RIO PARANAÍBA 21 de Maio a 04 de Junho de 2015 ANO III nº 46
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Academia Scorpions comemora 5 anos de Projeto Social em São Gotardo
ENTREVISTA:
Jornalista e escritor comenta a crise no jornalismo brasieiro
Carlos Orsi esteve em Rio Paranaíba no último dia 19 para palestrar no V simpósio da Biodiversidade - Simbio. Orsi também é escritor , um dos principais autores brasileiros de ficção cientfica e já publicou diversos contos e livros sobre este tema.
Agentes de saúde estão fazendo mutirão de limpeza para evitar focos do mosquito Da esquerda para a direita, Átila Iamarino, Luiz Bento e Carlos Orsi.
Paranaibana está fora da Copa Amapar 2015 Luciano Pereira fala sobre a participação da equipe de Rio Paranaíba no campeonato.
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21 de maio a 04 de Junho de 2015
JORNAL DO POVO 2
RIO PARANAÍBA
Chega a 100 o número de casos de dengue em Rio Paranaíba Os números da dengue estão subindo em Rio Paranaíba, chegando a 100 os casos positivos da doença no município. Para tentar evitar novos casos, o setor de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde está fazendo uma campanha de eliminação de possíveis focos do mosquito aedes aegypti. No dia 12 de maio foi realizada uma caminhada com a participação de escolas municipais e estaduais com o intuito de mobilizar a população quanto aos riscos da proliferação da dengue. Teve início também um mutirão de limpeza com a colaboração de agentes de saúde a fim de eliminar qualquer objeto que possa acumular água. Segundo o supervisor de endemias, Silvano Sebastião Arruda, os agentes já passaram pelos bairros Olhos d’Água, Alto Santa Cruz e Centro, e a limpeza continua nos bairros São Francisco e Novo Rio. O supervisor disse que as pessoas precisam colaborar com a limpeza dos próprios quintais. “É uma vergonha ter que parar as nos-
sas atividades para limpar quintais, sendo que isso é obrigação de cada um, manter o ambiente em que se vive limpo. Mas vejo que muitos gostam de viver na sujeira”, desabafou. Outra situação relatada por Silvano é quanto aos selos que estão sendo colados nas residências que já foram vistoriadas. De acordo com ele, alguns moradores estão retirando os selos colados em casas livres de sujeira para colocar em sua residência, sem nem ter recebido os agentes. “Tivemos alguns problemas no bairro Olhos d’Água com casas fechadas e pessoas que recusaram a visita da equipe. Estamos distribuindo um selo nas residências em que está tudo limpo, mas está acontecendo de alguns que não receberam estes selos retirarem dos que recebem colocando em suas residências”. Ele reforçou ainda que a maior parte dos focos está nas residências e que é responsabilidade do morador manter sua casa limpa. “Mais de 80% dos focos da dengue estão nas residências, aí você vai ficar esperando um agente limpar o seu quintal?”. Janaína Pazza jornalista
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Ricardo Mendes
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Paranaibana está fora da Copa AMAPAR 2015 Pelo segundo ano consecutivo a Sociedade Esportiva Paranaibana foi eliminada da Copa AMAPAR nas oitavas de final. Desta vez o algoz foi o Agroterra/Coró de Coromandel. Após empatar sem gols em casa, nossa equipe foi a Coromandel em busca da classificação para as quartas de final. Bastava uma vitória simples para a classificação direta, ou qualquer empate para levar a decisão para as penalidades. Mas desta vez a Paranaibana não fez um bom jogo e deixou a competição, após perder pelo placar de 3 a 1. Quem também não foi bem, mais uma vez, foi a equipe de arbitragem. No lance do primeiro gol do Agroterra, em um chute relativamente fraco desviado pela nossa defesa, a bola seguiu para a linha de fundo e foi salva pelo goleiro Emílio. O árbitro, atendendo à sinalização do primeiro auxiliar, apitou marcando um tiro de canto que, após cobrança, terminou nos fundos da nossa rede. O próprio Emílio argumentou que a bola não teria saído completamente. Falha grotesca da arbitragem, mas minimizada pelas dimensões do campo, uma vez que ele estava bem longe do lance. O terceiro gol foi um erro ainda mais absurdo da arbitragem. Em um chute de longa distância, a bola bateu no travessão e sobrou limpa para o atacante de Coromandel empurrar para a rede. Porém temos
