FOBIAS
Agradecimentos A todas as pessoas que cederam seus depoimentos, para que esse trabalho fosse realizado. Muito obrigado.
Bibliografia
http://www.mentalhelp.com/vergonha_ficar_vermelho.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Fobia http://hypescience.com/as-fobias-mais-bizarras-do-mundo/ http://www.psicosite.com.br/tra/ans/fobias.htm http://www.mundodastribos.com/fobias-estranhas.html
Prólogo Pra muitas pessoas fobias, são considerados medos comuns, poucos sabem que é uma doença muito seria, que pode ate levar a óbito, e às vezes são ate confundidas com outro tipo de doenças, como vocês vão poder ver nesse livro existe muitas fobias, umas bem estranhas e outras mais comuns, que muitas pessoas desconhecem completamente a sua existência.
O que é fobia ? Fobia é medo, mas não é um medo comum. São medos muito intensos, irracionais e geralmente de tão grande intensidade que atrapalham nosso dia a dia. Na maioria das vezes, são medos descabidos que não representam perigo real na nossa vida, mas mesmo sabendo disso não conseguimos lidar com a situação, passamos por situações constrangedoras e sofremos enormes prejuízos na nossa qualidade de vida .A palavra fobia deriva do grego, phobos e significa terror, medo, aversão. A natureza, através da evolução, provavelmente selecionou nossos ancestrais mais ―medrosos‖ para sobreviver, e estes, através da reprodução, deram origem a indivíduos mais cautelosos e mais adaptados a vida; Já que os muito ousados, pela coragem excessiva, colocaram a vida em risco e foram ficando pelo caminho.Assim, uma certa dose de medo é saudável e vital. Ocorre que as fobias são medos patológicos, irracionais que ultrapassam os limites do natural gerando sofrimento e ansiedade. A pessoa fóbica faz qualquer coisa para evitar entrar em contato com aquilo que lhe gera a tensão o que atrapalha muito suas vidas. Muitas vezes estão relacionadas a traumas infantis, quando ainda não tínhamos capacidade para distinguir o real do imaginário.Mesmo depois de adulto, quando já entendemos o que pode ou não causar real perigo, fóbicos continuam a associar as sensações de pânico ao fato ou objeto que deu origem ao medo. Uma criança que passou por um susto com um cachorro, por exemplo, pode carregar esse medo para a vida toda, independente de ser tratar de um cão feroz ou um inocente filhote.A sensação de terror ainda está lá, e mesmo que se tente lutar contra ele, sem ajuda é quase impossível.Fobias têm cura e devem ser tratadas por profissionais especializados, como psicólogos e terapeutas, sendo que hoje em dia, existem vários métodos eficientes para se combater o mal e devolver qualidade de vida a essas pessoas.
Como são desenvolvidas ? O medo é um estado emocional universal, uma sensação que todos conhecem. Quem nunca sentiu algum desconforto na presença de uma cobra ou aranha, ou um frio na barriga quando o avião levanta vôo? Alguns medos são muito comuns na população e estão relacionados à nossa história (dos seres humanos) como mamíferos, ou seja, fazem parte de nossa evolução. Sua função é nos proteger da destruição, desde os tempos imemoriais. Alguns exemplos são o medo de trovões e tempestades, do escuro, de insetos, de animais, de pessoas estranhas e de doenças. O homem, como todos os animais sociais, protege seu nicho com a mesma energia com que zela por sua integridade física. Como em outras situações biológicas, mesmo algo natural e que nos protege, neste caso o medo, em excesso causa sofrimento e nos prejudica, tornando-se uma fobia ou, como chamam os médicos, um transtorno fóbico-ansioso. Fobias são medos persistentes, excessivos e incontroláveis, direcionados a um objeto ou uma situação. Para que o medo seja considerado uma fobia, três características são necessárias. Em primeiro lugar, o contato com o objeto temido, ou mesmo a mera antecipação da possibilidade de contato, deve desencadear reações intensas de ansiedade. O coração dispara, e a pessoa , treme e respira de maneira acelerada. Costuma-se também sentir falta de ar, enjôo, ondas de frio ou calor, formigamentos nas mãos ou pés e dor ou aperto no peito. Ao mesmo tempo, o indivíduo pode ter um impulso de sair o mais rápido possível da situação ou sentir-se ―congelado‖,sem reação, ou ainda começar a chorar e a gritar. O segundo aspecto típico da fobia é que a situação temida passa a ser evitada a todo custo ou o contato com o estímulo fóbico é suportado com sofrimento intenso. A pessoa evita qualquer situação em que haja a possibilidade de contato com o objeto temido, o que pode significar grandes limitações na sua vida. A terceira característica – e esta é a diferença fundamental em relação aos ―medos normais‖ – é que, nas fobias, o temor interfere significativamente na rotina, no trabalho e nos relacionamentos pessoais, causando sofrimento ou prejuízo funcional. Assim, diferentemente dos outros receios, elas são incapacitantes e não-adaptativas, ou seja, o indivíduo não consegue se adequar à situação. As fobias classificam-se em agorafobia, fobia social e fobias específicas. A agorafobia é o medo de freqüentar locais públicos ou lugares em que a saída possa ser difícil ou constrangedora. Pacientes com esse tipo de fobia costumam se sentir mal se ficarem sozinhos em lojas cheias, túneis, pontes, elevadores, ônibus, metrô etc.
