Fósseis e sua importância para a reconstituição da história da Terra
Fósseis Fosséis: Importância dos Fosséis: -Conhecer a evolução das espécies; -Económica (Petrólio, carvão, gás natural) O que é um "Fóssil"? São restos, marcas ou vestígios de seres vivos que ficaram preservados nas rochas e que têm a mesma idade desta. São considerados fósseis os fragmentos de conchas, ossos, dentes, folhas e troncos de árvores. Também as marcas da atividade dos seres vivos, como as pegadas e galerias, são considerados vestígios fósseis. Paleontologia: Ciência que estuda os fósseis. Pale-Antigo Onto-Ser
Logia-Estudo
Paleontólogo: Cientista que estuda os fósseis.
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Fósseis
Mineralização: crânio de dinossauro.
Conservação por mumificação: inseto aprisionado em âmbar
Moldagem: arqueópterix – espécime de Berlim
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Fósseis
Mineralização: tronco de árvore fossilizado
Conservação por mumificação: cria de mamute preservada no gelo
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Iconofósseis: pegadas de dinossauro.
Moldagem: molde interno de trilobite
Escala de tempo geológico
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Atividade prática - observação e classificação de fósseis
Fóssil de Gastrópode Os gastrópodes (Gastropoda, do grego gaster, estômago + pous, podos, pé) constituemuma grande classe de moluscos definida pela primeira vez por Georges Cuvier em 1797. Conta com cerca de 60 mil a 75 mil espécies actuais que incluem os caracóis e lesmas terrestres (ca. 1/3 das espécies), bem como um grande número de formas marinhas e de água doce (ca. 2/3). O registo fóssil dos gastrópodes é igualmente abundante.
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Atividade prática - observação e classificação de fósseis
Fóssil de Belemnite Os belemnites eram animais carnívoros que possuíam um corpo suave ao redor de uma concha interna (rostrum). Viviam na água e eram muito semelhantes às lulas atuais. Os belemnites surgiram no período Carbonífero como resultado de um longo processo de evolução. Eram eficientes caçadores de peixes pequenos e outros animais marinhos de pequeno porte, os belemnites usavam os seus tentáculos para agarrar as presas, e então comiam-nas com as suas mandíbulas em forma de bico. Ao contrário da lula moderna, eles tinham ganchos no lugar de ventosas. Os belemnites foram mais comuns do início do período Jurássico até o fim do período Cretáceo, quando foram extintos, juntamente com os dinossauros, no chamado Evento K-T. Segundo algumas evidências fósseis, os belemnites serviam de alimento para os ictiossauros da época.
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Atividade prática - observação e classificação de fósseis
Fóssil de Millericrinus
São organismos marinhos, que vivem em geral sobre os fundos (bentónicos). Surgiram no Ordovícico (há cerca de 490 milhões de anos) e foram-se desenvolvendo progressivamente ao longo do tempo
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Atividade prática - observação e classificação de fósseis
Fóssil de Meretrix
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Fóssil de Rhynchonella
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Fóssil de Amonite As amonites, constituem um grupo extinto de moluscos cefalópodes surgido no período Devónico e que desapareceu na extinção K-T, no final do Cretácico, que também vitimou os dinossauros. As amonites eram animais marinhos, que ocupavam o nicho ecológico das atuais lulas. Tinham dimensões muito variáveis, desde alguns centímetros a um metro de diâmetro. O animal vivia dentro de uma concha espiralada de natureza carbonatada, semelhante à dos Nautilus actuais. As conchas de amonite são um tipo comum de fóssil em formações marinhas do Mesozóico. Em estratigrafia, as amonites são consideradas excelentes fósseis de idade. As amonites viviam no meio aquático e eram carnivoras, usavam os seus tentáculos como pés para se deslocarem.
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Fóssil de Cardium Cardium é um gênero de moluscos bivalves
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Fóssil de Plicatula spinosa
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Fóssil de Turritela As Turritelas vivem na areia, em águas muito ou pouco profundas.
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Fóssil de Hemiaster Os equinóides, vulgarmente conhecidos como ouriços-do-mar, têm uma concha rígida globosa, formada por placas calcárias finas. Todas as placas possuem tubérculos sobre os quais se articulam espinhos, tendo uma função defensiva e de locomoção. Os equinóides surgiram no Ordovícico estando ainda presentes nos mares actuais. Sendo raros nas rochas jurássicas do Baixo Mondego, são abundantes nos calcários da base do Cretácico superior.
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Fóssil de Dente de Seláceo Os peixes cartilagíneos, que incluem os tubarões, as raias e as quimeras, muitas vezes classificadas como Seláceos, são peixes geralmente oceânicos que possuem um esqueleto totalmente formado por cartilagem, mas coberta por um tecido específico, a cartilagem prismática calcificada. Para além disso, apresentam 5-7 fendas branquiais dos lados do corpo ou na região ventral da cabeça, membranas nictitantes nos olhos Muitas espécies de tubarões têm várias fiadas de dentes de substituição, mas outros têm os dentes transformados em placas.
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Fóssil de Monograptus Pequenos animais marinhos coloniais, componentes do macroplâncton dos oceanos do Paleozóico. Viviam a várias profundidades tendo sido particularmente abundantes nas zonas ascendentes ao longo das margens continentais. Alguns eram flutuadores. As colónias tinham apenas alguns centímetros e os animais individuais cerca de 1 mm e menos. Viviam no interior de tubos, um esqueleto externo provavelmente constituído por quitina (substância de que é formada a carapaça dos insectos). A maioria dispersou-se rapidamente por vastas extensões do globo, e, simultaneamente, tiveram uma curta duração temporal, fazendo deles bons fósseis de idade.
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Fóssil de Neverita Josephinia
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Fóssil de Athleta ficulina
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Fóssil de Trilobite As trilobites são artrópodes característicos do Paleozóico, conhecidos apenas do registo fóssil. O grupo, classificado na classe Trilobita da sub-classe Trilobitomorpha, é exclusivo de ambientes marinhos. Os trilobitas possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa que, na zona dorsal, era impregnado de carbonato de cálcio, o que lhes permitiu deixar abundantes fósseis. O seu nome (trilobite) é devido há presença de três lobos que podem ser visualizados (na maior parte dos casos) na sua região dorsal (um central e dois laterais).
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