que analisar toda jogada. No primeiro lance, quando o jogador chutou, o atacante estava em claríssima posição de impedimento, quase um metro a frente da nossa zaga, mas a medida que a bola viajava em direção ao gol, a zaga foi recuando e quando a bola tocou o travessão e caiu nos pés do atacante ele já havia sido alcançado pela defesa. O assistente se focou apenas neste momento, e não levou em consideração que no momento do chute o jogador estava em condição irregular na nossa área. Um balde de água fria. Naquele momento a Paranaibana havia acabado de diminuir a diferença, o que acenderia o fogo da partida, pois iríamos voltar para o segundo tempo buscando o empate a todo custo. O técnico Wilson “Grilo” fez algumas substituições e o time mudou completamente de atitude em campo, mas insuficiente para reverter a situação. Não adianta reclamarmos da arbitragem, porque o placar não será mudado. Mas nos causa muita indignação a sequência sem fim de erros dos árbitros que conduzem as partidas em nossa região. Desta vez o trio foi da liga de Patrocínio, o que nos faz perceber que a falta de preparo não é localizada e sim generalizada. Mas, tem o lado bom. A AMAPAR serviu para que abríssemos os olhos quanto a alguns jogadores que vem a Rio Paranaíba para defender
nossas cores. Na verdade, duas ou três maçãs podres do balaio servem apenas para contaminar um grupo tão unido quanto o nosso. Nosso pilar principal é a amizade e companheirismo que existe entre toda a equipe e comissão técnica e que precisam ser mantidos. Tomara que a comissão tenha aprendido a lição e que venha cortar definitivamente essa minoria do elenco da nossa equipe. Não aprendemos com a AMAPAR 2014, não aprendemos com o Regional 2014 e repetimos o erro na AMAPAR 2015. Continuar no erro seria uma burrice sem tamanho. Outro ponto positivo foi o surgimento de alguns jogadores na equipe, dentre vários, merecem destaque, o meia Léo Souza, o zagueiro Wilian e o goleiro Emílio. Que este seja a primeira de muitas competições que estaremos juntos. Enfim, parabéns ao grupo, à torcida e a todos que apoiaram a nossa Paranaibana ao longo da Copa AMAPAR. Bem, a competição ainda continua e no próximo fim de semana, as equipes voltam a campo para o jogo de volta das quartas de final. A missão mais complicada, para não dizer impossível, fica para o galinho carmense que foi goleado em casa, por 4 a 1, pela grande favorita ao caneco a equipe do ELIAGRO/Celebridades. O Paranaíba precisa ir a Patos e ganhar no mínimo por três gols de diferença e ainda disputar a loteria
Luciano Pereira lucianocrp@gmail.com
dos pênaltis. Já a Seleção Pinheirense recebe Lagoa Grande, após empatar sem gols no primeiro jogo. Por sua vez, Vazante recebe o Carmelitano precisando vencer, pois foi derrotada em Monte Carmelo pelo placar de 1 a 0 e por fim, Guimarânia recebe o Agroterra/Coró após arrancar um empate em Coromandel por 1 a 1. Vida que segue, agora cabe a nós apenas assistir o desenrolar da competição e começar a planejar e estudar nossas próximas ações. A diretoria está se reunindo frequentemente e buscando parceiros para que seja viabilizada a participação da Paranaibana no Regional 2015. Outra pauta que está ativa nas reuniões é a inclusão de novas modalidades esportivas na S. E. Paranaibana, como Futsal e Voleibol. O prefeito já deu o aval para que o projeto seja finalizado e em breve teremos boas notícias a este respeito.
Quartas-de-final - Jogos de Ida – 16/05 Paranaíba E.C. Lagoa Grande EC Carmelitano Agroterra Coró
1x4 0x0 1x0 1x1
Eliagro / Celebridades Seleção Pinheirense Vazante EC Guimarânia
Carmo do Paranaíba Lagoa Grande Monte Carmelo Coromandel
Quartas-de-final - Jogos de Volta – 23/05 – 15h30
Guimarânia Seleção Pinheirense Vazante EC Eliagro / Celebridades
x x x x
Agroterra Coró Lagoa Grande EC Carmelitano Paranaíba E.C.
