Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Andrea Revisora Final: Tina Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan
A Agente Shadoe Graysonis do Departamento de Justiça tem que provar que ela não é novata, e aceita ansiosamente sua primeira missão secreta em um clube de strip em Nova Orleans. Trabalhar com os Motoqueiros Selvagens, uma agência do governo de motoqueiros bad boy, seu objetivo é derrubar um agente da DEA corrupto. Tudo o que ela tem a fazer agora é aprender a se despir como um profissional. De pé em seu caminho está o arrogante e gostoso Spencer King, seu parceiro e um dos Motoqueiros Selvagens. Spencer pensa que ela se parece mais com uma professora do que uma stripper, e duvida de sua capacidade de fazer o trabalho. Mas quando ele ironicamente desafia Shadoe para se despir só para ele, ele descobre que há mais na agente surpreendentemente sexy do que a-do-livro-de-regras e terninhos sem graça do Governo. Agora Spencer tem de resistir a seus instintos básicos, enquanto Shadoe descobre que tirar suas roupas nem sempre e igual a perder o controle...
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Revisora Comenta... Tina: Jaci continua se superando nos livros, quando pensava que estava louca pelo Diaz agora ela me aparece com o Spencer ou como gosta de ser chamado Spence. Um homem que é o meu tipo, durão, forte, no comando e extremamente sensual. Mas Shadoe vai conseguir tirar cada camada da dureza de Spence para atingir seu coração. Nem que para isso se transforme numa stripper. Cenas muito hot, hot. Mas o que mais gosto na série e que as Mocinhas não são aquelas coitadinhas, não, elas estão a altura de nossos homens sexys. São fortes de corpo e temperamento como eles.
Dedicatória Para meu café ocasional-buddy você é alguém que eu posso sempre contar. Nós precisamos fazer o café com mais frequência. Eu sinto falta de falar com você.
Para Angie, que é forçado a ouvir meu lamentando todo o dia, todos os dias, que coloca-se com a vibração constante e uma fonte ininterrupta de informação e me ama mesmo assim. Eu amo você de volta.
E para Charlie, por lidar comigo através da loucura, a inquietação, e a estimulação. Sua paciência é infinita. Eu amo você, bebê. 3
Capítulo Um UMA STRIPPER? ELA? SEM CHANCE NO INFERNO. Spencer King andou em círculo em torno da agente Shadoe Grayson, balançou a cabeça e decidiu que este trabalho ia falhar. "De jeito nenhum alguém vai acreditar que ela é uma stripper." Conforme parou na frente dela, ela arqueou uma sobrancelha perfeitamente cuidada e estreitou os olhos castanhos. Ela era bonita, mas nada sobre ela gritava "stripper". "Desculpe-me?" "Desculpe, querida, mas você não é a pessoa certa para o trabalho." Ela cruzou os braços. "E por que isso?" "Bem, olhe para você. Terninho folgado, escuro, com só Deus sabe que tipo de corpo debaixo dele, o cabelo em um coque sem um fio fora do lugar. Seu rosto está tão comprimido e apertado que parece que tem um pau enfiado no seu rabo." "Jesus, Spence, use de algum tato." Spence encarou seu chefe, o General Lee Grange. "Quando foi que já usei de tato?" "Bom ponto." Grange virou-se para Shadoe. "Sinto muito, agente Grayson. Os caras por aqui não são educados." "Não preciso de educação, General Lee. Somente estou aqui para fazer o trabalho." Spence encostou-se ao braço do sofá e sacudiu a cabeça novamente. "Você não vai fazê-lo desse jeito. Strippers usam menos roupa do que isso indo à igreja no domingo." "Este é o regulamento do Departamento de Justiça uniforme... Qual é o seu nome novamente, Sr..." "Spencer. Apenas me chame de Spence." Ele dirigiu a sua atenção de volta para o General Lee. "Grange, isso não vai funcionar." 4
"Vai ter que. Nos foi dada à tarefa, nós vamos trabalhar com isso." Spence deslizou completamente para o sofá e plantou os pés com botas sobre a mesa do café. "Tanto faz. Mas quem vai ensinar a professora empertigada aí como ser sexy?" "Eu não sou uma professora. Sou uma agente de campo treinada." Ele sorriu. "Sim, mas você não é uma stripper." Ela girou e encarou Grange. "Realmente, General Lee. Isso é ridículo." Spence pensava assim também. Ele poderia pensar em uma centena de mulheres que fariam strippers melhores do que a senhorita empertigada e apropriada. Claro, essas centenas de mulheres eram strippers, de modo que era provavelmente por isso. Que idiota em Washington pensou que este conjunto de merda colossal era um trabalho? "Nós temos um agente da DEA por aí vendendo-nos para os colombianos," Grange lembrou. "Nosso trabalho é encontrá-lo e detê-lo, e se tivermos muita sorte, interceptar o próximo embarque, para que possamos derrubar os traficantes de drogas. Vamos fazer este trabalho." Spencer deu de ombros. "Qualquer coisa que diga, chefe." Os outros começaram a entrar — todos faziam parte dos Motoqueiros Selvagens, uma organização secreta do governo encarregada das operações fora do radar, auxiliando o governo de formas menos legais. Spencer adorava o trabalho dele. Ele chegou a roubar e fazer coisas ilegais que, de repente se tornaram — legais. "Então, uma outra tarefa?" Mac perguntou, sua nova esposa, Lily, a reboque. Jessie veio com eles. Eles se amontoaram no sofá, empurrando Lily e Spencer para apertar mais. "Então, é o que parece," AJ disse, entrando com Rick para ficar atrás do sofá. Diaz e Paxton em seguida. "Agente Shadoe Grayson do Departamento de Justiça. Estes são os Motoqueiros Selvagens." Ele fez a todos se apresentarem, em seguida, pediu-lhe para sentar-se, apontando para um espaço deixado no sofá onde sentava-se Spencer.
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Spencer observou com algum divertimento quando ela tomou a cadeira vaga ao lado do sofá. Ah sim, ela iria com tudo sobre os homens no clube de strip. Não podia sequer tolerar sentar perto de um homem. Ele resistiu revirando os olhos e não com disposição para uma palestra de Grange. "Tenho novas atribuições para todos vocês, mas vamos chegar ao motivo da agente Grayson estar aqui primeiro," disse Grange. "Aqui está o negócio. Há algum tempo, a DEA tem estado consciente de que cada operação de apreensão de drogas envolvendo o cartel colombiano na área de Nova Orleans está sendo frustrada, como se os colombianos estivessem recebendo antecipadamente um aviso. Eles sabem que tem alguém dentro, alimentando-os, dando informação, e cada vez que o DEA tenta criar a sua própria ferroada, o malandro está longe de ser encontrado. É como se os colombianos pudessem balançar um navio de drogas e descarregar em Nova Orleans, sair sem que o governo soubesse nada sobre isso. Então, alguém está entregando aos colombianos possíveis operações encobertas e achamos que o malandro interno está em aliança com os colombianos." "Provavelmente porque o agente conhece todo mundo em seu departamento, sabe quando está sendo seguido ou se há alguma coisa plantada para ele." Mac sugeriu. "Ou ela," disse Lily. "Exatamente," confirmou Grange. "É por isso que estamos sendo trazidos para dentro. O malandro não nos conhece." "Mas o malandro não conheceria a agente Grayson?" Lily perguntou. "Não. Ela é nova." "Ótimo. Uma novata," murmurou Spencer. Shadoe olhou para ele. Spencer sorriu. "Agente Grayson pode ser nova em campo, mas é muito boa em seu trabalho. Não a subestime. Além disso, ela tem alguns... talentos especiais que o departamento está entusiasmado por fazer uso." "Tais como?" Rick perguntou. "Eu tenho uma memória fotográfica," respondeu ela. 6
"Ah, legal. Assim, você pode lembrar de tudo que leu e ouviu?" Jessie perguntou. Shadoe assentiu. "Besteira." Spencer não acreditava que alguém pudesse ter uma memória fotográfica. "De jeito nenhum alguém vai acreditar que ela é uma stripper. Desculpe, querida, mas você não é a pessoa certa para o trabalho. Bem, olhe para você. Terninho folgado, escuro, com só Deus sabe que tipo de corpo debaixo dele, o cabelo em um coque sem um fio fora do lugar. Seu rosto está tão comprimido e apertado que parece que tem um pau enfiado no seu rabo... Devo seguir em frente, Spencer, ou parar agora?" "Bem, porra. Ela acabou de repetir tudo o que eu disse para ela antes de vocês entrarem." "Sem brincadeira?" AJ perguntou. "Sem brincadeira." Spencer olhou para Shadoe com um aceno de agradecimento. "Eu vou ficar quieto, querida. Você tem as habilidades." Aquelas que não eram suas habilidades únicas, também. Porque quando os lábios levantaram em uma dica de um sorriso, ele viu um flash, uma centelha em seus olhos castanhos que abalaram suas bolas em um estremecimento de consciência. Porra ela era bonita. Mesmo com sua roupa severa, sem maquiagem e com cabelo puxado para trás, era definitivamente... Alguma coisa. "Podemos seguir em frente agora, Spencer, ou você quer dizer besteiras o dia todo?" Spencer assentiu, percebendo que tinha chateado Grange. "Desculpe, General." "Okay. Nós temos informações da inteligência de que uma transferência está a caminho e que o malandro vai estar lá para se encontrar com o seu... ou sua... Contato colombiano em Nova Orleans em algum momento dentro das próximas semanas. Nós não sabemos quem é, mas com a ajuda da agente Grayson, esperamos prender o bandido." "Qual é o plano?" Lily perguntou.
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"Agente Grayson e Spencer estarão indo disfarçados no Wild Rose, um clube no Bairro Francês. A pista é que as transações acontecem no clube, mas a DEA nunca foi capaz de prová-lo ou colocar alguém lá dentro que o malandro não pudesse saber, de modo que é aonde vamos plantar um dos nossos." "Porra quente! É um dos melhores clubes de strip na cidade," disse Rick. Grange assentiu. "Agente Grayson estará disfarçada como uma stripper, Spencer como seu guarda-costas. AJ e Pax vão junto como suporte." "Oooh, eu posso fazer strip?" Jessie perguntou. "Oh, inferno não," disse Diaz. Jessie fez um beicinho afetado. "Eu nunca chego a ter alguma diversão." AJ bufou. "Seu dia chegará, querida. Tenho certeza que existem milhares de caras por aí que adorariam ver você nua." "Sobre o meu cadáver," disse Diaz. Jessie sorriu para isso. Spencer sacudiu a cabeça. Jessie era o bebê do grupo. Ela estava com os Motoqueiros Selvagens desde que Mac a salvou de uma situação muito ruim quando era adolescente. Ela era mais uma irmã menor do que uma parceira para eles e todos a protegiam. Ela cresceu, porém, terminou sua primeira missão há alguns meses com Spence e Diaz. Jessie e Diaz tinham se apaixonado durante o caso, fazer os dois trabalharem juntos no futuro seria uma situação complicada. Mas desde que Mac e Lily conseguiram, Spence supôs que Grange poderia resolver isso com Diaz e Jessie, também. Spence estava apenas feliz por não ter que lidar com esse tipo de complicações. Foder era uma coisa. O amor era algo totalmente diferente e não estava em seu vocabulário. "De qualquer forma," disse Grange, disputando a atenção mais uma vez. "Agente Grayson será a atração principal no clube. Spence vai ser configurado como seu guardacostas, oferecer sua proteção, e podem dar cobertura um ao outro, o que lhes dá um bom motivo para ficarem juntos. AJ e Pax serão turistas que aparecem à noite e irão interagir com as multidões, dentro e fora da cena do bar."
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"Vocês dois tiraram a sorte grande," disse Rick, cruzando os braços e atirando um olhar a AJ e Pax. AJ sorriu. "Bem, é um trabalho duro, mas alguém tem que fazê-lo." Grange limpou a garganta e chamou a atenção de todos novamente.
"Agente
Grayson memorizou cada rosto nos livros de agentes do DOJ 1. Ela é a única pessoa que será capaz de identificar o agente corrupto quando ele ou ela fizer uma aparição. Nosso trabalho é observar o agente quando Shadoe identificar ele ou ela, então ver se conseguimos acabar com esse cartel de drogas." "Depois que ela aprender a fazer strip," Spencer acrescentou. Shadoe nem sequer olhou para ele, mas bateu as unhas em uma perna da calça. Ele sorriu por sua irritação. "Tenho uma especialista vindo para ajudá-la com isso, agente Grayson," disse Grange. "Por favor, todos, me chamem de Shadoe. A coisa 'agente' é muito formal, como Spencer parece tão feliz em me lembrar," disse ela, desta vez atirando um olhar aguçado em sua direção, "Eu preciso relaxar." Ele piscou. Ela revirou os olhos. Isso ia ser divertido.
SHADOR DESFEZ A MALA, MUITO FURIOSAMENTE improvisando suas coisas na cômoda de duas gavetas no quarto minúsculo fornecido a ela pelo General Lee. Pelo menos poderia tirar suas frustrações em suas roupas em vez da carcaça enorme de um homem que a enfureceu desde o início. Spencer. Por que tinha que ser ele que estava indo para trabalhar tão estreitamente? Os outros caras pareciam legais, pelo menos. Spencer era um idiota arrogante que tinha, aparentemente, já determinado que ela não poderia fazer o trabalho. Como se ela não tivesse
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Departamento de Justiça – Department of Justice.
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vindo contra centenas de caras iguais a ele — a começar por seu pai. Ela tinha feito o pecado colossal de ter nascido uma menina e seu pai nunca a tinha perdoado por isso. Ela mostrou a ele e iria mostrar a Spencer, também. Poderia fazer esse trabalho. E quando subisse ao topo do ranking no departamento, diria a seu pai para enfiá-lo também. Seu sexo não a impedia de se tornar bem sucedida na aplicação da lei. Só porque todos os irmãos do seu pai tinham sido agraciados com filhos e seu pai tinha conseguido produzir apenas uma filha, não a tornaria um erro, não a faria menos do que digna de continuar a tradição dos proeminentes Grayson, os oficiais condecorados. Seu pai era um burro. Assim era Spencer. Ela provaria a si mesma. Ela iria desfilar nua na Bourbon Street se tivesse que fazer, mas prenderia o agente corrupto. Uma batida na porta obrigou-a a apressar-se e empurrar a última de suas coisas na gaveta. Abriu a porta para encontrar o seu novo parceiro ocupando a maior parte da entrada. Deus, Spencer era imponente. Impossivelmente alto, bronzeado, incrivelmente lindo, tinha de admitir isso. Cabelo castanho cortado curto de navalha, e olhos da cor do oceano, com um queixo quadrado que trazia uma dica de barba por fazer. Se ela fosse o tipo de mulher a desmaiar na frente de um homem bonito, estaria numa poça no chão agora. Boa coisa que sua carreira tomou todo o seu tempo e não se concentrou em homens e sexo. Apesar de que seu corpo estava fazendo uma imitação muito boa de saudade libidinosa no momento. Ela ignorou. "Sim?" "Sua instrutora de stripping, Maria, está atrasada. Ela não será capaz de encontrá-la até amanhã. Mas Jessie está se oferecendo para ajudar a soltá-la. Ela está esperando por você na sala de treino." "Ok." "Vou te mostrar o caminho." "Tudo bem." "E eu trocaria para algo menos... anal-retentivo... se fosse você." 10
Ela revirou os olhos. Será que ele a estava tomando por uma idiota? "Puxa, obrigada. Estava planejando isso." Ela esperou. Ele não se moveu. "Você se importa?" "Não. Vá em frente." Ele ainda não foi embora. Nem parou de sorrir. Deus, era irritante. "Nossa, você é denso." Ela fechou a porta na cara dele, balançou a cabeça e pegou uma camiseta e moletom, trocando-se com pressa. Quando abriu a porta novamente, ele arqueou uma sobrancelha e inclinou a cabeça uma vez mais, mas não disse uma palavra. Bom, porque ela sabia como cair-chutar um gigante-bem-ao-longo-de-um-metrooitenta-de-altura, e não se importaria em dar uma demonstração ali mesmo no corredor. Estava no estado de espírito. Ele a levou até o térreo e em um ginásio de bom tamanho. Jessie estava esperando por ela em uma sala atrás, vestida com calças cortadas de treino e uma camiseta apertada. E merda, a menina tinha um corpo sobre ela. Shadoe imediatamente se sentiu inadequada. Talvez Jessie devesse ser a stripper, porque ela era linda. Cabelos platinados, espetados, loiros, rosto de anjo e um corpo feito para o pecado. "Hei!" Jessie disse com entusiasmo quando viu Shadoe. "Achei que uma vez que Maria se atrasaria, você gostaria de relaxar um pouco e talvez começar a trabalhar em alguns movimentos de dança." "Claro. Obrigado por trabalhar comigo." "Você está brincando? Tenho inveja como o inferno por você fazer strip. Parece uma explosão." "Nem pense nisso, Jess." A voz de barítono profunda de Diaz saiu como um aviso, mas Jessie apenas soproulhe um beijo e sorriu. "Ele pertence a você?" Shadoe perguntou.
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"Corpo e alma," disse ela. "Mas você pode ignorá-lo. Ele é um Neanderthal e tem ciúmes de mim às vezes. Significa apenas que me ama. E ainda estou com inveja que você tem essa atribuição suculenta." "Oh, certo. Não é exatamente a melhor tarefa que eu poderia ter esperado, mas vou viver com a humilhação." Jessie colocou as mãos nos quadris. "Você está brincando, certo? Stripping é poder, querida. Você vai ter homens babando aos seus pés, dispostos a fazer qualquer coisa que você diga pelo menor vislumbre de pele. Você vai estar no controle total. Nunca se esqueça disso." "Você sabe, para alguém tão jovem, você é muito sábia." Jessie riu. "Eu só sei quem detém a influência nesse tipo de situação. Crescendo com todos esses caras, aprendi muito." Shadoe olhou para Spencer, que estava encostado na parede. Sua expressão era evasiva, mas ela poderia muito bem imaginar os instintos protetores de todos os homens cuidando de uma Jessie adolescente. General Lee tinha dado informação superficial sobre todos os Motoqueiros Selvagens. Muito impressionante que todos eles, tiveram que trabalhar o seu caminho para suas posições a partir do nada. Ela supôs que ensinar a uma menina com malandragem da rua e aprender sobre caras através da convivência com eles não era uma coisa ruim em tudo. Shadoe queria que alguém tivesse ensinado a ela alguns desses segredos, porque, tanto quanto os homens estavam em causa, ela não tinha a menor ideia. Ela se encontrou com eles, teve relações sexuais com eles, mas, algo como compreendê-los, ela estava completamente no escuro. "Vamos esticar um pouco, então nós vamos chegar aos movimentos," disse Jessie. Desceram no chão e fizeram alguns alongamentos básicos. Shadoe estava ciente de Spencer ainda pairava perto da porta, mas tentou o seu melhor para ignorá-lo e concentrar-se em Jessie. Ela achou que ele ficaria entediado em breve e sairia por algo mais emocionante, como se arrastar na televisão. Ou talvez um jogo no Xbox. 12
Não teve essa sorte. No momento em que haviam terminado o seu alongamento e Jessie foi colocar a música, não só Spencer tinha puxado uma cadeira, mas mais dois dos caras tinham vindo para assistir. "Ei, caras," disse Jessie com uma onda. "Nós vamos trabalhar em alguns movimentos de dança. Querem participar?" "Eu prefiro ter os pelos de minhas bolas arrancados com uma pinça," Paxton disse com uma careta. "Não olhe para mim," disse AJ. "Dois pés esquerdos, lembra?" Spencer ficou em silêncio. "Bichanos," respondeu Jessie, depois riu. "Vamos começar." Ela virou-se para Shadoe. "Você tem experiência de dança?" Shadoe assentiu. "Anos quando criança e todo o caminho até a faculdade. Embora, principalmente ballet." Jessie sorriu. "Perfeito. Isso vai ajudar muito. Pelo menos você sabe como mover o corpo." "É verdade, mas eu acho que ballet e stripping são duas coisas completamente diferentes." Jessie riu. "Dança é dança, querida. É apenas um tipo diferente de movimento. Enquanto você tem ritmo, você tem uma vantagem." A
música
era
lenta
e
sexy
e
Shadoe
seguiu
o
exemplo
de
Jessie.
"Primeira coisa que você tem a fazer é relaxar o corpo. Inspire e expire," disse Jessie, o peito subindo e descendo quando ela profundamente inspirava e expirava. "Se seu corpo não está relaxado, você vai estar lá dançando em torno como se tivesse em rigor mortis." Shadoe bufou. "Bom ponto." Ela fez a respiração profunda como Jessie instruiu. "Ignore o público. Concentre-se na música e como ela faz você se sentir. Porque você é a única que conta. É somente você e eu dançando."
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Shadoe focou na música, relaxou, respirava e observava apenas Jessie. Jessie tinha um jeito com o seu corpo e a música, deslizando seus quadris para trás e para frente. Leve, mas, oh, tão sexy. Ballet era todo sobre certos movimentos, mantendo a estrutura corporal em determinadas posições. O que Jessie fez não foi nada disso — eram todos movimentos de forma livre. Shadoe foi ensinada para algo completamente diferente e tentou seguir Jessie. Ela tentou se concentrar, mas sabia que estava falhando miseravelmente. Jessie estendeu a mão e agarrou os quadris de Shadoe. "Querida, você é uma bola apertada de tensão. Deixe ir. Esta é a diversão. Solte os quadris e deixe-os cair. Frente e trás, para trás e para frente. É isso aí. Agora levante os braços sobre a cabeça e balance o rabo." Era difícil para Shadoe deixar ir. Jessie estava certa. Ela sempre foi tensa, sempre no trabalho, sempre pensando, planejando, planejando... Trabalho. Mas... Este era um trabalho, não era? E seu foco era ser a melhor. Então tinha que ser a melhor nisso. "Venha aqui," disse Jessie, elevando-se até ao hip hop com Shadoe e pegando as mãos de Shadoe nas suas. "Agora, mova seu corpo no mesmo tempo com o meu." Estavam peito a peito, quadril a quadril. Isso tornou muito mais fácil seguir Jessie, ondulando os quadris no ritmo de lado a lado. Ah, sim, agora ela estava entendendo. Ela se acomodou na música, deixando seu corpo relaxar e fluir junto com Jessie. Jessie puxou, então Shadoe subiu perto dela novamente até que seus seios estavam se tocando. Então Shadoe tinha que recuar para Jessie balançar seus quadris contra Shadoe. "Oh sim, agora você tem isso. Isso está quente, bebê," disse Jessie. "Continue fazendo isso." Isso foi divertido. E Jessie estava certa. Dançar assim era quente, muito mais fácil do que a forma estruturada de dança que estava tão acostumada. Quando se virou para os homens havia vários conjuntos de olhos igualmente sensuais cravados sobre elas, antecipação escrita em seus rostos. 14
Jessie estava certa. Havia poder nisso. E ainda não tinha tirado a roupa dela ainda. "Foda, é quente como o inferno," AJ disse em um sussurro apertado. "Não acho que meu pau é suposto para estar ficando duro, mas está," respondeu Paxton. "É melhor todos estarem olhando para Shadoe ou vocês estão mortos," disse Diaz. Spencer nada disse, mas sua garganta estava seca, seu pau como aço e as bolas dele tremiam. Assistir Shadoe e Jessie dançar juntas foi um inferno de uma cena erótica. Embora ele não estava focado em Jessie em tudo. Agora que ela estava fora de seu terninho folgado, percebeu que Shadoe tinha um corpo. Não o corpo bata-seus-olhos-fora-da-tomada que Jessie tinha, mas a mulher definitivamente tinha curva. Seios bonitos pressionados contra sua confortável camiseta, uma cintura estreita e os quadris feitos para as mãos de um homem. E pernas. Pernas longas. Ele queria ver as pernas sob a calça de moletom que ela usava, caramba. Uma mulher poderia ter peitos como montanhas, ele não se importaria. Ele era um homem de pernas. E estava errado — ela podia se mover. Aprendeu rapidamente e embora ele poderia dizer que era uma novata, uma vez que foi dada a atribuição, ela aprendia rápido. Se Maria pudesse ensinar-lhe alguns movimentos, ela poderia fazer um baita de um strip. Se realmente pudesse lidar com isso, essa era a chave. Ela poderia lidar com isso? Ele tinha que descobrir antes de colocá-la no palco. Sabia exatamente como fazer isso. Ele esperou enquanto ela e Jessie praticavam por mais algum tempo. Todos os caras, menos Diaz deixaram, obviamente incapazes de suportar a tortura garota-mais-garota. Quando Jessie terminou, Shadoe indicou que ela ia continuar a praticar um pouco. Jessie piscou para Diaz quando passava por ali e deixou o ginásio. Diaz saiu logo depois dela, mas Spence ficou para trás, assistindo. Shadoe estava imersa na música, claramente alheia à sua presença. Ele se levantou e caminhou em sua direção. Ela balançou os quadris para trás e para frente na frente do espelho, os olhos abrindo quando ele se aproximou. 15
Talvez ela não estivesse tão alheia, porque trancou o olhar com ele, mas continuou a mover-se, levantando os braços acima da cabeça. Ele parou atrás dela. "Stripping é mais do que apenas balançar a bunda, você sabe," disse ele. "Estou plenamente consciente disso." Ela continuou a se mover. Ela tinha uma bunda muito boa. Seu pau continuou a martelar. Ele não tentou esconder o fato de que tinha uma ereção, também. Deu um passo ao lado dela e seu olhar caiu. Ela tinha que perceber. Ela fez. Seu olhar disparou de volta até seu rosto. "Sim, observando você e Jessie dançar fiquei com o meu pau duro. Isso te incomoda?" Desta vez ela parou, se virou para ele, engoliu antes de responder. "Não." "Ótimo. Porque, como uma stripper você vai estar recebendo um monte de homens duros. Acostume-se a isso." Ela pegou uma toalha na parte de trás da cadeira e limpou o pescoço. "Há um monte de coisas que preciso me acostumar. Mas não sou inocente, Spence." "Poderia ter me enganado." "Eu tenho vinte e oito anos de idade. Tive relações sexuais antes." "Quantas vezes?" Ela acalmou. "Isso não é realmente nenhum de seus negócios." Ele riu. Essa resposta disse-lhe muito. "Oh, uma mulher do mundo, você é?" "Você é uma dor na bunda." "Sim. Mas preciso ser capaz de cobrir a sua. E você precisa ser capaz de puxar isso fora. Então não vou deixar você fingir ser algo que não é. Se não pode fazer isso, você deve parar agora." "Eu posso fazer isso." "Prove. Faça um strip para mim."
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Capítulo Dois SHADOE PISCOU OS OLHOS, INCAPAZ de acreditar na merda que Spence tinha acabado de lhe jogar. "O quê?" "Você me ouviu." Ele puxou a cadeira e sentou-se nela. "Sou um cliente pagante. Faça um strip para mim." Ela colocou os braços ao redor dela como um cobertor. "Eu certamente não farei." "Bebê, logo estará fazendo strip para cem homens ou mais por toda à noite. E estarei lá o tempo todo. Se você não puder fazê-lo agora, nunca será capaz de fazer." "Vá se foder, Spencer." "Eu não lhe pedi para me foder. Eu só quero que faça um strip para mim." Oh. Agora ela entendeu. Ele estava desafiando-a. A primeira coisa que jogou em cima dela na reunião foi que pensou que ela não poderia fazê-lo. Ele estava tentando provar seu ponto agora. Esta era a Academia mais uma vez. Seu pai mais uma vez. Todo homem que tinha dito a ela que não era boa o suficiente, que nunca seria capaz de fazer o trabalho. Que era muito difícil. Que ela não tinha coragem para isso. Bem, tudo bem, foda-se. Ela lhe mostraria que podia. Sem constrangimento ou hesitação. Jogou a toalha no canto, marchou para o aparelho de som e selecionou uma música, então apertou o botão. Sugando uma respiração profunda, ela se lembrou do que Jessie tinha dito a ela. Quando a música começou, ela estava de costas para Spence. Estava fingindo que ele não estava na sala. Então, novamente, este era o seu trabalho, não era? E Spencer era definitivamente todo homem. Se ela pudesse excitá-lo — sem Jessie lá com o fascínio adicionado — ela poderia avaliar sua adequação como uma stripper. Então saberia onde
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precisava fazer alguns ajustes ou não. Iria dar-lhe algum conhecimento antecipado para amanhã, quando se encontrasse com Maria. Ela saberia em que áreas precisariam trabalhar. Ela se deixou levar pela música quando entrou em seu corpo, lembrando que tinha um cliente "pagador" olhando para ela. Pense sexy, Shadoe. Seja sexy. Claro que não tinha as roupas certas, mas isso não importava. Porque debaixo desse moletom? Esperava até que ele visse o que ela tinha por baixo. A música era lenta, jazz, uma batida que capturava ao redor da sala. Levou o seu tempo em primeiro lugar, não ficando perto dele em tudo, como se estivesse dançando somente para si. Manteve os olhos fechados, deixando a música tomar posse e entrar em seu temperamento. Após alguns segundos, começou a se mover ao redor da pista, gradualmente, avançando cada vez mais perto, cada passo aproximando-a mais da cadeira de Spencer. A música abrandou, as notas lentas do saxofone, oh, tão sexy. Ela realmente sentia agora e isso fez os seus movimentos muito mais fluidos. O olhar de Spence seguiu-a e brincou com ele balançando seu quadril perto de seu ombro, quase se encostando a ele. Encorajada pelo súbito lampejo de calor em seus olhos, ela o levou para mais longe, arrastando a barra de sua camiseta para cima, expondo a pele de sua barriga. Seus olhos arregalaram quando viu o piercing de diamante no umbigo. "Isso não parece ser para uso do governo." Ela sorriu para ele, continuou a revirar os quadris de um lado para o outro. "É um transmissor e um aparelho de GPS. Por isso, é para uso do governo. Você será capaz de me rastrear e me ouvir usando este dispositivo." Seu olhar deslizou de seu corpo para seu rosto e seus lábios levantaram. "Útil." "O que pensei. Sexy e funcional." "Acho que você pensou em tudo." "Eu tento."
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Ele seguiu cada centímetro de sua pele, que ela revelou. Com uma mão puxou a camisa para cima e empurrou para baixo as calças de moletom com a outra, dando-lhe um vislumbre de seus quadris e a cintura de sua tanga. Com as pálpebras semi-abertas lançou um olhar ardente em Spencer e foi recompensada com ele engolindo profundo e lentamente. Seus olhos estavam plantados sobre ela, nunca vacilando. Que a encorajou a seguir em frente, levantou a camiseta para cima, parando brevemente em seus seios. Seu olhar aquecido seguia seus movimentos, então parou em seu rosto em expectativa. Dançou na frente dele, segurando a camisa com as duas mãos e balançando os quadris para trás e para frente, provocando-o. Se ele quisesse, poderia muito bem pedir. "Tire a roupa," disse ele. Não, ele não tinha pedido muito, ele tinha? Ele ordenou e sua voz rouca a fez molhada. Isso ela não esperava, mas ajudou-a a desempenhar o papel e usaria qualquer coisa que podia para cavar a personalidade de uma stripper. Ela se aproximou e levantou a camisa, revelando o sutiã de renda preto meia-taça, que mal continha os seios. Seus olhos quase saltaram para fora de sua cabeça. Puritana, arrumada e apropriada, era ela? Sufoque isso, Spencer. Isso foi tão emocionante. Deus, esperava não parecer uma idiota, mas a julgar pela reação de Spencer, ela não parecia assim. Jogou a camisa do outro lado da sala e enganchou os polegares por baixo da cintura de seu moletom, apenas o suficiente para provocar. Ela podia não ser uma stripper profissional, mas sabia quando tinha o interesse de um homem. Seus dedos espalmaram embaixo apenas o suficiente para provocar, a promessa da pélvis inclinando em sua direção como se oferecendo para ele. Então se virou e balançou a bunda para ele enquanto se agachou, tirando lentamente o moletom por suas pernas. Sim, isso mesmo, Spencer. Calcinha fio dental preta de renda. Ela podia ter que usar um terninho horroroso e fresco por fora, mas amava lingerie sexy. 19
Ela se levantou, deixou cair às calças até os tornozelos e chutou para fora, então se virou, apontando o quadril em sua direção. O olhar de Spencer era quente e quando ele lambeu os lábios, ela sabia que o tinha. Deu um passo à frente, abriu as pernas largas o suficiente para ele avaliar a mercadoria e montou em seu colo. Suas sobrancelhas ergueram. "Tem certeza que você nunca fez isso antes?" "Nunca." Ela estava operando puramente por instinto e no que queria. E agora queria tocá-lo, sentir seu corpo sob o dela. Ela agarrou os ombros e balançou contra ele, inclinando a cabeça para trás e arqueando para frente, deixando-o olhar. Sua respiração profunda disse a ela tudo que precisava saber. E meu Deus, era emocionante. Completamente verdade, que nunca tinha sido ousada assim antes, especialmente com um homem. Até mesmo suas experiências sexuais no passado tinham sido no escuro e sob as cobertas. Ela não tinha ideia de onde este lado selvagem e sexual de si mesma tinha vindo. Poderia dizer a si mesma que estava fazendo isso porque era seu trabalho, mas ela sentia que era mais do que isso. Sentia mais do que isso. Seu corpo estava vivo, surgindo com formigamentos, pulsos, umidade e necessidade, todos voltados para o homem em cujo colo estava sentada. E, oh meu, ele era todo rocha dura, desde os músculos inchados de seus ombros flexionados sob suas mãos, a parede de rocha sob suas coxas. Quando avançou mais perto, cada vez mais perto, sentiu outra dureza, e foi compelida por sua necessidade de explorar. Seu pênis estava delineado contra os seus jeans, grosso e convidativo, e queria abrir a calça e deslizar as mãos por dentro para embrulhar os dedos em torno dele. Estaria tão quente e pulsante como ela estava? Ela estava molhada. Ele estava duro. Queria transar com ele, empalar sua boceta no seu pau, até que ela gozasse em uma formação de bolhas, satisfeita no orgasmo.
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Seu clitóris tremeu com as imagens batendo nela sem parar. Seu olhar saltou para o seu e a mensagem era clara no calor de seus olhos. Ela mal podia respirar. "Faça, Shadoe." Isto tinha de repente se tornado menos sobre o trabalho e muito mais pessoal, porque ela queria. Ela realmente queria. Seus mamilos estavam duros e latejantes, e não precisaria de muita pressão sobre o clitóris antes que explodisse como um foguete estremecendo em um clímax. A calcinha provavelmente já ensopada — através de seus jeans. Mas isso não fazia parte da descrição do trabalho. Merda. Como se um balde de água fria tivesse sido jogado sobre ela, treinamento e protocolo e tudo o que havia sido ensinado sobre misturar negócios e prazer — ou melhor, não misturá-los — deu um tapa de volta à realidade. Balançou a cabeça e recuou do colo de Spence, mortificação misturada com pesar, porque por um momento, ela desejava que não estivesse trabalhando. Pegou suas roupas e desligou a música, sugando o ar, abrandou sua respiração e forçou uma calma que não sentia. No momento que subiu de volta seu moletom, estava relaxada e sorridente. "Eu acho que nós fizemos o suficiente para o dia." Ele se levantou, a ereção ainda sendo destaque, como a careta no rosto. "Você não terminou." "O que você quer dizer?" "Você não se despiu." Não, ela não tinha. Não completamente de qualquer maneira. Ela ainda queria. O que aconteceria se ela ficasse nua diante dele? Será que ele a tocaria? Faria mais do que isso? O pensamento disso a fez fraca nos joelhos. Ela não podia ir lá. Inalou, em seguida, se moveu para ele, puxando a camiseta sobre a cabeça como uma armadura.
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Quando parou na frente dele, se sentia mais ela mesma novamente. "Eu não preciso." Ela deslizou seu olhar para baixo para seu pênis, em seguida, voltou-se novamente. "Você está duro, você me queria. Acho que fiz um trabalho bastante decente para o meu primeiro dia. Vou chamar isso de bom o suficiente." Ela caminhou por ele e para fora da sala, esperando que as pernas não desabassem debaixo ela. Quando chegou a seu quarto e fechou a porta atrás dela, estava tremendo, suada e seu coração estava batendo. "Estúpida, estúpida, estúpida." Ela não tinha o controle da situação e controle era tudo em sua linha de trabalho. Ela deixou ficar pessoal. Ela não tinha aprendido nada na academia? Gostaria muito de culpar Spencer por esse desastre, mas não era culpa dele. Ela poderia ter dito não quando lhe pediu para fazer o strip, mas, sinceramente, precisava praticar. Ele estava certo. Como podia esperar ficar nua na frente de uma sala cheia de centenas de homens, se não poderia fazê-lo na frente de um? E, francamente, fazer para ele tinha ajudado na sua autoconfiança. Oh, homem, se tivesse alguma vez ajudado. Ela não tinha ideia de como uma experiência sexual poderia ser. Mas estava despindo-se ou o homem a tinha despido por ela? Não havia nenhuma dúvida sobre isso: ela poderia achar Spencer arrogante e irritante, mas também havia química entre eles. Química, sério combustível. Mesmo agora, conseguia se lembrar da sensação de sua pele debaixo das suas mãos, a maneira como as coxas rígidas sentiam sob as dela. Nunca esteve com um homem mais imponente sexualmente em toda sua vida. Queria que ele a tocasse. "Bom Deus, Shadoe, o que há de errado com você?" Empurrou para fora da porta e atirou-se sobre a cama de solteiro, olhando para as pás do ventilador de teto girando preguiçosamente. Que, por sinal, não estavam esfriando o corpo dela em tudo. Levantou os quadris
e
empurrou
o
moletom
fora,
então
descartou
a
camiseta,
também.
Mesmo ela vestida com apenas sutiã, calcinha, ainda estava quente. E sabia o porquê. 22
Era a falta de Spence, indiretamente pelo menos. Ele tinha começado a ligá-la e ela precisava de um orgasmo. Poderia ter balançado contra a perna dele e chegado a um, se tivesse permanecido lá o tempo suficiente. Aquele visual só fez seu corpo mais quente. Colocou a mão dela contra a sua barriga, sentindo o calor de sua pele lá, então deixou seus dedos deslizarem mais baixo, sob as rendas, a palma em seu sexo. Estava úmida, ainda presa com o calor e a umidade, agitada por seu encontro sexy com Spence. Oh, sim. Usando a outra mão, desfez o fecho frontal do sutiã e puxou as taças à parte, deixando seus seios derramarem livres. O ar fresco do ventilador soprou sobre eles, seus mamilos eram picos apertados, pontos duros. Agora adoraria ter Spencer pairando sobre ela, encaixando os lábios sobre os mamilos — chupando e lambendo, provocando com os dentes. "Misericórdia," ela sussurrou, levantando seus quadris contra a palma da mão e contorcendo os dedos. Apertou o mamilo enquanto sua outra mão deslizava para baixo, sobre o clitóris. Ela engasgou com a sensação, o feixe de nervos apertados inchados e úmidos com os sucos de sua boceta. "Eu preciso gozar," disse a ninguém em particular, mas o rosto de um homem arrastou em sua frente. Tentou bloqueá-lo de sua mente, mas continuou entrando em foco novamente. Ele, e somente ele. Finalmente, cedeu e deixou-o entrar. "Eu preciso vir, Spence." Ela deixou a fantasia assumir e seus dedos se tornaram os dele — os dele seriam muito maiores, mais ásperos e se sentiriam tão bem. Imaginou a sensação deles quando ela acariciou o sexo, então mergulhou dois dedos dentro de sua caverna úmida. "Oh, Deus, sim!" Disse ela, em seguida, mordeu o lábio quando percebeu que estava falando muito alto e não tinha ideia de quem poderia estar no quarto ao lado dela. Levantou da cama novamente, ansiosa pela liberação, mas ainda querendo se segurar. Beliscou o mamilo entre os dedos, necessitando do prazer doloroso extra enquanto ela fodia os dedos dentro e fora de sua boceta. Estava tão molhada e seus sucos corriam por sua bunda. Adorou, se deliciando com cada sensação requintada. 23
O acúmulo aumentou e teve de lutar bastante com os altos gemidos. Ela podia não ter muita experiência sexual, mas sabia como dar prazer a si mesma. Fez isso muitas vezes e era uma especialista maldita, trazendo-se à altura do orgasmo explosivo em poucos minutos. Ela estava lá, à beira do precipício, prestes a cair. As paredes de sua boceta apertaram os dedos e sentiu as contrações quando o seu clímax pairou. Mas ainda assim, levantou a mão do clitóris e hesitou, provocando a si mesma exatamente como queria que Spence a provocasse. Ela podia ver seu rosto, seu sorriso apertado acima dela. "Peça," ele diria. Ela balançou a cabeça e apertou o mamilo mais duramente. "Implore." Finalmente, não podia esperar. "Maldito seja. Por favor, me faça gozar." Ela moeu a mão contra o clitóris, enterrando os dedos para dentro e separou-se, deixando gemer o que tinha tentado tão duramente segurar dentro. Oh, foi tão bom, uma onda de calor e umidade e prazer selvagem, enquanto rebolava sua bunda para fora da cama, procurando mais da felicidade diabólica que subia através de seu corpo. Choques posteriores a fizeram tremer quando lentamente flutuou de volta para o colchão. Uma vez que recuperou o fôlego, ela estava com as pernas trêmulas e se dirigiu para seu banheiro para ligar o chuveiro, parando para olhar no espelho. "Você é uma massa de contradições, Shadoe Grayson," disse ela para si mesma. "Quente e fria, dura e derretida. Mas maldito seja quem pensa que você não é sexual o suficiente para fazer este trabalho." Porque ela podia. E ela seria muito, muito boa nisso.
SPENCE ESTAVA ENCOSTADO NA PAREDE DE seu quarto, escutando o chuveiro correndo no banheiro de Shadoe. Agora era sua vez de soltar um gemido alto. Enfiou os dedos pelos cabelos e amaldiçoou.
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Que diabos possuiu Grange para colocá-la no quarto ao lado dele? As paredes eram finas e Spence tinha uma boa audição. Ele ouviu cada um dos gemidos de Shadoe, ouviu-a falando sozinha e sabia muito bem o que ela tinha feito após o seu show semi-strip na academia. Ela foi se masturbar. E tudo o que podia fazer era ouvir contra a parede como um voyeur de doze anos de idade, com tesão e tentando visualizar o que ela estava fazendo, como pareceria quando gozasse e gostaria que ele estivesse lá fazendo isso a ela. Certo, então poderia estar enganado a respeito dela. Achava que ela tinha um rabo apertado e abotoado. Descobriu que tinha uma bunda bem apertada, mas não da maneira que pensava inicialmente. Ele tinha visto o doce e perfeitamente formado traseiro dela no ginásio. Quem diria que debaixo daquelas roupas ‘do regulamento’ se escondia um modelo Victoria Secret? Ele espalmou seu pênis. Cristo. Ainda estava duro. E mais do que irritado que ela conseguiu amarrar suas bolas em nós. Ela poderia ter lhe dado uma violenta ereção, mas ele que se danasse se ia levar o pau na mão e bater uma punheta como um adolescente. Havia muitas mulheres na cidade mais que dispostas a ajudá-lo a colocar essa rocha fora. O problema era que sua mente estava ocupada com uma certa morena com os olhos castanhos, cor de chocolate, e perfeitamente em forma com longas pernas. Ela chegou-lhe com força. Agora queria que ela o tirasse. A forma como ela ansiosamente deslizou para o seu colo no ginásio, o modo como seus olhos tinham ficado todos macios e derretidos com o desejo e necessidade? Oh, sim. Ela queria. Especialmente depois de ouvi-la se masturbar em seu quarto. A mulher era uma-número-um-sexual. Não havia nada de afetado e apropriado sobre a agente Shadoe Grayson. O problema era, que Spence sabia melhor do que misturar prazer com negócios. E Shadoe era negócio. Concentrar-se em seu pau significava que não estava concentrado no trabalho e não era bom para os Motoqueiros Selvagens. Merda. Talvez ele teria que ir à cidade para algum alívio. O trabalho em torno da sedutora inocente ia ser uma experiência dolorosa. E Spence não ficava com dor. 25
Ele também não fazia negação. O que significava que esperava que Shadoe tivesse mais autocontrole do que ele tinha, porque se ela dissesse que sim, não havia nenhuma maneira que ele ia dizer não. Isso ia ser um inferno de uma tarefa.
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Capítulo Três Maria, a stripper que Shadoe encontrou no dia seguinte, era alta, de beleza escultural, cabelos cor de corvo, longos, com pernas longas e seios enormes. Shadoe se sentia como uma anã, baixa, tímida de pé ao lado dela. Mas Maria também era muito agradável, assim Shadoe teve dificuldade em odiá-la, mesmo que realmente queria. Elas se conheceram em um estúdio de dança em uma parte muito elegante de Dallas, que Maria disse que usava com frequência quando estava trabalhando novas rotinas. Maria aparentemente conhecia bem Grange e foi discreta, também foi Grange. Shadoe não tinha ideia do quanto de Grange e dos negócios dos Motoqueiros Selvagens Maria sabia e não discutiu. Grange apenas disse a ela que Maria estaria feliz em mostrar-lhe alguns movimentos e não faria perguntas. Bom o suficiente para ela. Shadoe não tinha visto Spencer toda a manhã. Não que tinha ido procurá-lo. Ele não era necessário para esta parte do trabalho de qualquer maneira. Grange havia enviado a ela para encontrar-se com Maria sozinha, que estava bem com ela. Talvez Spence estivesse a evitando. Talvez teve o suficiente ontem depois de sua improvisada strip-tease privada. Shadoe lançou um sorriso triunfante com o pensamento, mas tinha certeza de que ele simplesmente não se importava de assistir novamente hoje. Apresentações fora do caminho, Shadoe e Maria começaram a trabalhar. Ou melhor, Maria assumiu o comando e Shadoe seguiu junto. Maria usava uma minissaia curta turquesa e top que abraçava o corpo mostrando o umbigo, coberto por uma blusa transparente. Ela usava saltos que Shadoe não tinha esperança no inferno de nunca ser capaz de andar, embora Maria garantiu que ela iria se 27
acostumar com eles ao longo do tempo desde que salto alto era uma parte obrigatória do uniforme de qualquer stripper. Shadoe não pensava que havia tempo suficiente no mundo para se acostumar com quinze centímetros nos calcanhares. Quando Maria discutiu o guarda-roupa de uma stripper, Shadoe percebeu que ela ia ter de ir às compras. Maria deu-lhe o nome de sua loja favorita fora-das-paredes-modernas, onde ela poderia ter algumas roupas de palco sensuais e sapatos, então se ofereceu para ir com ela. Shadoe estava grata por qualquer ajuda que pudesse conseguir. Comprar armas ela poderia fazer. Roupa de stripper? Totalmente fora de sua liga. Ela pensou que ia começar a dançar de imediato, mas Maria foi toda negócios, discutindo a filosofia e a psicologia de fazer strip. Maria levava seu trabalho a sério, desde como os clientes pareciam por todo o caminho até como agradar a si mesma, para se certificar de que ela parecia e sentia o seu melhor, porque se ela não parecesse e se sentisse bem, então seus clientes saberiam. A mulher era completa. Então, novamente, assim era Shadoe. Levava o seu trabalho muito a sério, admirava a dedicação de Maria para seu ofício. Não admira que ela era uma atração principal. Isto não era apenas um tipo de trabalho obter-e-fazer-uma-rápida-granaaté-a-coisa-real-chegar para Maria. Esta era sua carreira. Seus olhos simplesmente brilhavam quando falava sobre strip. Shadoe podia dizer que Maria amava o que ela fazia, que gostava de ser o centro das atenções, adorava dançar e jogar para uma casa lotada. E quando Maria finalmente ligou a música, apontou para uma cadeira, Shadoe sentou enquanto Maria passou por uma de suas rotinas, Shadoe estava hipnotizada. Maria não só era bonita, ela era cativante. Não havia nada de grosseiro sobre a mulher. Sensualidade escorria do corpo de Maria quando ia através de seus movimentos, sutilmente removendo cada peça de roupa — não muito rápido, não tão lento que faria o público perder o interesse, e do jeito que ela chamou a atenção de seu público, eles saibam 28
que ela amava o que estava fazendo, como se realmente estivesse lá, ao invés de apenas contando os minutos até que seu show acabasse e poderia estar em outro lugar. Foi mágico e Shadoe se sentiu totalmente seduzida. Tirou a tanga, só ela, Maria não tinha vergonha do seu corpo, usando todas as curvas a seu favor, enquanto ela girava ao redor da sala, completamente em sintonia com a música. Quando terminou, o seu corpo brilhava de suor, ela sorriu e Shadoe pulou da cadeira e aplaudiu. "Isso foi incrível," disse Shadoe, movendo-se em direção a ela quando Maria desligou a música. Maria sorriu. "Obrigada. Fico feliz que tenha gostado. Você pode fazer a mesma coisa." Shadoe riu. "Oh, não penso assim. Você obviamente teve um pouco de treinamento." Maria pegou uma toalha e limpou a parte de trás do pescoço, em seguida, tirou a tampa de uma garrafa de água. "O treinamento vem principalmente sob-o-trabalho. Você aprende um monte de truques lá em cima no palco e de assistir as outras dançarinas. Você em algum momento vai buscar a todos." Dançarinas. Maria constantemente se referia a si mesma e as outras meninas com quem ela trabalhava, como dançarinas e não como strippers. Ela teria que se lembrar disso. "Vou fazer o meu melhor, mas tenho que te dizer que nunca fiz isso antes." Maria encolheu os ombros e puxou uma cadeira, aparentemente não se preocupou em tudo por sua nudez. "Algumas meninas pisam naquele palco e é como se tivessem feito isso à vida inteira. Outras podem dançar por anos e anos e ainda parecerem amadoras. Ou você tem ou você não tem, e nenhuma quantidade de treinamento irá ajudá-la com isso." "Tem o quê?" "Isso, querida. A magia. Ou você tem uma vocação para o entretenimento ou não tem. Algumas nascem para isso, para seduzir os homens com seus corpos e seus olhos.
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Outras simplesmente sobem no palco para fazer um dinheirinho rápido, mas elas nunca são realmente para isso. E isso aparece." "Sério?" "Sim." Maria sorriu, exibindo perfeitos dentes brancos. "Há vários níveis de strippers, Shadoe. Você tem a parte decadente disso também, algumas strippers também são prostitutas ou viciadas em droga para fazer dinheiro rápido para a sua próxima dose. Realmente de classe baixa. Elas parecem desgastadas ou aborrecidas e você pode dizer de imediato que seus corações não estão lá. Depois, há os clubes de cavalheiros, onde você estará. Esses são os lugares onde a atração principal se apresenta, onde os proprietários são exigentes em relação às meninas que terão o privilégio de dançar lá. Eles contratam apenas as dançarinas de alta classe. Acredite, há uma diferença enorme e você pode dizer de imediato entre as duas." Shadoe assentiu. Tinha muito a aprender. "Você é obviamente de alta classe." "Bem, obrigado por isso. Eu gosto de pensar assim. Eu trabalhei duro nos últimos dez anos para chegar onde estou hoje." Shadoe recostou-se e estudou a bela mulher. "Como é que alguém entra em um ramo como este? Eu não quero ser rude, mas não é como se fazer strip fosse algo dos sonhos para uma menina fazer algum dia." Maria riu. "Está tudo bem. Eu recebo muito essa pergunta. Me formei em teatro na faculdade, mas ficava entediada e impaciente com facilidade, e embora amava interpretar, achei que faltava paciência para todo o trabalho em sala de aula. Adorava fazer shows, gostei do lado da performance, mas não gostava de tomar o tempo para estudar o ofício. Ruim para mim. Então eu peguei alguns empregos de segunda mão como garçonete, cantando e dançando em alguns clubes — não fazendo strip ainda — e então tive uma grande oferta para fazer strip em um clube de classe alta por causa de minhas habilidades de dança, então decidi tentar." "Meio assustador para alguém totalmente novo para esse tipo de estilo de vida, eu imagino." 30
Maria riu. "Você não tem ideia. A primeira noite meus joelhos batiam juntos com tanta força que tive medo de cair direto para fora dos meus sapatos. Mas os clientes foram todos encorajadores e me apaixonei loucamente pelos holofotes. Nunca deixei depois disso. A escola simplesmente não era para mim. Tinha encontrado a minha vocação e lá fiquei. É um pontapé e meio e eu amo a minha vida." Shadoe assentiu. "A vida é demasiado curta para não fazer algo que você ama." "Não é que é a verdade?" Maria se levantou e colocou as mãos nos quadris. "Então, vamos transformar você em uma stripper." Shadoe levantou-se também e engoliu o caroço seco na garganta. "Você tem uma espécie de ato resistente a seguir." Maria soltou uma risada gutural. "Querida, você não tem que ser eu. Você apenas tem que ser você mesma. E, eventualmente, você vai descobrir a sua própria rotina." Conforme Maria pegou a mão dela e a levou para o meio da pista, Shadoe inclinou e lhe deu um olhar de olhos arregalados. "Eu preciso de uma rotina?" "Claro. Cada atração principal precisa de um ângulo. Algo que a diferencia das outras meninas." "Você quer dizer que eu não posso simplesmente pisar no palco, tirar a roupa, mexer a minha bunda e acabar logo com isso?" Maria bufou. "Dificilmente. É mais do que apenas fazer strip. É um ato inteiro, com música, figurinos e coreografia. Você vai precisar de um tema." Um tema? Bom Deus. Que tipo de tema? Como GI Jane2 ou a Mulher Maravilha ou Betty Boop3, ou algo igualmente hediondo ou ridículo? Imaginou boás de plumas, lantejoulas e meias arrastão e aquelas horríveis botas de plataforma robusta. Ou talvez algo todo em rosa chiclete.
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Filme estrelado por Demi Moore. No Brasil o filme foi lançado com o nome de Até o Limite da Honra.
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Ela parecia horrível em rosa. Merda. Portanto, não era ela em tudo. Então, novamente, ela era algo disso? "Não se preocupe com isso. Vamos obter uma rotina a seguir em algum momento. Vou ajudar. Primeiro precisa se mover. Vamos ver o que você tem." Maria colocou a música e como Jessie tinha feito com ela no dia anterior, estava com Shadoe, ajudando-a a se mover e mostrando-lhe o que fazer, o que tornava muito mais fácil pegar o jeito das coisas. Embora Shadoe achasse que nunca seria capaz de dançar com a mesma graça fluida de Maria, a fez olhar para o strip como um ballet. Elegante e refinado, não de todo desajeitado ou brega. Não admira que ela era uma atração principal. Ela era fascinante e Shadoe se sentia inepta e desajeitada em suas tentativas para espelhar os movimentos de Maria. Para alguém que havia estudado ballet desde que era uma criança, ficou chocada com a forma como ela não conseguia fazer o strip parecer tão elegante como Maria fazia. "Pare de tentar ser como eu," disse Maria, finalmente, após vários minutos de dança. "Veja como eu faço isso, mas não faça assim como eu. Sinta a música, então interprete como achar melhor." Ok, fazia mais sentido, porque nunca ia ser capaz de fazer o que Maria fazia. Ela finalmente recuou, fechou os olhos e deixou a música tomar conta. Quando a música passou de R&B suave ao rock mais duro, Shadoe sorriu. Sim. Isto era definitivamente mais parecido, mais como ela. Duro, mais profundo. Ela realmente entrou na música, então, sentindo-a penetrar em seus ossos, em sua própria alma. Mover tornou-se fácil, então, como uma segunda natureza, perdeu-se na música, nas letras, movendo-se ao redor da sala, imaginando-se no palco, sabendo exatamente o que ela queria fazer. Ela sempre gostou de dança moderna, se rebelou contra o ballet, mesmo que tivesse tomado as aulas, porque seu pai achava que ela deveria. Sorriu, percebendo que esta era uma maneira impressionante para se rebelar.
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Levantou a camisa, imaginando uma centena de homens famintos por um vislumbre de sua pele. "É isso aí, querida," disse Maria, puxando uma cadeira. "Mas não rápido demais. Os faça esperar por isso. Faça-os implorar por isso — com o seu dinheiro." Ela assentiu, era hora de provocação com a barra de sua camisa, expondo apenas a barriga dela, em seguida, as costelas, girando em torno para mostrar ao público — Maria — as costas. "Perfeito. Agora dê a eles mais. Você quer prender sua atenção, mantê-los cativados jogando o dinheiro em seu caminho. Com cada item que você despir, você faz mais dinheiro. Lembre-se, a hora que você colocar a roupa pra baixo e estiver de fio dental, tudo o que resta é girar ao redor e obter a sua pele próxima a eles. Até então eles praticamente viram de tudo, então retire tão lentamente quanto puder." Ela fez, seguindo as instruções de Maria até que jogou para baixo a sua tanga. Ela fez isso através de duas músicas, terminando de joelhos aos pés de Maria. Com um sorriso de satisfação, Maria se aproximou e desligou a música. "Bem feito." Shadoe
sorriu
e
se
levantou,
pegando
suas
roupas
e
se
vestindo.
Surpreendentemente, ela se sentiu sem inibições uma vez que deixou a música tomar conta. Além disso, imaginou que ficar nua na frente de Maria era sem preocupação. Ela não tinha nada que Maria já não tinha visto milhares de vezes antes. Mas poderia fazê-lo em um local público na frente de todos esses homens? Na frente de Spencer? Bem, tecnicamente ela já havia feito isso na frente de Spencer, mas não "oficialmente". Ela pegou uma garrafa de água e deu alguns longos goles, em seguida, virou-se para Maria. "Fazer strip faz sentir sede." "Eu que o diga. Bebo cerca de uma dúzia de garrafas de água por noite. Nunca beba álcool em excesso. Se um cliente quer comprar uma bebida, tome uma ou duas no máximo, em seguida, mude para o club soda. Álcool vai fazer você suar como uma porca e desidratála e confie em mim, não é tão bonito no palco." 33
"Eu posso imaginar." "Agora," disse Maria, de pé na frente dela com as mãos nos quadris. "Você estava ótima." Shadoe não conseguia esconder o sorriso. "Sério?" "Sim, realmente. Você tem uma habilidade sedutora natural, especialmente quando as músicas certas veem tona." "Obrigada." Isso significou muito vindo de uma profissional como Maria. "Você ainda tem muito para trabalhar. Não tenha medo de realmente deixar ir. Toque-se, dê prazer a si mesma — dentro de certos limites, é claro. Isso realmente deixa os clientes loucos. Qualquer coisa que você possa fazer para colocar o foco sobre sua própria sexualidade vai aumentar suas gorjetas e fazer os donos do clube felizes como o inferno. E os proprietários do clube felizes significa mais reservas para você." "Okay." Com a memória fotográfica Shadoe mantinha o controle de informações vitais que ela precisaria mais tarde. Maria pressionou um dedo aos lábios e inclinou a cabeça para o lado. "Agora precisamos descobrir quem você vai ser." "Quem?" "Claro. O seu tema. Você não vai lá com o seu nome real, querida. Você precisa de uma identidade. Seu tema, lembra? Nós não podemos ir às compras para o seu número, até descobrir quem você é." "Oh, sim." Os sons de motores de motocicleta disparando do lado de fora chamaram a atenção de Shadoe momentaneamente. Mas então seus lábios curvaram em um sorriso largo e ela virou-se para Maria. "Eu tenho isso." "Você tem?" "Sim. E é absolutamente perfeito."