Pouco mais de uma em cada dez pessoas desenvolve uma fobia em algum momento da vida, mas poucas procuram cuidados médicos. Reconhecer o problema é o primeiro passo para a melhora. As fobias precisam ser encaradas como qualquer outra doença, não há motivo para se ter vergonha. É muito comum que o indivíduo considere seu medo como excessivo ou irracional, e esta percepção muitas vezes retarda a busca por auxílio. Porém, essa demora só
prolonga o sofrimento. Uma vez que a fobia esteja realmente estabelecida, dificilmente será controlada sem um tratamento adequado. Outra conseqüência negativa é que o paciente se desgasta tentando esconder seu problema, em vez de se esforçar para enfrentá-lo.O tratamento da agorafobia e da fobia social freqüentemente exige o uso de medicações. As mais usadas são determinados tipos de antidepressivos. Entretanto, é importante que o paciente mude seu estilo de vida, o que significa adotar uma nova postura frente à doença. É necessário que ele deixe de evitar o objeto temido, passando progressivamente a enfrentá-lo. A principal técnica que a psicoterapia cognitivo-comportamental propõe para o tratamento das fobias é uma forma organizada e progressiva de confronto com os medos, chamada de terapia de exposição. Nela, o paciente defronta-se com as situações temidas, começando por aquelas que geram menos medo e progredindo para as mais difíceis. Pode-se utilizar técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a ansiedade, além de mudanças nos padrões de pensamento. O fundamental é compreender que as fobias são problemas de saúde como quaisquer outros, para os quais existem tratamentos eficazes, capazes de fazer com que o paciente volte a ter uma vida sem limitações.
Fobias mais comuns
Fobia social O transtorno ansioso social, também conhecido como transtorno da ansiedade social, fobia social ou sociofobia, é uma síndrome ansiosa caracterizada por manifestações de alarme, tensão nervosa e desconforto desencadeado pela exposição à avaliação social — o que ocorre quando o portador precisa interagir com outras pessoas, realizar desempenhos sob observação ou participar de atividades sociais. Tudo isso ocorre até o ponto de interferir na maneira de viver de quem a sofre. As pessoas afetadas por essa patologia compreendem que seus medos são irracionais, no entanto experimentam uma enorme apreensão ao confrontarem situações socialmente temidas e não raramente fazem de tudo para evitá-las. Durante as situações temidas, é freqüentemente presente nessas pessoas a sensação de que os outros as estão julgando e, enfim, tais sujeitos não raramente temem ser reputados muito ansiosos, fracos ou estúpidos. Por conta disso, tendem freqüentemente a se isolarem. Este distúrbio não deve ser considerado uma forma exagerada de timidez, uma vez que os prejuízos incapacitantes que causa à adaptação social não são atenuados sem auxílio ou tratamento. Um estudo recente mostrou que 13% dos brasileiros sofrem deste transtorno.[1]
Sintomas Os sintomas da fobia social, experimentados pelos vários indivíduos em situações sociais, são, dos muitos, os seguintes: Ansiedade, às vezes associada também aos ataques de pânico. Ansiedade intensa perante grupos de pessoas. Ansiedade antecipatória, isto é, aquela que surge antes de se encontrar, ou só de se pensar na situação temida. Erubescência (ficar corado). Tremores nas mãos, pés ou voz. Suor excessivo, suando frio (especialmente nas mãos). Palpitações ou calafrios. (Raro) Temor de enrubescer-se ou balbuciar. Temor de ser observado e avaliado negativamente por outros. Temor de ser visto como fraco, ansioso, louco ou estúpido. Temor de que as próprias opiniões possam não interessar aos outros. Temor de não estar em estado de comportar-se de modo adequado em situações sociais. Tendência a evitar situações sociais que o colocariam em incômodo (Tendência ao Isolamento).
Situações temidas As situações sociais nas quais as pessoas afetadas por essa patologia mostram majoritariamente os sintomas seguintes, mesmo que de qualquer modo eles também possam variar notavelmente de sujeito para sujeito. Encontrar-se com pessoas desconhecidas pelas quais são atraídas. Fazer amizades. Andar na rua. Falar em público. Viajar de ônibus, metrô ou outro meio de transporte público. Comer ou beber em público. Participar de festas. Olhar as pessoas nos olhos. Iniciar uma conversa. Ser apresentado a outras pessoas. Fazer chamadas telefônicas. Estar em espaço fechado onde há gente. Dar ou aceitar cumprimentos. Medo de atender pessoas no portão/porta (ou portaria). Medo de ir ao barbeiro, cabeleireiro, banheiro, hospital...
Enfrentamento Um dos grandes problemas da fobia social é que os fóbicos reconhecem que seus medos são exagerados, excessivos ou irracionais, tendo plena consciência de que seu sentimento não corresponde à realidade, mas são incapazes de lidar com a situação. Na fobia social, o consciente e o bom senso não são suficientes para resolver o problema, sendo este de caráter orgânico/cognitivo e fora do alcance de uma decisão pessoal do paciente. Essa batalha mental traz um grande desgaste emocional e este é ainda mais agravado quando outras pessoas confrontam a falta de atitude do fóbico. Isso é observado na psicologia, quando o fóbico é estimulado a enfrentar o problema, e que resulta na piora do estado mental, se isolando ainda mais após a experiência. Experiências confrontantes resultam, na totalidade, em mais isolamento.
Incapacitação A fobia social incapacita a pessoa para o estudo, trabalho e demais atividades sociais privando o indivíduo de conquistas elementares na vida como amizades, relacionamentos amorosos, formação de uma família e crescimento profissional. Comumente, os portadores de fobia social abandonam a escola e os estudos. Os que conseguem trabalhar, buscam profissões onde a interação social é mínima e em períodos noturno
Tratamento O tratamento de um fóbico social é feito por um Psiquiatra e/ou Psicólogo por meio de psicoterapia e também com o uso de fármacos como o mais indicado clonazepam e antidepressivos inibidores da rematação da serotonina. O sucesso do tratamento depende de muitos fatores como o ambiente familiar e atividades de integração social de forma graduada e assistida.
Fobia Social e Pânico são a mesma coisa? Não. Embora ambos os transtornos causem prejuízos na vida social do paciente existem duas diferenças importantes: o No transtorno do pânico os pacientes podem passar mal sem motivo, em qualquer lugar (ataque de pânico), enquanto que os pacientes com fobia social sentem-se mal só nas situações que já descrevemos anteriormente. o Os pacientes com pânico geralmente tem medo de lugares onde a saída seja difícil onde acreditam não podem ser socorridos, lugares cheios de gente onde possam passar mal, etc. Isso não ocorre com pacientes que sofrem de fobia social, para os quais a maior preocupação é ser o foco da atenção das pessoas.
