Lauro de Freitas/BA
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Analise de Perigos e Operabilidade (HAZOP) Unidade: Centro Tecnológico Pedro Ribeiro - SENAI HAZARD Operability.
Relatório Técnico HAZOP Da Planta Piloto Da Caldeira
Relatório Técnico apresentado ao Centro de Tecnologia Industrial Pedro Ribeiro – CETIND, como parte dos requisitos para obtenção dos créditos da disciplina Projeto Final De Curso II do Curso Técnico em Automação Industrial. Orientador: Prof. Jadson Rezende.
Área de Concentração: Automação Industrial
Analise de Perigos e Operabilidade (HAZOP) Unidade: Centro Tecnológico Pedro Ribeiro - SENAI HAZARD Operability.
RELATÓRIO TECNICO
Data primeira edição: 03/07/2013
Projeto Nº:
Cliente: Centro Tecnológico Pedro Ribeiro SENAI CETIND
Unidade Organizacional: HAZARD Operability
Relatório fornecido ao corpo docente do curso de formação de técnicos em Automação Industrial do Centro Tecnológico Pedro Ribeiro SENAI CETIND. O
Relatório
é
constituído
de
08
tópicos,
correspondentes
ao
desenvolvimento e aplicação de analise de perigos e operabilidade na planta piloto da caldeira, na unidade SENAI CETIND. Onde também é apresentada uma das principais técnicas de identificação de perigos: • Análise de Perigos e Operabilidade (HAZOP)
Relatório Nº: HAZOP/2013 Título Relatório: HAZOP da Planta Piloto da Caldeira
Trabalho executado por: Alan Da Costa, Antônio Rodrigues, Idaiã Aragão, Jéssica Oliveira, Zada Rudá Fernandes. Data desta edição: 03/07/2013
Rev. Nº.: 0
Número de páginas: 21
Analise de Perigos e Operabilidade (HAZOP) Unidade: Centro Tecnológico Pedro Ribeiro - SENAI HAZARD Operability.
SUMÁRIO
1. Objetivo .................................................................................................................. 3 2. Introdução .............................................................................................................. 4 3. Metodologia ....................................................................................................... 5 - 6 3.1 Definições................................................................................................ 7- 8 4. Documentos de Referência .................................................................................... 9 5. Nós de analise...................................................................................................... 10 6. Resultados ........................................................................................................... 11 6.1 Recoendações .......................................................................................... 11 6.2 Sugestões ................................................................................................. 11 7. Conclusão ..................................................................................................... 12 - 13 8. Referencias .......................................................................................................... 14 ANEXO
Analise de Perigos e Operabilidade (HAZOP) Unidade: Centro Tecnológico Pedro Ribeiro - SENAI HAZARD Operability.
Cliente: CENTRO TECNOLÓGICO PEDRO RIBEIRO - SENAI CETIND.
Titulo: HAZOP DA PLANTA PILOTO DA CALDEIRA
Equipe: NOME Alan Da Costa Pereira Antônio Rodrigues Rocha Neto Idaiã Santos Aragão Jessica Oliveira de Melo Zada Rudá Fernandes Moraes
Revisão
Execução Data Ass.
Verificação Data Ass.
ENVOLVIMENTO Logística Finanças e Custos Analista de Operação Gerente do Projeto Supervisor Técnico
Aprovação Data Ass.
Emissão Data Ass.
Analise de Perigos e Operabilidade (HAZOP) Unidade: Centro Tecnol贸gico Pedro Ribeiro - SENAI HAZARD Operability.
Analise de Perigos e Operabilidade (HAZOP) Unidade: Centro Tecnológico Pedro Ribeiro - SENAI HAZARD Operability.
1. OBJETIVO O presente estudo de Análise de Riscos e Operacionalidade (HAZOP) tem por finalidade identificar, analisar e avaliar qualitativamente os riscos das principais operações e processos da PLANTA PILOTO DA CALDEIRA do Centro Tecnológico Pedro Ribeiro - SENAI CETIND em Lauro de Freitas/BA.
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2. INTRODUÇÃO A análise foi conduzida através da aplicação da técnica de “Análise de Perigos e Operabilidade” - HAZOP (Hazard and Operability Study), no mês de Maio, dentro das instalações do SENAI CETIND em Lauro de Freitas e com a presença dos seguintes participantes: Tabela 1 – Participantes do HAZOP.
