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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA DE ARQUITETURA E DESIGN CURSO DE DESIGN DE MODA

Projeto apresentado ao curso de Design de Moda da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial à obtenção de nota na disciplina de Design do Vestuário. Prof. Camila Ferreira da Costa Teixeira; Prof. Gabriela Garcez Duarte.

CURITIBA, 2018


SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 JUSTIFICATIVA 1.2 PROBLEMATIZAÇÃO 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Objetivos Gerais 1.3.2 Objetivos Específicos 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 SUBCULTURA 2.2 ORIGEM DO SKATE 2.2.1 História do Skate no Brasil 2.3 O SKATE NA ATUALIDADE 2.4 SKATE FEMININO 3 MATERIAIS E MÉTODOS DE PESQUISA 3.1 PÚBLICO-ALVO 3.1.1 Texto Explicativo 3.1.2 Painel semântico 3.2 PERSONA 3.2.1 Texto Explicativo 3.2.2 Painel semântico 3.3 PESQUISA SOBRE O SEGMENTO ESCOLHIDO 3.4 ANÁLISE DE SIMILARES DIACRÔNICA E SINCRÔNICA 3.4.1 Diacrônica 3.4.2 Sincrônica 3.5 PESQUISA DE TENDÊNCIAS DE MODA 3.5.1 Texto Explicativo 3.5.2 Tabela de Tendências de Moda

1 2 3 4 4 4 6 6 7 9 15 18 20 20 20 21 22 22 23 24 25 25 32 40 40 41


3.5.3 Painel de Tendências de Moda 3.5.4 Painel de Tendências Gerais 3.6 TEMA DE INSPIRAÇÃO 3.6.1 Conceito 3.6.2 Painel Semântico do Conceito 3.7 CARTELA DE TECIDOS 3.8 CARTELA DE CORES 3.9 CARTELA DE ESTAMPARIA 3.10 CARTELA DE AVIAMENTOS 3.11 DESENVOLVIMENTO DA TABELA DE MIX DE PRODUTO E DE MIX DE MODA 3.12 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS 4 RESULTADOS 4.1 PAINEL COM A SELEÇÃO DAS ALTERNATIVAS 4.2 COLOR STORY 4.3 SELEÇÃO DAS ALTERNATIVAS 4.3.1 Looks Confeccionados e Fichas Técnicas 4.4 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 4.5 PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA 4.5.1 Look Book 4.5.2 Produção Fotográfica Conceitual 5 DISCUSSÃO E ANÁLISE 5.1 ANÁLISE ERGONÔMICA 5.2 ANÁLISE DE VIABILIDADE 5.3 VALIDAÇÃO COM A PERSONA 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 7 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

42 42 49 49 49 50 52 54 56 57 58 62 62 64 70 86 94 96 96 104 118 118 120 124 126 127


LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Punks Figura 2 – Os primeiros skates Figura 3 – Os primeiros skates Figura 4 – Evolução do skate Figura 5 – Revista Pop, Esqueite e Brasil Skate Figura 6 – Flavio Badenes Figura 7 – Revista Overall Figura 8 – Lincoln Dyo Ueba Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 – Bob Burnquist Figura 13 – Desigualdade no skate

6 7 7 9 10 12 13 14 15 16 17 17 18

LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Painel semântico do Público Alvo Quadro 2 – Painel semântico da Persona Quadro 3 – Análise Diacrônica Quadro 4 – Análise Sincrônica Quadro 5 – Painel de Tendências de Moda e Gerais: Quadriculado Quadro 6 – Painel de Tendências de Moda e Gerais: Listrado Quadro 7 – Painel de Tendências de Moda e Gerais: Amarelo Quadro 8 – Painel semântico do Tema de Inspiração Quadro 9 – Cartela de Cores Quadro 10 – Cartela de Estamparia

21 22 26 32 42 44 46 49 52 54


Quadro 11 – Cartela de Aviamentos Quadro 12 – Geração de Alternativas Quadro 13 – Seleção de Alternativas Quadro 14 – Color Story Quadro 15 – Processo de Fabricação

56 58 62 64 95

LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Tabela de Tendências de Moda Tabela 2 – Mix de Produto e Mix de Moda Tabela 3 – Análise de Viabilidade Macacão Longo – FRESH-001 Tabela 4 – Análise de Viabilidade Camiseta de Manga Longa – FRESH-002 Tabela 5 – Análise de Viabilidade Jardineira Curta – FRESH-003 Tabela 6 – Análise de Viabilidade Blusa Manga Longa Raglan – FRESH-004

41 57 120 121 122 123


RESUMO

presente projeto tem como objetivo o desenvolvimento de uma coleção de Design do Vestuário com foco na subcultura juvenil skatista, buscando atender as necessidades das meninas que praticam esse esporte e tem uma grande dificuldade em encontrar roupas femininas diferenciadas que as atendam. Buscou-se realizar uma pesquisa detalhada sobre essa subcultura, visando entender seus hábitos e estilo de vida, além da história do skate nacional e internacional. A partir de um questionário aplicado em skatistas o público alvo pode ser melhor definido, assim como a persona real. Logo, foi projetada uma coleção com 15 looks no qual o tema de inspiração é o universo infantil dos anos 90. PALAVRAS CHAVES: subcultura, skatistas, anos 90.

ABSTRACT

his project aims to develop a collection of Clothing Design with a focus on the skater youth subculture, seeking to meet the needs of girls who practice this sport and have a great difficulty in finding differentiated women's clothes that fit them. It was sought to carry out a detailed research on this subculture, aiming to understand its habits and lifestyle, besides the history of national and international skateboarding. From a questionnaire applied to skaters the target audience can be better defined, just like the real person. Soon, a collection was designed with 15 looks in which the theme of inspiration is the childhood universe of the 90's. KEY WORDS: subculture, skaters, 90s.


1 INTRODUÇÃO

ara o desenvolvimento deste trabalho é necessário, tendo em vista metodologias do design, estabelecer algumas preliminares para guiar o andamento do projeto, tornando-o coerente esperando assim alcançar os objetivos desejados. Um dos primeiros pontos importantes trabalhos será a problematização, que irá expor o problema por meio: das pesquisas realizadas sobre o tema subcultura juvenil, das entrevistas e questionários com o público alvo e da pesquisa etnográfica com a persona. Outro ponto importante tratado inicialmente será a definição dos objetivos, tanto geral quanto os específicos. Isso auxiliará o desenvolvimento de forma contínua e organizada do trabalho, buscando atender todas as necessidades de pesquisas para o embasamento teórico, conceituação e, mais adiante, a produção.

