Caderno Conceitual - Projeto Arquitetônico VII

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Projeto Arquitetônico VII Caderno Conceitual/ Estudo de Viabilidade AMANDA, EDUARDO, JAQUELINE E ROSIANE


Sumário 1.Análise do Terreno................................................................. 03 1.1 Análise do Entorno................................................................04 2. Análise de Condicionantes Ambientais..............................05 2.1 Uso do Solo................................................ ..........................05 2.2 Classificação das Vias..........................................................06 2.3 Clima.................................................................................... 07 2.4 Análise Solar........................................................................ 07 2.5 Análise dos Ventos...............................................................08 3. Análise da Legislação ...........................................................09 3.1 Zona Central ........................................................................09 3.2 Afastamento..........................................................................10 3.3 Estacionamentos..................................................................10 3.4 Escadas e Rampas.................................................................11 4. Programa de Necessidades ................................................. 12 5. Setorização .............................................................................12 6. Pré-dimensionamento ..........................................................13 7. Conceito e Partido..................................................................15 8. Forma .....................................................................................16 9. Referências.............................................................................17


1. Análise do Terreno A cidade de Vilhena está em constante crescimento, sendo o quarto município com maior número de habitantes do estado de Rondônia, um fator importante para expansão de novos empreendimentos. O bairro para implantação do edifício é composto por atividades comerciais, administrativas, hotelaria, shoppings e equipamentos públicos de relevância, tendo como característica uma região com infraestrutura, de uso misto e com alta valorização imobiliária. As vias de acesso são de alto fluxo e que percorrem grande parte da cidade. Próximo ao empreendimento temos também duas vias de grande importância para cidade, Av Brigadeiro Eduardo Gomes e Avenida Jô Sato, que oferecem outros comércios e grandes mercados.

50m

50m 2500m²

Fonte: Google Maps

Rosiane, 2021

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Rosiane, 2021


1. 1 Análise do Entorno

Rosiane, 2021

AV. Sabino bezerra de Queiroz

A avenida localizada em frente ao empreendimento é uma via de acesso rápido, com grande fluxo de veículos e que faz partes de uma das ruas que leva as extremidades da cidade .

Rosiane, 2021

Rua Francisco de Assis Tidre

A rua lateral ao terreno é uma via com pouco fluxo e sem continuidade, mas que interliga a avenida Celso Mazutti,

Rosiane, 2021

Rua Francisco de Assis Tidre

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Rosiane, 2021

AV. Sabino bezerra de Queiroz


2. Análise das Condicionantes Ambientais N

2.1 Uso do solo

Fonte: Google Maps,2021.Adaptação autoral

LEGENDA TERRENO

VAZIOS

COMERCIOS/SERVIÇOS RESIDENCIAL

Na área analisada nota-se que há predominância de comércios e serviços de grande importância para a cidade como o shopping, hotéis, rodoviária, hospital, ginásio, posto de combustível, etc. Em parcela menor há utilização do solo para o uso residencial, e somente alguns pontos há vazios urbanos, em sua maioria há ocupação do solo. De modo geral o local analisado tem grande fluxo de pessoas. Na Av. Sabino Bezerra de Queiroz rua que fica em frente ao terreno há comércios como hotéis, edificações mistas e edificações residenciais com gabaritos mais altos, nas vias laterais e de fundo com terreno, rua Francisco de Assis Tidre, Av. Celso Mazutti e rua Dal Toé há edificações comerciais com gabaritos menores em relação a altura, como o shopping, terminal rodoviário, posto de combustível, etc.

