CENTRO MULTIUSO FOTOGRÁFICO DE CUIABÁ UNIVERSIDADE DE CUIABÁ FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA E URBANISMO CUIABÁ/MATO GROSSO — 2016/2
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“A principal forma de conhecimento é a partir das experiências visuais”. MARQUES (2016)
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CENTRO MULTIUSO FOTOGRÁFICO DE CUIABÁ AUTORA: JAKLINE MARQUES
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
Universidade de Cuiabá Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Orientadora: Profª Espª Karina França Garcia CUIABÁ/MATO GROSSO
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AGRADECIMENTOS Dedico este, bem como minhas demais vitórias con-
gos e colegas; Rodrigo Wagner e Luiz Felipe, agradeço por
quistadas ao longo da minha vida, a minha querida e ama-
todos os momentos de alegria e ansiedade compartilhados.
da Mãe ♥ Salete. Obrigada por tudo, sem o teu apoio nada
A união foi crucial, sem vocês nada disso teria graça. Tenho
disso seria possível, sem o teu incentivo eu nada seria. O teu
certeza que todo o sacrifício será recompensado.
amor é o que eu tenho de mais precioso.
À amiga, confidente, parceira e quase Arquiteta e Ur-
Ao meu Pai ♥ Sebastião, que sempre consentiu minhas
banista Niuyara Menezes ♥ Yara, que tive a felicidade e
escolhas referente a minha formação pessoal e vida acadê-
honra de conhecer no decorrer do curso, todos os conse-
mica. Essa conquista é tua!
lhos e ajuda foram fundamentais. Desejo que essa nova eta-
Aos Professores que tive o prazer de conhecer no
pa seja linda e próspera. Que você seja imensamente feliz e
transcorrer do curso e que sempre transmitiram ensinamen-
realizada nessa profissão e que consiga colher todos os bons
tos, em particular a Professora e Coordenadora do curso
frutos que você plantou. Você conseguiu provar que nada
Paula Roberta Libos, a Professora Manoela Rondon e a Profe-
é impossível quando se tem força e empenho!
sorra Anna Regina Feuerharmel, minha gratidão é imensa.
Às minhas amigas ♥ de longa data; Isabel Andrade,
Um agradecimento especial a Professora, Arquiteta e
Myrélla Mariá e Pâmela Lazzeri, que participaram e colabo-
Urbanista Karina França Garcia, pela orientação neste tra-
raram me amparando em momentos difíceis. Eu amo muito
balho. Todo o conhecimento e conversas compartilhadas
vocês, que nossa amizade e cumplicidade continue flores-
foram muito importantes.
cendo todos dias!
Aos amigos; Eraldo Favero, Érika Dias e Júlia Maria,
Enfim, agradeço a todos que diretamente e mesmo
que tive o prazer de conhecer dentro do curso e que com
indiretamente me apoiaram e incentivaram neste longo e
toda certeza levarei pra vida, e em especial aos meus ami-
difícil caminho.
05
FONTE: GOOGLE IMAGEM 2016 — Editado pela Autora Disponível em: http://65.media.tumblr.com/ tumblr_ls9dntkyOr1qfaxxco1_500.jpg
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SUMÁRIO Apresentação
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Introdução
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Conceito
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Contextualização
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Área de Intervenção
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Legislação Urbana de Cuiabá
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Condicionantes Normativos
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Condicionantes Técnicos
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Condicionantes Sustentáveis
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Tipologias
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Referência Projetual
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Referência de Elementos Componentes
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Processo Projetual
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Partido Arquitetônico e Estudos
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Projeto
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Maquete Eletrônica
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Considerações Finais
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Referências Bibliográficas
102 FONTE: GOOGLE IMAGEM 2016 — Editado pela Autora Disponível em: http://i3.bbs.fd.zol-img.com.cn/t_s800x5000/g3/M07/00/05/Cg4V1CSm12IUnhVAAD5wcqXxX4AAABfAN3b8MAAPnZ603.jpg
07
APRESENTAÇÃO
Este “CADERNO DE PROJETO” apresenta o desenvolvimento, processo e resultado de um processo de pesquisas, estudos e aprendizado, advindas e adquiridas dentro do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Cuiabá/MT, sob a orientação da Professora, Especialista, Arquiteta e Urbanista Karina França Garcia.
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Figura 01 Perspectiva Maquete Eletrônica
CENTRO MULTIUSO FOTOGRÁFICO DE CUIABÁ
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO O presente projeto visa implantar um Centro Multiuso Fotográfico no município de Cuiabá/Mato Grosso.
A finalidade do Centro Multiuso será proporcionar um local qualificado voltado exclusivamente ao meio fotográfi-
O intuito é suprir a deficiência de lugares qualificados,
co. O local contará com: salas de aulas de fotografia, espa-
proporcionando locais adequados e previamente projetados
ços adequados para exposições de fotógrafos regionais, estú-
para o uso fotográfico na região de Cuiabá, oferecendo
dios fotográficos, biblioteca, salas coworking com o propósito
atendimento, estrutura adequada e conhecimento fotográfi-
de facilitar aos fotógrafos iniciantes e os sem condições de
co a toda a população interessada e ao público especializa-
manter uma sala comercial fixa.
do.
Com o crescimento da fotografia digital e a popularizaO tema se dá pela importância e magnitude da foto-
ção da mesma na rede mundial, o acesso aos meios fotográ-
grafia no decorrer dos tempos e toda a sua transformação
ficos hoje são mais acessíveis ao usuário, tornando-a menos
até os dias de hoje. A fotografia tem seu papel notável nos
restrita. Este trabalho tem o objetivo de mostrar todo o pro-
livros de história e nos álbuns de família, porém, hoje com a
cesso, fundamentação e contextualização da proposta de
popularização dos meios fotográficos e a influência da tecno-
implantação do projeto de um “Centro Multiuso Fotográfico”
logia digital, ela teve seu papel totalmente transfigurado.
no munícipio de Cuiabá, no Estado de Mato Grosso.
Outro fator parte da inquietação de saber que hoje
Desta forma, proponho o projeto de um Centro Multiuso
Cuiabá não conta com locais especializados voltado pro ra-
Fotográfico, que seria um espaço pensado e adequado, que
mo fotográfico, e a ideia é favorecer espaços para o ensino
uniria exclusivamente várias funções de um mesmo tema.
didático da fotografia, determinar áreas de vivência, locações fotográficas, espaços de cooperação e troca de informações entre profissionais e a população.
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conceito
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CONCEITO A ideia latente do tema surge da vontade de unir; Arte, Entretenimento e Educação Fotográfica num único local. No município de Cuiabá não existe um espaço com es-
“1. Centro Comercial: Espaço comercial onde se encontra um conjunto heterogêneo de lojas.” Fonte: Dicionário do Aurélio (2016).
ta finalidade, e na literatura também não foi possível localizar algo que se assemelhe fielmente ao tema. Ao que se trata do conceito “Centro e Multiuso”, pode– se dizer: Centro: S.m. “1. Lugar de maior movimento e onde de ordinário se tratam certos negócios. 2. Casa em que se reúnem.” Fonte: Dicionário do Aurélio (2016).
Ou seja, é um local onde a aglomeração de pessoas se dá por algum motivo específico ou não. É uma opção de entretenimento com troca de experiências. Multiuso: adj. “1. Que pode ser usado de várias formas; que possui muitos usos; em que há vários tipos de utilização: produto multiuso.” Fonte: Dicio (2016). Conclui-se que o local pode ter uma única finalidade
“1. Ponto central de uma superfície, área ou espaço que está à mesma distância de todas as extremidades. 2. Lugar para o qual muitas pessoas convergem, para onde costumam se dirigir e onde se dá grande parte de determinadas atividades. 3. Lugar de maior movimento e onde de ordinário se tratam certos negócios”. Fonte: Dicionário Informal (2016).
mas com múltiplas funções. Proporcionar uma única temática, ou ter diversos atrativos, possibilitando a cativação de pessoas com o mesmo ou mais propósitos distintos. É algo que se movimenta, que está passível de mudanças e modificações.
