Seminário Escatológico por Jair Lima

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Seminário Escatológico A doutrina das últimas coisas Por Jair da Silva Lima. Considerações Iniciais. O Presente Seminário visa ajudar a compreender o plano futuro de Deus para o mundo e o seu povo com o objetivo de levar as pessoas cada vez mais perto de Cristo, com fé, esperança e amor.

Ap 1. 3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

Foi dado ênfase as profecias do Apocalipse, usando-se outros textos para complemento. 1. Os sinais do Arrebatamento. 21.28 Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima. Em Mateus 24.3 os discípulos perguntam a Jesus. “Quando serão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda?”. Os sinais da volta de Jesus indicam a Igreja o quanto ele esta próximo. Em Mt 24.4-13 vemos os sinais já cumpridos, e no verso 14, o único sinal há se cumprir. Poucas nações no mundo ainda não conhecem o evangelho, dentre elas a Índia, um país quase tão grande quanto o Brasil. O sinal mais esperado pelos cristãos do mundo todo era a restauração de Israel como nação o que aconteceu em 1948 (Is 66.8) pois estava m dispersos pelo mundo desde o ano 70 depois de Cristo. Agora estamos vivendo um momento especial que é o cumprimento da profecia de Daniel 2. Todos os países da Europa se unem formando a grande União Européia ou, segundo a Bíblia, o renascimento do Império Romano, de onde virá o Anticristo apoiado financeiramente, politicamente e religiosamente por eles. Toda esta movimentação é o espírito do Anticristo que já opera (vv. 18,19) Mais adiante estudaremos o Anticristo e as sete cabeças e os dez chifres do Apocalipse.

Lc 21. 28 Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima. Mt 24. 6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. 7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. 8 Mas todas essas coisas são o princípio das dores. 9 Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome. 10 Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. 11 E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. 12 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará. 13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. 14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim. 1Jo 2. 18 Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora. 19 Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.


Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 2. O Arrebatamento da Igreja. 4.16 O arrebatamento da Igreja. O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”. O Evento acontecerá na seguinte ordem: 1º Ressoa a trombeta de Deus, sendo que todos os cristão no mundo inteiro ouvirão, o mundo não vai ouvir. O Arcanjo dá a voz de comando e o Senhor desce dos céus com os anjos e para sobre as nuvens da terra. 2º Todos os mortos que estão no paraíso ressuscitarão em corpo carnal. Acontece então a transformação do corpo carnal em corpo espiritual para os que antes estavam mortos e para os que estão vivos. 3º Todos então seremos arrebatados nas nuvens para se encontrar com o Senhor. Todo este processo acontece no tempo de um relâmpago (Mt 24.27) 15.35 Com que corpo virão?. Como será o nosso corpo espiritual? Esta pergunta começa a ser respondida no verso 21 – será conforme o corpo glorioso de Jesus Cristo (1 Jo 3.2). No verso 35 vemos que não teremos órgão sexual, nem casaremos. No verso 36 seremos imortais e filhos de Deus. No verso 31 poderemos se deslocar de qualquer lugar e aparecer em outro lugar. O corpo espiritual não esta sujeito as leis da matéria. No verso 39 vemos Jesus sendo tocado, isto é para mostrar que o nosso corpo espiritual não é uma “fumaça” ou um “fantasma”. No verso 42 e 43, vemos Jesus comendo. Embora não haja necessidade pois não sentiremos fome, mas poderemos comer. Por fim, portas não nos deterão conforme Jô 20. 19 “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse- lhes: Paz seja convosco!” e ainda poderemos flutuar conforme At 1. 9 “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma

1 Ts 4. 16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 17 depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 1 Co 15. 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

1 Co 15. 35 Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? Fil 3. 21 que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. Lc 20. 35 mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em casamento; 36 porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. Lc 24. 31 Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. Lc 24. 39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. 40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? 42 Então, eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, 43 o que ele tomou e comeu diante deles.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos”. 3. O Tribunal de Cristo. 5.10 O tribunal de Cristo. A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas “ante o tribunal de Cristo”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. Deste julgamento participarão os crentes do velho testamento, do novo e a igreja atual. Ninguém será condenado nesta ocasião. O julgamento é para purificar a mente das lembranças ruins (Is 65.17b “e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”.) e as más obras. O que sobrar receberá de galardão (vv. 12-15). Alguns poderão ficar envergonhados (2 Tm 2.15 “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.) devido a perda de todo o trabalho feito na sua vida para Deus, se for queimado pelo fogo (v. 13). Lembrem-se da parábola dos talentos em que o domínio das cidades é de acordo com os talentos adquiridos (Mt 25.14-30).

2 Co 5.10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cris to, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal. 1 Co 3. 11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. 12 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13 a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. 14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

4. As Bodas do Cordeiro. 19.7 A sua esposa já se aprontou. As Bodas do Cordeiro é a ocasião em que a Igreja finalmente se une a Cristo. A simbologia é a de uma festa casamento entre o Noivo (Cristo) e a noiva (A Igreja). Esta celebração dura 7 anos e ocorre simultaneamente a Tribulação na terra. Nesta ocasião teremos tempo para sermos apresentados as pessoas que não conhecemos como os patriarcas e os profetas. Dos conhecidos, se estiverem salvos, nos lembraremos.

Ap 19.7 Regozijemo -nos, e alegremo -nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. 9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 5. O Livro e os sete selos. 4.2 Um Assentado sobre o Trono. Neste momento Deus assenta-se sobre o trono para dar início a cerimônia dos acontecimentos terrenos. Notem no verso 3 o seu rosto brilhante e o arco-íris em volta do trono. As Bodas não são interrompidas, apenas é dado um intervalo para este evento. 4.4 Vinte e Quatro Anciãos. Provavelmente sejam os representantes de Israel (12 tribos) mais os representantes da Igreja (12 apóstolos). 4.5 Os Sete espíritos de Deus. São descritos em Isaías 11.2 E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.