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1.1 JUSTIFICATIVA por exemplo, eles podem passar sua mensagem e ideais. Porém, atualmente, subculturas como os Skatistas que foram tratadas neste projeto, já tiveram seus estilos difundidos de modo geral na sociedade, estando muito presente no dia a dia dos jovens e, dando ênfase ao público feminino adepto à modalidade, pode ser percebido a falta de oferta de alguns produtos que atendam aos gostos e que sejam pensados para este público de maneira mais direcionada e com atenção voltada às suas demandas reais.

omo definição, a subcultura é um segmento da sociedade que se diferencia e se opõe aos padrões da sociedade maior em que está inserida. As subculturas são importantes porque elas funcionam como válvulas de escape para aquilo que se está acostumado ou obrigado a absorver. Não importa onde se enquadra essa subcultura, ela vai além dos estereótipos da estética o que possibilita a fuga da cultura dominante, do modismo, dos padrões e das tendências (CONCEITO.DE, 2012). Assim como nas décadas passadas, os jovens de hoje também estão em constante busca pelo seu lugar no mundo e ter suas ideias e opiniões ouvidas. Dessa forma, essa necessidade traz de volta ao cenário contemporâneo o fato de que as subculturas são a base de apoio para que esses jovens atinjam esses objetivos. Através de um estilo de vestuário,

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1.2 PROBLEMATIZAÇÃO mensagem no ambiente em que se encontra, sem o total abandono da prática de se vestir conforme um grupo e suas ideias, buscando sempre por referências de estilo e épocas em geral. (MODA DE SUBCULTURAS, 2014). O problema levantado no projeto é que o skate é naturalmente voltado para o masculino, colocando a visibilidade das mulheres de lado, situação que afeta diretamente no comércio da moda do esporte para as skatistas, dificultando o acesso às roupas para a prática e confeccionadas especialmente para elas. Reclamações como peças muito coladas que marcam o corpo e atrapalha nas manobras são comuns. A falta de oferta desses produtos é altamente visível, fato que deixa esse público com alta demanda sem resposta do mercado.

moda além de tudo, é uma forma de expressão e representação social que caracteriza diferentes círculos e culturas a partir de simbologias e comportamentos que promovem identidade e estilo de vida. Os pequenos grupos que dividem ideias e estilos em comum são chamados subcultura, em que seus membros têm uma extrema necessidade de transmitir suas crenças através de vestimentas, cortes de cabelo e o uso de maquiagem. Essas tribos já tiveram seu momento de ascensão, entretanto, com o mainstream, curiosamente, deixaram de fazer resistência aos valores da cultura dominante. Os novos jovens, que se assumem individualistas, não têm mais interesse em seguir uma determinada subcultura, e sim ser alternativo ao todo. O traje usado, sempre passou, e sempre passará uma

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1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Objetivos Gerais

1.3.2 Objetivos Específicos ) Desenvolver uma pesquisa detalhada sobre a Subcultura Juvenil Skatista, visando a compreensão dos seus hábitos e estilo de vida.

esenvolver um projeto de Design do Vestuário com foco na Subcultura Juvenil Skatista, que busque atender as necessidades das meninas que praticam esse esporte e tem uma grande dificuldade em encontrar roupas femininas diferenciadas que atendam suas necessidades.

) Definir uma persona real, – a partir de um questionário aplicado no público alvo. ) Buscar atender as necessidades do público com satisfação. ) Projetar peças de vestuário focadas no público skatista feminino que são uma minoria nesse cenário. ) Criar peças que tenham qualidade, conforto e design, que são as características que o público alvo mais busca quando compram uma peça de roupa. Ter em vista que 60,7% do público usam a mesma roupa do dia a dia para praticar o esporte.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 SUBCULTURA

grande parte dos jovens possuem uma necessidade de expressar suas ideias por meio de seu estilo pessoal, através das roupas, penteados, maquiagens, tatuagens, acessórios, e etc. Essas pessoas com comportamentos marcantes, crenças e características próprias tendem a se juntar em grupos geralmente minoritários, formando uma subcultura, uma subdivisão dentro de uma cultura dominante da sua comunidade. Idade, etnia, gostos musicais e estéticos, identidade sexual e gênero e entre outros podem ser motivos para os membros se reunirem. Esses membros compartilham de uma aparência similar, adquirindo uma identidade própria, em que se sintam representados. É bem presente nas subculturas os símbolos compartilhados e significados, diferenciando os simples grupos de

pessoas comuns que se reúnem por interesses comuns ao interaccionismo simbólico. Como exemplo, os adeptos a cultura gótica usam maquiagem branca e roupas pretas para representar seu ceptismo e a falta de esperança do desenvolvimento da humanidade.

Figura 1. Punks. Disponível em: <http://www.adrimorgui.com.br/osfilhos-da-subcultura.php>.

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2.2 ORIGEM DO SKATE

Figura 2 e 3. Os primeiros skates. Disponível em: <http://travinha.com.br/2010/03/06/skate-a-origem/>.

skateboarding surgiu no final da década de 1950, na Califórnia, nos Estados Unidos, quando os surfistas sentiram uma necessidade em praticar o esporte fora das águas. Eles pegaram rodinhas de patins e colocaram em uma madeira que possuía um formato similar ao da prancha de surf (TRAVINHA ESPORTES, 2010). O primeiro skate fabricado e comercializado em série foi o Roller Derby, em 1959. No início, o esporte era chamado de “sidewalk surfing” (surfe de calçada). Em 1963, o esporte começou a ser bastante praticado e a possuir suas próprias manobras e estilos, logo, o nome mudaria para skateboarding, e mais conhecido atualmente como skate. Nesse mesmo ano, foi realizada a primeira competição da modalidade em Hermosa Beach, na Califórnia. Depois desse evento, nos próximos três anos, foram vendidos mais de 50 milhões de skates em todo o mundo (CANAL OFF, 2014).

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Fama do esporte por esse motivo (CANAL OFF, 2014). Em 1980 Rodney Mullen e Tony Hawk surgem na cena skatista. Mullen foi responsável por 39 manobras e Hawk inventou o Skate no Half Vertical, sempre ultrapassando limites nas manobras. Com a invenção do VCR, o audiovisual também passa a integrar o skate. Stacey Peraltae George Powell se uniram e criaram um coletivo chamado Bones Brigade, que contava com vários talentos, como, por exemplo, Tony Hawk. Em 1984, Stacey começou a filmar a série Bones Brigade Video Show. Nos anos 1990, o street passa a ser uma das modalidades mais fortes, as manobras evoluem e ficam bem mais diversificadas. O brasileiro Bob Burnquist começa a se destacar internacionalmente, ganhou diversos campeonatos e inventou o switch (onde se anda de skate com as bases dos pés trocadas). Nos anos 2000, o brasileiro Sandro Dias (Mineirinho), acertou a manobra de 900 graus (dois giros e meio no ar).

m 1970 uma grande seca atingiu a Califórnia e devido a isso as piscinas foram esvaziadas e assim nasceu o skate vertical, os skatistas notaram que as paredes lembravam as transições das ondas. Nessa década o skateboarding teve uma grande evolução. Em 1974 foram inventadas as rodinhas de uretano, o que tornou o skateboard muito mais veloz, antes elas eram feitas de ferro ou plástico, porém eram escorregadias e inseguras. Em 1975, na cidade de Del Mar aconteceu a primeira competição de slalom e freestyle (estilo livre, é a segunda modalidade mais antiga do skate e consiste em realizar manobras consecutivas, como uma coreografia acompanhada por música e sem colocar o pé no chão, em lugares planos e amplos. No início do skateboarding era uma das modalidades mais importantes), podendo assim, ser mostrada a verdadeira potência do skate para o mundo (DUARTE, 2010). E em 1978, Alan Gelfand inventou o Ollie (manobra que permite pulos sem tirar os pés do shape), isso foi tão importante que em 2002 Alan entrou para o Hall da

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Figura 4. Evolução do skate. Disponível em: <http://canaloff.globo.com/programas/califorfun/materias/umabreve-historia-do-skate.htm>.