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contextualização
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CONTEXTUALIZAÇÃO Desde a sua descoberta, a fotografia passou por diver-
ções visuais, transformando-as em histórias. A sociedade con-
sas etapas e passou a permitir a humanidade uma intimidade
temporânea se embasa em aspectos visuais, onde o mundo
com as imagens impressas.
imagético é considerado em determinados casos, expressão
Segundo KOSSOY, (2002) quando apresentada pela pri-
de existência e veracidade. Portanto, cada indivíduo fará
meira vez para a Academia Francesa de Ciências em 1839,
uma leitura divergente da mesma imagem, de acordo com
discutiu-se sobre a possibilidade da fotografia não ser conside-
sua experiência cultural e simbólica.
rada arte, pois, tratava-se apenas de um processo mecânico,
Figura 02 — Máquina Fotográfica Debrie Sept — 1910
o que era totalmente diferente das pinturas em quadros considerados arte. O material fotográfico dentro do meio técnico, científico e multidisciplinar é de extrema relevância, sendo que a fotografia é uma fonte de informação viva, um conhecimento histórico engessado, que interessa a diversas áreas do conhecimento. Ainda para KOSSOY, (2002) o fotógrafo, na qualidade de autor da imagem também, colabora com o processo de representação, já que comanda as técnicas de fotografar e posiciona essa forma de interação. O mundo se tornou mais familiar com a fotografia, devido à multiplicidade de retratos e temáticas possíveis, ou seja, a fotografia é um meio importante para a preservação do que foi vivido e de todo o passado, com a função de documentar e armazenar as informa-
FONTE: Pinterest Disponível em: http://blogimages.seniorennet.be/ jp_dendermonde02/1012112-2615b97c070e579cb2ae7e1e9d7385ae.jpg
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ÁREA DE INTERVENÇÃO
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LOCALIZAÇÃO
A área de intervenção pretendida pelo estudo será a cidade de Cuiabá, que está localizada no estado de Mato Grosso. A região escolhida é a Oeste, uma região que segundo o
Figura 04 — Abairramento Cuiabá
IPDU (Instituto de Planejamento Urbano de Cuiabá-2007), se desenvolveu muito entre os anos de 2000 a 2007. A região tem grande relevância na cidade de Cuiabá, pois, abrange parte da área central . LEGENDA BAIRROS
Figura 03 — Localização do Estado e Regiões
Localização do Terreno Bairro: Centro Sul
FONTE: Mapa de Abairramento da Prefeitura Municipal de Cuiabá Editado pela Autora — Sem Escala
O bairro escolhido é o Centro Sul, bairro da região central de Cuiabá. Segundo o perfil socioeconômico de Cuiabá, a população do bairro em 2007 era de 4.041 pessoas, e a classe de renda do bairro, no ano 2000 era considerada "Renda Médio-Alta". FONTE: Prefeitura Municipal de Cuiabá Editado pela Autora — Sem Escala
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entorno TE NE NT E
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Figura 05 — Localização 3D Entorno
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TERRENO HOSPITAL GERAL UNIVERSITÁRIO
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COLÉGIO SÃO GONÇALO
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SUPERMERCADO COMPER
AV EN ID A
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UA
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SENAI
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL SESC ARSENAL
FONTE: Google Earth 2016 — Editado pela Autora
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hierarquia viária
Figura 06 — Hierarquização Viária
O terreno está localizado num dos eixos centrais da cidade de Cuiabá. A área em sua abrangência é contemplada por vias estruturais, vias co-
M
AQ UI NO
AV TH ENID OG AT O DA ENEN S. T PE E RE IRA
letoras, vias principais e vias locais.
AV EN ID A
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Localizado entre duas vias estruturais conforme figura (06), a Avenida 15 de Novembro e a Avenida Tenente Coronel Duarte, ambas com Pa-
NO VE M
BR O
drão Geométrico Mínimo - PGM de 30 metros, as
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avenidas são de fluxo moderado e intenso, e em
AV EN ID
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15
horários de pico recebem um fluxo intenso de veí-
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LEGENDA HIERARQUIA DE VIAS
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AV EN IDA
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culos e pessoas.
FONTE: Mapa de Hierarquização Viária da Prefeitura de Cuiabá Editado pela Autora — Sem Escala
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Figura 07 — Uso e Ocupação do Solo
uso do solo e ocupações existentes O uso do solo, num raio de 200 metros, conforme figura (07), mostra que o terreno e seu entorno por mais que estejam localizados na Zona Central (ZC), segundo o Uso e Ocupação do Solo de 2015, nos mostra que o uso misto se faz presente, os terrenos que compreendem as avenidas estruturais, principais e coletoras se encaixam na Zonas Corredores de Tráfego. A Zona Central (ZC), geralmente é caracterizada por edificações de cunho comercial, e percebendo-se a existência de algumas habitações residenciais de uso unifamiliar e multifamiliar, ou seja, nota-se, conforme figura (07), uma diversidade de usos na região. Além do uso comercial e de serviços abundantes na região, observa-se um número significativo de edificações de uso institucional. LEGENDA USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
FONTE: Mapa de Uso e Ocupação do Solo da Prefeitura de Cuiabá Editado pela Autora — Sem Escala
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ASPECTOS FÍSICOS Figura 08 — Topografia
Segundo o mapa topográfico de Cuiabá, a variação de altitude da cidade é de 145 metros à 206 metros, o terreno localiza-se numa altitude de 153.5 metros à 156 metros. Portanto, ele não está numa altitude muito elevada. Outro fator é que ele não possui um acentuação representativa, a soma é de apenas 2 metros e meio. Com seus três níveis, conforme figura (08) pode-se dizer que a parte mais baixa (153.5), está localizada próximo a Avenida Tenente Coronel Duarte, e a parte mais alta (156) na Avenida 15 de Novembro. O terreno possui uma forma irregular, e conta com 3.522,37m². Sua testada na Avenida 15 de Novembro é de 54,70 metros, já na Avenida Tenente LEGENDA ALTIMÉTRICA
FONTE: Mapa de Topografia da Prefeitura de Cuiabá Editado pela Autora — Sem Escala
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microclima e Insolação Solar O atlas geográfico do brasil de 2002 específica, que
Já em relação a incidência dos ventos, Cuiabá estan-
Cuiabá está localizada na latitude 15°. E está à 176,1 metros
do dentro do Clima Tropical Continental, não sofre influência
acima do nível do mar.
marítima, e acaba apresentando baixa frequência e veloci-
Figura 09 — Localização do Município de Cuiabá
dade média dos ventos (FIGUEIREDO; SALOMÃO, 2009). Os ventos dominantes no munícipio, segundo CAMPELO JR, (1991); MORENO, (2005) são primeiramente Norte e Noroeste. Na região deve-se levar em consideração os ventos da direção Leste, que se originam da Chapada dos Guimarães. Figura 10 — Terreno, Insolação Solar e Ventos Dominantes VENTOS DOMINANTES: NORTE E NOROESTE
FONTE: OLIVEIRA — 2009 Disponível em: http://bit.ly/2gJN0z0
O clima do munícipio de Cuiabá é do tipo Aw de
ÁREA: 3.522,37m²
Koppen, sendo classificado como tropical semiúmido. Outras características climáticas
que Oliveira expõe, é que
Cuiabá passa um período seco de quatro a cinco meses do ano (maio a setembro), com temperaturas entre 30°C a 36° C, (FIGUEIREDO; SALOMÃO, 2009).