5.1 Um livro. Este "livro" ou rolo é da máxima importância, porque contém a revelação do que Deus determinou para o futuro do mundo e da humanidade. Descreve como o mundo será julgado, bem como o triunfo final de Deus e seu povo sobre todo o mal. Notem que ele está na mão direita de Deus, é em forma de rolo e tem sete fitas ou laços que o mantém fechado. 5.6 Um cordeiro. Cristo é apresentado neste momento com um cordeiro que tem as marcas de ter sido morto. Significa que a dignidade, poder, autoridade e vitória de Cristo provêm da sua morte sacrificial na cruz. As sete pontas (chifres) são a autoridade perfeita e os sete olhos são os sete espíritos descritos anteriormente a Deus. 5.7 Tomou o livro. Esta parte da Cerimônia é da maior importância pois a partir daí é conduzida por Jesus. É Ele quem pega o livros e tira os selos.

Ap 4. 2 E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. 3 E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono e era semelhante à esmeralda. 4 E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre a cabeça coroas de ouro. 5 E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus. 10 os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, adoravam o que vive para todo o sempre e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: 11 Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.

Ap 5. 1 E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. 2 E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? 3 E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. 4 E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele. 5 E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos. 6 E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra. 7 E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. 8 E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. 9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 12.7 Batalha no céu. De repente alguém estranho tenta se infiltrar na cerimônia. É satanás que acusa os crentes diante de Deus de servi- lo por interesse pessoal (v. 10). Veja Jó 1.9 “Então, respondeu Satanás ao SENHOR e disse: Porventura, teme Jó a Deus debalde? 10 Porventura, não o cercaste tu de bens a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e o seu gado está aumentado na terra”. Este fato da início a grande batalha no céu. Satanás é derrotado, precipitado na terra e não lhe é mais permitido acesso ao céu. O céu se regozija (vv. 10-12), ao mesmo tempo, isso causa "ais" em relação aos que vivem na terra (v. 12). Esta expulsão de Satanás da início à tribulação. Satanás sabe que está perdido, que sua derrota final se aproxima, e que tem poder somente na terra. O "pouco tempo" refere-se ao período da tribulação. Sua grande ira resulta em sofrimentos por toda parte para os santos (v. 11).

Ap 12. 7 E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos, 8 mas não prevaleceram; nem mais o seu lugar se achou nos céus. 9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. 10 E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. 11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte. 12 Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.

5.1 A abertura do primeiro selo. O Anticristo. 6.1 Aberto um dos selos. O fato de Jesus abrir os selos, indica a origem divina dos julgamentos. Neste momento inicia a tribulação de 7 anos (três anos e meio de paz aparente chamados de tribulação e três anos e meio da grande tribulação). 6.2 Um cavalo branco. O cavalo branco representa que o Anticristo agora é manifesto em forma de pessoa, e não mais em forma de espírito como antes. O arco representa a força e a coroa representa autoridade sobre toda a terra e o fato de ter saído vitorioso e para vencer significa que ele não encontrará resistência.

Ap 6. 1 E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê! 2 E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 13.1 Vi subir do mar uma besta. A besta que sobe do mar é o Anticristo, o último grande governo mundial da história. As sete cabeças significam os 7 paises mais ricos do mundo que agora estão sob o comando da besta, o chamado G7 (Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha, França, Itália, Alemanha e Japão). Eles apoiarão financeiro e militarmente o governo mundial do Anticristo e junto com a ONU dividirão o mundo em 10 reinos, que são a representação dos 10 chifres com as 10 coroas (diademas) e será assim: 1. América do Norte (Nafta), 2. Europa Ocidental (União Européia), 3. Japão, 4. Austrália e África do Sul, 5. Rússia e Europa Oriental, 6. América Latina (Mercosul), 7. Oriente Médio e Norte da África, 8. África Tropical, 9. Sul e Sudeste Asiático e 10. A China. Estes são também os 10 dedos da estátua de Daniel 2. O mar representa muitas nações. Notem o dragão se manifestando em forma de pessoa e dando ao Anticristo poder (vv. 2-3). O objetivo esta no verso 4, receberem adoração. 13.11 Outra Besta. Esta outra besta é o Falso profeta e vem para preparar o mundo para adorar o anticristo (v. 12). Uma imagem do anticristo será colocada no templo de Deus (aquele que foi construído por ele para presentear e conquistar o apoio dos judeus). Seus "dois chifres semelhantes aos de um cordeiro" simbolizam seu esforço para enganar o povo, fingindo ser amoroso, manso e solícito. Na realidade, porém, seu caráter nada tem de cordeiro. 13.12 Adorem a Primeira Besta. A segunda besta liderará uma falsa igreja ecumênica que adorará o anticristo. Isso será efetuado, em grande parte, mediante grandes sinais e maravilhas (vv. 13,14). Sua atuação, em certos aspectos, será uma imitação do ministério sobrenatural do Espírito Santo.

Ap 13. 1 E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia. 2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. 3 E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. 4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? 5 E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses. 6 E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.

Ap 13. 11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. 12 E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. 13 E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. 14 E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 13.16 Um sinal. O Anticristo procurará obter o total controle econômico do mundo. Todo mundo será obrigado a receber um sinal na mão ou na testa, a fim de poder comprar ou vender (vv. 16,17), identificando, assim, os adeptos dessa religião mundial do anticristo. Quem recusar aceitar o sinal será procurado para ser morto (v. 15). Este sinal é um código de barras permanente colocado na mão direita, ou na testa, para os amputados, que substituirá os documentos atuais como RG, CPF e Cartão de Crédito. Notem o número do homem (6) representado na trindade satânica 666 (O Dragão, O Anticristo e o Falso profeta) imitando a perfeição (7) da trindade divina 777 (Deus, Jesus e o Espírito Santo).

Ap 13. 15 E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. 16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, 17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. 18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.

