Centro de Apoio a Pessoas em Situação de Rua

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ARQUITETURA NO ÂMBITO SOCIAL

CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

JÉSSICA PAVAN DA COSTA 2018


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JÉSSICA PAVAN DA COSTA Caderno de projeto, parte integrante do Trabalho Final de Graduação apresentado à Universidade Estácio Uniseb, como parte dos requisitos obrigatórios para a conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo, orientado pela Profa. Catherine D’Andrea. RIBEIRÃO PRETO, SP.

BANCA EXAMINADORA, 2018 Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, pois ele sempre foi fiel em suas promessas e sempre me manteve forte diante das adversidades que surgiram no caminho. Jamais poderia deixar de agradecer à minha família que são minha base e meu apoio em todos os momentos da minha vida e aos meus amigos, que estiveram ao meu lado em toda a minha caminhada. Agradeço a minha orientadora, Catherine D’Andrea, pela dedicação, paciência, apoio no desenvolvimento de todo o trabalho e principalmente por compartilhar todo o seu conhecimento comigo e também agradeço a Profa. Ana Lucia Ferraz por ter participado e dado conselhos essenciais ao desenvolvimento do projeto. Agradeço a toda equipe do escritório no qual eu trabalho por toda a paciência, compreensão e por todos os momentos em que todos me acalmaram e me deram suporte para chegar até aqui. Por fim, agraço à todos aqueles que de alguma maneira foram responsáveis pelo meu crescimento enquanto ser, sempre serei grato à vocês.


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“ Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também possibilidades ou capacidades que devem e podem ser desenvolvidas. Assim, uma análise de situação não pode ser só das ausências, mas também das presenças, até mesmo como desejos de superar a situação atual.” PNAS/2004 figura 01


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LISTA DE

I M A G E N S


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Figura 1. Fonte: Figura 2. Fonte: Joe, disponível <https://www.joe.ie/news/homeless-people-every-county-ireland-608736> Figura 3. Fonte: Imagem autoral Figura 4. Fonte: Imagem autoral Figura 5. Fonte: Imagem autoral Figura 6. Fonte: Imagem autoral Figura 7. Fonte: Imagem autoral Figura 8. Fonte: Imagem autoral Figura 9. Fonte: Imagem autoral Figura 10. Fonte: Imagem autoral Figura 11. Fonte: Imagem autoral Figura 12. Fonte: Imagem autoral Figura 13. Fonte: Imagem autoral Figura 14. Fonte: Imagem autoral Figura 15. Fonte: Disponível <https://www.youtube.com/watch?v=EB7A__uVQ9E> Figura 16. Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://brazilianbullshit.files.wordpress.com/2012/03/a-margem-da-imagem-poster01.jpg&imgrefurl=https://brazilianbullshit.wordpress.com/2012/03/20/resumo-do-filme-a-margem-da-imagem/&h=503&w=344&tbnid=TdfXrXKK-60SXM:&q=margem+da+imagem&tbnh=160&tbnw=109&usg=AI4_-kTxAjcW5zNRWi3n1kYzWXg5JojwJQ&vet=12ahUKEwipoZmRxb7eAhXDlZAKHYRoAPkQ_B0wF3oECAMQEQ..i&docid=iCPb5pFkUlGR8M&itg=1&sa=X&ved=2ahUKEwipoZmRxb7eAhXDlZAKHYRoAPkQ_B0wF3oECAMQEQ#h=503&imgdii=xpGWd0rQc-9o2M:&tbnh=160&tbnw=109&vet=12ahUKEwipoZmRxb7eAhXDlZAKHYRoAPkQ_B0wF3oECAMQEQ..i&w=344 Figura 17. Fonte: Disponível, <https://www.dallasobserver.com/news/dallas-the-bridge-homeless-centers-progressive-approach-may-actually-make-a-difference-6406087> Figura 18. Fonte: Disponível, <https://www.dallasobserver.com/news/dallas-the-bridge-homeless-centers-progressive-approach-may-actually-make-a-difference-6406087> Figura 19. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners> Figura 20. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013818628ba0d150700052c-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-image> Figura 21. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013818e28ba0d150700052f-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-image>


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Figura 23. Fonte: Disponível <https://www.bisnow.com/dallas-ft-worth/news/commercial-real-estate/THE-DEAL-SHEET-14278> Figura 24. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013818928ba0d150700052d-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-image> Figura 25. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013817528ba0d150700052b-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-image> Figura 26. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013818c28ba0d150700052e-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-image> Figura 27. Fonte: Archdaily, disponível < http://eventsbymelani.com/the-bridge-homeless-recovery-center-dallas-tx/ the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-the-bridge-homeless-recovery-center-dallas-tx-trends-design-home/> Figura 28. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013819628ba0d1507000532-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-plan> Figura 29. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013819128ba0d1507000530-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-plan> Figura 30. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013819428ba0d1507000531-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-plan> Figura 31. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013819a28ba0d1507000533-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-plan> Figura 32. Fonte: Localização capturada pelo google maps Figura 33. Fonte: Desenho autoral Figura 34. Fonte: Localização capturada pelo google maps por satélite Figura 35. Fonte: Desenho autoral Figura 36. Fonte: Localização capturada pelo google maps Figura 37. Fonte: Vista da fachada capturada pelo google maps Figura 38. Fonte: Vista da fachada capturada pelo google maps Figura 39. Fonte: Localização capturada pelo google maps por satélite Figura 40. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/ 59968f1db22e38ced3000185-flow-hostel-prtzn-architecture-photo> Figura 41. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968bb3b22e38ced3000167-flow-hostel-prtzn-architecture-photo> Figura 42. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968ea8b22e3862a80000bc-flow-hostel-prtzn-architecture-photo>