FONTE: Google Earth 2016 Editado pela Autora
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Por se tratar de uma localidade no centro da cidade,
EQUIPAMENTO URBANO
2. Pontos de Ônibus - Linhas:
é característico que alguns equipamentos urbanos como;
O local tem em suas proximidades muitos pontos de
Pontos de Ônibus e Iluminação Pública recebam manuten-
ônibus, com linhas de ônibus que dão acesso à qualquer
ção prioritária.
parte da cidade de Cuiabá e a região metropolitana.
1. Iluminação Pública: A iluminação pública deve ser eficaz em qualquer área da cidade, porém, nota-se que nos centros das cidades, a iluminação pública recebe um tratamento diferenci-
LINHAS 103 103B 106 300 313 314 319 321 360 409 512 602 606 e 704, além das linhas intermunicipais. Figura 13 — Ponto de Ônibus
ado. Em Cuiabá isso não é diferente, a iluminação pública no entorno do terreno proposto funciona de maneira efetiva. Figura 11 — Iluminação Pública
Figura 12 — Iluminação Pública
FONTE: Mapa da Prefeitura Municipal Editado pelo Autora — Sem Escala
FONTE: Mapa da Prefeitura Municipal Editado pelo Autora — Sem Escala FONTE: Acervo da Autora 2016
LINHAS 103 106 300 313 319 512 704, além das linhas intermunicipais.
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O TERRENO A escolha do terreno foi motivada em razão da pluralidade de instituições de ensino: (colégios públicos e particulares, escolas profissionalizantes, faculdade particular) entre outros presente em seu entorno, dado que o principal públi-
Figura 14 — Terreno
co alvo do Centro Multiuso Fotográfico será para jovens. Outro fator de escolha do terreno, se deu pelo bairro contar com grandes e futuros empreendimentos residenciais
EM OV N E
de grande importância na cidade de Cuiabá, fruto de uma
cante, já que a mesma supre grande parte da necessidade da população do entorno. A localização privilegiada foi um fator significativo na escolha. O terreno está entre duas, das avenidas com o maior fluxo de automóveis e pedestres de Cuiabá. Outra prerrogativa que é de extrema importância para o Centro Multiuso é o fácil acesso da população várzea-grandense ao local.
UAR TE RON EL D NTE CO
A infraestrutura adequada foi o terceiro ponto mar-
ÁREA: 3.522,37m²
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Fotográfico.
I EN AV
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sim uma grande demanda já no entorno do Centro Multiuso
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1 DA
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evolução que só se expande na região, proporcionando as-
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FONTE: Google Earth 2016 Editado pela Autora
25
LEVANTAMENTO ICONOGRÁFICO Figura 15 — Testada Avenida Tenente Coronel Duarte
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
Figura 16 — Testada Avenida Tenente Coronel Duarte
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
Figura 17 — Testada Avenida Tenente Coronel Duarte
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
Figura 18 — Testada Avenida Tenente Coronel Duarte
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
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LEVANTAMENTO ICONOGRÁFICO Figura 19 — Testada Avenida Tenente Coronel Duarte
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
Figura 20 — Testada Avenida Tenente Coronel Duarte
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
Figura 21 — Testada Avenida Tenente Coronel Duarte
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
Figura 22 — Testada Avenida 15 de Novembro
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
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Figura 23 — Testada Avenida 15 de Novembro
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
Figura 24 — Testada Avenida 15 de Novembro
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
Figura 25 — Testada Avenida 15 de Novembro
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
Figura 26 — Testada Avenida 15 de Novembro
Fonte: ACERVO DA AUTORA 2016
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LEGISLAÇÃO URBANA DE CUIABÁ
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LEGISLAÇÃO URBANA DE CUIABÁ Uso e Ocupação do Solo de Cuiabá, Lei Complementar N° 389 de 2015. O bairro Centro Sul, segundo o Uso e Ocupação do So-
III – Zonas Corredores de Tráfego 3 – ZCTR 3: são compreendidas pelos lotes com frente para as vias públicas urbanas, classificadas como Vias Coletoras.
lo de Cuiabá, lei complementar N° 389 de 2015, está inserido
Já em seu Art. 67 “Nas ZCTR 1 não será permitido o esta-
na ZC (Zona Central). A lei em seu Art. 17, define Zonas Cen-
cionamento de veículos ao longo da via pública, exceto nos
trais – (ZC) , como: “Zonas de configuração nuclear caracteri-
casos regulamentados pelo setor competente do Município
zadas pela sua função polarizadora de Atividades e Empreen-
de Cuiabá.
dimentos diversificados”.
ÍNDICES URBANÍSTICOS ZONA CORREDORES DE TRÁFEGO (ZTRC)
Exceto os terrenos que são compreendidos por vias Estruturais, Principais e Coletoras, neste caso, o terreno será classificado como ZTRC, sendo ela subdividida por ZTRC 1, ZTRC 2 e ZTRC 3. Em seu Art. 66 as zonas são classificadas como: I – Zonas Corredores de Tráfego 1 – ZCTR 1: são compreendidas pelos lotes com frente para as vias públicas urbanas, classificadas como Vias Estruturais; II – Zonas Corredores de Tráfego 2 – ZCTR 2: são compre-
Terreno
3.522,37m²
Coeficiente de Ocupação
0,75
Cobertura Vegetal e Paisagística
0,20
Coeficiente de Permeabilidade
0,25
Potencial Construtivo
3,00
Limite de Adensamento
6,00
Potencial Construtivo Excedente
3,00
Gabarito de Altura
-
endidas pelos lotes com frente para as vias públicas urbanas, classificadas como Vias Principais;
FONTE: Uso e Ocupação do Solo de Cuiabá, Lei complementar N° 389 de 2015 Editado pela Autora
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CONDICIONANTES NORMATIVOS
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CONDICIONANTES NORMATIVOS Todo e qualquer estabelecimento de grande porte, deve estar dentro de todo o normativo estabelecido em suas características. Se tratando de um Centro Multiuso Fotográfico é imprescindível que ele seja projetado de acordo com os crité-
forto aos ambientes e locações acessíveis as pessoas que necessitam da adequação. No projeto as adequações acessíveis se encontram nas rampas de acesso ao edifício, portas de acesso, banheiros PCD (Pessoas com Deficiência).
rios necessários a segurança contra incêndio e pânico nas
Todas as normas utilizadas proporcionarão ambientes
edificações, atendendo a normas técnicas do CBMMT
protegidos, acessíveis e adequados quanto a integridade físi-
(Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso), co-
ca e conforto do visitante.
mo a Norma Técnica NT N° 13/2013 de saídas de emergência, NT N° 18/2016 de sistema de proteção por extintores de incên-
Figura 27 — Modelo de rampas de acesso, corrimão e piso tátil
dio e a NT N° 19/2015 de sistema de proteção por hidrantes e mangotinhos. Além das Normas Técnicas do CBMMT, a NBR 9077/2001 de saídas de emergência também foi levada em consideração em todas as rotas de fuga do edifício. Outro fator é a grande rotatividade de pessoas no local, sendo assim a NBR 9050/2015 de acessibilidade a edificações deve ser utilizada, levando em consideração o conceito de desenho universal e seus princípios, proporcionando con-
FONTE: ARCOweb Disponível em: https://arcowebarquivos-us.s3.amazonaws.com/ imagens/18/62/pdt_mos_11862.jpg
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CONDICIONANTES TÉCNICOS
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1.
Casa de Máquinas: Local destinado aos equipamentos de ar condiciona-
CONDICIONANTES TÉCNICOS
3. Área Técnica — CPD (Centro de Processamento de Dados):
Local destinado ao armazenamento do servidor, assim
do, como condensadoras, chillers, compressores e equipa-
como equipamentos de “No Break”, baterias e quadros elétri-
mentos de gerador de energia.
cos. Este local também foi posicionado próximo ao Setor Edu-
Os ambientes ficaram divididos em seis blocos, sendo assim, nesse caso optou-se o uso do sistema de Mini-Splits em
cacional. O Setor Educacional será contemplado com Salas de
todos os seus ambientes, sem a necessidade de grandes inter-
Pesquisas e Edição e Salas de Aulas Teóricas e Práticas, sendo
venções, já que as condensadoras e evaporadoras serão ins-
assim, o uso de computadores será fundamental, além do uti-
taladas cada uma em seu bloco respectivamente.
lização de banco de dados, em sua prioridade imagens e ou-
2. Depósito de Lixo:
tros arquivos.
