CADERNO ITCC

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Sensibilizar PROJETAR COM SENSIBILIDADE

ALUNA: JANAÍNA CARVALHHO ORIENTADORA: MARILIA FONTINELLE


TITÚLO INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA SENSORIAL NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS NEURO ATIPICAS.

TEMA DEFINIÇÃO: A escolha deste tema surgiu da necessidade premente de atender a uma demanda que vem crescendo significativamente na última década. Isso envolve não apenas o aumento nos números de diagnósticos de transtornos neuroatípicos, mas também destaca um déficit por parte do governo na oferta de centros de terapia com infraestruturas de qualidade. A motivação pessoal para essa escolha intensificou-se quando meu afilhado foi diagnosticado com autismo aos aproximadamente 3 anos. Desde então, ele iniciou as terapias ocupacionais aos 2 anos, revelando a urgência de proporcionar acesso e acompanhamento adequados para crianças nesta situação. Embora meu afilhado tenha a sorte de pertencer a uma família capaz de custear suas terapias, minha imersão nesse contexto ressaltou uma fragilidade substancial no sistema, especialmente na oferta de locais agradáveis que promovam o desenvolvimento infantil. Neste projeto, a proposta é trabalhar de maneira a assegurar o conforto dessas crianças, consciente de que os transtornos abrangem um espectro diverso. Embora seja impossível atender a todas as necessidades, a intenção é fornecer maior acessibilidade e inclusão. MOTIVAÇÃO PARA O TEMA: O aumento significativo nos diagnósticos de transtornos em crianças na última década, aliado à presença de um membro da minha família dentro do espectro autista, despertou em mim a percepção da necessidade premente de criar uma arquitetura inclusiva e acessível para crianças neuroatípicas, como TEA, TOD, TDAH, TCD, DA, SD, HIPERATIVIDADE, entre outras. Essas crianças muitas vezes são negligenciadas quando se trata de acessibilidade e inclusão. NATUREZA DO TEMA: Este projeto visa preencher uma lacuna frequentemente desconsiderada em relação às demandas de saúde da população. A proposta consiste na criação de um centro de terapias ocupacionais destinado a crianças neuroatípicas, desde a primeira infância até a adolescência, abrangendo o período até a fase de alfabetização.