9 Figura 43. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968e9db22e38ced3000181-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 44. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968dbcb22e38ced3000179-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 45. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968cf0b22e3862a80000ad-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 46. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968dafb22e3862a80000b3-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 47. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968e2bb22e3862a80000b8-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 48. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968fbcb22e3862a80000cb-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 49. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968f1db22e38ced3000185-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 50. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968fe3b22e3862a80000cd-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 51. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968ff4b22e38ced300018d-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 52. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968b8db22e3862a800009e-flow-hostel-prtzn-architecture-scheme > Figura 53. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968eedb22e3862a80000c1-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 54. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968fb0b22e38ced300018b-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 55. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/5996901bb22e38ced300018f-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 56. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968b96b22e3862a800009f-flow-hostel-prtzn-architecture-floor-plan-before > Figura 57. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968a1bb22e3862a8000090-flow-hostel-prtzn-architecture-floor-plan-after > Figura 58. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968fe3b22e3862a80000cd-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 59. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968ff4b22e38ced300018d-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 60. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-archi-


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Figura 61. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/ 59968dafb22e3862a80000b3-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 62. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners/5013818928ba0d150700052d-the-bridge-homeless-assistance-center-overland-partners-image> Figura 63. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/ 59968f1db22e38ced3000185-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 64. Fonte: Archdaily, disponível < https://www.archdaily.com.br/br/880352/hostel-flow-prtzn-architecture/59968ea8b22e3862a80000bc-flow-hostel-prtzn-architecture-photo > Figura 65. Fonte: Imagem autoral Figura 66. Fonte: Imagem autoral Figura 67. Fonte: Imagem autoral Figura 68. Fonte: Localização capturada pelo google maps por satélite Figura 69. Fonte: Localização capturada pelo google maps por satélite Figura 70. Fonte: Localização capturada pelo google maps por satélite Figura 71. Fonte: Mapa autoral Figura 72. Fonte: Mapa autoral Figura 73. Fonte: Mapa autoral Figura 74. Fonte: Mapa autoral


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SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO

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PESQUISA E FUNDAMENTAÇÃO

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LEITURAS PROJETUAIS 28 ANÁLISE DO ENTORNO E TERRENO 46 PREMISSAS 56 DIRETRIZES PROJETUAIS 68 PROJETO 74 REFERÊNCIAS 72


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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é desenvolver um projeto de Centro de Apoio para moradores de rua, ele será um equipamento público voltado a assistência social de pessoas em situação de rua, que partiu da necessidade de devolver a luz a um problema que está presente em nosso dia-a-dia, que por sua vez acaba sendo esquecido. Ele está localizado na cidade de Cravinhos que é um município brasileiro do estado de São Paulo com quase 35 mil habitantes segundo os dados do site do IBGE. Com base em dados atuais, no ano de 2015 foi informado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que totalizam 101.854 pessoas vivendo em situação de rua no Brasil. Desta quantidade, 15905 se encontram na cidade de São Paulo. De 0,6% a 1%, essa é a porcentagem da população morando nas ruas do país segundo dados do censo do IBGE. O crescente aumento no número de moradores de rua é um fato alarmante e que pede por um pouco mais de atenção, para que eles tenham a possibilidade de ter uma vida e com os recursos mínimos para se reinserir na sociedade. O importante ao se analisar essa realidade encontrada no Brasil, é lembrar que essas pessoas fazem parte de nossa sociedade, que todos possuem os mesmos direitos perante às leis e que devemos rever nossos conceitos e incentivar o respeito ao próximo, tratando a todos com dignidade, independentemente da situação socioeconômica em que esse se encontra. O centro de apoio será um edifício cujo o programa é voltado para auxiliar as pessoas em situação de rua oferecendo um acolhimento, condições confortáveis de acesso a alimentação e higiene pessoal, área livre para o lazer e promover uma arquitetura de acolhimento, materializada em espaços de abrigo, convivência e socialização. A escolha pelo centro de acolhimento e apoio ao morador de rua se dá ao fato da considerável quantidade de pessoas sem-teto, moradores de rua, na cidade Cravinhos e sua falta de equipamentos voltados para estar atendendo as necessidades dessas pessoas. O caderno se organiza em 5 etapas, iniciando pela pesquisa e fundamentação teórica, onde serão abordadas informações sobre a instituição Casa Mãe, a complexidade da vida nas ruas e a citação de um documentario. Seguindo para a proxima etapa, serão apresentadas leituras projetuais auxilando o desenvolvimento do projeto. A terceira etapa é composta das análises sobre o entorno e o terreno escolhido. A quarta e quinta etapa finalizarão o caderno apresentando as diretrizes de projeto e o projeto final.

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PESQUISA E FUNDAMENTAÇÃO


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PESQUISA E FUNDAMENTAÇÃO

A CASA MÃE Cravinhos dispõe de dois apoios que dão assistência aos moradores de rua. A Casa mãe, uma instituição religiosa que foi inaugurada no ano de 2013 e também a Casa da Sopa que voluntariamente faz doações com refeições aos moradores da cidade as terças-feiras e as quintas-feiras no almoço.

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PESQUISA E FUNDAMENTAÇÃO

A Casa Mãe, que foi inaugurada no ano de 2013 na cidade de Cravinhos-SP e possui esse nome por ser uma instituição que acolhe todas as pessoas, independentemente de cor ou religião, assim como o coração de uma mãe. Hoje a instituição é mantida com doações junto com uma verba municipal do SEMAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), que ajuda mensalmente a instituição com o valor de R$4000,00. Pela Casa Mãe já se passaram mais de 500 moradores em situação de rua e hoje ela abriga 8 pessoas e tem capacidade de abrigar até 15 moradores. Funcionamento: A Casa Mãe é o que melhor atende a população de rua, pois funciona 24 horas com vaga fixa e trabalho sócio educativo. Mas ainda conta com poucas vagas e precariedade na infraestrutura. Quando um morador é encaminhado até a casa, o primeiro passo a ser tomado é levantar a ficha completa do morador, até mesmo saber se ele possui algum registro policial. O segundo passo a ser tomado é encaminha-lo até o hospital da cidade para um exame médico e psiquiátrico.

