01 passeio selvagem

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Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Andrea Revisora Final: Tina Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan

Ele pilota uma Harley, ex-ladrão trabalhando encoberto para o governo. Ela é uma arma de fogocarregada, ex-socialite contratada para proteger uma exposição valiosa no museu. Mas em sua tentativa de impedir um assalto, ela nunca pensou ter sua respiração e seu coração roubado... Mac Canfield era o último homem que Lily West esperava ver de novo, não importava que estava apontando uma arma para ele. Ali estava ele, o bad boy que havia quebrado seu coração anos atrás, ainda um ladrão, desta vez era um alto roubo, um inestimável artefato e era tudo o que ela poderia fazer para deixar de lado as memórias de como era a sensação de ter a perfeição de seu corpo esculpido ao lado dela. Mac não estava menos chocado ao ver, a garota bonita da casa ao lado, tinha crescido e estava ameaçando matá-lo no local. Mal ela sabia que estava destruindo sua cobertura, e agora ele tinha que descobrir como tirá-la do caminho do mal, sem sucumbir ao seu desejo louco para levá-la em uma viagem quente para baixo na trilha das lembranças. Infelizmente, Lily não tem intenção de ir a qualquer lugar com Mac. O que significa que ele tem de recorrer a sequestros. A menos, claro, que ela concorde em deixá-lo levá-la para o tipo de passeio destinado a conduzir os dois incrivelmente selvagens.

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Revisora Comenta...

Tina: Jaci Burton nos presenteia com mais uma série que nos deixará pegando fogo, hot, hot, hot. Mac é tudo de bom, o perfeito cara sexy no estilo bad boy e Lily é perfeita para ele, corajosa, que adora uma boa aventura e muito, muito sexo selvagem. Fiquei apaixonada pela série e não vejo a hora do próximo que será com a Jessie.

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Capítulo Um Está missão era em Chicago, isto era estranho. Mas, como investigadora particular, Lily West fazia o que era contratada para fazer. Sua mais recente missão era tentar invadir o museu, testando a equipe de segurança à noite e ver se estavam fazendo seu trabalho. Fácil. Ela estava observando o museu desde a semana passada. O deslocamento de pessoas durante o dia foi apertado, mas fizeram um bom trabalho lidando com as grandes multidões que vieram para ver a exposição de artefatos Star of Egypt 1. A equipe do dia esteve igualmente bastante ocupada para permitir que ela andasse ao redor e estudasse, mapeando tudo, então ela sabia o que procurar durante a noite. Ela tinha tido suas respostas. A equipe da noite estava seriamente relaxada, e o sistema de segurança geral do museu era uma droga. Ninguém patrulhava fora e os caras na maior parte ficavam com suas bundas sentadas no lobby conversando entre eles ao invés de fazer as rondas. Sorte deles que nenhuma maldita coisa tinha acontecido. Esses homens deveriam ser demitidos, o que provavelmente era o que seu cliente já suspeitava. Ela pretendia ficar mais algum tempo e vigiar alguma oportunidade antes que os idiotas comedores-de-rosquinhas levantassem seus traseiros e decidissem fazer o seu trabalho. Embora provavelmente fosse um desperdício de seu tempo. Ela poderia fazer cambalhota nua pelo gramado da frente e esses homens nem a notariam. Uma motocicleta rugiu, seus escapamento roncos destruindo o silêncio. Esse barulho nunca falhou em chamar a sua atenção. Ou lembrá-la de Mac. Não que ele estivesse sempre longe de seus pensamentos. Entediada e inquieta, ela inclinou-se contra uma árvore e observou a porta da frente. Não demorou muito para os pensamentos sobre Mac entrarem em sua mente. 1

Estrela do Egito.

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Sempre fantasiou sobre montar com ele em sua Harley. Estava escondida no meio da escuridão, lembrando quantas

vezes essa fantasia

particular tinha a levado num orgasmo alucinante. Ela o ouvia primeiramente, o ronco da moto dele num estrondo ao longe. Seu corpo ganhava vida. Assim como as vibrações da máquina, ela tremia e zumbia. Seu clitóris ronronava, os mamilos estremeciam, sua boceta tremia com a força de um motor acelerando. Ele parava na frente de sua casa desligando o motor, mas a constante batida de seu poder ficava ainda rugindo dentro dela. Não se preocupava em bater, porque sabia que ela estaria esperando por ele. Estava perdida na fantasia agora. O vento da janela aberta da sala soprava sobre sua boceta nua, aumentando sua excitação. Tinha usado seu vestido de verão e nada mais, querendo dar fácil acesso ao seu corpo. Ela apertou as mãos, esperando o momento em que a tocasse aliviando a dor, calor e a necessidade ardente dentro dela. A porta da frente abriu, a luz da luminária de mesa era como uma luz de fundo para a altura do seu corpo. Calça jeans gasta carinhosamente emoldurava suas musculosas coxas. Muito quente para sua jaqueta de couro. Tina apenas uma camiseta esticada sobre seus ombros e peito largos. A expressão agressiva de seu rosto chamou sua atenção. Ele tinha aquele tipo bad boy2. Sempre teve. Essa tinha sido a primeira coisa a atrai-la. Sexy. Proibido. Oh, ela o queria. Assim que ele chegou ao sofá, caiu de joelhos, colocando as mãos sobre suas coxas abaixo da bainha de seu vestido. "Você cheira à primavera, bebê," ele sussurrou. Ela olhou para ele, bebendo-o como água fria em uma tarde quente de verão. Ele extinguia a sede dela como nenhum homem jamais conseguia. "Depressa," disse ela. 2

Menino mau.

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"Você precisa disso." "Sim." Levantou seu vestido sobre os quadris, expondo sua boceta para seu olhar. Deus, ele a excitava quando olhava para ela assim. Com fome, seus olhos cor uísque castanhos escurecendo. Lambendo os lábios, inclinouse sobre ela e beijou abaixo do umbigo. Seu abdômen tremeu e ela soltou um gemido. "Shh," ele respirou contra sua pele, depois pegou a alça de seu vestido, puxando-o para baixo e liberando seus seios. Seus mamilos eram picos endurecidos quando ele cobriu um dos montes com a palma da mão, esfregando suavemente para frente e para trás. Ela arqueou na sua mão. Calor, queimando seu desejo em um inferno. Ele varreu o lábio mais para baixo, beijando seu montículo antes de se aprofundar em sua fenda com a língua, encontrando a ponta do clitóris circulando. Enlouquecedor. Ela enroscou os dedos em seus cabelos, tentando dirigi-lo. Ele disse alguma coisa, sua voz sendo abafada contra a pele. As palavras eram ininteligíveis, quase como uma risada. Estava brincando com ela. Ela adorava. Odiava. Queria chegar ao clímax, entrar em sua boca, para derramar seu creme sobre a língua dele. Ela tinha negado a si mesma por muito tempo. "Mac, por favor." "Diga-me o que você quer," ele murmurou contra sua coxa. Nenhum homem jamais a desafiou assim, nem nunca trouxe sua natureza selvagem de dentro dela. Mas Mac fazia. Fazia louca, fazia querer dizer-lhe exatamente o que precisava. "Lamba. Faça-me gozar." Apertou suas nádegas e levantou os quadris, oferecendo-se a ele. Ele arrastou seu corpo sobre o dela e separou as pernas, em seguida, cobriu o sexo com sua boca. Ela gemeu quando ele deslizou dois dedos dentro de sua boceta, em seguida, chupou seu clitóris enquanto com o dedo a fodia. 6


Sim! Isto é o que ela precisava. Os impulsos começaram a aguçar, construindo o calor e o derretimento dentro dela. Ela se debatia no sofá, incapaz de se segurar ainda quando crescia mais quente a cada lambida de sua língua aveludada contra sua carne palpitante. Ele sabia exatamente onde os pontos de prazer dela estavam. Sim, ali mesmo. Ela estava indo para voar. Ela não queria que acabasse, mas precisava. "Estou vindo, Mac! Vou gozar em sua boca." Ouviu o gemido dele, sentiu-o vibrar contra sua pele nua, e então ela não pode segurar mias, quebrou contra ele quando as ondas do orgasmo corriam através dela. Segurou a cabeça dele contra a boceta, balançando para cima e para baixo enquanto rachava em mil pedaços, estremecendo e sacudindo. Nenhum homem poderia fazê-la gozar como Mac podia. Suspirou em satisfação total. O som da motocicleta retornou tirando-a de sua fantasia. Ela piscou, abanando para longe o calor auto induzido que disparava dentro dela. Fazia dez anos desde que ela o tinha visto pela última vez e só de pensar nele, podia ainda fazê-la quente, podia descontrolá-la e transformá-la em alguma criatura selvagem, faminta e diferente de seu verdadeiro eu. Ela desejava... Ah, sei lá. Poderia desejar tudo o que quisesse, mas precisava se concentrar na realidade. Viu a moto voar rápida e furiosamente na movimentada rua principal, o cromo prateado foi cromo um flash sob as luzes da rua. Merda. Lá estava ela, sonhando com Mac e deveria estar trabalhando. Os imbecis que se denominavam equipe de segurança ainda estavam parados ao redor do lobby. Comendo lanches, nada menos. Entrar ia ser fácil. Ela contornou por entre as árvores, embora discrição não fosse realmente necessária, já que ninguém estava de vigia. Mas depois ouviu a moto novamente. Mais perto desta vez.

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Correu atrás de uma árvore e observou quando o piloto desligou o motor e puxou a moto em um beco escuro a uma metade de quarteirão de distância. Esperou para ver se ele ia aparecer fora do beco, mas não o fez. Ainda assim, o instinto lhe disse que havia algo muito errado sobre isso, então ficou escondida entre as árvores. Cinco minutos depois, a moto foi levada até a entrada de entregas do museu. Seu coração pulou numa batida. Havia algo assustadoramente familiar sobre este homem. O modo arrogante como ele inclinava a cabeça, a maneira como se inclinava para um lado e colocava seu polegar no cinto enquanto estudava a porta. A maneira como escovou o cabelo fora de seu rosto — um estranho caso de déjà vu. Ela o estudou, tentando fazer uma conexão. Será que ela o conhecia? Em seguida a atingiu. Ele parecia misteriosamente tanto com Mac Canfield. Seria porque ela tinha acabado de pensar sobre Mac? As lembranças de todos aqueles anos atrás passando sobre ela em um instante. Lily colocou a mão sobre o coração para parar a batida forte, tinha certeza que ele poderia ouvir. Oh, merda. Então seu coração bateu mais rápido derrapando num impasse, pois observava a perícia dele com a fechadura e como escorregou para dentro do prédio. Esperou que o alarme soasse, esperaria os trinta segundos antes de sair. Nada. Ele obviamente o tinha desativado. Bem, filho da puta. Ele tinha acabado entrar. Em menos de um minuto e meio tinha contornado o que supostamente deveria ser um sistema especial de segurança. Agora o quê? Ela tinha que verificar isso. Tinha que chamar a polícia. Caminhou na direção da porta, puxou sua bolsa para pegar o celular, mas algo a fez parar. Claro que não era Mac, mesmo que ela pudesse imaginá-lo claramente dirigindo a Harley como esse cara tinha chegado. Não seja estúpida, Lily. Faça a chamada. Mac estava no Texas, onde ela tinha deixado todos os pedaços do seu passado. Além disso, já fazia dez anos. O homem que estava olhando agora era mais alto, mais amplo, e tinha uma bunda poderosa. 8


Então, novamente, o mesmo aconteceu com Mac. Três minutos. Ele tinha estado lá três minutos maldito e foi para fora novamente. Nenhuma equipe de segurança correndo como o inferno atrás dele, também. Conseguiu entrar e roubar alguma coisa sem que a equipe da noite percebesse, nem mesmo saberiam que ele tinha estado lá. Esses homens eram realmente idiotas. Ele tinha algo debaixo do braço. O brilho revelava algo branco e sua forma incomum significava que era um dos artefatos! Por que diabos ela não tinha chamado a polícia? Porque esse cara a fazia se lembrar de Mac? Idiota, idiota, idiota! Ela estava tão irritada. Claro até mesmo os policiais não poderiam chegar aqui a tempo, e apelar para os guardas de segurança seria uma merda inútil. Ela teria que pará-lo, em seguida, chamar a polícia. Correu a distância restante pelo gramado bem cuidado, puxando a arma. Quando ele se virou em direção à moto, ela apontou para as costas. "Parado. Tenho uma arma apontada para você." "Foda," ele sussurrou. Levantou as mãos acima da cabeça, o artefato continuava sendo seguro na mão esquerda. Ela exalou, depois sorriu. Isto tinha sido muito fácil. "Coloque o artigo para baixo e vire lentamente." Ela o colocaria de bruços no chão, em seguida, chamaria a polícia. Ele girou. O passado se misturou com o presente e Lily sentiu-se tonta. Ela quase deixou cair à arma, seu pior pesadelo vindo à vida. Foi por isso que ela não tinha chamado a polícia. Algo dentro dela havia enviado sinos de alerta e não queria que ele fosse pego. "Mac." Dez anos o havia mudado, mas não o suficiente. Um metro e oitenta e cinco de carne de macho era instantaneamente reconhecível. Perverso, sexy e quente o suficiente para roubar as calcinhas de uma mulher, e seu coração, bem debaixo dela. 9


"Lily?" Ela ficou aliviada ao ver os seus olhos arregalarem com o choque. A urgência do prazer de sua fantasia de alguns momentos atrás estava apagada pela dura realidade de enfrentar o homem que estava na frente dela agora. Ele ainda era o bad boy dos seus sonhos, ainda um ladrão, embora tivesse roubado algo vital dela dez anos atrás, ela nunca poderia voltar atrás. Um presente muito especial. Certo, talvez roubado, fosse uma palavra dura demais, uma vez que ela praticamente implorado para tomá-la. Mas isso era apenas uma semântica. Ele sabia o que estava fazendo, e ela tinha sido ingênua e estúpida e muito malditamente apaixonada por ele para saber melhor. Ele ficara feliz em tomar o que ela ofereceu, em seguida, ter corrido como um ladrão na noite. Assim como estava fazendo agora. Só que não era a sua virgindade em suas mãos. Era um pedaço maldito valioso de propriedade. "Você acabou de roubar um artefato de valor inestimável." Sua expressão de choque desvaneceu para uma carranca afiada. "Que diabos você está fazendo aqui em Chicago? O que está fazendo neste museu?" "Sou a única segurando uma arma, assim serei a única a fazer perguntas." Ela estendeu uma mão, mantendo a arma firme e treinada no centro de seu peito. "Entregue o artefato." Seu olhar correu ao redor, então de volta para ela. "Eu não penso assim. Lily, você não tem ideia do que está fazendo. Saia daqui antes de entrar em apuros." Ela colocou a mão para fora mais longe. "Dê-me, maldito seja." Agora, sua postura era relaxada, e sinais de perigo viajaram por todo o corpo. "Lembro-me de você dizer algo semelhante há uns dez anos, mas naquela época estava exigindo o meu pau." Babaca. Será que ele achava que ela estava indo correndo para seus braços assim que o reconheceu? Então, novamente, aquilo poderia realmente funcionar. Tempo para uma pequena recompensa. Ela abaixou a arma. "Você está certo. O que estou fazendo?" Ela se aproximou. "É realmente você." 10


Assim que ela chegou a uma distância da respiração dele, seu cheiro registrou lembranças que a atormentavam. Ele ainda cheirava a Mac, uma combinação de homem, terra e sabão, um golpe letal para seu olfato. Como algo tão simples poderia desmanchá-la tão rapidamente. E o seu corpo aquecido, ela podia sentir isso, mesmo ele estando centímetros de distância. Obtenha controle, Lily! Mac deixou cair às mãos quando ela se aproximou, e quando o fez, ela pegou o artefato e saltou longe de seu alcance, levantando a arma e apontando-a para ele mais uma vez. "Eu não posso acreditar que você fez isso." Ela encolheu os ombros. "Eu não posso acreditar que você caiu nessa. Vire-se de frente para sua moto. Mantenha as mãos onde possa vê-las." "Você não vai atirar em mim." Ela lhe lançou um olhar venenoso e levantou o cano da arma um pouco mais alto. "Você está com disposição para me desafiar?" Ela pensou em dizer "faça o meu dia", mas percebeu que seria apenas um pouco sentimental demais. Além disso, enquanto queria que ele sofresse até não poder mais e então despejar seus dez anos passados, ela não queria matá-lo. De todas as pessoas a correr para dentro e de todos os lugares. Mac sabia tudo que havia para saber sobre este museu, sobre a viagem-exposição, quanto tempo estaria aqui, os guardas de segurança, onde estava localizada a noite, o que esperar. Sim, ele tinha toda a expectativa coberta. Tudo, exceto encontrar Lily aqui. Merda. Mac olhou para o cano da arma nas mãos de Lily, de maneira nenhuma teria medo por sua vida. Poderia ter passado dez anos desde que a tinha visto, e poderia ter feito a coisa mais cruel que um cara podia fazer a uma mulher na última vez que estiveram juntos, mas ele sabia, sem dúvida, que ela nunca puxaria o gatilho. Lily não era uma assassina de sangue frio. Ele tinha quebrado seu coração. Ele sabia disso e ela sabia disso. Mas não estava prestes a encher o peito dele com o chumbo como vingança. Se ela quisesse fazê-lo sofrer por aquilo que ele tinha feito para ela, seu pai rico

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poderia ter tomado conta de tudo anos atrás. Mac poderia estar apodrecendo na cadeia agora com quaisquer números de acusações inventadas. Ou do mesmo modo, acusações reais. Ele tinha sido um ladrão. John West tinha uma influência considerável em Dallas, e poderia ter puxado muitas cordas para fazer com que Mac, pagasse o que tinha feito a sua filha. Mas à noite que Mac tinha jogado Lily fora de seu apartamento tinha sido a última vez que a tinha visto, até agora. Deixou-a para ela poder ir para a faculdade de Ivy League onde tinha sido aceita e cumprisse o seu destino. Pensou que ela iria se tornar uma advogada ou chefe dos negócios de seu pai. Ele nunca pensou que iria encontrá-la novamente em um beco, em Chicago. Ou que ela puxaria uma arma para ele. Só de olhar para ela agora fazia seu jeans apertar de forma que não deveria, quebrando sua concentração em formas perigosas. Ela tinha sido uma má notícia há dez anos e ainda era. Seus olhos azuis eram ainda mais brilhantes, e seu cabelo, embora fosse mais curto do que tinha sido anos atrás, ainda brilhava como seda zibelina. "Mac, vire e coloque as mãos no assento da moto," disse ela novamente. "E se eu não fizer?" Ela parou por um segundo. "Vou atirar em você." Seus lábios curvaram. "Não, você não vai." Aparentemente, percebeu que ela estava blefando. Ele deu um passo adiante. Seus olhos arregalaram e ela se virou e correu, mas Mac estava nela antes que conseguisse estar do outro lado do gramado. Ele agarrou-a e rolou de costas, puxando o impacto sobre si mesmo e fez com que Lily pousasse em cima dele. O artefato saiu voando sobre a cabeça dela, caindo com um estrondo e desintegrando-se em vários pedaços pequenos. De sua posição em cima dele, a cabeça de Lily disparou e ela engasgou. "Olhe o que você fez!" Ela empurrou para fora do seu peito e moveu em suas mãos e joelhos em direção ao objeto quebrado. 12


Mac levantou-se e caminhou calmamente para o recipiente que ela não tinha notado que havia rolado para fora do centro do objeto. "O artefato é falso," disse ele. "Isto aqui que é valioso." Ele ergueu um frasco com um líquido verde, guardado num recipiente espesso de acrílico. O conteúdo bem protegido, assim como ele sabia que estaria. Lily sentou-se e olhou para ele. "O que é isso?" "É um vírus." Ela franziu a testa. "Um vírus?" "Sim. Vírus mortal. Tal como abra-e-respire-e-todos-morrem esse tipo de vírus." Ela levantou uma sobrancelha. "Certo. Isso vem com pequenos aliens verdes, também?" "Estou falando sério aqui, Lily. Não besteira." Ela olhou com os olhos arregalados para o frasco por alguns segundos, depois de volta para ele. "É verde fluorescente." Ele balançou a cabeça. "Sim." "Por quê?" Ele encolheu os ombros. "Sei lá. Acho que é porque ele é tóxico." Ela visivelmente estremeceu. "Jesus, Mac, no que você está envolvido?" "Eu não estou envolvido em nada. Ele não é meu." "Seja o que for, pertence ao museu. Dê-me." "Você não está ouvindo. Isso não pertence ao museu. Você sim. Eu não sei quem te contratou ou o que está fazendo aqui, mas a última coisa que quer é este frasco." "Ainda pensa que sabe o que é melhor para mim, eu vejo." Ele estava prestes a responder, mas ela saltou para frente, lançando-se em suas pernas. Desequilibrando, ele caiu como uma árvore. Suas costas bateram no chão, tirando o ar fora dele. Bem, merda. Ele não esperava isso. Onde ela aprendeu esses movimentos? Lily escalou seu corpo e agarrou o vírus.

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Maldita, ela era uma gata selvagem. Enquanto ainda lutava para respirar, Mac rolou-a e prendeu-a no chão. Agora, esta era uma posição familiar. Seu pênis lembrava bem, também. Sua mente gritava perigo e começaria um inferno fora de lá, mas ele queria respostas em primeiro lugar. Antigas sensações correram para a superfície quando Lily sentiu o corpo de Mac contra o dela. Maldição. Ela podia odiar o que ele tinha feito há dez anos, mas seu corpo lembrava claramente de todas as coisas boas sobre estar com ele, especialmente como a fazia se sentir. Inquieta, quente, úmida e necessitada. Tão bem como sentia tudo isso agora, realmente irritava que ele tivesse recebido o melhor dela. "Saia. Fora. Mim." "Você com certeza está muito mais resistente do que costumava ser," disse ele, sua respiração quente contra seu rosto. Ela respirou fundo, mas tudo isso a fez pressionar os seios contra o muro de seu peito. Portanto, não ajudou. "Por favor, deixe-me, Mac. Eu não posso respirar." Ele a olhou por alguns segundos e ela ficou perdida no fundo de seus olhos. Tão fácil para voltar no tempo, lembrar-se do último momento que tinham estado tão perto e ele estava em cima dela. Só que estavam nus. E ele esteve dentro dela. A enxurrada de umidade entre as pernas a incomodava. Eles tinham uma história, não importava o que seu corpo pensava. "Diga-me o que você está fazendo aqui," disse ele. "Fiquem longe de mim primeiro." Com um suspiro, ele se levantou e estendeu a mão para ela. Ela a agarrou e começou a levantar, mas ao mesmo tempo um tiro soou, pulverizando a grama e a sujeira não mais de algumas polegadas de onde estavam. Não foi um tiro alto, alguém estava usando um silenciador. Mac caiu em cima dela novamente com um baque duro, puxando uma arma e disparando de volta nas imediações do atirador. "Fique aí," ele ordenou, cobrindo seu corpo. 14


Lily prendeu a respiração. Quem estava atirando neles? Mais importante, onde estava sua arma? "Deixe-me, Mac!" Maldição! Ela era uma policial. Sabia como disparar com uma arma. Se ele tivesse apenas tirado o corpo grande de cima dela, ela poderia fazer isso. Ela fez uma análise rápida da área, viu sua arma pelo gramado não muito fora de seu alcance. Mas Mac era muito pesado e não conseguia puxá-lo fora. Agora não era o momento de cavalheirismo. Ela poderia ajudar. Em vez disso, colocou seu braço ao redor das costas dela e rolou com ela atrás de uma árvore frondosa, em seguida, encostou-a contra ele, mantendo-a coberta quando outra saraivada de balas enviou cascas voando a poucos centímetros de sua cabeça. Certo alguém estava os fazendo de tiro alvo. Ela queria sua arma, e agora. "Deixe-me ir!" Ela gritou. "Fique parada antes de se machucar." Ela o empurrou, mas ele obteve o melhor, era como tentar mover uma árvore. Ele não se mexia. "É o segurança do museu?" Perguntou ela. "Não. Não tem um uniforme. Um homem vestido de preto." Oh, inferno. Isso não era bom. Quem estava atirando neles? E onde estavam os seguranças? Porra de inúteis comedores de rosquinha idiotas! Eles provavelmente estavam encolhidos debaixo da mesa do lobby depois de terem ouvido os tiros. Mac disparou outra rodada. "Você vê alguém?" Ela esticou a cabeça ao seu redor, procurando em ambos os lados. "Não. Apenas um único atirador." Mac mirou em seu objetivo, disparando, em seguida, disse: "Acho que posso tê-lo atingido. Vamos nos mexer!" Antes que ela pudesse se opor, ele agarrou a mão dela e puxou-a a seus pés, arrastandoa atrás dele. Balas pulverizaram na sujeira perto de seus pés. Não havia tempo para discutir ou para pegar a sua arma ao longo do caminho. 15


Eles entraram no beco em direção a sua moto. "Suba!" Ela nem sequer pensou desta vez, deixando o bom senso prevalecer. Pulou na parte traseira da moto, colocando os braços ao redor dele e segurando firme enquanto ele acelerava a moto e arrancava do beco, fugindo da chuva de balas como se os cães do inferno estivessem os perseguindo. Lily estava com medo que talvez fossem. Ela não respirou durante todo o tempo que Mac rodou em torno de ruas laterais até sair dos limites da cidade. Eles viajaram por horas, a mente de Lily girando o tempo todo. Ela não falou e nem Mac. Seu corpo também estava congelado com o choque de se mover ou falar ou perceber para onde iam. Não, até que estavam bem fora da cidade e ela percebeu que estavam em algum local remoto. Uma vez que não havia balas zunindo pelos seus ouvidos, ela assumiu que não estavam sendo seguidos, como não estava desequilibrada na moto, deslocou-se para olhar. Não havia luzes na rua e a estrada tinha mudado para duas pistas. As árvores eram mais altas e mais densas e a temperatura caiu, fazendo-a tremer de frio. Eles tinham saído da cidade para o interior, o cheiro de ar limpo e pinheiros eram muito mais evidentes do que em uma cidade com uma poluição sufocante. Depois do que pareceram horas dirigindo, o que ficou evidente por algumas partes do corpo sensíveis, em vez dormentes, Mac finalmente virou em uma estrada de terra e parou no que parecia ser um acampamento abandonado. Esperava que ele soubesse onde estava indo, porque estava irremediavelmente perdida. Quando ele parou, Lily resistiu ao impulso de gritar de alegria. Ele desligou o motor e esperou que ela saísse da moto. Seguiu atrás dela enquanto ela se agachava para esticar seus músculos tensos. Ele tirou uma garrafa de água de uma sacola e tomou um longo gole, depois atirou para ela. Ela bebeu com avidez, acalmando sua garganta ressecada. E finalmente exalou. "Você está bem?" Perguntou ele. "Sim. Quem estava atirando em nós no museu?" Perguntou ela. "Eu não tenho ideia. Pensei que talvez você soubesse."

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Ela encolheu os ombros. "Nenhum indício." Mas agora que ela estava em seu juízo novamente, deu-lhe um olhar fulminante. "Você está fora de sua mente? Acha que foi necessário brincar de herói lá atrás? Poderíamos estar ambos mortos." Ele olhou para ela, nem mesmo se movendo enquanto avançava sobre ele. E não disse uma palavra. Bem, então, ela tinha muito a dizer. "Para sua informação, passei três anos na força policial antes de sair para me tornar uma investigadora privada. Sei como lidar com uma arma. A qual você tirou do meu alcance. Eu poderia ter ajudado. Mas, oh não. Você teve que se jogar em cima de mim como um super-herói maldito e me impediu de pegar a minha arma." "Você é uma policial?" Seus olhos arregalaram. "Isso não é o que estamos falando. Estamos discutindo o seu show de macho protetor lá atrás." "Eu estava tentando impedi-la de ser baleada." "Não preciso de sua ajuda." Ignorando seu desabafo, ele abriu o zíper da jaqueta e lentamente começou a esfregar seu ombro, como se não estivesse prestando a menor atenção a ela. "Você está me ouvindo em tudo, Mac? Você está ouvindo o que estou dizendo? Sou competente, maldição. Não sou nenhuma cabeça de vento idiota que precisa de proteção. E onde está o frasco?" Uma vez que ele tirou a jaqueta, ela concentrou a atenção na mancha escura no braço e um rio de sangue que derramava nas extremidades dos dedos. Qualquer raiva que sentia foi dissipada em uma onda de pânico e preocupação. "Oh, merda. Você foi baleado?" Ela correu e começou a puxar sua camisa. "Estou bem," disse ele, mas não tentou impedi-la. "Você está sangrando." "A bala apenas pegou de raspão." O olhar dela saltou para o dele. "Ah, e você é algum tipo de médico psíquico, eu suponho. Como você sabe?" Ele encolheu os ombros. "Já fui baleado algumas vezes. Eu sei." 17


Ela estremeceu com o pensamento. "Poupe-me dos detalhes. Vamos tirar essa camisa." Ela puxou a camisa sobre a cabeça, em seguida, puxou delicadamente afastando de seu ombro, tomando cuidado especial quando puxou o tecido para baixo seu braço ferido. "Precisamos de mais luz." Ela olhou ao redor do acampamento, vendo um prédio cinza de tijolos com uma luz única no teto a uma curta distância. Banheiro. "Você tem um kit de primeiros socorros na moto?" "Sim. No alforje à esquerda." Ela correu e se atrapalhou com o alforje, mas encontrou o kit de primeiros socorros e uma lanterna, em seguida, empurrou-o para o banheiro. O interruptor de luz revelou uma lâmpada fraca pendurada no teto. Felizmente havia uma pia e toalhas de papel lá dentro. "Sente," ela ordenou, apontando para o banco de madeira ao lado do chuveiro. "Mandona," ele brincou, sorrindo para ela. Ignorando-o, ela molhou algumas toalhas de papel, acendendo a lanterna colocando-a na borda da pia que ele estava apontando com o braço. Ela limpou o ferimento, enxugando o sangue para que ela pudesse dar uma olhada no ferimento. Como ele disse tinha sido apenas um arranhão. Parecia ter cerca de três centímetros de comprimento, mas não profundo o suficiente para precisar de pontos. Ele teve sorte que a bala tinha apenas raspado a carne do seu braço. Limpou, aplicou pressão até que o sangramento parou e depois espalhou uma pomada antibacteriana sobre ela, colocando uma atadura sobre a ferida. A corrida quente de adrenalina que sentiu depois que viu o sangue escorrendo do braço acalmou um pouco. Ela se surpreendeu com o medo que sentiu ao vê-lo sangrando como tinha estado há muito tempo se convencendo de que era imune a nunca mais ter sentimentos para Mac Canfield novamente. Ela deveria ter pensado melhor antes de pensar que ele nunca iria significar menos para ela. Ela suspirou. "Você vai ficar bem," disse ela, empurrando as suas emoções profundas quanto limpou tudo e voltou para ele. 18


"Eu poderia ter dito isso." Ele se levantou. "Mas obrigado de qualquer maneira." "Você é bem-vindo." Mac não podia acreditar na mulher em pé na frente dele. Aquela que tinha enfrentado uma saraivada de balas, pulado nas costas de sua moto para uma fuga rápida, então gritou com ele porque a impediu de mergulhar para a sua própria arma. Ela com certeza não era a mesma Lily West que tinha conhecido tantos anos atrás. Essa menina tinha sido doce, suave e frágil. A mulher que estava na frente dele agora parecia semelhante, embora, obviamente, mais crescida. E um inferno de muito mais dura. Com mais curvas também, com calças jeans de cós baixo, abraçando seus quadris, um confortável-encaixe com camisa pólo, que acentuou seios mais cheios e uma cintura fina. Mas o que era completamente irreconhecível era a sua atitude. Ela olhou para ele, não falando. Inferno, ele não sabia o que dizer. Ela lambeu os lábios e seguiu a trilha de sua língua rosada passando através do lábio inferior cheio. Seu olhar foi da boca para os olhos e misturou o passado com o presente. Deus, ela realmente estava aqui. Moveu para ela e ela deu um passo para trás, parando quando bateu na parede. Mas seu olhar nunca saiu dele. Mesmo no banheiro escuro o olhar que ela lhe deu era inconfundível. Estava pensando a mesma coisa que ele estava. Dez anos atrás. O calor entre eles. O fato de que tinha acabado de ser baleado há pouco tempo atrás. Ah, foda-se. Ele nunca foi muito bom em pensar sobre as coisas. Ele apoiou as mãos em ambos os lados da cabeça e moveu para mais perto, prendendo-a. "Seu braço," disse ela, olhando para o curativo, então de volta para ele. "Está ótimo." Seus lábios ainda estavam separados e ele ouviu sua respiração. Ela estava tendo problemas para recuperar o fôlego. Mas desta vez ela não estava empurrando para deixá-la ir. "Mac," ela sussurrou, fosse um aviso ou convite, ele não sabia.

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Antes de se transformar numa negação derramando de seus lábios, ele inclinou a boca sobre a dela e tomou posse.

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Capítulo Dois Mac bebeu no som do gemido de Lily, acrescentando um gemido de sua autoria. Mil razões pelas quais ele não deveria estar fazendo isso dispararam através de seu cérebro. Bloqueou-as. Fodam-se todos. Ele estaria fazendo isso. Ela não era mais uma menina. Era adulta. E a menos que ela dissesse que não, ele estava embarcando a todo vapor. Cristo, ela tinha um gosto bom. Quente, doce e molhado. Ele se mexeu, envolvendo seu braço não lesionado em torno das costas para puxá-la contra seu corpo. Contornou os lábios com a língua, então deslizou entre os dentes para encontrar a dela, lambendo a suavidade de veludo. E ela não estava dizendo não. Não como a forma que seu corpo afundou no dele. Lily espalmou o peito, alisando com as mãos quentes sua pele. Ele não conseguia pensar racionalmente, só queria ela nua contra ele. Deslizou em sua barriga, sentindo os músculos tremerem lá enquanto ele levantava a camisa e puxava sobre a cabeça. Um sutiã preto sexy mal continha os seios. Traçou as ondas que mergulhavam para dentro das taças de cetim. Ela estremeceu. Seus olhos suaves, largos de surpresa azul-escuros. Ele sempre amou seus olhos. Diziam-lhe muito sobre o que ela estava pensando. Não diga uma palavra, ele pediu mentalmente. Não queria nada que impedisse isso. Ela não falou, em vez disso agarrou a fivela do cinto e desabotoou, em seguida, liberou o botão de seus jeans. Sua respiração saiu grossa e curta quando ela abaixou o zíper e deslizou a mão por dentro, enrolando os dedos frios em torno de seu pau aquecido. Ele pulsava contra sua mão, subindo para frente, amando a sensação de sua pele contra a dele. Mas ele queria mais. Muito mais. Enterrou o rosto no pescoço dela, inalando o perfume dela, passando a língua ao longo da coluna de sua garganta. 21


Lembrou-se do gosto dela, como uma droga entrando em sua corrente sanguínea, drogando-o em um frenesi de luxúria selvagem inexplorada. Ele deslizou em sua carne, deslizando seus dedos em seus jeans. O aroma dela enchia o ar em torno deles, um inebriante, potente afrodisíaco. Ele já sabia como era o gosto dela e ele queria aquele mel doce na língua. Cristo, ele queria tudo e agora. Tinha sido um tempo infernalmente longo. "Espere. Pare. Mac, pare." Seu motor estava funcionando, o motor em alta rotação, e ela queria pisar no freio? Merda. Ele abrandou, retirou a mão de sua calça e puxou para trás, estudando em seus olhos. Olhos que falavam, que falavam não. Não, não e não. "O que há de errado?" "Nós não podemos fazer isso. Eu não posso fazer isso." Liberou seu aperto doce, firme em seu pau e começou a arrumar as suas roupas desalinhadas. Ah, inferno. Ela provavelmente estava certa, apesar de seu latejante pau querer discutir a questão de uma forma grande. Ele empurrou suas calças brim e fechou, permanecendo em silêncio enquanto reunia a compostura, tentando descobrir por que o gato selvagem em seus braços, de repente enfiou o rabo entre as patas e correu. Onde o senso comum foi? Um olhar, um cheiro de seu perfume, ele estava fora e correndo em alta velocidade. Estava em um caso, não de férias. Não era o tempo para perseguir Lily, para voltar para onde tinham parado há dez anos. Ele tinha uma tonelada de perguntas. Como quem ela era e por que agora tinha estado no museu. "Certo, não vamos fazer isso. Se você preferir falar a foder, eu tenho algumas dúvidas," ele falou. "Por que você estava no museu hoje à noite?" Ela girou sobre ele, o calor, a paixão de alguns momentos atrás passaram de seus olhos, substituídos por uma dureza fria.

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"Não. Eu tenho perguntas para você. E não estou dizendo absolutamente nada até que eu obtenha respostas para as minhas perguntas primeiro." Tanto para o calor e sexo. Ele sentiu cada pedacinho do frio no ar da noite. Ou talvez o que estava vindo de Lily, tinha definitivamente ligado o congelamento frio, duro. "Então acho que não vamos ter muito a dizer um ao outro, porque não posso te dizer nada." Ela cruzou os braços. "Idem." Merda. Ele não podia exatamente segurar Lily cativa sem explicar por que, mas ele não poderia com certeza estar revelando para quem trabalhava e por que tinha roubado o frasco. O que significava que ela acreditaria que ele ainda era um ladrão. Ele odiava isso, mas era assim que tinha que ser. Cavaleiros Selvagens era um segredo. Ninguém fora de sua organização sabia que existia. Inferno seu próprio governo não sabia. E tinha que ficar desse jeito, o que significava que teria que mentir para Lily. Mais uma vez. Assim como há dez anos, quando disse a ela que não se importava com ela, não a amava, não a queria em sua vida. E, assim como dez anos atrás, ela estava indo para odiá-lo. Lily esperou Mac dizer algo, qualquer coisa. Dizer que ele tinha uma razoável, lógica explicação para invadir o museu e roubar o artefato. Ou, em vez disso, o vírus. Isso foi tão confuso. "Bem?" Ele olhou para ela por alguns segundos, depois balançou a cabeça e deixou-a em pé no banheiro. Ah, não. Ele não ia fugir com ela balançando novamente. Ela espreitava atrás dele. "Você sabe, roubar a carteira de alguém ou alguns dólares aqui e ali era ruim o bastante quando era mais jovem," disse ela, caminhando ao redor para o outro lado da moto. Ele pegou uma camisa limpa para fora do alforje e colocou seu casaco de volta, em seguida, começou a levantar outras coisas para fora. "Eu esperava que você tivesse saído dos pequenos roubos. No que você está agora, Mac? Carros de luxo? Belas artes? Roubando um banco aqui e ali?" 23


Ele não respondeu. Em vez disso, jogou um pedaço de alguma coisa no chão, em seguida, reuniu pedaços de madeira e começou uma fogueira no parque de camping. Depois disso, pegou um rolo e desenrolou-o. "O que você está fazendo?" Ele olhou para ela de sua posição no terreno. "Você sempre foi uma menina inteligente, Lily. O que parece que estou fazendo?" Ela vasculhou a área, finalmente, fazendo a conexão. Parque de campismo. Barraca. Oh, não. "Eu não vou ficar aqui com você esta noite." "Sim, você vai, desde que não vou levá-la em qualquer outro lugar. Você não me deu muita escolha depois de aparecer..." Ela esperou que ele terminasse a frase. Claro, ele não o fez. "Estragando o seu roubo do artefato? Ou o vírus? Conte-me sobre o frasco. Como você sabia o que estava dentro do artefato? O que você pretende fazer com isso? Quanto você está fazendo neste negócio? Você tem alguma ideia do que organizações terroristas fariam com algo parecido com isso?" Ele deixou os pedaços da barraca e se levantou, aproximando-se dela. Bastava tê-lo perto dela e a deixava nervosa. Há poucos minutos ela estava segurando seu pênis em sua mão quente e duro, a boca e as mãos sobre ela, lembrando-lhe de todas as razões que ela tinha caído no amor por ele antes. Sexy, desinibido e emocionante, ele prometia aventura e uma viagem ao lado escuro, um lugar que ela nunca tinha ido. Mas isso foi há dez anos. Agora era a realidade, não uma fantasia de adolescente. Se ela não tivesse reunido seu juízo e parado, poderia facilmente ter caído na mesma armadilha novamente e ter tido sexo com ele. Talvez ela não tivesse aprendido coisa alguma em dez anos. Seus olhos eram quentes, mas sua voz era fria. "Eu roubei o vírus. Mas não posso te dizer o porquê ou o que vou fazer com ele, não estou vendendo ele e não vai cair nas mãos de terroristas."

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Ela estava tão confusa. O que realmente precisava era falar com seu chefe e seu cliente. Será que o museu não chamou a polícia quando viu Mac entrando no museu? Ela estava na merda agora. Ela sabia a história de Mac, e se ela tivesse uma escolha, escolheria sua agência para ter o frasco, não Mac. Não era um pequeno ladrão que foi uma vez, agora provavelmente era um profissional. "Um vírus como esse pode valer uma fortuna." Ela estremeceu ao pensar o que alguém poderia fazer com ele. Países que procuravam criar guerra química. As organizações terroristas. As possibilidades eram infinitas. "Eu não posso dizer o que vou fazer com o vírus. Mas acredite em mim, não é nada mau", disse ele. "E tenho que acreditar em você." Ele encolheu os ombros. "Você não tem motivos, mas sim, gostaria que você acreditasse." O olhar não havia mudado em nada, a dureza das ruas misturada com charme. Deus, era tão sexy, sempre serviu para dissolver as suas hesitações. Ele tinha trabalhado tão bem naquela época. Não o fez agora, e aquilo na verdade a feriu. Ele havia roubado algo perigoso e destrutivo. Apesar das suas ligações um com o outro no passado, ela não poderia permitir isso. Ela pegou sua bolsa do chão e tirou o telefone celular. Graças a Deus ela tinha enrolado a alça longa de sua bolsa ao redor do pescoço e do ombro ou ela teria perdido sua bolsa na briga, além de sua arma. "Sinto muito, Mac, mas tenho que chamar alguém nisso. Não há nenhuma maneira que eu possa permitir este vírus sair, não importa o que você gostaria que eu acreditasse." Ela começou a digitar os números para ligar para a agência, mas Mac se moveu como um raio. Ele estava nela em segundos, arrancando o telefone da mão dela, jogando-o no chão e pisando em pedaços. Ela olhou estupefata para os restos desmoronados de seu telefone, não tendo a certeza se ela tinha vontade de chorar ou de matá-lo. A julgar pela raiva tremendo e borbulhando dentro dela, provavelmente ambos. 25


Ela forçou uma calma que não sentia, recusando-se a quebrar na frente dele. "Eu também sinto muito, querida, mas não posso deixar você fazer essa ligação. Se estivesse chamando seu chefe ou os policiais, significaria uma má notícia para mim." Reunindo sua sanidade, ela disse. "Você deveria ter pensado nisso antes de invadir o museu." "Diga-me quem é seu cliente." "Fui contratada pelo museu para verificar a segurança noturna. Que, obviamente, é uma droga desde que você conseguiu entrar." Inacreditavelmente, ele sorriu. Ela balançou a cabeça. Ele tinha orgulho de seu talento como um ladrão. Frustração estava a comendo, andou para frente e para trás, na esperança de liberar parte da tensão interior em furiosa ebulição. Mesmo com a paixão antiga e os sentimentos por Mac, ela era cidadã cumpridora da lei, uma ex-policial. Ela seguia as regras. E Mac nunca tinha as seguido. Tinha achado aquilo sobre ele excitante uma vez, para seu prejuízo. Ela não estava prestes a cometer o mesmo erro novamente. "Não estou fazendo nada de errado, Lily." "Dê-me uma razão para acreditar em você." Foi por isso que ela fez uma pausa quando o viu no museu, porque ela tinha atrasado para fazer aquela chamada. O instinto, talvez, mas ela de alguma forma sabia que não podia suportar entregá-lo à polícia. Agora ela estava se chutando e precisava de algum tipo de prova, precisava que lhe dissesse qualquer coisa para poder fazê-la acreditar nele. "Eu não tenho uma. Mas você me conhece." Ela riu. "Sim, eu conheço. Sei que você é um ladrão." "Certo, você está certa. Mas realmente acha que eu sou o tipo de pessoa que iria vender um vírus mortal para os terroristas?" Ela não pensava assim. Mas dez anos poderia mudar uma pessoa. Mac tinha mudado tanto? "Eu não sei." 26


Ele estendeu a mão e deslizou os dedos em sua bochecha. Tão gentil, a ação tão irreal com a sua imagem de bad boy. Isso é o que sempre a fez louca sobre ele. Ele era imprevisível, nunca se encaixava em qualquer tipo, parte do que era atraente sobre ele. E ela sempre tinha sido capaz de ver além da superfície, após o que todo mundo tinha visto de Mac Canfield. Ela tinha visto a bondade nele. Estava essa parte dele ainda lá? Ele não a tinha machucado, e poderia ter. Se ele tivesse mudado o suficiente, se tornado ruim o suficiente, poderia ter atirado nela, ou a deixado para trás se afastando do atirador. Em vez disso, agarrou-a e levou-a com ele. Ele tinha jogado seu corpo sobre o dela, fazendo-se vulnerável para protegê-la. "Não acredite em tudo que você vê, Lily. As coisas não são sempre como parecem na superfície." Ela suspirou. "Então, se há uma explicação razoável para o que está fazendo, diga-me." Ela queria acreditar nele, queria aceitar que ele tinha mudado que o que estava fazendo era algum tipo de ato de super-herói, que estava trabalhando para os mocinhos. "Às vezes você tem que confiar na fé e nos seus instintos. O que seus instintos lhe dizem?" "Eles não me serviram tão bem há dez anos," ela murmurou, mais para si do que para ele. "Sinto muito," disse ele. "Por um monte de coisas. Por dez anos atrás, por isso. Eu não posso mudar o passado e não posso mudar de você estar no lugar errado na hora errada esta noite. O que aconteceu esta noite foi uma bagunça e você foi pega no meio. Agora vai ter que vir comigo. Sei que você não vai gostar, não gosto. Mas não tenho outra escolha." Ela fez uma pausa, sua mente repetindo o que ele acabara de dizer. "Você não pode querer me sequestrar." Moveu de volta para a barraca e retomou para levantá-la. "Eu não sei o que vou fazer com você. Não esperava me deparar com alguém e, especialmente, não você, mas não posso com certeza deixar você ir."

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Sua frustração retornou. Ela não podia acreditar que quase teve sexo com ele. Que diabo estava pensando? Ah, certo. Ela não tinha pensado. Assim como quando ofereceu seu corpo como um cordeiro sacrificial, como se desistir de sua virgindade para Mac fosse de alguma forma abrir os olhos e o fizesse perceber que ela poderia ser a melhor coisa em sua vida. Não tinha feito uma mínima diferença para ele. Ele pegou o que ela ofereceu e ainda deixou-a. Tinha sido estúpida, então, como tinha sido estúpida há poucos minutos no banheiro. O que havia sobre ele que fazia cair seu QI de cem pontos e transformá-la em uma massa trêmula e burra? "Eu não vou a lugar nenhum com você, voluntariamente, e não posso acreditar que você tenha inclinação para o sequestro." Ele apertou as cordas da barraca e se levantou, limpando as mãos no jeans antes de se aproximar. "Olhe Lily. Gostaria de poder lhe dar respostas. Eu não gosto de nada ilegal, mas não posso dizer o que vou fazer com o vírus e não posso deixar você ir, por isso você só vai ter que andar junto." Estava prestes a começar outro argumento com ele, mas era inútil. Ele estava obviamente mentindo e, provavelmente, tinha até "ilegal" em seu pescoço. Mas ocorreu-lhe que se ela fosse com ele, seria uma oportunidade perfeita para esperar e recuperar o vírus. Se ela não fosse com ele, o vírus iria embora. E não havia como ela deixar que um vírus mortal saísse por aí no mundo. E enquanto estivesse com ele, talvez descobrisse até quem Mac era realmente. Se fosse inteligente o bastante, poderia esperar até o momento certo, descobrir seus segredos e roubar o vírus antes que ele fizesse a entrega a... quem. Inferno, ela poderia estourar este caso aberto. Então, novamente, estaria trazendo Mac para baixo ao fazê-lo, e isso não era algo que queria ser responsável.

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Mas ela descobriria isso mais tarde. A primeira coisa que tinha que fazer era cooperar, ganhar sua confiança. Talvez até mesmo dobrá-lo com um pouco de sedução. Afinal, os homens pensavam com seus paus na maioria das vezes, de qualquer maneira. E ela não estava acima de usar suas artimanhas femininas para conseguir Mac para dar o que ela queria. E o que ela queria agora eram informações o vírus, e sua liberdade. E isso a faria a agência feliz. Boas relações públicas, certo? Certo, talvez ela ainda carregasse uma grande tocha brilhante para Mac. Isso era óbvio após o episódio no banheiro. A boceta dela estremeceu com a maneira como ele a apoiou contra a parede, a promessa de seu toque e seu beijo. Ela queria mais. Mas ele há usou dez anos atrás. Assim que ele confiasse nela e abaixasse a guarda, ela seria história, juntamente com o vírus. "Lily," disse ele, interrompendo seus pensamentos. "Sinto muito que isso aconteceu." Ela encolheu os ombros e sentou-se na frente do fogo, sem dizer nada. Ela não queria ceder tão facilmente. Ele se sentou ao lado dela e acrescentou mais lenha, a chama adicional acalmando os arrepios através de seu corpo. A noite tinha ficado mais fria, o vento em torno deles acrescentando mais frio. Não era bem o verão ainda e noites de Primavera tardia nas colinas ainda podiam ser frias. "Eu me lembro de quando você me levou até o ponto de ver as estrelas," disse ela, olhando para o céu. Ele sorriu. "Você disse que nunca tinha estado no campo antes. Fiquei surpreso." "Ei, eu era uma garota da cidade. Não era como se meu pai sempre me levasse para acampar ou fazer caminhadas nas montanhas." "Você ficou com a cabeça inclinada para trás por tanto tempo que acabou com um torcicolo no pescoço. Você ficou boquiaberta com as estrelas por horas." "Eram tão bonitas. Como esta noite." As memórias agridoces lavando sobre ela. Sentados no conversível de Mac, o céu negro claro e as estrelas tão perto que sentia como se pudesse alcançar e tocar-lhes. Ela nunca tinha visto nada parecido.

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Era como esta noite também. E o mesmo homem estava ao lado dela novamente. Ele tinha sido o único a dar aventuras a ela. Teve que criar seu próprio entusiasmo após Mac, e até então não tinha sido o mesmo, porque ele não tinha estado com ela. "Então, você era uma policial?" Perguntou ele. Ela assentiu com a cabeça. "Como isso aconteceu?" Ela levantou os lábios com incredulidade em sua voz. "Eu me formei em ciências policiais na faculdade, depois fui para a academia depois da formatura." "E sobre a faculdade de direito?" "Este era o sonho do meu pai, não meu." Mac sacudiu a cabeça. "Aposto que seu pai ficou chateado com isso." "Oh, ele estava tão irritado." Ela sorriu para a lembrança. "Ameaçou cortar meu financiamento, se recusou a pagar a faculdade. Sua maneira de conseguir colocar meus pés na linha. O tiro saiu pela culatra em cima dele. Recebi créditos em vez disso, pois estava determinada a fazer o que eu queria fazer. Quando percebeu que eu não ia recuar e retornar ao rebanho com o rabo enfiado entre as pernas, ele cedeu e pagou por minha educação." Ela olhou para as mãos. "Não que isso me fez muito bem." "Por que não?" "Três anos na força e usou sua influência para me manter fora das ruas. Cansei de sua interferência, cansei de ser atribuída a trabalhos de mesa e a lutar com ele. Eu desisti." "E agora você é um investigadora particular?" "Sim." "Como você acabou em Chicago?" "Eu não poderia ser contratada em qualquer lugar, em Dallas. O poder do meu pai é muito grande lá. Eu me mudei para Chicago para ficar longe dele, para que eu pudesse realmente fazer o meu trabalho sem ele colocar os dedos em tudo no que fazia." "Você possui uma agência?"

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"Ainda não. Acho que meu pai iria dificultar menos se eu trabalhasse para uma agência agora, então encontrei alguém que pensei que não podia ser comprado ou manipulado. Talvez um dia eu vá começar a minha própria. Vamos ver como isso vai." "Você gosta?" Ela lhe lançou um olhar de soslaio. "Na verdade, eu faço. Um monte." "E aqui eu pensando que você ia acabar uma advogada na companhia do seu pai." "Isso é o que ele queria. Daí a parte do 'irritado'." "Você sempre gostou de dificultar para ele." Ela ergueu o queixo, os pensamentos de seu pai inflamando suas terminações nervosas. "Ele merece." "Sim, ele faz." Ele passou sobre a fogueira. "E você se tornou tão malditamente diferente do que eu pensava." Ela queria dizer 'e você me dispensou não é bom, não é?' Ao contrário, ela se manteve em silêncio, sabendo que iria parecer rabugenta e mesquinha. Mas ela não podia deixar de imaginar como as coisas teriam sido diferentes se eles ficassem juntos, se ele tivesse dado a eles uma chance. "Eu fiz exatamente do jeito que queria." Mais ou menos. "Eu fiz o que queria fazer. Nada do que você fez há dez anos parou isso." Há. Ela disse isso. "Eu não acho. Todos esses anos atrás, você falou sobre dar um passeio no lado selvagem. Você já fez isso?" Ela tinha? Ela mudou de rumo em sua vida, carreira e riscos assumidos, mas fez algo selvagem e louco? "Na verdade não." "Então, que tal fazê-lo agora?" Ela estudou-o, tentando decifrar seu significado. Será que ele queria dizer a viagem para entregar o vírus, ou ele quis dizer algo totalmente diferente? Era sobre sexo, sobre a escolha de onde eles pararam... onde eles nunca realmente tiveram a chance de ir todos os anos? Eles mal começaram antes que ele saísse de sua vida.

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Esta era sua chance de experimentar o bad boy Mac Canfield. Em carne e osso. Pelo menos por enquanto... enquanto ela promovia sua carreira. Ele podia ser um ladrão e poderia estar indo para a cadeia quando isto tudo terminasse, mas ela não podia evitar, mas queria o que ela não teve há dez anos. A experiência, o estilo de vida. Ela admitiu. Ansiava por isso, queria saber como era andar na parte de trás da Harley de Mac e apenas viver a vida selvagem com ele. E ela obteria respostas ao mesmo tempo. Não era como se ela fosse permitir-lhe fazer qualquer coisa ilegal, então por que diabos não? Enquanto considerava a parte de seu trabalho e não deixasse seu coração insensato se envolver, então poderia lidar com isso, certo? O calor queimava quando ela viu a promessa em seu olhar escuro. "O que acha disso, Lily? Você quer jogar?" "É uma loucura." Ela balançou a cabeça. "Você costumava querer toda a aventura." Ele estava jogando a isca para ela. "Eu costumava ser um monte de coisas que não sou mais." "Não hesite. Não pense sobre isso. Basta fazê-lo." Ele não tinha ideia do que estava pedindo. Então, novamente, ele não tinha nenhuma pista sobre um monte de coisas. Ela olhou para ele, incapaz de acreditar o quanto seu corpo ainda inchava com calor, só de olhar para ele. Ela assentiu com a cabeça. "Certo, Mac. Você está certo. Vou levar essa caminhada no lado selvagem com você."

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Capítulo Três Mac não acreditou por um segundo que Lily tinha acabado de concordar em ir com ele. Ela tinha um plano em mente, sem dúvida, para acalmá-lo em alguma falsa sensação de segurança, roubar o vírus dele e devolvê-lo ao seu cliente. Que, naturalmente, estava em oposição direta à sua missão. Não só ela pensava que ele era um ladrão, também achava que ele era estúpido. Qualquer ideia que tivesse em sua cabeça linda não importava. Enquanto viesse com ele sem argumento, poderia lidar com qualquer coisa que ela tentasse fazer. Moveu através das madeiras grossas, depois de ter usado o pretexto de buscar mais lenha para colocar alguma distância entre ele e Lily. Ele precisava fazer uma chamada — uma que ela não podia ouvir. Ele tinha que chamar o General Lee. Como chefe dos Cavaleiros Selvagens, o General Grange Lee não era um homem paciente. E Mac já estava atrasado para telefonar e dar seu relatório. Seu celular zumbiu sem parar por várias horas, mas não havia maneira que pudesse responder a chamada com Lily espreitando nas proximidades. Grange respondeu ao primeiro toque. "Por que diabos você demorou tanto?" "Encontrei uma pequena dificuldade." Eufemismo, já que era um caminhão de merda a natureza dos problemas. Encheu Grange sobre o que aconteceu no museu, incluindo ser baleado e ter corrido com Lily e o fato de que ela era uma explosão de seu passado. Ele também disse a Grange sobre a ocupação anterior de Lily como policial e o trabalho atual como uma investigadora particular. "Cristo, Mac. Era para ser um levantamento fácil." "Isso é o que você disse." "Qualquer ideia de quem estava atirando em você?" 33


"Nenhuma. Meu palpite é que alguém queria o vírus. Mas quem?" "Essa é a pergunta de bilhões de dólares, não é? E a sua amiga Lily. Ela poderia estar envolvida nessa coisa de vírus de alguma forma? Você acha que ela está suja?" Mac riu. "Lily? Sem chance." Poderia ter passado uma década desde que a tinha visto pela última vez, mas não havia maneira de ela ter mudado muito. "Você fez a coisa certa diante das circunstâncias. Não gosto que ela sabe o quanto faz, que é pouco. E você com certeza não pode deixá-la ir agora. Não até que faça a entrega. Se ela está envolvida de alguma forma, então ela colocará em risco sua missão. E mesmo se ela não estiver, vai correr para os policiais ou de volta para sua agência e ao cliente com informações que não queremos que tenham. Ela vai ter que ficar com você." "Isso é o que estou pensando." Embora não faria o seu trabalho muito mais difícil tentar agarra-la, enquanto atravessava o campo. Não era impossível, apenas difícil. "Mantenha-a com você, viajando um dia ou dois mais. Faça algumas paradas aqui e ali, para que ela não saiba exatamente onde ou quando você está fazendo a entrega, em seguida, a despeje. Eu não a quero chegando a lugar nenhum perto de seu cliente ou sua agência até depois que a entrega seja feita. E seria bom se pudéssemos de alguma maneira descobrir quem estava atirando em você. Gostaria de saber quem queria esse vírus. Nós faremos o que pudermos a partir disto, a fim de descobrir isso também." "Entendido." "E fique em contato. Grite se você precisar de apoio." "Farei." Ele desligou, procurando um pouco de lenha e fez o seu caminho de volta para o parque de campismo. Ele odiava manter segredos de Lily, especialmente este. Gostaria de mostrar a ela o quanto tinha virado sua vida ao redor nos últimos dez anos, mas devia sua lealdade a Grange e os Cavaleiros. Ele tinha que fazer o que fosse necessário para manter a integridade do programa, e isso significava não dizer nada a Lily. Com um suspiro resignado, atravessou no meio do mato do parque de campismo. Ela estava sentada em um tronco perto do fogo, tremendo.

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Noite fria. Ele fez uma nota mental para parar amanhã para pegar roupas e acessórios. E se eles estavam indo para rodar ele precisa reconfigurar a moto para que ela ficasse mais confortável. Ela virou a cabeça enquanto ele caminhava até o fogo. “Demorou tempo suficiente. O quê? Você não atirou em um veado para mim?" Ele sorriu. "Esqueci a minha espingarda. Desculpe. Eu tenho um pouco de queijo e biscoitos na minha jaqueta, no entanto. Isso terá que dar para esta noite." "Delícia." Sentaram-se e comeram enquanto o fogo empurrava para cima. Infelizmente, assim como o vento. E as roupas leves que Lily usava não eram proteção. "Precisamos entrar na barraca. Está ficando mais frio aqui fora." Lily assentiu envolvendo seus braços em volta de si. "Boa ideia. Estou congelando." Eles rastejaram dentro da barraca minúscula que realmente foi feita para uma pessoa. O que significava realmente muito apertado. Uma manta, também. Mac viajava rapidamente. Ele não esperava estar abrigando uma hóspede em sua tenda. Então, novamente, Lily não era muito grande. Tinham que funcionar. Ele ia ficar apertado como o inferno lá dentro, mas podiam gerenciar. Ele tirou sua jaqueta de couro, certificando-se de esconder o frasco e seu telefone celular fora do alcance de Lily. "Ponha isso," disse ele, embrulhando o casaco em volta dela. "Então você vai ficar com frio," disse ela. Ele não podia ver seu rosto na escuridão. Ele realmente gostava de olhar para ela, porque seus olhos diziam-lhe muito. "Eu vou ficar bem. Você está congelando. Posso sentir você tremendo." Ela encolheu os ombros em sua jaqueta e puxou o cobertor em torno de suas pernas. Ele sentou-se no chão gelado da lona da tenda, resignou-se para uma noite fria. Ele sofreu muito pior antes.