Local destinado ao depósito de lixo gerado pelo edifício. O depósito de lixo está locado próximo ao bloco do Setor Educacional, que é onde se encontra a maior parte dos banheiros coletivos, e que consequentemente terá um fluxo maior de lixo.
4. Reservatório D’água: Local destinado ao armazenamento de água para o uso do edifício e incêndio. Optou-se pela opção individual de reservatórios d’água pelo fato da edificação estar separada por blocos individuais
O depósito foi posicionado de maneira que fosse possí-
e por setor, sendo que cada setor tem uma finalidade dife-
vel a sua retirada sem atrapalhar as demais funções, e que
rente, ou seja, o consumo diário varia. Com essa opção, ca-
fosse próximo a uma das duas vias de passeio público, já que
da setor torna-se independente, não dependendo dos outros
os resíduos deverão ser alocados nesse local para que poste-
setores.
riormente a coleta coletiva de lixo recolha.
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CONDICIONANTES sUSTENTÁVEIS
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CONDICIONANTES SUSTENTÁVEIS 1. Guia Técnico “Piso Intertravado Drenante”. Seguir a condição que o guia apresenta, para aproveitar os benefícios proporcionado pelo piso drenante, como;
3. Guia para eficiência energética nas edificações - MME (Ministério de Minas e Energia). Seguir o guia, levando em consideração os itens do ca-
Alta Permeabilidade
pítulo “Noções gerais de eficiência energética em edifica-
Ecologicamente correto
ções e seus sistemas”;
Alta Resistência (Utiliza Concreto)
Utiliza Fibras Naturais
usadas principalmente de dia pode, pela substituição ou
Utiliza Agregados Minerais
combinação da luz artificial, contribuir de forma significativa
Variedades de Cores
para a redução do consumo de energia elétrica, a melhoria
Produzido em Vários Tamanhos
do conforto visual e o bem-estar dos ocupantes.“. (p-82).
Antiderrapante
Pedestres e Veículos
Atérmico - não absorve calor excessivo
4.6.6 Luz natural: “O uso da luz natural em edificações
Figura 28 — Modelo de cidade sustentável
2. Guia Técnico “Piso Grama”. Seguir a prerrogativa apresentada, trazendo os benefícios propostos pelo material. As peças são feitas de concreto e apresentam orifícios para o desenvolvimento da grama. FONTE: Empremaster Disponível em: http://www.empremaster.com.br/img/susten.png
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Condicionantes SUSTENTÁVEIS 4. Eficiência Energética—Guia para Etiquetagem de Edifícios.
Figura 29 - Características Edifício com Nível A de Eficiência
Seguir as instruções do guia de eficiência energética, levando em consideração as indicações dos edifícios Nível A, que é o nível mais adequado para que uma edificação seja sustentável. Segundo o Zoneamento Bioclimático Brasileiro, Cuiabá/MT está enquadrada na zona 7. Em cidades quentes, como Cuiabá/MT, as características do nível A, trazem uma redução considerável no consumo de energia. Ainda seguindo a questão térmica, a NBR 15.200, de desempenho térmico de edificações em sua parte 3, diz que nessas regiões a abertura para a ventilação deve ser pequena e que as aberturas devem ser sombreadas. Outro fator relevante são as estratégias de condicionamento térmico passivo para a Zona Bioclimática 7. No verão acontece o resfriamento evaporativo e massa térmica para resfriamento e ocorre também a ventilação seletiva.
FONTE: GEE Disponível em: http://bit.ly/2gprtLz
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TIPOLOGIAS
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TIPOLOGIA FUNCIONAL Existem modelos consolidados de centros multiusos no Brasil, ou seja, termo “multiuso” não é um termo novo. Exemplo disso é o “Brascan Century Plazan”, projeto dos
COMPLEXO BRASCAN CENTURY PLAZAN Figura 30 — Planta Baixa Térreo
arquitetos Jorge Königsberger e Gianfranco Vannucchi do ano de 2000. Com 12.600,00m² ele está localizado na cidade de São Paulo/SP e reúne: Flats hoteleiros, Salas comerciais, Salas corporativas, Centro de convenções, Praça de alimentação, Restaurante, Salas de cinema, e ainda um Open Mall oferecendo lazer aos seus visitantes. (ArcoWeb, 2016). Segundo o texto de Nanci Corbiolli, publicado na Edição 285 da revista Projeto Design, a tipologia funcional adotada é a de versatilidade. Sabe-se que hoje, com a era digital, as mudanças são rápidas e o ser humano está sempre buscando praticidade. O caso é típico de praticidade. O visitante se depara com várias funções próximas, trazendo comodidade e conforto. O Brascan trouxe uma maneira de ampliar o espaço coletivo, o objetivo é trazer recursos e eficiência aos usuários, proporcionando o que o termo “Multiuso” conceitua, sendo assim essa será a tipologia utilizada no “Centro Multiuso Fotográfico”.
FONTE: ARCOweb — Editado pela Autora Disponível em: https://arcowebarquivos-us.s3.amazonaws.com/ imagens/29/16/arq_42916.jpg
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TIPOLOGIA ARQUITETÔNICA CLARKE; PAUSE, (1996) definem uma análise tipológica a partir das ideias geradoras de tipos geométricos e de modelos de configuração.
CHING, (1999) conceitua as organizações como; A.
Organização Aglomerada: Baseia-se na proximidade física para relacionar seus espaços uns aos outros.
Sobre o Centro Multiuso Fotográfico, não foi encontrada na literatura uma tipologia arquitetônica contextualizada
B.
paço central dominante ao redor do qual uma série de
sobre o meio fotográfico. Existem vertentes relacionadas ao
espaços são agrupados.
assunto, como as tipologias de; estúdios fotográficos, museus fotográficos, espaços de exposição, escolas e faculdades de
Organização Centralizada: É caracterizada por um es-
C.
Organização Linear: Consiste em um espaço linear úni-
fotografia. Nesse caso a ideia foi se basear nas tipologias de-
co que organiza, ao longo de seu comprimento, uma
finidas por Ching.
série de espaços .
CHING, (1999) definiu três tipologias arquitetônicas pa-
A escolha da tipologia arquitetônica dependerá da escolha do arquiteto, do contexto aplicado, da necessidade
ra edifícios coletivos;
do programa, da topografia, da iluminação natural, e até mesmo ventos dominantes. Ao se tratar de um “Centro Multiuso”, ou seja, a união dos vários aspectos, tornando o coletiFIGURA A. Editada pelo Autor.
FIGURA B. Editada pelo Autor.
FIGURA C. Editada pelo Autor.
A.
Organização Aglomerada;
B.
Organização Centralizada; C.
Organização Linear.
vo um só, a tipologia arquitetônica adotada será a organização aglomerada, a escolha se dá pela motivação do próprio partido arquitetônico que será adotado, do tema e do terreno proposto.
