Centro De Acolhimento e Bem- Estar Animal

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CENTRO DE ACOLHIMENTO E BEM-ESTAR ANIMAL

JÉSSICA MATOS UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP RIBEIRÃOPRETO - SP 2018



JÉSSICA MATOS C18AID -6

CENTRO DE ACOLHIMENTO E BEM-ESTAR ANIMAL

RIBEIRÃO PRETO – SP 2018


JÉSSICA MATOS C18AID-6

CENTRO DE ACOLHIMENTO E BEM-ESTAR ANIMAL

Trabalho Final de

Conclusão de

Curso para obtenção do título de Graduação

em

Urbanismo

da

Arquitetura

e

Universidade

Paulista - UNIP apresentado a professora

orientadora

Mestre Norma Vianna Martins.

RIBEIRÃO PRETO – SP 2018

Prof.


“A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.” Charles Darwin


AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus por me guiar e sempre me amparar nos momentos de dificuldade, sem ele nada disso seria possível. Á minha família: pai (José) e mãe (Luzitelma), pela paciência, amor e cuidado dedicados a mim, obrigado por me guiar em todos os momentos, sem nunca deixar em cogitar a desistência dos meus sonhos. vocês são a minha base e a minha referência, sou grata por ter vocês na minha vida. Eu amo vocês. Ao Robson e Rawany, que estiveram presentes em várias etapas da graduação, compartilhando os momentos de desespero e me ajudando no que era possível. Ao Paulo, que em um momento difícil esteve ao meu lado me ajudando e incentivando a não desistir. A Ivani por todo o apoio e incentivo que me deu desde o começo. Aos meus amigos que me ajudaram e tiveram paciência comigo. A Alessandra Barros que me deu a oportunidade de estagiar, aprender e evoluir como profissional. A minha amiga, Janaína Faria, que esteve comigo durante esses 5 anos e que me ajudou nessa caminhada. Ao meu amigo, Diego Souza, que me ajudou nos momentos de desespero e que esteve comigo durante esses 5 anos. E à todas as pessoas que passaram pela minha vida e que de certa forma contribuíram para esse sonho ser realizado. Agradeço a Universidade Paulista e aos meus mestres, que contribuíram para todo meu crescimento, sem vocês nada disso seria possível. E claro, a minha orientadora Norma Vianna, por todo ensinamento, carinho e comprometimento. Serei eternamente grata. obrigada!


DEDICATĂ“RIA A todos os animais, aos animais que passaram pela minha vida, e a minha Jully .


SUMÁRIO INTRODUÇÃO....................................................................................................9

3.4 – SISTEMA VIÁRIO.......................................................................................38 CAPÍTULO 1: DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA.......................................12

3.5 – CHEIOS E VAZIOS.....................................................................................38 1.1- BEM-ESTAR ANIMAL E SUA INTERAÇÃO COM O HOMEM ..................12

3.6 – ESTUDOS DE INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO...........................................39 1.2- O ABANDONO E OS MAUS TRATOS........................................................13

CAPÍTULO 4: ESTUDOS PRELIMINARES.........................................................41 1.3- ABRIGO PARA CÃES E GATOS................................................................15

4.1 - CONCEITO..................................................................................................42 1.3.1- CANIL.......................................................................................................16

4.2 – PARTIDO....................................................................................................42 1.3.2- GATIL.......................................................................................................17

4.3 – PROGRAMA DE NECESSIDADES............................................................43 1.4 - CLÍNICA VETERINÁRIA............................................................................18

4.4 – ORGANOGRAMA / FLUXOGRAMA..........................................................44 1.5 - DIRETRIZES DE PROJETOS FÍSICOS DE UNIDADE DE

4.5 – PLANO DE MASSAS.................................................................................45 CONTROLE DE ZOONOZES............................................................................19

CAPÍTULO 5: O PROJETO................................................................................47 1.5.1 - CARACTERÍSTICAS DO TERRENO.....................................................19

5.1 – PROPOSTA...............................................................................................48 1.5.2 – AMBIENTES..........................................................................................20

5.2 – IMPLANTAÇÃO.........................................................................................48 1.6 – CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DE SERTÃOZINHO (CCZ).20

5.3 – ACESSOS.................................................................................................50 CAPÍTULO 2: LEITURAS PROJETUAIS...........................................................22

5.4 – SETORIZAÇÃO..........................................................................................51 2.1 – HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA-MG........................................23

5.5 – CORTES....................................................................................................58 2.2 – ANIML REFUG CENTRE, HOLANDA.....................................................25

5.6 – FACHADAS...............................................................................................59 2.3 – SOLTH LOS ANGELES ANIMAL CARE CENTRE & COMUNIT

5.7 – MATERIALIDADE E SISTEMA CONSTRUTIVO.......................................60 CENTER ............................................................................................................29

5.8 – PROJETO FINAL.......................................................................................61 CAPÍTULO 3 :CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA...................34

5.9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................00 3.1 – ESCOLHA DO TERRENO.........................................................................35 3.2 – USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.................................................................37 3.3 – GABARITO................................................................................................ 37


APRESENTAÇÃO DO TEMA


INTRODUÇÃO

O presente trabalho final de graduação consiste na criação de um abrigo para

com uma família e, dessa forma, serem reinseridos na sociedade.

animais de pequeno porte na cidade de Sertãozinho, no Estado de São Paulo, com

(defensoresdosanimais, 2012).

infraestrutura adequada e conforto para atender demandas relacionadas à saúde do

O abandono e os maus-tratos são questões críticas e tem se tornado uma

animal, proporcionar bem-estar e apoio aos animais abandonados, além de

prática cada vez mais frequente nas cidades. Essa prática afeta a vida dos animais

conscientizar e integrar a população com o projeto. Cães e gatos são os animais que

gerando

tem maior poder em preencher as necessidades físicas e emocionais dos seres

depressão, agressividade, possessividade, entre outros.

humanos e estão cada vez mais presentes nos núcleos familiares. A conexão entre animais e seres humanos é marcada por relatos muito antigos, no qual descreve a importância e dependência do homem para com o animal. (SANTANA, 2004).

transtornos

psicológicos

diversos

como

ansiedade,

insegurança,

A iniciativa de manter abrigos, além de recolocá-los em um grupo familiar, restabelecendo a saúde física e mental desses animais, também deve repassar os conceitos de bem-estar, conscientizar a população sobre a adoção responsável,

Antigamente, no Brasil, os cachorros eram tratados como animais que auxiliavam no

evitar a reprodução descontrolada, dispondo de castrações, reabilitá-los através de

trabalho, na roça ou mesmo como cães de guarda, tendo acessos exclusivamente

tratamentos médicos, oferecer moradia digna, promover adoções no próprio centro,

no exterior das residências. Com o passar do tempo, essa realidade mudou

através de eventos, levando em conta a política pública da cidade.