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Uma vez que estavam estabelecidos, tudo ficou em silêncio, o som da noite fora e o fogo crepitante eram os únicos ruídos. Mac ouviu a respiração de Lily, perguntando se ela adormeceria rápido ou se estava desconfortável. Ela ficou imóvel por muito tempo então pensou que ela estava dormindo, mas depois ela soltou um suspiro profundo. Esperava que ela dissesse alguma coisa, mas não o fez. Sim, estava frio, e a terra estava maldita desconfortável. Isso não era exatamente uma instalação confortável para dormir, mas sob as circunstâncias, era o melhor que poderia fazer. Amanhã eles ficariam em algum lugar mais quente, mas esta noite era sobre como obter um lugar remoto e rápido, e ter certeza que ninguém os seguia. Ele preferia o ar livre de qualquer maneira, onde poderia manter seus ouvidos abertos, ouvir carros ou passos, ouvir os sons e pegar qualquer um que pudesse estar aprontando com eles. Finalmente, ela pareceu se acalmar. Mac fechou os olhos e mentalmente planejou a rota que ele tomaria. Fora dos roteiros mais conhecidos, sem estradas principais, exceto amanhã, quando eles parariam em uma loja de moto para trocar e, em seguida, outro lugar para conseguir algumas roupas para Lily. Ele ficaria nas estradas secundárias, principalmente porque gostava de rodar em volta e apreciar o passeio. Além disso, não gostava de viajar pelas estradas, e uma vez que tinha fugido com o vírus, poderia apostar que quem tinha atirado neles estaria à procura deles. O que significava que as estradas menos percorridas eram as mais seguras. Ele assustou quando Lily se moveu, arrastando os pés em torno ao lado dele. "O que você está fazendo?" Perguntou ele. "Espere." Ela se mexeu, surpreendentemente, em cima dele, colocando seu corpo sobre o seu e puxando o cobertor sobre os dois. Calor instantâneo o envolveu. "O que você está fazendo, Lily?", Ele perguntou de novo.

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"Não há nenhum sentido em nós dois congelarmos," ela disse, sua voz baixa, quando ela o encarou. "Você foi baleado esta noite e precisa ficar morno." "Meu ombro nem mesmo dói." "Então? Não vou ser capaz de dormir sabendo que está frio e estou embrulhada no seu casaco e o único cobertor." "Eu acho que você está tentando encontrar o frasco. Ou o meu telefone." Ou a arma dele. "Você não confia em mim." Havia um tom de choque em sua voz. "Duh." "Eu não estou atrás de qualquer coisa. Estou tentando impedir que você congele." Ele não acreditava nela. E não estava com frio agora. Não com os seios pressionados contra o peito e sua pélvis roçando sua virilha. Na verdade, seu pau estava aquecendo muito malditamente rápido. "Esta não acho que é uma boa ideia." "Estou ferindo seu ombro?" "Não. Disse que não doeu nada. E estou muito quente." "E agora eu também. Isso é bom e estou ainda mais quente agora." Se ela ficasse balançando em torno em cima dele às coisas estavam indo para ficar ainda mais aquecidas. Ela estava deliberadamente tentando atormentá-lo? Se assim fosse, estava funcionando. Ele ainda achava que ela estava tentando manobrar o seu caminho em direção ao frasco e seu telefone celular. Não que isso lhe faria nenhum bem. Ele colocou-os com segurança para fora de seu alcance, por isso mesmo na sua posição atual, ela não ia encontrá-los. Mas caramba, quem poderia pensar em linha reta quando seu corpo quente e exuberante estava deslizando sobre o seu? Ela estava indo para distraí-lo e estava funcionando. Porra, isso sempre funcionava. "Lily, você está jogando um jogo muito perigoso."

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Sua visão tinha ajustado à escuridão agora e suficiente para que o luar filtrasse através da tenda e ele pudesse ver sua testa franzida. "Quem está jogando? Está frio lá fora. Esta é a sobrevivência básica." Ele levantou os lábios. "Estamos praticamente no Ártico." Ela encolheu os ombros contra ele, espalhando as mãos para fora. Ela estava procurando na tenda o frasco e ele sabia muito bem disso. "Estou com frio naturalmente. Eu preciso de calor extra. Isto é puramente autopreservação. Você não vai me negar isso, não é?" Neste momento ele não lhe negaria nada. Ela não ia conseguir o que estava procurando, mas estava indo para obter algo inteiramente diferente se continuasse a jogar este jogo. Ele estava em sua misericórdia enquanto ela subia contra ele. Seu cabelo macio escovava em seu rosto, sua respiração soprando contra seu pescoço. Ele passou os braços em volta dela, pressionando para baixo em sua parte inferior das costas para sentir mais do contato de seu corpo ao longo do seu. Decidiu testá-la, deixando as mãos vaguearem mais abaixo, colocando-as nas bochechas de sua bunda e suavemente amassando. Ela engasgou e parou. Ele esperou por ela sair, agora que sabia que não ia encontrar o frasco ou o telefone, mas ele não ia retirar as mãos da bunda dela. Em vez disso, amassou as bochechas da bunda dela, puxando-a contra sua ereção, deixando-a sentir o que estava fazendo com ele. Ele estava malditamente chocado quando Lily colocou a cabeça no ombro dele e gemeu, balançando contra o seu pau já totalmente ereto. "Mac," ela suspirou. Ele esperava um recuo, e não um ataque completo. Então e agora? Se despir nesta barraca minúscula estava fora de questão. E transar com ela? Portanto não era uma boa ideia por razões. Mas ele lhe devia. Ele lhe devia um grande momento. E poderia ajudá-la a dormir. Estava tensa de tudo o que tinha ido para baixo hoje à noite, ele podia sentir isso em todos os músculos do seu corpo. Assim estava ele, mas no momento ele não estava pensando sobre si mesmo, ele estava 38


pensando apenas sobre Lily, e a forma como ela se sentia em cima dele, deslizando sua boceta vestida com jeans contra seu pau, querendo o que ele queria desesperadamente dar ela. Mas não desta maneira, e não esta noite. "É isso aí, bebê," ele sussurrou contra sua orelha. "Cavalgue meu pau. Isso se sente bem no seu clitóris?" "Mmmhmmm," ela murmurou, o rosto enterrado em seu pescoço. Ela tinha um aperto de morte em sua camisa quando empurrou para frente. Ela precisava de um melhor contato. Ele alcançou entre eles, encontrando o botão da calça jeans. Com uma sacudidela rápida de seus dedos o botão foi desfeito e ele tirou o zíper para baixo. Hey, ele era um ladrão. Ele era bom em conseguir as coisas. Ou conseguir alguém fora das coisas. Com um puxão forte, ele puxou a calça jeans de Lily para baixo dos quadris, manobrando debaixo dela para arrastá-las para baixo de suas coxas. Porra, ele desejava que ele estivesse nu, para que pudesse sentir a suavidade da sua pele sedosa contra a dele. Mas isso teria que servir. "Agora esfregue contra meu pau. Faça você mesma gozar." Ela levantou seu olhar em busca, curiosidade "Você não quer..." Ele sorriu, varreu o cabelo atrás das orelhas. "Mais do que a própria vida, bebê. Mas este não é o momento ou lugar, e não há espaço nesta barraca pequena para uma sessão de foda divertida. Além disso, quero aproveitar você. Eu só quero te ouvir, sentir você gozar. Agora faça." Aqueles olhos dela... tão vívidos. Ela podia querer, mas ela não tinha certeza se confiava nele. Ele pedia muito dela, expondo-a assim, ele sabia disso. Mais uma vez, ela tomou todos os riscos. Mas ela era também a única que ia colher todos os frutos. Ela precisava disso. Seus músculos estavam esticados com a tensão e ela precisava se descontrair. "Venha para mim, Lily," ele sussurrou. "Deixe-me fazer isso por você."

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Ela ficou como estava, preparando-se com as mãos sobre cada lado dele, em seguida, moveu-se para frente, sua boceta roçando o denim bruto de seus jeans. Contra a rocha dura do seu pau, que latejava em resposta, pulsando em protesto. Sim, sim, poderia reclamar tanto quanto queria, mas não havia maneira dele rolá-la debaixo dele e transar com ela. Não esta noite, e não assim. Muita história, muita disputa mental que ele não estava preparado para lidar com isso. Além disso, era o paraíso puro se embeber na resposta de seus olhos, o modo como seus lábios se separaram e ela engasgou quando o clitóris encontrou o que precisava, arrastando contra o seu eixo. "Isso se sente bem?" Perguntou ele. "Oh. Oh, sim," ela sussurrou, sua voz suave e rouca fazendo coisas terríveis para suas bolas. Pelo menos ele não precisava se preocupar em estar com frio. O calor aumentava o seu pau em proporções dolorosas, a queimadura doce do seu corpo ondulante contra ele estava o assando. Sim, estava mais do que quente agora. Lily era fogo e ele foi tragado. Ele levantou os quadris para dar-lhe um melhor acesso e ela respondeu gemendo. "Mac." Seu nome derramado de seus lábios o fez estremecer. Ele agarrou seus quadris, ajudando-a a deslizar ao longo do seu pênis. A calcinha estava molhada, a umidade da sua boceta passando através de seus jeans. A vontade de deslizar os dedos dentro dela, para sentir seus músculos tensos envolvendo o dedo, foi um grito em sua mente. Ele queria bombear sua boceta e trazê-la ao orgasmo, sentir seu aperto e se contorcer em torno dele e gritar em seu ouvido enquanto o creme quente derramava sobre seu pau. E por que, exatamente, ele não estava fazendo isso? Por causa de algum senso equivocado de cavalheirismo? Quando ele tinha desenvolvido essa angústia particular? Inferno de um momento para ele se tornar honrado. Especialmente quando sua respiração ficava mais nítida, seus movimentos mais rápidos, ela deslizou com determinação implacável contra o seu pau inchado. 40


"Mac, eu preciso gozar." "Eu sei." Ele enfiou os dedos em seus quadris e puxou com força. Seu olhar estava voltado para a concentração em seu rosto, em como os dentes mordiscavam o lábio inferior. Os sons da respiração irregular dela misturada com os pequenos gemidos que escapavam enquanto ela se aproximava do clímax. "Sim, tão perto." Ela estava ofegante agora, e ele rangeu os dentes. Porra, ela estava o deixando louco se esfregando contra o seu pau daquele jeito. Suas bolas espremeram apertadas contra o seu corpo, próximas de estourar com o doce prazer da boceta em cima dele. Controle era quase inexistente, mas ele se segurou, concentrando-se em seu rosto enquanto ela inclinava a cabeça para trás, gritando e se lançando, estremecendo contra ele. Ele só podia imaginar o doce alívio que sentiu quando seu orgasmo caiu através dela, deixando-a tremer em seu rastro, arfando quanto ela caiu em cima dele, a cabeça em seu ombro. Mac passou os braços em volta dela para deixá-la se recuperar. Ele manteve os olhos fechados, a lembrança de Lily desmoronando em cima dele tão malditamente doce. E nada confortante para o seu pau latejante. Ela mexeu-se ajustando as suas roupas, então olhou para ele. Deus, ela era incrivelmente bonita com o cabelo despenteado e os lábios entreabertos. Um raio de luar brilhou em cima dela, fazendo-a parecer um anjo selvagem a visitá-lo. Mais como uma diaba? Tão sedutora para roubar sua alma. Ela alcançou a fivela de seu cinto, mas ele colocou a mão sobre a dela. "Não." Ela franziu a testa. "Deixe-me fazer isso por você." Ela olhou para sua ereção. "Tentando me distrair novamente, assim você pode ir à caça do frasco?" Com um sorriso irônico, ela balançou a cabeça. "Não, estou tentando fazer você gozar."

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Ele estremeceu com o pensamento. Tentador, mas não era uma boa ideia. Ele precisava de seu juízo intacto e já tinha perdido uma vez. "Eu estou bem, bebê. Mas obrigado. Apenas fique aqui comigo e vamos descansar um pouco." "Você não parece bem. Você parece duro." Ela realmente estava o tentando. Como seria fácil deixar ir. "Lily, você pode ver como a porra o quanto eu te quero. Mas esta tenda é pequena e tudo que queria hoje era ajudá-la. Agora relaxe. Teremos tempo para isso mais tarde. Durma um pouco." Ela franziu a testa, mas não disse mais, só rolou para o lado dele e puxou o casaco e o cobertor sobre os dois antes de se aconchegar contra ele com um suspiro profundo. Bom. Pelo menos ela tinha recebido um pouco de alívio. Francamente, ele estava surpreso que ela tivesse aceitado sua sugestão. Inferno, ele foi surpreendido com um monte de coisas. Quem Lily West costumava ser não era a mulher que ele conheceu outra vez esta noite. A Lily de dez anos atrás, nunca teria esfregado sua boceta contra seu pau e chegado ao orgasmo. Ela escalara nele com seus movimentos ousados agora. Então, novamente, ele não sabia absolutamente nada sobre a Lily de agora, não é? Ele teve que parar de pensar nela como a garota virginal tímida, que ela tinha sido. Essa menina tinha ido embora. Em seu lugar estava uma autoridade competente, demolidora de bola, expolicial que virou investigadora particular. Aquela que queria transformá-lo em um ladrão. Que queria roubar o vírus dele. Ele olhou para ela, desejando poder mergulhar em sua mente, realmente falar com ela. Mas isso significaria dizer-lhe coisas que não podia. Não agora, pelo menos. Talvez nunca. Sua respiração era profunda e uniforme, sinalizando que ela tinha adormecido. O orgasmo tinha trabalhado. Ela precisava da liberação. Assim o fez. Mas Mac não tinha chegado perto do que ele queria, e o que realmente queria essa noite era Lily. O que ele sempre quis foi Lily. Negação construía um caráter, certo? Ou, pelo menos, uma noite longa sem dormir. Lily acordou cedo, seu corpo esparramado na metade do de Mac. Ela estava com frio, dura e completamente irritada sobre seu comportamento na noite anterior. 42


Ela estava atrás do vírus e seu telefone celular. Ou até mesmo a sua arma. Em vez disso, ela tinha recebido um orgasmo. Nenhum frasco, sem celular, sem arma. Nenhuma liberdade. Mas sim, ela tinha recebido um inferno de um clímax. Então desmaiou em seus braços. E esta manhã, ela ainda era prisioneira de Mac. Ugh. Que dura investigadora particular ela era. Inferno de uma maneira de fazer o seu trabalho, Lily. O curioso foi que não sentiu constrangimento. Ele tinha se oferecido, ela precisava dele e por que diabos ela não deveria ter tomado? A ansiedade tinha intensificado de nível, e ela realmente desejava gritar em um orgasmo induzido. Ela pode não ter gritado, mas com certeza ela chorou com a realização. Certo, não tinha sido o mesmo que ter pau grosso de Mac enterrado profundamente dentro dela, mas o que seu corpo queria e o que estava indo conseguir eram duas coisas diferentes. Além disso, ela não tinha nenhum negócio pendente até o passado com o Mac, pelo menos não emocionalmente. Fisicamente, também, por que não? Eram dois adultos conscientes e ela não era mais uma adolescente com os olhos arregalados. Ela estava mais madura do que a última vez que tinha jogado este jogo. Ela podia lidar com isso agora. A parte lógica sabia que ela e Mac não tinham futuro além deste momento que eles passavam juntos. Por que não usá-lo da mesma forma que ele a usou dez anos atrás? Ele era ótimo na cama, sabia como usar a boca e as mãos. Ela nunca havia tido orgasmos melhores que os que tinha tido com ele. Mesmo à noite, o último tinha sido bem danado de espetacular, e ele não tinha feito nada mais do que ficar parado ali, enquanto ela rolava ao redor em cima dele e esfregou seu clitóris contra o seu pau. Seu corpo aqueceu com a lembrança, queria muito mais do que isso. Agh. Agora não era o momento. Sutileza seria necessário, e um pouco mais de provocação. Isso significava que Mac teria que esperar. E assim ela também teria. "Você está perdida em pensamentos esta manhã." 43


Ela levantou a cabeça e olhou em seus olhos escuros e hipnotizantes. "Estou sempre imersa em pensamentos." "Dormiu bem?" "Como os mortos. Obrigado pelo orgasmo." "O prazer é meu." Ela esboçou um sorriso. "Não, eu acredito que foi só meu. Desculpe por isso." Ele sorriu de volta e eles rastejaram para fora da tenda, Lily indo direto para o banheiro. Ela percebeu depois que ela tinha usado o banheiro que só tinha as roupas colocadas. Nem mesmo uma escova de dente ou um pente para passar pelos cabelos. Ela lavou a boca com água, em seguida, olhou para cima e olhou para o espelho sujo, fazendo uma careta para os restos de maquiagem de ontem, distribuídos por seus olhos. Eles definitivamente tinham que parar para algumas necessidades hoje. Ela esperava que Mac fosse passível a isso. E onde diabos ele estava escondendo o frasco e o telefone? Ela tinha que encontrá-los. Ele já estava desmontando a barraca quando ela voltou. "Mac, eu vou precisar de algumas coisas." "Já sei," disse ele sem se virar. "Achei que você ia precisar de alguns suprimentos de mocinha, e preciso obter um novo banco para a moto. Você não pode continuar a andar em um banco traseiro pequeno. Não com a quilometragem que temos de colocar nos próximos dias." Suprimentos de mocinha? Ela sorriu para isso. O novo banco? Quilometragem? "Até que ponto estamos indo?" "Não é possível dizer-lhe." Ele empurrou a barraca dobrada dentro da bolsa e ficou de pé, de frente para ela. "Começaremos com o passeio pitoresco. Você vai gostar." Ela revirou os olhos enquanto o seguiu até a moto. Pitoresco. Grande. O que revelava muito. Depois de empacotar, ele atirou seu casaco e a fez vestir. "Você não deveria tê-lo? Você está na frente." "Vou ficar bem até lhe conseguirmos um casaco." Ele montou a moto e olhou para ela. "Suba. Temos muito por fazer hoje." 44


Com um suspiro resignado, ela subiu na Harley nas costas dele colocando os braços em torno dele, segurando firme enquanto ele corria para fora do acampamento. A primeira parada foi em uma loja Mam e Pop onde teve uma rápida xícara de café, que era encorpado e forte e com um gosto maravilhoso. O pão do café da manhã estava um pouco seco, mas depois de não jantar ontem era o paraíso na terra. Em seguida, ele estava de volta com a moto novamente. Ocorreu-lhe quanto eles chicoteavam na brisa fria da manhã que, além de montar um bloqueio aqui e ali, ela nunca tinha estado em uma motocicleta com a adrenalina bombeando na jornada com Mac na noite passada. O instinto havia rugido para a vida e a levado a saltar na parte de trás da Harley como se soubesse o que estava fazendo. Na luz do dia, ela percebeu quando Mac voou nas curvas acentuadas, esta era uma experiência bastante assustadora. O banco do passageiro, tal como era, era mínimo na melhor das hipóteses, mal dando um ponto para ambas as bochechas da bunda dela. Não havia encosto no caso de ela escorregar para trás, forçando-a a inclinar para frente e agarrar Mac para salvar a vida. Engraçado como ela não tinha notado nenhuma dessas coisas na noite passada. Os pensamentos nunca passaram por sua mente, desde que balas haviam estado zunindo no momento. Agora que ela estava segura e realmente prestava atenção, o calvário da moto toda foi um pouco de arrepiar os cabelos e não como uma de suas fantasias de saltar na parte traseira da moto de um bad boy, o vento chicoteando através de seu cabelo enquanto o motor rugia e partia na estrada. Bem, ela estava definitivamente na parte traseira da moto de um menino mau agora. Suas fantasias haviam sido sempre centradas em torno de Mac e sua Harley. E agora ela estava andando com ele, vivendo o seu sonho. Certo, então talvez não fosse tão ruim. O vento estava definitivamente chicoteando e ela com certeza sentia como se estivesse voando. Se ela se concentrasse sobre os aspectos positivos em vez dos negativos, podia ver que esta era uma experiência bastante libertadora, na verdade. 45


O barulho e a vibração da moto entre as pernas em uma curva gigante em movimento. Seus seios pressionados contra as costas de Mac, as coxas alinhadas com a sua — oh sim, isso era muito legal. Após cerca de uma hora ou assim a emoção desgastou fora e ela se perguntou se eles não iriam parar tão cedo. Sua bunda estava dolorida. Ele mencionou um novo assento. Ela esperava que ele tivesse muito estofamento. Depois de duas horas sem parar com a moto, Lily estava mais do que pronta para sair. Na verdade, seu corpo estava gritando para isso. Sua volta estava apertada, sua bunda estava entorpecida e os pontos sensíveis entre as pernas dela... ela não estava indo para lá. Felizmente, não muito tempo depois Mac parou em uma loja de motos. Lily estendeu os músculos tensos, resistiu ao impulso de massagear entre as pernas dela, onde estava realmente dolorida, e seguiu-o para dentro. Ela esperou no balcão enquanto ele comprou um novo assento para a moto, então ele puxou-a até a seção de roupas e fez experimentar algumas jaquetas. "Estas são pesadas." "Os cotovelos e ombros têm embutidos Kevlar3 para protegê-la no caso de nós cairmos." Ela arqueou uma sobrancelha. "Mas não vamos fazer isso, vamos?" Ele sorriu. "Claro que não. Mas eu gosto da ideia de você estar protegida quando andarmos. Além disso, o casaco vai mantê-la quente. Mesmo que seja quase verão, andar de moto é mais frio do que estar em um carro. E as noites ainda podem ser frias." Então, ela havia notado. "Você precisa de calças também. E botas." Ela olhou para seus pés. "Eu tenho sapatos." "Sim, e o calor das tubulações estão derretendo as solas. Você precisa de botas." 3

Kevlar é uma marca registrada da DuPont para uma fibra sintética de aramida muito resistente e leve. Trata-se de um polímero resistente ao calor e sete vezes mais resistente que o aço por unidade de peso. O kevlar é usado na fabricação de cintos de segurança, cordas, construções aeronáuticas, velas, coletes à prova de bala, linha de pesca, na fabricação de alguns modelos de raquetes de tênis, para fitas de alguns modelos de pedal de bumbo. O tanque de combustível dos carros de Fórmula 1 é composto deste material, afim de evitar que objetos pontudos perfurem os tanques no momento da colisão. 46


Ela revirou os olhos e seguiu-o ao redor da loja, enquanto ele escolheu equipamento para ela vestir. Depois que ele escolheu calças, botas, capacete, luvas e óculos de proteção, acrescentoulhes a jaqueta de couro bem acolchoada. Ela tinha que admitir, escolheu um par de botas maravilhosas para ela também. Finalmente, ele achou bom e saíram, com o novo assento na mão. "O que você vai fazer com o seu atual assento?" Ela perguntou quanto ele mudou para os assentos da moto lá no estacionamento. "Deixar aqui. Nada que eu possa fazer sobre isso. Vou pegar um substituto para ele depois... mais tarde." Depois do que? Depois que ele a deixasse em algum lugar? Ela quase se sentiu culpada sobre ele perder o assento original de sua moto, mas imediatamente empurrou esse pensamento de lado. Não tinha sido sua ideia para vir nesta expedição, assim ela não tinha nada que sentir pena por ele e seu assento de moto perdida. O novo assento parecia espesso e macio, e ele também comprou um encosto acolchoado que ele chamou de uma barra de mocinhas. Aleluia! "Bom assento cadela. Você deve ficar confortável agora." "Assento cadela e barra de mocinha, hein?" Ele sorriu. "É assim que eu os chamo. Se você estiver indo ser uma motociclista bebê, você precisa aprender a linguagem." Motociclista bebê. Bonito. E isso foi alguma terminologia. Ela tinha conhecido Mac há anos e ele sempre teve uma moto, mas nunca a deixou montar com ele. Na verdade, ele sempre tentou afastá-la de levá-la para casa, mesmo que ela insistisse em pendurar em torno dele. Como um filhote de cachorro, nojento apaixonado. Vivendo e aprendendo. Ela deveria ter escutado quando ele lhe disse para se perder. Quão diferente a sua vida poderia ter sido.

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Sim, certo. Se não fosse Mac, ela teria seguido obedientemente as ordens de seu pai e ido para a faculdade, então a faculdade de direito, nunca uma vez pensado sobre o que ela realmente queria fazer com sua vida. Apesar de seu coração partido, Mac tinha lhe ensinado muito sobre pensar por si mesma, sobre exigir a liberdade de viver sua própria vida, não uma que tinha sido decidida por ela. Tnha feito isso e muito mais, graças a ele. Se ela só aprendesse a guardar seu coração ao seu redor, seu relacionamento poderia ter terminado com uma nota boa. Mas não. Ela tinha que ir e se apaixonar pelo bad boy. O único que ela não tinha nenhum negócio enlouquecendo. O único que tinha tentado o seu melhor para afastá-la. Lily havia se recusado a aceitar um não como resposta. Ela era filha de seu pai, depois de tudo. Um monte de DNA de John West estava profundamente enraizado dentro dela. Com obstinação se recusara a ceder. Sim, ela definitivamente tinha um braço naquilo. Então, toda vez que Mac havia tentado se livrar dela, ela voltava, determinada a conquistá-lo. Ele tinha sido tão errado para ela. Tudo o que ele representava era o que o pai odiava. Mac tinha sido pobre, com problemas, indo a lugar nenhum na vida. Seus pais tinham sido beligerantes alcoólatras, seu pai entrava e saía da prisão. Mac não tinha definitivamente sido matriculado em um colégio, não tinha nenhuma carreira ou objetivos educacionais em mente. Tudo o que ele queria fazer era sair, andar de moto e trabalhar em carros. E pequenos roubos, oh sim, era uma de suas especialidades. É por isso que ele trabalhava muito bem com as mãos. Trabalho com as mãos. Lily tinha sido hipnotizada por suas mãos. Vê-lo todos os dias depois da escola, inclinando-se sobre o capô de um carro envenenado na garagem tinha feito formigar suas terminações nervosas. Tudo em Mac dizia que ela ia ficar suja. Ela queria se sujar. Ansiava as mãos manchadas de graxa de Mac por todas suas roupas imaculadas, queria seu trabalho áspero com dedos em sua pele nua, a barba por fazer roçando seu rosto, sua boca na dela... as lembranças sozinhas eram como um incêndio florestal na montanha coberta como agora. Apesar do frio da manhã, as memórias com Mac, completamente aqueciam seu núcleo.

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Memórias que ficavam melhores enfiadas nos recantos mais distantes do seu espírito e não desenterradas. Ela saltaria de seus ossos mais tarde no sentido físico apenas, porque não havia lugar em sua vida para um envolvimento emocional com Mac. Agora ela tinha que criar estratégias para tirar aquele frasco longe dele. Então, novamente, uma vez que ele parecia ter isso bem escondido e, obviamente, não estava interessada em saquear seus alforjes ou o corpo, no momento, ela teria que estudar todos os lugares que ele poderia ter escondido, de modo que quando surgisse a oportunidade para ela fazer uma pequena pesquisa, ela saberia por onde começar. "Isso deve ajudar," disse ele, jogando suas ferramentas de volta para o alforje e alisando. "Novo assento no lugar. Vamos ver sobre a obtenção de alguns dessas coisas de mulher que você precisa, bem como algumas trocas de roupas." Depois do tijolo do banco original, o novo era um pedaço do céu para sua bunda abusada. Mac levou-os a uma curta distância a uma loja próxima, onde comprou um par de jeans, um par de camisas e algumas coisas menores, então a uma farmácia para alguns itens diversos, como escova de cabelo, escova de dente e um pouco de maquiagem. Certo, então ela era vaidosa o suficiente para querer um pouco. Ela se sentia melhor agora, com roupas e itens essenciais. Ela só queria ter seu telefone celular para que pudesse relatar para seu cliente e o chefe dela, mas teria apenas que esperar. Mac olhava como um falcão onde quer que fossem, então ela não foi capaz de passar despercebida a um telefone público. Ela esperava que seu cliente não achasse que ela era a única que tinha roubado o artefato. Inferno, por tudo que sabia poderia haver um mandato por nela por roubo de arte. Seu estômago apertou com o pensamento. Ela realmente precisava chegar a um telefone. Tinha que pegar o frasco e ficar longe de Mac e de volta para Chicago. Ela não queria pensar em Mac no lado ruim da lei, mas não seria a primeira vez que tinha acontecido. Esperava até agora, que ele não tivesse virado sua vida ao avesso. Talvez não.

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O que ela tinha que se lembrar é que não era o seu problema, já que não era mais emocionalmente ligada a ele. Suas roupas e artigos de higiene foram guardados nos alforjes. Mac ajudou com suas calças, em seguida, tirou um par para si. Caramba. A onda de calor que a envolveu quando ela olhou para ele em pé ao lado de sua Harley. O homem motociclista em calças de couro e jaqueta, óculos escuros e luvas. Agora, se essa não era a coisa mais sexy que ela já tinha visto, não sabia o que era. Sua boca aguou ao olhar, sentir e cheirar o couro nele. Ela queria ficar mais perto, a correr as mãos sobre o corpo — inferno, ela queria tirar a roupa na hora e esfregar todo o corpo nu sobre o dele. Porra. Concentre-se, Lily. Resposta física pura, não é? Certo. Ela colocou sua jaqueta de couro, luvas e óculos, então pulou na moto novamente e colocaram o pé na estrada principal. Lily esperava Mac saltar na estrada. Ele não o fez. Em vez disso, ele saiu da estrada principal e começou a descer uma das ruas laterais, em seguida, entrou numa estrada de duas pistas e ficou sobre ela, ignorando todas as entradas simples da estrada principal. Ela se inclinou para frente quando ele parou em um semáforo, pressionando contra ele, para que ela pudesse falar contra o seu ouvido. "Onde estamos indo?" "Sul." Ela revirou os olhos. Que grande, ela percebeu. "Sul onde?" "Não é possível dizer-lhe." Ok, já sabia qual seria a sua resposta, mas tinha que tentar. Ela recostou-se, descansou as mãos em seus quadris e decidiu apenas curtir o passeio. Depois que o sol estava totalmente para cima, aqueceu consideravelmente. Ela estava confortável com o casaco, luvas e calças que mantiveram o vento frio de entrar nela, e o sol quente no rosto acalmou-a em relaxamento. Ela

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encontrou-se apreciando a paisagem, o corpo adaptando-se às voltas nas estradas e no tremor da moto entre suas coxas. Ela achou que eles deviam estar em algum lugar próximo da linha do Estado, mas não estava exatamente certa agora, e eles haviam conduzido, e ela não estava familiarizada com a estrada por aqui. Onde ele estava levando-a? E onde diabos estava o vírus?

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Capítulo Quatro Ao cair da noite, eles haviam conduzido ao longo de oito horas. A bunda de Lily estava dolorida e suas coxas com cãibras. Ela tinha tido o suficiente e orou em cada cidade que passavam que esta seria a que Mac escolheria para parar. A única parada que eles tinham feito durante todo o dia foi para gasolina e para agarrar uma refeição rápida para comer. Droga de alimento de loja de conveniência. Eles fizeram um pequeno desvio em um restaurante chinês e pegaram algo para levar. Então, os santos sejam louvados, Mac parou em um motel. Não era um Hyatt ou Marriott, mas não era um acampamento também, e por isso ela estava eternamente grata. Depois de andar o dia todo, ela estava com fome e cansada e mais do que pronta para um banho e trocar de roupa. Eles entraram e apenas a visão de uma cama na sala foi suficiente para que Lily tivesse vontade de chorar. "Cansada," perguntou quanto ele jogou as malas para a cômoda. "Um pouco." "Com fome? Eu estou." "Faminta." "Espero que a escolha da comida chinesa esteja bem." Agora, ela gostava de qualquer coisa. Seu estômago estava roncando. "Parece fabuloso." Sentou perto a uma pequena mesa redonda perto da janela e inalou a comida. Lily tentou se lembrar de sua educação e boas maneiras enquanto comia, mas, francamente, ela estava com muita maldita fome. Ela cavou em uma das caixas de papelão pequenas com pauzinhos como se ela não tivesse comido em uma semana. "Você estava com fome," disse Mac, inclinando uma sobrancelha. 52


"É claro." Ela pegou um guardanapo e limpou o molho de seu queixo, em seguida, tomou um longo gole de água engarrafada. Ok, ela se sentia parcialmente humana novamente. Assim que ela digerisse um pouco, a próxima ordem do negócio seria um chuveiro. Ela se sentiu nojenta vestindo roupas de ontem, seu cabelo tinha tomado muito vento e estava pegajoso e ela estremeceu com a forma como devia estar. "Pare de fazer isso. Você está linda." Ela olhou para Mac. "Pare de fazer o que?" "Arrumar seu cabelo. É sexy assim." Não tinha percebido que estava penteando com os dedos. "Está uma bagunça. Não é sexy." "Eu discordo. Parece selvagem. Como se você tivesse acabado de sair da cama depois de passar várias horas lá com seu amante. É uma visão muito quente." Ela sabia melhor. Era um ninho de pássaro emaranhado. "Você está cego." Mac sacudiu a cabeça. "Não, eu não estou. Sei exatamente o que estou olhando." Ele sempre foi capaz de fazer isso com ela. Quando sua voz baixou, o seu significado era óbvio demais, a vibração se instalou diretamente entre as pernas, fazendo estremecer seu clitóris. Assim como agora, quando ele olhou para ela com as pálpebras baixas e lhe falou com aquela voz profunda, as implicações de ambos, incrivelmente perigosas para sua libido, bem como as suas emoções. A libido ela poderia suportar. Suas emoções eram que teria que lutar constantemente. E quanto mais cedo ela terminasse a viagem, melhor. Ela deu um rápido olhar sobre o telefone na mesa de cabeceira, imaginando como conseguiria chamar seu chefe sem Mac impedi-la. "Vou esperar se você quiser tomar um banho primeiro," ela sugeriu, tentando parecer indiferente sobre isso. Ela olhou para a embalagem de alimentos, recusando-se a olhá-lo nos olhos. "Não, vá em frente."

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Ok, de qualquer forma poderia trabalhar a sua vantagem. Quando ele estivesse no chuveiro, poderia pelo menos avisar ao seu patrão o que estava acontecendo, mesmo contando sobre o vírus. E mais importante, que ela não era aquela que tinha roubado. Ela poderia dizer-lhe que tinha perdido o celular, e que iria relatar quando pudesse. Então, ele pelo menos teria algo a dizer ao seu cliente. O pensamento de aparecer na lista dos dez mais procurados do FBI por causa do artefato roubado não era nada atraente para ela. E depois... bem, Mac não poderia levar a frasco para a chuveiro com ele, ele poderia? Então, se ela poderia encontrar o frasco, ela poderia pegar saindo daqui com pressa, pegar um táxi e estar a caminho. Muitas opções. Ela pegou uma muda de roupa, na possibilidade que ela pudesse fazer a chamada, encontrar o frasco e sair de lá enquanto Mac estava no chuveiro. Era isso ou desfilar nua, o que ela não estava preparada para fazer. Embora isso pudesse distrair Mac suficiente, não é? Ela sorriu para o pensamento quando entrou no banheiro e ligou o chuveiro, quase salivando quanto o vapor encheu a pequena sala. Ela tirou suas roupas sujas e entrou, deixando o fluxo de água quente sobre o corpo dela. Foi tão bom que soltou um gemido de pura alegria. Ela poderia ficar lá por horas, mas tinha trabalho a fazer. Ela pegou o shampoo e lavou o cabelo, então o condicionador, apreciando verdadeiramente a sensação de limpeza. Ela fechou os olhos e deixou o condicionador ficar lá por um minuto ou assim, deixando os olhos fechados enquanto a água corria por sua volta. Ela gritou de surpresa com a lufada de ar frio quando a porta do chuveiro abriu. Seu queixo caiu quando um Mac nu pisou dentro. "O que você está fazendo?" Perguntou ela. "Banho." Ela arqueou uma sobrancelha, se recusando a parecer chocada. "Não foi possível esperar até que eu acabasse?" Ele sorriu. "Eu poderia. Mas não queria." 54


Seu corpo se encheu com calor. Esta foi à razão que ela tinha se jogado no Mac há dez anos, por que ela não era capaz de ficar longe dele. A isca. A tentação. O bad boy que levou o que queria, malditas regras e decoro. Seus olhos ficaram no escuro enquanto olhava o corpo dela, a mensagem em si clara. Ele tinha vindo aqui para ela, para o sexo. Ele a queria. Apostava que ele estava aqui para distraí-la, também. Para manter seu equilíbrio. Ou acalmá-la em alguma falsa sensação de segurança ou sentimento de proximidade com ele. Ele queria vincular com ela, para garantir sua lealdade. Bem, tanto quanto desejasse, tanto quanto o sexo, o sentimento era mútuo. Ela o queria. Poderia fazer isso e manter seu coração intacto. Ela era uma menina grande agora e sabia guardar suas emoções. Este foi um meio para um fim — ganhar a confiança de Mac para que ela pudesse chegar mais perto do frasco. Nada mais. Ela estava oferecendo seu corpo para fazer seu trabalho, usando todos os meios necessários para mantê-lo de cometer um erro colossal que poderia faze-lo aterrissar na cadeia por um tempo muito longo. Ela tinha um plano, e seu plano incluía esta dança com Mac. Se recebesse prazer, seria um bônus. Mas não iria tão longe, ela tinha limites. "Não me deixe interromper. Continue fazendo o que você estava fazendo," ele disse, sua voz firme com a tensão. Seu pênis estava endurecendo. Ela queria suas mãos, a boca nele. Na noite passada, ela tinha sido negada. Hoje à noite, ela não seria. Em vez disso, foi a vez dela para distrair e dominá-lo. E desta vez ela obteria a satisfação de saber que lhe dera prazer. Ela pegou o sabonete e segurou-o sob a água fluindo, esfregando as mãos para fazer uma espuma espessa, então espalhou o sabonete sobre os seios, deixando a deriva as bolhas sobre os seus mamilos. Eles rolaram sobre os seios e barriga para baixo. Mac assistiu a trilha com interesse renovado. Seu olhar sobre ela foi como uma carícia aquecida, incitando-a. Ela nunca fez um show de tocar a si mesma antes, mas este sentimento de ousadia não deveria surpreendê-la. Sempre tinha sido mais valente com Mac do que com qualquer outra

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pessoa. Ela segurou os seios, usando os polegares para rolar seus mamilos. Estavam tão sensíveis que não podia segurar o gemido de prazer quando ela tocou a própria carne. "Você precisa ser fodida," ele sussurrou. "Sim." Ela queria seu pênis dentro dela desesperadamente, mas uma linha de hesitação a puxou. Droga, por que não poderia apenas ir em frente como queria? Por que o passado sempre tinha que interferir? Vá devagar, Lily, veja até onde vai. Jogue um pouco para começar. Ela definitivamente queria jogar com ele. Ele estendeu a mão para ela, mas ela recuou. Ainda não. Tinha mais para lhe mostrar, se deleitar com a promessa do que estava apenas dentro de seu alcance. E agora que ela tinha começado esta provocação, não conseguia parar. Suas mãos tornaram-se as dele quando ela mostrou-lhe o que queria, movendo-se de seus seios a sua caixa torácica, então mais baixo, contornando seu abdômen e escorregamento entre as pernas. Ele arregalou os olhos quando ela encontrou o clitóris e começou a esfregar em círculos lentos e largos. As faíscas de excitação explodiram em um inferno de sensação incrível enquanto ela massageava seu sexo, mergulhando os dedos entre as dobras suaves e deslizantes dentro de sua boceta. O queixo de Mac apertou enquanto ele prendia os lábios fechados, as narinas queimavam e ele respirava para dentro e para fora. Ela sentiu a tensão intensificar-se em um outro nível. "Oh, Deus, Mac. Eu preciso de você." Ele deu um passo adiante, mas ela levantou a mão para detê-lo. Agora quem estava sendo torturado? Lily não tinha mais certeza. Ela queria vir, estava tão perto, as contrações agarrando os dedos em um torno apertado. No entanto, não iria deixálo fazer isso por ela. Não desta vez. Ela queria o controle, queria mostrar-lhe que ela não era a mesma menina que tinha sido há dez anos. Não era tão facilmente manipulada. 56


Uma pequena fagulha de medo ainda permanecia no pensamento de dar-lhe tudo. A última vez que lhe dera tudo o que tinha, ele a deixou. Ela não podia arriscar o desgosto novamente. Desta vez, ela sairia com ele. Deus, como ela poderia ser tão fria e calculista e ao mesmo tempo sentir seu corpo explodir em chamas, sua boceta tremendo e tão perto do orgasmo? Como poderia ela querer que ele estivesse dentro dela e saber que estava deixando-o logo? Ela afastou a confusão e se concentrou apenas na sensação, na maneira como a olhou, encorajando-a com o calor em seu olhar. Com a palma da sua mão firmemente pressionada contra seu clitóris, ela esfregou e explodiu, deixando o orgasmo inflamá-la, abrindo as pernas para Mac poder ver o dedo fodendo sozinha, enquanto cavalgava um clímax selvagem. Tremendo pelos efeitos após, ela tirou os dedos, em seguida, trouxe à boca e lambeu-os. "Cristo, Lily." Ela adiantou-se e caiu de joelhos, olhando para Mac quando ela chegou para seu pau. Ainda atordoado com o show que ela tinha feito para ele, Mac empurrou em resposta ao primeiro toque da palma suave de Lily em torno de seu eixo. Ele apoiou as mãos contra a parede do chuveiro e enfiou o pau com a mão, bombeando lento e fácil. Ela sorriu, olhando para longe só para se fixar no pau. Ela acariciou-o, da base até a ponta, girando o dedo em torno da largura da crista. Um líquido perolado escapou da cabeça e golpeou-a com o polegar, o tempo todo olhando para ele, obrigando-o a concentrar-se sobre ela. Como se quisesse procurar em outro lugar. Ela era o sexo encarnado e ele preferiria morrer a voltar seu olhar para longe de sua boca quente. Quando ela trouxe o dedo aos lábios e sugou, ele jurou, pensando novamente quem diabo essa sexy mulher era. Ela tinha sido tão tímida sobre sexo antes. Disposta e ansiosa, definitivamente, mas não ousada e confiante como a mulher diante dele agora. "Salgado," ela sussurrou, em seguida, agarrou a base de seu pênis e levou-o aos lábios, sacudindo a língua de fora para rolar ao longo da cabeça. 57


Seus joelhos se dobraram e ele empurrou mais forte contra a parede para se apoiar. Ela levou sua cabeça do pau entre os lábios e chupou e se ele não tivesse sua reputação de homem para se preocupar, ele poderia ter desmaiado. Cristo, que boca a dela... Há dez anos, Lily não sabia nada sobre sexo. Fragmentos de ciúme comeram fora dele na realização de que ela sabia exatamente o que estava fazendo agora. Então, novamente, o que ele tinha esperado quando deu o fora nela? Por ela permanecer praticamente intocada na possibilidade de que poderia vê-la novamente? Ela não era mais virgem. Ele tinha tomado conta disso, a seu pedido. Mas ela com certeza dominou algumas coisas nos últimos dez anos sem ele. Como chupar um pau, cobrindo os lábios sobre seu eixo, girando a língua por baixo enquanto ela o puxou para o recesso escuro, quente e úmido de sua boca. Todo o caminho até o fundo da garganta até que ela não poderia tomar mais nada. Então ela engoliu, a ação apertando sua cabeça do pau até ele sentir que ia explodir em sua garganta. "Lily." Ele não poderia ter isso por muito mais tempo sem disparar um fluxo quente em sua doce boca. E ele não queria continuar a pensar sobre como, onde e com quem ela obteve sua prática, porque era uma porra de uma especialista chupando pau. Ela era talentosa, era isso. Quando eles estavam juntos antes ela nunca tinha o chupado. Talvez ela tinha uma habilidade natural o tempo todo, mas nunca tinha tido tempo para explorá-la. Sim, certo. E ele tinha sido um escoteiro nos últimos dez anos, também. Sua boca era um vulcão, sugando-o em um turbilhão de calor. Ela revirou a língua ao longo da emenda, recuou para examiná-lo, rodando suas mãos em torno de sua carne torturada. Ele não ia ser capaz de tomar muito mais do que isso, ele queria transar com ela agora. Mas quando ele tentou levantá-la, ela resistiu. "Não," disse ela, inclinando a cabeça para olhar para ele. "Deixe-me fazer isso." A água caindo sobre ela, o vapor subindo do chão do chuveiro, fez com que parecesse que ela estava vindo do próprio inferno, uma sucubus tentadora para roubar sua alma. 58


Ele sorriu para o visual que conjurou. Sua própria diaba sedutora, tentando-o, provocando-o com a boca e a língua exuberante, quente e úmida. Ela lambeu a crista latejante, enrolou sobre a fenda e capturou o creme que derramou dele. Ele empurrou e empurrou em sua boca, segurando a cabeça dela entre as mãos. Se ela queria fazer isto, ele deixaria. Bombeou entre os lábios, dirigindo seu pênis profundamente. Ela o pegou sem reclamar, devorando com abandono, com fome. Quando ela chegou para suas bolas e começou a massageá-las levemente, ele sabia que ia se perder e em breve. "Bebê, se você quiser parar isto é melhor se afastar, porque estou preste a gozar em sua boca." Ele esperou, as bolas dele pulsando, seu pau empurrando com a necessidade de entrar em erupção. Ela se inclinou para trás, sorriu, em seguida, levou-o em todo o caminho, sugandoo com força enquanto ela agarrou e apertou seu eixo. O orgasmo rasgou-o como um trem de carga descarrilhando em alta velocidade. Ele puxou contra seus lábios, dirigindo seu pau profundamente enquanto se viu ejacular em sua boca quente. Ela apertou os lábios ao redor dele, o seu olhar encontrou o seu. O olhar em seu rosto era puro calor. Mac mal podia respirar. Espasmos intensos dispararam pelo seu corpo enquanto Lily o tomava, mantendo-se com o pulsar incessante de seu pênis. Seria condenadamente não viril desmaiar, mas suas pernas tremiam. Ele tomou respirações enormes através da boca, então arrastou Lily para os pés e puxou-a em seus braços. Ele plantou a sua boca sobre a dela e beijou-a longamente e duro. Ela gemeu contra ele, deslizando os dedos em seu cabelo molhado. Porra. Ele ainda estava duro, e longe de pronto para isso terminar. Estendeu a mão para sua perna, pretendendo a foder ali mesmo. Mas Lily se afastou de seu abraço, sacudindo a cabeça. "Oh, não," disse ela, com um brilho provocante em seu olho. "Algumas coisas vão ter que esperar." Mac franziu a testa, sem entender o que ela estava dizendo. 59


"Lily," alertou, se movendo em direção a ela novamente. Ela pressionou a palma da mão contra o peito e sorriu. "Vamos, Mac. A antecipação é metade da diversão." Ele não queria antecipar. Queria tê-la. Toda sua. Bem aqui, e agora. Mas ele leu o sinal "não" alto e claro. Lily terminou de jogar. "A sua chamada, bebê," disse ele com um encolher de ombros, em seguida, pegou o sabonete, entregando a ela para terminar de lavar-se. Ela obedeceu e correu para fora. Viu-a através da porta de vidro embaçado. Ela se secou em tempo recorde e fugiu, correndo para fora do banheiro, fechando a porta firmemente atrás dela. Se ele tivesse apenas sido usado? Talvez ele devesse ficar puto, mas o inferno, como poderia estar depois do que ela acabara de fazer? Seu pênis ainda não tinha se acalmado depois de sua performance sexy. Talvez ela tivesse feito isso para distraí-lo. Então, novamente, talvez não. Mas ela pôs um fim à diversão com pressa. Como se ela tivesse algo mais importante a fazer. Ele sorriu, sabendo exatamente o que ela estava procurando. Ele levou seu tempo, aproveitando os restos de água quente. Não havia razão para pressa. O que quer que Lily achasse que ia fazer, estava errada. Ele não era assim tão estúpido. E sabia exatamente como Lily era inteligente. Até o momento que tinha acabado de se lavar e a água tinha ficado fria, ele saiu do chuveiro e ele foi saudado por uma nua, muito perturbada mulher olhando encostada na porta do banheiro. Ela atirou-lhe uma toalha. "Maldição, Mac. O que você fez com o telefone de quarto do motel?" Ele pegou a toalha de suas mãos e fingiu um olhar inocente. "Telefone? Que telefone?" "Você sabe muito bem o telefone que estou falando. O que costumava estar na mesa de cabeceira. Onde foi?" "Talvez tenha feito uma fuga, enquanto estávamos de outra forma ocupados no chuveiro. Devemos denunciar isso." 60


Ela revirou os olhos e saiu do banheiro, pegando sua camiseta limpa na saída. Ele seguiu, observando-a puxar sobre sua cabeça e colocar as roupas que pusera para fora em cima da cômoda. Ela puxou o edredom até o final da cama, babados sobre o colchão e pegou o controle remoto, olhando para ele. Ele agarrou suas boxers, caiu sobre eles e se sentou ao lado dela. "Você escondeu o frasco e seu telefone celular, também," ela disse, com voz baixa e com irritação. "Bem, sim." Ela se ocupou mudando os canais, recusando-se a olhar para ele. Tanto para abraçar depois do sexo. Ela explodiu quente e fria. Não que ele pudesse culpá-la. Ele sabia muito bem que ela estaria atrás do telefone e do frasco, por isso, enquanto ela estava no chuveiro, teve o cuidado de se livrar do telefone do quarto do motel, e tomou cuidado para que o vírus e seu celular estivessem bem escondidos. Como trancada estava a moto e ela não podia chegar até eles. Então ele enfiou as chaves da moto em algum lugar que ela não poderia encontrá-los. Não que ela pudesse sair dirigindo, mas o inferno, ele não colocaria nada perto dela. Ela só poderia tentar fugir. "Lily, o que você esperava?" Ele deslizou mais perto. Lily fugiu mais longe. E ela não respondeu. A menos que "hmph" fosse uma resposta. "Não posso virar o vírus ou deixá-lo em contato com as pessoas. Agora eu não sei em quem confiar. Nós nem sequer sabemos quem estava atirando em nós. Poderia ter sido alguém do museu. Poderia ter sido seu cliente. Eu simplesmente não sei." "Uh-huh," ela murmurou, virando canais e olhando para a televisão. Se fosse possível, uma camada de gelo tinha revestido sobre as cobertas. Cara, ela estava cada vez mais irritada. "Eu sei para quem eu trabalho, e é um dos homens bons." "Eu trabalho para os bons," disse ela. "Isso você diz. Mas você sabe se isso é um fato?" 61


"Sim." Ela nem sequer hesitou. "Eu não trabalho para pessoas que não confio. E eu nunca pegaria um caso, que achasse sombrio." Lily sempre foi honrada. Sua maior perda. "Talvez você esteja enganada." Ela atirou-lhe um olhar. "Eu não sou uma idiota, Mac. Eu sei o lado da lei em que trabalho. E de que lado você trabalha." “Estou no lado certo da lei, Lily." “Uh huh.” "É a verdade. Mas entendo sua falta de confiança." "Sério? Isso é tão magnânimo de você." Seu sarcasmo não foi perdido por ele. Ela tinha absolutamente razão nenhuma para confiar nele. E quando ele acabou andando com ela por vários estados, quando teve que deixá-la sem o vírus — quando ele tivesse que despejá-la mais uma vez — ela tinha ainda menos razões para confiar nele. A maioria dos dias ele amava seu trabalho, a liberdade que lhe dava, a emoção e adrenalina pura de viver a vida de um ladrão, mas fazê-lo na legitimamente. Às vezes, como agora, ele realmente odiava o seu trabalho.

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Capítulo Cinco Pela manhã, Lily nem sequer quis falar com Mac. O hotel só tinha uma cama, que compartilharam. Lily tinha pensado em pegar o cobertor e travesseiro e enrolar-se na cadeira, mas parecia horrível e desconfortável. E por que deveria sofrer só porque estava com raiva de Mac? Ela não se importava com onde ele dormia. Então pegou seu lado da cama, e ele tomou o seu. Apesar do calor da cama e conforto, ela virou na cama a noite inteira. Além de estar totalmente irritada com ele por esconder o telefone do motel, o seu celular e o frasco, ela dormiu ao lado de Mac a noite toda e não tinha feito o que ela realmente queria fazer com ele — fazer amor. Não que a culpa era dele. Ah, não, a culpa estava inteiramente aos seus pés. Ou mais apropriadamente, em sua cabeça. Porque a sua mente estúpida estava presa no passado onde estupidamente não devia estar. Pelo amor de Deus, ela era uma mulher adulta, não mais uma adolescente no auge de corar em seu primeiro amor. Ela era sensata e entendia a dinâmica de um relacionamento físico apenas. Ontem à noite, ela poderia ter fodido ele, poderia ter sentido a felicidade absoluta de seu pênis dentro dela. Ela poderia ter passado a noite envolvida em seus braços, tendo o melhor sexo de sua vida. Mas oh, não. Ela estava com medo. Que idiota. Era tempo para ela crescer e superar isso, porque o Mac com certeza iria se livrar dela novamente. Grande coisa. Sobreviveria. Eles não tinham nada juntos, assim como eles não tinham nada junto a dez anos. O mínimo que ela poderia sair disso era com algum sexo decente. E o frasco contendo o vírus, porque ela estava indo definitivamente para sair desta sendo a vencedora. E talvez, apenas talvez, ela deixaria Mac com algumas remanescentes lembranças do que ele estava perdendo e deixando para trás desta vez. 63


Era hora de parar de agir como a vítima e começar a tomar o controle da situação. Ele poderia estar escondendo o frasco e seu telefone celular dela, mas havia outras maneiras de jogar este jogo. Ela tinha aprendido um pouco nos últimos dez anos. Após Mac ter fodido e a jogado, ela fez sua missão não passar a vida chafurdando sobre um cara que não poderia ter. Ah, claro, ela permitiu-se tempo para lamentar, chegou a pensar que talvez houvesse uma maneira para ela e Mac resolverem as coisas. Mas quando os meses se passaram e ele não havia tentado encontrá-la ou contatá-la, sabia que estava vivendo um sonho de criança, que era hora de crescer e se tornar uma mulher. Foi então que colocou Mac no passado. Determinada a seguir em frente, abordou os homens com entusiasmo, em sentido figurado de qualquer maneira. Na faculdade, ela teve uns poucos amantes, apesar de serem em sua maioria ineptos meninos bêbados da fraternidade que tinham muita falta no departamento de finesse. Nenhum deles resultou em um relacionamento porque, francamente, ela não tinha se interessado nos caras. Após a faculdade, ela teve alguns encontros aqui e ali, a maioria policial, mas nenhum deles tinha gerado o suficiente faísca para levar adiante um relacionamento duradouro. Ela tinha aprendido sobre sexo, no entanto. O que ela gostava, o que não gostava, e como agradar um homem. Ela não era uma virgem sem prática por mais tempo. E pretendia usar tudo o que sabia sobre Mac. Quando ele a deixasse desta vez, ele a deixaria ainda querendo-a. Desta vez, ela seria a única a ir embora sem olhar para trás. Certo, talvez fosse mesquinho. Então o que? Ela merecia pelo menos um pouco de retorno, não é? E a raiva parecia muito mais produtiva do que angústia. Eles comeram o pequeno café da manhã, em seguida, arrumaram a moto e saíram do motel. Ela subiu na moto atrás de Mac, sentindo um zunido pequeno de emoção quando acionou o motor, os tubos emitiram um barulho incrivelmente alto que fez cada nervo em seu corpo formigar. Quando ele saiu, ela descansou as mãos nos quadris, aproveitando o ar fresco da manhã batendo através de seu cabelo. 64


Andar de motocicleta era malditamente emocionante. Mais uma vez, Mac foi para o sul. "Você vai me dizer para onde vamos hoje?" Ela perguntou, já sabendo a resposta. "Vamos parar em pouco tempo," disse ele, evitando totalmente a sua pergunta. "Eu acho que você vai gostar disto." Ah, claro. Voando às cegas, enquanto era semi sequestrada era o seu passatempo favorito. Ela provavelmente ia acabar demitida também. Por que estava fazendo isso de novo? Ah, sim, por seu trabalho. O que ela pensou que iria ser aventureiro e emocionante. Então, novamente, não poderia ficar muito mais aventureiro e emocionante do que isso, não é? O dia esquentou com pressa, mas Lily não estava desconfortável. O cenário era lindo. Ela estava acostumada a viajar por grandes estradas, os pontos de vista comuns os de concreto, outdoors, hotéis e fast food. Viajando nas estradas secundárias era completamente diferente. Nenhum aborrecido sinal da estrada. Apenas sinais espalhados, casas e cidades ocasionais. Embora ela acompanhasse o marcador da estrada em caso de ela conseguir fazer uma fuga ou encontrar um telefone. Pelo menos tinha uma ideia de onde o frasco estava. Árvores altas, casas aninhadas profundamente em densos bosques, com o vizinho mais próximo, por vezes, um quilômetro de distância. Crianças brincavam nos pátios amplos, com liberdade infinita de correr e se esconder e viver as suas fantasias infantis de Robin Hood ou o que quer que as crianças jogasse estes dias. Nenhum limite de cidade os restringia. Era afastado, sossegado, e ela até mesmo viu um cervo saltando através da estrada algumas vezes. Lily sentou-se e respirou o ar limpo, livre de poluição, sentindo cada músculo em seu corpo relaxar. Eles passaram da linha do Estado de Missouri, cruzando a interestadual e permanecendo na estrada de duas pistas. Viajaram por várias horas, parando para uma bebida e um descanso de vez em quando. A estrada parecia deserta, mas ela estava certa que alguns carros deviam ter passado eles. Ela provavelmente estava apenas inconsciente.

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Que investigadora particular ela era. Dê-lhe alguma estrada e ar puro do campo e perdia todo o senso de realidade. Por tudo o que sabia, eles poderiam ter sido seguidos nas últimas cem milhas e não teria nem desconfiado. Se ela não começasse a prestar atenção, realmente ia ser demitida. Embora ela provavelmente já tinha sido. Não, não é verdade. Ela não ia ser demitida. Estava indo para ser uma heroína quando voltasse com o vírus. Mas tinha que estar viva para fazer isso, então era melhor certificar-se de que ninguém estava em sua cauda. Ela deu uma rápida meia-volta e não percebeu nenhum carro atrás deles. Ok, essa parte foi boa. Era início da tarde, quando Lily começou a ver mais motos. Então mais. E ainda mais, todos caminhando na mesma direção que estavam. Intrigada, ela começou a contá-las. Rapazes sozinhos em suas motos, alguns com mulheres, e até mulheres montando suas próprias motos. Quando Mac parou em um sinal de parada de quatro vias ela se inclinou para frente e bateu-lhe no ombro. "O que está acontecendo?" Ele inclinou a cabeça para trás. "Você vai ver. Estamos fazendo uma parada." Ela odiava mistério. No entanto, não poderia evita, mas sentiu um tamborilar de excitação quando se uniram a um grupo de motociclistas. O rugido dos motores era ensurdecedor. Lily sentiu como se ela fosse parte de um pacote à medida que acelerou e passou outros motociclistas, em seguida, outros passaram. Tantos que ela parou de contar. E todo mundo parecia tão amigável, sorrindo e acenando quando eles passavam. Será que Mac conhecia essas pessoas? Ele iria estar descarregando o vírus aqui, ou se tratava realmente apenas de se divertir? Ela estava definitivamente prestando atenção agora.