40
REFERÊNCIA PROJETUAL
41
REFERÊNCIA PROJETUAL
Figura 31 — Escola de Artes, Fachada Frontal
ESCOLA DE ARTES JOHN CURTIN. Segundo o site Archdaily, a escola de artes localizada na Austrália, foi projetada pelo escritório de arquitetura JCY Architects em 2015. Dividida em dois pavimentos, a escola proporciona aos estudantes aulas de teatro e estudos de dança. Na parte externa, uma combinação de paleta simples de material leve, juntamente com um acabamento neutro em painéis de concreto. E para criar o contraste suave utilizou-se painéis na posição irregular, lembrando o método Mondrian,
FONTE: ARCHDAILY Disponível em: http://bit.ly/2gLJ52f Figura 32 — Escola de Artes, Fachada Posterior
assim garantindo uma movimentação e volume na fachada. O elemento arquitetônico usado na fachada deste projeto, junto com a maneira que a textura e a disposição da mesma foi adotada será aproveitado como referência no projeto do Centro Multiuso Fotográfico. A determinação da referência partiu da viabilidade de comunicação entre o externo e o interno que o elemento permite. FONTE: ARCHDAILY Disponível em: http://bit.ly/2gYqTVX
42
REFERÊNCIA PROJETUAL Figura 33 — Fachada Posterior Figura 34 - Implantação
1.Anfiteatro 2.Salas de Aula 3.Bloco de Artes 4.Professores 5.Jogos 6.Teatro
FONTE: ARCHDAILY Disponível em: http://bit.ly/2fUZiDx
O projeto da escola foi implantado de tal maneira que
1
possibilita-se o visitante circular em todo o terreno. No entorno encontram-se espaços ao ar livre, onde as áreas recreativas e espaços externos proporcionam encontros e trocas de experiências. A disposição dos blocos faz com que o visitante interaja com as demais dependências da escola, e esse conceito de funcionalidade será usado como referência projetual no
4
2 3
5
projeto do Centro Multiuso Fotográfico. O presente projeto cabe ao Centro Multiuso Fotográfi-
6
co, como referência de movimentação e de toda a estrutura do local. Outro ponto é a harmonia do meio externo com o meio interno, possibilitado pelos materiais utilizados e a disposição dos blocos, essa total ligação sensorial trás benefícios importantes.
FONTE: ARCHDAILY — Editado pela Autora Disponível em: http://bit.ly/2fID1tV
43
REFERĂŞncia de elementos componentes
44
REFERência de elementos componentes 1.
JARDIM VERTICAL ARTIFICIAL
Figura 36 — Jardim Vertical Ambiente Restaurante
Figura 35 — Jardim Vertical Ambiente Casa Cor Paraná 2014
FONTE: ANUAL DESIGN Disponível em: http://bit.ly/2fIwXBN
Hoje existem no mercado, empresas especializadas em jardim artificial. Algumas plantas artificiais utilizadas chegam a ser idênticas as plantas naturais.
FONTE: ART MAISON Disponível em: http://bit.ly/2gp3mfR
Utiliza-se no Centro Multiuso Fotográfico o jardim vertical artificial em ambientes internos, trazendo tranquilidade e aconchego aos visitantes. Falasse muito em trazer a verde pa-
A diversidade e aparência natural das plantas surpreen-
ra dentro dos ambientes, porém, o jardim vertical com plantas
de, dificultando até a distinção entre um jardim vertical na-
naturais requer um cuidado específico e profissional, sendo
tural e artificial.
uma alternativa sustentável e barata o jardim artificial.
45
2. FACHADA VENTILADA/RESPIRANTE Figura 37 — Ampliação Museu de Arte Contemporânea Santiago
Figura 38 — Sistema de Isolamento Contínuo DETALHE ESQUEMÁTICO DO SISTEMA
SAÍDA DO AR RENOVADO
FONTE: ROCKWOOL Disponível em: http://bit.ly/2gLJ52f
A fachada ventilada ou fachada respirante, vem desencadeando o interesse pelo seu uso, tanto pelos efeitos
ENTRADA DO AR QUENTE
estéticos quanto pelo desempenho térmico. A fachada funciona como uma “capa protetora” do edifício, preservando a estrutura e prolongando a vida útil da edificação.
FONTE: ROCKWOOL Disponível em: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/e9/3a/05/ e93a0578262e3d1647d4f1e34b56d4cb.jpg
46
REFERência de elementos componentes Figura 39 — Esquema Fachada Ventilada
3. ESPELHO D’ÁGUA O espelho d’água é um elemento arquitetônico, que
em cidades com o clima seco, caso da cidade de Cuiabá/ MT que em certas épocas do ano tem a umidade relativa do ar comparada à do deserto, pode trazer benefícios significativos. Com o proporcionamento do conforto térmico, a amenização do clima seco e a diminuição do gasto da energia do edifício, com o exemplo do ar condicionado. Figura 40 — Casa ENE, Espelho D’água
FONTE: Techne PINI Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/-wJlnbXtqBJ8/TuEXSck0AWI/ AAAAAAAAAG4/meHGFbGVNIA/s1600/Imagem2.png
O colchão de ar formado pela cavidade entre a estrutura e a edificação, permite a troca e passagem do ar, diminuindo o calor interno na edificação. O ar da cavidade é constantemente renovado e não chega a aquecer as paredes ou janelas da edificação. O material utilizado na fachada ventilada será o ACM, juntamente comum perfil de fixação. O ACM foi escolhido pela sua leveza e praticidade na instalação e transporte.
FONTE: ARQUIMASTER Disponível em: http://bit.ly/2fOKjaP
47
O conforto térmico e a umidade do ar tem grande im-
O espelho d’água será equipado com a motobomba
portância na execução das atividades dentro de um ambi-
centrífuga monoestágio auto-drenante, com 60hz e modelo
ente. A ideia de implantar um espelho d’água no projeto
pond. A motobomba é totalmente protegida contra poeira
parte da necessidade de tentar criar um micro clima, ame-
e resistente a submersão. A motobomba utilizada será da
nizando o calor causado pelas altas temperaturas de Cuia-
marca syllent, ou marca e potência equivalente.
bá. Outro fator levado em consideração, é a beleza estética e o conforto que o mesmo traz pra edificação.
Figura 42 — Motobomba Centrífuga
Figura 41 — Glass House
FONTE: ROCKWOOL Disponível em: http://bit.ly/2fOSjZi
FONTE: HPP Bomba Disponível em: https://arcowebarquivos-us.s3.amazonaws.com/ imagens/18/62/pdt_mos_11862.jpg
48
REFERência de elementos componentes 4. INSTITUTO INHOTIM — CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA O Instituto Inhotim foi elaborado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz em meados da década de 80. A propriedade, antes privada, transformou-se em 2006, em um destino cultural e turístico aberto ao público, reunindo um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo.
Inhotim é um local totalmente envolvente e misterioso. Os pavilhões são locados de maneira que faça o visitante circular e apreciar o entorno. O visitante acaba tendo perspectivas sensitivas, fazendo aflorar a sensibilidade. O aspecto que caberá ao Centro Multiuso Fotográfico é a ideia de proporcionar cenários que possibilitam e favoreçam a criação para locações fotográficas nos corredores do Centro Multiuso.
O instituto está localizado no município de Brumadinho no estado de Minas Gerais, próximo a capital Belo Horizonte.
Figura 43 - Bistrô Cervejaria Wals
Em 110 hectares de área, o instituto dispõe de pavilhões e galerias ao ar livre. Com uma paisagem numerosa, o instituto reúne raras espécies botânicas de todos os continentes, cujas coleções lhe conferem a condição de Jardim Botânico. O grande diferencial do instituto é a estruturação e a organização das galerias. O visitante no decorrer do trajeto perde a noção do espaço e tempo. E a sensação é de estar dentro de uma floresta botânica. Fonte: ACERVO DA AUTORA (2016)
49
Outra característica que caberá ao Centro Multiuso, é
Figura 45 — Galeria Som da Terra
a de não saber onde a edificação irá terminar. O intuito é conceber a sensação de perder a noção do espaço e tempo, onde a casca (fachada ventilada) fará o papel de separar os setores em categorias, criando cenários e possibilitando o visitante circular por locais determinados e específicos. A arborização será outro ponto marcante e equivalente, que favorecerá a criação de cenários e caminhos. Figura 44 - Trilha Fonte: ACERVO DA AUTORA (2016) Figura 46 — Galeria Adriana Varejão
Fonte: ACERVO DA AUTORA (2016)
Fonte: ACERVO DA AUTORA (2016)
50
PROCESSO PROJETUAL
51
processo projetual Figura 47 — Processo de Inspiração Projetual da Autora
FONTE: PLASMA ENGENHARIA — Editado pela Autora Disponível em: http://bit.ly/2fIzR9v
52
PARTIDO ARQUITETÔnico e estudo
53
PARTIDO arquitetôNICO NEVES, (1989) conceituou partido arquitetônico como
2. LENTE FOTOGRÁFICA: Segundo o dicionário pribe-
a ideia preliminar do edifício projetado. No caso do Centro
ram, o conceito de lente fotográfica é, um disco de cristal
Multiuso Fotográfico, será usado dois elementos para a defi-
por meio do qual se veem os objetos em ponto muito maior
nição do partido, sendo eles: Pixel e Lente Fotográfica .
ou muito menor que o natural.
