Ano II Número 14
VARIEDADES
“Apenas, busquem o conhecimento”: “O DNA curioso” de Rubens Pazza, biólogo, professor no Campus Rio Paranaíba, da Universidade Federal de Viçosa. A obra é uma divulgação científica direcionada principalmente para jovens estudantes de Ensino Médio e curiosos sobre biologia. Informações sobre como adquirir o livro podem ser obtidas pelo email odnacurioso@darwin.bio.br Pág 06
ENTREVISTA
A professora da UFV, Fernanda Freitas, fala sobre as atividades do projeto Resgatando Sorrisos Pág 05 Feira do Conhecimento de Rio Paranaíba, um evento de sucesso Pág 08 De 07 a 09 de novembro: SACSIS - Semana Acadêmica do curso de Sistemas de Informação Pág 02
4 dicas para ter manhãs mais produtivas Pág 07
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UFV - Universidade Federal de Viçosa De 07 a 09 de novembro: SACSIS Semana Acadêmica do curso de Sistemas de Informação A Semana Acadêmica do Curso de Sistemas de Informação (SACSIS) é o projeto de extensão anual do curso. Com a finalidade de interagir os participantes com as práticas do mercado de trabalho, conhecimento prático e teórico de novas tecnologias, contato com linhas de pesquisa e pesquisadores de diversas instituições de ensino superior do país. O evento conta com um variado e rico leque de atividades como palestras, maratona de programação e cursos. Com toda essa programação o evento proporciona aos alunos aquisição de novos conhecimentos, contribuindo para o desenvolvimento profissional do mesmo. A organização do evento conta com a colaboração de alunos e professores, que empenhados tentam fazer com que a SACSIS seja um evento de muito sucesso. Este ano o evento conta com grandes empresas patrocinadoras, as quais possibilitam ao aluno conhecer mais um pouco de como está o mercado de trabalho e oferecem oportunidades, as patrocinadoras da SACSIS são: Realtec Sistemas Ci&T Business Agility Algar Telecom Radix FUNARBE - Fundação de Apoio à Universidade Federal de Viçosa Cursos Na 4ª edição do evento serão ministrados 6 cursos de 40 vagas e com duração de 8 horas cada, direcionados para os alunos do curso de Sistemas de Informação, sendo eles: 1) Introdução ao Ruby on Rails - Web do jeito fácil e divertida”, ministrado por Guilherme Dutra coordenador do UAIJUG. 2) Configuração de um servidor web dis-
tribuído”, será ministrado por Bruno Batista e Paulo Eustáquio (USP). 3) Virtualização de servidores utilizando o hypervisor Xen”m será ministrado por Dionísio Leite (USP) 4) Visualização computacional com java 2D”, será ministrado por Danilo Coimbra (USP) 5) Desenvolvimento de Web Services com Apache Axis2”, será ministrado por Dr. Julio Cezar Estrella (USP) 6) Introdução ao aprendizado de Máquina usando o R”, será ministrado por José Augusto, Tácito Neves (USP) SACSIS noturno O evento ainda também apresentará palestras e uma mesa redonda durante o período noturno, que são abertas à comunidade de Rio Paranaíba também! Os temas serão: 1) História e impacto da maratona de computação, será ministrada por Luiz Claudio Theodoro (Algar Telecom) 2) Pesquisa no Brasil, será ministrada por Dr. Moacir Ponti (USP) 3) Mineração de textos, será ministrada por Drª. Débora Medeiros (UFABC) 4) Mesa redonda - Empreendedorismo: o que você precisa saber para abrir sua empresa com Murilo Naldi (UFV), Guilherme Vasconcelos (Web Feroz), Vinícius Santino (Wabbers), Fábio Sabai (RedFox Sistemas e Tecnologia), Moacir Ponti (USP) Maratona de programação Os alunos serão privilegiados com uma Maratona de Programação, a qual instigará a vontade de demonstrar o conhecimento da programação dentro de cada um, assim contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio lógico dos participantes e o aprimoramento de suas habilidades. Os alunos poderão se inscre-
