico, isso nunca existiu, mas podemos trabalhar para reduzir os danos”, afirma FHC, a certa altura do filme. No debate em torno do tema, o psiquiatra paulistano Ronaldo Laranjeira, virou um porta-voz dos que não apoiam uma flexibilização na lei. Após mais de três décadas de atividade profissional dedicada ao tratamento de dependentes químicos, experiência que o colocou entre os maiores especialistas do país no assunto, ele está convencido de que, em se tratando de substâncias ilícitas, não há negociação possível: é preciso haver proibição total. Além de conhecer a fundo a política antidrogas de países como Suécia, Estados Unidos e Inglaterra, Laranjeira coordena o atendimento de mais de 100 pessoas adictas todos os dias em sua clínica particular e coordena 180 internações realizadas por sua equipe. É ainda fundador da Uniad, serviço na Vila Mariana especializado em drogas da Universidade Federal de São Paulo, e autor do primeiro estudo clínico nacional com usuários de crack. “Mais fácil seria defender o direito de cada um fazer o que bem quiser, mas a saúde pública está em jogo”, diz. Nas oportunidades que encontra para falar sobre o assunto, ele cita uma série de estudos para justificar seus argumentos. Uma dessas pesquisas mostra que uma em cada dez pessoas que experimentam maconha desenvolve algum tipo de transtorno mental. Além disso, uma vez liberada essa droga, Laranjeira avalia que o número de usuários subiria de estimados 5% para 15% dos brasileiros. O baixo preço — um cigarro custa 1 real — faria o consumo incidir sobre a parcela mais vulnerável da população: os adolescentes e as classes mais baixas. “É preciso pensar na sociedade como um todo”, afirma. Para o psiquiatra, o Brasil deveria se mirar no exemplo da Suécia. “A liberação nos anos 60 impulsionou o consumo e fez o país voltar atrás, passando a punir traficantes e usuários para retomar o controle da situação”, afirma. Embora muitas vezes se sinta solitário na discussão, o psiquiatra acredita estar do lado da maioria. Contabiliza a seu favor famílias de viciados, muitos pais de classe média e a maioria dos cristãos. “Se houvesse um plebiscito, a descriminalização jamais seria aprovada”, aposta. Mariana Barros (extraído da Internet – Site Políticas sobre Drogas)


e março é o Dia onal da Mulher. É mulheres que quero

er tem uma grande a por sua vocação insubstituível; por eciais qualidades; mensão espiritual e ciosa liderança na na Igreja e na . Sobre a mulher maior peso da ilidade pela família

ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

SANTOS E SANTAS DE DEUS

São José de Anchieta -

-

Pág.: 20

Amor Exigente 24 de Abril

São José de Anchieta foi beatificado em 1980 pelo papa João Paulo II; e canonizado em 03 de abril de 2014 pelo papa Francisco, sendo conhecido como o Apóstolo do Brasil. Nascido na ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias, em 19 de Março de 1534, era primo de Santo Inácio de Loyola. Anchieta viveu com a família até aos 14 anos de idade, quando se mudou para Coimbra, em Portugal, onde foi estudar Filosofia. Ingressou na Companhia de Jesus em 1º de Maio de 1551, como noviço. Tendo o padre Manuel da Nóbrega, Provincial dos Jesuítas no Brasil, solicitado mais braços para a atividade de evangelização em nosso país, o Provincial da Ordem indicou, entre outros, José de Anchieta. Desde jovem, Anchieta padecia de tuberculose óssea. Este fato foi determinante para que deixasse os estudos religiosos e viajasse para o Brasil. Aportou em Salvador a 13 de julho de 1553, com menos de 20 anos de idade. Em menos de três meses partiu para a Capitania de São Vicente, no princípio de outubro, onde conheceria Manuel da Nóbrega e permaneceria por 12 anos. Anchieta abriu os caminhos do sertão, aprendendo a língua tupi, catequizando e ensinando latim aos índios. Escreveu a primeira gramática tupi-guarani da América Portuguesa, que foi publicada em Coimbra em 1595. No seguimento da sua ação missionária, participou da fundação, no planalto de Piratininga, do Colégio de São Paulo, um colégio de jesuítas do qual foi regente, embrião da cidade de São Paulo, junto com outros padres da Companhia, em 25 de janeiro de 1554, recebendo este nome por ser a data em que se comemora a conversão do Apóstolo São Paulo. Esta povoação contava, no primeiro ano da sua existência, com 130 pessoas, das quais 36 haviam recebido o batismo. Sabe-se que a data da fundação cidade de São Paulo é o dia 25 de janeiro por causa de uma carta de Anchieta aos seus superiores da Companhia de Jesus, na qual diz: “A 25 de Janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apóstolo São Paulo, e, por isso, a ele dedicamos nossa casa!” O religioso cuidava não apenas de educar e catequizar os indígenas, como também de defendê-los dos abusos dos colonizadores portugueses que queriam, não raro, escravizá-los e tomar-lhes as mulheres e filhos. Nesse período, em 1563, intermediou as negociações entre os portugueses e os indígenas reunidos na Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos Tamoios em Iperoig, enquanto o padre Manuel da Nóbrega retornou a São Vicente para ultimar as negociações de paz entre os indígenas e os portugueses. Lutou contra os franceses estabelecidos na baía da Guanabara; foi companheiro de Estácio de Sá, a quem assistiu em seus últimos momentos (1567). Em 1566 foi ordenado sacerdote, aos 32 anos de idade. Dirigiu o Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro por três anos, de 1570 a 1573. Em 1569, fundou a povoação de Reritiba (ou Iriritiba), atual Anchieta, no Espírito Santo. Em 1577 foi nomeado Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, função que exerceu por dez anos, sendo substituído em 1587 a seu próprio pedido. Retirou-se para Reritiba, mas teve ainda de dirigir o Colégio do Jesuítas em Vitória, no Espírito Santo. Em 1595 obteve dispensa dessas funções e conseguiu retirar-se definitivamente para Reritiba onde veio a falecer, sendo sepultado em Vitória.