completamente, posto que cada vez mais o homem foi se isolando, e para suprir a falta de convívio, carinho, atenção, entre outros, o primeiro passo é ir em busca dos animal, que ganham lugar especial dentro de casa, deixando para trás a visão de cachorro criado no quintal. (SANTANA, 2004; WALDMAN, 2013) Com essa aproximação e apego cada vez maior, juntamente com a correria do diaa-dia, as pessoas acabam esquecendo que esses animais exigem cuidados especiais, que vai desde uma boa alimentação, acompanhamento com veterinário,

Em Sertãozinho, os protetores de animais tentam fazer esse serviço, porém o Centro de Zoonoses não oferece suporte suficiente para os cuidados com o animal, não dispondo de salas de exame e centro cirúrgico, sendo obrigados a pagarem clínicas particulares para o mesmo através de vendas de rifas ou doações. Combater esse problema é de grande importância e por esses motivos o conceito do projeto baseia-se na condição de oferecer espaços voltados para a reabilitação desses animais.

passeios periódicos ou até mesmo por crescerem além do esperado, e acabam sendo abandonados pelos seus respectivos donos, por falta de estrutura física ou psicológica. (SCHULTZ, 2009). Inúmeros animais chegam aos abrigos por meio do recolhimento nas ruas ou deixados pelos próprios proprietários que alegam não ter mais capacidade de cuidálos. É de extrema importância que esses abrigos seja um refúgio seguro para esses animais, tenham o objetivo de remanejá-los para lares definitivos e promover cuidados, controle e bem-estar animal. Um dos principais objetivos para o funcionamento de um abrigo é planejar programas de adoção responsável, recolocando os animais em novos lares, o mais rápido possível, onde eles poderão ter uma nova chance de conviver

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CAPÍTULO 1: 1.1 – BEM-ESTAR ANIMAL E SUA INTERAÇÃO COM O HOMEM

DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA


Segundo o médico veterinário Dr. Marcio Waldman, o processo de domesticação teve início desde a pré-história, quando a proximidade entre homens e animais era relatada nas pinturas de cavernas. (WALDMAN, 2013).

De modo consequente, essa convivência acarretou uma consequência, pelo qual priva o cão de fazer coisas naturais e instintivas de sua própria espécie tornando sua

Com o decorrer do tempo, os animais passaram a ser domesticados pelos

vida mais humanizada e cada vez menos canina, ou seja, o cachorro está cada vez

humanos com a finalidade de auxiliar na produção de alimentos, servir de

mais privado de andar na terra, rolar na grama e ter contato com outros animais,

transportes de pessoas ou cargas, ser cães de guarda, pastores, além de

trocando o que seria uma vida normal para ter que usar roupas, sapatos, carrinhos,

auxiliarem na caça e na sobrevivência. (WALDMAN, 2013).

perfumese até mesmo banhos excessivos. (ASTRULAKIS, 2014).

Por meio da ciência do bem-estar animal, pôde-se perceber uma modificação

Essa interação do homem versus animais está ocasionando uma mudança direta na

na relação do homem para com os animais, resultando na maneira como

vida de ambas as partes.

passaram a tratá-los, percebendo que nem só de cuidados básicos como colocar água e alimentação eles precisam. (ANIMAIS, 2012). Essa modificação pode ser percebida pelo do elo da afetividade. “Cães e gatos são animais que mais preenchem as necessidades físicas e emocionais dos seres humanos, e vem gradativamente encontrando seu lugar dentro dos

Se os animais dependem dos humanos hoje, é devido à necessidade que os humanos têm de conviver com esses seres capazes de amar e sofrer e que trazem benefícios à vida de muitos, proporcionando grande vínculo afetivo. Portanto, ser responsável é tratá-los dignamente e agir em sua defesa ao longo dessa história juntos. (WALDMAN, 2013).

núcleos familiares.” (SCHULTZ, 2009). Desta maneira, passaram a fazer parte do cotidiano dos homens, sendo considerados tão importantes quanto os membros da família, deixando para trás a visão de servir como um auxílio para 1.2 – O ABANDONO E OS MAUS TRATOS

o trabalho. O convívio com animais de estimação só traz benefícios para a saúde

É muito comum perceber a presença de cães e gatos perambulando pelas ruas sem

física e psicológica dos seres humanos. Mas a relação entre homem

conforto, sujos, magros, famintos, doentes e como se já não lhe bastasse todo esse

e animal deve ser interativa, para ser benfazeja – isto é, não basta

sofrimento, ainda são maltratados. Por passarem despercebidos perante a

ser tutor – é necessário passear, brincar, conviver. (FOLLAIN, 2009).

sociedade são obrigados a viver ao relento sob sol forte ou o frio intenso, até que sejam recolhidos e encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZs), que por sua vez são sacrificados na maioria das vezes. (SCHULTZ, 2014).

Fonte: Pet Shop RJ Disponível em: <http://www.petshoprj.com.br/blog/uma-relacao-saudavel-para-todos/ > Acessado em: 02/06/2018

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Os pets costumam encher a casa de alegrias, [...] porém, também dão trabalho, gastos e alguns incômodos às vezes. Exigem tempo disponível, rações de boa qualidade, fazem xixi pela casa toda, precisam ser educados, adestrados,

levados

para

passear

e

necessitam

acompanhamento

veterinário periódico. Muitas vezes crescem mais do que o previsto ou seu temperamento não é exatamente o esperado. Por estes motivos, muitos cães e gatos, mesmos fofinhos e travessos, acabam abandonados por seus guardiões, que não têm a mínima estrutura física ou psicológica para

Fonte: Maus Tratos Animais Disponível em: <https://meusanimais.com.br/maus-tratos-aos-animais-sintoma-de-doenca-mental/ > Acessado em: 02/06/2018

mantê-los. Isto acaba trazendo (e agravando) um dos maiores problemas que vivenciamos em relação a animais de estimação atualmente: o abandono e os maus tratos (SHULTZ, 2014).