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Seguindo o resto das motos, ele deslizou das duas pistas em uma estrada menor de campo. Lily já podia ver mais motos estacionadas no que parecia ser, nada mais do que um pasto. Muitas motos, também. Centenas, talvez até um milhar ou mais. Ele estacionou e eles desceram e Mac arrumou seus capacetes. Lily balançou o cabelo enquanto olhava ao redor. Mais motos chegaram, o som de seus escapamentos tão alto que ela teve que andar de lado até perto de Mac para que ele pudesse ouvi-la. "O que é isso?" "Rally de moto," disse ele enquanto começou a descer um caminho em direção a um monte de tendas. "Eles fazem aqui anualmente." Lily ficou boquiaberta com o que viu. Muito couro, definitivamente. Homens, mulheres, música alta, os vendedores de toda parte vendendo comida e bebida, artistas fazendo tatuagens e piercings, algumas pessoas vendendo camisetas e acessórios de motos. Basicamente, qualquer coisa, e tudo o mais. E as pessoas... oh, meu, as pessoas... especialmente as mulheres. Algumas com tão pouca roupa que poderiam muito bem estar nuas. Calças de couro com nada por baixo, apenas uma corda, pequenos tops, pequenos biquínis, ou ver através de camisas que não deixavam nada para a imaginação. Lily queria cobrir os olhos de Mac para que não pudesse cobiçar o banquete de delícias femininas à mostra. Mas isso seria ridículo. Mac não pertencia a ela, ela não era sua mulher e ele poderia cobiçar... ou mesmo tocar, se pudesse fugir com isso. Ele poderia se misturar com qualquer mulher que queria, e não havia nada que poderia dizer sobre isso. E não que apenas irritasse o inferno fora dela. Supere isso, Lily. Ele não é seu. E você não é dele. Ela sorriu para o último, porque isso significava que ela poderia olhar para os homens em jeans apertados ou calças de couro igualmente aconchegantes, camisetas de lycra esticadas sobre peitos bem musculosos, os homens pareciam que trabalharam em seus corpos com o mesmo cuidado que trabalharam em suas motos. 67


Havia alguns homens lindos aqui. O problema era que o único homem que Lily estava interessada em olhar, estar com ou tocar, era Mac. E, assim como a dez anos, ela sabia melhor, sabia que era inútil, mas não podia fazer nada sobre como se sentia. Ideia muito melhor se concentrar no que eles estavam realmente fazendo aqui. Ela tinha que descobrir se Mac estava indo para entregar o vírus a alguém na multidão. E esperava que ela pudesse se apossar de um telefone ou escapar nesta multidão. Ela tinha que manter um olho muito perto dele. A música ficou mais alta quando se aproximaram da área de arquibancadas. E tinham mais pessoas aqui, corpos amontoados, conversando, rindo, bebendo e dançando. O sol estava alto e muito mais quente agora. Era um dia lindo com o suficiente de uma brisa voando em meio à multidão para não se sentir muito quente. Ainda bem que as temperaturas foram maiores hoje, também, considerando-se como algumas das mulheres estavam vestidas. Ou não vestindo. Ela ainda não conseguia superar o exibicionismo desenfreado em exibição. Algumas mulheres tinham muita coragem. Eram mais corajosas do que ela, isso é certo. Mas que evento divertido. Havia sinais afixados em um mural enorme anunciando eventos diferentes de moto, uma competição de moto por classe de passeios durante todo o dia e à noite. Havia até um concurso de camiseta molhada para as mulheres agendadas para esta tarde. Lily bufou. "Você vai entrar?" Mac perguntou, lendo por cima do ombro. "Não em sua vida," disse ela com um aceno de cabeça, virando-se para enfrentá-lo. "Você deveria. Você seria uma vencedora certa." Ele deu um rápido olhar para seus seios, piscou e atirou um braço sobre seu ombro. "Vamos tomar uma cerveja." Eles pegaram um pouco de comida e uma cerveja, e em seguida, encontraram um local para sentar e ouvir a banda tocar. Embora ela não conhecesse nenhuma das pessoas sentadas ao redor dela, Lily sentiu-se confortável, desfrutando da companhia deste grupo divertido. Mac não parecia ter qualquer dificuldade para falar com as pessoas, pois tinham motos em comum. E isso era tudo o que ele parecia estar fazendo, conversando sobre motos. Nenhuma atividade nefasta, tanto quanto ela poderia dizer. 68


Ela ouviu a todos eles, Mac incluído, contar histórias de passeios que havia tomado, rallys e eventos que haviam frequentado. Havia toda uma comunidade de motociclista que Lily não sabia nada sobre, um senso de família que ela nunca havia sentido antes. Apesar de ter sido sua primeira vez, ela já se sentia aceita. Não importava o que você usava, como parecia limpa ou desgrenhada, você era um da "gangue", assim que aparecia em sua moto. Não havia distinção de classe social entre os motociclistas. Você andava de moto, você era parte da família. Ela se sentiu culpada por julgar as pessoas por como elas se vestiam. Ninguém era julgado aqui, e ninguém era o que ou quem parecia ser. Todos estavam aqui simplesmente para ter um bom tempo, não importava quem eles eram ou qual sua origem era. Muita gente parou e falou com eles. Alguns eram trabalhadores da construção civil, outros eram advogados, garçonetes, ou professores de escola. Lily ficou surpresa. Todas as esferas da vida, e todos eles eram motociclistas. Eles eram todos iguais neste rally. Muito diferente da maneira como ela cresceu, e o oposto do modo como seu pai pensava. Com o pai dela era tudo sobre o seu fundo, quais eram os seus contatos, sua família, o seu dinheiro. Quem você fosse por dentro, não importa. Com quem você era associado sempre foi importante, uma das coisas sobre o que ela discordava muitas vezes com seu pai. Sentia-se mais ligada a este grupo de estranhos do que ela já teve que pessoas em qualquer atividade social que ela participou com o pai. E ela não estava vestida em um vestido de designer, pingando de diamantes e freqüentando a ópera ou um milhão de dólares em um prato num evento de caridade. Ela estava sentada na grama bebendo cerveja de um copo de plástico ouvindo uma banda de rock tocando uma canção abaixo. "Você está quieta", disse Mac, inclinando-se para ela. Ela se virou para ele e sorriu. "Eu estou tendo um grande momento." Tão divertido, na verdade, que ela tinha esquecido do seu trabalho. Pelas duas horas que se passaram ela não tinha tentado encontrar o frasco contendo o vírus, ou o telefone celular de Mac. Na verdade, ela provavelmente poderia tomar emprestado um telefone celular de qualquer uma das centenas de pessoas ao redor dela se pudesse escapar de Mac por alguns minutos. 69


Ela estava tão relaxada, tão perdida em seus pensamentos que a única coisa que deveria estar fazendo era a única coisa que não tinha ocorrido a ela. Mac era uma influência muito ruim sobre ela. Mais uma vez. Ah, dane-se. Ela se levantou e limpou a grama fora de seus jeans. "Onde você vai?" Mac perguntou, olhando para ela. "Para o banheiro. E estou pegando outra cerveja. Você quer uma?" "Claro. Eu vou com você." Tanto para se esconder e tomar emprestado um telefone celular. Mas talvez no banheiro feminino? Mac abriu o caminho e as esperanças de Lily caíram em um instante, quando ele mostrou a ela a porta do banheiro químico. Sem chance de conseguir um telefone celular em um desses. Depois eles foram para a tenda de cerveja e compraram mais cervejas. "Mac?" Uma voz feminina decididamente os deteve. Lily virou-se, como fez Mac, que levantou as sobrancelhas. "Hey, Jessie." Lily arqueou uma sobrancelha e tentou parecer indiferente, quando a mulher jogou seus braços em volta de Mac e plantou um beijo firme nos lábios. Poderia ser este o seu contato para descartar o vírus? Como se saindo de uma página de revista de homem, ela usava jeans rebaixado, mostrando a barriga lisa, o peito abraçando um top e, oh, meu Deus ela tinha seios. Seu cabelo loiro platinado estava cortado muito curto e espetado em todos os lugares. Era lindo emoldurando seu rosto em forma de coração, acentuando os mais belos olhos verdes que Lily já tinha visto. Lily não era do tipo ciumenta, mas mesmo ela estava salivando sobre a mulher. Ela só podia imaginar como Mac estava reagindo. "Pensei que era você," disse Jessie, enganchando um polegar em um laço de seus jeans. "O que você está fazendo aqui?" 70


Mac encolheu os ombros e sorriu. "Aconteceu de estar na área, por isso pensei em parar." Ele se virou para Lily. "Este é minha amiga, Lily." Lily deu um sorriso desconfiado e estendeu a mão. "Prazer em conhecê-la, Jessie." Jessie sorriu e apertou a mão de Lily com grande entusiasmo e uma pegada muito firme. "Ótimo te conhecer também, Lily. Estou tão feliz de ver Mac com alguém, finalmente. Ele passa o tempo todo muito sozinho." "Você fala demais, Jessie," Mac disse, franzindo a testa. "Sim, sim." Jessie virou-se e enganchou o braço com Lily. "Mac diz que sou como a irmã mais nova que ele nunca teve e nunca quis. Sempre em seu negócio como uma mosca zumbindo." Agora Lily estava realmente curiosa. Como Mac conheceu Jessie? Será que eles... faziam negócios juntos? Eles não podiam ter se conhecido na escola, porque Mac e Lily tinham conhecido as mesmas pessoas. Então tiveram que se conhecer após Lily se formar e ir para a faculdade. "Como você e Mac se conheceram?" Lily perguntou quanto ela e Jessie voltavam para a área da banda. "Oh, nós nos conhecemos... para sempre, ao que parece," Jessie disse, sentando-se no chão e cruzando as pernas uma sobre a outra. "Oito anos mais ou menos. Eu tinha quinze anos e com sérios problemas quando eu conheci Mac. Ele foi o meu salvador. Mas não diga a ele que eu disse isso. Ele já tem um baita de um ego como está," ela terminou com um sussurro quando Mac estabeleceu-se por trás delas. "O que você está falando?" Mac perguntou. "Material de garotas," Jessie lançou por cima do ombro. "Vai encontrar alguns caras com quem fazer merda." Lily riu. Ela sabia que Mac estava indo para ouvir cada palavra, atento na oportunidade de Lily chegar a pedir um telefone celular.

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Ok, talvez Jessie não era o contato de Mac para o vírus. E ela deveria estar profundamente com ciúmes de Jessie, mas, francamente, ela não poderia estar. Ela realmente gostava dessa garota que não poderia ter mais do que vinte e três no máximo. No entanto, havia uma borda dura sobre ela que desmentia sua tenra idade. Ela gostaria muito de saber mais sobre ela. "Então você e Mac trabalham juntos?" "Nós? Oh, não. Eu levaria Mac a loucura. Mas nós pilotamos juntos às vezes." "Você tem a sua própria moto?" Jessie sorriu. "Pode apostar que tenho. Eu dirigi um velho pedaço de merda de segunda mão por muito tempo, mas tenho poupado durante os últimos anos e acabei de comprar uma nova, marca Harley. É pequena e se encaixa perfeitamente em mim." Ok, então ela era linda, construída como o pecado e pilotava sua própria moto? Jessie era o sonho de todo homem. O problema era que ela também era engraçada e amigável e extrovertida e não parecia nada o tipo de mulher que outras mulheres não gostam. Maldição. Certamente Jessie tinha algumas falhas. "Você vive no Texas?" Jessie assentiu. "Estou na estrada muito tempo, mas Dallas é o lugar que eu chamo de casa." "Eu poderia dizer que você era uma menina do sul por seu sotaque." Jessie riu. "Você tem o mesmo. Você mora lá também?" "Não mais. Eu moro em Chicago agora." "Ah, mas você ainda é uma menina do Texas." Conversando com Jessie sentiu falta de casa. Não sua casa real, por si, porque ela absolutamente não tinha saudades de viver com seu pai. Mas sentia falta do Texas. Talvez porque o Mac morava lá. Ugh. Ela estava tão mal por Mac. Ela realmente tinha que mentalmente bater-se com mais frequência. "Então, como você e Mac se reúnem se você vive em Chicago?" Jessie perguntou. 72


"Nós fomos juntos para a escola. Somos velhos amigos." O olhar de Jessie esvoaçou sobre Mac, em seguida, voltou a Lily. "Ah. Antigas paixões, você é?" Lily sentiu o escovar da barba de Mac contra seu rosto quando ele se inclinou para frente. "Você, senhorita Jessie, é inteiramente muito malditamente intrometida." Jessie mostrou a língua para Mac. "Assim, você sempre me disse. Nunca me impediu de fazer um milhão de perguntas, porém, não é?" "Não, não faço," disse Mac. "Incluindo as questões pessoais, íntimas que não são de sua conta." Jessie fungou, mas não parecia de tudo insultada. "Ótimo. Tenho a dica. Sem perguntas pessoais sobre o caso de amor quente, com vapor que vocês dois uma vez compartilharam. Ou talvez ainda o fazem." "Maldição, Jess." Lily não poderia evitar. Caiu na gargalhada. Quem não gostaria de Jessie? Mesmo quando era curiosa ela era adoravelmente inocente sobre isso. Lily sempre quis uma irmã mais nova. Em vez disso, acabou como filha única e solitária. Mesmo os seus colegas tinham sido examinados por seu pai. Apenas o 'melhor' para sua única filha. Ela esvaziou sua cerveja, então levantou. "Outra?" Mac perguntou. Lily assentiu. Ela sentia uma agitação pequena do tempo quente e duas cervejas, mas ela não se importava. Ela estava ficando alta e trabalhando duro por tanto tempo, o stress finalmente tomando o seu preço. Sim, ela não tinha nada que deixar seu protetor para baixo, mas estava tendo um tempo maravilhoso e simplesmente decidiu tomar o maldito dia. Amanhã ela ia voltar para o estresse e se preocupar novamente. Enquanto ela ficava de olho em Mac, ela percebeu que era boa suficiente, certo?

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"Eu vou buscá-la," disse ele. "Jessie, mantenha um olho nela. Não deixe que ela use um telefone." Jessie arqueou uma sobrancelha. "Seja como for, Mac." Lily sentou-se e acenou, mantendo o olhar colado a ele. Quando ele chegou na fila da barraca de cerveja, ela estava satisfeita. "Como eu poderia pensar em algo coerente para dizer no momento de qualquer maneira." "Você bebeu um pouco demais, querida?" Jessie perguntou. "Um pouco. Eu nunca bebo." Jessie bufou. "Sim, eu sou uma bêbada barata, também. Eu sou tão leve no departamento do álcool." Ela ergueu a taça de plástico. "É soda. Duas cervejas e nunca vou encontrar a minha tenda hoje à noite. E já que estou viajando sozinha não gosto de perder minhas faculdades. Você sabe, no caso de eu ter que chutar a bunda de um cara que tente se aproveitar de mim." Rindo, Lily disse: "Eu acredito que você poderia." "Inferno, sim, eu poderia. Você não cresce nas ruas como eu fiz sem aprender a cuidar de si mesma. E isso significa aprender a dar murro, pontapé e empunhar uma faca quando você precisa disso." Lily não podia imaginar uma infância assim. Ela viveu uma vida de privilégio obsceno. Tanto que era quase embaraçoso. E estava sentada ao lado de alguém que teve que defender a sua honra, aprendendo combates de rua. "Deve ter sido realmente difícil para você, crescer assim." Jessie deu de ombros e sorriu. "Estou indo muito bem agora, querida. Tenho uma grande vida. Graças a Mac". "O que ele fez? Você não tem que me dizer se isso faz se sentir desconfortável." "Oh, eu não me importo. Ele agarrou-me uma noite, enquanto eu estava tentando roubar um carro. Assustou a merda fora de mim, também. Pensei que ele era um policial."

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Lily não podia imaginar uma Jessie de quinze anos de idade tentando roubar um carro, mas crianças entram em apuros. "O que aconteceu depois que ele te pegou?" "Ele me levou a um amigo seu, que me deu um trabalho, me fez voltar para a escola, enquanto eu estava trabalhando, me deu um lugar para ficar desde que eu tinha para onde ir." "Você não tem uma casa? Pais?" Ela franziu a testa. "Sim, eu tinha uma casa e pais, se é isso o que você quiser chamálos." Ok, então Jessie não queria falar sobre sua família. Obviamente, uma situação desagradável. "Então você se formou?" Seu rosto se iluminou quando ela sorriu. "Eu fiz. Obtive o meu diploma, até à faculdade. Então, trabalhei e economizei dinheiro, paguei de volta tudo o que eu pedi e finalmente comprei a minha própria moto." "Você fez bem para si mesma. Você deve estar orgulhosa." "Estou. Trabalhei o meu rabo fora. Mas nunca teria feito isso sem Mac. Ele me puxou para fora das ruas, chutou minha bunda quando eu queria desistir, que no início era frequentemente. Ele me forçou a olhar alguns anos na estrada, o que eu poderia ser em vez do que eu pensava que era. Ele é um homem incrível — mais como um pai para mim do que meu próprio velho homem sempre foi." Lágrimas brilharam nos olhos de Jessie. Lily sentiu um puxão em seu peito, tentando conciliar o Mac que conhecia com o da história que Jessie disse. Ele literalmente salvou a vida de Jessie. Quem era Mac Canfield? Seria ele realmente um dos mocinhos, como disse? Teria ele mudado nos últimos dez anos? Lily estava errada sobre ele? Mac trouxe uma cerveja para Lily e outro refrigerante para Jessie. "Obrigada," disse Lily, seu olhar fixo nele quando se sentou. "O quê?" Mac perguntou. 75


Lily balançou a cabeça. "Nada." Mac olhou para Jessie. "O que você disse a ela?" Jessie bateu seus cílios para Mac. "Por que, nada, Mac. Eu poderia revelar seus profundos, escuros, segredos pervertidos para qualquer um?" Mac levantou uma mecha de cabelo de Lily, esfregando-o entre os dedos. "Ah, eu acho que ela já sabe deles." Calor baixo enrolou no ventre de Lily. O olhar de Mac nunca deixou seu rosto quando disse isso. E Lily não poderia tirar os olhos para longe dele. "Oh, isso é a minha deixa para ir encontrar meus outros amigos. Antes de vocês dois se enrolarem e ficar bem sujo aqui na relva e iria completamente extrapolar. Eu poderia ter pesadelos com o visual disso." Os lábios de Mac enrolaram para cima. Lily tirou seu olhar dele e virou-se para Jessie. "Sinto muito. Por favor, fique com a gente." "Você está brincando? Vocês dois estão soltando os sinais de ‘sexo quente eminente’ e isto está me deixando doente. Seria como assistir os meus pais. Eu estou indo embora." Lily deu uma risadinha. "Eu vou pegar vocês mais tarde. Seja bom e pelo amor de Deus, consigam um quarto," Jessie disse, acenando enquanto se afastava. "Ela é adorável," disse Lily. "Ela é uma dor na bunda," Mac respondeu. "Mas sim, ela é uma boa menina." "Ela me disse o que você fez para ela." Mac fez uma careta. "Ela não deveria ter feito isso. Ela tem a boca grande." "Você salvou a vida dela, Mac." Ele encolheu os ombros, olhou para frente na banda. "Ela era apenas uma criança confusa com pais ruins. Eu sabia onde ela estava indo. Tudo o que precisava era de um pouco de orientação." Lily colocou a palma da mão contra o seu rosto, obrigando-o a olhar para ela. "Você salvou a vida dela," disse ela novamente. 76


Desta vez, ele não desviou o olhar. Ele puxou-a para o seu colo, passou os braços em torno dela. "Eu não quero falar mais sobre Jessie." Seus olhos eram o melhor conhaque, fundido e intoxicante, e ela estava totalmente perdidos nele. Nesta multidão de milhares de pessoas, havia apenas os dois. Ele ia beijá-la. Ela devia estar pensando sobre onde ele tinha acabado de estar. Ele poderia ter entregado o vírus para alguém. Mas o instinto lhe disse que não tinha. Além disso, ele ia beijá-la. Que investigadora era ela, hein? Ela esperou com impaciência angustiante por aquele momento em que seus lábios tocassem os dela, quando uma corrente elétrica atingiria, quando seu mundo giraria fora de controle como o fez toda vez que Mac a beijou. Quando sua boca desceu sobre a dela, quando a ponta de sua língua deslizou entre os lábios entreabertos para tocar a dela, ela agarrou sua camisa, os dedos dos pés enrolados, ela se perdeu.

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Capítulo Seis As pessoas, o barulho, tudo em torno deles desapareceu quanto Mac pegou Lily nos braços e a beijou. Lugar errado, hora errada, como sempre, mas ele não dava a mínima. Ela era suave e quente, dando os seus lábios sob os seus, sua língua lambendo a sua preguiçosamente, como oh — tão sexy. Ela tinha gosto de cerveja e de Lily. Um pouco picante e adocicado e muito parecido com a mulher que jamais poderia tirar da cabeça dele, não importava quanto tempo tinha passado. Ele não deveria fazer isso com ela, de novo não. Não usá-la e descartá-la. Mas porra, ele não poderia evitar. Ela era a droga mais potente que já surgiu contra ele, se Deus ajudasse, ele não poderia resistir à tentação. Seu perfume era o sol de um dia quente, couro, e o perfume almiscarado da mulher. Sua mulher. Ela sempre foi sua mulher, não importava o que tinha acontecido quando estavam separados. Seus lábios foram feitos para tocar o seu, a língua correspondia perfeitamente a sua, seu corpo se encaixava contra o dele como uma peça do puzzle de correspondência. Ele nunca tinha se conectado a uma outra mulher como essa antes. Mesmo quando brigavam, eles ainda se encaixavam. Sabia disso, e sabia que ela também sabia. Mas apenas segurando e beijando-a no meio desta multidão louca não era suficiente. Ele queria tocá-la mais intimamente, mergulhar dentro dela, ter o que não tinha em um demasiado de um longo tempo. Relutantemente, ele quebrou o beijo, deslizou-a no colo e puxou para seus pés. "O que há de errado?" Perguntou ela.

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"Nada." Ele segurou em sua mão e inclinou-se, seus lábios tocando sua orelha. "Mas eu vou te foder e se você não quer que eu faça bem aqui na frente de todos, temos de encontrar outro lugar." Sua respiração expulsou um suspiro, seu calor flutuando pelo seu pescoço. Ele se inclinou para trás para olhar para ela. Seus lábios contorceram. Seus olhos brilhavam com paixão. Ela balançou a cabeça e não disse uma palavra, apenas seguiu. Esses sinais foram definitivos "oh, inferno, sim." Seu pênis tensionou contra os seus jeans, claramente delineado para qualquer um ver. Deixe-os olhar. Ele poderia se importar menos. Agora encontrar um local para ficar a sós com Lily era tudo que importava. Felizmente, ele viu um amigo e esperava que ele tivesse uma solução. "Jim," Um de seus velhos amigos motoqueiros se virou. Em seu final dos cinquenta anos, Jim e sua namorada vinham a cada um desses eventos. "Mac!" Jim apertou sua mão. "Fico feliz em ver você aqui. E vejo que você trouxe uma mulher bonita com você, também." Mac assentiu. "Onde está Sheila?" Jim revirou os olhos. "Passeando nas tendas de compras. Só Deus sabe com o que ela vai voltar neste momento." "Você trouxe o seu trailer?" "Não trazemos sempre?" "Podemos tomá-lo emprestado por cerca de uma hora?" Jim deu uma olhada em Lily, então de volta para ele e sorriu. "Com certeza você pode." "Eu não armei nossa barraca ainda e Lily precisa... uhh... deitar um pouco." "Aposto que ela faz. Um pouco quente aqui hoje. Vá em frente." Ele cavou as chaves do bolso e entregou a Mac. "Ele está estacionado sobre as árvores por lá," disse ele, apontando.

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"Os ferrolhos da porta estão inoperantes por dentro. Sheila e eu vamos ter certeza que ninguém o incomode. Estaremos perto da barraca de alimentos quando estiver pronto." "Obrigado, cara. Te devo uma." Ele bateu Jim na parte traseira quando se foi. "Ele sabe exatamente o que vamos fazer, não é?" Lily perguntou em voz baixa enquanto se dirigiam para o trailer. "Claro que ele faz. Mas também já parou em meu lugar para dormir uma vez ou duas. Jim e eu nos encontramos por aí. Não se preocupe com isso." Lily se inclinou para ele. "Eu disse que estava preocupada?" Seu rosto estava corado, os lábios entreabertos. Talvez tenha sido a cerveja, mas ela não tinha bebido muito, por isso talvez fosse outra coisa. Como necessidade. Desejo. Desespero. Sim, ele gostava de pensar que isso criou o rosa em suas bochechas. Jim tinha encontrado um lugar de estacionamento grande para seu trailer, num caminho de volta a partir da massa das multidões e isolado atrás de um agrupamento de grossas árvores altas. Política de Privacidade. Isso é o que Mac ansiava agora. Ele destrancou a porta e deixou Lily subir dentro, então jogou a trinco depois de fechou. Lily estava na sala de estar pequena esperando por ele. Eles não precisavam de conversa fiada ou quaisquer palavras entre eles. Ele caminhou até ela e arrastou-a em seus braços, cobrindo a boca com a sua. Uma corrida de respirações fortes, línguas penduradas, e eles começaram a tirar seus couros. Mac agachou-se e desfez o encaixe nas calças de Lily, em seguida, lentamente desceu o zíper em cada lado. Ela não falou, apenas inclinou a cabeça para baixo e viu como desfazia a fivela no cinto segurando as calças para cima. Porra, ele realmente gostava de despi-la. Foi como abrir um presente de Natal. Em seguida, ele tirou as botas e as meias, então começou a calça jeans, desfazendo o botão e chegou no seu zíper.

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Os nós dos dedos roçaram sua pele nua e ele ouviu a adrenalina da respiração quando ela inalava. Bom. Gostava de afetá-la com apenas uma sugestão de contato. Porque se conseguia essa reação a partir de apenas os nós dos dedos através de seu estômago, o que ganharia quando estivessem nus, quando estivesse dentro dela? Seu pênis deu uma guinada com esse pensamento e um renovado sentido de urgência estimulou-o. Ele puxou as calças de brim sobre os quadris e as pernas para baixo, segurando sua mão enquanto ela saía deles. Então ele se inclinou para frente e pegou as bochechas da bunda dela, puxando-a em direção à sua boca para que ele pudesse enterrar o rosto no “V” entre as pernas. Mesmo com a calcinha o cheiro era doce assim como a mulher dentro. Quente, almiscarada, molhada, ele não poderia resistir a fazer um golpe com sua língua nela. Ele poderia prová-la através do tecido. Ela estremeceu e empurrou contra seu rosto. "Mac," ela sussurrou. Moveu a calcinha para o lado e deslizou sua língua ao longo dos lábios da boceta, mergulhando entre a inchada fenda para mergulhar dentro. Seu creme doce despejando sobre a língua e ela tremeu contra ele, a mão descendo em cima de sua cabeça para agarrar seu cabelo. Precisando mais do que isso, ele puxou sua calcinha para baixo, revelando seu sexo. Maduro, inchado molhado, ela tinha a mais bela boceta que já tinha visto. Nua nos lábios e acima, com apenas um pequeno pedaço de pelo sedoso no seu monte, dando-lhe acesso livre para vagar. Ele lambeu em torno de seu clitóris, depois fechou os lábios em volta da flor e chupou suavemente, ouvindo os sons que ela fez, ansioso para lhe dar prazer. Ela encostou-se no sofá e abriu as pernas mais amplamente. Oh, Sim. Ele amava uma mulher que gostava de sexo, que desejava o orgasmo, tanto quanto ele fazia. E Lily queria. Ele poderia dizer com toda a respiração ofegante, cada elevação de seus quadris, a maneira como ela olhou para ele com essa intenção de Deus, era tão sexy o jeito que ela olhava, encorajando-o com os olhos. Ele manteve seu foco em seu rosto quando ele deslizou dois dedos em sua boceta.

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Eles entraram fácil, suas paredes o segurando, os músculos já pulsando enquanto agarrava seu clitóris e sugava novamente. "Mac, eu estou indo gozar, se você continuar fazendo isso." Esse era o objetivo. Senti-la espremer os dedos, derramar e gozar por todo o lado e deixar ir. Ele realmente gostava de vê-la no meio de um orgasmo, sabendo que ele era o encarregado de lhe dar prazer. Ele rolou a língua sobre o nó duro, moveu os dedos em um ritmo constante dentro e fora de sua boceta. Os lábios entreabertos, sua respiração acelerada, e seus olhos se arregalaram. "Sim, oh sim, eu vou," ela sussurrou, levantando seus quadris ainda mais, moendo sua boceta doce, molhada contra o seu rosto quando ela chegou ao clímax. Os músculos apertados em torno de seus dedos prendendo seu clitóris com sua boca, lambendo-o suavemente através de seu orgasmo até que a sentiu relaxar. Só então levantou, puxou sua camisa sobre a cabeça e foi desfazer o fecho de seu sutiã, libertando os seios. Ele não podia resistir a provar o gosto de seus mamilos. Os botões rosados pediam sua atenção, provocando-o. Lambeu um, chupou, achatando entre seus lábios e o céu de sua boca. Sua pele tinha sabor doce, o gemido baixo que ela soltou juntando ao seu prazer. Ele lançou um, então sugou por outro lado, rolando-o em torno de sua língua até que isso ficou duro e molhado. Ele recuou para admirá-la. Agora, ela estava completamente nua, seu corpo lavado com desejo. E ele ainda estava completamente vestido, com um clamor muito irritado de seu pau, muito difícil sair. Retificar isso era o passo seguinte. Lily ficou exatamente onde estava, encostada no sofá, até mesmo brincando com ele, mantendo as pernas abertas. Sua boceta, inchada com os efeitos colaterais de seu orgasmo, brilhava com a umidade. Ela observou-o enquanto ele tirava as botas, então tirou os calças. "Isso é tão sexy em você," disse ela, habilmente arqueando uma das sobrancelhas enquanto o inspecionava.

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Ele sorriu, abriu sua calça e puxou para baixo, certificando-se que ele não parecesse com muita pressa. Eles não eram mais adolescentes, mas porra queria estar dentro dela. E, então, a realização o atingiu que tinha estado apenas uma vez dentro dela. Uma vez em dez anos. A última vez que ela tinha sido uma virgem, e não tinha sido exatamente seu melhor momento. Ele tinha sido inábil sobre isso então. Oh, ele tentou torná-lo fácil para ela. Ele beijoua, tomando seu tempo, lambeu-a até o orgasmo primeiro e fez com que ela estivesse relaxada e preparada para a penetração, era minimamente doloroso, mas não havia mais do que isso, porque ele sabia que ao entrar nela ele ia estragar ela, que ia deixá-la naquela noite. Ele não queria fazê-lo, mas ela insistiu. Lily queria que a noite acontecesse, que ele tomasse a sua virgindade, seu coração partido e não tinha sabido o que dizer para aliviar sua dor emocional. Desta vez, ele estava indo para torná-lo melhor. Desta vez, porém barreiras ainda estavam entre eles, não era a mesma coisa. Mas caramba, não queria machucá-la novamente. E ele ia. Ele puxou a camisa sobre a cabeça e lançou-a para o chão. Nu, ele avançou sobre ela. Dez anos. Lily percebeu que tinha sido dez anos desde que ela e Mac tinham tido sexo. Oh, eles tinham brincado nos últimos dois dias. Mas agora eles estavam indo para foder. Ele caminhou em sua direção, todo predador bad boy, a intenção escrita claramente em seu rosto. Nenhum sorriso, nenhuma brincadeira. Leves gracejos de provocações, o jogo tinha terminado. Este era um negócio sério. Ela agarrou acima do sofá atrás dela e esperou por ele, um fio de medo entrando em sua mente. Não me machuque novamente. Sua mente disse e ela colocou a ideia de lado, como tola e juvenil. Podia lidar com isso, poderia manter suas emoções em separado do ato. Era físico. Não tem que ser a terra tremer. Apenas sexo grande. "Oh, inferno Sim." 83


Mac enfiou os braços em volta dela e puxou para ele. Ela gritou, surpresa, seus olhos se encontraram. "O quê?" "Grande sexo." Oh, Deus. Ela disse em voz alta. "Oh. Sim. Definitivamente". Antes, que dissesse qualquer outra coisa imbecil, ela o beijou. E ele a beijou de volta. Deus, seus lábios estavam cheios, macios, magistrais enquanto ele os movia sobre os dela. Seu mundo girou, literalmente, quando inclinou de lado. Ele invadiu a boca, roubou a sua língua e tomou posse dela. E não a Terra tremer? Com quem era que ela estava brincando? Ela apertou em seus braços, sentindo o monte de músculos e tensão enquanto ele a segurava. Sentia-se como um prêmio de um pirata de guerra que estava sendo saqueado após a captura. Ele foi saquear e ela era a presa. Poderia realmente desmaiar. Não nos últimos dez anos, com qualquer homem que ela tinha estado desde Mac, ela já desmaiado. Também não tinha um cara que fazia tremer, mas agora tinha, e não tinha nada a ver com as cervejas que ela bebeu. Não, era a plenitude e o calor da boca do Mac, a forma especial que sua língua dançava com a dela, o jeito que ele a segurou em seus braços como se quisesse fazê-la uma parte dele. Tantos homens foram retirados da relação sexual, como se apenas eles eram os participantes. Mac lançou-se completamente, tendo o prazer dela como parte de seu próprio. Ela era uma extensão dele, parte do prazer dele. O que era exatamente o que ela queria ser. Uma parte dele. Ele a pegou e segurou-a como se ela não pesasse nada, e definitivamente pesava muito mais do que nada e levou-a para o quarto pequeno. Ele a deitou na cama, deixou por um segundo para recuperar o pacote de papel alumínio contendo um preservativo. Ela observou-o deslizá-lo sobre seu pau —droga, mesmo aquilo era sexy, então ele se arrastou para a cama. Prendendo os braços para os lados, ele a apertou em seu lugar com as mãos sobre os pulsos. Ela se emocionou por sua posse. Algo sobre o seu domínio era tão incrivelmente erótico. 84


Ele se colocou por cima dela, seu pênis aninhado entre suas pernas e, suas coxas escovando as dela, e ela poderia ter gritado que precisava dele nela. Ela mordeu o lábio para não lhe implorar para transar com ela, e gritar que precisava disso agora. Mas tudo o que ele fez foi esfregar contra ela. Os pelos de suas coxas fazendo cócegas na sua pele, a cabeça de seu pênis escorregando entre os lábios da boceta, em seguida, retirando-se, apenas para esfregar a cabeça de seu pau contra seu clitóris. Ela rangeu os dentes e olhou para ele, levantando seus quadris, exigindo que ele desse a ela. Estaria realmente esperando que ela dissesse? Ele recuou, em seguida, deslizou para frente, sentando-se totalmente dentro dela. Ela choramingou, então gemeu em êxtase absoluto quando seu corpo inchou em torno de seu pênis. Fazia tanto tempo. Tão maldito tempo. E antes tinha sido estranho e uma espécie de dor e ela queria muito agradá-lo, mas ele a tinha machucado. E ela foi tímida e não tinha sabido o que estava fazendo. Ela tinha tantas coisas rolando na cabeça dela naquela noite, há dez anos. Agora, ela se concentrou apenas no Mac, só nas sensações dirigidas a ela. Agora não doeu. Era prazer total. Seu pênis era grosso e quente, pulsando dentro dela, estendendo-se nela. Sua boceta apoderou-se dele, apertando em protesto enquanto ele se retirou parcialmente, em seguida, empurrou. Ela enrolou as pernas em torno dele e ergueu os quadris, puxando-o ainda mais profundo. "Você é tão linda, Lily," ele disse enquanto olhava para ela. Mas ela era a única com admiração nele. Apoiado em suas mãos acima dela, ele era todo músculo, todo um homem trabalhado. Nem um grama de suavidade nele, mas um homem que usou suas mãos e seu corpo, cujos músculos foram forjados fazendo trabalho de um dia duro, e não em um ginásio. Ele usou cada um desses músculos para surgir contra ela. A sala estava quente, uma camada de transpiração em sua pele. Mac curvou-se e reuniu Lily perto. Ele levantou a perna e agarrou uma das bochechas da bunda dela, puxando-a com mais força contra ele. 85


Seus corpos deslizaram juntos, enquanto golpeava contra ela, beijando-a com uma paixão devastadora que ela se encontrou com abandono ansioso. Liberação pairava. Ela forçou-o de volta, não querendo que este momento terminasse. Ela queria estar realizada, suspensa, assim como isto, durante o tempo que pudesse. Com a boca na de Mac, com as mãos em seu corpo, seu pau enfiado dentro dela e todas as coisas que os mantinham separados apagadas da sua consciência. Mas, caramba, ele golpeou contra ela, esfregando contra seu clitóris. Ela rasgou a boca da dele. "Mac, pare." Ele acalmou. "O que há de errado?" "Você vai me fazer vir." Seu meio sorriso foi devastador. "E isso é ruim?" "Eu não quero. Ainda não." Ela estendeu a mão e enfiou os dedos pelos cabelos. Tão macio, tão denso e úmido com seu suor. "Ah, mas eu preciso que você venha para mim, bebê. Eu quero sentir sua boceta apertar meu pau com tanta força que não posso recuar e sair dentro de você." Sua boceta estremeceu em reação à promessa escura em suas palavras. Ele rolou contra ela, cada ponto onde seus corpos faziam contato com um chiar de sensação, um lembrete aquecido de sua conexão. Liso, molhado, eles deslizavam uns contra os outros, ondulando como ondas do mar batendo contra a costa. Mac moveu para cima e Lily conheceu cada impulso, e não foi capaz de conter a onda do orgasmo dela correndo. Ela segurou em seus braços e montou-o para fora. Beijou-a quanto gozava, tomando seus gritos, gemidos contra ela enquanto ele prendia sua pélvis apertada contra a dela, seu orgasmo fazendo-o cerrar os dentes. Seus tremores contra ela, sabendo que ele estava vindo tão difícil dentro dela, intensificaram o seu próprio clímax a um nível frenético, até que ela estava tremendo e voando.

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Ofegante, ela segurou em cima dele, não querendo quebrar o contato. Eles estavam escorregadios com suor e ela pensou sobre estar na cama de outra pessoa, mas no momento não se importava. Ela estava no céu e isto foi perfeito, independentemente da localização. Mac pressionou suavemente, beijos prolongados nos lábios, lambendo o lábio inferior. "Você tem gosto bom." Ela sorriu. "Como a cerveja?" "Não. Como Lily. Um pouco quente, picante um pouco misturada com doce." Ela suspirou. "E eu quero fazer amor com você cerca de cem vezes agora, mas precisamos dar a Jim e Sheila seu trailer de volta." Desta vez, ela deu um suspiro de resignação. "Eu sei. Devemos lavar os lençóis?" Mac riu e saiu dela. "Não. Eles vão fazer isso. Eles usaram minha cama algumas vezes quando estavam se juntando e eu fiz as honras. Eles sabem o resultado." Ele estendeu a mão e ajudou-a, mostrando-lhe onde era o banheiro, para que pudesse se limpar. Agora ela meio que tinha seu juízo de novo, Lily viu Mac se vestir, mantendo um olhar atento sobre como ele deslizou sua jaqueta. Ela mexeu-se para ele e deslizou seus braços debaixo de sua jaqueta, envolvendo em torno de sua cintura. Mac puxou a arma para fora da parte de trás da calça e enfiou-a no bolso interno do casaco. Lily franziu o cenho. "Eu estava indo para um abraço, não para desarmá-lo." "Não é verdade. Acho que você é incrivelmente desarmante, Senhorita West." Ela bufou. "Espetinho." Ele contorceu os braços em volta dela. "Você estava tentando pegar minha arma. Ou achar meu telefone celular. Ou o vírus." "Isso significa que você ainda tem o frasco? Que você não entregou a ninguém aqui no rally?"

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O sorriso ocasional dele que era esportivo, tinha sido substituído pelo duro olhar que ela conhecia muito bem. O muro impenetrável tinha retornado. "Quanto menos você souber, melhor." "Mac, por favor." Ela não queria empurrar, não queria quebrar o feitiço idílico de fazer amor, mas o conhecimento do conteúdo do frasco continuou a bater nela. Ela não podia deixá-lo ir. Era uma mulher e tinha desfrutado o prazer de uma mulher, mas ainda era uma investigadora, tinha sido um policial. Ela não ia deixar isso passar. Ele se afastou de seu abraço. "Você tem que confiar em mim, Lily." Ela enganchou os polegares nas presilhas da calça jeans e soltou um suspiro de frustração. Ela segurou o suficiente para dentro. "Eu quero confiar em você. Deus, você não tem ideia o quanto quero. Depois do que Jessie me falou de você, sei que você se preocupa com as pessoas. Eu sei que você não iria fazer nada deliberadamente para prejudicar milhões de pessoas." "Você está certa." "Então porque não pode ter fé suficiente em mim para falar comigo? Por que é tão difícil de fazer? Por que tem sempre sido tão difícil para você ser sincero comigo?" Ele escovou os dedos pelos cabelos. "É muito perigoso para você saber." "Besteira. É muito perigoso para estar com você. Você não tem nenhum problema me arrastando." Ele não lhe respondeu. Claro que ele não fez, porque não havia resposta. "Isso é exatamente como a dez anos." A realidade a esbofeteou no rosto como uma mão gelada. Ele franziu a testa. "O quê?" "Dez anos atrás, você me empurrou. Você não confiou em mim." Ele balançou a cabeça. "Não, você é a única que pensa que vou vender o vírus a alguma organização terrorista. A questão da confiança é com você, Lily." "É? Há dez anos você não acreditou nos meus sentimentos por você, ou a minha fé em você. Você não confiou que eu sabia o que estava fazendo quando disse que te amava e queria 88


estar com você. Você sempre pensou que sabia o que era melhor para mim. Você achava que sabia melhor do que eu. Assim como agora." "Isso não é verdade." Sua voz foi baixa e ele olhou para longe, já não encontrando os seus olhos. Ela conhecia Mac. Isso significava que ele estava mentindo. Por que isso tem que acontecer? Toda vez que eles conseguiam alguma coisa, outra acontecia para separá-los. Talvez eles não fossem feitos para ficar juntos. A cabeça dela sabia disso. A lógica disse isso a ela. Ela estava do lado bom da aplicação da lei. Mac era... só Deus sabia o que ele era, mas não estava ansioso para compartilhá-lo com ela, o que significava problemas. Talvez fosse hora do coração dela apanhar à realidade fria. Eles tinham junto uma ótima química, mas, além disso, eles não poderiam sustentar mais do que um par de horas no valor da felicidade sem que se dissolvessem em um argumento. Eles eram pólos opostos no pensamento e valores. Talvez seu pai estivesse certo todos esses anos atrás. Ela e Mac não pertenciam a ficar juntos. Eles não tinham nada em comum, não havia sistemas de crenças compartilhadas. Ele não acreditava nela. E agora, ela não acreditava nele. Ela foi até a porta e abriu o ferrolho. A mão de Mac cobriu a dela. "Onde você vai?" "Sair. O ar aqui está sufocante." "Então nós vamos juntos. Eu não quero que você vá lá fora, sozinha." Ela meio que se virou, certificando-se que ele pudesse ler a expressão em seu rosto.

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"Você não confia em mim. Você não está sendo solícito ou olhando para o meu bemestar. Você só acha que vou encontrar o telefone mais próximo e denunciá-lo." Ela girou a toda a volta. "Eu poderia ter feito isso a noite no museu, você sabe." No seu olhar com os olhos arregalados, ela balançou a cabeça. "Oh, sim. Eu vi você entrar no museu. Minha mão estava no meu celular. Eu poderia ter tido os policiais ali, esperando o momento em que você saiu do museu com o artefato em sua mão." Ele olhou para ela, uma expressão pasmada em seu rosto. "Por que não?" Ela piscou para trás as lágrimas, recusando-se a deixá-lo vê-la chorar. "Porque, instintivamente, eu sabia que era você. Os sons da moto, algo sobre a maneira como você andava. Meu coração me disse que era você. Eu comprometi meu trabalho, provavelmente a minha carreira, por você. Porque não poderia suportar vê-lo falhar. O quão estúpido foi isso?" Ela se virou e saiu pela porta. Desta vez, Mac não a seguiu.

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Capítulo Sete Mac viu Lily sair, arrastou os dedos pelos cabelos. Ah, inferno. Ele sabia que não ia ser fácil com Lily. Mas ele achava que tinha chegado a um entendimento, ou pelo menos algum calor. Para o inferno com o calor. As coisas tinham alcançado o nível do inferno. Mas toda vez que começava quente, cada vez que parecia crescer mais, algo acontecia para colocar um obstáculo entre eles. Ele a colocou lá. E talvez deveria ficar lá. Manter a distância entre eles seria provavelmente mais fácil para quando chegasse a hora que tinha que deixar Lily ir. Ou talvez seria mais fácil para ele. Porque no curto espaço de dizer-lhe quem era ele agora e para quem ele trabalhava — o que era impossível, não havia escolha, apenas mantê-la no escuro. O que significava que ela estaria mantendo esse nível de desconfiança. E não havia absolutamente nada que pudesse fazer sobre isso a não ser continuar a pedir-lhe para acreditar nele, quando ela não tinha absolutamente nenhuma razão para isso. Ele deixou-a sair do trailer, porque precisava se refrescar. E depois do que ela disse sobre o museu, ele não achava que ela ia correr e encontrar o telefone mais próximo e entregálo. Porque ele confiava em Lily. Se ele lhe dissesse tudo, ela estaria totalmente do seu lado. Mas tinha feito um juramento e isso significava algo para ele. Não importava como se sentia, não importava quais eram suas necessidades pessoais e desejos, não poderia trair os Cavaleiros Selvagens. Porque não era só o seu juramento na linha. Outras pessoas contavam com a sua discrição. Ele não tinha escolha. Então... mesmo frustrado como o inferno. Ele devolveu as chaves do trailer para Jim e procurou por Lily. Não demorou muito para encontrá-la, já que não estava longe de Jim. Ela 91


estava saindo com Jessie perto da frente do coreto, praticamente garantindo que não seria capaz de falar. Jessie inclinou a cabeça em sua direção quando ele se aproximou. Lily tinha os braços cruzados sobre o peito e não se incomodou em fazer contato visual com ele. Ela não se virou ou reconheceu a sua presença, apenas manteve seu foco sobre a banda. Sua postura era apertada e tensa. Ela não estava gostando da música em tudo, não estava relaxada. Ele sabia que ela estava furiosa e, provavelmente, ficaria assim por um tempo. Não havia nada que pudesse fazer sobre isso e se recusava a pedir desculpas por fazer o seu trabalho. Então, ele a deixou ouvir a música, viu Jessie inclinar-se e falar com ela. Ele ficou atrás delas, mantendo um olho nela e na multidão. Não que vigiar era incomum para ele. Ele estava fazendo isso a partir do momento em que saiu fora do beco do museu. Desde então ele vinha mantendo um olho atrás dele o tempo todo, querendo saber se quem tinha atirado contra eles estava os seguindo. Ele duvidou, porque se tivesse os teria visto até agora. Talvez. Ele não acreditava em que as coisas saíssem facilmente, ele só assumia que os bandidos poderiam segui-los. E ele continuaria a manter a procura, porque ele tinha duas coisas para proteger, o vírus, e Lily. Gostando ou não, Lily estava presa com ele, e ela só tinha que permanecer desinformada até deixá-la ir. O calor do dia a muito tempo havia sido sugado com o pôr do sol. Lily vestiu o casaco que estava carregando, encolhendo-se dentro dele quando um vento forte a pegou. Podia ser quase verão, mas ainda fazia frio à noite. E com o olhar frio que ela estava lhe dando, Mac percebeu que não haveria abraços ou calor em sua barraca esta noite. Ele bateu no ombro de Jessie e se inclinou para que pudesse falar em seu ouvido sobre a banda. "Eu vou pegar a barraca e montá-la. Observe Lily." Jessie assentiu e voltou observar a música. Mac rastreou na direção de onde as motos estavam estacionadas, utilizando a oportunidade longe de Lily e do barulho da música para chamar Grange e dar-lhe um relatório. 92


"Estamos fazendo uma própria reconstituição do fato aqui na nossa sede," disse Grange. "Temos fitas de vídeo de vigilância das cidades onde o artefato tinha ido antes de chegar em Chicago." "E?" "Alguém andou em cada cidade uma vez que o artefato foi colocado em jogo em Nova York." Isso era interessante. "Quem?" "Não existe nada, mas descobri que é o mesmo cara com base na altura, pelo tipo de caminhada. Tudo o que você pegou é uma imagem escura os perseguindo fora, e já nos confirmou que não há segurança em nenhum dos locais. Veste um casaco comprido, um chapéu e calças escuras, permanece nas sombras. Fuma." "Como Humphrey Bogart." Grange bufou. "Estamos estudando o vídeo de todos que passaram pela exposição em cada local, tentando ver se alguém aparece semelhante de cidade em cidade, mas vai demorar algum tempo." "Alguma ideia?" "Alguém que sabia que o vírus estava no artefato." "Você acha que ele estava cobrindo cada local à procura de uma abertura para fazer um assalto?" "Talvez. Talvez não. Eu não tenho certeza ainda, mas estamos olhando para todos os ângulos." Por que mais alguém estaria monitorando o museu? Mac sacudiu a cabeça, decidindo deixar tudo isso com Grange. "Qual é a palavra em Chicago? Tudo sobre Lily?" "Grandes notícias sobre o roubo do artefato, é claro. O calor desceu na equipe de segurança à noite. A mídia está focada mais sobre isso e o museu está tomando uma merda em grande forma. Nada sobre Lily West ou seu envolvimento."

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"Bom." Mac não queria a imprensa sobre Lily ou sua ausência, e ele estava feliz que sua agência não tinha implicado com ela. Seu chefe provavelmente estava cobrindo seu próprio rabo, mas Mac apostaria que a agência que Lily trabalhava a queria de volta e provavelmente suspeitava nas implicações de Lily no roubo. Talvez eles estivessem mesmo trabalhando com a polícia local para colocar o dedo de Lily no roubo. "Grange, nós precisamos ter certeza de que Lily não será apontada para o roubo no museu." "Já está cuidado. De acordo com o que nós descobrimos da inteligência que reunimos em sua agência, eles estão em causa desde que a sua arma foi encontrada na cena e que ela foi sequestrada por quem fez o trabalho. Ela não é um suspeito." Mac sorriu. Grange tinha contatos em todos os lugares. "Grande notícia. Obrigado." "Ela ainda está no escuro?" "Eclipse Mortal." E odiando cada minuto disso. Em seus sapatos, ele se sentiria da mesma maneira. "Mantenha dessa maneira. E olhe seu traseiro. Como eles sabem que você tem o vírus, eles estão caçando você." "Estou em estado de alerta." Mac embolsou o telefone e pegou a tenda de sua moto, então contornou a multidão para encontrar um local para montá-la. Ele montou no meio de um agrupamento de árvores, ainda dentro da área das outras barracas, mas um pouco separado de todos os outros. Mudou a sua moto, assim como todos os outros, certificando-se de estacionar ao lado de Jessie e todos os outros que ele conhecia, então todos estariam estacionados perto das barracas. Depois que ele teve a tenda no local, ele voltou a encontrar Lily e Jessie. Elas não estavam na área de banda por mais tempo, então ele as caçou e encontrou-as na tenda de alimentos. Jessie passou-lhe um hambúrguer, batatas fritas e uma bebida. "Eu percebi que você não tinha comido muito, e Lily parecia que estava preste a cair."

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"Obrigado." Ele percebeu isso depois que devorou o hambúrguer em três mordidas que ele estava com fome. Comer o fez sentir-se melhor. Ele olhou para Lily. Sua pele estava pálida e tinha manchas escuras sob os olhos. "Cansada?" Ela deu de ombros e tomou um gole de seu refrigerante. "Sua tenda está aqui em algum lugar?" Perguntou a Jessie. "Sim. Um grupo de meus amigos e eu estamos montando ao longo do rio. Você?" "Perto dos Trailers." "Você pode colocar sua barraca conosco se você quiser." "Obrigado, mas nós estamos bem." Jessie olhou para Lily, então de volta para ele. Seus lábios contorceram. "Sim, eu aposto que vocês estão. Sua garota está preste a cair no sono instantâneo, então por que não a leva para a cama?" Ela jogou o braço em volta Lily para um rápido abraço. "Noite querida." Lily abraçou de volta, gerenciando um leve sorriso. "Boa noite Jess. Obrigado." Mac levantou-se e puxou algum dinheiro do bolso, segurando-o para Jessie. Ela olhou para o dinheiro, então de volta para ele e balançou a cabeça. "Você é um babaca às vezes. Eu tenho tudo sob controle." Ele riu e se inclinou sobre a mesa para beijar sua bochecha. Ela piscou e deu uma volta a distância. A mesa ficou em silêncio. Mac soltou um suspiro, pensando se devia perguntar se ela queria falar, então mudou de ideia, pensando que Lily estava exausta. E ele não queria brigar com ela. Ela realmente parecia apagada. "Você está pronta para dormir um pouco?" Ela encolheu os ombros. "Eu acho que sim." Ele a levou para a tenda. Ela entrou sem uma palavra e deitou de lado. Afastou-se dele, é claro. Ele puxou o cobertor sobre ela, então ficou deitado de costas, olhando para a tela escura do teto da barraca.

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O barulho da banda tocando, os sons da multidão ainda continuava forte. Eles iam por toda a noite, alguns deles de qualquer maneira. "Você pode ir lá com eles, você sabe." Mac virou a cabeça para Lily. "Huh?" "Você pode ir lá e festejar com seus amigos. Eu estou bem aqui." Ele deslocou-se para seu lado. "Eu não quero estar lá fora." "Confie em mim. Você não quer estar aqui, também." "Lily, você me conhece há muito tempo. Você sabe que faço exatamente o que quero, quando quero." Ele tocou em um final de ondulação do seu rabo de cavalo. Como a seda. "Se eu quisesse estar lá fora, estaria." Ela ficou em silêncio então. Mas ele sabia que ela não estava dormindo. "Apenas me deixe ir, Mac. Eu não posso ficar aqui com você. E não vou lhe entregar para a polícia. Você tem que saber isso." Ele sabia disso. "Eu não posso." Ela se virou para encará-lo. "Por quê?" Ele começou a responder, mas o inferno, o que poderia dizer que não tivesse já sido dito? Ou não disse. Era a mesma conversa outra vez. A conversa que não poderia ter. Ele detestava isso. Mas ninguém podia saber sobre os Cavaleiros Selvagens. "Há coisas que não posso lhe dizer." "Será que você nunca será capaz de falar comigo?" Ele esperava que ela pudesse ler seu rosto na penumbra. "Honestamente? Eu realmente espero que possa. Algum dia." Mas, mesmo quando disse as palavras, ele sabia que estava mentindo para ela. E aquilo realmente o feriu, como uma dor física saber que ele não podia. Isto era besteira. Algo teria que mudar. Lily sentou-se, puxando os joelhos contra o peito e envolvendo os braços em volta deles. O luar iluminava a tenda o suficiente para que ela pudesse ver o que não queria ver. Frustração passou por ela, a sensação de sentir-se fechada e sem conseguir respirar. 96


Ela conhecia Mac tão bem que podia ler a mentira em seus lábios. Ele nunca lhe contaria a verdade. Como poderia se importar com ele, fazer amor com ele, quando ela não tinha ideia do que ele ia fazer com um vírus mortal? Como poderia conciliar o seu sentimento, essa coisa que ela sentia por ele, com a possibilidade de que ele pudesse estar desencadeando uma catástrofe de proporções épicas sobre o mundo? Ela jogou-lhe um olhar por cima do ombro. "Esse vírus poderia matar milhões de pessoas." "Eu sei." "As crianças, também." "Sim." Ela piscou para conter as lágrimas de novo e olhou para longe dele. Como que ela tinha se envolvido nisto? Lugar errado, hora errada. Homem errado. Mas e se ela tivesse chamado a polícia e eles tivessem recuperado o artefato? O que então? Em que mãos teria caído? Não havia dúvida que um complô estava no local para mover o artefato de cidade em cidade. Não era preciso ser um cientista para entender esta parte. Mas quem estava em movimento e por quê? Para quê? E por que não poderia Mac ver que poderiam fazer muita coisa melhor trabalhando nisso juntos do que separados? Os homens eram tão estúpidos às vezes. Tudo bem. Se ele não a deixava saber, se ele não divulgava informação, ela acabaria descobrindo isso por conta própria. "Lily." Tinha-se movido por trás dela, puxando seu cabelo para o lado para a sua respiração lavar em seu pescoço. Estremeceu, tentou escovar, mas ele se manteve firme em os ombros. Ela odiava que pudesse estar tão puta com ele e ainda assim ele poderia afetá-la fisicamente. Ele a fazia se sentir fraca, ninguém nunca tinha feito ela fraca.

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"Lily, posso ser um monte de coisas, posso ter feito um monte de erros no meu passado, mas eu nunca poderia prejudicar milhões de pessoas inocentes, sobretudo as crianças. Você tem que saber isso sobre mim." Ela sabia disso a respeito dele. Havia visto ele com raiva quando era mais jovem. Violentamente irritado, frustrado, tão quente com uma fúria que se sentia a tensão nele, mesmo sem tocá-lo. Mas ele nunca atacou, nunca tinha deliberadamente machucado a ninguém. Ele sempre manteve a sua ira sob controle. "Eu sei que você não poderia." Ela tinha que dizer-lhe, tinha de deixá-lo saber que ela não acreditava que poderia entregar esse vírus para alguém que iria prejudicar as crianças, destruir famílias. Isto era tão malditamente frustrante. Ela queria saber, tinha que saber o que ia fazer com ele. Mas ela não podia forçá-lo a dizer a ela. Ele beijou as costas do seu pescoço, seus murmúrios contra sua pele provocando arrepios de prazer perverso sua espinha. "Eu sei que confiar em mim é um enorme problema para você. Sei que existem coisas que você quer me revelar. Acredite em mim quando lhe digo, há tantas coisas que quero que você saiba sobre mim. Sobre onde estive nos últimos dez anos e o que fiz com minha vida." Ele a virou assim meio que se encaram, desejo e uma intenção séria misturando em seu rosto iluminado pela lua. "Se e quando chegar a hora que eu possa revelar tudo, eu prometo contar tudo. Quero que você saiba." Havia coisas que queria que ele soubesse sobre ela, também. Pelo menos sobre como ela se levantou sobre as coisas. "Eu não vou parar de tentar descobrir." Seus lábios se curvaram. "Eu sei." "E vou continuar a tentar tirar o vírus longe de você." "Eu não esperaria menos do que sua melhor tentativa." Seus lábios torceram. Ele se inclinou e beijou seu pescoço novamente, dissolvendo o último resquício de sua raiva e frustração. Ela precisava relaxar. Nada ia ser resolvido hoje à noite. Ela ainda estava com ele e ele não parecia ter pressa para se livrar dela, o que significava 98


que ele ainda tinha o vírus. Porque ela sabia muito bem que, logo que ele entregasse o frasco, iria deixá-la ir. Ele só a estava segurando para que ela não o entregasse. Ela não era tola. Mas, por agora, isso era bom o suficiente. Nesse meio tempo, ela trabalharia em suas próprias teorias. Por si mesma. Mais tarde, ela iria trabalhar sobre o mistério de Mac Canfield. Agora, havia outros mistérios físicos mais para descobrir. Laços para prendê-lo mais perto dela, porque mantê-lo perto era o objetivo, não era? Empurrá-lo para longe era inútil. Não quando ela tinha que chegar ao vírus. Ela tinha que manter sua confusão emocional na baía tinha que lembrar o que estava finalmente fazendo aqui. Quando Mac se moveu ao redor e beijou-a na mandíbula, em seguida, os lábios, ela não se opôs, só abriu os lábios nos dele e deixou-o explorar. Ela suspirou em sua boca e juntou-se com ele, grata de deixar a tensão desaparecer sob seus lábios experientes. A mordidela suave no canto da boca, o deslizamento de sua língua ao longo do seu lábio inferior, em seguida, sua língua sondando mergulhando fundo na sua boca para varrer junto dela, acendendo um fogo dentro de sua barriga que a fez choramingar. "Oh, gosto quando você faz esse som," disse ele. "Faz-me um pouco louco." "Ele faz, hein?" "Sim. Como você está implorando por isso." Ela riu e se arrastou para o seu colo, de frente para ele. Ela enrolou as pernas em torno dele, aproximando-se do calor de seu corpo. "Está com frio?" Perguntou ele. "Sim. Aqueça-me." "Eu vou ter que deixá-la nua para fazer isso." Ela recostou-se em suas mãos, empurrando seus seios para fora. "Vá em frente." "Não é fácil dada a sua posição. Vou ter que jogá-lo fora de mim e atirar-lhe um pouco." "Ótimo. Luta vai aquecer-me." 99


"Não, se você cooperar." "Quem diz que vou colaborar?" Mesmo na escuridão, ela pegou o brilho escuro nos olhos dele. Sua boceta estremecia com o pensamento de lutar com ele, lutar contra ele pelo domínio, pelo controle. Nesta tenda pequena, seria difícil, o que tornou ainda mais atraente. Fisicamente, é claro, ele era mais forte, mas ela tinha uns poucos movimentos próprios. Eles ficaram assim quietos enquanto os segundos passavam, nenhum deles se mexeu um centímetro. Quando Mac atacou, ela estava pronta para ele, usando as pernas para preparar a si mesma e empurrar. Ele agarrou as mãos dela, mas ela manteve-as fora do alcance dele e tentou o seu melhor para ficar atrás dele, sabendo que se ele imobilizasse seus pulsos era um caso perdido. Ela apertou suas coxas, sabendo que essa era a sua característica mais forte, e envolveu-os em torno de seu torso, chicoteando-o ao chão como se fosse uma luta verdadeira. Ele desceu com um grito alto de surpresa. Lily riu e saltou sobre as costas, mas sabia que seu ataque duraria apenas alguns segundos. Mac empinou e imediatamente pulou em cima dela. Ela rolou para longe e trouxe os joelhos contra o peito, em seguida, empurrou-o com os pés, mantendo-o longe de seus braços. Fez um grande esforço e ela gostou da brincadeira de seus músculos, ele empurrou para frente para alcançá-la. Sua força a dominando e ela sabia que ele estava se segurando para não machucá-la. Ele caiu fora dela, rolou para o lado dele, então a agarrou pela cintura, levantando-a do chão da barraca e rolando-a com ele até que ela estava no fundo em sua barriga. Ele puxou os braços, prendendo-a com as mãos sobre os pulsos. "Peguei." Ele ofegou contra o pescoço dela, seu hálito quente. E isso a fez ainda mais quente de saber que o seu pau duro estava contra as bochechas da bunda dela. Este jogo deu uma volta enorme em como ele tinha ido para ela. Ela levantou os quadris e moeu sua bunda contra a crista grossa a pressionando. "Provoque," ele sussurrou, subindo para frente para atormentá-la mais com seu pênis. 100


"Enfie." "Sim, quente e duro. Você quer isso?" Ela mordeu o lábio inferior, inundando a calcinha com a umidade. Ela levantou contra ele. "Faz. Depressa." Ele agarrou-a pela cintura e puxou-a de joelhos, atingindo embaixo para tirar seus jeans. Ela segurou enquanto ele ainda puxava sobre seus quadris e pernas, deixando-os em seus joelhos. Ela ouviu o deslizamento de seu zíper, em seguida, sentiu as coxas dele escovarem as dela, seu pau fazendo em contato com sua boceta. Ele agarrou seu rabo de cavalo, puxando-o levemente. "Peça por isso." Ela sorriu, se recusando a falar. Oh, o queria dentro dela da pior maneira. Ele esfregou a crista suave de seu pênis contra o clitóris dela e ela fechou os olhos contra as centelhas de prazer intenso, já imaginando a sensação dele dentro dela. "O que você quer, Lily?" Ele sabia muito bem o que ela queria. Por que apenas não dava a ela? Ela estava preparada e pronta, sua boceta molhada e latejante com antecipação. E ele continuou a esfregar o seu pau para cima e para baixo de sua fenda, fazendo-a pulsar com necessidade não atendida. Mas ela se recusou a pedir para ele. Ele puxou seu rabo de cavalo mais uma vez, o estreito disparo deu uma forte sensação na boceta dela, atirando-a ainda mais quente. "Você gosta disso." Ele nem sequer perguntou. Ele sabia. Então por que deveria se preocupar em confirmar? Ele puxou novamente, desta vez mais duro. "Diga-me o que você quer, Lily, e vou dar para você." Ele esfregava entre as pernas. Ter suas mãos era um tormento enquanto ele brincava com ela como especialista e golpes impiedosos, apenas para se afastar quando ele a tinha quente

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e contorcendo-se contra a sua mão. Ele substituiu os dedos com seu pênis, a promessa de enchêla tão perto quanto ele brincou com o seu eixo grosso entre os lábios da boceta. "Eu estou indo para bombear o meu pau em você e dar a você duro e rápido, Lily. Você está pronta para isso?" "Oh, Mac, sim," ela finalmente disse, admitindo a derrota neste jogo com grande relutância. Mas ela não conseguia evitar. Estava cansada de esperar. Ele se inclinou para frente e lambeu o lado do pescoço, deslizando o seu pau contra ela. Maldição, ela não podia suportar isso. "Você ganhou," ela gemeu. "Foda-me." Com um impulso, ele estava dentro dela, empurrando com força. Mas ela não tinha perdido, tinha ganhado. Ele estava dentro dela, estendendo-se nela. Lily apertou suas mãos em punhos no cobertor embaixo na emoção inesperada. A boceta dela apertou em torno de seu pênis, capturando-o como sua posse. "Tão apertado. Tão quente. E, caramba, bebê, você está molhada. Você estava pronto para isso, não estava?" Ela não respondeu, não podia falar. Sua única resposta foi empurrar para trás contra ele para que pudesse mais por mais seu pênis dentro. E ele fez, enfiando tão profundamente que o sentiu em sua barriga. A necessidade em espiral, agarrando-a de dentro com cada bombada. Ele sabia exatamente como se mover para lhe dar o maior prazer, deslizando seu pau para cima, para escovar ao longo de seu ponto “G”, recompensando-a com minúsculos pulsos que pareciam orgasmos. Ela choramingou, querendo mais. "Mac. Mac." Ela só poderia dizer o nome dele quando ele empurrava mais profundo, levando-a onde precisava ir. Ele passou os braços em volta dela e moveu a mão entre as pernas dela, acariciando seu clitóris com movimentos lentos que a deixaram louca. Foi perfeito. As sensações dentro e fora dividiram-na em um milhão de pedaços. "Sim, bebê. Goze em mim," ele sussurrou contra ela. "Ordenhe meu pau."