5.2 A abertura do segundo selo. A guerra. 6.4 Outro cavalo vermelho. O cavaleiro do cavalo vermelho é um espírito que encerrará os três anos e meio de paz dando início as guerras da Grande Tribulação. Neste momento o governo do Anticristo fica desestabilizado por lutas internas pelo poder, perdendo o apoio de Israel por ter profanado o templo, e a corrupção de seu governo se tornando pública. A grande espada simboliza os que morrerão nos conflitos. 11.3 Minhas duas testemunhas. Deus enviará duas testemunhas para pregar o evangelho e profetizar a respeito do futuro; terão grande poder sobrenatural (vv. 5,6) e exercerão o seu ministério no poder do Espírito. Serão grande ameaça ao Antic risto e a todo o mundo ímpio durante todo o período da grande tribulação, e neutralizarão os sinais e maravilhas dos profetas da Besta. As duas testemunhas provavelmente sejam Enoque e Elias, já que foram arrebatados vivos, ver Ml 4.5 “Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do SENHOR”. Notem o fogo consumindo o

Ap 6. 3 E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem e vê! 4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.

Ap 11. 3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. 4 Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra. 5 E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. 6 Estas têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas inimigo no verso 5 e o céu fechado no verso 6 – ambas ações feitas pelo profeta. 5.3 A abertura do terceiro selo. A fome. 6.5 Um cavalo preto. O cavaleiro do cavalo preto é um espírito e simboliza uma grande fome (cf. Lm 4.9 Os mortos à espada mais ditosos são do que os mortos à fome; porque estes se esgotam como traspassados, por falta dos frutos dos campos). A balança em sua mão significa que haverá escassez de produtos básicos de sobrevivência, e a carestia será grande; a fome se alastrará por todo o mundo. Uma medida significa meio quilo, enquanto um dinheiro significa o que se ganha em um dia inteiro de trabalho.

Ap 6. 5 E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi o terceiro animal, dizendo: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. 6 E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro; e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.

5.4 A abertura do quarto selo. A morte. 6.7 Um cavalo amarelo. O cavaleiro do cavalo amarelo é um espírito que se chama Morte e é acompanhado por legiões de demônios. Simbolizam uma escalada terrível da guerra, da fome, da morte, das pragas, das enfermidades e das feras perigosas. Esse julgamento será tão terrível que uma quarta parte da raça humana será morta. 5.5 A abertura do quinto selo. Os mártires. 6.9 Mortos por amor da palavra de Deus. A abertura do quinto selo autoriza o Anticristo a matar todas as pessoas que ainda se recusam a aceitar a marca. Neste ponto dos acontecimentos as pessoas precisam se decidir se estão do lado de Cristo ou do Anticristo. Não pode haver indecisos. Os "mortos por amor da palavra de Deus" são os cristãos que serão martirizados por sua fé em Cristo e pela verdade da sua Palavra. Notem que as almas dos convertidos mortos estão debaixo do altar porque nesta ocasião o paraíso não existe mais. A eles foi dito que tivessem paciência, porque

Ap 6.7 E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem e vê! 8 E olhei, e eis um cavalo amarelo; e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.

Ap 6.9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. 10 E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? 11 E a cada um foi dada uma comprida veste branca e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos que haviam de ser mortos como eles foram. Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas muitos outros ainda morreriam pela sua fé em Cristo. O período da tribulação será um tempo terrível de perseguição para quem passar a crer no evangelho e permanecer fiel a Deus e a sua Palavra. Conforme Ap 20.4 as pessoas morrerão degoladas. 5.6 A abertura do sexto selo. O Terremoto. 6.12 Um grande tremor de terra. Os juízos catastróficos de Deus, descritos aqui, abrangem tremores físicos no mundo que chegam a movimentar e destruir os montes, comoções cósmicas, densas trevas e terror para os habitantes da terra. Notem que meteoros em grande quantidade lançam poeira e fogo que chega escurecer o sol e a lua e as estrelas. A frase “caí sobre nós” relata bem o desespero destas pessoas que não tem para aonde se esconder.

7.2 Cento e quarenta e quatro mil. Os 144.000 são descritos como servos de Deus provenientes das tribos dos filhos de Israel. Deus marcará as suas testas para indicar a sua consagração a Deus e que pertencem a Ele. O selo que o anjo tinha era um anel que imprimia na testa a marca identificadora de Deus. Serem selados não significa que estejam protegidos da morte física nem do martírio resultante da perseguição por Satanás. Estão, no entanto, protegidos do juízo divino direto e da aflição demoníaca. 7.9 Uma multidão de Mártires. O episódio dos 144 mil indica que muitos cristãos estão morrendo pela mão do anticristo e é necessário Deus requisitar mais pregadores do evangelho para percorrerem o mundo com urgência. Notem que as almas já são tantas que não cabem mais debaixo do altar e são deslocadas para diante do trono de Deus e são descritas como “uma multidão que ninguém podia contar”.

Ap 6. 12 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue. 13 E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. 14 E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar. 15 E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas 16 e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro,

Ap 7.2 E vi outro anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, 3 dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado na testa os servos do nosso Deus. 4 E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Ap 7. 9 Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; 10 e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. 13 E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? 14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disseme: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 5.7 A abertura do sétimo selo. As sete trombetas. 8.1 O sétimo selo. abertura do sétimo selo dá início aos juízos das sete trombetas. Notem que antes dos anjos tocarem as trombetas, Deus para tudo por meia hora, para responder as orações dos santos que estão pregando o evangelho na terra. Há a urgência nestas respostas pois o juízo agrava-se cada vez mais.

Ap 8. 1 E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora. 2 E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. 3 E veio outro anjo e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. 4 E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. 5 E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos, e terremotos. 6 E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las.

6. As sete trombetas. 6.1 O toque da primeira trombeta. Um terço da vegetação é destruída. 8.7 Saraiva, fogo e sangue. Começam o primeiro julgamentos das trombetas. Uma terça parte da vegetação da terra é destruída por fogo e saraiva oriundos de meteoritos vindos do céu em grande quantidade. O julgamento é limitado a uma terça parte do mundo, porque o seu propósito é advertir as pessoas e trazê- las ao arrependimento.