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As refeições são feitas nos seguintes horários: 6:30 - café da manhã | 12:00 - almoço | 15:30 - café da tarde | 19:30 jantar | Todos os dias, por uma prescrição médica, são servidos nas principais refeições, arroz, feijão, três tipos de legumes, salada e carne duas vezes na semana. A didática que eles usam na casa é muito interessante, pois todos os moradores acordam bem cedo, primeiramente eles fazem as suas higienes pessoais e depois vão para o café da manhã, após isso, eles arrumam tudo o que sujaram no café da manhã e após isso iniciam a limpeza da casa que dura em torno 2 horas, após a limpeza, alguns ajudam a separar os alimentos que recebem de doações e outros no preparo do almoço, após o almoço, novamente eles arrumam tudo o que sujaram e depois disso tem o descanso, após o descanso e antes do café da tarde, eles se reúnem e começam a fazer suas orações e mais tarde novamente começa o preparo do jantar e a limpeza do sujaram após a refeição. Eles possuem essa rotina, para que, quando um dia eles estiverem prontos para sair da casa, eles vão estar aptos a rotina de um trabalhador e também eles trabalham muito a independência do morador.

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PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: A COMPLEXIDADE DAS VIDAS

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O QUE É A SITUAÇÃO DE RUA? De acordo com Cerqueira (2017) uma das reações do intenso processo de exclusão social é a população em situação de rua que, em decorrência da ocupação do solo urbano estar baseada na lógica capitalista de propriedade privada do espaço mediante o pagamento do valor da terra, algumas pessoas não possuEM renda suficiente para conseguir espaços adequados para a habitação e, sem mais alternativas, utilizam as ruas da cidade como moradia. Segundo Mereles (2017), pessoas em situação de rua são consideradas aquelas que passam as noites dormindo nas ruas, em praças, embaixo de viadutos e pontes. Além desses espaços, também são utilizados locais degradados como prédios e casas abandonadas. Os ‘’ moradores de rua’’, são um grupo heterogêneo, isto é, pessoas com diferentes experiências de vida e que estão nessa situação por diferentes razões. Porém, existem razões que os unem: a falta de moradia fixa, um lugar que eles possam dormir temporariamente ou permanentemente, e os vínculos com familiares que de uma certa forma foram interrompidos. As características acima foram conceituadas em 2005 pelo Ministério do Desenvolvimento Social como os fatores característicos a condição de rua e constam na Política Nacional para a População em Situação de Rua (decreto nº 7053 de 2009).

QUAIS FATORES LEVAM A SITUAÇÃO DE RUA? Uma pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua foi realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, entre os anos de 2007 e 2008 com o objetivo de quantificar e qualificar todos os fatores, quanto aos motivos que levam as pessoas a Alcoolismo/drogas 35,3 Perda de emprego nas ruas, como 29,8 morar mostra o gráfico abaiConflitos familiares 29,1 Outros 5,8 xo, os maiores problemas são: QUAIS FATORES LEVAM A SITUAÇÃO DE RUA?

4 6%

1 35%

3 29%

1 - Alcoolismo/ drogas 2- Perda de emprego 3- Conflitos familiares 4- Outros

2 30%

Ainda sobre Mereles (2017), apesar de não ser muito comum, existem pessoas que escolhem viver nas ruas, também de acordo com a pesquisa. Embora os principais motivos sejam, por vezes, violências e abusos domésticos ou desentendimentos dentro da família, afirma-se que existe um grau de escolha própria para ir para a rua. A explicação obtida na pesquisa é de que ‘’ essa escolha está relacionada a uma noção (ainda que vaga) de liberdade proporcionada pela rua, e acaba sendo um fator fundamental para explicar não apenas a saída de casa, mas também as razoes da permanência na rua.’’

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22 QUAIS SÃO AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL?

De acordo com Mereles (2017), as políticas públicas são de responsabilidade do governo federal, dos estados e dos municípios brasileiros quanto a assistência social para a população em situação de rua no pais. A principal delas foi a Política Nacional para População em Situação de Rua, implementada em 2008, em que há uma série de determinações, como a capacitação de profissionais do direito, a oferta de serviços de assistência social, na inclusão da população na intermediação de empregos, criação de alternativas de moradia, entre muitas outras. Evidencia que o Governo Federal ajudará a financiar os projetos e e serviços apenas em munícipios com população superior a 100 mil habitantes ou municípios com mais de 50 mil habitantes que integrem regiões metropolitanas. A situação dos moradores de rua no Rio de Janeiro triplicou de 2014 a 2017 e há uma particularidade quando a essa cidade: a política nacional para a população em situação de rua ainda não foi implementada. Exemplos de políticas públicas possíveis são o da cidade de são Paulo durante a gestão de Fernando Haddad. Em 2015 foi criado o Centro Público de Direitos Humanos e Economia Solidária, que visava a fomentar a criação de cooperativas de pessoas em situação de rua.

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PESQUISA E FUNDAMENTAÇÃO

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Também foi criado o Programa Operação Trabalho PopRua, que visa a fornecer emprego à população de rua em que há um acompanhamento individual de cada participante. Por quatro horas de atividades diárias, os moradores de rua recebem uma bolsa de R$615,88 mensalmente. Algumas das atividades são: a criação de hortas e viveiros urbanos, oficinas sobre a alimentação, cultura e direitos humanos, oficinas de fotografia, jardinagem, pintura de obras e eletricidade, em que algumas são ‘’ estágios’’ para cursos profissionalizantes, tais como jardinagem e eletricidade. Foram 243 pessoas em situação de rua que passaram pelo programa, de acordo com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

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PERFIL DO USUÁRIO Ao assistir o documentário – “À margem da imagem (SP , 2004) “ realizado e dirigido por Evaldo Mocarzel, pude perceber que ele destaca as rotinas de sobrevivência, o estilo de vida e a cultura dos moradores de rua de São Paulo, citando temas como exclusão social, alcoolismo, desemprego, religiosidade, loucura, além de mostrar em um perspectiva pouco pensada, o roubo da identidade tida pela imagem dessas comunidades, criando uma argumentação sobre os processos de estetização da miséria. Esse documentário mostrou que os moradores de rua entrevistados, se mostraram muito lúcidos, plenamente conscientes de sua própria situação e o que como eles chegaram até esse ponto. Dos casos que foram mostrados, apenas uma pessoa apresentou sinais de esquizofrenia. A equipe então, foi até algumas instituições e albergues presente no centro da cidade e descobriram um universo ainda mais degradante. Esses ambientes eram silenciosos, repletos de regras e obscuros. Os abrigados não possuíam nenhum tipo de conforto sendo mais humilhados do que na própria rua. Mesmo o filme tratando de pessoas excluídas do contexto social, ele mostra como é feita a busca de uma maneira de sobreviver na cidade, criando suas próprias raízes, suas famílias, seus conflitos e desafios, sua própria cultura que passam para outros, como horário de comida gratuita, albergues em geral, casas de apoio, etc.