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O RESTO DO DIA PASSOU DEPRESSA. MARIA deu treinamento para Shadoe no poste durante várias horas. Dançar ao redor do poste não era fácil de dominar, mas era sempre divertido. Muitos anos de aulas de dança tinham ajudado, quando tiveram treinamento de campo na academia, o que significava que ela era coordenada o suficiente, e tinha a força superior do corpo para levantar-se no poste e deslizar. Ela descobriu a parte emocionante e o poste serviu como um suporte útil, dando-lhe alguma coisa para fazer além de ficar de pé no palco e girar ao redor. Após uma breve pausa para o almoço, Maria levou Shadoe as compras e comprou várias roupas escandalosas — calçados e lingerie mais escandalosos. Mesmo pensar em desfilar no palco com as roupas que ela comprou a fazia corar, mas Maria disse que ela teria os clientes babando. Contanto que Shadoe pudesse agir de forma convincente o suficiente como uma stripper, ela ficaria feliz. Mas tinha um monte de treino a fazer antes que estreasse no clube em Nova Orleans. Ela mal podia chamar-se atração principal se tropeçasse no palco ou corasse toda com vergonha. Então, quando Maria ofereceu para ela ter um treino no clube, em Dallas onde ela era a atração principal, Shadoe aproveitou a chance. Sabia que nunca poderia pensar em se preparar o suficiente, mas com Maria lá para ajudar a apontar seus erros e dar-lhe apoio moral, ela se sentiria muito melhor sobre a sua carreira solo em Nova Orleans. Voltou para a sede dos Motoqueiros Selvagens muito mais confiante do que quando havia partido. Grange encontrou com ela no elevador. "Como foi hoje?" Perguntou ele. "Ótimo." Ela colocou suas bolsas e caixas no chão. "Maria é maravilhosa." Os lábios de Grange levantaram. "Sim, ela é. Imaginei que poderia ajudá-la." Shadoe se perguntou o quão bem Grange conhecia Maria, mas não era o seu lugar se intrometer em seu negócio pessoal. "Eu vou fazer um treino no clube onde ela está como atração principal." Grange levantou uma sobrancelha. "Realmente. Quando?" 35
"Hoje à noite. Vou logo depois da primeira apresentação de Maria. Dessa forma, ela pode me dar alguns conselhos sobre o que faço bem e o que preciso trabalhar antes de ir a Nova Orleans." "Boa ideia." "O que é uma boa ideia?" Shadoe se virou para ver Spencer caminhando pela porta de entrada, juntamente com AJ e Pax. "Shadoe vai fazer um ensaio de seu show esta noite no clube de Maria." "Legal," AJ disse com um largo sorriso. "Vamos todos assistir." "Nós podemos criticar o seu desempenho," Pax acrescentou, balançando as sobrancelhas. Oh, Deus. O calor do constrangimento rastejou até o pescoço. "Eu não penso assim," disse Grange. "Ela não precisa de um público de caras que ela já conhece a observá-la fazer strip." Obrigada, Grange. "Só Spence vai com ela." Oh, merda. "Realmente General, acho que seria melhor se eu fizesse desta vez sozinha." "Não posso concordar isso. Se você está indo para estar lá fora com isto, em Nova Orleans como atração principal, pode começar indo com seu guarda-costas agora. Spence irá acompanhá-la." Ela lançou um olhar desesperado para Spencer, que apenas deu de ombros e a olhou de cima para baixo. "Acho que vou te ver hoje à noite. Toda você."
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Capítulo Quatro OS MÚSCULOS DE SPENCER ENCONTRARAM o jeito de passar por aquela multidão, na maior parte de homens, no clube de strip Angel Gate. Após as dez horas num sábado à noite, eram apenas lugares em pé, especialmente com um ato de Maria como atração principal na cidade. A cerveja estava fluindo, servida pelos três barmen em serviço no longo balcão preto. Mulheres seminuas estavam por toda parte oferecendo danças no colo e dançarinas ocupavam duas gaiolas adjacentes à pista de dança, de topless e girando para o alto, na batida do coração que o DJ tinha definido para a noite. Colírio para os olhos em todos os lugares, embora Spence tinha seu olho em uma só mulher, a mulher que estava longe de ser vista. Ela saiu antes dele hoje à noite, alegando que tinha que se encontrar com Maria mais cedo para pegar alguns conselhos de última hora e não precisava dele para ir junto. Seja o que for. Bom para ele. Nem queria estar aqui esta noite. Isso não fazia parte da tarefa e a tarefa era tudo no que estava interessado. Embora sair para o clube tinha suas vantagens, ou seja, cerveja e mulheres — duas de suas coisas favoritas. Ele comprou uma cerveja e se moveu para a linha da frente do palco onde Steve, o seu amigo e porteiro favorito, reservou-lhe um assento. As meninas estavam entre os atos agora e algumas se aquecendo — basicamente meninas novas — ainda estavam fazendo suas performances, o que significava que as meninas mais experientes — aquelas que todo mundo realmente veio para ver — não tinham entrado ainda. A maior parte da ação em um clube de strip nunca realmente começava antes das dez ou onze da noite. Ele ficou bastante confortável e fácil com uma mesa para si mesmo e 37
bebeu a sua cerveja, vendo as meninas nas gaiolas de cada lado do palco. Coisas bonitas, embora tipos jovens. Então, novamente, não era seu lugar para julgar ninguém por sua escolha de profissão. Ele de todas as pessoas sabia que as circunstâncias poderiam colocar alguém em uma situação difícil. Ele também namorou um monte de strippers e muitas delas dificilmente estavam tristes por sua sorte, escolhiam fazer strip porque pagava bem e as horas eram boas. Muitas delas eram estudantes universitárias, algumas de pós-graduação e mulheres muito inteligentes que sabiam como fazer dinheiro e chegar à frente, especialmente em um clube agradável como o Angel Gate. Havia clubes mais sórdidos em algumas das partes ruins da cidade — onde a história era diferente. Ficava longe daqueles, preferindo a clientela em um lugar como este. Mulheres bonitas com um nível decente de inteligência onde poderia assisti-las dançar, poderia beber sua cerveja, e os criminosos ficariam fora, principalmente devido aos quatro musculosos seguranças que Jack Renshaw, o proprietário do Angel Gate, mantinha na mão em todos os momentos. Foi por isso que o Angel Gate ficou tão popular. As luzes se apagaram no palco e a música chutou para cima. A voz do DJ veio com força, anunciando e apresentando algumas dançarinas do Angel Gate — um ato em trio chamado Os Oreos — duas meninas negras, uma branca. Spencer sorriu. Ele já tinha visto Candy, Veronica e Jane dançar antes. Elas eram boas. Alinhadas lado a lado desceram a longa passagem, suportando seu peso em seus sapatos de salto alto como se fossem donas do lugar, em seguida, deixaram os caras selvagens fazendo um sanduíche juntas e esfregando óleo por todo o corpo. Fantasia de todo homem, menina com menina com menina em ação, embora todo o entretenimento fosse simulado. Todas as meninas tinham namorados, na verdade, Spence viu dois deles na plateia esta noite, aplaudindo as suas meninas acenando com dinheiro, tentando fazer com que os outros clientes fizessem o mesmo.
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Ele sorriu e balançou a cabeça. Era tudo um truque, mas funcionava bem. Dinheiro voou para o palco e com o tempo as meninas ficaram em seu fio-dental e deslizaram pelo chão cheio de dinheiro do palco. Elas arrecadaram, acenaram para a multidão e assopraram beijos no seu caminho aos bastidores. Assim que as meninas foram embora, outra menina apareceu e assim foi. Tinham que manter os clientes satisfeitos colocando meninas no palco em todos os momentos. E entre seus atos as strippers andavam pela multidão, oferecendo danças ou apenas passando o tempo com os clientes. Cerca de uma hora depois, era hora da atração principal — Maria. Spence tinha enchido a sua cerveja e tinha os pés apoiados em uma cadeira próxima, para grande irritação da torcida em pé-na-sala-cheia. Como se ele se importasse. A música de Maria era mais veloz e — mais sax4, moagem, quente e sexy. Luzes coloridas giravam ao redor do palco e um foco de luz atingiu a porta de entrada. "Senhoras e senhores," o DJ disse em uma voz potente, "levantem-se para a número um, a única, a sedutora dinamite da noite, Vixen!" Spence deixou escapar uma risada. Vixen era o nome de Maria no palco. Encaixava muito bem nela e ela irrompeu pela porta, maior que a vida em um sutiã apertado branco e minishorts, uma jaqueta branca e chapéu de couro de bezerro branco combinando com botas altas. Ela era uma visão, com sua pele bronzeada e cabelo escuro fluindo em um contraste com tudo o que era virginal e branco, ele supôs que essa era a ideia. Quando Maria passou ao centro do palco, ela agarrou o poste e virou-se, ao mesmo tempo tirando sua jaqueta e arremessando-a ao chão. Ela tinha seios generosos que se espalhavam por cima de um sutiã muito pequeno e quando ela trabalhou no poste, ela chegou por trás dela e soltou o sutiã, deixando a parte de trás solta, mas não removeu a parte superior.
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Saxofone.
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A multidão foi à loucura, assobiando para que ela removesse a parte superior. Agora estava no fundo do poste, montando-o entre as pernas e atormentando a multidão, segurando as taças de sutiã. Quando ela deixou cair, liberando seus seios enormes, o som da torcida foi ensurdecedor. Ela ficou de joelhos e ondulou ao redor da pista, deixando seu corpo voluptuoso e pernas longas fazer a fala, jogando com os caras na beira do palco, entortando o dedo para convidá-los para perto e pessoalmente para seus seios e depois que prestaram homenagens com o seu dinheiro, usando seus sapatos assassinos ela os afastou. Ela tinha um guarda-costas para protegê-la no caso de alguém sair da mão, mas foi tudo divertido e brincalhão e os caras sabiam as regras. Eles queriam ficar onde estavam e a menos que alguém estava bêbado em sua bunda, ninguém correria o risco de ser jogado do clube. Porque uma vez que você era jogado para fora do Angel Gate, não era permitido dentro nunca mais. Além disso, Maria tinha praticamente hipnotizado os caras da linha da frente para trás do bar com seus movimentos suaves e sensuais. O dinheiro estava voando sobre a cabeça de Spencer e no palco, homens empurrando suas costas por uma chance de dobrar o dinheiro em sua calcinha fio-dental. Sim, ela sabia como trabalhar isso, tudo bem. Ela estava no palco por cerca de três minutos e as notas cobriam o chão e seu fiodental pelo tempo que ela terminou. As luzes voltaram e começaram a girar o DJ colocou música para dançar. Meninas subiram nas gaiolas para girar e entreter, a stripper seguinte veio para pegar as coisas dela, e os clientes foram para recarga de cervejas e esticar as pernas. Maria era boa. Muito boa. Seria um ato difícil a seguir. A única coisa que iria trabalhar em benefício de Shadoe era que a noite estava crescendo mais, o álcool corria, a multidão estava empolgada e estavam bebendo, o que significava que provavelmente estariam alheios a quaisquer erros que ela fizesse. Enquanto ficasse nua e movesse em volta do palco, eles ficariam felizes. Afinal, os caras vieram para ver mulheres nuas. 40
E ele estaria lá para ficar de olho no caso de alguém decidir começar alguma desordem. Não que esperava que fosse necessário. Havia muitos seguranças para manter as mulheres seguras. Ainda assim, Shadoe era diferente. Ela não era uma funcionária real do clube, não tinha nenhuma experiência com este pedaço da vida. Ele tinha entrado no escritório de Grange hoje e deu uma olhada rápida no arquivo da Agente Grayson. Ela era claramente de classe média, com um pai — de regras militares. Os pais divorciaram-se quando Shadoe tinha doze anos e a mãe desistiu da custódia. Tanto quanto sabia, ela nunca tinha feito contato com Shadoe novamente. Que mulher faria isso? Então, novamente, Spence não devia estar surpreendido. Ele sabia tudo sobre pais inúteis. Shadoe tinha ido para uma escola católica só para meninas do jardim de infância até o ensino médio. Ele poderia muito bem imaginar o quão rigoroso seu pai tinha sido, como ela estava protegida em uma escola privada. De lá, foi para uma universidade pequena, muito exclusiva, conseguiu seu mestrado depois disso e entrou para a academia. Teve toda a sua vida traçada, sem dúvida por seu pai. Esta atribuição devia ser um inferno para ela. Então, novamente, era bom sair de sua zona de conforto. Shadoe tinha estado protegida por muito tempo. Ela nunca sobreviveria em seu trabalho no departamento vivendo em uma caverna. Poderia muito bem começar com um bom julgamento pelo fogo como essa atribuição. Se sobrevivesse a isto, ela podia fazer tudo. Embora sentisse um pouco de pena dela por ter sido empurrada nessa atmosfera diretamente para fora do portão. E cercada por caras como ele, como parceiros. Ele sorriu. Sim, prova de fogo, estava certo. As luzes se apagaram e o DJ veio de novo. "Senhoras e senhores, temos uma apresentação especial esta noite. Um novo ato, que vem a vocês sob a asa da nossa própria Vixen. Vixen acha que esta bebê quente tem algum talento sério e ela quer que todos prestem muita atenção. Agora vamos aplaudir Desi!" 41
Desi? Spencer bufou. Claro que ela não iria usar seu nome real. Nenhuma das meninas nunca fazia. Em vez de música, Spence ouviu um estrondo, baixo e gutural que soava muito familiar, seguido pelo estrondo de tubos. Motocicleta. Ele sorriu ao ouvir o som dos motores acelerando. Fumaça branca encheu a passarela e a música de Steppenwolf "Born to Be Wild" dobrou para cima alta e pesada, quando uma luz roxa e preta iluminou o palco. Shadoe não estava hesitante quando ela atravessou toda aquela fumaça, girou em torno de um círculo e continuou a marchar para frente com toda a confiança no mundo. A língua de Spencer quase caiu no chão quando Shadoe percorreu a passarela vestida com um colete preto com franjas cortadas até seu umbigo, revelando apenas um toque de clivagem. O colete parava no meio do caminho para baixo, revelando a sua cintura fina e o ferro fixo no estômago, o piercing de diamante brilhando em todas as luzes. Ela estava escura, bronzeada, muito mais do que havia estado antes. Suas pernas estavam cobertas de calças de couro pretas. Quanto ela se virou para pegar a poste e fazer um giro rápido em torno dele, ele percebeu elas eram autênticas calças, o tipo que você usava em uma moto. O bumbum das calças foi cortado, revelando sua bunda, bem apertada envolta em apenas uma calcinha fio-dental. Puta merda. Essa era uma roupa sexy. Sonho de um motociclista, garantia instantânea para um pau duro. Para o inferno com o sonho de um motociclista. O sonho de todo cara, evidenciado pelo lançamento dos caras a seus pés e loucos, acenando com dinheiro e torcendo-os. Shadoe parecia amar cada minuto disso, os olhos escuros brilhando quanto ela jogou fora à atitude, enquanto ela girava em torno do poste, tirando as calças para os assobios barulhentos dos clientes, em seguida, lentamente tirando o colete de couro. Ela usava botas de couro altas até o joelho com um salto alto espetado e caminhou com eles como se soubesse o que diabos ela estava fazendo. 42
Desi, um sonho em couro preto. Uma motociclista bebê garantia fazer todos os homens no lugar babarem. Quando terminou de tirar o colete, provocou a multidão, segurando as bordas do colete juntas e andou pelo palco, dando-lhes apenas uma sugestão das ondas internas de seus seios. Ela não mostrou nervosismo em tudo, agindo como se tivesse feito isso centenas de vezes antes. Deixou o colete escorregar pelos ombros e virou-se, dando-lhes todo um vislumbre de suas costas lindas. E quando a música continuou a arranhar, ela deixou cair o colete e balançou os quadris para trás e para frente, mostrando a firmeza de sua bunda, sem dúvida, fazendo todos os caras terem comichão por um punhado. Ele tinha estado em clubes de strip milhares de vezes, tinha se sentado, bebido cervejas, assistiu um desfile de mulheres nuas diante dele por horas a fio, as mulheres que tinham toneladas mais experiência do que Shadoe, que conheciam os truques da sua sexualidade e os usavam por toda sua extensão. Nem uma vez, nenhuma delas tinha chegado a ele com força. Até agora. Quanto Shadoe virou, com as mãos cobrindo os seios, o seu olhar disparou no seu e os lábios levantaram em um sorriso. Ela se moveu para ele, levantou as mãos sobre sua cabeça e revelou os seios, mamilos duros e escuros que empurravam para fora quando saltou ao redor do palco. Quando se agachou na frente dele, espalhando seus joelhos separados em uma pose provocante, ela deu-lhe um olhar que disparou em linha reta para suas bolas. Ele tentou permanecer indiferente, como se ela não estivesse o afetando, mas era muito difícil. Porra, isso estava cada vez mais difícil. Ela se afastou para trabalhar o clamor da multidão perto da beira do palco e o dinheiro saiu voando. Spencer agarrou a ponta da cadeira, enquanto ela deslizava o quadril para a borda do palco, enquanto dançava, agachando-se baixo o suficiente para dar a todos os caras um olhar de perto. Nenhum toque era permitido, mas quando seu cabelo começou a escovar nos seios enquanto eles deslizavam dinheiro em sua calcinha fio-dental, Spence encontrou seus 43
dedos apertados em um punho. Especialmente desde que Shadoe parecia ser muito, muito popular. Mas parecia que logo algum cara chegaria perto para acariciar seus seios, então ela sorriu para ele afastando-se para o outro lado do palco para dar aos caras de lá alguma atenção. Quando a dança acabou e ela jogou beijos para a multidão, eles aplaudiram, algum tempo depois ela desapareceu na abertura palco. Spencer exalou. Shadoe podia não ser uma stripper experiente, mas tinha uma sexualidade natural, latente que emergiu uma vez que ela subiu ao palco. Ele vira um vislumbre ontem quando dançou para ele, e ela explodiu hoje à noite com força total. Ela sacudiu seu pau em total consciência, algo que não era fácil de fazer, já que ele estava muito cansado para esses tipos de eventos. Ou assim pensava. Agora estava duro, latejante e irritado como o inferno sobre isso. Ele teve de esperar alguns minutos, até o resto de sua cerveja e para pensar em outra coisa senão em Shadoe quente, nua em couro preto, antes que pudesse se levantar de seu assento e se movimentar. Ele saiu para pegar um ar, embora a onda de calor e umidade de Dallas não ajudasse a refrescar. Por que diabos ela mexia com ele assim? Ele sabia todos os truques das stripper. Era tudo um ato, uma performance e nada mais. Somente idiotas e bêbados caiam para isso e ele não era, ainda um aperto de seus quadris e uma piscada e ela tinha ele babando, pau na mão, ansioso por mais. Talvez ele fosse um idiota, afinal. Não. Ele não era. Somente gostava de gostosas de couro. Shadoe tinha jogado às suas fantasias perfeitamente. Mas foi por acidente. Ela não tinha ideia do que o ligava. Ele tinha estado totalmente fora da base sobre ela. Ela podia se mover, podia fazer strip e podia jogar com a plateia.
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Talvez em seu uniforme do regulamento ela era uma rabo apertado e comprimido, mas colocá-la em marcha sexy e ela era um inferno de uma atriz que poderia desempenhar o papel de stripper a perfeição. Ele se virou e voltou para dentro, pegou uma cerveja do barman, e encostou-se na borda almofadada do bar, assistindo a um redemoinho de meninas ao redor do poste. Ele havia perdido seu lugar na frente do palco, mas não importava. Ele vira tudo que precisava. Agora que Shadoe tinha dançado ele poderia sair se quisesse, mas imaginou que ia ficar em torno um pouco mais. Ele procurou no bar, mas não viu Shadoe em qualquer lugar. Normalmente, após as strippers realizarem suas coisas no palco, elas se misturaram em torno das multidões, parando nas mesas para incentivar os clientes a comprar bebidas, ou para oferecer danças no colo. Ele sorriu para esse pensamento. Será que Shadoe estaria disposta a fazer uma dança para um cara? Provavelmente não, embora muitos dos proprietários dos clubes exigiam isso. Então, novamente, se ela ia ser anunciada como a atração no stripper, não tinha que fazer danças no colo. Elas estavam lá estritamente para dançar no palco, talvez em torno do local para conversar com os clientes, mas não havia danças de volta. Atração no Strippers eram VIPs. Ele finalmente a viu, andando pela porta lateral com Maria ao lado dela. Todos os olhos no lugar viraram-se para elas quando passeavam com confiança entre os clientes, sorrindo e parando pelo caminho para conversar. Spencer não conseguia entender como ela parecia quente vestida de novo em seu traje de couro, com o cabelo enrolado e varrendo em ondas longas sobre os ombros, nada como a maneira que parecia ontem, puxados para trás severamente contra sua cabeça. Ele afundou-se na escuridão para vê-la, enquanto trabalhava no meio da multidão. Ela não ficou tão perto de Maria que parecia que estava insegura de si mesma. Em vez disso, ela se ramificou por conta própria e conversou com os caras, inclinou a cabeça para trás e riu quando alguém disse alguma coisa para ela. Era encantadora. E quanto mais andava e falava, os caras mais a seguiam. 45
Seu estômago agitou com a forma como os homens riam para ela. O que eles estavam pensando, que ia levar um deles para casa com ela? Ora, havia alguns idiotas. O que percebeu era que os seguranças do clube estavam pendurados perto de Maria, certificando-se que um grupo muito grande de homens não ficasse muito perto dela. O que deixou Shadoe sem proteção. E o grupo de rapazes que a cercava engrossou em um canto. Ela não tinha maneira de sair agora. Spencer empurrou para fora do bar e seguiu em direção à multidão, abrindo caminho através dela, recebendo palavrões em troca. Shadoe estava de costas para a parede e ela estava começando a ficar nervosa e com os olhos arregalados, até que o avistou. Em seguida, os ombros relaxaram e seu sorriso voltou. Spencer deslizou o braço em volta de sua cintura e sentiu a tensão segurando-a rígida como aço. Obviamente ela não tinha estado tão no controle como pensava. Foda-se. Ele deveria estar ao seu lado, logo que ela entrou pela porta. Raiva disparou por ele e nivelou um olhar para os homens pressionados sobre ela. "Para trás. A senhora não consegue respirar." "Quem diabos é você?" Um cara perguntou, as sobrancelhas juntas em uma carranca profunda. Ele desafiou Spencer dando um passo a frente. Spencer sabia que a calma era fundamental, mesmo que ele sentia qualquer coisa. "Guarda-costas de Desi." Ele reiterou seu ponto de vista apenas o suficiente, atingindo em torno de sua volta. Qualquer homem em sã consciência tinha que saber que ele tinha uma arma escondida na cintura de suas calças. "Agora, dê a ela algum espaço e vamos criar um espaço de volta aqui onde todos podem falar com ela. Mas se vocês começarem a empurrar, eu não vou gostar. Claro?" A multidão voltou o suficiente para Spence para fazer exatamente isso. Ele olhou para Shadoe. "Você está bem?"
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Ela deu um aceno rápido. "Estou bem." Ela colocou a palma da mão contra o peito. "Obrigado." O olhar de inocência absoluta nos olhos dela rasgou-o em pedaços. Ele limpou a garganta e olhou com punhais nos olhos para seu fã-clube masculino. "Sejam agradáveis," advertiu, em seguida, puxou uma cadeira para Shadoe e moveu-se atrás dela. Ela sentou-se e os rapazes pairavam, mantendo um olhar atento sobre Spencer o tempo todo. Quem sabia que ela ficaria tão popular? A noite toda ela surpreendeu o inferno fora dele. Ao observá-la com esses caras, ela fez ainda mais, cativando-os com sua habilidade para conversar, nunca os levando, mas os mantendo falando, principalmente sobre si mesmos em vez dela, constantemente afagando seus egos. Não admira que gostassem tanto dela. Ele ficou para trás e deixou que ela ditasse o ritmo. Imaginou que seu lugar era apenas ficar ali com os braços cruzados e olhar imponente. Ninguém sequer tocou em Shadoe ou disse alguma coisa imprópria para ela, então ele devia ter feito um trabalho decente. Quando a multidão começou a se diluir, Spencer decidiu assumir o comando. "Hora de ir, Desi," disse ele. Ela olhou para cima. "Oh, ok. Desculpem rapazes, eu tenho que sair." Eles abriram caminho para ela e Spencer acompanhou-a até o quarto dos fundos onde todas as mulheres se trocavam para suas performances. "Como você sabia que era hora de ir?" Perguntou ela enquanto ela puxou suas roupas de rua de seu armário. "O grupo estava começando a diluir. Você sempre quer sair quando você ainda tem uma multidão ao seu redor, ao invés de esperar até que esteja de pé ao redor com mais ninguém." "Oh. Bom ponto." Ela colocou um pé calçado em uma cadeira e começou a despi-lo. "Vou esperar do lado de fora por você."
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Ela balançou a cabeça e ele saiu da sala, correndo em Maria enquanto ela estava vindo dentro. "Sua garota fez bem," disse Maria. "Muito bom." "Sim, ela fez." "Ela vai fazer um bom trabalho como stripper. Você não tem nada para se preocupar." "Eu não estava preocupado." Maria sorriu. "Vocês dois parecem bem juntos." Spencer sufocou uma risada. "Eu sou apenas seu guarda-costas." Maria arqueou uma sobrancelha. "Claro que você é, querido." Ela deu um tapinha no rosto e deslizou por ele através da entrada para o vestiário. Que diabos foi aquilo? Ele precisava de outra cerveja. Mas em poucos minutos, Shadoe estava fora da porta com a bolsa na mão. "Você não precisa esperar por mim. Eu posso pegar um táxi." Ele pegou sua bolsa. "Você pode ir comigo." "Certo." Eles saíram pela porta da frente e Spencer estava consciente de muitos conjuntos de olhos os seguindo. Ele estava feliz que tinha sua arma. Quem sabia se os caras estariam com ciúmes dele saindo com Shadoe? Sua Harley estava estacionada à porta da frente. Ele segurou a bolsa de Shadoe, então subiu. Ela seguiu, ficando atrás dele. "Você já montou antes?" Perguntou ele. "Sim, algumas vezes, mas faz algum tempo." Bom o suficiente. Ele ligou a moto e saiu fora do estacionamento. Quando pegou a estrada principal, Shadoe inclinou-se e colocou os braços em torno dele. Seus seios como almofadas em suas costas, os braços trancados em torno de sua cintura. Seu corpo estava quente. 48
Ele se concentrou no vento em seu rosto, o barulho da moto debaixo dele e a estrada na frente dele não na mulher macia aninhada logo atrás dele. Foi uma longa maldita viagem para casa. Shadoe deslocou-se de vez em quando, esfregando seus seios contra ele quando fazia, suas coxas aninhadas contra as dele. E cada vez que ele puxava uma parada, ele podia sentir o cheiro dela. Seu cabelo, o cheiro do seu sabonete, um perfume de baunilha muito fraco. Ela estava quieta. Teria sido mais fácil para ele, se ela tagarelasse sem parar. O silêncio lhe permitiu pensar, visualizar, lembrar o que ela parecia no palco em calças, as bochechas doces da bunda recortando o couro preto. Seu pau bateu em agonia. Ele nunca foi mais feliz, ao ver as portas compostas dos Motoqueiros Selvagens e tirar essa mulher quente, cheirosa fora da parte traseira de sua moto. Se ele já não estivesse certo de que iria levantar suspeita, teria pulado da moto e corrido para a casa. Em vez disso, tomou um tempo, estacionou a moto na garagem e calmamente entrou, mas estava em ebulição com reprimida ansiedade. Ele precisava transar. Isso resolveria muitos de seus problemas. O que precisava era de uma liberação de tensão. Fazia muito tempo desde que tinha estado com uma mulher, isso era tudo. Passar algumas horas andando entre as coxas de uma mulher quente e disposta tomaria conta do que sentia. Não tinha nada a ver com a mulher silenciosamente subindo no elevador com ele. Embora já era tarde, quase todos os outros estavam na sala de grandes dimensões quando as portas do elevador abriram. "Como foi?" Jessie perguntou. "Você e Diaz não deveriam estar transando no seu apartamento?" Spence disparou de volta. Jessie bufou. "Tenho muito tempo para isso. Eu queria saber como Shadoe foi no clube esta noite." Shadoe colocou sua bolsa no chão e entrou na sala. "Muito bom, eu acho. Eu fiz dinheiro. Maria disse que fiz um ótimo trabalho." Ela meio que se virou para Spencer. 49
Ela esperava que ele falasse sobre seu desempenho? Ela tinha que estar brincando. Ele encolheu os ombros. "Ela parecia bem nua e ela pode agitar seus peitos muito bem." Jessie revirou os olhos. "Falou como um verdadeiro homem." Os lábios de Shadoe se curvaram. "Bem, obrigado. Eu acho." "Confie em mim, isso é um elogio," disse AJ. Pax assentiu. "Praticamente uma declaração de amor vindo de Spencer." "Foda-se," Spence disse, decidindo ignorar eles todos. Ele se dirigiu para a cozinha para pegar uma cerveja. "Eu fiz alguma coisa para aborrecer você?" Ele fechou a porta da geladeira e se virou para Shadoe. "Não. Por quê?" "Você esteve quieto durante toda à noite." "Eu fiz o meu trabalho como guarda-costas. Eu não sabia que um pouco de conversa era uma exigência." Ela cruzou os braços na frente dela. "Não, não é. Mas eu gostaria de algum retorno." Ele encostou-se ao balcão e tomou um longo gole da garrafa, deixando o líquido deslizar frio em sua garganta seca. "Eu não critico strippers." "Mas você frequenta clubes de strip. Você tem alguma experiência assistindo a dança das mulheres." "Sim." "Então você está em uma posição muito boa para me dizer se combino ou não." "Você fez bem." "Isso não é útil." "Maria deu-lhe uma crítica, não é?" "Sim." "Isso deve ser bom o suficiente." Ele passou por ela e para fora da sala. Ela seguiu. "Nós devemos ser parceiros neste caso. Nós vamos ter que falar um com o outro."
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Ele tomou outro gole, então se sentou em uma cadeira na sala de estar. "Quando existir algo relacionado com o caso para falar, vamos conversar. Até então, eu não vejo nenhuma razão para ter uma conversa." Ela estava ao lado de sua cadeira. "Seria legal para você avaliar sobre a dança." "Não é exatamente meu campo de especialização, querida." "Mas você vai ser o meu guarda-costas." Ele inclinou a cabeça para cima. "Guarda-Costas. Exatamente. Eu não estarei no palco fazendo strip com você. Obtenha seu retorno de alguém. Meu trabalho é atuar como um segurança e não o seu maldito instrutor de dança." Ela suspirou. "Você é sempre assim muito de um idiota?" "Sim," disse Jessie. "Sim," disse AJ. "Sim," Pax acrescentou. "Oh, o inferno sim," disse Diaz. "Quase sempre," disse Rick. Spencer ignorou, voltou sua atenção para a televisão e tomou o resto de sua cerveja. "Vou tomar um banho e ir para a cama. Boa noite a todos." Todos eles disseram seus boas-noites. Spence não, mas ele sentiu todos os olhos nele e não no filme. Caramba, o que eles esperavam? Que ele se torne o melhor amigo de Shadoe? Ele finalmente se virou para eles. "O quê?" "Você é um babaca," disse Diaz. "Sim, e você está fodendo o Príncipe Encantado," disse Spencer. "Será que irá matá-lo ser gentil com ela, Spence?" Jessie perguntou. "Nem parece você. Você normalmente ama as mulheres." "Sim, homem," disse AJ. "O que há com você, afinal? Você precisa fazer sexo ou algo assim?" 51
Era exatamente isso o que estava acontecendo com ele. E tinha a intenção de corrigir esse problema o mais rápido possível.
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Capítulo Cinco Shadoe estava feliz em passar o dia seguinte fora da sede dos Motoqueiros Selvagens e longe de Spence, que aparentemente não queria gastar todo o tempo ao seu redor também. Quando ela chegou as escadas para o café da manhã todos estavam presentes novamente, exceto Spence. Grange, disse que ele saiu mais cedo naquela manhã para levar sua moto para alguma manutenção. Achou que era apenas uma desculpa para evitá-la, mas estava bem com ela. Ela não estava procurando repetir o desempenho de ontem à noite, então ficou aliviada ao saber que ele já foi. Ela tinha feito acordos com Maria para trabalhar em sua rotina novamente, assim que passou o dia no estúdio aperfeiçoando alguns dos movimentos de Shadoe. Maria disse a Shadoe que ela tinha feito um bom trabalho na noite anterior. Melhor do que até mesmo Maria tinha esperado para um marinheiro de primeira viagem. Shadoe agradeceu a seus anos de formação em dança e apresentações que tinha feito em recitais. Embora nenhuma delas havia ficado nua. Simplesmente bloqueou a parte de nudez de sua mente e apenas dançou. Pelo menos não tinha estado completamente nua. Jogar com a multidão tinha sido fácil. Desfilar ao redor praticamente nua na frente de homens ansiosos, acenando dinheiro era muito parecido com jogar para um público cativo. A menos que você fosse uma idiota total e ignorasse os caras ou se movimentasse como uma vara, você poderia fazer o trabalho. Tudo o que tinha que fazer era fingir gostar, gostar deles, para entrar de verdade no que estava fazendo. E desde que ela gostava de dançar e atuar, ela tinha ido bem. Embora tivesse ficado petrificada. Maria a tinha obrigado a tomar duas doses de tequila antes de entrar no palco, disse a ela que iria ajudar nos tremores. Embora Shadoe inicialmente se opôs, o licor ajudou a acalmar os nervos. Fazer strip não era, afinal, a sua 53
profissão atual. Era apenas uma missão secreta. Uma vez terminada, ela poderia seguir em frente na sua carreira e nunca ter que fazê-lo novamente. Ela dançou durante todo o dia, parando somente para o almoço. Maria realmente colocou-a através de seus passos, mas apreciava a atenção. Não havia nada melhor do que aprender com uma profissional e sabia que essa seria sua última sessão em conjunto. Maria tinha um show fora da cidade no dia seguinte e ela e Spencer estavam indo para Nova Orleans no dia seguinte. Era início da noite quando voltou para a sede dos Motoqueiros Selvagens. Cada músculo em seu corpo estava rígido. Ela pretendia comer o jantar, relaxar, então talvez ir para uma corrida no final da tarde após o sol se pôr para ajudá-la a relaxar antes de dormir. Mas agora ela estava morrendo de fome e grata que os rapazes tinham bife grelhado para o jantar. Ela resistiu a todos os músculos deles fora do caminho para mergulhar no alimento, dançar durante todo o dia abriu seu apetite. Ela deslizou em sua cadeira e tentou não rasgar a carne como se ela não tivesse comido em dias. "Então, você esteve fora o dia todo?" AJ perguntou entre garfadas grandes. "Trabalhei com Maria novamente hoje." Ela tentou manter a conversa curta. Realmente, tudo o que ela queria fazer era comer, então ir para um rápido cochilo. "Como foi isso?" Grange perguntou. Ela deu alguns goles rápidos de água antes de responder. "Muito bem. Ela tem sido maravilhosa para se trabalhar e me mostrou algumas coisas para ajudar com o meu ato, então vou parecer mais experiente." "Sim, porque caras bêbados podem totalmente dizer a diferença entre uma profissional e uma novata," Spencer resmungou. Grange lhe lançou um olhar, mas Spence estava ocupado cortando sua carne e não notou. Em vez disso, Grange perguntou: "Você acha que vai estar confortável o suficiente uma vez que você estiver no Wild Rose em Nova Orleans?" Ela assentiu com a cabeça. "Eu vou ficar bem."
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Spence acenou com garfo para ela. "Os clientes lá esperam somente o melhor, você sabe." Ela não ia pegar a isca, nem dizer que ele tinha acabado de contradizer sua declaração anterior. É evidente que ele estava procurando uma briga e ela não ia jogar. Em vez disso, ela sorriu. "Tenho certeza de que posso lidar com isso." "É um bonito clube de classe alta." Onde ele estava querendo chegar? "Maria desempenhou lá antes. Ela me preparou para o que esperar." Spencer deu de ombros. "Então, talvez, Maria devesse ter sido a única a fazer este trabalho." Grange jogou o guardanapo sobre a mesa. "Porra, Spencer. O que arrastou até sua bunda?" Spencer nivelou um olhar no General Lee. "Nada. Apenas indicando os fatos." "Besteira. Você tem alguma queixa sobre a agente Grayson, vamos trazê-la para fora, agora." "Nenhuma reclamação em tudo, General." "Ele é ranzinza como o inferno, Grange," disse Diaz, atirando um olhar a Spence. "Achamos que ele precisa transar da pior maneira," AJ acrescentou. Grange olhou baixo para Spence por alguns segundos. "Então por que você não vai? Porque a sua atitude é uma merda. Você deve a Agente Grayson um pedido de desculpas." Oh, merda. A última coisa que ela queria era causar discórdia entre os Motoqueiros Selvagens. "General Lee, realmente, não há problema aqui." "O inferno que não há. Ele está em sua bunda desde que você chegou aqui e sem nenhum motivo muito bom. Então se tem uma coceira que precisa coçar antes da atribuição começar, Spence, então pelo amor de Deus vá coçá-la e acabe com isso. Eu preciso de você e Shadoe trabalhando como uma equipe, não na garganta um do outro uma vez vocês vão à paisana." 55
Spencer empurrou sua cadeira para trás e se levantou, limpou a boca, e pegou seu prato. "Talvez eu faça isso." Ele se virou e entrou na cozinha. Shadoe ouviu a água corrente e o tinir de pratos, em seguida, Spencer voltou para a sala e apertou o botão do elevador. Abriu, ele entrou e apertou o botão para fechar a porta. Em todo esse tempo ele nunca olhou para ela — a nenhum deles. "Bem, isso foi desagradável," disse Jessie. "Algo deve estar o incomodando." "Alguma coisa. Ou alguém," disse Diaz. Shadoe agarrou seu olhar para Diaz, que havia estado olhando para ela. "Eu? O que eu fiz?" Os lábios de Diaz enrolaram em um sorriso muito sexy. Não é de admirar que Jessie era tão louca por ele. O homem poderia fazer os dedos de qualquer mulher enrolarem. "Você não fez absolutamente nada, querida. Você não precisa." "Eu não tenho ideia do que está falando." Então, todos eles sorriram, de alguma forma estranha, segredo. E ela estava completamente perdida. Talvez fosse uma piada interna dos Motoqueiros Selvagens ou algo que ela não estava a par. Felizmente, com a saída de Spencer a conversa em torno da mesa de jantar voltou ao normal, ela comeu em paz e ajudou a limpar depois. Então, assistiu à televisão e jogou bilhar com todos por um tempo até que ficou muito cansada. Ela subiu as escadas e relaxou durante algumas horas, leu e tomou um banho, então pensou em ir para a cama, mas quando se deitou, se viu olhando para o teto. Era uma da manhã e Spence não tinha voltado ainda. Talvez ele tivesse seguido o conselho de todos e tinha ido para fora, encontrar uma mulher e estava neste momento transando com ela. Bom para ele. Ele provavelmente precisava disso, o bastardo mal-humorado. Alguns homens ficavam tensos se não tinham sexo, não podiam ficar sem por muito tempo. Talvez Spence fosse um daqueles tipos de caras. Ela podia imaginar que ele provavelmente era um daqueles tipos exageradamente sexuais que tinham que tê-lo a cada dois dias ou algo assim. 56
Hmph. Apenas imaginava que ela ia ficar presa com um parceiro sobrecarregado de testosterona. Grande. Será que ela teria que suportar isso durante toda a tarefa? Era pior do que lidar com uma mulher no auge da TPM. Ela não poderia se importar menos se fodesse uma mulher qualquer. Eles não tinham nenhuma outra relação do que um trabalho. Na verdade, ela percebeu que nem sequer gostava de Spencer. Ele era o seu parceiro nesta tarefa. Era isso. Ela não tinha que gostar dele para trabalhar com ele. Mas talvez ele poderia aliviar um pouco depois que ele tivesse voltado. Esperava que tivesse um monte de sexo, também. A julgar pela sua atitude, ele precisava. Ela se mexeu para seu lado e olhou para a parede escura, tentando calar o visual de Spencer nu, enfiando entre as pernas de uma mulher sem rosto. Ela tentou pensar na academia, na gama de arma, no treinamento de terroristas, nas horas horríveis que passou rastejando por buracos de lama, qualquer coisa para tirar sua mente fora de Spence. Nada funcionou. Tudo o que podia ver era seu corpo, seus ombros largos, seus penetrantes olhos azuis, os ângulos agudos de suas maçãs do rosto e o caminho perverso que ele sorria. Tudo pairava sobre ela e de repente ela era a mulher debaixo dele, enquanto ele empurrava com profunda determinação, sentindo seu peito escovar contra seus mamilos com cada varredura para cima de seu corpo. Ela podia sentir seu pau dentro dela e sua boceta umedecida com desejo, o clitóris se contorcendo com necessidade urgente. Sua pele se sentiu em chamas, picadas por toda a sensação. Spence não era o único que precisava transar. Tinha sido um longo — período de seca para ela — muito longo. E agora ela estava suada e úmida e sua boceta estava molhada e apertada com a necessidade de um orgasmo. Ela chegou entre as pernas a acariciou-se, evocando imagens de um demônio de cabelos castanhos com olhos azuis penetrantes e um sorriso sexy. Ela arrancou a mão dela e ficou de pé na cama. Não. Ah, não inferno. Ela não estava indo lá novamente, não estava indo atiçar o fogo de suas fantasias e inserir Spencer no papel principal. Isso só ia piorar as coisas.
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Ela pulou da cama, acendeu a luz, e puxou sua calça capri e um top apertado no peito de treino, em seguida, amarrou seus tênis. Se ela estava muito reprimida para dormir, então ela iria para uma corrida. Lá fora, onde poderia trabalhar até uma boa drenagem, respiração roubada e suor. O complexo era seguro, de modo que ela estaria bem lá fora. Grange já havia dito que ela era livre para vaguear fora a qualquer hora do dia ou da noite, enquanto ficasse dentro do complexo na área plantada e cercada. E ela já tinha encontrado o caminho que serpenteava em volta e através da propriedade. Ninguém estava de pé e próximo quando ela desceu as escadas. Eles devem ter todos ou ido para a cama ou saído. Bom. Menos questões que ela tinha que responder, melhor. Ela pegou uma garrafa de água e foi para fora, esticou um pouco, então decolou em um ritmo leve, concentrando-se apenas em mover um pé na frente do outro, cavando os pés e fazendo contagem de distância. O caminho era bem iluminado, então ela estava confortável correndo sozinha. Não era como se alguém ia tentar saltar as cercas de segurança de alta tecnologia em torno da propriedade. Grange tinha a-última-geração-em-equipamentos-de-vigilância para monitorar as idas e vindas de alguém se aproximando do complexo. Ela estava confortável e segura lá. Ela gostava da pequena quantidade de vento soprando no seu cabelo e balançou os braços para trás e para frente quando pegou velocidade. Ela se perdeu na corrida, a cabeça limpando, sua mente em nada, mas forçando a respiração em seus pulmões. Ela trabalhou um bom suor e esperava pelo tempo que fez a corrida em torno do complexo que estaria esgotada suficiente para dormir. Sem pensamentos, sem fantasias, sem pensar em Spence. Ela conseguiu esvaziar sua mente de tudo, então quando ela viu uma luz atrás dela, ela teve que entrar em sintonia com o som — a rotação do motor de motocicleta. Recusandose a parar, ela continuou a correr a seu ritmo designado até que a moto veio ao seu lado. Spencer. Ele andou ao lado dela por um tempo até que ela tomou a corrida para baixo lenta e fácil, então finalmente parou, respirando pesado. Ela destampou a garrafa de água e tomou vários goles longos, então se virou para ele. Ele estacionou a moto e desceu. 58
Eles estavam, no lado de trás da propriedade ao longo de uma fila de árvores e arbustos grossos. "Eu vi você por aqui quando vim através dos portões." Mestre do óbvio, não era? "Uh-huh." "Que diabos você está fazendo?" "Uh, correndo?" "É quase duas da manhã, Shadoe." "Sim." Ela tomou outro gole de água e soltou uma respiração lenta, sentindo o seu ritmo cardíaco começar a voltar ao normal. Ela estava quente e suada, mas pelo menos havia uma brisa para ajudar a resfriá-la fora. Spence se encostou a moto e cruzou os braços. "Então?" "E daí?" "O que você está fazendo aqui?" "Trabalhando fora de alguma tensão. Eu não conseguia dormir." "Igual a mim, então." Ela bufou. "Mais ou menos. Só que eu não resolvo isso com o sexo." Seus lábios levantaram em um sorriso que a fez fraca nos joelhos. "O sexo é melhor do que correr." Será que ele tinha que lembrá-la onde ele tinha estado e o que tinha feito? "Sim, você está certo. É. Talvez eu devesse ter agarrado um dos caras da casa e transado com ele esta noite. Teria me salvado de uma corrida no-meio-da-noite." Seu sorriso morreu, substituído em vez por uma carranca selvagem. "Não." "Não o quê?" "Não mexa com os Motoqueiros Selvagens. Eles não são caras legais." Ele tinha muitos nervos para ditar para ela. "Eu não estou procurando um cara legal." Ele empurrou para fora da moto e veio em sua direção, caindo sobre ela de forma lenta, direta e oh, tão imponente como um homem em uma missão. Será que ele esperava que ela se afastasse? Ele não foi o pior que havia sido jogado para ela e ela não ia se mover. 59
Quando parou, ergueu-se sobre ela e ela tomou uma respiração profunda — inspirando couro e um cheiro almiscarado que sinalizou macho puro. Seus sentidos do sexo feminino estavam desativados e seus mamilos endurecidos. Queria agarrar sua jaqueta de couro e agarrar sua boca como se estivesse morrendo de fome por um gosto dele. Talvez ela estivesse. "Isso é perfeito, então," disse ele em resposta à sua declaração anterior. "Porque eu não sou um cara legal." Ela sabia exatamente o que ia fazer e ela tinha apenas um instante para impedi-lo. Não queria. Então, quando a puxou contra ele e plantou seus lábios nos dela, ela derreteu contra ele. Este não era um beijo fácil. Sua boca estava quente e com fome, com as mãos segurando firme em suas costas e seu quadril, flexionando os dedos e exigente. Seu corpo inteiro explodiu em paixão e fome. Ela estava envolvida com uma desenfreada necessidade que nunca tinha experimentado com tanta ferocidade. Levantou a perna e envolveu-a em torno dele, centrando seu sexo contra o seu pau latejante duro. Isso a fez doente, a fez molhada, fez querer arrancar seu couro e cair de joelhos para engoli-lo em sua boca. Queria tudo neste instante. Ele tinha muitas roupas, a barreira de sua jaqueta, calça jeans, todos servindo para frustrar porque não podia chegar a sua pele. Mas oh, sua boca, agora que teve pleno acesso e ele era um mestre em beijar uma mulher, até os dedos dos pés enrolaram, até que estava irracional e derretendo e molhada e tremendo. Ainda choramingou quando ele chupou sua língua. Seus mamilos apertaram e ela agarrou as lapelas de sua jaqueta, arrastando-se mais perto dele. Ela não conseguia respirar. Seu coração batia forte, suas pernas pareciam que não iam segurá-la por mais tempo. Mas então Spencer agarrou os pulsos e empurrou para longe, quebrando o contato doce de sua boca contra a dela. Momentaneamente atordoada, então tudo que ela podia fazer era olha-lo, enquanto sua mente permaneceu na neblina sensual que ele teceu ao seu redor. 60
Ele subiu de volta na moto e teve que lutar para conseguir sua respiração e seu pulso e sua maldita libido sob controle. Em seguida, aquilo bateu nela. Claro. Ele não a queria. Ele já tinha estado fora fodendo alguém esta noite. Ele provavelmente estava esgotado. Tomando a defesa, ela pegou a garrafa de água onde tinha descuidadamente jogado na grama, tirou a tampa e tomou um longo gole, cobrindo a garganta seca dela. Então ela colocou a tampa de volta, jamais uma vez tendo o seu olhar no dele. "Eu posso entender você não conseguir ter isso duas vezes em uma noite," disse ela. Seus lábios curvaram, em seguida, ele riu. "Eu não te devo uma explicação, mas eu não estava com uma mulher hoje à noite." Sua testa contorceu. "Eu não sabia que você jogava para o outro lado." Ele bufou. "Não é o que eu quis dizer. Primeiro, eu não fodi ninguém esta noite. Fui para o bar e joguei algumas partidas de bilhar. E segundo, eu posso pegá-la e mantê-la a noite inteira, uma e outra vez." Não era essa sensação de derretimento novamente, enfraquecendo os joelhos. Ela se forçou a ficar sólida e não vacilar, mas o visual dele fazendo exatamente isso era esmagador. "Mas eu não estou preste a atirar-lhe para baixo nas ervas daninhas no meio da estrada e foder você aqui." Por que diabos não? Neste momento ela não se importaria nem um pouco. "E outra coisa — é melhor você pensar sobre o que você realmente quer, porque eu não sou um tipo de cara de relacionamento e acho que é o tipo de homem você realmente precisa." Ele ligou a moto e seguiu o caminho, deixando-a sozinha no caminho. Suas pernas tremiam, os restos da breve paixão que eles compartilharam ainda perfurando através de seu sistema nervoso, que estava sendo rapidamente substituído pela raiva. Ela
se
virou
e
começou
um
movimento
lento
de
volta
para
casa.
Como diabos ele sabia o que precisava ou queria?
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Mesmo que ela não sabia a resposta para isso, mas a última coisa que queria ou precisava era de um relacionamento. Não neste momento em sua vida, em sua carreira. E não especialmente com alguém como Spence.
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Capítulo Seis Eles estavam indo para Nova Orleans. As coisas de Shadoe estavam embaladas, mas não iam viajar com ela, estavam indo num carro com AJ e Pax. Ela estaria andando de moto com Spencer. Com certeza ela estava experimentando um monte de novas aventuras nessa tarefa. Mas era isso que queria, não era? Embora a ideia de estar pressionada contra Spence por quase um dia de viagem não era exatamente uma ideia emocionante, ela sabia que tinha que manter seu disfarce intacto. E a posição de seu personagem ia ser da stripper garota motociclista, com Spence como seu guarda-costas. Grange, Spence e Shadoe passaram a manhã repassando os detalhes de última hora, ficando a sua cobertura completamente configurada, incluindo a documentação de suas identidades falsas. Foi só então que ela descobriu que Spencer não estaria só atuando como seu guarda-costas, mas também como seu namorado. Grange, disse que permitiria a Spencer ficar perto dela sem despertar suspeitas e manter todo mundo longe dela. Ela não se importava com isso, era à parte de "manter Spence perto" que ela não estava muito interessada. Ela tinha o suficiente para se preocupar, sem dragar os lembretes do que tinha acontecido na noite anterior, a forma como a sua boca se sentia na dela, a força tensa de seu corpo quando ele a abraçou, o cume de sua ereção dura quanto ele puxou-a entre suas pernas. Mas ela faria o que fosse necessário para o trabalho, mesmo que isso significasse deslizar suas coxas ao longo de Spence e esmagar seus seios em suas costas enquanto cruzava ao longo da rodovia. Ela suspirou e fechou o zíper das botas, puxou as pernas de sua calça para baixo, e pegou seu casaco, então entrou no banheiro para fazer uma trança rápida de seu cabelo para 63
que ele não soprasse em todo o lugar com o vento. Então, desceu as escadas para encontrar Spence. Ele estava aguardando o elevador, conversando com Grange. Ele certamente parecia bem em couro preto, suas calças apertadas coladas em torno de sua bunda, o couro abraçando suas coxas e pernas. Ele usava uma camiseta branca que só acentuava seu bronzeado e seus olhos azuis. Ela respirou profundo e caminhou até ele e Grange. "Está pronta, finalmente?" Ignorando a sua tentativa de insulto, ela balançou a cabeça. "Sim." Grange virou-se para os dois. "AJ e Pax já estão em seu caminho e encontrarão vocês lá. Permaneça em contato." Spencer apertou o botão do elevador que os levaria para fora da garagem. Eles desceram em silêncio e Spence a levou para a baia onde sua moto estava localizada. Ele pegou a bolsa com suas poucas coisas que tinha embalado para o passeio, então subiu. Ok, na verdade, ela estava animada. Andou um pouco aqui e ali, mas nunca em uma viagem de dia inteiro e não em um longo tempo. Ela adorava motos, adorava a sensação da estrada aberta, o vento em seu rosto e a liberdade associada ao motociclismo. Apesar da atitude ríspida de Spencer, ela ia olhar para isto como uma aventura. Mesmo que precisasse ignorar o piloto na frente dela. Ela subiu atrás dele, situando-se e inclinando-se contra o encosto. Ele ligou o motor e ela sentiu um arrepio zumbido e vibração de todo o poder debaixo dela. Ela não conseguia segurar seu sorriso quando tiraram para fora da garagem e começaram a descer a estrada, embora a um ritmo lento. Ela realmente estava com pressa para atingir a rodovia e Spence soltar o acelerador. Ela se inclinou para trás, o vento correndo por ela, Spence entrando e saindo do congestionamento de tráfego com facilidade. Era incrivelmente libertador e assim que eles deixaram os limites da cidade de Dallas cruzando o caminho em direção a Nova Orleans, estava no modo de relaxamento total. Andar de moto era um pedaço do céu e Spence parecia completamente à vontade com a moto. Sentar atrás dele significava que ela poderia estudá-lo
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sem ele olhando para ela, então olhou para se preencher. Em uma Harley, ele se encaixava bem, como se ele e a moto estivessem em sincronia. Sua capacidade de dominar a máquina deu-lhe confiança para relaxar e curtir o passeio. Eles pararam para almoçar em Alexandria, Louisiana, um pouco mais de meio caminho de Nova Orleans. Shadoe estava ansiosa para sair da moto, então. Embora ela tivesse um grande passeio, tinha sido muito longo. Ela não estava acostumada e sua bunda estava dolorida. Infelizmente, Spencer disse que não queria perder tempo, apenas parar o tempo suficiente para fazer um lanche, reabastecer a moto, e voltar para a estrada. Sim, certo. Ela estendeu o almoço enquanto podia. Pediu uma salada junto com sua refeição e depois percorreu o cardápio de sobremesas, o que fez Spencer lhe atirar um olhar sobre a mesa. Ele poderia encarar tanto quanto queria. Ela estava descansando sua bunda. Sabia que não poderia adiar o inevitável para sempre, embora, e passou a sobremesa, terminou a sua bebida, e usou o banheiro. Em seguida, ele estava de volta na estrada novamente. O intervalo tinha ajudado embora, no momento em que entrou em Nova Orleans ela estava bem. Um pouco dormente da cintura para baixo, mas estava animada para ver a cidade, especialmente o famoso bairro e Bourbon Street. Onde estavam esperançosamente indo ter alguma ação e derrubar um criminoso. Spence entrou na garagem e ela saiu, ansiosa para esticar seus músculos doloridos. "Por que você não vai fazer o registro de entrada enquanto estaciono a moto?" Sugeriu. "Por mim tudo bem," disse ela, recusando-se a permitir que ele a visse mancar pela porta para o lobby. Mas caramba, sua bunda estava gritando de dor. Ela correu para AJ e Pax, no átrio, que pararam apenas o tempo suficiente para dizerlhe que a bagagem dela e Spencer estava armazenada no balcão, em seguida, deslizaram para fora da porta, dizendo que eles estavam indo para um bar nas proximidades. Bem, bom para eles. Ela poderia ter uma bebida, também. Ela foi até a recepção e fez o registro, virou-se na 65
recepção e AJ deu-lhe suas malas, e eles disseram-lhe que iam levar as malas até ao seu quarto. O hotel era bom. Confortável, muito francês, decorado, mas sem ostentação. Ela gostou do ferro forjado em todos os lugares, especialmente na varanda e na sala. Ela amou o balcão, que tinha uma vista diretamente sobre Bourbon Street. Seria um lugar perfeito para ver todos festejando todas as noites. A vegetação exuberante pendurava dos vasos aéreos colocados ao longo dos trilhos e dava um monte de privacidade. Podia fazer praticamente qualquer coisa que ela quisesse no escuro nesta varanda e não ser vista. Não que ela estaria fazendo muita coisa aqui, além de olhar para baixo para as pessoas. Mas se fosse fazer alguma coisa, este seria um lugar quente e sexy para fazê-lo, uma varanda isolada, ela com seu homem envolvido em algum sexo quente contra a parede de tijolo sob a cobertura da escuridão... Ooh, la, la! Claro que ela não tinha um homem em sua vida e estava em uma missão, assim que sua fantasia fracassou no éter. Com um suspiro pesado andou através das portas francesas e fechou, recusou-se a ligar o ar condicionado para refrigerar o ar na sala e o carregador chegou com suas coisas, então as desfez e colocou tudo fora. Pensou em tomar um banho, mas esticou suas costas, então bocejou. A cama era gloriosa e parecia tentadora, então se estendeu toda nela, percebendo que estava completamente exausta. Quando Spence surgisse, então ela descobriria um plano de ação com ele. Ela só precisava fechar os olhos por um minuto. Ou dois.
SPENCER NÃO TINHA A INTENÇÃO DE PUXAR uma cadeira e apenas assistir Shadoe dormir. Mas ele também não esperava encontrá-la desmaiada de bruços na cama, quando entrou, também.
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Ela tinha uma bunda realmente agradável. Não era culpa dele que foi a primeira coisa que notou. Os jeans moldavam as bochechas docemente arredondadas perfeitamente e seu bumbum estava preso lá em cima para ele cobiçar. Ele correu na direção de AJ e Pax depois que ele estacionou a moto, passou alguns minutos conversando com eles, então pegou o número do quarto na recepção e veio até aqui para encontrar a Bela Adormecida desmaiada em uma das camas. Ela ainda tinha suas botas. Ele queria tira-las. Inferno, ele queria escorregar muito de suas roupas. Seu pau estremeceu só de pensar na noite passada no caminho do complexo. Ele não tinha a intenção de tocá-la, ou beijá-la. Se envolver como parte de um caso era uma coisa. Qualquer coisa para fazer o trabalho. Ele não precisava transar com Shadoe para começar este trabalho. Ele precisava de agir como seu amante, não ser um. Grande diferença. Preferia manter a sua distância, de coisas sexuais complicadas. Neste caso, o sexo iria complicar as coisas. Shadoe tinha complexo escrito sobre ela. Ela era de um mundo que ele não poderia começar a entender. Tinha um pai rico, militar, com conexões altas no governo. Uma palavra dela, ele seria brinde. Trabalhou muito duro para chegar onde estava com os Motoqueiros Selvagens para arriscar perdê-lo só porque tinha um tesão por uma mulher. Havia muitas outras mulheres que ele podia ter uma ereção. Mulheres não conectadas com uma missão. Mulheres com que não tinha que trabalhar Mulheres que estavam seguras e sem complicações. Ele gostava desse tipo de mulheres. Festa, foda, sem restrições, seguir em frente. Apenas seu tipo. Então, por que não ia encontrar uma daquelas mulheres, agora, em vez de sentar em uma cadeira desconfortável nesta sala, com os pés apoiados na extremidade da cama, observando Shadoe dormir? 67
Ele deveria estar entediado. Ele não estava. Enquanto dormia, podia vê-la. Ela tinha uma expressão inocente e desprotegida que suavizava as linhas de expressão em seu rosto. Seu nariz era pequeno, seus lábios carnudos, mas não muito cheios — beijáveis, perfeito. Rosa e cheio. Ele gostou de beijar aqueles lábios na noite passada. Sua pele era levemente bronzeada, mas não muito que parecia falsa. Mais como se ela passasse um tempo fora — correndo, provavelmente. Tinha um corpo ótimo que sem dúvida veio de treinos intensos devido ao seu trabalho. Ela era firme, mas não magra. Ele odiava as meninas que eram tão finas que cutucava suas costelas. Toda vez que ele via um desses tipos de garotas ele queria agarrá-las e colocar um cheeseburger em sua garganta. Shadoe realmente comia. Gostava disse a respeito dela. Ela tinha apetite, sabia alimentar o seu corpo. O que, sem dúvida, lhe deu as curvas femininas que faziam seu pau duro. Ele mudou de posição desconfortavelmente e ajustou o seu pau, que, apesar de suas boas intenções sobre encontrar qualquer outra mulher, não esta, não estava escutando. Seu cabelo tinha caído meio fora do seu rabo de cavalo, tufos de zibelina em ondas acariciando seu rosto. Ele coçava para varrê-los para longe e beijar a parte exposta do pescoço, em seguida, deslizar a regata para o lado e passar algum tempo conhecendo o seu ombro bem esculpido mais intimamente. Ela tinha umas costas boas, também. Merda. O que ele estava fazendo um inventário? Ele foi salvo de qualquer realização mais torturante de sua própria idiotice quando ela gemeu e se espreguiçou. Ela rolou de costas e arqueou quando levantou os braços sobre a cabeça, o que empurrou os seios para cima. Ele lutou contra o gemido, e amaldiçoou o seu pau latejante. Ela baixou os braços e colocou as mãos sobre o estômago, então se virou para ele, piscando os olhos sonolentos para ele. Ela sorriu. "Desculpe. Parece que desmaiei." 68
"Sim, você fez." "Quanto tempo estou dormindo?" "Cerca de uma hora." Ela bocejou e sentou-se, em seguida, puxou o rabo de cavalo de seu cabelo, usando a mão para sacudir os cachos até que derramaram sobre os ombros. Quando ela lhe deu um olhar de lado, ele respirou. Seu olhar de meia-pálpebra, sonolento, com os cabelos caindo sobre os ombros e emoldurando seu rosto, eram tão sexy que era como um soco no intestino. Da inocência dormindo para a raposa sexy em dois segundos. Sim, ele tinha necessidade de foder. Porque os seus pensamentos sobre sua parceira estavam indo em direções perigosas. Ele não podia pagar a distração. Seu trabalho era caçar o agente corrupto e proteger sua parceira. Ele não podia protegê-la se estivesse a fodendo. Ele afastou-se da cama e ficou em pé, arrastando os dedos pelos cabelos. "Devemos ir esta noite ao clube, fazer uma aparição para que possa conhecer todo mundo e para que possamos obter o esquema do lugar." Ela deslizou para fora da cama. "Ótima ideia. Vou tomar um banho e ficar pronta. E estou morrendo de fome." Ele balançou a cabeça. "Nós podemos comer antes de ir." Qualquer coisa para sair dos limites desta caixa que continha uma cama e uma bela mulher. De quem foi a ideia de dividir um quarto de qualquer maneira? Não era como se alguém iria checar e verificar a história que eles eram amantes. Droga de Grange por ser um defensor da precisão de cobertura. Isto era sua culpa. Pelo menos o quarto tinha duas camas queen-size. Embora Spence teria que ter um king-size para se adequar a sua estrutura de grande porte. Seus pés, provavelmente, pendurariam fora da cama.