Cerca de 42% dos donos de cães e gatos no Brasil não castram seus animais, o que leva

a

proliferação

descontrolada

e

consequentemente

o

abandono,

a

vulnerabilidade e maus-tratos causando sofrimento desnecessário, podendo aumentar o risco de difusão de doenças entre eles e para os seres humanos. (CORONATO, 2016). O crime de maus-tratos significa impingir ao animal qualquer tipo de sofrimento, seja ele físico ou psicológico. São exemplos de maus-tratos: envenenamento, chibatadas,

açoites,

mutilação,

enforcamento,

queimaduras,

abandono,

encarceramento em ambiente sem higiene ou de dimensões inadequadas, entre Fonte: Gatos de Rua – Disponível em: http://www.cachorrogato.com.br/gato/gatos-rua/> Acessado em: 06/06/2018

outros (SÃO PAULO, 2006, p.9). Os filhotes de cães e gatos que são vendidos em Pet Shop ou feirinhas, geralmente são nascidos de criações de fundo de quintal, sem o mínimo de controle genético,

Passamos a vida inteira ouvindo que os animais são fundamentais em nossas vidas e nos trazem alegrias, qualidade de vida e saúde. Por esses motivos, porque esses animais são abandonados frequentemente? De acordo com a veterinária Silvia Schultz, estima-se que de 10 animais abandonados nas ruas, 8 já tiveram um lar e que por não atenderem as expectativas

posto que, são animais originados através de cruzas indiscriminadas por pessoas que visam apenas lucros através da exploração desses animais. (SCHULTZ, 2014). É importante ressaltar que a prática de maus tratos é crime. Segundo o art. 32 da lei 9.605/98 de 12 de fevereiro de 1998 define o crime de maus-tratos da seguinte forma: "Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres,

de seus donos, foram rejeitados e abandonados. Essas expectativas variam desde ao tamanho do animal, doenças, por não terem o comportamento esperado ou até mesmo devido os gastos. Por não entenderem a responsabilidade de se ter um animal, as pessoas tratam do mesmo como objetos, pelo qual pode ser desfeito diante do primeiro obstáculo que aparecer.

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domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena- detenção, de três meses a

Abrigos devem funcionar como local de passagem, empenhando-se para a

um ano, e multa" (SÃO PAULO, 2006, p.8).

recolocação desses animais em lares definitivos, tendo como seu objetivo principal

A castração destes animais e dos filhotes antes de serem doados, evitariam

planejar programas de adoção permanentes

reprodução indesejada e, portanto, o abandono, assim como os problemas

sociedade. A recolocação de animais em novos lares, através de programas de

passados de geração para geração, uma vez que estas cruzas são feitas sem o

adoção permanentes deve ser realizada o mais rápido possível, tomando todos os

controle genético. (SHULTZ, 2014).

cuidados para que o animal tenha suas necessidades básicas atendidas, incluindo

reinserindo-os novamente na

afeto e atenção. (defensoresdosanimais, 2012)

A castração proporciona em diversos benefícios na saúde do animal. Nas fêmeas, diminui de modo considerável as chances de terem tumores de ovários, além dos

Canis e Gatis devem ser planejados de maneira que proporcione conforto,

riscos de piometria (Infecção uterina que pode levar à morte, e cujo tratamento

segurança e proteção das intempéries, considerando as necessidades dos animais,

emergencial é cirúrgico). As chances de desenvolver o câncer de mama tem uma

da equipe de trabalho e das pessoas que visitam o abrigo. Para esse planejamento,

redução significativa, principalmente se a castração for realizada antes do primeiro

a disseminação de doenças deve ser um dos primeiros cuidados a serem evitados.

cio, que por sua vez não existirá mais, assim como os problemas hormonais e

Portanto, uma área de quarentena é fundamental para que os animais sejam

comportamentais como por exemplo a pseudosciese (gravidez psicológica). Nos

alojados de modo individual, sendo esta distante da área onde ficarão os animais

machos, os riscos de tumores de testículos caem para 0% e os riscos de problemas

saudáveis. (defensoresdosanimais, 2012).

prostáticos diminuem significativamente, além de se tornarem mais calmos e não

Áreas para tratamentos e medicações, preparo de seus alimentos, espaço amplo

marcarem território. (SHULTZ, 2014).

para recreação e exercícios desses animais também são de extrema importância,

As soluções para minimizar o problema do abandono são conscientizar a população

bem como a prevenção de doenças, diagnósticos e tratamentos rápidos para manter

sobre a guarda responsável de animais domésticos, educando crianças, jovens,

os animais saudáveis e deve ser incluído no desenho do abrigo.

adultos e idosos em relação à responsabilidade de se ter um animal de estimação,

Conforto e funcionalidade devem andar lado a lado, dispondo de estadia confortável

zelando por sua segurança durante toda a sua vida. Estimular a adoção através de

e segura, atendendo as necessidades básicas dos animais através de instalações

campanhas de doação, além de realizar campanhas de castração em massa de

que promovam ambientes propícios aos estímulos físicos e mentais, complexos e

baixo custo evitando a proliferação e transmissão hereditária de doenças de cunho

interativos, proporcionando uma qualidade de vida maior. (defensoresdosanimais,

genético. (SHULTZ, 2014).

2012). Para a instalação de canis e gatis, são recomendados alguns procedimentos que variam a partir de promover uma boa ventilação e iluminação natural, considerando

1.3 – ABRIGO PARA CÃES E GATOS

a umidade do local, até mesmo soluções para o escoamento de dejetos e sobras de

Atualmente, o conceito moderno de abrigo é aquele que visa atender sobretudo em

alimentos.

sua construção e em seu funcionamento as necessidades alimentares, de higiene e de saúde, assim como as necessidades psicológicas, sociais e comportamentais dos animais permitindo grandes estimulações, afetos e interação através da percepção de

que

os

animais

têm

uma

vida

mental

rica

e

complexa.

(DEFENSORESDOSANIMAIS, 2012).

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Fonte: Acervo próprio

1.3.1 – CANIL O espaço que será ocupado pelos animais deve garantir bem-estar além de prevenir doenças, estresse, fugas e brigas. Segundo o etólogo Bruno Tausz, “Quando se vai construir qualquer coisa, devemos começar sempre fazendo uma relação dos itens a

Fonte: Acervo próprio

serem incorporados ao projeto.” Originando-se deste princípio de etologia (estudo do comportamento animal) deve-se proporcionar ao cão uma vida mais próxima

Área de solário – Para cães de pequeno porte, o comprimento deverá ser de 2m.

possível da vida natural que ele teria em seu habitat. (TAUSZ, 2016).

Para cães de porte médio, o comprimento deverá ser de 3m. Para cães de porte grande, o comprimento deverá ser de 6m. (TAUSZ, 2016).