A rua os mantêm livres, mesmo que sem conforto, banho e muitas vezes sem comida, ela é mais acolhedora e aconchegante aos moradores os mantendo invisíveis perante a sociedade. A maior reclamação entre eles, é que existem horários muito rígidos dentro dos centros de acolhimento, tendo horário para entrar e sair, realizar as atividades disponíveis e que isso, os rebaixa e impede suas liberdades individuais. Esses motivos os levam a não escolher por utilizarem os abrigos e acaba criando uma falsa noção dizendo que os moradores de rua não querem sair dela. Realmente, para sair da rua e se abrigar em um lugar que não lhes oferece uma condição melhor do que a em que já vivem, não é nada encantador. Durante o filme há quatro pontos bastante prazerosos de serem vistos: Primeiro ponto: Descobrir que essas pessoas vistas muitas vezes como “doentes” são pessoas esclarecidas e que possuem opiniões consistentes;S egundo ponto: Saber que algumas pessoas administram, com muita vontade, abrigos e centros de educação; Terceiro ponto: entender suas regras, seus meios de defesa e também suas expressões. A perda da individualidade e da privacidade faz parte do cotidiano e cada um aprende a sua maneira com as leis da sobrevivência; Quarto e último ponto: entender que as pessoas acabam na rua por vários motivos e cada um ao seu jeito mantém sua identidade privada das mais diversas formas.

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LEITURAS PROJETUAIS As leituras projetuais do caderno serão apresentadas com o objetivo de oferecer e discutir possiveis estudos ajudando a identificar itens relevantes e que poderão ser utilizados na criação do projeto proposto. As análises se iniciarão com o Centro de Assistência a Desabrigados “The Bridge” (2008-10) em Dallas - EUA, seguida do Hostel Flow (2016) em Budapeste - Hungria.


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THE BRIDGE Nome do projeto: Centro de assistência a desabrigados ‘’THE BRIDGE’’ Arquiteto e designer responsáveis: Overland Partners Data do projeto: 2008 Data da finalização: 2010 Local: Dallas – Texas - EUA Área: 7000m²

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“ O centro de assistência a desabrigados ‘’ The Bridge’’ foi vencedor de vários prêmios internacionais, agora é o modelo mundial para design de centros para desabrigados e utiliza um conceito de albergue . “

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Programa proposto: O centro de assistencia a desabrigados está localizado a oeste do centro de San Antonio em Dallas e é composto por cinco prédios que criam um pátio no centro do campus, apoiando a comunidade do entorno, o The Bridge incorpora um prédio de serviços de três andares, um prédio de boas-vindas, um depósito, canil, assistência médica, um pavilhão ao ar livre e refeitório, que serve como um ponto focal para o pátio interior com jardim do campus e também como um atração, proporcionando aos assistentes sociais uma oportunidade de se conectar com os sem-teto. Relações do edifício com o entorno imediato: Além do edificio apoiar sua comunidade do entorno que esta localizado a oeste do centro de San Antonio, a taxa de crimilidade local diminuiu em mais de 20% e desde sua inauguração, mais de 2,5 milhões de refeições foram servidas, 750 desabrigados foram colocados em casas e os desabrigados foram reduzidos em 57%.

figura 19

O centro de assistência a desabrigados ‘’ The Bridge’’ foi vencedor de vários prêmios internacionais, agora é o modelo mundial para design de centros para desabrigados e utiliza um conceito de albergue que remete a um campus universitário, com uma serie de blocos interligados pelos fluxos intermediados e por uma praça aberta central, além de ele possuir um prédio de serviços com três andares.

figura 20


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

30

Além dos itens de apoio social o abrigo adota múltiplas características de um projeto verde, favorecendo a sustentabilidade, como a sala de jantar com telhado verde, sistema de reciclagem de água cinza e a utilização de iluminação natural usada em todos os edifícios tornando os ambientes mais claros e sustentáveis, fazendo com que eles recebessem o Certificado de Prata LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental). A iluminação artificial foi colocada de forma que durante a noite o prédio fosse bem iluminado e chamasse a atenção, também de forma que ele fique facilmente reconhecido por todos os moradores de rua.

figura 21

Oferece uma unidade de apoio a saúde e pequenos nichos que são utilizados como quartos individuais, favorecendo o espaço pessoal do usuário.

figura 22


31

Como sistema construtivo foi utilizado a alvenaria de blocos de concreto e foram utilizadas cores neutras ao longo de todo o complexo. Como forma de decoração e expressão pessoal, foram usados poemas e textos dos frequentadores dentro dos edifícios.

figura 23

figura 24

figura 25

figura 26


32

CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

“A translucidez da ponte faz dela um farol de esperança”, disse Siri Tiger, da Tshwane Leadership Foundation. “Isso demonstra o orgulho da comunidade em como eles estão lidando com o problema da falta de moradia e transformaram uma função muitas vezes oculta em um lugar de importância cívica. É uma mudança de paradigma transformacional para este tipo de projeto. ”

figura 27


33

MAPA DE IMPLANTAÇÃO

1 0

2 3

5 6 8

7

figura 28

0| Entrada 1| Edifício de boas vindas 2|Jardim secreto 3| Área de serviço 4| Área de alimentação 5| Jardim para os residentes (privado) 6| Jardim principal (público) 7| Edifício do jantar 8| Armazém pré-existente transformado em um local para dormir