1. PIXEL: De acordo com SCURI, (2002) pixel são nor-
Figura 49 — Lente Diafragma
malmente quadrados, gerando uma grade (grid) regular devido à amostragem uniformemente espaçada. Figura 48 — Pixels
FONTE: SCURI Disponível em: http://bit.ly/2gLSw1y
O fato do terreno ter um baixo desnível, possibilitou a criação de blocos com formato quadrado em nível térreo. O formato dos blocos lembrará assim a temática dos pixels, ou seja, quadrados aglomerados, oferecendo possibilidades, como a de fácil separação de setores.
FONTE: DREAMSTIME Disponível em: http://bit.ly/2gp5O68
O uso do diafragma das lentes fotográficas se deu pelo motivo de oportunizar a criação de um barreira, criando uma fachada ventilada envolvendo a edificação, trazendo pontos positivos na questão da insolação solar e ventilação.
54
ESTUDO O estudo da forma do projeto partiu da ideia de criar uma malha, dando semelhança a malha de quadrados formada por vários pixels numa fotografia.
ESTUDO DA FORMA E LOCAÇÃO NO TERRENO FONTE: A autora (2016)
O posicionamento criou uma malha, assegurando uma delimitação de setores, onde os setores podem funcio-
ESTUDO DA FORMA E LOCAÇÃO NO TERRENO FONTE: A autora (2016)
nar, sem que um atrapalhe o outro. Os blocos setorizados
Outro fator levado em consideração no momento de
possuem acessos independentes, garantindo assim a possibi-
locar os blocos no terreno, foi o interesse de gerar vários ca-
lidade de funcionamento, sem um depender do outro.
minhos ao usuário, criando assim uma espécie de labirinto e
Essa locação concebe corredores à céu aberto formado pelos blocos, produzindo ambientes para exposições e locações para ensaios fotográficos, proporcionando cenários diversos dentro da mesma edificação.
dividindo os setores fisicamente, posteriormente o usuário será induzido a caminhar e contemplar os espaços e caminhos. O modo como tudo foi locado, também transmite a sensação de aconchego e proteção.
55
A escolha de criar uma edificação totalmente térrea instaura a vontade de contrastar com as edificações do entorno do terreno, onde a maioria é imponente, ou relacionada a algo comercial, sem qualquer pretexto que chame a atenção. O propósito é fazer muito com pouco, e a mistura dos blocos térreos com sua forma quadrada, juntamente com a casca produz algo minimalista, gerando assim o total contraste com o entorno. A fachada ventilada irá envolver partes da edificação, e em alguns momentos terá a função de bloqueio ao
ESTUDO DA FACHADA VENTILADA FONTE: A autora (2016)
acesso de alguns blocos. O uso da casca também vem da necessidade de proteger a edificação da insolação solar e de criar bolsas de ar, propiciando a diminuição da temperatura interna do edifício.
ESTUDO DA FACHADA VENTILADA ESTUDO DA FACHADA VENTILADA FONTE: A autora (2016)
FONTE: A autora (2016)
56
PROJETO
57
Programa de necessidade + SETORIZAÇÃO + DIMENSIONAMENTO A partir de pesquisas envolvendo o tema, o funcionamento e a demanda, foi obtido parâmetros para a construção do programa de necessidades, levando em consideração o conforto e a eficácia do local. ATIVIDADE
QTD.
P*
FUNÇÃO
EQUIPAMENTOS
ÁREA (M²) ITEM
SETOR EDUCACIONAL
TOTAL
Sala de Aula Teórica
3
11
Aulas e Cursos
Multimídia, Mesas e Cadeiras
16,00M²
48,00M²
Sala de Aula Prática
3
11
Aulas e Cursos
Multimídia e Computadores
16,00M²
48,00M²
Sala Aula Estúdio
2
4
Aulas e Cursos
Fundo Infinito, Tripé, TV, Painéis e Cadeiras
16,00M²
32,00M²
Sala dos Professores
1
6
Espaço Professores
Mesa, Poltrona e Cadeiras
10,50M²
10,50M²
Biblioteca com Local de Leitura
1
V*
Acervo de Livros e Leitura
Mesas, Cadeiras e Prateleiras
39,00M²
39,00M²
Sala de Pesquisa e Edição
1
12
Pesquisa e Edição
Mesas, Cadeiras e Computadores
21,75M²
21,75M²
Sala de Depósito de Equipamentos
1
V*
Armazenagem de Equipamentos Fotográficos
Armários
11,90M²
11,90M²
Sala de Manutenção/Apoio Técnico
1
2
Área Técnica
Mesas, Cadeiras e Armários
6,60M²
6,60M²
Sala Técnica
1
V*
Área Técnica e Armazenagem de Equip. Técnicos
Mesas, Cadeiras e Armários
5,00M²
5,00M²
Sanitário Masculino
1
V*
Higiene
Pia, Vaso Sanitário e mictório
21,03M²
21,03M²
Sanitário Masculino PCD
1
V*
Higiene
Pia, Vaso Sanitário e Barras
2,40M²
2,40M²
Sanitário Feminino
1
V*
Higiene
Pia e Vaso Sanitário
21,03M²
21,03M²
Sanitário Feminino PCD
1
V*
Higiene
Pia, Vaso Sanitário e Barras
2,40M²
2,40M²
Circulação Setor Ed.
1
V*
Circulação
32,79M²
32,79M²
Jardim Externo 1 Setor Ed.
1
V*
Circulação
16,96M²
16,96M²
Bancos e Flores
1. P*: População
2. V*: Variável
58
Programa de necessidade + SETORIZAÇÃO + DIMENSIONAMENTO ATIVIDADE
QTD.
P*
FUNÇÃO
EQUIPAMENTOS
ÁREA (M²) ITEM
SETOR EDUCACIONAL
SETOR ADMINISTRATIVO E ORGANIZACIONAL
SETOR DE EXPOSIÇÕES
Jardim Externo 2 Setor Ed.
1
V*
Secretaria/Coordenação
1
4
Recepção/Atendimento
1
V*
Financeiro
1
Sala de Reunião
Circulação
-
TOTAL
46,32M²
46,32M²
Administração
Mesas, Cadeiras e Armários
20,18M²
20,18M²
Pré Atendimento
Mesas, Cadeiras e Bebedouro
33,18M²
33,18M²
2
Financeiro e Contabilidade
Mesas, Cadeiras e Armários
7,46M²
7,46M²
1
8
Reunião de Funcionários
Mesa, TV e Cadeiras
13,65M²
13,65M²
Copa para Funcionários
1
V*
Refeições
Mesa, Pia e Eletrodomésticos
9,40M²
9,40M²
Descanso para Funcionários
1
V*
Descanso
Sofá e TV
6,66M²
6,66M²
Lavabo Func. Masculino
1
1
Higiene
Vaso Sanitário e Pia
2,79M²
2,79M²
Lavabo Func. Feminino
1
1
Higiene
Vaso Sanitário e Pia
2,79M²
2,79M²
Acervo de Equipamentos
1
V*
Armazenagem de Equipamentos Técnicos
Armários
7,32M²
7,32M²
Arquivo
1
V*
Armazenagem de Arquivos
Armários
5,55M²
5,55M²
Circulação Funcionários
1
-
-
-
3,31M²
3,31M²
Exposições
1
V*
Exposições Fotográficas
Tripés, Poltronas e Bebedouro
102,30M²
1. P*: População
102,30M²
2. V*: Variável
59
ATIVIDADE
QTD.