Arcnofobia Aracnofobia é o medo (ou fobia) de aracnídeos. É possivelmente a fobia de animais mais extensa. As reações dos aracnofóbicos parecem frequentemente bem irracional às pessoas, e ao próprio afetado mesmo. Tentam permanecer longe de todo o local onde pensam que habitam aranhas, ou onde observaram aracnídeos. Se virem uma aranha perto de algum lugar onde vão entrar, evitam entrar nesse lugar, mesmo que a distância entre o local e onde está a aranha seja grande, ou ao menos terão antes que fazer um esforço para controlar seu medo, que pode ser caracterizado na respiração rápida, por taquicardia e por náuseas. O medo às aranhas pode determinar o lugar onde o fóbico decide viver, ou o local a que irá nas férias, e limitar os esportes ou passatempos que deseja apreciar. Como a maioria dos fobias, o aracnofóbico pode ser curado com tratamento psicológico. A forma habitual é usar os métodos que expõem gradualmente o fóbico ao animal que lhe dá medo, mas também existe um sistema de choques em que que a exposição é de grande intensidade, e se realiza subitamente.
Origem do Medo Como um animal tão pequeno pode despertar um medo tão grande? Esse é um mistério ainda para muitos psicólogos. Porém, existem hipóteses satisfatórias. Existe o lado biológico, em que o medo às aranhas seria uma vantagem evolutiva para a sobrevivência das aranhas e, consequentemente, a perpetuação da espécie. Mas ao que tudo indica a explicação é cultural. O medo existe sobretudo na mente ocidental. O pesquisador Geoffrey Isbister afirma sobre o assunto: "muitas culturas reverenciam aranhas ou veem-nas como símbolos de boa sorte" . Isbister ainda diz que o motivo para a fobia pode se encontrar em raízes históricas, como a história do Tarantismo, doença surgida na cidade de Taranto (Itália) que teria ameaçado a Europa entre os séculos XV e XVII. Como explica Aline Gatto Boueri: Aranhas da espécie Lycosa tarantula foram acusadas de causar esse mal cujos sintomas eram suor, tremor, insônia, dor, rigidez corporal e fraqueza. Curiosamente, acreditava-se que, para curar-se, o doente deveria dançar freneticamente durante quatro dias. Enquanto em alguns lugares a doença acabou associada à loucura por conta disso, em outros se tornou um pretexto para orgias ou festivais de dança, o que deu origem à famosa tarantela.
Sintomas A reação dessas pessoas, exposta a uma aranha, pode provoca os seguintes sintomas: respiração rápida, taquicardia e até náuseas.
Tratamento Como a maioria das fobias, o aracnofobico pode ser curado com tratamento psicológico. Até o momento todas as terapias anteriores envolviam a exposição a uma aranha (real, virtual ou imaginaria), mas pesquisas mostram que um 70% dos aracnofóbicos nunca fariam uma terapia envolvendo algum tipo de aranha. No SLAT as pessoas com aracnofobia evoluem positivamente sem necessidade de visualizar nenhuma aranha. O aracnofóbico, com a orientação do um profissional (psicólogo ou psiquiatra) instalará o programa para a visualização de imagens em seu próprio computador. Em seguida o paciente assistirá a uma apresentação preliminar de imagens, e a partir dela será realizada uma apresentação final individualizada em função do grau de stress que o paciente manifesta diante de cada imagem. Cada apresentação e preparada especificamente para cada paciente, não devendo ser compartilhada por outros aracnofóbicos. Finalmente, o paciente assistirá duas vezes por dia a apresentação individualizada. Os pacientes experimentam a melhora quando percebem que já não reagem do mesmo modo frente ao aracnídeo. Sudorese, inquietação, pulso acelerado somem depois de um mês e meio da correta realização do tratamento. Dos 29 aracnofóbicos voluntários com que foi realizada a pesquisa na USP, 27 ficaram tranqüilos a menos de 2 metros de uma caranguejeira de 8 cm dentro de uma caixa transparente, 20 pegaram na caixa e 17 abriram a caixa com pouca ou nenhuma ansiedade. O tratamento foi recentemente divulgado no programa Globo Reporter. No programa, o método para tratar fobias do professor Javier Ropero Peláez foi aplicado pela psicóloga Laura C. Granado para tratar pacientes com aracnofobia.
Agofobia Agorafobia (do grego ágora - assembleia; reunião de pessoas; multidão + phobos medo) é originalmente o medo de estar em espaços abertos ou no meio de uma multidão. Em realidade, o agorafóbico teme a multidão pelo medo de que não possa sair do meio dela caso se sinta mal e não pelo medo da multidão em si. Muitas vezes é sequela de transtorno do pânico. Quando o medo surge é difícil saber se, se está tendo um ataque de pânico ou Agorafobia, porque ambos tem quase os mesmos sintomas.A agorafobia poderia ser traduzida mais precisamente como o medo de ter medo. É a ansiedade associada a essa perturbação, classificada como antecipatória, já que se baseia no medo de se sentir mal e não poder chegar a um hospital ou obter socorro com facilidade. A antecipação da sensação de mal-estar é tão intensa que pode originar um episódio de pânico. É uma perturbação marcada por um estado de ansiedade exacerbada, que aparece sempre que a pessoa se encontra em locais ou situações dos quais seria difícil sair caso se sentisse mal (túneis, pontes, grandes avenidas, ônibus lotados, trens, barcos, festas, ajuntamentos de pessoas etc.). Diferentemente da maior parte das pessoas, que sequer se preocupa com esse tipo de coisas, o agorafóbico não consegue desvincular-se dessas crenças irracionais, o que pode levar a comportamentos de fuga em relação a situações potencialmente ameaçadoras (ir a cinemas, concertos, centros comerciais etc.), limitando cada vez mais a sua qualidade de vida.No clímax do problema, tais pessoas só se sentem verdadeiramente bem em casa (de preferência, acompanhadas) ou no seu carro – por ser visto como um prolongamento do lar por funcionar como um meio rápido para lá chegar, em caso de aflição. O agravamento da situação condiciona de forma brutal o quotidiano dessas pessoas. Atividades simples como ir ao supermercado, ao cabeleireiro ou ao ginásio deixarão de poder ser concretizadas sem acompanhamento, visto que o agorafóbico tenderá a pensar ―E se eu me sentir mal, quem é que vai estar lá para me ajudar?‖. Esse isolamento progressivo faz com que alguns casos de agorafobia se confundam com situações de fobia social. Mas tais perturbações são diferentes. Por exemplo, uma pessoa que sofre de fobia social teme entrar num local público porque receia que todos fiquem olhando para si (medo do julgamento das pessoas). Assim, até pode conseguir frequentar esses espaços, mas esforçar-se-á por passar despercebida, sem ser notada.Pelo contrário, o agorafóbico não teme ser avaliado pelas pessoas que frequentam aquele espaço – ele teme não ter a quem recorrer caso se sinta mal. Do mesmo modo, tais pessoas podem desenvolver o medo de andar de elevador, dando vazão à claustrofobia, que é outra manifestação possível da agorafobia.Tal como acontece noutras perturbações, os comportamentos fóbicos podem existir em níveis variáveis de pessoa para pessoa, pelo que nem sempre é necessário recorrer à ajuda especializada. Algumas pessoas poderão identificar-se com pequenos indícios das manifestações descritas anteriormente, sem que isso implique que possam ser rotuladas de agorafóbicas.O mais importante passa por identificar quaisquer comportamentos de fuga que estejam a condicionar o seu dia-a-dia e tentar vencê-los, até que praticamente desapareçam - o que pode ocorrer. Enfrentar pouco a pouco esse medo infundado é o caminho para vencer a agorafobia (através do auto-entendimento de como se processa essa fobia), além de se lançar mão dos medicamentos disponíveis, como ansiolíticos e antidepressivos.