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INTRODUÇÃO Ditatem idusdae rumquamus. Puda con nistios simusanti quaeculpa dolupta erumenimust, quam harum cus dis quis estrum ut aut quunte nis verum nobit, tescili tatendandit, sinulparum re, sunt qui ipis acculparum disquis aut excest audiorem. Ut eum que dolorrovid ene pa nonsedicatio velia nestrum quae pelique la explam nus, sumque voluptatiat prae. Serchil eseriatur? Id eium que ipsam facidit iasperf erspitet dignat qui dis nonsequi od quaeptum vel imilici aerrovit que eturestinis volupta dolorro invenis et officiis corro consequam inullam et ent eume et unt ut haris aditis et quo te pliquam, si officiis assimusae. Ressimil mos et rae sum, voles dollore restrupta vid quianti corestiam unt. Ra voluptas evero est exera et essunt aut dolo mi, non rem recus alitatio cus asi autem. Bor as etus ape nos modis ditati ate pra con parciissi bearior sentio ex est hiciatectiis expe aut vendanim quos aut explibu sanducil es andia deliquam, aut eos cusam as di consed maxim cumquia ent. Ugitas praepudam inus aut maximenienim re etur, que erum ut aliqui quias rempore rferibus magnistrum quoditatet repelig nimusandis ex etum apiendi tecabo. Et lam quaspis tiataturis alia volore por aut apidion pre, asperumquam, simus alicit molorepra vel ipsae corem estiossus et eturibus. Am nosandem faccustesto iumqui am, quis ped mi, assundior a et quiatem acepudae pelignihit maio. Name cone doles escipsae qui a dis doloruntion reriorit arum rem faceped mi, solupta cuptaquid quibeatur, ut renihic to conse volorem fuga. Necus plamus et aut earum quam adit fuga. Ut atem faccuptius ad qui blaborest aut omnisime nesenem porumque volorro explaborum, serit, expelesti del essed ex et fuga. Mo et aut qui bererupti incita as consequaes etur? Nem volestio modiat quist maximi, nonseca borporio. Iquam dende int explit es molesequi ut liquo blantion poreptatis nest et doles vollatus nimolupta et que volupta niendant aut voluptae. Ipsa de sit, elentemolum et aperi aut etur maio magnimin porerit facestr untiisquis denim qui ra quate et vel etur sitat vid expe possim et ellacca ecabo. Niscide stisquatium fugia dentem lab ipicima corro temquibus aut molore sequidu scimus aut eum et odit harchiliaes necerum, endi aborem autate et int omnis aut lanturem velest, que cus consequi ommoluptium qui culpa non con parchic iendit velitLorepro mos prorrum quissin cimusaped que nim utemporpore omnistrum simin comnime volenisqui con eosame volore, tem sum rest, abo. Nemquas nobit hicienisquae poreniet aut fugitiam, omnihil eaqui section sequundit et alicte etur asperum, conecaborem velent exerempore sit od utem fugiam que etur adis ut quaeped mod et lis dolestemque elicatent et vollaboritae nonsequ iducim res acidunt iberfernam endus aliquam ut aspissi alique sed quam apere nimost molor sequibus denitatiorum nam, test, non rerit omnihil inverum anditaspera quunti consed quam doluptatur sus moloria nihiliquia quae labo. Bus sit vendit min restibus endam re volesto explam elest optatur? Xerfernatem ipsae perunt eiciist ioriorrore, nimporu ptatinti utempe pero illecer spitatu ressinvel et aut est, utaqui incim as eatur? Dent volorum quam, quaecus. Nam is rehendae coreptatum nam si dempori onsenimi, odicte quam, ipsa provit aperiat usantes sinctis sint. Mos ea doluptaero conestem. Ipiet venduci aectem fugitaque rem et aborist, si tem anto tempor molut aligeniminto et, utem. Ad ut veribus aborehe nitiam, tet autatur?


JUSTIFICATIVA Há mais de 110 anos, que o termo “autismo” foi concebido pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler para descrever a manifestação de uma fuga da realidade percebida em pacientes esquizofrênicos. Somente em 1943, por meio de um artigo publicado pelo psiquiatra infantil Leo Kanner, esse termo foi adotado para caracterizar o percursor do que hoje conhecemos como Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ao longo dos anos, a compreensão do significado de ser autista passou por diversas metamorfoses até chegar à contemporaneidade. Inicialmente, as abordagens médicas enfrentaram o desafio de compreender o autismo, chegando a uma dicotomia sobre a sua origem. “Desde o início, os médicos não souberam como tratar o autismo. A origem desses comportamentos era o que essas crianças haviam trazido ao mundo? Ou teria sido o mundo que os instilara neles? O autismo era fruto da natureza ou da criação” (Grandin, Panek, 2013) Ao longo desse período, inúmeros estudos foram conduzidos mundialmente para monitorar e entender o crescimento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, eventualmente compreender o funcionamento do cérebro autista. Pesquisas conduzidas pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) nos Estados Unidos, desde o início dos anos 2000, evidenciam um aumento significativo no número de casos. No primeiro estudo realizado, identificava-se 1 em cada 150 crianças tinha o diagnóstico de TEA. Todavia, os dados mais recentes de 2023 demostram uma proporção alarmante, com 1 em cada 36 crianças (CDC,2023).