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Ele balançou a cabeça, percebendo que ele tinha dormido em um monte de lugares piores do que este hotel de luxo com a sua cama muito pequena. Ele estava ficando mimado em sua idade avançada. Ele caminhou para a varanda, enquanto esperava Shadoe tomar banho. Legal. Retirado, oferecendo privacidade, mas com um ângulo de voyeur. Ele gostava disso. Você poderia fazer algumas coisas divertidas nesta varanda. Se um cara estava aqui para fazer coisas divertidas. O que ele não estava. Ele ouviu a porta do banheiro abrir e se virou para ver Shadoe sair, seguida por uma onda de vapor. Ela tinha uma toalha enrolada no corpo dela. Ele se virou e olhou para baixo sobre a Bourbon Street, em vez disso, fazendo uma nota mental para comprar cerveja para lançar no frigobar no quarto. Ele poderia ter uma bebida fria agora para lubrificar a garganta seca. Ou talvez uma ducha fria. Sim, provavelmente uma ideia melhor. Esperou que ela terminasse ali, então pegou roupa limpa, entrou no banheiro e ligou o chuveiro, tentando não pensar sobre o fato de que Shadoe tinha acabado aqui. Limpou-se e saiu de lá com pressa, então secou e vestiu calça jeans. O banheiro estava abafado, então abriu a porta e saiu. Shadoe estava na pequena penteadeira colocando a maquiagem. Seu cabelo caía úmido, os cachos curvados nas costas. Ele queria pegar um dos cachos caídos e brincar com ele, mas passou por ela para pegar sua camisa. Ela virou-se a meio caminho para vê-lo. Ele sentiu o olhar em suas costas e sorriu. "Você tem uma tatuagem," disse ela. "Sim."
Ele
levantou
os
braços
para
puxar
a
camisa
sobre
a
cabeça.
"Não, espere. Eu quero vê-la." Em segundos, ele sentiu mãos quentes deslizando sobre o local onde a águia tinha sido tatuada. Seus dedos se espalharam sobre as asas estendidas.
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Lembrou-se do dia em que ele fez a tatuagem. Ele foi informado pelo Grange que ele estava indo para sua primeira missão. Ele fez. Todo esse trabalho árduo, toda a atitude dele, finalmente, derramou — a maior parte de sua atitude, de qualquer maneira. Ele sentiu que estava livre de seu passado. "Por que uma águia, e porque voando assim?" Perguntou ela. "Liberdade." Sua vida poderia ter ido para muitas direções diferentes, nenhuma delas boa. Naquele dia, ele se sentiu livre. Teve sua vida inteira à frente dele, estava voando e tudo parecia como o céu azul para ele. A águia parecia perfeita. "É linda." Ela ainda estava com as mãos sobre ele. Ele não ia reclamar sobre isso. "Obrigado." "Você tem mais tatuagens?" Ele finalmente se virou para encará-la. "Não. Ainda não. Você?" Ela sorriu. "Nenhuma. Ainda." Ele levantou uma sobrancelha. "Morrendo de vontade de ter uma, não é?" "Na verdade, eu adoraria. Mas nunca sei que tipo de tarefa eu vou ter e uma tatuagem não pode ser a melhor coisa para mostrar em um caso secreto." "Coloque uma onde ninguém pode vê-la." Ele puxou sua camisa. "Hmmm, agora há uma ideia." "E o que você colocaria?" "Eu não pensei sobre isso." Ela voltou para a penteadeira e pegou um pincel de maquiagem. Ele estudou-a, inclinando a cabeça para o lado para olhar sobre seu corpo. Ela finalmente voltou seu olhar para o seu. "O quê?" "Só estou tentando descobrir qual tatuagem caberia em você." Ela riu. "Você não me conhece bem o suficiente para responder a isso." "Você precisa de uma rosa, mas não uma vermelha. Não ficaria bem na sua pele. Pêssego, talvez. Ou até mesmo algum tipo de flor branca. Mas você é dura, também, então 71
você precisa de algo duro para ir junto com isso. Arame farpado, ou uma arma, talvez até mesmo uma espada. Ou um. Crânio Uma tatuagem que diz que você é uma mulher bem — macia e cheirosa — Mas pise leve ou você poderia ter sua cabeça arrancada" Ela levantou ambas as sobrancelhas. "Uau. É assim que você me vê?" Ele sentou na cama para deslizar sobre as botas. "É assim que eu vejo você." "Huh." Isso foi tudo que ela disse. Seu olhar permaneceu por alguns minutos, antes que ela se voltasse para o espelho para terminar a maquiagem, então pegou a roupa no banheiro e se vestiu. O que foi bom, porque ele precisava calar a boca antes que metesse o pé inteiro da bota em sua boca. Projetando tatuagens para ela agora? Em seguida, ele estaria escrevendo poesia. Ou cantando canções de amor. Cristo. Muito patético para alguém que planejava manter a sua distância de sua parceira. Ela não estava ajudando quando saiu do banheiro em uma apertada minissaia de couro preta, blusinha preta e botas altas nas coxas pretas com um salto agulha. A corrente de prata fina enrolada em volta do pescoço, a extremidade pendurada entre os seios e desaparecendo no V baixo do seio. Ela usava os cabelos soltos, os cachos caindo em torno de seus ombros e costas. Ela usava mais maquiagem do que costumava fazer, os lábios com gloss rosa, dando destaque para a boca que ele beijou na noite passada. Fazendo-o lembrar. Fazendo-o querê-la. Seu pênis acordou com pressa. Ele sabia que olhava, mas não poderia ajudar. Especialmente lembrando a maneira como ela estava quando a conheceu. A diferença era incrível. De abotoada, severa e simples para completamente sexy e bombástica. Mas esse era o personagem que ela deveria representar — a stripper sensual — o tipo de mulher que poderia andar em um clube e captar a atenção de todo homem.
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Vestida assim parecia que faria, estava indo definitivamente para ter atenção no comando. Ele pegou sua arma e deslizou-a por trás da cintura da calça, em seguida, vestiu o casaco para cobri-la. Shadoe notou suas ações e balançou a cabeça, inclinando-se para levantar a saia para cima. Ele arqueou uma sobrancelha, feliz pelo show. Suas pernas estavam nuas, as coxas, as coisas mais deliciosas que já viu. Ela levantou a saia um par de polegadas. Amarrado a seu quadril estava um cabo com uma lâmina fina. Ela alisou a saia para baixo e deu-lhe um sorriso. "Eu estou armada, também." Ela estava sempre. "Isso é bom para esta noite, mas quando você estiver no palco, ficando nua, vai ser meio difícil esconder uma arma." Ela revirou os olhos. "Bem, duh. Eu sei disso. Só me diga se você pode ver." Ele olhou para ela com um olhar crítico. A saia era apertada, mas era de couro, de modo que não se apegava ao seu corpo como outro tecido poderia. "A menos que você deixe alguém dançar com você e sentir você, acho que vai ficar bem." "Ninguém vai chegar perto de mim. Tenho um guarda-costas." Ela balançou as sobrancelhas. "Além disso, como meu amante, você não iria deixar outro cara me tocar, agora você faria?" "Sem chance no inferno que vai acontecer." Seus lábios levantaram em um sorriso de satisfação. "Vamos. O clube está a algumas quadras daqui, por isso vamos de moto. Acha que pode caminhar de saia o suficiente para se equilibrar na moto?" "Eu posso administrar muito bem." Ele tentava não pensar em toda a pele que ela iria mostrar ao longo do caminho. Eles desceram e trouxe a moto, esticando a cabeça para ver como ela agarrava a seus ombros, pisava na cavilha, balançando a perna em torno da volta, em seguida, se estabeleceu. Doce. Sexy. Ela colocou os braços ao redor dele e aninhou os seus seios contra suas costas. "Tudo para o show, é claro." 73
"Claro." Ele deu o acelerador uma puxada, deixando o ruído dos tubos vibrarem através de ambos. Ela sorriu e ele saiu. A viagem era curta e Spence doía por uma chance de realmente correr solto e dar um passeio fora da cidade. Ele queria ver o bayou5. Ele apostava que Shadoe iria gostar disso também. Mas eles não estavam lá para se divertir e ver a vista. Eles tinham um trabalho a fazer. Ele estacionou a moto na frente do Wild Rose e Shadoe desceu. Havia umas duas dúzias de caras pendurados ao redor na frente e todos eles se concentraram logo que ela subiu na calçada. Olhares famintos a seguiram para o clube, especialmente quando Spence fez questão de afirmar alto o suficiente que "Desi", sua nova atração principal, tinha acabado de chegar. Uma vez que não era apenas mais uma stripper qualquer que poderia andar em um clube e era a atração principal, Maria e Grange tinham fornecido uma cobertura para Desi como a coisa mais recente lançada sobre o circuito. Com as conexões de Maria e Grange fornecendo identidade e cobertura falsa, a atração principal Desi nasceu. Vários dos ociosos do lado de fora seguiram atrás de Spence. Ele tinha acabado de apostar que eles estavam pensando que Desi estaria dançando esta noite. Desculpe, pessoal. Vocês vão ter que voltar amanhã. Apesar de que o pensamento não o fazia feliz, também. Por que deveria se importar se ela se despia na frente desses caras, ele não sabia. Não se importava para quem ela tirasse as roupas. Esperavam que teriam um clube lotado. Quanto mais pessoas lotassem aqui, mais fácil seria se misturar e fazer seu trabalho. Shadoe estava lá para chamar a atenção para ela. Ela precisava incorporar-se e agir como
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Uma expressão americana para um corpo de água tipicamente encontradas em planas, áreas de baixa altitude, e pode se referir tanto a um extremamente lento fluxo ou rio (muitas vezes com uma linha costeira mal definida), ou a um lago pantanoso ou pantanal. Albufeira
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uma stripper profissional, de modo que cada homem gostaria de passar um tempo com ela, conversar com ela, pagar para ter um momento, uma hora e meia, uma hora ou mais com ela. E talvez, se tivesse sorte, o agente corrupto iria aparecer e querer um pouco de tempo com "Desi", também. Em um mundo perfeito, de qualquer maneira. Após uma breve parada na gaiola onde Spence anunciou quem eles eram, eles acenaram com um sorriso e o segurança disse que ia avisar o gerente que Desi havia chegado. Shadoe sorriu e atravessou. O clube estava escuro e esfumaçado, exceto no palco quadrado, onde o poste estava iluminado e uma dançarina, na maior parte nua serpenteava seu caminho em torno do metal frio antes de fazer seu caminho para a beira do palco para agitar as coisas dela na frente, onde homens ansiosos acenavam dólares. À esquerda do palco uma construção onde um DJ escolhia e tocava as músicas. Rock duro, música hip-hop explodia através dos alto-falantes por todo o lugar. O baixo batendo entrou através de seus pés e vibrou em cada parte do seu corpo. Assentos embutidos e mesas alinhadas em todos os três cantos do palco longo; várias mesas estavam estabelecidas para além de lá. Havia quatro áreas privadas na parte de trás do clube onde as danças de colo eram realizadas, mini-palcos para festas privadas completas, com postes e na parte de trás do clube um longo bar que estava lotado com homens e mulheres. Ele seguiu ao longo atrás de Shadoe, que parecia não ter qualquer problema em entrar no personagem quando rebolava como se fosse a dona do lugar, balançando os quadris de forma exagerada. Ela parou no final da barra longa e inclinou-se para dizer algo para o barman, que inclinou a cabeça para trás e riu, então balançou a cabeça. Enquanto ela falava, Spence admirava suas pernas e a sugestão das bochechas da bunda dela que espreitavam debaixo de sua saia muito curta. Um minuto depois Shadoe tinha um copo curto em suas mãos. "Jack Daniels com gelo," disse ela, de volta inclinando a copo e tomando um gole. 75
Ele pegou o copo de sua mão e atirou o resto do conteúdo baixo de um gole só, deslizando o copo vazio em todo o bar e dois dedos para o garçom, que assentiu. Ele se voltou para Shadoe, que arqueou uma sobrancelha. "Gosta de seu uísque com gelo?" Perguntou ele. Ela colocou as palmas das mãos sobre o peito, olhou e deu um sorriso perverso. "Assim como meus homens, bebê6." Ela estava no personagem, tudo bem. Personagem perigoso. Ele tinha que lembrar que a mulher a provocá-lo com suas mãos suaves e quentes era Desi, não Shadoe. O que significava que teria que puxá-la no fim e provocá-la de volta, não afastá-la. Este era um jogo, não realidade. E quando eles saíssem do clube, o jogo terminava. Ele também tinha que dizer isso para o pau dele, e ficar lembrando ao seu pau, até que começasse a prestar atenção, porque agora Shadoe tinha um quadril entalhado contra sua virilha, o peito pressionado contra o peito dele e as mãos sobre ele, tomando posse, fazendo todos que estavam olhando em sua direção certos que ele pertencia a ela. Então ele condenadamente bem deixaria claro desde o início que ela pertencia a ele. Enfiou a mão no cabelo dela, a puxou para trás, o suficiente para surpreendê-la. Sua boca se abriu — exatamente a intenção dele. Ele tomou sua boca em um beijo primal. Rápido, com intenção, a sua língua cortou e lambeu ao longo dela. Ouviu-a gemer, sabia que não era um ato e seu pau rugiu para a vida em um frenesi furioso de calor, paixão e fome. Ele sabia que era demais, que tudo o que precisava fazer era embrulhar um braço em torno dela e teria o olhar de cada homem no lugar e seria o suficiente para definir o seu relacionamento. Então, talvez queria carimbar a sua marca em seu benefício para ela também. Ela tinha começado este jogo. Ele estava indo para terminá-lo e terminá-lo do jeito dele.
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Faz menção ao uísque on the rochs. Duro.
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Capítulo Sete Whoa. O beijo de Spence era quente. Sua língua sondando, devastando com cada golpe de veludo, deixando claro para Shadoe que ele era o único no controle. Ela tinha pensado que iria se recusar a essa exibição pública de sua posse dela. Em vez disso, se derreteu nele, queria mais. Muito mais. Estava molhada, quente e as pernas tremiam. Ela ia ter um tempo difícil em separar o ato da realidade. Então, novamente, estava realmente dando um show para todos os caras no clube, ou queria pescar a reação de Spencer? Queria que ele prestasse atenção. Ele estava prestando atenção agora, não estava? Mas de uma forma sexual. Claro, ele cobiçou-a — isso era óbvio, desde suas mãos sobre sua bunda até o pau duro empurrando contra a sua coxa. Ela cobiçou-lhe também. A calcinha estava molhada e os mamilos se destacavam rígidos, pontos dolorosos. Mas não era por isso que ela estava aqui e não era por que ele estava aqui, também. Ela supôs que ambos fariam melhor descobrindo uma maneira de trabalhar com esta tensão sexual grossa que parecia permanecer entre eles, ou nenhum deles ia estar lúcido o suficiente para fazer o trabalho. Ela gentilmente pressionou contra o peito e ele se afastou, seus olhos escuros como uma tempestade e tão irritado. Ele escovou os cabelos do rosto e se inclinou, sua língua deslizando ao longo de sua orelha quanto ele sussurrou contra ela. "Tenha cuidado como você joga este jogo Desi," disse ele, enfatizando seu nome artístico. "Tenha certeza que você sabe o que quer antes de começar a brigar com os meninos grandes." 77
Os meninos grandes. Será que ele não apenas soava como todos os homens na academia e como seu pai? Como se ela não pudesse lidar com um pouco de calor? Ele não a conhecia em tudo, não sabia o que ela teve de suportar toda a sua vida. Adorava nada mais do que um desafio, ele tinha apenas previsto o desafio. Ela empurrou-o, inclinou a cabeça para trás e riu, então girou nos calcanhares, agarrando uma das bebidas que o barman tinha deslizado para o final do balcão. Ela engoliu em um gole, em seguida, pegou o uísque de Spencer e atirou para ele, também, fazendo-o deslizar ao longo do balcão. Ela virou a cabeça para Spence. "Eu vou ter outro." Então ela se afastou, concentrando sua atenção sobre os homens que estavam definitivamente interessados em "Desi". Mas ela também tinha um trabalho a fazer. Enquanto serpenteava junto e dizia: Olá para as pessoas, examinou o clube, olhando para o rosto para ver se havia algum que ela reconhecia. Ninguém pareceu tão familiar, mas memorizou todos eles de qualquer maneira para que pudesse conhecer os frequentadores do local. Seria mais fácil então escolher outros novos para fora da multidão. Um homem alto, bonitão em seus trinta e poucos anos veio em sua direção na parte de trás do clube. Vestido com calça jeans e uma camisa pólo preta com o nome Wild Rose estampado no bolso esquerdo, ele sorriu e parou na frente dela. "Você é Desi?" "Eu sou." "Eu sou Brandon Black, proprietário do clube. Ótimo ter você como atração principal com a gente." Ela apertou sua mão. "Estou ansiosa por isso. É um clube simpático." "Recebemos um monte de negócios aqui e nosso público ama atrações principais. Estar no Quarter não incomoda. Estamos completamente lotados todas as noites, a ação começa muito tarde, e geralmente há uma fila para fora da porta esperando para entrar." "Sexo vende, não é?"
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"Ele faz aqui, querida. Há mais do que uns poucos clubes de strip no Bairro Francês. Acho que somos um dos melhores. Você veio ao lugar certo." "Vixen disse que era o ponto quente principal em Nova Orleans." Brandon sorriu. "Ela tem um ato de balanço quente. Nós amamos tê-la aqui. Estou feliz que ela recomendou-nos." "Bem, eu estou feliz de estar aqui pela próxima semana." "Nós podemos passar por cima de sua programação de amanhã, quando você vier. Normalmente você vai fazer dois shows — um por volta das onze e depois novamente a uma da manhã. Funciona para você?" "Perfeito." "Vamos entrar em meu escritório e passar por cima de seu contrato, falar das condições de pagamento e o desdobramento da casa-versus-dançarina." Shadoe seguiu através da porta em um escritório espaçoso, consciente de Spencer diretamente sobre seus calcanhares. Ele fechou a porta atrás dele. "Este é o meu guarda-costas, Spencer," disse quanto se estabeleceu na cadeira que Brandon puxou para ela. Brandon assentiu para Spence que tomou posição contra a parede, balançando a cabeça de volta para Brandon. "Você está armado?" Brandon perguntou. "Sempre," Spence respondeu, cruzando os braços sobre o peito. "Você tem uma licença para isso, eu assumo." "Eu tenho." "Não puxe a menos que você precise usá-lo. Duvido que vai ser necessário." Os lábios de Spencer enrolaram em um sorriso ameaçador. "Eu vou ser o juiz do que é necessário. Meu trabalho é proteger Desi. Eu normalmente não preciso de uma arma para fazer isso." "Não, eu imagino que não." Brandon olhou para Desi. "Algumas de nossas atrações principais gostam de entrar e causar um tumulto, principalmente para chamar a atenção para 79
si. Eu gosto de fazer as coisas direito quando um novo ato vem dentro. Administro um clube limpo, sem brigas. Servimos álcool e muito, mas esperamos que os nossos clientes tratem as mulheres com respeito. Se as coisas ficarem fora de mão, meus seguranças o tomam fora imediatamente. Nós protegemos as nossas dançarinas e quem causa o problema é história." "Ótimo. Spencer não será um problema em tudo, você vai, bebê?" Spence arqueou uma sobrancelha, mas não disse nada em resposta. Shadoe sabia que estava empurrando seus limites com a provocação, mas, francamente, gostava de ter a vantagem no momento. Ela terminou sua papelada e a conversação com Brandon e voltou a se misturar com a multidão. Assim que ela saiu, o DJ parou a música. "Ei, todo mundo. Nossa mais nova atração principal nos pagou uma noite de visita. Ela vai estrear amanhã à noite com seu novo ato que promete ser quente, quente, quente! Dê uma salva de palmas e digam Olá a Desi!" O foco bateu nela. Brandon afastou-se e até Spence recuou um passo, embora não muito longe. Ela estava dentro e era hora de interpretar. Colocou um sorriso brilhante, ergueu seu quadril para o lado e acenou. A multidão aplaudiu e assobiou, então os holofotes esmaeceram. Brandon veio por trás dela e apertou sua mão em suas costas. "Por que você não vai fazer as rondas, angariar alguma antecedência de emoção para o seu show amanhã à noite?" "Claro." O que ela realmente queria fazer era grelhar todos lá, incluindo Brandon, descobrir quem eram os frequentadores para que pudesse ter uma ideia de quem observar. Mas isso não iria funcionar. Uma stripper não pediria ao gerente sobre essas coisas. Ela estava sozinha, o que significava que ia ter que trabalhar os homens no local. Chegar perto deles, conhecê-los, e começar a lembrar de rostos, o que felizmente para ela era fácil. O agente corrupto não seria capaz de entrar despercebido. Assim que o visse, ela saberia. O que significava que ela teria que começar a gastar muito tempo no Wild Rose.
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Ela passeou por uma das grandes mesas cheias de homens, fazendo seu melhor para transpirar confiança. Eles já estavam ligados em seu caminho e a viram se aproximando com olhares de expectativa. Um levantou-se e deu-lhe o seu lugar. Outro lhe comprou uma bebida. Ela estava sociável, mas não ficaria fisicamente perto deles. Ela riu, encorajou-os a comprar mais bebidas, mas cuidou dela. Maria havia lhe ensinado como jogar o jogo. Ganhar dinheiro para o clube, ser sexy, falante, mostrar alguma pele. Ela poderia fazer isso, apesar de que flertar não vinha naturalmente para ela. Mas de alguma forma, sabendo que Spence estava logo atrás dela tornou mais fácil. Nada iria acontecer com ela. Ele a protegeria. Não que ela precisava de proteção. Podia cuidar de si mesma sem a sua ajuda. E era melhor ela lembrar disso, porque naquele momento um dos rapazes sentados ao lado dela deslizou sua mão em seus cabelos e acariciou a nuca. Ela se virou para ele e deu um sorriso provocante. O que ela realmente queria fazer era virar sua cadeira e enfiar a bota em sua garganta. Antes que ela pudesse afastar-se e recuperar seu espaço pessoal, Spence segurou o pulso do rapaz e bateu com ele na mesa. Ele inclinou-se em torno de Shadoe, sua expressão calma, mas sua voz misturada com veneno. "Olhe tudo o que você quer. Nunca a toque novamente ou vou lançá-lo no chão, sacar o meu canivete e com um corte alimentar você com as suas bolas. Entendeu?" O cara, que não era um peso leve, quebrou para fora em um suor. Ele balançou a cabeça. Spence soltou seu pulso e voltou para sua posição atrás de Shadoe. Ela teve que segurar o sorriso. Certo, então ela poderia ter tomado conta de si mesma por conta própria, mas supunha que dar uma cotovelada na garganta teria custado a ela a cobertura que tinha criado. E que não faria nada. Assim, tanto quanto ele a fazia desempenhar o papel da mulher bonita sem cérebro, ela suportaria, enquanto era Desi. Eles ficaram algumas horas e Shadoe tentou visitar todos os caras. Ela foi amigável, parou em algumas mesas para conversar, então ela e Spencer partiram. Ao longo de tudo isso 81
ele quase não disse nada. Ela supunha que ele queria reforçar a personalidade do guardacostas, forte e silencioso. Qualquer que seja. Depois da cena em que ele puxou a mão do cara fora, ninguém mais a tocou. Ele tinha feito seu trabalho, ela tinha feito o dela. Mas ele certamente parecia estar em um estado de falta de espírito. E eles diziam que as mulheres eram mal-humoradas? Há. Spence os levou de volta para o hotel, mas em vez de entrar para a garagem, dirigiuse para frente do hotel, mas deixou o motor em funcionamento. "O que você está fazendo?" Perguntou ela. "Preciso andar e estou deixando você aqui." "Eu vou com você." Ele hesitou. "Preciso liberar a tensão, Shadoe." O que isso significa? "Eu poderia ter um passeio, também. Parece divertido." Ele olhou por cima do ombro e para baixo em sua saia. "Você está mal vestida para um passeio." "Está quente fora. Eu vou ficar bem." Quando ele não se mexeu, ela bateu nas costas. "Vamos." Murmurou uma maldição que ela ouviu com toda clareza, ele acelerou o motor e saiu da calçada. Dirigiu fora do Bairro Francês, saindo da cidade, pela noite. Shadoe com as costas aninhadas na barra de mocinha acolchoada recebeu a brisa morna soprando em seu rosto e a vista da vasta extensão em volta de Spence, deixando sua mente vagar. Ela deveria estar pensando sobre o caso ou sobre a preparação para sua estréia no Wild Rose amanhã à noite. Em vez disso, ela pensava sobre o quão quente Spencer parecia sentado em sua Harley, seu corpo musculoso bem marcado na camisa apertada e jeans. Ela pensou inclinando para frente e colocando as mãos nos quadris, em seguida, suas coxas, sobre o quão longe os dedos poderiam vagar em direção ao seu pênis.
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Ela pensou em um monte de coisas, nada tendo a ver com o caso e tudo a ver com Spence. Seu corpo estava lavado com calor, os mamilos apertados e sua boceta tremendo. Escarranchar sobre um acelerado vibrador não prejudicaria sua libido também. Ela estava tão focada em fantasiar sobre Spence que, quando se virou para o cenário novamente, ficou surpresa ao descobrir que ele tinha saído da estrada principal. Estavam em uma estrada pequena de duas pistas, com o bayou de cada lado. A lua quase cheia lançava um brilho sobre a água escura, emprestando-lhe uma qualidade assustadora. Uma miríade de ramos enfiados no meio cobertos de musgos, os córregos e lagos estavam em silêncio, como um manto de prata líquida. Shadoe estava com medo de respirar enquanto andava ali, certa de que o rugido da moto iria colocar uma ondulação na superfície de outra forma imperturbável da água. Claro, nada abalou a calma estranha, nem mesmo a moto voando pela estrada estreita. Ela não tinha ideia de onde estavam e não realmente se importava, desde que assumia que Spence sabia como voltar para o hotel. Ela pensou em perguntar-lhe para onde estavam indo, mas imaginou que desde que ele estava tão mal-humorado, provavelmente lhe daria uma resposta espertinha, então ela permaneceu em seu próprio estado de espírito bom e não se incomodou de falar com ele. Ele finalmente pegou uma estrada de pista única e estreita, iluminada apenas pelo único farol da moto. Shadoe inclinou-se e colocou os braços em torno de Spence, sentindo uma sombra irregular na estrada de cascalho. Quando ele finalmente deu uma parada e desligou o motor na frente de um lago, ela deu um suspiro de alívio e desceu. Shadoe deu alguns passos e olhou em volta, aspirando o cheiro de terra e água escura e as árvores cobertas de musgo que pendiam sobre eles como a cobertura de um abrigo. "Isso é lindo." O banco subia do lago inclinado, então ela sentou-se e tirou as botas e ficou novamente em pé, deixando os dedos dos pés afundarem na grama fresca. "Pode ter cobras."
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Ela arqueou uma sobrancelha. "Então eu acho que você vai ter que chupar o veneno para fora se me morder." Ela sabia que ele não iria trazê-la para uma área onde as cobras engatinhavam ao redor. Será que ele faria? Ele sorriu, seus dentes brancos brilhando no escuro. "Chupar, hein?" Ele teve que se agarrar numa palavra, não foi? "Então o que estamos fazendo aqui?" Ele encolheu os ombros. "Precisava de uma viagem para limpar a minha cabeça." "O que está incomodando você?" "Nada." "Você acabou de dizer..." "Eu sei o que disse. Apenas deixe." Ela revirou os olhos. E eles diziam que as mulheres eram difíceis de entender. "Você esteve irritado durante toda à noite. Qual é o seu problema?" "Gosto de vir aqui para pensar," disse ele, ignorando a pergunta dela. Ele caminhou em direção à borda do lago e olhou para fora sobre ele. Ela seguiu, curiosa para saber o que estava em sua mente. Ela estava curiosa sobre um monte de coisas, na verdade. "Você já esteve aqui antes?" Ele balançou a cabeça. "Muitas vezes. Era um pedaço de vida que eu gostaria de ter, mas sabia que nunca faria." Então ficou claro para ela. "Você é daqui." "Sim." Ela sabia que ele tinha uma cadência do Sul em sua voz, mas ela não tinha sido capaz de identificá-la. Seu sotaque era profundo e rouco — e, oh, tão sexy — mas ela não tinha detectado qualquer influência Cajun em sua voz. "Há quanto tempo você foi embora?" "Desde que eu tinha dezoito — Assim, cerca de doze anos, mais ou menos" 84
"Você sente falta de casa?" Apesar da escuridão, ela pegou sua carranca. "Eu nunca realmente chamei esse lugar de lar." "O que você quer dizer?" "Foi um teto sobre minha cabeça, mas fiquei longe tanto quanto podia." "Por quê?" Ela sabia que estava curiosa, mas percebeu que se ele não quisesse falar sobre seu passado, diria isso. Levou um minuto ou mais antes de falar novamente. Quando o fez, ele virou a cabeça para ela. "Às vezes é mais fácil ficar longe." "Eu não entendo." Seus lábios levantaram. "Não, você não faria. Aposto que seu pai te ama, te trata como uma princesa." Ela bufou. "Eu posso não ter crescido nas ruas, Spence, mas minha vida não era tudo sobre chás e vestidos com babados." "Uh-huh." Ele se virou e olhou para a água novamente. E assim, que ele a tinha rotulado. Menina rica, privilegiada, que não poderia entender a dor que ele suportou, o sofrimento da sua infância. "Você não me conhece." "Filha de um pai militar. Sua mãe saiu e correu quando você era jovem. Sem irmãos. Você foi para uma escola privada. Além de uma péssima mãe, parece-me que tinha tudo." Agora era sua vez de olhar para o lago, para lembrar a solidão, o isolamento. As expectativas, o sentimento de que ela nunca poderia corresponder. Quantas vezes ela ouviu isso? Sentiu. Sabia que ela era um fracasso, não importava o que ela fizesse. Pelo menos Spence tinha nascido do sexo masculino. Ele foi aos trancos e barrancos à frente dela tanto quanto seu pai se preocupou. Ela havia sido condenada por causa de seu sexo a partir do dia em que nasceu.
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"Você não me conhece, Spence. Mas não há nada que eu possa dizer para convencêlo. Eu não sou quem você pensa que sou, então é só ir em frente e continuar pensando que sou a garota rica e mimada se isso te faz se sentir melhor sobre ser o garoto incompreendido do lado errado dos trilhos." Ele olhou para ela e franziu a testa. "Vou estar na moto quando você terminar de tomar o seu passeio, pobre miserável pela estrada da memória." Ela se virou e começou sua caminhada pela grama grossa. Os dedos de Spence em volta de seu pulso a pararam no meio da encosta. Ela se virou para ele. Ele parecia com raiva. De que? Dela, ou algo mais? Alguém mais? "Você não me conhece, também." Ela levantou uma sobrancelha. "Eu não? Tenho corrido contra o seu tipo toda a minha vida. Caras que pensam que lhes devo alguma coisa por causa desta suposta vida de privilégio que levo. Você me julga baseado em meu pai e meu endereço, mas é você quem não me conhece. Não sabe nada sobre minha vida, porque você está muito envolvido em sentir pena de si mesmo." "Então me diga." "Dizer-lhe o quê?" "Sobre sua vida. O que era tão ruim nisso?" Será que realmente achava que ela ia acreditar que ele se importava? "Eu não penso assim." Ela tentou empurrar longe, mas ele se manteve firme. "Estou falando sério, Shadoe. Diga-me." Caiu na grama e puxou-a para baixo com ele. Desde que ele tinha um aperto bastante firme em seu braço, ela não teve escolha senão sentar-se. E então ele endireitou as pernas, passou as mãos para trás, inclinou o seu peso sobre ele e virou a cabeça para dar-lhe sua atenção. Desconcertante, para dizer o mínimo, ter um homem lindo com profundos olhos azuis olhando para você assim. Ela esticou as pernas e chutou as botas. 86
"Ok, me diga o que era tão ruim sobre sua vida." Ela balançou a cabeça. "Não estou interessada em derramar minhas tripas para alguém que não dá a mínima." Seus lábios curvaram. "Como você sabe que não dou a mínima até que você tente?" "É assim que você evita falar de si mesmo?" "O que você quer dizer?" "Você vira o tópico para a outra pessoa, faz assim e o fogo está fora de você." Agora, ele sorriu. "Talvez. Mas não estamos falando de mim agora. Você é a única com tudo certo ao longo de sua educação, não eu. Então me diga sobre isso." Shadoe discordou. Ela percebeu que Spence estava trabalhando muito acerca de um monte de coisas, sobretudo por estar de volta para casa. "Eu vou falar sobre mim se você falar sobre si mesmo quando eu terminar." Ele balançou a cabeça. "Não funciona dessa maneira." "Então não vou jogar." "É uma pena. Acho que você quer falar com alguém sobre o que a está incomodando." Ela riu. "Não há nada me incomodando." "Certo. Você teve um pedaço de pau no seu traseiro desde o minuto que eu te conheci." Ela ergueu o queixo, recusando-se a morder a isca. "E você está carregando mais de alguns sacos de fichas sobre os ombros." Agora, ele sorriu. "Não, isso é apenas meu charme natural, querida." "Você está cheio de merda." "Talvez seja por isso que está em meus ombros, em vez dos sacos se fichas." Ele empurrou suas mãos, levantou os dois braços e cheirou. "Não, não há merda." Incapaz de resistir, Shadoe riu. Todos os homens que conhecia eram tão rudes. Ela nunca conheceu qualquer um que poderia tão facilmente tirar sarro de si mesmo e parecer tão sexy quando o fazia. "Você é outra coisa." 87
"Isso é o que me dizem." Sim, ele estava definitivamente cheio de si. E evasivo como o inferno também. Ele tinha uma ótima maneira de mudar o assunto. "Grange sabe que você é daqui, não é?" "Sim." "Apesar da merda, é obviamente doloroso para você voltar aqui. Então, por que ele faria isso com você?" "Nós não somos maricas, Shadoe. Nós todos temos que enfrentar nossos demônios de frente. Grange sabe disso melhor do que ninguém. Nós enfrentamos no passado, há muito tempo. Está feito." "Está?" "Para mim está." Ela olhou para a água, serenidade tão convincente que poderia se perder nela, esquecer por que ela estava aqui e o que a trouxe a este ponto em sua vida. O jeito que ela dirigiu-se, a forma como ela competiu com os homens desde que ela era uma criança. E tudo por causa de seu pai. Ela sempre perguntava se estava neste trabalho porque era o que amava e queria fazer com sua vida, ou porque ela tinha uma condução precisa em provar para ele que poderia fazê-lo, que poderia ser tão boa quanto qualquer homem. "Se você não colocar para fora, no aberto, isso vai comer fora em você." Ela tirou seu olhar para Spence. "Colocar o quê?" "A raiva interior. Ela vai distraí-la. Você precisa se livrar dela." "Eu não estou com raiva." Seus lábios levantaram. "Sim, você está. É do papai ou simplesmente dos homens em geral?" Ela bufou. "Ponha o seu livro didático à distância, Professor. Eu já passei por psicologia na academia. Eu passei." "Tenho certeza que você fez. Mas você ainda está chateada e isso vai afetar no trabalho. Precisa ser capaz de confiar em seu parceiro." 88
"Quer dizer que você não pode confiar em mim, se você não souber tudo sobre mim." "Sim." "Então deveria funcionar nos dois sentidos, não deveria?" Ele não tinha um retorno ágil para isso. Bom. Será que achava que ela era estúpida? Por que ele queria saber sobre seu passado de qualquer maneira? A última coisa que a maioria dos rapazes estavam interessados era ouvir um zumbido de uma mulher sobre os seus infortúnios. Ele não podia ajudá-la. Correção — ela não precisava de qualquer ajuda. Não havia nada de errado com ela. "Eu estou pronta para voltar." Ela agarrou suas botas e levantou o pé, deslizando na primeira. "Meu pai era um bêbado e minha mãe não era muito melhor do que ele," Spence começou. Shadoe colocou a bota para baixo na grama. "O dinheiro era gasto em bebida para ambos, o que significava que o meu irmãozinho e eu passávamos fome. Um monte. Então, se Trevor e eu queríamos comer, eu tinha que encontrar comida. A maior parte do tempo minha mãe e papai voltavam para casa do trabalho, abriam as garrafas de cerveja e uísque, e ficavam bêbados e desmaiados até as nove." "Eles não te alimentavam?" "Não." "Quantos anos você tinha?" "Eu tinha doze anos ou assim. Trevor tinha nove anos." Uma pontada de dor apunhalou o meio de Shadoe. Que tipo de pais negligenciaria seus filhos dessa maneira? "Você tinha alguma outra família? Qualquer pessoa que você poderia ir?" Ele balançou a cabeça. "Nós vivíamos no bayou. As pessoas ficam sozinhas e não entram no assunto de ninguém." 89
"E a escola? O diretor ou conselheiro?" Ele virou seu olhar para ela. "Você acha que eu ia contar a alguém? Eles nos levariam, separariam Trevor e eu. Eu não podia deixar isso acontecer. Pelo menos em casa estávamos juntos." Ela queria dobrar-lhe nos braços e abraçá-lo, mas sabia que um homem como Spence veria que seu pensamento seria como se achasse ele fraco. Ela não pensava nada disse dele. Como ele conseguiu sobreviver a uma infância assim? "Como é que você comia?" "Eu comecei a roubar dinheiro das carteiras de meus pais. Apenas um pouco aqui e ali, não o suficiente para que eles notassem. Ou assim eu pensei." "Eles perceberam." "Eventualmente. Você não toma um valor em dólares do dinheiro de bebida de um bêbado sem que notem," ele respondeu com um sorriso triste. "Meu velho percebeu isso, então minha mãe disse que ela achava que sua carteira estava curta, também. O inferno começou depois disso e eu paguei o preço." Seus olhos se arregalaram. "Ele bateu em você?" Spencer deu de ombros. "Isso não era novidade. Nessa idade eu era muito usado para isso, então eu poderia lidar com isso." Uma criança tão acostumada a surras que ele deu de ombros com a idade de doze. Shadoe ficou horrorizada. "Quão ruim foi?" "Ele não quebrou nada nesse momento. Apenas alguns arranhões e um lábio cortado. Eu sobrevivi." "Jesus, Spence. Por que você não..." "Por causa de Trevor." O olhar em seu rosto era feroz. Raiva. "Era o meu trabalho protegê-lo, cuidar dele. Porque eles com certeza no inferno não fariam." Ela lutou contra as lágrimas no pensamento de um menino de doze anos de idade — ele mesmo uma criança — forçado a tomar cuidado de seu irmãozinho. Ela ficou chocada e com raiva em seu nome. "O que aconteceu então?" "Eu fiquei mais inteligente. Não roubei dos pais bêbados. Descobri outra maneira." 90
"Qual foi?" "Eu roubei de todos os outros." Seu sorriso falou de orgulho. "Quem?" "Outros colegas. Vizinhos. Comerciantes da pequena localidade em que vivíamos, em qualquer lugar e em qualquer lugar que pudesse. Dinheiro, comida, o que fosse necessário para alimentar o meu irmão e eu." Como ele não poderia estar com raiva — ainda carregava essa raiva com ele? Ela faria. "Seus pais deveriam ter sido presos." "Trevor e eu sobrevivemos. Era a única coisa que importava." "Quanto tempo isso continuou?" Ele se mexeu, virando para o lado e inclinando a cabeça contra a mão. "Os anos passaram, os meus pais perderam seus empregos. Você não pode beber como eles faziam e manter um emprego. Meu pai finalmente decolou e mamãe passou receber por doença. Eu odiava isso. Todo mundo sabia disso. Levei merda por causa disso." "De seus amigos." Ele soltou uma risada curta. "Amigos não riem de você quando está pra baixo. Eu não tinha amigos. Apenas Trevor. Ele e eu éramos unidos." "Ele roubava, também?" Suas sobrancelhas voaram. "Claro que não. Eu não iria deixá-lo, embora soubesse o que eu estava fazendo. Eu não queria arruiná-lo. Queria ele direito. Eu tinha grandes esperanças para ele fazer algo de si mesmo, apesar da merda em que cresceu. Era inteligente, sabe? Tirava fodidas notas impressionantes na escola. Os professores o amavam. Até o momento que ele tinha dezesseis anos eu sabia que iria para a faculdade. Ele tinha as coisas para obter bolsas de estudo. Eu tive que mantê-lo no caminho certo, certificar-me que aconteceria." Ela não gostava da direção que a conversa estava indo. "O que você fez?"
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"Trazia o inferno fora de casa sempre que ele cheirava a bebida e fracasso. Deixei-o com pais adotivos. Um casal muito bom que tinha um filho da idade de Trevor e sempre quiseram ter mais filhos, mas não podiam tê-los. Eles foram sempre bons para nós, nos alimentavam, sempre que estávamos lá. Entrei em contato com o Serviço Social, pedi ao tribunal, tive os direitos do pai e da mamãe tirados." "Como você administrou isso?" Seu sorriso diabólico disse tudo. "Eu fui em torno do sistema. Joguei durante anos, então sabia os prós e contras. Não é preciso ser um cientista de foguetes para perceber a sujeira que era a nossa casa e perceber que era um ambiente de merda para uma criança." "E você?" "Estava então com dezenove anos e em apuros. Queria estar fora de lá por muito tempo antes de tudo cair. Queria afastar-me para pavimentar o caminho para que tudo desse certo para Trevor." "Você o abandonou?" Assim que as palavras saíram de sua boca, ela lamentou dizêlas. Sua carranca afiada a fez sentir-se dois centímetros de altura. "Eu fiz o que era melhor para o meu irmão. Eu era um ladrão, um canalha e ele já estava muito perto de mim. Vi escrito na parede. Se eu não saísse de lá, estava indo para tentá-lo." Ela não acreditava, mas manteve a boca fechada neste momento. "Eu já tinha muitas chamadas de perto com a lei e eu estava contornando a borda. Eu tinha que ir ao fundo e não ia deixar Trevor sozinho com um inútil, bêbado, a mãe fora-desua-mente, que não iria cuidar dele. Então eu... fiz arranjos." "Como é que Trevor levou isso?" Spencer deu de ombros. "Não sei. Acho que ele passou sobre isso. A última vez que ouvi ele estava na escola médica." Seu sorriso melancólico fez seu coração doer. "Ele vai ser um médico?" "Sim. Muito legal, hein?" "É incrível. Você fez uma coisa maravilhosa para o seu irmão." 92
Ele encolheu os ombros. "Ele estava destinado a coisas boas de qualquer maneira. Eu só empurrei na direção certa." "Salvou a sua vida, seu futuro. Ele sobreviveu por causa de você. Ele se tornou o que é hoje por causa do que fez para ele, por causa dos sacrifícios que você fez para ele." Shadoe estava errada sobre Spence. O que ele devia ter passado todos esses anos. O sofrimento que ele passou. Ele estava certo. Entre sua vida e a sua, não havia comparação. Ela tinha vergonha por se sentir como se estivesse ruim. Ele viveu uma infância de inferno, sem amor e calor. Com exceção de seu irmão. "Por que você não o procura agora?" Ele balançou a cabeça. "Nenhum ponto nisso. Nós cortamos nossos laços. Ele tem sua vida e eu tenho a minha." "Mas olhe o que você fez com a sua. Você tem uma vida maravilhosa...” Ele lançou-lhe um olhar. "Que eu não posso contar-lhe sobre. Você sabe disso." Ela assentiu, compreendeu, odiava que ele não podia compartilhar seu sucesso com seu irmão, mostrar o que ele tinha se tornado. Por tudo que Trevor sabia, Spence poderia estar na prisão. Ou morto. Isso incomodava. Mas não era o seu lugar a opor, ou, francamente, até mesmo cuidar. Ela não estava envolvida com ele com exceção de que era o seu parceiro neste caso. O problema era que ela se importava. Mais do que devia. Ela sentiu sua dor, mesmo que ele se esforçasse para escondê-la sob o encolher dos ombros e o sorriso de indiferença. Ela esticou o braço e colocou a mão em seu braço, oferecendo o único apoio que podia. "Sinto muito." "Não faça isso." Seu tom era severo. "Por que não?" "Eu não preciso de sua piedade." "Você acha que eu tenho pena de você?" Ela riu. "Eu não tenho pena de você em tudo, Spence. Eu admiro você." 93
Ele olhou assustado. "Pelo quê?" "Pelo que você fez com sua vida, pelos sacrifícios que você fez. A força incrível para suportar o que fez. A maioria dos rapazes que crescem como você não teria feito o que fez para seu irmão. Muitos acabariam como seus pais." "Essa era a última coisa que eu queria." "Obviamente. É por isso que admiro você. Você deu um bom exemplo para seu irmão." Ele bufou. "Sim. Mentir, enganar e roubar são ótimos exemplos." "Você fez o que tinha que fazer desde que não tinha outros recursos. Tenho certeza que ele entendeu que fez todas essas coisas porque você o amava." "Eu não sou nenhum herói, Shadoe. Não pense em mim desse jeito." Ela sorriu, recusando-se a deixá-lo denegrir a si mesmo. "Você não é um cara ruim." "Você ainda não me conhece." "Eu sei mais sobre você agora do que há uma hora atrás." "Eu não sou um cara legal." Ele se levantou e ela fez também, curvando-se para pegar suas botas. "Acho que você é um cara muito legal." Ela não se importava que ele não pensava assim. Ela precisava que ele ouvisse, compreendesse. Ele provavelmente nunca ouviu falar aquilo vezes o suficiente. "Eu não sou realmente um cara legal, Shadoe," disse ele novamente. Ela estava preste a discutir, mas não esperava o movimento relâmpago rápido que ele fez, varrendo um braço debaixo dela, usando o outro para puxá-la contra ele. Chocada, ela deixou cair suas botas e engasgou. Ela teve apenas uma fração de segundo para ver a necessidade, o flash de raiva em seus olhos azuis penetrantes, antes que ele se abaixasse e golpeasse a boca sobre a dela. Ela não teve tempo para refletir sobre por que ele estava fazendo isso. Sua mente estava totalmente em branco e ela esqueceu tudo, exceto a sensação dele contra ela, o sabor da sua boca e a explosão cheia de despertar dentro de seu corpo. 94
Capítulo Oito O beijo de Spencer era de raiva. Envolta na sua paixão — a mente confusa, Shadoe reconheceu que ele não estava beijando-a por causa de qualquer súbita vontade de fazer. Ele queria puni-la. Estava golpeando-a, tentando provar a ela que era tudo menos um cara legal. Ela não se importava, porque o seu beijo derretia sua mente, entortava seus dedos e tudo o que ela sempre quis de um beijo. Ser varrida fora de seus pés, ficando sem sentido por um homem que sabia exatamente o que estava fazendo, sabia o seu caminho ao redor do corpo de uma mulher. A maneira como ele a tocou — e não a tentativa, no mínimo, ousada, sem hesitação, agarrando sua bunda para movê-la contra sua ereção dura — foi nada além agradável. Será que ele achava que ela iria afastá-lo porque foi áspero com ela? Qualquer coisa, menos. Seus mamilos apertaram com o ardor da sua paixão, a necessidade e fome evidenciada pela maneira como ele enfiou os dedos no braço dela, passou a mão ao longo de suas costelas para levantar a blusa para que ele pudesse sentir a sua pele nua. Enquanto seus lábios se moviam sobre ela nesta direção, clamando seu caminho, a língua um instrumento de tortura de veludo que fez fracos seus joelhos. Sua boceta chorou de alegria pela maneira como ele a devorou. Ela queria mais e deixou ele saber agarrando seus braços e aproximando-se dele, gemendo contra os lábios, balançando os quadris contra ele. Ele respondeu rosnando, e, oh homem, aquilo a excitava. Ela nunca tinha estado com um homem que era tão incrivelmente animalesco como Spence. O inferno, ela nunca tinha estado com um homem que era tão parecido com um homem. Então, primal, mesmo na forma como ele cheirava — terra, sexy, poderosa. Ela queria despi-lo ali mesmo, empurrá-lo para a encosta gramada e foder com força. 95
Em vez disso, ele se afastou dela e caiu de joelhos, usando as mãos para acariciar os quadris, as coxas. Ela prendeu a respiração quando ele parou lá, os dedos brincando com a bainha da saia antes de deslizar para dentro. Ele começou a levantar sua saia, centímetro por centímetro, lenta tortura. Cada toque dos seus dedos contra as pernas fazia a boceta dela inchar, seu clitóris estremecer em antecipação. "Abra as pernas para mim, Shadoe," disse ele, mantendo seu olhar focado sobre suas pernas e entre as pernas. Ela separou as pernas e ele continuou a ascensão lenta de sua saia, elevando-a acima dos quadris para revelar a calcinha fio dental preta. Ele tirou a lâmina oculta da bainha e colocou-a no chão ao lado dele, então se inclinou para frente, abriu os dedos amplamente sobre as bochechas da bunda dela e escondeu o rosto no V de sua virilha. "Oh, Deus," ela sussurrou. Seus joelhos estavam fracos e ela colocou a mão no topo de sua cabeça. Sua respiração estava quente contra seu sexo, fazendo-a se perguntar se seria capaz de manter-se de pé se ele continuasse fazendo isso com ela. "Você cheira bem. Como verão quente e flores silvestres." Ele puxou a calcinha de lado e lambeu ao longo da curva de sua coxa. Suas pernas fraquejaram e Spencer estendeu a mão para segurar sua mão. Ela choramingou quando sua língua arrastou ao longo do exterior dos lábios de sua boceta, provocando, atormentando, prometendo... "Essas calcinhas estão no meu caminho, Shadoe." Ele não pediu permissão, ele não foi gentil, apenas deu um puxão forte e elas foram embora, rasgadas e jogadas de lado e ela estava nua. Spence inclinou a cabeça para trás e ela gostaria de dizer que foi um sorriso que ele deu a ela com a ligeira inclinação dos seus lábios, mas o brilho diabólico em seus olhos realmente não era como um sorriso. Era mais uma ameaça — "prepare-se para isto" esse tipo de aviso. Porque então ele se inclinou e sua boca estava sobre seu sexo, cobrindo o clitóris, sua língua lambendo ao longo de suas dobras.
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Quente, molhado, devastador. Ela gemia e tremia incontrolavelmente enquanto ele dominava sua boceta. Ela resistia contra os lábios, mas ela não tinha para onde ir. Ele pegou suas nádegas, segurou firme, lambeu-a com os cursos longos, medidos de sua língua macia, lambendo-a como se fosse o derretimento de uma casquinha de sorvete. Ela estava morrendo de prazer, doce, quente, que queimava de dentro para fora, incapaz de parar o dilúvio de sensações que foram arremessadas para ela a uma velocidade incontrolável. Spence foi implacável, com a boca em toda parte, explorando, mergulhando, lambendo e chupando. Ele mordeu o interior de sua coxa e o prazer doloroso disparou nela. Ele lambeu-a de uma ponta a outra e ela queria gritar e implorar por mais. Quando ele pegou seu clitóris e sugou, ela queria gritar. E então fez, porque seu orgasmo correu para fora dela do nada, cegando-a com o calor forte e a sensação de agitação. Ela balançou contra a boca de Spence, desejando o contato com a língua enquanto cavalgava a crista da onda, em seguida, caiu mais uma vez, surpresa que seu clímax continuava aparentemente para sempre. Tinha sido um longo tempo que esteve com um homem, à seca havia terminado em uma chuva torrencial. Quando ela estava rendida, quando as contrações dentro dela tinham morrido até minúsculos pulsos de prazer, olhou para Spence, envergonhada de ver a cabeça inclinada para trás, uma expressão vigilante no rosto. Suas bochechas inflamaram quentes. Ela nunca tinha tido um homem a vê-la gozar antes. Todas as suas experiências com o sexo anteriormente tinham sido bastante... Benignas e sem complicações. Certamente nada parecido com isso e nunca em público. E nunca com um homem tão incrivelmente... Masculino. Ela não sabia o que dizer ou o que fazer. Ela sempre tinha estado na cama com outros caras. Spence se levantou, lambeu os lábios, a mesma expressão em seu rosto enquanto pairava sobre ela. "Você é tão malditamente deslumbrante quando goza," disse ele, puxando-a contra ele. "Você faz meu pau duro." Ele agarrou seu pulso e colocou sobre sua ereção. Ela 97
estremeceu com a sensação de seu eixo pulsando contra a palma da sua mão. Seus lábios se separaram com sua excitação ofegante quando ele agarrou seu pulso e passou a mão para frente e para trás em todo o cume de aço de seu pênis. "Eu quero te foder, Shadoe." "Sim." Todo constrangimento fugiu com o pedido áspero em suas palavras, a promessa das ações a seguir. Ele caiu no chão, puxando-a em cima dele. Ele enlaçou os dedos pelos cabelos e segurou enquanto sua boca encontrou a dela em outro beijo que devastou seus sentidos. Como ela deveria pensar em linha reta quando mantinha saqueando-a para o esquecimento irracional? Será que isso importava mesmo, quando tudo o que ela queria era se concentrar na sensação de seus lábios contra os dela e em seu pau apertado entre suas pernas? Ela não deu outro pensamento a não ser aos seus sentidos. A maneira como ele cheirava, a sensação de seu corpo com força contra o dela, o jeito que ele olhava para ela quando ela levantou-se para recuperar o fôlego. Para alguém que parecia tão leve, fácil e cheio de humor, ele poderia ficar intenso às vezes — especialmente agora, quando seus olhos se tornaram um azul de tempestade e ele franziu a testa como se estivesse com raiva. Mas ela sabia que não era realmente raiva o que o alimentava, era paixão, a necessidade dirigindo obrigando a balançar contra ele, a necessidade de sentir seu pau roçar sua boceta. Ele agarrou os quadris e rolou sobre ela de modo que estava em cima dela agora, o cume duro de sua ereção em ângulo direto com seu ponto ideal. Ela engasgou. "Gosta disso?" "Sim," conseguiu dizer, mas ela estava ofegando muito fortemente agora. Maldito, se ele continuasse se movendo contra o clitóris dela com seu pau desse jeito, ela iria gozar. "Spence, por favor." "Diga-me o que você quer." "Foda-me. Depressa, eu vou gozar." Ele arqueou uma sobrancelha. "Você vai?" Em vez de dar o que ela queria, ele rolou para o lado e espalmou seu sexo, mergulhando os dedos em sua boceta molhada e espalhando seus sucos em todo o seu 98
clitóris. Ela apertou e quando ele passou a mão dura e quente em todo o seu sexo, ela separou-se, segurando firme em seu pulso para mantê-lo ali mesmo, enquanto ela se balançava contra ele, clamando pelo mais doce prazer imaginável chiando através dela. Ela se sentia perdida. Docemente, perfeitamente despedaçada. Mas ainda assim, sua mão permaneceu em sua boceta, seu olhar nunca vacilando em seu rosto. Ela mordeu o lábio inferior quando ele começou a mexer os dedos em torno de seu clitóris, provocando os lábios da boceta. Quando ele deslizou um dedo dentro dela, ela engasgou. "Molhada," disse ele. "Quente." Entrou com outro dedo e ela soltou um gemido baixo, o fogo que ela pensou que estava acalmado agora crescendo novamente, ganhando impulso. "Vou fazer você gozar de novo, Shadoe. E desta vez vou estar dentro de você quando fizer." Ela nunca tinha sido excessivamente sexual. Sim, ela gostava de sexo. Gostava de gozar quando estava com um homem. Mas nunca... nunca... três vezes em um período tão curto de tempo. "Eu não sei se..." "Você vai. Veja quão rápido você gozou essas duas vezes. Eu vou fazer você gozar." Ele estava tão seguro de si, da sua capacidade de levá-la lá. Ela acreditou nele. Deus, que ela acreditava nele. A maneira como seus dedos se moviam dentro dela, a fez acreditar. Ele era mágico, parecia saber exatamente como tocá-la, com a palma da mão pressionando para baixo sobre o clitóris ao mesmo tempo em que o dedo fodia com profundos, cursos medidos. Sua boceta apertou em torno de seus dedos, ele arrastou uma resposta fora dela que achava que era impossível. Ela levantou contra ele, desejando mais. "Quero ter você nua e te lamber toda," ele sussurrou contra sua orelha, cada palavra deslizando seus dedos dentro dela, só para tirá-los muito lentamente. "Mas não aqui, não na grama. Eu quero ser capaz de vê-la banhada com a luz, tomar meu tempo. E meu pau está uma rocha dura e eu quero enterrar até as bolas profundamente dentro de você até que eu goze duro. Você está pronta para isso?" 99
"Sim. Foda-me." Quando ele se afastou ela estava tremendo. Ele se estabeleceu entre as pernas esticadas e ficou de joelhos, tirou um pacote de camisinha do bolso e abriu o zíper de suas calças, tirando a calça jeans para baixo o suficiente para retirar seu pênis. Porra, era lindo. A cabeça era grande, profundo, raiva roxa, o seu eixo de aço grosso assim como o resto dele. Ela queria tocá-lo, deslizar os dedos e sua boca toda sobre ele, mas ele deslizou o preservativo sobre o pênis e se estabeleceu entre as pernas. "Vamos jogar mais tarde." Ela estava contando com isso. Ela abriu as pernas e levantou mais amplo, enquanto ele colocava a cabeça de seu pênis na entrada da boceta dela, deslizou uma mão sob seu bumbum e entrou dentro dela. Shadoe inclinou a cabeça para trás e absorveu a sensação de Spence preenchendo-a, a forma como sua boceta espremeu seu eixo enquanto se dirigia em todo o caminho, o jeito que ela pulsava ao seu redor em boas-vindas. Ele se encaixava com perfeição. Quente e duro e oh, Deus, era um especialista em foder, indo devagar no início, deixando-a sentir cada centímetro da glória de seu eixo, em seguida, dirigindo rígido, golpes rápidos que fizeram ela delirar com o prazer. E suas mãos — o homem tinha mãos incríveis e ele as usava para tocá-la em todos os lugares. Ela não estava ainda nua, mas ele levantou a blusa para roçar a mão sobre seus seios. "Quando eu tirar a sua roupa vou sugar seus mamilos." Ele mexeu no botão, jogou com o dedo. Ela sentiu em todo o caminho até seu clitóris e fez sua boceta apertar em torno de seu pênis. "Ah, Shadoe, sua boceta está me apertando." Ele balançou contra ela, segurando seu quadril em um abraço apertado, os dedos cavando sua carne macia. Ele imediatamente soltou. "Não." "Não posso ferir você. Você estará na noite de amanhã." Maldição. Ela queria que ele levasse duramente, para deixar marcas nela, para tornála sua. Ela não podia explicar essa necessidade primordial, só sabia que queria, tinha que ter. 100
Ela levantou contra ele, envolvendo as pernas em torno dele. "Toque-me, Spence. Seja áspero. Eu não me machuco fácil." Com um rosnado baixo ele tomou sua boca, deslizando sua língua para envolver em torno dela. Beijou-a profundamente, enfiando o braço em torno dela e usando a mão para arqueá-la para cima. E então ele começou a cavar duro, dirigindo seu eixo contra ela com cursos profundos e rítmicos. As sensações foram tão intensas que ela não podia segurar, não quis segurar. Ela revolveu as unhas ao longo dos seus braços enquanto tremia com espasmos incontroláveis e estilhaçou em torno dele, sua boceta segurando ele em intensas e rápidas explosões quando ela gozou. "Ah, Cristo," ele murmurou contra seus lábios, em seguida, ela sentiu fragmentos de seu próprio controle, deleitando-se com ele enquanto bombeava duro e rápido, então estremeceu, deslizando a boca pelo seu pescoço para morder contra seu ombro enquanto ele golpeou forte, um intenso orgasmo de sua autoria. Ela segurou-o, alisando a mão dela ao longo dos seus braços, desejando que ambos estivessem nus para que pudesse sentir a sua pele suada contra a dela própria, mas amando isso de qualquer maneira quanto ele chegou à parte e segurou-a em seus braços fortes. Demorou um pouco antes de se tornar consciente da relva molhada debaixo dela. Spence a rolou em cima dele e levou as mãos sobre suas costas, alisou a saia para baixo sobre seu bumbum nu. Olhou para ela como se ela fosse uma estranha e as sobrancelhas voando em uma carranca profunda. Não era exatamente o tipo de expressão que você deseja no rosto de um homem depois que ele faz amor com você. "O quê?" "Nada," disse ele, segurando-se a ela quando ele sentou-os, então ajudou-a a ficar de pé. Limpou-se e fechou as calças. "Devemos voltar. É uma longa viagem."
