JARDIM DE INFÂNCIA DO JUNCAL
AS AVENTURAS DO ZÉ TRAQUINAS
Ano Lectivo 2010/2011
________________________Jardim de Infância do Juncal
As Aventuras do Zé Traquinas
História circular inventada pelas famílias das crianças que frequentaram este Jardim de Infância no Ano Lectivo 2010/2011.
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Um menino chamado José, com 5 anos. José era um menino muito traquinas, pois gostava muito de pregar partidas aos seus amigos. Certo dia o Traquinas, (vamos chamá-lo assim), lembrou-se de levar rebuçados para os amigos, mas não sabiam que estes tinham sido regados com água e pimenta. Ninguém desconfiou de nada, pois José às vezes levava rebuçados para todos. Começou a distribuir dizendo: - Vamos comer todos ao mesmo tempo, é mais giro assim. - Boa ideia, José. – disse o seu amigo Pedro. Todos puseram o rebuçado na boca. Quando começaram todos… - Isto pica! - Oh, isto sabe mal! - Que rebuçados são estes? Todos deitaram fora os rebuçados enquanto José se ria às gargalhadas. Então, os amigos reuniram-se para também lhe pregarem uma partida. Tomás
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No dia seguinte o José fazia 6 aninhos. Os amigos acharam que seria uma boa oportunidade para lhe pregarem uma partida. Então foram todos para casa do José que tinha um grande jardim com um lago e, com tudo combinado com a mãe dele, puseram as prendas junto à água. Espreita mais perto, José. – Disse a Beatriz. Quando José foi espreitar as prendas aproximaram-se todos os amigos, empurraram – no e começaram todos a rir. Na hora de os abrir, diz o Pedro com ar de gozo ao José: - Esta foi pelos rebuçados com pimenta! -AHAHAHAH. Riram-se todos. Para surpresa de todos, quando José saiu do lago, trazia algo preso à roupa. - Ah! – Disseram todos. – O que será aquilo?! António As Aventuras do Zé Traquinas _____________________5
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- É um sapo! - Disse o João muito assustado! Todos gritaram com medo e José ria-se com a reacção dos colegas, porque ele não tinha medo do sapo. Então José correu atrás dos amigos para os assustar e eles fugiam com medo gritando!: -Fujam, ele traz o sapo na mão! Mas de repente o sapo saltou-lhe da mão e ele nunca mais o viu e ficou muito triste e assim foi para casa sozinho. No outro dia levantou-se bem cedo para ir à procura dele e de repente!!!!!!!!!
Bruna As Aventuras do Zé Traquinas _____________________6
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… Viu uma sombra ao pé do lago e pensou que era o sapo. Como era verão, o traquina resolveu mergulhar para ver se era mesmo ele. O lago era mais fundo do que ele pensava, mas não teve medo, pois ele praticava natação e já nadava muito bem! O José nadou, nadou… até que viu o sapo que encontrara na noite anterior. Ele tentou apanhálo, mas o sapo fugiu. O traquina que já estava a ficar ofegante teve de subir à superfície para respirar… quando viu…
Eduardo
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… Novamente o sapo a esconder-se atrás de umas plantas que se encontravam ali perto do lago. Mas este não estava sozinho, junto a ele estava uma linda sapinha muito verdinha e os dois estavam muito, muito juntinhos um ao outro sem saírem do mesmo lugar. O Traquinas aproximou-se para o tentar agarrar e levá-lo consigo para casa, pois tinha pensado em fazer do sapo o seu animal de estimação, mas quando se baixou para o agarrar ficou perplexo e exclamou … “HHAAAA…….O QUE É ISTO… … TÃO PEQUENINO… ?????...”