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2.2 Classificação das Vias N R. CARLOS STAHL

R. DAL TOÉ

R. FRANCISCO DE ASSIS TIDRE

AV. SABINO BEZERRA DE QUEIROZ

AV. CELSO MAZUTTI

LEGENDA

Fonte: Google Maps,2021.Adaptação autoral

VIAS COLETORAS

TERRENO

VIAS LOCAIS

SENTIDO DAS VIAS

O terreno escolhido (terreno de esquina) esta voltado para a AV. Sabino Bezerra de Queiroz e a Rua Francisco de Assis Tidre, e são vias de mão dupla ambas com aproximadamente 9 metros de largura. A maior parte das vias analisadas são coletoras e possuem aproximadamente entre 8 metros a 9 metros de largura, ou seja são vias largas e espaçosas. O fluxo maior se concentra na Av. Celso Mazutti sendo uma via rápida, as vias Av. Sabino Bezerra de Queiroz e rua Carlos Stahl também são consideradas vias rápidas mas com fluxo médio, assim como a rua Dal Toé, ja a rua ruas Francisco de Assis Tidre tem um fluxo mais baixo. Vale ressaltar que o terreno esta localizado entre outras duas das principais vias que cruzam a cidade a Av. Sabino Bezerra de Queiroz e Av. Celso Mazutti.

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2.3 Clima Em Vilhena, a temperatura média mensal de janeiro a maio é de 24ºC, enquanto de julho a agosto as temperaturas caem para uma média de 22ºC, sendo que de agosto a dezembro, respectivamente, se eleva a média de 25,42ºC e desce á 23,81ºC. Considera-se sua zona de conforto durante o ano todo de 22ºC á 28,41ºC com umidade média anual de 74,80%. (PROJETEE, 2021). Diante destas informações reflete-se sobre o dimensionamento das aberturas, proteção, posição e neste caso as estratégias, com o uso de brises e vegetação, ambos na filtragem e controle do ventos, temperatura e chuva.

2.4 Análise solar Conforme carta solar, a fachada principal do terreno está direcionado para Nordeste (Norte e Sul) o que significa maior incidência solar durante o período da manhã, enquanto a fachada secundária está locada na direção Noroeste (Norte-Oeste) pegando o sol da maior parte da tarde. O projeto seguirá a direção do próprio terreno, com isso serão aplicados os mesmo recursos nas fachadas citadas acima: Locação de áreas sociais (térreo), aproveitamento de iluminação passiva em áreas de grande circulação; Esquadrias maiores; Brises de controle; Vegetação Atenuante.

Fonte: Carta Solar, UFSC 07


Demais direções do terreno, possuem maior parte do sombreamento, logo terão aberturas menores, espaços mais privativos e cores mais claras.

2.5 Análise dos ventos O gráfico da rosa dos ventos mostra estatísticas sobre o vento, reunidas ao longo do tempo (Projetee). Essas medições incluem velocidade do vento, direção e frequência. Diante disso nota-se que a fachada principal (Nordeste) e a fachada Sudeste (Leste-Sul), receberá ventilação passiva frequentemente. O que permite a estratégica posição das aberturas para compensar as fachadas no sentido oeste. Vale ressaltar que as chuva acompanha o sentido dos ventos, por isso o projeto prevê brises e barreiras que impedem a penetração dela e protegendo as paredes. Levando em conta o uso de grandes beirais, varandas e o posicionamento das aberturas contrárias ao sentido da chuva nos telhados, se atentando a obstáculos que impeçam o fluxo natural dos ventos. Vale destacar o reaproveitamento da água da chuva para uso secundário na edificação.

Fonte: Rosa dos Ventos, Projetee

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3. Análise da Legislação 3.1 Zona Central - ZC LEI Nº 1420/2000 Art. 50 - Uso misto, permitindo indústrias de pequeno porte; Art. 52 -Coeficiente de Aproveitamento de 2,8; Art. 53 - I -Taxa de Ocupação máxima de 80% (oitenta por cento) para os 2 (dois) primeiros pavimentos, desde que para uso comercial e/ou garagem, e de 60% (sessenta por cento) para os demais pavimentos; Art. 53 - II - Taxa de permeabilidade mínima de 10% 50m

50m

Área Total 2.500m²

Área Ocupação 2.000 m²

LEI Nº 1420/2000 Art. 54 - 10 pavimentos para vias maior que sete metros; Art. 54 - Adicional de dois pavimentos para uso exclusivo de garagem; Art. 54 - Acima do gabarito é permitido apenas uso de caixa de água, caixa de máquina de elevadores, sistema de ventilação/pressuriração e terraço. 09


LEI Nº 1420/2000 - SEÇÃO V 3.2 DOS AFASTAMENTOS MÍNIMOS Art. 15 - IV - edificações de 8 (oito) a 10 (dez) pavimentos - 3 m (três metros); Art. 20 - Em qualquer hipótese de mais de uma edificação no mesmo lote ou de blocos sobrelevados de uma mesma edificação, será observada, entre eles, a distância mínima de: IV - 6 m (seis metros) para edificações de 8 (oito) a 10 (dez) pavimentos.