O canil deve apresentar uma área coberta para descanso e abrigo das intempéries. Essa área deve conter uma cama/estrado confortável e espaço para vasilhas com

P ara o bom funcionamento desses canis, deve-se levar em conta:

alimento e água e ser construída de modo a evitar a entrada de sol, chuva e vento. A área coberta para descanso deve ser bem ventilada e iluminada. Além da área

1- Insolação: “O canil deverá estar voltado de frente para a direção onde nasce

coberta, cada cão requer também uma área aberta (solário) para banho de sol e

o sol no inverno de maneira que, o sol possa penetrar no quarto”,

pequenos exercícios. A presença desses solários é de grande importância pois a

favorecendo a ossificação além de eliminar através das vitaminas A+D3, além

radiação solar exerce uma função de esterilizar o ambiente, auxiliando na saúde e

de eliminar as eventuais bactérias das fezes. (TAUSZ, 2016).

prevenção de doenças. (TAUSZ, 2016). A área coberta deve ter passagem permanente para a área aberta. Os animais devem ter uma boa visão para fora dos canis.

2- Conforto Térmico: “As paredes deverão ser de tijolos de barro, chapiscadas e revestidas com uma massa de cimento e areia ou revestida em azulejos, para

Área coberta - Para cães de pequeno porte: Um quarto de 1 m x 1 m, ou seja, 1 m².

evitar que os cães façam buracos nas paredes. Os tijolos mantêm um colchão

Para cães de médio porte: Um quarto de 1,5 m x 1,5 m, ou seja, 2,25 m². Para cães

de ar entre as suas superfícies, conservando a temperatura ideal. A cobertura

de grande porte: Um quarto de 2 m x 2 m, ou seja, 4 m². (TAUSZ, 2016).

deve ser de laje com um telhado sob madeira e as telhas amarradas, formando também um colchão de ar entre a telha e a laje, impedindo, dessa forma que tanto o calor do sol quanto o frio da chuva atinjam o ambiente no qual o cão está acomodado. (TAUSZ, 2016).

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3- Conforto Acústico: Para evitar os latidos desnecessários dos cães, o canil deverá ser separado um do outro através de parede e não por grade ou tela, pois assim evitará que um implique com o outro, impedindo os mesmos até de

6- Mobiliário: Uma “cama deverá ser construída com madeira especial dura, que não se estrague facilmente com as constantes mordidas dos cães, [...] como o IPÊ” (TAUSZ, 2016).

descansarem. (TAUSZ, 2016).

4- Sistema Hidráulico: “O sistema hidráulico deve “conduzir água potável a todos os boxes com a tubulação embutida [...] os bebedouros deverão ser fixados num dos cantos, próximos ao dormitório, sob o teto, mas do lado de fora, para que, se ele brincar com água, não molhe seu ambiente de dormir e, se tentar destruir, o bebedouro estará fixo”. (TAUSZ, 2016).

5- Sistema Sanitário: Ao lavar o canil, todos os dejetos vão para fora através de

uma fresta de 6 cm que fica localizado à frente da calçada e que se estende ao longo de toda a largura do solário. A vala percorre todos os canis e apresenta inclinação de 10% facilitando o transporta das fezes e da urina para a fossa séptica. (TAUSZ, 2016).

Cobertura com telha de barro Alambrado ou forro

1.3.2 – GATIL A elaboração dos gatis é diferente dos canis, visto que os gatos não gostam de ficar sozinhos. Os gatis individuais, devem comportar as fêmeas em estado de gestação ou com filhotes, gatos com ferimentos ou em tratamentos e principalmente os que Inclinação do piso= 5% Fonte: https://www.evz.ufg.br/up/66/o/Alojamentos_para_c%C3%A3es_e_gatos.ppt__Modo_de_Co mpatibilidade_.pdf?1340115647

estão com doenças infectocontagiosas. (ANIMAIS, 2012). Assim como os canis, o gatil também requer de espaços cobertos (abrigo) e espaços abertos (solários) dispondo de uma área de no mínimo de 2,20 m³, havendo aberturas voltadas para frente. Na parte do abrigo, é necessário ter cama,

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Fonte: Acervo próprio

1.4 – CLÍNICA VETERINÁRIA

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1.5

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Acesso Principal Acesso Secundรกrio Controle de Vetores Canil / Gatil Estabulos Centro de Zoonoses

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Abrigo - Gatil

Vista do Abrigo (Canil e Gatil) bem-estar animal, visa melhorar a qualidade de vida desses e de outros animais espalhados pela cidade, a fim de promover uma qualidade de vida melhor, criando espaços que possibilitem conforto e segurança, moradia digna até serem adotados. Atualmente não é permitido visitas ao Canil Municipal, várias tentativas foram negadas.

Foto: Larissa Ramos

Foto: Larissa Ramos

Fonte: https://issuu.com/larissa5278/docs/centro_20de_20saude_20e_20bem_20est

Abrigo - Canil

Foto: Magda Kroll

Abrigo - Gatil

Foto: Grupo de Proteção aos Animais

De acordo com as imagens acima, percebe-se que o Canil Municipal de Sertãozinho não oferece recursos suficientes para alojar cães e gatos. Por falta de espaços livres para a recreação, os cães são mantidos o dia inteiro nos solários e os gatos em gaiolas alojadas nos corredores. Visto que, a cidade não dispõe de atendimentos especializados suficiente e existe um significativo aumento desses abandonos, a criação do centro de acolhimento e

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CAPÍTULO 2:

LEITURAS PROJETUAIS

As referências projetuais a seguir foram selecionadas para auxiliar no trabalho de conclusão de curso . Essas referências estão relacionadas ao tema animal, já que o projeto em desenvolvimento se trata de um abrigo para animais de pequeno porte.


3.1- HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA - MG Localização: Uberaba – Minas Gerais Arquiteta: Carmem Silvia Maluf Ano: 03 de agosto de 2000 Área total: 20.000 m² Área construída: 6.000 m² Localização Vista aérea do Hospital Veterinário

O Hospital dispõe de infraestrutura pertinente e ao mesmo tempo direcionada para a formação dos alunos do curso de Medicina Veterinária. O prédio engloba modernidade e funcionalidade dispondo de laboratórios, internação, anfiteatro e áreas para atendimento clínico e cirúrgico de animais de pequeno e grande porte.

Vista aérea do Hospital Veterinário de Uberaba

O responsável pela administração do Hospital é o Instituto de Estudos Avançados em Veterinária “José Caetano Borges” (I.E.A.V.). (UNIUBE, 2015) Fonte: Planta Baixa do Hospital Veterinário de Uberaba, MG, 2010

Setorização do Edifício

Fonte: Fonte: Google Maps, 2018. Disponível em: https://www.google.com.br/maps/place/HVU++Hospital+Veterin%C3%A1rio+de+Uberaba/@-19.7361197,47.9615411,818m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x94bad1a0f56dbd6f:0x78b09dfb529f5064!8m2!3d-19.736586!4d-47.960061

O Hospital Veterinário de Uberaba, Minas Gerais (H.V.U), projetado pela Arquiteta Carmem Silva Maluf, juntamente com a ajuda do curso de Arquitetura e Urbanismo de Uberaba é considerado o mais moderno hospital e bem equipado da região. O H.V.U “é uma parceria firmada entre a Universidade de Uberaba (UNIUBE), Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU) - Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (FUNDAGRI) e Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ)”. (UBERABA, 2015). Seu entorno é caracterizado por áreas de uso residencial e uso misto, além de muitas áreas verdes. Seu prédio esta localizado dentro do campus da FAZU. (UBERABA, 2015).