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Os sons de seus gritos enquanto ela culminava misturava com o ruído da banda furiosa. Perdida na sensação e as pressões implacáveis do pau de Mac, ela montou as vibrações, elevando novamente quando ele agarrou seus quadris e começou a tremer contra ela, gemendo enquanto veio em torrentes quentes dentro dela. Esta era a vida selvagem, a loucura que sempre quis, necessária com Mac. Ninguém nunca tinha sido capaz de dar a ela. Apenas Mac poderia dar o que ansiava. Ofegante, exausta, ela ficou assim, enquanto ele a segurava em seu rígido controle e beijava seu pescoço. "Estou suando," disse ela, rindo quando ele respondeu a isso com uma lambida ao longo do lado do pescoço. "Eu desejo coisas salgadas." Depois eles se limparam o melhor que podiam e se vestiram, ele a colocou em suas costas e puxou-a contra ele, puxando o cobertor sobre os dois. "Você está quente?" Perguntou ele. "Sim. Muito." "Bom." Ela se aconchegou contra ele, deixando-se a deriva, os olhos fechados enquanto o som da festa barulhenta fora continuava. Ela se sentia confortável, quente e segura. Embora ela não se sentia bem resolvida. Ainda não. Não quando ainda havia perguntas sem resposta. Ela não tinha a resolução com Mac, mas por agora, pelo menos, havia uma paz inquieta. Que teria que bastar. Mac não sabia o que o acordou. Talvez porque a banda finalmente parou de tocar e o barulho tinha morrido. Nenhuma conversa na multidão, sem passos. A calma irritou-o. Sentou-se, deixando que seus olhos se ajustassem à escuridão. Dormia com luz de qualquer maneira tinha que fazer em sua linha de trabalho, especialmente considerando o pacote que carregava.

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Lily dormia, seus movimentos não a perturbaram. Ele puxou o cobertor em volta dela, prendendo-o para que ela não pegasse um resfriado. Ele calçou as botas, fechou o paletó e colocou o revólver no bolso. Debateu sobre a possibilidade de deixar o vírus na tenda ou levá-lo com ele, ele escolheu a segunda opção. Deixá-lo na tenda era colocar Lily em risco, o que ele não faria. Se alguém estivesse a observá-los, eles provavelmente não o seguiriam, perseguiriam Lily. Ele saiu da tenda e fechou o zíper de volta para cima, puxando o colarinho para cima contra o vento cortante. Alguns madrugadores ainda estavam perambulando, mas quase todos tinham ido para suas camas. As barracas de bebidas e alimentos estavam fechadas e não reabririam até depois do amanhecer. A banda fez as malas e partiu. Essa sensação de desconforto pairou sobre ele novamente. Sua intuição disse-lhe que algo estava errado, e ele sempre confiava em seus instintos. Deslizando a mão no bolso, ele garantiu que a segurança estava em sua arma e começou a vagar atrás das tendas onde as motos estavam estacionadas, mantendo seu olhar aberto para qualquer coisa ou qualquer um que parecesse suspeito. Ele não ouviu ou viu alguém que parecia estar à espreita ou observando, ou que não pertencia, mas os pelos na parte de trás do pescoço levantaram, o que não era bom. Alguém estava olhando para ele. Ele sabia disso. Quando chegou a sua moto, ele sabia o porquê. Seus alforjes, normalmente fechados, estavam abertos. Não era um trabalho amador também. Não esfaqueado ou rasgado, mas as fechaduras tinham sido quebradas. Seu estômago revirou quando ele circulou a moto. Não tinha sido vandalizada, tinha sido remexida. Mantendo um olho sobre a área em torno dele, sentiu-se no interior de um alforje. Nada faltava, o que significava que este arrombamento não tinha sido sobre um pequeno furto. Ele sabia exatamente o que o autor tinha procurado. O vírus. Ele e Lily tinham sido seguidos até aqui. Como ele perdeu isso? Então, novamente, no meio da multidão de motociclistas que se dirigiam à manifestação, todos

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misturados. Poderia ser qualquer um em uma moto, ou em um dos muitos carros que também vinham para apreciar o rally. Ele examinou as árvores e linhas de barracas, mas não viu ninguém, nem esperava que alguém fizesse um movimento agora. Não com o punhado de pessoas ainda vagando. Levandoo seria chamar a atenção para ele, iria enviar uma corrida na multidão. Motociclistas apoiavam um ao outro, e Mac conhecia um monte de gente aqui. Quem estava atrás dele tinha que estar ciente disso. Eles não iam fazer nada no rally, mas Mac tinha que estar em guarda quando saíssem, porque uma vez que estivessem fora da segurança do grupo de motociclistas, ele e Lily seriam os alvos. Ele precisava de um plano. Um bom. Uma maneira de escapar do rally sem alguém na cauda deles na sequência. A primeira coisa que ele tinha que fazer era acordar Lily. Em seguida, ia encontrar Jessie.

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Capítulo Oito Mac acordou Lily de um sono profundo. "Alguma coisa está acontecendo." Lily levantou na vertical e agarrou as botas. "O que foi?" "Alguém arrombou a moto na noite passada." Seus olhos se arregalaram. "Vândalos?" Ele balançou a cabeça. "Trabalho profissional nos bloqueios dos alforjes." "Então eles estavam procurando o vírus." "Tenho certeza." "Como eles nos encontraram? Eu não lembro de ter visto muitos carros em nosso caminho até aqui." "Havia alguns. Suficiente. Poderia ser até alguém em uma moto. Eles se misturaram melhor. Confie em mim, alguém estava obviamente em nosso rabo, porque procurou a moto. E isso não significa que ele era o cara que atirou em nós no museu, mas não posso arriscar que era." "Você acha que eles ainda estão por aqui? Tem alguém nos observando?" Ele balançou a cabeça. "Aconteceu várias horas atrás. Estive sentado aqui esperando amanhecer, descobrir um plano." "Por que você não me acordou?" Ele sorriu. "Você precisava do sono." "Eu estou pronta. O que você quer que faça?" "Nós vamos encontrar alguns amigos e ter uma conversa, descobrir uma maneira de sair e não se deixar ser notado. Quando sair da tenda, apenas segure minha mão, sorria muito, agindo de maneira casual e fique perto."

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Lily tinha um milhão de perguntas, mas agora ela estava emocionada que Mac confiou nela, foi incluída no que estava acontecendo. "Vamos." Eles casualmente se dirigiram até a barraca de alimentos e pegaram uma xícara de café da manhã, movendo-se na direção de Jessie e um grupo de homens e mulheres. Para a observação de alguém, parecia um bando de motoqueiros sonolentos com uma conversa tranquila e inócua. Eles se reuniam ao redor de uma mesa, cabeças inclinadas em conjunto e sussurrando. Mac não lhes disse nada sobre o vírus, só que alguém estava os seguindo e que ele e Lily precisavam sair de lá sem ser seguidos. Ela ficou surpresa que essas pessoas não pediram mais detalhes, mas deviam ser próximas ao Mac porque imediatamente concordaram em ajudar. Deve ser um código de honra dos motociclistas ou algo assim. Mas eles tinham um plano. E quando Lily ouviu, ela não poderia manter o sorriso do rosto. Era uma ótima ideia. "Então, estamos combinados?" Mac perguntou, sua voz baixou para um sussurro. O grandalhão sentado ao lado de Jessie assentiu. "Não se preocupe com isso. Temos tudo sob controle." "Você faz a sua parte, vamos fazer a nossa e vamos nos encontrar onde combinamos, ok?" Jessie disse. "Eu aprecio isso, caras," Mac disse. "Não há problema," disse um dos outros caras, disse. "Vamos fazê-lo." Depois que os outros deixaram, Mac escarranchou o banco e a beijou. "Assim, qualquer ideia de quem?" Perguntou ela. "Alguém que quer o vírus, é o meu palpite." "Você não acha que devemos tentar descobrir quem arrombou a moto? Esta é a nossa chance de pegar a pessoa. Talvez seja a mesma pessoa que disparou sobre nós no museu." "Pode ser, e então, talvez, não. Eu não sei." Ele arrastou os dedos pelos cabelos, seus lábios em uma linha sombria. "Meu instinto me diz que esse cara pegou a nossa trilha e nos 107


seguiu, e eu não gosto. E não, este não é o lugar certo ou tempo para ter um confronto com ele se é o cara mesmo. Eu não estou colocando todas essas pessoas em risco." Ele se virou para ela. "Nós vamos ter a nossa chance com ele. Não é isso." "Você sabe que está indo para ver esse cara de novo." Ele balançou a cabeça. "Estou muito certo disso. Vamos perdê-lo, mas ele vai nos encontrar novamente." Isso não era reconfortante. "Espero que esse plano funcione. Você tem grandes amigos." Mac sorriu. "Eu sei." Ele se levantou e a puxou para seus braços. "Basta seguir minha liderança e fazer o que eu digo, sem dúvida. Isso vai cair rápido, que é exatamente do jeito que nós queremos." "É isso aí." Lily empacotou enquanto Mac colocou a tenda para baixo, seu pulso correndo com emoção. Quando eles fizeram o caminho para a sua Harley, Jessie estava lá, junto com o grupo que havia compartilhado sua mesa. Muitos motociclistas vagando, muitas malas saindo. Foi caótico. Lily pegou uma pista quando todos amontoaram perto. Ela foi agarrada, capacete bateu em uma advertência e concisa de Mac para manter a cabeça baixa e o rosto coberto. Então ela foi empurrada em uma moto que não era de Mac. Ela e Mac arrancaram de lá com pressa. Ela mal teve tempo de agarrar, nem ela mesma sabia quem estava na moto de Mac. Eles foram cercados por outros quando se dirigiram para a estrada principal. Lily manteve a cabeça enfiada em seu queixo, seu cabelo estava preso em seu capacete para que ninguém pudesse dizer quem ela era. Eles já não estavam indo para o sul. Mais como o leste, nordeste, e o grupo de motos viajava com eles. Ninguém tinha rompido e ainda tinham viajado cerca de vinte e cinco milhas até o momento. Lily realmente queria dar a volta para ver se alguém estava seguindo-os, mas o melhor que podia fazer era dar uma espiada ocasional por cima do ombro de Mac para olhar em seu espelho retrovisor. Tudo o que ela viu foram mais motos. 108


Finalmente, eles chegaram a um cruzamento que cortou em três outras rodovias. Foi então que ela percebeu que todos os motociclistas andando com eles tinham praticamente a mesma moto, e todos os pilotos tinham mulheres andando com eles. E todos estavam vestidos de forma semelhante a ela e Mac, em couros com capacetes, ninguém na cauda deles poderia dizer quem era quem. Era um grupo incrível, muito unido. E falando sobre confusão em massa. As motos todas decolaram em diferentes direções. Lily sentiu uma faísca de adrenalina em ser parte disso, e realmente esperava que funcionasse. Rodaram com quatro outras motos por cerca de uma hora, em seguida, os dois se separaram com outras motos, então, finalmente, apenas ela e Mac. Qualquer pessoa que estivesse atrás não saberia qual moto seguir. Mesmo a Harley de Mac era semelhante a centenas de outras motos no rally. Ele virou numa estrada lateral e dobrou para trás. Neste tempo Lily se virou para ver por trás deles. Ela não viu ninguém. À exceção de uma parada para usar o banheiro e fazer um lanche rápido em uma loja de conveniência, eles continuaram se movendo. Eles andaram o dia inteiro. Estava escuro no momento em que eles se encontraram em um parque com dez outras motos. Jessie era um deles e a moto de Mac estava lá. "Qualquer pessoa os seguiu?" Mac perguntou quanto eles trocaram as motos e ele recuperou a sua. Foi então que Lily percebeu que tinham mesmo trocado as placas. Alguns dos caras estavam colocando de volta a placa na moto de Mac. Uau. Esses caras pensavam em tudo. Jessie balançou a cabeça e sorriu. "Ninguém. Estamos limpos." Mac apertou a mão de todos. "Devo-lhes essa." "Ei, bom dia para um passeio," um dos caras disse. "O prazer foi meu." "Sempre," disse outro. "Você sabe disso, Mac." Ela subiu na traseira da moto de Mac e acenou para Jessie quanto eles partiram. Assim que o sol se pôs estava muito mais frio. Ela colocou os braços em torno de Mac e encolheu perto dele, grata pela jaqueta de couro e calças que mantinham o vento cortante fora de seu corpo. 109


Ela ficou esperando Mac parar em algum lugar, mas ele continuou andando. E andando. Até que ela não podia sentir os dedos dos pés mais. Ou os dedos, apesar das luvas que usava. Eventualmente, enfiou as mãos nos bolsos do casaco de Mac. Ela estremeceu contra ele. Certo, ele obviamente, continuaria a andar, porque ele sentiu uma ameaça, de modo que ela só ia ter que resistir. Ela pensou sobre coisas quentes. Os trópicos, a praia, o mar, deitada no sol escaldante até que estava encharcada de suor. Ou rolando nua com Mac, até que ambos estavam tão quentes que não conseguia respirar. Oooh, estava funcionando. Ela se sentiu mais quente e chegou mais perto de Mac, colocando a cabeça dela contra ele, desejando que eles estivessem em um quarto em algum lugar, despidos de suas roupas. Despidos de tudo que os mantinha separados. Ela gostaria muito disso. Ela queria que este muro invisível de desconfiança desaparecesse. Ela teria gostado de parar por acaso em uma loja de café, para renovar o que já teve, sem o roubo, o vírus, ou cenários hipotéticos chegando entre eles. Mas isso não ia acontecer. Ele era quem era. E ela também. Ela não poderia fingir ser alguém que não era. Com um suspiro resignado, ela relaxou contra ele. Por enquanto, pelo menos, eles estavam do mesmo lado, mantendo longe de quem estava atrás do vírus para consegui-lo. Porque não eram as autoridades. Eles teriam marchado para o meio do rally e se identificado com distintivos. Isso significava que era alguém que tinha intenção nefasta. E Mac, não sabia quem era, ou ele sabia e não contou a ela. A coisa boa era que ele tinha, pelo menos, revelado seu plano para ela, havia admitido ainda ter o vírus, o que foi um passo na direção certa, sinal de que acreditava nela. Isso a fez sentir um pouco melhor. E enquanto eles não estavam exatamente trabalhando do mesmo lado da rua, dava-lhe esperança. Uma pequena faísca de esperança que ela precisava desesperadamente. Talvez as coisas estivessem começando a virar.

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Agora, se eles só pudessem sair desta maldita moto e entrar em algum lugar. Suas costas estavam duras de tantas horas andando. Tanto que, quando Mac finalmente saiu da rodovia principal e pegou uma estrada pequena, ela orou que eles estivessem parando em breve. Ele parou em frente de grandes portões de ferro e apertou um botão. Esta era a propriedade privada, obviamente, mas pelo menos eles estavam em algum lugar que podiam sair e descansar um pouco. Ela ficou tão agradecida que quase chorou. Não tinha ideia de onde estavam ou o quão longe eles chegaram, e não se importava. Ela queria estar fora da maldita moto. Mas ela tomou tempo para memorizar a área da frente por um endereço, um nome, nada de identificação onde ela pudesse estar. Nada. Eles esperaram alguns segundos, enquanto uma câmera acima da porta os observava, em seguida, os portões se abriram e Mac entrou. Lily se virou e viu as portas estreitas de forma segura fechar por trás deles. Quem vivia aqui levava a segurança a sério. A entrada de automóveis era longa estava muito bem iluminada. Sem chance de alguém de alguma forma ficar sobre o muro de pedra alta e de alguma forma se esconder em seu caminho até a porta da frente sem ser visto. A casa em si era uma armação histórica, construída para evitar inundações. Mac andou até após da casa ao longo de um caminho coberto na parte de trás da casa. Estava escuro demais para ver além do aceso exibido no alpendre, mas depois de desligar o motor da moto Lily ouviu o som da água. "Onde estamos?" Perguntou ela. "Lago do Ozarks4. Um amigo meu vive aqui. Vamos." Subiram as escadas e Mac abriu a porta de tela que levava para o quintal. "Não deveríamos bater?" Perguntou ela. "Não. Ele sabe que estamos aqui." Ele empurrou a porta e entrou, segurando-a aberta para ela.

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O Lago do Ozarks é um grande reservatório criado por captação do rio Osage na parte norte do Ozarks, no centro de Missouri

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Entraram numa cozinha aconchegante. Limpa e arrumada e tudo guardado. Nada moderno ou extravagante. Definitivamente uma casa tipo de verão com aparelhos mais antigos e móveis, cortinas nas janelas e pisos de vinil em um padrão amarelo marcado. Parecia quente por dentro. Como estar na casa da avó de alguém. Lily se sentiu instantaneamente confortável, mas ficou próxima a Mac, não sabendo o quê, ou quem, esperar. Quando um homem alto chegou ao fundo do corredor e entrou na cozinha iluminada, Mac se aproximou dele e apertou sua mão. "Tom." "Mac. Tão feliz que você parou." Ele parecia ter quarenta e poucos mais ou menos, bem construídos com o cabelo cortado curto, escuro, que estava grisalho nas têmporas. Ele tinha olhos penetrantes que pareciam quase negros, mas seu sorriso era acolhedor e amigável. "E quem você trouxe com você?" Tom perguntou. "Este é minha amiga Lily. Eu a conheço desde o colegial." Enquanto Mac foi recuperar as suas coisas da moto, Tom arqueou uma sobrancelha e se moveu para frente, segurando as duas mãos sobre a dela. "Estou tão feliz de te conhecer. Eu não sabia que Mac tinha amigos de há muito tempo que ainda gostavam dele." Lily bufou. "Um ou dois, eu imagino." "É bom saber. Entre e tire o casaco. Está um pouco frio hoje à noite para ser andar de moto, não é?" Eufemismo. Seus dedos estavam gelados. Ele os levou para a sala. Mais uma vez, era aconchegante, com um sofá listrado e duas poltronas correspondentes em um piso de madeira polida. Livros estavam empilhados em um par de mesas, bem como espalhados pela mesa de café. Muito simples nada extravagante. Ela gostava do lugar. "Você vive aqui sozinho?" Perguntou ela. "Sim. Eu gosto da calma e adoro pescar, por isso este lugar é perfeito para mim." 112


Ela se sentou em uma das poltronas, esfregando a palma da mão sobre o material usado no braço da cadeira. Era tão real aqui. Tão diferente da casa de seu pai, onde o mobiliário era tão rígido, formal, inflexível. Tal como o seu proprietário. Ela fez um gesto para todos os seus livros. "Você deve gostar de ler." "Mantém-me ocupado, quando o tempo está muito frio para ir pescar." Ela sorriu, percebendo que em cinco minutos ela havia se tornado instantaneamente confortável com Tom. E ela não sabia nada sobre ele. "Como você conhece Mac?" "O major e eu nos encontramos no caminho," disse Mac, deslizando sobre a cadeira ao lado dela. O major? Foi então que Lily notou as medalhas nos quadros ao longo da parede à sua frente. "Oh. Você é militar." Tom assentiu. "Aposentado. Corpo de Fuzileiros Navais. Está no sangue da família. Todo o caminho de volta ao meu bisavô." Lily arqueou uma sobrancelha e olhou para Mac assim que ele estava na sala. "Militar?" Mac bufou. "Dificilmente. Não é minha praia." Tom riu. "Não, definitivamente não é sua coisa." Confusa, Lily disse: "Então eu não entendo. Como vocês se conheceram?" Mac lançou um olhar para Tom. Ele se levantou e disse: "Eu aposto que vocês dois estão com fome. Mac, coloque suas coisas no quarto de hóspedes e vou colocar um pouco de comida." Caminho para se evitar sua pergunta. Obviamente, outro mistério para ela tentar descobrir. E eles a deixaram sozinha. Certamente Tom tinha um telefone. Ela ouviu Tom na cozinha e Mac remexendo no andar de cima. Oportunidade perfeita para procurar o telefone. Não estava na sala de estar, por isso ela se moveu para a cozinha. "Precisa de alguma coisa?" Tom perguntou, lançando um olhar sobre o ombro. 113


"Não. Precisa de ajuda?" Ela fez uma análise rápida da cozinha, mas não viu um telefone. "Eu estou bem aqui. Você acabou de se instalar. Sinta-se em casa." "Eu vou fazer isso. Obrigado." Ela saiu da cozinha e correu pelo corredor, abrindo portas ao longo do seu caminho. Armários, um banheiro, um quarto, que devia ser de Tom. Ela odiava se esgueirar, mas queria um telefone. Sem telefone. Como ele poderia viver nesta área remota e não ter um telefone em sua cozinha ou no quarto? Ela facilitou a porta de seu quarto fechada e na ponta dos pés para cima. Havia dois quartos e um banheiro aqui em cima, mas ela já sabia o que ia encontrar. Ou melhor, não encontrar. O primeiro quarto estava vazio, o banheiro era inútil e Mac estava no terceiro quarto. "Não, não há telefones aqui," disse Mac, obviamente, lendo a frustração em seu rosto. "Como ele pode viver aqui e não ter telefone?" Mac sorriu. "Ele tem um celular. E ele guarda com ele." Maldição. O destino estava claramente conspirando contra ela. Bem, ele e os homens. "Eu vou tomar um banho," disse Mac. "Quer me acompanhar?" Lily riu. "Por mais tentador que pareça, eu não penso assim. Não com Tom lá em baixo cozinhando uma refeição para nós." "Ele vai manter quente." Ele deu um passo adiante. Lily deu um passo para trás. "Você vai primeiro. Vou tomar banho quando você acabar. O Tom tem uma lavadora e secadora?" Mac assentiu. "Ótimo. Eu preciso lavar algumas de nossas roupas." "Agora você está pensando em coisas práticas. Gosto quando você pensa em sexo, ao invés."

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"Você prefere me distrair então não vou tentar encontrar um telefone ou fazer todas as perguntas." "Bem, sim." Ele avançou novamente, desta vez fixando-a entre seu corpo e a parede, deixando-a sem como escapar. A consciência aguda e um calor expandindo correu através dela. Só assim, os pensamentos de roupa, telefones, escadas, cozinha, Tom foram perdidos. Os olhos de Mac ficaram escuros, focando apenas nela. Ele deslizou a mão sobre seu ombro, seu braço para baixo, movendo-se até a cintura. "Mac. Eu não sou idiota, você sabe." Só de estar perto dele era uma distração, e não podia negar. "Claro que você não é estúpida. É por isso que tenho que continuar te distraindo com meu pau." Ela não podia ajudá-lo. Ela riu. "Sim, é bastante impressionante, mas finalmente nós temos que falar. Quem é o Tom?" "Ele é um amigo meu. Eu o conheci durante meus dias conturbados. Ele me ajudou a sair de uma enrascada ou duas. Me impediu de ir para a cadeia." Certo, isto foi honesto. Ela continuava recebendo revelações pequenas dele, pedaços de seu passado com que a alimentava pouco a pouco. Mas pelo menos era alguma coisa. "Ele é apenas um amigo agora, ou vocês dois estão envolvidos de alguma forma profissional?" Não que ela esperava que dissesse se estavam. "Só um amigo. O lugar dele era perto, ele é grande em segurança. Imaginei que estaria seguro aqui por uns dias. Ninguém entra na propriedade de Tom sem ele saber. Se alguém está nos seguindo e nos acompanhou aqui, nós saberemos. Tom tem uma tecnologia muito alta com equipamentos de vigilância. Este é o melhor lugar para estarmos agora." "Obrigado." Suas sobrancelhas levantadas. "Por quê?" "Por falar comigo. Por me dizer... alguma coisa neste momento."

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"Você é bem-vinda. Agora me beije. Meu pau está duro e eu quero você." Ele se inclinou para um beijo e ela não resistiu, a necessidade de sentir seus lábios nos dela. O contato com a boca trouxe outra onda de calor. A boceta dela tremia, umidade sinalizando a sua disponibilidade. Imediatamente, ela estava molhada, seus mamilos formigando, o clitóris inchando, seu corpo clamando por Mac. Nenhum homem nunca tinha feito isso com ela, nunca a tinha feito sentir esta paixão instantânea. Ela enfiou os dedos na espessura de seu cabelo macio e puxou, sentindo um desespero súbito de senti-lo mais perto, para atraí-lo dentro dela. Ouviu o zíper da calça jeans de Mac descer e foi como um fogo em seu sangue. A maneira como ele precisava dela era inebriante. Havia alguma coisa mais emocionante do que um homem que queria desesperadamente sua mulher? Lily afastou o suficiente para sacudir as botas e calças. Mas isso foi o máximo que ela chegou antes de Mac colocá-la de costas contra a parede novamente. "Deus, Lily. Eu preciso disto. Duro e rápido. Você está pronta?" "Sim." A dor era como um afrodisíaco, seduzindo-a a almejar mais do mesmo. Ela abriu as pernas e ele chegou ao redor para agarrar as nádegas, levantando-a e colocando-a em seu pênis. Ela acabou com os braços em volta do pescoço e deslizou em seu eixo, agarrando a sua boca com um gemido quando entrou nela com um forte impulso. Ele a manteve de costas para a parede, usando-o como uma alavanca, enquanto bombeava com golpes implacáveis. Foi rápido e duro e furioso, do jeito que ela queria. Um senso de urgência a envolveu e levou a língua entre os lábios para dançar com a sua em um acasalamento primal de necessidade e desejo. Choramingos e gemidos eram sua comunicação. Isso, e ele dentro dela, acariciando-a, triturando contra ela com a intenção furiosa. Talvez porque Tom estava lá embaixo, mas Lily sentiu que era mais necessidade dela por Mac, o embate estranho que ela sentia por ele, que fez seu orgasmo se aproximar tão rapidamente.

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Ela sentiu o aperto. Ele fez, também, porque tirou seus lábios dos dela e viu quando ela chegou, o seu olhar escuro e quente. Ela mordeu o lábio inferior para não gritar quanto onda após onda de prazer intenso apertou-lhe de dentro para fora. Os dedos Mac cavando as bochechas da bunda dela quando empurrou dentro dela e estremeceu. Ele ainda a observava quando seu orgasmo trovejou através dele, a ação tão incrivelmente íntima era quase insuportável de assistir. No entanto, ela fez, acariciando seus cabelos enquanto sua respiração ficou presa e segurou enquanto ele acalmava contra ela. Suas pernas tremiam quando ele a soltou e ela segurou em seus braços enquanto retomava o seu equilíbrio. "Acho que vou tomar banho que agora," disse ela, escorregando para longe dele para pegar uma muda de roupa. Agarrou-a antes que ela pudesse sair do cômodo, pressionando seus lábios contra os dela. Foi tão diferente da paixão dura que tinham acabado de compartilhar. O beijo era terno, um suave roçar de seus lábios contra os dela. Fazia doer seu interior. "Não use toda a água quente," ele sussurrou contra sua boca. Ela suspirou e fechou a porta do banheiro. Ligou o chuveiro e entrou, deixando a água quente derramar sobre ela. Ela sorriu, porém, seu corpo ainda tremendo de êxtase pós-sexo. Às vezes as coisas entre eles eram tão perfeitas. Mas havia mais num relacionamento do que sexo simplesmente ótimo. Muito mais. Como a confiança e comunicação. Áreas onde ela e Mac ainda estavam tristemente falhando. Eles haviam feito algum progresso, pelo menos. Que estava prometendo. Mas era o suficiente? Ele iria começar a se abrir para ela, confiando nela sobre o que estava acontecendo? Certo, um telefone ainda estava fora dos limites, e ela realmente compreendia seu raciocínio para isso. Isso não queria dizer que não iria tentar encontrar e usar um, mas entendia por que ele não queria. 117


Ele tinha que se proteger. Se as situações fossem inversas, ela faria a mesma coisa. Mas sabia que não estava trabalhando para os bandidos, então era diferente. Não sabia para quem ele estava trabalhando. Essa era a peça do quebra-cabeça que ainda estava faltando, a parte integrante que ele se recusava a compartilhar com ela. E quem era Tom? Ele estava ligado ao vírus, ou era apenas mais um ponto de parada ao longo do caminho para a entrega? Ela tinha dificuldade em acreditar em Mac, se realmente era um ladrão, se tinha menos do que intenções respeitáveis para o vírus, iria confiar em alguém nas forças armadas. Talvez Tom realmente fosse apenas um velho amigo e não sabia nada sobre o frasco. Talvez Mac estivesse mantendo Tom no escuro também. Mais uma vez, Lily tinha uma tonelada de perguntas. E dúvidas sobre Mac. Odiavao próprio ceticismo, mas não tinha certeza se ele estava dizendo a verdade, ou a alimentando com um pacote de mentiras apenas para acalmá-la. Ela esperava que não fosse o caso, porque realmente precisava da verdade dele mais do que qualquer coisa. Preferia ouvir o silêncio a mentiras. E realmente queria acreditar nele. Seu coração precisava saber. Não queria ter o coração partido, mas podia senti-lo vir e, apesar das paredes que ela construiu, sabia que não seria capaz de evitar quando eles partissem em direções opostas. Mas, deixando as mentiras entre eles, a decepção, sem saber a verdade e sem ter um resultado positivo de tudo isto, seria uma faca em seu coração. Deus, ela não pedia muito, não é? Ela balançou a cabeça e pegou o shampoo. Talvez ela só quisesse demais.

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Capítulo Nove Lily acordou na manhã seguinte, sozinha na cama oh — tão confortável que ela e Mac tinham compartilhado. Eles ainda conseguiram dormir. Tom os alimentara bem, e enquanto ela lavava a roupa, eles tinham passado algumas horas conversando com ele sobre os livros e sua vida militar. No momento em que Lily tinha subido na cama, levou exatamente dois segundos para desmaiar completamente. E ela estava bastante certa de que Mac estava ainda mais exausto do que ela. Ele bocejou várias vezes, as suas pálpebras tinham piscado fechadas, e ele ainda dormiu na cadeira no andar de baixo. Ela finalmente o levou para cima para a cama quando terminou a roupa. E se ele tivesse agido como se quisesse devorá-la da cabeça aos pés, ela sabia melhor. Às vezes dormir era mais importante do que sexo. Pelo menos tinha sido a noite passada. Ela acordou bem descansada e ansiosa para encontrar Mac. Ela se vestiu com pressa e desceu as escadas, o aroma de café fresco e bacon atraente para seus sentidos. Tom e Mac estavam sentados na mesa da cozinha. Quando ela entrou, a conversa parou. Ela odiava isso. Isso a fazia pensar que havia planos sendo feitos que ela não estava a par. Planos secretos. Talvez estivesse ficando paranoica. Sim, certo. Não talvez sobre ele. Ela já estava lá, na frente e no centro da Cidade Paranoica. E com razão, considerando que não sabia coisa alguma. Tom levantou-se e puxou uma caneca do armário. "Como você toma isso?" Perguntou ele.

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"Com creme, se tiver. Caso contrário, o preto está apenas bom. Mas posso fazer isso sozinha." "Sente-se. Fiz café da manhã, você é uma convidada, e os convidados são servidos por aqui." Ela lançou um sorriso em sua direção e deslizou na cadeira ao lado de Mac. Ele colocou a mão na parte de trás do seu pescoço e apertou um beijo suave nos lábios. "Bom dia, dorminhoca." "Bom dia." O café tinha um gosto fenomenal e Tom deslizou um prato de bacon e ovos na frente dela que tentou realmente não devorar como um animal faminto. Mas estava com fome. "Vou embora por dois dias no máximo," Tom disse. Lily fez uma pausa no meio de uma garfada e colocou o garfo para baixo. "Você está indo embora?" Tom sorriu. "Viagem de pesca." "Quando você está indo?" "Esta manhã." Ela olhou para Mac. "Devemos fazer as malas, então." "Por quê? Nós não estamos saindo," disse Mac. "Nós não estamos?" "Claro que não. Não há nenhuma razão que vocês dois tenham que ir." Tom disse. "Vocês ficam e desfrutem do deck e da água. A temperatura já está aquecendo. Os próximos dias devem ser grandes." Ele se levantou e colocou o copo na pia. "Sou o único que precisa terminar de empacotar." Ele saiu da sala e Lily lançou um olhar interrogativo em Mac. "Por que estamos ficando?" "Razões de segurança. Tom tem uma fortaleza aqui e quero verificar por alguns dias, ver se alguém nos seguiu ou pegou a nossa trilha. Posso monitorar o perímetro, manter um olho

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sobre as câmeras de vigilância e vigiar a área. Então, se eu acho que estamos limpos, colocamos a cabeça para fora." "Certo, isso faz muito sentido." Seu estômago caiu com essa notícia. Mais uma vez ele estava se comunicando com ela, compartilhando as informações. Isso era uma coisa muito boa, um passo na direção certa. Ok, então talvez ela estivesse agarrando qualquer coisa que podia no momento. Mas eles estavam anos luz à frente de onde eles tinham começado em termos do progresso em seu relacionamento, e ela tomaria isso como um bom sinal. "E, como disse Tom, temos o lugar para nós mesmos. Nós podemos fazer uso da doca do barco, fazer um pouco de natação, ficar em torno do sol e se divertir. Relaxar um pouco." Ele balançou as sobrancelhas para ela. Lily sabia o que ele entendia por relaxar, mas não tinha certeza de que era possível. Não com o vírus ainda na sua posse e seu destino desconhecido. Claro que ele sabia o que ia fazer com isso. Ele sabia de tudo, por isso era fácil para ele levar algum tempo de inatividade. Mas é ela? Não era tão simples. Mas quanto mais ela jogava este jogo com ele, mais ele confiava nela para não traí-lo, não tentar correr, quanto mais informações ela poderia obter dele. O problema era que a cada dia que passava com Mac, o mais habitual, aumentava a vontade de estar com ele, para renovar os sentimentos que tinha por ele todos esses anos atrás. Estava ficando cada vez mais difícil manter seu lado profissional na vanguarda, usar o sexo como moeda de troca para ganhar sua confiança e manter suas emoções sob controle. Ela não era tão boa neste tipo de coisas de espião. Ela tinha um coração e não conseguia manter uma parede de gelo em torno dele para sempre. Talvez ele fosse melhor nisso do que ela. Talvez pudesse manter tudo sobre o sexo e não se envolver emocionalmente. Ela realmente não tinha ideia, uma vez que não tinha abordado o assunto de como se sentiam em relação um ao outro. Ele não havia tocado no assunto, e ela certamente não ia. Queria que ele pensasse que o que havia entre eles era fácil e divertido e tudo sobre 'agora', que não queria dizer nada de significativo para ela além de

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apenas uma coisa física. Queria que ele pensasse que quando isso terminasse ela poderia ir embora sem olhar para trás, sem qualquer apego a ele. O que significava que era hora de intensificar o sexo, para realmente se divertir um pouco, e deixá-lo saber que ela ia deixar as coisas por agora e aproveitar o seu tempo juntos. Estava indo para preencher a lacuna de desconfiança entre eles para que ele pudesse continuar a alimentá-la com informação, de modo que pensasse que poderia dizer-lhe qualquer coisa. Mas quando chegasse o momento de ele entregar o vírus, estava indo para pegá-lo de debaixo dele e levá-lo às autoridades. Ela tinha que fazer, não importava o que os seus sentimentos por Mac fossem. Tom saiu com uma pequena mochila em uma mão e a vara de pescar na outra. "Eu penso que isso significa que você está embalado?" Lily perguntou, olhando para a mochila pequena. "Tudo que eu preciso," ele sorriu. Ele se virou para Mac. "Você sabe onde está tudo e tenho o meu celular se precisar de mim." Mac assentiu. "Obrigado novamente." "Sempre. Vocês dois se divirtam." Tom saiu pela porta dos fundos. Dentro de alguns minutos, Lily ouviu o som de um motor de barco disparando para cima, então ele foi embora, e ela e Mac estavam sozinhos. Levantou-se e lavou a louça do café. Mac secou e guardou. Nenhum deles disse nada e a rotina de trabalhar lado a lado com ele era boa. Pacífico. As janelas estavam abertas e ela percebeu logo que Tom estava certo. Uma brisa quente soprava pela janela da cozinha e cheirava a verão. O sol estava brilhante e Lily estava pronta para sair. "Vamos explorar," sugeriu. "Claro. Vou levá-la até o cais e te mostrar o lago." "Não tenho shorts ou um maiô." O que era realmente era muito ruim, porque depois do frio da noite passada, ela doía por sentir o sol em seu corpo.

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"Isso não é problema. Tom tem uma sobrinha em idade de faculdade, ela e seu namorado o visitam muito. Ela sempre deixa algumas das suas coisas aqui. Verifique nas gavetas por um traje de banho e um calção." "Ok. Ela correu para cima e vasculhou as gavetas da cômoda, emocionada ao encontrar um biquini e um par de shorts de algodão. Felizmente, eles se encaixaram muito bem, embora a parte superior fosse um pouco pequena. Seus seios derramavam sobre o material, mas teria que servir. Além disso, seria apenas ela e Mac, e ele tinha visto tudo já. Estava contente por ter a roupa para vestir, pois logo que saiu, não podia acreditar como estava quente. O sol batia sobre eles enquanto andavam o caminho suave do alpendre de volta para o ancoradouro. Estava descalça e a passarela revestida de madeira estava quente sob seus pés. Era tão bom. Alguns de seu stress já estavam derretendo no calor. A doca era incrível e muito mais do que apenas um local para ancorar o barco de Tom. Era enorme, com espreguiçadeiras e mesas com toldos de sol para bloquear os raios e um par de cadeiras de descanso para curtir. Havia até um ancoradouro pequeno ao lado do deck com uma sala privada e banheiro para você não ter que voltar a pé até a casa. Ela poderia passar um dia inteirinho, esparramada perto da borda da água e estar perfeitamente contente. E a visão era inspiradora para começar a descrevê-lo. Os raios de sol fundiam para baixo sobre a água, tornando-a como o vidro, lisa e brilhante. Além de quilômetros e quilômetros de hidrovia, quebrada apenas pela costa e árvores crescente, tão densa que parecia uma massa gigante de Green Hill, em vez de milhares de nogueiras e carvalhos. Era de tirar o fôlego. Ela se sentou na beira do cais e deslizou os pés na água. "Caramba, isso está frio," disse ela. Mac estava ao lado dela, olhando sobre a água. "Sim, os dias têm sido quentes, mas o sol não aqueceu a água o suficiente para dar um mergulho ainda. Se você se esquentar suficiente espalhada aqui, no entanto, um rápido mergulho vai se sentir muito bem."

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"Nós vamos ver isso." Sentia-se gelada para ela no momento. Ela teria que estar muito malditamente quente para mergulhar no lago gelado. Mas a visão era espetacular, tranquila aqui, e ela estava realmente relaxada. Ela vasculhou a área. Outras casas estavam ao longe, as suas docas subindo e descendo na água. Alguns barcos estavam amarrados a eles. Até agora não tinha visto qualquer pessoa. Com as árvores frondosas e arbustos, seria fácil para alguém se esconder, seja deste lado ou do outro lado do lago. Alguém poderia estar a observá-los agora. Focalizando Mac. Ela percebeu que não estava nada preocupada consigo mesma, não se via como alvo. Ele era o único com o vírus. De alguma forma ela percebeu os bandidos sabiam disso. "Nós estamos seguros aqui, Lily. As propriedades nesta área são bem seguras. Se houvesse um problema, nós saberíamos." Mac tinha mudado em shorts e camiseta com as mangas cortadas. Ela gostou do look. Deu-lhe uma oportunidade de cobiçar seus músculos. "Você vai se sentar?" Perguntou ela. "Não estou muito para relaxar. Pensei que eu poderia lavar o convés para Tom." Ela se levantou e limpou as mãos em seus shorts. "Eu vou ajudá-lo." Ele inclinou a cabeça para o lado. "Você não precisa." "Quero. Tenho feito muito de sentar ao redor nos últimos dias. Eu gosto de estar na ativa." "Certo." Ele reuniu os materiais e começaram a trabalhar fazendo alguma limpeza séria. O dia ficou mais quente, mas se sentiu bem. Não, realmente se sentiu muito bem de estar fora, sentir o calor de sua pele e simplesmente gostar de trabalhar e jogar ao lado de Mac. Toda vez que o suor realmente começava a escorrer, ele tinha esguichado com a mangueira e esfriado seu corpo. O que exigia a ela saltar para cima e lutar por isso, e ambos acabavam molhados, tanto a resfriava quanto a aquecia. Ele era leve e divertido e as horas passaram rapidamente. Antes que ela percebesse o deck estava limpo. Ela entrou na casa e pegou os sanduíches. 124


Comeram em uma das mesas sombreadas no convés. "Isso me lembra do almoço na quadra do colégio," ela disse. "Você se lembra?" "Não de verdade." "Oh, isso é certo. Você era muito legal para se juntar às massas." Ele bufou. "Estava fumando no estacionamento na hora do almoço." "Tsk, tsk. Um menino tão mau." Seu sorriso era devastador, deixando seu coração saltar numa batida. "Isso é o que ligava você, se me lembro bem. Esse traço bad boy em mim. A emoção do proibido." Ele estava tão certo. Em primeiro lugar, de qualquer maneira. Lembrou-se correndo para seu carro um dia na hora do almoço, porque ela havia deixado um livro que precisava para uma classe da tarde. Mac estava no estacionamento com um grupo de outros rapazes. Alguns dos rapazes a viu, vieram até ela e começou a provocá-la, encurralou-a. Ela estava com medo de morte, querendo saber o que eles iam fazer. Mac passou no meio do grupo e disse aos caras para sair, que Lily era uma amiga dele e que era legal. Os caras tinham encolhido os ombros e ido embora. Lily havia ficado estupefata como Mac tinha vindo para resgatá-la, especialmente porque ela não o conhecia de todo. Ela agradeceu-lhe, mas ele soprou fora, disse que não era nada de mais e a deixou ali de pé, por seu carro. Para ela, tinha sido um grande negócio, e fez questão de encontrá-lo novamente, para descobrir quem ele era. "Você foi meu cavaleiro de armadura brilhante," disse ela. Suas sobrancelhas levantaram. "É mesmo?" "Ou talvez um menino mau em couro brilhante?" Ele sorriu. "Soa mais como eu." Eles terminaram seus sanduíches e passaram uma hora depois descansando longe na sombra, resfriando seus corpos e relaxando. 125


"Seu rosto está ficando queimado pelo sol," disse Mac. "É?" "Sim." Ele estendeu a mão e roçou o polegar do outro lado da ponta do nariz. "Você parece Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho." Ela empurrou o dedo à distância. "Eu não." "Suas bochechas estão vermelhas, também. Você está corando?" Ela bufou. "Dificilmente. Depois do que nós passamos junto, você não pode me fazer corar." Ele arqueou uma sobrancelha. "Quer apostar?" O desafio em seu olhar aqueceu mais que o sol tinha. Ela tomou um longo gole de água e balançou a cabeça. "Sem chance. Eu não quero tomar o seu dinheiro." Ele apoiou os cotovelos na mesa e se inclinou mais perto. "Bebê, eu posso definitivamente fazer você se envergonhar. Em tudo, na verdade." Lily não queria nem pensar em todas as formas que ele poderia fazer isso. Então novamente, talvez isso fosse exatamente o que ela queria. "Prove," desafiou. Sem uma palavra, ele empurrou sua cadeira para trás e levantou-se, em seguida, deu a volta para o seu lado da mesa. "Levante," disse ele. Curiosa e animada, se levantou e se virou para ele. "Agora se vire." Ela torceu uma sobrancelha. "Huh?" Ele segurou os ombros e a virou, ela estava de costas para ele e enfrentava a água. Seu peito escovou suas costas, quadris aninhados contra as suas nádegas. Quando ele passou o braço ao redor dela e puxou-a para ele, ela resistiu ao impulso de deixar sair um ronronar de prazer. Sempre se sentia tão bem abraçada contra ele. "Já fez amor fora, Lily?" Ele sussurrou contra o pescoço dela. 126


Tremores de sensação estremeceram através de terminações nervosas na promessa escura em sua voz. "Não." "Você fará." Seus olhos se arregalaram. "Aqui?" Seu olhar correu em direção às árvores e enseadas próximas. Nenhum barco tinha navegado por eles, mas havia outras propriedades, outras casas. As pessoas podiam ver. "Mac, isso não é uma boa ideia." "Eu não me importo. Eu quero você e vou-te foder aqui mesmo." Seu pau já estava endurecendo contra ela, a crista de seu firme eixo pressionando insistentemente contra suas nádegas. Apesar de seu choque com o que ele propôs, os mamilos apertaram e sua boceta tremeu. O pensamento de ele tocá-la aqui, fazer amor com ela em um lugar público, a excitava. "Todo mundo tem um pouco de exibicionista em si, bebê," disse ele, deslizando a mão sobre o seu estômago plano. Sua barriga fazia cambalhotas em resposta. "Saber que alguém pode estar observando, poderia sair do controle ao ver você e eu juntos... não te excita um pouco?" Ela não queria admitir que fizesse, mas ela não se conteve. "Sim." Ele moveu a mão para cima, alargando os dedos enquanto espalmava-os sobre seu tórax, vindo para descansar logo abaixo do top do biquíni. Seu coração batia forte contra a palma da mão. "Você está com medo?" "Não." Excitada, sim. Mas ela não estava assustada. Mac olharia por ela. Ele sempre tinha. "Seu coração está batendo rápido. Aposto que você está molhada nos fundos de seu biquíni, também." Ele estava certo. Ela estava molhada, sua boceta latejando, em antecipação de seu toque, sua boca em seu clitóris, lambendo-a e dando-lhe o orgasmo que ansiava. 127


"Você vai ter que aprender a me dizer o que está pensando, expressar aqueles sórdidos pensamentos rolando em sua mente. Eu quero ouvi-los. Eles fazem o meu pau duro." "Estou querendo saber quando você vai me tocar." "Estou tocando em você." Ele moveu a mão para o outro lado de seu tórax, provocandoa com os dedos, mas não tocando seus seios. "Toque-me mais." "Como?" Ela queria que ele rasgasse fora sua blusa, tocasse seus mamilos, chupando-os. Ela precisava muito mais do que o que ele estava lhe dando. "Toque os meus seios." Moveu ambas as mãos para cima e cobriu os seios. Oh, não, isso não estava certo. Ele tinha deixado o seu biquíni. "Não, não é assim." Sua respiração tornou-se difícil, com a voz baixa. "Diga-me o que você quer." "Eu quero as mãos na minha pele." "Você quer que eu tire seu biquíni? Aqui fora, onde alguém pode ver?" Maldito por provocá-la assim. "Sim, tire." Ela não se importava. Ela precisava de suas mãos moldando sua pele, tocando seus mamilos. Ela queria sentir aquela sensação entre as pernas, disparando sua excitação. Ele puxou o biquíni e ele caiu para frente, liberando seus seios. Quando as mãos cobriram os montes, ela soltou um gemido que era uma mistura de alívio e agonia. Ela focou nas sensações criadas pelas mãos, mas não podia deixar de varrer a área. Seus seios estavam expostos. Alguém poderia ver? E se o fizessem, o que eles pensariam? O pensamento a excitava. "Acho que você gosta disso," disse Mac, deslizando seus dedos sobre os mamilos. Ela suspirou e rolou os brotos entre os dedos, puxando um pouco mais duro. Ele balançou os quadris contra ela, seu pau totalmente duro agora, seu hálito quente em seu pescoço. Ele colocou mordidelas leves no caminho entre o pescoço e o ombro, ela estremeceu em

resposta. 128


Isso foi absolutamente perverso. Ela se sentiu tão nua. Mesmo que estava meio sombreada sob o dossel, qualquer um poderia realmente olhar e identificá-los. Nunca soube que ser uma exibicionista poderia ser tão excitante. E o mais estranho, ela realmente não se importava quem estava assistindo, especialmente quando os dedos de Mac se arrastaram para baixo do seu estômago, então mais baixo, roçando a ponta de seus shorts. Ela sabia onde estava indo, e estava desesperada para que a tocasse, sentir sua mão escavando seu sexo, mergulhando os dedos dentro dela. E ela queria que fizesse isso aqui. Ele fez uma pausa, seus dedos brincando com a borda superior do biquíni. Ela estremeceu com a sensação. "Você está molhada, Lily? Você quer que eu toque sua boceta?" "Sim." "Você quer os meus dedos dentro de você?" "Oh, Deus. Sim, você sabe que eu quero." O sexo dela tremia. "Bombeando profundo, em seguida, colocando todo o suco doce de sua boceta para fora pelo seu clitóris. É isso que você quer que eu faça?" Ele a estava deixando louca. Estava fazendo isso deliberadamente, brincando com as bordas de seu biquíni, mas não tocando onde precisava mais. "Sim," disse ela, inclinando a cabeça para trás para descansar em seu ombro. "Faça-me gozar, Mac. Depressa." Ele enfiou a mão dentro de sua bermuda, puxou os laços nas laterais de seu biquíni e puxou-o livre, jogando-o sobre a mesa. "Isso estava em meu caminho," ele disse, sua voz um rosnado baixo contra seu ouvido. A tensão em sua voz era evidente. Ele estava tão tenso com a necessidade como ela estava. Ela quase não prendeu a respiração da remoção da calcinha do biquíni antes de sua mão cobrir sua boceta. O calor da mão estava atiçando uma fogueira já furiosa. Arqueou contra a mão, enrolando com esse contato chamuscado. E então ele começou a acariciá-la, com suaves, movimento de seda, molhando a mão com o creme de leite derramado de sua boceta. Agora molhada, sua mão deslizava sobre ela em 129


um ritmo suave, e cada vez que escovava o clitóris ela sentia um raio no fundo do seu núcleo. Como uma onda de choque da eletricidade, do tipo mais agradável que se possa imaginar. "Caramba, bebê, você está molhada." Molhou a ponta de um dedo entre suas dobras, provocando-a com o que poderia ser. Foi puro tormento, porque ele removeu, continuando a tortura lenta de suas carícias. "Por favor," implorou, não se importando como soava. Mac estava no controle disto, dela. Precisava daquilo que ele poderia dar, e faria qualquer coisa para obtê-lo. Queria essa exposição, sentir o sol aquecendo sua boceta enquanto sua boca cobriu o clitóris dolorido. "Diga-me o que você quer, Lily." "Lamba-me." Sua língua atacou contra sua orelha. "Assim?" Ela estremeceu, arrepios fluindo sobre seu corpo aquecido. “Não." "Onde você quer?" "Quero sua boca na minha boceta." Ele retirou a mão e arrastou-a para a mesa de piquenique no convés. Não existia dossel, a luz solar brilhava sobre a água. "Deite-se sobre a mesa." Ela estava deitada de costas, as pernas balançando sobre a borda da mesa. Seus olhos estavam tão escuros com paixão... ela se sentia drogada olhando para ele. Nenhum sorriso vincado nas linhas ao lado de seus olhos. Apenas concentração e profunda necessidade tão séria, tão intensa. Seu coração batendo contra suas costelas, e ela achou difícil respirar. "Levante," ele ordenou. Quando ela o fez, ele pegou a força de seus shorts e arrastou para baixo de suas coxas. Quando puxou para fora, ele alargou as pernas e se colocou entre elas. Arqueou-se para chegar a ele, mas sua mão espalmada sobre o peito para mantê-la no lugar. "Uh-uh. Fique onde está. Você é minha." 130


Sua. Seria realmente? No momento, sim, e isso era tudo o que ela se preocupava. Este momento, e o que ele ia fazer com ela. Relaxou e protegeu os olhos do sol, mantendo a cabeça inclinada para cima para que ela pudesse assistir Mac levantar o banco e sentar-se entre as pernas. Lançou um rápido olhar para ela, seus lábios curvaram em um sorriso diabólico, antes que ele arrastasse para baixo ao longo da mesa suave, sua boceta equilibrando apenas na borda. Sua boca cobriu o sexo, e ela soltou um grito que não tinha mais esperança de segurar, porque seus lábios estavam quentes, a boca molhada, a língua dele circulando o clitóris com suaves, cursos lentos destinados a provocar e atormentar. Ela não podia suportar, já estava tão perto do orgasmo. Ela puxou para cima, moendo contra o seu rosto em desespero. Ele deslizou as mãos sob as nádegas e segurou-a enquanto festejava com a sua boceta, lambendo de cima a baixo como se fosse um rápido derretimento da casquinha de sorvete e ele queria ingerir a última gota antes que derramasse. Ela estava derramando, tudo bem. Seu clímax correu por ela como uma onda do mar, uma rápida ruptura e segurou firme a borda da mesa, pois abalou seu sentido. A corrida quente de líquido escorria para baixo da fenda de sua bunda assim como ela inundou o rosto dele. Balançou em espasmos incontroláveis com cada onda quebrando sobre ela. Mac, completamente implacável, lambeu, deslizando sua língua dentro de sua boceta se animando com cada gota, até que ela estava mole e ofegante. Mas se achava que ia ter tempo para se recuperar, estava errada. Ele se levantou e ergueu a camisa sobre a cabeça. Assim, oprimida pelo seu orgasmo, ela estava ali, olhando para seu corpo esculpido, enquanto ele baixou o calção e levou seu pênis em suas mãos. Acariciou-o para ela, o punho em um controle apertado e com movimentos lentos e deliberados da base até a ponta. Gotas peroladas formavam na cabeça, e ela lambeu os lábios, ansiosos para saboreá-lo. "Nem pense em se mover," alertou, continuando a empurrar o seu pau em seu aperto firme. "Eu vou te foder aí mesmo. Plante seus pés sobre a mesa." Desejo renovado despertou dentro dela ao vê-lo masturbar-se. Curvou os joelhos e os pés achataram na ponta da mesa. Mac avançou entre as pernas dela e deslizou dentro dela com um empurrão firme. Ela inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos, respirando em um 131


gemido que sinalizou o doce prazer que sentia em sua entrada. Ele estendeu as paredes da vagina, atingindo terminações nervosas que nenhum homem jamais havia atingido. Talvez fosse uma coisa psicológica. Certamente um pênis era tão bom quanto outro, não era? Então novamente, talvez não, porque nenhum homem jamais tocou dentro como Mac fez. Retirou-se e avançou novamente. Lily suspirou quando a sensação explodiu dentro dela. Levantou os quadris para atrair mais de seu pênis dentro dela. "Olhe para mim." Abriu os olhos e sua respiração ficou presa, a explosão catapultando-a e balançando seus sentidos. Porque o que realmente levou seu prazer eram seus olhos, a maneira como ele olhou para ela. Ele não estava centrado na sua boceta, não estava ficando fora observando onde se juntavam, estava observando o rosto dela. A cada estocada, olhou em seus olhos para sua reação. Ele estava olhando para ela. A mulher inteira, não apenas o corpo. Estava procurando além do físico, alcançando toda ela. Oh, Deus. Ela sentiu isso, e não queria. A conexão emocional. Maldição. Mesmo fora, durante esta experiência travessa de exibicionismo, quente, que deveria ter sido uma diversão inofensiva e jogos, destruiu seu interior quando o olhou. Ele não estava transando com ela. Estava amando-a. Não apenas com seu pênis, mas com todo dele. Oh, ele não tinha dito uma coisa maldita. Não precisava de palavras faladas para conhecê-la. Ela leu-o em seus olhos, sentiu na carícia da varredura de sua mão ao longo do lado de seu rosto enquanto se inclinou sobre a mesa e com os olhos ainda fixos nela, pressionando um beijo íntimo nos lábios. Sim, estava quente e era sexy, e ela agarrou-lhe de dentro para fora, alegando a ele no nível mais primal. Ao mesmo tempo, ele quebrou o muro em torno de seu coração, e afirmou. Lágrimas reunidas caíram dos cantos de seus olhos, escorrendo por suas bochechas. O engraçado foi, que só aumentou o prazer dela, não de qualquer forma diminuiu. O conhecimento de que 132


não importava que tipo de jogo ela brincava com sua própria mente, não importava o que disse para tentar convencer a si mesma que não era verdade, isso não era apenas um trabalho. Sempre tinha sido e sempre seria apaixonada por Mac.

