Informativo do Cisrun/SAMU Macro Norte • Semanal • Ano I • nº 06 • 25.03.2015
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a m r o f n I
Em seis anos, média diária de chamados recebidos pelo Samu sobe de 300 para 1.500
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Informativo do Cisrun/SAMU Macro Norte • Semanal • Ano I • nº 06 • 25.03.2015
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Samu se prepara para realizar ultrassonografia na própria ambulância O novo recurso vai possibilitar diagnóstico mais fidedigno e evitar, inclusive, transferência desnecessária de pacientes O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Norte de Minas (Samu Macro Norte) retomou o treinamento dos profissionais médicos e enfermeiros para realização da ultrassonografia nas unidades móveis. O treinamento iniciou com médicos e enfermeiros da base de Montes Claros, ministrado pela médica especialista em ultrassonografia, Lilian Brito Fernandes. “Durante o curso, estamos repassando os princípios físicos da ultrassonografia, geração, aquisição e interpretação de imagens, e a utilidade do uso efetivo do recurso no serviço de urgência préhospitalar”, explica. De acordo com a médica, a expectativa é que todos os médicos e enfermeiros que atuam nas 37 bases do Samu Macro Norte sejam capacitados para operar o equipamento, cuja tecnologia utilizada é simples e de fácil acesso, mas com possibilidade de diagnósticos mais seguros, de forma compartilhada e sustentável. “Cerca de 95% dos atendimentos com código vermelho acabam se confirmando como amarelo, ou seja, menos graves do que parecem. Isso porque a tendência é que o diagnóstico seja mesmo avaliado como mais grave. Com a ultrassonografia, é possível gerar diagnóstico mais fidedigno e evitar, inclusive, que pacientes sejam deslocados entre as unidades de saúde, às vezes por grandes distâncias, desnecessariamente”, explica. O projeto Ecos dos Gerais é realizado pela Secretaria de Estado de Saúde em parceria com a Winfocus (World Interactive Network Focused on Critical Ultrasound) sociedade internacional presente em mais de 50 países, que vai possibilitar a realização da ultrassonografia na própria ambulância do Samu, com acompanhamento e monitorização das imagens em tempo real.
Com o projeto, foi implantado um sistema de transferência de imagens, com instalação de um aparelho de ultrassonografia portátil na ambulância do Samu e nas portas de entrada dos hospitais, que estarão interligadas à Central de Regulação do Samu. “Quando a imagem entra no sistema, é possível fazer o cruzamento das informações básicas por diferentes perspectivas e, consequentemente, uma melhor avaliação pela Central de Regulação”, explica Enius Versiani, coordenador do Samu Macro Norte. O Samu macro Norte integra 86 municípios, assistindo a uma população de cerca de 1,6 milhão de pessoas. “Ainda temos muitos problemas com diagnósticos que não correspondem ao real estado em que se encontra o paciente, e muitas vezes percorremos grandes distâncias para realizar o transporte de um paciente que poderia perfeitamente ser tratado na unidade hospitalar onde está internado ou da cidade onde recebeu o atendimento préhospitalar. Com esse novo recurso certamente teremos uma melhoria na avaliação e, consequentemente, melhor gestão dos serviços realizados pelo Samu”, observa. De acordo com o médico coordenador, a realização dos exames nas ambulâncias se iniciará tão logo seja concluído o treinamento dos profissionais.
ASCOM - Assessoria de Comunicação Social - Jornalista responsável: Jerúsia Arruda Email: ascom@cisrun.saude.mg.gov.br | Telefone: (38) 3213- 6419 / 9944-0311
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Avenida São Judas é um dos pontos críticos de acidentes de trânsito em Montes Claros A Avenida São Judas, no bairro São Judas, é um dos pontos de Montes Claros onde o atendimento do Samu a vítimas de acidentes de trânsito é muito recorrente. A média semanal é de 03 acidentes, no período diurno, geralmente envolvendo motocicleta, tendo como ponto crítico o trecho entre a igreja de São Judas e o cruzamento com a avenida Nossa Senhora de Fátima.