Implantação do Hospital Veterinário de Uberaba

N Projetado com o intuito de facilitar a setorização do fluxo de funcionários, profissionais e atendimento ao público, o hospital veterinário de Uberaba conta com circulações amplas e grandes aberturas que dão acesso as áreas livres entre os setores de serviço, permitindo a entrada de de ventilação e iluminação natural. Fonte: Uniube Histórico, 2016

Por estar implantado em uma área bem arborizada, contribui para o conforto térmico e acústico , funcionando como barreira para os possíveis ruídos. (UNIUBE, 2016)

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Planta Baixa do Edifício

Implantação e Acessos

2

Fonte: Planta Baixa do Hospital Veterinário de Uberaba, MG, 2010

1- Anfiteatro 2- Hall 3- Estar 4- Circulação 5- Palco 6- Recepção 7- Administração 8- Jardim

4- Circulação

4-Circulação 8- Jardim 9- Enfermagem 10- Enfermaria 11- Necropsia 12- Canil 13- Solário 14- U.T.I 15- Isolamento 16- Observação 17- Sala de Professores 18- Consultório

33- Raio X 34- Ultrassom 35/36- Baias

Analisando o corpo estrutural do hospital, podemos perceber que em uma das laterais do eixo que traça o projeto esta localizado o setor administrativo e alojamento dos plantonistas, do outro lado encontra-se o anfiteatro que tem a finalidade de transmitir os procedimentos das salas cirúrgicas. (UNIUBE, 2016)

19- Farmácia 20-Medicamentos 21- Laboratório 22- Assepsia 23- Saída de material esterilizados 24- Esterilização 25- Lavagem 26- Expurgo 27- Sala Cirúrgica 28-Recuperação 29- Estrada de Animais 30- Pós – Operatório 31- Lavagem do laboratório de análise 32- Câmera escura

O primeiro bloco e o setor hospitalar são interligados através de uma passarela coberta na parte central e através de pergolados nas laterais. (UNIUBE, 2016) O eixo segue pela área interna do hospital, dividindo-se em duas alas: lado esquerdo a ala de animais de pequeno porte e lado direito a ala de animais de grande porte. (UNIUBE, 2016)

Fonte: Planta Baixa do Hospital Veterinário de Uberaba, MG, 2010

O projeto apresenta uma integração do eixo e uma curva que se cruzam em uma área central, procurando se adequar nas distribuições das atividades de forma que seja orgânica, racional e coerente. (UNIUBE, 2016) O setor hospitalar é composto por 5 prédios organizados de forma radial rodeado por duas curvas interligando a parte interna com a externa. A parte externa é destinada à circulação do público exercendo o papel de área de espera, tendo seus acessos controlados por uma única portaria. A área interna é destinada para os funcionários, professores e alunos. Os dois edifícios localizados à esquerda do eixo principal são destinado à animais de porte pequenos e os dois da direita são destinados aos animais de grande porte, sendo um deles utilizados para a simulação de atendimento em campo. Os outros dois blocos são isolados dessa área principal por segurança e controle de contaminação além de serem destinados para estudos e pesquisas na área de inseminação e reprodução artificial. (UNIUBE, 2016)

No centro do cruzamento entre primeiro bloco e as duas alas, encontra-se a edificação destinada à esterilização e cirurgias. (UNIUBE, 2016)

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3.2 - ANIMAL REFUGE CENTRE, HOLANDA

RELAÇÃO DO EDIFÍCIO E SEU CONTEXTO Ánimal Refuge Centre

Área Residencial

FICHA TÉCNICA:

Localização: Amsterdã - Holanda

Cinturões Verdes que separam as áreas

Arquiteto: Arons en Gelauff Architecten Ano: 2006/ 2007 Área: 5.800 m²

Área Comercial / Industrial

LOCALIZAÇÃO Fonte: Google Maps, 2018. Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/search/Amsterdam+Animal+Rescue+Center/ @52.3611127,4.7817919,37a,35y,239.3h,79.31t,-1.23r/data=!3m1!1e3>

O Animal Refuge Centre é a união de dois refúgios de animais existentes em um único espaço, tornando-se o maior centro de animais de Amsterdã. o terreno possui o formato de cunha no qual aparentemente seria impossível de ser utilizado. (ANIMAL REFUGE CENTRE/ ARRON EN GELAUFF ARCHITECTEN, 2013). Edifícios comerciais e Industriais

Fonte: Google Maps, 2018. Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/search/Amsterdam+An imal+Rescue+Center/@52.3611127,4.7817919,37a,35y,2 39.3h,79.31t,-1.23r/data=!3m1!1e3>

Fonte: Google Maps, 2018

Área Residencial

Fonte: Google Maps, 2018

Área Residencial O Edifício está implantado em uma área de uso misto da cidade, contendo comércios, industrias

e

residências,

facilitando o acesso ao local.

O Centro de Refugio para Animais está localizado na Rua Ookmeerweg, 271, na periferia, às margens da cidade.

Fonte: Google Maps, 2018. . Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/search/Amsterdam+Animal+Rescue+Center/@52 .3611127,4.7817919,37a,35y,239.3h,79.31t,-1.23r/data=!3m1!1e3>

25


ACESSOS

CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO Maquete do Animal Refuge Centre

A fachada C é o acesso secundário de Espaço para Interação dos cães

visitantes e de funcionários, sendo totalmente aberto ao publico.

C Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

C

N Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

O Animal Refuge Centre é composto por um único bloco, com tipologia em “formato de

B

pente”, constituindo em um longo corredor de serviço interligando uma série de canis que são dispostos de maneira perpendicular e separados por pequenos espaços externos. (ANIMAL REFUGE CENTRE/ ARRON EN GELAUFF ARCHITECTEN, 2013).

A Canis, Gatis e Áreas de lazer Esta

ligação

entre

os

corredores dos canis e dos serviços cria um longo e fino edifício em fita que percorre

A

em

B

Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

O acesso à área de quarentena se faz

A fachada B é o acesso principal

através da circulação horizontal, por meio de

para visitantes e funcionários.

torno

do

prédio,

dispondo de dois grandes espaços de entretenimento para os animais. Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

uma ponte.

26


ESTRUTURA, FORMA E MATERIAIS

VOLUMETRIA Fachada Norte do Animal Refuge Centre

Método Construtivo O edifício tem a forma e estrutura não identificáveis, apresentando estruturais

elementos embutidos.