EXPEDIENTE Jornalista Responsável Janaína Pazza MTB/PR 8244 Conselho Editorial: Prof. Alberto de Magalhães Franco Filho, Prof. João Alfredo Costa de Campos Melo Júnior, Meire Gisele Rocha, Kerly Oliveira
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Projeto Gráfico /Diagramação: Janaína Pazza Contato janapazza@gmail.com |34| 3855-1832 |34| 9163-1456 Distribuição Gratuita
ver em grupos de 3 integrantes e escolher o nome para a equipe, a maratona será realizada na sexta-feira dia 09, de manhã. SACSIS na comunidade A comunidade também estará participando da SACSIS, sendo uma forma de propiciar treinamentos em alguma área de TI à comunidade de Rio Paranaíba. Nesta edição do evento serão oferecidos cursos em duas áreas, sendo: 1) Curso: Conhecendo o AutoCAD Ministrantes: Maria Carolina e Walter Cunha Carga horária: 4 hrs Dia: 31/11 Horário: 8hrs às 12hrs Local: CVT - Rio Paranaíba 2) Curso: Introdução ao Desenvolvimento WEB Ministrantes: Rafael Machado e Carlos Henrique Carga horária: 8hrs Dias: 30/10 e 1º/11 Horário: 8h às 12h Local: CVT-Rio Paranaíba
DISK-TÁXI José Maria
Contatos: |34| 3855-1210 9814-3471 (vivo) 9256-9070 (tim) 8854-1660 (Oi) 8405-8585 (Claro)
dia e noite Publicação mensal Tiragem 1.000 exemplares Circulação Rio Paranaíba, Patos de Minas, São Gotardo e Carmo do Paranaíba Impressão: Gráfica Côrtes
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Faculdade Patos de Minas Curso de Farmácia dá início a mais um projeto comunitário Numa parceria com a Associação de Moradores do Bairro Ipanema juntamente com a coordenação de Assistência Farmacêutica do Município, a escola de farmácia da Faculdade Patos de Minas deu início ao projeto: Horta Terapêutica. Este projeto tem como objetivo principal o cultivo de espécies medicinais, aromáticas e condimentares num espaço de convivência social. Os primeiros canteiros foram plantados nos arredores da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Ipanema e contou com a colaboração dos agentes comunitários e das alunas do curso. Inicialmente, o projeto corresponde ao incentivo das Políticas Públicas de “Plantas Medicinais e Fitoterápicos” e de “Praticas Integrativas e Complementares”. Este projeto pretende criar possibilidades de resgate do conhecimento popular diante das plantas medicinais, criando novas perspectivas terapêuticas junto à equipe de saúde baseando-se em conhecimento científico. Visando oportunizar a participação social, com encontros mensais, precisamos criar vínculos entre comunidade e universidade, fortalecendo um convívio seguro com as plantas medicinais, pois, “Planta medicinal é medicamento somente quando usada corretamente” (Matos, 2000). Fonte: Coordenação do Curso de Farmácia
Alunos da Escola Estadual Coronel Cristiano, de Lagoa Formosa, visitam FPM O Coordenador do Curso de Ciências Biológicas Fredston G. Coimbra recebeu no último dia 22, alunos do ensino médio da E. E. Coronel Cristiano de Lagoa Formosa. Neste encontro os alunos visitaram os laboratórios, a policlínica, espaços Institucionais e ainda aproveitaram outros Coordenadores para tirarem dúvidas. Um fato interessante foi a presença do professor responsável da Escola, que na verdade é um dos nossos discentes do curso de Biologia. Ficamos extremamente felizes, mas não surpresos, pois a formação da FPM para as licenciaturas e construída de forma prática, responsável e com um corpo docente experiente, além de serem principalmente Mestres e Doutores. Desejamos ao nosso discente Wesley Rodrigues Rosa e já professor da escola Coronel Cristiano sucesso nessa jornada que acaba de começar, e aos alunos que nos visitaram esperamos que alcancem todos os seus objetivos almejados.