Carolina As Aventuras do Zé Traquinas _____________________8
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Ao se baixar para agarrar o sapo, deu conta que o sapo com a sapinha tinha tido filhos… Então o José ficou algum tempo a admirar o sapo e os seus filhotes e a pensar se levaria o sapo para casa para ser seu animal de estimação, mas decidiu deixa-lo com a sua família pois achou fascinante o modo do sapinho tratar da sua família… E ao sair do lago foi convidar os amigos, para no outro dia irem ver os sapinhos a brincar à beira do lago…
Joana
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… Quando os meninos lá chegaram para brincar e ver os sapinhos, depararam-se com um dia maravilhoso, o sol brilhava, o vento soprava tão levemente que o cabelo dos meninos dançava ao som dos passarinhos que iam cantando. - Venham cá amigos! Olhem que lindos sapinhos! – Exclamou o Traquinas todo feliz. Foi então que José, por ver os seus colegas tão encantados e admirados com os sapinhos, decidiu que havia de ter os sapinhos e seus papás sapos perto de si, pelo menos até estes serem mais crescidos, e para se certificar que nada de mal lhes acontecerá. Numa certa noite o menino entrou no seu quarto, só a lua brilhava entrando sua bela luz pela janela, José acendeu a luz do quarto quando, de repente, reparou que os sapinhos já não estavam no seu quarto!!! O que terá acontecido?... Iara As Aventuras do Zé Traquinas _____________________10
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Os sapinhos e os seus pais voltaram de novo para o lago onde viviam, pois para serem felizes e terem uma vida normal precisavam de água, luz e muito oxigénio, o que não era possível encontrar no quarto do José. O José e os seus amigos, ficaram com pena mas perceberam, porque também eles não conseguiriam viver longe dos Pais e das suas próprias casas, onde tinham tudo para se sentirem bem e serem felizes. A partir desse dia o José e os amigos todos os dias quando saiam da escola iam ao lago visitar os sapinhos.
Érica
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- Bom dia! – disse o José aos amigos. - Bom dia! – responderam os colegas. - Trouxeram a mochila com o lanche? Tal como combinámos, vamos passar a tarde a brincar ao pé do lago. - Sim, trouxemos! – responderam em conjunto. Todos de mochila às costas, felizes e bemdispostos, caminharam em direcção ao parque, onde havia o lago com os sapinhos. Encontraram uma árvore, com uma grande sombra. Deixaram as mochilas e foram a correr para perto do lago… - Olha, não vejo os sapinhos!? – disse o João. - Estão ali, atrás daquelas folhas. – disse o José. - Mas onde estão os pais? Será que os deixaram sozinhos? – disse um outro colega. - Olhem! Estão ali! – disse o Traquina. Após terem observado os sapinhos, resolveram ir brincar. A meio da tarde, sentaram-se no banco, junto a uma mesa, na qual colocaram os seus lanches que partilharam entre si. As Aventuras do Zé Traquinas _____________________12
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Jogaram toda a tarde, saltaram, correram e divertiram-se imenso. Sentiam-se muito cansados. Anoitecia… Pegaram nas mochilas, estafados e cheios de vontade de chegar a casa para contarem aos pais como tinha corrido o dia. - Espero que um dia como este se repita! – disse o José. E todos os seus colegas também manifestaram desejo de voltarem a encontrar-se… Já no seu quarto, deitado na cama, o José ouviu a história contada pelos seus pais e, entre abrir e fechar os olhos, adormeceu.