O

volume teve sua fundação, paredes e pisos feitos de concreto

Fonte: Judit Bellostes. Disponível em: <http://blog.bellostes.com/?p=1049>

pré-fabricado,

tornando possível os moldes

O edifício possui uma volumetria suave, com uma composição de forma simples, sem a

de

presença de muitos elementos diferenciados, apenas uma repetição de alinhamento,

diferentes dimensões e tipos,

materialidade, formas e dimensões.

de acordo com cada uso.

Espaço de jogos dos cães O edifício foi projetado voltado

seus

elementos

de

Fonte: https://pt.scribd.com/presentation/231939770/Animal-Refuge-CenterAmsterdam

para o interior, com o intuito de reduzir

os

níveis

de

ruído

Entrada Principal - Revestimento

excessivo (latidos), criando um efeito de reflexão quando as ondas sonoras atingirem essas paredes, evitando a propagação e o incômodo para com os vizinhos. Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

Entrada Principal do Animal Refuge Centre

Sua forma final é determinada a partir da posição da circulação central

de

construção, objeto fluído.

entrada tornando-se

da um

Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

Coberto por painéis retangulares revestidos de zincos Sendzimir, com espessura de 1,5 mm e com comprimento de 5,40 m, a construção é marcada pelo uso de cores em tons de verde, uma referência da vegetação existente no entorno, formando pixels.

Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

27


CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO Planta Baixa – Pavimento Térreo

CIRCULAÇÃO INTERNA Acessos e Circulações – Pavimento Térreo

Córrego

Acessos e Circulações – Pavimento Térreo Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

Acessos e Circulações – Pavimento Superior

O Animal Refuge Centre disponibiliza de 180 abrigos para cães e 480 para gatos, além de uma loja, uma clinica veterinária, cozinhas, salas de ensino, escritórios, salas de armazenamento, espaços técnicos e por fim, um apartamento de 115 m² destinados aos zeladores. Planta Baixa – Pavimento Superior

Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

Os corredores longos dão a volta por toda a extensão dos canis e gatis, permitindo fácil

No pavimento superior, a acomodação do gatil está localizada acima dos canis como

acesso, facilitando a circulação dos funcionários e visitantes.

um tampão de som extra para o mundo exterior.

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CHEIOS E VAZIOS, CORTE ESQUEMÁTICO E ELEVAÇÕES

3.3 - SOUTH LOS ANGELES ANIMAL CARE CENTRE & COMMUNITY CENTER

FICHA TÉCNICA:

Localização: 1850 West 60th Street, Los Angeles, CA 90047,United States Arquiteto: RA-DA Ano: 2013 Área: 24.000 sqm

O Centro de Atendimento a Animais e Comunidade de Los Angeles, esta localizado em Chesterfield Square e foi projetado pelo escritório de Rania Alomar, o RA-DA e se destaca por desafiar o convencionalismo dos abrigos de animais. Fonte: Animal Refuge Centre/ Arron en Gelauff Architecten, 2013

29


RELAÇÃO DO EDIFÍCIO E SEU CONTEXTO

ACESSOS

N

N

Fonte: Google Maps, 2018 Fonte: Google Maps, 2018. Disponível em:https://www.google.com.br/maps/@33.9852974,118.3114783,3a,44.2y,138.99h,91.98t/data=!3m6!1e1!3m4!1s -3C0idgJsg-5hT6MfPba9Q!2e0!7i16384!8i8192

Fachada Principal

Área Industrial / Comercial

ACESSO FUNCIONÁRIOS

Entrada Principal

ACESSO PÚBLICO ACESSO PARA O ABRIGO A fachada principal foi projetada na esquina do quarteirão e é o principal acesso dos visitantes. Fonte: Google Maps, 2018. Disponível em:https://www.google.com.br/maps/@33.9852974,118.3114783,3a,44.2y,138.99h,91.98t/data=!3m6!1e 1!3m4!1s-3C0idgJsg5hT6MfPba9Q!2e0!7i16384!8i8192

O abrigo esta localizado em uma área

Os acessos dos funcionários se dá através de duas entradas na lateral, uma exclusiva para Fonte: Google Maps, 2018

Área Residencial

pedestres e a outra para veículos. O estacionamento público foi pensado e esta implantado de maneira que ficasse conveniente e

industrial, perto de ruas movimentadas

Estacionamento Público

o mais direto possível.

e rodeada por zonas residenciais. Por

Estacionamento Funcionários

estar localizado em uma área de grande fluxo de pedestre e carros, o edifício tem sua fachada principal projetada na esquina do local, pensada de maneira estratégica com o intuito de torná-lo mais visível e acessível.

Fonte: Google Maps, 2018 Fonte: Google Maps, 2018

30


31


32



CAPÍTULO 3:

CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA


Mapa de Sertãozinho e seus Acessos

Fonte: Google Maps, 2018. Adaptado pelo autor.

Com uma população de aproximadamente 122.643 habitantes (IBGE, 2018), Sertãozinho está localizada a nordeste do Estado de São Paulo, na região Metropolitana de Ribeirão Preto. Distante 325 quilômetros da Capital do Estado é uma das cidades mais importantes da região. (SERTÃOZINHO, 2009).

Segundo

levantamentos, Sertãozinho conta com uma área territorial de 403,089km2 (IBGE 2018). Sertãozinho é servida por importantes rodovias estaduais: a SP -330 (Rodovia Atilio Balbo, que liga Sertãozinho a Ribeirão Preto); a SP -322 (Rodovia Armando de Sales Oliveira), a SP -312 (Rodovia Carlos Tonani); todas proporcionam interligação com as principais rodovias do Estado: a Via Anhanguera e a Via Washington Luiz e com o Estado de Minas Gerais. (SERTÃOZINHO, 2009).

35


36


37


38


39



CAPÍTULO 4:

ESTUDOS PRELIMINARES


42


O programa de necessidades foi montado baseado nas metragens mĂ­nimas que cada ambiente requer, de acordo com as leituras projetuais.

43


44


5.5 – PLANO DE MASSAS

Uma grande praça está voltada na área mais alta do terreno, que será dividida em praça para cães, com área de adestramento e agility, e outra mais reservada para o descanso e permanência das pessoas. Os acessos se dão pela Avenida João Bombonato, acesso principal, acesso secundário pela rua Rubéns Antônio Bigheti e o acesso de funcionários e serviços fica na rua posterior, em frente a APP.