Este dado, embora não forneça uma projeção especifica para a prevalência do autismo no Brasil, destaca-se como uma métrica significativa, especialmente quando relacionado aos quase 30 milhões de crianças existentes no território brasileiro (IBGE, 2022). Mesmo com essa preocupante estatística, o número de pesquisas, estudos ou diretrizes direcionadas a esse púbico ainda é irrisório no Brasil. Somente após a promulgação da Lei 13.816/2019, tornou-se obrigatória a inserção de perguntas sobre o autismo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os primeiros dados deveriam ter saído no censo de 2020, entretanto a pandemia da COVID 19 atrasou a realização do mesmo. Dessa forma, é possível perceber que, mesmo com a Lei Berenice Piana (12.764/12), que reconhece o autismo como uma deficiência e estabelece uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (13.145/15), no Brasil, pouco é efetivamente realizado para assegurar uma inclusão real no que tange aos ambientes, seja construído ou não. Quando se trata de inclusão, a escola destaca-se como o ponto central de inserção para essa parcela da sociedade. Durante a fase da alfabetização, torna-se possível garantir o desenvolvimento e aprimoramento das relações sociais, aspecto crucial para pessoas com Transtorno do Espetro Autista (TEA). Entretanto, é importante reconhecer que a escola, por si só, não é suficiente para garantir o progresso pleno de crianças com autismo. Nesse contexto, surge a relevância dos Centros de Terapias Psicossociais, que adotam uma abordagem multidisciplinar para auxiliar no progresso social, motor e comunicativo das crianças. Dessa forma, esses centros desempenham um papel fundamental ao proporcionar uma gama mais ampla de ferramentas que contribuem significativamente para o desenvolvimento integral das mesmas. Contudo, nos dias atuais, embora existam diversas leis que asseguram a proteção das pessoas com autismo, pouco tem sido efetivamente construído no Brasil para proteger esses indivíduos. No entanto, globalmente, desde o início dos anos de 2000, tem-se dedicado considerável atenção ao estudo de como a arquitetura pode influenciar o desenvolvimento de crianças autistas. Uma das autoras pioneiras nesse campo é a arquiteta canadense Magda Mostafa, que dedicou mais de uma década ao estudo de como projetar para o autismo, resultando na criação de algumas diretrizes que serve como referencia para concepção de uma arquitetura inclusiva. Ao considerarmos que, no Brasil, apenas as deficiências visíveis são incorporadas nas normas de construção, tornando-se critérios a serem seguidos, torna-se evidente a ausência de diretrizes projetuais brasileiras que estabeleçam critérios para o desenvolvimento adequado de espaços destinados aos tratamentos dessas crianças. Esse cenário destaca a necessidade de começarmos a exigir melhorias significativas no que diz respeito a produção de arquitetura que atenda as necessidades especificas das pessoas dentro do espectro. Assim, torna-se evidente a carência de inclusão no que se refere à permanência e ao conforto dos indivíduos autistas no ambiente construído. A ausência de normas e diretrizes projetuais voltadas para essa população reforça a necessidade premente de estudar e desenvolver um projeto capaz de atender a essa demanda constante e crescente. Diante desse cenário, o presente trabalho busca compreender e, de alguma forma, mitigar a angústia relacionada a esse tema.

Há mais de 110 anos, que o termo “autismo” foi concebido pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler para descrever a manifestação de uma fuga da realidade percebida em pacientes esquizofrêni

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MOTIVAÇÃO Desde sempre, nutri o sonho de criar espaços que não apenas transmitissem sensações, mas também estabelecessem uma conexão profunda de pertencimento entre as pessoas e o ambiente que os envolve. Minha abordagem na arquitetura sempre esteve intrinsecamente vinculada à forma como podemos estabelecer uma ligação intensa com um único ambiente e como isso pode proporcionar diversas experiências. Desde a serenidade de estar à beira-mar até o calor acolhedor de um abraço materno, busco captar essas experiências diversas e aplicá-las em meus projetos. No entanto, durante minha trajetória acadêmica, deparei-me com a dualidade intrínseca ao ambiente: ele tem o poder tanto de transmitir experiências positivas quanto, especialmente, de manifestar sua potencial hostilidade. Em 2021, no ápice da minha graduação, esse confronto tornou-se pessoal quando meu afilhado, com apenas 2 anos, manifestou os primeiros sinais do espectro autista. Durante o auge da pandemia, enquanto confinado em casa, o ambiente tornou-se seu único meio de aprendizado. O diagnóstico não só redirecionou meu foco acadêmico, mas também gerou uma série de inquietações sobre o papel da arquitetura na criação de espaços inclusivos e adaptados. A jornada com meu afilhado Davi trouxe uma nova perspectiva ao que desejo oferecer como profissional. Ele introduziu-me a um universo até então desconhecido, evidenciando a necessidade da empatia arquitetônica. Recordo-me de momentos simples, como estar na rua brincando, quando algo capturava completamente sua atenção, tornando-se uma barreira intransponível para interações. Sentia-me desconfortável por querer mais do que ele podia oferecer naquele momento, mas também recordo vividamente a sensação quando ele finalmente voltava a me olhar, como se eu fosse importante. Esses pequenos episódios de desligamento podem converter-se em desafios para aqueles que não compreendem o autismo. As crises em lugares tidos como “inapropriados” ou mesmo uma visita a um local diferente podem ser motivo de preocupação, desde a iluminação forte até a presença de brinquedos, passando pelas cores que podem causar desconforto. Esse mix de sentimentos revela a dura realidade de um mundo que, em sua maioria, não é amigável às diferenças. Vivenciar o autismo de perto fez-me perceber como frequentemente projetamos espaços presumindo que apenas determinadas pessoas os vivenciarão, excluindo permanentemente uma parcela da população que se sente desconsiderada. É essencial reconhecer que, ao criar ambientes, devemos considerar a diversidade e as necessidades variadas daqueles que os experienciarão. A empatia arquitetônica é um princípio poderoso para transformar espaços, garantindo que sejam acolhedores e inclusivos para todos, independentemente de suas diferenças. Esse é o caminho que eu escolho seguir como arquiteta, inspirado pela minha jornada única que compartilho com meu afilhado.