Ap 8.7 E o primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada.

6.2 O toque da segunda trombeta. Um terço da vida oceânica é destruída. 8.8 Um grande monte ardendo em fogo. Isto deverá ser um meteoro que cai no oceano, mata uma terça parte da vida marinha e destrói muitos navios.

Ap 8. 8 E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar. 9 E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar; e perdeu-se a terça parte das naus.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 6.3 O toque da terceira trombeta. Um terço da água doce é envenenada. 8.10 Absinto. Isto deverá ser também um meteoro que cai provavelmente na região amazônica onde está a maior reserva de água doce do mundo envenenando-a. Absinto é a planta mais amarga que existe. Pv 5.4 “mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios”.

Ap 8. 10 E o terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas. 11 E o nome da estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.

6.4 O toque da quarta trombeta. Um terço dos astros luminares escurecem. 8.12 Foi ferida a terça parte do sol. Com o universo ferido, as estrelas perderam um terço do seu brilho. Isto quer dizer que a temperatura cairá em um terço dos padrões atuais, muitas cidades congelarão. Será uma época de muito frio e umidade já que a luz do meio dia será tão escura quanto o entardecer de hoje. Será um inverno intenso e rigoroso o ano inteiro no mundo todo. 8.13 Um anjo voar. Do original "águia", em vez de "anjo", o tríplice "ai" de lamentação é para advertir que os três próximos julgamentos serão muito mais intensos e devastadores do que os anteriores.

Ap 8.12 E o quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas, para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, e semelhantemente a noite. 13 E olhei e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a terra, por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar!

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 6.5 O toque da quinta trombeta. O abismo é aberto e o homem sofre. 9.1 Uma estrela e o poço do abismo. A estrela que cai do céu é um anjo que executa o julgamento divino; é citado como "ele", no versículo 2 (no original). O poço do abismo é o lugar de aprisionamento dos demônios. 9.3 Vieram gafanhotos. Estes gafanhotos são um vultoso número de demônios. Têm o poder de escorpiões para causar dores e grandes sofrimentos (v. 10). Seu ataque é dirigido contra os ímpios na terra durante um período de cinco meses (vv. 5 e 10), mas não lhes será permitido atormentar os crentes (v. 4). O fato do sol e o ar escurecer é devido a quantidade de gafanhotos voando. 9.6 Buscarão a morte e não acharão. A dor provocada pelos gafanhotos demoníacos é tão severa, que as pessoas desejarão morrer, mas não lhes será possível (vv. 5,6). Este julgamento revela que a iniqüidade e a impenitência, com toda certeza, receberão a retribuição divina e que quando as pessoas se opõem a Deus e sua verdade, preferindo o mal, tornam-se vítimas de Satanás. 9.7 O aspecto dos gafanhotos. A aparência e o ruído dos demônios serão aterradores (vv. 7-9). Suas "couraças" (v. 9), provavelmente signifiquem que armas humanas não poderão destruí- los. 9.11 Tinham sobre si um rei. O anjo que comanda os gafanhotos é o mesmo que guardava o abismo. É chamado "Abadom", que significa "destruição" ou "Apoliom", que significa "destruidor".

Ap 9. 1 E o quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. 2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como a fumaça de uma grande fornalha e, com a fumaça do poço, escureceu-se o sol e o ar. 3 E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder como o poder que têm os escorpiões da terra. 4 E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na testa o sinal de Deus. 5 E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião quando fere o homem. 6 E naqueles dias os homens buscarão a morte e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles. 7 E o aspecto dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre a sua cabeça havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e o seu rosto era como rosto de homem. 8 E tinham cabelos como cabelos de mulher, e os seus dentes eram como de leão. 9 E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate. 10 E tinham cauda semelhante à dos escorpiões e aguilhão na cauda; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses. 11 E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego, Apoliom.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 6.6 O toque da sexta trombeta. Quatro anjos maus são soltos. 9.13 Solta os quatro anjos. O sexto anjo solta quatro anjos maus ou demônios, posto que os anjos santos não vivem presos. Os mesmos são soltos para matar uma terça parte da população do mundo (v. 15). São soltos junto ao rio Eufrates porque, na história do AT (Is 8.5-8), a área do Eufrates simbolizava uma invasão militar através da qual Deus exerce julgamento. 9.16 Duzentos milhões. Representam os espíritos demoníacos vindos do abismo, sob a liderança dos quatro anjos da mesma forma que no Cap. 9.3. 9.18 Fogo, fumaça e enxofre. O que João viu, relembra o julgamento de Deus contra Sodoma e Gomorra. Essas palavras são a advertência de Deus no sentido de que aqueles que andam nos caminhos pecaminosos de Sodoma, com toda certeza experimentarão o mesmo julgamento. 9.20 Não se arrependeram. Nem mesmo o julgamento divino leva as pessoas ao arrependimento. Isso demonstra as profundezas da depravação humana, com seu apego aos prazeres pecaminosos.

Ap 9. 13 E tocou o sexto anjo a trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus, 14 a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates. 15 E foram soltos os quatro anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. 16 E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles. 17 E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e a cabeça dos cavalos era como cabeça de leão; e de sua boca saía fogo, e fumaça, e enxofre. 18 Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam da sua boca. 19 Porque o poder dos cavalos está na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua cauda é semelhante a serpentes e tem cabeça, e com ela danificam. 20 E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.

10.2 Um livrinho. O anjo, ao colocar seu pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra, dá a entender que esse livrinho contém uma mensagem não revelada que afeta o destino do mundo inteiro. 10.3 Sete trovões. A João não foi permitido revelar a mensagem dos sete trovões (v. 4). Isso indica que no período da tribulação ocorrerão julgamentos não revelados nos selos, nas trombetas e nas taças. Portanto, ninguém sabe de antemão tudo quanto ocorrerá naquele tempo.