2.2.1 História do Skate no Brasil americanos e/ou poucos brasileiros que viajavam para os Estados Unidos da América naquela época, principalmente por quem estava começando a surfar no Brasil. Incentivados pelos anúncios da revista norte americana Surfer, o Surfinho (como era chamado na época) era feito de eixos de patins com rodas de borracha ou ferro pregados numa madeira qualquer.

s u r g i m e n t o d o skateboarding no Brasil foi nos anos 1960, primeiro no Rio de Janeiro. De acordo com o site da Confederação Brasileira de Skate quem trouxe o esporte para o País provavelmente foram filhos de norte

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Foi somente nos anos 1970 que o skateboarding se difundiu no País, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. A divulgação do skate na revista Pop, que era a principal voltada ao público jovem, em 1972 ajudou a sua popularização. No meio da década várias empresas brasileiras já comercializavam skates, como, por exemplo: Torlay, Benrose, Bandeirantes, Nakano, DM, Vortex, RK, Costa Norte, etc. No final do ano de 1974, foi realizado o primeiro campeonato de skate no País, no Primeiro Clube Federal, no Rio de Janeiro. A primeira pista de skate do Brasil e da América Latina foi construída no final de 1976 em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Em 1977 surgiu no Brasil a Revista Esqueite, que teve apenas duas edições, e em 1978 a revista Brasil Skate (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE SKATE, 2018).

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Figura 5. Revista Pop, Esqueite e Brasil Skate. Disponível em: <http://elloskatehouse.blogspot.com.br/ 2010/05/historia-das-revistas-de-skateantes-de.html>.


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Em outubro de 1975, na Quinta da Boa Vista, também no Rio de Janeiro, foi realizado o primeiro grande campeonato de skate. Em 1976, começaram a aparecer as primeiras skateparks (pistas de skates). Neste mesmo ano, o skatista carioca, Flavio Badenes conquistava o título do campeonato realizado no Primeiro Clube Federal. Após este ano, o skate teve um declínio devido aos fabricantes terem migrado para o patins e o bmx, porém voltaria com tudo na década de 1980 (TRAVINHA ESPORTES, 2010). A década de 1980 foi muito importante para o skate brasileiro. Em 1982, começava o Campeonato Brasileiro de Skate do Bowl, no Itaguará Country Club, em Guaratinguetá, São Paulo, que durou de 1982 a 1987 com mais de 380 competidores participando em diversas modalidades. Em 1985, era realizado o campeonato brasileiro do Itaguará e contou com a presença do norte americano Tony Alva e Dave Ducan. Neste evento teve o lançamento da revista Overall (TRAVINHA ESPORTES, 2010).

Figura 6. Flavio Badenes. Disponível em: <http://travinha.com.br/2010/03/06/skate-no-brasil/>.

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Figura 7. Revista Overall. Disponível em: <http://travinha.com.br/2010/03/06/skate-no-brasil/>.

Em 1986, a delegação brasileira de skate participou do Campeonato Mundial no Canadá. Além disto, a equipe brasileira de skate foi à Alemanha participar da etapa principal do mundial de skate, na cidade de Munster, conquistando um quarto lugar na categoria profissional com o skatista conhecido como o japonês voador, Lincoln Dyo Ueba (próxima imagem) (TRAVINHA ESPORTES, 2010).

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Recife e em Pernambuco, o que deu uma grande alavanca para o crescimento do skate nessa região. (TRAVINHA ESPORTES, 2010) Na década de 1990, a modalidade street se tornava uma das mais populares, pois os skatistas não dependiam de pistas para andar de skate, as manobras também evoluíram e ficaram bem mais diversificadas. Nesta época, muitos canais de Televisão, revistas e sites, começaram a divulgar o esporte, o que acarretou no seu crescimento. No ano de 1997, o skatista brasileiro, Robert Dean da Silva, o famoso Bob Burquist, foi eleito o melhor do ano em todo o mundo. (TRAVINHA ESPORTES, 2010) No ano 2000, foi criada a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) e com isso houve a construção de centenas de pistas de skate pelo Brasil. Neste ano, uma pesquisa da Data Folha constatou que no Brasil havia mais de 2,7 milhões de praticantes do skate. De acordo com a própria Confederação Brasileira de Skate, hoje, o Brasil conta com mais de 300 competidores profissionais e cerca de 10 mil categorias de base. (TRAVINHA ESPORTES, 2010)

Figura 8. Lincoln Dyo Ueba. Disponível em: <http://travinha.com.br/2010/03/06/skate-no-brasil/>.

Já em 1988 houve a realização do Sea Club – Overall, em São Paulo. Este evento contou com a apresentação de Tony Hawk e Lance Montain. Neste mesmo ano também aconteceu a primeira Copa Itaú, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de profissionais norte americanos com Mark Gator, Joe Jonson, Ken Park e Mike Alba. No final de década de 1980 foram ainda realizadas competições importantes como o circuito Alternativa Rock Skate em São Paulo e nas cidades do Nordeste, como em Salvador, na Bahia, no

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2.3 O SKATE NA ATUALIDADE

Figura 9. Disponível em: <https://skateorlive.wordpress.com/2014/07/30/lahistoria-del-skate/>.

esde sua origem, por volta de 1950 nos Estados Unidos, o skate tem sido um esporte único. De início, a modalidade serviu como forma entretenimento para os surfistas da Califórnia que, por falta de ondas no litoral, tiveram que improvisar algo que lembrasse o surfe, mas que pudesse ser praticado em terra firme. A partir dos anos 80, a prática do skate foi sendo desenvolvida e é muito presente nos dias atuais se consagrando através dos grandes campeonatos e desafios (CONTAPONTO DIGITAL, 2017).

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Hoje em dia, os “skateparks” estão por toda parte das cidades, repletas de circuitos complexos e espaço amplo. Espaços como estes aliados a projetos sociais, como a ONG Social Skate, possibilitam a realização de atos que visam à integração social, educacional e cultural principalmente de jovens em situação de vulnerabilidade pelas comunidades do Brasil. (SOCIAL SKATE, 2015). C o m o p a t r o c í n i o e reconhecimento de grandes empresas e marcas do setor, aquele preconceito de que skatista é marginal já se tornou ultrapassado. Os X-Games, grande competição considerada as “Olimpíadas” dos esportes radicais, são cada vez mais populares, sendo o skate o grande destaque das competições, e os atletas profissionais são cada vez melhor remunerados e reconhecidos nacional e, muitas vezes, internacionalmente. (TWO DOGS, 2017).

princípio, como era um esporte improvisado, os surfistas da Califórnia faziam como “pista” piscinas vazias, local nada apropriado e pensado para esta finalidade. Porém, com o tempo, foi se dando mais atenção para esta questão e por volta de 1970/80 começaram a serem construídos os primeiros “skateparks”, que nada mais são do que ambientes recreativos construídos especialmente para a prática do skate. (O SKATE, 2016).