4º princípio: pais e filhos não são iguais Pai é o que gera um filho. Filho é o gerado por um pai. Deus é o verdadeiro Pai, pois gera o verdadeiro filho: Jesus. Em Jesus participamos da filiação divina. Santificamos o nome do Pai. Um gera, e outro é gerado. Essa é a diferença entre pai e filho. Sem essa diferença não haveria a realização mútua de pai e filho. Os pais precisam ser pais para que os filhos possam ser filhos, e vice-versa. Pai é autoridade. Promove a evolução espiritual de seus filhos. A autoridade resulta das virtudes dos pais, e não do medo deles. E é do casal. Se os pais não se entendem, a autoridade deles é prejudicada. Os filhos aprendem logo a utilizar as fragilidades dos pais para não lhes obedecer ou respeitar. Quando os meios de comunicação social eram muito limitados, a autoridade dos pais vinha apenas de suas raízes culturais. Da cultura familiar e regional. Da cultura dos pais. Hoje, a escola pa rticipa significa tiva mente no desenvolvimento de nossos filhos. Desarmonia entre pais e professores causam prejuízos na educação dos jovens. Como os pais precisam de outras pessoas para o desenvolvimento de seus filhos, devem reforçar a autoridade dos professores, dos parentes e dos amigos, enfim, de seus pares na educação. Não desrespeita ndo e nã o a ceita ndo desrespeitos a estes, especialmente por seus filhos. Às vezes, temos de desagradar os filhos para educá-los. Os limites são necessários. Amor exigente é o que promove o caminho estreito. O caminho dos companheiros (dos 'amigos') é largo, pois o que agrada ao corpo é que atrai os companheiros. Mas o corpo é para a vida, para o espírito, e não o contrário. A felicidade espiritual decorre de dispor o corpo em função da vida, do espírito. Os valores espirituais são adquiridos no seguimento do caminho estreito. E são eles que nos realizam. Os valores mundanos são adquiridos no seguimento do caminho largo. Eles agradam ao nosso corpo, mas não nos fazem felizes, pois somos seres espirituais. O exemplo é condição da autoridade e, às vezes, erramos. Devemos nos empenhar e perseverar no aprimoramento das virtudes e na luta contra as fraquezas. Abrir precedente prejudica a autoridade. Quando a criança fala: “só hoje deixa, só um pouquinho deixa...”, não devemos abrir precedente, pois as fraquezas se reforçam. Pais humildes mostram aos filhos sua luta, seus fracassos, os limites dos recursos. Os filhos os valorizam, pois quando damos o que nos custa, revelamos o nosso amor. Julgar os recursos ilimitados nos traz dívidas, acomodamento, morte. José Roberto Resende


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

-

Pรกg.: 21


ABRIL / 2014

Formando e Informando o Povo de Deus

Desafios práticos para a vida familiar no plano de Deus A cura, o perdão e a oração A oração é a grande força do cristão para viver o maravilhoso, mas desafiante ministério de evangelização pelo sinal sacramental do matrimônio. O grande desafio é não deixar de orar diariamente. Ao aceitar esse desafio, o casal vai, infalivelmente, perceber que precisa exercitar, ao mesmo tempo, a cura e o perdão. Só assim pode experimentar a fidelidade e o poder de Deus que os fortalece nos obstáculos que sozinhos não superariam. Esta luta não é pequena, não é fácil e não cessa. Dura a vida toda. Mas a cada batalha ganha, cresce a unidade, o sinal sacramental se fortifica. Esta é a grande base de educação, da evangelização e formação integral dos filhos.