Público Privado


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

34

PLANTA BAIXA - PRIMEIRO PAVIMENTO

11

14 13

18 17

16

10 9

15

19 21

12

20 8 27

22

24 23

25

26 figura 29

8| Armazém pré-existente transformado em um local para dormir 9| Armazenamento 10| Canil 11| Segurança 12| Entrada principal 13| Área comum / recepção 14| Cuidado pessoal 15| Escritório 16| Livraria 17| Cuidados pessoais- feminino

18| Treinamento 19| Hall de entrada 20| Saúde física 21| Saúde mental 22| Área para o jantar 23| Cozinha 24| Armazenamento 25| Mecânico 26| Banheiros/ chuveiros 27| Restaurante para não residente

Público Privado


35

PLANTA BAIXA - SEGUNDO PAVIMENTO

30 31

12

28

29

9

19

8 27 32 22/23

26

figura 30 8| Armazém pré-existente transformado em um local para dormir 9| Armazenamento 12| Entrada principal 19| Lobby 22| Área para o jantar 23| Cozinha 26| Banheiros/ chuveiros 27| Restaurante para não residente 28| Edifício de boas vindas 29| Jardim secreto 30| Área de trabalho das mulheres 31| Área de trabalho dos homens 32| Serviços

Público Privado


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

36

PLANTA BAIXA - TERCEIRO PAVIMENTO

33 34

28

12

29

9

35 8 36

27

22/23

26

figura 31

8| Armazém pré-existente transformado em um local para dormir 9| Armazenamento 12| Entrada principal 22| Área para o jantar 23| Cozinha 26| Banheiros/ chuveiros 27| Restaurante para não residente 28| Edifício de boas vindas 29| Jardim secreto 33| Dormitório das mulheres 34| Administração 35| Alojamento para pessoas com necessidades especiais 36| Domitório masculino

Público Privado


37

Localização

Acessos

figura 32

Vista por satélite

figura 33

Massa construída

figura 34

figura 35

Síntese As ideias mais fortes do projeto analisado foi o programa de necessidades e sua disposição dos ambientes, que no qual procura atender da melhor forma todos os abrigados. A mateiralidade, com os vitrais decorados trazendo uma harmonia ao local, além de trazer para o edificio uma ótima iluminação natual. A organização dos volumes também serviu de partido.


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HOSTEL FLOW Nome do projeto: Hostel Flow Arquiteto e designer responsáveis: PRTZN Architecture Data do projeto: 2016 Local: Budapeste, Hungria Área: 660m² Programa proposto: Transformar o segundo pavimento de um edifício histórico em um Hostel, tendo em seu programa quartos, banheiros, cozinha, áreas de convivência e espaços de circulação. O Hostel Flow ocupa o segundo pavimento de um edifício histórico com mais de 100 no centro histórico de Budapeste, capital da Hungria. O escritório responsável ficou com a proposta que foi solicitado de transformar toda a área em uma hospedagem com 98 leitos para jovens turistas que procuraram a experiência de hostel.

Localização

figura 36

Localização do hostel

Vista por satélite

figura 37

figura 39 figura 38


39

Foram projetadas áreas comuns que foram compreendendo o hall de entrada, recepção, lounge, cantina com cozinha, área de mídia além de quartos com capacidade de 4 a 8 pessoas. Antes da reforma, o local costumava ser um escritório, um dormitório estudantil e um teatro alternativo. O edifício tem possui uma disposição longitudinal com paredes autoportantes (que são alvenarias que possui uma função estrutural, dispensando a construção de vigas e pilares) que dividem a planta em duas seções, e as demais paredes perpendiculares à fachada. Estas paredes criam uma série de grandes espaços que são todos interligados.

cantina com cozinha - figura 42

área de mídia - figura 40

cantina com cozinha - figura 43

recepção - figura 41

cantina com cozinha - figura 44


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

40

figura 48

figura 46

figura 47

figura 49

figura 45

figura 52

figura 50 figura 52

figura 51

figura 55 figura 53

figura 54


41

Planta baixa - Antes da reforma

figura 56

Planta Baixa - depois da reforma

figura 57

Legenda: Banheiros

Recepção

Dormitórios

Cozinha / Cantina

Suítes

Lounge

Circulação

Sala do silêncio

Media Hall


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

42

Como o edifício já possuiu várias funções, vários corredores foram surgindo, fazendo com que permitisse que os quartos existissem de forma independente, mas, ao mesmo tempo, tornaram-se espaços de circulação longos e um pouco estreitos.

figura 60

Durante o projeto eles decidiram que não queriam eliminar tais área mas queriam transformar os descolamentos internos em uma experiência empolgante com cor, brilho e espaços magníficos. Analisando o passado do local, eles proporiam algumas mudanças futuras ao descobrir os significados arquitetônicos que iria permitir modificações funcionais ao máximos mas com custo mínimo. figura 58

figura 59

figura 61


43

Cadeira de espaços de atividade pública: Estruturas versáteis e neutras Eles tinham a ideia de utilizar a continuidade de funções para evitar o monótono no espaço, e ao invés de ambientes separados, projetaram estas funções como uma cadeia de espaços que uniria todo o pavimento.

Com piso contínuo em linóleo, a uniformidade das paredes brancas e a disposição das instalações fizeram a infraestrutura neutra que pode ser facilmente adaptadas para diferentes usos e adaptações futuras.

Cada área foi indicada com uma qualidade única através do desenho do mobiliário e outros elementos que eram facilmente modificáveis. Quando os visitantes querem chegar em seu quarto, ao invés de passarem por corredores escuros e repetitivos, eles caminham por esta combinação de espaços com características físicas diversificadas que proporcionam atividades versáteis. figura 62

figura 63

figura 64

Síntese As ideias mais fortes do projeto analisado foi a harmonia presente nas cores dos ambientes e seu mobiliário marcante perimitindo futuras mudanças mas com um foco no conforto dos usuários. Uma ideia marcante também é a forma dos módulos de dormir.