Figura 10. Disponível em: <https://www.socialskate.org.br/diario-de-fotos>.

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Figura 11. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pedlow_Field_Skate _Park.JPG>.

Figura 12. Bob Burnquist. Disponível em: <https://www.redbull.com/br-pt/bob-burnquist-skatecuriosidades-historia>.

Depois do futebol, o skate é o esporte que mais cresce no nosso país, principalmente entre os jovens como uma maneira de integração e divertimento. Este crescimento no número de adeptos pode ser percebido através da análise de pesquisas feitas, por exemplo, pelo Instituto Datafolha que apontou um aumento que partiu de 5% em 2009 para 11% em 2015. Foi percebido também um considerável aumento no índice de mulheres praticantes do skate, saindo de 10% em 2009 para 19% em 2015, o que representa aproximadamente 1.600.00 (um milhão e seiscentas mil) mulheres skatistas. (RED BULL, 2016)

s brasileiros conquistaram seu espaço dentro do universo do skate e, atualmente, estão entre os melhores do mundo na modalidade. Como exemplo, podemos citar o skatista brasileiro Bob Burnquist, maior medalhista da história do XGames e eleito o Skatista do Ano 2016 pela conceituada revista Trasher. (O SKATE, 2016).

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2.4 SKATE FEMININO discursiva que posiciona as margens masculinas ao esporte. O skate promove vivências, oportunidades e sociabilidades distintas para homens e mulheres, parecendo que para elas, ainda é um esporte em construção.

skate, esporte classificado como radical, é culturalmente mais associado ao universo masculino do que ao feminino, colocando a visibilidade das mulheres praticamente de lado. Em meados de 1960 se data o começo da prática de skate no Brasil, se disseminando no final dos anos 1970. Apesar de ser uma prática esportiva urbana, a modalidade já foi categoria de circuitos e campeonatos. A adesão naturalmente de homens a esse esporte, não precisam nem ser ditas, nomeadas ou chamadas a ver, os discursos são diretamente ligados a eles – skatistas, espectadores, comentaristas, editores – como protagonistas. As mulheres que adentram a essas práticas necessitam, por vezes, investir em esforços e estratégias além da técnica e aprendizagem, para serem vistas e posicionadas e deixarem de ser as coadjuvantes. A pouca visibilidade das skatistas, não é pela sua ausência na modalidade, mas é resultado de uma rede

Figura 13. Desigualdade no skate. Disponível em: <https://extra.globo.com/esporte/premiodiferente-para-homem-mulher-em-campeonatode-skate-causa-polemica-22344612.html>.

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3 MATERIAIS E MÉTODOS DE PESQUISA 3.1 PÚBLICO ALVO 3.1.1 Texto Explicativo 3.1.2 Painel Semântico

oi possível observar que 71% dos respondentes têm idade entre 18 e 19 anos, abrangendo a faixa etária do público dos 17 aos 21 anos; 22 dos respondentes se identificam com a identidade de gênero masculina, acrescentando a urgência de mercado para skatistas mulheres; as atividades de tempo livre de maiores interesses foram sair em barzinhos, baladas e shows, enfatizando o hip hop e rock como gêneros musicais preferidos; as questões sociais mais apontadas foram a sustentabilidade e a igualdade de gênero; no que tange ao consumo de vestuário, observou-se que a maioria dos

respondentes compram em lojas de shopping e pela internet, sendo que 57% está disposto a pagar de 100 à 150 reais em uma calça jeans, além de preferirem produtos com qualidade, conforto e design na hora da escolha; 78,6% gostam de estampas nas peças e 60,7% usa as mesmas roupas do dia a dia para praticar o esporte; foi comentado por respondentes do gênero feminino que as roupas confeccionadas para mulheres andarem de skate geralmente são de ginástica e elas acabam marcando muito o corpo para fazer as manobras, faltando conforto e durabilidade.

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3.2 PERSONA 3.2.1 Texto Explicativo 3.2.2 Painel Semântico

persona escolhida para auxiliar no projeto foi Kamille Leal, de 19 anos, cursa publicidade e propaganda e atualmente mora em Curitiba, entretanto nem sempre morou em cidades grandes. Ela tem grande interesse em viajar, sendo que já fez intercâmbio para o Canadá, e pretende desenvolver-se profissionalmente no exterior. Kamille anda de skate já faz um tempo e tem um grupo de amigos que praticam o mesmo esporte. Apesar de não participar de competições, ela tem um grande interesse nesse assunto e no surf, em suas redes sociais segue skatistas, surfistas e fotógrafos acompanhando seus lifestyles e conteúdos. A persona não costuma seguir tendências e sente falta de variedades de roupas em produtos femininos para praticar o skate.

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3.3 PESQUISA SOBRE O SEGMENTO ESCOLHIDO 3.2.1 Texto Explicativo 3.2.2 Painel Semântico

segmento escolhido para o desenvolvimento do projeto é o streetwear, segundo o site Sebrae Mercados (2015):

A moda streetwear começou há pouco mais de 20 anos, lançada por adeptos do skate. Sua característica básica vai na direção contrária do visual arrumadinho, certinho. As roupas são largas, descombinadas e descomplicadas. Por isso, o segmento está, atualmente, associado ao estilo do jovem urbano e é sinônimo de frescor e juventude. Segundo especialistas, o mercado de streetwear no Brasil é um dos maiores do mundo. O skate tem um entorno cultural que impacta o comportamento das pessoas. O seu universo inclui música, arte, moda, design, entretenimento, conteúdo e arquitetura, contexto que está cheio de signos e significados partilhados pelos adeptos. Assim, em virtude de todo esse universo simbólico cultural, é um dos esportes que mais forma opinião no País e acaba influenciando inúmeras pessoas que nem sequer andam de skate. Reflexo disso, a moda streetwear tem apenas uma pequena parcela de seu público que realmente anda de skate.

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3.4 ANÁLISE DE SIMILARES DOACRÔNICA E SINCRÔNICA 3.4.1 Diacrônica

análise diacrônica feita foi sobre a camiseta, que é uma das peças mais democráticas da moda, pois não tem idade, gênero e gosto que não permita usá-la. A história dessa peça começou há muito tempo e fez parte de muitos movimentos revolucionários. Atualmente é uma peça chave no guarda roupa, além de básicas, existem também camisetas com estampas variadas.

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ANTIGUIDADE Na antiguidade os romanos usavam uma túnica dupla, chamada camisa, que era feita em linho e sempre branca, como uma roupa intima que tinha como objetivo proteger as túnicas da transpiração.

1908 A camiseta aparece pela primeira vez mais parecida como é conhecida atualmente. Exércitos europeus e americanos usavam o traje em campos de batalha superquentes.

SÉCULO IV Nessa época os tecidos eram muito ricos em detalhes, bordados com ouro, prata e pedras preciosas, a camisia ainda era usada por baixo das peças mais trabalhadas e nobres como uma forma de evitar que elas sujassem facilmente.