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Capítulo Dez Lily estava chorando. Mac estava dentro dela, e parecia tão bom, mas as lágrimas caíram de seus olhos e ele não entendia o que estava acontecendo. Acalmou e se inclinou sobre ela, usando seu polegar para enxugar uma lágrima rolando pelo seu rosto. "Bebê, o que há de errado?" Ela balançou a cabeça e agarrou os pulsos puxando-o para ela. "Nada há de errado. Não pare." Sua voz era um sussurro ofegante, com o rosto apertado com paixão. O corpo dela corou todo. Uma folha fina de suor do sol, da relação sexual, a colocou no papel de uma deusa dourada espalhada diante dele. Moveu dentro dela e seu processo de pensamento se perdeu. Se ela estava bem, então ele estava bem. Algumas mulheres ficavam emocionais durante o sexo, assim ele tinha ouvido. Ele nunca teve uma mulher chorando quando a comia. Então, novamente, Lily não era como qualquer outra mulher que ele já tinha estado antes. Nunca tinha sentido uma mulher tão completamente quando estava dentro dela como se sentia com Lily. A maneira como eles pareciam se encaixar tão perfeitamente, a maneira como ela respondeu-lhe e deu-se a ele, todas essas coisas intensificaram a sua vontade no momento. Como ele poderia pensar em outra coisa, mas como ela se sentia em volta do seu pau, quente e úmida e apertando-o com suaves impulsos destinados a fazê-lo louco. Ela choramingou, mas desta vez não era angústia. Ela levantou, tentando obter mais dele. Ele deu a ela o que queria, empurrando mais profundo, agarrando as pernas para que ficassem penduradas em seus braços. Sua bunda estava fora da mesa e a posição deu-lhe a melhor maldita vista da sua boceta. Agora podia ver onde eles estavam ligados, ver a forma como os lábios inchados, a visão era erótica como o inferno, qualquer cara ficaria cravado sobre isso. 134


Mas o que ele realmente gostava era enfocar no rosto, a maneira como ele se contorcia com um prazer quase doloroso quando se afastava, então enfiava a frente novamente. Não havia mais nada excitante do que uma mulher completamente investida na relação sexual, tão ligada no corpo e no espírito que ela pudesse olhar nos olhos de seu homem e não sentir vergonha. Lily fez contato visual. Deus estava tão quente, sabendo que ela não tinha medo de olhar para ele enquanto a fodia. A maneira como tinha os olhos vidrados, o jeito que ela parecia ser capaz de ver dentro de sua mente, ler seus pensamentos, a maneira como se sentia ligado a ela, na mais primitiva das formas, fez um nó em suas bolas. Seu calor escorregadio ele poderia pedir. Ele estava quente e suado e não queria parar. Ela era linda, seu pequeno gato selvagem. O jeito que ela olhou foi hipnotizante. Ele podia olhar para ela o resto do dia, só que sentiu um aperto na base da sua espinha, o prazer espiralando dentro dele, e ele queria entrar nela. Um túnel através dele como um trem desgovernado e lutou para mantê-lo de volta. Lily estava indo em primeiro lugar. Liberou as pernas, então deslizou as mãos sob suas costas e puxou-a para cima, fazendo uma reviravolta completa para que ele se deitasse sobre a mesa em suas costas. Sem diminuir o passo, estabeleceu-a em cima dele. "Agora acabe com nós, bebê." Seus olhos brilhavam de alegria quando o montou e avançou, então inclinou a cabeça para trás e montou-o com força. Ela sentou-se totalmente em cima dele, enterrando ao máximo dentro dela. Ele fez uma pausa, sentindo a pulsação das paredes apertadas de boceta em torno dele. Em seguida, ele agarrou seus quadris e levantou-a, deixando-a deslizar para baixo novamente, observando cada centímetro de seu eixo desaparecer dentro dela. E sua boceta espremeu em acolhimento quando ele invadiu, segurando-o em um torno apertado. Assistindo o seu pau que estava sentindo uma sensação inebriante. Vendo sua reação a ele foi ainda melhor. Seus seios inclinados para frente quando ela apalpou seu peito, as pontas rosadas atormentando-o. Ele tocou os montes e provocou os mamilos com os dedos. 135


"Eu gosto disso," disse ela. Ele gostava de sua voz quando estava profunda no sexo. Gostava da sua mentalidade selvagem e desinibida. "Quanto você gosta?" Ele puxou seus mamilos e sua boceta apertou em torno de seu pênis. "Isso e muito mais, hein?" Desta vez, deu-lhes uma pitada a mais e ela apertou as coxas contra ele. "Mais." Quando ela chegou entre as pernas e começou a esfregar seu clitóris, ele sabia que ela não estava muito longe, que ia ser em breve. Ele puxou seus mamilos, mais duro desta vez, concentrando-se em Lily e tentando forçar uma parada para as contrações que ameaçavam soltar as comportas do seu orgasmo. Ainda não, caramba. "Venha para mim, Lily. Deixe-me vê-la. Eu quero sentir isso." Ondulações de sensação rolaram sobre ele, tanto dela dentro de si. O suor escorria-lhe com o esforço que foi necessário para sustentar sua espera, mas ele se recusou a ceder. Seu olhar varreu os movimentos rápidos da mão dedilhando seu clitóris, o olhar de êxtase absoluto em seu rosto. Ele sentiu o que ela sentia as ondas arrebatadoras do orgasmo quando os lábios entreabriram e gritos suaves escaparam. Seus olhos se arregalaram quando ela veio e mais uma vez fixou o seu olhar sobre ele, enterrando as unhas em seu peito. A erupção foi poderosa, cegando-o em sua intensidade. Ele empinou-se contra ela com a força que levantou seus quadris para fora da mesa. Lily segurou enquanto ele disparou dentro dela, estremecendo, um gemido alto, então em colapso depois de ter esvaziado tudo o que tinha. Ofegante, ele segurou em seus quadris e apenas olhou em seus olhos bonitos. E ainda, ela manteve contato com os olhos, nunca desviando o olhar. Ela sorriu para ele, sua raposa de repente virou anjo. "Sua pele vai fritar aqui no sol. Vamos para dentro." 136


"Estou em cima e estou no comando aqui agora," disse ela com um sorriso petulante. "É mesmo?" Em um instante ele estava de pé, ainda dentro dela, e caminhando em direção a casa. Ela enrolou as pernas em volta da cintura, os braços ao redor de seu pescoço, mas não lutou com ele. "Você acha que é tão duro, não é?" Se ele era duro, ele não estaria fazendo isso com ela. Ela realmente não tinha ideia de quanto maldito marshmallow realmente estava onde ela estava preocupada. "Pode apostar que eu sou." "Hmph. Sei artes marciais. Poderia te levar agora, se eu quisesse." Fez uma pausa e olhou para ela, seus narizes quase se tocando. "E você quer?" Ela encolheu os ombros. "Particularmente, não. Estou quente, estou suada, e os meus músculos doem. E preciso de um chuveiro. Vou chutar o seu traseiro mais tarde, depois que eu tiver uma chance para me refrescar, limpar e descansar um pouco." Inclinou a cabeça para trás e riu. "Essa é minha garota prática." Levou-a para a casa e não a deixou ir, até que ele tinha depositado no banheiro no andar de cima, ligou o chuveiro, em seguida, arrastou-a sob a água com ele. Ela riu quando a puxou para baixo do jato. Depois que ela estava molhada, ele a agarrou shampoo e derramou sobre a cabeça. "O que você está fazendo?" "Lavando seu cabelo." "Oh." Ele massageava seu couro cabeludo, amando a maneira como os fios de seda se sentiam nos dedos. Seus amigos ririam dele por fazer isso. Não muito másculo, mas qualquer coisa que pudesse fazer para colocar as mãos sobre Lily, seria divertido para ele. Realmente não importava se era uma coisa de cara ou não. E os benefícios de fazê-lo eram substanciais. Ela suspirou, fez sons de gemidos, e era massa total em suas mãos. Ele inclinou a cabeça ligeiramente para trás para enxaguar o cabelo, em seguida, aplicando o condicionador que as mulheres pareciam pensar que era necessário após a lavagem. 137


Depois que ele terminou de lavar seu cabelo, ele pegou o frasco de lavagem de corpo e derramou-o nas mãos, esfregando as palmas para fazer espuma. Ele esfregou sobre ela em círculos lentos. "Mac." "Sim." "Isso sente..." Ele esperou, mas ela não continuou. "Isso se sente o quê?" "Ninguém nunca me deu banho antes." Sua voz era tão suave que era quase um sussurro. Ele balançou a cabeça, incapaz de acreditar no homem que nunca tinha servido para Lily. Ela merecia mais do que isso, mais do que ele poderia dar a ela, isso era certo. Uma mulher como ela precisava de mimos de um cara rico, que poderia dar seus luxos, dia inteiro no spa para ser atendida. Uma empregada doméstica, serva para cozinhar e limpar para ela. Ele sorriu, pensando em como ela podia facilmente escorregar para esse estilo de vida. Inferno, ela cresceu nisso — lhe convinha. Esconder-se, sendo baleado e constantemente em fuga. Essa era a sua vida, não a dela. Ele moveu suas mãos para baixo na curva das costas, deslizando os dedos ensaboados entre a rachadura de sua bunda. Ela estremeceu, então se inclinou para frente, lançando-lhe um inferno de um olhar quente por cima do ombro, um cheio de promessas. Em parte uma menina muito rica, em outra parte uma motociclista bebê. Ela era uma mistura de contradições, e a única mulher que ele realmente queria. A única que tinha chegado sob a sua pele e não soltava. Como era que ele ia deixá-la ir? Como não podia? Sua vida não era para ela e a melhor coisa que ele jamais poderia fazer por ela era deixá-la solta. O que ia acontecer em breve, se tudo funcionasse conforme o planejado. Isso não era o que ele queria pensar agora. Agora, foi deslizando sua mão entre as bochechas doces da bunda de Lily, e ela não estava se afastando, estremeceu e apertou a bunda de uma forma que fez seu pau contrair. Assim, ele manteve seus dedos lá, deslizando para cima e para baixo no pequeno buraco. 138


"Mac." Ele se encostou a parede do chuveiro, varrendo os tentáculos molhados de seu cabelo para mordiscar seu pescoço. "Sim, bebê." Ele continuou a brincar com seu ânus, deixando-a se acostumar com seu toque. "Isso é tão... incrível." Ele sorriu e brincou com ela um pouco mais, colocando a mão em seu sexo enquanto ele continuava a provocar sua bunda. Ele queria seu foco na sensação, no prazer. Ele a queria relaxada para que pudesse desfrutar deste jogo. Ele brincava com seu clitóris, batendo, dando carícias, provocações acima de sua necessidade. Sua respiração ofegante, mamilos enrugados e a forma como ela se manteve apoiando no seu dedo, em seguida, empurrando para frente contra sua mão, disse-lhe tudo o que ele precisava saber. Ela gostou do que ele estava fazendo em ambas as extremidades. Ela estava fazendo seu pau uma rocha dura. Porra, após a sessão empolgante que tinha acabado de ter fora, ele não podia acreditar que já estava duro e dolorido para ela. Tomou ainda mais agora, pressionando o dedo apenas passando a barreira de sua entrada apertada musculosa. Ela ofegou quando ele empurrou através, em seguida, ela gemeu quando deslizou mais o dedo e puxou-o quase todo o caminho. "Sim. Assim como sendo fodida," ele sussurrou. "Oh. Oh, Deus." Ela não estava olhando para ele agora. Seus olhos estavam fechados, a cabeça contra a parede e as palmas das mãos contra ela. Ele viu os quadris empurrando para frente e para trás contra ambas as mãos. Estava perdida nela, agora. Cristo, ele queria estar dentro dela, queria compartilhar essa sensação. "Você já fez sexo anal, Lily?" Ela virou a cabeça e abriu os olhos, sugando seu lábio inferior. Ela balançou a cabeça. "Você quer?" Porque isso tinha que ser a sua chamada, sua escolha. "Sim." Sem hesitação. Queria. Com ele. 139


Porra. E esse olhar. Curiosidade, inocência... e calor sexual. Seu pênis se contorceu e ele encostou ao seu quadril, prendendo seu eixo latejante entre ele e sua carne macia enquanto continuava a prepará-la. Ele queria Lily toda, queria estar dentro de cada parte dela, especialmente onde nenhum outro homem havia estado. O pensamento de deslizar seu pênis dentro de seu buraco apertado, quente, fazia as suas bolas incharem. Mas ele tinha de facilitar esta primeira vez, queria tornar agradável para ela. E ele não queria parar neste momento, mas ele com certeza não estava entrando lá - desse jeito. "Não se mova." Ele retirou-se e lavou as mãos, em seguida, saiu correndo do chuveiro, abrindo gavetas e armários no banheiro, orando para que Tom tivesse alguma coisa, qualquer coisa útil. Ele quase deu um grito de alegria quando encontrou um frasco de lubrificante. Graças a Deus Tom tinha uma vida sexual. Então pegou uma camisinha de seu quarto. Ele voltou no chuveiro para encontrar Lily inclinando-se com as costas contra a parede do chuveiro, dois dedos dentro de sua boceta. Seu olhar quente o quebrou. "Porra, bebê." "Eu preciso de você, Mac. Depressa." Ele colocou o lubrificante na prateleira e plantou as mãos na parede de cada lado dos ombros, em seguida, beijou-a com a fome, devastando, comendo por dentro. Sua língua deu um impulso em sua boca e encontrou a sua com abandono selvagem, seus dedos rasgando seu cabelo, puxando de forma rígida. Ele não se importava. Ele gostava de sua mulher selvagem e necessitada. Ele acariciou seus seios, afagando os mamilos, até que ela gemeu contra os lábios. Quando ele não aguentava mais, ele tirou a boca e virou em torno dela assim seu rosto foi para a parede do chuveiro. "Abra as pernas e pressione sua bunda para fora em mim."

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Ela fez, mas ele não estava pronto para mergulhar dentro de sua bunda ainda. Ele a queria gritando em primeiro lugar, chorando e implorando para lhe foder. Assim que ela estava na posição, ele ajoelhou-se e separou as bochechas de sua bunda, alisando os dedos ao longo da fenda macia. Mesmo aqui, ela era linda. Rosada e pequena, os lábios inchados de sua boceta por baixo visíveis. Ele inclinou-se e escondeu o rosto entre os suas bochechas, serpenteando a língua para lamber ao redor do buraco enrugado. "Oh, meu Deus, Mac!" Lily ficou tensa, mas Mac acariciou suas nádegas, inclinando-se um pouco para trás. "Relaxe, bebê, me deixe lamber você." Ela estremeceu quando ele forçou as bochechas, depois mergulhou de novo, lambendo ao redor da borda com traços suaves. Enfiou a mão em torno dela para massagear sua boceta, querendo que ela se concentrasse somente no prazer. Ele lambeu alternando com pancadas rápidas, então voltas lentas, longas, continuando a brincar com o clitóris e os lábios da boceta até que ela se contorcia contra ele. Qualquer hesitação dela logo desapareceu e estava empurrando sua bunda na cara dele. Oh, Sim. Exatamente onde ele queria. Selvagem e fora de controle. Ele se levantou e agarrou o lubrificante, revestimento o dedo e colocando sobre a fenda de sua bunda. Ele penetrou-a com um dedo, ainda usando a outra mão para manter seu ritmo em seu clitóris, movendo-se para o lado agora, para que pudesse manter um ritmo, fodendo sua bunda com o dedo, incorporando dentro dela agora. Seu rabo apertado pulsava, se acostumando com a invasão. Este era apenas o começo. Havia muito mais por vir. Primeiro, ele queria que Lily chegasse ao clímax, então ia enterrar seu pau no fundo do seu buraquinho e tomar sua bunda virgem. Seu pênis contraiu em antecipação. Ele poderia facilmente levá-la agora, antes que ela arrancasse. Mas forçou-se a esperar. Ele a queria preparada, queria sua boceta ensopada, pulsando do orgasmo. Então seria a sua vez. 141


"Isso se sente bem?" Perguntou ele, seu dedo no túnel dentro e fora dela em um ritmo lento e profundo. "Sim. Oh, sim. Dê-me mais." "Você gosta de ter sua bunda fodida." As unhas rasparam a parede. "Quieto. Pare de falar. Faça-me vir." Ele sorriu por sua irritação, mas continuou a provocar em torno de seu clitóris, sabendo que não ia demorar muito para empurrá-la sobre a borda. "Você quer que eu esfregue seu clitóris para você, bebê?" "Foda-se, Mac. Faça." "Oooh, você fica um pouco irritada quando está com tesão, não é?" Ela agarrou seu pulso e plantou a sua mão com firmeza sobre seu sexo, segurando-o lá, ditando o ritmo e localização exata do que queria. Virou a cabeça, os olhos vítreos e fora de foco quando olhou para ele. "Empurra seu dedo na minha bunda duramente e me faz gozar. Agora." "Sim, senhora," ele disse com uma piscadela, embora duvidasse que ela até mesmo viu o gesto. Ele pressionou a palma para baixo com força sobre seu clitóris e sentiu as contrações quando ela chegou ao clímax. Ela inclinou a cabeça para trás, fechou os olhos e soltou um gemido baixo. Os músculos de sua bunda travaram no dedo e apertaram e ele sabia exatamente que seria muito bom quando seu pau estivesse dentro dela. Ele segurou ainda, deixando-a cavalgar a onda. Ele retirou seu dedo, lavou-se um pouco, então derramou mais lubrificante sobre sua bunda. Ele colocou o preservativo, posicionou-se atrás dela, chutou as pernas dela um pouco mais, seu pau revestido totalmente com lubrificante. Ele se inclinou sobre ela, beijou a nuca e disse: "Agora, vou realmente foder seu rabo." Seus ombros encurvaram com suas respirações difíceis. "Faça isso." Ela inclinou-se ainda mais, apresentando suas nádegas doces para ele. Ele segurou em seu eixo e empurrou a cabeça suave através da entrada apertada, segurando ainda enquanto ela sibilou. "Você me diz para parar, se doer." 142


"Estou bem," disse ela, empurrando de volta contra ele, o que lhe permitiu deslizar ainda mais dentro dela. Ele acalmou, permitindo que seu corpo se ajustasse à sua espessura, deixando-a respirar pela queimadura. Quando se moveu novamente, assim o fez, avançou centímetro por centímetro, até que ele estava totalmente encaixado dentro dela. Quando ela estava acostumada com ele, começou a se mover, com facilidade suave no início, então, quando sentiu a necessidade, um pouco mais duro. "Mais," disse ela. Ele empurrou com determinação esse tempo, e ela gemeu, jogando a cabeça para trás, pulverizando-o com água que voou a partir das extremidades de seu cabelo. Era selvagem, indomada, como ela rebolava contra ele, empurrando sua bunda em seu pau. Ela era como um vício interior. A quente, câmara de tortura fundindo, a coisa mais apertada que ele já sentiu. Virou a temperatura da água para baixo, porque ele estava morrendo, dentro e fora. Ele fechou os olhos e concentrou-se na sensação de estar cercado por todo o calor, de estar dentro da bunda de Lily, de estar tão intimamente ligado a ela desta forma. Este foi um presente e ele queria torná-lo especial para ela. Queria que ela chegasse ao orgasmo novamente, para senti-la espremer o seu pau. Ele observava seus movimentos, ouviu os sons doces que ela fez quando esfregava sua boceta. Tão quente. Ele sentiu o resultado final no aperto em torno de seu eixo. Ela ia chegar, em breve. Então ele. Foi queimando-o por dentro, a tempestade girando em torno de sua coluna e se preparando para explodir. Cada vez que ele puxou e empurrava dentro dela, era mais difícil manter o controle. "Mac," disse ela, com a voz trêmula. "Mac, eu preciso gozar de novo." Foi um apelo desesperado, e ele estava muito feliz em ajudá-la. "Sim, bebê. Venha para mim." Desta vez, não foi um pequeno gemido. Foi um grito alto, acompanhado por um firme aperto ao redor de seu pênis quando ela chegou ao clímax. Ele foi ao mesmo tempo, seu orgasmo correndo por ele com uma força tão poderosa que teve que segurar na porta do

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chuveiro, pois lhe arrancou de dentro para fora. Ele esvaziou dentro dela com vários golpes duros, então tirou com pressa, segurando-a enquanto estavam ofegantes, suspirando. O coração de Lily batia tão rápido, espelhando suas próprias batidas. Era um milagre que ele podia até mesmo ficar de pé. Nenhuma mulher jamais havia feito isso com ele. Nenhuma mulher era como Lily. Ele lavou os dois completamente, tomando seu tempo, acariciando gentilmente enquanto a limpava. Ela sorriu para ele. "Você está bem?" "Perfeito,” disse com um sorriso. Ele traçou o lábio inferior com o polegar. "Sim. Foi." Muito maldito perfeito. E as coisas estavam prestes a mudar. Deus, ele realmente odiava o seu trabalho. Certo, não era verdade. Ele adorava o trabalho dele. Mas não recentemente. Eles se secaram e se vestiram. "Você está com fome?" Lily perguntou. "Um pouco." "Estou morrendo de fome. Vamos ver o que tem na geladeira para comer." Eles decidiram por hambúrgueres, portanto, enquanto Lily pegava a carne e começava a descascar batatas para fazer batatas fritas caseiras, Mac saiu para iniciar o grill. Oportunidade perfeita para fazer uma chamada e verificar Tom. Ele respondeu ao primeiro toque. "Como vocês dois estão indo?" Tom perguntou. "Nós estamos bem." "Algo sobre alguém te perseguindo?" "Nenhum sinal de alguém à espreita. Tenho verificado o equipamento de vigilância e nada foi captado, então acho que estamos limpos. Despistamos." 144


"Grande notícia. Quando você está pensando em tirar seu rabo daí?" "Na primeira luz." "Quase ao mesmo tempo estarei de volta. Se eu não encontrar com você antes de você sair, vou estar de volta dentro de casa pouco depois, assim o vírus não vai ser deixado sozinho." Mac iluminou o fluido sobre o carvão e recuou quanto chamas derramaram-se na grelha. "Ótimo. Eu não gosto da ideia de o vírus ficar aqui sem ninguém o vigiando, embora a sua segurança é, muito maldito ferrado." "Sim, você não precisa se preocupar com isso. E eu vou tentar sair destas reuniões mais cedo para que eu possa fazer meu caminho de volta antes de você sair." "Eu me sentiria melhor sobre isso, se você estivesse de volta antes que eu saísse voando daqui." Ele tinha segurado firme no frasco uma vez que o levou para fora do museu. Ele queria se certificar de que estava seguramente entregue antes que deixasse alguém para cuidar. Ele confiava em Tom, mas não confiava em alguém que estaria depois. "Vou fazer o meu melhor. E está meu bebê ainda dobrado e preso?" Mac sorriu. "Pode apostar que sim. Seus planos para entregar o vírus estão prontos?" "Sim. Contato está no lugar. Não se preocupe. Este vai sair sem problemas." "Ótimo. Quanto mais cedo eu descarregar o vírus e terminar este trabalho, melhor. Eu estou pronto para ir para casa e sair da estrada por um tempo."

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Capítulo Onze O coração de Lily batia tão forte que ela quase podia ouvi-lo. Ela lutou para engolir, mas não conseguiu. O mundo desabou em torno dela e não conseguia pensar direito. Era como tentar dirigir por uma ofuscante tempestade, não podia ver. Então fez a única coisa que poderia pensar em fazer. Ela inclinou suas costas contra a pedra da parede do porão e lutou para respirar, para se recuperar e colocar tudo no lugar em sua mente. A escuridão fria ajudou. Ela precisava disso agora, o isolamento, a escuridão ao seu redor. Ajudaria seu foco. Mac ainda estava falando em seu telefone, então ela teve algum tempo. Ele não poderia encontrá-la assim. Então, ele saberia que ela tinha ouvido, e não queria que ele soubesse. Ela desceu para encontrar alguns enlatados e ouviu vozes. A pequena janela na parte de trás do porão perto da porta estava aberta. Ela podia até mesmo ver as botas de Mac. Ele estava conversando com alguém, então ela pensou que talvez Tom estivesse de volta, mas ela não viu ninguém. Quando vasculhou a despensa do porão, percebeu que era apenas a voz do Mac que ouvia, o que significava que ele estava no telefone. E quanto mais ouvia de sua conversa unilateral, mais ela ficava enjoada. Não demorou muito para ouvir o planejado. Tom era o seu contato para o vírus e Mac estava descarregando-o aqui. E ele não tinha dito nada sobre isso. Todo esse tempo ela achava que eles estavam se movendo para frente, que ele estava confiando nela, dizendo-lhe coisas. Um passo em frente, dez passos para trás. Segredos e mentiras, como sempre. A marca de seu relacionamento. Ela colocou os braços em torno dela e meio que lutou contra a corrida de lágrimas.

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Não. Ela não ia desmoronar, não ia deixar a emoção dominá-la. Não desta vez, e não sobre Mac. Ela tinha um trabalho a fazer e convenientemente não deixaria seu coração ficar no caminho e anular o seu senso comum. Ela o acusou de usar o sexo para distraí-la. Estava certa e tinha caído por ele tão facilmente. Quão estúpida ele deve ter achado que ela era. Parou agora. Era hora de pensar claramente e logicamente sobre o que fazer a seguir. Primeiro, tinha que empurrar a emoção ao fundo, enterrá-la profundamente e não deixá-la na superfície. Deixando seu coração controlar suas ações poderia significar a diferença entre um resultado positivo e um erro crítico. Desta vez, ela pretendia ganhar. Isso significava lógica. Talvez Mac simplesmente não tinha dito a ela ainda. Era possível que ele e Tom tinham acabado de resolver esse plano, enquanto estavam falando ao telefone, e Mac ia deixar ela saber os detalhes esta noite. Ela lhe permitiria o benefício da dúvida. Dê-lhe tempo para ver se ele revelava o plano. Ele disse a ela para confiar nele, certo? Então, o faria. Daria-lhe a chance de dizer a ela. Se ele fizesse, ótimo. Se não, ela teria que vir acima com um plano por conta própria. O que significava que tinha necessidade de vasculhar o lugar e descobrir onde o vírus estava, em seguida, descobrir como colocar Mac fora de serviço para que pudesse esgueirar-se com o vírus sair de lá antes de Tom voltar. Esperava que não chegasse a isso, orou para que Mac fosse limpo com ela e lhe dissesse o que estava acontecendo. Sugando uma respiração profunda, ela reuniu sua compostura, pegou uma lata de feijão verde e foi no andar de cima. Mac estava em pé na cozinha. "Ei, aí está você. Fiquei me perguntando onde você tinha desaparecido," ele disse. Ela estampou um sorriso vencedor do Oscar. "Não tinha enlatados aqui, por isso desci para ver se Tom mantinha alguma coisa na despensa. Eu estava certa." Ela ergueu a lata. Ele sorriu e beijou-a. "Excelente trabalho investigativo."

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Ela contornou-o e começou a fazer os bolinhos do hambúrguer. "Ei, é meu trabalho, você sabe." "Sim, eu sei. Qualquer coisa que você precisa que eu faça?" "Basta cozinhar os hambúrgueres. Eu tenho tudo coberto." Terminou os hambúrgueres e entregou a ele. "É isso aí." Assim que a porta se fechou, ela exalou, movendo-se sobre a cozinha como um robô. Terminou as batatas e colocou no óleo, em seguida, abriu a lata de feijão e colocou em um pote. Deu uma espiada fora para certificar-se que Mac estava ocupado com os hambúrgueres, fez uma corrida louca em torno da casa, abrindo gavetas e armários, procurando por qualquer lugar onde Mac e Tom poderiam ter escondido o vírus. Não fez muito progresso desde que ela tinha que continuar correndo até a cozinha para virar as batatas e verificar Mac, mas encontrou uma coisa no criado-mudo de Tom, medicamentos, comprimidos com prescrição — dormir. Poderiam vir a calhar mais tarde. Ela abriu o frasco e enfiou dois deles no bolso de seus shorts, esperando como o inferno não ter que usá-los. Ela descobriria em breve, porque pretendia dar Mac todos os motivos do mundo para dizer a verdade. No momento que Mac trouxe os hambúrgueres, ela tinha todo o resto sobre a mesa. Embora não estivesse com fome, ela fez um esforço para parecer relaxada comeu um pouco de sua comida e tentou descobrir como abordar o assunto à frente de sua mente. "Achei que ouvi você falar com alguém lá fora há pouco tempo," disse ela. "Eu fiquei realmente preocupada perguntando se alguém violou a segurança." Mac engoliu em seco e tomou um gole de refrigerante. "Não, não havia ninguém por perto. Estava conversando com Tom no meu celular." Em sua admissão, a esperança voltou à vida. Ele iria dizer-lhe sobre o telefonema com Tom? Seu estômago apertou. "Ah, é? Tudo bem com ele?" "Sim. Ele está bem. Ele só me ligou para dizer sobre um peixe que pegou esta manhã." Mac riu. "Grande peixe, também. Pena que não estarei por perto para vê-lo." 148


"Nós não vamos?" "Não. Acho que fiquei tempo suficiente. Dei uma olhada nas fitas de segurança do perímetro. Ninguém está se escondendo. Acho que fizemos um bom trabalho saindo do rally, assim, uma vez que parece que estamos limpos, é hora de decolar." "Realmente." Ela tentou evitar o tremor da mão quando levantou o garfo aos lábios. "Quando?" "Acho que vamos dirigir para fora logo pela manhã. Tom disse que estaria de volta para casa algum tempo depois de amanhã, mas precisamos avançar." "Tem que entregar esse vírus... para alguém, certo?" Pelo menos ele teve a decência de olhar para longe por um segundo. Mas, em seguida, ele fez contato visual com ela novamente. "Sim. Eu tenho trabalho a fazer e eu estou em um prazo apertado.” "Ok, então. Amanhã será." E assim, sua esperança caiu. Ela não precisava deslocá-lo ou fazer perguntas importantes. Já sabia que ele não ia dizer nada a ela sobre o vírus ou o fato de que ele estava deixando-o com Tom. Seu plano era mantê-la inconsciente, para deixá-la acreditar que ele ainda o tinha. Eles estariam saindo amanhã, mas sem o vírus. E assim que ele percebesse que estavam a salvo, estava indo para despeja-la. Fúria ferveu dentro dela, uma raiva do tipo que nunca tinha sentido antes. Dez anos atrás, quando ele a usou e deixou-a, ela tinha sido esmagada. O coração partido e triste, porque ela o amava. Agora, a compreensão bateu fria através do rosto, ela se apaixonou por um homem que nunca a tinha amado de volta, um homem que era totalmente incapaz de emoção. Nenhum homem que dizia amá-la poderia tratá-la com tal desrespeito absoluto, poderia tocá-la e levá-la a tais alturas de paixão, podia prometer ser sincero com ela, e, em seguida, no instante seguinte mentir a ela com a clara intenção de romper todos os laços. Seus dias de desgosto sobre Mac Canfield tinham acabado. Era hora de fazer a coisa certa, fazer seu trabalho. Esse foco a impedia de desmoronar, deu-lhe a direção que precisava. 149


"Você está quieta." Ela olhou para Mac. "Desculpe. Só um pouco cansada, eu acho. Todo o sol e... atividade de hoje." Ela golpeou seus cílios e sorriu, ao mesmo tempo seu estômago amarrava com a dor. Seus lábios se curvaram e ele pegou a mão dela. "Então isso significa que você está muito cansada para outra rodada hoje à noite?" Surpreendentemente, a ideia de fazer amor com ele novamente não causava repulsa nela. O que não dizia muito de seu caráter, não é? Odiava que ele mentisse para ela, mas ainda o queria. Sempre teve uma resposta física para Mac. Normal, não é? E, além disso, ela já tinha prometido fazer o que fosse necessário para se certificar de que ele confiava nela, por isso, quando chegasse a hora, poderia virar o jogo sobre ele. Era hora da vingança e em grande forma. Ofereceu um sorriso maroto, e disse: "Eu nunca estou muito cansada." Depois de comer, lavou os pratos enquanto Mac limpou do lado de fora. Eles se instalaram na sala e assistiram um pouco de televisão. Ansiedade coçava em suas veias, tornando difícil ficar parada, mas ela manteve a fachada para Mac, não se tornaria suspeita. "Você está inquieta," disse ele, ajustando-a nos braços. Porra. "Eu sei. Estou cansada, mas um pouco reprimida, também." Ele passou os dedos pelo cabelo. "Sei o que faz você relaxar." Ela espalmou seu peito, empurrando-o com uma risada. "Isso é o que está me reprimindo em primeiro lugar." "Então, o sexo comigo não está relaxando?" Ele fingiu uma expressão magoada. "Por favor," disse ela, revirando os olhos. Levantou e pegou seu copo. "Quer que reabasteça o seu refrigerante?" "Claro, se você estiver indo lá." Ele apoiou os pés na mesa de café e recostou-se para assistir TV. Perfeito. Ela foi até a cozinha e serviu-lhe um copo alto, em seguida, puxou as pílulas para dormir de seu bolso. Um ou dois? Ela realmente não sabia o quão forte eram, mas as instruções no frasco de Tom diziam um a dois comprimidos como um auxílio para dormir. 150


Assim, dois certamente não iriam matá-lo, e Lily queria deixar Mac frio para que ela pudesse fazer a sua fuga. Conforme deixou cair às pílulas em seu refrigerante e assistiu-os dissolver, sentiu uma pontada de culpa, então rapidamente empurrou-o de lado. Ele mentiu para ela, e só Deus sabia quais eram seus planos para o vírus. Ela tinha que interceder e levá-la longe dele antes de Tom retornar amanhã. Esta era sua última chance. O vírus era mortal. Nas mãos erradas, poderia ser devastador. Recusava-se a permitir que isso acontecesse. Encontrou algumas batatas e molho, colocou numa bandeja e levou isso para a sala de estar junto com suas bebidas, certificando-se que ela sabia exatamente qual era a bebida de Mac. Ela entregou a ele. "Oooh, petiscos," disse ele, escavando as batatas salgadas. "Você pensa em tudo." Lily sorriu para ele. Batatas o deixariam com sede. Exatamente o que ela queria. Ela tomou um gole do refrigerante e mordiscou os petiscos, fingindo assistir televisão, mas lançando olhares rápidos para ele pelo canto do olho. Ele estava mastigando e devorando seu refrigerante. Agora tudo o que tinha a fazer era esperar. Não demorou muito. Ele começou a piscar algumas vezes, depois bocejar. Ela se aconchegou mais perto dele e bocejou, também, em seguida, deitou a cabeça sobre o peito, a palma da mão sobre o coração. "Isso parece normal," disse ele. "Você e eu, sentados e assistindo televisão. É uma sensação boa." "Sim, é." Dizer doeu, porque ter o braço em volta dela, sentindo esse conforto, era uma mentira. "Eu gostaria de ter uma vida assim um dia." "Uma vida como o quê?" "Você e eu, um lugar à beira do lago. Um par de crianças." Mentiras! Ela se recusava a deixar seu coração acreditar que o que estava dizendo era a verdade. "Sim, isso seria bom, não é?" 151


Ela lutou contra as lágrimas. "Malditamente perfeito. Eu poderia... Eu poderia ficar aqui... quan... quando tudo isso terminasse..." Ele não terminou, suas últimas palavras pronunciando como se tivesse bebido muito. Lily não se mexeu, apenas ficou lá no seu abraço. Quando o braço caiu de seus ombros, ela se afastou e se sentou. "Mac?" Nenhuma resposta. "Mac." Ela o empurrou, mas não se moveu. "Ei, Mac. Acorde." Beliscou-o, esperando que ele vacilasse, mas não o fez. Seu pulso era normal e estável. Assim era a sua respiração. Ela se levantou e bateu um pouco, fazendo barulho, tanto quanto podia para ver se ele se mexia. De jeito nenhum. Ele estava completamente fora. Esta era sua chance. Com precisão metódica, começou sua pesquisa em torno da casa de Tom, procurando pelo vírus. O primeiro lugar que olhou foi no quarto que dividia com Mac, imaginando se ele ainda o teria em posse dele. Olhou em suas mochilas, em cada gaveta e no armário, mas não encontrou nada. Ele provavelmente já entregou o frasco para Tom, que tinha escondido. Mas onde? Desceu e procurou no quarto de Tom ao lado, arrancando seus cobertores, virando o colchão de molas e não deixando nada sem olhar. Ela procurou por baixo e por trás de sua mesa de cabeceira e cômoda, tirou todas as roupas de cada gaveta para procurar fundos falsos, mas não obteve sucesso. Em seguida, procurou no banheiro, abrindo seu armário de remédios. Puxou todas as prateleiras espelhadas para fora, empurrando a parte de trás delas, mas era seguro. Amassando o nariz, atacou o closet. Até o momento ela tinha completamente destruído o lugar e tinha movido em várias outras salas e não teve nenhuma sorte lá também, estava começando a sentir desanimada, querendo saber onde diabos Tom tinha o vírus escondido. 152


Porão, talvez? A última vez que ela esteve lá, realmente não tinha feito qualquer investigação, apenas foi direto para a despensa, então foi desviada pela conversa de Mac no telefone com Tom. Primeiro verificou Mac, que ainda não tinha se movido. Ela o cutucou, mas nada, nem mesmo um pequeno movimento. Ele estava mesmo no ronco. Bom. Ela correu escada abaixo e acendeu todas as luzes no porão, em seguida, parou no meio e olhou em volta. Muito esconderijo bom aqui. Alguns armários trancados. Ela começaria por aí. Primeiro, tinha que quebrar as travas. Procurou em todos os cantos a única pilha de ferramentas até que encontrou um alicate. Perfeito. Tendo sido um policial significava que ela sabia abrir coisas com bloqueios. Com um pouco de esforço e músculo, tirou o cadeado do armário de armazenamento em primeiro lugar, este era grande o suficiente para andar dentro. Havia uma lâmpada de luz pendurada, então pegou a corda e puxou-a. Caixas de papéis velhos e nada mais, mas abriu cada caixa para verificar o conteúdo só para ter certeza. Sem sorte lá, então se mudou para o armário ao lado, este era pequeno e compacto, em uma bancada de trabalho no canto do porão. Ela trabalhou no bloqueio até que o a abriu, em seguida, a porta de metal foi aberta. Estava completamente vazio. Bem, nada. Tinha estado tão certa de encontrar o seu esconderijo. Procurou no resto do porão, incluindo dentro de sua lavadora e secadora, não deixando nada sem verificar. Não estava aqui. Frustrada, voltou para cima. Mac ainda estava dormindo, mas não podia esperar para sempre. Tinha que encontrar o vírus. Ficou no centro da sala, o coração disparado, mãos nos quadris quando se virou em um círculo. Onde diabos estava isso? Seu olhar bateu na parede, onde estavam as medalhas de Tom, e lhe enviou uma tonelada de maldições mentais. Droga ambos.

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Então, franziu a testa e moveu-se para a parede. Será que ela realmente teria a mesma sorte? Levantou um conjunto de medalhas. Nada além de parede. Certo, talvez estivesse se agarrando em palhas. Mas quando moveu para o outro, ele descolou, abriu. E viu debaixo um armário trancado construído dentro da parede. A emoção arranhou dentro dela. Deu um rápido olhar sobre o ombro para Mac, então, voltou para o cofre. Certo, precisava de uma chave, e tinha acabado de apostar que Tom a tinha. O que não significava que ela não poderia destravar o bloqueio. Ela correu até o porão e encontrou as ferramentas de Tom, vasculhou até que descobriu o que estava procurando uma picareta-pequena, o cano fino o suficiente para caber na fechadura. Correu de volta para cima, mais uma vez deu uma olhada rápida em Mac. Ele não tinha sequer mudado de posição. Deslizou a picareta na fechadura, colocou seu ouvido contra ela, em seguida, começou a abanar, mudando desta forma e ouvindo o som dos ganchos. Ela trabalhou por cerca de dez minutos, mantendo a palma da outra mão embrulhada em punho. De vez em quando girava a manivela, esperando conseguir desfazer o bloqueio. Finalmente ele clicou. Ela orou e girou a maçaneta. Bingo! A alça deslocou para baixo e ela puxou a porta aberta. Dentro da abóbada estava o vírus. Se não estivesse com medo de acordar Mac, gritaria de alegria. Seu coração acelerou a uma velocidade alucinante e teve que dar um passo atrás e descansar as palmas das mãos sobre os joelhos para recuperar o fôlego. Finalmente era dela e de nenhuma maneira no inferno deixaria ninguém levá-lo longe dela. Usando as duas mãos, embalou-o em suas mãos e levantou-o para fora do cofre, saiu da sala. Depositou na mesa da cozinha e ficou ali, olhando para ele. Certo, tinha encontrado o vírus. Agora tinha que sair daqui. O que significava que precisava de transporte. Infelizmente, a moto de Mac estava fora de questão uma vez que ela não sabia andar. 154


Porra. Ela deveria ter pedido a ele por umas aulas, mas tinha certeza que ele não teria dado a ela. Mas havia uma garagem no lado da casa. Saiu e foi em direção ao pequeno prédio de madeira, imaginando se a sua sorte iria continuar. A porta estava trancada, mas havia uma janela ao lado dela. Embora estivesse escuro lá dentro, ela viu a forma de um carro dentro. Sim! Resistiu ao impulso de gritar bem alto com alegria pura. O próximo passo era entrar na garagem e descobrir se havia chaves. Ela colocou seu rabo de volta dentro da casa e no quarto de Tom. Lembrou-se de ver um conjunto de chaves na primeira gaveta de sua cômoda antes de jogar tudo, de modo que ela se agachou no chão e vasculhou os conteúdos dispersos de suas gavetas até que encontrou o anel da chave, em seguida, agarrou na mão. Fez uma pausa, olhou para as chaves e revirou os olhos, querendo saber se qualquer uma dessas teria aberto o cofre na sala de estar. Maldição, estava estressada. Ela não podia pensar em tudo, podia? No seu caminho até a cozinha, pegou três toalhas grossas e marchou de volta para a garagem, apenas no caso de ter que entrar na garagem através da janela. Esperava que uma das chaves no anel destravasse a porta da garagem. Fez. Com um sorriso satisfeito, acendeu a luz e se moveu para o carro. Estava destravado e ela deslizou para dentro do banco do motorista e olhou para todas as chaves no anel. Havia apenas uma chave de Chevy. Colocou a chave na ignição. Encaixou. Fechou os olhos e prendeu a respiração. Quando virou a chave o motor gritou para a vida, ela quase chorou. Tinha uma saída. Tinha o vírus e tinha um meio de escapar. Era quase bom demais para ser verdade. Bateu as mãos no volante, soltou um grito de mini-vitória, depois virou a ignição e saiu do carro, embolsando as chaves. Correu para a casa e pegou sua bolsa, em seguida, atirou um par de jeans e correu para baixo, verificando Mac mais uma vez. Ele ainda estava dormindo. Ela se inclinou sobre ele e sentiu seu pulso. Ainda regular. 155


Deus, ele parecia tão bonito quando dormia. Seus lábios cheios, seus cílios pretos espessos e escuros, um contraste gritante contra a parte superior de seu rosto. Ela deixou sua palma permanecer em seu rosto, sentir seu calor, sua respiração contra sua mão. Ela hesitou, sabendo que esta era a última vez que ela ia vê-lo. Por quê? Por que sentia esse arrependimento? Será que Mac sentiria remorso quando ele a deixasse em alguma parada para descanso ou restaurante ou hotel? Será que ele sentiria essa dor espetando na boca do estômago com o pensamento de nunca mais vê-la novamente? Supere, Lily. Ele não é o homem que você quer que seja. Ele nunca foi e nunca será. Pegue o vírus e saia. Ainda assim, ela não se conteve. Ela apertou um beijo suave nos lábios. "Adeus, Mac." Ele não se mexeu. Ela suspirou e saiu da sala. Ela tinha ido com Mac no escritório de Tom para ver o equipamento de vigilância, e sabia que os portões eram operados eletronicamente. Tinham que ser abertos a partir de lá. Ela foi até o escritório de Tom e apertou o botão, vendo no monitor quando os portões de ferro se abriram bem devagar. Então ela foi até a cozinha, pegou o frasco e colocou-o em sua bolsa. Ela fechou a porta dos fundos, correndo desceu as escadas para a garagem. A porta da garagem era pesada, mas ela puxou-a aberta, em seguida, ligou o carro, resistindo à vontade para andar para baixo a entrada de automóveis longa. Tão logo ela passou os portões, ela bateu o botão do visor, que fechou atrás dela. Só então ela atolou no pedal do acelerador duro e com pressa. Ela estava livre. Finalmente livre, com o vírus. Mas sem Mac. Ela tinha feito o que tinha que fazer. Então, por que ela se sentia como o inferno? Mac piscou os olhos abertos. Porra, ele estava cansado. E sua boca parecia como se alguém tivesse recheado de algodão lá dentro.

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Ele ouviu um carro. Tom estava de volta? Tonturas bateram nele quando levantou de pé e agarrou sua cabeça. O que diabos estava acontecendo? Desta vez, um pouco mais lento, mudou para uma posição em pé e se movendo com passos cuidadosos para a janela. Estava escuro lá fora. Onde estava Lily? Ele caminhou em direção à cozinha. Vazia, coisas espalhadas por toda parte. Pavor caiu como uma pedra em seu estômago. Ele acelerou o passo no corredor e no quarto de Tom, que era uma bagunça. Jesus Cristo. A casa estava uma bagunça. Pânico limpou a sua cabeça em um instante. "Lily?" Ele ouviu um carro. Ele não estava sonhando. Ele correu para a janela lateral a tempo de ver o carro de Tom saindo para baixo da entrada da garagem, o portão fechando atrás dele. A sonolência, a desorientação... Seu olhar mudou para o copo vazio na mesa de café, sua mente como um turbilhão, ele tentou juntar o que havia acontecido antes de aparentemente entrar em coma. Lily. Ela não faria... faria? E por quê? A menos que ela de alguma forma descobriu... Filha da puta! Ele atirou o olhar para o cofre aberto, confirmando seus piores medos. O cofre foi arrombado, o frasco contendo o vírus desaparecido. Foda! Ele a subestimou completamente. Sua mente processava uma milha em um minuto enquanto andava no centro da sala e arrastava os dedos pelos cabelos. Ok, ele tinha que pensar e fazê-lo malditamente rápido. Ele tinha que chegar a Lily. Ele deslizou as mãos no bolso e deu um suspiro de alívio. As chaves de sua moto ainda estavam lá. A primeira coisa que fez foi pegar uma bebida de alta energia da geladeira e beber, esperando que o choque de cafeína agiria contra o efeito da droga e ajudasse a despertá-lo com pressa. Depois de apertar o botão para abrir o portão no final da calçada, correu para fora da porta e pulou na moto, oscilando um pouco quanto começou tudo. Piscando para limpar o 157


nevoeiro persistente em sua cabeça, ele saiu na calçada, parando apenas para empurrar o código na caixa junto à porta para fechá-las. Ele tinha visto Lily virar à direita na direção oeste. Ele decolou em alta velocidade atrás dela, esperando que ela não tivesse chegado longe demais, e que não estivesse em alta velocidade, como ele estava. Se tivesse sorte, nenhum policial estaria rondando por este trecho deserto da estrada hoje à noite. O ar fresco da noite ajudou a limpar a cabeça um pouco, mas ainda sentia os efeitos de qualquer droga que Lily tinha lhe dado. Droga, ele não podia acreditar que ela tinha feito isso com ele. E por que agora? Ela devia ter descoberto que Tom era o ponto de soltar o vírus, mas como? Não que isso importasse. Se ele não a encontrasse e pegasse o frasco de volta, ele estava perdido. E Lily poderia estar em perigo. Ele pegou uma curva a uma velocidade vertiginosa, não recomendaria para um motociclista inexperiente. Ou um sob a influência de Deus-só-sabia o quê. Mas ele conseguiu. Finalmente, pegou os faroletes na frente. Poderia ser Lily? Por favor, deixe que seja ela. A parte traseira do carro parecia familiar. Ele empurrou a moto mais rápida, e quem estava dirigindo acelerou. Isso significava que tinha que ser Lily e ela avistou sua moto. Alívio tomou conta dele quando percebeu que era carro de Tom. E Lily não parecia abrandar, o que significava que ele ia ter que encontrar uma maneira de detê-la. Ele empurrou a moto duro, viajando a uma velocidade perigosa. Eventualmente, ele parou ao lado dela, acenando para chamar sua atenção. Ela deu uma olhada pela janela, balançou a cabeça e acelerou. Oh, não, bebê. Você não está fugindo. Ele acelerou a moto e passou por ela, esperando como o inferno que não estragasse. Agora foi onde ele teve que jogar, porque se ele sabia como Lily pensava, ela não colocaria em risco perder a vida dele. Ele voou em torno das curvas, grato por ser uma reta onde ele poderia realmente perfurar a velocidade. Finalmente, ele estava muito à frente dela, para que ela tivesse tempo para parar, então ele parou a moto na frente dela. A

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estrada era estreita. Ele deixou a moto em sua pista, então ficou na outra. Ela não tinha nenhum lugar para passar ao redor dele sem bater na sua moto ou correr sobre ele. E Mac estava apostando que ele conhecia Lily, que poderia prever o que ela faria. Ele esperava que não estivesse errado. Em segundos, ela estava sobre ele, luzes brilhantes e se aproximando perigosamente perto chamando. Auto preservação atravessando ao desejo de sair o inferno fora do caminho veio com ele, mas permaneceu firme. Fiel à forma, ela pisou nos freios, pneus guinchando quando o carro derrapou. Ela saiu da estrada para a vala, a extremidade dianteira bateu em uma moita de mato grosso. Merda! Isso não era o que ele queria. Ele puxou a sua moto ao lado da estrada, depois foi descendo a vala. Fumaça saindo do motor, mas Lily já estava saindo do carro e olhando para ele. "Você está fora de sua mente maldita?" Ela gritou, avançando sobre ele. "Você poderia estar morto." Ele segurou os braços, olhando-a ao longo de lesão. "Você está bem?" Ela arrancou de seu aperto. "Eu estou bem, idiota. O que você estava pensando, Mac?" Ele encolheu os ombros. "Precisava que você parasse." "Dane-se você." Ela se virou e começou a voltar para a estrada. Do jeito que ela estava se movendo, girando quando ela subia ao lado da vala, parecia estar bem. Apesar da escuridão, ele não viu nenhum sangue nela. Ele seguiu atrás dela, levantando a bolsa do ombro quanto eles chegaram ao lado da estrada. "Estava pensando que precisava adquirir o vírus." Ela agarrou sua bolsa. "Dê isso de volta!" Ele balançou a cabeça. "Sem chance. Maldição, Lily, eu confiei em você. Como você pôde me drogar?" Seu olhar era rebelde. "Oh, que nobre, vindo de você. A confiança não é uma palavra em seu vocabulário. Mentiras? Agora que é uma palavra que você vive, não é?" 159


"Eu não quero falar sobre isso aqui. Vamos voltar para a casa." Ele pegou o braço dela, mas ela se afastou e deu dois passos para trás. "Eu não vou a lugar nenhum com um ladrão que iria vender um vírus para os terroristas." Ele arqueou uma sobrancelha. "Você está fazendo uma série de pressupostos sobre mim." Ela bufou. "Eu tive que assumir um monte desde que você se recusou a me dizer algo." "Eu já expliquei que havia coisas que não poderia dizer-lhe de imediato." "Não. O que você quer dizer é que existem coisas que nunca vai me dizer, porque não quer que eu saiba o que está fazendo. Ou o que você e Tom estão fazendo. Deus, Mac. Quão fundo você está com isso?" Entre a droga continuar afetando-o e a perseguição, Mac estava exausto. Ele soltou um suspiro de frustração. "Não é o que você pensa, Lily. Agora suba na maldita moto e vamos sair daqui e voltar para a casa onde é seguro." "Eu não vou com você." "Você vai." E ele não ia ficar lá e discutir com ela por uma hora. Ele agarrou seu pulso e começou a arrastá-la para a moto. "Eu não vou com você," ela disse, com voz baixa e cheia de raiva. Ele estava ficando bem puto e danado mesmo, demasiado cansado para falar mais. Ele a pegou e colocou-a na parte traseira de sua moto, mas antes que ele pudesse chegar, ela estava lutando fora. "Que parte do não você não entendeu, Mac?" "O que você vai fazer, Lily? Andar por uma estrada deserta no meio da noite e esperar que um cara legal te pegue?" Ela cruzou os braços. "Eu posso cuidar de mim. Vou me arriscar sozinha." "Eu não vou te deixar aqui." "Eu não vou com você."

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Ele arrastou a mão pelo cabelo. Ele estava tão malditamente cansado. Tanto é, na verdade, que ao Lily bater nele e agarrar a bolsa, ela foi capaz de derrubá-lo. Merda! Bater no asfalto machuca. Ele a segurou quando ela pulou em cima dele e lutou pelo controle de sua bolsa. Ele não podia empurrá-la fora sem machucá-la, por isso rolou, tentando fazê-lo o mais suavemente possível. Qual não foi fácil considerando que ela era uma lutadora bem dura e ele ainda estava bastante drogado. Mas ele a conseguiu em suas costas e efetivamente presa, segurando seus pulsos e sentando em seus quadris. "Pare!" Disse ele, mas ela continuou a lutar, chutar ele. "Deixe-me ir, Mac. Você não precisa mais de mim." "Eu não posso." Lágrimas brilhavam em seus olhos. Porra ele odiava fazer isso com ela, vendo a desconfiança e o início de ódio em sua expressão. Foda. Ele levantou de cima dela e puxou-a para seus pés. "Eu não sou um cara mau, Lily." "Você está cheio de merda. Você está sujo. É por isso todo o segredo e a mentira. Se houvesse qualquer coisa honesta no que estava fazendo, você teria me contado. Agora me dá minha bolsa." Ela se lançou nele novamente, mas segurou-a com a única arma que iria pará-la em sua busca da verdade. "Lily, eu trabalho para o maldito governo dos Estados Unidos!"

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Capítulo Doze Lily parou no meio do caminho em sua investida para a bolsa, incapaz de entender o que Mac tinha acabado de dizer. Cada parte dela pendia suspensa, como se estivesse pendurada no ar. "O quê?" "Eu trabalho para o governo." "Mas você roubou esse vírus." "Sim. Esse é meu trabalho." Ela piscou, então franziu o cenho. "Seu trabalho para o governo é como um ladrão?" "Sim. Eu roubo de volta o que foi roubado. O que não pode ser recuperado através de canais normais..." Lily sentiu-se tonta, tentando entender o que ele tinha dito. Poderia ser verdade? "Preciso de mais. Preciso de explicações." Ele balançou a cabeça. "Eu darei a você, mas precisamos voltar ao Tom agora, enquanto eu ainda estou acordado e consigo dirigir a moto." "Certo, sim." Então suas palavras afundaram dentro dela realmente olhou para ele agora, as pálpebras caídas, o jeito que ele estava lento. Claro que ainda tinha as pílulas para dormir em seu sistema. Deus, do jeito que ele estava pilotando a moto, ela estremeceu só de pensar no que poderia ter acontecido com ele aqui fora. Ela se aproximou dele e ele voltou. "Oh. Mac me desculpe. Vamos sair daqui antes de você cair." Ele tinha andado na moto como um louco, e sob a influência de pílulas para dormir. Pílulas que ela deslizou em seu refrigerante. Obviamente, ele queria de volta o vírus de uma grande forma, o suficiente para comprometer sua vida para obtê-lo.

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"Dirija devagar," disse ela enquanto ela subiu nas costas. "Eu vou gritar incessantemente em seu ouvido para mantê-lo acordado." Pelo menos ela conseguiu um meio sorriso dele com esse comentário. Ele ligou a moto, e como ela pediu, guiou deliberado e fácil. Pela aparência dele, estava indo para baixo e rápido. Ela tinha que mantê-lo acordado durante a viagem de volta ao Tom, porque não podia pilotar a moto sem ele. Então ela tagarelava em seu ouvido todo o caminho. Ela sabia que ele podia ouvi-la, porque concordava, embora provavelmente não conseguia discernir exatamente o que ela estava dizendo. Ela continuou tocando-o, passando as mãos por suas costas e coxas, sentindo os músculos se contraírem sob suas mãos. Mesmo perto da inconsciência, ele ainda respondeu ao seu toque. Ela pensou em inclinar-se mais à frente e se possível que pudesse esfregar seu pênis, mas não quis abusar da sorte e um acidente de moto possível. De qualquer forma, funcionou. Sua conversa e toque mantiveram seu sangue agitado e manteve o seu estado de alerta o tempo suficiente para levar a moto de volta pelo portão de segurança de Tom e para baixo na calçada. Até o momento que desligou o motor e desceu da moto, foi cambaleando para a casa. Lily colocou o braço sobre os ombros de modo que ele se inclinou para ela um pouco quando subiram as escadas para trás e para dentro da casa. "Este lugar está um desastre," disse ele. Ele estava começando a enrolar suas palavras. Ela tinha que levá-lo para a cama. "Uh-huh. Vamos lá em cima." Ele foi para o quarto, embora não sem muita oscilação. Ele caiu sobre a cama, levando Lily com ele, sua metade do corpo cobrindo o dela. Ela se contorceu debaixo dele, com a intenção de deixá-lo finalmente descansar, mas ele agarrou a mão dela e segurou firme nos dedos. "Não me deixe," disse ele. Ela não disse nada. "O que eu... te disse. É a verdade. Confie nos seus instintos." Ela não sabia como responder. 163


"Fique. Por favor." Sua mão caiu para a cama e seus olhos se fecharam. Ele estava apagado. Ela saiu da sala, muito tensa para sequer pensar em dormir. Ela passou as horas seguintes arrumando a bagunça que fez na casa de Tom, colocando de volta gavetas e roupas de volta nelas, varrendo e arrumando. Até o momento que estava completamente suada, tinha que dar um jeito de colocar as coisas no lugar, ter uma aparência normal novamente. Depois que tomou banho e vestiu uma camiseta de Mac, se sentou na beirada da cama e olhou para ele. Agora o quê? Ela tinha tantas perguntas. Quando não tinha, ela sempre tinha perguntas? Mas desta vez, ele tinha dado a ela um osso, e caramba, ela queria respostas. Desde que ele tinha desmaiado de barriga para baixo, avistou seu telefone saindo do bolso de trás. Deslizou para fora e segurou na mão dela. Seria tão fácil chamar seu chefe ou seu cliente, pegar o frasco e o telefone de Mac e sair de lá. Poderia até chamar a polícia ou o FBI se quisesse, poderia entregar o vírus para o governo, então, pelo menos, ele estaria seguro. Ela poderia mesmo estar certa de que o que ele disse era verdade? Será que ele realmente trabalhava para o governo, ou tinha sido apenas mais uma na cadeia de mentiras que contou para ela? Mas Mac tinha pedido para ela confiar em seus instintos. Não era isso o que ela estava fazendo todo esse tempo, porque concordou em ficar com ele? Por causa de sua crença inerente que não poderia estar fazendo algo que poderia prejudicar milhões de inocentes? O instinto estava gritando para ela confiar nele, esperar isso até que ele acordasse para que pudesse finalmente ouvir a verdade. Precisava ouvir a verdade sobre essa coisa do governo. Abaixou e tirou as botas e, em seguida empurrou Mac para rolá-lo. Ele gemia, mas colaborou, virando de costas. 164


"Vamos tirar sua roupa," disse ela, não tendo certeza se ele sequer ouviu ela falar. Trabalhou nos jeans, desfazendo-os e lutando para arrastá-los fora de suas pernas. O resto foi mais fácil. Quando ela o tinha nu, ele subiu no travesseiro, sem uma palavra ou acordando. Com um suspiro, Lily tirou a camiseta e subiu na cama, desligou o abajur de cabeceira e deslizou ao lado de Mac. Ele passou um braço ao redor dela e puxou-a contra ele. As respostas que buscava podiam esperar até de manhã. Ela se aconchegou mais perto de Mac e fechou os olhos. Mac não queria acordar. O corpo quente de Lily estava aninhado contra ele, o sol não estava brilhando através das janelas, no entanto, o que significava que era cedo. Demasiado condenado cedo para estar acordado. No entanto, ele estava acordado. Sua boca parecia algodão. E a sua cabeça doía. Porra, um caminhão passou por cima dele na noite passada? Ele estava ali tentando encontrar suas células cerebrais, porque não conseguia se lembrar de uma coisa. Talvez ele devesse voltar a dormir por mais algum tempo. Ele avançou mais perto de Lily, enterrando o nariz em seus cabelos e inalando seu perfume doce. Ele poderia facilmente divagar novamente. Deus se sentia drogado. Piscou os olhos abertos. Drogado. A recordação avançou o seu caminho através do nevoeiro. Oh, Sim. Ontem à noite, Lily drogou seu refrigerante, fugiu com o vírus e ele correu atrás dela com a moto. Estava tudo lá, na cabeça, mas um pouco confuso, mas lembrou-se agora. Ele devia ter estado louco para persegui-la na moto, enquanto estava tão drogado quando tinha estado. Então, novamente, não tinha realmente muita escolha, tinha? Era necessário obter o vírus de volta. Era necessário obter Lily de volta. A coisa mais importante era, ela ainda estava lá com ele.

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Ela tinha ficado. Ele se lembrava de convidá-la a confiar nele, para lhe dar uma chance para explicar tudo. Quantas vezes ele pediu isso dela? Era tão injusto. Tinha sido injusto com ela esse tempo todo. Deveria ter vindo limpo imediatamente, em vez de esperar tanto tempo para dizer a ela. Teria que lhe dizer toda a história hoje. O segredo estava revelado agora. Mas ainda não. Não quando ainda estava quente na cama, e ainda mais quente pressionado contra seu corpo adormecido. Eles estavam em conchinha, juntos, sua bunda aninhada em sua virilha. Sua mão repousava entre os seios. Ele sorriu com o pensamento de acordar assim, com o nariz enterrado em seu pescoço, sabendo que a primeira coisa que ele ia sentir de manhã era o cheiro doce pele de Lily. Apenas sua respiração transformava-o em diante. Acordar com sua bunda contra seu pau era melhor do que qualquer despertador, fazendo-o subir para a vida em um instante. O sangue correu para o sul e seu eixo finalmente começou a prestar atenção para onde estava aninhado, entre as pernas de uma mulher muito quente. Ele inclinou-se sobre um cotovelo para que pudesse ver por cima do ombro, em seguida, arrastou o lençol até a cintura, revelando seus seios. Tal como o resto dela, era toda a perfeição, com mamilos cor de rosa que se animaram quando moveu a palma da mão sobre eles. Ele colocou um, provocando a crista-de-rosa com o polegar, desenhando círculos lentos, preguiçosos em torno dela até que enrugou. Lily gemeu e arqueou, mas seus olhos permaneceram fechados. Continuou a brincar com seu mamilo, cativado pela forma como endureceu enquanto rolava entre os dedos. Ainda melhor era a resposta dela, a maneira como contorcia sua bunda contra seu pau. Oh, ela estava acordada, o que não havia nenhuma dúvida, porque estava se movendo contra ele agora, mas não em qualquer espécie de frenesi. Foi mais como um lento despertar, e ele gostava desses pequenos sons que ela fazia. Gemidos e suspiros que sinalizaram que ainda estava acordando e desfrutando de seu toque.