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ANÁLISE

ENTORNO E TERRENO


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46

INSERÇÃO DO OBJETO

figura 65 - terreno em situçao atual

Ele será um equipamento público voltado a assistência social de pessoas em situação de rua, localizado na cidade de Cravinhos, um município brasileiro do estado de São Paulo com aproximadamente 35 mil habitantes e localizado a 16km de Ribeirão Preto. Após fazer uma pesquisa a Casa Mãe (fundação localizada em Cravinhos) foi obtida a informação que nos dias atuais possuem em torno de dez pessoas nas ruas e oito estão sob cuidados da entidade, por esse motivo o equipamento proposto será para acolher vinte e quatro indivíduos, amparando pessoas que, no momento, estão em situação de rua. Está descartada a possibilidade de expansão devido a modulação padrão implantada na área, serão seis módulos com capacidade de alojar 4 moradores.

figura 66 - terrreno em situação atual

Alguns individuos em situação de rua acreditam que, o Centro de Referência e Assistência Social, localizado próximo ao terreno escolhido e frente ao Parque Ecológio de Cravinhos, é a instituição responsável por tomar providecias relacionadas a condição deles presente, pórem, o Centro é apenas incumbido de ecaminhar e não abrigar, e, devido a então proximidade do Centro de Apoio a Pessoas em Situação de Rua, facilitaria essa transição. O equipamento foi projetado seguindo todas as Leis de Uso e Parcelamento do Solo da cidade de Cravinhos juntamente com o Código Sanitário.

figura 67- terreno em situação atual


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LOCALIZAÇÃO DO TERRENO ESTUDADO LEGENDA

Perímetro da cidade de Cravinhos Entorno da área de estudo Entorno imediato da área de estudo

Rodoviária de Cravinhos Área de estudo

figura 68

figura

figura 70


100.100

CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

48

USO DO SOLO MAPA DE USO DO SOLO Análise do mapa: A área de estudo é composto por três bairros: Jd. Itapuâ, Jd. das Acácias e centro, onde representam respectivamente quadras retangulares e quadradas, com predominância de lotes cheios sobre os vazios na maior parte da área de estudo tendo entre eles poucos lotes vazios.

USO DO SOLO

Legenda:

Legenda:

Residencial Residencia Comercial Comercial Institucional Instituciona Prestação de serviços Industrial Prestação d Área verde Industrial Sem uso / Vazio 0 50 figura 71

100

200

Escala gráfica

Análise do mapa: 200 Nota-se que0os 50 bairros 100 analisados possui variadas ocupações, porém em sua maioria estão presentes as residencias. É possivel observar que os estabelecimentos de prestação deAnálise serviços do e demapa: comércio em sua maioria estão que próximas as grandesanalisados Nota-se osParque bairros avenidas e possui um possui para variadas ocupações, porém ecológico o lazer de toda a em sua maioria estão presentes as cidade.

residencias. É possivel observar que os estabelecimentos de prestação de serviços e de comércio em sua maioria estão próximas as grandes

Área Área de intervenção

verde Sem uso / V

Área de int


49

MAPA DE EQUIPAMENTOS Análise do mapa: Equipamentos urbanos designa todos os bens publicos ou privados, de utilidade pública, destinada a prestação de serviços necessarios ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados. Ao estudar os equipamentos, foi analisado que a escala do mesmo é territorial, possuindo em sua maioria, áreas de saúde po dendo atender a cidade toda, atividades educacionais pública e privada e áreas de aministração também atendendo a cidade toda.

EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS 4 4

3 3

3

3 3

3

3 3 3

3 3

al

al de serviços

3

43

3

3

2

3 3

3

Legenda: Áreas de saúde 1- Federal Legenda: 2- Estadual Administração 3Municipal Educação 4Particular Áreas de saúde Área verde

3

Área de intervenção Administração

e Vazio

3

tervenção figura 72

GSPublisherVersion 0.97.100.100

2 4

0 50 100 Escala gráfica

Escala de bairro

200

Análise do mapa: Equipamentos urbanos 0 designa 50 todos 100 os bens publicos ou privados, de utilidade pública, destinada a prestação de serviços necessarios ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados. Ao estudar os equipamentos, analisamos que a escala do mesmo é territorial,do possuindo Análise mapa:em sua maioria, áreas de saúde podendo Equipamentos urbanos designa

Educação Área verde

Escala de cidade Área

200

de interven

Escala de bairr

Escala de cida

todos


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

50

MAPA DE MOBILIDADE MOBILIDADE E HIERARQUIA VIÁRIA

E HIERARQUIA VIÁRIA

MOBILIDADE E HIERARQUIA VIÁRIA

Via Local Via Arterial Via Coletora Rodovia Área de intervenção Via Local rodoviária

figura 73

rodoviária

GSPublisherVersion 0.97.100.100

0 50 100 Escala gráfica

200

Via Local: É aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. Apresentam utilização mista, isto é, são utilizadas tanto por veículos como por pedestres, sendo que os veículos são,0predominantemente, os 50 da 100 dos próprios moradores rua.

Via Local: É aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. Apresentam utilização mista, isto é, são utilizadas tanto por veículos

Via Arterial Via Coletora Rodovia

Via Arterial: velocidade máxima permitida: 60Área km/h; de intervenção É aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e vias secundárias e locais, 200 às possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. São, em geral, denominadas avenidas, interligam áreas distantes.

Via Arterial: velocidade máxima permitida: 60 km/h; É aquela caracterizada por interseções em nível, geralmen controlada por semáforo, com


51

VIA ARTERIAL

PERFIL DAS VIAS:

velocidade máxima permitida: 60 km/h; É aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. São, em geral, denominadas avenidas, interligam áreas distantes.

11,00

2,50

VIA COLETORA

2,50

velocidade máxima permitida: 40 km/h; É aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

Via Arterial

VIA LOCAL 2,50

11,00

2,50

11,00

Via Coletora

2,50

É aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. Apresentam utilização mista, isto é, são utilizadas tanto por veículos como por pedestres, sendo que os veículos são, predominantemente, os dos próprios moradores da rua.

RODOVIA

3,00

7,00

3,00

Via Local

Via rural pavimentada; velocidade permitida: automóveis e camionetas - 110 km/h; ônibus e micro-ônibus - 90 km/h; demais veículos – 80 km/h.