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Interessante. Será que ele tinha arrependimentos sobre isso? Ela não o fez. Tinha sido... incrível. Mas sentiu a retirada dele, era mais do que física. Havia um muro emocional entre eles que não estava lá há alguns minutos atrás. "Spence." Ele pegou as botas, entregou a ela, um sorriso em seu rosto que substituiu a carranca anterior. "Foder é divertido, Shadoe. Não faça isso mais do que é." Ela deslizou em suas botas, recusando-se a ficar irritada por sua despedida descuidada ao que tinha acontecido entre eles. "Eu não ia." Ela deveria saber melhor, deveria ter percebido que um homem como Spence não olhava para uma mulher como algo mais do que um objeto para foder. Ele não estava aí para o emocional ou o compartilhamento, apenas o prazer físico. Bem, muito bem. Isso não iria acontecer novamente. "Pronto?" Perguntou ele. Ela deu um aceno curto, não confiando em suas próprias emoções o suficiente para sequer falar com ele agora. Eles subiram na moto e voltaram para o hotel. Shadoe não podia esperar para voltar para o quarto, tomar banho e lavar a noite toda. Quão estúpida ela poderia ser? Embora, quando se sentou na moto e o vento limpou sua cabeça, percebeu que Spence tinha compartilhado muito com ela esta noite. Ele compartilhou seu passado, sua história, sua dor. E provavelmente não compartilhou isso, com um monte de gente antes. Talvez não quisesse, mas tinha escorregado. E talvez isso é o que o irritava. Será que ele achava que ela sentiria pena dele, agora que sabia? Ou que tinha pena dele? Ela não sabia o que pensar ou o que fazer com Spence. Descobrir o que se passava na mente de um homem era quase impossível. Mas ela reconhecidamente sentiu alguma coisa por ele hoje à noite e não foi piedade. Não era do tipo que desiste facilmente. Mas se envolver com um parceiro de missão soletrava desastre. Ambos precisavam da cabeça clara e foco para esta missão. Ela tinha que 102
se concentrar em encontrar o agente corrupto e passar por todo este ato de stripper. Não era isso o suficiente para lidar sem se envolver com seu parceiro? No entanto, Spence a intrigava. Havia ambos os lados duro e macio nele que pediam uma maior exploração. Porra, isso era uma bagunça e meia, não era? Ela tinha algumas reflexões a fazer.
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Capítulo Nove Spencer passou os dedos pelo cabelo e passeou pelo quarto do hotel, sentindo mais e mais como se andasse em uma gaiola. Compartilhar este espaço com Shadoe ia ser tortura, especialmente depois do que tinha acontecido entre eles na noite passada. Ele cuspiu uma maldição e empurrou pelas portas duplas que levavam para fora da varanda, esperando que o ar da manhã limpasse sua cabeça. Não teve essa sorte. Estava quente lá fora, pegajoso e já sabia que não iria encontrar nenhuma claridade lá. Que diabo estava pensando? Além de Grange e os outros Motoqueiros Selvagens, nunca tinha contado a ninguém sobre seu passado. A única razão que os outros caras sabiam que era porque Grange insistiu em toda a conversa sobre o que lhes tinha acontecido — e não tivera escolha senão cumprir se queria ficar no grupo. E a conversa tinha sido muito tempo atrás, quando todos eles eram crianças ainda. Velhas feridas que Grange os fizera abrir, falar sobre e depois nunca discutir novamente. Então por que agora e porque com Shadoe, uma mulher que mal conhecia? Queria que ela falasse sobre si mesma. Sua intenção era descobrir mais sobre ela, ter alguma percepção. Em vez disso, ainda não sabia nada sobre ela ou seu relacionamento com seu pai. Mas ela sabia tudo sobre ele, já que por algum motivo começou a falar e não conseguia calar a boca. Maldição. Ele não tinha pensado sobre Trevor em anos, tentou enterrar aquela parte de sua vida, seu passado, toda a lealdade. Seu foco era olhar para frente, nunca para trás. Talvez porque eles acabaram de volta aqui, onde cresceu e havia sido dragado até as lembranças. O inferno, se ele sabia. Ele não era o tipo de psicanalisar, pensar sobre os porquês das coisas. Ele vivia no agora, nunca no depois. Você não podia voltar atrás e mudar 104
o que tinha acontecido, você poderia apenas viver a sua vida daqui para frente, por isso nunca houve qualquer sentido em fazer um passeio de volta ao passado. Ele tinha certeza na noite passada, porém, não tinha? E Shadoe ouviu, fez perguntas, nunca encontrou falha no que tinha feito. Ela pensou nele como uma espécie de herói maldito. Ele bufou. Não era um herói. Trevor era o herói. Seu intestino apertou com o pensamento de seu irmão. Ele se perguntou onde Trevor estava agora. Seria ele bem sucedido? Sempre quis saber, mas nunca se permitiu descobrir. Qual seria o ponto? Ele não teria contato com ele... não poderia. Queria o passado morto e enterrado, queria cortar essa parte de sua vida e esquecer que jamais existiu. Até que desenterrou na noite passada, dividiu com Shadoe. Isso o fizera real novamente. Bruto. Ele olhou por cima da grade da varanda os limpadores de rua abaixo, sistematicamente limpando os restos da folia da noite passada da Rua Bourbon. Ele desejava que pudesse fazer a mesma coisa. Arrastou a mão através dos cachos curtos de seus cabelos. Deus, era tão estúpido. A noite toda foi assim. Shadoe tinha ficado debaixo de sua pele desde a primeira noite que a conheceu e isso nunca aconteceu com as mulheres. As mulheres eram divertidas. Cheirava bem, ele gostava de as foder e passar um tempo com elas, mas aí terminava. Ele não tinha relações. Ele não tinha toda a converse-etentar-a-conhecer esse tipo de coisa. Ele festejava com elas e fazia sexo com elas. Ele propositalmente escolhia o tipo de mulher que não ficaria ligada. Shadoe não era esse tipo de mulher. Pior ainda, era sua parceira neste caso. Então o que diabos ele tinha pensado atacando-a como um animal no cio na noite passada? Para deixá-la pensar que ele era algum tipo de herói? Ou se tivesse feito isso por algum outro motivo? 105
Ele nem sequer queria ponderar o que sentia. Ele não tinha sentimentos mais do que ele tinha relacionamentos. Ele não era o tipo de cara para dissecar essa merda. Gostava de mulheres, ele fodia com elas, em seguida, seguia em frente. Qualquer sentimento de uma mulher querendo mais do que isso e era história. Felizmente, quando voltou ao quarto ontem à noite, Shadoe não estava com mais vontade de falar do que ele. Foi direto para o banheiro, tomou um banho e subiu na cama sem uma palavra. Ele fez o mesmo. Funcionou perfeitamente. Ele teve medo que ela ia quer falar sobre o que havia acontecido entre eles. Ela não fez. Ela provavelmente estava chateada com ele porque a dispensou logo após foder ela. Muito ruim. Ela teria que se acostumar com isso, porque era quem ele era. Não que ia fazer sexo com ela novamente. Isso tinha sido um erro enorme e não ia ser repetido. Era hora de se concentrar em seu trabalho e não um no outro. Mas homem, ela tinha sido doce na noite passada. Quente, sexy, ela se encaixava perfeitamente a ele e combinava em sua paixão e necessidade. Seu pênis se contraiu com a memória dela desmoronando por ele uma vez após outra. Era uma mistura de inocência e sedução em um pacote bonito. E ele não a tinha deixado nua, não tinha sido capaz de tocar sua pele e provar ela toda. Apostava que seria capaz de saborear a doçura nela. Ele amaldiçoou sua ereção crescente e os seus pensamentos rebeldes, recusando-se a ir por esse caminho. Não ia acontecer de novo. "Bom dia." Ele meio que se virou para vê-la em pé na porta vestindo shorts cinza suave e um top de algodão. Seu cabelo estava despenteado do sono, as bochechas rosadas e seus olhos mal abertos. Ela não poderia estar mais sexy do que se estivesse ali nua.
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Ela fez o seu pau duro e suas bolas tremerem. Ele queria carregá-la e levá-la de volta para a cama e transar com ela durante cerca de cinco horas até que ele parasse de pensar nela. Em vez disso, ele se virou. "Bom dia." Moveu para a varanda ao lado dele e colocou as mãos sobre a grade. Ela não disse nada por alguns minutos, o que lhe deu tempo para olhar para ela com o canto dos seus olhos. A luz da manhã o vento soprou o cabelo em seu rosto. Ela não se preocupou em afastá-lo. Ele queria. Então queria beijar esse ponto suave em seu pescoço. E o vento continuava levantando a regata curta, dando-lhe uma visão de seu estômago plano. Ele queria beijar isso também. Ele também queria gemer e fugir assim ele não teria que ficar ao lado dela, inalar o cheiro do seu sabonete e xampu. Querer ela. Isso era estúpido. Havia todos os tipos de mulheres por aí que poderia ter, sem muito esforço, mulheres que poderiam facilmente ajudá-lo a tirar sua mente fora de Shadoe. Ela não era nada especial. "Me desculpe, eu inquiri em sua vida pessoal na noite passada," ela disse, sua voz quase um sussurro. "Eu não tinha o direito e isso fez você se sentir desconfortável. Eu não vou fazer isso de novo." Ela fez uma meia volta, agora seu quadril encostado na grade, para que ela o encarasse. Ele não teve escolha senão fazer o mesmo, caso contrário ele ficaria como um covarde. "Não é grande coisa. Não se preocupe com isso." Seus lábios levantaram. "Você pode me perguntar o que quiser sobre o meu passado, minha infância, meu pai e eu vou responder-lhe. Eu acho que lhe devo muito." Sim, desde que ele derramou suas entranhas com ela na noite passada. "Eu não preciso saber nada sobre sua vida pessoal." Seu meio sorriso morreu. "Mas na noite passada você disse..." 107
"Sim, bem, ontem à noite foi ontem à noite. Hoje precisamos trabalhar na missão e começar a focar sobre isso." "Não precisamos conhecer um ao outro para que possamos trabalhar bem juntos?" Ele inclinou um sorriso irônico em sua direção. "Querida, eu não preciso te conhecer em tudo para trabalhar com você. Eu já vi você nua balançando seus seios no palco. O que mais eu preciso?" Ele empurrou para fora da sacada e atravessou as portas para a sala, sentindo-se dez vezes babaca pelo que acabara de dizer. Mas se ela o odiava por isso, bom. Isso tornaria as coisas mais fáceis. A ele, de qualquer maneira. Ele ouviu as portas da varanda fecharem e Shadoe entrou no banheiro. Ele se manteve de costas para ela, decidindo que quanto menos tempo passava olhando para ela, melhor. Ela saiu um pouco depois vestida de calças capri e um top minúsculo. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e ela não usava maquiagem. "Então, qual é o plano para o dia?" Ela perguntou, sua personalidade toda negócios agora. "Eu pensei que iria pegar um café da manhã e jogar de turista hoje." Ela arqueou uma sobrancelha. "Isto não é um período de férias." "Sim, eu sei disso. Mas também sabemos que os negócios de droga caíram, assim que eu quero fazer algum passeio na beira do rio." Ela assentiu com a cabeça. "Ah. Agora eu entendo." "Uma mulher bonita como você deve ser capaz de iniciar uma conversa com muitos caras. E se nada mais, você pode distribuir seus cartões de visita e dizer que você está ali para angariar potenciais clientes para o seu show desta noite." Ela sorriu. "Perfeito. Afinal, eu sou uma atração principal nova e eu quero atrair uma multidão. Então nós vamos ter um bom motivo para estar fora nos misturando, onde os homens estão, apenas no caso nos perguntarem. Você é inteligente." "Não. Acabei de pensar nessa merda boa." 108
Ela riu, então devia ter superado seu insulto. Não que isso importasse se ela fez ou não. Ele não se importava com o que achava dele. Muitas mulheres pensavam que ele era um imbecil. Elas estavam geralmente certas. "Eu preciso ir até o clube depois do café da manhã antes de ir passear. Eu tenho ensaio." "Quanto tempo vai demorar?" "Cerca de uma hora ou assim. Eu quero ter uma ideia da passarela e do palco. Quero praticar meu ato e trabalhar com o DJ na música." "Ótimo. Vamos lá depois de comermos e depois para as docas." "E quanto Pax e AJ?" "Eles têm suas próprias atribuições, mas eles vão estar no clube hoje à noite. Eu não quero que ninguém nos veja com eles. Tanto quanto qualquer um está em causa, eles são apenas clientes. Você pode misturar-se com eles no clube, mas não mais do que você faria com qualquer outro cara lá." "Ok." Shadoe tentou manter a cabeça envolvida no negócio de seu trabalho. Forma mais fácil e menos emocional. Ela e Spencer desceram as escadas e tomaram café da manhã no restaurante do hotel. Shadoe já havia arranjado para que o hotel enviasse todo o equipamento dela para o clube, assim que ela fosse até lá. O clube não iria abrir até as quatro da tarde, então ela bateu na porta. Ela foi aberta por um homem mais velho com uma cabeça careca e cabelo prateado. "Eu sou Desi, a atração principal," disse ela. Ele assentiu e empurrou a porta aberta para que ela e Spencer entrassem, depois as puxou fechadas e trancou. Sem as luzes, o clube parecia diferente. Não havia realmente muito nele durante o dia, sem a luz saltando e música estridente. As mesas estavam vazias, o lugar estava limpo e praticamente nu. As paredes eram escuras, o tapete de um profundo e rico borgonha. Havia 109
algumas garotas no palco dançando e tirando suas roupas, mas elas não pareciam profissionais. A música era baixa o suficiente para que pudesse ouvir a si mesma pensando. Ela avistou Brandon sentado à frente do palco. Ela se dirigiu em sua direção. "Hei," ele disse com um sorriso. "Fico feliz em ver você." "Estou aqui para ensaiar e conhecer a disposição do palco, se está tudo bem." Ele balançou a cabeça. "Estou fazendo alguns testes com meninas novas para substituição no meio da semana. De-me cerca de quinze minutos e vou ter concluído aqui." "Não tem problema. Me levará muito tempo para ficar pronta." Brandon apontou para um corredor à esquerda. "A sala para se trocar é por essa porta. Ariele está lá uma vez que queria trabalhar em um novo ato. Ela vai ajudar você a encontrar um armário para as suas coisas. O hotel entregou cerca de uma hora atrás." "Ótimo. Obrigada." Ela virou-se para encontrar Spence, mas ele já estava sentado no bar, parecendo apropriadamente estóico e entediado, ela não tinha certeza de que era um ato ou não. Ela não andou por tempo suficiente ao redor para descobrir, mas empurrou a porta que levava à área de vestir. Uma bela e pequena morena estava lá. Ela se virou e levantou os lábios em um sorriso. Seu rosto podia parar o trânsito. Em forma de coração, com cheios lábios carnudos e um sorriso generoso, um nariz pequeno e com grandes olhos azuis. Ela não podia ter mais de vinte e um ou vinte e dois no máximo e estava vestida com shorts muito curtos e um sutiã minúsculo que mal cobria seus mamilos. Seu cabelo caía no meio do caminho pelas costas e era brilhante e perfeitamente reto, ao contrário do de Shadoe com cachos indisciplinados e indomáveis. "Você é Desi?" Ela perguntou com um sotaque muito forte do sul. "Sim, eu sou. Você deve ser Ariele." Shadoe aproximou-se e estendeu a mão. "Oh, querida. Aqui no sul nós abraçamos." Ariele abraçou Shadoe e lhe deu um aperto. "E você é tão bonita. Bem-vinda a Wild Rose." "Obrigada. Brandon disse que ia me mostrar um armário que eu poderia usar."
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"Oh, com certeza." Ariele a levou a parte de trás da sala onde tinha uma fileira de armários de pé, em seguida, abriu um. "Você vai querer colocar um bloqueio para o seu. A maioria de nós pode ser confiável para não entrar em suas coisas, mas há umas poucas que vão cavar as suas coisas." "Eu trouxe um cadeado comigo, obrigada." Shadoe começou a desembalar seu saco. "Então, qual é o seu tema Desi?" "Couro e motos." "Oh, isso é quente. Os caras aqui vão enlouquecer." "Eu espero que sim. Estou nervosa." "Não esteja. A multidão é simpática e os rapazes sempre têm muito dinheiro para jogar ao redor. Os seguranças cuidam bem de nós e garantem que ninguém fique fora de mão. Se você sabe como agitar as suas coisas, vai ter sua comissão. Além disso, você é uma atração principal. Elas sempre fazem o melhor dinheiro." Uma vez que Shadoe terminou de desembalar seu figurino, ela se virou para Ariele. "Bem, eu sou uma atração principal nova, então eu ainda estou apenas um pouco nervosa sobre isso, mas sim, é muito emocionante. Quanto tempo você está aqui no Wild Rose?" "Três anos. Eu comecei quando eu tinha dezoito anos, direto fora da escola. Eu espero ser a atração principal no próximo ano. Fui tomar aulas de dança e trabalhei a minha maneira, iniciando nos dias e tardes, noites e finais de semana, onde você ganha um dinheiro muito melhor." Shadoe sorriu. "Soa como você tem trabalhado duro e você está fazendo as coisas certas. E certamente tem a aparência e o corpo para essa linha de trabalho." O rosto de Ariele se iluminou. "Você realmente acha isso? Obrigada. Isso significa muito vindo de alguém como você." Shadoe não tinha ideia se Ariele era uma stripper grande ou não, ou mesmo se ela podia dançar assim. Mas a menina era simpática e falante e se ela estava aqui há três anos, ela, sem dúvida, conhecia todo mundo, o que significava que ela era a pessoa perfeita para conhecer bem. 111
"Eu adoraria que você desse uma olhada no meu ato e me desse algumas dicas." Shadoe ingeriu. Oh, Deus. Como ela poderia oferecer conselhos a uma profissional experiente como Ariele? Ela teria que fingir dessa maneira com ela. "Claro, eu estaria feliz. Por que você não vai primeiro? Eu estava indo ensaiar meu ato antes de ir hoje à noite, mas ver você vai me ajudar a ter uma ideia do layout do palco." "Ótima ideia. Vou ver se Brandon terminou com seus testes, então vou colocar na fila a minha música. Você pode assistir de fora, na frente e me dizer o que você pensa." Ariele saiu pelas portas como uma adolescente borbulhante e animada. Shadoe balançou a cabeça e perambulou de volta até o clube e se sentou ao lado de Brandon, que estava rabiscando notas num bloco de papel. "Encontrou alguém bom?" Ele olhou para ela. "Algumas possíveis. Pensei que você estava indo ensaiar." "Ariele pediu-me para dar uma olhada no seu ato e oferecer dicas." Ele sorriu. "Ela é entusiasmada e motivada. Uma das minhas melhores dançarinas." "Ela é?" "Sim. Ela é confiável, tem a cabeça em linha reta e não bebe os meus lucros, e ela tem objetivos." "Ela disse que quer ser a atração principal." "Ela poderia simplesmente chegar lá. Deixe-me saber o que você pensa." Grande. Outra pessoa que achava que ela sabia o que estava fazendo. A música de Ariele começou a subir. Algo funky e moderno. Uma música de hip-hop atual, as letras eram fáceis de pegar e falavam sobre uma mulher e fazer amor e tirar as roupas de uma menina fora. Apropriado para fazer strip. Ariele saiu para o palco e não levou muito tempo para agarrar o poste e fazer alguns giros. Shadoe ficou impressionada. Precisava de um pouco de força no braço para segurar aquela coisa e deslizar. Ela ainda se pendurou de cabeça para baixo antes de se afastar e fazer strip-tease. 112
Ela tirou a roupa dela muito rápido, mas uma vez que ela tinha um corpo incrível. Não era de admirar que ela estava subindo a escada tão rapidamente. Ela tinha um bom e forte corpo, bem tonificado, seios perfeitos e uma bunda grande. Nem um grama de gordura sobre ela. E ela sorriu o tempo todo como se realmente amasse o que fazia, ao contrário de algumas das meninas que Shadoe tinha visto dançar, parecia que elas estavam entediadas enquanto faziam as suas rotinas. Tinha certeza de que um monte de caras poderiam se importar menos sobre a expressão de uma menina, mas Shadoe imaginava que não faria mal, pelo menos, agir como se você gostasse de seu trabalho. Quando Ariele terminou, Shadoe se levantou e foi até o palco para falar com ela. "Bem, o que você achou?" "Eu acho que você é linda. Você, obviamente, cuida bem do seu corpo." Ariele assentiu. "Sou vegetariana. Faço exercícios o tempo todo, e tenho aulas de dança e yoga. Eu não fumo ou bebo e tomo galões de água." Shadoe sorriu. "Isso aparece. Você tem a pele bonita." "Obrigada. E sobre a minha dança?" "Eu gosto muito do seu ato. Você poderia desacelerar um pouco, brincar com os caras. Você tira muito rapidamente." "Eles nos ensinam a fazer isso. Eles nos querem nua o mais rápido possível." "Eu sei. Mas até quinze segundos mais impulsiona o suspense. Você quer fazê-los desejar você. No momento em que está com sua calcinha fio-dental você quer eles babando e colocando as suas línguas no palco para que você possa pisar com seus saltos agulha. Você terá mais dinheiro deles dessa maneira. Sempre deixe-os querendo mais. Confie em mim, você vale a espera." Os olhos de Ariele brilharam. "Esse é um ótimo conselho. Muito obrigada." Shadoe recebeu outro abraço apertado de Ariele e então era hora de seu ensaio. Ela firmemente ignorou Spence, que sentiu olhando para ela. Duro. Ela teve insulto o bastante dele na noite passada. Estava fazendo seu trabalho e o trabalho significava agir como uma
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stripper atração principal, não lançando olhares no seu guarda-costas a cada poucos segundos. Ela deu sua música para o DJ, informou a Brandon que ela só queria trabalhar em seus movimentos e renunciaria ao strip até a noite. Brandon disse que não importava o que ela fizesse, o palco era dela. Ele teve que ir ao seu escritório para trabalhar no estoque de bebidas para que pudesse fazer um pedido para a semana. Depois que ele saiu, ela subiu ao palco e esperou a música dela começar. Este palco tinha menos comprimento do que o de Dallas, mas era mais amplo, de modo que ela ajeitou o ato para acomodá-lo. Ela também descobriu que ninguém prestava atenção a ela enquanto praticava. Ariele olhou por alguns minutos, mas depois o telefone tocou e correu para a sala dos fundos. O único aparentemente com o seu olho sobre ela era Spencer e ele franziu a testa todo o tempo. Ela duvidou que tivesse algo a ver com seu ato. Mais uma vez, ele parecia estar de mau humor e parecia estar dirigido a ela. Ou talvez ele sempre foi assim. Realmente não sabia, nem, ela decidiu, que lhe importava. Na noite passada, ela fez um erro crucial por ter relações sexuais com seu parceiro. Sexo significava envolvimento. Significava emoções, que turvavam o seu julgamento. Isso não aconteceria novamente.
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Capítulo Dez Enquanto Shadoe fez suas coisas no clube, Spencer teve muito tempo para pensar e planejar como estavam indo para lidar com as coisas na ribeirinha. Ele já havia estudado o estaleiro — era seguro e eles não podiam simplesmente entrar lá, mas poderiam sobrevoar por perto, ter uma ideia da área, quanta liberdade às pessoas tinham de ir e vir. Entretanto, Shadoe podia começar a aprender rostos ver se algum deles parecia como frequentadores regulares no Wild Rose. Ela terminou seu show, disse suas despedidas e veio até ele. Ele empurrou para fora da banqueta do bar e sem uma palavra deixaram o clube. Ela estava tão quieta quanto ela, a tensão grossa entre eles novamente. Ele pensou que talvez havia trabalhado com isso, que eles poderiam deixar a noite passada para trás. Talvez não podiam, porque algo com certeza pendurava entre eles agora. Eles iam ter que empurrar através dessa parede, porque tinham um trabalho a fazer. "Pronta para fazer às vistas?" Ela concordou e eles subiram na moto, se afastaram do clube e dirigiram até a frente da ribeirinha. Spencer encontrou um lugar para estacionar e andaram em direção ao rio, tentando misturar-se com as centenas de turistas passeando ao longo das calçadas lá. Ele tomou-o lento, deliberadamente tentando dar tempo a Shadoe para olhar os rostos, apesar de que tudo o que podia ver agora eram turistas. Levou algum tempo para desviar para as docas, onde os estaleiros estavam localizados e quando o fez, pegou sua mão e entrelaçou os dedos com os dela. Seu olhar saltou para o seu.
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"Temos que parecer como se nós somos um casal apenas passeando e tendo um bom tempo, talvez nem mesmo prestando atenção ao nosso entorno, mas um no outro. Tente agir como se gostasse de minha companhia." Suas sobrancelhas mergulharam abaixo em seus óculos de sol. "Eu vou se você quiser." Ela apertou sua mão e não era um aperto suave também. Ele sorriu para ela. "Agora, querida, não vamos brigar. Nós devemos ser amantes." "Continue assim e eu vou lhe dar uma mordida de amor que não vai esquecer nunca." Ele riu, enquanto caminhavam pela rua. "Será que vai ser perto do meu pau?" Shadoe bufou e empurrou seu corpo no seu, mas, como ele, observava a atividade acontecendo nos estaleiros. Eles se abraçaram, enquanto caminhavam, pareciam estar olhando um para o outro, mas Spence manteve seu foco nas docas e assim o fez Shadoe. Quando ele não estava olhando, ela estava e depois era a vez dele. "Viu qualquer um que estava no clube na noite passada?" Ele perguntou quando pararam na esquina. "Ainda não. Vamos atravessar para o outro lado para que eu possa olhar mais atentamente ao redor." Ela pegou sua mão e puxou-o outro lado da rua. Ele a puxou para uma parada, quando ela teria atropelado às lojas, puxando-a contra ele. Ela inclinou a cabeça para trás. "Não tão rápido, querida. Vamos planejar isso antes de ir correndo para lá." "Okay." Ela moveu os óculos de sol em cima de sua cabeça para que ele pudesse ver seus olhos. Aqueles olhos hipnotizavam, como o uísque quente rodeado por cílios escuros. Ela inclinou a cabeça para o lado e piscou. O jeito que ela olhava para ele, de forma direta, como se ela pudesse ver dentro dele — como se ela o queria — ele sentiu o puxão em suas bolas. Sua língua serpenteava para fora e lambeu todo o lábio inferior. Será que ela tinha alguma idéia do que conjurou em sua mente? Sua boca em seu pau. 116
Ela estava em seus braços, seu corpo macio e ainda firme. Ele sabia que como agente ela era obrigada a ser física, então ela estava em grande forma, ainda tinha curvas exuberantes de uma mulher. Ele gostava de senti-la, ainda gostaria de vê-la nua, por todo o caminho nua, para que pudesse explorar com suas mãos e sua boca. Ela não estava se afastando. E seu pau continuou a endurecer, sua imaginação se descontrolou agora. "O que você está fazendo?" Franziu a testa enquanto ela obviamente reconheceu sua ereção crescente armando contra seu quadril. "Estou ficando duro pensando sobre você." "Bem... pare com isso." "Então pare de ficar olhando para mim como se você quisesse me comer." Seus olhos arregalaram. "Eu não estava olhando para você como..." Ela se afastou. "Tanto faz. Você está cheio de merda, Spencer." Ele agarrou-a em torno dos quadris e puxou-a contra ele novamente. "Uh-uh. Você não deveria lutar comigo. Somos amantes, lembra-se." Ela falou com os dentes cerrados. "Eu não estava olhando para você assim." Brincar com ela era mais fácil e o modo mais divertido do que pensar em como ela estava quente. Menos problemas dessa maneira também. "Você me quer. Encare isso. Eu sou irresistível." "Você está cheio de si mesmo. Vamos." "Beije-me em primeiro lugar." Ela revirou os olhos. "E se eu colocar o meu joelho na sua virilha em vez disso?" "Você vai beijá-la depois?" Ele viu o puxão de um sorriso nos cantos dos lábios. "Eu aposto que você terá um monte de mulheres na sua cama com o seu charme." "Ele funciona de vez em quando." Ela balançou a cabeça. "Podemos seguir em frente agora?" "Eu acho que sim, uma vez que não corro o risco de gozar na esquina da rua." 117
"Não de mim, você não vai. Mas se você quiser, eu poderia ajudá-lo a caçar uma prostituta." "Engraçadinha." Ele pegou a mão dela e eles caminharam ao longo das docas. Considerando como ela estava vestida, chamava muita atenção dos estivadores, que trabalhou a seu favor. Claro que desde que ela estava com ele os homens não eram tão óbvios como eles seriam se ela estivesse sozinha ou andando com um grupo de outras mulheres, mas era bonita suficiente para reunir alguns curiosos. O cabelo dela brilhava com seda zibelina na luz do sol, a brisa leve soprando o cabelo para trás enquanto caminhava. Ela tinha pernas longas e bronzeados bem exibidos em suas capris, a gola da regata permitia ver uma quantidade generosa e bem definida. Seduzindo sem ser óbvia, ela vestia a peça de inocente sedutora perfeitamente. Os caras nas docas estavam todos babando, quando se inclinaram sobre a amurada dos navios. "Você tem um fã-clube." "Eu tenho?" "Sim. Dê-lhes um sorriso." Ela virou a cabeça na direção dos caras olhando para ela e levantou os lábios num sorriso tímido. Então, se interrompeu e moveu-se através dos portões abertos em direção ao próximo navio. Vários caras estavam passeando perto da prancha. Spence ficou alguns passos atrás dela, o suficiente para oferecer proteção, mas não atrapalhar o público dela. "Ei, rapazes," disse ela, abrindo sua bolsa para retirar o seu cartão. "Abro hoje à noite no Wild Rose. Eu não sei o que vocês fazem em seu tempo livre, mas se vocês tiverem algumas poucas horas livres, venham me ver." Assim que ela começou a distribuir cartões de visita, uma multidão começou a se reunir, especialmente quando Spencer ficou ali com os braços cruzados na frente dele e não interferiu. De repente Shadoe se tornou muito popular. Esperava que ela estivesse escaneando e memorizando os rostos. Ela parecia estar fazendo um bom trabalho falando, rindo, e pedindo-lhes para vir gastar o seu dinheiro no Wild Rose. 118
Você pensaria que esses caras não tinham estado em torno de uma mulher há anos pela forma como eles se penduraram todos sobre ela. Shadoe levou bem, apesar de tudo. Quando eles chegavam muito perto, ela colocava a palma da mão em seu ombro e dizia-lhes para recuar, então movimentava a cabeça na direção de Spencer como um aviso. Os caras todos pareciam simpáticos e bem-humorados, que não iriam causar qualquer problema. Ele tinha uma arma escondida no bolso apenas no caso de alguém querer dar um passo longe demais. Ele não achava que alguém era tão estúpido, especialmente porque estavam no trabalho. Após cerca de quinze minutos conversando, ela acenou um adeus e voltou para ele. Eles se moveram para a rua e a multidão de rapazes voltou ao trabalho. "Devemos ver vários deles hoje à noite, ou pelo menos ainda esta semana," disse ela. "E agora eu tenho muitos rosto mais para colocar com o estaleiro." "Ninguém te pareceu familiar?" Ela balançou a cabeça. "Ainda não, mas o nosso cara não estaria trabalhando nas docas de qualquer maneira." "Ainda assim, este é o lugar aonde são os embarques. Não é só com o agente que precisamos estar preocupados. Há uma conexão com o clube, também. Embalagem e distribuição, talvez, mas ninguém foi capaz de identificar quem ou o que ainda." "Eu sei. É por isso que quanto mais eu memorizo rostos, mais cedo nós vamos ser capazes de juntar o quebra-cabeça." Eles seguiram pela rua, passando as linhas de navios. Shadoe agarrou seu braço, as unhas cavando dentro. Ela virou-se e puxou-o na direção oposta. "O que é?" "Tem um cara falando com alguém lá. Eu o reconheço do clube." Spence olhou para todos os trabalhadores portuários. Lá, do lado de fora do escritório, estavam dois caras. "Os próximos do barracão do supervisor?" "Eu acho que sim. Um pequeno prédio ao lado do portão." 119
"É esse. Qual cara?" Ela manteve o olhar desviado. "Alto, magro, cabelo parecido com cor de areia que ele usa longo. Ele está com jeans e uma camisa regata branca." "Tenho-o." Spence não o reconheceu. "Quem é ele?" "Eu não sei. Ele trabalha no Wild Rose, no entanto." "Em que parte?" "Não sei também. Não tive tempo ontem à noite para descobrir o que cada um fazia. Embora, eu me lembro dele usando uma camiseta do Wild Rose." Spence assentiu. "Nós vamos ter que manter o nosso olhar sobre ele." "O que ele está fazendo?" "Neste momento, nada. Apenas encostado na porta conversando com um cara segurando uma prancheta. A conversa parece leve e amigável, para que pudessem ser apenas amigos apenas." "Ou pode ser algo mais." "Vamos sair daqui antes que ele nos veja. Eu não quero fazê-lo suspeitar de nós, porque quero manter um olho sobre ele no clube." Shadoe assentiu e recuou até que encontraram uma rua lateral, em seguida, foram para onde Spencer havia estacionado a moto. Ele tirou as chaves do bolso e se virou para ela. "Você nunca atinge um máximo de coisas que você pode se lembrar?" Ela encolheu os ombros. "Não até agora. Eu memorizei cada palavra de cada livro na faculdade e na academia e era um bocado. Eu acho que você não precisa se preocupar em que eu não seja capaz de armazenar todos os rostos. Ainda me lembro de cada rosto que eu já vi desde a infância." "É um dom incrível." "Às vezes um fardo. Há momentos em que você quer ser capaz de esquecer as coisas e você não pode."
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Ele sabia tudo sobre a necessidade de esquecer o passado. Ele poderia muito bem imaginar que havia coisas que ela lembrava que ela não queria. "Ter uma memória fotográfica seria um saco." Ela riu. "Às vezes é. Outras vezes, como para este trabalho, pode vir a calhar." Eles pararam para o almoço, então voltaram para o hotel. Spence entrou em contato com Grange e deu-lhe um relatório. Shadoe passou as próximas horas andando pelo quarto. Quando ela se cansou de estar dentro, ela foi para a varanda e caminhou o seu comprimento, então voltou e começou a andar um pouco mais. Ele pegou sua tensão, bem como seus olhares para o relógio no criado-mudo a cada poucos minutos. Com o que ela estava nervosa? Seu desempenho no clube hoje à noite? Provavelmente. Ele com certeza não iria querer fazer strip na frente de centenas de pessoas. Dallas era uma coisa. O Wild Rose era um clube popular e esta era a temporada turística de verão. O lugar estaria lotado. Além disso, AJ e Pax estariam lá também. Além disso, ela teria que manter os olhos abertos para ver o bandido. Isso era um inferno de um monte de merda para lidar para alguém que era nova para o trabalho. Ele não podia culpá-la por estar no limite, desejava que houvesse algo que pudesse fazer para aliviar a tensão, mas ele sabia tudo sobre estar nervoso em uma missão. Às vezes, um papel secreto era divertido de jogar, e outras vezes era nada mais do que uma dor gigante na bunda. No caso de Shadoe, ele poderia muito bem imaginar que ela não considerava o que ela tinha que fazer para ser divertido. Mesmo um agente experiente, provavelmente, ficaria com a boca seca com o pensamento de tirar suas roupas para o trabalho. Ele namorou uma grande quantidade de strippers. Você tinha que estar nisso, porque amava ou porque amava o dinheiro e de qualquer forma você não dava a mínima por desfilar nu. Não era o tipo de trabalho para uma mulher que passara sua vida protegida em
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escolas privadas. Ele deu crédito para Shadoe ter aceitado essa atribuição. Discutir sobre pisar fora de sua zona de conforto. Estava muito fora dela neste trabalho. Talvez ele devesse deixá-la bêbada. Isso relaxaria, mas poderia afetar seu desempenho, também, caramba. Ele só tinha que vir com algo mais, porque da maneira que ela andava eles estavam indo ter que substituir o tapete no quarto antes de sair do hotel. "Uh, por que não tenta um banho quente?" Ela parou, virou-se para ele. "O quê?" "Você está tensa." "Não, eu não estou." "Você está andando para fazer um buraco no chão durante as últimas quatro horas." Ela examinou o comprimento do tapete, então se virou para ele. "Não, eu não estou." Alheia também. "Okay. Que tal um jantar?" Ela espalmou seu estômago. "Oh. Ugh. Isto nem mesmo soa bem." Isso é o que ele pensou. "Eu vou pegar um refri ou algo para acalmar o seu estômago." "Você faria, realmente? Isso seria ótimo. Eu preciso tomar um banho e começar a me preparar." Agora era sua vez de olhar para o relógio. Eram quase perto das oito. Sim, eles deveriam dirigir-se no caminho. "Bem, eu estou com fome e eu vou pegar um hambúrguer enquanto estou lá em baixo. Você vai ficar pronta. Vou trazer-lhe algo para beber." "Obrigada." Ele desceu para o restaurante e pediu comida para si e uma bebida e algumas frutas e queijo para Shadoe. Talvez ela não comesse muito, mas ela poderia pelo menos escolher a comida. Ele sabia que se ela ficasse sem comer nada, ela provavelmente ficaria doente. Quando abriu a porta do quarto, ela estava lá ao lado da cama com uma toalha enrolada no seu corpo nu. O cheiro dela enchia a sala — xampu, sabonete, tudo o que era do sexo feminino sobre ela.
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Ele colocou a comida sobre a mesa e tirou a tampa da garrafa de ginger ale. Ela aproximou-se e olhou para a comida. "Tudo isso para você?" "Não. Apenas o hambúrguer e as batatas fritas. Eu trouxe-lhe algumas frutas e queijo. Tente comer algo. Você não vai ser uma atração principal boa se desmaiar enquanto dança e nós vamos estar lá hoje à noite." Ela tomou um gole da ginger ale e usou seu garfo para pegar uma fatia de queijo. "Sim, mamãe," disse ela com um sorriso. "Faça toda a piada que você quiser, mas está comendo, não é?" Ela se sentou à mesa e não só comeu a fruta e queijo, ela também tirou um pouco da sua batata frita. Ele sorriu para ela de volta enquanto comia seu hambúrguer. Agora, pelo menos, ela poderia sobreviver à noite. Uma coisa a menos que teria que se preocupar. Não que estava preocupado com ela nem nada. Ele só tinha que ter certeza que ela não deixava a bola cair na atribuição. Essa era a sua única preocupação. Ele certamente gostava de vê-la naquela toalha. Ela tinha ombros bonitos. Bem definidos e sua toalha tinha começado a deslizar pelas costas, revelando uma extensão suave da pele que ele adoraria explorar com a ponta dos dedos. Ou sua boca. Assim que ela o sentiu estudá-la, Shadoe deu um olhar para ele por cima do ombro, lançando cachos de cabelo molhado atrás das costas. Seus olhares ficaram presos e mantidos. Spencer sabia que ele deveria afastar-se, mas fixou seus olhos novamente. Algo sobre o jeito que ela olhou para ele puxou-o, segurou-o. Ele viu o calor lá, e desejo, coisas que ele tinha muito pouco em sua vida, coisas que nunca tinha pensado que ele tinha sentido falta, ou queria. Até agora. Sua boca abriu e ela passou a língua sobre seu lábio inferior. Um convite tão doce. Ele inclinou-se, sabendo que ele não devia, agarrou o queixo com o polegar e o indicador, escovou os lábios contra os dela, só para ter um gostinho. 123
Seus lábios tremiam e ela suspirou, então ela colocou a palma da mão contra o peito e afastou. "Preciso ir ficar pronta." Seus olhos estavam vidrados, os mamilos duros e visíveis contra a toalha fina. Ela sabia e ele sabia que se eles começassem isso, ele levaria um tempo para terminar. Seu pênis tinha endurecido rápido e estava condenadamente desconfortável quanto a viu se afastar e fechar a porta do banheiro. Tanto para manter as coisas profissionais entre eles. Um olhar para ela e ele estava duro e tinha esquecido tudo sobre sua determinação. Sim, ele era grande sobre suas convicções, não era? Boa coisa que ela tinha parado. Ele não teria. Ele limpou a comida e esperou Shadoe sair do banheiro. Ela o fez, de calça jeans e um top, maquiada e seu cabelo enrolado. "Roupa legal." Ela o olhou como se tivesse acabado de acusá-la de assassinato em vez de feito a ela um elogio. "Esta não é a minha fantasia." "Não achei que era, mas você pode fazer strip nela que ninguém se importaria." Ela balançou a cabeça. "Fica melhor." "Eu imagino que fica. Mal posso esperar para ver." "Sim. Aposto. Você está pronto?" Spencer deveria saber melhor do que tentar elogiar uma mulher. Ele deveria ter apenas ficado de boca fechada. Ela sentou-se dura como uma coluna de aço atrás dele na moto, as coxas rígidas contra as suas enquanto foram até o clube. Depois estacionou e saiu, sua expressão estava tão dura como o resto dela. "Você poderia tentar sorrir." Ele pegou a mão dela, mas empurrou-o fora. Ela estava indo para uma autocombustão, se ele não conseguisse uma dose de tequila pra ela. "Estou sorrindo." "Não, querida, você não está. Você está dura como uma tábua, também." Ele pôs a mão na parte de baixo das costas. "Relaxe. Você não estará dentro por algumas horas." 124
Ela inalou e soprou, em seguida, caminhou para dentro, acenou para os caras na frente e deixou Spencer levá-la em direção ao bar. Spencer pediu duas tequilas e ofereceu uma a ela. Ela balançou a cabeça. "Eu não quero beber esta noite." "Isso só vai deixar você na borda. Você está tão dura agora que não será capaz de se curvar. Uma dose ou duas não irão afetá-la." Ela aceitou o copo e bebeu em um gole só. Ela se virou e prendeu-se em cima de uma banqueta de bar, em seguida, recostou-se para assistir a dançarina, inclinando a cabeça para o lado como se estudasse seus movimentos. "Você é melhor do que ela é," disse ele, inclinando-se para sussurrar em seu ouvido. Ela bufou e se virou para ele. "Ela é uma profissional." "Você ainda é melhor." Ele gostava de ser capaz de falar com ela dessa forma. Mantendo-se perto o suficiente dela para que pudesse sentir o cheiro do xampu dela. Deus, ele era patético. Ou talvez apenas estava com tesão. Se ele a mantivesse distraída, talvez ela relaxaria e pararia de pensar sobre o que a fazia tão tensa. "Vê alguém que você reconhece de hoje?" "Não." "E o cara que você viu aqui na noite passada? A pessoa que trabalha aqui?" Ela examinou o clube. "Ele não está aqui. Talvez esteja fora esta noite." "Ele pode estar vindo mais tarde, também. E nenhum dos caras que você falou nas docas está aqui?" Ela balançou a cabeça. "Ainda não, mas eles sabem que eu não entro até as onze. Talvez eles virão mais tarde. Ou não. Eu espero que nós tenhamos um bom público hoje à noite. Eu odiaria falhar nisto." "Você não vai falhar. Mal passou das nove. Os clubes de strip não começam a pular até depois das dez. Pare de se preocupar." "Fácil para você dizer. Você não é a atração principal. Se eu for demitida após a primeira noite, a nossa cobertura está queimada."
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Ela realmente estava indo ao fundo do poço. Ele ia ter que iluminá-la ou ela deprimiria os clientes, o que não seria um bom pontapé inicial nesta noite para a atração nova. Pax e AJ entraram, avistaram Spencer e fizeram questão de pegar uma mesa do outro lado do clube. Os músculos de Shadoe ficaram ainda mais tensos quando ela os avistou passando. Ele deslizou a mão sob seus cabelos e massageou seu pescoço. Ela agarrou-se no início, mas quanto mais ele esfregava, mais os ombros relaxaram. Ela manteve seu foco sobre as dançarinas e ele continuou a trabalhar suavemente nos músculos de seu pescoço. Seu cabelo caiu sobre seu braço como uma cascata de seda. Tocá-la fazia seu pau duro. Inferno, tudo sobre ela fazia seu pau duro. Ele desistiu da ideia de manter isto impessoal. Estar ao lado dela, sentindo seu cheiro e tocá-la estavam indo para dar-lhe uma ereção e não havia muito que ele pudesse fazer sobre isso. Uma vez que a cobertura de guarda-costas e namorado lhe permitia tocá-la, ele poderia ficar duro e ninguém pensaria em nada disso. Funcionava para a sua atribuição e hei, era um bônus para ele. Embora estar duro estava condenadamente desconfortável e estar ligado fazia sua mente vagar. Como pensar em dobrá-la sobre a banqueta, puxando para baixo os seus jeans e empurrando para ela até que ele gozasse. Ou colocá-la em sua volta em uma das mesas e lamber sua boceta doce até que ela tivesse um orgasmo selvagem, então foder, até que ambos gozassem. Nenhum desses pensamentos ajudou a apertar para baixo a sua furiosa libido. Ele precisava começar a prestar atenção ao que estava acontecendo ao seu redor. Ele procurou pelo clube. Estava lotado, e por isso ele verificou os rostos. Ele podia não ter uma memória fotográfica como Shadoe, mas ele tinha uma recordação boa das pessoas que ele acabara de conhecer na noite anterior. Brandon, o proprietário, não estava à vista, provavelmente em seu escritório, se ele estava no local em tudo. Ele lembrou dos caras na frente quando eles entraram, então eles eram os mesmos de ontem à noite. Ele não viu os seguranças ainda.
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Apenas duas dançarinas tinham dançado até agora e elas não eram as mesmas da noite anterior. Ele cavou seus dedos no couro cabeludo de Shadoe e suavemente esfregou lá, então sinalizou ao garçom dois dedos. Ele deslizou mais duas doses. Spencer entregou uma a Shadoe. "Você continua me dando bebidas e esfregando minha cabeça assim e uma de duas coisas vai acontecer." Ele tomou a dose e pôs o copo no bar. "Sim? Quais são as duas coisas?" "Eu vou querer dormir ou ter um orgasmo." Ele sorriu e observou-a tomar a tequila. "Eu voto pelo orgasmo." Ela tomou uma inspiração profunda, em seguida, deixou sair, estremecendo. "Eu poderia ter uma. Iria me relaxar mais do que a tequila, embora a massagem está ajudando muito." Ele se inclinou para ela, colocou a mão em sua coxa e apertou. "Eu posso fazer você gozar." Seu olhar saltou para o seu. "Aqui? Eu não penso assim." "Onde está seu senso de aventura?" Ela riu e balançou a cabeça. "Eu tenho um grande senso de aventura, mas este não é o lugar." Ela não tinha ideia. Qualquer lugar poderia ser o lugar certo tendo uma boa imaginação. Ele tinha uma imaginação muito boa. "Eu preciso voltar para lá e me preparar, conhecer as meninas." Ele balançou a cabeça, já formulando um plano. "Certo." Ela deslizou para fora da banqueta do bar e desapareceu pelas portas duplas que levavam à zona de vestir. Ele daria a ela uma meia hora. Então ia encontrá-la e cuidar dela. Afinal, era o seu trabalho se certificar de que ela estava relaxada antes que subisse ao palco.
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Ou pelo menos distraída o suficiente para que ela não ficasse tensa. Ele sorriu e pediu outra dose de tequila.
OS BASTIDORES ESTAVAM UM ALVOROÇO de estrogênio, barulhento com muitas mulheres falando, e na maior parte em várias fases de se despir. Se Shadoe tinha quaisquer reservas sobre ficar nua com outras mulheres, ela ia ter que passar por cima da fobia depressa. Felizmente, conseguiu passar por isso há muito tempo na escola particular, onde chuveiros comunitários eram obrigatórios e nunca tinha sido o tipo modesto de qualquer maneira. Ariele estava lá, juntamente com duas dezenas de outras mulheres de várias formas, tamanhos e cores. Elas estavam amontoadas na área de vestir como sardinhas, lembrando-lhe de novo da faculdade. Mas havia risos e gritos e gritos como se todas estivessem presas em fofocas e algumas argumentavam, enquanto outras conversavam um-em-um em um canto qualquer que poderiam encontrar. Algumas das meninas tinham até seus namorados lá. Ninguém incomodado para se preocupar com isso. Outras estavam no telefone conversando. Algumas eram amigáveis, como Elan, uma beleza de pele mocha, delicada, com uma elegância calma e sotaque francês incrível. Ela tinha olhos de corça hipnotizantes e lábios carnudos que os homens, sem dúvida, se apaixonavam. Spitfire era um nome perfeito para a ruiva ardente com a pele pálida e seios enormes. Um feixe de energia e falava sem parar, seus olhos verdes brilhavam com a vida. Ela falava tão rápido que Shadoe entendia apenas metade do que ela dizia. Ela era incrivelmente exuberante e, obviamente, o comitê de recepção do grupo. Star era uma beleza de cabelos negros, com olhos cinzentos que pareciam sempre avaliar. Ela não falou muito, não era exatamente hostil, apenas não era muito sociável. Ela assentiu com a cabeça quando Shadoe se apresentou. Shadoe notou que ela não parecia ser falante com qualquer das outras meninas. Ela se sentou em sua mesa de colocou a maquiagem e se manteve para si mesma. Talvez ela fosse tímida, talvez fosse apenas sua 128
personalidade. Poderia ser outra coisa, mas as pessoas que não eram amigáveis não eram confiáveis, pelo menos na opinião do Shadoe. Ela teria que manter seu olho em Star. "Então você é a nova garota." Conforme Shadoe sentou em sua mesa de maquiagem para fazer seu rosto, ela olhou para os olhos de uma loira muito alta, deslumbrante, com grandes olhos azuis e uma figura de nocaute. "Sim, eu sou Desi." "Eu sou Cheri e eu sou a líder aqui. Vamos ver que tipo de atração principal você é." "Pare de ser uma vadia, Cheri," Ariele disse, deslocando-se para estar ao lado de Shadoe. "Você não pode simplesmente dar boas-vindas para Desi?" Cheri ergueu o queixo e olhou para Ariele. "Eu apenas dei, não dei?" Cheri afastou-se e virou Ariele. "Vaca." Ela se virou para Shadoe. "Não dê atenção a ela. Ela pensa que é merda quente e tem delírios de ser uma atração principal." Ariele se inclinou para sussurrar, "o que nunca vai acontecer, porque ela tem tanto apelo sexual quanto pão amanhecido. Espere até você ver seu ato." Uma dançarina com uma microplaqueta em seu ombro, ela já odiava Shadoe? Grande. "Obrigada pelo aviso." Ariele deu um tapinha no ombro dela, depois saiu para se preparar para seu ato. Shadoe estava quase pronta com exceção de vestir-se, e ela tinha uma hora para matar antes que entrasse. Poderia colocar um roupão e sair na porta de entrada para assistir as outras dançarinas, ter uma noção do seu ritmo. Isso poderia ajudar a relaxá-la. Se elas podiam fazer isso, ela poderia, também. Não sabia por que estava tão tensa esta noite. Não era a primeira noite que estava fazendo strip. Ela tinha feito isso em Dallas para uma grande multidão e não tinha pensado muito em tudo. Então, novamente, talvez seja porque em Dallas ela acabara se jogando no palco sem pensar no que estava fazendo. Ela teve tempo de sobra para pensar sobre isso e tinha a pressão adicional do caso agora, observar o agente corrupto. Além disso, AJ e Pax estavam lá assistindo. 129
O que realmente não deveria ser diferente de Spencer vê-la fazer strip, não é? Quem ela estava enganando? Era diferente. Hoje à noite, tudo era. Ela pegou um roupão e amarrou o cinto, então deslizou para fora da porta e no corredor. A música estridente bateu nas têmporas, levantando o seu sistema nervoso já descontrolado. O corredor estava escuro como breu e ela teve que sentir a parede para fazer seu caminho em direção à luz, à entrada da porta. Ela pretendia permanecer lá e espreitar as dançarinas, esperava ganhar um pouco de coragem dessa maneira, mas ela bateu em algo enorme e imóvel. Levou apenas um segundo para perceber que ela trombou num corpo grande e duro, definitivamente masculino. "Desculpe," disse ela, tentando se focar na escuridão no rosto de quem ela tinha trombado. "Não há necessidade de se desculpar." "Spencer. O que você está fazendo aqui?" Ela girou, certa de que alguém ia vir correndo até eles e achá-los, mas ela não sabia por que estava tão nervosa. Algumas das outras meninas tinham seus namorados no camarim. Spencer no corredor não era grande coisa. Afinal, ele era seu guarda-costas e seu namorado — pelo menos é o que todo mundo deveria acreditar. Ele tinha todo o direito de estar aqui. "Só vim verificar você." "Estou bem. Volte para lá." Em vez disso, ele a puxou contra seu peito. "Saindo para dar uma olhadinha?" "Estava." Ela puxou a faixa do robe apertada em torno dela. "Então vamos dar uma olhada." "Eu não acho que..." Ele não lhe deu tempo para terminar sua sentença, em vez disso passou o braço em torno de seu meio e caminhou com ela em direção às portas, depois recuou para o canto. Lá, ela poderia assistir as dançarinas, mas o canto estava rebaixado para que eles estivessem oscilando fora da passagem. "Este é um bom lugar." 130
"Eu acho que sim." Ele não a tinha soltado. Era tão grande, seu corpo pressionado contra ela. Sentiu-o em todos os lugares e ela estava nua debaixo de seu manto. Seus dedos descansavam apenas sob seu seio esquerdo, onde, sem dúvida, sentia a pancada rápida do seu coração. "Relaxe, Desi," ele sussurrou em seu ouvido. "Basta olhar e me deixar cuidar de você." Cuidar dela. O que ele... Ele moveu a mão para cima, a deslizando dentro do robe fazendo uma taça para seu peito. Sua respiração ficou presa e por apenas uma fração de segundo ela pensou em correr para longe. Mas estava escuro aqui e até mesmo as outras meninas não iriam vê-los. Usavam uma porta diferente para entrar e sair do palco. Seus lábios se separaram enquanto ela lutava para respirar. O pensamento de ser apanhada era ao mesmo tempo humilhante e tentador quanto Spence deslizou a almofada do polegar em seu mamilo. Sua respiração, quente e tingida com o cheiro de tequila, navegou através de seu rosto. Ela sentiu o cume de seu pênis duro à medida que crescia mais insistente contra seu quadril. "Eu pensei em você todo dia e hoje à noite," ele sussurrou contra sua orelha. "Sobre incliná-la em uma daquelas banquetas lá fora e foder você por trás. Ou deitar você sobre a mesa e comer sua boceta até você gritar." Suas pernas tremiam quando ela visualizava as imagens dele fazendo essas coisas para ela. Ela queria isso, queria que ele a tomasse de muitas maneiras diferentes. Seus mamilos apertaram, vibraram com a necessidade que ele acendeu com os dedos, depois rolou, roubou. "Você gostaria de ter os seus mamilos sugados, Shadoe?" "Sim." "Suave e delicada, ou mais duro?" "Duro." Ela mal conseguia falar. Sua garganta estava seca, mas entre as pernas dela, ela estava molhada. Tão molhada.
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Spencer separou seu robe e deslizou sua mão sobre seu quadril. Ela estremeceu com o contato de sua mão em sua pele. "Shhh, relaxe, bebê. Eu vou fazer você gozar. Vou tocar sua boceta, acariciar seu clitóris e enfiar meus dedos dentro de você até que venha para mim." Oh, Deus. Ele realmente queria dizer isso, ele não queria? "Spence, eu... Tenho que fazer..." "Você não precisa fazer nada, apenas relaxar e me deixar cuidar de você." Ele segurou seu quadril, empurrando contra ela, deixando-a sentir seu pau. Lembrou-se de ontem à noite, quando ele se sentia dentro dela, enchendo-a, e oh, ela queria isso de novo. Ela o queria mais uma vez, de tantas maneiras diferentes. Mas isto... isso era erótico, perverso. Qualquer um poderia entrar por aquelas portas, incluindo Brandon. O que ele pensaria? Será que ela seria demitida? Seu clitóris vibrou. A emoção do proibido. "Faça," ela implorou. "Me faça gozar, Spencer." Não levaria muito tempo. Ela já estava na beira e ele não havia tocado lá ainda. Quando o fez, quando ele segurou seu sexo com a mão enorme, calejada, ela se arqueou contra ele, balançando sua boceta em direção a sua mão. "Sim, é isso que eu gosto, Shadoe," ele sussurrou, abandonando seu nome artístico. Ela adorava ouvi-lo dizer o nome dela, adorava a maneira como ele deslizava a mão em seu sexo nu. "Eu posso sentir seu cheiro. Quando você estiver lá hoje à noite, quando você apertar sua boceta bem na frente de todos esses caras, eles vão ser capazes de sentir o cheiro, também, e saber que você é minha. Eles vão querer você, querer te foder, mas só eu vou transar com você." Ela levantou a mão e entrelaçou o braço em torno da volta de sua cabeça. "Sim. Só você." Ele deslizou dois dedos dentro dela e ela se levantou na ponta dos pés, precisando de mais, necessitando-o mais profundamente. 132
"Você está tão molhada, Shadoe. Tão quente e apertada. Eu quero o meu pau dentro de você." "Spencer." Ela queria isso também. "Mais tarde, esta noite eu vou te foder duro até que eu goze." Ela fechou os olhos, alheia a qualquer coisa agora, mas o prazer que ele lhe deu, seus dedos acariciando-a dura e rapidamente em direção a um orgasmo que ela ansiava por mais do que o ar que respirava. E quando chegou, ela gritou, o som abafado pela música alta além das portas. A boceta dela apertou os dedos em um torno apertado quando ela sentiu o clímax explodir, a deixou tremendo e desorientada. Foi Spence que se retirou, voltou-se em torno dela e puxou seu robe fechando, então inclinou o queixo para trás e beijou-a. "Agora vá se vestir e relaxar. E lembre-se, você é minha para foder mais tarde." Ela estremeceu com a confiança em sua voz poderosa, sua mente inundada no visual dos dois sozinhos mais tarde. Ela já desejava que fosse mais tarde. Ela balançou a cabeça e caminhou com as pernas bambas de volta para o camarim, perguntando se mostrava isso em seu rosto quando atravessou as portas. Ninguém prestava atenção a ela, felizmente. Ela se limpou e arrumou seus cabelos e maquiagem, então, pegou uma garrafa de água e tomou alguns goles muito antes de deixar escapar um suspiro muito satisfeito. Uau. Spencer era um gênio. Ela não estava apenas relaxada agora, ela parecia uma pilha balançando de gelatina. A tensão desapareceu. Ela sorriu e foi pegar sua fantasia, pronta para assumir seu trabalho como atração principal.