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OBJETIVOS GERAIS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS • •

Desenvolver um projeto arquitetônico para um Centro de Terapias Psicossociais em benefício das crianças Neuroatipicas com especificação do Transtono do Espectro Autista (TEA) em Bangu – RJ.

Aplicar um estudo sobre acessibilidade universal. Entender como a arquitetura sensorial e a neuro arquitetura pode influenciar no desenvolvimento das crianças Priorizar as soluções de conforto ambiental

METODOLOGIA

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REVISÃO BIBLIOGRAFICA

ENTENDIMENTO DO PUBLICO ALVO

REFERENCIAL PROJETUAL

ENTENDIMENTO DO TERRENO

- Revisar normas de acessibilidade: Pesquisa de coleta de informações acerca das NBR 9050 - Levantamento bibliografia sobre autismo: Pesquisa sobre normas e diretrizes que apresentem - Pesquisar sobre neuro arquitetura e suas aplicabilidade

- Elaboração de formulário – Desenvolver questionários estruturados em perguntas específicas sobre as preferencias e necessidades das pessoas com TEA considerando as suas especificidades - Entrevistas com profissionais, pais e cuidadores de pessoas com espectro autista - Visita a campo – Realizar visita a centros de terapias existentes, para entender a dinâmica, e obter insights acerca das implementações e abordagens inovadoras em termo de acessibilidade e design. - Registro fotográfico e documentação do espaço.

- Pesquisa de referenciais arquitetônicos – Revisão de estudos de caso de centros de terapias para crianças com autismo ao redor do mundo. - Análise de projetos arquitetônicos que incorporam princípios de neuro arquitetura e acessibilidade. - Definição do programa de necessidade

- Escolha do terreno: levantamento de todos os terrenos que próximos a AV brasil nos bairros de Bangu, Padre Miguel e Realengo, cruzando com os dados de transporte publico e baseado com o programa de necessidade - Contextualização e análise do terreno e do entorno: Figura fundo, uso do solo e ocupação, gabarito, arborização, fluxo viário e legislação local (parâmetros urbanísticos) - Análise Bioclimática do terreno: ventos incidentes, trajetória solar, sombreamento e estratégias indicadas

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

- Definição do Conceito - Elaboração do Partido arquitetônico (implantação- acessos, fluxos, setorização- intenções paisagísticas) - Estudo de massa – criação de estudo de volumetria que melhor atendam os dados do terreno e do entorno - Produção da modelagem 3D - Produção gráfica: diagramas, detalhes construtivos,


AUTISMO E SUAS NECESSIDADES

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DESENVOLVIMENTO - CONTRUÇÃO 1.

AUTISMO E SUAS NECESSIDADES

1.1.