A FPM está com inscrições abertas para o Vestibular 2013!Acesse www.faculdadepatosdeminas.com ou ligue (34) 3818 2300. Provas 11 de Novembro. FPM, uma escolha que faz toda a diferença. Fonte: Coordenação do Curso de Ciências Biológicas
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UFU/UFMG Estudantes da UFU são premiados em competição latino-americana de robótica
A Equipe de Desenvolvimento em Robótica Móvel (EDROM) do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) conquistou três prêmios na Latin American Robotics Competition 2012, realizada em Fortaleza (CE), de 16 a 21 de outubro. Os estudantes participaram de quatro modalidades da competição e foram premiados em três. Anazíbio Batista de Faria Neto, Leonardo Albarello Jappe e Bruno Jou Hiraiwa competiram com 28 equipes e ficaram em primeiro lugar na modalidade SEK (Standard Educational Kits). A competição consistiu na simulação de uma partida de vôlei de praia em que duas equipes, cada uma formada por até dois robôs autônomos e cooperativos, competiram para minimizar as bolinhas laranja em sua arena e maximizar as bolinhas azuis. Outra medalha de ouro foi conquistada na categoria RoboCup Humanoide, representada pelos alunos Thomas Vergutz e Murilo Mendonça Venâncio, que competiram com outros dois grupos. O objetivo da modalidade era o desenvolvimento de uma equipe de robôs humanóides, formada por até três robôs, que tenham a capacidade de jogar uma partida de futebol. A UFU venceu a equipe do México na de-
monstração técnica, disputando partidas de pênaltis. Na modalidade Humanoid Racing (corrida de robô humanóide), a UFU disputou uma corrida de quatro metros em linha reta contra três equipes. Os estudantes Luis Otávio Brás Tenani e Yuri Silva Sousa conquistaram o segundo lugar nessa competição. A UFU também participou da modalidade Open com a robô Iolanda, construída pelos estudantes Heitor Moraes Campoli, Carolina Verri e Felipe Scandiffio, mas não foi classificada para a final. O objetivo era simular uma ilha em que o robô deveria coletar latinhas e depositá-las no lixo. É o terceiro ano consecutivo que a EDROM participa da Latin American Robotics Competition. Nos anos de 2010 e 2011, a equipe se destacou ficando em segundo lugar na modalidade SEK. Além disso, conquistou o primeiro lugar na Competição Brasileira de Robótica 2011, também na modalidade SEK, e o primeiro lugar na categoria RoboCup Humanoid, categoria kid size.
alunos dos cursos de graduação da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEMEC) da UFU, orientada pelo professor tutor Rogério Sales Gonçalves. Além dos aspectos tecnológicos, os alunos também cuidam da parte administrativa e participam ativamente da busca por recursos financeiros que garantam a concretização dos objetivos. O desenvolvimento da robótica móvel é multidisciplinar, permitindo que os estudantes apliquem as teorias acadêmicas em conjunto para o desenvolvimento de robôs móveis. Esses, além de serem aplicados para competições, permitem também o desenvolvimento de dispositivos robóticos, que podem auxiliar o ser humano em atividade de exploração de regiões de difícil acesso e na localização e salvamento de pessoas em regiões atingidas por catástrofes naturais, como terremotos e maremotos. O estudo de robôs móveis também possibilita o desenvolvimento de tecnologias que poderão auxiliar pessoas com dificuldades de locomoção, como pessoas idosas e tetraplégicas.