Guimarânia João Pinheiro Vazante Zama Maciel
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JORNAL DO POVO 3
Jornalista e escritor comenta a crise no jornalismo brasileiro
O jornalista Carlos Orsi esteve em Rio Paranaíba no último dia 19 para palestrar sobre Divulgação Científica no V simpósio da Biodiversidade - Simbio. Orsi também é escritor , um dos principais autores brasileiros de ficção cientfica e já publicou diversos contos e livros sobre este tema. Como jornalista já trabalhou no jornal Estadão e atualmente é autor a coluna Olhar Cético, publicada na Revista Galileu. 1 - Carlos, você é jornalista especializado em Divulgação Científica. Porque você escolheu essa área? Boa pergunta! Eu sempre tive uma queda pela área de ciências – no ensino médio, minhas notas em física e química geralmente eram tão boas ou melhores que as de português e história. Mas acho que o fator decisivo foi quando comecei a trabalhar com internet, em 1996, quando essa mídia ainda engatinhava no Brasil. Um editor me disse que as pessoas que acessavam a web, na época, só se interessavam por dois assuntos: ciência e esportes. Como esportes definitivamente nunca foram a minha praia... Depois, com o tempo, acabei me afeiçoando não só ao assunto em si, mas a algo da essência da atividade científica, que é a busca quase obsessiva pela honestidade: o pesqui-
sador tem que ser capaz de mostrar, passo a passo, por que acredita que determinado resultado é verdadeiro. O que é algo muito diferente do que acontece em outras áreas que já cobri, como a política, onde a ofuscação e o obscurecimento é que são a norma. 2 - O que veio antes, o jornalista ou o escritor? O que levou você para a literatura? O escritor, sem dúvida! Eu realmente só me decidi pelo jornalismo na última hora. Um ano antes de entrar na faculdade de jornalismo eu havia prestado vestibular, como treineiro, para sociologia e economia. A literatura entrou na minha vida muito cedo – minha mãe dizia que já aos dois, três anos, eu fazia greve de fome, só comia depois que ela me contasse uma história. Mais tarde, lá pela terceira, quarta
série, uma professora chamou minha mãe na escola para dizer que o filho dela tinha um talento excepcional para escrever. Eu, tonto, acreditei, e aí deu no que deu! 3 -Você acha que o brasileiro pode ser considerado um analfabeto científico? Por que os temas de ciência e tecnologia não são muito atrativos para o grande público? O que falta para que este interesse aconteça? Costumo dizer que todo ser humano, em qualquer parte do mundo, tem sede de narrativas explicativas – histórias que contam da onde as coisas vêm, como funcionam, por que o céu é azul, por que as pessoas morrem, o que é a luz das estrelas, etc. A ciência tem um potencial enorme para suprir essa necessidade humana. O problema é que ela compete
Divulgadores científicos debatem em Rio Paranaíba
O Simpósio da Biodiversidade, promovido pelo Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde do Campus de Rio Paranaíba da Universidade Federal de Viçosa chegou em sua 5ª edição. Neste ano o evento teve a participação do jornalista Carlos Orsi que juntamente com os biólogos Átila Iamarino e Luiz Bento trouxeram aos espectadores o tema Divulgação Científica. O jornalista Carlos Orsi atualmente é autor da coluna Olhar Cético da Revista Galileu e está entre os principais escritores brasileiros em ficção científica. Em sua palestra, Orsi comentou que os cientistas precisam aprender a procurar a mídia para informar sobre o trabalho que desenvolvem através de pesquisas e também para esclarecer informações que muitas vezes são divulgadas de forma errada pelos veículos de comunicação. “Existe uma responsabilidade social que os cientistas devem assumir e aprender a usar a mídia, porque tudo é divulgação científica. Qualquer assunto mais polêmico ou mais grave existe pelo menos uma opinião científica a respeito que deve ser debatida e não é”. Já o biólogo Luiz Bento é doutor em Ecologia, escreve para o blog Discutindo Ecologia e é divulgador científico no Museu Ciência e Vida da UFRJ. Para ele, o cientista não conhece bem o público e acha que ele não sabe nada sobre ciência, “o público é bem diverso, ele tem várias bases sobre o conteúdo, não exatamente aquelas que o cientista gostaria que ele tivesse, portanto a gente precisa entender mais sobre o público pra conseguir conversar melhor com as pessoas e não só passar conteúdo”. Outro palestrante que prendeu a atenção do público foi o biólogo Átila Iamarino, que é doutor em microbiologia, escreve para o blog Rainha Vermelha e apresenta o Nerdologia, um canal do YouTube que produz vídeos com um olhar científico sobre diversos temas. O canal tem mais de 1 milhão de inscritos e toda semana um novo vídeo é publicado. O Nerdologia já falou sobre mais de 80 temas em vídeos curtos, com menos de 10 minutos. Segundo Átila, as pessoas gostam de ciência, mas não sabem disso. “De repente você começa a falar de ciência num contexto que as pessoas estão interessadas, no que elas já tem um interesse prévio, e elas querem saber muito mais sobre aquilo”. Átila comentou também que pessoas gostam de histórias e que isso pode facilitar a divulgação científica. “Você contar uma história quando você vai falar de ciência ajuda muito a engajar as pessoas. As pessoas gostam de informação com ciência, mas elas não estão indo pela ciência, elas estão usando a ciência dentro do contexto que elas já estão interessadas”, disse o pesquisador, em referência a alguns dos podcasts mais acessados no mundo.