NOME
ENVOLVIMENTO
Alan Da Costa Pereira
Logística
Antônio Rodrigues Rocha Neto
Finanças e Custos
Idaiã Santos Aragão
Analista de Operação
Jessica Oliveira de Melo
Gerente do Projeto
Zada Rudá Fernandes Moraes
Supervisor Técnico
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3. METODOLOGIA Esta análise foi composta da identificação dos possíveis desvios de processo, suas causas e efeitos sobre a produção, segurança e meio ambiente. Os cenários obtidos foram classificados segundo categorias preestabelecidas de frequência, severidade e risco e geradas recomendações de medidas mitigadoras para os riscos considerados inaceitáveis.
As etapas de trabalho contemplaram:
Caracterização do empreendimento; Identificação dos possíveis desvios das condições normais de operação; Definição das causas responsáveis por tais desvios e as respectivas consequências; Atribuição aos referidos desvios de categorias de frequência e severidade que determinaram o nível de risco (operacional ou de acidente); Aplicação de recomendações para redução destes riscos, quando convenientes ou necessárias.
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O fluxograma de decisões do HAZOP é exposto a seguir na Figura 1.
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3.1 DEFINIÇÕES
HAZOP – Análise de Riscos e Operabilidade é uma técnica de análise de riscos utilizada para identificação de riscos de processos industriais em suas diversas fases, seja um novo empreendimento ou uma unidade operacional já em sistema de produção. É uma técnica de identificação de riscos que tem por base uma documentação técnica atualizada. A metodologia de Análise de Riscos e Operabilidade, conhecida como HAZOP (do inglês Hazard Operability Studies), é uma ferramenta que busca evitar, por meio da análise dos possíveis desvios (anomalias) de projeto ou de processos na operação de uma instalação, gerando recomendações para sua correção e/ou ajuste. Assim, recomenda-se a aplicação da ferramenta HAZOP, nas seguintes situações:
Projetos novos, de unidades de processo e estocagem, onde existam “riscos maiores”. Durante a fase preliminar e para validar o projeto básico. Revisões de segurança de processo, realizadas de forma sistemática, como parte de um plano de Gerenciamento de Riscos. Para validar “modificações” nas instalações.
São utilizados os seguintes termos em um estudo de HAZOP: Nó ou Nodos – Pontos localizados em uma planta industrial entre os quais existam componentes como bombas, vasos (tanques), trocadores de calor, entre outros. Desvios – Maneira pela qual a atividade, equipamento, instrumento e/ou parâmetros operacionais podem falhar ou variar de forma indesejada, podendo gerar perdas de produção, danos materiais, danos ambientais e/ou acidentes com danos ao homem. Efeito do desvio – Efeito causado no processo e no ambiente do empreendimento, tais como: perdas de produção, danos materiais, danos ambientais e/ou acidentes com danos ao homem.
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Analise de Perigos e Operabilidade (HAZOP) Unidade: Centro Tecnológico Pedro Ribeiro - SENAI HAZARD Operability. Frequência – Probabilidade de ocorrência de uma causa imediata ou básica, quantificada conforme definida na Matriz de Tolerabilidade adotas, podendo ser: Improvável; Remoto; Ocasional; Provável; Frequente. Severidade – Avaliação da gravidade do efeito causado em decorrência da manifestação do desvio de processo. Aplica-se somente ao efeito e é quantificada conforme definida na Matriz de Tolerabilidade adotada, podendo ser classificada como: Baixa; Moderada; Crítica ou Catastrófica. Causas – Causas potenciais responsáveis pela ocorrência potencial do desvio. Controles Atuais do Processo – Controles existentes que possam prevenir ou ainda detectar a ocorrência do desvio para cada causa identificada. Perigo – Uma ou mais condições físicas ou químicas com possibilidade de causar danos às pessoas, à propriedade, ao ambiente ou uma combinação de todos. Palavra-Guia – Palavra que focaliza os desvios dos parâmetros estabelecidos para o processo ou operação em análise. P&IDs – Diagramas de Instrumentação. A Matriz de Tolerabilidade utilizada contendo categorias de frequências e severidades são expostas abaixo:
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4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Os seguintes documentos foram utilizados como referência para a elaboração do HAZOP:
Tabela 2 – Documentos de referência. Documentos Item Fluxogramas de engenharia (Diagramas de Tubulação e Instrumentação -P&ID's).