Os sintomas físicos de agorafobia Sofredores, geralmente, só os sintomas quando se encontram em uma situação ou ambiente que faz com que a ansiedade. Os sintomas físicos são raros porque a maioria das pessoas com agorafobia evitar situações que eles acreditam que irá desencadear pânico. Quando os sintomas ocorrem, podem incluir: * coração bater acelerado. * respiração rápida e superficial (hyperventilating). * Sensação de calor, rubor. * Estômago virado. * Diarréia. * Dificuldade para engolir. * Quebrando a suar. * Náusea. * Trêmulo. * Tontura. * Sentindo-se luz dirigido, como se estivesse prestes a desmaiar. * Zumbido nos ouvidos.
Os sintomas psicológicos da agorafobia Estes sintomas são muitas vezes relacionadas com os sintomas físicos: * Medo de que as pessoas vão notar um ataque de pânico, causando humilhação e constrangimento. * Medo de que, durante um ataque de pânico o seu coração pode parar, ou não será capaz de respirar, e pode morrer. * Medo de que o sofredor a si próprio está enlouquecendo.
Os seguintes sintomas psicológicos também são possíveis: * Baixa auto-confiança e auto-estima. * Sentindo-se uma perda de controle. * Depressão. * Geral sentimento de medo e ansiedade. * Pensar que sem a ajuda de outros, o doente a si próprio nunca seria capaz de funcionar ou sobreviver. * Temor de ser deixada sozinha.
Os sintomas comportamentais de agorafobia * Evitar – evitar ambientes e situações que podem desencadear a ansiedade. Em alguns casos isso pode ser leve, em que o doente evite ir em um trem lotado. Em casos extremos, a pessoa acha que é muito difícil sair de casa. * Resseguro – o doente deve ser tranquilizado por outra pessoa. Sair para as lojas só será possível se um amigo vem também. Em casos extremos, o doente encontra solidão insuportável. * comportamento Segurança – a necessidade de ter ou tomar algo para enfrentar situações ou lugares que provocam ansiedade. Alguns doentes têm que ter uma bebida alcoólica antes de entrar em um lugar lotado, enquanto outros não podem ir para fora, a menos que tenham certeza de que eles têm os seus comprimidos com eles. * Escapar – deixando um lugar ou situação estressante de imediato e voltar para casa.
tratamento O tratamento para a agorafobia é psicoterápico. O medicamento não atua neste tipo de medo. O processo psicoterápico é a exposição. Traduzindo: dentro do procedimento a pessoa é instruída com supervisão do psicoterapeuta para entrar em contato progressivamente com a situação que gera o medo. Aos poucos vai se acostumando e o grau de dificuldade é aumentado. Os pensamentos, emoções e sentimentos são trabalhados pelo paciente na sessão com o psicoterapeuta. A sensação de autoconfiança, aos poucos, vai se fortalecendo e o medo declina. O paciente começa a se sentir mais apto para enfrentar a situação, que vai perdendo o caráter ameaçador.
Acrofobia A acrofobia é o medo irracional de lugares altos. Pessoas que sofrem de acrofobia podem se habituar com determinados lugares altos em particular, isto é, perder o medo desses lugares, mas a sensação de medo voltará quando o indivíduo for a algum outro lugar alto. Uma quantidade surpreendente de alpinistas têm acessos intermitentes de acrofobia.A acrofobia pode ser perigosa, pois indivíduos que sofrem dela podem ter um ataque de pânico ao encontrarem-se em um lugar alto e não vislumbrarem uma forma de sair dele. Alguns indivíduos sentem uma urgência em sair de lugares altos, embora não de forma suicida. Curiosamente, não existe uma correlação entre a acrofobia e a aerofobia (medo de voar). A diferença parece ser que, enquanto se está voando, não há conexão visual entre a aeronave e o solo logo abaixo; há pilotos que sofrem de acrofobia e conseguem exercer sua profissão normalmente, embora haja relatos do medo que emerge subitamente se uma conexão com o solo é feita, por exemplo voar próximo a edifícios altos ou falésias.
Simtomas Os sintomas de acrofobia são típicos de um ataque de pânico ou ansiedade. Quando esse medo instintivamente sobressai o acrofóbico pode começar a procurar coisas para agarrar e pendurar. Ele pode perder a confiança em seu próprio senso de equilíbrio. Reacções comuns incluem a descer imediatamente, rastejando, ajoelhando ou abaixar o corpo.