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Samu orienta quando acionar o serviço pelo 192 O atendimento do Samu deve ser direcionado a pacientes em situação de urgência e emergência, ou seja, que representem risco de morte ou sequelas graves Desde a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Norte de Minas, em 2009, o trabalho de orientação à população em quais situações acionar o serviço tem sido constante. O serviço do Samu deve ser direcionado a pacientes em situação de urgência e emergência, ou seja, que representem risco de morte ou sequelas graves. Somente em 2014, o Samu Macro Norte recebeu 539.216 chamados e apenas 57% foram casos de urgência e emergência, demandando envio de ambulância ou orientação médica. O Conselho Federal de Medicina (CFM) explica que uma emergência é uma situação que implica ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato. Alguns exemplos de emergências são a parada cardiorrespiratória, hemorragias volumosas e infartos que podem levar a danos irreversíveis e até ao óbito. Já a urgência é uma ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem risco potencial a vida, que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento. São exemplos de urgência as dores abdominais agudas e cólicas renais. Quando se trata de urgência e, principalmente, de emergência, tempo é vida. Em ambos os casos o Samu deve ser acionado.
Quando a pessoa liga para o Samu, a tendência é relatar a situação como urgência ou emergência e pode não entender quando o médico decide tomar uma atitude inesperada e pedir para se dirigir à unidade de saúde por meios próprios por não se tratar de um caso para intervenção do Samu. Mas se uma ambulância for enviada em todos os chamados, os recursos serão empenhados nos primeiros acionamentos e, em casos graves, que realmente necessitem de um atendimento imediato, o serviço vai estar desguarnecido. O atendimento do Samu é realizado em qualquer lugar, seja em residências, locais de trabalho ou vias públicas, e o socorro é feito após chamada gratuita pelo número 192. O Samu deve ser chamado em caso de acidentes de trânsito (atropelamentos, colisão entre veículos, capotamentos), por problemas cardiorrespiratórios, intoxicação exógena, trauma ou queimadura, quadros infecciosos graves, em trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto, tentativas de suicídio, crise hipertensiva, afogamento, choque elétrico, acidentes com produtos perigosos e para transferências inter-hospitalares de pacientes graves no sistema público de saúde. Ao identificar uma situação de urgência como essas, é só ligar 192. Este número é gratuito e dispensa cartões telefônicos ou crédito no celular.
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Instrutores do Samu ministram curso para agentes da MCTrans Instrutores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Norte de Minas (SAMU Macro Norte) ministraram, nos dias 23 e 24 de março, curso de primeiros socorros para os agentes de trânsito aprovados no concurso da MCTrans. O curso, realizado no 10º Batalhão da Polícia Militar, contou com a participação de 30 agentes e, de acordo com o educador de trânsito da MCTrans, Helan Prates, o objetivo é capacitar os novos agentes para o exercício de suas funções. Durante o curso, além noções de primeiros socorros, as aulas teóricas e práticas abordaram temas como segurança de cena e comunicação operacional.
FALE CONOSCO Mensagem do Usuário VALOROSOS PROFISSIONAIS Chama-se o SAMU nas piores horas, e ainda que haja óbito, é um alívio quando seus valorosos profissionais chegam. Sempre fui muito bem servida pelo SAMU. Com coisa boa a gente se acostuma rápido e parece que sempre foi assim. Pouco tempo atrás levava-se gente aos pedaços para o hospital, jogada no banco de trás. Isso sim, era pesadelo. Mara Narciso Médica e Jornalista Pelo Facebook 20/03/2015 ........................................... PROFISSIONALISMO E COMPETÊNCIA Parabéns ao SAMU e toda a equipe de samuzeiros pelo profissionalismo e competência...! Fátima Prates Luz Professora Pelo Facebook 19/03/2015
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ASCOM--Jornalista Assessoria de ComunicaçãoJerúsia Social - Arruda Jornalista responsável: Jerúsia Arruda ASCOM - Assessoria de Comunicação Social responsável: Email: ascom@cisrun.saude.mg.gov.br | Telefone: (38) 3213- 6419 / 9944-0311 Email: ascom@cisrun.saude.mg.gov.br | Telefone: (38) 3213- 6419 / 9944-0311
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MATÉRIA DE CAPA