Descrição
Fluxogramas de processo e balanço de materiais. Memoriais descritivos. Folhas de dados de todos os equipamentos da instalação. Dados de projeto de instrumentos, válvulas de controle, etc. Dados de projeto e setpoints de todas as válvulas de alívio, discos de ruptura, etc. Especificações das utilidades, tais como vapor, água de refrigeração, ar comprimido, etc. Desenhos mostrando interfaces e conexões com outros equipamentos na fronteira da unidade/sistema analisados.
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5. NÓS DE ANALISE Os nós analíticos, baseados na documentação utilizada, se distribuíram da seguinte forma:
Tabela 3 – Nós de análise ID
NÓS
INTENÇÃO
1
Caldeira
Produção de vapor através do aquecimento da água.
2
Trocador de energia
Dispositivo que visa à transferência de energia térmica.
térmica 3
Tanque de Armazenagem
4
Bomba Hidráulica
Armazenar água suficiente par suprir as necessidades do processo. Adiciona energia aos líquidos, a serem transferidos.
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6. RESULTADOS O HAZOP gera recomendações de melhoria e mitigação dos riscos a fim de assegurar a produtividade, segurança da planta e das pessoas envolvidas no processo. Tais resultados podem ser vistos abaixo.
6.1
Recomendações
A recomendação foi considerada viável de implantação e estão de comum acordo entre os participantes do HAZOP. A recomendação classificada esta listada na tabela abaixo: Tabela 2 – Recomendações RISCO 3.2
6.2
RECOMENDAÇÕES Elaborar um sistema de intertravamento por nível baixo que não dependa dos sinais oriundos do transmissor de nível da caldeira (LT-01).
REPETIÇÕES 1
Sugestões
Identificação
Sugestão
S1
Executar manutenção, inspeção e testes periódicos nos sistemas de proteção.
S2 S3 S4 S5
Implementação de sistema de intertravamento por nível alto. Inspeção e testes periódicos nas bombas. Inspeção e testes Periódicos nas válvulas de controle. Inspeção e testes Periódicos no purgador.
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7. CONCLUSÕES
De acordo com as classificações de frequência das causas e severidades dos efeitos geradas pela equipe presente na reunião de HAZOP, a matriz de tolerabilidade do sistema se configura como apresentada abaixo: Tabela 4: Matriz de Tolerabilidade do Sistema.
0
0
1
6,67%
0
0
0
0
0
0
0%
0
0
0
0
0
0
0%
0
1
13
0
0
14
%
Frequente
0
Total
Provável
1
Ocasional
0
Remoto
MATRIZ DE ACEITABILIDADE DO RISCO
Improvável
FREQUÊNCIA
SEVERIDADE
Catastrófica Crítica Moderada Baixa
93,33%
TOTAL
100% 0
2
13
0
0
15
0%
13,33%
86,67%
0%
0%
100%
%
Foram identificados 15 eventos, sendo que 14 dos eventos analisados foram classificados como ACEITO e um como MODERADO. Portanto não será necessária nenhuma recomendação drástica. Apenas a de manutenção frequente dos equipamentos.
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Segue a tabela de resumo das classificações dos eventos de acordo com a Matriz de Tolerabilidade:
% 93,33% 6,67% 0% 100
Tabela 5: Resumo da Classificação de Eventos. Quantidade Classificação Dos Riscos 14 Aceito 1 Moderado 0 Não Aceito 15 TOTAL
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8. REFERÊNCIAS
Doug. S. and Crawley. F., Process Plant Design and Operation. Institution of ChemicalEngineers, 1992. Kletz.T. HAZOP and Hazan: Identifying and Assessing Process Industry Hazards. Third Edition, Institution of Chemical Engineers, 1992. Mill, R.C., Human Factors in Process Operations. Institution of Chemical Engineers, 1992. NORMA TÉCNICA NT – 01/2009 - GERENCIAMENTO DE RISCO NO ESTADO DA BAHIA http://www.eps.ufsc.br/disserta/evandro/capit_3/imagens/img00004.gif Acessado em 02 de Julho de 2013 ás 19h03min.
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ANEXO
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Tabela 6 - HAZOP do Trocador de Energia
Tabela 7- HAZOP da Bomba Hidr谩ulica
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Tabela 8 - HAZOP da Caldeira
Tabela 9 - HAZOP do Tanque de Armazenamento
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