Tratamento O objectivo principal deste tratamento de fobias é a diminuição do evitamento do estímulo ou situação temida; a moldagem de comportamentos de aproximação apropriados. O terapeuta providencia ao paciente uma exposição gradual ao alvo ameaçador e reforça melhorias sucessivas à habilidade do paciente para interagir com o estímulo como alvo. A duração das exposições pode ser baseada numa duração de tempo ou num número de apresentações práticas. Tratar o medo das alturas inclui a terapia comportamental cognitiva, que expõe o acrofóbico de experiências gradual aumento da altura se sobre um adicional degrau de uma escada ou em outro andar de um edifício.Alguns estudos sugerem que a realidade virtual pode ser tão eficaz como a terapia comportamental. Se esta pesquisa for confirmada, ele teria uma grande vantagem de custo e tempo de poupança factores já que haveria pouca ou nenhuma necessidade de uma terapia tradicional.
Fobias estranhas
Tricofobia - Medo de cabelo caído. Araquibutirofobia: medo de que se incrustem na gengiva ou no palato a pele que envolve o amendoim, as pipocas ou qualquer outro componente que aderira aos palatos como doces. Nomofobia: Nome recente que designa o desconforto ou a angústia causado pela incapacidade de comunicar através de telemóveis ou computadores. Efebofobia: Definida como um medo irracional aos adolescentes e um preconceito contra eles. Escopofobia: Medo irracional de ser observado. Espectrofobia: Medo irracional de espelhos. Fagofobia: Medo assustador de engolir. Vomitofobia: Medo mortal de vomitar. Triskaidekafobia: Este sim é um palavrão! Medo do número 13. Paraskavedekatriafobia: O medo da sexta-feira 13. Tetrafobia: O medo do numero 4.
Barofobia: medo da gravidade. Itifalofobia: medo de ereções Pantofobia: Medo de todas as coisas. Todas. As. Coisas. Todas as fobias acima e MAIS! O pantófobo tem medo de tudo inclusive de sentir medo Agliofobia: medo das dores. Alurofobia: medo dos gatos. Agrizofobia: medo dos animais selvagens. Ablutofobia: medo de lavar-se ou de tomar banho. Androfobia: medo dos homens. Anablefobia: medo de olhar para cima. Amicofobiaa: medo das arranhadelas ou de ser arranhado.
Amnesifobia: medo da amnésia. Ambulofobia: medo de andar. Amaxofobia: medo de andar de carro. Aldoxafobia: medo das opiniões. Aliumfobia: medo do alho. Alectorofobia: medo das galinhas. Papafobia – medo do Papa Metrofobia – medo de poesia Pteronofobia – medo de que te façam cosquinhas com uma pena
Afobia - medo da falta de fobias Automisofobia - Medo de ficar sujo Cipridofobia, ciprifobia, ciprianofobia, ou ciprinofobia - medo de prostitutas ou doença venéreas Crometofobia ou crematofobia – medo de dinheiro Leptofobia – medo de ser roubado Cristãofobia – medo dos cristãos Dextrofobia - medo de objetos do lado direito do corpo Estigiofobia - medo do inferno Fronemofobia – medo de pensa Hipengiofobia ou hipegiafobia - medo de responsabilidade Hipopotomonstrosesquipedaliofobia – medo de palavras grandes
Octofobia - medo do numero 8; Ripofobia - medo de defecar Sinistrofobia - medo de coisas do lado esquerdo, mão esquerda; Sinistrofobia - medo de coisas do lado esquerdo, mão esquerda.
Tafofobia ou tafefobia – medo de ser enterrado vivo Taurofobia – medo de touro Teatrofobia – medo de teatro Teratofobia – medo de crianças ou pessoas deformadas Virginitifobia - Medo de estupro; Telefonofobia – Medo de telefone; Vitricofobia – Medo de padrasto; Quinofobia – Medo de raiva (doença); Narigofobia - Medo de e narizes; Selenofobia – Medo da lua Melanofobia – Medo de cor preta Clownfobia – Medo de Palhaço; Nudofobia - Medo de nudez; Gefirofobia, gefidrofobia ou gefisrofobia – Medo de cruzar pontes; Termofobia – Medo de calor; Geliofobia – Medo de rir; Anemofobia – Medo de ventos; Anginofobia – Medo de engasgar; Ereutrofobia – Medo de ficar vermelho; Uiofobia – Medo dos próprios filhos; Ergasiofobia – Medo de trabalhar; Simmetrofobia – Medo de simetria; Oenofobia – Medo de vinhos; Microfobia – Medo de coisas pequenas;
Singenesofobia – Medo de parentes; Linonofobia – medo de cordas; Logizomecanofobia – Medo de computadores; .Pediofobia: Medo de bonecos Caetofobia – medo de pelos Corofobia – medo de dançar Coprofobia – medo de fezes Eleuterofobia – medo da liberdade Epistemofobia – medo do conhecimento Estupofobia – medo de pessoas estúpidas Falacrofobia – medo de tornar-se careca Lissofobia – medo de ficar louco Novercafobia – medo da madrasta Olfactofobia – medo de cheiros Oneirofobia – medo de sonhos Ornitofobia – medo de pássaros Selafobia – medo de flashes Simbolofobia – medo de símbolos Uranusfobia – medo do planeta Urano Urofobia – medo de urina ou do ato de urinar Xantofobia – medo da cor amarela Xilofobia – medo de objetos de madeira ou de floresta Abissofobia — medo de abismos, precipícios;