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Ele deslizou seu pênis entre as pernas. Ela estava molhada, suas dobras lisas, quentes e acolhedoras quando ele cresceu entre elas. Embora ansioso para estar dentro dela, gostava de fazer amor nesta manhã preguiçosa e não queria ficar muito selvagem e louco. Ainda não, de qualquer maneira. Simplesmente ter este contato íntimo com Lily era suficiente. Posicionou seu pênis na entrada de sua boceta e entrou nela com cuidado, não penetrando com um golpe duro. Em vez disso, aliviou dentro dela centímetro por centímetro, sentindo ela fundir em torno dele em saudação quando o puxou para dentro. Sexo com Lily era geralmente tão selvagem. Fazer amor com ela dessa forma, ser capaz de ouvir todos os sons que fazia, cada respiração, ela o tomou quando ele enfiou com precisão lenta, era uma boa mudança. Sentia tudo, desde a maneira como ela pulsava em torno dele, à forma como seus corpos pareciam se encaixar perfeitamente em conjunto, de seu peito contra as costas, as coxas dobradas contra o dele. Ele deveria saber que não duraria. Não quando a paixão que compartilhavam chutou para cima num entalhe. Tentou segurar, para levar as coisas leves e suaves. Mas Lily empurrou sua bunda contra ele, abrindo as pernas para dar-lhe um melhor acesso e segurando os lençóis para se apoiar para que pudesse empurrar, avançar, em seguida, moer de volta contra o seu pau. Sua respiração leve e os gemidos delicados tinham se transformado em mais profundos, gemidos mais carentes. Ela queria mais. Tanto para lento e fácil. Se ela queria acelerar o ritmo, ele seria mais do que feliz em obrigá-la. "Em seu estômago," disse ele, arrancando e jogando um travesseiro no centro da cama. Ela virou-se, situando seu baixo ventre no travesseiro, que levantou o rabo no ar. "Mmmm," foi sua única resposta. As palmas reforçadas em ambos os lados dos ombros, ele caiu em cima dela, deslizando seu corpo contra o dela para sentir o contato da pele. Ela gemeu, levantando sua bunda contra ele. Posicionou seu pênis na entrada de sua boceta e levou para dentro. Suas paredes apertadas agarraram-no e chupou-no, espremendo e tremendo em torno dele. 167


Oh, Sim. Mas ele queria uma penetração mais profunda. "Vamos lá, bebê. Acima em suas mãos e joelhos." Ele varreu abaixou o braço e ajudou a erguê-la. Ela achatou as palmas das mãos no colchão e abriu as pernas, curvando-se e levantando o rabo no ar. Lançou-lhe um olhar sexy por cima do ombro enquanto ele deslizava dentro de sua boceta. Ele começou devagar, mas Lily queria mais, apoiando-se contra ele, fodendo seu pau com estocadas profundas e fortes. Sua mulher estava acordada e estava com fome. Ele agarrou os quadris e mergulhou rígido. Ela inclinou a cabeça para trás e soltou um gemido de puro deleite, os dedos segurando as cobertas em uma retenção apertada. Arqueou as costas e segurou quando ele lhe deu exatamente o que pediu. Sucos derramaram sobre o seu pau à medida que crescia mais molhada a cada estocada. Ele se inclinou para que pudesse alcançar seu clitóris, estava tão molhada, tão quente, e ele mal podia esperar que suas paredes apertassem ao redor dele. Avançou, esfregando seu clitóris. "Vamos lá, bebê," ele sussurrou contra sua orelha. "Vamos." Ela gemeu, empurrando para trás contra ele com abandono selvagem, balançando a cabeça de lado a lado. "Mac." "Sim, eu estou junto com você. Agora deixe ir para mim." Ele sentiu antes que ela gritasse, o espasmo doce que o deixou saber que ela estava vindo. Ele foi ao mesmo tempo, que ela, abandonando dentro dela, plantando seus quadris contra sua bunda, enquanto ela estremecia contra ele em êxtase. Ela estava tremendo quanto veio, vibrando o corpo inteiro, um gigante de dentro para fora, atirando-o também. Ofegante, ele segurou em seu meio, puxando-a na vertical para as costas pressionando contra seu peito. Ambos estavam molhados de suor de seus esforços, o coração de Lily batendo selvagem e rápido contra a palma da sua mão. Ele apertou um beijo suave contra o pescoço dela. "Bom dia." 168


"Bom dia," disse ela de volta. "Eu preciso de um banho." "Eu também." Eles tomaram banho junto, e Lily saiu primeiro. Ela se secou e se vestiu, então disse que ia lá embaixo para começar a café da manhã. Enquanto ele se secava, ela disse, "Depois do café da manhã, eu quero algumas respostas." Ele assentiu, percebendo que ia ter que dar a ela. Grange ia ter seu couro. Ele estava indo para a merda para dizer a verdade a Lily, mas no momento não tinha escolha. Talvez ele pudesse culpar as drogas. Dane-se, pensou enquanto vestia seu jeans e puxava uma camiseta sobre a cabeça. Ele confiava em Lily. Ele desceu as escadas. Ela já tinha café da manhã pronto, então ele pegou uma xícara de café com firmeza. "Precisa de ajuda?" Ela balançou a cabeça. "Eu tenho tudo sob controle. Você pode nos colocar um pouco de suco." Em pouco tempo o café da manhã estava sobre a mesa, ele teve uma boa ideia que ia dizer-lhe tudo. Devia isso a ela depois de empurrar a corrente, todo esse tempo. E ela ficou com ele ontem à noite em vez de correr novamente. Teve acesso ao seu telefone e poderia ter chamado a polícia, ou seu chefe, ou qualquer pessoa que quisesse. Em vez disso, ele acordou esta manhã para encontrá-la dormindo aconchegada ao lado dele. Ela confiava nele o suficiente para ficar, e isso significava que devia a ela a verdade sobre o negócio todo. Mas primeiro ele queria ter esta refeição. Estava morrendo de fome. Lily não pressionou Mac para os detalhes, optando por ficar quieta e comer seu café da manhã, e deixá-lo fazer o mesmo. Sentia-se culpada o suficiente sobre a coisa toda de drogá-lo na noite passada, e queria ter certeza de que ele tinha um pouco de cafeína e de alimentos em seu sistema para limpar fora a última das pílulas para dormir.

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Por dentro ela estava pulando para cima e para baixo e morrendo de vontade de saber se Mac estava realmente indo lhe dizer a verdade, então as primeiras palavras dele vieram como um choque para ela. "Eu estive em alguns problemas graves, enquanto você estava na faculdade." Ela deu um aceno de incentivo e deixou-o falar. "Eu tinha vinte e um, trabalhando num beco sem saída de tarefas e roubando também. Eu era muito bom nisso também. Mas não o suficiente. Me misturei com as pessoas erradas, e acabei envolvido num grande roubo de carros. Eu realmente não sabia onde estava me metendo, e uma vez dentro, não tinha ideia de como sair. Fui pego. Policiais me levaram e estava olhando para um bom tempo sério na prisão. Sem família e sem dinheiro para me apoiar, estava ferrado e descendo rápido. Minha vida tinha acabado." O coração de Lily quebrou por ele. Mac nunca poderia dar uma pausa. "Mas foi minha própria maldita culpa. Eu poderia ter me endireitado e não fiz. Escolhi o caminho errado e não tinha ninguém a quem culpar senão a mim mesmo por ter estragado tudo. Então levantei e tomei aquilo como um homem, disse ao defensor público que queria me declarar culpado e aceitar as consequências de minhas ações. Ele me disse que eu era louco." Lily estava preste a dizer a mesma coisa. "Então, um milagre aconteceu. Um cara com o nome de Grange Lee entrou na minha vida e mudou para sempre. Um ex-general, general duro, ele me fez uma oferta que parecia boa demais para ser verdade." "Que tipo de oferta?" Perguntou ela. "General Lee estava montando uma equipe de combate de especialistas, jurando segredo e obrigado a trabalhar para governo dos Estados Unidos, um departamento dentro do Departamento de Justiça. Em troca de limpar fora todas as acusações contra mim, eu poderia trabalhar para ele." "Fazendo o quê?" "O governo dos Estados Unidos é roubado todo o tempo. Coisas que não podem recuperar. Coisas que o governo tenta recuperar por meios convencionais, mas por algum 170


motivo não consegue de volta porque o sistema judicial é falho ou os bandidos tem advogados muito bom. Algumas coisas que simplesmente não pode obter ou apreender de maneira legal." Lily bufou. "Como um policial e uma investigadora, eu já vi isso acontecer muitas vezes. E é frustrante como o inferno." Ele balançou a cabeça. "Diga-me sobre isso. De qualquer forma, Grange expôs isso para mim. Me disse o que eu estaria fazendo... o que nós todos estaríamos fazendo. Ninguém fora de um único ramo do governo sequer sabe que existimos. Era arriscado e era perigoso e se fossemos pegos, o governo, e ele, iriam negar a nossa existência." "Em outras palavras, você tinha que ser realmente bom no que faz, porque se você fosse pego nesses roubos, iria para a cadeia e eles não seriam capazes de salvá-lo desta vez," disse ela. "Certo. Mas inferno, valia a pena o risco. Eu queria uma chance de mudar minha vida, para fazer alguma coisa certa para uma mudança, em vez de me foder como tinha estado." "Então, você disse que sim." Ele sorriu. "Inferno, eu disse sim. Grange fez os arranjos, as acusações desapareceram, e saí com ele." "Parece tão simples." "Não foi. Ele trabalhou comigo... todos nós. Ele é um filho da puta durão. E ele sabia que tinha uma meia dúzia de preguiçosos, jovens, bons para nada, criminosos em suas mãos. Então, ele tinha para nos mostrar o caminho. Era como começar um acampamento. Nós levantávamos ao amanhecer, fazíamos condicionamento físico, tinha regras e regulamentos. Não houve festa, bebida, cigarros, mulheres" "Chocante. Como você sobreviveu?" Ela perguntou, em tom de gozação. "Quase morri no primeiro mês," ele brincou de volta. "Foi horrível. Você nunca ouviu um monte de marmanjos lamentar como bebês como nós fizemos. Mas pouco a pouco ele nos tornou os homens que deveríamos ser — os dos homens que ele sabia que poderíamos ser. Ele nos destruiu, então construiu-nos novamente. Nos ensinou que não éramos inúteis, que tínhamos algo de valor para oferecer. Ele nos fez mais fortes, mentalmente e fisicamente. Não havia um dentre nós que não foi açoitado em sua inteligente para começar, assim que ele nos 171


fez ter aulas. Os que não tiveram seus diplomas de ensino médio tiveram que obtê-los com pressa ou mais. Alguns desses homens deveriam ter ido para a faculdade." Ele passou os dedos pelos cabelos. "Eu gostaria que você pudesse conhecê-los, Lily. Eu nunca tive irmãos, até que entrei para os Cavaleiros Selvagens. Nunca estive mais perto de um grupo de caras antes." "Cavaleiros Selvagens?" Ele inclinou a cabeça para o lado e lançou-lhe um meio sorriso que ela sempre achou pueril e encantador. Lembrou o Mac antigo, aquele que poderia fazer seus dedos enrolarem. "Esse é o nome da organização. Estamos em carros e motos. Nós todos andamos juntos." "Então todos vocês são motociclistas?" "Sim. Grange fez questão de escolher caras que estavam familiarizados com motos e carros e confortáveis em montá-los." "E roubá-los?" Mac soltou uma risada. "Sim, você poderia dizer que todos nós tínhamos esse tipo de história em nossas origens." "Então vocês todos andam de moto? Certos tipos? Harleys, crotch rockets5, ou o quê?" "Uma moto é praticamente igual à outra, Lily. Nós podemos montar qualquer coisa. Mas, principalmente, somos todos pilotos de Harley. Cada indivíduo tem sua própria preferência quanto ao tipo de Harley, e anda com ela. E carros envenenados também, como os que eu costumava trabalhar quando nos conhecemos." "Os outros homens andam de moto e dirigem carros rápidos também?" “Sim. Estamos todos em torno da mesma idade." "Todos são de Dallas?" Ele balançou a cabeça. "Não.

A sede dos Cavaleiros Selvagens é em Dallas.

Conveniente para mim já que é onde cresci, mas os outros homens são de todas as partes." "Então você mora nesta sede?"

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Um tipo específico de moto, geralmente distinguido pela sua posição de assento aerodinâmico corcunda e de alta potência em relação ao peso. 172


"Alguns dos homens saem muito, porque eles não têm um lugar permanente e viajam muito. Alguns têm apartamentos em outra cidade. Grange e eu moramos na sede dos Cavaleiros Selvagens, no entanto. Fácil para eu ficar lá em vez de pagar aluguel em outro lugar. Todos nós nos encontramos lá quando temos uma tarefa ou quando Grange quer correr por algum tipo de operação, como coisas de tecnologia ou para trabalhar nas motos ou carros." "Todas as motos e carros são armazenados lá?" "As que usamos para operações, sim." "Eu vejo. Acho que você tem muito a me dizer, não é? " "Sobre os Cavaleiros Selvagens?" Ela balançou a cabeça. "Não, sobre como você se tornou um." Ele balançou a cabeça. "Certo." Os olhos de Mac se iluminaram enquanto contava a história de sua transformação. Ela sentiu o orgulho que emanava dele. "Você é um homem surpreendente, Mac." Ele balançou a cabeça. "Não. Grange é o único que fez tudo. Eu fui junto para o passeio. Ele pegou um bando de perdedores inúteis e nos transformou em alguma coisa." Ela pegou sua mão. "Você nunca foi inútil ou perdedor. Eu nunca pensei isso de qualquer maneira." Ele colocou a outra mão sobre a dela. "Então você deve ser a única que não pensa isso. A maioria de todos os outros fizeram." "Eu sempre acreditei em você, Mac. Eu continuo a fazer. É por isso que ainda estou aqui." "E à espera de respostas sobre o vírus." Ela assentiu com a cabeça. Ele arrastou a mão pelo cabelo. "Fomos contratados para recuperar um artefato a partir de uma exposição itinerante, já sabendo que continha o frasco com o vírus no interior. O vírus foi roubado de um laboratório do governo — um trabalho interno, assumiu-se, embora não sabiam quem fez isso. Um grande foda-se e o nosso governo, obviamente, não queria que ninguém soubesse. Seus próprios agentes foram envolvidos e procuraram o mundo inteiro por 173


ele. Palavra era que poderia ter sido localizado em vários lugares. Tínhamos uma ligação que foi vendido numa festa privada e foi fazendo o seu caminho em todo o país. Uma vez que eles não poderiam trazer o FBI ou quaisquer recursos do governo, sem chamar a atenção para o que estava acontecendo, o nosso trabalho foi buscar o artefato do museu." "Então vocês não estavam certos de que o vírus estava mesmo no interior do artefato?" "Não. Era apenas uma das cerca de uma dúzia de ligações. Nós tivemos sorte." "Sorte, hein?" "Sim. Claro que ser baleado não estava no plano. Nós não contamos com ninguém estar lá para interceptar, mas sempre teria a possibilidade de que alguém estaria atrás do vírus também." "Qualquer ideia de quem?" "Nenhum indício. Era para eu recuperar o artefato e, se o frasco estivesse lá, levá-lo até aqui para Tom, que iria entregá-lo ao seu contato no governo. Que ainda é o plano." O plano que ela quase arruinou por fugir com o vírus. Não era de admirar que Mac arriscou sua vida indo atrás dela com a moto. "Eu não sabia." "Claro que não. Eu deveria ter sido honesto com você antes. Mas fiz um juramento, Lily, nunca revelar informações sobre os Cavaleiros Selvagens. Qualquer um que diz a uma pessoa de fora sobre o assunto está fora." Em outras palavras, a carreira de Mac estava em grave perigo porque ele disse a ela. "Entendo. E eu não vou contar para ninguém, Mac. Você pode confiar em mim." "Eu sei também. Sinto muito que você foi pega no fogo cruzado e em tudo isso. Eu não tinha a intenção que isso acontecesse, mas quando o artefato quebrou e você viu o vírus, eu tive que tomar uma decisão precipitada. Eu não poderia deixar você ir sabendo o que você sabia, e não poderia te dizer a verdade. Não na hora, de qualquer maneira." Ela assentiu com a cabeça. "Entendo. Então e agora?" "Agora nós..." Ele começou a dizer alguma coisa, mas seu telefone celular tocou e ele agarrou-o do bolso. Lily sabia que algo estava errado logo quando Mac franziu a testa. 174


"O que aconteceu?" Perguntou ele. "Quão ruim é isso?" Lily congelou, sabendo que o que estava acontecendo não era bom. "Vá a um lugar seguro depressa. Estamos fora daqui." Ele desligou o telefone e olhou para Lily. "O quê?" Perguntou ela. "Tom foi emboscado no caminho de volta aqui." "Ele está bem?" "Ele levou um tiro." "Oh, Deus." "Nossa cobertura está queimada. Tom está certo que quem achou ele está vindo nesta direção. Temos que levar o vírus e dar o fora, agora." Lily estava de pé e no andar de cima com pressa, empurrou as coisas em suas malas. Eles estavam fora e sobre a moto em cinco minutos, rugindo através das portas e indo para o sul. Ela nem sequer sabia para onde estavam indo, mas dessa vez ela confiou em Mac completamente. O importante era fazer com que o vírus estivesse longe de quem tinha atirado Tom, quem estava atrás dele. Mac iria manter o vírus e eles, seguros.

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Capítulo Treze Eles viajaram muito e por uma grande distância, passando por cidades tão rápido que a cabeça de Lily começou a girar. Mac só parou o tempo suficiente para abastecer a moto, usar o banheiro e agarrar algo para comer e e beber, então subiram de novo e andaram novamente. Ele fez um rápido telefonema logo depois que deixaram o local de Tom quando parou para abastecer, mas fora isso não se voluntariou a dizer para onde estavam indo, e ela não perguntou. Ela imaginou que Mac sabia o que estava fazendo, e que era bom o suficiente. Além disso, ele parecia preocupado, preocupado, mesmo. Sobre Tom, sem dúvida, e ela não podia culpá-lo. Tom era um cara muito legal. Lily estava preocupada com ele, também, imaginando o quanto foi ferido. Adicionar peso a Mac com um monte de perguntas não ia ajudar, então permaneceu em silêncio. Quando ele tivesse algo a lhe dizer, o faria, mas assumiu que não seria até que fizessem a sua parada final. Sabia que estava a levando a algum lugar que ele pensava que era seguro. Rodaram em linha reta através Oklahoma e cruzaram a linha do estado do Texas. Mac ficou tanto quanto possível sobre as estradas menos percorridas, embora eles tivessem sido seguidos antes. Ele disse que ainda não queria tomar as interestaduais, que estariam mais seguros nas estradas secundárias. No momento em que chegou a Dallas, era noite. Lily estava dolorida e exausta, e absolutamente chocada ao encontrar-se de volta na cidade onde cresceu. Será que ia parar por aqui ou continuar?

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Ela teve sua resposta um curto período de tempo mais tarde. Mac foi para uma área isolada, onde as casas estavam mais espalhadas. Ele entrou em uma fazenda com uma cerca de fio e um portão bem seguro como a que Tom tinha. A casa estava estabelecida no caminho de volta a partir da linha da propriedade, mas era bem iluminada e mesmo que fosse escuro apareceu diante deles como uma mansão imponente. Porra. Quem vivia aqui? Mac parou no portão e esperou enquanto as câmeras de segurança os verificavam. O portão se abriu lentamente e ele entrou no caminho de asfalto em direção a casa. Era enorme! A quem pertencia, a um outro amigo de Mac? Outro contato, talvez? Mac contornou em torno e foi atrás da casa, onde havia uma longa fila de garagens. Uma já estava aberta e ele entrou com a moto dentro. Lily saiu de cima, chocada ao encontrar várias Harleys estacionadas lá, junto com uma incrível exibição de carros envenenados. "Onde estamos?" Perguntou ela. "Na sede dos Cavaleiros Selvagens." "Oh." Seu estômago deu um nó em um instante. "O que seu general vai pensar quando ele me ver?" "Nenhuma pista. Nós vamos descobrir em um minuto. Mas não se preocupe, vou explicar tudo para ele." Ele desempacotou suas coisas e atirou a bolsa por cima do ombro, em seguida, pegou a mão dela, o que lhe ofereceu uma grande dose de conforto. Ele abriu o caminho para fora da garagem e em direção à parte de trás da casa. A garganta de Lily estava seca, mas as palmas das mãos estavam molhadas. Ela não tinha ideia do que esperar, mas imaginou que general Grange Lee não ia ficar feliz em vê-la, considerando que os Cavaleiros Selvagens deveriam ser uma organização secreta. E o quanto de um segredo o governo tinha intenção de manter? Quanto de uma responsabilidade era ela? Estava o trabalho de Mac em risco? Ela esperava que não.

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Na porta de trás estava um elevador, na verdade. Mac empurrou uma série de botões no teclado, e as portas se abriram. Entraram e Mac colocou mais códigos. A porta se fechou e ele apertou um botão. Finalmente, o elevador começou a subir. "Caramba. Isso é que é segurança." "Não podemos permitir qualquer um aqui." "Eles viram você no portão. Eles sabem que você está vindo." "Nunca é demais tomar precauções extras." Ok, então. Agora ela estava muito confusa sobre o que gostaria de encontrar quando as portas se abrissem. Algumas operações de alta tecnologia militar? Armas em punho e apontadas para ela? Ela lambeu os lábios secos como o deserto, e preparada para o pior. O elevador cambaleou até parar e as portas abriram. Rock pesado enchia a sala. A música alta, explodindo por toda a casa. E encostado na parede estava um guerreiro musculoso. Oh, meu. Um sarado nem sequer começava a descrevê-lo. Um metro e noventa e cinco, pelo menos, com cabelos castanhos areia, uma camiseta esticada sobre um peito impossivelmente musculoso que descia para a cintura magra, quadris e terminando com pernas de aço. Ele estava bronzeado, com olhos azuis de garoto surfista e uma boca, cheia e sensual que parecia incompatível com o resto do seu físico. Lily estava louca por Mac, mas Jesus, esse cara era lindo. "Você está na merda, Mac," o cara disse com um sorriso, com uma voz que derreteu a calcinha no local. Profunda e oh tão sombria. "Chupe meu pau, Spencer." O olhar de Lily disparou para Mac, mas ele estava sorrindo. Quando ela olhou para Spencer, ele também estava. Certo, então esse deve ser o Olá em linguagem de caras. Mac saiu do elevador, ainda segurando a mão de Lily. "Esta é Lily." Spencer levantou uma sobrancelha enquanto olhou para ela ao longo da cabeça aos pés. "Grange sabe sobre ela?" 178


Prazer em conhecê-lo também, Spencer. "Não." Spencer deixou escapar uma risada dura. "Oh, homem, você está na merda." Ela se sentia invisível. E irritada. "Estou presente, você sabe." Ela estendeu a mão. "Vamos tentar de novo? Oi, Spencer, eu sou Lily. Prazer em conhecê-lo." Spencer acenou com a cabeça enquanto olhava de volta para Mac e Lily, em seguida, apertou a mão dela. "Sua senhora tem algumas bolas. Eu gosto disso. Prazer em conhecer você também, Lily." "Spence é rude, bruto e completamente sem modos. Nós tentamos o nosso melhor para trabalhar com ele, mas foi inútil." Lily virou-se para a voz grave ao seu lado. Um homem mais velho com uniforme militar estendeu a mão "Eu sou Grange Lee, Lily. Bem-vindo aos Cavaleiros Selvagens." Ela apertou sua mão, sentindo-se muito menos intimidada, pelo General Lee do que tinha sido por Spencer. "Obrigada." "Spencer, vá fazer algo que não exija a sua presença nestas imediações," disse Grange. "Sim, Sim." Spencer virou e foi embora, dando a Lily um vislumbre de uma bem apertada bunda. Ela piscou e se virou para Mac. "Não se preocupe. Ele é o pior do grupo," Mac disse. "Há mais deles?" Ele sorriu. "Uns poucos." "Qualquer palavra sobre Tom?" Mac perguntou. Grange olhou para Lily. "Eu já lhe disse tudo, e ela estava lá quando a chamada veio. Você pode falar na frente dela." "Isso não é o negócio aqui e você sabe disso." 179


Mac encolheu os ombros. "Não pôde ser evitado." "Foi minha culpa, eu estava com medo," disse Lily, sentiu que precisava interceder em favor de Mac. "Fiz algo realmente estúpido e fugi com o vírus. A única maneira de Mac conseguir me parar era me dizer tudo. Deus sabe que ele tinha feito tudo que podia para me impedir, mas sou insistente como o inferno e me recusei a desistir até saber a verdade." "Eu não iria cair desse jeito em tudo," disse Mac. "Certamente ia." Lily não podia acreditar que Mac ia mentir para Grange, a fim de protegê-la. Grange franziu a testa e cruzou os braços. "Acho que nós vamos resolver tudo isso mais tarde." "Sobre Tom?" Mac perguntou. "Nada ainda. Pode ser que ele está escondido e ficando fora do contato no celular porque isso está comprometido." "Vamos esperar que isso seja tudo que é." Eles começaram a andar, e Lily seguiu-os. O andar que estavam era disposto como uma casa normal. Cozinha, sala, embora cada quarto era enorme em tamanho. Quantas pessoas viviam neste lugar? As conveniências modernas, televisão de tela grande e um grande sistema de estéreo e cada dispositivo conhecido pelo homem na cozinha, também. Lily estava assombrada. Os pisos eram de madeira em toda a casa. Tudo era aberto e amplo, com um sótão grande e levando a um segundo andar. Havia também um segundo elevador que levava lá em cima Ela ouviu barulho e vozes lá em cima e música, mas até agora ela só conheceu Spencer. "Vamos conversar no meu escritório, onde é um pouco mais tranquilo," Grange, disse, levando-os ao fundo do corredor e em outra sala. Este não era um escritório. Era uma sala de guerra, cheia de mapas e gráficos. Várias televisões e computadores cobrindo as paredes de cada lado de uma mesa, com longas filas de cadeiras estabelecidas em estilo sala de aula. Mac deslizou para uma cadeira na frente da sala. Grange virou uma cadeira para encará-lo e Lily sentou-se próxima a Mac. "Ok, agora me diga o que realmente aconteceu," disse Grange. 180


Mac preencheu Grange com tudo o que sabia até agora, de como eles se encontraram no museu, de tudo o que tinha acontecido em sua viagem, até incluindo Lily drogando-o e Mac perseguindo ela na noite passada. Porra, falar sobre vir limpo. Lily corou e ficou quente quando ela sentiu o olhar Grange sobre ela, enquanto Mac relatava parte da história. Mas ela supunha que era vital para Grange saber toda a sua história. Pelo menos Mac deixou os detalhes íntimos de seu relacionamento fora. Mac tirou o frasco de sua bolsa, entregando-o a Grange. Ele levou para fora da sala e voltou alguns minutos mais tarde, depois parou de novo quando uma chamada entrou, indicando que era sobre Tom. Lily segurou a mão de Mac, enquanto Grange conversava ao telefone. Grange lançou um olhar para suas mãos e lançou um olhar de soslaio para Mac. Lily sentiu auto consciente sobre a intimidade da sua participação na mão, mas Mac não parecia inclinado a soltá-la. Ela gostava disso. "Tudo bem," disse Grange quando ele desligou o telefone. "Tom está bem." Lily exalou. "Isso é ótimo. E o tiro?" "Ferida superficial na mão. Ele levou seu rabo para uma zona segura onde temos pessoas que estão o remendando." "Então ele está seguro," disse Mac. Grange assentiu. "O que é uma zona segura?" Perguntou ela. "Nós temos pontos definidos em todo o país. Locais onde nossos contatos podem ir onde eles estão seguros e podem obter ajuda se necessário. É seguro e ele está salvo lá." "Okay. Isso é bom." "Qualquer ideia de quem bateu nele?" Mac perguntou. Grange balançou a cabeça. "Não. Ele estava a caminho de voltar de uma reunião quando um SUV preto parou ao lado de seu carro e começou a disparar contra ele. Tentou dirigir seu carro fora da estrada." "Eu pensei que ele pegou seu barco?" Lily perguntou. 181


"Ele levou o barco para a cidade," disse Mac. "A locação estava esperando por ele lá. Ele tinha reuniões do governo." "Oh." Tanto que ela não sabia sobre essas coisas do governo. "Eles provavelmente pensaram que ele tinha o vírus," Mac continuou: "O que significa que eles nos seguiram até o local de Tom e imaginaram que ele era um ponto de contato." "Talvez," disse Grange, em seguida, olhou para Lily. "Ou eles foram contatados por alguém que os alertou." "Não, cara, você entendeu errado," disse Mac. Lily balançou a cabeça. "Eu não contatei ninguém. Estive com Mac desde o museu." Grange não parecia convencido. "Ela drogou você, pegou o vírus e teve acesso ao seu telefone celular enquanto você estava apagado." "Eu também voltei com ele." Irritação picou as suas terminações nervosas. Ela não gostava de ser acusada. Estava aqui, não estava? "Eu estava com ele na noite passada e esta manhã." "Você poderia estar recolhendo informações sobre os Cavaleiros Selvagens." Ela revirou os olhos. "Oh, pelo amor de Deus. Verifique o telefone celular de Mac. As chamadas apenas para dentro ou para fora são as suas chamadas. Bastante fácil de verificar." Mac jogou seu telefone em Grange. "O senhor checou isso?" Grange perguntou. Mac sacudiu a cabeça. "Eu não precisava. Eu confio em Lily." Calor se espalhou através dela. Ele ainda não tinha verificado. Deus, ela amava a sua confiança nela. "Desculpe, mas eu não," disse Grange. Ele se levantou e saiu da sala com o telefone de Mac na mão. "Não tome isso pessoalmente," disse Mac. "Ele não te conhece e tem que estar certo que você pode ser confiável." "Entendo." Ela olhou para suas mãos.

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Mac a alcançou, girando o dedo sobre o centro da palma da mão. A sensação de tiro entre as pernas. Mesmo com a tensão, a falta de privacidade, ele ainda podia acendê-la. Ela ficou espantada por sua ligação com ele. "Obrigado por acreditar em mim. E eu não utilizei o telefone." Seus lábios torceram. "Eu sei que você não fez." Sua crença firme nela a fez se sentir culpada por não ter confiado nele o tempo todo. Ela estava quase envergonhada por não acreditar nele, quando pediu a ela no início de tudo isso. Então, novamente, havia desconfiança de ambos os lados, não havia? Dez anos os haviam separado, eles tinham mudado tanto em tão muitas maneiras. Ela ainda não conseguia conciliar o Mac que ela tinha conhecido todos os anos com o homem que estava sentado ao seu lado agora. Um agente do governo. Ela nunca teria pensado. "O telefone está limpo," disse Grange quando ele veio de volta "Todas as chamadas dentro e fora foram verificados." Ele passou o telefone de volta para Mac. "Eu lhe disse que estaria," disse Mac. "Eu tinha que ter certeza," disse Grange para Lily. Ela assentiu com a cabeça não certa se deveria dizer uma resposta. Ele não a conhecia em tudo, então é claro que ele não confiava nela. E Mac violou seu juramento de segredo sobre os Cavaleiros Selvagens a Lily e tinha dito tudo sobre eles. Bem, a maior parte sobre eles. Ela realmente não sabia tudo. "Leve-a ao redor. Apresente-a para os caras. Em seguida, descanse," disse Grange. "Eu preciso de algumas horas para obter alguma informação. Nós vamos nos reunir novamente esta noite e espero ter algo a mais para continuar depois que tiver a chance de fazer algumas chamadas." Mac arqueou uma sobrancelha, depois assentiu. Ele se levantou. "Vamos," disse a Lily. "Abaixo são mais escritórios," disse ele quando saíram do escritório de Grange. Mac apontou para a direita, onde havia duas portas fechadas. "Principalmente material técnico e de armazenamento."

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Ela sentiu olhos nela — muitos olhos. Quando ela olhou para cima, percebeu porquê. Vários homens incríveis olhando para baixo sobre as grades para ela. "Garota quente," ela ouviu um deles dizer. "Ignore-os. Você vai conhecer os outros caras em um minuto," Mac disse, levando-a para a cozinha. "Que tal algo para beber?" Ele estava evitando levá-la lá em cima para enfrentar os outros? Isso foi... interessante. "Eu não estou com sede." "Bem, eu estou." Ele foi até a cozinha e abriu a geladeira, pegou um refrigerante e colocou-o aberto, oferecendo a ela primeiro. Ela deu de ombros e tomou um gole, depois devolveu a ele. Ele se encostou ao balcão e tomou um longo gole. Lily adivinhou Mac não tinha pressa para fazer as apresentações. "Então me diga sobre esta casa." "Grange recebeu esta mansão e a atribuição para iniciar os Cavaleiros Selvagens depois que ele apareceu com a ideia de roubar de volta uma propriedade do governo que não podia ser encontrada em... meios mais convencionais e legítimos." "Ah. Então, essa coisa toda foi ideia do general Lee." Mac sorriu. "Sim." Ela puxou uma cadeira da mesa da cozinha e tomou assento. "Como ele teve essa ideia?" "A frustração, principalmente. Ele estava envolvido com JAG, e se você acha que o sistema convencional judicial é uma asneira, o sistema de justiça militar é ainda pior." Lily franziu o cenho. "O que você quer dizer?" "Tudo é pelo livro, bebê. Especialmente os procedimentos governamentais. Quando estamos atrás por países estrangeiros ou até mesmo crime em nossa própria terra, e nós sabemos muito bem quem fez isso e quem tem a mercadoria, se o sistema não está funcionando a nosso favor não há nada que alguém possa fazer sobre isso." Ela assentiu com a cabeça. "Eu já vi isso acontecer muitas vezes." 184


"E com o roubo, Grange teve uma ideia genial. Podemos não ser capazes de ver os bandidos levados à justiça, mas podemos com certeza ter de volta o que foi roubado de nós. E não havia uma coisa maldita que pudesse fazer sobre isso." Ela sorriu. "Como eles roubaram em primeiro lugar, por isso não é como se eles pudessem relatar um roubo." "Exatamente." "Você está certo. Ele é um gênio." "E a carreira perfeita para um ladrão." Ela riu. "Você faz o que você mais ama e não terá problemas por isso." "Não, contanto que não seja pego." Ele jogou fora sua soda e pegou a mão dela. "Vamos conhecer os outros profissionais." Ela estava olhando para frente. Se eles eram qualquer coisa como Mac, isto devia ser interessante. Ele a levou de volta para os elevadores. "Você viu a sala principal neste andar." Ele empurrou os botões. Andaram até o próximo nível e saíram. "Vai ficar um pouco louco. Prepare-se, e realmente, você tem que ignorar tudo o que eles dizerem." "Você faz parecer como se estivéssemos entrando em um zoológico." Mac bufou. Em questão de segundos, ela entendeu o porquê. Ela foi cercada logo que saiu da porta. Cinco homens derramaram do andar de cima de salas abertas e desceram sobre ela. Era como uma invasão de testosterona, grande, corpulento. E ela pensou que Mac era sexy. Reconheceu Spence, que ela conheceu antes. Ele era o maior do grupo, então, novamente, nenhum desses caras eram pequenos. "Desde quando Grange nos permite trazer mulheres aqui?" Perguntou um deles. "Sim. Eu não recebi o memorando," outro disse, inclinando a cabeça para o lado e olhando Lily uma vez mais. Eles se aproximaram, olhando-lhe dos pés à cabeça em inspeção.

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"Será que vocês podem ir para trás?" Mac revirou os olhos. "Jesus. Não é como se vocês nunca viram uma mulher antes." "Nós nunca vimos a sua mulher," disse um deles. "O que há com isso?" "Sim. Apresente-nos." Lily cruzou os braços, não se sentindo nem um pouco ameaçada. Ela sabia do que se tratava. Eles estavam a testando, vendo se ela estava nervosa ou com medo, se ela ia correr ou se esconder atrás de Mac. E Mac estava dando-lhe espaço suficiente para cuidar de si mesma. Ela apreciou que ele estava olhando por ela, mas não veio imediatamente em seu auxílio. Ela não era marica. Resistiu a um monte pior em seu primeiro ano de força policial. Embora muitas mulheres se tornaram policiais, em delegacias muitas ainda eram uma boa rede de meninos. Especialmente em Dallas, onde ela começou. "Vocês podem olhar o quanto quiser, caras," disse ela, fazendo contato com os olhos enquanto caminhavam em torno. "Mas, se vocês tocarem, vocês vão se arrepender." "Ela tem uma casca," disse um atrás dela. "Mas será que ela morde?" Isso de um cara na frente dela. "Talvez," disse ela, estalando seus lábios. "Tenho algo que você pode morder, bebê." Alguém sussurrou em seu ouvido. Ela não sabia qual, e honestamente, isso não importava. "Me desculpe, mas eu guardo tudo que é oral para Mac." Isso os colocou fora e todos eles começaram a rir. "Sim, ela fará, Mac." Jogou o braço em torno dela. "Gente, esta é Lily, e se vocês não sabem disso até agora, me deixe fazer isso bem claro. Ela é minha." Oh, ela gostava do som disso. "Lily, estes são os caras. Maior grupo de babacas que você encontrará, mas também meus melhores amigos. Meus irmãos." 186


Ela ficou séria quando ouviu a sinceridade em seu tom, e apertou a mão de cada um deles — AJ, era tão alto, mas não tão amplo como Spencer. Seus cabelos eram mais escuros, com olhos que pareciam o céu antes de uma tempestade de verão. Paxton, magro, cabelo sujo, espetado e loiro características esculpidas que pertenciam a uma capa de revista. Rick, quieto, com olhos que eram quartos escuros para combinar com o seu bronzeado, cabelo preto, grosso, indisciplinado e o tipo de corpo que uma mulher poderia correr as mãos por horas e simplesmente se perder dentro E, finalmente, Diaz, com escura boa aparência, perfeitos dentes brancos e lábios feitos para fazer coisas pecaminosas a um corpo de mulher. Seu sorriso era devastador. Toda essa beleza masculina em torno dela, e só conseguia pensar em um homem cujo braço pendurava por cima do seu ombro, cujo dedo brincava com seus cabelos, cujo corpo pressionava perto dela. Ainda assim, isso não significava que não poderia provocá-lo. "Assim, há uma área de dormir comunitária?" Perguntou ela. "Oh, não, pra você não", disse Mac, agarrando a mão dela. "Eu vou te mostrar onde você e eu vamos dormir." Ele a arrastou pelo corredor com pressa. Ela acenou para os caras por cima do ombro enquanto eles todos riram e se afastavam, indo para seus próprios quartos. O quarto de Mac era no final do corredor. Ele

abriu

a

porta

e

deixou

Lily

entrar,

então,

fechou-a

atrás

dele.

O quarto era de bom tamanho, cama de casal. Nada extravagante, mas bem mantido. Quanto a decoração, não havia qualquer uma. Cama, armário e uma escrivaninha. Isso era tudo. "Há banheiros em cada quarto,” disse ele, apontando para a porta parcialmente aberta no canto de seu quarto. Abundância de quartos também. "Os caras ficam deste lado do corredor, as meninas do outro lado." "As meninas," ela perguntou, arqueando uma sobrancelha. "Jessie, principalmente, uma vez que ela passa um tempo aqui às vezes. Confie em mim, ninguém traz namoradas ou encontros ou quaisquer mulheres aqui. Grange iria explodir." 187


"Você me trouxe." "Você é especial," disse ele, seu olhar escuro com intenção. "Ah." Ela virou-se para esconder o seu sorriso por seu comentário, olhando pelas janelas duplas. A linha de cerca indicava que Grange tinha uma quantidade considerável de propriedade. Arbustos e uma tonelada de árvores altas e grossas, muita terra, o que proporcionava uma boa cobertura para a casa. Ela viu AJ lá fora indo em direção à garagem. Pouco tempo depois, ela ouviu o som de um estrondo e viu uma moto descendo o longo caminho. Lily assistiu até que desapareceu entre as árvores. Ela se afastou da janela e olhou para Mac. "Interessante o monte de caras." "Você poderia dizer isso." Ela encostou-se no parapeito da janela. "Eles são todos incrivelmente bonitos. É um requisito para a sua organização? Porque uma garota podia se acostumar a toda esta testosterona pendurada em torno, é sexy." Ela abanava-se. "Meu, meu, meu." Ele avançou sobre ela, tirando sua jaqueta e jogando-a na cadeira. "Nem pensar nisso." "Pensar sobre o que?" Ela perguntou, batendo seus cílios. "Você e qualquer um desses caras. Ou do mesmo modo, qualquer outro cara." Ele parou na frente dela. Ah, isso foi divertido. Ela esticou as pernas entre as dele. "Você está ficando possessivo comigo?" Mac inclinou-se e colocou as mãos de cada lado seu, enquadrando-a na janela. "Eu não estou ficando possessivo, bebê. Eu só penso em você como minha. E não compartilho." "Oh." "Você tem um problema com isso?" Ele estava tão perto que seu nariz quase tocava o dela. Ela sentiu o cheiro fraco de canela em sua respiração do chiclete que ele mastigou antes. Ela lambeu os lábios, amando esse lado dele. 188


"Eu não tenho problema com isso." "Não gosto de você secando os outros caras." Ela bufou. "Eu não estava secando, mas tenho de admitir que são malditos belos exemplares da espécie masculina." Ele estreitou o olhar. "Será que vou ter que te ensinar uma lição?" Ela adorava esse lado brincalhão dele, um que poderia descer sujo e jogar papéis com ela onde ela realmente contava — no quarto. Era um lado de Mac, e, francamente, para si mesma, ela nunca soube que existia. Ela adorava tirá-lo de ambos. "Eu dificilmente acho que preciso que você me ensine uma lição, Mac. Se quero olhar, vou olhar." "Eu não penso assim." Ele surpreendeu-a, em seguida, segurando-lhe os pulsos e sacudindo-a a seus pés, em seguida, puxando-a com ele para a cama. Quando ele jogou-a sobre seu colo, ela soltou um grito de surpresa. "Mac! O que você está fazendo?" "Você foi uma menina muito má, Lily." Um pouco de emoção arrepiou sua coluna pela maneira como ele falava com ela, a promessa de uma aventura emocionante. "Mac, os outros caras..." "Podem nos ouvir. Você gosta de saber que eles serão capazes de me ouvir tocar em você?" Sua mão desceu duro em suas nádegas, bateu alto, o tapa ecoando por todo o quarto. "Ow! Isso doeu, porra!" "Doeu? Puxa, Lily, eu sinto muito." Não havia um pingo de remorso em suas palavras. Ela irritou-se, lutando para sair de seu colo. Então, ele a surpreendeu ao chegar debaixo dela para abaixar o zíper da calça jeans. Quando ela o sentiu puxando-os para baixo, ela começou a lutar a sério. "Não se atreva."

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Apesar de estar chutando e lutando, ela não era páreo para ele, e logo os jeans caíram em volta dos joelhos e a única coisa que protegia sua bunda de sua mão era um par de calcinhas finas. "Eu gosto dessa cor," disse ele, alisando a mão sobre a seda lavanda antes de bater a bunda, mais uma vez. Alto o suficiente para alguém ouvir, também. "Pare com isso!" Doeu, mas o que ela achou surpreendente foi o quanto ela aqueceu. Ela estava ficando molhada. Porém era devido ao toque de Mac, a excitação mental de ser espancada, ou porque os outros homens poderiam estar ouvindo? "Eu acho que você gosta disso," disse ele. "Acho que saber que os caras podem ouvir a excita." "Isso é ridículo." Ela não lhe daria a satisfação de admitir o que ela estava pensando, mesmo que cada palavra que falou fez molhar sua calcinha. Ele inalou bruscamente. "Posso sentir seu cheiro, Lily. Quando você está excitada, posso cheirar a sua boceta. Deus, é um aroma doce e quente. E isso faz meu pau duro." Ele esfregou sua bunda, arrastando os dedos para baixo para sua boceta. "Você está molhada através de sua calcinha." Ele enfiou o dedo por baixo da calcinha e levou dois dedos dentro dela. "Porra você está sempre molhada." Ela não pôde deixar de gemer quando ele entrou nela com os dedos. Ele só a fez mais úmida, sentindo sua boceta convulsionar em torno dele. Ela queria o seu pau lá dentro, a enchendo, transando com ela, fazendo-a vir. O rasgo de tecido macio trouxe um suspiro doloroso dela quanto ele arrancou a calcinha, levantando o material de seu corpo para que pudesse fazer uma taça na boceta dela com a palma da sua mão. Ele acariciou-lhe o sexo, e para trás, esfregando seu clitóris até que ela se contorcia contra ele, procurando por esse ponto doce, ansiava desesperadamente. Ele tirou os dedos e revestiu seu ânus com o seu creme, depois deslizou um dedo dentro de sua bunda enquanto usava a outra mão para estimular o clitóris.

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Seu pênis estava duro como uma rocha contra seu quadril. Ela queria-o para fora da calça e dentro dela. Queria tudo agora, e achou difícil se concentrar enquanto seus dedos enterravam em sua boceta e bunda, fazendo coisas deliciosas para ela. "Mac. Oh, Mac," gritou ela, sem se preocupar mais em que a ouvissem ou quão alto era. "Faça-me vir." Ele torceu os dedos dentro dela, puxando para fora, em seguida, empurrando profundamente, retirando-os da sua boceta para cobrir seu clitóris com seus sucos. Atormentando o nó apertado enquanto fodia sua bunda com golpes implacáveis, foi sua ruína. Ela soltou um grito, quando o orgasmo correu sobre ela, rápido, pulsos intensos que a faziam contorcer contra o colo de Mac, estremecendo enquanto as ondas do clímax estilhaçavam ela. Mac se retirou e se ergueu. Deixou por apenas alguns segundos para usar o banheiro e lavar as mãos, então ele estava de volta, despindo-se enquanto ele se aproximava. Ela tirou a blusa e o sutiã, precisando de seu pênis dentro dela. "De joelhos," ordenou. Ela caiu, ansiosa para o gosto dele, não esperando que lhe dissesse o que queria. Ela sabia. Sua boca. Em seu pênis. O cheiro almiscarado dele obrigou-a, com a cabeça do pau inchada e com uma gota de líquido perolado. Ela agarrou a base de seu eixo e levou para a sua boca, inclinando a cabeça para trás para olhar para ele quando sua língua serpenteava para fora a lambia o líquido salgado da crista. "Cristo," ele sussurrou, segurando a nuca e orientando seu pênis em sua língua. Ela rodou a língua sobre a sua carne aquecida, lambendo ao redor de cada veia, cada cume, sacudindo a cabeça larga, antes de envolvê-lo entre os lábios e fechar a boca para sugá-lo por dentro. Ela o levou centímetro por centímetro, observando seu rosto, sua expressão torturada enquanto engolia o eixo completamente. Sua respiração dura era música para seus ouvidos, deixá-la saber que ele realmente gostava do que estava fazendo. Ela levou-o profundamente, todo o caminho até o fundo da garganta, engolindo-o.

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"Deus, Lily," disse ele, apertando na parte de trás de seus cabelos, em seguida, definindo o ritmo puxando a cabeça para trás e empurrando-a para frente. Era excitante para ela que ele tivesse que lhe controlar os seus movimentos, saber que queria que ela o levasse profundamente. Adorava agradá-lo, porque aumentava os sentidos, fazia vibrar mamilos e seu pulsar sua boceta. Abaixou e começou a esfregar entre suas pernas e Mac gemeu. "Você quer gozar, bebê?" Ela não podia responder, é claro, porque sua boca estava cheia com seu pau duro. Mas gemeu, sua garganta vibrando contra o tecido mole da cabeça de seu pau. "Jesus, você está me deixando louco." Retirou-se, em seguida, caiu de joelhos na frente dela, tendo a sua boca com um beijo duro. Dirigiu sua língua dentro, os lábios dela rolando em paixões ardentes, seus dedos rasgando seu cabelo. Adorava esse lado selvagem dele, à parte dele que estava desesperada para possuí-la e completamente fora de controle. Ele quebrou o beijo e a pegou, depositado-a na cama, após a sua pressa. Lily mal teve tempo de respirar um pouco antes de ele abrir as pernas e mergulhar dentro dela. Respondeu com um grito de prazer que ela sabia que cada indivíduo no andar tinha que ouvir, o que só fez sua boceta apertar em torno de seu pênis. Mac levantou os braços sobre a cabeça e lambeu seus mamilos, parando a cada poucos segundos para beijá-la, falar com ela e provocá-la sobre os ruídos que ela fazia. "Você sabe que eles podem ouvir você," ele disse, sua voz firme com a tensão. "Eu não me importo com o que ouvem. Apenas continue me fodendo." Levantou e abriu as pernas, permitindo a Mac afundar dentro dela, balançar a pélvis contra o clitóris e levá-la mais perto de outro orgasmo. Queria vir de novo, se dividir em torno de seu pênis e apertar para sair dela. "Vamos, Mac, faça," disse ela, pedindo-lhe. Ele respondeu batendo dentro dela, agarrando suas nádegas e levantando as pernas de modo que não havia um espaço de ar que os separasse. Estava suando, gemendo, tão perto que podia sentir as vibrações por dentro. 192


Então chegou, estremecendo com as doces sensações derramando através dela. Gemeu a sua satisfação, gritando o nome de Mac enquanto ela gozava. E não se importava com quem a ouviu. Mac calou contra ela, enterrando o rosto no seu pescoço quando ele veio, então ofegou contra ela, descansando a cabeça em seu ombro. Lily varreu as mãos sobre as costas, percebendo o quanto ela mudou desde que estava com Mac. Estava tão ousada agora, sem medo de mostrar a ele os seus desejos e necessidades. E ele sempre deu a ela o que desejava, como se ele pudesse sentir seus desejos. Não que não gostava de sexo antes, gostava. Adorava experimentar, mas nenhum homem antes tinha dado a ela tudo. Talvez tivesse sido guardada para Mac, essa parte selvagem e desinibida que ela sempre soube que existia, mas nunca deixou escapar. Era certo como o inferno a céu aberto agora. Não conseguia imaginar sendo livre e aberta com qualquer outro homem. Mas o que aconteceria quando isso tudo terminasse? Será que ficaria com ele, ou iriam se separar e voltar para suas respectivas vidas? Percebeu que não queria deixá-lo, mas essa decisão não era inteiramente dela. Mac tinha uma vida, uma vida muito secreta. E tinha acabado de deixá-la entrar nela. Algumas coisas entre eles ainda estavam no ar. E eles ainda tinham um longo caminho a percorrer antes de qualquer decisão sobre seu futuro poder ser tomada.

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Capítulo Quatorze Lily amou esses caras. Era como ter irmãos. Irmãos irritantes, mas ainda assim, era a coisa mais próxima aos irmãos que já tinha tido. Eles fizeram sentir-se bem-vinda e como parte de sua família. Depois que ela e Mac reapareceram de seu quarto, ela recebeu olhares, levantaram as sobrancelhas e algumas risadinhas, bem o que ela esperava depois de todo o barulho que fizeram. Ela não estava nada envergonhada com isso, também. Pelo que poderia dizer, os caras ficaram com ciúmes, mas eles levaram bem, e foram surpreendentemente respeitosos com ela. Ela gostava disso sobre eles. Eles haviam descido para conseguir alguma coisa para comer, e todos se lançaram dentro. Esses caras não eram incompetentes, nem esperavam não cozinhar agora que havia uma mulher no local. Na verdade, eles continuaram empurrando-a para fora do caminho, mas ela continuou a se meter no caminho de volta. Eles finalmente a deixaram fatiar legumes para a salada, alegando que "carne" era dever do homem. Ela revirou os olhos e declarou-lhes que todos eles eram homens Neandertal. E oh, eles podiam cozinhar. A longa mesa estava coberta de bifes, batatas fritas, salada e pão quente. Quem sabia que os homens que se pareciam com esses caras também possuíam habilidades culinárias? "Se as mulheres por aqui soubessem que caras como vocês existem, elas estariam acampadas às portas," disse ela, terminando a última mordida da suculenta carne. "Talvez devêssemos começar a anunciar," disse Diaz com uma piscadela. "Eu não penso assim. A última coisa que precisamos é de um monte de gritos e hormônios femininos em nosso meio." AJ deve ter percebido o que ele disse, porque o seu olhar saltou para a Lily. "A presente companhia é uma exceção, é claro." 194


Ela tentou esconder seu sorriso. "Claro. Então me diga o que o "AJ" significa?" Perguntou ela. "Não é de sua conta," ele respondeu com uma piscadela. "Ele nunca disse a qualquer um de nós," disse Spence. "É um segredo profundo e escuro." "O que significa que deve ser ruim." Paxton olhou para AJ, que olhou para ele. "Muito ruim." "Não que nós não tentamos adivinhar," disse Rick. "E, acredite, viemos acima com todos os nomes no livro. Pensamos que provavelmente bateu o prego na cabeça, mas ele não vai admitir isso." AJ manteve a cabeça baixa, e comeu, ignorando todos eles. "Adam James?" Ela ofereceu. Os lábios de AJ torceram, mas ele balançou a cabeça. "Ele queria que fosse," Mac disse. "Nós estamos pensando que é algo como Alphonse. Ou Armand." "Adolph Junior." "Alfalfa Jones." "Alimentary Juice6." "Armpit Jolly7." Lily bufou. Eles agiam como meninos. E ela já estava louca por todos eles. Num modo fraternal, é claro. Sua provocação de boa natureza claramente definia sua afeição um pelo outro, numa espécie de jeito de caras. "Melhor do que Spencer. Ou Paxton," AJ disse finalmente. "Faz ambos soarem como os meninos ricos."

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Como suco pancreático. Axila Jeitosa.

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"Sim, nós sabemos melhor do que isso, não é, Pax?" Spence perguntou. Ele se levantou e começou a limpar pratos. "Claro como o inferno sem dinheiro caindo da minha árvore de família," Pax respondeu com uma piscadela. "Se houvesse, eu teria roubado há muito tempo." Todos riram e moveram os pratos sujos na cozinha. "Eu adoro a forma como eles se insultam uns aos outros e não ficam loucos." Ela se inclinou para sussurrar a Mac. "A água debaixo da ponte. Nós todos lutamos anos atrás. Insultamos um ao outro, realmente cavamos a dor de nosso passado. Grange nos fez fazer isso." Ela assentiu com a cabeça. "Acho que foi como uma terapia." Ele riu. "Você poderia dizer isso. Nenhum de nós tem segredos, Lily. Não um do outro. Grange nos fez colocar tudo na mesa, tudo feio, então nunca haveria nenhum esqueleto no armário." "Ele nos atraiu para mais perto uns dos outros, sabendo que todos tiveram educações miseráveis." "Sim. Embora tenhamos tido experiências diferentes, nós somos o mesmo, se isso faz sentido." Esfregou o rosto, amando a sensação da barba por fazer em sua mão. "Faz." Ele se inclinou e beijou-a, e o que começou como um gesto doce se transformou em algo mais apaixonado. Ele deslizou sua língua entre seus lábios. Pegou a parte de trás do seu pescoço para puxá-la mais perto. Ela colocou sua mão sobre o peito e sentiu o seu coração ganhar ritmo. "Vocês podem fazer sexo na mesa de jantar mais tarde. Precisamos ter uma reunião," disse Grange enquanto andava por sobre o caminho para a cozinha. Lily e Mac sorriram um para o outro, e então se levantaram e ajudaram os outros na cozinha. Uma vez que os pratos foram lavados e a comida foi colocada para fora, eles se amontoaram no escritório de Grange e sentaram-se. 196


"Tom está bem," disse Grange. "O tiro na mão foi pequeno. Ele perdeu um pouco de sangue, mas isso é tudo." Lily estava tão aliviada de ouvir isso. "Eu tenho algumas informações dele. Ele disse que reconheceu o cara que atirou nele." "Quem é?" Mac perguntou. "Algum capanga de um figurão de empresa que ele viu ao redor antes." "Não temos um nome?" Pax pediu. "Sim. Belanfield." "Nome não toca um sino em mim," disse AJ. O resto deles reagiu da mesma maneira. Mas o estômago de Lily se contraiu com o reconhecimento. Ela tinha que falar. "Eu conheço esse o nome." Mac virou-se para ela. "Conhece?" "Sim. Pelo menos acho que sim. Se ele é o mesmo cara, ele fez negócios com meu pai e algumas das outras empresas que meu pai é associado." Grange encostou-se de sua mesa. "Quem é seu pai?" "John West, o CEO das Indústrias West aqui em Dallas." Grange assentiu. "Isso é interessante." "Garota rica, hein? Um caminho a percorrer, Mac," Spence brincou. Lily revirou os olhos, não tomando nenhum insulto. "Diga-nos o que você sabe sobre ele," disse Grange. Empolgada, ela procurou em seu cérebro para se lembrar. "Não é muito, muito, diferente do seu nome. Eu ouvi o meu pai no telefone falando com ele antes." "Há quanto tempo foi isso?" "Oh, anos atrás. Eu moro em Chicago agora, não com o meu pai. Ainda assim, eu imagino que os contatos do meu pai não mudaram. Ele é profundo com sua rede antigos amigos. Se esse cara é um guarda-costas ou alguém do grupo de amigos do papai, eu apostaria

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dinheiro que ainda está envolvido." Ela percebeu então que todos os olhos estavam sobre ela e realmente esperava que ela tivesse algo de valor a oferecer. Ela só esperava que o pai dela não estivesse de alguma forma envolvido com o roubo do vírus. Iria matá-la ter de entregar seu próprio pai. Grange assentiu. "Então, seu pai é dono de uma empresa muito grande com laços nacionais." "Sim. E ele está no conselho de um punhado de outras grandes empresas." "O que significa," Mac disse: "que este Belanfield provavelmente está envolvido em uma dessas empresas, de alguma forma tem a ver com o vírus. Se pudermos determinar qual a empresa, podemos descobrir quem está por trás do roubo do vírus." Agora ela estava realmente animada, especialmente quando uma ideia veio à cabeça. "Eu não estou realmente certa da atual conexão de meu pai e este Belanfield, mas aposto que como uma pequena detetive que sou, provavelmente poderia descobrir." "Como?" Grange perguntou. "Meu pai mantém um banco de dados de contato extenso em seu computador. Costumava ajudá-lo quando era adolescente, mantendo-o atualizado para ele, assim que sei os prós e contras de seu sistema doméstico. Se eu puder explorar isso, talvez possamos rastrear a localização de Belanfield." "Quão perigoso é para você?" Lily riu. "Não é perigoso em tudo. Eu tenho evitado o meu pai como Ebola pelos últimos anos. Aparecer em sua porta seria como o Natal. Ele ficaria feliz em me ver." "Não." Seu olhar saltou para Mac. "O quê?" "Eu não gosto disso, Grange," Mac disse. "Isso coloca Lily bem no meio de tudo. Isso a coloca em perigo. Ela não é um de nós." "Você está brincando comigo? Depois de tudo o que você me fez passar, você tem a coragem de dizer isso? Eu não posso acreditar que ainda está tentando me excluir." Ela não

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podia ajudá-lo, mas porra, estava irritada com Mac, e dessa vez ela não ia permitir que ele tentasse protegê-la. "É muito arriscado." Ela revirou os olhos. "É a casa de meu pai. Ele está longe de ser um perigo para mim. E posso ajudar." "Tenho que admitir que ela tem um ponto, Mac," disse Grange. "Lily está em melhor posição para levar-nos a informação de que precisamos e rápido. Precisamos descobrir quem está por trás disso." Ela cruzou os braços e tentou não olhar presunçoso. "Além disso, ela tem formação em aplicação da lei como uma investigadora privada. Não é como se ela fosse verde e inexperiente. Acho que ela faria uma grande adição para a equipe para esta missão particular." "Ha! Viu?" Disse ela, incapaz de esconder seu sorriso. Apenas sentiu como se ela tivesse recebido um elogio. Pena que tinha vindo de Grange e não de Mac. Mac sacudiu a cabeça. "Eu não gosto disso." "Você não tem que gostar. Estou indo. E você vem comigo," disse ela. "Ah, sim, seu pai vai adorar." "Não," ela disse, sorrindo. "Ele vai absolutamente odiá-lo. É por isso que você está vindo junto." "Ele vai detestar a cada segundo." Mac riu. "Mas posso definitivamente ver os méritos de seu plano." Agora ele estava esquentando para a ideia. Sua ideia. "Exatamente." "Bem, não entendo nada," Rick disse, olhando confuso. "Isso é porque você não conhece meu pai. Ele é todo sobre a classe social. Se eu levar Mac para casa, ele vai estar tão preocupado com o que estou fazendo com o Mac, com o que Mac está fazendo escondido pela casa e também cercando Mac porque ele tem medo que Mac vá roubar a prata da família, que nunca vai me notar fuçar no computador." 199


"Oh," disse Rick, os lábios curvando em um sorriso quando ele balançou a cabeça. "Você daria uma boa Amazona Selvagem. Isso é um pensamento tortuoso, querida." "Muito obrigado por isso." Ela se sentia bastante orgulhosa de seu plano de improviso. "Então está resolvido," disse Grange. "Quando você pode estar pronta para ir?" "Deixe-me chamar o meu pai e ter certeza que ele está na cidade em primeiro lugar." Grange assentiu. "Há uma linha segura que não pode ser rastreada," disse ele, apontando por cima do ombro em seu armário. Ela se levantou e foi até o telefone, o coração batendo forte, enquanto discava o número de seu pai. Há quanto tempo desde que ela tinha falado com ele. Seis meses? Mais? Ele respondeu no segundo toque, surpreso ao ouvi-la, e chocado quando lhe disse ela estaria chegando a Dallas amanhã. Deixou os detalhes propositadamente vagos, só que ela estaria vindo para uma visita curta. Ele disse que estava ansioso para vê-la e ela desligou logo depois disso. "Vamos dirigir para fora logo pela manhã," disse ela. Ela não podia esperar para ver o pai. Na verdade, o que ela não poderia esperar era para cavar seu banco de dados e ver o que poderia encontrar. Ver o pai dela ia ser desagradável, como sempre. E, francamente, ela estava emocionada porque Mac estava indo com ela. Não só tinha uma retaguarda, estava trazendo o homem que ela amava ao pai. Um homem tão consumido com o status de uma pessoa e lugar na sociedade que ele provavelmente engasgaria quando ela chegasse na traseira de uma Harley e entrasse pela porta segurando a mão de Mac. Devia muito a seu pai. Por sua interferência em sua vida, por nunca pensar que Mac era o tipo de menino que deveria ter saído com ela quando era adolescente, de nunca acreditar nas escolhas que ela fez foram boas o suficiente. Ela sempre se sentiu menos do que adequada aos olhos do pai, nunca se sentiu verdadeiramente amada por quem e o que ela era. Droga, ela era boa o suficiente, havia feito escolhas decentes, e amava Mac. 200


Era hora da vingança. Em todo esse tempo que Mac tinha conhecido Lily, nunca tinha ido até a casa dela antes. Ela sempre ia ao seu apartamento, ou para a garagem onde tinha trabalhado, mas ela nunca o queria em no seu lugar. Ela disse que seu pai lhe daria um momento difícil e não queria isso para ele. Claro, ele poderia ter lidado com ele e não se importava se nunca mais visse John West. Ele tinha apenas se preocupado com Lily e não queria fazer nada para embaraçá-la. Ele ainda está preocupado com Lily. Ela estava levando isso muito levemente, olhando como uma aventura, quando era tudo menos isso. Ele sabia o que sentia por seu pai, sabia que havia um pouco de história séria e incômoda entre os dois, as coisas que tinham ficado por dizer e instáveis por um longo tempo. Sabia tudo sobre dolorosas relações parentais. Seus pais estavam mortos, porém, e não havia mais nada a dizer a eles, mesmo que ainda estivessem vivos. O dano irreparável havia sido feito em sua infância e nada poderia mudar isso. Lily, por outro lado... ela e seu pai viam as coisas de forma diferente, e eles argumentavam, mas ele não achava que seu relacionamento era irrecuperável. Mas ela parecia animada por estar caminhando na direção de seu pai, embora Mac percebeu que era mais sobre como chegar ao seu banco de dados do que enfrentar o pai e ter qualquer tipo de discussão séria com ele. Mac seguiu as instruções de Lily e foi até a condomínio fechado, parando na portaria de segurança. Lily conversou e o guarda a reconheceu imediatamente, parecia feliz ao vê-la e deixá-los passar. Casas bonitas, sem dúvida que valiam milhões, e em lotes consideráveis, também. Gramados tão bem cuidados, nada fora do lugar. Uma fatia de utopia suburbana. Mac já podia sentir-se sufocado em um lugar como este. Ele parou na entrada de automóveis longa que levava à mansão de West. Deus, este lugar era ostensivo. Era como uma versão de tijolo escuro da Casa Branca, em Washington DC,

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com altas colunas que faziam fronteira com a ampla varanda frontal. A única coisa que faltava era a cúpula sobre o telhado voando a bandeira americana. John West estava em pé na varanda da frente quando eles rodaram por todo o disco circular. Ele era alto e parecia estar em seus sessenta anos, com uma cabeça de cabelos prateados grossos, que estava penteado em ondas longe de sua face. Ele usava jeans, uma camisa branca e botas com ponta de prata de cowboy. Seus braços estavam cruzados. Cara, ele não parecia nada feliz ao ver a filha andar na traseira de uma Harley, também. As sobrancelhas ficaram tão bem juntas que pareciam uma. Mac resistiu ao impulso de sorrir maliciosamente quando ele estacionou e desceu da moto. O pai de Lily franziu a testa ainda mais quando ela agarrou a mão de Mac. "Papai," ela disse enquanto subiam os degraus brancos na varanda branca e imaculada. Sua carranca virou-se para um sorriso desconfiado de saudação. "Lily. Você não me disse que estava trazendo um... amigo." Ignorando o comentário, ela beijou o pai no rosto, em seguida, virou-se para Mac. "Certamente você se lembra Mac Canfield, não é, papai?" As sobrancelhas de West cresceram também, em seguida, a carranca retornou. "Oh. Canfield. Sim, eu quero lembrar de você como uma questão de fato." Não afeiçoada, também, a partir do olhar em seu rosto. "E eu lembro de você, também. A última vez que nos conhecemos você estava arrastando a sua filha para fora da minha garagem." Foi cerca de uma semana antes de Mac tomar a virgindade de Lily, que não seria uma boa ideia dizer a história para John West. "Lily tinha outras coisas para fazer além de desperdiçar seu tempo em uma garagem suja e gordurosa, pendurando em torno de carros velozes e motocicletas." Lily bufou. "E olhe para mim agora, montado sobre uma Harley." Ela estava apenas desafiando o velho para fazer um comentário, não estava? "Bem, venha para dentro," John disse com um suspiro ofegante. "Você vai ficar muito, Canfield, ou você apenas veio deixar Lily?" 202


"Ele vai para onde eu vou, pai." Lily, mais uma vez apertou a mão de Mac e atirou um olhar para o pai que só se atreveu a arrebatar o tapete de boas vindas. Mac realmente teve um tempo difícil segurando o riso. Se Lily achava que seus sentimentos poderiam ser feridos pelos gostos de um esnobe como John West, então tinha muito a aprender sobre ele. Pessoas como West nunca poderiam machucá-lo, porque ele não se importava com o que eles pensavam. Dentro da casa era ainda mais extravagante do que fora, o tipo de lugar que nunca iria pensar em trazer crianças pequenas. Será que Lily cresceu aqui? Ele não podia imaginar estar à solta e livre em um lugar como este, com vasos frágeis sobre as mesas estreitas e caras bugigangas por toda parte. Nem uma partícula de poeira e nada fora do lugar. Tudo era frio, austero e parecia condenadamente caro. Lily apertou sua mão. "Repugnantemente pretensioso, não é?" Ela sussurrou enquanto seguiam seu pai por um longo corredor. "Simplesmente não sinto como um lugar que você chamaria de casa." Ela encolheu os ombros. "Meu quarto é mais quente." Eles foram escoltados até uma sala que Lily explicou que era a biblioteca. Fazia sentido, uma vez que estava, cheio de livros. Do chão ao teto às estantes forravam todas as paredes, com exceção de uma lareira de pedra que ocupava uma parede inteira. Um sofá de couro e as poltronas correspondentes estavam centralizados em frente da lareira. John dirigiu-os para se sentar. "Bebe alguma coisa?" John perguntou, enquanto uma mulher pequenina entrava na sala. "Novo pessoal?" Lily perguntou. "E eu consigo fazer meu próprio, obrigado." Mais uma vez, que tristeza. "Nós temos funcionários para fazer isso." Lily acenou despachando a criada. "Tenho certeza que eles têm muito que fazer." Ela se virou para Mac. "O que você gostaria?"