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MAPA DE OCUPAÇÃO POR OCUPAÇÃO PREDOMINÂNCIA DE QUADRA

POR PREDOMINÂNCIA

Análise do mapa: A área de estudo é composto por três bairros: Jd. Itapuâ, Jd. das Acácias e centro, onde representam respectivamente quadras retangulares e quadradas, com predominância de lotes cheios sobre os vazios na maior parte da área de estudo tendo entre eles poucos lotes vazios.

OCUPAÇÃO POR PREDOMINÂNCIA DE QUADRA

Legenda:

0 - 30% área ocupada 40% - 70% área ocupada 80% - 100% área ocupada Área de intervenção

0 - 30% área ocupad 40% - 70% área ocup 80% - 100% área ocu

Área de intervenção 0 50 figura 74

100

200

Escala gráfica

0 50 100 Análise do mapa: A área de estudo é composto por três bairros: Jd. Itapuâ, Jd. das Acácias e centro, onde representam respectivamente quadras retangulares e quadradas, com predominância de lotes cheios sobre os vazios na maior parte da área de

200


53 RUA

TERRENO

ED

UA

RD

AR

RA

SC

OS

A

IN C

ON

STA

NT

DE QUADRA

OC

33,41

78,71

AV. SALVADOR PA

CN: +3,00 CN: +2,00

CN: +1,00

GANO

da pada upada

o SOL POENTE Legenda: Árvores existentes Postes de iluminação existentes CN : cota de nível

TOS MAT IQUE HENR ALDO OSW

RUA

AV.

BEN

JAM

SOL NASCENTE


54

CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA


55

PREMISSAS


56

PREMISSAS

No início foi pensado em fazer a área privativa de frente com a Rua Saldanha Marinho com um formato em L, a área comunitária ao lado esquerdo do terreno e a área de apoio para o fundo do terreno.

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PREMISSAS

OI

O

As mudanças foram feitas de acordo que a área privativa não ficasse de frente com a Avenida Saldanha Marinho pelo poluição sonora causada pelo seu fluxo de veiculos e pelo fato que o sol da tarde iria estar concentrado todo nesse bloco, por isso, o bloco privativo foi passado para o fundo do terreno, pegando o sol da manhã e como ele terá dois pavimentos, irá possibilitar a vista para o Parque Ecológico. A área de apoio está concentrada a direita do terreno possibilitando um fácil acesso para carga e descarga dos alimentos e também possibilitando aos seus usuários a fazerem suas refeições tendo uma boa vista do entorno. A área comunitária foi pensada de uma forma em que os usúarios entrassem dentro do equipamento tornando possível o convívio entre os moradores do equipamento e as outras pessoas em que estão passando por ali apenas pelo passeio.

ÁR

EA

DE

AP

ÁREA PRIVATIVA

ÁREA COMUNITÁRIA


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

58

DESENHOS

estudo volumétrico

estudo volumétrico

estudo volumétrico

estudo volumétrico


59

Desenho desenvolvimento área privativa

desenho elevação da área privativa

Desenho desenvolvimento área comum

desenho dos painéis da área privativa

desenho do corte da área privativa mostrando os painéis e a circulação de ar


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60

FLUXOGRAMA

ÁREA DE SERVIÇO

COZINHA

ENFERMARIA

ÁREA COMUM DEPÓSITO

BIBLIOTECA

HORTA

REFEITÓRIO WC. FEM.

ADMINISTRAÇÃO

SALA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

RECEPÇÃO

ÁREA COMUM

CURSOS DORMITÓRIO FEMININO JARDIM / ÁREA COMUM

ÁREA COMUM

DORMITÓRIO MASCULINO LOBBY

WC. MASC.


61

PLANO DE MASSAS

Área de serviço - Lavanderia Cozinha Praça de alimentação Depósito Canil Horta Centro de doações

ÁREA PRIVATIVA

ÁREA COMUNITÁRIA

Recepção Sala de administração Sala de assistência social Bloco de oficinas e cursos Enfermaria – saúde física e mental

ÁREA DE APOIO

Alojamento feminino Alojamento masculino Alojamento para pessoas com necessidades especiais Sanitários fem e masc. Sala de convivência (tv)


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

62

PROGRAMA DE NECESSIDADES

Área privativa: Alojamento feminino Alojamento masculino Alojamento para pessoas com necessidades especiais Sanitários fem e masc. Sala de convivência (tv)

Área comunitária: Recepção Sala de administração Sala de assistência social Salas de oficinas e cursos Enfermaria – saúde física e mental

Área de apoio: Área de serviço - Lavanderia Cozinha Praça de alimentação Depósito Canil Horta Centro de doações


63

TABELA DE ÁREAS

Área Privativa: Dormitório feminino total – 111,76 m² Dormitório feminino individual – 6,82 m² Dormitório feminino PNE – 27,28 m² Banheiro feminino – 52,08 m²

Dormitório masculino total – 195,36 m² Dormitório masculino individual – 6,82 m² Dormitório masculino PNE – 13,63 m² Banheiro masculino – 51,24 m²

Sala de TV – 90,10 m² Circulação - 446,86 m²

Área Total Privativa – 1081,72 m²

Área de Apoio: Cozinha – 32,50 m² Área de Serviço – 26,50 m² Depósito – 20,14 m² Refeitório – 84,50 m² Área Comum/Circulação – 98,79 m² Área Total de Apoio: 193,64 m²

Área Comunitária: Recepção – 9,00 m² Administração – 9,00 m² Sala de Curso – 33,60 m² Sala Assistência Social – 12,00 m² Enfermaria – 12,00 m² Biblioteca – 22,94 m² Circulação/Área Comum – 99,83 m² Área Total de Apoio: 257,04 m²


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IMAGENS PROJETO INICIAL

CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA


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CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA


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DIRETRIZES PROJETUAIS


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CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