Ap 10. 1 E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o rosto era como o sol, e os pés, como colunas de fogo; 2 e tinha na mão um livrinho aberto e pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra; 3 e clamou com grande voz, como quando brama o leão; e, havendo clamado, os sete trovões fizeram soar as suas vozes. 4 E, sendo ouvidas dos sete trovões as suas vozes, eu ia escrevê-las, mas ouvi uma voz do céu, que dizia: Sela o que os sete trovões falaram e não o escrevas.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 11.7 Minhas duas testemunhas. As duas testemunhas são mortas porque apresentam a verdade do evangelho e bradam fielmente contra os pecados do povo. Jerusalém é, neste tempo, chamada "Sodoma" por causa da sua imoralidade, e "Egito" devido ao seu mundanismo (v. 8). A besta é o anticristo. Note-se que as duas testemunhas não podiam ser mortas até completarem a sua obra. O trabalho mais importante das duas testemunhas foi levar ao mundo inteiro o evangelho da salvação para que ninguém tenha desculpa de não ter tido a oportunidade de salvar-se. 11.11 Caiu um grande temor. Por causa da ressurreição das duas testemunhas (vv. 11,12) e do julgamento divino (v. 13), um remanescente em Israel aceitará a mensagem das duas testemunhas e dará glória a Deus (v. 13). Notem que o ministério das mesma se encerra em Jerusalém, e este é primeiro castigo direto para o povo judeu, um terremoto que ma ta 7 mil e destrói 10% da cidade.

Ap 11. 7 E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará. 8 E jazerá o seu corpo morto na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado. 9 E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seu corpo morto por três dias e meio, e não permitirão que o seu corpo morto seja posto em sepulcros. 10 E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra. 11 E, depois daqueles três dias e meio, o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre os pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. 12 E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram. 13 E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados e deram glória ao Deus do céu.

6.7 O toque da sétima trombeta. As sete taças. 11.15 Tocou o sétimo anjo. O soar da sétima trombeta anuncia que o mundo tornou-se o reino de Cristo, e que Ele reinará para sempre. Noutras palavras, a sétima trombeta abrange eventos que se estendem até a volta de Cristo e que incluem, portanto, os julgamentos das sete taças. Neste ponto as bodas já estão acabando e Jesus já se prepara para descer a terra com a Igreja. 11.16 Vinte e quatro anciãos. Eles profetizam o que acontecerá na vinda de Cristo. As nações ficarão enfurecidas, os mortos serão julgados (v. 18) e Deus destruirá os que destroem a terra.

Ap 11. 15 E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. 16 E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre seu rosto e adoraram a Deus, 17 dizendo: Graças te damos, Senhor, Deus Todo-poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder e reinaste. 18 E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 14.1 Cento e quarenta e quatro mil. Notem a descrição da cena de 144.000 crentes proeminentes que aparecem no céu perto do Cordeiro. Foram mortos pelo Anticristo e estão separados dos outros que aguardam diante do trono de Deus. Por serem primícias seguem a Cristo aonde ele for (vv. 3-4).

14.6 O Evangelho eterno. Durante a segunda metade da tribulação, o evangelho de Cristo será proclamado também por um anjo (ou anjos) ao mundo inteiro, advertindo-o com clareza e poder. É um alerta à humanidade para temer a Deus, darlhe glória e adorá- lo, e não ao anticristo (v. 7). A morte de muitos cristãos pelo Anticristo torna necessária a pregação do evangelho pelos anjos (v.9-11). A advertência é dirigida aos incrédulos (v. 6) e aos santos que serão tentados a negar a sua fé ante o grande perigo do martírio

Ap 14. 1 E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o de seu Pai. 2 E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz de um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa. 3 E cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. 4 Estes são os que não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro. Ap 14. 6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dailhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Ap 14. 9 E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão, 10 também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. 11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal do seu nome.

7. As sete taças. 15.7,8 Sete taças cheias da Ira de Deus. Este será o último dos julgamentos divinos contra um mundo ímpio, antes do reino de Cristo. O fato de que ninguém poderá entrar no templo de Deus enquanto não terminarem as pragas, significa que ninguém poderá interceder para interromper os juízos (v. 8). Deus decretou o justo juízo do pecado, que será completo e sem misericórdia.

Ap 15.5 E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu. 6 E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro pelo peito. 7 E um dos quatro animais deu aos sete anjos sete salvas de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. 8 E o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 7.1 A primeira taça é derramada. As chagas. 16.1 Uma chaga má. A partir deste ponto, a misericórdia de Deus termina e o julgamento dos ímpios é mais severo e intenso que os anteriores. Notem que o julgamento inicia especificamente sobre todos que tem a marca da besta, são feridas abertas, terríveis e dolorosas.

Ap 16. 1 E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus. 2 E foi o primeiro e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.

7.2 A segunda taça é derramada. Total envenenamento da água salgada. 16.3 Mar em sangue. O mar fica tão contaminado que toda criatura vivente dentro dele morre, e sua cor poluída parece sangue.

Ap 16. 3 E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda alma vivente.

7.3 A terceira taça é derramada. Total envenenamento da água doce. 16.4 Rios em sangue. Os rios e as fontes de água ficam tão contaminado que toda criatura vivente dentro dele s morrem, e sua cor poluída parece sangue. Notem que as pessoas se obrigam a tomar desta água (v. 6).

Ap 16. 4 E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. 5 E ouvi o anjo das águas que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas. 6 Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste sangue a beber; porque disto são merecedores.

7.4 A quarta taça é derramada. Calor abrasador do sol. 16.8 Grandes calores. Uma grande onda de calor se espalhará por toda a terra, de modo tão insuportável, que as pessoas blasfemarão contra Deus (cf. Ml 4.1 “Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.”). Seus corações de tão endurecidos, recusam-se a arrepender-se (ver v. 9). Lembrem-se que até este momento ainda reinava o inverso impiedoso.