1938 Desde a antiguidade a camiseta era sinônimo de roupa de baixo. Começaram a aparecer para o mundo na I

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Guerra Mundial e no filme “It Happened One Night”, onde o galã Clark Gable tira sua camisa e não usa nada por baixo. Essa cena faz parte de um ponto importante da história, pois desvincula a ideia de que por baixo das vestimentas camisetas eram necessárias. Isso fez com que as vendas das underweares caíssem 40%.

camisetas brancas eram alvos fáceis durante a II Guerra Mundial, a solução era pintá-las com café.

1942 A capa da revista “Life” estampa um homem com camiseta de escola militar de aviação norte-americana. A imagem de “roupa de baixo” é quebrada e um novo estilo é confirmado. Provavelmente, esta foi uma das primeiras camisetas a levar letras e figuras impressas. As cores de malha surgiram de uma necessidade das forças armadas:

1948 O candidato à presidência dos Estados Unidos da America, Thomas E. Dewey lança a camiseta com a frase “Dew it for Dewey”, uma das primeiras camisetas de propaganda política da história.

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Marlon Brando estreou o filme “Uma Rua Chamada Pecado”, onde usa uma peça branca, bem simples, mas que se tornou um sex symbol. Depois, em 55, James Dean usa a camiseta branca que viraria sinônimo de rebeldia e contestação.

1951

DÉCADA DE 60 Na década de 60 os jovens contestavam os padrões de comportamento impostos pela sociedade da época. A história da camiseta chegava a um dos seus ápices. A peça passava a ser usada por diversos grupos políticos, hippies e punks como forma de comunicação, por meio de mensagens estampadas. As mulheres também passaram a usar as camisetas,

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que se tornaram unissex.

DÉCADA DE 70 As camisetas viram aliadas da publicidade: ativistas de apropriam das tshirts estampadas em protestos e explodem as camisetas de bandas.

DÉCADA DE 90 Nos anos 90, a camiseta faz parte do guarda-roupas de todo mundo, independente de idade ou classe! Os “yuppies”, tribo de jovens ligados ao consumismo e ao individualismo, adeptos de uma moda ostentadora, trouxe para o mercado a logomania, onde grifes de luxo estampavam suas logos nas camisetas.

1974 John Lennon troca as vestimentas exuberantes dos Beatles pela moda da época: a combinação de camiseta, jeans e tênis. Também aderindo ao movimento pró-NY, vestia a camiseta “New York City”.

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ANOS 2000 As camisetas saem de lojas de grandes marcas e ganham as prateleiras virtuais com o e-commmerce.

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3.4.2 Sincrônica JAQUETA BOMBER

MARCA: Adidas

Nike

PREÇO: R$ 499,99

R$ 329,90

MATERIAL: Cetim – 96% poliéster / 4% elastano

Corpo – 100% poliéster / Mesh – 75% poliéster; 25% elastano / Punho – 97% poliéster; 3% elastano

CARACTERÍSTICAS: jaqueta dupla face, com bolsos embutidos nos dois lados, fecho de zíper e acabamentos canelados.

Jaqueta com tecido tecnológico que melhora o fluxo de ar, modelo cropped.

FONTE: Adidas, 2018.

Nike, 2018.

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Obey

Vans

R$ 306,00

R$ 499,99

100% algodão / Forro – 100% poliéster.

Cetim – 100% poliéster

Jaqueta com forro completo e bordada nas costas.

Jaqueta com forro adicional para maior isolamento e bordados na altura do peito e nas costas.

Obey, 2018. Vans, 2018.

33


CAMISETA

MARCA: À La Garçonne

Hurley

PREÇO: R$ 459,00

R$ 75,00

MATERIAL: 100% algodão

100% algodão

CARACTERÍSTICAS: camiseta com estampa temática frontal localizada.

Camiseta com modelagem ajustada e estampa silk.

FONTE: Farfetch, 2018.

Kanui, 2018.

34


Vans

Oakley

R$ 100,00

R$ 159,00

100% algodĂŁo

100% algodĂŁo

Camiseta com tecido estampado e logomarca aplicada.

Camiseta com detalhes de estampa sublimada.

Vans, 2018.

Oakley, 2018.

35


CALÇA ESPORTE

MARCA: Nike

Adidas

PREÇO: R$ 249,90

R$ 299,99

MATERIAL: 100% nylon / Punho – 99% poliéster; 1% elastano

100% poliéster Calça esportiva dupla face, com acabamentos em elástico.

CARACTERÍSTICAS: calça esportiva com tecido macio e detalhes elevados para conforto premium.

Adidas, 2018.

FONTE: Nike, 2018.

36


Puma

The Ragged Priest

R$ 1.199,90

R$ 230,00

Cetim

100% poliéster

Calça esportiva com cintura média e cós com cordão ajustável.

Calça esportiva com cintura média e cós com cordão ajustável.

Puma, 2018.

The Raggedpriest, 2018.

37


PANTACOURT

MARCA: Volcom

Volcom

PREÇO: R$ 170,00

R$ 206,00

MATERIAL: 100% viscose

100% viscose

CARACTERÍSTICAS: calça pantacourt com elástico na cintura, bolsos frontais e estampa listrada anos 30.

Calça pantacourt com elástico na cintura, bolsos frontais e estampa quadriculada. Volcom, 2018.

FONTE: Volcom, 2018.

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Marfinno (Renner)

Forever 21

R$ 99,90

R$ 98,00

94% poliéster/ 6% elastano

95% poliéster/ 5% elastano

Calça pantacourt, cintura alta e estampa listrada.

Calça pantacourt, cintura alta e estampa quadriculada.

Renner, 2018.

Forever 21, 2018.

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3.5 PESQUISA DE TENDÊNCIAS DE MODA 3.5.1 Texto Explicativo 3.5.2 Tabela de Tendências de Moda

partir da análise das mais importantes Semanas de Moda do mundo, como as de Londres, Paris, Milão e Nova York, foram observadas tendências de moda tais como estampas em xadrez, formas oversized e tons de vermelho que estão muito presentes nas coleções de grandes grifes, entre elas a marca brasileira À La Garçonne, Tommy Hilfiger e Coach, que levaram até as passarelas das temporadas de Outono/Inverno e Primavera/Verão 2018/2019. A tabela abaixo demonstra o que foi analisado nesta pesquisa e aponta as tendências observadas.

40


41


Givenchy / Primavera 2017

Versus Versace / Outono 2018

Tommy Hilfiger / Primavera 2018

3.5.3 Painel de Tendências de Moda 3.5.4 Painel de Tendências Gerais

Tendência 1: Quadriculado

42


43


TendĂŞncia 2: Listrado

44 Bally / Outono 2018

Isa Arfen / Outono 2018

Nicopanda / Outono 2018


45


TendĂŞncia 3: Amarelo

46 Sara Battaglia / Outono 2018

Louis Vuitton / Outono 2018

Undercover / Outono 2018


47


48


3.6 TEMA DE INSPIRAÇÃO 3.6.1 Conceito 3.6.2 Painel Semântico do Conceito

90's O conceito escolhido para o projeto foi o universo americano infantil dos anos 1990, abrangendo os novos jogos de vídeo games (como “Pac man”, “Super Mario World”, “Donkey Kong”), os novos jogos (como o super nintendo, “tamagotchi”, game boy, bambolê, yo-yo, tazos), a grande variedade de desenhos animados (Tiny Toon, Pinky e Cérebro, Caverna do Dragão, Lonney Tunes), e os programas de TV que estiveram no ar (Um maluco no pedaço, Kenan & Kel). O objetivo foi trazer peças e looks divertidos e coloridos.