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Capítulo Onze PELO TEMPO QUE SPENCER LEVOU PARA encontrar um local para ficar perto do palco, o clube estava solidamente atolado. Ele mesmo reconheceu alguns dos caras das docas hoje. Bom. Shadoe estaria feliz em saber que seus esforços não foram desperdiçados. E esperava que ela estivesse mais relaxada agora. Embora ele estava liquidado, mais apertado do que a corda de um arco após o que se passou no corredor escuro. O cheiro dela ainda permanecia sobre ele e a forma como ela estremeceu e se desfez estava queimando em sua memória. Ele tinha sua ereção sob controle, mas ele teve que fazer uma reflexão séria sobre matemática e pesca para chegar lá. Agora ele ia ter que vê-la fazer strip. Isso ia ser um teste da sua resistência. Ele percebeu que AJ e Pax tinham se mudado para uma mesa perto do palco. Idiotas. Pax ergueu o olhar e piscou. Os braços de Spencer estavam cruzados e ele levantou o dedo do meio. AJ sorriu, depois voltou sua atenção para a menina atualmente dançando no palco, uma de pernas longas, beleza de pele escura, chamada Elan, se Spencer lembrava o nome dela direito. Ela tinha exuberantes movimentos lentos que foram feitos para seduzir. Todas as meninas tinham algum tipo de talento especial, todas eram dançarinas decentes e Spence não estava nem um pouco interessado, o que era raro para ele. Ele tendia a gravitar em torno de strippers. Elas tendiam a ser como ele — não tão interessadas em relações permanentes, ficar fora, ter um bom tempo, sem amarras. Seu tipo de mulher. Shadoe? Não era esse tipo de mulher em tudo. Ela era de uma família sólida — certo, talvez de uma casa quebrada, mas ela tinha um pai estável — militar, mesmo. Boas escolas, 134
trabalho, um futuro grande pela frente. Ela tinha objetivos e ambições e nenhum que incluía fazer strip ou foder, nenhuma sem compromisso. Então qual era a atração? Algo sobre ela parecia um pouco perdido. Ela lhe lembrava alguém, mas ele não podia apontar o dedo a quem. Ele apenas sentia... perto dela, um parentesco. Havia definitivamente uma atração. Ele a queria, mas afinal, ele amava as mulheres porra, assim desejá-la não o surpreendeu. A música havia parado após a última dançarina última e o palco ficou escuro. Os homens todos aglomerados, ansiosos para ver a atração principal. Ele esperava que Shadoe tivesse ficado relaxada o suficiente, porque a parte da frente do clube era parede-a-parede de caras. "Senhoras e senhores, sua atenção, por favor," o DJ anunciou. "A partir de Dallas, Texas, vamos assistir Desi!" As luzes atingiram a abertura do palco, assim como o som de motores de motocicleta — acelerando alto e pesado no acelerador — dispararam pelas caixas acústicas. Fumaça
derramou no chão e encheu o palco. Sua música soou e Desi irrompeu pela porta. Spence parou de respirar. Ela usava um longo e envolvente casaco em couro preto, abotoado no topo, mas o fundo batia atrás enquanto ela caminhava. Ela estava com a porra das botas-coxas-altas que fizeram sua garganta ficar seca. Quando ela chegou à frente do palco, ela abriu o casaco e jogou fora, revelando um sutiã de couro preto combinando com calção de couro que mal cobriam seus bens. Ambos estavam decorados com tachas de prata como um assento de moto. Quando ela se virou para agitar sua bunda, estampado na parte de trás do calção estava o nome de Desi em tachas de prata em sua bunda. As luzes brilhavam direto para baixo nas bochechas de sua bunda perfeitamente arredondadas, que pareciam ainda melhores envoltas em couro preto apertado. Porra. Ele não achava que ele já tinha visto tantos caras gritando e chamando de gata. Eles estavam tão atordoados quanto ele. Ninguém se mexia — exceto Shadoe. Seus quadris balançando de um lado para outro quando se curvou de joelhos e oscilou para baixo no chão, tocando os dedos lá. Ela procurou na multidão, aparentemente fazendo contato visual com 135
todos, mas ele sabia que ela procurava por ele. Ela o encontrou, sorriu, piscou, então jogou a cabeça para trás e riu como se estivesse tendo o momento de sua vida. Então, ela levantou-se e deslizou pelo palco em uma dança frenética, usando cada parte do seu corpo para se mover. O clube acordou, especialmente quando Shadoe deu um chute alto, pulou e agarrou o poste, fazendo um balanço duplo em torno dele. Eles foram à loucura. Ela tinha-os na palma de sua mão, então, e ela sabia disso. Ele pegou seu sorriso, o brilho nos olhos. Ela tirou o sutiã, em seguida, o calção, ficando apenas com o couro preto de sua calcinha fio-dental. Ela balançou as coisas, pulando no palco como se ela o possuísse. E durante três minutos, Spencer acreditou que ela fosse a atração principal que era. Ela estava confiante, no comando e sexy como o inferno. Ela sacudiu-o. Dinheiro voou por todo o palco e quando ela terminou, o chão estava coberto de notas. Os seguranças tiveram de segurar os caras clamando no palco atrás dela, especialmente quando ela se arrastou até eles e inclinou seu quadril em direção a eles para que eles colocassem o dinheiro em sua calcinha fio-dental. Ela possuía cada homem no local. Inferno, ela possuiu a ele durante a dança. E queria rasgar todo cara que achava que tinha uma chance com ela. Mesmo AJ e Pax estavam cravados, com a boca aberta enquanto observavam Shadoe com luxúria em seus olhos. Ele tinha visto a maneira que olharam para ela. Ele conhecia esses caras, conhecia as suas necessidades sexuais. Se eles ainda pensavam por um segundo — De forma nenhuma que ia acontecer. Não com Shadoe. Nunca. Instinto primitivo tinha chutado ele e queria puxar cada homem longe do palco e gritar que a mulher lá em cima era dele. Foda. O que estava errado com ele? Ele tirou o olhar de volta para Shadoe. Seu olhar tinha encontrado o seu novamente e ele leu o desejo em seus olhos, o sorriso ligeiro destinado somente para ele. 136
A música terminou, o palco ficou escuro e Spencer percebeu que as mãos dele estavam cerradas em punhos. Agora, quem estava tenso? Gotas de suor escorriam de sua testa. Ele varreu para longe e foi até o bar para tomar uma cerveja, engolindo metade dela em um par de goles. AJ esgueirou-se para o bar ao lado dele. Ele estava lotado e barulhento e ninguém prestou atenção para os dois. "Porra, isso foi quente," disse AJ, tomando a cerveja que o barman lhe deu antes de se virar para encarar o palco. Spence não disse nada. AJ arqueou uma sobrancelha. "Você vai se enroscar com ela? Porque se não..." "Porra, fora." Os lábios de AJ levantaram. "Acho que você vai. Muito ruim." Ele inclinou a garrafa de cerveja aos lábios e se afastou. Babacas. AJ e Pax poderiam apenas ir encontrar outra mulher disposta a desempenhar o seu jogo de trio. Spencer se virou ao som de gritos e palmas. Shadoe havia atravessado a porta... ou melhor, Desi tinha. Ela estava vestida com um mini vestido branco cortado no alto de suas coxas, que pegava em torno de seus seios em forma cabresto, apertado e baixo. Ela usava sapatos de salto alto brancos, então ela estava definitivamente vestida a parte. Ele foi até a passagem onde ela estava, lotada por ávidos novos fãs. Dois dos guardacostas do Wild Rose já tinham tomado posição de cada lado dela para impedi-la de ser levada pelos caras. Os músculos de Spencer entraram em ação para grande irritação da multidão. Ele deu mais de uma cotovelada em alguns deles em seus esforços para chegar a ela. "Hei, esse é o meu guarda-costas", disse ela, apontando para que deixassem Spencer passar.
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Ela sorriu quando ele fez o seu caminho para o seu lado. Sentia-se como dez vezes um idiota por não estar nos bastidores para acompanhá-la para fora. Era hora de recordar seu disfarce e parar de pensar com o pau dele. Ele tomou-lhe o queixo entre os dedos e inclinou a face para cima para pressionar um beijo nos lábios. "Bom trabalho," ele murmurou antes de se endireitar. "Obrigada." Seu sorriso alargou-se, então, ela enrolou em seu braço e fez seu caminho através da multidão. "Dê à senhora algum espaço para respirar e ela vai ter tempo para visitar todos," disse Spencer. Eles se afastaram e os seguranças à frente deles clarearam um caminho. Um deles se virou para ela. "Nós estabelecemos uma mesa para você nos fundos. Parece que você estará ocupada por algum tempo." Shadoe afastou os cabelos longe do rosto. "Uau. Certamente parece que sim, não é? E obrigado." Ela se sentou a mesa longa e preta e não demorou segundos para seis caras se sentarem com ela, os seus rostos ansiosos. O quê? Será que eles esperavam que ela fizesse strip na mesa? Nem fodendo que era provável. "Que tal um drinque?" Ela finalmente perguntou. Pelo menos ela sabia o que fazer. Eles caíram sobre si para ter uma bebida para ela. Spencer revirou os olhos. A hora seguinte foi por ali, enquanto Spencer tomou posição atrás dela, olhando para quem chegasse perto demais ou pensava que podia colocar as mãos sobre ela. Normalmente o seu reflexo seria colocar alguém fora, mas os poucos corajosos que empurraram a sua sorte foram removidos com pressa. Shadoe saiu após há primeira hora para que ela pudesse fazer uma pausa antes de seu segundo show. Ele a levou até o bar e ela sentou-se no lugar final. "Sente-se bem?" 138
Ela sorriu. "Eu me sinto ótima." "Você deveria. Você é a estrela hoje à noite." Seus cílios mergulharam antes que ela inclinasse a cabeça para olhar para ele. "Eu não sei nada sobre isso, mas wow, com certeza foi muito mais do que eu esperava." "Você fez um ótimo trabalho. Você estava quente." Seu sorriso bateu nele direito nas bolas. "Estou feliz que você pensa assim." "Todo mundo achou isso." "Mas estou feliz que você pensa assim." Ele ergueu a mão para a parte de trás do seu pescoço novamente. "A sua tensão parece ter desaparecido." Seu corpo vibrava com seu riso. "Sim. Você fez um bom trabalho cuidando disso. Obrigado." "O prazer é meu." Ela colocou a palma da mão contra sua bochecha. "Vou ver o seu prazer. Mais tarde." Suas narinas queimaram. Ele se inclinou para ela. "Você faz meu pau duro." "Eu espero que sim." Seu segundo ato foi tão bom, se não melhor, que o primeiro. Como o show em Dallas, usava o couro com a franja e levou os caras em um frenesi ainda mais agudo. Não havia nenhuma dúvida sobre isso — Desi era um sucesso. "Ela é um balanço quente como o inferno," disse Brandon para ele depois que Shadoe terminou seu segundo ato. "Isso ela é." "Você é um homem de sorte." "Isso eu sou." "Aposto que você fica ocupado mantendo todos os caras longe dela." "Sim." "Você confia nela?" Ele agarrou seu olhar para o rosto inquisitivo de Brandon. "O que significa isso?" 139
Brandon levantou as mãos. "A questão simples. Um monte de meninas incha a cabeça com toda a atenção. O namorado raramente dura." "Nós estamos juntos... algum tempo. Estamos fazendo muito bem." "Certo. Apenas verificando." "Você está procurando um encontro, Brandon? Porque se for com a minha mulher, nós vamos ter um problema." Ele não podia acreditar que ele estava tendo essa conversa. Spencer normalmente não dava a mínima para quantos caras uma menina encontrava. Ele não estava em torno tempo suficiente para descobrir, ou se importar. Mesmo que esta fosse a sua cobertura e nada mais, a sugestão de Brandon e as insinuações o irritaram. "De jeito nenhum homem. Apenas conversação, tentando conhecer uma das minhas dançarinas. Eu não estou interessado nela, confie em mim." Brandon fez um duplo-recuar, em seguida, pediu desculpas e se apressou para voltar para seu escritório. Coisa boa, porque proprietário ou não, Spencer estava pronto para conectar seu punho no rosto de Brandon. O que não iria fazer muito bem para a missão, não é? Ele tinha que manter isso de um nível mais pessoal, em muitas frentes. Mais uma vez, Shadoe saiu, desta vez vestida em alguma saia verde quente e um top descobrindo a barriga que se agarrava firmemente a suas curvas. Ela pegou sua mesa e deixou os caras virem para ela e eles fizeram, em massa. Spencer montou guarda ao lado dela enquanto ela foi gentil e amigável e manteve-os bebendo, o que provavelmente faria Brandon realmente feliz. Esta parte foi muito boa, contanto que os caras não a tocassem. Tocar as meninas estava fora dos limites, especialmente numa atração principal. Você podia olhar, você podia falar com elas, mas você não podia tocar. Havia sempre uns caras que pensavam que essas regras não se aplicavam a eles, como o sentado ao lado de Shadoe agora. Um cara liso, um pouco mais velho, Spencer atrelou-o imediatamente como um regular, alguém que conhecia todas as meninas, assim como todos os funcionários do clube. A ele provavelmente eram 140
concedidos "favores especiais", como a oportunidade de visitar um-em-um a atração principal. Na verdade, o cara fez um sinal para um dos seguranças, logo que ele tomou o seu assento ao lado Shadoe e o porteiro acenou de volta e aproximou-se de Spence. Sem dúvida, sua intenção era distrair Spencer então o cara liso poderia colocar os seus movimentos em Shadoe. Spencer tinha trabalhado essa trapaça mais do que ninguém. Ele conhecia o jogo. Mas deixou o porteiro mover-se ao lado dele, só para ver como ele planejava jogar. "Sua mulher é popular." Spencer assentiu. "Ela sempre foi, mesmo antes de ela se tornar uma atração principal." "Irrita você, ter todos esses caras pendurados nela?" "Eu sei onde ela dorme à noite." O segurança se virou para ele. "Eu sou Lance." "Spencer." Não tirou o seu olhar fora de Shadoe. "Minha esposa dança aqui." Isto chamou sua atenção. "Sim? Quem?" "Cheri. Loira, alta." "Oh sim. Bonita." Lance acenou com a cabeça. "Ela é dançarina principal aqui." "E quanto tempo vocês dois estão juntos?" "Cinco anos. Nós estamos no Wild Rose a três." "Trabalham em conjunto o tempo todo?" "Inferno, sim. Preciso manter um olho sobre o meu investimento." Seu investimento? Como se sua esposa fosse sua propriedade? Que babaca. Shadoe tossiu e seu olhar dirigiu-se imediatamente para ela. Ele agachou-se, certo de que ele ia ter que bater no idiota sentado ao lado dela. "E aí, gata?" 141
"Lembre-me depois de dizer-lhe alguma coisa," ela sussurrou em seu ouvido. "É isso aí." Para fazer um ponto, deu-lhe um beijo profundo, prolongado mais do que o necessário. Quando ele se afastou, seus olhos estavam vidrados e ela deu-lhe um sorriso promissor e suspirou. Ele se endireitou e Lance ainda estava lá. "O que foi aquilo?" "Apenas mantendo um olho sobre o meu investimento," disse ele, jogando as palavras de Lance de volta para ele. O que quer que estivesse acontecendo entre Lance e o cara sentado ao lado de Shadoe, nunca se materializou. Mas talvez seja porque Spence afastou-se para a direita de Shadoe e fez contato visual com o cara. Contato visual desagradável. Tempo suficiente e forte o suficiente para que o cara crescesse desconfortavelmente e deixasse a mesa. Logo depois, Lance saiu, também. Perto de três horas da manhã ele tinha tudo o que podia tomar de caras disputando posição para estar perto Shadoe. Ela saiu da mesa e saíram por aí por um tempo, conversando com pessoas em cada uma das mesas e no bar, mas as multidões finalmente começaram a se dispersar. "Vamos sair daqui," disse ele. Ela assentiu com a cabeça. "Estou mais que pronta para isso. Deixe-me ir me trocar." Ele estava pronto, também — para obter Shadoe sozinho. Ao observá-la desfilar em roupas apertadas e depois fazer strip duas vezes, teve-o quente, duro e incomodado como o inferno. No momento que ela saiu pela porta dos fundos, ele estava acelerando o motor da moto. Ela levantou uma sobrancelha e subiu. "Você está com pressa?" "Sim. Suba." Ela o fez e ele quebrou recordes de velocidade voltando ao hotel. Ela inclinou-se e colocou os braços ao redor dele, os seios pressionando contra suas costas. 142
"Está com pressa, não é? Você precisa de algo?" Quando ele não respondeu, ela moveu as mãos para baixo sobre suas costelas. "Eu sei o que você precisa." Ela colocou as mãos nas coxas e apertou. "Eu gostaria de poder chegar ao seu pau daqui." Ele gemeu e bateu no acelerador, passando através do semáforo. Boa coisa que o hotel estava apenas alguns quarteirões de distância. Ele entrou na garagem, pegou sua mão e puxou-a de volta até seu quarto, sem dizer uma palavra. Ele não podia falar, a garganta tão apertada quanto seus testículos. Ele deslizou o cartão chave na ranhura da porta e segurou a porta aberta para ela. Ela entrou e ele fechou a porta atrás deles, olhando para ela quando deixou cair sua bolsa, em seguida, passeou para a varanda. Ela lançou-lhe um olhar conhecedor sobre o ombro, um vislumbre de um sorriso e depois desapareceu pela porta dupla. Ele seguiu. Ela ficou ali banhada pelo luar, visível para qualquer um ver. "Aqui fora?" Ela assentiu com a cabeça. Ele não ia perguntar duas vezes. Ele andou mais para a varanda e agarrou seu pulso, puxou-a para a escuridão, então virou em torno dela, bateu as costas na parede e colocou sua boca sobre a dela. Ela colocou os braços em torno dele. Seus lábios se agarraram, a sua fome com uma paixão que combinava com a sua própria, surpreendendo-o com seu poder. Ele esperava que ela estivesse cansada, fosse dizer não, por pelo menos estar surpresa por seu ataque, não para igualar a sua necessidade. Mas ela fez. Ela envolveu uma perna em torno de seu quadril e balançou sua pélvis contra ele. Seu pau já estava duro, tinha estado desde o minuto em que ele havia provado sua boca. Agora era um desejo violento que não podia ser interrompido. Ele tirou sua blusa, contente por ela não usar sutiã. Ele encheu as mãos com seus seios, então se ajoelhou no chão de concreto e encheu a boca com seus mamilos. Ele queria prová-los desde o tempo que ele 143
tinha conhecido ela, desde o primeiro dia que ela tinha feito strip para ele e revelou os mamilos apertados e seios perfeitos. Ele balançou sua língua sobre uma gema dura, em seguida, puxou-o na boca e chupou. Parecia veludo macio e ela tinha gosto de creme doce, assim como ele sabia que o resto dela faria. Ele não podia esperar para ir para cima dela, precisando do seu sabor contra sua língua. Ele beijou seu caminho para baixo, suas costelas e sua barriga, sacudindo no zíper da calça jeans, atrapalhando-se como se tivesse voltado quando ele era adolescente e inexperiente. Deus, quantos anos ele tinha, afinal? E por que suas mãos tremiam? Esta não era sua primeira vez. Ele devia ser suave sobre isso, não ter pressa
em
tudo,
mas
tomar
o
seu
tempo
para
conhecer
seu
corpo.
Sim, certo. Ele puxou sua calça até os tornozelos, puxou sua calcinha fora e cobriu o sexo com sua boca. Ela gemeu e seu corpo estremeceu quando sua língua encontrou seu clitóris. Ela enroscou os dedos em seu cabelo e agarrou-o em sua mão, segurando firme enquanto ele chupava o pequeno broto, mordiscou-o com os dentes, lambeu todo e deslizou sua língua dentro da sua boceta cremosa. "Jesus, Spencer. Isso é só... Oh, oh, eu estou chegando." Ela contraiu contra seu rosto e estremeceu, gritando com a força de seu orgasmo, rápido correndo. Ele realmente gostava de ouvir e sentir ela gozar, saborear o suco rolando por sua língua do seu clímax, saber que ele a levou lá tão malditamente rápido, que ela não conseguiu segurar. Na escuridão, ele ouviu a respiração ofegante, sentia o brilho de suor em suas coxas enquanto ele a segurava, continuou a beijar suas coxas e seu osso do quadril, fazendo o seu caminho de volta até seu corpo. Ele beijou os seios de novo, amando a maneira como eles se encaixavam em sua boca, o modo como seus mamilos endureciam quando os chupou, o modo como seu coração batia de forma irregular contra a mão dele enquanto a segurava.
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Ele encontrou a sua boca com um beijo faminto, pronto para arremessá-la em seus braços e levá-la para a cama. Mas quando a puxou para longe da parede, ela virou-se e empurrou-o contra o tijolo fresco. "Minha vez," ela disse, sua voz um sussurro, escuro, rouca. "Você acha que eu vou perder a oportunidade de ficar fora um pouco mais?" "Eu acho que você é uma exibicionista." Seus lábios inclinaram. "Talvez eu seja." Ela não parecia se importar em estar nua na varanda. Talvez ela queria que as pessoas os vissem. Seu pênis empurrou contra as calças. Sim, ele estava com pressa para estar dentro dela. Se fosse na varanda, na cama ou no chão, ele não se importava. Ela levantou sua camisa, com as mãos em toda parte — sobre os ombros, o pescoço, o peito — e todos seguidos por sua boca, doce, quente. Ela beijou-o com abandono selvagem, um bocado dele, provou-o, lambeu seus mamilos e sugou-os do jeito que ele tinha mamado dela. Ele estremeceu com a sensação de um tiro direto para seu pênis, fazendo-o tremer em antecipação. "Shadoe." Ela ignorou seu apelo de alerta, caiu de joelhos da mesma forma que havia feito. "Eu queria fazer isso." Ela abriu o botão da calça jeans e com movimentos malditamente lentos puxou o zíper para baixo, os dedos escovando sua ereção e fazendo-o ranger os dentes. Ela puxou a calça jeans sobre seus quadris e para o chão. "Eu amo um homem que comanda," disse ela, escondendo o rosto contra o seu quadril, mordendo-o lá, lambendo ao longo de seu osso do quadril, indo até a virilha. "Deus, você cheira bem." Ela lambeu a parte interna de sua coxa, fazendo suas pernas tremerem. Spencer era um cara forte, mas Shadoe o tornava fraco nos joelhos. Nenhuma mulher jamais fez suas pernas tremerem antes. Mas quando ela agarrou o pau na mão e acariciou, ele espalmou a parede para se apoiar. E quando ela rodou seu polegar sobre a crista, ele teve que morder o lábio para não gemer. 145
Quando ela colocou os lábios sobre a sua cabeça e levou-o dentro de sua boca, ele soltou um gemido, sabendo que estava em sua misericórdia. Ela deslizou seu pênis ao longo do calor úmido de sua língua, usando a mão para guiar o curso de seus movimentos, cerrando os lábios sobre ele para criar uma sucção perfeita. Cada vez mais longe, em seguida, para fora, ela chupava e acariciava-o e agora ele queria que eles estivessem lá dentro, banhados pela luz para que pudesse vê-la. Em vez disso, tudo o que podia fazer era sentir o deslizar suave de seu pau ao longo de sua língua, a aderência de seus lábios quando ela apertou a crista antes de levá-lo profundamente, novamente, todo o caminho até o fundo da garganta. Então ela engoliu e ele queria cair no chão e morrer logo em seguida. Ela o tinha, literalmente, pelas bolas. Ele era dela para ela tomar. Ela inclinou a cabeça para trás, a boca cheia de seu pênis, seus quentes olhos castanhos, escuros com o desejo. "Sim, bebê, me chupa." Ele estendeu a mão e agarrou o cabelo, torceu-o em torno de sua mão e o usou para guiá-la, para foder a sua boca com golpes suaves. Ela tomou tudo o que ele lhe deu e mais um pouco, pegando suas bolas e massageando-as até que ele sabia que não tinha esperança de se deter. Ele sentiu agitar dentro dele, pronto a entrar em erupção como um vulcão em ebulição. Quando ela zumbia, era uma vibração em suas bolas e ele não poderia prendê-lo em qualquer tempo. "Eu vou chegar em sua boca, Shadoe. Você quer isso?" Ela só empurrou para frente para tirar mais dele, agarrou a sua cintura, e tirou a última gota de seu controle. A explosão quase o lançou fora de seus pés, mandando tiros de luz por trás de seus olhos quando ele irrompeu em sua boca. Ele puxou o cabelo dela, segurando-a no lugar enquanto ele atirou em um fluxo de água quente entrando em sua garganta disposta. Ela cravou as unhas nele, o que só aumentou o prazer incandescente abandonado dentro dele. Ele deu-lhe tudo o que tinha, até que estava flácido e suado e completamente surpreso com esta mulher de joelhos diante dele. 146
Ele se abaixou e levantou-a, beijou-a, saboreando-se em seus lábios. Que o fez permanecer em sua boca, deslizou sua língua no seu interior língua para lamber dela, intensificando o sabor. Apesar do que ele tinha acabado de passar, seu pau saltou para o gosto dela, a mistura de seu sabor e dele em suas bocas. Ele estava pronto para mais. Ela estava? Ele revirou seu polegar sobre seu mamilo. Estava muito duro. "Será que te excitou me chupar?" "Isso fez minha boceta molhada, Spencer. Foda-me." Ele não precisava ser informado duas vezes. Ele chutou as botas e descartou seus jeans, então a pegou nos braços e levou-a para o quarto.
O CORPO INTEIRO DE SHADOE VIBRAVA. Estar nos braços de Spence, enquanto a carregava para cama foi emocionante. Fazer ele gozar, ter seu pênis em sua boca e estar no controle como aquilo, era algo que ela nunca experimentou — nunca quis antes. Mas, com Spencer, oh, como ela queria. Desde que ela tinha entrado no palco esta noite pela primeira vez, tinha visto o seu olhar aquecido quando ela tinha feito contato visual com ele, sabia que ele a queria. Mas era mais do que isso. Foi o jeito que ele olhou para ela, queimando um buraco através de sua pele com os olhos, a possuir quando seu olhar percorreu ao longo dela. Spence era um homem deslumbrante. Assim que ele pisou no clube, as outras meninas tinham se concentrado nele, olhado pra ele de baixo para cima em apreciação feminina. Ela conhecia o sentimento, e só tinha aumentado quando ela estava no palco esta noite e encontrou seus olhos. Aquele incrível sentimento tinha vindo sobre ela naquele momento. Ser desejada por um homem como Spence era incrível. Ela não entendia, não podia explicar isso, mas porra que ela nunca esteve mais ligada. E isso durou a noite toda. Sua tontura não tinha nada a ver
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com deslumbrar a multidão. Ela não poderia se importar menos sobre isso. Ela tinha feito bem no palco, porque ela tinha jogado com Spence e só ele. Ninguém mais existia para ela. Assim como nenhum outro homem existia para ela agora, senão aquele que a abraçava, seus braços fortes, de músculos inchados. Tão forte e tão capaz de tanta violência, e ainda a colocou tão ternamente na cama e seguiu-a até lá para colocar um beijo nela que a deixou sem fôlego, sem palavras. Ela não precisava de palavras. Nenhum deles precisava. Não quando tinham mãos e bocas e seus corpos para falar. Ele tirou suas botas e jeans — ela riu de como eles penduraram em seus tornozelos — e abriu suas pernas, colocando os dedos em torno de seus tornozelos para segurá-la no lugar. "Você acha que eu vou tentar escapar?" Perguntou ela, apoiando-se nos cotovelos. "Eu só quero olhar para você." Ele ligou o abajur. A luz filtrou suavemente e encheu a sala. Não o suficiente para ser gritante, mas o suficiente para que eles pudessem ver um ao outro. Neste momento ele olhou de frente para seu sexo. Isso a fez tremer. "Eu amo o seu gosto, Shadoe." Ele se arrastou entre as pernas e deu uma longa e lenta lambida na sua boceta. Ela o viu, e estava fascinada por sua língua. "Eu amo o jeito que você me lambe." "Eu gosto de fazer você gozar." Ela estava um pouco envergonhada por isso. "Por alguma razão, você torna isso mais fácil. Não é sempre assim." Ele levantou uma sobrancelha. "Realmente." "Realmente." Então seus lábios levantaram. "Bom." Homens e seus egos. Agora que ambos tiveram um orgasmo, o senso de urgência tinha passado — de certa forma, de qualquer maneira. Mas esta também era a primeira vez que ela tinha conseguido vê-lo nu. E oh, homem, ele era alguma coisa. 148
"Levante-se ao lado da cama," disse ela. "O quê?" "Eu quero olhar para você." Ele riu, mas obedeceu. Seu corpo era enorme, tudo massa muscular magra, sem gordura. Ombros largos, cintura estreita com coxas fortes e um pau realmente impressionante. Um pau que, aparentemente, gostava de ser olhado, porque endureceu enquanto ela assistia. Ela ergueu o olhar para o seu. "Isso é interessante." "Estava esperando que você pensasse assim." Seu pênis subiu, em seguida, subiu e desceu. Ela riu e pulou para fora da cama para caminhar ao redor dele, colocando a mão sobre a tatuagem em seu ombro. Ela beijou a águia e a palavra liberdade, em seguida, deitou a cabeça em suas costas e colocou os braços em torno dele. "Shadoe." "Sim." "O que você está fazendo?" "Abraçando você." "Por quê?" Que pergunta. "Porque a sensação é boa." "Oh." Ele se virou e ela inclinou a cabeça para trás para olhar para ele. Seus olhos eram hipnóticos. Tão duros, tão azuis, tão sexys. O homem era apenas uma imensa bola de intensidade. E agora, ele era todo dela. "Você vai ficar aí e me cobiçar a noite toda, mulher, ou estamos indo foder?" E a maneira como ele falava com ela — sem besteira — sempre dizendo o que estava em sua mente. Mesmo que aquilo a mudasse. "Acho que vamos foder." 149
"Bom." Ele empurrou-a na cama, se abaixou, pegou um preservativo de seus jeans e se arrastou atrás dela. "Eu preciso estar dentro de você. Meu pau está duro e tem estado durante toda à noite, desde que você pulou no palco." Ela estava deitada de costas e colocou os pés apoiados na cama, levantou os joelhos, brincando com ele, espalhando suas pernas. "Eu acho que você estava duro antes de eu pular no palco." Ele descansou as mãos sobre os joelhos. "Você está certa. Fazer você gozar me deixou duro. Você gostou?" Lembrando-se do jeito que ele a tinha feito gozar no corredor escuro fez seus sucos fluírem, seu clitóris estremecer. "Você sabe que sim." "Vou fazer isso para você todas as noites antes de seu show." "Deus, Spencer. Você me deixa molhada." "Molhada é bom." Ele caiu entre suas pernas e entrou dentro dela com um empurrão. Shadoe engasgou, em seguida, arqueou contra ele, encontrando seu impulso com uma necessidade desesperada de senti-lo enterrado mais profundo. Ele colocou uma mão por baixo dela e levantou-a, dirigindo seu clitóris contra o seu eixo, despedaçando-a enquanto ele cavalgava com poder implacável. Ele buscou dominar, controlar. Ela nunca tinha sido aquela de se abandonar ao poder no quarto. Com Spence, no entanto, isso não importava. Ele dominou-a e ela não questionou. Ela precisava dele, ansiava por isso. Ela abandonou tudo pelas sensações, a forma como ele se movia dentro dela, arrastando seu pênis contra seus pontos mais sensíveis, sabendo exatamente onde tocá-la, beijá-la, para tirar o maior prazer do seu corpo. Ele saía um pouco, em seguida, deslizava de volta, batendo no seu ponto G, ao mesmo tempo em que seu eixo esfregava seu clitóris. Nenhum homem conhecia seu corpo tão bem, como ela reagia, onde estavam as áreas que a deixavam louca. Spence conhecia. Ela olhou para ele, observando a maneira como ele parecia concentrar-se nos pontos que a levavam para a beira. Ele se concentrou sobre ela, sobre o que precisava. 150
Assombroso. Não levou muito tempo em tudo para encontrar um clímax novamente, quebrando como o vidro frágil, seu corpo pulsando como a batida dura de um clube noturno. Mas Spence não iria deixá-la descer do alto, em vez disso continuou a fodê-la, desta vez mais forte, mais rápido. Ele pegou seu próprio ritmo e a pegou novamente, cavando os dedos na carne macia de suas nádegas enquanto empurrava-se profundo. "Spence." "Sim, bebê, eu sei." Ele sabia. Ele beijou-a profundamente, reforçou seu domínio, e a terra girou contra ela. Sentiu-o em toda parte e gozou, gritou seu nome quando ela caiu e desta vez o levou junto para o passeio. Ela se sentia como se estivesse em uma nuvem macia flutuante, apenas não registrada no reino da realidade. Spencer levantou fora e deixou a cama apenas por um momento, então a reuniu contra ele e passou o braço em torno dela, beijou a sua nuca, sua respiração quente contra seu cabelo. Ela não conseguia se lembrar de nunca se sentir tão contente quando ela adormeceu.
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Capítulo Doze SPENCER SENTOU EM UMA CADEIRA E TOMOU uma xícara de café, observando Shadoe dormir. Seu cabelo havia caído sobre os olhos. O lençol cobria apenas a metade inferior de seu corpo, dando-lhe uma grande visão de suas costas nuas. Seus braços estavam levantados e ele tinha uma visão agradável do lado de um dos seios. Recostou-se na cadeira e desejou que ele fosse um pintor ou um grande fotógrafo. Gostaria de ter essa imagem preservada para sempre. Cristo, agora ele estava condenadamente poético. Dificilmente seu estilo, mas isso era, ao que ela o reduziu — observando-a dormir e refletindo sobre seu rosto e corpo. Se os caras pudessem vê-lo agora, eles ririam. Conhecia Shadoe apenas alguns dias, e nesse tempo algo havia acontecido com ele. Algo do tipo profundo. Ele sentia algo por ela. Ela correspondia sexualmente — selvagem e indomada e jogava por nada, sem reservas. Suas paixões eram ilimitadas. Gostava disso em uma mulher. Ela não tinha segundas intenções, não era pegajosa, apenas parecia gostar de fazer sexo com ele. Que homem não gostaria disso sobre uma mulher? Mas ela não fazia reivindicações sobre ele, não tinha perguntado a ele o que ia acontecer entre eles no futuro. Ontem à noite, depois de terem tido relações sexuais, ela enroscou ao lado dele e passou direto para fora, não precisava de palavras ou qualquer coisa entre eles. Ela era como um homem, exceto que ela era toda mulher. Ele estava começando a pensar que sentiria falta dela, quando este caso acabasse e não gostava de pensar dessa forma. Ele gostava de ir por caminhos separados com uma
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mulher após a diversão e os jogos terem terminado. Ele não queria pensar no "depois" e no que isso significava. Ele não tinha relacionamentos. Relacionamentos levavam a vínculos, laços levavam a casamento, e levavam a trazer filhos ao mundo. Ter filhos significa responsabilidade, cuidar de alguém diferente de si mesmo. Seus pais haviam falhado miseravelmente nisso. Spencer tinha feito um bom trabalho por ser um espírito livre toda a sua vida. Ele pretendia mantê-lo assim, não correr o risco de foder a vida de alguma criança como seus pais haviam feito. "Você parece estar pensando profundamente e quanto tempo você está olhando para mim?" Ele não tinha percebido que Shadoe estava acordada. "Um pouco." "É assustador. Ou talvez muito bom." Ela empurrou o cabelo para fora do rosto e sentou-se, inconsciente de seus seios a mostra para o seu olhar quando ela enfiou um travesseiro contra a cabeceira da cama para se apoiar. Ela inalou. "E o que é isso, café?" "Sim. Eu tenho um para você. E, provavelmente, ainda está quente." Ele passou a ela um dos recipientes. "Você satisfaz todos os meus desejos. Obrigada." Ele sorriu para isso e a observou tomar um gole profundo do líquido escuro e, em seguida lamber o lábio inferior. Seu pênis contraiu, e ele resistiu ao gemido. Parecia que tudo o que ela fazia — mesmo o simples ato de beber café — fazia o seu pau duro. "Quanto tempo você está em pé?" "Uma hora ou assim." Ela olhou para o relógio na mesa de cabeceira. "Oh, Deus, já é quase onze." "Você fica até altas horas como uma stripper." Ela bufou. "Sim, certo. Este show inteiro vai jogar fora minha agenda. Eu sou uma madrugadora. Eu corro antes do amanhecer a cada dia." "Não enquanto você está neste caso."
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Ela levantou os ombros e rolou a cabeça de um lado para o outro. "Então o que está na agenda para hoje?" "Na noite passada você me fez lembrar para me dizer alguma coisa." "Oh, sim. Isso, o porteiro que estava falando com você enquanto eu estava sentada na mesa?" "Sim?" "Esse foi o cara que eu vi nas docas ontem." "Lance?" "Eu acho que sim." "Interessante. Ele também está casado com Cheri, que ele disse é a dançarina principal lá." Shadoe franziu o nariz. "Ela é uma cadela e meia." Ele riu. "Algumas delas são." "Eu não acho que ela ficou muito feliz que eu vim para roubar seu lugar." "Eu vi a dança dela. Você não tem nada para se preocupar." "Bem, obrigada por isso. Mas diga-me sobre Lance." "Ele queria me distrair, acho, então um dos clientes poderia colocar suas mãos em você." "Sim, eu tive alguns assim. Cuidei deles antes que saíssem do controle ou antes que você tivesse que intervir para quebrar seu braço." "É uma pena. Eu poderia ter gostado disso." Ele não gostava de alguém tocá-la. Droga, ele não gostava que isso o incomodasse, também. "Da próxima vez eu vou te dar um aviso, então." "Acho que devemos manter nossos olhos no Lance." Ela colocou a xícara de café na mesa de cabeceira. "Você acha que ele poderia estar envolvido de alguma maneira nas relações de drogas?" "Eu não sei. Algo sobre Lance me incomoda."
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"Bem, eu sei, Cheri me irritou, mas poderia ser apenas a sua personalidade. Eu posso trabalhar sobre as meninas, e tentar conhecê-las melhor, ver o que posso descobrir. As dançarinas geralmente sabem exatamente o que está acontecendo dentro de um clube." "Okay. Brandon me perguntou sobre você na noite passada, também." "Ele fez? O que ele disse?" "Ele me perguntou sobre você e eu, sobre o nosso relacionamento. Acho que ele queria saber se estávamos firmes, se pode haver espaço para ele." Ela arqueou uma sobrancelha. "Você está falando sério?" "Sim. Alguns caras não são tão possessivos com suas damas." "Isso é... interessante." Ela não conseguia manter a preocupação fora de sua voz. "Não se preocupe com isso. Eu não compartilho o que é meu." Ela inclinou a cabeça para o lado e estudou-o. "É bom saber. Desde que eu não estou interessada em ser compartilhada. É realmente um grupo incestuoso essa indústria, não é?" "Pode ser. Alguns são muito leais. A maioria não é. Pode fazer o nosso trabalho mais fácil se eles todos têm os lábios soltos." "Será que faz o nosso trabalho mais fácil se não estivéssemos tão unidos?" Ele tomou um longo gole de café. "O que você quer dizer?" "O que se não estivéssemos tão próximos um do outro, mas... espalhados um pouco. Você acha que nos permitiria coletar informações com mais facilidade?" "Você quer dizer agir como se estivéssemos abertos a ideia de ver outras pessoas." "Sim." Ele teve que se forçar a lembrar que isto era um caso. Eles não eram realmente um casal. Ele não tinha nenhum direito sobre Shadoe. Ela podia foder todo cara no Wild Rose se ela quisesse, a fim de obter informações, mesmo se o pensamento disso fazia torcer seu intestino. "O que você acha que vai ganhar fazendo isso?" Ela encolheu os ombros. "Eu não sei. Foi apenas uma sugestão." "Eu vou considerar isso." Quando o inferno congelar. 155
"Certo." Ele se levantou. "Eu vou tomar um banho. Então, podemos conseguir algo para comer." Shadoe assistiu Spencer fechar a porta do banheiro. Ela pegou o café e tomou alguns goles, ponderando a sua conversa, que tinha feito ambos, confundido e a esclarecido. Acordar e encontrar Spence sentado ao lado da cama olhando para ela a fez sentir-se quente, cuidada. Na verdade, ele virou-a. Ele estava estudando-a. Ela abriu os olhos e olhou para ele através do véu do seu cabelo cobrindo o rosto. Ele estava perdido em seus pensamentos, seu olhar focado no rosto. Ele poderia ter pensado em qualquer lugar. Na varanda, no balcão, mesmo lá embaixo no salão. Em vez disso, ele se sentou ao lado da cama para olhar para ela. Uma mulher teria que ser louca para não estar lisonjeada por isso. Seu primeiro pensamento foi arrastá-lo de volta na cama com ela para uma repetição da noite passada. Até que ele se lançou direto em modo missão. Muito ruim. Mas ela tinha ido lá com ele, e depois ela fez a sugestão sobre puxar fora o ato de estar disponível para os outros, e ela percebeu o brilho de tempestade em seus olhos. Spencer tinha ciúmes. Ela se permitiu um pequeno sorriso de triunfo sobre isso. Ela não conseguia lembrar-se de ter um cara ciumento por ela. Esta era a primeira vez e ela decidiu se divertir por alguns minutos. Ah, ele tinha feito um bom trabalho de tentar encobrilo, mas ela era uma mulher e uma mulher poderia ler um sinal de ciúme a quilômetros de distância. Ele não recusou a ideia porque ele pensou que era ruim — ele recusou-se porque ele não gostava da ideia de ela jogar com outro cara. Talvez eles só ficassem juntos para a duração da missão, mas enquanto estivessem junto, queria que fosse apenas os dois. E isso significava não ser tocada por outros caras. Seu sorriso se alargou. Ela não podia evitar — se sentia bem ser desejada. E protegida, mesmo que não precisasse ser. Ela era uma agente de campo treinada e poderia
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cuidar de si mesma, mas isso não era nada como se ele estivesse tentando mantê-la segura. Ele estava tentando mantê-la a si mesmo, que era algo completamente diferente. Algo que ela gostava. Algo que fazia seu estômago tombar e dava-lhe uma sensação toda de calor. Ela não tinha certeza se sabia o que fazer com esses sentimentos crescentes de um homem que obviamente não sabia o que fazer com eles. Ele estava claramente em negação sobre como se sentia sobre ela. Sinceramente não tinha certeza de como ela se sentia, também. O sexo, claro, foi fenomenal. Ela não se importaria de continuar isso. Mas ela também se conhecia. Ela não era indiscriminada sobre as relações sexuais. Ela não era uma garota festeira que saía e tinha sexo com caras aleatórios sem se envolver. Envolvimento sendo a palavra operativa. E é isso que a assustava. A mesma coisa que provavelmente assustava Spencer, também. Embora não deveria, uma vez que não poderiam realmente se envolver. Quando este trabalho acabasse, ela estava voltando para a DC para retomar sua carreira, para obter o seu próximo trabalho, o que levaria seu céu para só se sabia em que lugar do mundo. E Spence? Ele iria voltar para Dallas, para a sede dos Motoqueiros Selvagens, e obteria a sua próxima missão do General Lee, que o levaria a algum lugar ao redor do país, também. Eles nunca se veriam outra vez. Eles trabalhavam em dois diferentes ramos do governo e viviam em dois estados diferentes quando eles não estavam trabalhando. Nenhum deles tinha carreiras que foram criadas para os relacionamentos, por isso mesmo que eles gostavam de seu tempo junto, Shadoe sabia que ambos percebiam que era nada mais do que um caso — algo finito. Iria acabar. O problema era, ela não sabia como ter um caso. Talvez Spence era melhor nisso do que ela e sabia como lidar com isso sem se envolver. Ela namorou um pouco aqui e ali na faculdade, teve poucos casos sexuais ao longo dos anos, mas nada que se podia qualificar como uma relação. Ela tinha objetivos e ambições e se apaixonar teria ficado no caminho. Spencer não parecia o tipo de se apaixonar. 157
Que par eles faziam. Talvez por isso eles se davam muito bem juntos. Era fácil o suficiente para ela parar de sonhar com felizes para sempre com Spence, quando ela sabia adiantado que não ia ter um. Não que ela estava pensando nesse sentido, é claro. Ela tomou o seu banho depois que Spencer saiu, passando por ele sem dizer uma palavra. Ela ponderou, enquanto ela tomava banho, refletindo que, à luz do dia eles pareciam tão... separados. Como parceiros reais sobre essa missão, enquanto que à noite eram mais como amantes. Não é à toa que ela estava confusa como o inferno. Após seu banho ela fez o cabelo e maquiagem, vestiu-se e foi em busca de Spencer, que estava sentado na varanda. Ela se sentou ao lado dele, soprava uma lufada de calor e umidade ruim, que já a fazia sentir como se precisasse de um outro banho. O sol queimava em cima brilhante e quente, nenhuma nuvem no céu e nenhuma brisa para proporcionar algum alívio de resfriamento. Hoje ia ser muito quente. "Agenda?" Perguntou quando ele não disse nada. "Nada, realmente. Não até chegarmos hoje à noite no clube. Talvez a gente vá para o início e nos misturar com os seguranças e as dançarinas, ver o que podemos cavar fora deles." Ela assentiu com a cabeça. "Tempo para eu ser amigável." Ele inclinou o olhar em sua direção, parecendo totalmente sexy usando óculos escuros. "Com as meninas, você quer dizer." Ela apoiou os pés sobre a amurada da varanda. "Você é do tipo possessivo com suas mulheres, não é?" Ele virou a cabeça para olhar para fora sobre o balcão. "Não sei o que você está falando." "Você deixou claro que não quer que eu confraternize com outros homens. Você é sempre assim com as mulheres que você fode?" Ele parou por alguns segundos antes de responder. "Não." Honestidade. Interessante. "Então por que você é assim comigo?" 158
"Porque você é diferente da maioria das mulheres que eu fodo." "Como?" "Eu não sei. Apenas... diferente." Ela tentou manter o seu sorriso na baía, mas não conseguiu. "Eu vejo." "O que você acha que você vê?" "Nada. Você está tão confuso sobre o nosso relacionamento como eu estou, Spence?" "Nós não temos um relacionamento, Shadoe. Nós estamos fazendo sexo. Um ótimo sexo. Nós somos parceiros de missão. Quando a missão terminar, a parceria e o sexo vão acabar." Ela não ficaria magoada com essa afirmação sem emoção, porque ela sabia que ele estava tentando convencer a si mesmo tanto quanto ela. "É isso que eu continuo dizendo a mim mesma. Então, por que é eu sinto mais do que isso?" "Talvez seja assim para você." "E talvez seja assim para você, também." Ela estava em pé. "Estou com fome. Vamos pegar algo para comer." Ela deixou-o na varanda, recusando-se a virar para ver se ele a seguia. Se ele não seguia, tinha a intenção de comer lá embaixo no restaurante. Ela não se importava. Ela estava com fome e ela não ia esperar para ver que tipo de humor que ele estava. No momento em que ela abriu a porta da sala, ele estava em seus calcanhares para fechá-la atrás de ambos. Ela marchou para o elevador e apertou o botão. "Você está tipo irritada esta manhã." As portas fizeram barulho e abriram. Ela entrou e cravou o botão — Lobby. "Eu não estou irritada." "Sim, você está. O que está incomodando você?" Ela olhou para frente. "Você está." "Por que isso?" "Eu não sei." Sim, ela sabia. 159
"Tanto quanto eu sei, eu não fiz nada — ainda, esta manhã — para te chatear." Ela se virou para ele. "Negação, Spence. Essa coisa toda entre mim e você é tão confusa para mim como é para você. Eu sei que não temos um futuro junto." As portas se abriram e dois casais estavam lá. "Eu sei que é só sexo entre nós." Ela se virou para os casais de olhos arregalados para ela. "Aguarde o próximo. Eu estou falando aqui." Olharam, de olhos arregalados, enquanto Shadoe inclinou-se e apertou o botão para fechar as portas do elevador. Ela inclinou a cabeça até Spencer, que começou a sorrir. Quando ela olhou, ele ergueu as mãos em sinal de rendição. "Você está um rolo. Eu não estou a ponto de parar você." "Sim, há sexo entre nós. Mas há mais. Eu sei e você sabe disso." "Como o quê?" Ela inalou, deixou sair. "Eu não sei. E é isso que me deixa louca. Nós somos tão parecidos, você e eu, mesmo que você negue." "Nós não somos nada parecidos." As portas se abriram no lobby. Feliz pelo ar fresco e o espaço, ela saiu e se virou para ele. "Você sabe, você está absolutamente certo. Nós não somos nada parecidos. Porque eu vejo a verdade onde você não pode." Ela se afastou. Ele agarrou o braço dela. "Aonde você vai?" "Eu preciso ficar sozinha." "Não." "Não me diga que não. Você não é meu guardião." Ele se inclinou por "Não, mas eu sou o seu parceiro." "O que não significa que eu não posso ir desfrutar de uma refeição sozinha. Dê-me algum espaço, Spencer. Eu preciso de algum tempo para mim."
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Ela puxou o braço para longe e saiu pela porta da frente do lobby, virou à direita e se dirigiu até a rua, sem saber para onde ia. Mas era o Bairro Francês e restaurantes eram abundantes. Dentro de três quarteirões, ela encontrou um pequeno café onde ela pediu um café e uma rosca doce, que ela comeu e bebeu dentro da loja com ar-condicionado em uma das mesas perto da janela. Ela gostava da agitação dos turistas que passavam por aqui, bem como o tempo a sós com seus pensamentos. Ela certamente teve um clássico chilique no hotel, não teve? E para quê? Porque Spencer não via as coisas da mesma maneira que ela fazia? Isso não deveria ser uma surpresa para ela, porque ele estava certo. Eles não eram iguais. Eles não viam o mundo da mesma maneira. Não vieram da mesma origem. O jeito que ela pensava sobre a sua relação podia ser totalmente diferente da maneira como ele pensava sobre isso. O que não fazia ela certa e ele errado. Ela estava ficando muito emocional, muito envolvida em pensamentos sobre Spencer o homem, ao invés de Spencer o parceiro. Que teria de parar. Esta era sua primeira missão. Ela tinha que se concentrar em atuar mais como uma agente, e menos como uma... Mulher. Exatamente o tipo de coisa que seu pai a acusava. Que ela era fraca, emocional, que não poderia segurar às tensões e pressões de um emprego no governo como um homem podia. Besteira. Ela poderia fazê-lo, poderia separar as emoções do trabalho. A primeira coisa que teria de ir seria o sexo. Muito ruim, porque ela realmente começava a gostar dessa parte, percebia que não estava prejudicando ninguém, não estava prejudicando o caso, e na verdade provavelmente melhorou isso. Afinal, ela e Spence deveriam ser amantes. Que melhor maneira de construir sua cobertura do que realmente agir como amantes?
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Mas ela obviamente não ia ser capaz de foder alguém que ela trabalhava e manter a emoção fora da equação, portanto, o sexo ia ter que ir para fora da janela em favor de se concentrar em seu trabalho. A última coisa que ela queria era bombardear seu primeiro trabalho e acabar com sua carreira, tudo porque ela pensava com sua boceta e suas emoções em vez de com a cabeça. E se ela ficasse mais embrulhado em Spence, era exatamente isso o que poderia acontecer. Firmemente decidida a fazer mudanças em seu relacionamento com Spence, terminou o seu último café e foi para fora. A rotação de um motor de moto atrás dela lhe chamou a atenção. Ela se virou e viu Spencer estacionando na esquina. Ela caminhou até ele. "Será que você me seguiu?" "Claro que eu fiz. Eu tinha que encontrar você, depois que fui pegar minha moto, mas dirigi por um tempo até que vi você na janela." Essa coisa toda de determinação seria muito mais fácil se ele não estava sempre por perto. E sentado na moto parecia sexy como o inferno. "Você vai ficar aí olhando para mim desse jeito, ou vai subir?" Com um suspiro, ela sentou na parte traseira da moto. Spence acelerou e dirigiu fora do Bairro Francês, saiu do centro da cidade, longe dos edifícios altos e através da ponte. O ar fresco do Lago Pontchartrain forneceu um abençoado — apenas temporária — alívio do calor opressivo. Ele os levou para o norte em torno do lago e na floresta — profundamente na floresta, onde as famílias moravam em trailers brancos aninhados um ao lado do outro, como refugiados. Ela sabia o que eram — os sobreviventes do furacão Katrina — pessoas que perderam suas casas e tudo mais. Permaneceram esperando a reconstrução. Alguns esperaram muito tempo. Spence pegou uma estrada de terra onde as árvores partidas cobriam a paisagem. Ele desligou a moto e Shadoe desceu para dar uma olhada ao redor. Nada ao longo da paisagem,
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mas as árvores que pareciam ter sido por acaso apanhadas por um trator gigante e empurradas a quilômetros ao longo da sujeira, retalhando o terreno ao longo do caminho. "Por que estamos aqui?" Ela perguntou, virando-se para ver Spence de pé em cima de um monte. "Você quer saber por que não temos nada em comum? É por isso." "Eu não entendo." "Eu cresci aqui." Ela virou-se, procurando uma casa. "Onde?" "Exatamente onde você está. Isto costumava ser um parque de trailers. Nós alugamos um daqueles pequenos. De um quarto. Trevor e eu dormíamos na sala de estar em um sofácama." Ela não podia imaginar. "Onde está o parque agora?" "Ele foi arrastado pela correnteza. Tudo se foi." Seu estômago caiu. "Como você sabe?" "Eu voltei e trabalhei aqui por um tempo depois. Para ajudar." Ele não estava sequer olhando para ela agora. "Eu tinha que fazer alguma coisa. Esta foi a minha casa. Agora é só sujeira." Não era só sujeira. Havia memórias que não podiam ser lavados. Ela não podia sequer imaginar perder a sua casa, tudo o que tinha sido a sua infância. Todas essas lembranças, idos num instante. Ela moveu-se para ele e colocou a mão em seu ombro. Ele empurrou para longe e girou para encará-la. "Estou tentando fazer você entender, Shadoe. Esta foi a minha vida. Sujeira como meu quintal. Não há calçadas pavimentadas. Nem mesmo meu próprio quarto. Os cães a ladrar. Crime em todos os lugares. Nenhum ônibus escolar amarelo grande. Nenhum sorriso dos pais. Nada como o que você tinha." Seu estômago apertou de dor pela criança que havia sido negada amor e ternura. Apesar do que ele pensava... Ela sabia. E era tempo de ela compartilhar seu lado com ele. 163
Ela encontrou um tronco de árvore caído e se sentou nele. "Eu tinha uma bela casa de dois hectares. Eu não precisava do ônibus escolar amarelo grande porque o papai sempre me levou para a escola. Ele não confiava em ninguém para fazê-lo, e minha mãe estava sempre fora fazendo... outra coisa que ela achava mais importante. Quando meu pai estava de serviço ou por algum motivo não poderia me levar, mãe tinha um dos criados para cuidar de mim. Porque o papai era um oficial de alta patente militar, a segurança era sempre um problema. Não era como se eu pudesse brincar na rua com outras crianças. Nós vivíamos em uma área isolada." Ela inalou. "Nossa propriedade tinha cercas — cercas altas que eu não podia ver fora. Somente o melhor para o meu pai, você sabe. Mãe odiava. Ela queria viver na cidade. Ela era de Nova York, uma socialite. Ela se mudou para DC depois que ela e meu pai se casaram, pensando que ele ia sair do exército e fazer uma carreira na lei ou política, sem perceber que ser militar foi à escolha de carreira de meu pai. Ela pensou que poderia mudá-lo. Mas ele vinha de uma sólida formação militar, uma forjada por seu bisavô e seguida por seu pai e seus irmãos. Minha mãe, apesar de forte vontade própria, não tinha a menor chance em mudar um Grayson." Spence tinha sentado sobre a sujeira na frente dela. "E você acabou no meio de tudo isso." Ela encolheu os ombros. "Foi bem quando eu estava na escola. Eu consegui fazer alguns amigos." "Sim, eu sei como é isso. Só ficou feio quando você foi para casa." "Se ele a fazia ficar em casa, ela bebia. E quando ela bebia, eles brigavam. Ele não queria que ela bebesse. Na verdade, havia um monte de coisas que ele não queria que ela fizesse." Ela levantou o olhar para o seu. "Meu pai tinha um monte de regras." "Para você também, aposto." Ela se permitiu um sorriso. "Eu quebrei a regra cardinal no dia em que nasci. Eu não era do sexo masculino. Seus irmãos todos tinham crianças do sexo masculino. Ele tinha uma
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menina. E, oh, como eles o torturaram sobre isso. Ele nunca viveu bem isso. Eu era seu maior fracasso e porque eles nunca o deixavam esquecer, nunca me deixou esquecer isso." Spence pegou a mão dela. "A maioria dos homens ficaria encantado de ter uma filha." Ela riu. "Marshall Grayson não é a maioria dos homens. Ele sempre foi excelente em tudo que fazia. E ele tinha tudo que queria." "Exceto um filho." Ela assentiu com a cabeça. "Ele culpou a minha mãe por isso, também." "Uh, ele não entendia como a biologia e a genética funcionam?" "Não importa. Ele queria tentar novamente um filho, mas por algum motivo, minha mãe nunca ficou grávida. Pessoalmente, acho que ela o odiava e não podia suportar a ideia de ter outro filho com ele. Meu palpite é que ela tomava pílulas anticoncepcionais e não contou a ele. Não fui uma gravidez fácil, e é claro que eu arruinei sua aparência, ou então ela me disse uma e outra vez. Ela disse que nunca iria querer passar por isso novamente." Spencer passou o polegar na mão dela. "Coisa legal a dizer a uma criança." Ela encolheu os ombros. "Eles nunca disseram coisas boas. Eu realmente não acho que eles estavam cientes do que eles disseram, ou que palavras podiam machucar." "Mas elas ainda doem, não é?" Ela olhou para o chão. "Sim, doem. Você permite que eles te machuquem por um tempo, até que você se torna aço contra as palavras que eles atiram em você para que eles não tenham poder sobre você por mais tempo." "Por que ela foi embora?" Seu olhar agarrou ao seu. "Como você sabe disso?" Ele teve a decência de mergulhar em seu olhar. "Eu olhei em seu arquivo. Achei que você tinha lido o meu, então eu queria saber com quem eu estava indo trabalhar." Ela suspirou. "Gatuno." Ele sorriu. "Bem, sim." Então ela riu, incapaz de ajudar a si mesma. 165
"Vá em frente. Diga-me mais." "As coisas ficaram feias logo após meu aniversário de doze anos. As discussões foram piorando, minha mãe tomou mais viagens e mais longe. Lembro-me de ouvi-los gritando a cada noite um com o outro, então eu me arrastava para fora do meu quarto e me escondia no topo das escadas. Meu pai disse que se ela ia ficar fora o tempo todo, ela poderia muito bem ir embora para sempre. Mãe disse que lhe convinha muito bem, mas que ele não estava indo para atrelá-la comigo, porque ela queria um novo começo — sem uma criança como bagagem. Ela ainda era jovem, ainda bela, e ela poderia começar tudo de novo." "Jesus, Shadoe." Spencer se levantou, moveu-se para o tronco da árvore, e colocou seu braço ao redor dela. Ela queria se livrar dele, mas ela procurou o conforto. Ela não havia mergulhado na feiúra de seu passado em um longo tempo, tentou enterrá-lo sob a ambição e a escola e a determinação de ser a melhor em tudo no que ela fazia. Ela raramente se entregava a dor, e quando ela fazia, ela estava sempre surpresa ao encontrá-lo ainda como matéria-prima, como sempre. Ela esperava que o tempo fosse curar. Nunca aconteceu. Ela se inclinou para ele, sem vergonha de precisar disso — a necessidade dele — mesmo que fosse apenas temporário. "O que seu pai disse?" Perguntou ele. "Ele disse a ela para arrumar suas malas e sair. Ele lhe daria uma solução, mas isso foi tudo o que ela desejava obter. Ela não precisava do dinheiro, de qualquer maneira. Sua família tinha todo o dinheiro que ela precisava. Tudo o que ela queria era a sua liberdade. Não precisava de nada. Nem do meu pai. Nem da vida que tinha construído com ele." Ainda era difícil dizer as palavras. "Nem de mim." Merda. As lágrimas vieram, apesar de sua recusa em nunca derramar uma lágrima sobre a cadela que tinha dado à luz a ela, a mulher que poderia ter dado a sua vida, mas que nunca tinha realmente querido.