João Afonso
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Todos os dias, o João e os amigos visitavam os sapos e verificavam se estes animais se estavam a alimentar e a crescer correctamente… Mas houve um dia em que o menino João ficou preocupado com os sapinhos filhotes porque estes estavam magrinhos e sem força para saltar… - Afinal, o que se passa com os sapinhos? – Perguntou o João aos seus amigos. - Devem ter fome! – Responderam os amigos com alguma tristeza. - Temos que os ajudar! – Soletrou o Tomás preocupado. - O que comem os sapos? – Perguntou o Afonso aos meninos. - Comem insectos! – Respondeu a Carolina. - Insectos? Mas que insectos vamos apanhar para dar de comida aos sapos? – Perguntou preocupado o Traquina. As Aventuras do Zé Traquinas _____________________14
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Podemos apanhar melgas, moscas, borboletas ou até joaninhas. – Respondeu o Afonso rapidamente. Então, os meninos puseram mãos à obra e foram apanhar insectos para depois darem de comida aos sapinhos. Mas foi uma tarefa muito complicada…
José Afonso
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Como sabes, a maioria dos insectos tem asas e para os apanhar necessitavam de umas redes, mas onde iriam buscá-las? - Vamos a minha casa. - diz o Tomás - o meu pai tem umas redes de ir à pesca, talvez consigamos apanhar qualquer coisa. Boa ideia Tomás - diz a Carolina. Vamos. E lá foram todos a correr buscar as redes. Quando regressaram, ficaram espantados com o que viam. Os girinos (os filhotes dos sapos) abriam a boca, esticavam a sua grande língua e os insectos nem tempo tinham de fugir, ficavam colados e eram logo engolidos a uma rapidez tremenda que nem dava para perceber que tipo de insecto tinha acabado de ser comido. - Viram bem o que ele fez? - Perguntou o Afonso. Afinal eles ainda não tinham aprendido As Aventuras do Zé Traquinas _____________________16
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como se alimentarem sozinhos. E agora já aprenderam. - Que alívio - disse a Matilde - Assim já não temos que nos preocupar mais pois agora eles já não vão morrer à fome e num instante vão ficar grandes e fortes. - Hurra, hurra - gritaram todos de alegria. Mais uma aventura que tinha um final feliz.
Matilde Pescada
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No final de isto tudo, os amigos perceberam que o sapo não serviu para pregar uma partida, mas também perceberam como se alimentavam os sapos, o que eles comem. Serviu também para terem uma aula sobre a vida animal. Mas enquanto os sapos se saciavam com a alimentação, esqueceram-se que vindo do céu, havia uma águia, que tinha os sapos na sua dieta, para poder ir ensinar os seus filhos a alimentarem-se para eles também chegarem a adultos.
Micael
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A águia queria apanhar os filhotes do sapo e voava à volta fazendo círculos a observar os sapinhos. Os sapos assustados fugiram para dentro do lago. A águia perdeu de vista os sapinhos e viu as ervas a mexer. De repente saltou um coelho de lá e começou a cantar. O coelho assustado começou a correr. Correu, correu, correu e lá conseguiu entrar na sua toca. A águia desistiu e foi para longe procurar comer para os seus filhotes.
Miguel
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O Traquinas e os amigos observavam com prazer tudo o que os animais faziam para se protegerem uns dos outros. De repente, a Mónica, lembrou aos colegas: - Amigos, eu também começo a ficar com alguma fome. Eu também. – Concordaram todos. - O que dizem de juntarmos os nossos lanchinhos aqui debaixo desta grande árvore e fazemos um grande piquenique? – Perguntou a Mónica. - Grande ideia. – Disse o Traquinas. E assim fizeram. E assim continuaram a fazer. Todos os dias, depois de saírem da escola juntavam-se todos e iam até ao lago do parque para verem os sapinhos e para lancharem todos juntos. Mónica As Aventuras do Zé Traquinas _____________________20
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Mas, de repente, no piquenique da Mónica o Rafael apareceu e levou com ele todos os amigos da escola e resolveram fazer uma corrida até ao alto da colina. - Ao chegarem ao topo encontraram à sua espera a Cila e a Lurdes com prendas para todos, pois conseguiram todos ganhar a corrida!