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3.7 CARTELA DE TECIDOS

MALHA PV 65% Poliéster 35% Viscose FORNECEDOR: ACR Malhas

MALHA LISTRADA P&B 50% Poliéster 50% Viscose FORNECEDOR: D’JOHN Malhas

MALHA LISTRADA AZUL 95% Poliéster 5% Elastano FORNECEDOR: D’JOHN Malhas

TWO WAY 96% Poliéster 4% Elastano

NYLON PARAQUEDAS 100% Poliamida FORNECEDOR: CENTER/OYAP

MOLETINHO 97% Algodão 3% Elastano

50


BRIM 100% Algodão FORNECEDOR: SANTANENSE

JEANS 98% Algodão 2% Elastano FORNECEDOR: SANTISTA

RIBANA DE LÃ 100% Acrílico FORNECEDOR: ACR Malhas

RIBANA DE LÃ 100% Acrílico FORNECEDOR: ACR Malhas

51


3.8 CARTELA DE CORES

BRANCO C:0 M:0 Y:0 K:0 #FEFEFE

AZUL BEBÊ C:22 M:2 Y:5 K:0 #C5E2EA

AZUL LISTRA C:64 M:11 Y:17 K:0 #5AB4CA

CINZA C:80 M:54 Y:53 K:32 #435B5F

AMARELO RIB C:4 M:0 Y:71 K:0 #F9F070

ROSA RIB C:0 M:98 Y:20 K:0 #ED2E7D

AZUL RIB C:100 M:82 Y:17 K:0 #2B54A3

AMARELO RIB 2 C:6 M:1 Y:89 K:32 #F6E942

52


VERMELHO RIB C:0 M:89 Y:98 K:0 #EF4E38

AMARELO C:0 M:0 Y:100 K:0 #FFF212

AZUL C:100 M:100 Y:71 K:0 #3E4095

PRETO C:0 M:0 Y:0 K:100 #373435

VERDE C:100 M:0 Y:100 K:0 #00A859

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3.9 CARTELA DE ESTAMPARIA FRESH FRESH FRESH FRESH FRESH FRESH, FRESH, FRESH

FRESH QUADRICULADO

FRESH

F R E

S TAMAGOTCHI

H

CUBO FRESH

CONTROLE SUPER NINTENDO

54


PIU-PIU

LOONEY TUNES

FITA CASSETE

PAC-MAN

55

TAZOS


3.10 CARTELA DE AVIAMENTOS

LINHA DE RETA LINHA DE PESPONTO LINHA DE OVERLOCK FORNECEDOR: Sancris

BOTÃO DE CAMISA 11mm FORNECEDOR: Corozita

BOTÃO DE PRESSÃO FORNECEDOR: Baxmann

REGULADOR DE MOCHILA

ZÍPER COMUM CORDÃO PRETO 100% Nylon 100% Algodão FORNECEDOR: Sancris

56

REGULADOR PARA ALÇAS

CORDÃO QUADRICULADO 100% Algodão


3.11 MIX DE PRODUTO E MIX DE MODA BÁSICO

FASHION

VANGUARDA

TOTAL

CAMISETA

7

7

CAMISA

1

1

BLUSA ML

2

2

CAMISETA ML

2

2

BLUSÃO ML

2

2

JAQUETA

3

3

CROPPED TOP

1

1

BODY

1

1

CALÇA ESPORTE

3

3

PANTACOURT

1

1

PANTALONA

1

1

SHORTS

4

4

SHORTS SAIA

2

2

JARDINEIRA CURTA

2

2

MACACÃO

2

2

TOTAL

34

34

57


3.12 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS

58


59


60


61


4. RESULTADOS

4.1 PAINEL COM A SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS

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63


4.2 COLOR STORY F R E

S

MALHA PV 65% Poliéster 35% Viscose FORNECEDOR: ACR Malhas

BRIM 100% Algodão FORNECEDOR: SANTANENSE

64

H


FRESH

FRESH FRESH FRESH FRESH FRESH

65


ESH

SH

FR

FRE SH

H FRES SH

ES H

H FRES FR

FRESH

FRES FRESH

H ES FR

FRE SH

TWO WAY 96% Poliéster 4% Elastano

66

FR ES

H ES FR FRESH FRES

JEANS 98% Algodão 2% Elastano FORNECEDOR: SANTISTA

ES FR

FR ES H

H ES FR

FR

FR ES H

FRESH

FRESH

FRE

FRESH


FRESH

FRESH

NYLON PARAQUEDAS 100% Poliamida FORNECEDOR: CENTER/OYAP

MOLETINHO 97% Algodão 3% Elastano

67


RIBANA DE LÃ 100% Acrílico FORNECEDOR: ACR Malhas

F R E

S

RIBANA DE LÃ 100% Acrílico FORNECEDOR: ACR Malhas

68

H


MALHA LISTRADA P&B 50% Poliéster 50% Viscose FORNECEDOR: D’JOHN Malhas

MALHA LISTRADA AZUL 95% Poliéster 5% Elastano FORNECEDOR: D’JOHN Malhas

69


LOOK 1

4.3 Seleção das Alternativas

FRESH FRESH FRESH FRESH FRESH

70


71

LOOK 2


72 FRESH

LOOK 3


LOOK 4

FRESH

73


LOOK 5

ES H

FR

ES FR

FRESH

FR ES

FRE

FRESH

H ES FR FRESH FRES

FRES FRESH

H ES FR

FRE SH

FRESH FRESH

ESH

74

FR ES H

FR ES H

FR

H ES FR

SH

FR ES H

H FRES SH

H FRES FR


75

LOOK 6


76 FRESH

LOOK 7


77

LOOK 8


78

LOOK 9


79

LOOK 10


80

LOOK 11


LOOK 12

F R E

S

81

H


82

LOOK 13


83

LOOK 14


84

LOOK 15


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4.3.1 Looks Confeccionados e Fichas Técnicas

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MODELO: Macacão longo com estampa Fresh REFERÊNCIA: FRESH-001