Equipe de Desenvolvimento de Robótica Móvel A EDROM é uma associação de
Livro sobre relações entre vida e jogo é lançado em Belo Horizonte
Textos escritos por profissionais de diferentes áreas, tais como administração, educação física, história, comunicação, artes visuais, literatura e filosofia, compõem o livro Jogos e sociedade: explorando as re-
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lações entre jogo e vida (editora Crisálida), que será lançado amanhã (sábado, 27) em Belo Horizonte. Organizada pelo professor da Faculdade de Ciências Econômicas Alexandre de Pádua Carrieri e por Pablo Gobira, doutor em Letras pela UFMG, a obra contém reflexões que permitem aprender e engendrar uma cultura participativa. Segundo os organizadores, “os autores oferecem também uma perspectiva esportiva reinventada, o que também se verifica na esfera digital, tanto no que diz respeito à tradução do mundo concreto em arte, quanto pelo amadurecimento da indústria dos games como reflexo dos tempos atuais”. De acordo com o professor André Lemos, da Universidade Federal da Bahia, em texto de apresentação, a obra “lança uma luz sobre os mais diversos aspectos do lúdico na atual cultura globalizada. Desde os estudos de Huizinga e Caillois, sabemos que os jogos devem ser tratados com seriedade. Eles estão presentes em meios a contextos sociais, culturais e econômicos distintos”. Assessoria de Comunicação UFMG
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ENTREVISTA ‘Resgatando Sorrisos’ na Casa de Repouso Folha Universitária: O que é o projeto resgatando sorrisos? Fernanda Freitas: O Resgatando Sorrisos é um projeto de extensão universitária de cunho social. O objetivo é levar aos idosos da Casa de Repouso Confrade Antonio do Carmo Pimenta, da cidade de Rio Paranaíba, um resgate de seus momentos e memórias de alegria e assim também despertar novos interesses. Pretende-se, através de simples atividades lúdicas, proporcionar vivência intergeracional e alcançar mobilização da sociedade para participação das atividades. A universidade deve ter estreito relacionamento com a comunidade visando a construção de saberes coletivos em busca da solução dos problemas vividos, desejando o verdadeiro desenvolvimento local. Os alunos envolvidos recebem a oportunidade de aplicar conhecimentos desenvolvidos em sala de aula, especificamente aqueles relacionados a disciplina Gestão de Pessoas. Dentre eles desenvolvimento de equipes, planejamento, desenvolvimento pessoal e organizacional, gestão do tempo, técnicas de motivação, qualidade de vida, gestão de conflitos, motivação e principalmente a competência para ação autônoma com responsabilidade social. O projeto pretende em 2013 trabalhar o conceito de envelhecimento e assim desenvolver práticas educativas desde a primeira infância, uma vez que este conceito permeia todas as escolhas que são feitas no tempo presente e que impactarão a qualidade de vida no futuro. Cuidados com alimentação, atividades físicas, saúde emocional, harmonia com o ambiente, são elementos que devem ser considerados desde tenra idade para o alcance de uma velhice tranquila. Começamos nosso envelhecimento desde a hora que nascemos. Partindo do resgate de valor dado aos mais velhos nos permite ver o hoje e reconhecer que será nosso amanhã. Aquilo que pode ser melhorado no futuro tem que começar hoje. Na verdade, agora!
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F.U.: Quais as atividades promovidas na Casa de Repouso? Com que freqüência? F.F.: Há atividades lúdicas com duração de até quatro horas que são realizadas semanalmente, concentradas nos finais de semana: dia do filme; dia do riso com contador de piadas ou de representação de personagens; rodas de viola; palestras e mini-cursos. Bimestralmente temos o dia da beleza, orações conduzidas por instituições religiosas e estudos bíblicos; dia do idoso e realização de eventos motivados por datas comemorativas. F.U.:Quantos alunos estão envolvidos no projeto? F.F.: Atualmente são quinze alunos envolvidos: Ana Paula da Silva, Ana Cristina Ferreira, Andreia Aparecida, Albert Denis Reis da Silva, Bruno Silva de Oliveira Ribeiro, Celina Isabel Chaves da Silva, Daniel Victor de Sousa Ferreira, Davi Rezende Ribeiro Dias, Diuleigor Tolentino de Lima , Francielih Dorneles , Renata Abadia Rocha, Juliana Cássia Borges, Fernanda M. Silva, Valter Nisio Andrade Junior, Paulo Junio dos Santos. Mas é importante ressaltar que na grande maioria das atividades universitários de diversos cursos participam voluntariamente, como é o caso do nosso “fotógrafo”, aluno do curso de engenharia, Fabrício Taminato, que tem feito cobertura de eventos e visitado os idosos em dias livres. F.U.:Como os idosos recepcionaram as ideias? F.F.: Como o projeto iniciou há mais de dois anos pode-se dizer que durante este tempo vários movimentos foram percebidos. A princípio houve uma resistência na aceitação por parte dos idosos. Com o passar do tempo, novos valores foram compartilhados, novos propósitos e construções positivas adquiridas pelo próprio costume e vivência. Com o passar do tempo o projeto começou a ter um escopo
Prof.ª Fernanda Freitas, coordenadora do projeto Resgatando Sorrisos mais refinado e seu objetivo que é “resgatar sorrisos” passou a fazer parte da vida dos integrantes assim como dos idosos e equipe que lá trabalha. Hoje a aceitação é total recepcionam o projeto com sorrisos e agradecimentos em todas as ações. As novas ideias também recebem esta aceitabilidade seguida de um pedido de retorno. Destacamos que muito devemos à equipe de trabalho de lá, que tem sido muito acolhedora e parceira. A Rádio Paranaíba Máximus também nos auxiliou e auxilia muito e temos que agradecer. F.U.: O projeto aceita voluntários de fora da Universidade? F.F.: Sim. Atualmente o projeto tem ganhado mais espaço e reconhecimento na cidade de Rio Paranaíba, alcançando exatamente o seu objetivo fim, que é envolver a comunidade nas ações e assim criar uma rotina de ações desencadeadas pela própria comunidade. É gratificante receber contato das pessoas querendo participar das ações e propondo novas possibilidades, mas acreditamos que a participação comunitária tende a crescer, pois ainda é tímida. F.U.: Como é para você participar deste projeto social? F.F.: Respondendo por mim: É um grande desafio. Estou aprendendo a aprender com os idosos e com meus alunos que sempre mostram novas possibilidades de interação. Enquanto profissional, vejo como uma grande oportunidade de construir conhecimentos e trazer reflexões novas por meio das pesquisas que o projeto extensionista proporciona. Temos um livro sendo enviado para Editora UFV, especificamente como resultado das ações de pesquisa, ensino e extensão que o projeto proporciona. Para quem participa ativamente deste projeto, sentimento de gratidão é inenarrável. Mais que qualquer crescimento, existe a possibilidade de se desenvolver como gente. Gente que sente e que pode mudar sua realidade por meio de pequenas ações. Participar do projeto é como contribuir com um grão de areia numa praia e receber todo refrigério de todas as águas. Deu pra entender? Recebemos muito mais do que doamos. É isso!
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Variedades Apenas, BUSQUEM CONHECIMENTO
Como desviar um asteroide da Terra? Com uma chuva de mini espaçonaves Cientistas afirmam que os asteroides podem ser facilmente desviados de suas rotas.
O DNA Curioso Autor: Rubens Pazza Editora: Virtual Books “Longe dos olhos mais apurados, no interior de pequenos tijolos construindo uma grande máquina de sobrevivência que recém havia chegado ao mundo, vivia um polímero de nucleotídeos chamado DNA, o Ácido Desoxirribonucléico. Na verdade, ele não era um só. Eram vários. DNA morava no interior de uma grande esfera, o núcleo, cujas paredes eram formadas por uma camada dupla de lipídios, com proteínas e janelas, chamadas poros. Com ele, diversas proteínas e enzimas, como a DNA polimerase, RNA polimerase, helicases, topoisomerases e muitas outras, cada uma com sua função. No quintal desta sua casa, o citoplasma, nadavam imersos em uma solução aquosa inúmeras moléculas e íons, entre elas os ribossomos, aminoácidos, carboidratos e diversas outras. Havia também vários compartimentos como as mitocôndrias, o retículo endoplasmático, o aparelho de Golgi e os lisossomos, cada um destes compartimentos sendo altamente especializado em desempenhar uma função, como produzir energia, exportar proteínas e digerir invasores, por exemplo. Tudo isso estava circulado por uma parede tal qual a parede da casa de