JORNAL DO POVO ISSN: 2317-5362 Jornalista Responsável:
Janaína Pazza MTB/PR 8244 Projeto gráfico, diagramação e redação: Janaína Pazza Tiragem: 1.000 unidades
Circulação: Rio Paranaíba Impressão: Diário do Comércio Distribuição gratuita Contato: (34) 3855-1832 / 9163-1456 Rua Dona Maria Terta, 64 casa 03 janapazza@gmail.com
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com outras narrativas, como a religião, a fábula, o mito. E compete mal, por uma série de fatores – um deles é o rigor de suas explicações, que às vezes soam áridas, outra é uma aura de seriedade e solenidade que afasta as pessoas. Mas o principal, creio, é o fato de que apreciar uma boa explicação científica não é tão simples quanto apreciar uma boa fábula, requer um preparo que a educação deveria trazer mas que, infelizmente, no Brasil, não traz. Então, eu diria que o brasileiro é, sim, muito ignorante de ciência. Que boa parte dessa ignorância advém da falta de uma base educacional sólida. Mas que deve ser possível ao divulgador mitigar essas mazelas, ao menos em parte, dando mais ênfase a esse aspecto narrativo, aventuroso, da ciência. 4 - Nós temos acompanhado a demissão de centenas de jornalistas dos principais veículos de comunicação no Brasil. Como você analisa essa questão? Creio que há dois movimentos aí, que nossa geração está tendo o azar de ver acontecer de modo virtualmente simultâneo. Um deles, o mais óbvio, é transformação de todos os modos de comunicação humana trazida pela internet, e que desestrutura as profissões tradicionais do meio, mais ou menos como o advento do automóvel deve ter desestruturado as profissões de transporte – cocheiro, estalajadeiro, cavalariço – no início do século 20. O segundo, menos claro mas também fundamentalmente importante, é a abdicação, nas grandes empresas jornalísticas, do senso de responsabilidade social, de serviço público. Uma visão econômica, que vem da décadade 80, preconiza que a única função relevante de uma empresa é dar
o máximo de lucro possível a seus acionistas. Veja bem, não é apenas dar lucro, pagar as contas, evitar fechar no vermelho: é dar o maior lucro possível. Traduzida para o jornalismo, e num mercado como o brasileiro, onde o nível educacional precário cria um público muito pouco exigente, e num cenário de crise, essa perspectiva gera, como estratégia óbvia, a destruição da qualidade, que é cara, em prol do apelativo, do escandaloso e, até, do mentiroso, que requer menos gente e menos talento. Dizem que o Times de Londres tinha um editor, nos anos 50, cujo lema era “publicar primeiro, se possível, mas sempre publicar a verdade”. Eu brinco que a mídia brasileira atual adotou o lema inverso: publicar a verdade, se possível, mas sempre publicar primeiro. 5 - Você acha que está havendo uma desvalorização da profissão, uma vez que até mesmo a exigência do diploma é um assunto que está sendo discutido há tempos e ainda não está resolvido? Existe uma óbvia desvalorização da profissão, que vem da transformação da informação em commodity – de repente, o produto fundamental do jornalista, que é a informação, se transformou em algo muito barato. Deveria ser possível lutar contra isso agregando mais valor a esse produto: mal comparando, não importa o quanto caia o preço da saca de cacau, o chocolate fino sempre Guerra Justa, primeiro romance de Carlos Orsi, publicado pela Editora Draco em 2010. “O livro se passa após uma grande tragédia ocorrida na primeira metade do séc. 21, numa sociedade dominada por uma nova religião que mistura cristianismo, islamismo, judaísmo. O chefe dessa religião consegue prever o futuro de verdade e avisa aos países quando e onde sofrerão o abalo de um terremoto, vulcão, etc.” (Trecho extraído do Estadão)
custa caro. O problema é que transformar a informação bruta, que hoje é virtualmente gratuita e abundante, em “chocolate fino” requer um nível de talento e de investimento que as empresas não estão dispostas a bancar, por causa tanto do impacto da internet em seus negócios quanto da visão míope de que só o que conta é a lucratividade no curto prazo, que mencionei antes . Não ligo a questão da desvalorização do profissional às discussões sobre o diploma. Não acho que o título universitário ajude a valorizar algo, ainda mais no cenário atual, onde ocorre uma massificação intensa do ensino superior: um diploma de faculdade, hoje, vale muito pouco como atestado de qualidade ou competência. Além disso, passei mais da metade da minha carreira, que tem lá seus quase 30 anos, sob o regime de diploma obrigatório, e posso dizer que a devastação atual da categoria está ligada a dinâmicas de mercado que estão muito distantes da questão da formação universitária obrigatória. Ainda que todos os jornalistas da atualidade fossem diplomados, os impasses em termos de vagas, salários e respeito ao profissional seriam os mesmos. 6 - Como você vê o impacto que isso pode ter na sociedade, já que nas redes sociais qualquer pessoa pode produzir conteúdo? O profissional formado e experiente vai fazer falta? “Qualquer um” poder produzir conteúdo não é um problema – a expressão, afinal, é e deve ser livre. O problema é termos um sistema educacional que não prepara os consumidores de conteúdo para discriminar criticamente o que lhes é oferecido. Creio que a última parte da sua pergunta poderia ser invertida: nosso público é capaz de perceber que esse profissional está em falta?