TAMANHO: M

COLEÇÃO: OUTONO/INVERNO 2018 MODELISTA: Karolayne

PILOTISTA: Karolayne DESENHO TÉCNICO

TECIDO

COMPOSIÇÃO

FORNECEDOR

COR

VALOR

Jeans

98% CO 2% PUE

Santanense

**

R$ 44,70

AVIAMENTO

FORNECEDOR

COR

R$ UNIDADE

CONSUMO

Regulador

**

Metal

R$ 4,00

4

Zíper

Sancris

Azul Escuro

R$ 1,50

1

COSTURA/ACABAMENTO: Reta, 2 agulhas, overlock

87


88


MODELO: Blusa de manga longa raglan listrada REFERÊNCIA: FRESH-002

TAMANHO: M

COLEÇÃO: OUTONO/INVERNO 2018 MODELISTA: Jessica Ricardo

PILOTISTA: Jessica Ricardo DESENHO TÉCNICO

TECIDO

COMPOSIÇÃO

FORNECEDOR

COR

VALOR

Malha Listrada

50% PES 50%CV

D’John Malhas

Listrada

R$ 14,97

COSTURA/ACABAMENTO: Reta 2 agulhas, overlock

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90


MODELO: Jardineira curta com estampa do Piu-piu REFERÊNCIA: FRESH-003

TAMANHO: M

COLEÇÃO: OUTONO/INVERNO 2018 MODELISTA: Karolayne

PILOTISTA: Karolayne DESENHO TÉCNICO

TECIDO

COMPOSIÇÃO

FORNECEDOR

COR

VALOR

Brim

100% CO

Santanense

Amarelo

R$ 13,63

Brim

100% CO

Santanense

Preto

R$ 8,40

AVIAMENTO

FORNECEDOR

COR

R$ UNIDADE

CONSUMO

Regulador

**

Preto

R$ 1,75

2

Zíper

Sancris

Amarelo

R$ 1,50

1

COSTURA/ACABAMENTO: Reta, 2 agulhas, overlock

91


92


MODELO: Camiseta de manga longa com gola alta REFERÊNCIA: FRESH-004

TAMANHO: M

COLEÇÃO: OUTONO/INVERNO 2018 MODELISTA: Jessica Ricardo

PILOTISTA: Jessica Ricardo DESENHO TÉCNICO

TECIDO

COMPOSIÇÃO

FORNECEDOR

COR

VALOR

Malha PV

65% PES 35% CV

ACR Malhas

Branco

R$ 8,58

Malha PV

65% PES 35% CV

ACR Malhas

Azul Bebê

R$ 8,94

Ribana de Lã

100% PAC

ACR Malhas

Listrada

R$ 6.44

COSTURA/ACABAMENTO: Reta 2 agulhas, overlock

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4.4 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Passo a passo do processo de montagem da blusa de manga longa ralham listrada (Referência FRESH-002): Ÿ Aplicar manga na frente do corpo (overlock); Ÿ Aplicar manga nas costas do corpo (overlock); Ÿ Aplicar a gola (overlock); Ÿ Fechar laterais (corpo e mangas) (overlock); Ÿ Fazer as barras (reta com 2 agulhas).

macacão e a jardineira foram terceirizados, tanto a modelagem (feita no tamanho M) quando a confecção. Os maquinários utilizados para o processo de fabricação dessas peças foram: a máquina de overlock e a máquina de reta; As blusas foram confeccionadas pelo grupo. A modelagem foi feita no tamanho M. Os maquinário utilizados foram: a máquina de overlock ponto cadeia, e a máquina de reta com agulha dupla.

Passo a passo do processo de montagem da camiseta de manga longa com gola alta (Referência FRESH-004): Ÿ Unir ombros (overlock); Ÿ Aplicar gola (overlock); Ÿ Aplicar manga (overlock); Ÿ Fechar laterais (corpo e mangas) (overlock); Ÿ Fazer as barras (reta com 2 agulhas).

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95


4.5 PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA 4.5.1 Look Book 4.5.2 Produção Fotográfica Conceitual

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5 DISCUSSÃO E ANÁLISE 5.1 Análise Ergonômica

evidenciar o conceito do projeto. AVIAMENTOS: O aviamento de maior destaque foi o fecho de mochila preto escolhido para fazer ajustes nas alças, que traz uma características mais infantil para o macaquinho de shorts, seguindo também o conceito do projeto. ACABAMENTO: Não foram utilizados acabamentos de grande destaque nas peças de vestuário produzidas, apenas os básicos para agregar qualidade e mantêlas fiéis aos croquis desenvolvidos préviamente.

endo como base os princípios da ergonomia, foi feita a seguinte análise que aponta os principais pontos que foram levados em consideração na produção das peças de vestuário deste projeto, assim como a análise por observação com as percepções de uso de duas pessoas distintas. 1. ANÁLISE ESPECIALISTA Justificativa ergonômica das escolhas de: TECIDOS: A escolha dos tecidos brim e jeans para a confecção do macaquinho de shorts e o macacão de calça, respectivamente, se deve a composição destes tecidos que é o algodão. Isso agrega às peças uma maior resistência, absorção de transpiração e um bom caimento. A cor amarela escolhida para o brim do macaquinho de shorts se fez para

2. ANÁLISE POR OBSERVAÇÃO Para a realização desta análise, foram convidadas duas meninas, já que o público alvo do projeto é feminino, para provas as roupas confeccionadas. Cada uma delas apresenta biotipo diferente e fazem uso de diferentes tamanhos: a Pessoa 1 usa tamanho 38 e a Pessoa 2, 40. Ÿ Facilidade de vestir e desvestir: Pessoa 1: Apontou facilidade para vestir o macaquinho de shorts e o

118


macacão de calça pois ambos apresentam zíper lateral. Foi observado também e houve uma média dificuldade no vestir a blusa com gola alta, pois a ribana utilizada na gola apresenta boa elasticidade mas não o suficiente para tornar o ato de vestir confortável. Pessoa 2: Apontou que por ter as alças cruzadas, o macacão de calça pode ser confuso de vestir. As outras peças não apresentaram nenhuma dificuldade no vestir e desvestir. Ÿ Facilidade no uso dos aviamentos: Pessoa 1: Destacou facilidade para abrir o fecho da alça do macaquinho de shorts, porém percebeu que o ajuste não é firme o suficiente o que faz com que a alça fique caindo do ombro. Pessoa 2: Destacou facilidade para ajustar as alças do macacão de calça, porém isso deve ser feito com a roupa fora do corpo, ao contrário disso, é necessário a ajuda de uma outra pessoa para fazer esse ajuste. Ÿ Mobilidade e Caimento: Pessoa 1: Andou de skate vestida com o macaquinho de shorts e constatou que há uma ótima mobilidade, porém o tecido acaba amassando muito. As blusas tem caimento ótimo e mobilidade

também, apenas as mangas ficaram um pouco curtas o que causou certo desconforto. Pessoa 2: Percebeu ao provar o macaquinho de shorts que o mesmo era pequeno e, por consequência, muito apertado no corpo, principalmente quadril. Já no macacão de calça, apontou que o gancho ficou grande na frente, formando volume excessivo e desconfortável. As duas pessoas apontaram que o macacão de calça ficou largo na parte da cintura nas costas, porém na frente era corretamente ajustado. 3. ANÁLISE POR ENTREVISTA Ÿ Conforto: As duas pessoas concluíram que de modo geral todas as peças provadas são confortáveis; há apenas um pequeno incômodo com o comprimento das mangas (Pessoa 1) e com a costura da manga raglã que fica bem abaixo da axila. Ÿ Facilidade de uso: Ambas as pessoas também concluíram que as peças provadas são funcionais e que oferecem conforto e mobilidade para seu uso no dia a dia e até para a prática de skate, que é o esporte praticado pelo público alvo do projeto.