DNA, chamada de membrana plasmática. Esta é a célula. A máquina de sobrevivência da qual esta célula fazia parte era um organismo vivo, formado por trilhões de células, cada uma delas com a exata cópia de todas as moléculas de DNA. Em cada célula estavam as informações da construção do organismo completo. Cada uma dessas moléculas era formada por inúmeros desoxirribonucleotídeos ligados um a um, formando um polímero. Cada nucleotídeo sendo formado por três grupos de moléculas – um fosfato, um açúcar chamado desoxirribose e uma base nitrogenada, sendo que esta pode ser de quatro tipos: adenina, citosina, guanina e timina. Tais nucleotídeos eram organizados em uma fita dupla, onde cada base nitrogenada de uma das fitas formava um par com sua cara-metade da outra fita. A sequência dos nucleotídeos nesta molécula de DNA é uma mensagem codificada, que guarda informações sobre a construção e o funcionamento de toda a máquina de sobrevivência. DNA passava a vida inteira dentro destas paredes, até o momento em que era duplicado, dividia sua casa e seu quintal e formava duas novas células iguais. Nos momentos em que não fazia isso, algumas partes dele eram lidas por grandes proteínas chamadas enzimas que faziam um polímero semelhante a ele e que se encaixava na sua seqüência de nucleotídeos, mas utilizando outro tipo de açúcar. Enquanto o DNA era formado pela desoxirribose, este outro ácido nucléico tinha a ribose. Este polímero de ribonucleotídeos, chamado RNA Mensageiro, ia para o quintal da casa do DNA e era lido pelos ribossomos, que o traduziam para outro tipo de molécula bem diferente, como se fosse uma outra língua, formando palavras chamadas proteínas, onde cada letra das palavras corresponde a um aminoácido. Essas proteínas eram trabalhadoras das células e executavam inúmeras funções, desde a leitura do DNA até a própria estrutura da célula.”
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O que você faria se tivesse que desviar um asteroide em rota de colisão com a Terra? Não, isso não envolve mandar nenhum ator de Hollywood em uma missão suicida para detonar algumas ogivas nucleares sobre a superfície do pedregulho espacial. De acordo com o pessoal do site New Scientist, dois engenheiros aeroespaciais da Universidade de Strathclyde, do Reino Unido, apresentaram uma solução muito mais simples. Segundo Alison Gibbings e Massimiliano Vasile, desviar o curso de um asteroide é uma tarefa relativamente fácil, contanto que seja realizada bem antes do objeto se chocar com a Terra. Os engenheiros afirmam que, para desviar um asteroide de, digamos 250 metros, basta enviar uma chuva de minúsculas navezinhas ao espaço — meia tonelada delas, mais especificamente —, dirigidas ao corpo celeste. Elas seriam capazes de desviar o seu curso facilmente em 350 mil quilômetros, distância mais do que suficiente para que o asteroide não atinja o nosso planeta.
Nuvem de navezinhas Entretanto, isso deve ser feito pelo menos 8 anos antes do impacto — ou aproximadamente 3 órbitas — para dar certo. Contudo, por se tratarem de mini espaçonaves, elas não seriam capazes de romper o asteroide em pedaços menores, que ainda poderiam oferecer perigo. As navezinhas poderiam ser enviadas ao espaço a bordo de um único foguete e, depois de liberadas, elas aproveitariam a energia solar para gerar o impulso necessário para viajarem em direção ao asteroide em uma formação semelhante à de uma nuvem. Engenhoso, mas muito menos glamouroso do que os filmes de ação. Maria Luciana Rincon Y Tamanini TecMundo
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Variedades 4 dicas para ter manhãs mais produtivas Uma manhã produtiva faz toda a diferença para seu rendimento, seja na escola, tarefas da casa ou no escritório. Confira as dicas da especialista em produtividade Laura Stack Ter uma manhã produtiva pode ser a salvação de seu dia de trabalho. São nas horas desse período que você consegue tirar o acúmulo de tarefas deixado no dia anterior e planejar aquilo que irá fazer no resto do expediente. Quem pode ajudar você nesses desafios é a especialista em produtividade Laura Stack, que fornece as dicas a seguir.
o próximo dia”, diz Laura. Desde a roupa que irá vestir até os mínimos detalhes, busque pensar com antecedência para adiantar o máximo de tarefas possível.