CONCEITO | PARTIDO | ESTUDO PRELIMINAR

Neste capitulo será abordado todo o desenvolvimento projetual proposto, desde a fase de estudos preliminares até a concepção final do equipamento. O abrigo foi idealizado em um local de fácil acesso aos moradores e toda sua implantação foi planejada para interagir com o ambiente que o cerca. As aberturas do equipamento foram planejadas de forma a ocasionar visibilidade e integração tanto interna quanto externa. Visto que o público alvo é formado por pessoas que necessitam de atenção e assistência, o conceito baseia-se em propor aos usuários do abrigo comodidade, conforto, privacidade e locais adequados para o atendimento dos mesmos, além de fornecer ambientes propícios para a realização de atividades de integração, higienização e alimentação. Com o intuito de não deixar o equipamento institucionalizado, foi pensado em não mudar a rotina do usuário e sim melhora-la. O Centro de Apoio a Pessoas em Situação de Rua conta com aproximadamente 550 m² de área construída, possuindo capacidade para atender até 24 pessoas. Possibilitando que os indivíduos utilizem os banheiros, área de serviço, se alimentem e/ou realizem atividades diversas), possuindo a opção de pernoite. Foram realizados estudos a cerca da disposição da edificação, a fim de realizar uma proposta projetual eficiente e confortável para os usuários, diante das informações coletadas e necessidades existente. Após as entrevistas feitas com indivíduos em situação de rua, foi passível de percepção que os mesmos possuem poucos pertences, que levam consigo para onde quer que vão. Dessa forma, no equipamento em questão, será permitido a entrada de animais, que poderão acompanhar seus donos dentro do módulo da área privativa com a intenção de não separara-los. Será permitida também a entrada das carrocinhas, que são utilizadas por muitos usuários para coleta de materiais recicláveis nas ruas, por exemplo. Os módulos da área privativa foi distribuido por todo o terreno e possui dois tipos de fechamentos, deixando o usuário livre para escolher o que mais lhe agrada, tendo um fechamento maior e o outro menor, com ambos os fechamentos abertos, forma-se passagens por dentro dos módulos deixando com maior permeabilidade do local, o intuito é não inibir das pessoas utilizarem o equipamento; A área de apoio está localizada lado esquerdo do terreno sem interromper nenhuma visão de todo o equipamento e a área comunitária está localizada ao lado direito do terreno aos fundos, ambos em lugares estratégicos para a comodidade e visibilidade dos usuários.


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PROGRAMA DE NECESSIDADES Área comunitária: Refeitório; Cozinha; Recepção; Assitência social; Depósito Área privativa: Dormiórios Área de apoio: Área de serviço; W.C. masculino; W.C. feminino Canil Horta

TABELA DE ÁREAS Área comunitária: Refeitório; Cozinha; Recepção; Adm/ Assitência social; Depósito;

Área comunitária: 75,69m² 29,30m² 18,24m² 10,07m² 15,58m²

Área privativa: Dormiórios

Área privativa: 49,00,m²

Área de apoio: Área de serviço; W.C. masculino; W.C. feminino

Área de apoio: 34,16m² 30,93m² 30,93m²

Horta

27,12m³


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

70

PLANO DE MASSAS

ÁREA PRIVATIVA

ÁREA COMUNITÁRIA ÁREA PRIVATIVA

ÁREA PRIVATIVA ÁREA PRIVATIVA

ÁREA DE APOIO ÁREA PRIVATIVA ÁREA PRIVATIVA


71

FLUXOGRAMA

MÓDULOS DOS DORMITÓRIOS

ÁREA DE SERVIÇO

ÁREA COMUM

W.C. FEMININO

JARDIM / ÁREA COMUM

HORTA

W.C. MASCULINO CIRCULAÇÃO

RECEPÇÃO

REFEITÓRIO

DEPÓSITO

COZINHA ADM/ ASSISTÊNCIA SOCIAL


72

CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA


73

PROJETO


CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

74

DIAGRAMA

ÁREA DE APOIO

ÁREA PRIVATIVA

ÁREA PRIVATIVA ÁREA PRIVATIVA

ÁREA PRIVATIVA

ÁREA COMUNITÁRIA

ÁREA PRIVATIVA

ÁREA PRIVATIVA

CIRCULAÇÃO

ÁREA PRIVATIVA

ÁREA DE APOIO ÁREA PRIVATIVA

ÁREA PRIVATIVA

ÁREA PRIVATIVA

ÁREA PRIVATIVA CIRCULAÇÃO

ÁREA COMUNITÁRIA

ÁREA PRIVATIVA


75

MATERIALIDADE

FERRO O material que será utilizado para fazer o gradil dos módulos da área privativa será o ferro. O gradil será fixado nas alvenarias dos módulos e será na cor marrom.

PISO INTERTRAVADO O piso do equipamento da área externa será todo o piso intertravado, eles são de concreto, são de fácil instalação e também ajudam no processo de absorção de água.

POLICARBONATO O material que será utilizado para revestir a parte externa dos módulos de dormir da área privativa, será policarbonato. Ele foi escolhido por ser mais resistente e simples que o vidro e por possuir proteção dos raios solares.

COBERTURA TERMOACÚSTICA A telhs termoac´´ustica foi escolhida por sua eficiencia energetica, pela durabilidade e por sua aparência .


76

IMAGENS

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LISTA DE

R E F E R Ê N C I A S

À MARGEM da imagem. Direção: Evaldo Mocarzel. Elenco: autores desconhecidos. 2004. Documentário (72 min). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EB7A__uVQ9E> Acesso em: 31 de março de 2018. CERQUEIRA, Wagner e Francisco. Título: População em situação de rua, 2017. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/populacao-situacao-rua.htm> Acesso em: 31 de março de 2018. IBGE; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dados Censitários, 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/> Acesso em: 27 de março de 2018. IPEA; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Estimativa da População em Situação de Rua no Brasil. Brasília, 2016. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/ index.php?option=com_content&view=article&id=29303> Acesso em: 27 março de 2018. MERELES, Carla. Pessoas em situação de rua: a complexidade da vida nas ruas. 2017. Dissertação (Estudante de Jornalismo) – Universidade Federal de Santa Catarina. Leis de Uso e Parcelamento do Solo da Cidade de Cravinhos Código Sanitário


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CENTRO DE APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA


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