P*
FUNÇÃO
EQUIPAMENTOS
ÁREA (M²) ITEM
SETOR CORPORATIVO ESCRITÓRIOS E ESTÚDIOS
SETOR DE SERVIÇOS
SETOR DE VENDAS/LOJA
Sala de Escritório
4
8
Recepção Escritório
4
Copa Escritório
TOTAL
Escritórios
Mesas, Cadeiras e Armários
22,33M²
89,32M²
V*
Atendimento/Espera
Poltrona
10,97M²
43,88M²
4
V*
Refeições
Pia, Geladeira e Armário
4,71M²
11,16M²
Lavabo Escritório
4
1
Higiene
Vaso Sanitário e Pia
2,79M²
18,84M²
Estúdio
4
V*
Estúdios
Painéis e Fundo Infinito
12,66M²
50,64M²
Recepção Estúdio
4
V*
Atendimento/Espera
Poltrona
4,97M²
19,88M²
Copa Estúdio
4
V*
Refeições
Pia e Frigobar
2,27M²
9,08M²
Lavabo Estúdio
4
1
Higiene
Vaso Sanitário e Pia
2,27M²
9,08M²
Hall Bloco I
1
V*
Circulação/Espera
Poltrona
24,32M²
24,32M²
Hall Bloco II
1
V*
Circulação/Espera
Poltrona
24,32M²
24,32M²
Depósito de lixo
1
V*
Armazenagem de lixo
Armário de lixo
4,34M²
4,34M²
Reservatório de água
1
-
Armazenagem de água
Caixa D’água
-
-
Casa de máquinas
1
-
Maquinários
4,62M²
4,62M²
DML
1
V*
Dep. de Material de Limpeza Pia e Armário
1,80M²
1,80M²
Loja Equipamentos Fotográficos
1
V*
Vendas
Balcão, Expositores e Cadeiras
30,25M²
30,25M²
Depósito Loja
1
V*
Armazenagem
Mesa e Armários
10,00M²
10,00M²
-
1. P*: População
2. V*: Variável
60
Programa de necessidade + SETORIZAÇÃO + DIMENSIONAMENTO ATIVIDADE
QTD.
P*
FUNÇÃO
EQUIPAMENTOS
ÁREA (M²) ITEM
SETOR DE PALESTRAS
Sala de Palestras
4
11
Palestras
TV, Cadeiras
16,00M²
64,00M²
Foyer
1
V*
Circulação
Poltronas e Bebedouro
30,25M²
30,25M²
Hall Banheiros
1
V*
Circulação
Poltronas
20,01M²
20,01M²
Sanitário Masculino PCD
1
1
Higiene
Pia e Vaso Sanitário
2,40M²
2,40M²
Sanitário Feminino PCD
1
1
Higiene
Pia e Vaso Sanitário
2,40M²
2,40M²
Sanitário Masculino
1
V*
Higiene
Pia e Vaso Sanitário
3,05M²
3,05M²
Sanitário Feminino
1
V*
Higiene
Pia e Vaso Sanitário
3,05M²
3,05M²
42
-
-
-
-
528,08M²
Espelho D’água 1
-
-
-
-
-
21,33M²
Espelho D’água 2
-
-
-
-
-
22,69M²
Grama Esmeralda
-
-
-
-
-
392,75M²
Piso Intertravado Drenante
-
-
-
-
-
862,48M²
Piso Grama
-
-
-
-
-
891,90M²
Piso Cimentado
-
-
-
-
-
39,49M²
Estacionamento
ÁREA EXTERNA
TOTAL
QUADRO DE ÁREAS—TOTAL 368,68m²
112,29m²
102,30m²
300,52m²
10,76m²
40,25m²
125,16m²
2.758,72m²
1. P*: População
2. V*: Variável
61
SETORIZAÇÃO em planta A ENID
AV
. TE C
EN
TEN
O edifício foi posicionado no terreno visando atender RTE DUA
ACESSO PEDESTRES
ACESSO ESTACIONAMENTO
as duas avenidas que passam na testada do terreno. A Avenida Tenente C. Duarte e a Avenida 15 de Novembro são geradoras de fluxos na cidade e houve uma preocupação em proporcionar acessos à edificação pelas duas vias. Pelas duas avenidas o indivíduo terá acesso à pé e ao estacionamento. A setorização foi delimitada visando a divisão de funções. Pela Avenida 15 de Novembro o indivíduo tem acesso principal ao Setor Corporativo de Escritórios e Estúdios e seu estacionamento. Já pela Avenida Tenente C. Duarte a prioridade de acesso é para o Setor de Vendas, Setor de Palestras e Setor Educacional. SETORIZAÇÃO
ACESSO ESTACIONAMENTO
ACESSO PEDESTRES
AVENIDA 15 DE NOVEMBRO
62
Diagrama funcional Diagrama Funcional do Setor Administrativo, Setor de Vendas/Loja e Setor de Palestras.
NID AVE
NE
A TE
C. NTE
RTE
DUA
AVENIDA 15 DE NOVEMBRO
63
Diagrama funcional Diagrama Funcional do Setor Educacional, Setor de Serviços e Setor de Exposições.
NID AVE
NE
A TE
C. NTE
RTE
DUA
AVENIDA 15 DE NOVEMBRO
64
Diagrama funcional Diagrama Funcional do Setor Corporativo - Escritórios e Estúdios.
NID AVE
NE
A TE
C. NTE
RTE
DUA
AVENIDA 15 DE NOVEMBRO
DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES E FRAGMENTAÇÃO DAS FUNÇÕES
E
ENT
65
EN DA T
I
N AVE
BLOCO A — Bloco com salas destinadas à palestras, banheiros sanitários coletivos e foyer. BLOCO B — Bloco de com salas administrativas, setor de serviço para funcionários do setor e uma loja com venda de produtos e equipamentos fotográficos. BLOCO C — Bloco com biblioteca, sala de edição de imagens, sala de professores, banheiros sanitários coletivos e área técnica e de serviços. BLOCO D — Bloco de com salas destinadas à ensino teórico e prático e área de exposições. BLOCO E — Bloco com escritórios e estúdios. BLOCO F — Bloco com escritórios e estúdios.
AVENIDA 15 DE NOVEMBRO
66
Implantação
SOL NASCENTE
TE
NEN
TE NIDA
AVE
RESUMO QUADRO DE ÁREAS Área do Terreno
3.522,37m²
Área Computável do Terreno
3.285,33m²
Área Construída
1.184,94m²
Área Construída Total
1.228,96m²
Área Coberta
1.132,72m²
Área Permeável
1.485,56m²
Área Impermeável
1.799,77m²
Área de Projeção
1.184,94m²
SOL POENTE
Coeficiente de Aproveitamento
0,37
Taxa de Permeabilidade
45,22%
Taxa de Ocupação
36,07%
Taxa de Impermeabilidade
54,78%
AVENIDA 15 DE NOVEMBRO
67
Planta baixa layout - TOTAL A locação e implantação dos blocos foi pensada de tal maneira que proporciona-se um funcionamento dos setores de maneira independente, já que os horários de funcionamento de cada setor será distinto. As salas de palestras poderão funcionar durante a noite e inclusive nos finais de semana, assim como o setor corporativo. Já o setor educacional terá a preferência de funcionamento durante o dia, em horário comercial, de segunda-feira à sexta-feira, assim como a loja. As vagas de estacionamento ficaram divididas de acordo com o setor. As vagas acessadas pela Avenida Tenente C. Duarte, darão acesso principal e facilitado aos setores: administrativo, de palestras e educacional. Já o estacionamento acessado pela Avenida 15 de Novembro serão pro setor corporativo de escritórios e estúdios. O edifício contará com 37 vagas, 2 destinadas a idoso e 3 PCD, totalizando 42 vagas.