·

Segundo Estudo

O primeiro plano de massas foi pensado de modo que o canil e gatil ficasse na parte mais baixa do terreno, voltados para a Área de Preservação Permanente (APP), evitando possíveis ruídos na vizinhança. Dois eixos foram traçados, convidando as pessoas que passam pela Avenida João Bombonato a adentrarem, esses eixos foram traçados propositalmente na direção as ruas Rodolfo Sverzut e Bartholomeu Sala, ambas ligam diretamente ao centro da cidade. O bloco hospitalar está situado ao lado da rua Ermando Matrangulo, e tem sua entrada principal voltada para a própria rua Ermando. O bloco Administrativo, educacional e renda ficam situados de frente para a Avenida, o bloco de serviço fica próximo ao gatil e o canil de isolamento, facilitando o acompanhamento, e observação para com os animais.

45


·

Terceiro Estudo e definitivo Acesso

Acesso Acesso

O segundo plano de massas segue o mesmo partido do primeiro, o canil esta localizado na área mais baixa do terreno, voltados para a APP, o gatil, isolamento de cães, abrigo e serviços ficaram dispostos em um único bloco, também próximos a APP; o bloco hospitalar ficou na parte mais alta e foi pensando de maneira que ficasse mais próximo do isolamento dos gatos e isolamento dos cães, justamente por serem áreas que requerem maior cuidado e atenção, sua entrada principal está Acesso

voltada para a avenida. Os blocos educacional, renda e administrativo estão dispostos em fileira e separados uns dos outros, juntamente com bloco hospitalar, interligados por uma marquise formando um “S”. Um grande eixo central foi traçado, com o intuito

Setor Hospitalar

Canil

Praça

Setor Administrativo

Gatil

Eixos de ligação

Setor Renda

Abrigo

de fazer uma extensão da Avenida Egisto Sichieri permitindo que as pessoas circulem por toda a extensão do projeto, passando por todos os setores. Quatro eixos foram traçados de maneira perpendicular ao eixo central, servindo de atrativo e convite para as pessoas. Duas praças foram criadas, uma voltada para os cães, situado próximo ao canil, na área mais baixa do terreno, dispondo de áreas de adestramento e pista

Setor Educacional

Serviço

de agility, incentivando a interação das pessoas com seus animais de estimação e/ou até mesmo com os cães disponíveis para adoção; uma outra praça foi criada, esta na área mais alta do terreno, com o intuito de promover interação social, descanso e lazer para as pessoas, a fim de estimular a permanência ao local, gerando renda para o próprio centro.

O terceiro plano de massas segue o mesmo partido do primeiro e do segundo, sendo a principal diferença a separação do gatil e do setor de abrigo e serviço. O gatil foi pensando de maneira que, assim como o canil, tenha visibilidade maior, sendo um diferencial do projeto devido ao seu formato. O abrigo e o serviço ficaram em um único bloco e disposto entre o canil e gatil, dando suporte para ambos. Os blocos hospitalar,

Os acessos principais são pela Avenida João Bombonato e pela rua Ermando Matrangulo (lado direito do terreno que dá acesso à Avenida Egisto Sichieri), o acesso

renda, administração e educacional foram repensados de maneira que casasse com o resto do projeto, utilizando as curvas de níveis a seu favor. Um grande eixo central

secundário se faz pela rua Rubéns Antônio Bigheti, ( lado esquerdo do terreno) e o

foi traçado, com o intuito de fazer uma extensão da Avenida Egisto Sichieri permitindo

acesso de funcionários e serviço pela rua posterior à avenida.

que as pessoas circulem por toda a extensão do projeto, passando por todos os setores. Três eixos foram traçados de maneira perpendicular ao eixo central, servindo de atrativo e convite para as pessoas, permitindo visão direta para a Área de Preservação Permanente (APP).

46


CAPÍTULO 5:

O Projeto


6.2 – IMPLANTAÇÃO 6.1 – PROPOSTA

Segundo o partido adotado, o projeto foi disposto em diferentes níveis de maneira

O Centro de Acolhimento e Bem-Estar Animal foi projetado com a finalidade de

que trabalhasse bem a topografia e a extensão do lote permitindo diversas formas

resgatar, proteger e cuidar dos animais abandonados vítimas de maus tratos na

de circulação tanto no eixo transversal quanto no longitudinal, facilitando as

cidade de Sertãozinho-SP e região, proporcionando moradia, lazer, conforto e

passagens entre os espaços abertos e fechados.

segurança. O projeto cria espaços nos quais a população possa usufruir e interagir

No nível 1 (curva 536) está localizado o estacionamento com capacidade para 38

tanto com os animais do centro quanto seus próprios animais de estimação, fazendo

veículos. O mesmo foi implantado pensando na facilidade e praticidade, já que esta

do projeto um local de convivência e permanência dando uma identidade ao contexto

voltado para uma via expressa, ou seja, de maior movimentação. A rua adentrou ao

urbano no qual está inserido. Alguns fatores foram de extrema importância e que

terreno 5 metros, para que o estacionamento não ficasse na calçada e sim tivesse

influenciaram na setorização e implantação do projeto, como a insolação, ventilação,

uma continuação do leito carroçável.

acessibilidade, conforto acústico e sustentabilidade. O espaço conta com três praças, sendo uma central voltada para permanência e

Nível 1 (Curva 536)

contemplação das pessoas, que interliga todos os blocos do complexo, outra voltada para os pets, com equipamentos de adestramento e diversão tanto para os animais que moram no centro quanto da comunidade, e uma bem arborizada, com mobiliários urbanos que permite descanso para as pessoas que buscam relaxar e curtir a paisagem. O lote escolhido tem 33.000 m² de extensão e fica situado na Avenida João Bombonato. O terreno possui 6 curvas de níveis e em 4 delas foram criados platôs para a implantação das edificações de modo que aproveitasse de maneira adequada o terreno original. Essa escolha deu-se a partir da localização do lote dentro da malha urbana e que teve como fator muito importante a Área de Preservação Permanente

No nível 2 (curva 535) esta localizado o setor administrativo e hospitalar, dispostos

(APP), situada ao lado do terreno.

de maneira que facilite o acesso principalmente para urgências e emergências, já que o mesmo se encontra próximo ao estacionamento e retornos. Neste mesmo nível encontra-se um amplo espaço de áreas verdes com mobiliários que proporcionam conforto para que as pessoas possam relaxar e curtir a paisagem, já que o mesmo fica na área mais alta do terreno.