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JORNAL DO POVO 4
A rioparanaibana Jessica Caetano Barbosa, filha de Isis Rocha Caetano e Fabio Barbosa de Castro, formada em Medicina pela Faculdade de Patos de Minas (Unipam) conseguiu uma grande conquista para a sua formação profissional. A jovem médica ingressou este ano no Hospital Universitário de Brasília, da UnB, como residente na unidade de pediatria. A instituição está entre as onze que já oferecem a formação em três anos, medida aprovada pelo MEC em 2013, a qual garante um importante salto de qualidade na assistência infanto-juvenil. Além da Universidade de Brasília, escolhida por Jéssica para complementar a sua formação, ela também foi aprovada na residência médica por instituições de outros municípios: Viçosa, Ubatuba, Passos e São Sebastião do Paraíso. A família de Jéssica a parabeniza e deseja sucesso em sua profissão!
Academia Scorpions comemora 5 anos de Projeto Social em São Gotardo
No dia 05 de Maio a Academia Scorpions comemorou com um grande evento, os cinco anos de atividades do projeto social . O 5º FESTIVAL ANUAL DO PROJETO TAEKWONDO ESPORTE E EDUCAÇÃO coroou o duradouro e excelente trabalho que mestre Sergio Cardias desenvolve com alunos da rede publica de ensino em São Gotardo. Neste projeto o Mestre tem a parceria da Prefeitura de São Gotardo, e de grandes empresas que acreditam no trabalho idôneo da equipe Scorpions frente a mais de 120 alunos, beneficiados, COOPADAP,SEKITA AGRONEGOCIOS,SICOOB-CREDISG,GRUPO LEOPOLIS,GRUPO DALILA,CSO,CESG. Com este trabalho social exemplar, a equipe Scorpions tem contribuído na formação e na edução de mais de 500 crianças e jovens ao longo dos cinco anos de projeto,que também serve de oficina para a revelação de futuros lutadores para representar a região seguindo a saga da família Cardias, tornando o taekwondo a modalidade com maior número de praticantes de toda a região. E a Academia Scorpions a única a reunir mais de 150 alunos em um campeonato interno, o campeonato estudantil de TAEKWONDO,disputado somente entre alunos da equipe Scorpions de são Gotardo e Rio Paranaíba, mais os alunos convidados dos projetos que o Mestre Sergio desenvolve ou Presta serviço. O 5º Campeonato Estudantil Scorpions Taekwondo será disputado aqui em Rio Paranaíba no mês de junho onde a equipe Scorpions espera reunir mais de 150 alunos de sua equipe para a disputa deste evento interno. E ainda este ano, no mês de novembro, Rio Paranaíba sediará o 10º CAMPEONATO INTERMUNICIPAL DE TAEKWONDO, com a participação de 20 cidades de Minas Gerais e outros estados convidados.
ACADEMIA E EQUIPE SCORPIONS: O ESPORTE LEVADO A SÉRIO.
Nos meses de fevereiro, março e abril, o Centro Educacional Paulo Freire desenvolveu um grande projeto “Aprendendo as Cores e Formas” um dos muitos que serão desenvolvidos no ano de 2015. O objetivo do projeto é propiciar à criança a visualização, a exploração, o contato e o manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores e formas, possibilitando à criança identificá-las, reconhece-las e qualificá-las quanto à forma, tamanho, cor e espessura. O próximo projeto “Meu Amigo Bichinho” acontecerá nos próximos meses e envolverá animais de de pequeno porte em atividades de aprendizagem na Educação Infantil. Aguardem!
E as mamães também receberam uma homenagem especial! Email: cepfreire@gmail.com Rua Dona Maria Terta, 55 - Centro