Rafael Domingos
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Ao entregar as prendas a todos os meninos, por terem chegado ao cimo da colina, a Prof. Cila disse: - Meninos, amanhã vou-lhes dar mais um presente. Todos os meninos gritaram de alegria. - O que é, Prof? O que é, professora? Amanhã vão fazer uma visita de estudo ao Mosteiro da Batalha (Mosteiro de Santa Maria da Vitória). Vamos conhecer um pouco da história do mosteiro, dos nossos reis e da fonte dos desejos. Todos ficaram muito felizes porque iam ter mais uma aventura! No dia seguinte…
Rafael Barreiro As Aventuras do Zé Traquinas _____________________22
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… Os meninos foram de autocarro muito entusiasmados rumo à Batalha. Quando chegaram, avistaram um lindo monumento e dirigiram-se para lá. Já estavam quase na entrada, quando viram uma enorme estátua dum cavaleiro que tinha uma grande espada na mão. - Este é D. Nuno Álvares Pereira, que lutou contra os Castelhanos, na Batalha de Aljubarrota. – disse a Professora Cila aos meninos. À porta do Mosteiro estava uma pessoa vestida como os frades dominicanos, que tinham vivido no Mosteiro noutros tempos. Era a Joana, que os guiou e lhe contou muitas histórias sobre o que iam vendo. Foi uma visita muito gira!
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Nesse dia, ao chegar a casa, o pequeno José não parava de pensar naquele cavaleiro com a grande espada na mão. Mais tarde, quando adormeceu… … O grande D. “Traquinas” Álvares Pereira, montado no seu cavalo de pau, levantou ao ar a sua grande espada de colher de pau, juntou o seu grande exército da escola e travou uma grande batalha contra os malandros dos “Castelhanos”. Depois duma grande luta em que os Castelhanos se fartaram de levar açoites de colher de pau, o exército dos “Traquinas” gritaram: - Vitooooooooria… - José, - Oh José são horas de levantar…
Lourenço Marques
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… Levanta-te, já disse…… então? O José não queria acreditar que tinha sonhado com a aventura que tivera no dia anterior. E estava ansioso pois queria contar tudo aos seus amigos da escola, à Educadora Cecília e à Lurdes também. Entretanto lá se conseguiu levantar, vestiuse, enquanto tomava o pequeno almoço contou todos os pormenores da visita à sua mãe, tinha sido realmente inesquecível. Mãe, mãe… Vi a estátua de um soldado montado a cavalo com uma espada na mão e uns soldados de verdade muito quietinhos que mais pareciam estátuas também, uma igreja enorme que fazia um grande eco quando falávamos, o jardim era lindíssimo com muitas flores e tantas coisas mais…
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- Sabes, mãe, parecia que estávamos num castelo de principies e de princesas. - Ainda bem que gostaste, meu filho. - Oh! Mãe! - Anda, vá lá, são horas de ires para as aulas. O José queria pedir à sua mãe para naquele dia ir vestido de soldado para a escola, como aqueles com quem tinha sonhado. Montado no seu cavalo de madeira e com uma colher de pau que havia na cozinha, tudo parecia fazer querer que era um soldado de verdade. - Posso, mãe? …
Simão Miranda
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-Está bem - disse a mãe. Então, José foi buscar o seu cavalo de madeira e a colher de pau. E lá foi ele vestido de cavaleiro para a escola. Já na escola, o Traquinas contou o seu sonho aos amigos, com muita alegria. De como eles tinham vencido a batalha contra os castelhanos. Depois da aula acabar, José voltou para casa, muito feliz, com o seu fato de cavaleiro. Em casa, o Traquinas começou a lembrar-se de todas as aventuras que teve durante o ano lectivo, com todos os seus amigos… A partida dos rebuçados, as prendas junto à água, a família dos sapos, a águia predadora, os lanches partilhados, as brincadeiras, enfim, tudo o que tinha vivido durante o ano. Mas, o que mais se lembrava, é que se tinha tornado num cavaleiro, vencido uma batalha e ganho a amizade de duas lindas princesas. Bruno As Aventuras do Zé Traquinas _____________________27
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Ilustradores:
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