Média diária de chamados para o Samu aumenta de 300 para 1.500 em seis anos Desde a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Norte de Minas, o Samu Macro Norte vem apresentando um aumento considerável no número de chamados. Em 2009, quando iniciou o atendimento, o Samu Macro Norte registrava uma média diária de 300 chamados. Atualmente, a média é de 1.500 chamados diários. Somente nos primeiros dois meses desse ano, foi registrado um aumento de cerca de11% dos chamados em relação ao ano passado. Em janeiro e fevereiro de 2015 foram 96.859 chamados, enquanto que em 2014, 87.555. O médico Ênius Freire Versiani, coordenador do Samu, explica que esse aumento se dá, principalmente, pela divulgação do serviço que passou a fazer parte do cotidiano da população. “O Samu é um serviço relativamente novo. Iniciou no Brasil em 2003 e chegou a Montes Claros em 2006, mas só foi regionalizado em 2009, alçando toda a macrorregião”, pontua. A organização da rede de urgência e emergência do Norte de Minas possibilitou a regionalização do Samu, cujos serviços foram disponibilizados aos 86 municípios da macrorregião, que possui uma população de cerca de 1,6 milhão de habitantes. Com esse modelo de organização, o serviço de urgência e emergência foi integrado sob um só comando, com indicadores e linguagem única e toda a estrutura passou a girar em torno da necessidade do usuário. Após seis anos, o que se verifica é que a região está superando desafios históricos, ampliando não só o acesso aos serviços de saúde, como qualificando o atendimento em todos os níveis. Segundo o coordenador, com a chegada do Samu, houve uma redução significativa dos óbitos e sequelas em pacientes graves. “O atendimento pré-hospitalar promoveu à população o acesso a um serviço inimaginável há alguns anos”, avalia. Mesmo com os resultados expressivos, Joaquim Dias, presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência Norte de Minas (Cisrun), responsável pela gestão do Samu Macro Norte, destaca que é preciso fazer ajustes para que o serviço seja adequado às novas demandas. “A saúde é uma pauta que não se esgota, todo dia surge um fato novo, as demandas aumentam, e é preciso que os gestores estejam atentos às mudanças para que o usuário possa ter acesso a um serviço de qualidade e com a tempestividade necessária, como é o caso do atendimento pré-hospitalar”, argumenta.
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Comunique-se bem Para muitas pessoas, dar uma entrevista é uma situação inusitada e constrangedora. Em meio ao nervosismo saber o que falar, como falar e se comportar são algumas situações que ainda perturbam. A verdade é que não há como atuar na vida na pública sem se relacionar com jornalistas. É como querer ser médico, mas não poder ver sangue; ou amar futebol, mas ter horror à bola. A partir desta edição, apresentamos algumas orientações, com objetivo de propor referências sobre como um agente público pode estabelecer relacionamento adequado com a imprensa. Nosso foco principal é a Entrevista, a forma mais usual de troca de informações entre agentes e atores sociais sobre temas de interesse coletivo, mas que ainda causa tanto nervosismo. Além de uma exigência democrática, a Entrevista é uma oportunidade de apresentar, a um público amplo, práticas, resultados e ideias. As dicas publicadas a partir desta edição oposta é auxiliar as fontes a lidar com a imprensa e a utilizar essa importante
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Comunique-se
Como se portar em uma
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ENTREVISTA NÃO LEVE NADA PARA O LADO PESSOAL O repórter não é seu amigo nem seu inimigo. Está a serviço. O maior patrimônio de um profissional é a credibilidade e a amizade pode toldar a clara visão de seu dever, que é informar corretamente. NÃO ACEITE PRESENTES NEM OFEREÇA PRESENTES O profissional que aceita vantagens é o pior contato que uma fonte pode ter numa redação. NÃO SEJA ARROGANTE Independentemente de seu cargo, não se comporte como alguém mais importante do que o jornalista, mesmo focas ou estagiários. Exija seriedade, seja firme e até incisivo quando for o caso, mas sempre com cordialidade e respeito. Não intimide ou pressione para publicar ou não publicar matérias, para afastar ou demitir repórteres. Você ganharia inimigos, ficaria marcado e dificilmente conseguiria seu objetivo. SEJA OBJETIVO E CLARO Responda à pergunta feita. Formule as informações de forma simples. Nunca deixe uma pergunta sem resposta nem o jornalista sem ser atendido. Fale a linguagem do público. Evite usar termos técnicos ou abreviações. Use linguagem coloquial. DIGA SEMPRE A VERDADE Se não é possível dizer a verdade, o ideal é não dizer nada que possa comprometer a instituição. NÃO EXPONHA SUA OPINIÃO Quando estiver dando entrevista em nome da instituição, não exponha sua opinião. Isso pode induzir a opinião pública a receber sua opinião como pensamento da instituição.
Na próxima edição, as dicas serão voltadas para entrevista em rádio e TV.
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