68
PLANTA BAIXA LAYOUT - SETOR ADMINISTRATIVO, SETOR DE PALESTRAS E SETOR DE VENDAS
69
Planta baixa layout - SETOR EDUCACIONAL E SETOR DE SERVIÇO
70
PLANTA BAIXA LAYOUT - SETOR COWORKING ESCRITÓRIO E ESTÚDIO
71
Planta baixa técnica - TOTAL
72
PLANTA BAIXA técnica - SETOR ADMINISTRATIVO, SETOR DE PALESTRAS E SETOR DE VENDAS
73
PLANTA BAIXA TÉCNICA - SETOR EDUCACIONAL E SETOR DE SERVIÇO
74
PLANTA BAIXA TÉCNICA - SETOR COWORKING ESCRITÓRIO E ESTÚDIO
75
PLANTA DE COBERTURA - total A escolha da telha instaurou a ideia de propiciar o custo benefício, já que a edificação possui 6 blocos, onde cada um deles terá uma estrutura de cobertura independente, aumentando assim o valor do custo, já que será exigido uma estrutura em cada um dos blocos. O tipo de telha utilizada no Centro Multiuso é a telha termoacústica, mais conhecida como telha sanduíche, que são telhas metálicas preenchidas com material isolante. Com isso, a telha diminui consideravelmente o uso de climatização, pois, acaba bloqueando a passagem de calor. A telha assegura o isolamento térmico e acústico, sendo assim possibilita que os ambientes de trabalho e estudo sejam mais agradáveis. Outro ponto positivo é a facilidade de instalação, não necessitando de grandes estruturas, pois, a telha é extremamente leve.
76
PLANTA DE cobertura - SETOR ADMINISTRATIVO, SETOR DE PALESTRAS E SETOR DE VENDAS
77
PLANTA DE COBERTURA - SETOR EDUCACIONAL E SETOR DE SERVIÇO
78
PLANTA DE cobertura - SETOR COWORKING ESCRITÓRIO E ESTÚDIO
79
cortes
80
81
fachadas
82
FACHADAS
83
PAGINAÇÃO DE PISO
PLANTA CHAVE 1
Paginação de piso dos Três Blocos, na paginação dos blocos, será usado o Porcelanato 60x60cm, e nas soleiras Granito Ornamental. 2
3
BLOCO 1
84
PLANTA CHAVE
PAGINAÇÃO DE PISO
1
2
BLOCO 2
BLOCO 3
3
85
Detalhamentos em geral
Detalhamento Vidro Fixo - Sala Financeiro
Detalhamento Forro de Gesso Acartonado
86
Detalhamentos em geral
Detalhamento Porta PM04
Detalhamento Alizar em Madeira
Detalhamento Porta PM01
Detalhamento Porta PM02
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Detalhamentos em geral Detalhamento Porta PV01
88
Detalhamentos em geral Detalhamento Janela JA01
Detalhamento Janela JA02
89
Detalhamentos em geral Detalhamento Sinalização Externa — Estacionamento
Detalhamento Piso Drenante Intertravado Posição de Assentamento
PS: O mesmo equivale para o piso grama.
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Detalhamentos em geral Detalhamento Fachada Ventilada - Placa Padrão
Detalhamento Portão de Vidro
Fachada Ventilada - Perspectiva
A escolha do portão de vidro partiu da prerrogativa de favorecer a visualização da edificação do ponto de vista do pedestre que transita pelo passeio público e pelas pessoas que passam em carros nas avenidas. O fachada ventilada envolverá partes da edificação e
Dessa forma, a opção do vidro trará ganhos pra edifi-
será dividida em placas. Onde cada uma dessas placas terá 32
cação, tornando a fachada mais limpa e visível. O que en-
“círculos”. Cada círculo possui 30 centímetros de altura, totali-
foca nos elementos principais da edificação.
zando 1,20m de altura e 2,40m de comprimento. O material utilizado será o ACM, por sua diversidade e benefícios.
91
MAQUETE ELETRÔnica perspectivas externas
92
Figura 50 — Perspectiva Maquete Eletrônica FACHADA 15 DE NOVEMBRO
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Figura 51 — Perspectiva Maquete Eletrônica FACHADA 15 DE NOVEMBRO
94
Maquete eletrônica - perspectivas externas Figura 53
Figura 52
Perspectiva Espelho D’água
Fachada Avenida Tenente C. Duarte
Figura 54
Acesso ao Setor Administrativo e Salas de Palestras e Estacionamento
Figura 55
Acesso ao Setor Educacional
Perspectiva Fachada Avenida Tenente C. Duarte
Perspectiva Estacionamento Avenida Tenente C. Duarte
Acesso ao Setor Administrativo e Salas de Palestras
Acesso ao Setor Educacional
95
Maquete eletrônica - perspectivas externas Figura 57
Figura 56
Perspectiva Espelho D’água
Perspectiva Área Verde — Descanso
Figura 58
Acesso ao Setor Corporativo (Estúdio e Escritório)
Figura 59
Acesso ao Setor Educacional e Serviços
Perspectiva Área Verde — Descanso
Perspectiva Área Verde — Descanso
Acesso ao Setor Corporativo e Estacionamento 15 de Novembro
Acesso ao Setor Educacional e Estacionamento 15 de Novembro
96
Maquete eletrônica - perspectivas externas Figura 61
Figura 60
Perspectiva Estacionamento Avenida 15 de Novembro
Perspectiva Área Verde — Descanso
Figura 62
Estacionamento 15 de Novembro
Figura 63
Acesso ao Setor Corporativo
Perspectiva Fachada Avenida 15 de Novembro
Perspectiva Fachada Avenida 15 de Novembro
Acesso ao Setor Corporativo, Educacional e Estacionamento
Acesso ao Setor Administrativo e Setor Corporativo
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Maquete eletrônica - perspectivas externas Figura 65
Figura 64
Perspectiva Fachada Avenida 15 de Novembro
Perspectiva Fachada Avenida 15 de Novembro e Espelho D’água
Figura 66
Acesso ao Setor Educacional e Serviços
Perspectiva Aérea Fachada Tenente C. Duarte
Figura 67
Acesso ao Setor Corporativo, Educacional e Estacionamento
Perspectiva Aérea Fachada Avenida 15 de Novembro
98
Figura 68 — Perspectiva Maquete Eletrônica FACHADA TENENTE C. DUARTE
99
Figura 69 — Perspectiva Maquete Eletrônica FACHADA TENENTE C. DUARTE
100
CONSIDERAÇÕES FINAIS
101
CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho foi um pequeno passo para o processo de compreensão, divulgação e crescimento do meio fotográfico no município de Cuiabá/MT. O Centro Multiuso Fotográfico é apenas uma semente de algo que em alguns anos se tornará comum. As pessoas estão cada vez mais em busca de alternativas para otimizar o seu tempo. E um Centro Multiuso é o conceito que a população busca. O caminho desbravado na realização deste trabalho, foi identificar a importância da fotografia no cotidiano, buscando proporcionar condições favoráveis para a população interessada no assunto fotográfico, assim como profissionais da área. Figura 70 — Câmeras
FONTE: PINTEREST — Editado pela Autora Disponível em: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/2a/b2/ e0/2ab2e0a7ed2ba9a8ca0c9b87b69c364c.jpg
102
referĂŞncias bibliogrĂĄficas
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