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Informativo ANATER
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Nº 09
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NOVA ATER Ano II / Nº 09 / 29.03.2018
Área de abrangência da segunda etapa do projeto D. Helder Câmara
Informativo da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - ANATER
11 ESTADOS ALAGOAS
60 MIL FAMÍLIAS PARAÍBA
BAHIA
PERNAMBUCO CEARÁ
PIAUÍ ESPÍRITO SANTO
RIO GRANDE DO NORTE MARANHÃO
MINAS GERAIS
Projeto D. Helder Câmara renova a esperança Semiárido
SERGIPE
NOVA ATER - Informativo da ANATER
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NOVA ATER
Informativo ANATER
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Ano II
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Nº 09
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D. HELDER CÂMARA
Projeto promove qualidade de vida no Semiárido brasileiro No final de 2017, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) iniciou a operacionalização do projeto D. Helder Câmara. Em sua segunda fase, o projeto está beneficiando cerca de 33 mil agricultores familiares de 667 municípios agricultores dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (Nordeste), Minas Gerais e Espírito Santo (Sudeste). Realizado pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) e seus parceiros, em sua essência, o D. Helder Câmara é um programa de ações referenciais de combate à pobreza e apoio ao desenvolvimento rural sustentável no Semiárido, embasado no conceito de convivência, e articulado às dimensões sócio-políticas, ambientais, culturais, econômicas e tecnológicas, e por processos participativos de planejamento, gestão e controle social. A Anater é parceira da Sead na execução do projeto, e coordena as ações do eixo assistência técnica e extensão rural (Ater). A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) é parceira da Sead na execução do projeto, e coordena as ações do eixo assistência técnica e extensão rural (Ater). O secretário especial da Sead, Jefferson Coriteac, destaca a importância da política pública para os agricultores. “A assistência técnica e extensão rural proporcionam todo o amparo e a assessoria que o agricultor familiar precisa. Como, por exemplo, saber se o solo está com qualidade necessária para o plantio, se a maneira que está sendo feito o manejo está adequada e se a comercialização está sendo feita da melhor forma. Estudos mostram que após a assistência técnica, a produção dos agricultores aumenta em 3 a 4 vezes”. O presidente Valmisoney Moreira Jardim explica que Anater assume as ações relativas à Ater de forma muito confortável, porque foi justamente para esse serviço que ela foi criada e estruturada. “Mas é especialmente gratificante atuar em um projeto com um viés social tão grande quanto o D. Helder Câmara, se configurando como uma oportunidade de mostrar como a Ater, junto com as demais políticas públicas, é capaz de mudar para melhor a vidas das pessoas e das regiões”. EXECUÇÃO Para executar o eixo Ater, a Anater estruturou uma plataforma tecnológica de gestão que possibilita o acompanhamento e avaliação das ações do PHDC, em tempo real. De acordo com a coordenadora do projeto no âmbito da Anater, Keylly Mateus Noronha, esse sistema é
“Com a assistência técnica que estamos recebendo através do projeto D. Helder Câmara, a expectativa é que a produção no sertão sergipano seja potencializada e que os agricultores, inclusive, recebam orientação para atuar nos principais arranjos em suas cadeias produtivas, com elaboração de projetos técnicos, disponibilidade de linhas de crédito e comercialização seus produtos”. Luiz Carlos Nunes Engenheiro agrônomo da Emdagro/SE
fundamental para os resultados almejados. “Com o Sistema de Gestão de Ater (SGA), à medida em que as informações são inseridas, é possível analisar o cumprimento das metas e fazer intervenções, quando necessário, para que os objetivos sejam plenamente atingidos”, explica. Essas informações também contribuem para a efetivação do cronograma de desembolso, uma vez que os recursos são liberados conforme cumprimento das metas. Como as informações são inseridas no sistema pelo próprio extensionista, a coordenadora destaca que essa função valoriza o papel do técnico. “O extensionista tem um papel fundamental para o sucesso do projeto, não só na sua atuação efetiva junto ao produtor, mas também na alimentação do sistema, pois todo o processo se desenvolve a partir dessas informações”, avalia. Keylly Noronha explica que todos os extensionistas que integram os projetos da Anater estão passando por curso de qualificação. Esses cursos serão realizados de forma continuada, balizados nas diretrizes da Política Nacional de Ater (Pnater), que tem expresso em seus princípios conceitos de uma pedagogia dialógica e participativa. “Tudo isso para garantir a efetividade das ações propostas pela agência, que tem um viés no desenvolvimento comunitário, visando gerar conhecimento dentro da própria comunidade”, conclui.