Depoimentos Felipe Moura - Santa Catarina Tenho 19 anos e não sei ainda se sofro de Fobia Social. na época da escola eu sempre fugia de leituras em grupo, de apresentação oral e outras coisas deste tipo. Tive dificuldade de relacionamento quando era mais nova - com pessoas do meu convivo não tinha (pessoas q cresceram comigo)- com pessoas da escola, pessoas novas, sempre foi um problema. Eu tinha uma amigona na escola, eu passava por problemas em casa devido a brigas entre meus pais, brigas violentas q destruíram meus laços familiares totalmente, devido a isso eu agrego a minha personalidade tímida, naquela época, e com aquela amizade eu pude desabafar e encontrar segurança, depois q ela foi embora, pra outra escola eu simplesmente me fechei para todos. me perguntava "se eu falar besteira, o q ela vai pensar de mim!?", diante disso nunca segui aquela tradição de acompanhar os amigos da escola em atividades fora do leito da educação. sempre excluída. perdi viagens, churrascos, reuniões e outras coisas entre os colegas da escola. depois do segundo ano do terceiro grau eu melhorei, estou mais social q nunca, faço amigos em todos os lugares. relaciono isso depois q eu observei a origem dos meus problemas e pude erradicar os conflitos. mas apesar disso eu não consigo falar em público, tenho uma dificuldade enorme, sempre fugi disso quando criança e hoje, na faculdade, não posso mais fugir. a pouco tive uma apresentação oral aonde eu fiz ela sentada pois tinha consciência q eu não pararia de tremer, meus pés e mãos tremer muito, pernas fracas, sensação de frio e calor, ressecamento excessivo da boca, coração disparado, minha boca estava tremendo, deu branco, enfim foi terrível. Só tenho estes sintomas quando tenho q me apresentar dentre as pessoas q não conheço. faço faculdade de Relações Internacionais, vou estar o tempo todo exercendo atividades que me causam estes sintomas. como sempre fugi estou começando a encarar agora e a constatar o q eu sempre soube, q tinha muita dificuldade. Talvez com o tempo tudo fique bem e eu me acostume, mas não queria esperar isso acontecer, pois é muito constrangedor. o diagnostico poderia ser feito, mesmo eu não tendo me exposto tanto a essas atividades q me atingem!? Se sim, gostaria de saber qual médico procurar e também se poder adotar algum medicamento emergencial, pois estarei me apresentando em público e não quero me constranger e nem constranger ninguém. Desculpe o tamanho do texto, mas achei q algumas informações fossem necessárias para a formulação de uma resposta. Queria agradecer pela atenção e tbm parabenizar o site q leva informação pra muita gente q sofre destes problemas e não acha q isso é um problema q deve ser levado a sério.
João Carlos de Souza – Rio de Janeiro-RJ Gostaria que esse meu comentário fosse publicado para que pessoas com o mesmo problema possam eventualmente entrar em contato e estar se ajudando. Tenho 33 anos e desde que me entendo por gente venho tendo problemas para me relacionar com pessoas pois sempre fui muito tímido. Só que crescendo, vim descobrir que era mais do que uma timidez. É um pavor que me atrapalhou nesses meus 33 anos em todos os sentidos. No pessoal, uma vez que nunca tive um relacionamento mais íntimo. Mais isso eu acabei deixando de lado há algum tempo pois, o que mais me atrapalha é no lado profissional. O Pânico social me atrapalhou e vem me atrapalhando no sentido de que me forçou a desistir de várias chances na vida. Sempre procurei fugir de tudo que viesse a me ameaçar com aquele sentimento avassalador. Abandonei uma faculdade, cursos, empregos, sempre que a situação chegava no limite que não podia mais agüentar. Com muita dificuldade consegui terminar uma Faculdade achando que se tivesse uma profissão, iria ter segurança necessária para me auto-afirmar, para me impor. Mas não adianta. O medo de pessoas, de uma exposição a grupos de pessoas é maior que tudo. Me impede até o raciocínio. Tremores, aperto no peito parecendo que vou explodir; chego ao ponto de não saber o que estou falando, esquecer coisas, enfim, é uma situação incontrolável. Já fiz psicoterapia por várias vezes, por vários anos. Sempre associadas a medicações das mais diversas. Já tentaram de tudo! não adianta. Nada parece fazer diminuir esse pânico. Hoje em dia, sofro a cada minuto dos meus dias para tentar manter meu emprego e para isso estou me auto-medicando com Lexotan, mas simplesmente porque se ficar sem vou sentir reações físicas mas não porque esteja me ajudando de alguma forma a amenizar meu problema. Gostaria que alguém que pudesse de alguma forma ajudar, me escrevesse, pois, apesar de tudo, apesar da idade, ainda não perdi as esperanças de conseguir alguma coisa, uma "fórmula mágica" para me tirar dessa e fazer com que eu possa ao menos viver um pouco. Hoje em dia é tudo que peço. Uma oportunidade de viver sem esse medo no peito. Só isso. As pessoas que convivem acham que é comodismo, frescura, enfim, falta de capacidade intelectual, etc.. Só quem vive o problema para entender."
Andrê Silva- São Paulo - SP Hoje tenho 16 anos, comecei desenvolver a FS aos 15 anos, ate então era comum pra mim, realmente comecei a ficar sem controle à uns 3 ou 4 meses atrás, eu já não conseguia conversar com alguém q eu começava a tremer, mas parei e pensei, pesquisei... daí resolvi pedir ajuda aos meus pais. Sem perder tempo fui a um psiquiatra, no mesmo dia comecei a tomar os remédios, estou estudando, estou fazendo meu curso profissionalizante, ainda tenho meus amigos, estou cada vez mais próximo da garota que eu amo, tenho Deus no coração de novo!!! Faz apenas 2 semanas q iniciei o tratamento com remédios e já vejo uma grande melhora em minha vida, voltei a sorrir, e voltei a sonhar de novo!!! sei que ainda não estou curado mas estou disposto a fazer qualquer coisa pra derrotar a FS e ser feliz... Estou com muita esperança de cura, iniciei o tratamento logo q percebi algo de errado comigo, mas tenho medo de carregar os sintomas pelo resto da vida, mesmo curado... O que digo a vocês é que não tenham vergonha de ser feliz, enfrente suas dificuldades, lutem contra a FS e derrubem ela, mesmo com todas as dificuldades!!! A sua força de vontade vale mais do que qualquer consulta, qualquer remédio, é ela que te faz olhar pra frente e caminhar!!! Obrigado, tenho certeza q tanto eu como vocês nos curaremos e seremos felizes!