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Spencer a dobrou em seus braços e acariciou seus cabelos, sussurrando contra sua orelha. "Está tudo bem, querida. Deixe ir." Ela agarrou sua camisa, escondeu o rosto contra o peito e chorou. Ela chorou pelo que pareceu uma eternidade, derramando a dor que tinha lugar em seu coração desde que ela tinha doze anos, perguntando-se por que a mãe que ela amou nunca a tinha amado de volta. Ela não teve respostas naquela época, ela não tinha agora. Ela nunca teria. "Às vezes não há respostas," disse Spencer, aparentemente em resposta a seus pensamentos não ditos. "Às vezes as pessoas são apenas realmente fodidas, egoístas idiotas, e suas crianças pagam o preço por isso." Tremendo, ela fungou e levantou a cabeça, sabendo que devia parecer uma bagunça. "Algumas pessoas não deveriam ser autorizados a procriar." Ele sorriu. "Amém. Querida" Ele varreu seu polegar sob os olhos. "Eu odeio que eles te machucaram." "Eu odeio que eles te machucaram, também." Ele encolheu os ombros. "Eu sou um cara grande e resistente. Eu posso levar." "Eu sou uma garota grande e dura. Assim posso eu. Mas ao mesmo tempo éramos apenas duas crianças. E as pessoas que deveriam nos amar não cuidaram de nós como deveriam." Ela empurrou de volta dele um pouco para que ela pudesse reunir o equilíbrio, emocionalmente. "Isso é o que eu venho tentando lhe dizer, Spence. Você pode ter essa imagem de mim como a princesa na torre de marfim. E concedido, eu tinha um teto sobre minha cabeça e uma refeição quente para o jantar todas as noites. Eu tinha roupas para vestir e uma boa educação, por isso não há comparação, com tanto que você teve que suportar em relação de onde eu vim." Ele começou a dizer algo, mas ela o impediu. "Deixe-me terminar em primeiro lugar, por favor. O que eu acho que nos torna igual é a dor. A dor-crua de não ser amado quando
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precisávamos disso. De sentir que talvez falhamos de alguma forma, que nós não merecemos." Ela se levantou e começou a andar, a necessidade de obter seus pensamentos em ordem antes que ela estragasse isso. "Quando você se abriu para mim e disse-me a sua história sobre a sua infância, realmente me magoou. E a razão que me magoou foi porque eu sabia como era. Não, eu não sabia como era passar fome, ou ter que recorrer a correr pelas ruas e roubar para sobreviver, mas eu sei como se sente ao ser considerado menos do que digno de amor. Você pode pensar um monte de coisas sobre mim, Spence, mas você não pode tirar isso de mim. Eu não era amada." Ele estudou-a por alguns segundos, então se levantou e foi até ela, pondo as mãos em seus ombros. "É nada para vestir como um distintivo de honra, Shadoe." "Nós sobrevivemos, não foi? Olhe onde estamos em nossas vidas. Olhe para as carreiras que temos." "É verdade. Nós dois somos sobreviventes. Poderíamos ter acabado assim como aqueles que nos fizeram." "Mas nós não estamos, estamos?" "Não, querida. Nós não estamos." "Nós somos parecidos em muitas maneiras. E eu odeio quando você me empurra pra longe e tentar ir todo solitário-homem-das-montanhas em mim." Ele levantou uma sobrancelha. "Desculpe-me?" "Você me ouviu. Você acha que é o único que já sentiu o que sente. Bem, não é. Eu me machuco também. Eu me sinto sozinha, também." "Assim o que você está tentando dizer, Shadoe?" Ela colocou os braços em torno de si, sabendo que estava perdendo de vista o panorama geral, que suas emoções estavam recebendo o melhor de si novamente. "Eu não sei, exatamente. Só que estou cansada de me sentir solitária. Que acho que com você encontrei alguém que pode realmente entender onde estive e o que sinto, e você quer ser 168
todo cara durão e fingir que não dá uma merda. E isso me irrita. O problema é que você dá uma merda. Eu sei que você faz." Estendeu a mão para o rosto, cobriu seu rosto. "Eu não posso dar o que você precisa. Eu não sou esse tipo de cara." Ela estremeceu e deu um suspiro. "Essa é uma reação instintiva. Não estou pedindo para sempre, Spence. Você e eu temos um futuro em outro lugar quando este caso acabar. Nós dois sabemos disso. Mas enquanto estivermos juntos, não poderíamos realmente estar... juntos? Não seria bom ter apenas um momento no tempo em que poderia ser um pouco menos solitário?" Seus olhos estavam tão cheios de dor, a dor que ela sentia também. Vamos lá, Spencer. Só desta vez, se entregue. "Não pense nisso, não analise e não coloque um carimbo no futuro, porque não há um. É apenas agora, para essas semanas ou o tempo que temos. Nós somos uma tribo. Nós nos entendemos. Vamos compartilhar um com o outro enquanto temos esse tempo junto." Ele olhou para ela e pela primeira vez, viu compreensão em seus olhos. Então ele assentiu. "Sim. Você está certa. Vamos fazer isso." Ele puxou-a em seus braços e colocou a boca na dela, roçando os lábios através dela em um beijo tão terno que lágrimas frescas saltaram em seus olhos. Este era o momento que ela queria. Era tudo o que ela queria. A solidão evaporou em um instante, como sempre fazia quando Spence a segurava em seus braços.
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Capítulo Treze TINHA PASSADO UM MONTE DE ANOS DESDE QUE SPENCER se permitiu sentir alguma coisa emocional. Era sempre mais seguro ficar fora, fechado. Ninguém poderia machucá-lo dessa maneira. Ele havia aprendido essa lição valiosa há muito tempo atrás. Mas ouvir a história de Shadoe sobre seus pais — a cadela lunática de sua mãe que achava que festas e a sociedade e sua imagem eram mais importantes do que criar sua própria filha, e seu arregimentado pai idiota que achava que o sexo de um filho realmente importava — era uma maravilha que Shadoe tinha acabado tão bem ajustada como parecia estar. Ela era educada, vibrante, emocionante, qualquer homem seria sortudo por tê-la em sua vida. Ela poderia ter ficado muito confusa por sua infância. Em vez disso, ela virou-se decidindo fazer-se útil, não dependente de precisar do amor de um pai ou de aprovação — embora achava que ela indiretamente procurou a aprovação de seu pai pela linha de trabalho que tinha escolhido. Mas não ia entrar nessa com ela agora. Não quando segurava o seu corpo se sentiu bem contra o seu, não quando estava de pé nesse lugar que lhe lembrava o inferno e ela se sentia e cheirava como o céu. Não quando tudo doce sobre ela poderia ajudar a apagar todo o horrível sobre seu passado. Inalou o cheiro dela, obliterando o cheiro de sujeira e destruição ao seu redor. Ninguém estava perto a milhas do lugar — ninguém aparecia mais aqui. Estavam completamente sozinhos. Ele deixou a mão vagar pelas costas e aprofundou o beijo. Sua intenção em puxá-la em seus braços não havia sido sexual — inicialmente — não de qualquer maneira. Ele só queria consolá-la. Mas como de costume, ficando muito próximo de Shadoe, respirando-a, fazia querer estar dentro dela. 170
Ela gemeu contra seus lábios, suas mãos percorrendo sobre os ombros e os braços para baixo, procurando os dedos. Seu aperto era forte, a sua intenção era clara. Ela queria isso tanto quanto ele, essa união que ambos muitas vezes pareciam tão desesperados para ter. Ele se afastou. "Você tem certeza? Aqui?" Ela assentiu com a cabeça. "Sim. Agora." Ela estava certa — eles eram semelhantes em muitos aspectos, especialmente a necessidade de sexo sem se importar onde estavam ou quem poderia vê-los. Ele realmente gostava disso nela. "Segure." Ele tinha um cobertor na bolsa na moto. Ele pegou e estendeu-o no pequeno pedaço de grama na sombra, depois se deitou sobre ele. "Venha cá." Ela desceu em cima dele e ele escovou o cabelo longe do rosto, trouxe a boca para a dele, e provou-a, deslizou sua língua dentro para capturar e emaranhar com a dela. Ele enganchou a perna por cima dela, chamou seu corpo mais perto, mais próximo ao seu, pois poderiam ficar completamente vestidos. Ele não ia ser plenamente capaz de despi-la aqui, mesmo que duvidava que alguém estivesse por perto. Mas podia senti-la, tocá-la, fazer amor aqui neste lugar onde poderia substituir memórias funestas por uma que sempre o faria sorrir. Shadoe levantou a cabeça e o agraciou com a ondulação de seus lábios — o sorriso que sempre conseguia acalmar a tempestade dentro dele. Ela estava certa. Ele ia ter que parar de lutar contra a sua relação e fazer o que ela sugeriu — apenas se divertir, enquanto eles tinham, porque ambos sabiam que não ia durar. Ele não queria machucá-la. Número suficiente de pessoas haviam feito isso com ela já. Mas, enquanto ela fosse para esse relacionamento com os olhos bem abertos, então ficaria bem.
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Ele alisou as mãos pelos lados de seu corpo, demorando-se sobre cada uma de suas curvas. Ela colocou sua testa no seu ombro e deslizou para cima, agarrou os ombros e levantou para sentar-se nele. Isso colocou sua boceta diretamente em contato com seu duro e pulsante pau. Ela sacudiu os cabelos atrás das costas e sorriu para ele, escavando as unhas em seu peito. Ela chupou o lábio inferior entre os dentes e lançou-lhe um olhar ardente, sexy que lhe disse que sua gatinha estava na vontade de um jogo duro. Ele agarrou seus quadris, espremeu. Ela balançou contra ele. "Diga-me o que você quer," disse ele. "Levante." Ele fez, afastando-se do cobertor. Shadoe levantou-se, também, virou-se para enfrentá-lo, estendendo a mão para o zíper da calça jeans. Ela puxou o zíper para baixo, então puxou o jeans sobre os quadris, fazendo uma virada tão lenta em suas costas, que sua bunda o encarou quanto ela tirou a calça jeans por cima da bunda perfeitamente arredondada. Então, caiu de joelhos e se inclinou para frente em suas mãos, atirando-lhe um olhar e um sorriso por cima do ombro. Oh, sim. Oh, inferno sim. Ele ficou de joelhos atrás dela. "Eu gosto da maneira que você pensa, querida," disse ele, segurando os globos de sua bunda para esfregar as mãos sobre eles. "Eu achei que você poderia. Agora se apresse e me foda." Ele puxou o zíper para baixo e colocou uma camisinha, posicionou-se contra ela, então deslizou dentro dela com um impulso fácil. Ele fechou os olhos por um segundo, sentiu o aperto do corpo de seu pênis enquanto ela pulsava ao seu redor, o acolhia. Ele respirou no doce prazer de estar dentro dela. Ele se inclinou para frente, atingiu ao redor do topo do seu sexo, sentia quão molhada ela estava. "Você gosta de fazê-lo fora?" 172
"Gosto de você me fodendo. Eu não me importo onde." Ele se afastou, alimentado fundo, sentia suas paredes apertá-lo em uma luva apertada. "Vou manter isso em mente. Eu poderia simplesmente decidir fodê-la sempre e onde quiser." "Sempre," disse ela, sibilando, quando ele empurrou duro novamente. "Onde quiser." Ele moveu a mão sobre seu quadril, até a plenitude de sua bunda, e deu-lhe uma pancada curta, dura. Ela ficou tensa, então inclinou a cabeça para trás e gemeu, sua boceta contraindo em torno de seu pênis. "Porra, Spence." "Assim?" "Sim." Ele sabia que ela faria. De alguma forma, ele sabia que ela ansiava um pouco do inusitado. Ele amava isso nela. Alisou a mancha vermelha que tinha criado, em seguida, moveu a mão para um ponto diferente e deu-lhe outro golpe duro na bunda, o som ecoando nos bosques vazios. Assim foi seu grito. Ela rebolava de volta contra ele, levando mais de seu eixo. Umidade derramando contra suas coxas. Sua mulher ansiava por mais. Agora, ele desejava que estivessem sozinhos, num lugar onde poderia tê-la nua, onde poderia realmente explorar o que poderia haver entre eles. Mas se arranjaria. Agarrou seu rabo de cavalo e segurou firme, dando-lhe um puxão leve, empurrando a cabeça para trás, e depois usou a outra mão para dar-lhe outra palmada rápida na bunda. Ela continuou a gritar, mas era de prazer. Ele sabia a diferença, jamais intencionalmente a machucaria, mas queria deixá-la louca. Da maneira selvagem que se balançava de volta contra ele, do jeito que inclinou a cabeça para trás, os sons que ela fazia, a maneira como seus sucos fluíam sobre os dois, ele diria que conseguiu. Inferno, suas reações o deixavam maluco também. Seu pau parecia aço latejante; suas bolas tremeram com a necessidade de ruptura. Mas ainda assim, ele a montou, dando-lhe
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golpes profundos, longos, puxando para trás, quando percebeu que ela estava perto da borda. Ainda não, querida. Nem por um tempo ainda. A queria esfarrapada e caramba, perto de incapaz de respirar antes que gozasse. Os queria pendurados no penhasco. Shadoe agarrou o cobertor, enroscando os dedos em punhos. "Spencer." Aquela palavra tinha sido dita em um tom baixo e gutural, o hálito rasgado dela, áspero. Ele sabia o que queria. Retirou parcialmente e foi em impulsos curtos, rápidos, o suficiente para provocar, mas não o suficiente para deixá-la vir. "Ainda não." Ela rosnou para ele. Ele sorriu, estendeu a mão para seu rabo de cavalo e puxou novamente, desta vez mais duramente. "Porra, Spencer." Ela empurrou contra ele, tendo o seu pau apertado entre os lábios da boceta. "Foda." Ele soltou o cabelo e agarrou seus quadris, dirigiu profundo, pressionando duramente contra ela. "É isso que você quer?" Ele se retirou, e começou a bombear contra ela com rígidos, cursos rápidos. "Sim. Oh, Deus, sim. É isso." Ela se desfez em seguida, arqueou as costas, e deixou cair à parte superior do corpo para o chão, levantando sua bunda no ar. Isso lhe deu ainda mais espaço para ir mais fundo, e ele o fez, levando o máximo de seu pênis dentro dela, tanto que ele pudesse, sentindo as suas paredes apertarem em torno dele com as ondas de seu orgasmo. Ela tremia ao redor dele e ele soltou, passou os braços em torno dela e balançou contra ela quanto o seu orgasmo explodiu, quase o derrubando no chão quando onda após onda de prazer intenso, quente, disparou através dele até que estava vazio. Passou, ele agarrou Shadoe ao redor da cintura e rolou os dois para o cobertor em seus lados. Levou várias respirações ofegantes para até mesmo tentar respirar, quanto mais falar. Ele puxou o cabelo embebido de suor longe de seu rosto. "Você está bem?" "Mmm." 174
"O que significa isso?" "Isso significa que eu poderia estar morta. Não fale comigo agora. Preciso de uma soneca." Ele bufou. "Há provavelmente insetos em todo o terreno." "Não me importa. Vou compartilhar o cobertor com uma cobra. Estou exausta." "Vamos voltar para o hotel. Vou dar um banho quente em você. Então pode tirar uma soneca." "Ah, claro. Provoque-me." "É uma promessa. Vou até mesmo lavar suas costas." "Agora, isso eu tenho que ver. Você vai." Eles se endireitaram e Shadoe dobrou o cobertor para colocar de lado na moto. Spencer examinou a área em ruínas que costumava chamar o pesadelo de sua casa. De alguma forma, já não tinha as lembranças ruins que costumava. Shadoe veio até ele e entrelaçou os dedos com o dele. Ele se virou para ela. "Obrigado." Ela inclinou a cabeça para o lado e torceu uma sobrancelha. "Pelo quê?" "Por expulsar alguns demônios para mim." Ela sorriu e apertou um beijo suave nos lábios. "Eu sempre quis ser o cavaleiro de alguém numa armadura reluzente. Obrigada por isso." Ela girou e foi em direção a moto. Spencer balançou a cabeça. Ela realmente era uma mulher incrível. Isso o fez desejar que ele fosse uma espécie de cara para sempre. Mas ele sabia melhor. Eles voltaram para o hotel e fiel à sua palavra, a primeira coisa que fez foi preparar o banho para Shadoe. Ele até mesmo colocou essas coisas fedorentas de banho, sais que mulheres pareciam gostar conseguindo ter a água roxa e macia. Gostava, pois deixava seu cheiro bom. Na verdade, ele gostava de tudo o que exigia que ela ficasse nua. Ela deslizou para dentro da banheira e ele se sentou na beirada como o servo bom que lhe prometeu que seria, esponja na mão. 175
"Você está realmente com a intenção de esfregar minhas costas?" Ela lançou-lhe um olhar dúbio. Molhou o tecido na água. "Eu disse que ia, não foi?" "Eu acho que você deveria entrar aqui comigo." "Cheirar a lavanda não é coisa minha." "E se você cheirando a lavanda me excita?" Ele riu. "Então eu diria que há algo errado com você." Ela bufou. "Ok, talvez você pode tomar um banho depois. Eu provavelmente vou ter de fazer o mesmo, pois eu tenho certeza que há sujeira e galhos e só Deus sabe mais no meu cabelo. Então entra aqui comigo e lava as minhas costas, escravo." Gostava de brincar com ela. Ela relaxou, e ele raramente estava relaxado. Ele tirou suas roupas e entrou na banheira com ela. Era um desses remoinhos de grandes dimensões, com a torneira de fluxo cascata no centro. Ele puxou Shadoe na frente dele e pegou o pano. Ela colocou o cabelo preso com uma presilha, mas pequenos cachos escaparam ao longo das costas de seu pescoço. Ele queria beijá-los. "Você não está lavando." "Desculpe." Ele esfregou a esponja ao longo de sua pele macia, beijando todo o caminho que a esponja tinha feito. "Mmm, isso é bom. Poderia me acostumar a ter um servo." "Não se acostume com isso. Eu não atendo as mulheres." Ela meio que se virou para ele, dando-lhe uma visão tentadora de um seio e do mamilo. "É mesmo? Parece-me que você está fazendo um bom trabalho me servindo ultimamente." "É isso o que você acha que tenho feito?" "Bem... Eu me sinto muito bem servida." "Talvez você devesse servir-me para uma mudança."
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Como uma tempestade rápida de mutação, os olhos mudaram em um instante. Do lúdico ao desejo escuro, que passou de marrom claro ao latente uísque. Havia essa tentação em seus olhos. Spence se perdia lá cada vez que olhava para eles. "Você quer que eu te sirva." "Sim." Ela virou-se totalmente para encará-lo. "Diga-me o que você quer." Agora era tentador, mas a questão era fácil. O que todo homem quer? "Me chupe." Seu sorriso transformou o rosto de mulher sedutora ao anjo sexy. "Eu adoraria. Sente-se na borda da banheira." Ele agarrou a borda da banheira e arrastou-se na borda. Ela avançou sobre a água e pôs as mãos sobre os joelhos. "Agora se espalhe para mim." Ele o fez. Amplo. Ela olhava para frente em seu pau e bolas. Ela não precisava nem mesmo tocá-lo. Apenas seu olhar para ele já o levou rígido. E continuou o seu olhar lá, observou ele desta forma, que o deixou ainda mais duro. "Você é lindo aqui embaixo." Ela alisou as mãos de seus joelhos ao longo de suas coxas, com as mãos molhadas, como seda, água escorrendo fora às pontas dos dedos. "Cada centímetro de você um homem." Ela se moveu as mãos para dentro, então deslizou seu polegar sobre o saco, depois nadou longe entre as pernas assim seus ombros estavam embalados entre suas coxas. Ela deitou a cabeça em uma coxa, e ergueu a mão, deixando cair água em cima do topo de seu pênis, parecendo estar hipnotizada pelo fluxo em cascata sobre o seu eixo. Ela ficou olhando até que não havia nada, além das gotas, em seguida, circulou com a mão, acariciando-lhe da base à ponta, cobrindo seu pênis com a água acetinada e sua mão esguia. Ele se inclinou mais para trás e arqueou na mão dela, amando a maciez, tão diferente de sua mão dura, calejada. Ela o tocava de forma diferente do que ele se tocava, quase com reverência, como se ela tivesse medo que iria machuca-lo. 177
"Eu não vou quebrar, Shadoe. Aperte, toque de qualquer maneira que você quiser." Ela fez, agarrando-o mais duro enquanto o acariciava, movendo-se lentamente no início, depois subindo de joelhos. Água regou fora de seus ombros, os braços, os seios, fazendo-a parecer uma deusa nascida no mar. Ele não era o tipo de cara que via poesia no corpo de uma mulher, mas porra se Shadoe não colocasse ele nesse estado de espírito. E quando seus lábios se separaram e sua língua serpenteou para fora e lambeu ao longo da crista de seu pênis, sua mente esvaziou de tudo, mas a visão de sua língua cor-de-rosa e quente se sentia na sua cabeça e como ele queria vir direto, em seguida, vê-lo explodir sobre sua língua, dentro de sua boca. Ele estremeceu e seu olhar encontrou o seu. Ela fechou os lábios sobre a cabeça e ele sentiu a língua rodopiando sobre ele quando o chupou para as profundezas de sua boca aveludada. Ele segurou a parte de trás da cabeça dela enquanto o engolia, sua mão subindo e circulando o seu eixo, a outra no berço de suas bolas e espremendo-o delicadamente. Ele queria explodir, gritar em agonia prazerosa. Mas ele queria transar com ela novamente. Ele queria fazer de tudo para ela, com ela, agora. Ele estava dividido. Ela se afastou, liberando seu pau de sua boca com um estalo alto. "Faça. Goze para mim, Spencer. Deixe-me sentir." Sem esperar que ele respondesse, ela agarrou-lhe na mão novamente, tocando-o com golpes duros, medidos. "Cristo." Ele não tinha voz para sair, quando ela fechou os lábios sobre ele novamente, o calor, quente e úmido em torno dele, sugando-o em um turbilhão de sensação indescritível e tendo toda a sua vontade com ele. Ela lançou-lhe a mão, olhou em seus olhos, e levou-o profundamente em sua garganta. Foi quando ele perdeu e deixou ir com um grito gutural. Manteve a sua cabeça enquanto lhe deu tudo o que tinha, incapaz até mesmo de respirar enquanto o orgasmo arrancava cada nervo em seu corpo e deixou-o destruído e drenado.
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Shadoe deitou a cabeça sobre a coxa novamente, acariciou-lhe a outra perna, um sorriso satisfeito no rosto. Quando Spence finalmente teve a sua sanidade de volta, decidiu que o reembolso era apenas razoável. Ela podia parecer à deusa serena agora, mas tinha a intenção de rasgar a sua sanidade mental logo. "Obrigado, querida." Ele puxou-a para fora da água e contra ele e lhe deu um beijo prolongado. Quando ele se afastou, seus olhos estavam vidrados e seus lábios estavam gordos do seu beijo. Ela lambeu-os. "Você é bem-vindo." Ela começou a afundar de novo na água, mas ele a segurou firme. "Nós ainda não terminamos, Shadoe." "Nós não?" Ele balançou a cabeça. "Levante." Ele puxou-a contra ele. Agora era sua vez de deslizar na água. Ele descansou a cabeça contra a lateral da banheira. "Escarranche sobre meus ombros, bebê." Ela ampliou sua posição e colocou suas pernas entre seus braços e seu lado de seu peito, colocando sua boceta no ponto perfeito. Ele olhou para cima e sorriu para ela. "Oh" foi tudo que ela disse, então seus lábios se curvaram. Ele não disse nada, apenas segurou as bochechas da bunda dela e puxou-a mais perto de sua boca faminta, colocando-o sobre seu sexo. Ela cheirava a água do banho de lavanda, sua pele nua sedosa e molhada. Ela fez tão fácil deslizar sua língua sobre a pele nua, para provar seu creme doce quando fluiu dela. Ela inclinou a pélvis para fora, segurando sobre a parede para apoio, e fechou os olhos, deixando escapar um suspiro pequeno quando ele lambeu em torno de seu clitóris.
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Oh, homem, ela tinha uma boceta bonita, e quando estava assim ele podia realmente vê-la claramente, poderia jogar tudo com ela com a boca e os dedos. Deslizou sua língua dentro dela, usou o dedo polegar para rodar sobre o seu clitóris e em torno dos lábios da boceta, geralmente só gostava de jogar com ela. Ele queria ver o que gostava, o que era bom para ela, observando suas reações quando lambia e chupava. Shadoe gostava praticamente de tudo, mas realmente gostava quando ele chupava seu clitóris e enfiava dois dedos dentro dela para transar com ela. Seu corpo todo enrijeceu, seus olhos se abriram, e ela inclinou a cabeça para assistir ele. Ele realmente gostava quando ela o observava, seus olhos castanhos dourados focados no que ele fazia, encorajando-o com os sinais visuais. Ele lambeu o comprimento dela e seus lábios se separaram. Ela começou a ofegar e ele deu-lhe voltas com a língua em torno de seu clitóris. "Deus, Spencer, vai me fazer gozar." Ele agarrou sua bunda e enfiou os dedos, trazendo seu sexo mais perto de sua boca, enterrando o rosto em sua fragrância doce e pressionando sua língua com força contra seu clitóris. Ela estremeceu o seu nome e agarrou a seu cabelo, puxando e pulsando quanto ela veio até afundar na água e se chocou contra ele. Ela disparou para cima, embalou o rosto entre as mãos e apertou os lábios ao seu em um selvagem, indomado beijo, antes que ela se afastasse e encostasse a cabeça nos ombros. Estavam deitados assim por um longo tempo, até que a água esfriou e Shadoe começou a tremer. Só então ele a tirou da banheira e tomaram um banho rápido junto. Eles secaram e caíram na cama. Shadoe desmaiou quase que imediatamente. Ela precisava dormir. Ele gostava apenas de segurá-la, acariciar suas costas e seu cabelo, ouvindo os sons suaves de sua respiração. Sim, ela estava certa. Não havia nada de errado com essa coisa de união, desde que ele nunca perdesse de vista o fato de que não ia durar. Amor e relacionamentos nunca duravam. 180
Mas essa era a primeira vez em sua vida que ele quase desejou que pudesse.
O WILD TOSE ESTAVA LOTADO NOVAMENTE. Shadoe já tinha dançado uma vez, e como na noite passada, ela foi cercada por admiradores. Hoje à noite ela decidiu que iria passear e conhecer pessoas ao invés de ficar presa a uma mesa. Isso lhe daria a chance de misturar e conviver e ver os rostos. Havia repetidores de ontem à noite, vários dos estivadores que ela tinha visto no dia anterior e até mesmo alguns novos. Muitos turistas, também. Brandon disse a ela que havia sempre caras novas entrando no clube todas as noites, e que a atividade turística vinha dentro. Alguns voltavam, alguns frequentavam outros clubes, alguns podiam vir com pouca frequência. Ele disse a ela que você nunca poderia definir um cronograma ou determinar regulares em um clube no Bairro Francês, o que fazia sua memória fotográfica ainda mais crítica sobre esta missão. E pela primeira vez, ela sentiu que seria uma ferramenta útil. De jeito nenhum alguém poderia memorizar rostos noite após noite e esperar que eles poderiam detectar o agente corrupto de milhares de rostos estudados em bancos de dados da agência. Ela faria, no entanto. Prenderia o bastardo que os estava vendendo para os colombianos. Ela viu Pax e AJ sentados em uma das mesas de centro — um ótimo local para fazer uma pequena visita própria. Embora ela não tinha certeza se eles estavam realmente no trabalho ou apenas encarando as dançarinas. Ela foi até sua mesa e se inclinou para envolver os braços ao seu redor. "Como vai, pessoal?" AJ inclinou a cabeça para cima e agraciou com o tipo de sorriso que iria transformar os joelhos de qualquer mulher em geleia, seus tempestuosos olhos cinzentos cheios de problemas. "Hei, bebê. Você parecia quente está noite, como de costume."
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"Você com certeza estava, querida. Difícil para um cara se concentrar em outra coisa, além de te observar," Pax disse, seus lábios inclinados num sorriso sexy. Entre os dois desses caras, uma mulher não tinha a menor chance. O rosto de Pax era digno de um modelo, todos os ossos da face e mandíbula fortes, cinzelados e simplesmente perfeitos e adoráveis lábios. Ela riu. "Eu aposto que você diz isso para todas as meninas." "Nós costumamos fazer," AJ disse com uma piscadela. "Então, qualquer coisa acontece hoje à noite?" Pax balançou a cabeça. "Só um monte de mulheres bonitas nuas e rapazes que querem entrar em seus fios dentais." "Caras como vocês?" "Sempre," AJ disse, inclinando sua cerveja em seu caminho. "Mas nós temos uma linha dentro de nós que estamos trabalhando." Shadoe arqueou uma sobrancelha. "Vocês? E o que poderia ser isso?" "Hei. Você está tentando pegar meus rapazes?" Shadoe se endireitou e viu Ariele parar na mesa para descansar um quadril contra a cadeira de AJ. AJ deslizou um braço ao redor da cintura dela. "Eu? Nem um pouco. Apenas parando para dizer Olá. Então, esses dois são seus, hein?" Ariele riu. "Bem, eles são uma mão cheia, mas com certeza sabem como mostrar a uma menina um bom tempo." Ambos? De uma vez? Oh, meu. O olhar Shadoe esvoaçou entre AJ e Pax, que sorriram de volta para ela. "Isso parece divertido." Os olhos de Ariele brilhavam de desejo. "É, Desi. Você deveria tentar isso algum dia." Ela pensou sobre Spencer. Um cara... Ou pelo menos um sujeito particular... Era mais do que suficiente para ela. "Vou ter que pensar um pouco. Tempo para eu fazer as rondas. Os três se divirtam." Pax puxou a cadeira entre AJ e ele e acariciou-a para Ariele sentar-se. "Nós pretendemos." 182
O trio já havia sintonizado-se para fora antes mesmo de ela se afastar. Ela balançou a cabeça e começou a passar quando sentiu um braço deslizar em volta da cintura. Ela acalmou, então inclinou a cabeça para encontrar Spencer lá. Ela sorriu para ele. "Onde você está se escondendo?" "Falando um pouco com Lance." Ele levou-a para o canto do bar, onde eles tiveram um pouco de privacidade e pediu-lhes bebidas. "Descobriu alguma coisa?" "Não na verdade. Não estava batendo nele para receber informações, mais apenas para ser amigável com ele, ver se eventualmente, se abre." "Se ele é, como sua esposa, eu não contaria com isso." O olhar de Shadoe derivou para Cheri, que tinha acabado de tomar o palco toda vestida de branco, vestindo botas brancas e asas de anjo. "Não surpreende o que seu tema é." "Sim." Shadoe torceu o nariz quando viu Cheri deslizando pelo palco. Tecnicamente, ela era uma dançarina muito boa, com grande flexibilidade e movimentos impressionantes. Era fácil ver por que ela era a líder. Mas faltava algo nela que várias das outras dançarinas tinham em massa — a paixão e amor por aquilo que fazia. Ficou claro que o coração de Cheri não estava em fazer strip. Ela estava lá para enriquecer ou ficar famosa ou talvez usar isto como um trampolim para outra coisa. Mas ela não se entregava ao seu público, não fazia contato visual com os caras. Na verdade, ela parecia... Entediada, andando no palco enquanto esperava para ser adorada. Claro que tinha um corpo assassino e usava para sua vantagem, e todos os caras pareciam amá-la, talvez por isso para eles v e para o Wild Rose — não importava. Mas Shadoe via através de Cheri a oportunista gananciosa que ela era. Ela se virou para Spencer. "O que você acha?" Ele encolheu os ombros. "Ela é uma merda. Ariele e Elan são melhores. Elas jogam com a plateia." Ela assentiu com a cabeça. "Exatamente o que eu estava pensando." 183
Ele se inclinou para tocar levemente a sua língua contra sua orelha. Ela estremeceu. "Mas você é a melhor, querida." Ela riu. "Você é tendencioso porque consegue me foder." "Talvez. Ainda acho você faz contato com seu público. Caras como esses." Ela sorriu para o seu louvor. "Obrigada." Depois de Cheri sair, ela disse, "Tive uma conversa interessante com AJ e Pax." "Sobre o quê?" "Eu acho que ambos estão fodendo Ariele." Seus lábios levantaram. "Provavelmente. Isso é o que eles fazem." "O que é o que eles fazem?" "Eles compartilham as mulheres." "Sério?" "Sim. Tudo começou há muito tempo. Eles apenas caíram nisso. Eles têm sido melhores amigos desde que chegaram aos Motoqueiros Selvagens. Eles fazem tudo junto, sempre fizeram. Isso só foi naturalmente estendido às mulheres." "Então... um... por quê?" Ele encolheu os ombros. "Os caras realmente não falam muita coisa sobre sexo. É assim que eles fazem isso. Acho que eles gostam assim." "Isso é interessante." Ele riu. "Por quê? Está interessada?" "Eu? Oh, não inferno. Tenho minhas mãos cheias o suficiente com você." "Bom." Ele puxou-a contra ele e beijou-a, sua boca quente e exigente. Quando ele se afastou, ela estava fora do ar. "Eu não me canso de você," ela sussurrou. "Você me faz esquecer o meu trabalho." "Isso é uma coisa ruim?" Ela acariciou sua bochecha, amando a raspagem de pelos da barba contra a palma da mão. "Eu não sei. Eu tenho que conviver com os clientes."
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"Aperte os clientes. Você se misturou o suficiente por enquanto. Você pode pendurar aqui comigo até que vá novamente. Faça-os ficar com fome de você." "Você só quer deixá-los com ciúmes." Seu olhar era mau. "Talvez." Ele virou-se em torno dela e puxou-a de volta contra o peito, em seguida, passou os braços em volta dela para que eles pudessem assistir as outras dançarinas. Seu olhar foi atraído para Ariele e Pax e AJ. Pax tinha a mão em seu cabelo. AJ tinha uma das mãos em seu colo, ambos se inclinaram perto sussurrando para ela. E Ariele parecia divertir-se com a atenção de dois homens. Yummy. Não realmente a realidade de Shadoe, mas ela poderia muito bem imaginar a fantasia como incrivelmente sedutora e erótica que poderia ser. Ariele finalmente empurrou para trás da cadeira, beijando os dois antes que ela se movesse para a próxima mesa. Depois que ela saiu, Shadoe deixou seu olhar derivar em torno do clube, vendo as outras dançarinas se misturar com a multidão. Cheri — sem Lance — saiu da porta e foi saudada por uma grande multidão de admiradores. Ela tinha um olhar arrogante sobre ela, quase rainha, como se esperasse a adulação. Ela deixou seus "admiradores" segui-la, mas nunca realmente se envolvia com eles. Ugh. Star estava no palco fazendo a sua coisa. Ela era uma boa dançarina, mas como Cheri nunca, parecia se envolver com seu público. Elan estava de volta na área de dança de colo — um quarto privado em um lado, mal visível através da área pelas cortinas. Ela tinha um cara extasiado no momento deitado sobre seu colo, a cabeça sobre os joelhos enquanto as pernas divididas em um V, fazendo uma dança muito reveladora. E Spitfire tinha um grupo de rapazes totalmente encantados em uma das mesas, enquanto ela conversava sem parar em sua forma usual efervescente.
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Outras dançarinas se misturavam com os homens nas mesas ou dançavam nos postes secundários criados em todo o lugar, com pequenos mini shows significavam manter todos entretidos, não importando onde no clube se sentavam. Foi então, enquanto Shadoe observava uma das dançarinas girando no poste do canto escuro na parte de trás do clube, que viu um rosto familiar. No início, ela pensou que era alguém que tinha visto na noite anterior, mas não era. O rosto era familiar. Um movimento de reconhecimento bateu nela imediatamente. "Estarei de volta em um minuto." Ela afastou-se das garras de Spencer e deu um passeio em direção à traseira do clube, tentando parecer indiferente, parando para sorrir e conversar com os clientes ao longo de seu caminho. Ela recebeu uma bebida do garçom e fez seu caminho através da multidão, permaneceu escondida para que o homem não pudesse pegá-la em sua vista. Ela encostou-se num dos postes pretos e grossos para que pudesse assistir. Ela precisava obter uma melhor visão sobre ele. Estava escuro na parte de trás do clube e não teria uma visão clara do cara. O homem curvou o dedo para sua dançarina no poste. A dançarina — Shadoe não a conhecia — saiu do palco em direção a ele. Com seu foco totalmente na Amazônia, cabelos negros abrangendo até seus quadris, então Shadoe saiu de trás do poste e moveu-se para mais perto, tentando misturar-se para não ser notada. Ele segurou os quadris da stripper quanto ela enterrou contra sua virilha, com a cabeça virada para baixo para olhar para sua bunda. Vamos. Olhe para cima. Ela precisava ter certeza. Quando a dançarina se virou para que ela pudesse apertar seus peitos na cara do cara, ele finalmente levantou a cabeça. Sorriu. E então Shadoe estava certa. Aquele homem era um agente federal: um Jerry DeLaud de Washington, DC.
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Capítulo Quatorze Sim! O pegou. O departamento lhe disse que a agência nacional não tinha casos ativos nesta área diferente do que ela tinha sido atribuída, assim DeLaud não tinha nada aqui. E ela conhecia todos os que atualmente estavam em férias. Ele não era um deles. Shadoe sorriu ao mesmo tempo, seu pulso pegou. Ela sabia que estava certa. Lembrou-se da foto da agência de DeLaud a partir dos arquivos intermináveis que ela tinha estudado antes desta missão. Atualmente, ele exibia uma desalinhada barba por fazer, ao contrário de sua fotografia oficial na agência. Mas era, definitivamente, o mesmo cara. Ela tinha que a dizer Spencer, mas ela odiava deixar DeLaud. Então, novamente, a canção tinha mais dois minutos e ele pagou pela dança erótica, por isso era duvidoso que ele iria a qualquer lugar. Ela deu alguns passos para trás e dobrou a esquina, em seguida, se apressou para Spencer. Ele puxou-a contra ele. "Onde você foi?" Ela deslizou em seus braços e colocou a boca em seu ouvido. "Ele está aqui." Ele ficou tenso. "Onde?" "A sala privada no lado norte do clube. Ele está ocupado com uma dançarina de cabelos negros. Não sei o nome dela." Ele recuou o suficiente para procurar seu rosto. "Você tem certeza sobre esse cara?" "Positivo." Ele pegou a mão dela. "Vamos dar um passeio." Como da última vez, eles levaram o passeio agradável e fácil, sorrindo e acenando para os clientes que olhavam para ela. Spencer parou no poste onde tinha se escondido antes.
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DeLaud ainda era o único na sala privada. Spencer manobrou Shadoe contra o poste e a aninhou entre suas pernas, dando a impressão de que ele estava cheirando seu pescoço. Isso lhe deu uma visão clara do que estava acontecendo na sala. "Magro, perto dos trinta, sombra de uma barba, vestido de pólo branca e calça jeans?" Ela apertou seus ombros. "É ele. Jerry DeLaud. Ele é um agente D.C." "Ele está adiantado por vários dias. Este negócio não é suposto ir para baixo pelo menos até este fim de semana." "Eu sei." "Talvez ele esteja verificando o clube para ver se existem agentes de Nova Orleans." "Isso seria o meu palpite." Spence passou o braço em torno dela. "Você precisa ir, em aproximadamente quinze minutos." Merda. Ela tinha esquecido tudo sobre seu jogo seguinte. "Você está certo." "Vá em frente. Vou alertar Pax e AJ que o nosso alvo fez uma aparição. Vamos ficar de olho nele." "Tudo bem." Afastou-se, pressionou um beijo nos lábios e ela seguiu pelo corredor em direção ao vestiário. No momento em que ela estava pronta para seguir em frente, DeLaud estaria terminado com sua dança particular. O que ele faria? Onde ele estaria? Do palco, ela seria capaz de avistar-lhe, se ainda estava no clube. Excitação deslizou para baixo sua coluna vertebral, suas terminações nervosas formigando com o desejo de entrar em ação. Ela teve que forçar uma calma que não sentia, lembrar-se que ela tinha que manter seu disfarce. Mas caramba, isso era emocionante. O jogo tinha começado.
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SPENCER TEVE QUE USAR OS SINAIS CRIADOS por eles para obter a atenção de Pax e AJ. Ele saiu para o bar e Pax deslizou ao lado dele e pediu umas cervejas. Havia tanto barulho, pois a multidão era grossa, era fácil para os dois acenarem para o outro e ter uma conversa baixa. "Alvo foi visto," disse Spence, não fazendo contato visual com Pax. "Quem e onde?" Spencer tinha mantido os olhos em DeLaud uma vez que o agente tinha terminado a dança erótica com a stripper. DeLaud tinha a deixado, então pegou sua bebida e se mudou para uma das mesas próximas ao palco. "Solitário em uma mesa de palco, cerca de dez horas. Pólo branca, jeans, precisa de uma barba." Pax pegou as duas cervejas que o barman deslizou no seu caminho, então se virou e encostou a borda do balcão. "O tenho." Ele empurrou para fora do bar e foi embora sem outra palavra. Spencer sabia que Pax deixaria AJ saber e eles fariam seu trabalho de ajudar a manterem um olho em seu agente corrupto. Ele queria saber tudo sobre esse cara — com quem ele falava no clube, bem como onde ele estava hospedado na cidade. Dessa forma, eles poderiam colocá-lo sob constante vigilância desde que ele decidiu mostrar-se mais cedo. DeLaud se sentou à mesa só bebendo sua cerveja e observando as dançarinas no palco. Ninguém se aproximou dele e não parecia estar à procura de ninguém. As luzes se apagaram e Shadoe saiu para fazer sua dança. Spencer se aproveitou da escuridão e da multidão reunida mais perto do palco para se mover em torno para que ele pudesse obter um melhor ângulo de DeLaud. Ao contrário da maioria dos caras no nível do palco que corriam lá em cima esperando Shadoe chegar perto para que pudessem colocar dinheiro em seu fio dental, DeLaud assistia calmamente de sua cadeira e bebia sua cerveja. O cara nunca teve o seu olhar fora do palco. Ele parecia estar hipnotizado pelo desempenho de Shadoe, centrado em cada movimento seu. Ele inclinou a cabeça para o lado como se estivesse estudando-a. 189
Spencer não gostava da maneira como ele olhava Shadoe tão de perto, mas talvez DeLaud só gostava de strippers. Ainda assim, havia algo um pouco diferente em seus olhos, o jeito que seguiu por todo o palco. Não era o interesse cru, o tipo de interesse por prazer que a maioria dos homens tinham. Este era algo mais sombrio. Talvez porque Shadoe dava tanta atenção aos caras, fazendo contato visual em toda a multidão. Ela passou o seu olhar sobre DeLaud mais do que algumas vezes, também, inclinando o quadril para o lado depois que ela descartou as roupas dela, virando-se para sacudir sua bunda, em seguida, jogando um olhar sobre o ombro. Spencer pegou o caminho que DeLaud olhou para ela, a apreciação pura do sexo masculino em seus olhos. E Shadoe jogou com aquilo, certificando-se que ela segurou sua atenção. Quando a dança acabou e ela tinha se trocado para um vestido mini apertado que mal cobria os seus bens, ela saiu e Spence contornou, trabalhando a multidão em seu lugar. Spence permanecia no fundo perto, perto o suficiente para que pudesse intervir, se necessário, mas não queria ficar muito perto dela. Ela fez algum contato visual com DeLaud. Ele entendeu o que ela estava tentando fazer, então ele ia ficar de fora, a maneira e esperar para ver o que acontecia. Shadoe não abordou DeLaud. Ela fez o que vinha fazendo desde a noite passada, que foi fazer o seu caminho em torno das multidões, parando para conversar com os caras em suas mesas ou os que paravam para falar com ela. Spencer manteve seu foco entre Shadoe e DeLaud. DeLaud a observou o tempo todo. Outra dançarina tinha ido para o palco, capturando alguma atenção da multidão, mas não de DeLaud. Seu olhar de águia tinha parado em Shadoe e ficou lá. Quando Shadoe passou por sua mesa, ele acenou para ela. Ela sorriu, se pavoneou para ele e ele puxou uma cadeira para ela. DeLaud pediu uma bebida para Shadoe eles começaram a falar. Não, nada comovente que iria enviar Spencer correndo para lá. Apenas falando. Ele não sorria muito e Spence diria que DeLaud era um cara de bastante boa aparência, modo de olhar rebelde, 190
durão, podia ser atraente para algumas mulheres. Shadoe parecia estar envolvida, mantendose à parte da conversa. Ela riu muito, falou muito, fez bom uso da linguagem do corpo para deixá-lo saber que ela estava interessada em estar lá com ele. Droga queria saber o que ela estava dizendo. Isso lhe lembrou que ela usava um aparelho de comunicação em seu piercing na barriga. Hora de começar a ativar o bebê. Ela fez um bom trabalho. Sabia que não devia demorar muito tempo, ao invés apenas o suficiente para terminar sua bebida, tapinha no ombro e levantar-se. Em seguida, ela fez seu caminho para a próxima mesa. Spencer deixou cerca de vinte minutos antes de ir, ele chegou até ela e ficou atrás. Ela inclinou a cabeça para trás e piscou para ele. DeLaud partiu cerca das duas e meia da manhã. Pax e AJ decolaram logo após ele, para seguir. Uma hora depois, Shadoe tinha feito tudo o que precisava fazer para o clube. "Pronto para ir?" Ele assentiu e ela foi ao camarim se trocar. Ele saiu e subiu na moto, tirou o telefone e deixou uma mensagem de texto no celular de AJ. Shadoe saiu em poucos minutos e eles andaram de volta para o hotel. Uma vez no quarto, ela jogou a bolsa na cadeira dentro da porta e se virou para ele. "DeLaud é lodo." "Percebi isso. Mas adie qualquer esclarecimento até Pax e AJ chegarem aqui." Ela levantou uma sobrancelha. "Eles estão vindo?" Ele encolheu os ombros. "Ainda não sei. Mandei uma mensagem para AJ e disse-lhes para nos encontrar aqui. Eles seguiram DeLaud fora do clube quando ele deixou, assim, dependendo de onde foi DeLaud, eles podem estar aqui mais cedo ou mais tarde." "Ok." Acabou por ser mais cedo, uma vez que ouviu uma batida na porta no prazo de trinta minutos após sua própria chegada. Spencer abriu e deixou AJ e Pax entrarem. Eles deslizaram em cadeiras na sala de estar. "Ele se hospedou no Western Springs," Pax disse. 191
Spencer franziu a testa. "Bom hotel. Centro da cidade". "E aproximadamente a mesma distância entre o clube e as docas." "Okay. Vocês dois entram lá esta noite." "Já estamos planejando," disse AJ. "Mais alguma coisa?" "Sim," Pax disse. "Eu subornei um carregador para me manter informado se alguém vai para o quarto ou se ele sai. Eu lhe disse que acho que ele está apertando a minha namorada, então quero saber de todos indo perto de seu quarto ou quando ele faz um movimento." "Oh, boa ideia," disse Shadoe. "Então você vai ter alguém lá para ficar de olho nele quando você não pode." "E todo esse tempo pensei que era o cérebro e ele era apenas o mais bonito," AJ disse com um sorriso malicioso. "Não, eu sou bonito e tenho o cérebro, idiota." "Não, eu tenho o pau," AJ disparou de volta. "É por isso que você precisa de minha ajuda com as mulheres. Você bobina em seu rosto, eu as mantenho na cama com meu pau." Shadoe bufou e olhou para Spencer. "Eles são sempre assim?" Ele revirou os olhos. "Sim." Spence se levantou e encostou-se do bar. "Ok, então ele está aqui mais cedo. Precisamos descobrir o porquê." "AJ e eu estamos indo seguir seu rabo amanhã. Achamos que ele não está aqui para se enfiar naquele quarto durante todo o dia e esperar para o show à noite. Ele tem que sair em algum momento e quando fizer, nós vamos estar lá para segui-lo." Spencer assentiu com a cabeça a Pax. "Okay. Shadoe e eu podemos entrar e ajudar com isso também." "Eu não sei se isso é uma boa ideia, cara," disse AJ. "Isso é um risco para a sua cobertura. Você está em boa com o clube agora. Shadoe tem uma presença como Desi. Você não quer que isso assopre. Se ele vê muito de você quando está seguindo ele, esta missão está toda ferrada." 192
"Por mais que eu odeie em concordar, desde que adoraria a oportunidade de fazer vigilância, ele está certo." Shadoe colocou a mão em seu joelho. AJ e Pax trocaram olhares conhecedores. Spencer ouviria sobre isso mais tarde. "Sim, provavelmente. Mas se você precisar de mim para entrar em cena, me avise." Pax se recostou na cadeira. "Nós podemos lidar com isso." "O que ele disse a você esta noite?" Shadoe franziu o nariz. "Nada demais, realmente. Disse que gostou do meu ato, que eu tinha um corpo bonito. Algum bate-papo geral. Então ele perguntou sobre o meu passado, onde eu tive meu início, em que clubes eu tinha dançado antes. Realmente perguntas de sondagem." "Poderia estar normal, considerando que ele é um agente e utiliza o interrogatório," AJ sugeriu. "Talvez. Mas eu fui treinada, também, e eu não interrogo pessoas que eu encontro. Pareceu-me que ele estava realmente interessado em conhecer-me." Spencer pôs a mão em seu ombro. "Isso pode significar que ele está interessado em você." "Sim, eu pensei sobre isso. Ele parecia realmente focado em mim quando eu dançava." Muito focado. "Ele pode ser o tipo de cara que realmente sai com strippers," Pax disse. "Isso poderia ser. E pode ser que ele tem um gosto para elas, quando está na cidade vai pegá-las." Spence sabia de um monte de caras que viajavam e tinham namoradas stripper em cidades diferentes. "Isso pode funcionar a nosso favor se ele gosta de mim." Spence franziu a testa. "O que você quer dizer?" "Lembre-se o que eu sugeri antes?" "Você e eu desmancharmos?" 193
Ela assentiu com a cabeça. "Poderia funcionar aqui. Vamos dizer que DeLaud está interessado em mim. Ele não vai fazer um movimento com você e eu preso junto como manteiga de amendoim no pão." "Mas se nós não somos um casal mais..." "Então talvez eu possa chegar perto dele, ver o que posso descobrir." Spencer não gostou. "Ele não vai dizer nada." Ela encolheu os ombros. "Eu duvido que ele irá, também. Mas um de nós no interior não vai doer, vai?" Não podia discutir com sua lógica e se não estivesse dormindo com ela, não faria qualquer diferença para ele. Mas estava dormindo com ela... Ou pelo menos ele tinha algum tipo de relacionamento com ela. Sexo, de qualquer maneira. Inferno, ele não sabia. Esse era um território estranho, este cuidado por uma mulher. Ele sabia que estava indo para obscurecer seu julgamento, e tinha. Ele não queria Shadoe para assumir DeLaud, mesmo que fosse uma agente treinada federal. Mas aquele era o homem nele falando. Ele era um agente treinado, também, e ele tinha que fazer o seu trabalho, o que significava deixar Shadoe fazer o dela. "Ok, como você deseja lidar com isso?" Ela arqueou uma sobrancelha como se ela não esperava que fosse tão fácil. "Amanhã à noite no clube, teremos um rompimento público." "O que se DeLaud não está lá?" AJ perguntou. "A palavra viaja rápido em um lugar como esse," disse Spencer. "Mesmo se ele não estiver lá, o fato de que Shadoe está agora disponível será conhecida por todo o clube em poucos minutos." "Especialmente se faço saber que isto já estava há algum tempo vindo e que eu não estou tão quebrada sobre o assunto." "Ai," Pax disse, atirando a Spencer um olhar solidário. "Ela está quebrando seu coração, cara." 194
Spencer revirou os olhos. "Apenas certifique-se que não sejam vocês dois tentando pegá-la." Pax inclinou um olhar em AJ. "Veja como ele arruína toda a nossa diversão?" Shadoe riu. Spence empurrou os caras de lá e trancou a porta, em seguida, virou-se para encará-la. "Então, você está me despejando, hein?" Ela se levantou e se aproximou, se inclinou para ele. Deus amava o jeito que ela cheirava. Ela entrelaçou os braços em volta de seu pescoço. "Bem, estou terminando com você no clube, mas quando voltarmos aqui eu ainda vou transar com você." Ele sorriu. "Você vagabunda." Ela golpeou seus cílios. "Falador doce." Ele passou os braços em volta da cintura. "Tecnicamente, você deve ter um quarto separado. Dessa forma, caso ele verifique você, vai saber que não estamos ainda no mesmo quarto." O sorriso dela morreu. "É errado que eu não gosto?" "Não. Eu não gosto disso." Em poucos dias ele havia se acostumado a tê-la ao redor, tê-la em sua cama à noite. O que descrevia o tipo de problema que não queria pensar. Não quando havia outras coisas para pensar, como o caso. Ela suspirou. "Okay. Quando devo conseguir um quarto separado?" "Amanhã depois de deixar o clube. Isso vai fazer mais sentido, já que estamos indo para encenar a nossa luta e quebrar então." Ela deitou a cabeça no peito dele. "Estou ficando acostumada a dormir com você, Spencer. Estou mantendo minha chave deste quarto. Não se surpreenda se eu caio aqui e engatinho na cama com você." "Se você fizer isso, você não vai estar dormindo." Ela inclinou a cabeça para trás e sorriu. "O sono é superestimado." "Bom, porque você não vai fazer muito disso hoje à noite, também."
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"Pensei que você nunca iria perguntar." Ela levantou na ponta dos pés, segurou a parte de trás do seu pescoço, puxou a cabeça dele e puxou a boca para a dela. Ele mergulhou e tomou os lábios em um beijo que começou suave, mas não ficou assim por muito tempo. Ele estava com fome dela. Observá-la fazer strip lhe acendia. Pensar nela com DeLaud, sabendo o que ia acontecer, disparou interruptores possessivos que ele não sabia que ele tinha. Ele levantou-a nos braços, levou-a para o quarto e deitou na cama. Ela tirou os sapatos. Ele tirou as botas e tirou sua camisa, então desfez o botão em seus jeans. Que foi tão longe que ele chegou antes de Shadoe puxá-la para a cama com ela. "Beije-me. Eu preciso de você." Ele colocou sua boca na dela, deslizou sua língua dentro, sentiu o calor incendiar todo o corpo. Seu pênis estava duro, latejante e esfregou contra ela. Mesmo através do jeans que tinha a sibilar no contato, desejou que eles já estivessem nus para que pudesse estar dentro dela. Ela o fazia sentir como um adolescente ansioso, ele não estava ansioso em nenhum tempo maldito. Ela levantou os quadris, esfregando contra sua ereção e sem dizer uma palavra lhe disse que o queria. Ele levantou, tirou a regata e jeans e olhou para ela. Ela usava um sutiã branco e calcinha combinando que estavam mais malditamente sexys do que os trajes de couro preto que ela usava para fazer strip. Ela levantou uma perna e plantou seu pé sobre o colchão, mantendo o olhar firmemente focado no seu. Ele colocou a palma da mão em sua barriga, percorrendo por cima de suas costelas, sentiu as batidas do seu coração. Bom saber que não era apenas o seu que batia repetidas vezes contra o peito.
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Ele cansava rápido das mulheres, especialmente depois de terem tido relações sexuais. Com Shadoe, cada vez era uma nova aventura, cada descoberta de seu corpo como a manhã de Natal, um presente para abrir e apreciar. No fundo de sua mente, os sinos de alerta ressoaram alto e claro fora — para trás. Ele sabia que estava se envolvendo. Mas ele poderia lidar com isso. Sabia que era temporário. Eles concordaram, sabiam o que estavam fazendo. Então, ele tinha encontrado uma mulher que ele gostava. Isso não significava que não poderia ir embora quando isto acabasse. Ele podia. Ele faria.
SHADOE SEMPRE PENSOU QUE OS HOMENS eram estúpidos durante o sexo, mas assistir o jogo de emoções no rosto de Spencer, quando ele ficou a olhando, ela sabia que isso não era verdade. Não para ele, de qualquer maneira. Ele estava pensando. Sobre o quê, ela não sabia, mas a sua mente estava definitivamente trabalhando em algo. Então, estava ela. Como no modo que ele olhou, a intensidade de sua testa franzida quando estudava seu corpo, em seguida, varreu seu olhar de volta para seu rosto. Uma mistura de emoções, de desejo de quase raiva. Ela entendia o seu conflito. Ele tinha sentimentos por ela e não queria. Ainda assim, não podia deixar de estar feliz que ele tinha, mesmo sabendo assim como ele que isso era para nada. Eles não estavam indo a lugar algum além desta missão. Mas, por enquanto ela estava indo para desfrutar de suas mãos sobre ela, seu lábio nos dela e a fome em seus olhos. Ela nunca se sentira tão desejada e não tinha certeza de que encontraria um homem como Spence novamente. Ela queria saborear cada momento, enquanto tinha.
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Ele se inclinou sobre ela e apertou os lábios em sua barriga, logo acima de sua calcinha. Seu estômago tremeu e o calor reuniu baixo e estável, mais quente e flamejante quando ele se moveu para baixo, puxando a calcinha para baixo enquanto beijava o topo de seu sexo. Ela estremeceu, mas ela não estava com frio. Sua pele se sentia em chamas a partir do toque dos seus lábios, a sensação alucinante de sua língua provocante correndo para fora para circundar o osso do quadril, em seguida, deslizar ao longo da fenda onde seu sexo encontrava a parte interna da coxa. Seu clitóris tremia em antecipação, todas as terminações nervosas atadas e aguardando o toque da sua boca, sua língua, desesperada por esse calor, quente e úmido que a mandava sobre a borda. Ela levantou os quadris, deslizou a mão para baixo para embolar os dedos em seus cabelos. Ele ergueu a cabeça. "Por favor." Ele sorriu. "Certo." Ele inclinou-se e apertou a boca para seu sexo e sua cabeça caiu para trás contra o colchão. Ela estava perdida no esquecimento que ele criou com seus oh-tão-talentosos lábios e língua. Ele devorou sem sentido, até que ela não conseguia respirar, até que ela arqueou seus quadris para fora da cama e alimentou sua boceta para ele, até que seus sucos derramaram quando ela gozou, em abandono selvagem, resistindo como uma louca e não se importando em tudo que ele teve que segurá-la para chupar seu clitóris enquanto chegava ao clímax em seu rosto. Que ele amava o seu corpo assim era fenomenal. Que pudesse dar a ela muito mais explodia sua mente. Que ela queria dar muito em retorno fazia o coração doer. E quando ele a despiu completamente, depois a si mesmo, e deslizou seu corpo ao longo dela, colocando um preservativo e impulsionando dentro dela, ela acolheu-o para
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dentro com completo abandono, seu corpo se curvando com a necessidade de colocar mais dele dentro dela — mais profundo do que nenhum homem jamais esteve. Conforme ele se moveu firme, até mesmo golpes, ela segurou os braços com as unhas e procurou seu rosto, desesperada para que ele lhe desse tudo. "Mais." Ele se afastou, o impulso mais forte. Ainda assim, não era suficiente. Ela se sentia inquieta, carente, queria dar-lhe tanto quanto ele lhe deu. "Mais." Ele desceu contra ela, seu suor grudando em seus corpos e deslizando um contra o outro. "Diga-me o que você quer." Sua voz a fazia tremer. Tão escura, tão perigosa, que era todas as coisas que ela nunca pensou que queria. Com Spence, queria. "Eu quero tudo." Ele acalmou, enfiou os dedos em seu quadril. "Você tem certeza?" "Sim." Ele a arrastou para a beira da cama, virou-a ao longo em sua barriga, e puxou o cabelo de lado. Ele apertou os lábios na volta do pescoço e um pouco para baixo. Arrepios levantaram em sua pele, seus mamilos endureceram apertados, pontos doloridos. Ela virou a cabeça para cima e chegou atrás dela para puxar seu cabelo. "Mais." Ele alisou a mão pelas costas, sobre suas bochechas do bumbum, e enfiou o dedo entre o buraco. Ela estremeceu. Sim, ela queria isso. "Já fez isso?" "Não." "Tem certeza que é isso que você quer?"