Recuo Frontal ---3 metros Laterais ----------- 3 metros Fundo -------------- 3 metros

Fonte: do autor,2021.

LEI Nº 1420/2000 SEÇÃO VII 3.3 DOS ESTACIONAMENTOS Art. 23 - As novas edificações, sejam unifamiliares, multifamiliares, comerciais, de uso misto ou industriais, garantirão áreas de estacionamento com livre acesso, em seus lotes, para estacionamento de veículos, nas seguintes condições mínimas: b) 2 (duas) vagas para cada 3 (três) unidades com área útil maior que 44 m² (quarenta a quatro metros quadrados) e menor que 60 m² (sessenta metros quadrados); Taxa de ocupação máxima de 80% Dispensado os afastamentos laterais

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Fonte: canva,2021.

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LEI Nº 1633/2004 Seção III 3.4 DAS ESCADAS E DAS RAMPAS Art. 63 I - altura livre: igual ou superior a 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), visando a garantir a circulação e passagem ao longo delas; Art. 64 II - a largura necessária para escadas de uso coletivo será definida da seguinte forma: b) multiplicar por 1,5 a população do pavimento que apresentar maior lotação, o que determinará a população máxima; III - a largura máxima permitida para uma escada de emergência será de 3,00 m (três metros) NBR 9050/2015 6.8.3 A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, conforme ABNT NBR 9077. A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20 m, e deve dispor de guia de balizamento. 6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver mudança de direção. 6.11 Circulação interna 6.11.1 Corredores   b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m;

Largura proporcional ao fluxo de pessoas. 11


4. Programa de Necessidades A área analisada possui grande potencial para empreendimentos residenciais, por ter localização privilegiada, ficando próximo a mercados, hospital particular e público, farmácias e o principal Shopping da cidade. E também potencial para salas comerciais, visto estar na região do transporte rodoviário e área de grande circulação de pessoas. Logo, de acordo com a legislação podemos projetar um edifício misto, com até 10 pavimentos, onde teremos salas comerciais, coworking e apartamentos de 1 e 2 quartos. Área comercial Área lazer Área de jogos Espaço de convivência Solário Piscina Coworking

Áreas comuns Corredores Foyers Guarita Recepção Lavanderia Garagem

Apartamento 1 quarto Apartamento 2 quarto Duplex

5. Setorização Cobertura

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Cobertura verde, caixa de elevador, caixa d'água

9ª Pavimento

Apartamento Studio e Jardim

8ª Pavimento

Apartamento Studio e Jardim

7ª Pavimento

Apartamento Studio e Jardim

6ª Pavimento

Apartamento Studio e Jardim

5ª Pavimento

Apartamento Studio e Jardim

4ª Pavimento

Apartamento Studio e Jardim

3ª Pavimento

Apartamento Studio e Jardim

2ª Pavimento

Apartamento Studio e Jardim

1º Pavimento

Coworking, sala de jogos, academia, espaço de convivência

Térreo

Guarita, recepção, lavanderia, comércio, foyer, solário, piscina, área de lazer

Subsolo

Garagem


6. Pré dimensionamento Ambiente

SUBSOLO

Garagem

Metragem 500m² / 40 vagas

Área subsolo destinada a garagem privativa aos moradores

TÉRREO USO COMUM

Ambiente

Metragem

Guarita

7 m²

Recepção

15m²

Foyer

15 m²

Circulação

20 m²

Salas Comerciais

350 m²

DML

10 m²

Sanitários

50 m²

No térreo, como área de uso comum e de acesso a todos, é proposto recepção e foyer, salas comerciais com entrada para via principal, além de sanitários e DML.