Viver o Amor Outro grande desafio importante é o cultivo do romance e da proximidade. O amor conjugal não é algo teórico. É para ser vivido! É para ser bonito! É maravilhoso, mas não é perfeito e requer, em muitos momentos, a firme decisão de amar, a força da vontade. À medida que o casal aceita este desafio, os filhos estarão vivendo dentro do maior laboratório de formação familiar, comunitária e social. Estarão, dia a dia, aprendendo a amar, participando da própria evangelização e de sua preparação para o matrimônio. O companheirismo Além do tempo mútuo que marido e mulher têm que priorizar para construírem um bom relacionamento, o tempo para o filho é tão importante para a formação como o tempo de trabalho é importante para ganhar o pão de cada dia. Ao reconhecer isso e aceitar o desafio de dedicar tempo ao filho, o pai vai descobrir alguma forma de lazer com o filho e com a família, vai substituir algumas de suas diversões pessoais, algum tempo de TV, ou até mesmo dosar o excesso de trabalho para ser companheiro, amigo do filho ou filha. Por meio dessa presença paterna, o pai, por sua própria natureza, expõe um pouco mais os filhos a pequenos riscos do que a mãe, que geralmente é mais protetora. Assim, a reciprocidade do pai e da mãe educa de modo mais equilibrado. O tempo dado aos filhos não pode substituir o tempo mútuo que os cônjuges devem se dar com boa frequência. Se o tempo do casal ficar prejudicado, todos perdem, mas os filhos são os mais prejudicados. Nenhum pai ou mãe de família pode se escravizar ao trabalho. Se assim ocorre, a família fica prejudicada em sua missão de educar. E, para isso, não existe substituição adequada. Instituto Nacional Família e Pastoral Familiar - INAPAF Marcos e Wélida – Pastoral Familiar Paróquia São Carlos Borromeu

-

Pág.: 22

D ECOLORES Escola Vivencial de Abril Na Escola Vivencial, nós, cursilhistas, tivemos a oportunidade de estudar sobre o Ano da Graça. Refletimos sobre o fato de que fazemos parte de uma grande rede de pescar e que é necessário, após as pescarias, recolher as redes para serem lavadas, limpando as impurezas acumuladas, costurando possíveis furos percebidos após o recolhimento dos peixes e deixados na grande malha (rede) de pescar. Assim, o Ano da Graça nos propõe um recolhimento e fortalecimento interior para que, no futuro, os pescadores e os frutos colhidos estejam repletos do Espírito Santo. E assim, imbuídos de sabedoria, fé e perseverança, os pescadores se tornem missionários que lançarão novas redes para, outra vez, colher novos peixes para a edificação do Reino de Deus, já presente no meio de nós.

Ultreia do Cursilho “Não há estilo cristão sem a cruz e sem Jesus.” (Papa Francisco) Vivemos o tempo da misericórdia de Deus: a Quaresma. Nesse tempo, a cada ano, a CNBB, com critério e discernimento, nos convida a meditar e tomar uma posição sobre as duras pedras que muitas vezes interrompem nossa caminhada, seja no percurso da vida pessoal, comunitária, religiosa, social ou qualquer outro aspecto. Quantas reflexões já foram feitas através das Campanhas de Fraternidade: vícios, exclusões, abandono, poder do dinheiro, fome, descuidos com a natureza, tráfico humano etc. Não podemos ser indiferentes à nossa realidade, nem omissos na fraternidade. Façamos com amor o que estiver

ao nosso alcance! Que o Senhor nos dê coragem para vencermos as batalhas da vida porque, se a nossa meta é o céu, guardemos no coração estas palavras: “O céu é para quem sonha grande, pensa grande, ama grande e tem a coragem de viver pequeno, entregando-se e suplicando, a cada dia, a misericórdia do Senhor.”