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"Sim." Ela gemeu a palavra porque ele segurou seu sexo e começou a mover sua mão para trás e para frente, dividindo-a em um milhão de pedaços, brincando com ela por trazê-la perto do orgasmo, em seguida, se afastando do seu centro. Ele caiu de joelhos, puxou as pernas para baixo mais distante, e se espalhou separadas as bochechas da bunda dela. "Você tem lubrificante?" "Gaveta da cabeceira." Ela estava tremendo, mas não de medo. Excitação a perfurava. Ela queria isso, tanto para ela quanto para Spence. Era escuro e emocionante e ela nunca tinha feito isso, mas sempre quis. E, ocorreu-lhe, ela confiava em Spence. Ele abriu-a novamente, desta vez deslizando a ponta do dedo lubrificado entre suas bochechas, então circulando seu ânus. O líquido frio a fazia tremer por antecipação, o dedo dirigindo sensações perversas através dela. Ela agarrou os lençóis e segurou enquanto ele continuava a provocá-la, usando uma mão para brincar com seu sexo e a outra para provocar o buraco enrugado. Quando ele deslizou o dedo parcialmente dentro, os lábios entreabriram e ela gemeu no delicioso prazer. Ela não tinha ideia que seria tão bom. Ele enfiou os dedos dentro de sua boceta e deslizou seu outro dedo totalmente em seu ânus. Ela jogou a cabeça para trás e gritou de alegria. Ser tocada na frente e atrás ao mesmo tempo — sua mente disparou para AJ e Pax — o pensamento de dois homens dando prazer a uma mulher simultaneamente. Isso era o que seria a sensação. As sensações eram incríveis. Quentes bolas apertadas de terminações nervosas explodindo dentro dela. "Sim. Oh, sim, que se sente bem." Prazer insuportável disparou através de seus pulsos, como um relâmpago. Spencer tinha os dedos enterrados nela em todos os lugares e
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seu polegar circundava seu clitóris. Ela estava tão bem perto de um orgasmo que apertou tudo em torno de seus dedos. Mas não desse jeito. Ela o queria dentro dela. Ela chegou por trás dela para pegar seu pulso. "Spence. Pare. Foda-me agora." Spence se retirou e ela estremeceu, exposta, carente e crua. Ele a deixou por apenas alguns segundos, depois voltou, lubrificando o seu preservativo e se estabeleceu atrás dela. Ele pegou o seu sexo novamente, deslizou sua mão para trás e para frente e a levou perto da beira da loucura. "Respire por mim, bebê," disse ele, seu pau situado na entrada de seu ânus. "Meu pau é maior que meus dedos. Expire quando eu deslizar dentro." Ela fez como ele pediu. Ele empurrou. Queimou. Doeu. Ele empurrou lento e fácil, mas ainda doía. E, oh, Deus foi tão bom, mesmo quando a dor parecia colocá-la no fogo. Ele continuou girando a mão sobre sua boceta enquanto enterrava seu pau na bunda dela. Então a dor se dissipou e seu pau a encheu. Nunca sentiu assim cheia, assim íntimo. "Cristo," ele sussurrou contra suas costas, em seguida, começou a se mover e ela só queria morrer, era tão bom. Ele manteve sua mão pressionada a seu sexo, seus dedos dentro dela enquanto fodia sua bunda. Ela estava cheia, enlouquecendo com a sensação e começou a se mover com ele, levantando-se para rebolar contra ele quando encontrava seu golpe. "Apertado. Tão apertado." "Mais," foi tudo que ela poderia dizer, cega por essa sensação selvagem. "Porra, Shadoe." Seu tom era de areia e cascalho. "Pegue." Ele puxou para trás e empurrou duro, alimentando-a com golpes de punição, usando os dedos para empurrá-la sobre a borda. Ela balançou lá por uma fração de segundo, então derrubou, gritando quando foi pega de surpresa por um orgasmo incrível. Ela sentiu isso em todos os lugares, apertando o pau de Spence, seus dedos e enviando-a navegar em entorpecente esquecimento. 201
Onda após onda quebrou nela, agarrou-a pelo pescoço e cortou a respiração. Ela foi apreendida com espasmos tão fortes que não podia ver, só podia sentir Spencer em todos os lugares quando ele golpeava com as mais doces sensações que ela já tinha experimentado. Spence empurrou profundo, gemeu, estremeceu e, em seguida, caiu para frente em suas costas, arquejando fora respirações profundas, quentes contra o pescoço dela enquanto ele montou o seu orgasmo. Ela lutou para sanidade, para a respiração. Ela nunca tinha imaginado que o sexo poderia ser assim, que poderia ser assim tão bom. Ela conhecia paixão, mas não tão intensa. Ela nunca em sua vida quis dar-se tão completamente a um homem. Longamente, passou momentos de silêncio em que tudo o que ela ouviu foi o som de cada um deles respirando. Através de todo esse tempo Spence tocou, correndo as mãos sobre as pernas, e os braços beijando seu pescoço. Ela nunca sentiu uma vez que isto era apenas sexo para ele. Talvez fosse isso que era tão diferente — a maneira como ele a tocava, ligado a ela. Ela não entendia, só sabia que queria dizer alguma coisa. Ele finalmente se retirou e levou os dois para o banheiro, ligou o chuveiro e puxou-a lá com ele. Ele lavou-a, segurou-a e beijou-a. Suas ações foram tão ternas que quase a levaram a lágrimas. Ele era tão incoerente, esse cara durão que tinha um coração que não desejava expor, não queria compartilhar. Mas ele tinha, apenas o suficiente para lhe dar um vislumbre do menino ferido que ansiava por alguém para amar e tentava mascarar suas necessidades sob o escudo da armadura. Ela sabia tudo sobre esses tipos de necessidades. Ele precisava dela. Assim como ela precisava dele. E ela sabia, no fundo, que nenhum deles iria conseguir o que precisavam para sair desta relação no final.
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Capítulo Quinze SPENCER DEIXOU SHADOE DORMIR DE MANHÃ. LEVANTOU-SE cedo e foi ao encontro de AJ e Pax. AJ tinha mandado uma mensagem a ele dizendo que o porteiro disselhe que DeLaud estava em movimento. Chegou juntamente com eles em um restaurante fora das docas. Eles se sentaram em uma mesa de canto. Spencer deslizou ao lado de Pax, de costas para a porta. "Onde ele está?" AJ acenou com a cabeça à janela. "Comendo o café da manhã no restaurante do outro lado da rua. Você pode vê-lo se você olhar pela janela. Primeira cabine perto da porta." Spencer deu uma olhada, pegou DeLaud conversando com uma garçonete. Ele estava sozinho. "Será que ele encontrou alguém?" Pax balançou a cabeça. "Não. Assim que pegamos o aviso a partir do carregador, arrastamos nossas bundas e seguimos. Ele está a pé, pois este lugar é apenas alguns quarteirões, então foi fácil de seguir. Ele deslizou para aquele lugar e pegou um lugar, então viemos aqui, imaginei que teríamos um bom ponto para fazer a vigilância sem ele nos ver. Dessa forma, ainda podemos sair hoje à noite na boate e vê-lo lá também." Spencer pediu café da manhã, bebeu sua primeira xícara de café e viu DeLaud comer e ler o jornal. No momento em que a comida chegou, DeLaud tinha acabado de comer, mas continuou a beber o café. "Acho que ele está fazendo palavras cruzadas," disse AJ.
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"Talvez nós vamos fazê-lo, também." Pax acenou para o jornal no final da sua mesa. "E se chegar a uma palavra que não consigo descobrir, nós podemos correr do outro lado da rua e pedir-lhe para ajudar." Spencer revirou os olhos, mas animou-se quando dois caras que pareciam ser estivadores entraram pela porta do restaurante e deslizaram para dentro da cabine com DeLaud. "Precisamos seguir aqueles dois," disse ele. AJ concordou. "Vamos dividir-nos quando os dois saírem. Eu vou segui-los. Pax pode manter um olho em DeLaud." Frustração comeu em Spencer enquanto observava os três do outro lado da rua conversando. "Isso seria muito mais fácil se pudéssemos por uma escuta nele." "Difícil fazer a não ser que você possa enfiar uma escuta no rabo dele," Pax resmungou. AJ sorriu. "Talvez Shadoe possa aconchegar-se a ele e conseguir ter um lá em cima." Spencer olhou para ele. "Ou, talvez não," AJ disse, segurando as mãos para cima, em seguida, trocando outro olhar de conhecimento com Pax. Spencer sabia o que estavam pensando. "Tenha cuidado," disse Pax. "Nós estamos tipo quebrados e agora não podemos nos permitir presentes de casamento." AJ riu. "Muito engraçado. Nós não vamos nos casar. Nós não estamos namorando." "Não, você apenas está transando com ela. Isso é ainda pior, porque é óbvio que está se apaixonando por ela." AJ tinha um olhar de horror em seu rosto, que quase fez Spencer rir, porque era o mesmo olhar que ele costumava dar quando pensava em relacionamentos com mulheres. "Eu não estou apaixonado por ela. Eu mal a conheço."
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"Você a conhece o suficiente para estar ciumento com a ideia de ela estar com alguém." "Estamos em uma missão." AJ deu de ombros. "Então? Você fodeu mulheres em missões antes e nunca deu a mínima para o que fizeram. Por que esta é diferente?" Por que ela era diferente? Por uma série de razões. Por nenhuma razão. Ela não era diferente. Era só estar aqui — Nova Orleans — que trouxe todas as suas malditas emoções, algo que ele normalmente mantinha sob controle. E Shadoe suportou o peso de sua rara demonstração de sentimento, era tudo. Não tinha nada a ver com ela. Ela era apenas espectadora. Ele tomou um longo gole de café. "Não é nada. Nós não estamos envolvidos." AJ trocou outro olhar com Pax. "Será que vocês dois querem bater fora? É fodidamente estranho. Vocês parecem uma mente de colmeia ou algo assim." Pax bufou. "Você só está com ciúmes." Spencer revirou os olhos. "De quê? O fato de que vocês dois têm de partilhar uma mulher o tempo todo? Que você não consegue transar com uma por conta própria? Não, obrigado. Eu não compartilho. E o que é sobre isso de qualquer maneira?" AJ deu de ombros. "Algo que aconteceu e acontece e nós gostamos desse jeito. Funciona para nós." "Por quê?" "Você não se envolve, se você mantê-lo divertido. E fazendo uma de três vias nunca é sério," disse Pax. "Você está com medo de compromisso?" AJ riu. "E você não está?" "Não preciso ter um outro cara fodendo uma mulher comigo, como uma maneira de evitar ficar sozinho com ela."
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Spencer sabia que tinha que ser algo mais do que isso. Pax e AJ sempre fizeram a três. Sempre. Desde que ele podia se lembrar. "Você encontra algo que gosta, você fica com ela," disse AJ, então se inclinou para trás com sua xícara de café na mão. "Tudo leva você fora," Spence disse, contente que ele conseguiu virar a conversa longe de Shadoe e ele. Pax sorriu. "Ele faz." DeLaud ficou em pé, arrastando a atenção de Spencer para longe de Pax e AJ. Todos olharam pela janela e viram como DeLaud e os dois outros rapazes saíram do restaurante e depois deram a volta para o beco. O olhar de DeLaud percorria como se estivesse procurando alguém. Ou talvez ele queria ter certeza de que não estava sendo vigiado. Uma vez dentro do beco, os três amontoaram juntos, com as costas de DeLaud para eles. "Você viu isso?" AJ perguntou. "Sim," Spence disse, franzindo a testa. "Algo trocou de mãos." "Eu não vi o que era," Pax disse. "Pode ser drogas." "Pode não ser, no entanto. Nós não podemos ter certeza." "Estamos em público e não é como se pudéssemos estabelecer aqui equipamentos de vigilância." Spencer queria que fosse assim tão fácil, mas não era esse tipo de atribuição. DeLaud saiu do beco e rumou para o sul. Os outros dois rapazes voltaram para as docas. "Vou seguir os caras," disse Pax, de pé. "Se eles estão vendendo drogas, eu só precisarei ficar no mercado por algum tempo. Deve ser fácil o suficiente obter um acerto lá. Os traficantes de drogas sempre são fáceis de detectar. Talvez possamos acompanhá-los na cadeia alimentar." AJ levantou-se também. "Estou com DeLaud. Eu vou mantê-lo informado." 206
Ambos dispararam, saindo pela porta da frente e desapareceram entre a multidão de turistas, deixando Spence à mesa com o café e a conta. Ele balançou a cabeça, sorriu e levou a conta para o balcão para pagar.
SHADOE ESTAVA NERVOSA. SABIA QUE trabalhar disfarçada era uma parte integrante de seu trabalho e era tão secreta como um agente poderia ser. Afinal, estava tirando a roupa dela toda noite. Mas esta noite, ela ia ser obrigada a ter um desempenho premiado. Teria que agir como se ela odiava alguém que estava crescendo em sentimento profundamente. E ela ia ter que andar longe dele. Então, novamente, poderia muito bem se acostumar com isso, já que era exatamente o que ia acontecer quando essa atribuição acabasse. Estava indo para ir embora. Portanto, esta seria uma boa prática para a coisa real, certo? Nem de perto para Shadoe. Isto era encenação. Não era hora de sair de Spence. No entanto, mesmo o pensamento desse dia — o que estava por vir, muito em breve — fazia seu estômago apertar. E isso não era bom. Porque isso significava que ela estava ficando unida, que desenvolveu sentimentos por Spencer, algo que ela jurou que não faria. Isso tudo foi suposto ser divertido e sobre jogos, sem amarras, só sexo. Estava se transformando em muito mais do que isso, pelo menos para ela. E não importava quanto tentasse falar consigo mesma de sentir alguma coisa por ele, ela não podia. Teria que descobrir como lidar com isso. Mas não esta noite. Esta noite era noite de desempenho. E não queria dizer fazer strip. DeLaud estava lá de novo, sentado numa das mesas da frente, na mesma que na noite passada. Ele observou-a atentamente durante seu primeiro show, por isso ela fez questão de dar-lhe um monte de contato com os olhos. E Spencer tinha a certeza de ter cara feia, tanto que ela quase comprou seu ato de amante puto. 207
Ela meio que gostava disso. Mudou de roupa e saiu vestindo uma minissaia vermelha e um top apertado preto com sapatos de salto agulha. Danem-se os saltos altos seriam a sua morte antes desta atribuição acabar. Como é que as mulheres andam nisto o tempo todo? Ela tinha uma nova apreciação por strippers. Preparada para o que estava por vir, ela colocou seu melhor olhar de puta da vida, ergueu o queixo, e caminhou direto passando por Spencer. Ele agarrou o braço dela. "Eu quero falar com você." "Agora não. Você não pode ver que estou trabalhando?" "Agora." Ela puxou o braço livre. "Olha, nós já passamos por isso. Você precisa recuar. Entendido?" "Alto e claro, sua puta. Mas se você me quer como seu guarda-costas, você pode parar de sair exibindo seus casos na minha frente." Ela riu. "Não estou tendo um caso, Spencer. Isso é apenas o seu ciúme delirante falando." "Eu sei o que eu vejo, Desi. E não sou seu macaco treinado." Ela se virou para encará-lo totalmente e cruzou os braços. "Eu não quero um macaco. Eu quero um homem. E se você não quer este show mais, saia." Raiva disparou de seus profundos olhos azuis. Ela nunca iria querer fazê-lo louco, porque ele jogava muito bem na fúria. "Eu não preciso dessa merda de você ou de qualquer mulher." "Então caminhe." Ele olhou para ela durante o que pareceu uma eternidade. Ela manteve sua posição e olhou de volta para ele até que se virou e fez exatamente o que ela sugeriu — andou, atacando em direção ao bar. Shadoe fez um show de olhar magoado, então respirou fundo, soprou, girou ao redor e afastou-se na direção oposta — na direção da mesa de DeLaud.
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Ele pegou o seu olhar e acenou para ela. Ela estampou um sorriso falso e escorregou na cadeira, sentou nela. DeLaud sinalizou uma garçonete e levantou dois dedos, em seguida, voltou sua atenção para ela. "Problemas Desi?" "Tipo assim." Ela estava indo para a relutância em vez de apenas derramar suas entranhas direto para fora. "Quer falar sobre isso?" "Não. Tudo bem." Ele baixou a voz calma e tranquilizadora. "Diga-me." Com um suspiro dramático, ela disse, "terminei com meu namorado." Ele franziu a testa. "Sinto muito." Ela encolheu os ombros. "Tem sido uma longa jornada. Ele é muito possessivo." Ele acariciou o braço dela com a ponta dos dedos. Ela queria estremecer, mas manteve o rosto sério. "Uma mulher como você precisa de liberdade para fazer o que quer. Afinal, é parte de seu trabalho." Ela virou-se a meio caminho para enfrentá-lo. "Eu sei. É isso que eu tentava dizer a ele. Gosto de pessoas. Gosto de falar com elas. Meu trabalho exige que eu faça isso, mas realmente gosto. Eu não sei." Ela alisou o cabelo longe do rosto. "Eu só acho que era hora de acabarmos as coisas. Estou pronta para uma aventura nova e divertida." Seus lábios levantaram. "Você está?" Agora, ela sorriu. "Sim. Gosto do trabalho que forneço para todos os caras. Gosto de viajar e ter a oportunidade de experimentar coisas novas. E eu amo os homens. Acho que não deveria ter que estar selada com apenas um." Ela fez questão de olhar em seus olhos quando ela disse esta ultima declaração. Esperava que ele comprasse. A partir do olhar de desejo absoluto em seu rosto, ela achou que ele fez. Moveu as pontas dos dedos ao longo do seu ombro e clavícula. "Acho que você deveria ser capaz de fazer o que quiser." 209
A garçonete trouxe as bebidas e Shadoe bebeu a dela. Jerry bebeu a sua em dois goles e depois pediu outra. Ela supôs que seria muito fácil assumir que pudesse pegá-lo bêbado e ele derramasse todas as informações que precisava. Não, ele era inteligente demais para isso. Mas também sabia que ela ia ter que jogar isto fria, não parecer muito ansiosa para estar com ele. "Obrigada por falar comigo. Precisava de alguém para ouvir." "Você é bem-vinda, querida." Ela empurrou a cadeira para trás. "Preciso ir trabalhar no salão por um tempo." "Volte e me veja quando você terminar. Nós vamos... falar um pouco mais." Bingo. Isso era exatamente o que ela queria ouvir. Ela lhe deu um sorriso brilhante. "Obrigado. Eu vou fazer isso." Ela se moveu ao longo e fez suas coisas, evitando Spencer, que pendurou no bar. Ela nem mesmo fez contato visual com ele, no caso de DeLaud estar olhando para ela. "Hei, eu vi o que aconteceu. Sinto muito." Ariele passou um braço em torno dela. "Está tudo bem. Eu vi isso chegando. Estava apenas adiando o inevitável." Ariele acenou com a cabeça, sua expressão séria. "Os homens cansam às vezes." Então, seu rosto se iluminou. "Mas eles podem ser divertidos, também." Shadoe riu. "E tão facilmente substituídos." "Um pau é tão bom quanto o outro, hein?" Shadoe viu AJ e Pax dando a Ariele um olhar uma vez e outra. "Ou no seu caso, talvez dois?" Ariele riu. "Eles são tão divertidos para jogar. E tão malditamente bons de olhar — eles enrolam os meus dedos dos pés." "Sim, eles são lindos, não são?" "Querida, eles são lindos por toda à parte." Muito mais do que Shadoe queria saber sobre seus colegas agentes, mas ela teve que jogar o jogo. "Eu só posso imaginar." 210
Ariele voltou-se para ela. "Oh, você poderia se juntar a nós em algum momento. Tenho certeza que eles não se importariam em tudo." Ick. "Obrigada, mas eu acho que vou ficar longe de trios para o momento. Ou quartetos. Agora que estou livre, vou caçar o homem." "Aquele bonito cara moreno parece ter os olhos em você." Ela seguiu o olhar Ariele para ver DeLaud olhando para ela. Ele piscou. Shadoe queria vomitar. Sim, ele era bonito tudo bem. Mas ele era sujo. E um agente sujo virava seu estômago. "Ele é quente e parece interessado." "Não há melhor maneira de esquecer um homem do que saltar direto para outro," Ariele disse, então piscou. "Sou a próxima. Até mais." Ela acenou e afastou-se. Assim fez Shadoe, que fez seu caminho para a mesa de AJ e Pax. "Cena de rompimento legal," disse AJ. "Eu quase me desfiz em lágrimas." Ela se acomodou em uma cadeira e sorriu. "Obrigada. Spencer e eu deveríamos ganhar um prêmio por isso, você não acha?" Pax se inclinou para frente. "Eu acho que sim. E o nosso amigo comprou?" "Sim. Ele ofereceu um ombro para me apoiar." "Ahhh, não é tão generoso da parte dele. Você sabe que ele quer foder com você." Deixe isso para AJ ser direto. "Sim, eu meio que peguei isso, também. Não vai acontecer. Vou ter que gastar tempo com ele, mas colocá-lo fora do sexo." "Por quê?" AJ perguntou. "Você deu a Spencer." Ela realmente deveria se sentir insultada, mas era apenas AJ. "Sim, eu fiz. Mas eu não 'dou' para qualquer um. Por exemplo, você não está recebendo nada de mim." AJ riu. "Tudo bem querida. Eu entendo." Pax balançou a cabeça. "Ele realmente é um imbecil. Eu não sei porque gosto dele." "Porque eu trago todas as mulheres." Pax revirou os olhos. Ela já podia dizer onde esta conversa estava indo. "Você descobriu alguma coisa hoje?" 211
"Fiz novos amigos," Pax disse. "Fiz uma negociação de droga nas docas. Vou voltar, mais tarde e ver se posso me conectar com eles novamente." "DeLaud voltou para o hotel depois de um encontro com esses caras," disse AJ. "Fiquei com ele pelo dia, tinha o carregador vigiando. Ele não deixou o quarto." Shadoe recostou-se. "Então ele está envolvido com traficantes de rua. Isso não faz sentido." "Isso é o que eu pensei, também," Pax disse. "A menos que eles são intermediários ou de alguma forma ligados às grandes armas, e em vez de fazer contato via celular ou em pessoa DeLaud está fazendo isso através de um homem comum." "Por enquanto," Shadoe sugeriu. AJ concordou. "Isso é o que nós pensamos também. De qualquer maneira, com todos nós sobre ele, não há nenhuma maneira ele poder fazer esse negócio sem o nosso conhecimento." "Eu vou ficar tão perto dele como posso." Tão perto como ela poderia tolerar. Tinha seus limites, como o que ela estava disposta a fazer por seu trabalho. Ter relações sexuais com um homem que ela desejava era uma coisa. Foder alguém como parte do trabalho? Ela traçou uma linha lá. Mas ela provocaria DeLaud e o seguraria em uma longa corda enquanto pudesse. Ela não se demorou com Pax e AJ, em vez se moveu ao longo das outras mesas, parou e conversou com vários caras, fez tudo o que ela deveria fazer como atração principal. Ela correu para Brandon quando fez seu caminho de volta para um dos cantos escuros. Ele enfiou a mão na dela, o que a surpreendeu, pois ele nunca a tinha tocado antes. "Eu vi o que aconteceu entre você e seu namorado." "Sim?" "Sinto muito. Isso foi duro para você, tenho certeza." Ela respirou um suspiro de alívio. Ela estava certa de que ele ia saltar sobre ela por causar uma cena.
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Ela encolheu os ombros. "Está tudo bem. Estamos habituados a ter explosões o tempo todo, e, francamente, estou farta dele." "Ele ainda está aqui." "Eu sei." "Quer que o jogue pra fora?" Ela balançou a cabeça. "Nem um pouco. Ele pode ficar aqui se quiser. Se ele causar problemas, vou deixar você saber." "Você vai precisar de outro guarda-costas." "Seus seguranças fazem um trabalho realmente bom de manter os agarradores longe." Brandon sorriu. "Sim, eles fazem. Mas eles não podem estar sempre ao seu lado." "Vou contratar um substituto em breve. Obrigado por cuidar de mim." "Hei, apenas fazendo o meu trabalho. Você está indo muito bem. Estivemos lotados todas as noites desde que você começou, e suas habilidades de relações públicas são de alto nível." "Bem, obrigado. Fico feliz que seu negócio está indo bem e que estou ajudando com isso." "Você é bem vinda aqui a qualquer hora, Desi." Ele saiu e ela ficou aliviada de ter uma coisa a menos para se preocupar. Agora era hora de trabalhar sua mágica em DeLaud e ver se podia descobrir qualquer coisa sobre esse homem misterioso. Enquanto ela examinou o local, percebeu que Spencer havia se afastado do bar e estava saindo com Spitfire, a ruiva faladora. Ao ver os dois se apoiarem um no outro e rir, ela foi imediatamente atingida por uma pontada de ciúme, mas sabia que não tinha direito. Ela tinha que se afastar, se recusar a olhar para ele e se concentrar em seu trabalho. Spencer estava fazendo exatamente o que ele deveria. Ela precisava fazer a mesma coisa. "Já tem a próxima carne no anzol?"
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Ela se virou e franziu a testa para Cheri. Vestida em... bem, o que ela usava mal podia ser considerado um "vestido", uma vez que era uma roupa diáfana que ia ao chão como uma camisola, quase via-através, e a única coisa que ela usava por baixo era o seu fio dental. Realmente, a menina não sabia nada sobre deixar um pouco de mistério. Davam o suficiente de si no palco. Quando vagavam em torno do clube, fazia sentido deixar os homens com dor para ver o que estava debaixo de suas roupas, não colocar tudo para fora lá para cobiçar. "Eu não tenho ideia do que está falando." Cheri revirou os olhos. "Oh, por favor. Você despejou o seu namorado e já está dando em cima de Brandon." "Desculpe-me? Eu não estou." "Eu vi você conversando com ele no canto. Tentando arranjar um cargo permanente no Wild Rose?" Sim, essa seria sua maior ambição. Não. "Você não deveria estar trabalhando com os clientes em vez de comigo, Cheri?" "Fique longe de Brandon. Ele não vai contratá-la. Eu vou ser a estrela aqui." Ela tinha o suficiente. "Vai se foder." Ela começou a ir embora, mas Cheri agarrou seu braço e cavou suas unhas. Reflexos assumiram. Shadoe agarrou o pulso de Cheri e levou-o atrás das costas, açoitando a mulher numa volta mais rápida que Cheri poderia aspirar um ar indignado. Ela empurrou a frente do corpo de Cheri contra a parede, usando a alavancagem para segurá-la lá. Shadoe sabia que isso causaria uma cena, mas ela tinha que estabelecer seu próprio domínio aqui ou as outras poderiam andar sobre ela. "Fique a porra para fora do meu negócio, Cheri. Você entendeu?" Para provar seu ponto, puxou para cima no braço de Cheri, o suficiente para causar desconforto, mas não machucá-la. "Eu entendi. Ow, puta, sim!" 214
Shadoe liberou seu braço e deu um passo rápido para trás, seu corpo ficou tenso e preparado para uma batalha se Cheri decidisse se lançar para ela. "Que porra você está fazendo?" Em vez disso, Lance veio correndo pelo corredor para encarar sua esposa. Cheri ajeitou a roupa e foi até o marido. "Nada. Eu e Desi acabamos de ter uma pequena discordância." Brandon chegou também, junto com metade da população masculina do clube, sem dúvida na esperança de ver uma briga de meninas. "O que está acontecendo?" Brandon perguntou. "Só uma pequena reunião entre Cheri e eu." Brandon disparou um brilho de advertência em Cheri, em seguida ele inclinou um olhar preocupado em Shadoe. "Você está bem, Desi?" Cheri gritou sua indignação. "Ela está bem? Ela malditamente esteve perto de torcer a porra do meu braço fora! Por que você não pergunta se eu estou bem?" "Lance, traga Cheri em meu escritório. Eu gostaria de falar com ela." Lance acenou com a cabeça e escoltando uma Cheri um pouco relutante da área. "Sinto muito," disse Brandon, enquanto os seguranças todos embaralharam pelo canto. Shadoe encolheu os ombros. "Não sinta. Não é a minha primeira luta de menina. Não será minha última. Eu posso cuidar de mim mesma." Brandon sorriu. "Eu acho que você pode. Mas vou lidar com Cheri." "Ela não fez nada, realmente. Não se preocupe com isso." Mas ele apenas piscou e saiu andando. O que seja. Cheri era o seu problema de lidar, não dela. Ela tinha sua própria agenda. "Você está bem?" A mão no ombro dela e uma voz familiar. Não era o que ela queria para o conforto, mas ele jogou direto em sua agenda. Ela se virou e sorriu para Jerry DeLaud. "Estou bem. Apenas um desentendimento entre mim e outra dançarina." 215
Ele arqueou uma sobrancelha. "Ela está com ciúmes?" Shadoe riu. "Eu acho que ela poderia estar." Ele estendeu o braço e uniu ela a ele. "Ela deveria estar. Você é uma das melhores dançarinas lá." "E a bajulação vai te pegar..." Ele olhou para ela com expectativa. "Bem, vamos ver onde isso leva você." Ele riu e levou-a a uma mesa em um dos cantos privados. "Eu pensei que pudéssemos conversar sem ser interrompidos, a menos que você precise voltar a trabalhar." Ela sentou em um dos assentos acolchoados. "Acho que tenho trabalhado bastante esta noite. Preciso descontrair e relaxar um pouco." Ele se sentou ao lado dela. "Ótimo. Eu gostaria de te conhecer melhor." A garçonete parou e ele começou a pedir bebidas. "Eu quero água, por favor." Quando ele olhou para ela em questionamento, ela disse, "Dançar me desidrata. Eu preciso beber muita água." Ele balançou a cabeça e colocou o pedido de sua bebida. "Você não é exuberante. Eu gosto disso sobre você." "Estou contente. Preciso de todos os amigos que possa fazer, uma vez que parece que fiz alguns inimigos hoje." "Aquela mulher e seu ex-namorado." "Sim." Ela olhou para seu colo e tentou parecer triste. Ele inclinou a cabeça dela erguendo para enfrentá-lo. "Eu gostaria de ser seu amigo." Que fluência. "Isso é muito bom. Poderia ter alguns novos amigos. Mas eu realmente não o conheço." Ele estendeu a mão. "Jerry." Ela apertou sua mão. "Prazer em conhecê-lo, Jerry. Você mora aqui em Nova Orleans?" 216
Ele balançou a cabeça. "Não, mas eu venho aqui a negócios periodicamente." "Ótimo lugar para viajar. O que você faz?" "Estou no negócio de importação." Vou apostar que você está. "Isso soa interessante." "Pode ser." "Então, de onde você é?" "Los Angeles." Mentiroso. "Ohh, que maravilha! Eu adoraria ir para L.A. algum dia." "Eu adoraria ter você aparecendo para me visitar algum dia. Onde você será atração principal a seguir?" "Eu tenho um show em Shreveport, em seguida, Dallas, Houston, em seguida. Depois disso vou ter que verificar a minha agenda." "Você gosta de viajar?" Ela sorriu. "Eu amo." "E de onde você é, Desi?" "Tulsa, originalmente, mas vivi em todo o lugar. Saí de casa quando eu tinha dezesseis anos e viajei com alguns amigos, consegui um emprego aos dezoito em um clube de strip e nunca olhei para trás." "Você gosta dessa vida." "Sim, eu faço." Era incrível as besteiras que poderia falar para acertar na mosca. Ela estava ficando boa nisso. "Gosto de uma mulher que sabe o que quer." "Eu amo entretenimento." "Já fez festas privadas?" Ela baixou os cílios. "Fiz um pouco disso. Me juntei com uma dessas empresas que ofereciam strippers para despedidas de solteiro." "Lucrativo."
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Ela encolheu os ombros. "Depende da empresa. A que eu trabalhei era sombria. Eu me ferrei sobre os salários." "Você deve ser capaz de dar seus próprios tiros, definir seu próprio preço." "Isso seria ótimo. Em algum momento espero ter um bom agente, criar minha própria empresa e contratar outros para trabalhar para mim." Ele estendeu a mão e alisou a mão em seus cabelos. "Bonita e uma cabeça para o negócio, também." "Bem, obrigado. Eu gostaria de pensar assim." "Já usou drogas?" Pergunta interessante. Ela se perguntou para onde estava indo com ele? "Isso é uma oferta ou apenas uma pergunta de fundo? Hei, você não é um policial, não é?" Ele inclinou a cabeça para trás e riu. "Desculpe. Não, eu não sou um policial. Você parece tão bem delineada." "Eu sou, mas não era, uma vez. Eu fiz a coisa toda de drogas quando era mais jovem. Isso mexeu com minha cabeça então não faço mais agora." "Odeia, hein?" Ela encolheu os ombros. "São boas para quem quer e pode lidar com elas. Eu prefiro manter a cabeça limpa." "Então você não julga os outros que usam?" "Contanto que eles não mexam comigo, enquanto eles estão carregados, ou me roubem para comprar sua merda, não poderia me importar menos com o que os outros fazem. Não me afeta." Ele balançou a cabeça. "Boa atitude." "Eu não sou crítica, Jerry. Eu fui julgada demais frequentemente em meu passado. Acho que as pessoas devem poder fazer o que as torna felizes." Ela esperava que estivesse lhe dando todas as respostas certas. "Gostaria de ir pegar alguma coisa para comer?"
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Ela supôs que ela passou no teste. "Claro. Eu não posso ficar fora por muito tempo. Preciso do meu sono de beleza." "Entendo. Somente gostaria de ficar longe deste lugar barulhento." "Você e eu, somos dois." Ela sabia que Spencer ou AJ e Pax iriam segui-la, de modo que se sentia segura. Ela estava ligada, também, com o transmissor em seu umbigo, que ela e Spencer tinham testado no início do dia. Eles sabiam que esta noite podia proporcionar uma oportunidade para usálo, assim Spencer estaria ouvindo. Além disso, ela tinha sua parte em sua bolsa, que ela agarrou depois que se trocou em jeans e uma blusa. Ela encontrou Jerry por uma porta lateral e deslizou em seu carro, um modelo esportivo que cheirava a novo. Alugado, provavelmente. Mais difícil de rastrear a ele dessa maneira. "Rodas legais." "Obrigado." Ele a levou para fora do Bairro Francês e para a cidade. Eles pararam em um lugar de café da manhã aberto durante toda à noite, comeram e tomaram café. "Quanto tempo você vai estar na cidade nesta viagem, Jerry?" Shadoe empurrou o prato para longe e se serviu mais café do pote de refil que a garçonete havia deixado em sua mesa. "Cerca de cinco dias. Tenho algumas reuniões e um acordo chave que vai acontecer amanhã ou depois." Suas sobrancelhas levantaram. "Sério? Algo bom para os negócios?" Ele colocou as palmas das mãos em torno de seu café. "Algo muito bom para os negócios." "Você deve fazer muito bem isso." "Por que você diz isso?" Ela assentiu com a cabeça na direção dele. "Você se veste bem. Você usa sapatos caros. Dirige um carro quente que vale algum dinheiro." Ele esboçou um sorriso irônico. "Você está fazendo um inventário?" 219
"Não, mas meu trabalho é observar." Isso era verdade. Era o seu trabalho. Seu trabalho real. "Você observa muito bem." "Mantém os meus clientes felizes se eu perceber as coisas. Não pode ser sempre sobre mim piscando meus peitos." "Bem, eles são muito agradáveis." Ela riu. "Obrigada, mas descobri que os homens gostam de falar de si, também. Não apenas como os meus seios são bons." "Você se interessa por psicologia, também?" "Uma das minhas disciplinas favoritas na faculdade." Ele inclinou a cabeça para o lado. "Você foi para a faculdade?" Ela já tinha uma resposta para isso. "Eu te disse, eu não pretendo apenas fazer strip, apesar de amar. Se quiser ter o meu próprio negócio um dia, sabia que eu precisaria ir para a faculdade para descobrir como. É por isso que sou tão velha como sou e só agora sou uma atração principal." "Tem tudo planejado, não é?" "É importante ter metas." Seu largo sorriso e aceno, disse a ela que o encantou. Ela esperava que sim. "Eu gosto de você, Desi." "Gosto de você, também, Jerry. Você fez uma noite miserável acabar realmente agradável. Aprecio isso." "A noite não tem que acabar." Oh, inferno, sim, tinha. Ela estendeu a mão e deslizou sua mão sobre sua bochecha. "Sua oferta é tentadora. Gostaria nada mais do que me perder na sua cama hoje à noite. Mas eu preciso sair fora do quarto do meu namorado e obter o meu próprio. Então preciso dormir um pouco." "Entendo." Ele pagou a conta e levou-a para o hotel, abriu a porta e se virou para ela. "Obrigada, Jerry. Vou vê-lo novamente hoje à noite?" 220
"Eu não perderia isso por nada." Antes que ela pudesse se afastar, ele puxou-a em seus braços e beijou-a, deslizando sua língua dentro da boca. Ela não poderia muito bem lutar com ele, então se inclinou para ele, pôs as mãos em seus ombros e beijou-o de volta, mesmo quando ele estendeu a mão para amassar as nádegas com a mão e puxá-la contra sua ereção. Ele liberou sua boca. "Eu realmente quero te foder." Ela fingiu ofegar. "Você vai me dar algo para pensar a noite toda." Ela apertou um rápido beijo nos lábios, sorriu e se afastou. Conseguiu outro quarto na recepção e embolsou a chave. Uma vez dentro do elevador, ela limpou a boca com as costas da mão, enfiou a mão na bolsa e pegou uma bala de hortelã. "Cara-burro-bastardo," ela murmurou. Ela pescou a chave do quarto de Spencer e apertou o botão para seu andar. Quando ela entrou no quarto ele não estava lá. Ela suspirou, sentindo-se solitária sem ele lá. Ela arrumou suas coisas e mudou-se para um andar abaixo para o quarto novo. Não tinha terminado de desembalar e o telefone tocou. "Qual é o seu número do quarto?" Era Spencer ríspido, sem bom senso na voz. Ela lhe deu o número do quarto e ele desligou imediatamente. Ela sabia o porquê. Ela andou em frente da porta, à espera. Não demorou muito. Dentro de um minuto, houve uma batida na porta. Ela puxou a porta aberta e apenas vê-lo fez sua respiração pegar. Ela sentiu falta dele, teve um tempo miserável com Jerry, odiava ter suas mãos e boca em si mesma e ela só estava fazendo seu trabalho. Spencer entrou e fechou a porta. "Eu o vi tocar em você, ouvi tudo o que ele disse para você. Ele te beijou," Spence disse, sua voz apertada com a tensão, o seu corpo tenso. "Eu não gostei."
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"Eu odiei isso." Ela aproximou-se e inclinou a cabeça para trás para contemplar os deslumbrantes olhos azuis de Spencer, abrindo a si mesma para ele. "Apague o seu toque." Spencer passou o braço em torno dela e puxou contra ele. Sua boca desceu sobre a dela duro, sua língua entrando na boca da mesma forma que Jerry tinha. Só que isso era tão diferente. Ela saudou o beijo de Spencer, desejava sua boca na dela, sua língua lambendo contra a dela, a maneira faminta que suas mãos percorreram seu corpo, puxando a roupa dela em todos os lugares que ele tocou. Ele apoiou-a para a cama. Ela estendeu a mão para a camisa, puxou-a para fora da calça e deslizou as mãos por baixo para tocar em sua pele. Estava quente, suave, os músculos de seu estômago ondulando sob seu toque. Spence deixou escapar um gemido e o som dele a fez molhada. Oh, inferno. Ela estava molhada desde o momento em que ele abriu a porta. "Coloque sua boca em mim. Toque-me." Ela estava sem fôlego e não estava totalmente despida ainda. Apenas tocá-lo fazia isso com ela. Seus jeans foram soltos, abriram parcialmente para baixo e a mão dele deslizou para baixo para pegar seu sexo. Ela gritou, arqueou contra o seu toque. Ele deslizou um dedo dentro dela e deslizou a palma da sua mão para trás e para frente sobre seu clitóris, seus movimentos incessantes enquanto ele olhava para ela com uma ferocidade que a fez tremer por dentro. Ela o queria nu, dentro dela. Queria ser livre para tocá-lo, para deixar as mãos percorrem o seu corpo magnífico. Mas ela estava congelada no colchão, seu corpo inteiro focado nos movimentos de sua mão, ele a levou para um orgasmo rápido e ofuscante, teve que levantar sua bunda e agarrar seu pulso para empurrar o dedo mais fundo dentro dela. "Sim," ele murmurou, antes de tomar sua boca novamente e mergulhar sua língua no interior, levá-la à beira mais uma vez com os movimentos suaves de sua mão e dedos. Mas então ele parou, retirou-se e ela não sabia se sentia aliviada ou frustrada. Ele se arrastou para fora da cama para se despir e ela rolou para o lado dela e apoiou a cabeça em seu cotovelo para assistir a apresentação. Pele bronzeada, suave ondulação de 222
músculos, abdômen plano, ombros largos — ela nunca se cansava de olhar para seu corpo. Cicatrizes e tudo, ele era a perfeição para ela. Deu a ela borboletas no estômago e a fez enrolar os dedos dos pés, e quando se virou, ela percebeu que ele tinha uma bunda bem poderosa também. Ela ficou de joelhos e apertou-se contra as costas dele, beijando a tatuagem em seu ombro. "Isso parece bom," disse ele, lançando-lhe um olhar que a fez derreter por dentro. "O beijo?" "Seus seios contra minhas costas." Ela riu e esfregou para frente e para trás, seus mamilos formigaram enquanto deslizava contra a pele macia de suas costas. Ele se virou e empurrou-a para o colchão, agarrou os pulsos e levantou-os acima de sua cabeça. Ele varreu a palma de sua mão sobre os seus mamilos inchados e sensíveis. Seus lábios se separaram e ela soltou um suspiro no contato, a sensação de tiro entre as pernas ampliando agora a sua necessidade de senti-lo dentro dela. Ele revirou-lhe o mamilo entre os dedos, puxou o broto, até que ela arqueou para cima. "Mais." Esse parecia ser sua palavra favorita sempre que Spence fazia amor com ela. Tudo o que ele lhe dava, ela queria mais do mesmo. Ela estava atraída por ele de uma maneira que nunca tinha estado por qualquer outro homem. Seu toque definia seu fogo e ela ansiava por mais todo o tempo. Ele se abaixou e pegou-lhe o mamilo na boca, usando a mão para fazer um copo na carne e segurá-lo enquanto ele lambia e chupava o broto, rolando a sua língua sobre ele, mordiscando-o, cada chicotada única de sua língua e dentes enviando faíscas que disparavam para as terminações nervosas em seu clitóris. Ele liberou-lhe os pulsos, ela embalou sua cabeça entre as mãos, deixando os dedos vaguear em seu cabelo. 223
Segurou-o enquanto ele amava seus seios, um depois o outro. "Por favor. Foda-me." Ela não podia esperar, deslizou a mão entre eles para envolver o seu pau e agarrar apertado. Sua cabeça ergueu para encontrar o seu olhar, os olhos vidrados com paixão e necessidade. Ele assobiou um fôlego enquanto ela acariciava-lhe, em seguida, afastou-se para colocar o preservativo, obviamente, tão ansioso quanto ela. Ele rolou para o lado e levantou a perna sobre seu quadril, empurrando dentro dela, mesmo quando ele agarrou nela e enfiou os dedos na sua carne. Paraíso. Inferno. Tortura e prazer misturado com ele ligado contra ela com golpes deliberados feitos para acariciar, vibrar, para levá-la louca. Com uma mão ele segurava a cintura, a outra ele deslizou por trás de sua cabeça para trazê-la para um beijo que fundiu os dois em paixão quente e terna emoção, a mistura quase insuportável. Ela tentou se concentrar no sexo, no derretimento liso de sua carne contra a sua, mas o modo como seus lábios se moviam contra a dela parecia ser mais do que puramente físico. Talvez fosse apenas ela, mas a conexão que sentia era muito mais profunda do que apenas uma união de seus corpos. Pare de pensar. Aproveite isto. Não há nada mais. Ela afastou a emoção persistente, o envolvimento de seu coração, o modo como seus olhos pareciam penetrar sua alma enquanto ele se movia contra ela. Ela não ia se envolver. Ela não estava se apaixonando por ele. Isto era apenas sexo. "Venha para mim, Shadoe." Ele revirou os quadris, seu eixo deslizando ao longo do seu sexo, levando-a ao longo do caminho para o orgasmo. Ele fez isso lento, deliberado, moendo contra ela e triturando seu controle até que ela se dividiu em torno de seu pênis com espasmos de prazer selvagem. Ele segurou firme nela enquanto ela girou em um turbilhão de intensidade. Seu clímax agarrou, suas garras não a deixaram ir, disparando através dela com pulsos de sensação incrível que continuaram por muito tempo depois que ela pensou que iria parar. Ela estava morrendo de puro prazer, agarrou Spence, gritou o nome dele enquanto ele 224
continuava a bombear dentro dela e levou-a ao longo da borda novamente, desta vez indo para o passeio com um gemido alto e um arrepio. Abalada, ela deitou a testa contra a dele, e seu corpo continuando a estremecer com tremores secundários. Spence acariciou suas costas, beijou-a e seus olhos se encheram de lágrimas. Ela piscou-as de volta, sentindo-se fraca e emocional, e ela não era do tipo, fraca emocional. Era dura, caramba. Podia lidar com isso. Logo ele iria se levantar e sair e voltar para seu quarto. Ele se levantou, foi até o banheiro, e voltou, em seguida, subiu na cama com ela e recolheu-a em seus braços. Ela deitou a cabeça sobre seu peito, contente por sentir suas mãos acariciando sua pele. Seus olhos começaram a se fechar, mas ela continuou empurrando-se acordada. "O que você está fazendo?" Spencer sussurrou. "Eu não quero cair no sono." "Por que não?" "Quero estar acordada quando você sair." "Sair para onde?" "Para voltar para seu quarto." Inclinou-lhe o queixo com os dedos, fez encontrar seu olhar. "Eu não estou dormindo sem você esta noite." Ela estremeceu um suspiro, queria chorar, e odiava que queria. "Oh." "Relaxe e dorme, Shadoe." Tudo era muito bom. Muito perfeito. Um milhão de coisas esvoaçavam em torno de sua mente. Os-ques-ses, o fim iminente do que quer que essa coisa que estava acontecendo entre Spencer e ela. O fato de que ela estava se apaixonando por ele e sabia como esses sentimentos eram infrutíferos. Mas, por agora, ele estava aqui. Em seu quarto. Tinha vindo para ela. 225
Outra coisa importava? Ela permitiu-se dormir, levar-se.
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Capítulo Dezesseis SHADOE ACORDOU SOZINHA EM SEU QUARTO. Era tarde, já de tarde pelo menos achava. Deus, ia estar tão ferrada quando essa atribuição terminasse. Acordada a noite toda, dormindo todo o dia. Bleh7. Seu relógio corporal estava uma bagunça. Deslizou a palma ao longo da cama onde Spencer tinha dormido, e sentiu um momento de melancolia e tristeza. Supere isso. Muito em breve sua vida vai ser assim novamente. Dormindo sozinha. Quando ela saiu do chuveiro o telefone tocou. Era Spencer, dizendo que AJ e Pax estavam em seu quarto e ela precisava subir. Ela se trocou depressa e pegou o elevador para um andar acima para o quarto de Spencer, usou sua chave para entrar e fechou a porta atrás dela. Pax e AJ estavam tomando café da manhã na mesinha do quarto. Spencer estava andando. Shadoe pegou uma xícara do serviço de quarto e agarrou um rolinho para comer. “O que há?” “Adivinhe quem visitou o quarto de DeLaud a noite passada?” Pax disse. “Quem?” Ela perguntou, deslizando em uma das cadeiras. “Lance.” O olhar dela disparou para Spence. “O marido de Cheri? Por que?” “Boa pergunta.” Spence franziu a testa. “Estávamos tentando descobrir isso agora.” “Talvez ele esteja comprando drogas.” Spencer balançou a sua cabeça. “Ele poderia fazer isso de um monte de pessoas, incluindo os dois caras, que você comprou ontem, Pax.” Shadoe franziu seu nariz. “Você acha que Lance é o contato de DeLaud no clube?” 7
Estado de espírito mais para o tédio.
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Spencer acenou. “Isso faz sentido. Nós suspeitamos todo o tempo que DeLaud tinha uma conexão no clube, alguém de dentro que o ajudava a fazer contatos num lugar legítimo longe das docas.” Shadoe também pensava que aquilo fazia sentido. "Ele é muito alto na cadeia alimentar lá. Brandon me disse que Lance assume para ele como gerente, sempre que está longe ou não disponível." "Então, ele tem as chaves, o acesso a tudo no clube," disse AJ. Shadoe assentiu. "Você sabe, Brandon ofereceu-me outro guarda-costas depois que Spencer e eu tivemos a nossa separação muito pública na noite passada." "Aposto que você acha que Lance faria um guarda-costas bom," disse Pax. "Por que não? Eu já estou com DeLaud. Se eu pegar Lance como guarda-costas e os dois são grossos como ladrões, vai ser perfeito." Spencer franziu a testa. "Você está certa," disse AJ. "Você estaria perto de ambos." Spencer ainda não tinha comentado. "Eu vou ficar bem." "Eu não gosto disso. É muito perigoso. E se o negócio vai para baixo e você está bem no meio dele?" "Não é isso que nós queremos?" Ela argumentou. Ele arrastou os dedos pelos cabelos. "Eu acho que sim." "Vocês todos vão estar lá para me proteger, Spencer. E, além disso, sou uma agente treinada. Este é o meu trabalho." Ele balançou a cabeça. "Sim, eu tento me lembrar disso." Ele olhou como se quisesse dizer alguma coisa, então deslizou seu olhar sobre a AJ e Pax, que olhavam com expectativa. Ele fechou a boca e atravessou o quarto para fora para a sacada. "Cara, isso foi interessante," disse AJ. Pax deu de ombros. "Nunca vi isso antes." 228
A atenção de Shadoe esvoaçava entre ambos. "O quê?" Pax olhou para a porta varanda, em seguida, trouxe a sua atenção de volta para ela. "Ele está grampeado." "Sobre?" "Você," disse AJ. "Eu?" "Ele se preocupa com você." Ela deixou seu olhar vagar até seu colo, a xícara de café equilibrada lá. "Oh. Bem, sim." "Sim, está certo. Ele está tão fodido sobre isso como eu jamais vi. A missão é fundamental para Spencer. Sempre foi." "Até agora," disse AJ. "Você realmente bagunçou com ele." Shadoe atirou um olhar zangado com AJ. "O que diabos isso significa?" Os olhos de AJ se arregalaram. "Hei, não fique toda fêmea em mim. Eu só quis dizer que você bagunçou-o em um bom caminho. Ele precisa de alguém para cuidar dele." "Ele tem todos vocês." Pax riu. "Sim, mas nós não fodemos com ele." Seu rosto ardia quente, mas ela não pôde deixar de rir. "Com certeza espero que não." "Olhe," disse AJ, mantendo a voz baixa. "Isso estragou com a cabeça dele. Ele sente algo por você. Ele é protetor e preocupado e não sabe o que fazer com isso. Normalmente, ele não se importaria se um companheiro agente se colocasse no caminho do perigo. Esse é o trabalho, sabe?" "Sim. É o meu trabalho." "Mas seu trabalho pode te matar. E ele se preocupa com você. Como líder da missão, ele está dando o ok para que você se coloque em perigo. Ele está em conflito." "Whoa. Você estuda psicologia no banheiro, AJ?" Pax parecia chocado. AJ bufou. "Sim, eu caio em livros avançados de psicologia debaixo da minha revista Hustler." 229
Shadoe balançou a cabeça. Mas o que os caras tinham dito deu-lhe uma pausa. Ela pensava que seus sentimentos eram unilaterais. Talvez eles não fossem. O que não mudava as coisas em tudo. Quando a missão terminasse, eles seriam história. Mas talvez ela não seria a única chateada com isso. Deu-lhe um pouco de conforto saber que Spence podia realmente se preocupar tanto quanto ela fazia. Ela se levantou e colocou a xícara de café sobre a mesa. "Eu vou falar com ele." Spencer estava debruçado sobre o balcão, olhando para a rua. Shadoe apareceu ao lado dele e colocou a mão em suas costas. "Eu vou estar bem. Sei como cuidar de mim." Ele virou a cabeça e sorriu. "Tenho certeza que você sabe." "Você sabe que estou treinada para matar um homem com as minhas próprias mãos?" "Estou contente por não ter te chateado, então." Ela riu, se inclinou, e beijou-o. "Eu vou ter uma arma em mim em todos os momentos. Eu vou ficar bem." "E nós vamos estar nas suas costas. Vou estar ouvindo através do transmissor ligado a você. Recebo tudo isso. Mas isso não significa que não vou me preocupar com você." Ela não queria que ele se preocupasse, mas gostava que se importasse tanto. "Obrigado." Ele se endireitou, enfrentando-a. "Eu me preocupo com todos na minha equipe. É minha responsabilidade se algo acontecer com você. Tenho que planejar tudo isso para que eu possa... minimizar o potencial de perdas." "Eu vejo." Agora ele estava tentando fingir que era apenas um dos rapazes, que ele não se preocupava mais por ela do que faria por qualquer outra pessoa em sua equipe. "É bom saber que vou tê-lo na retaguarda, então." Ela não queria pressioná-lo, mas não queria que se afastasse também. Não achava que ela ia ser capaz de ter as duas coisas.
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Após uma longa conversa tática sobre as possibilidades e restrições do que Shadoe poderia e não poderia fazer tanto com Lance quanto com DeLaud, AJ e Pax saíram. Pax estava fora para ver se ele poderia acompanhar o negócio de droga que havia feito ontem, e AJ para manter um olho em DeLaud. Spencer decidiu ir com AJ para fornecer cobertura no caso de ele precisar. Shadoe queria passar algumas horas mais cedo no clube hoje para ver o que poderia desenterrar das meninas. Spencer disse que ficaria ligado a ela em caso de alguma coisa descer e ele precisar estar ciente.
CHERI ESTAVA NO PALCO TRABALHANO EM SEUS movimentos. Ela atirou a Shadoe um olhar sujo. Shadoe não se preocupou em reconhecê-la. Lance piscou para ela, porém, e ela lhe deu um largo sorriso. Shadoe acenou para Brandon, que estava atrás do balcão ajudando o barman a desempacotar as garrafas de bebidas. Entrou no quarto dos fundos e encontrou Star sombria e silenciosa, como de costume, e Spitfire falando na orelha de Elan, enquanto Elan sentava-se pacientemente ouvindo e sorrindo. "O que se passa hoje, senhoras?" Spitfire olhou, cheirou, e sorriu. "Estamos conversando, querida. Venha se juntar a nós. Deseja um café? Ou talvez uma bebida, embora acho que é muito cedo para se entregar, mas talvez não para você. Algumas pessoas gostam de começar o coquetel mais cedo do que outras. Não eu, no entanto. Nuh-uh. Eu não bebo álcool. Direto refrigerante ou água para mim. Enfim, estava dizendo a Elan sobre esta grande venda de sapatos. Eu comprei um novo par. Vê?” Ela ergueu o pé para mostrar um par de sapatos foda-me, em acrílico transparente. Shadoe piscou, primeiro na conversa rápida, em seguida, nos incríveis quinze centímetros de salto. "Uau, esses são legais." "Eu também acho. Eles estavam pela metade do preço. Comprei um par em vermelho couro também. Preciso de um novo ato e quero ir toda em vermelho para combinar com meu cabelo. Isso não apenas chuta a bunda? Eu poderia ver-me assim em couro vermelho e fio 231
dental. Eu mencionei o quanto amo o seu traje de couro preto, Desi? Wow, os caras só babam sobre as suas roupas." "Obrigada." Shadoe moveu-se para o seu armário, observando Spitfire voltar para Elan, que devia ter a paciência de uma santa para se sentar e ouvir Spitfire sem parar, sobretodo-o-lugar tagarelando. E a maneira como Spitfire constantemente esfregava seu nariz e o olhar de olhos vidrados nela levou Shadoe a acreditar que não era exuberância natural da ruiva, que a fazia faladora. Spitfire estava em alguma coisa. Cocaína ou metanfetamina seria o palpite de Shadoe. Ela se perguntou se Spitfire estava envolvida com DeLaud ou com Lance de qualquer forma. Ela tinha que manter seu olho na menina à noite, ver se ela contatava os dois homens em tudo.