48


gatil possui seu solário separadamente. Em uma área próxima ao gatil e abrigo, será Nível 2 (Curva 535)

destinado para a realização de feiras de adoção, com a finalidade de dar um lar definitivo a esses animais. Nível 4 (Curva 533)

No nível 3 (Curva 534) encontram-se os blocos de renda e educacional, dispostos de maneira extrema, sendo o bloco de renda situado ao lado esquerdo de quem da avenida olha o imóvel e o setor educacional ao lado direto, unidos por uma praça

No nível 5 (Curva 532) encontra-se o canil. A implantação deste e as posições das

central voltada para permanência e convívio da população. O bloco de renda tem

baias foram pensadas de maneira que receba a maior parte da insolação leste, além

acesso diretamente da avenida, com o intuito de atrair e facilitar o acesso das

de estar na área mais baixa do terreno e próximo a APP o que facilita o controle de

pessoas para usufruir dos seus produtos e serviços e assim gerar renda para a

ruído e odores. O canil foi dividido em coletivo e individual. O coletivo tem 4 baias

manutenção do Centro.

cada um e capacidade para 2 cachorros em cada baia com o solário compartilhado. Nível 5 (Curva 532)

Nível 3 (Curva 534)

No nível 6 (Curva 531) O nível 6 acompanha a queda natural do terreno, com uma vasta área arborizada, para ajudar a prevenir os ruídos dos canis. No nível 4 (Curva 533) fica reservado para uma área de recreação animal munidos

Nível 6 (Curva 531)

de equipamentos necessários para diversão e adestramento dos mesmos. Esta área está voltada para a avenida e ao lado do canil. Neste mesmo nível encontram-se o gatil e o abrigo, ambos localizados próximo a Área de Preservação Permanente (APP). O gatil foi projetado de acordo com as necessidades dos gatos, sendo 8 baias coletivas com capacidade para 15 gatos, uma área reservada para mamães e filhotes e uma área reservada para isolamento dos gatos infectados. Cada setor do

49


6.3 – ACESSOS

Visitantes adoção Visitantes do parque Funcionários e Veterinários

50


·

CANIL

Identificação do bloco na implantação

Setorização do Canil

Área Pública Área Privada Acesso

Identificação do bloco canil

51


·

GATIL

Identificação do bloco na implantação

Setorização do Gatil

Área Pública Área Privada Acesso

Identificação do bloco gatil

52


·

RENDA

O setor de Renda tem a finalidade de levantar fundos para manutenção do Centro, através da venda dos produtos oferecidos e prestação de serviço. Este setor conta com banho e tosa, pet shop e farmácia.

Identificação do bloco na implantação

Setorização do Setor Renda

Área Pública Área Privada Acesso

Identificação do bloco renda

53


·

ADMINISTRATIVO

O setor Administrativo tem a finalidade administrar todos os setores do Centro.

Identificação do bloco na implantação

Setorização do bloco Administrativo

Área Pública Área Privada Acesso

Identificação do bloco Administrativo

54


·

HOSPITALAR

Identificação do bloco na implantação Setorização do bloco Hospitalar

Área Pública Área Privada Acesso

Identificação do bloco Hospitalar

55


·

EDUCACIONAL

O setor educacional tem como objetivo dispor de palestras sobre a guarda responsável e realizar cursos. Este setor conta com salas de aula, biblioteca aberta para o público e secretaria.

Identificação do bloco na implantação

Setorização do bloco Educacional

Área Pública Área Privada Acesso

Identificação do bloco Educacional

56


·

ABRIGO

O abrigo é responsável pela entrada e saída de animais, pelo monitoramento e cuidados com os mesmos. Conta com sala de vacinação, sala de registro, enfermaria, depósito de ração, banheiros e lavanderia.

Identificação do bloco na implantação

Identificação do bloco Abrigo

57


6.5 – CORTES

Cobertura independente de estrutura metálica, com leve ondulaçãoapoiada por pilares que saem da edificação. Projetada com a finalidade de proteger as fachadas da radiação solar direta, agindo como brise horizontal, além de dar uma identidade ao projeto, permitindoao observador a sensação de que esteja flutuando.

Vão entre blocos

Canil Agility

Gatil

Cobertura em estrutura metálica

Estrutura metálica para proteger a fachada da insolação, permitindo a ventilação e resfriamento da edificação, além de dar privacidade já que as janelas têm grandes dimensões


6.6 – FACHADAS

Educacional

Administrativo

Hospitalar

Gatil

Abrigo

Administrativo

Renda

Canil

Hospitalar

Hospitalar

Abrigo Canil

Renda

Gatil

Educacional

Gatil

Renda

Canil

Administrativo


6.7 – MATERIALIDADE E SISTEMA CONSTRUTIVO

O piso intertravado foi utilizado em toda extensão do parqu e, devido a durabilidade, resistência, fácil instalação e escoamento de águas pluviais. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/6374705 22230491831/

Pensando na segurança e conforto, foram distribuídos vários postes de iluminação , permitindo um espaço bem iluminado durante a noite. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/5269 91593890606788/

As fachadas receberam uma estrutura de madeira, permitindo a ventilação e resfriamento da edificação, barrando a iluminação direta e dispondo de privacidade e identidade ao local. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/4976478 27553584384/

Mobiliários urbanos de qualidade foram implantados por toda a extensão do Centro , com design diferenciado permitindo descanso conforto e qualidade para os usuários. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/287948 969904188193/

Pensando na flexibilidade da execução, rapidez, economia e maior sustentabilidade na obra, será utilizado em todos os blocos a estrutura de concreto pré-moldado. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/310537 336802178168/

A cerca viva ficará em toda a extensão do canil, servindo como proteção para o mesmo, além de ajudar no conforto térmico, estética e paisagens para os animais. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/2308 09549636518163/

Pensando na interação dos animais tanto do centro quanto da população, uma área de recreação animal foi pensada, com equipamentos de adestramentos e lazer. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/40046 8591856752814/

60


6.8– PROJETO FINAL

Vista superior

Vista superior da praça de descanso


Vista dos blocos Educacional, Hospitalar, ADM e Renda

Vista para o Gatil e ĂĄrea de permanĂŞncia


Vista para a Praรงa Central

Vista dos blocos Administrativo e Hospitalar

63


Vista da praça de permanência e descanso

Vista da área de permanência e descanso

64


Vista do Gatil

Vista do Gatil

65


Vista para o Canil

Vista para o Canil e Renda

66


Vista para o Canil

Vista para o Canil e Renda

66


Vista para o Agility

Vista para Agility

66


Vista Frontal do Centro

Vista AĂŠrea

66


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24

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outubro

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1995.

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levam-ao-abandono-de-animais-segundo-o-ibope.html> Acessado em: 14/03/2018 TAUSZ, DIAS, Fernanda. Arquiteta cria projeto para melhorar a qualidade de vida de animais

carentes,

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Bruno.

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https://www.petlove.com.br/dicas/relacao-entre-homens-e-animais>

Acessado em: 13/03/2018




JÉSSICA MATOS PEDREIRA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP SERTÃOZINHO - SP

2018


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