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"Uísque." Ele não queria um uísque, só imaginou que iria irritar o pai de Lily e fazê-la feliz. Ele fez. Ela virou as costas para seu pai e seus lábios curvaram. E John West franziu a testa. Lily colocou dois dedos de uísque sobre o gelo e derramou um copo correspondente para si mesma, então se sentou no sofá ao lado de Mac. Praticamente em cima de Mac, ela deslizou tão perto, o que resultou em outra pesada careta de John. "Então o que te traz aqui?" Perguntou ele. Lily deu de ombros. "Mac e eu fizemos uma viagem pela estrada na moto." "Todo o caminho de Chicago nessa coisa?" Ele perguntou, lançando um olhar ameaçador na direção do Mac. "Sim, todo o caminho de Chicago. Fizemos algumas paradas, também e nós estamos tendo um grande momento." "As motos são perigosas." Ele ainda estava lançando adagas no olhar para Mac. Mac ainda estava ignorando-o. Então, aparentemente estava Lily. "De qualquer forma, já tínhamos chegado no extremo sul e estava no bairro, eu pensei em parar e visitar por um dia." John finalmente arrastou seu olhar venenoso longe de Mac e colocou de volta em Lily, seu comportamento imediatamente mudando. Ele sorriu, seus traços faciais de relaxando, sua voz suave. "Estou feliz que você fez. Eu não vejo você o suficiente." "Meu trabalho me mantém ocupada." "Você poderia fazer o mesmo trabalho aqui em Dallas." "Assim, você poderia continuar a cuidar da minha vida e interferir como fez quando eu estava na força? Eu não penso assim." John ergueu o queixo e fungou. "Eu nunca interferia em sua vida ou seu trabalho." "Oh, por favor, papai," disse Lily, revirando os olhos. "Você fez tudo, para me deixar fora." "Você escolheu uma linha muito perigosa de trabalho. Eu asseguro sua segurança." "Você se intrometeu." 204


Mac se inclinou para trás e ficou confortável, enquanto os dois brigavam de frente para trás. Isso foi interessante e ele gostava de ver Lily se irritar, especialmente se isso significava enfrentar o seu velho, algo que ela não tinha feito o suficiente quando era adolescente. Se ele não tivesse estado cem por cento, certo, John West poderia tê-lo posto na prisão, faria no dia em que tinha apareceu na garagem e arrastado para fora Lily, alegando que ela era boa demais para ficar se pendurado em um perdedor como Mac. Não que ele tinha se desentendido com o homem velho na época. No dia seguinte, Lily tinha voltado na garagem, debruçado sobre o capô do carro que Mac estava trabalhando, prometendo que seu pai não iria ditar os termos de sua vida, não ia forçá-la a frequentar uma faculdade que ela não queria ir. Então, ela alegou, em termos inequívocos que seria um dia frio no inferno antes que ela se juntasse a companhia do pai. Ela disse a Mac que tinha a intenção de viver sua própria vida, com ela queria e não de acordo com os caprichos de seu pai. Mac não acreditava que ela seria forte o suficiente para quebrar o punho de ferro que John West mantinha sobre ela. Ele sempre disse a ela para ser dona de seu próprio nariz, se defender e não deixar seu pai levá-la em torno de uma prisão, mas não achava que ela realmente fosse fazê-lo. Ele estava errado. Ele teria gostado de ter estado lá quando ela levantou-se para seu pai e se recusou a comparecer à faculdade de sua escolha, recusou-se a assumir o negócio, em vez optou por ciências policiais. Ele apostava que John West esteve perto apoplexia naquele dia. "Isso realmente não importa quanto tempo discutimos sobre isso, pai," ela finalmente disse. "Não estou voltando aqui. Gosto do meu emprego em Chicago e pretendo ficar lá." Interessante. Mac se perguntou se ela realmente quis dizer isso ou se apenas disse para atormentar o pai. O pai dela não teve chance de responder, porque um criado entrou na porta. "Eu tenho os quartos prontos para Miss West e seu convidado." John acenou com a cabeça e olhou para Lily. "Seu quarto é o mesmo de sempre," disse a Lily. "Temos um quarto preparado para Mac."

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Lily bufou. "Totalmente desnecessário, papai, desde que Mac vai estar dormindo no meu quarto comigo." Zing. John ficou de pé, o rosto sombrio. "Isso é inaceitável." Lily levantou-se, também, cruzando os braços. "Eu sou adulta agora e posso fazer minhas próprias decisões. Se você tem um problema com isso, Mac e eu podemos sair." Mac ainda estava curtindo o show e não estava preste a se envolver. Além disso, Lily estava cuidando-se muito bem e não havia maneira de ele interferir no seu momento de triunfo sobre seu pai. "Lily," disse o pai, seu tom áspero. "Eu não vou tolerar que você compartilhe a cama com..." "Mais uma palavra e estou fora daqui," alertou. "Eu não vou permitir que você insulte Mac ou a mim com suas arrogâncias e noções antiquadas de decoro. Eu tenho bem mais de vinte e um e sou capaz de tomar decisões sobre minha vida sexual sem a sua contribuição, obrigado. Se você não me quer aqui, tudo bem. Diga agora e vou embora. Mas quero deixar isso perfeitamente claro. Se eu ficar, Mac permanece. No meu quarto, comigo. Essa é a forma como vai ser e não quero ouvir nenhuma outra palavra sobre isso. Se você não consegue viver com isso, então agora é a hora de falar." O rosto de John estava vermelho. Mac só sabia que o homem queria explodir com ela, lendo o ato motim sobre ele sobre como se sentia sobre Mac. Ele olhou para sua filha por alguns segundos, e Lily calmamente olhou para ele. John finalmente suspirou. "Você sabe que eu quero você aqui. Eu não vejo você o suficiente como está. Você é bem-vinda para ficar." Ela esperou, a bota batendo no assoalho de madeira. "Você e Mac são bem-vindos para ficar aqui. Na verdade, o jantar estará pronto em breve." Ela assentiu com a cabeça. "Bom." Lily virou-se para Mac. "Por que você não pega nossas coisas e traz para dentro?" 206


"Por mim tudo bem." Mac saiu, pegou suas coisas, colocou a mochila no pé da escada, então voltou para Lily e seu pai na biblioteca. "Será que vocês dois gostariam de refrescar-se e mudar de roupa antes do jantar?" Seu pai perguntou, olhando para cima e para baixo. Mac arqueou uma sobrancelha e olhou para Lily. "Porra. Deixei meu terno na minha outra Harley." Ela riu, então balançou a cabeça para seu pai. "Não, nós estamos bem, obrigado." "Muito bem." Ele levou-os ao fundo do corredor e através de portas duplas na sala de jantar. Mac realmente precisava de um terno para isso. A toalha de mesa branca cobria o que tinha de ser uma mesa oval, que tinha cerca de doze cadeiras que brilhavam com madeira escura polida. As almofadas eram brancas. Acho que era melhor não deixar cair comida sobre isso. Ele esperou por John e Lily para ocupar o seu lugar — John em uma extremidade, Lily à sua esquerda. Ele se sentou do outro lado de Lily. Ele estava fora de seu elemento aqui ou o que? Lily, é claro, parecia em casa, levando o guardanapo de pano e sacudindo-o para o lado dela, depois deixando cair sobre o seu colo como se ela tivesse feito isso milhares de vezes. Então, novamente, provavelmente tinha, então era uma segunda natureza para ela. Mac tinha sorte de se ele lembrar de usar guardanapos quando comia. Não eram apenas para limpar o material gotejando dos seus dedos e na boca? Ok, talvez ele estivesse torturando-se, mas preferia se sentar na cozinha e comer sobre a bancada. Isso era desconfortável. Pelo menos até Lily virou a cabeça, sorriu e disse: "Relaxe, você consegue?" Dois funcionários entraram e colocaram vinho em um dos copos, chá gelado no outro, então começaram a trazer sua refeição. Salada em primeiro lugar. Mac estava com fome, mas ele esperou enquanto Lily e seu pai passaram em torno de uma bacia de prata que ele adivinhou continha o molho de salada. Ele carregou sua salada com molho e começou a comer, grato quando o pessoal trouxe pão. 207


Eles não tinham comido muito na viagem, assim seu estômago fez fortes burburinhos. Ele pegou o olhar enojado que John lançou na sua direção, mas poderia se importar menos. O cara poderia ser um idiota, mas pelo menos servia boa comida. Mac comeu cada mordida de cada prato oferecido. Ele ia ter de agradecer as pessoas na cozinha. Estas pessoas podiam cozinhar. "Como está progredindo seu trabalho, Lily?" John perguntou. "Tudo bem." "Chicago é uma cidade muito perigosa para fazer trabalho de investigação privada." "Dallas pode ser da mesma maneira," disse ela, tomando um gole de seu vinho. "Pelo menos aqui você tinha amigos na polícia." "Eu tenho amigos em Chicago, também. E eu ainda estaria na força policial aqui, se não fosse por sua interferência." "Eu dificilmente acho que nós precisamos rediscutir isso. Você não deveria ter se tornado um policial em primeiro lugar. Você deveria ter se juntado a mim no negócio da família." Lily ergueu os ombros, em seguida, deixou-os cair enquanto ela exalava. Mac só podia imaginar a sua tensão, embora exteriormente ela parecia calma suficiente. Ele não queria nada mais do que tirá-la dali, levá-la até seu quarto e fazer uma massagem e afastar o estresse. "Fiz exatamente o que eu queria fazer, como discutimos, quando terminei o ensino médio." John colocou o garfo em seu prato e limpou os lábios com o guardanapo. "Eu não posso evitar, mas acho que essas decisões foram de alguma forma... influenciadas por outros." Ele lançou seu olhar para Mac. "Oh, por favor," disse Lily. "Mac não teve nada a ver com minha decisão. Isto é o que eu queria fazer. Você acha que eu era tão desmiolada que não poderia vir com uma ideia original por conta própria?" "Você nunca mencionou a academia de polícia para mim."

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"Por que eu deveria? Você teria acabado de atirar para baixo a ideia como ridícula. Você tinha em sua mente o que eu ia fazer a partir do momento que eu tinha cinco anos. Nada do que eu queria teria importância." "Isso não é verdade. Eu teria ouvido." "Besteira. Você nunca me ouviu quando tentei falar com você sobre o que eu queria." "Eu teria. Se tivesse algo de valor a dizer." Mac realmente queria defender Lily, contar a John West que sua filha era capaz e inteligente. Mas ele queria que Lily lutasse suas próprias batalhas, sabia que ela não gostaria de receber a sua interferência, que ele deixasse passar. Mas a forma como John continuou a repreender Lily ralou nos nervos de Mac. Ele serviu um copo de vinho. "Eu tinha muito a dizer. Só que ninguém estava escutando." Ela não olhou para Mac, mas ele se sentiu como se suas palavras foram feitas para ele também. Porra. Ele quase se encolheu. Ele não tinha escutado o que ela queria. Mesmo que ele a empurrasse. De certa forma, tinha sido como o pai, pensando que sabia o que era melhor para ela. Ele tinha um inferno de muita coragem para estar com raiva de seu pai, quando ele tinha feito a mesma coisa. Ele deu a Lily muito crédito para enfrentar a ambos e ir a sua própria maneira. "Você estava apenas com dezoito anos," John continuou. "Você não sabia o que você queria. E você sempre fez as escolhas mais idiotas." Mais uma vez, ele deslizou um olhar de soslaio para Mac. "Infelizmente, eu não tenho certeza de que você mudou tanto assim." Lily calmamente cortou um pedaço de frango e encolheu os ombros, nem mesmo olhando para ele quando ela respondeu. "Você nunca teve fé em mim, nunca acreditou em mim. Acho que você não mudou tanto assim, também." Ela declarou o fato com naturalidade, como se as palavras de seu pai não doessem.

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Será que ela cresceu com isto todos os dias, ter de suportar este homem repreendendoa, nunca se sentindo como se ela valesse, como se o que queria não importava? Quão frustrante deve ter sido para ela. John West tratava a filha como uma empregada pedindo aumento, um desrespeito completo para suas necessidades, vontades e desejos. Ele foi o mais frio homem que Mac já havia conhecido. Mac fervia por dentro, queria subir na mesa e bater no filho da puta do outro lado da sala. Por muito tempo pensou que Lily tinha tudo, que ela tinha ido como um calouro quando ela veio atrás dele. Mac sempre achou que ele e Lily não tinham nada em comum. Inferno, eles tinham tudo em comum. Não é à toa que ela se agarrou a ele. E ele não tinha dado a ela o que mais precisava. Ela precisava dele e não estava lá para ela. Ele não era melhor do que o seu velho. Sentiu-se envergonhado e não gostava desse sentimento em tudo. Queimou como uma faca em sua barriga. Depois do jantar, eles voltaram para a biblioteca para um brandy. Com este tipo de ritual era um milagre a família não ser um bando de alcoólatras. Bebidas antes, vinho no jantar, conhaque depois do jantar. Mac gostava de uma bebida de vez em quando, mas porra, essas pessoas eram exuberantes. Ele e Lily não quiseram o brandy, decidindo pelo café. Mac desculpou-se para encontrar a cozinha para que ele pudesse dizer ao pessoal o quanto ele desfrutou do jantar. Seus grandes olhos de choque lhe disseram que não foram apreciados muitas vezes, mas sorriu e acenou seus agradecimentos. Conforme ele fez o seu caminho de volta para a biblioteca, ele podia ouvir que a argumentação entre Lily e seu pai novamente. Ele ficou para trás no corredor, esperando para fazer sua reaparição. "Acho que o Mac não é convidado?" Lily perguntou. "Seu amigo não estaria confortável no clube de campo." "Quer dizer que ele não é bem vindo lá." Sem resposta do pai de Lily a isso. Mac sorriu. 210


"Isto é precisamente porque eu não vou. Eles não são nada, mas um monte de nariz-noar esnobes." "Seria bom se você fizesse uma aparição. Meus amigos no clube não te veem em anos." "Seus amigos no clube de campo não dão a mínima para mim e você sabe disso. Você só quer desfilar em torno de mim como um grande prêmio na feira do condado. Eu nem me lembro de metade dessas pessoas." "Não iria te machucar ser social. Muitas dessas pessoas dão grandes quantidades para o fundo patrimonial." "Eu vim para ver você, não eles." John simplesmente não conseguiu, não foi? Mac empurrou para fora da parede e caminhou de volta para a biblioteca com um sorriso casual, sentando-se ao lado de Lily e chegou para o café. Ele se inclinou e apertou um leve beijo nos lábios, que iluminou seu rosto. Ela sorriu para ele, as bochechas tornando-se rosa. Lily precisava sorrir mais vezes. John estava carrancudo. Mais uma vez. Dane-se o velho. Mac poderia se importar menos se John não gostava dele demonstrando afeto a Lily. Ele tinha mais do que suficiente da forma como o homem tratou sua filha. "Além disso," disse Lily, voltando-se para o pai, um sorriso perverso no rosto. "Prefiro ficar aqui esta noite. Mac e eu estamos indo para a cama assim que nós podemos transar."

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Capítulo Quinze Mac quase engasgou com seu café. O rosto de John ficou gritante vermelho, as bochechas estufaram e Mac se preparou para fazer CPR8. Merda, seu pai estava louco. E Lily se inclinou para trás com um sorriso sereno no rosto. Naquele momento, ele não achava que poderia amá-la mais. "Estou pronto agora se você estiver," disse Mac, de pé estendendo a mão. "Tem sido um longo maldito dia." Ela deslizou a mão na sua. "Noite papai." "Obrigado pelo jantar, Sr. West," disse Mac, envolvendo um braço em torno da cintura de Lily. John não disse uma palavra enquanto Mac virou-se e saiu da sala com Lily. Quando chegaram ao pé da escada, ele a mergulhou em seus braços. Ela soltou um grito de alegria, rindo quando subiram. "Primeira porta à direita," disse ela quando chegaram ao patamar. Ela ajudou, girando a maçaneta na porta. Cutucou o restante do caminho aberto e encontrou o interruptor de luz, imediatamente atingido por uma infinidade de Pepto Bismol 9 rosa. "Bom Deus," disse ele, colocando Lily em seus pés. "Eu sei. Nojento, não é?"

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Ressuscitação Cardiopulmonar. O Pepto Bismol é uma substancia química que trazem grandes prazeres sexuais por trazerem vários dores e queimadura nos usuario. Essa substancia é utilizada especialmente por Sadomasoquista. 9

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Ele não tinha palavras. Uma cama de casal com colcha rosa com babados. Paredes cor de rosa em um tom contrastante. Abajur rosa, cortinas cor de rosa. Prateleiras rosa. Todamaldita coisa no quarto era rosa. "Você realmente não espera que eu durma aqui, não é? Vou acordar castrado, minhas bolas encolhidas." Lily riu e colocou os braços em torno dele, pressionando um beijo suave na boca. "Acho que você pode lidar com isso, homem machista." "Eu não sei. Sinto-me fraco. Obrigado. Sentado." Ela bufou e empurrou o peito, então andou até o assento da janela, que era adornado com, é claro, grossas almofadas rosa. Babados caíam em cima e olhou para ele. "Eu costumava pensar em você, enquanto passava o tempo aqui." "Ah, é?" Ele arqueou uma sobrancelha e moveu para ela. Chutou os pés no ar, travando os tornozelos juntos. "Sim." "Você quer dizer que fantasiava sobre mim." Ele agarrou as botas e as puxou para fora, então as meias. Sua janela estava semi-aberta, trazendo uma brisa que agitava as cortinas rendadas em sua direção. "Isso é exatamente o que quero dizer. Eu me sentava aqui no meu assento de janela todas as noites e escrevia no meu diário sobre esse menino que me fazia quente." Ele tirou as botas, em seguida, abriu o botão de sua calça jeans. "Garota Travessa." "Escandalosa," disse ela com um sorriso atrevido, tirando o jeans e levantando seus quadris. "Aposto que as empregadas encontraram o meu diário e leram." Ele puxou a barra inferior da calça jeans, deslizando para baixo de suas pernas. "E o que as empregadas liam em seu diário?" Ele jogou o jeans para o chão, hipnotizado pelas pernas delgadas de Lily. "Leram sobre como me sentia ao estar ao seu lado todos os dias, sentindo o seu corpo duro roçando no meu." Ela puxou a camisa, deixando-a apenas num sutiã preto e calcinha combinando.

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"Sobre o quanto eu ansiava ter você me tocando. Mas você não iria, então eu tive que tocar a mim mesma, fantasiando que eram suas mãos em mim." Ela demonstrou espalmando as ondas de seus seios, provocando-o deslizando seus dedos dentro do tecido do sutiã, roçando em seus mamilos. Sua respiração ficou presa e Mac só podia imaginar o que ela estava sentindo. Ela estava tocando seus mamilos, tornando-os duros, sentindo aquela sensação disparar entre as pernas. "Será que você se tocava aqui no seu quarto à noite, e pensando em mim quando estava fazendo isso?" Ele arrastou o zíper para baixo em seus jeans, certificando-se de tomar o seu tempo desde que Lily estava assistindo. Ele empurrou-os sobre seus quadris e deixou-os cair no chão. Suas boxers foram às próximas e ele agarrou seu pau já duro em sua mão. Lily lambeu os lábios, o olhar fascinado sobre seu eixo. Ela moveu para um lado a calcinha, deixando os dedos desviarem sob o tecido de cetim. "Sim, Mac. Eu sempre me toquei e pensei em você." Ele segurou seu pau, seus punhos em um aperto duro e começou a acariciar. Lily abriu as pernas, molhando a mão totalmente dentro de sua calcinha. "Eu me sentava aqui no meu assento de janela. As janelas ficavam parcialmente abertas e a brisa de verão entrando, ajudando a refrescar a pele aquecida. Apoiava as costas contra a parede e tocava minha boceta, desejando que você estivesse aqui com a mão em minha calcinha." Seu pau saltou para frente, as bolas dele apertaram no visual que ela apresentou, presente e passado. "Minha boceta está tão molhada, Mac." "Tire sua calcinha. Deixe-me ver." Ela puxou a calcinha para baixo, chutando-as para longe, depois abriu as pernas, deslizando os dedos sobre os lábios da boceta. Eles brilharam com a umidade que foi moldada na luz suave do candeeiro de mesa, fazendo sua boceta parecer que foi adornada por cristais. Os olhos de Lily estavam semicerrados, enquanto ela corria os dois dedos sobre os lábios doces. Ela varreu os dedos sobre sua boceta, atormentando-o com seus movimentos e, em seguida enfiou para dentro. 214


Seus lábios se separaram e ela respirou profundo, enfiando os dedos dentro e para fora entre as dobras inchadas. "Oh, Sim. Adoro assistir você se tocar." Ele apertou o controle sobre seu pênis, mergulhando dentro e fora de sua mão. Ele se aproximou, a necessidade de vê-la, o fez inalar o cheiro almiscarado de sua boceta e assistir a dar prazer a si mesma. Com os dedos dentro de sua boceta, ela pressionou a palma da sua mão contra o clitóris dela, levantando seus quadris. Ofegante, ela olhou para ele com o desejo evidente em seus olhos, um olhar vítreo que gritava “me foda agora”. Exatamente o seu pensamento. Mas primeiro, ele iria prová-la. Ele caiu de joelhos entre suas pernas abertas, plantando os dedos contra as coxas para mantê-las no lugar. Ele sentiu o tremor dos músculos ali, sorrindo quanto caiu sobre ela. O primeiro sabor dela era quente, picante, seu creme doce fluindo contra a sua língua enquanto ele lambia da boceta ao clitóris. Lily soltou um gemido baixo e deslizou no assento da janela, segurando as cortinas num aperto da morte. Mac deslizou sua língua dentro da sua boceta, usando seu polegar para acariciar o clitóris. "Oh. Oh, Deus, Mac." Ela veio em uma corrida, com os olhos alargando quando puxou contra seu rosto e enfiou sua boceta contra a boca. Ele lambeu-a até que seu tremor diminuiu e ficou em pé, puxando-a a partir do assento da janela e tomando seu lugar, puxando-lhe montado-o. Ela caiu sobre ele, deslizando sobre seu pau inchado com um gemido de prazer. Ela começou a montá-lo. "Isto é o que eu queria, o que fantasiava todas aquelas noites em que sentava aqui sozinha no meu quarto," ela disse, sua voz rouca e crua. "Eu pensava sobre todas as maneiras diferentes que você me beijava, me despia, fazia amor comigo. Você não tem ideia o quanto queria." Sim, ele fazia, porque queria a mesma coisa.

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Inclinou sobre ele os dedos em seus cabelos emaranhados, puxando o rosto dela e cobrindo a boca com a dela. Ela lambeu seu próprio creme de sua boca, a língua lavando sobre os lábios antes de mergulhar entre elas. Ele segurou em seus quadris, definindo seu ritmo, levantando-a, em seguida, puxandoa para baixo sobre o seu pau. Ela estava escorregadia, balançando para frente e para trás contra ele, deslizando sobre as bolas até que ele cerrou os dentes para evitar irromper dentro dela. "Eu costumava fantasiar sobre você, também," disse ele, soltando seus quadris apenas o tempo suficiente para chegar a seus seios, colocando-os em suas mãos e usando os polegares para mexer em seus mamilos. Ela gemeu. "Você?" "Sim. Eu queria você. Você era tudo que era bom e puro na minha vida naquela época. Tão doce, tão imaculada. Masturbava pensando em suas pernas sensuais naquelas saias curtas que você usava, perguntando que tipo de calcinha você tinha, e fantasiando sobre jogar você sobre o capô do meu carro e comer sua boceta até que você gritasse." "Oh, Deus," ela sussurrou. "Eu teria adorado isso. Ainda amo isso." Ele disparou para cima, enterrando seu pênis profundamente. "Lembre-me de fazer isso mais tarde." Porque agora não conseguia mais pensar. Suas bolas estavam apertadas e ele precisava voltar para dentro dela. Enfiou a mão entre suas pernas e dedilhou seu clitóris. Lily inclinou a cabeça para trás, os músculos tensos, ela empurrou para frente e começou a tremer. Sua boceta apertou seu pau em espasmos apertados quanto ela veio com gritos, as unhas cavando em seus ombros. Isso foi tudo que ele conseguiu para se manter no controle. Ele soltou, lançando dentro dela com estremecimento, gemendo, apertando em seus quadris e moendo sua boceta contra ele até que estava vazio. Lily colocou a testa contra a dele, sua respiração ofegante quente contra seu rosto. "Foi melhor do que qualquer coisa que já escrevi no meu diário," disse ela.

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Ele riu. "Fico feliz em ouvir isso. Foi meio que excêntrico te foder aqui, sabendo que você tinha todas essas fantasias sobre mim." Ela sorriu e beijou-o. "Eu tinha um monte de fantasias." Ele passou as mãos em torno de suas nádegas e levantou-a, levando-a em seu banheiro ao lado, que, graças a Deus, não era rosa. Eles tomaram banho juntos, Mac ensaboando cada centímetro de seu corpo. Ele não se cansava de correr as mãos sobre sua pele, certificando-se de gastar tempo massageando seus ombros, até que ele tinha tirado os nós de tensão que seu pai havia colocado lá. Quando terminaram, eles se secaram e caíram na cama. Lily estava contra o seu lado, a cabeça em seu ombro. "Seu pai é um idiota," ele sussurrou contra seus cabelos. Ela riu. "Sim, ele é." "Ele te machuca com suas palavras. Gostaria de chutar sua bunda." "Não se incomode. Costumava fazer-me sentir insegura. Nunca senti como se pudesse estar à altura de suas expectativas, mas finalmente superei quando percebi que não importava o que eu fizesse, não o agradaria. Ele já não tem o poder de me machucar. Eu sou imune." Ele ainda gostaria de fazer o velho pagar por machucá-la. Ele ficou ali por um tempo, segurando-a e ouvindo os sons da noite, tentando descobrir como ele ia dizer o que precisava dizer. "Sinto muito," ele disse finalmente. "Pelo quê?" Eles desligaram a luz, então a única iluminação era a lua filtrando através das janelas. "Por ser o mesmo tipo de idiota que o seu pai todos os anos." Ela se sentou e acendeu o abajur ao lado. Luz rosa suave filtrou no quarto, lançando um brilho sobre o rosto carrancudo de Lily. "O quê? Você não é nada parecido com meu pai." "Sim, na verdade, eu sou. Você precisou de mim para acreditar em você, ter fé nas decisões que você fez e o que você queria. Eu não estava lá por você, assim como ele não estava 217


lá para você. E eu empurrei você para longe, acreditando que eu sabia o que era melhor para você. Estava tão cheio de merda quanto ele estava. Só você sabia o que era certo para você." Ela ficou em silêncio por vários minutos, a palma da mão sobre o peito. "Eu te amo, Mac." Seu coração bateu contra o peito. Jesus Cristo, ele não esperava isso. Ela sorriu para ele. "Eu sempre te amei. Quando tinha dezoito anos eu me apaixonei por quem você era, em primeiro lugar, porque você era tão diferente do que qualquer cara que eu já tinha conhecido. Era louca por sua imagem de bad boy, o seu caráter independente, o fato de você jogar o cuidado para o vento e fazer tudo o que queria. Eu ansiava por esse tipo de vida, porque estava presa aqui, a minha vida tinha sido completamente definida antes de mim e eu queria ser livre. Mas quando te conheci, percebi que era mais do que apenas esta imagem que eu tinha de você. Havia uma bondade inerente dentro de você, uma honra e integridade que você não podia esconder e não importava o quão duro você tentou. Esse é o Mac Canfield que eu amei, pra quem queria dar meu corpo e coração." Ele fechou os olhos. E tinha tomado seu coração e pisado nele, jogando-o descuidadamente para ela como se ela não significasse nada. Quando ele abriu os olhos novamente, olhou para Lily. "Lily, preciso que você saiba — o que aconteceu naquela noite quando vimos um ao outro..." "Eu sei. Você fez o que pensou que era melhor para mim. Não queria me levar com você. Não estava tentando cuidar da minha vida para mim, Mac. Você não é nada como o meu pai." "Eu te amei." Assim que ele disse as palavras, percebeu que elas eram verdadeiras. Ele não estava apenas dando desculpas para a maneira como ele tratou Lily. Ele deu um fora nela porque a amava, porque ele estava morrendo de medo que ela o seguisse no caminho negro da sua vida, que ela acabaria infeliz se tivesse ficado com ele. "Eu não queria que você estivesse comigo porque estava com medo de onde eu estava indo, e não queria te dizer como me sentia, não queria que você fosse capaz de ver nos meus olhos. Se não deixasse você ir depois que 218


fizemos amor, se eu não fosse embora depois daquela primeira noite, nunca teria deixado você ir." Lágrimas escorriam pelo seu rosto. "Obrigado. Eu precisava ouvir isso." "Eu não terminei." Ele tirou uma lágrima com o polegar. "Eu te amei naquela época e eu não lhe disse. Estou te dizendo agora que eu ainda faço." Aquelas palavras eram verdadeiras, também. Ele passou a vida correndo delas, mas nunca tinha sido capaz de correr para longe o suficiente. Lily sempre esteve em seu coração, nunca havia deixado. Ela nunca faria. "Eu te amo, Lily." "Você nunca disse isso a ninguém antes, não é?" Perguntou ela, fungando. "Eu nunca amei ninguém antes." Ele estava em terreno desconhecido agora, e parecia estranho. Bom, mas muito estranho. Ela ainda estava chorando quando se inclinou e beijou-o, o sal de suas lágrimas o queimando. Deus, ela era doce. Ele sempre achava que ela era boa demais para ele, mas talvez ele ganhou o direito de amá-la, talvez merecia alguém como Lily agora. Não sabia o que o futuro lhes reservava. Sua vida sempre fora sobre o agora, não o amanhã. E agora queria amá-la de novo, realmente a amar. Passou os dedos em seus cabelos e aprofundou o beijo, deixando a sua língua sobre a dela, lambendo-a, movendo os lábios em câmera lenta. Era suave, algo que ele não estava acostumado, mas fez o seu pau duro por amá-la dessa maneira. Ela gemeu contra sua boca. Varreu-a para debaixo dele, usando o joelho para separar as pernas e entrar fácil dentro dela. Não havia pressa neste momento, apenas o ato sexual como um processo lento, moveu-se para dentro e para fora dela, parando quando estava dentro para moer contra o clitóris dela, querendo sentir o seu desmoronar ao seu redor mais uma vez. Com a luz acesa podia observar seus olhos, vê-los crescer quando atingiu um ponto que ela sentia bem. Seu corpo e seu rosto lhe contaram tudo quando ela levantou para ele, apertou em torno de seu pênis e choramingou sua necessidade. 219


Ele segurou seu rosto com uma mão, envolveu o outro em torno de sua bunda para trazê-la mais perto, beijando-a enquanto ela sofria um espasmo em torno dele com seu orgasmo. Ele bebeu nos gritos dela estremecendo e veio com ela, surpreso com a ternura e emoção do momento. Depois, puxou-a para o lado dele e passou os braços em volta dela, contente por segurá-la. Se pudesse ter o seu caminho, sairia fora do mundo. Deixaria essa bagunça que estavam para trás deles e correria, de modo que poderia ser apenas Mac e Lily, um casal. Eles precisavam de tempo para descobrir um ao outro sem toda essa merda acontecendo ao seu redor. Mas isso não ia acontecer. O mundo se intrometeu de uma maneira grande. "O tempo está se esgotando," ela sussurrou contra ele. Será que ele não sabia disso. "Sim. O que você quer fazer?" Ela levantou a cabeça para olhar para o relógio sobre o criado-mudo. "É ainda muito cedo. Papai não vai estar na cama ainda. E eu preciso entrar em seu escritório e entrar no computador." "Você quer esperar até que ele esteja dormindo?" "Não, porque depois ele vai estar aqui em cima e tem um sono leve. Isso será mais fácil de fazer quando está acordado." Ele balançou a cabeça. "Certo, você está no comando. Diga-me o seu plano." "Por que você não desce para distraí-lo?" "Como você sugere que eu faça isso?" Ela sentou-se. "Você não precisa fazer nada, conhecendo o meu pai. Diga a ele que eu estou dormindo e você veio para pegar algo para beber. Uma vez que ele o tem para si mesmo e você longe de mim, ele vai, sem dúvida, tentar convencê-lo a me deixar. Ele provavelmente vai tentar lhe pagar ou algo igualmente repugnante, mas pelo menos ele me dará tempo suficiente para invadir o seu banco de dados enquanto você o tem entretido." Mac sorriu. "Você tem uma mente perversa e desonesta, Lily West." 220


Ela piscou. "É por isso que você me ama." Eles pularam para fora da cama para se limpar e vestir-se. A adrenalina de Lily estava bombeamento. Ela estava excitada sobre isso, não pensara duas vezes em tocar no computador de seu pai. Para ela, isto era um trabalho. Não estava de forma alguma machucando seu pai olhando em seus arquivos. O instinto lhe dizia que não estava envolvido nisto — o seu pai poderia ser um monte de coisas, mas ele não era um criminoso. Ele era apenas um meio para obter informações sobre Belanfield, um ponto de parada ao longo do caminho. Ela pairava em seu quarto para se certificar de que seu pai não estava lá em cima, enquanto Mac desceu as escadas. Seu plano era ouvir as suas vozes. Depois que ela estava assegurada que seu pai estava lá e engajado com o Mac, escorregaria em seu escritório. Sua porta abriu apenas uma fresta, esperou o que pareceu uma eternidade, embora na realidade estava certa de que tinha sido apenas alguns minutos. Mac fez questão de ser alto o suficiente para alertar o pai que alguém estava lá embaixo na cozinha. E Lily sabia que seu pai nunca foi para a cama cedo, por isso ele deveria estar vagando pela casa. Na ponta dos pés saiu do quarto dela e inclinou-se sobre o parapeito, recostando-se quando viu seu pai sair da biblioteca e de cabeça para baixo ir pelo corredor em direção à cozinha. Perfeito! Desceu as escadas, demorando-se quando chegou. Logo, ela ouviu Mac e seu pai conversando. Certo, bom o suficiente. Mac iria mantê-lo ocupado por um tempo. Correu para cima e abriu a porta do escritório de seu pai. Felizmente, seu computador estava ligado. Agora o grande momento, ele teria mudado sua senha? Embora ela o ajudou quando estava na escola secundária, ele mudou a senha dele depois que foi para a faculdade. Mas quando queria entrar em seu sistema durante suas pausas, ela brincava com algumas combinações e descobria, embora ele nunca soubesse sobre isso. Digitou o código, gritando de alegria quando teve acesso. O coração batendo forte, ela inseriu a unidade no drive e abriu seu banco de dados de contato. É, também, estava protegido por 221


senha, assim foi mais difícil o acesso. Mas seu pai não era tão sofisticado, com suas senhas, então tentou várias combinações, revirando os olhos quando entrou em sua própria data de nascimento e o programa abriu. Realmente, papai, o quão simples pode ser isso? Fez uma anotação mental para um dia ensiná-lo a proteger seus dados com um pouco mais de cuidado. Mas no momento estava feliz por ele não ter. Copiou os arquivos do banco de dados sobre a movimentação do drive, fechou todos os arquivos, embolsou a unidade e levou seu rabo fora de seu escritório. Isso foi quase demasiado fácil. Assim que ela fechou a porta do escritório de seu pai, ouviu as vozes de Mac e de seu pai levantadas com raiva. Curiosa, rastejou no térreo e foi pelo corredor em direção à cozinha, demorando-se na entrada. "Eu poderia fazer de você um homem rico, Canfield." Nenhuma surpresa nisso. Sabia que seu pai estava indo para experimentar e comprar Mac. Odiava que seu pai fosse tão previsível. Para ele, tudo era sobre o dinheiro. "Eu tenho tudo que preciso já. Não preciso de seu dinheiro." "Você não precisa de Lily." "É aí que você está errado. Eu preciso dela." O coração de Lily apertou. "Você não tem nada para lhe oferecer. Eu poderia dar-lhe muito mais." Mac bufou. "Você é tão cego. Se você não tivesse tentando amarrar uma coleira apertada em torno de Lily, e fazê-la se encaixar em suas noções preconcebidas sobre o que você achava que ela deveria ser, então talvez você não tivesse perdido a sua filha." Oh, Mac estava realmente deixando seu pai ter isso, não estava? Ela cruzou os braços e sorriu na escuridão. Ele nunca se prendeu, com ela ou com qualquer outra pessoa. Ela adorava que ele não deixava seu pai intimidá-lo. "Você não sabe nada sobre o meu relacionamento com minha filha," John fungou.

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"Eu sei tudo que preciso saber. Você a empurrou para fora da porta do inferno, direto fora do Estado. Ela correu tanto quanto pôde para longe de você e você é orgulhoso demais para admitir os erros que fez." "Ela fez os erros, a começar com estar com você." "Não, você e eu éramos os únicos em asneira. Deixei ela pensar que eu não a queria, que ela deveria fazer o que você queria que ela fizesse. Eu estava errado. Então você está. Se você abrir seus olhos e aceitá-la por quem é, e o que ela é, dar-lhe a liberdade de viver a vida que ela quer, em vez de algum plano mapeado que você criou para ela, então talvez ela abra seu coração para você. Em vez disso, você ainda insiste que sabe o que é melhor para ela. Mantenha isso e você vai perdê-la para sempre." "Você não tem ideia do que está falando." O pai dela estava prestes a dizer algo mais, mas ele se virou e viu ela. Lily varreu as lágrimas, odiando-se por deixá-las cair. Seu pai nunca, jamais entenderia. Nem iria mudar nunca. Ela sempre soube, de alguma forma, mas esperava... "Queria que pelo menos uma vez você ouvisse alguém. Mas você nunca vai ver a razão. Nunca vai mudar. Estamos saindo, Mac," disse ela, depois se virou e saiu da sala. Mac encontrou-se com ela e colocou seu braço ao redor dela. "Está feito," ela sussurrou. "Vamos sair daqui. Eu não quero passar uma noite sob seu teto." Ele apertou o seu ombro. "É isso aí, querida. Um pouco de rosa demais para mim, de qualquer maneira." Ela riu, agradecida de ter Mac ao seu lado. Ele não a mimou quando empacotaram e ela apreciou. Ela há muito tempo superou a incapacidade de seu pai para ver seu ponto de vista, mas era certo, ainda ardia que ele não lhe daria, mesmo um pouco. As palavras de Mac detinham tal poder, uma mensagem tão importante, e seu pai não iria ceder. Ele nunca iria mudar. Forçou os pensamentos de lado enquanto deixavam a casa.

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Felizmente, seu pai não estava ali perto, quando saiu pela porta e subiu na moto. Não que ela esperava por isso. John West tinha muito orgulho para pedir a sua filha para ficar. Ele preferia ter razão a ser amado. Ela quase sentiu pena dele. Mac acelerou o motor depois que saíram e Lily sorriu, sabendo que ia irritar seu pai. Eles rugiram de lá na noite, de volta à sede dos Cavaleiros Selvagens. Voltar para sua "casa" atual, muito melhor do que aquela que tinha deixado. Sentiu como se pudesse respirar de novo, logo que saiu de seu pai. Nos Cavaleiros Selvagens, os caras estavam todos esperando por eles, e quando ela mostrou movimentando o drive e declarou que sua missão tinha sido um sucesso, ela foi saudada com gritos e palmas nas costas, como se fosse um deles. De verdade, se sentiu muito bom. Grange sorriu quando ela entregou o pen drive. "Bem feito, Lily," disse ele. "Agora vamos ver o que temos aqui." Mac pegou a mão dela e puxou-a de lado enquanto o resto deles se dirigiram para o escritório de Grange. "Eu sei que você está chateada com seu pai, mesmo que você gosta de agir como se não se importasse." Ela encolheu os ombros. "Estou bem com isso. Me acostumei com isso." Ele sorriu, a ternura em seus olhos era enervante. "Eu sei como se sente. Mas você não tem outra família do que seu pai. E sei como é se sentir sozinho. Mesmo quando eu tinha família, eu estava sozinho. Meus pais eram bêbados, eles não queriam a responsabilidade de ter um filho por aí e queriam que eu desaparecesse da face da terra. Eles não me queriam, por isso tive a certeza de ficar tão longe deles quanto pude." Seu coração doeu por ele, pela maneira como cresceu. Ela cobriu sua face e apertou um beijo suave nos lábios. "Sinto muito pelo que você teve que passar."

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Ele agarrou seu pulso e pressionou um beijo na palma de sua mão. "Está tudo bem. Endureceu-me para o que estava por vir. Mas o que preciso que você saiba é que não está mais sozinha. Você tem a mim. Eu posso ser sua família. Estarei aqui para dividir o fardo com você." Ela não podia acreditar no que estava dizendo, as coisas que ele disse a ela hoje. Ele a amava, ele estava se oferecendo para o quê? Para cuidar dela? Não era exatamente uma proposta de casamento, mas para Mac, foi um grande passo. Para um homem que se orgulhava de nenhum laço, isso significava tudo aquilo que ele tinha, este tipo de oferta para ela. A profundidade de cuidar que o levou a fazer essa admissão foi esmagadora. Seus joelhos tremiam. "Eu te amo, Mac." "Eu também te amo." As palavras derramaram facilmente dele. Ela sabia em seu coração que ele quis dizer as palavras, e isso fez toda a diferença no mundo para ela. Colocou os braços ao redor dele e segurou firmemente, não querendo quebrar o feitiço de seu momento. "Cristo, Lily, você sabe o quão assustador é isso?" Ela se afastou e franziu a testa. "O quê?" "Esses sentimentos." Ela assentiu com a cabeça. "Sim." "Eu não quero deixar você ir. Nunca. Mas que tipo de vida é esta para uma mulher que cresceu em luxo e riqueza?" Ela inalou, deixou ir lento e fácil. Ela sabia o que lhe custou desnudar a sua alma a ela. Que amá-la trazia o inferno de medo nele. Ela não levaria de ânimo leve, nem achava que ele queria correr de cabeça em qualquer tipo de compromisso ao longo da vida. "Eu vivo uma vida muito simples, em Chicago, e não em qualquer tipo de luxo. Você deveria ver meu apartamento. É uma bagunça. Não há um criado em volta por milhas. E não uma especifica cor rosa em todo o lugar." Ele sorriu. "Graças a Deus."

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"Vocês dois não vão ter sexo ou qualquer coisa aqui, vocês vão? Grange está esperando." Lily sorriu para Mac, que disse: "Não, AJ. Nós vamos sair e fazer sexo mais tarde." "Grande," disse AJ. "Eu vou ter certeza de obter a câmera de vídeo configurada para isso. Agora movam suas bundas e entrem aqui." No momento em que se instalaram no escritório de Grange, ele tinha o banco de dados na tela grande e estava rolando para baixo a lista de nomes e empresas. "Conte-me sobre esse banco de dados, Lily", disse Grange. "Meu pai mantém um banco de dados de contato de todos que ele são filiados de alguma forma ou de outra. Nomes de empresas, e quem trabalham, para quem. Basicamente, como todo mundo está conectado", disse ela, movendo-se para a frente da sala. Grange levantou-se e deixou Lily se sentar no computador, para que ela pudesse manipular os dados. "Eu não tive a chance de olhar para qualquer coisa enquanto eu estava na casa de meu pai, porque eu só tinha alguns minutos para fazer uma cópia." Ela estudou as informações agora. "Cada pessoa está ligada a uma empresa ou com pessoas dentro das corporações." Ela procurou até que encontrou o nome que ela procurava. "Ok, aqui está Belanfield. É como uma espécie de fluxograma, o nome de cada pessoa está ligado a todos que ele está ligado." Ela demonstrou clicando sobre o nome do Belanfield. A tela se expandiu para mostrar cada pessoa, cada empresa, que tinha contato com Belanfield. A lista era extensa. "Droga," disse Rick. "Esse cara circula." Ela assentiu com a cabeça. "Eu vou dizer. A lista de empresas e figurões conectados a Belanfield é impressionante." "Grandes corporações, é o que parece," Mac disse. "Então eu vejo," disse Grange. "Se Belanfield estava no carro e atirou em Tom, significa que ele está sujo. E se ele está sujo por qualquer uma dessas empresas, é preciso olhar atentamente para todas elas para ver qual poderia estar envolvido com o vírus."

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Lily examinou a lista, parando imediatamente em uma que lhe chamou a atenção. "E quanto a Delors Farmacêutica?" "O que sobre eles?" Mac perguntou. "Lembro de ter lido um artigo no ano passado sobre a Delors ter dificuldades financeiras devido à retirada de circulação de um dos seus medicamentos proeminentes. Os atingiu muito duramente." "Interessante," disse Grange. "Eu me pergunto o que uma empresa farmacêutica estaria disposta a fazer para se apossar de um vírus potencialmente perigoso?" "Uma empresa monopolizar o mercado sobre a cura para um vírus que ninguém jamais viu poderia fazer bilhões," Mac acrescentou. "Oh, meu Deus," disse Lily. "Você está certo." "Bom plano do ponto de vista de negócios," disse Mac. "Eles querem o vírus, eles querem desenvolver a droga para ele, então querem deixar o vírus à solta sobre a população e ser os primeiros a chegar com a droga para curá-lo." "Droga," disse Spence. "Isso é cruel." "Infelizmente, muitas vezes é como funciona o grande negócio. Eles não se importam sobre ferir os indivíduos." Lily disse, balançando a cabeça. Agora ela realmente queria pegá-los. "O que significa, se é que podemos amarrar a Delors nas tentativas de roubar o vírus, temos este caso pregado," disse Grange. Animada, Lily clicou em Farmacêutica Delors. "Vamos ver o que podemos descobrir sobre eles." Claro, eles já sabiam que Belanfield estava amarrado em Delors, que em si não era uma evidência irrefutável, uma vez que Belanfield era afiliado com várias grandes empresas. Sua frente era a segurança da empresa, no entanto, que era besteira, é claro. Ele foi contratado, e, obviamente é um homem de sucesso, já que estava envolvido na tentativa de assassinato de Tom. Mas tem que haver mais, porque Belanfield tomou ordens, ele não as deu. Eles tinham que descobrir quem era diretamente responsável por colocar isto juntos. 227


"Achei," disse ela. "Monty Richardson." "Quem é esse?" Mac perguntou. "Ele estava na placa no museu em Chicago. Ele era o meu contato, contratou minha empresa para testar a nova equipe de segurança que haviam contratado. Se você olhar para o gráfico aqui, ele também é membro do Conselho de Administração da Farmacêutica Delors." "Então há conexão," disse Pax. Ela assentiu com a cabeça. "Ele sabia que a segurança era negligente à noite no museu. Ele achou que estava fazendo a coisa certa, certificando-se que era apertada. A última coisa que queria era ter o artefato, conhecido com o vírus, roubado." "O que exatamente ocorreu quando Mac levou," disse Grange. "Eles tinham de saber que poderia acontecer, que alguém acabaria por descobrir onde o vírus poderia estar," disse Mac. "E Richardson não podia se dar ao luxo de ter qualquer um não filiado ao museu cobrindo a segurança. Levantaria muitas suspeitas." "O que significava que ele tinha que manter fora Belanfield," Mac disse. "O que aposto é exatamente onde ele estava. Ele foi o único que atirou em nós naquela noite," disse a Lily. "É claro," disse Lily. "Belanfield viu você entrar e tomar o vírus. Era seu trabalho como homem de fora garantir que ninguém entrasse." "E quando desapareceu com isso, tanto Richardson como a Delors estavam por toda a bunda de Belanfield, levando Belanfield a subir por nós em grande estilo," disse Mac. "Bem, não são vocês dois populares," Spence brincou. Mac riu. "Não da maneira que queríamos ser." "Ok, então agora temos os jogadores descobertos," disse Lily. "E agora? Suponho que não podemos simplesmente chamar os policiais com esta informação?" "Não exatamente," disse Grange. "Nós não temos prova, apenas suposição. Porém a sede da empresa Delors está aqui em Dallas. O que significa que precisamos definir uma armadilha, e nós precisamos fazer isso nós mesmos, fora do radar, como sempre." "Minha parte favorita," disse Diaz com um sorriso. 228


"Ok, isso é fácil," disse AJ. "Negociar com o vírus." "Como?" Mac perguntou. "Entre em contato diretamente com Richardson. Diga-lhe que você tem o vírus e que está disposta a negociar por dinheiro." "Você acha que ele ia comprar isso?" Lily perguntou. AJ deu de ombros. "Eu não vejo porque não. Caras sujos, como parece, acreditam que todos podem ser comprados por um preço justo. Eu vejo isso o tempo todo." "Ele está certo,", disse Grange. "Mas quem vai entrar em contato com ele?" Rick perguntou. "Eu vou," disse Lily. "Eu não penso assim." Ela olhou para Mac. "Por que não?" "É muito perigoso." Ela revirou os olhos. "Vamos fazer isso de novo?" "Lily. Isto não são fatias pequenas. Isso é importante." "Eu percebo isso. Mas sou a escolha lógica. Eu já o conheço. Richardson contratou-me. Belanfield sabe que eu saltei nas costas de sua moto depois que você pegou o vírus." "Ela está certa," disse Grange. "Ela é a escolha lógica como pessoa de contato." Mac levantou-se e escovou os dedos pelos cabelos. "Eu não gosto disso." "Eu sei que você não faz, mas faz sentido. Entro em contato com Richardson, digo a ele que estou com o vírus longe de você e estou disposta a vendê-lo para ele. Você sabe que ele vai cair sobre si mesmo para obtê-lo de volta. Então tudo o que temos a fazer é esperar e ver o que faz isso." "Certo," disse Spence. "E nós estaremos lá, prontos para proteger Lily, bem como seguir as pistas de Richardson." "Exatamente," disse Grange. "Eu sei. Faz sentido. E, claro, vamos esperar ele morder a isca, comprar o vírus e executá-lo direto para Farmacêutica Delors," Mac disse. 229


Lily assentiu com a cabeça, a emoção fazia correr o sangue em suas veias. Ela mal conseguia ficar parada. "E então de alguma forma descobriremos como chamar as autoridades uma vez que temos Richardson amarrado firmemente Delors, com o vírus roubado no local." "Eu vou cuidar dessa parte," disse Grange. "Mas nós não queremos dar-lhe o vírus," disse Lily. "Certo?" "Não, vamos misturar e fazer um lote falso," Pax disse. "Eu vou cuidar disso." "Cientista estranho em ação," Spence disse, revirando os olhos. "Não tente explodir o laboratório neste momento." "Isso não foi culpa minha," disse Pax. "Uma história que quero ouvir um dia," disse Lily. "Tudo bem." Grange deu um passo à frente da sala. "Precisamos começar os nossos trabalhos em ordem e estabelecer um cronograma. Primeira coisa que precisamos fazer é Lily fazer uma chamada e ver se Richardson vai morder a isca." Lily assentiu com a cabeça e olhou para o número de telefone celular de Richardson, o que ele tinha dado a ela quando contratou empresa para testar a segurança. Ela foi até a linha segura e fez a chamada, com Grange ouvindo. Richardson respondeu no segundo toque. "Olá?" "Sr. Richardson, aqui é Lily West." Ele parou por apenas um segundo, sem dúvida chocado como o inferno ao ouvi-la. "Senhorita West, estivemos tão preocupados com você depois do roubo no museu. Você está bem?" "Eu estou bem." "Partimos do pressuposto de que tinha sido sequestrada. Onde você está?" "Sr. Richardson, vamos cortar o papo furado de imediato, não é? Eu sei tudo sobre o vírus escondido no artefato, e quão profundamente você está envolvido em tudo isso.”

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Ele ficou em silêncio novamente por alguns segundos. "Eu não sei o que você está falando." "Sim, você sabe. Há um vírus potencialmente fatal que estava escondido nos artefatos de viagem. Isso é o que você me contratou para proteger, é o que estava com medo que seria roubado por causa da falta de segurança adequada no museu. E você estava certo. Foi roubado. A boa notícia para você é que eu finalmente o roubei de volta." "Como eu sei que você não está trabalhando para a polícia?" Ela bufou. "Eu era um policial, uma vez, Sr. Richardson. Eu poderia ter sido um por minha vida e nunca ter qualquer tipo de dinheiro. Agora você está interessado, ou vou encontrar um outro comprador? Eu preciso de algum dinheiro." Mais alguns segundos de silêncio. Desta vez, sua voz não era tão amigável. "O que você quer?" "Um milhão de dólares em troca de o vírus." "Isso é loucura." "Você quer este vírus de volta, não é?" "Onde está você?" "Dallas." "Eu posso estar lá amanhã à noite." "Com o dinheiro?" Ela reiterou, tentando soar impaciente, como se ela estivesse ansiosa por dinheiro. "Sim, senhorita West. Com o dinheiro. Você apenas se certifique que estará lá com o vírus." Eles fizeram os acordos por um tempo e lugar de encontro, em seguida, Lily desligou, as palmas das mãos suando e seu coração batendo contra o peito. "Você fez muito bem." Grange levantou-se e apertou-lhe o ombro. "Relaxe agora. Temos muito a fazer antes de amanhã à noite." Ela parou, revirou os ombros para trás para aliviar a tensão, e se virou para Mac. Os outros já saíram, trabalhando em suas tarefas. 231


"Vamos nos juntar a eles?" Perguntou ela. "Eu acho." "O que há de errado? Você está preocupado comigo, não é? " "Estou tentando não estar. Eu sei que você é capaz." "Obrigado. Para ambos, elogio e a preocupação." "Eu só não gosto dessa coisa toda. Coloca você na frente e no centro da zona de perigo. Isto não é o seu negócio. Você não se inscreveu para esta vida." Ela encolheu os ombros. "Isso é o que sempre quis fazer, Mac. Este tipo de vida, esta aventura. A sugestão de perigo, a chance de um certo-errado — todas essas coisas que meu pai me impediu de fazer quando estava no controle." "E é uma parte de você que eu amo. Quando eu te vi naquela noite no museu, quanto você se moveu, estava atordoado, mas amei como chutou o traseiro e foi tão competente. Era como se você tivesse crescido em sua própria pele, Lily, como se estivesse fazendo o que nasceu para fazer. Então, enquanto eu sempre me preocupo com você, nunca iria ficar no caminho de algo que você ama, algo que você é boa." Ela sorriu para ele, entendeu exatamente onde ele estava vindo "Sabendo o que sei agora, o perigo está em você, eu me sinto da mesma maneira. Estou tão orgulhosa de você para o que fez com sua vida, do jeito que se transformou, mas vou sempre estar preocupada quando você for a uma missão. Eu não posso evitar, porque estou apaixonada por você." "Não faz sentido, não é?" "Na verdade, faz. Se nós não nos amassemos, um ao outro, não nós preocuparíamos com o perigo. Quando eu for lá amanhã à noite, vou me sentir segura porque sei que seus olhos vão estar nas minhas costas." Ele pegou a mão dela e se moveram para o laboratório, observando Pax criar a cópia do vírus, rindo quando ele chamou o alien verde de goo. Estava terminado, Lily não poderia dizer a diferença entre o original e a cópia, até mesmo a caixa do recipiente de acrílico do frasco. Era uma réplica perfeita, mesmo a cor verde fluorescente. "Essa cor é como de um livro de quadrinhos," Pax disse secamente. 232


Eles gastaram tempo trabalhando no ponto de encontro. Lily iria se encontrar com Richardson em um restaurante público em um cruzamento movimentado, o que daria abundância de lugares para se esconder em plena vista para os Cavaleiros Selvagens. Eles estariam em motos e em carros, prontos apenas no caso de algo acontecer. A bolsa da Lily e seu carro estavam ligados para que ela pudesse gravar o que acontecesse. Era tarde, e passaram o plano várias vezes. Grange disse-lhes que iria rever os detalhes de novo amanhã, mas ela parecia que precisava dormir. Ela estava cansada. Tinha sido uma noite memorável e já eram três da manhã. Mac levou-a para cima e fechou a porta de seu quarto. Ela bocejou e espreguiçou-se, pronta para subir na cama e desmaiar, mas ele agarrou-a pela cintura e puxou-a contra ele, cobrindo a boca com um beijo que roubou o fôlego. O cansaço evaporou em um instante quanto a atirou contra a parede, pressionando seu corpo duro contra o dela. Presa, seus sentidos passaram a sobrecarga de como ela sentia cada centímetro de aço dele, a partir da parede do peito ao seu pênis endurecendo rapidamente e deslizando contra seu quadril. Paixão explodiu quando ela sentiu a necessidade, urgente, selvagem dentro dele, como se quisesse isso, pois poderia ser a última vez que eles estariam juntos. Ela sabia melhor, mas o entendia melhor do que ele lhe dava crédito. E ela amou esse lado dele, esse lado primitivo, animalesco que era impulsionado pelo instinto. Sua boca ainda contra a dela, empurrou o botão da calça jeans, descendo o zíper e empurrando seus jeans e calcinha no chão. Ela saiu deles com pressa, enquanto ele tirava seus jeans, atraindo-os abrir apenas o suficiente para retirar seu pênis. Ela pegou-o, enrolando os dedos em torno de seu calor pulsante. Ele agarrou suas nádegas, levantando-a em seu pênis, em seguida, empurrando para ela até que ele estava enterrado. Ela gemeu contra sua boca, empurrando contra a sua língua.