Aniversariantes Que Deus abençoe a todos os aniversariantes do mês de ABRIL. Com muita alegria, desejamos a eles saúde, paz e felicidade: 1 -Paula, 2 - Adriano, 5 - Sandra (Thiago), 7 - Daniel Nascimento, Marcinho, 8 - Taty, 9 - Kenia (Salin), 12 - Dirce ( Carlos ), 14 - Isabel (Renato), Marilene (J. Ângelo), 15 - Seila, 16 - Sebastião (Ana), 20 - Joice, Paulo (Marli), 21 - Aparecida (Mozair), 22 - Homero, 23 - Síntia (Ivan), 24 - André (Iris), Kênia (Marcinho), 25 - Hellem, Juliana (Alex), 26 - Diego, 27 - Lívia (Edilson), 28 - Pe. Patriky, 29 - Maria (Reginaldo)


Formando e Informando o Povo de Deus

Esportes por esportes Waldir Ribeiro

Demissão de Lélio Gustavo A Rádio Itatiaia transmite, aos quatro ca ntos do mundo, s eus vários programas, inclusive o de esportes. A audiência, principalmente em Minas Gerais, é esmagadora em cima das concorrentes. O esportista mineiro tem o hábito de ouvir a Itatiaia os sete dias da semana, sendo um fiel escudeiro da emissora. Seja de manhã, à tarde ou à noite, o torcedor mineiro fica ligadinho no som da Itatiaia para ficar sabendo das notícias do clube do seu coração. Por ela já passaram vários locutores ilustres, dentre eles destaco o Wily Gonzer. Até hoje não se sabe qual o motivo real que o fez sair da emissora. Uns falam que o Wily não quis outro cargo na emissora, outros que ele estava ultrapassado. Acredito que só o poderoso patrão sabe o motivo da saída do narrador esportivo. Um dia desses, fiquei surpreso ao saber, pela internet, da demissão do Lélio Gustavo pela Rádio Itatiaia. Não acreditei quando vi a notícia que o “comentarista verdade” da emissora tinha sido demitido. Na internet, a maioria das pessoas que se manifestaram estavam contra a demissão do locutor. Lélio Gustavo pode ter errado em seus comentários, mas, não merecia ser tratado com desprezo pela emissora. No Brasil, infelizmente, os bons, os autênticos ficam deixados em segundo plano. Considero o Lélio Gustavo, o Jorge Kajuru, o Paulo Vinicius Coelho e o João Canalha os comentaristas mais verdadeiros da crônica esportiva. Somos um país democrático, devemos respeitar a opinião dos outros. Porém, o que fizeram com o Lélio Gustavo foi uma verdadeira “trairagem futebolística”.

Vem aí mais um Campeonato Brasileiro O verdadeiro campeonato brasileiro teve seu início em 1971, apesar da Confederação Bra sile ira de F utebol ter considerado várias equipes campeãs antes deste ano. Qu ando se com eça um campeonato, muitas equipes são colocadas como favoritas. O primeiro campeão brasileiro foi o Atlético, e o último foi o Cruzeiro. Vamos deixar de lado a “paixão clubística”, o “disse me disse” e nos atermos à nossa maior competição nacional. Em quase todos os países, a competição geralmente se resume de dois a, no máximo, cinco concorrentes. No Brasil, pelo menos no início da competição, cerca de 10 equipes despontam com chances de conquistar o título. Depois, muitas ficam pelo meio do caminho por vários fatores: venda de jogadores, departamento médico cheio, convocações para jogos irrisórios da seleção brasileira etc. A dupla RapoGalo sempre entra como favorita pelos bons elencos e pela tradição. No ano passado, principalmente pelo elenco, o Cruzeiro foi campeão brasileiro e não teve pela frente praticamente nenhum grande concorrente. Vamos aguardar para vermos o apetite da dupla mineira em busca de mais um título nacional. O Campeonato Brasileiro é longo e vai depender dos elencos. Vamos ver quem tem mais garra para vencer. Que em 2014 tenhamos um campeonato mais disputado e que a madrasta CBF não prejudique tanto os clubes, principalmente os mineiros. Dizem por aí que o nosso brasileirão é o mais difícil e disputado do mundo. Dizem que mineiro é muito quieto e esperto. E eu acredito que o Galo ou a Raposa podem levantar, mais uma vez, a taça do Campeonato Brasileiro de Futebol.