3. Prepare suas re1. Trabalhe antes de se divertir Laura sugere que, para se colocar em feições modo operacional logo depois de des- Se você é responpertar, você deve tomar banho e se ves- sável por suas prótir antes de realizar qualquer atividade prias refeições, não matinal. Ela também alerta para os peri- deixe tudo para a gos da internet. “Pode ser muito fácil se última hora pois você pode acabar com uma dieta não saudável sentar com um copo de café e ficar perdido com Pense como se es- ou até mesmo pulando o café da manhã - uma reos conteúdos da Web”, tivesse em uma feição essencial para seu alerta. máquina do tempo, bem-estar. “Se você irá uma vitamina pela 2. Foque-se no futuro e prepare o máximo fazer manhã, coloque tudo “Pense como se estivesse em uma máquina do que conseguir para o no liquidificador com a tampa na noite anterior tempo e prepare o máxipróximo dia e guarde na geladeira”, mo que conseguir para
aconselha Laura. 4. Trabalhe em equipe Se você mora com outras pessoas ou trabalha em equipe no escritório, a solução pode ser delegar tarefas. A especialista diz que os outros podem não ter os mesmos métodos que você usa para trabalhar, mas isso não deve impedi-lo de dividir as atividades. Universia Brasil
Reduzir riscos do uso de antibióticos é simples Os antibióticos foram uma benção para a medicina pediátrica moderna – transformando muitas doenças infantis anteriormente fatais em meras inconveniências. Mas esses tratamentos revolucionários não são um curam tudo. Na verdade, muitas doenças pediátricas comuns, incluindo muitas infecções respiratórias e de ouvido, não respondem a antibióticos. Receitar esses medicamentos em demasia – especialmente antibióticos de amplo espectro – não é apenas caro: também pode contribuir para a crescente e desconcertante tendência de resistência a antibióticos, além do risco que representam de eventuais reações adversas a esses medicamentos. Um novo estudo, porém, mostra que um simples programa educacional para pediatras pode reduzir pela metade o número de receitas inadequadas de antibióticos. Um total de 174 clínicos, de 18 áreas diferentes, foi aleatoriamente distribuído em grupo de controle, que foi informado a respeito do estudo, e um grupo de intervenção. O grupo de intervenção
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recebeu uma breve sessão educativa sobre as atuais diretrizes para receitas pediátricas, além de um relato trimestral de suas estatísticas individuais de receitas. O programa educativo se concentrou em pneumonia, sinusite e inflamações de garganta – infecções respiratórias que geralmente não requerem antibióticos de amplo espectro, mas que são frequentemente citadas como razão para receitá-los. O estudo durou um ano e cobriu mais de 1,4 milhão de visitas ao consultório. As receitas foram acompanhadas por meio de registros de saúde eletrônicos. Durante os três meses que antecederam o teste, aproximadamente 28% das 185.212 crianças na população de pacientes recebeu receitas de antibióticos avaliadas como inadequadas pelos pesquisadores. Ao final do teste, o grupo de clínicos que recebeu a informação adicional sobre suas receitas reduziu a taxa pela metade (cerca de 14%). A maior queda foi na pneumonia: inicialmente, antibióticos eram incorretamente receitados em apro-
ximadamente 16% dos casos de pneumonia. Depois da intervenção, médicos do grupo de intervenção reduziram-nas para apenas 4%. As receitas inapropriadas para essas três doenças respiratórias também caíram no grupo de controle durante o período do estudo, de 33% para 24%, possivelmente porque os participantes sabiam que estavam sendo incluídos em um estudo. “O impacto no grupo de intervenção foi muito superior do que esperávamos”, declarou Jeffery Gerber, professor assistente de pediatria no Children’s Hospital da Filadélfia e colaborador do estudo. De acordo com Gerber, isso mostra que alertas simples e de atualização para os profissionais são potentes instrumentos de transformação da prática médica. Mostra também que é possível propor um sistema de relativamente simples para melhorar a prática da prescrição de medicamentos a partir do monitoramento dos registros de saúde. Katherine Harmon Scientific American Brasil