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O passeio era selvagem e cruel. Ela passou os dedos pelos cabelos, puxou-o quando ele empurrou profundamente dentro dela com golpes implacáveis. Ele exigia e ela respondia, sabendo que não ia durar muito tempo, sentindo a corrida insana como um túnel para a conclusão. Mac ficou tenso, estremecendo contra ela. "Porra," disse ele, "Venha." Sabendo que ele estava tão perto, tão rápido, foi sua ruína. Ela gritou quando veio em um raio de explosão de sensações que terminaram seu jogo muito rapidamente. Oh, mas ela estava errada. Não acabou, porque ele não ia deixá-la fora tão facilmente. Manteve-se para ela, ainda segurando-a com suas mãos enquanto estava ligado dentro dela. Ela derramou sobre ele, estava tão molhada, um êxtase sem sentido que ele trouxe para a beira de novo. Desta vez, ele foi com ela, gritando quando veio, empurrando suas costas contra a parede e gemendo contra o pescoço coberto de suor. Ela se sentia mole como um pano de prato quando ele finalmente a colocou em seus pés. Boa coisa que ele manteve seu braço em volta dela. Na verdade, não parecia querer deixa-la ir, só um passo para trás, tropeçando em tudo que estava no chão e caiu sobre a cama, a carregando com ele. Beijou o topo de sua cabeça, puxou-a ao lado dele e puxou as cobertas sobre ambos. Ela sorriu e suspirou de absoluto contentamento. Se esta era a forma como o resto de sua vida desenrolaria, seria uma mulher feliz.

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Capítulo Dezesseis À noite chegou depressa no dia seguinte, Lily tinha passado o plano tantas vezes que poderia recitá-lo de memória. A rota estava alinhada, ela tinha praticado todas as conversas possíveis e os cenários que poderiam acontecer com Richardson. Ela sabia o caminho que poderia virar e correr, se ela se metesse em problemas, não que ainda precisasse, porque num sinal dela, alguém estaria ao seu lado em um segundo. Uma vez que eles estariam em um lugar público, a chance de Richardson puxar uma arma para ela era muito pequena. Ela ia ficar bem. Na verdade, ela não estava preocupada em tudo. Animada, sim, mas não medo. Mac ficou andando como um animal enjaulado durante todo o dia, a fazendo repetir o plano, reproduzir cenários potenciais, para que soubesse o que fazer em caso de Richardson fazer algo inesperado. Ela nunca tinha sido tão bem preparada. Estava pronta, na verdade, estava preste a gritar se eles não se movessem. Tinha comido, tomado banho e se vestido e Mac tinha sido a sombra dela a cada passo do caminho. Ela o amava, realmente fazia, mas se ele não lhe desse algum espaço, estava indo ter que matá-lo. Embora ela entendia sua proteção, estava começando a irritá-la. E os outros homens haviam notado, embora Mac estava tão enrolado com a tensão, até mesmo eles mantiveram distância, não ofereceram quaisquer comentários provocantes, como fariam normalmente. Lily apenas balançou a cabeça e disse para ele relaxar. "Estou relaxado." "Você não está. Está tão acabado que está disposto a atirar em algum pobre e velho cidadão que sair do restaurante e cruzar na minha frente." Ele inclinou a cabeça para o lado. "Dê-me um pouco de crédito, Lily." Ela riu. "Só estou tentando fazer você aliviar um pouco." "Você se preocupa com sua parte. Vou cuidar da minha própria."

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Eles tinham uma hora antes de sair, porque Grange queria estar em posição bem antes de Lily se reunir com Richardson, apenas no caso de ele mostrar-se cedo ou colocar algumas de suas pessoas em posições estratégicas. Lily pegou um livro para ler, o resto dos homens estavam ocupados de outra forma. Mac andava. "Ele sempre faz isso antes de um trabalho?" Ela perguntou a AJ. "Inferno, não. Normalmente, ele tira um cochilo." "Então, sou eu." "Sim, bebê, me desculpe. É você." Ela suspirou e retomou a leitura, tentando ignorar o homem tentando fazer um buraco no piso de madeira na frente dela. Exceto suas botas rangendo, o que tornava impossível ignorá-lo. Repugnante, repugnante, repugnante. Ela soltou um suspiro de desgostoso e deixou cair o livro no colo. "Mac, eu estou armada," disse ela, olhando para ele na esperança de ele compreender sua total frustração. Ela tinha chegado ao fim de sua paciência. "Se você não parar de tanta maldita estimulação, eu vou realizar a prática de alvo em seus pés." Não era só ela, também, porque os outros na sala estavam olhando para Mac também, e não de uma maneira agradável. "Tudo bem," ele atirou para trás, caindo na cadeira mais próxima. "Obrigado." Ela só queria calma. Alguns minutos de silêncio para relaxar e colocar seus pensamentos em ordem. Ela sabia que as próximas horas iam ser intensas e não queria ficar nervosa agora. Calma era essencial porque se ela quebrasse em uma confusão nervosa quando isto acontecesse, eles estavam indo para perder tudo, incluindo a chance de derrubar Richardson e a Farmacêutica Delors. Felizmente, Mac se acalmou, ela mergulhou em seu livro e sentiu a tensão derreter. Pelo menos até Grange chegar. "Todo mundo está pronto?" 236


Tanto para relaxar. Ela se levantou e assentiu enquanto Grange se aproximou dela e Mac. "Não se preocupe com nada. Todos nós vamos estar lá para cuidar de você." "Eu não estou preocupada." Grande. Ela deslizou para um veículo que haviam equipado com um dispositivo de rastreamento, apenas no caso. Os caras que seguiam em carros a tinham monitorado em seu GPS. Cada emergência foi planejada, só no caso. Ela dirigiu lento, os outros em seu rabo, alguns em motos, outros em carros. Um par levou carros envenenados, um em um Lexus bastante chique e outro em um Impala. Eles todos se misturaram de uma forma ou de outra, embora as motos não ficariam estacionadas onde Richardson poderia vê-los. Como ela e Mac haviam deixado o museu, não queria dar-lhe, se Belanfield estivesse lá, qualquer razão para pensar que esta era uma armação. Eles queriam que Richardson pensasse que Lily estava fazendo isso por conta própria. No momento em que Lily chegou ao restaurante, sabia que os outros já estavam no local. Tomou as ruas da cidade em vez da estrada, fez voltas múltiplas e recuou algumas vezes. O restaurante era uma daquelas grandes cadeias, realmente popular. O menu oferecia uma variedade de pratos e o lugar estava sempre lotado. Ela entrou no estacionamento do restaurante, deu sorte de encontrar um local em frente quando um carro se afastou, assim que ela chegou. Uma rápida olhada em seu relógio lhe disse que tinha cerca de dez minutos de sobra antes de seu horário marcado para reunir-se com Richardson. O falso vírus estava enfiado perfeitamente em uma sacola dentro da bolsa — assim ela não iria chamar a atenção para si mesma quando ela estivesse na frente. O restaurante era muito bem iluminado, o que ela previu sem problemas. Esses dez minutos foram os mais longos da sua vida. Ela ficou no carro, olhando ao seu redor, nos espelhos a seu lado e espelho retrovisor, a cada minuto que passava seu estômago amarrava em nós. Exerceu profundidade, mesmo respirando, assegurando-se que este plano iria sem nenhum único problema.

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Finalmente, chegou a hora. Ela pendurou a bolsa no ombro e saiu do carro, procurando o cruzamento no estacionamento. Ela não podia ver os outros Cavaleiros Selvagens. Os caras eram realmente bons em se esconder em plena vista. Havia um banco na frente. Como eram oito horas da noite, bem na hora do jantar, o local estava ocupado. Pessoas entravam lá dentro, alguns vadiando do lado de fora, sem dúvida esperando por mesas. Exatamente do jeito que eles queriam, ela não estaria sozinha quando se encontrasse com Richardson. Lily sentou no banco e fingiu uma pose ocasional, tentando parecer como se estivesse esperando alguém para se juntar a ela. Um sedan preto entrou no estacionamento, as janelas tão escuras que não podia ver através, exceto o pára-brisa dianteiro. O motorista usava um chapéu preto protegendo o rosto, então ela não poderia reconhecê-lo. Lily ficou tensa quando o carro passou na frente do restaurante, em seguida, diminuiu para parar. A porta se abriu e um homem saiu, o corte de suas roupas soletravam dinheiro. Ele se levantou e chamou a atenção, a partir de seus olhos de aço cinza, cabelos chocantemente brancos penteados para trás e levava-a-merda olhar em suas feições aristocráticas. Ele acenou e ela se levantou, caminhou até seu carro. Esse tinha que ser Richardson, embora nunca tivesse encontrado o homem. Ele tinha tratado com seu chefe em pessoa e com ela por telefone apenas "Senhorita West?" "Sr. Richardson." "Não podemos fazer isso aqui," disse ele. "É muito movimentado." Ela deixou seus lábios enrolarem em um sorriso. "Essa é a ideia, não é?" "É totalmente inaceitável. Mesmo a polícia ronda nesta área para mantê-la segura." Ela encolheu os ombros. "Não é problema meu." Ele arqueou uma sobrancelha. "É isso que você quer? A polícia nos pegar?" Ela bufou e inclinou-se contra o seu sedan brilhante, fazendo uma careta. "Dificilmente. Então eu não iria receber o meu dinheiro."

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"Se eu lhe entregar uma mala cheia de dinheiro e você por sua vez pegar o vírus aqui na frente deste restaurante, vai parecer um negócio de droga. Além disso, há câmeras de vigilância." "O quê?" Ele inclinou a cabeça para frente do restaurante e área de estacionamento. "Seja discreta quando você está olhando estupidamente para elas," acrescentou. Ela se virou tão discretamente quanto podia, mas com certeza, ele estava certo. Câmeras estavam montadas nas esquinas do restaurante em direção à área de estacionamento, e nas pontas do estacionamento, seu ponto de vista em direção à frente do restaurante. "Sorria," disse Richardson. "Você está sendo filmada." Merda. "Eu não sabia sobre as câmeras." Essa parte foi honesta. Ela não tinha prestado a menor atenção a elas. Será que Grange sabia sobre isso quando havia selecionado o restaurante? Ela desejava estar em contato com ele. Com o cabo escondido em sua bolsa, ela sabia que eles estavam ouvindo, mas ela não conseguia se comunicar com os outros Cavaleiros Selvagens. Porra. Agora o quê? "Deslize para dentro do carro comigo. Vamos dar um passeio." Seu coração batia com tanta força, o sangue correndo em suas orelhas e ela mal podia ouvir-se pensar. Mas ela manteve a calma, cruzando os braços. "Disse a aranha para a mosca. Quão idiota você acha que sou?" "Senhorita West, como já foi referido anteriormente, existem câmeras de vigilância aqui. Se você se encontrar sumida ou morta, meu rosto está agora sobre essas câmeras como a última pessoa a se encontrar com você. Isso imediatamente me faz o principal suspeito. Então, para usar suas próprias palavras... quão idiota você acha que eu sou?" Ok, ele tinha um ponto. Ela não gostava disso, mas a chave era passar o vírus para ele e ver aonde ele ia. Ela deslizaria em seu carro e faria com que os caras a seguissem. Richardson era realmente estúpido o suficiente para fazer o seu mal? Ela tinha apenas alguns segundos para tomar esta decisão e ela não queria perdê-lo. Não quando eles estavam tão perto de quebrar este caso em aberto. 239


"Eu quero meu dinheiro." Ela tentou parecer gananciosa e desesperada. "Então vamos. Isso só vai demorar um pouco e você pode estar no seu caminho. Eu só não quero fazer isso publicamente." "Eu tenho uma ideia melhor." O pensamento golpeou. "Eu vou segui-lo no meu carro. É o Mustang azul logo ali." Muito mais seguro. Ela inclinou a cabeça para trás e seguiu com os olhos, depois olhou para ela. "Cautelosa, não é?" "É o que me manteve viva todo esse tempo, Sr. Richardson. Não que eu acho que você tem planos desagradáveis ou qualquer coisa, mas realmente não estou confortável deslizando para o seu carro para partes desconhecidas. E você pode me culpar por isso?" Agora era sua vez de considerar. Ela esperou. "Muito bem," disse ele. "Nós só vamos alguns quarteirões. Em algum lugar um pouco menos... povoado e sem câmeras para implicar qualquer um de nós." Ela assentiu com a cabeça. "Por mim tudo bem. Eu te seguirei." Ela empurrou fora de seu carro e caminhou de volta para o dela, esperando como o inferno que os caras descobrissem como segui-la sem ser vistos, uma vez que ela não tinha telefone celular com ela. Ela confiou-os a conhecer o seu trabalho. O carro de Richardson se afastou e ela seguiu, fora do parque de estacionamento e para a intersecção principal. Ela vigiava atrás dela, mas não reconheceu qualquer dos carros dos Cavaleiros Selvagens ou motos. Eles estavam em algum lugar lá fora, no entanto. Ela sabia disso. "Eu espero que vocês ouviram tudo isso," disse no microfone sem fio escondido no carro. Fiel à sua palavra, eles não dirigiram longe. Havia um shopping center próximo e pararam ali. Ela dirigiu-se ao lado dele. O centro comercial não era muito bem atendido, um monte de lojas fechadas, mas pelo menos ele não a levou para um beco. Havia muitos lugares para os caras vigiar e pular dentro se ela precisasse de ajuda. 240


Ainda assim, o local havia mudado. Ela poderia estar apenas por conta própria. Ela viu que tinha duas escolhas aqui — ir embora e perder a chance de acompanhar Richardson depois que pegasse o vírus na mão, ou dar uma chance a ele de estar em cima e em cima e simplesmente não queria testemunhas para eles fazendo a troca. Ela estava operando no instinto aqui, e tinha a sensação de que Richardson só queria o vírus. Ela saiu de seu carro e Richardson abriu a porta traseira, acenando para ela. A brisa a pegou, chicoteando o cabelo dela. Ela olhou em volta, mais uma vez não vendo os caras. Ainda assim, ela sabia que eles estavam em algum lugar próximo. Eles tinham que estar. Ela foi até a porta do carro. "Eu preciso que meu homem te examine, verifique se você não está usando um fio." Ela esperava por isso. É por isso que o carro e as malas estavam equipados com os fios para comunicação, não ela. "Tudo bem." O motorista deu uns tapinhas rápidos para baixo e acenou para Richardson. "Onde está?" Richardson perguntou. Ela inclinou-se contra a lateral do carro. "Neste saco." "Entre no carro, por favor." O motorista abriu a porta para ela. Ela manteve a distância. "Diga a ele para ficar no banco do passageiro da frente e eu vou. Eu quero minha porta aberta." Richardson lançou-lhe um olhar de desespero absoluto, como se ela estivesse o incomodando. Muito ruim. Mas ele fez sinal para o motorista. "Faça isso." O motorista se moveu ao redor e deslizou para o banco do passageiro da frente e Richardson deslizou para abrir espaço para ela na parte de trás. Só então Lily entrou na vaga deixada por Richardson, mas deixou a porta aberta.

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"Você tem o dinheiro?" Ela queria ter certeza que ele achava que o dinheiro era sua motivação principal. "Bem aqui." Bateu numa pasta de face dura ao lado dele. "Deixe-me vê-lo." Richardson atraiu a pasta para o seu colo, virou as travas para abrir e puxou a tampa. Lily fez um cálculo rápido dos montantes que viu no topo, embora o dinheiro não era relevante. Ela fez questão de olhar de forma adequada com os olhos arregalados e com fome. "Considerando a vasta riqueza de seu pai, eu estou surpreso que o dinheiro é tão importante para você," disse Richardson. Lily arqueou uma sobrancelha. "Como você sabia?" Ele fechou a pasta com um sorriso de satisfação. "Eu faço o meu negócio para saber com quem estou lidando, Senhorita West. Eu sei tudo sobre você, onde foi para a escola e na faculdade, o seu registo de serviço no PD10 em Dallas e sua posição atual com a empresa de investigação privada em Chicago." Esse cara era bom. "Então responda à minha pergunta. Seu pai é um homem muito rico. Tenho certeza que você poderia ter tudo que quer. Por que você está fazendo isso?" Ela deu de ombros e se encostou asento, esticando as pernas. "Meu pai não está feliz com minha escolha de carreira. Ele queria que eu entrasse no negócio com ele. Estivemos em desacordo... desde que entrei na academia de polícia." Richardson assentiu. "Ele cortou você financeiramente." "Sim. Vários anos atrás." "Você não gostou disso." Ela bufou. "Eu odiei. Queria levar minha carreira em minha própria direção à primeira vista, mas comecei a perder as melhores coisas, o estilo de vida que me acostumei." Seus lábios levantaram em uma dica de um sorriso fraco. "Eu posso apreciar uma mulher que gosta de luxo." 10

Departamento de Polícia.

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"Esse dinheiro irá percorrer um longo caminho para a garantia de que eu possa novamente viver o tipo de vida que estava acostumada. E ninguém nunca vai saber como eu consegui, já que estou relacionada com um homem muito rico. Não seria de todo incomum para mim, viver um estilo de vida opulento, sabendo quem é meu pai." "Você tem tudo planejado, não é?" "Eu não tinha no começo, mas depois que me envolvi com tudo isso, depois que descobri o que foi realmente roubado do museu, desenvolvi um plano. Eu tinha que encontrar o momento certo para obter o frasco e fugir com ele, então juntei as peças e descobri que foi você quem quis de volta." "Você é muito boa em seu trabalho." Ela sorriu, pensando que a satisfação final ia começar quando Richardson estivesse atrás das grades. "Obrigada." "Deixe-me ter o frasco, por favor." Ela entregou o saco. Richardson puxou o recipiente de acrílico para fora, inspecionou o frasco e dentro dele, e balançou a cabeça. Ele entregou a mala para ela. "Então, o que você pretende fazer com esse material?" Perguntou ela. Ele franziu a testa. "Você tem alguma ideia do que é isto?" "Não. O cara que estava comigo não me disse. Ele disse que não sabia, só que valeu a pena por um monte de dinheiro, assim eu pretendia jogar com ele por um pouco de ação. Era só uma questão de tempo antes de ele começar a confiar em mim, então consegui sair e o contatei." Richardson pareceu considerar por um momento. "Eu só posso imaginar como você fez isso." "Eu tenho os meus caminhos," disse ela, batendo os cílios para que ele não tivesse nenhuma dúvida de seu significado. "Estou certo de que você tem." A maneira como ele olhou para ela, Deus, esse cara era um cretino. Ela não podia esperar para ir embora. "Então você vai me dizer o que essa coisa é?"

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Richardson deslizou seu dedo sob o queixo e inclinou-se. "É melhor você permanecer ignorante em algumas coisas, Senhorita West." Ela encolheu os ombros, querendo bater na mão dele, mas mantendo a calma. "Não faz nenhuma diferença para mim, enquanto tenho isso." Ela deu um tapinha na pasta e estendeu a mão para apertar-lhe. "Bom fazer negócios com você, Sr. Richardson. Espero que nossos caminhos se cruzem novamente. Se você precisar de meus serviços..." "Incomoda-lhe que você desistiu das boas maneiras e se virou para uma vida de... crime?" Ela bufou. "Uma garota tem que fazer o que é necessário para sobreviver." Richardson sorriu e acenou. "Você é uma mulher muito desembaraçada, jovem Senhorita West. Eu vou ter certeza de entrar em contato com você se alguma vez necessitar alguém com seu talento... único." "Faça isso. Eu gosto de dinheiro." Ela saiu do carro e voltou para a o seu próprio, certificando-se que ela não olhasse para trás quando Richardson fosse embora. Ela não queria dar a impressão de que estava olhando para ele, embora soubesse que os outros estavam. Não foi mais do que um minuto antes de ouvir o motor de um veículo passando para cima ao lado dela. Era Mac, em um doce Trans Am, cerca de meados dos anos setenta ou assim. Ela jogou a mala no banco de trás e entrou no banco do passageiro, aliviada ao vê-lo. "Desculpe. Eu não sabia mais o que fazer. Ele insistiu na mudança de localização por causa das câmeras de segurança." "Sim, nós te ouvimos no microfone. Complicado, mas funcionou muito bem. O restaurante recentemente instalou as câmeras de segurança na frente. Não sabíamos sobre isso, ou que Richardson iria pirar com elas. Porra maioral. Sinto muito." Ela encolheu os ombros. "Como você disse, tudo deu certo. Nós ainda temos que ligá-lo a Delors ou Belanfield." "Nós vamos descobrir isso na sua próxima parada." "E o meu carro?" Perguntou ela. "Alguém vai buscá-lo e levá-lo de volta à sede. Não se preocupe." 244


Mac ligou o motor e a cabeça de Lily disparou de volta contra o encosto de cabeça. Ela agarrou o cinto de segurança quando ele saiu para a rua. "Os outros já pegaram a cauda dele e estão seguindo. Nós vamos ficar para trás e juntar-nos, assumindo a poucos quarteirões abaixo da estrada. Dessa forma, se o motorista está observando o espelho retrovisor para veículos, ele vai continuar vendo veículos diferentes e não pensar que ele está sendo seguido." Os Cavaleiros Selvagens mantinham contato através de um sistema de comunicação que o governo forneceu-lhes. Era muito escorregadio e apenas um pequeno fone de ouvido com microfone de voz interna em uma unidade auto-suficiente. Eram mãos livres, por isso mesmo os caras de moto poderiam ficar em contato. Desta forma, quando saía um, os outros sabiam exatamente onde os outros estavam. E quem estava seguindo Richardson poderia deixar que os outros soubessem. Agora era Rick o encarregado de seguir Richardson. "Ele está indo para o norte na Fifth Street," disse Rick, o som da sua moto acelerando claro como um sino em seu sistema de comunicação. Mac entregou a ela um fone de ouvido para usar para que pudesse ficar a par da ação. Cada milha ou assim os carros mudavam. Logo foi a vez deles e Mac fez uma transição suave, deslizando para a rua quando Pax saía. Mac puxou dentro, três carros atrás de Richardson, deixando-o na faixa do lado esquerdo, enquanto eles ficavam na direita. "Não é um pouco arriscado? E se ele se vira à esquerda?" Mac sorriu. "Este carro é grande. Eu posso fechar a pista da esquerda e fazer uma curva, se eu precisar. Além disso, AJ está em uma rua paralela. Ele vai buscá-lo na próxima quadra se falhar uma curva." "Vocês todos o têm coberto, não é?" Mac riu. "Nós esperamos que sim." Eles seguiram Richardson a uma curta distância, quando o carro parou em um condomínio. Mac passou a frente e Spence assumiu. "Onde ele está indo?" Lily perguntou. 245


"Nenhum indício." "Ele está pegando alguém," disse Spence. "Cara, alto, corpulento. Careca. Vestido todo de preto." Lily franziu o nariz. "Isso soa como Belanfield." "Ele está no banco do passageiro da frente e eles estão saindo agora," disse Spence. "Eu vou seguir a próxima etapa." Dentro de dez quilômetros foi a vez de Mac e Lily novamente. Eles estavam na interestadual agora e era mais fácil manter um olho no veículo de Richardson, bem como ficar longe o suficiente para trás, escondido dentro do fluxo de tráfego e misturar-se. Ele saiu da interestadual e seguiram, discretamente, é claro. O tráfego era muito pesado e eles estavam cerca de quatro carros atrás. O carro de Richardson saiu para uma rua lateral quase que imediatamente. Diaz os pegou na moto, tecendo dentro e fora do tráfego, enquanto Mac partiu. "Eles estão parando em uma loja de conveniência," disse Diaz. "A Delors Farmacêutica é dentro desse complexo de edifícios," Lily disse, apontando a sua direita. "Ok, isso tudo vai de acordo com o plano," disse Grange. "Nós vamos assumir que estamos indo para a Delors. Todos infiltrados fiquem com eles." Mac empurrou-o, duro, cambaleando ao virar a esquina e roncando o motor. A rua estava deserta e ele entrou dobrando a velocidade. Mac estacionou no lado leste do prédio, onde estava escuro, mas bem escondido e fora da vista das câmeras de segurança. O resto deles já

estavam

lá.

Mac e Lily estavam indo para dentro. Mac com uma câmera para gravar o que podiam, Lily, porque ela poderia reconhecer alguns dos maiores nomes na Delors. Mac odiava essa parte, mas Lily insistiu. Além disso, não era como se ela fosse inexperiente. Podia lidar com isso e estava animada por tomar parte em derrubar Richardson e Belanfield.

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Rick iria com eles desde que era especialista em invasão de domicílio. O resto deles ficaria de fora para monitorar. Mac e Lily colocaram jalecos brancos com ID indicando-os como pessoal de pesquisa da Delors. Grange não achou que precisavam disso, mas apenas no caso de eles precisarem de segurança, eles teriam coberturas e uma razão plausível para vaguear pelos corredores. Todos estariam armados. "Tudo bem," disse Rick. "Os códigos são simples, nada tão complexo como os códigos do governo. Uma estrutura simples de teclado nas portas laterais. O código foi como uma brincadeira de criança para quebrar. A porta da frente é mais complicada, com segurança armada e um cartão de passagem obrigatório, mas nós não vamos entrar dessa forma." "AJ está disfarçado de cara da entrega local," lembrou-lhes Grange, passando sobre cada etapa novamente. "Ele estará fazendo uma entrega rápida quando Belanfield e Richardson entrarem pela porta da frente. Enquanto AJ entrega o seu pacote atrasado assinado por um segurança da noite, ele vai ser capaz de nos dizer em que direção os nossos rapazes vão. Até então, nós vamos estar já pela porta lateral, pronto para pegar os dois homens no infravermelho." "Infravermelho já está configurado para que possamos acompanhar a contagem de corpos," Spence disse. "Vou acompanhar de fora aqui e você saberá quem está lá dentro, e onde eles estão. Há esta hora tardia, o lugar é uma cidade fantasma. Principalmente a segurança." "O que é exatamente que quer Richardson," disse Lily. "Menos olhos curiosos quando ele pegar o vírus." "E exatamente o que queremos. Mais fácil de segui-los. E ir andando," disse Grange. "Nós criamos interferência para sistemas de monitoramento por isso, quando abrirmos a porta não vai aparecer nos detalhes de segurança," Rick disse. Ele socou o código de segurança de sete dígitos e puxou a porta pesada. Lily prendeu a respiração enquanto ele clicava, esperando ouvir o som de alarmes. Mas quando Rick girou a maçaneta, a porta abriu e ela exalou em alívio. Eles invadiram o corredor semi escuro e começaram a se mover para frente

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do edifício. Austeras paredes brancas e tapete cinza indefinido. Seus pés não faziam nenhum barulho no chão. Avançaram pelo corredor como se eles tivessem um propósito. "Seus conjuntos no ouvido estão sintonizados com vozes," disse Spence. "Você vai ter que chegar perto deles para pegar a deles." "Tente parecer como se pertence ai," lembrou-lhes Grange. Até o momento que chegaram ao final do corredor, não havia ninguém na recepção. Eles pararam em um corredor perto e esperaram. "Belanfield e Richardson foram direto para os elevadores," disse Diaz em seus aparelhos de ouvido. "Fiquei tempo suficiente para ver à parada do elevador no segundo andar." "Vamos," disse Mac, abrindo caminho para a porta da escada. Embora houvesse escadas abertas no átrio central, eles estavam localizados logo atrás da recepção, e Mac não queria correr o risco da análise dos guardas. Ele abriu a porta no topo do segundo andar. "Limpo." "O infravermelho pegou duas pessoas em uma sala à esquerda da escada," disse Spence. "Caso contrário, o andar está vazio." "Isso tem que ser eles." Mac abriu a porta e saiu da escada e no corredor, movendo-se para a direita em vez da esquerda. Ele olhou na esquina. "A sala de conferências é toda de vidro. Belanfield e Richardson são os únicos lá dentro." Ele ergueu a câmera de vídeo minúscula e começou a filmar. Lily olhou por cima do ombro, obtendo uma visão perfeita da placa da Delors Farmacêutica na parte de trás da sala de conferências, com Belanfield e Richardson em pé diretamente para do lado esquerdo da placa. Foi absolutamente perfeito. "Eu estou recebendo as suas vozes," disse ela. "A Câmara é sensível o suficiente para pegá-lo também," Mac sussurrou por cima do ombro. Lily virou-se, certificando-se de Rick estava bem atrás dela e em posição, observando suas costas.

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Ela e Rick tinham suas armas em punho, preparados em caso de... qualquer coisa. Mac estava no comando da filmagem para a troca na sala de conferências. Belanfield olhou para o relógio. "Onde ele está? Eu não tenho a noite toda." "Ele vai estar chegando em breve," disse Richardson. Então, eles encontrariam alguém. Quem? "Alguém está entrando," Diaz sinalizado. "Um homem sozinho parou em frente e estacionou no lugar executivo." Lily esperava que fosse quem e o que eles estavam esperando. Ela queria acabar com isso. "Vocês têm companhia," disse Spence. "Ele está chegando no elevador." Eles se esquivaram de volta para a escada até que Spencer deu-lhes o ok. "Vocês estão limpos. Ele está na sala de conferências agora com os outros dois," Spence disse depois de alguns minutos. Eles se moveram para fora novamente e Mac tomou a posição com a câmera. "Você tem o frasco?" Perguntou o homem. "Sim." "Eu o conheço," disse Lily. "É Mitchell Delors, presidente do Conselho da Delors Farmacêutica. Ele assumiu cerca de dez anos atrás, depois que seu pai morreu. Seu pai era muito conservador, um homem muito bom. A empresa funcionava bem e legitimamente. Mitchell é arrogante e gosta de correr riscos." "Risco o suficiente para colocar a sua empresa na merda?" Mac sussurrou. Lily assentiu. "Provavelmente." Richardson deu a bolsa de Lily para Belanfield, que tirou o vírus fora do saco e foi para a Mitchell. "Finalmente," disse Mitchell. "Você fez bem. Espero que não haja mais problemas." "Está tudo sob controle agora," disse Richardson. "Nós recuperamos o vírus e a mulher que o tinha foi paga." Mitchell fez uma careta. "Eu não gosto de pontas soltas." 249


"Ela nem sabia o que tinha," argumentou Richardson. Mitchell olhou Belanfield. "Ela sabe o suficiente. Cuide dela." Belanfield assentiu. "Vou encontrá-la. Ela vai ser tratada." A garganta de Lily ficou seca. Coisa boa Belanfield não estava fazendo no carro com Richardson, ou ela teria lutado por sua vida. Ou, eventualmente, perdê-la. "Isso é desnecessário." Richardson pareceu desconfortável. "Você percebe o que está em jogo aqui?" Mitchell perguntou. "Bilhões de dólares. E você tem a lucrar generosamente quando eu virar esta empresa. Então, poupe-me de seus pensamentos, porque não estou interessado em ouvi-los. Você me deixou cuidar dos pequenos detalhes, desde que você estragou isto desde o início. Tendo este vírus e deixando-o solto em uma pequena parte da população, e de repente monopolizar o mercado de uma cura milagrosa tirará a Delors da falência potencial. Nós todos ficaremos ricos." Lily estava em ebulição. O bastardo. Como ele podia ser tão cruel? Usar pessoas inocentes dessa forma, arriscar suas vidas, tudo em nome do capitalismo e salvar a sua própria bunda? "Vocês têm o suficiente," disse Grange. "Saiam daí." Eles começaram a fazer a volta para que pudessem descer a escada, mas os seus movimentos devem ter pego o olho de Belanfield, porque ele franziu a testa, puxou uma arma do bolso e empurrou através da porta da sala de conferência em um flash, gritando para baixo para os seguranças, para obter assistência. "Nós temos feito," disse Mac, dando um passo a frente. Mac não tinha sequer a arma dele. Ela tinha. "Tire essa câmera daqui," disse ela para Mac. "É a única evidência que temos." Ela desviou na frente de Mac, querendo protegê-lo e o vídeo que ele tinha feito. "Eu vou cuidar disso." Tudo aconteceu tão rápido. Belanfield chegando apressado na frente, guardas de segurança que chegavam da escada aberta por trás deles. Ela queria ajudar Rick, mas tinha que tomar conta de Belanfield. 250


Ela mirou sua arma, mas Belanfield já tinha mirado em Mac. Ela mirou e disparou contra Belanfield, atingindo-o ao mesmo tempo em que ele disparou um tiro. Oh, Deus, não acerte Mac. Por favor, não. Ela fez o possível para empurrar Mac fora do caminho. Deve ter funcionado, porque ela bateu contra a parede e uma onda de dor lancinante e quente atingiu seu ombro esquerdo. Sua mão esquerda não funcionou, ela estava de repente entorpecida e fria. Ela caiu no chão e tudo ficou confuso. Ela ouviu gritos e viu um emaranhado de pés ao seu redor, mas seu estômago ficou doente. Não desista. Havia uma batalha acontecendo e ela não queria vomitar quando realmente deveria estar atirando em alguém. Filho da puta! Isto caiu tão rápido que a cabeça de Mac estava girando. Lily tinha levado um golpe e estava desmoronando na parede. Ele queria parar e correr para ela, mas não podia. Belanfield, embora mancando, ainda estava disparando. Mac abaixou, mirou e o golpeou à queima-roupa no peito. Belanfield foi de bruços sobre o tapete. Mac girou de volta para a escada para ajudar Rick, que felizmente já tinha sua arma na mão sobre os dois guardas de segurança. Mac correu para a sala de conferências onde Delors e Richardson estavam escondidos. "Não se mexa!" Ele gritou, apontando a sua arma sobre eles. Rick se moveu para o quarto com os guardas de segurança "Grange, precisamos de controle de danos aqui e agora!" Mac gritou. Mas Grange estava obviamente já ciente do que estava acontecendo, porque o resto dos caras invadiram em poucos segundos. "Veja Lily," disse Grange para Mac. Isso era tudo que precisava. Ele balançou a cabeça e correu para a Lily. Seus olhos estavam fechados. "Lily, você pode me ouvir?"

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Ele checou o pulso, que estava um pouco fraco, mas pelo menos seu coração batia. Seu ombro estava sangrando ruim. Ele rasgou o jaleco branco e colocou pedaços de pano dentro de sua camisa, direto contra a ferida. "Precisa de ajuda?" Spence perguntou. "Eu preciso tirá-la daqui." Spence assentiu. "Vamos. Eu vou dirigir." "Você não pode levá-la a um hospital. Eu vou ter pessoal médico esperando na sede." Grange já estava tirando seu telefone celular. Mac assentiu com a cabeça e ergueu cuidadosamente Lily em seus braços. Ele não se importava aonde iam, desde que alguém pudesse ajudar quando chegassem lá.

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Capítulo Dezessete "Não se mova." Lily balançou as pernas para o lado da cama, deixando-as penduradas lá. Que foi tão longe quando Mac ia deixá-la chegar. Seu olhar rebelde foi recebido por um seu, igualmente determinado. "Mac, eu estou bem. Honestamente. Se não sair desta cama e descer, vou gritar. E se eu gritar, vou arrancar esses pontos. Você não quer isso, não é?" Mac pensou que Lily era a pior paciente, sempre. Ela acordou quando ele entrou no carro, atirou-se para o lado do seu Trans Am, riu sobre isso, pediu desculpas por vomitar em toda pintura nova, então começou a queixar-se por todo o caminho de volta para casa por ter de deixar a Delors antes que tudo de bom aconteceu. Fiel à sua palavra, Grange tinha um médico e uma enfermeira esperando por eles na casa quando eles chegaram. A bala entrou apenas na borda do músculo do ombro superior de Lily e tinha saído com facilidade, só foram necessários alguns pontos. O doutor disse que ela desmaiou porque bateu com a cabeça na parede quando a força da bala atingiu-a e ela provavelmente teve uma concussão leve, em seguida, deu instruções a Mac para observá-la nas próximas vinte e quatro horas. Ele deu a Lily uma dose de antibióticos e outros medicamentos para a dor que ela deveria precisar e disse-lhe para descansar por alguns dias. Fora isso, ele indicou que ela estava bem. Ela dormiu por algumas horas, mas acordou logo que os rapazes começaram a aparecer. "Você fica aqui. Vou pegar mais detalhes e contar tudo depois." "Besteira. Vou lá embaixo." "Você é a mulher mais teimosa que já conheci." Ela sorriu para ele. "E você me ama por causa disso." Ele revirou os olhos. "Não, eu te amo apesar disso." 253


"Eu vou ao andar de baixo, Mac. Com ou sem a sua ajuda. Mas, honestamente, eu ainda estou um pouco instável e posso usar a sua ajuda." Obviamente, ele não ia ganhar essa. Com um suspiro relutante, pegou-a em seus braços. Ele limpou-a depois que o médico saiu. Ela estava usando shorts e um top, o que significava que ele conseguiu sentir a pele macia de suas coxas contra os seus braços, enquanto a carregava para baixo. Então não era um bom momento para ter pensamentos sexuais. Seria algum tempo antes de Lily estar pronta para o sexo. Mas ele estava tão malditamente aliviado que ela estava bem, ele queria pular nela agora. Ele era um pervertido. "Ei, como está a paciente?" AJ perguntou quando a porta do elevador abriu e saiu para a sala de estar. Eles estavam todos reunidos em volta, todos prestes a tomar um assento. "Eu estou bem. Apenas alguns pontos." "Você é durona," disse Spence quando Mac a fez sentar na cadeira. "Não mocinha, você sabe seu potencial e você leva uma bala como um cara". "Ah, certo. Assim como um cara," disse ela, rindo. "Exceto pela parte de desmaiar e vomitar." Spence deu de ombros. "Sim, bem, isso não poderia ser evitado. Acho que você faria um ótimo complemento para os Cavaleiros Selvagens." Mac lançou-lhe um brilho de advertência. "Nem pensar nisso." Enquanto ele empoleirava ao lado da cadeira, Lily pegou sua mão e deu-lhe um aperto suave. "Não tenha tanta certeza disso," disse ela. "E obrigada, Spence." Paxton trouxe uma xícara de café. "Oooh, obrigado. Isto é apenas o que eu precisava." Ela tomou um gole e sorriu para todos os caras, todos olhavam para ela adoravelmente. Uh-huh. Eles estavam todos ficando muito confortáveis em torno de Lily, fazendo ela se sentir como se fosse parte da gangue. Ela não era. Ele não podia permitir isso. 254


Eles precisavam ter uma conversa. Ao vê-la desabar no chão após levar um tiro reafirmou que ela não tinha nada nessa linha de trabalho. Sim, ela era um ex-policial e uma investigadora particular, mas não havia assinado para fazer isso. Ele quase a perdeu. Qualquer coisa poderia ter acontecido, ela tinha se jogado na frente dele sem pensar sobre sua própria segurança. Ela era inteiramente ousada demais. Ela não entendia os riscos. E ele não podia fazer o seu trabalho se ele tivesse que se preocupar com Lily. "Então me digam tudo," disse ela, puxando as pernas sobre a cadeira e enfiando-as atrás dela, segurando a taça entre as mãos. "Estou tão irritada que não estava lá para concluir as coisas." "Bem, você estava tipo ocupada sangrando e passando mal," Rick disse com um meio sorriso. "E, tomando uma bala pelo seu cara," disse AJ. "Como é doce." "Cale a boca", disse ela com um sorriso. "Eu estava protegendo a câmera de vídeo." "Você não estava," Spence disse. "Você só não queria que o menino bonito aqui se machucasse." "Ei." Mac empurrou Spence, perguntando às vezes, se ainda estava no colegial. "Eu posso cuidar de mim. Eu não precisava da ajuda de Lily." "Você é bem-vindo," disse Lily com uma careta. "Não é isso que eu quis dizer." "Tanto faz." Ela virou o seu olhar longe de Mac e para os outros. "Coloquem-me dentro" "Depois que o Mac te tirou, nós trouxemos os guardas de segurança para a sala de conferência," disse Rick. "Embora os homens da segurança não estivessem implicados no fato, não poderíamos permitir que entrassem em contato com a polícia," acrescentou Grange. "Então tivemos que amarrá-los na sala de conferências, juntamente com Delors e Richardson. Deixamos a fita de vídeo sobre a mesa e contatamos as autoridades, limpando qualquer prova, depois saímos."

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Lily assentiu. "Porque os Cavaleiros Selvagens trabalham fora do radar, vocês não podiam se dar ao luxo de estar lá quando as autoridades chegaram, ou de estar diretamente envolvidos como testemunhas." "Exatamente. Mas nós deixamos a confissão de Delors no vídeo como prova, e o vírus real, e notificamos tanto a polícia local como o FBI. O vírus será recuperado, e Delors e Richardson estão todos na merda muito profunda." "Belanfield?" Perguntou ela. "Morto" disse Diaz. "Ótimo. Ele era uma má notícia, fazendo trabalho sujo para um monte de empresas por um longo tempo. Eu nunca confiei no homem." "Além do fato de que ele atirou em você. Nós teríamos de matá-lo só por isso," Pax disse. "Awww, como é doce." Ela sentiu-se corar com o elogio rebelde de Paxton. "Eu ouvi de nosso contato do governo de que o FBI mergulhou e tomou o controle do vírus. Ele deve estar de volta onde pertence em breve," disse Grange. "Graças a Deus." Essa foi a maior preocupação de Lily esse tempo todo. "E com o vídeo na mão, não precisamos nos preocupar com Delors ou Richardson. Eles são história." "Então por que o vírus foi transportado dentro do artefato?" Lily perguntou. "Nunca consegui descobrir isso." "Delors teve o vírus fabricado no exterior," explicou Grange. "Não era como se Richardson poderia enviá-lo através dos canais regulares, de modo que o escondeu na peça do museu egípcio. E a exposição foi fortemente vigiada para que seu pessoal não pudesse simplesmente recuperar o artefato quando ele queria." "Eles estavam com a intenção de roubá-lo em algum momento?" "Meu palpite é que eles estavam planejando uma alternativa ou um roubo total do artefato uma vez que a exposição fizesse o seu caminho para Dallas," disse Grange.

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"Ah. Isso faz sentido," disse ela. "Bem debaixo dos narizes da polícia e do governo, e ninguém saberia." "Exatamente. O vírus foi embalado no artefato, transportado com segurança para os Estados Unidos e de estado para estado porque a peça do museu pertencia a outro país, nosso governo não tinha direito legal de aproveitá-la." Lily assentiu. "Assustador pensar o que poderia ter acontecido se o vírus caísse nas mãos da Delors farmacêutica." "Mas não aconteceu," Mac a lembrou. "Porque você é um grande ladrão," brincou ela. "Isso é o que eu faço, bebê." "Caso encerrado?" Ela perguntou. "Sim," Mac disse. Ela suspirou e se recostou na cadeira. "Então e agora?" "Agora você está livre para voltar para Chicago. Chamar seu chefe e dizer o que aconteceu." "O que você está dizendo é que você não me quer mais por aqui." "Oh, você pode se curar e outras coisas. Mas acho que seria melhor se você deixasse." Lily descartou a necessidade imediata de despejar sua xícara de café no colo do Mac. Sim, ele estava agindo como um homem das cavernas e um asno total, mas ela sabia o porquê. Ele estava com medo de perdê-la. Assim, enquanto ela estava com raiva como o inferno sobre o seu comportamento macho alfa insensível, ela também sabia que ele estava tentando protegê-la, empurrando-a para fora de sua vida, porque a amava. Ela não ia deixá-lo. "Você acha que seria melhor se eu deixasse." "Uau, eu acho que o meu programa de televisão favorito começou," AJ disse, atirandose do sofá como se tivesse sido incendiado. "O meu também." Rick estava bem atrás dele. 257


"Fiquem bem aí," disse Lily. "Não há necessidade de fugir, nenhum de vocês." "Há uma discussão acontecendo. Um argumento homem/mulher. Nós não queremos qualquer parte disso," disse Spence. Lily arqueou uma sobrancelha. "E eu aqui todo esse tempo pensando que vocês eram duros." "Fêmeas irritadas são piores do que qualquer inimigo que poderíamos enfrentar," disse AJ. "Engraçado. E para sua informação, eu não vou a lugar nenhum, a menos que todos dêem algum voto secreto e decidam que sou incômoda e indesejada." Ela colocou o copo em cima da mesa e cruzou os braços. Todos ficaram em silêncio, obviamente, sem saber se eles queriam tomar partido contra Mac ou incorrer em sua ira. "Acho que você é corajosa e talentosa e você tem muito a oferecer a nossa organização. Você pode ser confiável, você está bem treinada e você conseguiu um tiro bom em Belanfield antes que ele levasse você para baixo." Grange ficou na frente dela. "Eu acredito que você poderia fazer um pouco de treinamento, como não pisar na frente de um dos membros de sua equipe, a fim de levar um tiro, e quando manter a emoção fora do jogo, mas fora isso, acho que você se tornou um membro da fina equipe dos Cavaleiros Selvagens. Porém, se você trabalhar para nós, você não será atribuída a casos com Mac. Vocês dois podem ser um perigo um para o outro." Obviamente Grange não tinha nenhum problema em falar o que estava em sua mente. Ela sorriu em seu louvor, e entendeu suas preocupações. "Obrigada. E você está certo. Deixei minha preocupação por Mac nublar meu julgamento. Isso não vai acontecer novamente." "Não vai acontecer mesmo. Ela não vai ficar." Lily se recusou a ouvir os gritos de Mac, especialmente desde que seu argumento não tinha validade. "Preciso de um banho. Mac, você se importaria de me ajudar a ir para cima?" 258


Ele não poderia discutir muito bem sobre isso, então a pegou e disse boa noite para os caras — Deus, que horas eram, afinal, tinha que ser perto da meio da noite. Ele a levou para seu quarto e colocou sobre a cama. "Vou deixar a água enchendo a banheira para você. Fique aqui. Você vai precisar de mim para ajudar você." Ela assentiu com a cabeça, não querendo discutir com ele. Ela ainda se sentia suja, o sangue ainda endurecido em as suas feridas e queria lavar os cabelos. Mac a ajudou a entrar na banheira. O banho foi maravilhoso, e ela manteve seu braço ferido acima do nível da água. Ela fechou os olhos e relaxou. "Eu posso lavar o cabelo para você, se você quiser." Ela sorriu, sabendo que Mac não havia deixado o banheiro, não ia deixá-la ali sozinha. Ele estava olhando por ela desde o momento em que saiu do museu em Chicago. À sua maneira equivocada, sua ideia de se livrar dela ainda estava olhando por ela. Só que não ia dar certo, ela não estava deixando. "Eu gostaria disso." Deixou-a apenas o tempo suficiente para encontrar um jarro de plástico, em seguida, encheu-o com água morna, molhando o cabelo e ensaboando com o shampoo em suas mãos. Lily soltou um gemido baixo de êxtase absoluto enquanto ele massageava a cabeça. "Seus dedos são mágicos." "Eu gosto de tocar em você." Ela suspirou. Ele realmente era muito bom em lavar os cabelos, ternamente esfregando seu couro cabeludo e pescoço, demorando-se sobre a tarefa em vez de realizá-la como se fosse algo a ser feito com pressa. Ele colocou a cabeça para trás e segurou o pescoço na palma de sua mão enquanto ele derramava água limpa em seus cabelos para enxaguá-lo. Ele fez todo o processo novamente com o condicionador. Ele pegou a esponja e ensaboou seu corpo, mergulhando-o na água e esfregando sobre as pernas, os quadris, os braços, evitando sua lesão. Ele teve o cuidado especial de onde tinha sido baleada, usando um pano para esfregar delicadamente afastado o sangue seco. 259


"Dói?" Ele estava debruçado sobre a banheira, seu rosto apenas a polegadas do dela. "Não." "Você foi baleada quase no mesmo lugar que eu fui naquela noite no museu." Ela ofereceu a sugestão de um sorriso. "Nós vamos ter cicatrizes correspondentes." Ele pressionou seus lábios nos dela, uma varredura suave. Sua respiração ficou presa e mantida, o momento tão doce e mágico. O vapor da água do banho subiu entre eles, e seu coração batia forte. Ele se afastou, o seu olhar escuro. "Ver você baleada assustou o inferno fora de mim, Lily." Agora ele não estava agindo estúpido e ela percebeu a profundidade da emoção refletida em seus olhos. "Sinto muito. Eu não estava tentando levar um tiro." "Eu tive que fazer o meu trabalho, ignorando você deitada lá fora, no corredor, possivelmente, sangrando até a morte, talvez até já morta. Você sabe como isso me fez sentir?" "Sim." Porque se a situação tivesse sido inversa, ela teria enlouquecido. Ela estendeu a mão e segurou seu rosto. "Eu queria protegê-lo, pensei que tinha uma boa chance com Belanfield." "Como Grange disse, você não pode fazer essas coisas. Eu estava prestes a puxar a minha arma quando você me empurrou para o lado como se fosse uma espécie de super-herói e acabou recebendo um tiro. Você não pode deixar suas emoções executarem o jogo, Lily." "Sim. Mas eu te amo..." "Eu também te amo. Mas temos que colocar esse amor de lado quando estamos trabalhando juntos. Eu não posso trabalhar com você, sabendo que vai colocar sua própria vida na linha pela minha." Ela sorriu. "Isso é o que as pessoas que se amam fazem. Nunca me peça para mudar isso, porque não vou. Você faria?" Ele fechou os olhos por um segundo, depois os abriu e sacudiu a cabeça. "Não. Eu acho que não faria." 260


"Então onde isso nos deixa?" "Eu não sei. Não quero que você tome esse tipo de riscos." Ela suspirou. "Certo. Vou trabalhar nisso." "Você vai ter. Você não pode fazer isso e deixar a emoção dominar o seu julgamento. Grange nunca deixaria você ficar se fizesse." "Grange disse que não poderíamos trabalhar juntos," disse ela, seus lábios se viraram para baixo em decepção. "Eu posso mudar sua mente. Mas ele estava certo. Temos de ser capazes de fazer o nosso trabalho, juntos, sem emoção." "Pode qualquer um de nós fazer isso?" Perguntou ela. Mac encolheu os ombros. "Eu não sei, querida. Eu me preocupo com você." Ela estudou-lhe um minuto, depois assentiu. "Eu não quero nunca ter medo de fazer o que amo fazer, Mac. Meu pai tentou me impedir de fazer isso. Realmente gosto disso. É excitante, combustível para meu amor pela aventura e aplicação da lei. É tudo que eu sempre quis e não ao alcance de influência do meu pai." "E se lhe disser que você não poderia fazer isso, que me recuso a trabalhar com você, porque era muito perigoso para você, não seria não melhor do que o seu pai." "Eu não disse isso." "Você não precisa. Eu apenas acho." Ela sabia que era difícil para ele, que a amava e queria protegê-la. Mas ela também sabia que ela tinha que ser autorizada a estar em seus próprios dois pés, que tinha de ser permitida a liberdade de crescer e fazer o que realmente queria fazer — o que ela gostava de fazer. "Eu te amo, Lily. Eu nunca vou parar de me preocupar cada vez que você estiver fazendo algo perigoso. Se não me preocupasse, isso significaria que não me importava. Mas eu seria dez vezes um idiota se eu ficasse no caminho de você viver seu sonho. Se isso é o que você realmente quer, então não vou ficar no seu caminho." Seus olhos se encheram de lágrimas. Ele realmente entendia. "Me ajude." 261


Ele enfiou a mão debaixo dos seus braços, em seguida, pegou uma toalha e enrolou-lhe, delicadamente secando, depois que ele a puxou para fora da banheira. "E agora?" Perguntou ele. "Me ame. Faça amor comigo. Eu preciso sentir você dentro de mim." Ele olhou para o ombro. "Seu braço" "Está bom. Eu sou resistente, Mac. Eu não vou quebrar. Me teste." Ele balançou a cabeça e pegou-a, arrastando os lábios sobre os dela. Lily sentiu a adrenalina de poder fluindo, o mesmo que ela sentia com Mac desde a primeira vez, e provavelmente sempre o faria. Seu corpo lavou com calor, apertando seus mamilos enquanto Mac a esmagava contra ele. E mesmo que ela sentisse a tensão de sua necessidade, ele teve cuidado com seu ombro, levando-a para a cama. Ele a seguiu ali, varrendo a mão sobre seu quadril. Seu toque era tão suave, como se ele a acariciasse com reverência. "Eu disse que não vou quebrar," disse ela. "Eu sei que você não vai. Mas pensei que tinha perdido você esta noite. Então você tem que lidar com o fato de que quero aprender cada centímetro de seu corpo novamente." Seu cara durão, aquele que ela pensava que não se importava em nada sobre ela. Ela estava, oh, tão errada. A profundidade da alma de Mac surpreendeu-a, o jeito que ele a tocou foi como lava, as pontas dos dedos como fogo derretendo ao longo de sua pele. Ele se deitou ao lado dela, seu corpo pressionado contra o dela. Seu pênis estava duro, tão rígido e bonito que ela queria tocá-lo. Ela estendeu a mão, mas Mac pegou a mão dela e colocou-a sobre a cama. "Relaxe. Deixe-me tocar em você." Ele passou a mão ao longo de seu quadril, coxa para baixo, deixando os dedos varrer ao longo de sua coxa. Ela suspirou, abriu as pernas, a necessidade de sentir seus dedos dividindo as dobras de sua boceta e mergulhando dentro de onde ela estava molhada e carente dele. Ela precisava de Mac para liberar a tensão dentro dela. 262


Mas ele não tocou nela, em vez disso ignorou o seu ponto ideal para varrer seu quadril novamente, espalmando seu ventre, agitando os dedos ao redor de seu umbigo. Os músculos de seu abdômen ondulado quando ela riu. "Isso faz cócegas. Eu pensei que você deveria estar me relaxando." Ele lançou-lhe um sorriso diabólico. "Trabalhando nisso." Ela levantou os joelhos, plantando seus pés sobre o colchão. "Eu tenho uma ótima ideia. Esfregue o meu clitóris. Faça-me vir. Muito relaxante." "Você é tão direta." "Eu sei o que gosto." "Eu vou chegar lá. Seja paciente. Eu ainda estou tocando." Ela soltou um suspiro. Um suspiro alto, apenas para que ele soubesse o quão rápido ela estava perdendo a paciência. Aparentemente, ele não se importava, porque ele sorriu para ela com um olhar mau e malicioso e passou a mão para cima, em direção a seus seios. Não. Não acima! Abaixo. Mas então ele segurou seu peito, deixando suas mãos deslizarem para apertá-lo entre os dedos. E então ele abaixou a cabeça e tomou-lhe o mamilo na boca, e oh, era tão doce. A sensação atirou rapidamente e em linha reta ao sul, reunindo baixo e quente em seu núcleo, fazendo estremecer o clitóris. Ela arqueou as costas e imediatamente estremeceu com a dor no ombro. "Bebê," disse ele, pressionando para baixo em seu meio. "Deite-se e relaxe." "Eu não posso. Eu preciso..." "Shhh, eu sei o que você precisa." Moveu para baixo entre as pernas, deitando de barriga e beijando-a na parte interna da coxa. "Não levante seu ombro. Não se mova," disse ele, murmurando contra sua perna. "Se você se machucar de novo, eu vou parar."

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"Sim, senhor." Ela pressionou para trás contra o colchão, determinada a não mover a metade superior. Ela queria que ele lambesse sua boceta e ela faria qualquer coisa por um orgasmo. Mas quando sua língua serpenteava para fora e lambia ao longo de sua vulva, varrendo para cima através de seu clitóris, ela sabia que ia ser uma tortura ficar quieta, porque ela queria vir. Sensações dispararam através dela, cada terminação nervosa vindo à vida. Sua língua era como veludo quente ao longo de sua carne sensível, fazendo-a arquear os quadris para conseguir mais. Em seguida, ele apertou os lábios contra ela, cobrindo o clitóris, usando sua boca e a sua língua para levá-la à beira. Quando ele acrescentou os dedos, deslizando dois em sua boceta, ela sabia que tudo estava perdido. Ela tentou ser gentil, realmente fez, mas por agora não se importava se machucava o ombro dela ou não. O sentimento estava além da dor de qualquer maneira. Puro prazer tinha tomado. Mac era o diabo e ele estava a levando na viagem de sua vida, em linha reta através dos doces fogos do inferno, torcendo os dedos dentro dela, girando a língua sobre ela e chupando seu clitóris. Ela agarrou os punhos nos lençóis, levantou sua bunda e navegou ao longo da borda para o orgasmo, deixando escapar um grito rouco quanto um fluido quente derramou de dentro dela. Ela estremeceu e balançou contra o seu rosto, enquanto ele continuava a torturá-la por todo o caminho através das réplicas até que ela engasgou para respirar. Então ele rastejou para cima, encaixando seu pau contra a boceta dela e meteu dentro dela ao mesmo tempo, ele tomou sua boca. Sal e o doce sabor do Mac misturaram em sua língua enquanto dirigia seu pau em profundidade, mas com movimentos suaves. Ela enrolou as pernas em torno dele e congratulou-se com seu calor e espessura, essa união que significava tanto para o seu coração como fazia com seu corpo. Com seu braço bom, ela tocou seu rosto, os

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ombros, entrelaçando os dedos com o seu quando ele levantou o braço acima da cabeça e apertou o controle sobre sua mão, movendo-se contra ela com ritmo crescente. Ela abriu os olhos, perdida nas profundezas daquele uísque marrom olhando para ela. O amor estava refletido ali, algo que ela nunca pensou que veria. Intensificou cada sensação, cada pincelada de seu pênis dentro dela. Ela pertencia a ele, e ele a ela, e eles sempre cuidariam um do outro. Jamais haveria outro homem que era tanto uma parte sua como Mac. Nenhum outro homem a compreendeu como o seu Mac fez. Ele enfiou a mão por baixo dela, levantando suas nádegas, apertando sua conexão. "Venha novamente para mim, Lily. Aperte o meu pênis." Novamente e novamente ele arrastou o seu pau quase todo o caminho, só para deslizar dentro dela novamente. Cada vez que ele empurrava dentro dela, ela sentia arrepios quentes enquanto esfregava seu ponto “G”. Não havia uma parte do seu corpo que ele não conhecia, não tinha explorado, não lhe pertencia. Ela era sua e provou a ele explodindo ao seu redor, chorando por ele, dentro e fora. Ele a beijou, murmurando o nome dela quando veio. Nunca foi mais perfeito. Depois que ele saiu a deixou deitar em suas costas enquanto ele acariciava seus cabelos. "Obrigado," disse ele. "Pelo quê?" "Por confiar em mim. Por me entender. Às vezes acho que você me conhece melhor do que eu me conheço." Ela sorriu, meio voltando-se para enfrentá-lo. "Eu não sei nada sobre isso. Estou aprendendo sobre você. Nós estamos aprendendo um sobre o outro. É um processo longo." "Nós dois cometemos erros." "Sem dúvida." "Eu provavelmente vou fazer você ficar louca ou machucá-la cem vezes."

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Ela adorava esse lado dele. "Provavelmente. E eu vou frustrá-lo, e enfurece-lo com a minha natureza teimosa." "Então isso é amor." "Sim, Mac. Isso é amor." Ele se inclinou e beijou-a e os dedos dos pés enrolaram. "Bem-vinda aos Cavaleiros selvagens, Lily."

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