Julio César- Belo Horizonte- MG É lamentável como o desconhecimento nos leva a prorrogar situações que mudam, negativamente , todo curso da nossa vida. Estive muito próximo da cura, daquilo que eu não classificava como doença, e não percebi. Conquistei excelentes relacionamentos, mas fugi deles nos momentos mais decisivos, conquistei ótimos empregos e cargos, mas abandonei nas situações mais gloriosas, desenvolvi os mais desejados talentos, mas os reprimi quando seriam expostos....e por aí vai. Hoje leio depoimentos de outros que mais parecem meus e vejo que sempre estive doente e que a cura existem, além de mim. Lutei contra eu mesmo este tempo todo...sofro de Fobia Social, porém nunca me classifiquei como tímido, ou qualquer coisa parecida, pois sempre atuei muito bem (como um verdadeiro ator). Sofri para me aproximar das garotas mas sempre consegui as mais desejadas, me apavorei em diversas entrevistas de emprego mas sempre venci os concorrentes, tive pânico para subir num palco e dançar mas arranquei aplausos, subi trêmulo em diversos púlpitos mas sempre colhi elogios... porém, sempre saí das situações refletindo: "se eu não tivesse sofrido tanto, se meus nervos, meu estômago, minha mente tivessem me ajudado o sucesso seria muito maior e agora é hora de parar pois não suportarei mais este sofrimento...o pós evento é bom, o evento as vezes é natural, mas o pré evento e uma tortura. Sinto me aliviado em relatar isto pela primeira vez e procurarei ajuda
Adrinana Ferreira – São Paulo- SP
Através da internet pude descobri o que eu realmente tenho. Ninguém tinha uma resposta para me dar, ninguém me entendia, nem eu mesma me entendia mais. Já sofro com a Fobia social desde os meus 16 anos. Hoje tenho 31. Foi a pior coisa que aconteceu na minha Vida. Antes disso, uns dos meus sonhos era fazer apresentações em teatros. Eu tinha o prazer em apresentar peças em escolas que eu estudava. Depois disso tudo mudou. Hoje não tenho coragem nem de fazer uma faculdade e o pior de tudo são as cobranças das pessoas. Vejo minhas amigas se realizando e enquanto isso, eu continuo no mesmo lugar. Não tenho coragem nem de fazer uma prova para concurso. Me esforço tanto para estudar para provas e quando chega no dia, eu desisto só de saber que eu vou ficar numa sala cheio de gente. Isso é humilhante! Queria voltar a ser o que eu era antes. À vezes eu me pergunto para que eu estou vivendo. Sinto vontade de ser alguém na vida e arrumar um emprego bom para ajudar a minha mãe. Tudo parecer ser tão difícil! Mas, agora que até o nome do meu problema eu tenho, vou buscar melhoras. Sinto que tudo esta começando a ficar mais claro. Finalmente!!!
Julia Souza – Rio de Janeiro- RJ No começo do ano passado comecei a ter medos, ficava nervosa quando ia a escola, chorava e saia antes da aula terminar, agüentei o ano toda desse jeito, faltando, assistindo aula pela metade e saindo mais cedo, porque tinha esperanças de que quando as aulas acabassem isso ia passar e logo eu retornaria a escola sem problemas!!! Mas acontece que esse medo so foi aumentando, passei a ter medo de sair, ir ao shopping, cinemas, casas de amigas, festas, shows, etc... Não contava pra ninguém desse problema, e foi só esse ano que minha mãe percebeu que tinha alguma coisa errada e veio conversar comigo, contei tudo o que estava se passando. No começo ela não entendeu, meus irmãos ate hoje dizem que e frescura, meu pai diz que eu tenho que enfrentar o medo, e minha mãe, apesar da preocupação ela me entende, me ajuda e me apoia. Descobri ontem, que meus medos eram fobia social e que não era so eu que passava por isso!! Fui ao psiquiatra e agora estou me tratando com medicamentos! No momento não tive coragem de ir a escola e estou perdendo muita aula por causa disso, mas não perdi as esperanças e vou continuar me tratando direitinho!!! Peço a todos aqueles que também tem fobia social, que não desistam, pois para tudo tem uma solução!
Lucia dos Santos A Internet aliada a pessoas de boa vontade como o sr. são capazes de transformar vidas como as nossas, fóbicos sociais. Tenho a dizer que minha timidez ERA bastante excessiva, quando "casualmente" pesquisando na Internet me deparei c/ seu site, onde constatei depoimentos de pessoas c/ problemas como os meus... então fui procurar tratamento, penso estar na mão de uma grande profissional, já estou em tratamento há 3 meses, e já posso perceber algumas mudanças positivas. Tenho 39 anos, praticamente nunca namorei, quase não aproveitei minha vida até hoje, mas agora vejo uma luz no fim do túnel. Muito obrigada mesmo!!
FABRÍCIA LEAL,32 anos
"O medo de dirigir passou a ser uma grande fonte de angústia depois que tive meus dois filhos. Eu precisava do carro para levá-los à escola, ao médico e para ir às compras, mas era tomada pelo terror quando me sentava ao volante. Era colocar a chave no contato e vinha aquela sensação de perigo, de que algo ruim iria acontecer. A necessidade me fez procurar ajuda. Com o incentivo do meu terapeuta, tomei coragem e comecei a pegar o carro. No início, foi muito difícil. Meu pavor era tanto que contaminava quem estivesse ao meu lado. Até meu filho menor, então com 1 ano, ficava tenso. Foram seis meses de sufoco. Aos poucos, venci o medo. Se antes achava que me virava bem sem carro, hoje sei que isso era só uma desculpa para não enfrentar a minha limitação."