ABRIL/ 2014

-

Pág.: 23

Palavras do Papa O Santo Padre nos convida a rezar como Moisés: falando cara a cara com Deus. E nos lembra que a oração muda o nosso coração. Cidade do Vaticano, 03 de Abril de 2014 “A oração é uma luta com Deus, travada com liberdade e insistência, como um diálogo sincero com um amigo. Esse é o tipo de oração que muda o nosso coração, porque nos faz saber melhor como Deus é realmente.” Assim se expressou o Santo Padre, em uma homilia celebrada na Casa Santa Marta. Francisco recordou o diálogo de Moisés no monte Sinai, “Temos que rezar como quando Deus quis castigar o seu povo por ter criado um ídolo: quem fala com um amigo.” o bezerro de ouro. E Moisés rezou com força para que o Senhor “repensasse”. "Essa oração é uma verdadeira luta com Deus. Moisés fala livremente diante do Senhor e nos ensina a rezar sem medo e com insistência. Moisés insiste. É valente. A oração também tem que ser um 'negociar com Deus', com 'argumentações'", afirmou o papa. Moisés acaba convencendo Deus: a leitura nos diz que "o Senhor se arrependeu do mal com que tinha ameaçado o seu povo". Mas, perguntou o Santo Padre, "quem foi que mudou mesmo? Nosso Senhor mudou? Eu acho que não". Francisco explicou: "Quem mudou foi Moisés, porque Moisés achava que Deus ia fazer aquilo, que Deus ia destruir o seu povo, e ele procura, na sua memória, a lembrança do quanto Deus tinha sido bom com o seu povo, como o tinha livrado da escravidão no Egito e levado para uma terra prometida. E, com esses argumentos, ele tenta 'convencer' a Deus, mas, neste processo de reflexão, é ele quem reencontra a memória do seu povo, é ele quem encontra a misericórdia de Deus. E Moisés, que tinha medo, medo que Deus fizesse aquilo, no fim desce do monte com algo grandioso no coração: nosso Deus é misericordioso! Deus sabe perdoar. Deus pode 'voltar atrás' nas suas decisões. É um Pai". Francisco observou que Moisés sabia de tudo isso, "mas sabia mais ou menos obscuramente. Na oração, ele reencontra [essa sabedoria]. É isto o que a oração faz em nós: ela muda o nosso coração". O Santo Padre completou: "A oração muda o nosso coração. Ela nos faz entender melhor como é o nosso Deus. Por isso é importante falar com Ele não com palavras vazias; Jesus diz: 'não como fazem os pagãos'. Não, não. Falar com a realidade: 'Olha, Senhor, eu tenho este problema na família, com o meu filho, com isso, com aquilo... O que é que eu posso fazer? Mas olha, você não pode me deixar assim'! Isso é oração! Mas essa oração exige muito tempo! Sim, ela exige tempo". Ela exige o tempo de que se precisa para conhecer melhor a Deus, o tempo necessário para conhecer melhor um amigo. E a bíblia nos diz que Moisés rezava a Deus do jeito que um amigo fala com outro. "A bíblia diz que Moisés falava com o Senhor cara a cara, como um amigo. É assim que a oração tem que ser: livre, insistente, com argumentações. E também repreendendo um pouco a Deus: 'Mas você me prometeu isto, Senhor, e isto você não fez...'. Desse jeito mesmo, do jeito que se fala com um amigo. Abrir o coração nessa oração. Moisés desceu do monte revigorado. 'Eu conheci melhor o Senhor', e, com essa força que a oração tinha lhe dado, ele retoma o seu trabalho de levar o povo rumo à terra prometida. Porque a oração revigora. Nosso Senhor dá a graça para todos, porque rezar é uma graça". Para terminar, o papa disse que em cada oração está presente o Espírito Santo: não podemos rezar sem Ele, porque é Ele quem reza em nós, é Ele quem nos ensina a dizer “Deus Pai”. Por isso, o papa Francisco nos convidou a pedir ao Espírito Santo que "Ele nos ensine a rezar, assim como Moisés rezou: a negociar com Deus, com liberdade de espírito e coragem. Que o Espírito Santo, que está sempre presente em nossa oração, nos conduza por esse caminho".

Medicina Natural Camomila da Alemanha Planta de até 60 cm. Haste ereta, ramificada. Possui um conjunto de pequeninas flores amarelas. Uso Medicinal: a camomila é indicada nas perturbações estomacais em geral, diarreia, náuseas, inflamações das vias urinárias, regras dolorosas. Age como sudorífico. Exteriormente, emprega-se o infuso em compressas, ou o pó das sementes esmiuçadas, sobre feridas difíceis de curar, afecções da pele, em geral, hemorroidas, inflamações dos olhos. Em bochechos, usa-se nas inflamações da boca. Parte usada – os capítulos florais, por infusão. Fonte: As Plantas Curam Otaviana de Moraes Ferreira

LIVRARIA PAROQUIAL Praça Cel. Carlos Bernardes, 141. Fone (37) 3261-1247 São oferecidos: livros, CDs, imagens, cartões diversos, artigos religiosos em geral, papelaria em geral.

Não entre na fila, pague suas contas


Formando e Informando o Povo de Deus

ABRIL / 2014

-

Pรกg.: 24


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.