TOTAL = 230 m²

TÉRREO ÁREA LAZER

Ambiente

Metragem 50 m²

Área convivência

15m²

Área Churrasco

15 m²

Solário

20 m²

Piscina

Já para o espaço do térreo reservado para moradores, propomos áreas de lazer e convivência com piscina.

TOTAL = 567 m²

1° PAVIMENTO

Ambiente

Metragem

Coworking

120 m²

Sala de jogos

50 m²

Academia

35 m²

DML

05 m²

Sanitários

20 m²

TOTAL = 230 m² 13

Neste pavimento teremos um Coworking, academia e sala de jogos, sendo um espaço dividido entre moradores e visitantes.


2°/9° PAVIMENTO Apart. STUDIO Ambiente

Metragem

Sala

12 m²

Cozinha

08 m²

Banheiro

5 m²

Quarto

12 m²

Lavanderia

4 m²

Sacada

5 m²

TOTAL = 46 m²

2°/9° PAVIMENTO Apart. JARDIM Ambiente

Metragem

Sala

15 m²

Cozinha

12 m²

Banheiro

5 m²

Quarto 1

12 m²

Quarto 2

9 m²

Sacada Lavanderia

4 m²

7 m²

Os apartamentos foram divididos em duas categorias: Apartamentos Studio Com aproximadamente 46m², contendo um quarto, sala, cozinha e lavanderia, banheiro e varanda;

Apartamento Jardim Com designer moderno, contará com contato com a natureza através de espécies regionais em sua sacada, além de sala, cozinha, dois quartos, banheiro e sacada.

TOTAL = 64 m²

Apartamento Jardim

Apartamento Studio

Circulação

Apartamento Jardim

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Apartamento Studio

Os apartamentos serão distribuídos de forma igual, sendo quatro apartamentos por pavimento, do 2° ao 9°, constituído por dois apartamentos modelo Jardim e dois modelo Studio, de forma a não segregar as opções.


7. Conceito e Partido O conceito baseou-se na necessidade que cerca o ser humano, que é a convivência com os demais não interferindo claramente no seu individualismo e privacidade, ao mesmo tempo que se cria conexões com o entorno, na busca por socialização. O grande desafio deste projeto é criar um edifício eficiente utilizando sistemas construtivos modernos, disponíveis na região. Com inspirações de projetos ao redor do mundo, notamos peculiares que resolveriam e atenderiam o conceito abordado, dispostos neste partido: Formas simples e retilíneas; Espaços amplos; Reaproveitamento de águas; Iluminação e ventilação natural, através do controle de brises; Eficiência energética.

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8. Forma O conceito da forma baseou-se na coletivização, termo em que priorizamos a socialização dos moradores do edifício, adequando privacidade com coletividade. Com base nisso, o partido arquitetônico desenvolveu uma forma apropriada onde as plantas são variadas em cada pavimento na setorização. Com o fluxo de circulação apropriada e prevista nas legislações, normas e leis. Possibilitando assim ambientes agradáveis para convivência e lazer. Amoldando às estratégias climáticas e segurança mútua. Todos os elementos incorporados traz harmonia ao projeto dando um estilo único e especial. O edifício será disposto com duas fachadas, sendo a comercial para Av: Sabino Bezerra de Queiroz e o acesso para moradores e áreas sociais para Rua Francisco de Assis Tidre.

Acesso subsolo/estacionamento Acesso principal Fonte: do autor,2021.

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9. Referência Spark Weather. Clima e tempo médio o ano todo em Vilhena, 2021. Disponível em: <https://pt.weatherspark.com /y/28811/Climacaracter%C3%ADstico-em-Vilhena-Brasil-dura nte-o-ano>. Acesso em: 15 de Setembro de 2021 Legislação Municipal de Viçosa/MG. Lei nº 1420/2000. Lei nº1633/2004 Disponível em: <https://leismunicipais.com.br/camara/mg/vicosa> Acesso em 15 de Setembro de 2021 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, p. 62. p.68. 2015. PROJETEE. Vilhena, Rondônia. Disponível em <http://www.mme.gov.br/projeteee/dados-climaticos/?cidade=RO++Vilhena&id_cidade=bra_ro_vilhena.866420_inmet> Acesso em 20 de Setembro de 2021.

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