CARLOS, 25 anos, "Desde que me conheço por gente, tenho medo de altura. Meu pai tem a mesma fobia –e talvez o convívio com o medo dele tenha causado o meu. Acima do 4º andar de um prédio, não consigo nem chegar perto da janela. Meu coração dispara, as mãos tremem. O pavor é tanto que, se vejo alguém perto da janela, passo pelas mesmas aflições. Moro no andar térreo de um prédio, num apartamento com quintal. No início do ano, estava lendo um livro no meu quarto, quando ouvi um grito estridente. Seguiu-se, então, o barulho de plantas se quebrando. Era o corpo de uma adolescente que havia se jogado do 11º andar. Quando olhei para cima, vi os outros moradores do prédio debruçados nos parapeitos das janelas. Entrei em crise. Gritava para que eles voltassem para dentro de suas casas. Tão assustador quanto ver aquela moça morta no quintal de casa foi ver aquelas pessoas com meio corpo para fora da janela.‖
PAULO,40 anos, bancário "Sou muito mais do que tímido. Desde criança sou assim. Na época da escola, faltava a todas as aulas em que tivesse de fazer apresentações orais. Tirava zero e me esforçava para compensar nas provas. Jamais gostei de conversar com ninguém. Eu era praticamente invisível. No vestibular, entrei para o curso de ciências da computação. No primeiro dia de aula, nem consegui entrar na sala. Abandonei a faculdade. Há dezessete anos trabalho em um banco, fazendo serviços internos. Só falo com o meu chefe e, mesmo assim, o indispensável. Quando há mais de três pessoas na sala comigo, fico vermelho, suo, tenho taquicardia e tremedeira. Passo muito mal. Esses mesmos sintomas surgem em outras situações. Já me matriculei várias vezes em cursos de inglês. Para ir às aulas, bebia meia dúzia de cervejas antes, para ganhar coragem. Nas provas orais, no entanto, nem de porre eu conseguia superar o pavor. Já perdi muitas oportunidades na vida por causa da minha fobia de gente."
Anonimo. tenho 20 anos, curso engenharia mecatrônica, e trabalho de operador de máquinas. Após ler diversos relatos de seus pacientes concluí que o que eu tenho é provavelmente fobia social não consigo descrever exatamente o que tenho porque sempre quando eu descrevo parece que eu descrevo a ponta de um iceberg. Isso vem ocorrendo gradualmente a 11 anos, não sei se isso que ocorre comigo foi ocasionado por algum dano de infância. Minha infância foi muito perturbada, sempre fui muito medroso de brigas e devido a isso já fui humilhado inúmeras vezes, não tinha um bom relacionamento com os meus pais; eu sempre apanhava mas não era bagunceiro; até os 10 anos ainda me relacionava relativamente bem, mas hoje este problema me está trazendo conseqüências graves como por exemplo: não consigo me relacionar com as pessoas, eu tenho um bom potencial técnico mas devido há isto não posso arrumar um bom emprego ou um emprego que exija que a pessoa fale com as outras, nunca tiver namorada mesmo apenas beijei uma aos 17 anos e outra aos 19 mas tenho trauma de chegar numa menina para conversar, minhas mãos tremem, minha voz some, dá branco, e me sinto que entro uma crise emocional, tenho diversas alterações de personalidade muito rapidamente. Pretendo ser um guitarrista e um engenheiro mas estes problemas praticamente derrubam qualquer esperança de ser bem sucedido em alguma coisa na vida. Tive diversas Depressões mais acentuadas que já me fez pelo menos 3 tentativas de suicídio. Uma foi num assalto em que o bandido apontou a arma para mim e eu não soltei a bicicleta para que ele me atira-se quando tinha 11 anos de idade. Já iniciei um tratamento com um Psiquiatra mas desisti porque acho que descobri que a solução só partiria de mim devido a não ver resultados, fiz um eletroencefalograma e foi encontradas uma pequena variação, comecei a usar Tegretol gradualmente mas não via resultados e não conseguia mais falar nada pro médico por que eu não sei explicar. Eu sinto que este problema afeta levemente a coordenação motora, e na minha mente esse problema parece uma bola de neve que eu já perdi o controle que acontece a qualquer hora mas principalmente em frente do público, não paro de pensar em sexo um minuto "empino pipa todos os dias a 4 anos" e não consigo parar. Tenho um bom raciocínio lógico na faculdade e no serviço mas sou bloqueado por esse problema. Gostaria de receber informações detalhadas sobre essa doença porque eu tenho medo de tornar-me um psicopata ou coisa parecida. Muitíssimo obrigado e desculpe o incomodo do tamanho do texto não pelo computador acho que eu não tenho nenhuma obstrução para me expressar.
Anonimo. Sou eu, seu eterno calouro. Pelo menos é assim que eu me sinto. O senhor foi o veterano mais legal que eu já tive (rs). Hoje, estudo em outra faculdade de medicina, o senhor deve se lembra das oportunidades perdidas devido à fobia social. Me lembro que me sentia com um enorme potencial, mas sem condições de realizar nada devido ao medo patológico de me relacionar com pessoas, de me expressar em público, de conversar, medo de ambientes cheios, o quanto os efeitos eram terríveis fisicamente: sudorese, taquicardia, ruborização, e o quanto isso me impedia de seguir com o estudo médico. Foram duas faculdades de medicina abandonadas até ter encontrado em meio a esse desespero todo, que eu estava vivendo, esse site que é uma das formas mais inteligentes, para que portadores de algum distúrbio psiquiátrico, possam se encorajar e buscar ajuda. Esse site me levou à você, após o início da medicação já me sentia muito melhor, com o passar do tempo, fui descondicionado daquele comportamento e hoje passados 5 anos do início do tratamento, já não preciso mais do uso da medicação, minha rede social se ampliou enormemente, tenho uma porção de amigos, soube correr atrás do tempo perdido, viagens, encontros sociais, namoradas (muito bom, dá dor de cabeça, mas compensa rs), meu desenvolvimento acadêmico está excelente. Gostaria de dizer a quem necessita de ajuda, e chegou até o conhecimento desse site, que agora falta pouco para vocês começarem a viver melhor. Procure o Dr. Rubens ou sua equipe, ou mesmo outros psiquiatras, desde que bons profissionais, apenas não percam mais tempo, não deixem que seus sintomas cronifiquem. Quanto antes procurar ajuda melhor, mais rápido você se verá livre desse incômodo da Fobia Social. Caro Dr. Rubens Pitliuk, obrigado pela ajuda, sem essa ajuda não teria chegado até aqui no terceiro ano de medicina, completamente apaixonada por minha futura profissão, com amigos e com um excelente desenvolvimento como estudante. Já estou na metade do caminho, tenho certeza de que falta muito ainda, mas tenha você certeza que um convite de honra para a minha formatura já é seu, em demonstração de toda a minha gratidão por ter me recolocado no caminho de uma vida plena, na qual hoje, consigo enfrentar todas as dificuldades, e viver com muito mais alegria.