Ap 16. 8 E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. 9 E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 7.5 A quinta taça é derramada. Trevas e dores sobre a capital do Anticristo. 16.10 O trono da besta. A quinta taça começa a lançar em confusão o domínio mundial do anticristo. Esse julgamento específico é centralizado no seu quartelgeral e nos seus seguidores.

Ap 16. 10 E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam a língua de dor. 11 E, por causa das suas dores e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras.

7.6 A sexta taça é derramada. O Eufrates seca. 16.12 Os reis do Oriente. Trata-se das nações do Oriente que, impulsionadas por forças satânicas, participarão de um grande conflito, a saber, a guerra do Armagedon. O sexto anjo prepara o caminho para a guerra final da presente era, secando o rio Eufrates para deixar os exércitos do Oriente aproximarem-se de Israel (Is 11.15 “E o SENHOR destruirá totalmente o braço de mar do Egito, e moverá a sua mão contra o rio com a força do seu vento, e, ferindo-o, dividi- lo-á em sete correntes, que qualquer atravessará com calçados”). Notem que da boca da trindade satânica saem as rãs que são os espíritos que convencerão as 10 super-nações a combaterem Israel. Finalmente, Armagedon, localizado no centro-norte da Palestina, significa "vale do Megido" será o ponto central da batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso (v. 14). 7.7 A sétima taça é derramada. Terremoto e chuva de granizo. 16.17 Esta feito. Um grande terremoto, o maior de todos até então, atinge o mundo inteiro. A cidade de do Falso Profeta é fendida em três partes (provavelmente Roma) e varias outras cidades foram destruídas. Varias ilhas foram engolidas pelo mar e vários montes se desmancharam. Uma chuva de pedras de 30Kg começa a cair do céu e não há como fugir delas (v. 21).

Ap 16. 12 E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente. 13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, 14 porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todopoderoso. 16 E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedon.

Ap 16.17 E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito! 18 E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. 19 E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. 20 E toda ilha fugiu; e os montes não se acharam. 21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva, porque a sua praga era mui grande.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 16.19 Da grande babilônia se lembrou Deus. A Babilônia simboliza a totalidade do sistema mundial dominado por Satanás, que promove a iniqüidade na política, na religião e no comércio. É composta pelo caráter religioso liderada pelo Falso profeta e pelo caráter político e comercial liderada pelo Anticristo. Então é como se fossem três: A Babilônia Religiosa, A Babilônia Comercial e a Babilônia Política e serão julgadas em períodos distintos por julgamentos específicos. Nesta ocasião a Babilônia Religiosa começa a ser destruída. 17.13 Uma besta de cor escarlate. O nome "Babilônia" provém de "Babel", que simboliza a religião falsa. Notem que o Anticristo (A besta vermelha) apóia totalmente a Babilônia Religiosa (A mulher assentada na sua cabeça). Mais o apoio não dura para sempre. Depois de conseguir a submissão de todos os ímpios a Besta rompe a Aliança com o Falso profeta e exige adoração para si mesmo (Dn 9.27 “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” E 2 Tes 2.4 “o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”) . 17.16 Aborrecerão a prostituta. A prostituta passa a ser odiada pelo Anticristo e seus adeptos, os quais a destroem totalmente, e às suas instituições. Este é o julgamento divino contra o sistema religioso mundial que rejeitou a verdade de Deus em Cristo. Notem no verso 17 que além da conquista religiosa, o Anticristo recebe os reinos do mundo.

Ap 17. 3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres. 4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição. 5 E, na sua testa, estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA. 6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. 16 E os dez chifres que viste na besta são os que aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo. 17 Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.

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18.2 Caiu a grande babilônia. A segunda Babilônia a Cair é a Comercial (v. 11). Todo o sistema criado pelo Anticristo inclusive com o numero 666 se mostra frágil e pela imposição de Deus todas as empresas vêm a falir. A moeda mundial única não tem mais valor. O mercado financeiro quebra e o dinheiro vira papel. É o maior golpe sofrido pelo Anticristo e isto acabará na seqüência destruindo o seu poder político (vv. 9,10). 18.8 Num dia virão as suas pragas. A babilônia comercial caiu pelas pragas de Deus: A morte (doenças), o pranto (dor) e a fome.

18.21 Babilônia não será jamais achada. Um anjo anuncia a queda final de Babilônia política. O anticristo e seu sistema mundial ímpio serão totalmente destruídos na "batalha naquele grande Dia do Deus Todopoderoso". É a batalha do Armagedon que está iniciando agora.

Ap 18. 1 E, depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória. 2 E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e aborrecível! 3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. 8

Portanto, num dia virão as suas pragas: a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo, porque é forte o Senhor Deus, que a julga. 9 E os reis da terra, que se prostituíram com ela e viveram em delícias, a chorarão e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio. 10 Estarão de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo. 11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra as suas mercadorias:

Ap 18. 21 E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada. Ap 19. 2 porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. 3 E outra vez disseram: Aleluia! E a fumaça dela sobe para todo o sempre.

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8. A batalha do Armagedon. 19.11 E vi o céu aberto. Este é o começo da segunda vinda de Cristo à terra, como Rei dos reis e Senhor dos senhores (v. 16). Ele vem do céu como o Messias-Vencedor para estabelecer a verdade e a justiça, julgar as nações e aniquilar o mal. É esse o evento que os fiéis de todas as gerações aguardam. Lembrem da sexta trombeta que seca o rio Eufrates para que os exércitos de todas as nações do mundo cerquem Israel. Jesus vem neste momento para intervir neste conflito. 19.14 Exércitos que há no céu. Estes exércitos celestiais que voltam com Cristo montados também em cavalos brancos são todos os santos (A igreja) que estavam no céu participando das Bodas do Cordeiro enquanto se desenrolava a Tribulação na terra (Ap 17.14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.). Suas vestes brancas confirmam esse fato. 12.8 A conversão nacional de Israel. No exato momento em que o Senhor estiver intervindo em favor do israelitas, estes de imediato, haverão de reconhece- lo como o Messias. Notem o Espírito Santo realizando este trabalho de conversão (v. 10)

Ap 19. 11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. 12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. 13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. 14 E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. 15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. 16 E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.