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Rio PAranaíba Feira do Conhecimento de Rio Paranaíba, um evento de sucesso
Texto e fotos: Janaína Pazza
Aconteceu no dia 25 de outubro a Feira do Conhecimento de Rio Paranaíba 2012. Centenas de pessoas lotaram o Ginásio Poliesportivo do Parque do Zarico para participar do evento. A Feira do Conhecimento é uma atividade realizada durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e tem como objetivo mobilizar a população, principalmente crianças e jovens, sobre temas que valorizem o conhecimento, a criatividade, a atitude científica e a inovação. Alunos de quatro escolas do município – Escola Estadual Dr. Adiron Gonçalves Boaventura, Escola Municipal Padre Goulart, Escola Estadual Prof. José Luiz de Araújo e Escola Municipal Presidente Tancredo Neves – , apresentaram trabalhos que foram desenvolvidos nos últimos meses com temas multidisciplinares. Orientados por seus professores e O Ginásio Poliesportivo do Parque do Zarico ficou lotado de alunos e visitantes da Feira colaboradores da UFV, os estudantes tiveram hoje a oportunidade de levar o conhecimento adquirido através dos projetos para todos os visitantes da Feira. A diretora da Escola Estadual Dr. Adiron G. Boaventura, Cleonice Maria de Castro, ficou muito satisfeita com o resultado do evento. ”Hoje é a culminância do projeto, pois há meses estávamos trabalhando para este evento com os nossos alunos. Eles demonstraram um interesse muito grande, não só nesse trabalho, mas no dia a dia, pois são jovens muito comprometidos com o processo de ensino e aprendizagem. O que os motivou também foi o trabalho de campo, de pesquisa, fora da sala de aula”, disse a diretora. Aline Oliveira, estudante do 2º ano do ensino médio participou do grupo que desenvolveu o trabalho “Queijo Minas: produção e tradição”. Para ela, o trabalho de pesquisa foi muito interessante, por tratar de Queijo Minas: produção e tradição um produto tão tradicional no estado. “Muitos produtores do município seguem o padrão do queijo artesanal, que é o registrado, com uma série de normas que devem ser seguidas. Acho que o queijo minas é tão famoso pelo sabor porque a nossa região tem um clima ideal para o processo de maturação do queijo”, afirmou Aline. A comunidade rio paranaibana prestigiou os trabalhos apresentados na Feira do Conhecimento, Miller Mesquita mora em Rio Paranaíba há pouco tempo e levou a família toda para o Parque do Zarico nesta tarde. “O que mais me chamou a atenção foram os trabalhos sobre sustentabilidade. Os alunos retrataram muito bem os problemas que estamos enfrentando por conta da falta de cuidado que temos com o planeta. Não é mais um assunto da moda, é algo que temos que levar muito à sério. A Feira me surpreendeu com o número e a qualidade dos trabalhos”, declarou. As alunas capricharam na produção Para o diretor de pesquisa e pós-graduação da UFV - CRP, professor Pedro Ivo Good God, a integração dos alunos da educação básica com a universidade é fundamental para que mais jovens se interessem em ter uma formação no ensino superior. “Já tivemos no município algumas feiras de ciências, mas a grande diferença é que essa não é uma feira de ciências qualquer, a Feira do Conhecimento teve a participação de alunos da UFV repassando o que aprenderam para alunos da educação básica, numa troca de experiências. A ideia de promover a Feira do Conhecimento é mostrar que fazer ciência não é uma coisa de outro mundo e que está mais próxima da gente do que se imagina. O público foi grande, a gente percebeu que a Feira realmente envolveu a comunidade do município. O resultado disso é mais gente conhecendo o que a universidade faz e os alunos do ensino médio puderam ver que fazer um curso da graduação não é algo distante”, disse. O público também assistiu à apresentações artísticas
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