Oque é o autismo

A origem da palavra autismo deriva do grego autós, que significa “de si mesmo”, acrescido da terminação “ismo”. Essa combinação reflete um estado em que a pessoa concentra sua atenção em si mesma, sem se preocupar excessivamente com o mundo externo (Oliveira, 2009). Como já dito anteriormente, a primeira vez que a palavra autismo foi dita pelo psiquiatra suíço E. Bleuler em 1911, quando buscava descrever a “fuga de realidade e o retraimento interior dos pacientes acometidos de esquizofrenia” (Cunha,2012, p.20).

19601965-Criação da “Maquina de abraço” pela Psicóloga e zootecnista Temple Grandin, diagnosticda com Síndorme Asperger (síndrome dentro do espectro autista). 1976- Edward R.Ritvo – Psiquiatra infantil que realizou a primeira alteração sobre o conceito da psicose. Associou o Autismo a um Déficit Cognitivo- distúrbio do desenvolvimento 1980- Publicação do DSM-3 , foi um marco na compreensão do autismo, pois pela primeira vez no manual o autismo foi reconhecido como uma condição específica, e não incluída dentro de outros transtornos + 1981- Lorna Wing, psiquiatra inglesa, que foi a pioneira em tratar o autismo como um espectro, ou seja, ele afeta cada individuo de uma forma diferente e em diferentes níveis 1983-AMA 19841994-Publicação do DSM-4- -Substituição do termo “Autismo Infantil” para “transtorno do Autismo”, com novos critérios potenciais 2007-Criação pela ONU do Dia Mundial da Conscientização do Autismo no dia 02 de abril 2012- Lei Berenice Piana (12.764/12) criação da Política de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista 2013- Publicação do DSM-5- Passou a ser utilizado e compreendido como um complexo transtorno de desenvolvimento. Abriga todas as subcategorias da condição em um único diagnostico 2015- Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (13.145/15) – Criação do estatuto da Pessoa com deficiência 2019- Inclusão da pergunta sobre o Autismo no 2020- Lei 13.977 conhecida como a Lei Romeu Mion. O texto cria a carteira de Identificação da pessoa com Espectro Autista (Ciptea).

1.3. Histórico do autismo

1.5. Funcionalidade

Entre os anos de 1940 e 1960, o autismo era diagnosticado predominantemente com explicações psicanalíticas fazendo uso de clinicas psiquiátrica (Ortega,2008). Desde 1943 com o artigo do Leo Kanner até Bruno Bettelheim, os dois principais teóricos, o autismo era compreendido como uma falha de estabelecimento de relações objetais principalmente com os pais, foi um período em que todos os textos falavam do termo de forma negativa, focando na falha dos pais por não terem criado relações objetais com seus filhos, foi nesse momento que diversos termos pejorativos para referir as crianças autistas como “fortalezas vazias” “conchas” “buraco negro” entre outros sempre enfatizando uma visão de inferioridade, dando a ideia de um déficit, impossibilidade e deficiência ( Cavalcante, Rocha, 2001) Atualmente, já é de conhecimento de grande parte da população que o diagnostico é totalmente clinico, sendo necessário passar por uma equipe multidiciplinar especialista de áreas diferentes para conseguir o laudo sendo eles: neurologista, psicólogo e fonodiologo. Com essa evolução, é possível ver uma mudança na forma como o Transtorno do Espectro Autista é definido

1.2. Definição

1.4. Cronologia 1911- Primeira vez que a palavra autismo foi utilizada pelo psiquiatra E. Bleuler associado a esquizofrenia 1943- Leo kanner - Realização da 1° publicação que observava crianças com características semelhante em crianças, e utilizou o termo autismo 1944- Hans Asperger escreve o artigo “ A psicopatia autista na infância”, no texto ele aporá a maior prevalência do autismo no sexo masculino 1949- kanner passou a denominar as crianças com TEA de Autismo Infantil Precoce ( Autismo Clássico) 1952- Publicação da primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais DSM-1

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1.6 Necessidades – características

Falar sobre as características dos indivíduos com autismo

1.7Modelos de terapias TEACCHABAPECSFLOORTIME-

1.8. Autismo no ambiente construído (falta de normas) 1.9. Diretrizes


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