119


5.2 Análise de Viabilidade FRESH-001 MACACÃO LONGO 1

Custo de Materiais

R$ 57,20

2

Custo de Produção

R$ 120,00

3

Custo de Criação

R$ 30,00

4

Custos de Fabricação (1+2+3)

R$ 207,20

5

Despesas Gerais (20% de 4)

R$ 41,44

6

Custo Interno Líquido (4+5)

R$ 248,64

7

Despesas Variáveis

20%

8

Lucro +Risco

100%

9

7+8

200%

Preço Total

R$ 298,37

10

120


FRESH-002 BLUSA DE MANGA LONGA 1

Custo de Materiais

R$ 14,97

2

Custo de Produção

R$ 27,00

3

Custo de Criação

R$ 30,00

4

Custos de Fabricação (1+2+3)

R$ 71,97

5

Despesas Gerais (20% de 4)

R$ 14,39

6

Custo Interno Líquido (4+5)

R$ 86,36

7

Despesas Variáveis

20%

8

Lucro +Risco

100%

9

7+8

200%

Preço Total

R$ 103,63

10

121


FRESH-003 JARDINEIRA CURTA 1

Custo de Materiais

R$ 31,93

2

Custo de Produção

R$ 120,00

3

Custo de Criação

R$ 30,00

4

Custos de Fabricação (1+2+3)

R$ 181, 93

5

Despesas Gerais (20% de 4)

R$ 36,38

6

Custo Interno Líquido (4+5)

R$ 218,31

7

Despesas Variáveis

20%

8

Lucro +Risco

100%

9

7+8

200%

Preço Total

R$ 261,97

10

122


FRESH-004 CAMISETA DE MANGA LONGA COM GOLA ALTA 1

Custo de Materiais

R$ 17,52

2

Custo de Produção

R$ 21,60

3

Custo de Criação

R$ 30,00

4

Custos de Fabricação (1+2+3)

R$ 69,12

5

Despesas Gerais (20% de 4)

R$ 13,12

6

Custo Interno Líquido (4+5)

R$ 82,94

7

Despesas Variáveis

20%

8

Lucro +Risco

100%

9

7+8

200%

Preço Total

R$ 99,52

10

123


5.3 Validação com a Persona

análise de viabilidade com a persona foi feita em formato de vídeo. O vídeo está em anexo no DVD.

124


125


6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

sse trabalho teve como escopo a criação de um projeto de design de vestuário com foco na subcultura juvenil skatista feminina. Primeiramente por meio das pesquisas registradas aqui, foi possível observar que é viável atender e suprir as necessidades do público alvo tratado, já que o mercado já existe e está aberto para inovação e design diferenciado, segundo a análise sincrônica. Aliou-se o design ao conceito “90’s Kids” para o desenvolvimento da coleção que contém 15 looks, com 34 peças, sendo que apenas dois foram confeccionados, totalizando quatro peças. A execução das peças após a definição da coleção trouxe experiência e desafios, o principal foi a terceirização dos dois macacões, que por serem peças mais complexas, requeriam mais cuidados. Porém, por terceirizar, acaba se perdendo o controle de qualidade dos acabamentos, modelagem e produção, por parte dos criadores, fazendo com que o resultado não atingisse as expectativas. A partir da análise de viabilidade, pôde-se ter a noção sobre o investimento necessário com a mão de obra, resultando no valor para a produção final da peça. De modo geral, foi notado que o público alvo é um fator determinante para se manter coerente no momento de criação, fazendo assim um trabalho satisfatório para ambas as partes.

126


7 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO BLOG CHICO REI. A História da Camiseta: sua origem e significados. Disponível em: <http://blog.chicorei.com/historia-da-camiseta/>. Acesso em: 26 de maio de 2018. CANAL OFF. História do Skate. Disponível em: <http://canaloff.globo.com/programas/califorfun/materias/uma-breve-historia-doskate.htm>. Acesso em: 17 de abril de 2018. CENI, G.; MAZZO, M. Skate como cultura e estilo de vida. Disponível em: <http://agemt.org/contraponto/2017/11/21/skate-como-cultura-e-estilo-de-vida/>. Acesso em: 24 abr. 2018. CONCEITO. DE. Conceito de Subcultura. Disponível em: <https://conceito.de/subcultura>. Acesso em: 25 abr. 2018. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE SKATE. História do Skate no Brasil. Disponível em: <http://www.umti.com.br:8040/paginas/historia-do-skate-no-brasil>. Acesso em: 27 de abril de 2018. DUARTE, Gabriela Garcez. SKATE, ESPORTE E ESTILO. Curitiba, 2010. ELLO SKATE HOUSE. A história das revistas de skate. Disponível em: <http://elloskatehouse.blogspot.com.br/2010/05/historia-das-revistas-de-skate-antesde.html>. Acesso em: 27 de abril de 2018. FIGUEIRA, M; GOELLNER, S. Skate e mulheres no Brasil: Fragmentos de um esporte em construção. Ver. Bras. Cienc. Esp, Campinas, v. 30, n. 3, p. 95-110, maio 2009.

127


FONTRODONA, M. Bob Burnquist: 32 coisas que você deveria saber. Disponível em: <https://www.redbull.com/br-pt/bob-burnquist-skate-curiosidades-historia>. Acesso em: 25 abr. 2018. HIROSHI, M. 8 dados sobre o skate que você nem imagina. Disponível em: <https://www.redbull.com/br-pt/instituto-datafolha-confirma-sao-mais-de-8-milhoes-deskatistas>. Acesso em: 25 abr. 2018. HISTÓRIA DE TUDO. História do Skate. Disponível em: <http://www.historiadetudo.com/historiado-skate>. Acesso em: 17 de abril de 2018. LINOLEUM. Tênis Vans: a história contada através de seus antigos anúncios de revista. Disponível em: <http://blog.linoleum.com.br/skate/tenis-vans-historia-anuncios/>. Acesso em: 27 de abril de 2018. MODA DE SUBCULTURA. Subcultura, identificação estética e de grupo. Disponível em: <http://www.modadesubculturas.com.br/2014/08/subculturas-identificacao-estetica-ede.html>. Acesso em: 26 abri. 2018 SEBRAE MERCADOS. MODA STREETWEAR: ROUPAS, CALÇADOS E ACESSÓRIOS PARA JOVENS COM ESTILO SKATISTA. Disponível em: <http://www.sebraemercados.com.br/modastreetwear-roupas-calcados-e-acessorios-para-jovens-com-estilo-skatista/>. Acesso em: 27 de abril de 2018. TITÃO. A cultura do skate através dos anos. Disponível em: <http://www.oskate.com.br/cultura-do-skate-atraves-dos-anos/>. Acesso em: 24 abr. 2018. TRAVINHA ESPORTES. História do Skate no Brasil. Disponível em: <http://travinha.com.br/2010/03/06/skate-no-brasil/>. Acesso em: 27 de abril de 2018.

128


TRAVINHA ESPORTES. Origem e História do Skate no Mundo. Disponível em: <http://travinha.com.br/2010/03/06/skate-a-origem/>. Acesso em: 17 de abril de 2018. TWO DOGS. A história do X-Games. Disponível em: <https://www.twodogs.com.br/historiado-x-games/>. Acesso em. 25 abr. 2018. VIEIRA DOS SANTOS, L.; SOARES, S. Nossa história. Disponível em: <https://www.socialskate.org.br/blank>. Acesso em: 25 abr. 2018.

129



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