Zc 12. 8 Naquele dia, o SENHOR amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do SENHOR diante deles. 9 E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém. 10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 19.17 A ceia do Grande Deus. Esta sinistra ceia é a batalha de Armagedon. Nessa ocasião, a destruição dos inimigos de Deus na terra será tão grande, que será preciso um excessivo número de aves para limpar o campo da batalha. É chamada a "ceia do grande Deus", porque Deus a ordenará para as aves de rapina. Trata-se da cena de julgamento da terrível crueldade e impiedade deste mundo. Veja Zc 14.2 “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres, forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade. 3 E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. 4 E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul. 5 E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor”. 19.19 Para fazerem guerra. Este conflito durará pouco. Todos os ímpios serão mortos nesta ocasião (v. 21). O julgamento divino não somente abrange os exércitos ali reunidos, mas também o mundo inteiro (Ver quadro em Jr 25.29-33). Notem o Anticristo e o Falso Profeta inaugurando o Lago de Fogo (v. 20) 1000 anos antes do resto dos ímpios.

14.12 A praga do Senhor. A morte dos ímpios é descrita aqui. Notem a carne das pessoas apodrecendo no mundo inteiro com elas ainda vivas. A confusão será tanta que matarão uns aos outros (v. 13).

Ap 19. 17 E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus, 18 para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes. 19 E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército. 20 E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. 21 E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes. Jr 25.29 Porque, eis que, na cidade que se chama pelo meu nome, começo a castigar; e ficareis vós totalmente impunes? Não, não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o SENHOR dos Exércitos. 30 Tu, pois, lhes profetizarás todas estas palavras e lhes dirás: O SENHOR, desde o alto, bramirá e fará ouvir a sua voz desde a morada da sua santidade; terrivelmente bramirá contra a sua habitação, com grito de alegria, como dos que pisam as uvas, contra todos os moradores da terra. 31 Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o SENHOR tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregará à espada, diz o SENHOR. 32 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que o mal sai de nação para nação, e grande tormenta se levantará dos confins da terra. 33 E serão os mortos do SENHOR, naquele dia, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; mas serão como estrume sobre a face da terra. Zc 14. 12 E esta será a praga com que o SENHOR ferirá todos os povos que guerrearam contra Jerusalém: a sua carne será consumida, estando eles de pé, e lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na sua boca. 13 Naquele dia, também acontecerá que haverá uma grande perturbação do SENHOR entre eles; porque pegará cada um na mão do seu companheiro, e alçar-se-á a mão de cada um contra a mão do seu companheiro.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 14.19 Grande lagar. Nesta ocasião serão tantos os mortos que o sangue subirá até os freios dos cavalos. São trezentos quilômetros quadrados por um metro e meio de profundidade de sangue (cerca de 10km x 30km ou 17,3km x 17,3km). 20.2 Prendeu o dragão. Concluída a Batalha do Armagedon, Satanás será preso e amarrado por mil anos para que não mais engane as nações. Isso implica numa cessação total da sua influência durante mil anos. Depois, ele será solto por pouco tempo para enganar aqueles que se rebelarem contra o domínio de Deus (v. 3). Notem o Anjo com a chave do abismo e com uma grande corrente na mão. É necessário prender Satanás para que Jesus tenha liberdade de implantar o reino milenial e também para mostrar que as pessoas conseguem ser más por conta própria.

Ap 14. 19 E o anjo meteu a sua foice à terra, e vindimou as uvas da vinha da terra, e lançouas no grande lagar da ira de Deus. 20 E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios.

Ap 20. 1 E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. 2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. 3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.

9. O Milênio. 20.4 Vi tronos. Aqueles que se assentam nos tronos são os cristão que desceram com Jesus a terra para julgar as nações no milênio (Ap 2.26 “E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, 27 e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai”). Governarão Israel e as demais nações do mundo (v. 28). Aqueles que viveram (ressuscitaram) são os que foram fiéis a Ele e que morreram durante a tribulação e que no milênio reinarão com cristo e serão sacerdotes de Deus (v. 6). Notem que desta ressurreição, não participam os ímpios, que serão ressuscitados após o milênio para o julgamento.

Ap 20. 4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. 5 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos. Mt 19.28 E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 65.19 Reinaram com Cristo mil anos. As nações que existirão durante o reino de Cristo na terra são formadas pelos crentes que estavam vivos no fim da tribulação e pelo povo de Israel que se converteram com a intervenção milagrosa do messias, todos eles em corpo carnal. Em corpo Espiritual, a Igreja de Deus, Os crentes do antigo testamento e os mártires da trib ulação. Lembre-se que todos os ímpios morreram. Durante este período muitas crianças nascerão (v. 23). O próprio Jesus será o Imperador do mundo e trará paz e prosperidade as nações (Is 2.4 “E ele exercerá o seu juízo sobre as nações e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças, em foices; não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear.”). A natureza será restaurada a condição original de ordem, perfeição e beleza (Conforme quadro ao lado)

Is 65. 19 E folgarei em Jerusalém e exultarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor. 20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o jovem morrerá de cem anos, mas o pecador de cem anos será amaldiçoado. 21 E edificarão casas e as habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto. 22 Não edificarão para que outros habitem, não plantarão para que outros comam, porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos até à velhice. 23 Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação, porque são a semente dos benditos do SENHOR, e os seus descendentes, com eles. 24 E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. 25 O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e o pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 20.7 Satanás será solto. No fim do reino de Cristo, Satanás será solto. O próprio Satanás, enganando-se ao ponto de supor que ainda poderá derrotar a Deus, sairá a enganar aqueles que quiserem rebelar-se contra o reino de Cristo, e ajuntará uma multidão de semelhantes rebeldes. "Gogue e Magogue" é a expressão oriunda de Ez 38,39 e representa as nações do mundo que se rebelam contra Deus e a sua justiça. Notem a semelhança com a batalha do armagedon, inclusive ocorrendo no mesmo local, mas não é a mesma batalha. Agora não há deserto, a terra esta restaurada e já se passaram 1000 anos desde o Armagedon, mas o diabo continua tão astuto quanto antes e engana uma multidão como a areia do mar (v. 8). Neste momento Jesus manda vir fogo do céu e consome a todos os ímpios em um só momento no mundo inteiro. Coloca satanás no lago de fogo (c. 20 v. 10 e c.14 vv. 9-17) e o poder de Satanás acabará então, pois estará ali para todo o sempre. Não reinará mais e estará sendo atormentado, dia e noite, eternamente. Jesus então entrega o reino perfeito a Deus (c. 15 v. 24)

Ap 20. 7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão 8 e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. 9 E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu e os devorou. 10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. 1 Co 15.24 Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força. Is 14.9 O inferno, desde o profundo, se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos e todos os príncipes da terra e fez levantar do seu trono a todos o reis das nações. 10 Estes todos responderão e te dirão: Tu também adoeceste como nós e foste semelhante a nós. 11 Já foi derribada no inferno a tua soberba, com o som dos teus alaúdes; os bichinhos, debaixo te ti, se estenderão, e os bichos te cobrirão. 12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! 15 E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. 16 Os que te virem te contemplarão, considerarte-ão e dirão: É este o varão que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos? 17 Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus cativos não deixava ir soltos para a casa deles?

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 10. O grande Trono Branco. 20.11 Fugiu a terra e o céu. É nesta ocasião que a terra e o céu (o universo) como conhecemos são destruídos conforme 2 Pe 3.7 “Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.”. 20.12 Grande trono branco. O julgamento aqui descrito é chamado o "Julgamento do Grande Trono Branco", abrangendo os perdidos de todas as épocas (vv. 12,13 notem os livros para condena- los – o livro dos atos, da consciência e a bíblia). Os cristãos do milênio são os únicos que entrarão vivos (v. 5) neste julgamento (vv. 12,15 notem o livro da vida para salva- los) já que os ímpios foram mortos pelo fogo de Deus. No final do julgamento todos serão condenados e lançados no lago de fogo, excetos os inscritos no livro da vida. A morte e o inferno são lançados no Lago de Fogo onde já estava o Anticristo, o Falso Profeta e o Dragão. Os anjos maus também serão julgados e condenados nesta ocasião (v. 4). Eles são os grandes do verso 12. No final do julgamento os ímpios também receberão corpo espiritual eterno.

Ap 20.11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. 12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. 14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. 15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. 1 Pe 4. 5 os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos; 2 Pe 2. 4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;

11. A Nova Jerusalém. 21.1 Um novo céu e uma nova terra. Lembrem que o Universo como conhecemos foi destruído no julgamento do grande trono branco. Por isto deus criou um novo céu (universo) e uma nova terra sem qualquer sinal do pecado acompanhado da nova Jerusalém que é um planeta (v. 2 notem a expressão “descia”) onde Cristo estará para sempre com o seu povo imortal em perfeição eterna. Is 65.17 “Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”. Notem que o mar não existe mais (v. 1).

Ap 21. 1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2 E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 21.10 A santa Jerusalém. Notem que os dois planetas estarão bem próximos já que de um alto monte da terra é possível avistar a nova Jerusalém perfeitamente (estarão mais próximos que a Lua e a Terra hoje). A nova Jerusalém será a sede do governo divino, e Ele habitará para sempre com o seu povo. No verso 12 vemos os nomes das 12 tribos de Israel escritos um sobre cada porta. No verso 14 vemos os nomes dos 12 apóstolos um em cada rocha que forma o alicerce da cidade. No verso 16 vemos a cidade sendo medida. Ela é quadrada. Tem 2500km de altura, largura e profundidade respectivamente totalizando 6.250.000km2 e 15.625.000.000Km3. No verso 17 vemos a muralha da cidade sendo medida e tinha 64 metros de largura. No verso 19 e 20 vemos que as 12 rochas que formam os alicerces são de pedras preciosas. No verso 21 vemos que os portões são de uma única pérola cada.

Ap 21. 10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. 11 E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. 12 E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel. 13 Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas. 14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 15 E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. 16 E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. 17 E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. 18 E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro. 19 E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; 20 o quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. 21 E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro, como vidro transparente.

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Seminário Escatológico – A Doutrina das Últimas Coisas 21.22 O seu templo é o senhor. A presença e a comunhão íntima com Deus permearão toda a terra e não apenas em um templo. Notem no verso 24 e 25 a igreja em corpo espiritual vivendo em toda a terra e entrando e saindo pelas porta da nova Jerusalém para adorar a Deus. Não esqueçam que todos teremos uma casa na nova Jerusalém (Jo 14. 2 “Na casa de meu Pai há muitas moradas;”). 22.1 O rio puro. Trata-se de um rio que simboliza o Espírito Santo e a vida, bênção e poder espiritual que Ele provê. No verso 2 a árvore simboliza a vida eterna concedida a todos que habitam a nova cidade. Notem a abundancia de frutos em Ezequiel 47.12 “E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio ”. A expressão folha para saúde/remédio simboliza a comunhão eterna já que não haverá mais doenças.

Ap 21. 22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. 23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 24 E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. 25 E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. 26 E a ela trarão a glória e honra das nações. 22.1 E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. 2 No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. 3 E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. 4 E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. 5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.

Para finalizar, Ap 22. 21 “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!” 12. Bibliografia. OnLine Bible, Versão 2.0 – SBB – Abril de 1999. Bíblia de Estudo Pentecostal, CD-ROM, CPAD. Terra de Areia, 11 de dezembro de 2004.

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