ELA VISITOU TODAS POR UM TEMPO. Spitfire é claro, era a mais faladora, mas era uma daquelas pessoas que falavam sem parar sem realmente dizer muito. Era difícil convencê-la a se concentrar. Quando Shadoe questionou sobre o que ela fazia em seu tempo livre, ela disse "festa", então falou que tinha muitos amigos, desfiou uma tonelada de nomes irreconhecíveis para Shadoe, isso não era útil em tudo. Shadoe não deveria se importunar, então deixou ir. Ela andou com Ariele por um tempo, que disse que gostava de gastar muito de seu tempo livre na aula de dança — ou tendo relações sexuais com AJ e Pax. E aquilo era algo que ela não queria mais detalhes. Ariele não parecia ser uma provável suspeita, então Shadoe deixou o vestiário e saiu para a área do clube, onde Lance cumprimentou-a enquanto ele observava a dança de Cheri. "Ouvi dizer que você está precisando de um novo guarda-costas." Ela sorriu. "Sim, Spencer e eu terminamos a noite passada." "Sinto muito. Isto é duro." "Nada que você precise se preocupar, no entanto. Deve ser bom ser capaz de cuidar de sua esposa e trabalhar com ela, também." 232
Seu sorriso morreu. "Uh-huh." Hmm, talvez o casamento de Lance e Cheri não era todo paraíso. Shadoe poderia jogar com isso. "Então você está oferecendo seus serviços como guarda-costas?" "Bem, eu estou aqui, tenho o tempo e ficaria feliz em olhar por você. Você é muito popular, então precisa de alguém para cuidar de você." "Obrigada." Ela se dirigiu até uma mesa. Eles conversaram sobre as horas e o dinheiro e chegaram a um acordo rápido. Cheri disparava olhares fulminantes em sua direção a cada poucos segundos, mas Brandon tinha andado à frente do palco para conversar com ela quando acabou sua dança, o que a impediu de invadir e provocar uma cena. Bom, desde que Shadoe não queria isso. Ela precisava se ligar com Lance como seu guarda-costas para esta noite, então ver o que acontecia depois disso. "Será que isso vai ser um problema?" Perguntou ela quando eles levantaram. "O quê?" "Você ser o meu guarda-costas. Cheri não parece feliz." Ele soltou uma risada curta. "Você me deixa me preocupar com a Cheri." "Funciona para mim." Eles apertaram as mãos e Shadoe foi procurar Ariele. Pegaram algo para comer antes que a multidão começasse a chegar, depois voltaram, Ariele tinha que se preparar para seu primeiro show já que ela entrava muito antes do que Shadoe. O que significava que Shadoe podia realmente passear por um tempo antes que tivesse que dançar. Quando as portas se abriram em quatro horas, as pessoas entraram. Meio cedo, e não era uma multidão pesada, mas aparentemente os homens e as mulheres estavam sedentos e felizes para sair do calor sufocante e ter um lugar para assistir as dançarinas. Shadoe sentou no bar e tomou um refrigerante diet, conversou com o barman e Brandon, que ficou lá atrás para ajudar, pois o segundo garçom não chegaria até as sete. "Então você contratou Lance?" Brandon acenou com a cabeça para Lance, que já tinha tomado posição próxima, discreta, mas perto o suficiente para vir em seu auxílio se ela precisava dele. 233
"Sim. Ele ofereceu e é conveniente, já que trabalha aqui. Espero que não seja um problema." "Nem um pouco. Se ele mantém nossa dançarina estrela a salvo, estou de acordo." Brandon franziu o cenho quando a porta se abriu e o sol derramou junto com uma multidão de pessoas novas. Shadoe girou em sua cadeira e lutou com um sorriso. Spencer veio com o grupo. Ela se virou para encarar o bar. "Por que ele continua voltando aqui se vocês dois se separaram?" Brandon perguntou. Ela encolheu os ombros. "Provavelmente para me irritar, mas acho que ele está tomado por Spitfire, também." "Isso te incomoda? Porque vou jogar seu rabo." Ela riu. "Não, realmente, não. Eu não me importo com o que ele faz. Eu não sinto nada por ele mais, então ele pode fazer o que, ou quem quiser." "Ok, mas se causa problemas para você, ele é história." "Obrigado Brandon." Ela voltou-se na cadeira e deu a Spencer seu melhor sorriso de satisfação quando ele entrou. Ele arqueou uma sobrancelha, não disse nada, e sorriu quando Spitfire atirou-se para ele e beijou-o. Foi uma coisa boa Shadoe perceber que Spitfire era uma usuária de drogas e Spencer estava apenas tentando obter informações a partir dela, ou pelo menos ter uma boa razão para estar aqui no clube. Caso contrário, ela poderia se preocupar com a ruiva linda que estava esfregando os seios em todo o peito do seu homem. Seu homem. Ele não era, porém, era? Ela se recusou a pensar nisso. Fazia sua cabeça — e coração — doerem. Spence afastou-se para uma mesa com Spitfire e Shadoe forçou a sua atenção para outro lugar. Ela estudou alguns dos atos das dançarinas mais novas uma vez que se apresentaram mais cedo, e seu olhar vagou para Lance, que acenou para ela a partir de sua posição contra o poste perto do bar. Cheri passou, visivelmente irritada com o marido, desde 234
que ela levantou o queixo enquanto caminhava na frente dele. Lance não pareceu muito feliz com sua esposa, também. Cheri parou na outra ponta do bar e seu dedo curvou em Brandon, que suspirou e caminhou até ela, ouvindo enquanto ela sussurrava em seu ouvido. Ele franziu a testa para o que ela disse, balançou a cabeça, e começou a ir embora, mas Cheri fechou seu pulso e segurou-o, disse outra coisa. Aparentemente o que ela queria era urgente — pelo menos para Cheri — porque havia fogo e raiva em sua expressão. Mas Brandon
puxou o braço para longe, para grande irritação de Cheri. Ela girou os babados longe, desta vez nem sequer olhando para Lance. Lance estava olhando para ela, embora, e não estava feliz, provavelmente porque ela estava fazendo merda com o dono do clube. Whoa. Que drama. É o que é uma diva. O palpite era que Cheri não ia estar feliz com qualquer pessoa hoje à noite, estaria? Ela realmente queria obter algo de Brandon sobre o que quer que fosse, mas não queria que Brandon pensasse que ela estava cavando uma fofoca. Quando a multidão engrossou, deslizou para fora da banqueta de bar e se misturou, conversando com os caras nas mesas. Lance fez um bom trabalho a seguindo, mas mantendo uma distância discreta. Shadoe não conseguia encontrar Spencer e não sabia e tentou não se importar sobre onde ele tinha ido. AJ e Pax deslizaram poucos minutos mais cedo e eles tomaram uma mesa no canto com uma boa visão de todo o clube. Ela se aproximou para dizer Olá para eles, mas então Ariele veio e Shadoe afastou-se, então não teve a chance de perguntar-lhes se alguma coisa aconteceu hoje. Teria que fazer isso mais tarde. Ela vibrou com antecipação, como se algo importante estava para acontecer hoje à noite. Não tinha ideia do que, e talvez fosse porque as rodas tinham sido postas em movimento e estava bem no meio de tudo isso. A atmosfera parecia carregada com energia. "Eu quero falar com você." Ela se virou ao som da voz de Spencer, tingida com raiva. Seu olhar passou rapidamente para Lance, que tinha começado a fazer um movimento em direção a ela. Ela ergueu a mão. "Está tudo bem, Lance." 235
Ela caminhou até um canto, de braços cruzados, sua expressão feroz. "O que está acontecendo?" Spencer manteve sua própria raiva quando ele se inclinou e sussurrou. "Queria darlhe um aviso. Seguimos DeLaud para as docas hoje. O navio está dentro" Ela tentou manter a surpresa fora de seu rosto. "Será que ele se encontrou com alguém?" "Não. Ele apenas passou, mas acenou para os dois caras que ele tinha tomado café da manhã no outro dia. Espero que o acordo ocorra hoje à noite." Ao invés de concordar com a cabeça, ela balançou a cabeça como se estivessem discutindo. "Você acha que DeLaud estará aqui?" "Este lugar é supostamente onde ele faz as intermediações dos seus negócios." Ele agarrou seus braços e ela o empurrou. "Tenha cuidado." "Eu terei. Você também." Ela se virou e foi embora. Lance veio para o lado dela. "Você está bem?" "Sim. Apenas discutindo um pouco sobre o dinheiro que ele acha que eu devo a ele." Lance lançou um olhar em Spencer por cima do ombro. "Quer que eu cuide dele?" "Não. Ele é todo conversa." Lance parou, virou-se para encará-la. "Se você precisar da minha ajuda, estou aqui para você." "Obrigada, Lance, eu agradeço a oferta, mas vou ficar bem, realmente. Posso lidar com Spence. Nós lutamos fora por anos. Eu deveria ter acabado com ele antes de eu vir para o Wild Rose, mas não queria vir sozinha. Estúpido, realmente. Agora estou envergonhada que ele está causando essa merda comigo aqui no clube." Ela fungou e Lance colocou seu braço ao redor dela. "Está tudo bem. Você não está sozinha agora." Ele acariciava as costas, então deixou sua mão escorregar para baixo. Ela permitiu, principalmente porque Cheri saiu, então, viu-os e andou como se ela não se importasse. 236
Shadoe se afastou depois. "Eu preciso ir ficar pronta. Obrigada Lance." Ele olhou para ela como se fosse água e ele estava morrendo de sede. "Sempre." Ela passou pela porta em direção ao vestiário e soltou um suspiro. Uau. Para um casal supostamente casados e apaixonados, Lance e Cheri não pareciam estar muito felizes juntos. Talvez as ambições de Cheri estavam começando a ser demais para Lance. E, novamente, talvez a atenção Lance estava focada em outro lugar. Até o momento que ela saiu para fazer seu primeiro show, Jerry DeLaud tinha chegado e estava sentado em uma das mesas perto da frente do palco, mas ele não estava sozinho. Os dois rapazes do cais estavam lá com ele. Logo que ela se moveu para frente do palco ele acenou e os caras se moveram para a parte de trás do clube. Conforme Shadoe fez seu show, ela percebeu que AJ levantou-se da mesa, comprou uma cerveja, então circulou em torno de modo que agora cobria a porta da frente, ao mesmo tempo vigiava os dois rapazes. Shadoe centrou a sua atenção sobre Jerry, deu-lhe um sorriso e um piscar de olhos, enquanto fazia seu show. Quando ela terminou, mudou para uma minissaia e um top coladono-corpo, e saltos, e saiu para ver Jerry. Ela deslizou em uma cadeira na mesa de DeLaud e deu-lhe um sorriso brilhante. "Estou feliz que você veio hoje à noite." Ele tomou sua mão e dobrou sobre a dele. "Você acha que eu não faria?" "Eu nunca conto com nada." Ele entrelaçou os dedos com os dela. "Gosto do seu ato. Eu não perderia isso por nada." "Só mais alguns dias e eu acabo por aqui. Hora de seguir em frente." Ele balançou a cabeça. "Eu também. Meu negócio será concluído hoje à noite aqui e vou estar indo embora." Ela afetou um amuo. "Tão cedo? Pensei que você ia estar aqui mais tempo." "Assim como eu, mas acontece que o meu... negócio de importação vai encerrar mais rápido do que eu pensava."
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Só o que ela precisava saber. Excitação disparou através dela e achou difícil ficar parada e fazer o papel. Mas ela colocou um beicinho decepcionado. "E nós estávamos apenas começando a conhecer um ao outro." "Eu poderia talvez ficar um dia extra, se você me convencer." Arqueando uma sobrancelha, ela disse, "E como eu poderia convencê-lo disso?" "Tem que jantar comigo." "Eu adoraria." "Quanto tempo antes de seu próximo show?" "Duas horas." Ele olhou para o relógio. "Eu tenho um... compromisso em cerca de uma hora, o que nos dará algum tempo sozinhos." Ela nem sequer perguntou por que ele teria um encontro depois da meia noite, mas ela sabia porque. E queria disputar tempo com ele, possivelmente arranjar de alguma forma, estar com ele quando caísse. "Então o que estamos esperando?" Ela inclinou-se, deixando o peito escovar-lhe o braço. Ele se levantou e estendeu a mão para ela. "Vamos." Perfeito. "Deixe-me mudar de roupa." "Não há necessidade. Você está linda assim." Ela riu. "Esta é minha roupa de stripper do clube, querido. Não é realmente adequada para um restaurante." "Nós não estamos indo a um restaurante. Estamos indo para o meu quarto de hotel." Ela levantou uma sobrancelha. "Tão seguro de si, não é?" Ele deslizou seu polegar sobre a mão dela. "Acho que nós dois sabemos o que queremos." Merda. "Preciso pegar minha bolsa. Tem meu celular e preciso para ficar em contato com o clube." Ele hesitou, depois assentiu. "Vá em frente, então." 238
"Só vai me levar um segundo." Ela correu para o vestiário, pegou sua bolsa, e disparou uma mensagem de texto rápida para Spencer, em seguida, correu de volta para Jerry. Ela ligou sua mão com a dele. "Vamos." Ela foi surpreendida por Lance, que entrou na frente dela. "O que você está fazendo?" "Vou dirigir para fora e jantar com meu amigo Jerry aqui." Lance franziu a testa. "Não é uma boa ideia." "Por que não?" "Você... tem um show para fazer." Ela olhou para ele. "Você é o meu guarda-costas, Lance. Não é meu guardião. Você não comece a me dizer o que fazer. Estarei de volta em tempo suficiente para o meu próximo show." Ele abriu a boca como se quisesse dizer alguma coisa, olhou em volta para olhar DeLaud, depois a fechou e afastou-se. Ela sorriu para ele. "Obrigado por se preocupar comigo, mas vou estar bem, realmente. E eu volto." "Você deve ter cuidado." Ele se virou e foi embora. Era ele parceiro de DeLaud? Ele sabia o que estava acontecendo hoje à noite? Ela esperava que Spencer recebesse a sua mensagem, e que ela de alguma forma estaria no meio do negócio de Jerry quando ele caísse. Sua pele arrepiou novamente com a expectativa de que algo grande estava para acontecer. O recreio foi longo. Era hora de pôr o chapéu de agente. Eles dirigiram para o hotel Jerry e ele a levou até seu quarto. Ele colocou a mão abaixo em suas costas quando ele abriu a porta, depois fechou e trancou-a atrás dele. O som do clique ecoou como uma fechadura de prisão em seus ouvidos. Lembrou-se da arma em sua bolsa. Ela estaria bem. Foi treinada para isso e poderia cuidar de si mesma. Espalmou o piercing na barriga dela, sabia que Spence iria ouvir. Se houvesse algum problema, ele estaria aqui. "Champanhe," questionou. 239
Ela se virou para ele e sorriu. "Adoraria." Ele pegou o telefone, mandou algumas garrafas de champanhe, juntamente com aperitivos. Bom. Ela poderia matar o tempo com a alimentação, porque de nenhuma maneira no inferno ela estaria tendo relações sexuais com ele. Não demorou muito para que o serviço de quarto levasse o carrinho. Jerry abriu uma garrafa de champanhe e serviu duas taças, em seguida, puxando a tampa de um prato de camarão, caranguejo, e outros petiscos. Ela não estava com fome, mas pegou um prato e empilhou alimentos. "Estou morrendo de fome." Ela ficou enchendo a boca de comida, esperando que pudesse afastar seus avanços. "Sente-se ao meu lado." Ele deu um tapinha no sofá de brocado, não lhe dando outra escolha senão pegar seu prato e copo e tomar um assento ao lado dele. Quando ele pegou seu prato e colocou-o sobre a mesa, ela tomou um longo gole de champanhe para lubrificar a garganta ressecada. Então ele levou o copo longe e se inclinou. Blech. Ela ia ter que beijá-lo. Esperava que ele estivesse desligado por seu hálito de peixes. Não teve essa sorte. Ele reuniu-a em seus braços e mergulhou sua língua dentro da boca dela, destruindo seus lábios com um beijo profundo que totalmente revoltou-a. Jerry era um jovem, bonitão, de corpo grande, mas também era um criminoso. Isso por si só a repelia. No entanto, ela ainda tinha que fazer seu trabalho, então o beijou de volta, tentando imaginar-se nos braços de Spencer, com Spencer a tocá-la. Isso tornou mais fácil, embora Jerry não a tocava ou beijava como Spencer fazia. Não havia finesse, nenhuma paixão entre eles como havia entre ela e Spencer. Seu coração e suas emoções, não estavam nisso. Isso fez toda a diferença. Ela não gostava de Jerry como ela amava Spencer. Ela choramingou. "Oh, sim," Jerry murmurou contra os lábios, pensando que ela choramingou por causa do seu beijo e seu toque.
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Ele estava tão errado. E quando estendeu a mão para deslizar dentro de sua camisa e beliscar seus mamilos, ela recuou. Não havia tanta coisa que ela permitiria. "Acho que…" Ela foi interrompida por uma batida na porta. "Porra!" Jerry levantou-se e olhou para seu relógio, em seguida, sorriu para ela. "Quem quer que seja, vou me livrar dele." Ela virou-se na espreguiçadeira e viu quando ele destrancou e abriu a porta. Um rapaz veio correndo dentro. "É agora." Jerry atirou um olhar sobre o ombro. "Eu tenho companhia." "Oh. Desculpe. Mas eu preciso falar com você. Agora." "Eu disse que ia ligar para você. Falaremos mais tarde." O cara estava nervoso, se equilibrando para frente e para trás nas pontas dos seus pés, suas mãos enfiadas no bolso da calça baggy. Ele usava um boné e tinha um casaco que parecia que era dois tamanhos maiores para ele. Ele era jovem, vinte e poucos anos, talvez. Shadoe tinha visto no clube antes, tinha falado com ele depois de seu show. Mas ele não era um dos estivadores, pelo menos não que ela tinha visto naquele dia. Esse cara poderia ser o contato de DeLaud para o negócio da droga. Jerry arrastou os dedos pelos cabelos, olhou para Shadoe, depois de volta para o cara. "Agora?" O cara acenou com a cabeça, se inclinou, e sussurrou. Mas Shadoe pegou o que ele disse. "A lancha já atracou ao lado do navio. Eles estão prontos para transferir." Shadoe estava. "Devo sair?" Ela fez o seu melhor para afetar um beicinho decepcionado. Jerry levantou a mão. "Não. Dê-me um segundo para pensar. Meu compromisso é apenas mais cedo do que eu pensava que seria."
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Perfeito. "Eu poderia ir com você, então talvez a gente pudesse dar uma volta no seu carro." Os homens amavam sexo no carro. Era público e impertinente. Seus lábios levantaram. "Se você não se importar em esperar no carro enquanto tenho uma pequena reunião..." Ela encolheu os ombros. "Eu não me importo. Enquanto nós trazemos o champanhe com a gente." Ela sorriu. Ele sorriu de volta. "Ok, então." Ele se virou para o cara. "Eu te encontro lá." O cara saiu e DeLaud pegou suas chaves. Shadoe pegou sua bolsa e encontrou-o na porta. "Obrigado por ser tão compreensiva." Ela apertou um beijo em seus lábios. "Eu não me importo. Você vale a pena esperar." Ela sabia para onde estavam indo. Para as docas. O negócio estava preste a ir para baixo.
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Capítulo Dezessete ELES CHEGARAM AOS PORTÕES DAS DOCAS E JERRY se virou para ela. "Isso não vai demorar muito. Apenas uma confusão com a papelada de importação e que precisa ser cuidada antes que o embarque parta." Ela ergueu a garrafa nas mãos. "Meu amigo e eu vamos ficar bem aqui. Não se preocupe com isso." Ela derramou mais champanhe no copo e descalçou os sapatos, propositadamente deixando que a saia subisse, dando-lhe uma visão de sua calcinha fiodental. Ele deu um longo olhar entre as pernas, se inclinou para lhe dar um beijo, fechou a porta e dirigiu-se para um prédio perto das portas, em seguida, foi engolido pela escuridão. Porra, ela desejava que pudesse ver onde ele estava. Assim que ele estava fora da visão, ela tirou seu telefone celular e discou o número de Spencer. "Nós temos você coberta. Nós estamos do lado de fora das cercas da doca, a leste de sua localização." Devem tê-la seguido o tempo todo. O nervosismo em seu estômago relaxou. "Eles foram a bordo de um navio vermelho e branco chamado The Royale." "Você é fodidamente insana para sair com ele." Ela ignorou a sua irritação. "Eu tinha uma abertura para ir com ele e peguei. Acho que o negócio está indo para baixo agora, então apresse sua bunda e chegue por aqui." "No nosso caminho." Ela saiu do carro e viu Spencer dando-lhe um aceno curto. Ele tinha se escondido atrás de um conjunto de pilares altos. Droga, realmente desejava que estivesse em seus jeans e sapatos baixos em vez de uma mini-saia e salto alto. Ela tirou os sapatos e deixou-os, em
243
seguida, saiu correndo descalça, grata por não ter que fazê-lo no cascalho. Ela abaixou-se ao lado de Spencer. "Onde estão AJ e Pax?" "Eles se mudaram para o outro lado. DeLaud e seus amigos estão a bordo do navio. Pax disse que subiram na prancha e foram para dentro." "Eles não te viram?" "Por favor. Estamos usando binóculos de alta potência para controlá-los." Ok, então eles sabiam o que estavam fazendo. "Não sabemos quem está a bordo?" "Desconhecido." Ela assentiu com a cabeça, imaginando que haveria variáveis envolvidas. "E sobre chamar os Feds?" "Depois que sabemos com certeza que o negócio está indo para baixo. Não até então." "Eu discordo. E se há cinquenta homens a bordo? Os quatro de nós não podemos lidar com isso sozinhos". "Os Federais estão de prontidão e têm estado durante toda a semana, prontos para rolar a qualquer momento. Se eu der o sinal de que precisamos de reforços, eles vão estar aqui." Ela ainda não gostava disso, mas entendeu a necessidade de esperar. Se eles enviassem os Feds antes de confirmar que o acordo estava realmente em andamento, eles perderiam a credibilidade — e a oportunidade de prender DeLaud. Eles sabiam mais do que há alguns dias — o possível agente desonesto e o navio responsável — mas eles ainda tinham que ficar quietos para ver o que acontecia. O negócio estava indo para baixo cedo. A transferência não deveria ser até este fim de semana, no mínimo. O tempo foi jogado fora. Talvez seja assim que DeLaud e os colombianos faziam esses negócios e embarques, jogando fora horários e expectativas e dando aos federais evasivas, fazendo-os aparecer na hora errada, depois que o negócio já tinha ido para baixo e o embarque tinha sido descarregado, distribuído e o navio havia deixado porto. 244
Ela se perguntou como DeLaud planejava evitar toda a segurança e obter o carregamento de drogas fora sem ser apanhado. Quando
três
casais
desceram
a
escada,
ela
teve
sua
resposta.
Chamarizes. O segurança do estaleiro se aproximou para investigar. Shadoe reconheceu as meninas do clube de strip — que tinham feito um teste para Brandon no outro dia, então elas eram novas e não sem dúvidas plantadas lá por DeLaud. As meninas fizeram um bom trabalho distraindo o segurança, flertando com os guardas. Os caras eram beligerantes, as meninas agindo como festeiras bêbadas, que estavam ali apenas para ter um bom tempo com seus namorados. Era inocente, mas fora de mão os seguranças tiveram de pedir reforços, o que significava que o pátio não estava coberto como deveria. Shadoe podia ouvir os seguranças discutindo sobre como eles não deveriam estar a bordo do navio, os caras dizendo que queriam dar um passeio com suas namoradas, as meninas tentando agir inocente e rindo. "Eles estão descarregando a remessa em outro lugar," disse Spence. Shadoe assentiu. "Provavelmente do outro lado do navio. O cara que veio até a porta disse que a lancha estava no local e o embarque estava pronto para ser descarregado. Meu palpite seria um barco à espera." Spencer arrancou como um foguete, os outros o seguiu, não foi fácil de fazer desde que a última coisa que queria era captar a atenção dos seguranças. Eles tiveram que correr todo o caminho até o fim das docas, então ir em direção a água. "Nós vamos ter que cortar esta cerca," disse Spencer. AJ pegou algo da calça cargo. "Não é um problema." Shadoe arqueou uma sobrancelha para os cortadores e parafusos minúsculos do tamanho de um conjunto de alicates. "Você acha que isso vai cortar esta cerca grossa?" AJ não se preocupou em olhar para cima. "Eu sei isso." Ele estava certo. Levou menos de um minuto e ele foi completamente. Ele, então, cortou um buraco grande o suficiente para eles atravessarem, eles tinham que fazer com cuidado para que as peças afiadas não cortassem a pele ou roupa. Pax segurou o topo 245
enquanto passou através da abertura. Quando eles passaram completamente, eles puxaram a cerca fechada de modo que não pareceria cortada. "Vá atrás desta maneira." Eles seguiram Spencer ao longo do estreito cais, largo o suficiente para uma pessoa. Shadoe podia ver à frente do navio. No escuro, era difícil dizer o que estava acontecendo. Até que chegou perto o suficiente para ver um barco preto amarrado ao lado dele, uma escada de corda ligava-o a amurada do navio acima. Eles não estavam usando nenhum tipo de luz, de modo que Shadoe teve que apertar os olhos para ver a ação. "Eu vejo o movimento acima," AJ disse, agachando-se e apontando, enviando-os todos em uma parada súbita e embaralhando a cobertura. Alguém veio para baixo á corda arrastando um saco amarrado no ombro. Cheio de drogas, sem dúvida. Eles despejaram o saco, uma vez que estava a uns três metros do barco, então embaralhou de volta até a escada. "Estou alertando os federais. Nós não temos a confirmação desta remessa de drogas, mas o que eles estão fazendo aqui, não pode ser legal." Spencer puxou o telefone e fez a chamada. Agora eles só tinham que ter certeza que esses caras não sairiam antes que os federais aparecessem. "Tenho uma ideia," disse Shadoe. "Vou me dirigir a frente para ir à procura de Jerry. Vai alertar a segurança que há alguém a bordo." Spencer fez uma pausa, depois assentiu. "É bastante plausível. Vá. Eu vou te apoiar." Ele olhou para AJ e Pax. "Certifique-se que o barco não saia." Pax estreitou o olhar para a beleza negra flutuando na água. "Feito." Spencer e Shadoe foram sorrateiramente para a doca de volta, em seguida, uma vez que eles viraram a esquina e fizeram seu caminho através do corte na cerca, ela deu uma corrida para voltar para o carro. Ela se virou para Spence quando entrou em seus sapatos novamente e ajeitou a saia, então pegou sua bolsa. "Ok, eu vou entrar" 246
"Você deve ter cuidado. Não faça nada estúpido." "Não estou planejando isso. Eu só quero causar um tumulto para que possamos captar a atenção DeLaud e atrasar um pouco as coisas." Ele balançou a cabeça e puxou sua arma da parte de trás da calça. "Se alguma coisa der errado, você abaixa." Ela afagou-lhe a bolsa. "Se alguma coisa der errado, eu pretendo ser a primeira a começar a atirar." Moveu-se ao redor do carro e se dirigiu ao barracão, então entrou no portão aberto. Levou algum tempo para os seguranças a perceberem, uma vez que eles ainda estavam tentando resolver a confusão com o grupo que já está lá. Ela decidiu anunciar sua chegada. "Jerry! Oh, Jerry, você está aqui em algum lugar?" Ela tentou parecer tão alta quanto pôde e andou de um lado para o outro para o efeito, talvez por isso a segurança pensaria que ela estava bêbada. Isso chamou a atenção deles. Eles se viraram, indo na sua direção. "Senhora? Senhora, você não pode estar aqui. Esta área está fora dos limites." Ela parou e franziu os lábios. "Mas meu namorado está naquele navio e ele me disse para esperar. E esperei um bom tempo e ele não saiu ainda e agora tenho que fazer xixi." Um dos homens franziu a testa. "Ele está no navio?" Ela apontou. "Aquele bonito vermelho e branco?" "Ele é o capitão?" Ela riu e soluçou. "Não. Ele é um... importador ou algo assim. Disse que tinha uma reunião. Posso ir a algum lugar e fazer xixi agora?" O primeiro cara chamou um segundo cara, eles se curvaram para seus chefes e sussurraram e havia muitos dedos apontando para ela, depois para o navio. Então eles falaram em seus walkie-talkies em uma rápida conversa seguiu. O grupo por trás deles começou a parecer muito nervoso, e foram pé ante pé a caminho da saída mais próxima. "Hei caras, essas pessoas estão saindo. Será que eles sabem onde fica o banheiro?"
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Um dos guardas de segurança girou, puxou sua arma e ordenou aos seis para parar e cair no chão. Eles fizeram. Shadoe tentou não sorrir. "Uh-oh. Eles estão em apuros? E, senhor, eu ainda tenho que fazer xixi." "Minha senhora, eu não posso te ajudar agora. Por favor, deixe esta área imediatamente." Ela supôs que o segurança tinha assuntos mais urgentes do que encontrar um banheiro para uma stripper bêbada, porque tiraram seus rabos para o navio e dispararam na prancha. Estava bem para Shadoe, porque ela ia com eles. Ela viu Spence sair de seu esconderijo perto do prédio e ela se encontrou com ele depois de chutar os sapatos. "Não tenho certeza quão bem treinados esses seguranças são, mas eu aposto que quem está dentro tem armas melhores do que eles têm." Ela assentiu com a cabeça para Spencer enquanto corriam para cima da prancha. Ela tirou seu distintivo e sua arma e descartou a bolsa vazia, esperando como o inferno que conseguiria fazer essa prisão sem ninguém morrendo no processo. Ela ouviu vozes. Spencer foi à frente dela e ela seguiu o seu exemplo em um conjunto de escadas e no convés principal. Eles permaneceram abaixados para que não pudessem ser vistos, mas poderiam ouvir. Os seguranças não tinham tido muita sorte e correram em DeLaud e seus amigos. Shadoe espiou por cima da borda de metal da ponte do capitão para ver um grupo de seis homens segurando armas para o time de seguranças inteiro. Nada bom. DeLaud disse alguma coisa para os seus rapazes em espanhol rápido, e eles apontaram suas armas para as escadas do outro lado da ponte. Os seguranças, mãos erguidas, começaram a descer. Spencer olhou para ela, em seguida, fez sinal com a cabeça para trás. Ela girou e viu AJ e Pax chegando do outro lado. Quatro deles contra uma horda de bandidos. Onde estavam os federais? Ela bateu em seu pulso e Spencer levantou cinco dedos.
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Em cinco minutos tudo poderia acabar com ele. E muitas pessoas inocentes poderiam estar mortas. Spence fez sinal para ela ficar colocada, indicando que ele estava andando para o outro lado. Queria que ela fornecesse cobertura. Ela balançou a cabeça e ficou em posição enquanto ele se arrastou atrás dela e ao redor da parte de trás da ponte. Agora eles tinham cobertura de todos os lados, exceto o da frente, onde DeLaud e seus homens estavam de pé, enquanto a transferência da droga estava sendo descarregada. Ela odiava não fazer nada, apenas observar, especialmente desde que os seguranças estavam em perigo. Ela sabia o que ia acontecer com eles — eles estavam, sem dúvida, indo ser mortos ou jogados ao mar assim que a embarcação mantendo as drogas deixasse o porto, por isso não haveria testemunhas. Shadoe não podia deixar isso acontecer. E sentada aqui à espera dos Feds chegar a fazia louca. Cada segundo que marcou o tempo desperdiçado poderia custar aos homens as suas vidas. Ela deu alguns passos para trás, no intuito de encontrar Spencer e eclodir um plano rápido para apressar DeLaud e os outros, mas ela foi toda engolida pela arma envolta dela e uma mão em volta da boca. "Que diabo você está fazendo aqui, Desi?" Lance. De onde ele tinha vindo? Ela ficou tensa, lutou, não querendo deixá-lo dominá-la. Ela não podia ficar calada, não poderia deixar isso acontecer. A descarga de adrenalina a fez um rubor quente, estourar em um suor. Ela empurrou contra ele, mas ele a segurou firme. Infelizmente, a sua luta chamou a atenção de DeLaud e seus homens. "O que está acontecendo aqui?" DeLaud e dois de seus homens correram para o lado e viram Shadoe lutando contra Lance. DeLaud puxou uma arma e apontou-a em sua direção. "Desi? O que você está fazendo aqui?" "Isso é o que eu gostaria de saber," Lance disse, grunhindo com o esforço para ainda segurá-la. "Desi, pare de lutar."
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Ela mordeu a mão de Lance que cobria sua boca. Com uma maldição alta ele soltou sua boca. Ela sabia que estava na merda quando DeLaud levantou a arma e apontou-a para ela. Ela era dispensável, nada para ele. Uma onda de pânico venceu-a e lutou para lembrar de seu treinamento. Cravou uma cotovelada nas costelas de Lance e abaixou-se logo que Lance soltou-a. DeLaud atirou e Lance caiu, dando-lhe uma fração de segundo para puxar sua própria arma e atirar em DeLaud. Então, o mundo desabou. DeLaud agarrou seu meio e caiu de joelhos. Spence veio voando por cima da ponte e caiu em cima dos homens de DeLaud. AJ e Pax vieram pelo outro lado, ao mesmo em tempo que Shadoe recuperava sua força e ficou de pé, correndo ao redor
do
canto.
Ela
pegou
dois
dos
homens;
AJ
e
Pax
levaram
quatro.
Os federais chegaram ao mesmo tempo, carregando rifles de alta potência e megafones anunciando que eles eram agentes federais. Em Inglês e espanhol e deram ordem para largar as armas. Ela ouviu-os abaixo de modo que ela tinha certeza — ou a esperança — que tinham começado a cair sobre os homens no barco. Os homens de DeLaud se renderam, deixaram cair suas armas, e bateram no chão. Shadoe apontou o cano de sua arma no chão, manteve o dedo no gatilho e, cuidadosamente, aproximou-se de DeLaud, que estava deitado de bruços no convés. Ela chutou a arma fora de seu alcance, curvou-se e olhou o pulso. Ainda está vivo. "Precisamos de uma ambulância aqui," gritou ela. "Este é o nosso principal suspeito e ainda está respirando, mas está sangrando ruim." Ela virou-se e viu um campo vermelho jorrando do seu lado. "Verifique se há um kit de primeiros socorros na ponte," disse ela para AJ, que concordou e saiu correndo, voltando poucos segundos depois com um. Ela pegou um punhado de bandagens e pressionou-as sobre a ferida para estancar o sangramento. "Lance está morto," disse Spencer, vindo se ajoelhar ao seu lado. Ela fez uma careta, desejando que não tivesse acontecido. Ela queria saber o quanto ele estava envolvido com 250
DeLaud, e agora eles nunca seriam capazes de descobrir. Mas pelo menos eles sabiam quem era a pessoa dentro do clube. Estranho que Lance tinha aparecido tão tarde para esta operação, ou em tudo. Tanto que ela não entendeu. "Você está bem?" Ela olhou para cima, acenou para Spence. "Isso aconteceu tão rápido." Ele esfregou as costas dela. "É sempre assim. Sem tempo para pensar, apenas reagir. Você fez bem." "Estou tremendo." Ele sorriu. "Isso é normal." "Poderia querer vomitar depois." Ele riu em seguida. "Isso é normal, também." "Ainda não entendo toda a conexão com o Wild Rose," Shadoe disse. "Meu palpite é que eles usavam o clube como um ponto de distribuição para as drogas. É assim que Lance estava ligado." "O que significa que os federais terão de investigar um pouco mais sobre a distribuição final do negócio." "Sim." Mas pelo menos eles descobriram quem era o agente desonesto e quem estava trabalhando no interior do Wild Rose. "Eu preciso ir falar com o Fed no comando." Ela assentiu com a cabeça. "Eu vou ficar aqui com DeLaud até a chegada da ambulância. Quero que ele viva." Spence arqueou uma sobrancelha. "Cuidando muito dele, não é?" Ela bufou. "Quero que ele viva o tempo suficiente para nos dizer o que queremos saber, em seguida, ir para a prisão. Ele pode morrer lá, não esta noite." "Bem pensado." Spencer se levantou e afastou-se para encontrar o agente da DEA no comando. Os paramédicos chegaram e assumiram, deixando Shadoe ficar sobre eles e ver como eles estabilizaram DeLaud, em seguida, o levantaram para a maca e o levaram para 251
uma ambulância. Ela instruiu dois agentes para acompanhar e fornecer constante guarda sobre ele. Ela não ia perdê-lo, apenas no caso de alguém ter a ideia de tirá-lo fora do hospital. Se ele vivesse. Ela soltou um suspiro, arrastou as duas mãos pelos cabelos e saiu para encontrar Spencer. Ele estava ocupado com o agente em comando, então ela informou AJ que ia pegar o carro de DeLaud e voltar para o clube, que tinha que notificar a esposa de Lance de sua morte. Além disso, estava na hora de revelar quem ela era e dizer a Brandon que sua atração principal não ia mais fazer strip. Ela estava contente que esta parte acabou. Estava mais do que pronta para manter suas roupas no futuro. Ela estacionou em frente ao clube. Tinha acabado de fechar, então ela foi até a porta do lado e bateu. Ariele deixou-a entrar. "Você perdeu seu segundo show." "Eu sei. Onde está o Brandon?" "Em seu escritório." "Cheri ainda está aqui?" "Sim. Ela está no escritório com Brandon." Perfeito. Brandon poderia ajudar Cheri com apoio quando ela desse a má notícia. Ela atravessou o clube para o outro lado onde era o escritório de Brandon. A porta estava fechada. Ela se perguntou se eles estavam tendo uma reunião sobre o desempenho de Cheri, ou atitude. Inferno poderia ser qualquer coisa. Ela não queria interromper, mas não tinha escolha. Ela bateu na porta. Demorou alguns segundos para Brandon responder. "O quê?" Seu tom era seco. "É... Desi." "Pode esperar?" "Não. É urgente." Ela se encostou na parede e esperou, então a porta se abriu e Cheri saiu. Seu rosto estava corado e ela disparou um olhar vicioso em Shadoe. 252
"Que porra você quer? Você perdeu o seu segundo show. Espero que ele atire em sua bunda." "Na verdade, eu preciso falar com vocês dois." Cheri arqueou uma sobrancelha. "Você pode vir aqui comigo?" "Para quê?" "Trata-se de Lance." Ela não esperou para explicar mais nada, apenas entrou no escritório de Brandon e percebeu que Cheri viria a seguir. Ela o fez e Shadoe fechou a porta atrás dela. "Sobre o que é isto tudo Desi?" Brandon perguntou. Ela não se sentou, em vez manteve-se em pé quando Cheri se sentou na cadeira em frente à mesa de Brandon. Ela nunca tinha feito isso antes — entregar uma má notícia. Ela não gostou, não queria, mas ela não tinha escolha. "Primeiro, meu nome é Shadoe Grayson e eu sou uma agente do Departamento de Justiça." Ela mostrou-lhes o seu crachá e ID8. O olhar de Cheri disparou para Brandon, em seguida de volta para ela. "O quê?" Brandon apenas olhou para ela. "O que você está falando?" "Viemos acompanhar carregamentos de drogas vindos da Colômbia e o envolvimento de um agente federal. Fui enviada para trabalhar disfarçada porque suspeitavam que os negócios de droga estavam de alguma forma ligados ao Wild Rose. Nosso agente era conhecido por estar pendurado por aqui. Ele estava usando uma pessoa com um relacionamento com o clube e as docas como um contato lá dentro, e a transação de drogas aconteceu esta noite. Acreditamos que Lance estava envolvido em tudo isto, porque ele apareceu no meio do negócio." "O que Lance estava fazendo no navio?" Brandon perguntou. "Temos razões para acreditar que ele era o contato de DeLaud aqui dentro do clube."
8
Identificação.
253
O olhar de Cheri disparou para Brandon novamente, depois de volta para Shadoe. "Não. Isso não pode ser. Meu Lance não estaria envolvido em... tráfico de drogas." Cheri levantou. "Onde ele está?" "Ele foi baleado durante uma briga com DeLaud. Sinto muito ter de lhe dizer que ele não sobreviveu." Brandon levantou. "O quê?" Os olhos de Cheri se arregalaram. "Não." Ela piscou várias vezes, então amassou a frente na cadeira e cobriu o rosto com as mãos. "Oh, não. Lance não." Brandon deu a volta na mesa e se pôs atrás de Cheri, colocando as mãos em seus ombros. "Eu não entendo nada disso. O meu clube estava sendo usado para transportar drogas? Como eu não poderia saber sobre isso?" "Essas pessoas são boas em cobrir seus rastros. E eles tinham..." Ela olhou para Cheri, que soluçava em suas mãos. "... eles tinham uma pessoa dentro." Cheri começou a chorar. "Eu preciso tirá-la daqui," disse Brandon, ajudando a levantar Cheri da cadeira. "Venha, querida. Vamos pegar uma bebida, acalmá-la, então vou te levar pra casa." Shadoe saiu do seu caminho, sentindo-se impotente. Era sempre assim? Os enlutados desmoronavam e ela seria capaz de fazer nada, além de ficar de lado e pedir desculpas? "Sinto muito pela sua perda. Eu só vou limpar as minhas coisas e ir embora. Brandon, um agente federal estará em torno, provavelmente, amanhã para tomar uma declaração de você e das meninas." Brandon acenou com a cabeça. Cheri não revelou seu rosto, em vez colocou a cabeça contra o peito de Brandon e deixou-o levá-la do quarto. Shadoe seguiu e voltou para o vestiário, limpou seu armário e carregou suas coisas em seu carro. Ela queria dizer adeus para as outras meninas, mas todas tinham decolado. Ela ia voltar amanhã e fazer isso antes de eles deixassem a cidade e voltassem para Dallas.
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A missão acabou. A descarga de adrenalina tinha passado, a emoção de encerrar seu primeiro caso evaporou tão rápido quanto uma rajada curta de chuva em um pavimento seco. Sua cabeça começou a clarear quando percebeu o que isso significava. Ela e Spence iriam em breve partir. Ela informaria sua volta a Washington para apresentar seu relatório sobre este caso, e receberia sua próxima missão. Spencer estaria fora em sua próxima aventura, também. Eles estavam terminados. A dor na boca do estômago se intensificou, e de repente ela queria mais nada do que passar a noite com ele, sentir o seu toque, seus braços ao redor dela, sua boca na dela, e seu pau enterrado dentro dela. Como ela seria capaz de andar longe dele? Ela deslizou atrás do volante e alcançou a ignição, em seguida, parou, olhou como a luz de néon piscando do Wild Rose era desligada. Ela se recostou no assento e ponderou. E ponderou um pouco mais. Algo clicou. Cheri inclinando-se sobre a barra para sussurrar a Brandon. A maneira feroz que prendeu-lhe o pulso. Os olhares trocados entre eles. O olhar em seu rosto corado quando foram interrompidos hoje à noite. O
jeito
que
ela
cobriu
o
rosto
quando
ela
descobriu
sobre
Lance.
Shadoe não tinha visto nenhuma lágrima. Brandon não parecia muito chateado acerca de Lance. Tudo tinha ido tão rápido. Eles não fizeram um monte de perguntas sobre o tráfico de drogas ou envolvimento do clube. Ele queria apressar Shadoe a sair de lá. Por quê? E Brandon tinha perguntado o que Lance tinha feito a bordo do navio. Shadoe não se lembrava de mencionar que tudo tinha caído em um navio. Ela estava quase certa que ela não tinha.
255
De repente, ela tinha mais perguntas. Talvez tenha sido nada, mas depois de juntar as peças, algumas coisas não se encaixavam direito. Ela precisava falar com Brandon e Cheri novamente. Ela abriu a porta do carro e tentou abrir a porta lateral do Wild Rose. Ainda estava aberta, então ela foi para dentro e através do vestiário, olhando através das portas com janelas dentro do clube. Ali, sentados no bar brindando com champanhe, estavam Cheri e Brandon. Sorrindo, rindo, inclinando-se para um beijar o outro. Isso não era a viúva de luto e nem o dono de um clube chateado que o seu clube tinha sido usado para transportar drogas. Ela deslizou em uma das portas de abrir apenas o suficiente para ouvir o que estava sendo dito. "Devemos enviar uma nota de agradecimento aos Feds por colocar Lance fora do nosso caminho," Cheri disse com um largo sorriso. "Isso é o que ele recebeu por querer saber o que DeLaud estava fazendo. Se ele não tivesse sido tão curioso, tentando fazer a conexão entre nós e DeLaud, ele não estaria morto agora." "Então eu acho que é uma coisa boa que meu pobre marido morto viu um mistério e foi tentar descobrir isso, não é? Ele é o bode expiatório e nós estamos limpos." "Não poderia ter sido melhor. Se tivessem seguido o caminho das drogas até nós, estaríamos agora tendo um tempo na prisão." Cheri balançou a cabeça, em seguida, virou o resto do champanhe e colocou o copo sobre a mesa. "Não temos nada para nos preocupar, bebê. Todo mundo tomou a queda. DeLaud e Lance e os caras a bordo do navio. Estamos limpos." "Mas nós perdemos os embarques e todo o dinheiro." Cheri encolheu os ombros. "Os colombianos ainda precisam de distribuidores. Nós vamos descobrir alguma coisa. Talvez eu tenha um show em outro clube e coloque algo em cima."
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Brandon inclinou seu cotovelo na barra. "Eu não sei. Foi perfeito ter um homem dentro dos Feds como DeLaud." "Hei, há dinheiro em um negócio como este. Haverá alguém como DeLaud vindo. Vamos fazê-lo funcionar novamente." Ele riu. "Acho que você está certa. Pelo menos nós viemos através disto livres e esclarecidos." "E nós temos um ao outro agora." Ela deslizou para fora da banqueta de bar e moveu-se entre as pernas estendidas, entrelaçando seus braços em volta dele. "Eu não tive nem mesmo que me divorciar de Lance." Brandon passou os braços em torno dela. "Ou matá-lo." Ela riu. Shadoe balançou a cabeça. Que escória inacreditável. Eles pensavam que estavam limpos? Eles estavam errados. Ela procurou em torno a arma escondida em sua cintura, mas quando ela fez, a porta rangeu, e ambos Brandon e Cheri a viram. "Que porra é que ela ainda está fazendo aqui?" Cheri gritou e saiu correndo atrás de Shadoe. Shadoe puxou sua arma e empurrou pela porta, mas antes que ela pudesse chegar a definir, Cheri saltou sobre ela, derrubando a arma de suas mãos. Cheri aterrissou em cima dela, batendo sua respiração. Brandon pegou a arma e ficou sobre ela, apontando o cano em sua face. Ela esforçou-se para sugar oxigênio. Cheri sentou-se no seu estômago, e Brandon pairava sobre ela, um olhar assassino no rosto. "Você está morta, puta," disse Cheri. Isso não estava muito bem. Shadoe estava na merda. Cheri recuou e a última coisa que Shadoe viu foi um punho, que vinha para seu rosto. Ela se preparou para o impacto.
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Capítulo Dezoito SPENCER ODIAVA LIMPEZA, A PARTE DEPOIS QUE um caso havia chegado ao fim e tudo o que restava era amarrar todas as pontas soltas, seguido de papelada. A papelada que viria depois que eles voltassem para Dallas, pelo menos, ele não precisa se preocupar com isso agora. Mas havia entrevistas, conversar com todos os jogadores, a ligação com o cabeça da Fed no comando, e fazer relatórios verbais. Todas essas coisas o impediam de fazer o que ele mais amava, que era a ação. Nada disso, ficar em pé ao redor — besteira-gosto estava na ação, mas era uma parte necessária do seu trabalho. Agora eles haviam reunido o grupo de capangas de DeLaud e estavam realizando no local entrevistas para ver se algum deles iria derramar suas entranhas antes de decidirem por um advogado. Sombrios, em silêncio, eles estavam algemados e separados uns dos outros, cada um sendo entrevistado por um agente da DEA em separado e um intérprete. Spence vagava entre todos eles, escutando trechos das entrevistas. Até agora não muito estava acontecendo. Ele parou para conversar com John Jacobs, o agente responsável. "Alguma coisa?" "Este aqui parece assustado. Diz que tem uma esposa e quatro filhos na Colômbia e quer fazer um acordo. Considerando que não acho que ele tem muito a oferecer, estamos dispostos a ouvir primeiro e ver se ele tem qualquer coisa de valor." Spence decidiu pendurar perto para ouvir o que o cara tinha a dizer. Ele era muito jovem para ter quatro filhos, mas o que Spence sabia? Talvez o cara começou cedo? O intérprete fez as perguntas e o cara atirou de volta em um espanhol rápido, gesticulando. O intérprete ouviu, em seguida, virou-se para John.
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"Ele diz que DeLaud estava definitivamente no cargo, e se reportava ao capitão Morales. Eles vêm fazendo essas remessas por cerca de três anos, e o navio chegava três vezes por ano com cocaína e heroína. Eles desembarcavam para o barco à espera, em seguida, o barco entregaria a droga em caixas de bebida no Wild Rose. As caixas de bebidas seriam atiradas para fora para trás como vazias, e seriam recolhidas pelo clube e distribuídas a partir de lá." "Acerto bom," Spence disse. "Sim." O agente fez perguntas através do intérprete. O cara começou a falar um pouco mais e o intérprete arqueou uma sobrancelha e virou-se para John. "Ele diz que nunca viu aquele cara morto antes." Spence ficou frio. "Lance?" "Sim. Ele disse que eles lidavam com o dono do clube." "Esse seria Brandon." O cara acenou com a cabeça. "Sí, Brandon." Então ele começou a falar novamente, o intérprete ouviu e se virou para John quando ele terminou. "Ele também disse que uma garota alta e loira estava geralmente ao redor. Uma das strippers. Ela era namorada de Brandon. Cherry ou algo assim." "Cheri?" Spencer perguntou. "Essa é a mulher de Lance." Spencer deu meia-volta, procurando no deck. Sua pele arrepiou com mal-estar, enquanto ele procurava por Shadoe, mas não a viu. "Vocês viram a agente Grayson?" Os agentes em torno dele apenas deram de ombros. Nada bom. Ele girou nos calcanhares e correu todo o convés até encontrar AJ. "Onde é que Shadoe foi?" "Ela pegou o carro de DeLaud e voltou ao clube para dizer a Cheri sobre Lance e deixar Brandon saber tudo o que aconteceu."
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O coração de Spencer bateu com força contra seu peito. "Filho da puta. Brandon e Cheri são as pessoas dentro." Os olhos de AJ se arregalaram. "O quê?" Ele enfiou a mão no bolso onde ele guardou o fone de ouvido antes. Ele deslizou-o em seu ouvido agora. Ele ouviu uma respiração pesada. Gemidos. Então vozes. "Deixe-me matá-la e acabar com isso." "Ainda não. Eu quero que ela acorde primeiro. Então eu vou ter algum divertimento." A voz de Brandon. Cheri. Foda. "Agarre Pax. Ela está no clube com eles. Machucada. Temos que ir agora."
PARA ALGUÉM ALTA E ESBELTA, CHERI era surpreendentemente forte. Shadoe não era leve, mas ela tinha desabado assim que Cheri pousou sobre ela. E o primeiro soco em seu rosto deixou ela sem sentido. Cheri era, obviamente, uma lutadora de rua e não se importava de ficar com os nós dos dedos machucados. Shadoe ainda estava tentando recuperar seus sentidos quando Brandon a agarrou pela camisa e puxou-a a seus pés. Tonta, desorientada, ela mal conseguia ficar de pé quando Cheri bateu pela segunda vez. Ela foi embarricando para trás através das portas duplas que levavam ao vestiário, caindo sobre a extremidade final e grata pelo carpete espesso, quando ela bateu com a cabeça. Jesus, isso doía. Ela teve que se concentrar, tinha que agarrar seu juízo mantendo a consciência. Ela foi a maldita sorte de Brandon — que agora tinha sua arma — só não tinha atirado nela. "Pare de merda por aí. Deixe-me matá-la," disse ele.
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"Claro que não. Esta cadela estava vindo e tinha isso planejado, desde o minuto em que ela pisou no nosso clube. Vou bater nela até que ela esteja morta." Bom para Shadoe. Punhos ela poderia suportar. Uma bala era uma solução muito mais permanente, então quanto mais poderia colocar isso fora, melhor. Quando Cheri veio para ela, desta vez, Shadoe estava um pouco mais lúcida — e suficientemente irritada. Shadoe se esquivou dela e Cheri caiu se arrastando de bruços sobre o tapete. Agora era sua vez de pular em cima de Cheri. Ela puxou o braço atrás das costas e deu um empurrão rápido. Cheri gritou, chutou os pés para trás e tentou resistir a Shadoe, mas Shadoe colocou seu peso em cima e agora ela não estava disposta a ceder. Até que a coronha de uma pistola chicoteou o lado da sua cabeça. Dor apunhalou seu crânio e ela soltou o braço de Cheri, agarrou a cabeça com ambas as mãos e Cheri jogou-a fora. Shadoe bateu contra a parede e caiu de bruços. "Porra, que dói." Umidade, quente pegajosa escorria entre os dedos. Sangue. Shadoe pressionou os dedos contra a ferida. Grande. Agora ela estava com tonturas, náuseas e tudo estava ficando vago. Ela se forçou a ficar consciente. Ela olhou para cima em Brandon, determinada a fazer o que fosse preciso para permanecer viva por tanto tempo quanto podia. "Não pensa que sua namorada pode cuidar de si mesma?" Brandon, que ela achava que era um cara tão legal, riu para ela agora. Deus, ela estava tão errado assim. "Realmente não importa o que você diz. Não vai viver até o final desta noite." Ele levantou a arma, mas Cheri correu e agarrou seu braço, empurrando o cano longe de Shadoe. Ela gostaria de ser grata, mas sabia que era apenas temporário. "Não, caramba. Ainda não. Eu não terminei com ela." Ofegante, desorientada e simplesmente doente do estômago, Shadoe arrastou-se para uma posição sentada, recusando a deixar que isso tivesse o melhor dela. Ela tinha que limpar a cabeça, tinha que pensar sobre como ela poderia colocar Cheri fora do caminho, então desarmar Brandon. 261
Não era fácil com um ferimento na cabeça sangrando e tendo apanhado por uma mulher louca. As chances não estavam a seu favor. Ninguém sabia sobre o papel de Brandon e Cheri na operação de contrabando de drogas. Spence estaria ocupado com os federais a bordo do navio por um tempo e seria de esperar que ela voltasse lá... eventualmente. Eles não estavam indo para vir à procura dela. Ela estava morta e sabia disso. Mas não ia deixá-los matá-la enquanto ficava sentada. Ela se empurrou até a parede e se preparou contra — nada fácil considerando que ela, sem dúvida, tinha uma concussão. Cheri olhou para ela, um sorriso, presunçoso e vitorioso no rosto. "Termine isto, Cheri," disse Brandon. "Ou eu vou." A sala girou e Cheri girou, também, na verdade. Shadoe sabia que era produto de seu ferimento na cabeça, mas não havia muito que pudesse fazer sobre isso. Ela pensou em empurrar a parede e lançar-se em Cheri, mas sabia que seria inútil quando ela caísse sobre seu rosto ou perderia a mulher por completo. Então ela esperou, com a mão direita escondida atrás dela, dedos enrolados em um punho fechado. Ela não tinha muito o que fazer com a esquerda, mas ela reservou para o ataque de Cheri. Quando Cheri veio para ela, Shadoe resistiu ao impulso de mergulhar, para contornar. Em vez disso, ela esperou até o momento em que Cheri estava no percurso. Então ela puxou o braço para fora, puxou de volta e usou toda a força que possuía para bater o seu punho direto no meio da cara de Cheri. Ossos trituraram quando os nós dos dedos se conectaram com a cartilagem do nariz de Cheri. O sangue jorrou em todos os lugares e sua mão doía como uma filha da puta. Mas ela atingiu o ponto. Os olhos de Cheri rolaram em volta de sua cabeça e ela amassou como uma sanfona, batendo no chão com um baque surdo. Shadoe nem sequer olhou para ela. Ela se abaixou, pegou um de seus sapatos de salto alto enquanto Brandon estava ocupado, boquiaberto, abaixado em sua namorada, ela pegou a ponta do calcanhar do sapato e bateu com ele em cima de sua cabeça. A ação fez com que ele levantasse o braço da arma, que ela pegou com as duas mãos. 262
Enfraquecida, ela não tinha muita força para lutar contra ele, mas tinha a intenção de manter por tanto tempo quanto podia. Pelo menos ela o feriu. O sangue escorria pelo seu rosto, em seus olhos, forçando-o a lutar contra ela pela arma e largar para limpar o sangue em sua testa com seu braço. Fortalecida pela fraqueza de Brandon, ela lutou mais, usando tudo o que tinha à sua disposição. Ela chutou com seu sapato restante, batendo na parte superior do seu pé. Ele resmungou uma maldição, empurrou contra ela. Ela deu uma cotovelada nas costelas dele, mas ele era mais forte, finalmente, empurrando-a com suficiente força para que perdesse a preensão de seu braço. Ela saiu voando para o chão e imediatamente rolou, com a intenção de empurrar a seus pés. Mas já era tarde demais. Ele tinha uma mão no rosto para enxugar o sangue e a outra apontando a arma para ela. Ela se preparou para o tiro, rezando para que fosse rápido e indolor. A explosão do tiro a ensurdeceu e ela estremeceu. Mas era Brandon cujos olhos se arregalavam em choque. Em seu peito espalhou o carmesim. Ele voou para trás e bateu no chão, mesmo na morte, seus olhos ainda tinham um olhar surpreso. Ela estava bem danada e chocada, tinha o desejo de verificar os braços e as pernas e corpo para determinar onde o buraco de bala estava. Mas diferente da cabeça latejante e o corpo ferido, ela não havia sido baleada. O tiroteio tinha vindo atrás dela. Ela esticou o pescoço ao redor para ver Spencer segurando uma arma, AJ e Pax o flanqueando. Alívio lhe enviou; a tensão drenada imediatamente de seu corpo. Ele a encontrou. Ele tinha vindo. Como ele sabia? Spencer embolsou a arma e correu para seu lado, deixando-se cair ao chão. Ele pegou-a contra ele e embalou-a nos braços. "Jesus, você está uma bagunça." Ela sorriu para ele. "Obrigada." 263
Ele não estava sorrindo. "Você está bem?" Agora que tudo acabou e estava segura, ela sentiu o esquecimento vir. Lutou contra ele. Havia tanta coisa que queria dizer a ele. "Eu não me sinto muito bem." Isso foi tudo que conseguiu dizer antes que a escuridão descesse.
SPENCER ANDAVA FORA DO QUARTO DE HOSPITAL, parando à porta fechada para encará-la. Não que isso fizesse muito bem. Eles a tinham lá por oito horas — menos o tempo que a tinham levado para uma tomografia computadorizada e ele não teve um segundo sequer para vê-la. Ele enviou Pax e AJ de volta para Dallas. Ele não estava saindo. Não até que soubesse o que estava acontecendo. Danem-se os médicos que nunca lhe diziam nada. E o Departamento de Justiça já havia informado a ele que tão logo os médicos a limpassem, eles a estariam levando de volta para DC para um hospital lá. Não de volta para Dallas. Não com ele. Ela não era sua, afinal. Maldição. Ele foi ao posto de enfermagem fora da sala de emergência pela quinquagésima vez. A mesma mulher de aspecto severo olhou para ele. "Não, você ainda não pode entrar. Eles estão fazendo exames." "Isso não me diz nada." "Tenho certeza de que vai ser concluído em breve." Isso era tal merda. Ele nunca se sentiu tão impotente em sua vida. Ele se apoiou no balcão quando um dos caras nos casacos brancos que ele tinha visto no quarto Shadoe apareceu trazendo uma prancheta.
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"Estamos liberando Srta. Grayson para uma ambulância privada, onde ela vai voar por jato até DC. Eu estou assinando." "Obrigado, Doutor." Spencer intensificou. "Como ela está?" "Ela está estável. Tem uma concussão grave e uma série de contusões." "Mas ela vai ficar bem." "Ela vai se recuperar, sim. Está estável o suficiente para a transferência." O médico entregou a carta para a enfermeira. "Posso vê-la por um minuto antes de sair?" "Um minuto. Não mais." "Obrigado." Isso era tudo que precisava. Ele tentou não correr, mas andou muito rápido e malditamente avançou pela porta aberta. As luzes estavam baixas, mas o suficiente para que pudesse vê-la. Cristo, ela estava pálida. Seu coração se partiu. Seus olhos estavam fechados e os braços contra os seus lados. Ela estava ligada a uma IV e algum tipo de monitor que apitava coisas em uma tela ao lado de sua cama. Ele entrou totalmente no quarto e fechou a porta, andou tão levemente como podia e parou ao lado da cama. Seu rosto estava inchado e machucado, nem sequer parecia com ela. Tinha cortes e hematomas em seus braços e pescoço, as únicas partes de seu corpo que ele podia ver. Isso foi sua culpa. Ele não tinha prestado atenção, não tinha estado lá para ela. Eles eram parceiros, deveria estar ao seu lado, em vez de envolver-se na investigação. Por que ela havia ido sozinha? Ele deslizou a mão por baixo da dela. Seus dedos estavam frios. Seus olhos se abriram. Ela sorriu. "Hei." Nem sequer soava como ela. "Hei. Como você está?" 265
"Sinto-me golpeada." "Você parece golpeada." "Acho que o outro cara está pior." Ele riu. "O outro cara está morto." "Obrigado por isso." Ela apertou sua mão. "Você salvou minha vida." Ele não merecia suas graças. Se ele tivesse estado lá com ela, isso não teria acontecido. "Cheri?" "Eles estão remendando-a e então ela vai ser presa. Você quebrou o nariz dela." Ela bufou e depois fez uma careta. "Ow. Porra, isso dói. Mas bom. Eu bati na cabeça de Brandon na cabeça com meu salto." Agora era sua vez de rir. "Você fez?" "Sim. Sabia que os sapatos malditos tinham que ser bons para alguma coisa. Eles são excelentes armas." "Você fez muito bem." "Obrigado. Fiquei viva tempo suficiente para você me encontrar." Seus olhos brilhavam com lágrimas. "Obrigado por me encontrar." Havia tanta coisa que queria dizer a ela. Ele não sabia por onde começar. Mas a porta se abriu e a enfermeira entrou "Isso é tudo. Srta. Grayson precisa de seu descanso agora." Ele se voltou para Shadoe, não sabia o que dizer a ela. Não poderia realmente dizer alguma coisa com a enfermeira batendo o pé impaciente na porta. Merda. O que havia a dizer, afinal? Shadoe olhou para ele, seus olhos castanhos o quebrando. Ele sabia que chegaria a isso. Melhor para torná-lo limpo. Ele se inclinou e apertou um leve beijo nos lábios. "Cuide de si mesma." Ela não disse nada, então ele fez. "Adeus." 266
Ela piscou, mais lágrimas caindo. "Adeus." A enfermeira segurou a porta para ele, enquanto caminhava para fora. Moveu-se pelo corredor e saiu pela porta, subiu na moto e deu início, em seguida, dirigiu-se para a interestadual, nem mesmo certo de onde estava indo. De volta para Dallas, ele supôs. Aonde mais iria? Tinha a papelada para fazer, tinha de apresentar o seu relatório, desembrulhar esta atribuição e dar todos os detalhes para Grange. Este caso tinha acabado. Shadoe estava em seu caminho de volta para Washington. Ela estaria bem. O médico disse que sim. Ele apertou o acelerador e aumentou sua velocidade, necessitando do vento em seu rosto, a necessidade de limpar a cabeça, precisando de algo para preencher o vazio interior.
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Capítulo Dezenove PINGANDO DE SUOR SPENCER SAIU DO ringue de boxe depois de passar algumas rodadas com Diaz. Tinha sido brutal, deixou-o todo molhado e mais que um pouco machucado. Mas havia servido ao seu propósito. Por um tempo, ele foi capaz de esquecer tudo, lutando por sua vida. "Jesus, Spencer, está deliberadamente procurando briga?" Diaz, da mesma forma suado, inclinou-se por cima das cordas e olhou para ele. Spencer pegou uma toalha e uma garrafa de água e deu de ombros. "Apenas ficando em forma." "Besteira, cara. Algo está se arrastando até sua bunda de uma grande maneira. O que há?" Ele se esbaldou até a garrafa de água e jogou na lixeira. "Nada." "Não é nada," disse AJ, subindo no ringue. "É a mulher que nós tínhamos na atribuição algumas semanas atrás," Pax disse, entrando no ringue depois de AJ. "Ele está apaixonado por ela." Spencer disparou uma olhada a Pax. "Você quer que eu vá lá dentro e bata a merda fora de você, Pax?" Pax sorriu para ele. "Ir em algumas rodadas comigo vai mudar a forma como você se sente sobre Shadoe?" AJ debruçou-se sobre as cordas. "Telefone para ela." Pax terminou de amarrar os cadarços em suas luvas. "Foda. Pegue um avião ou sua moto e vá vê-la."
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Spence virou-se e limpou a parte de trás do seu pescoço com a toalha. "Que bem faria isso? Ela tem seu trabalho, e tenho o meu." "Você poderia chamá-la," sugeriu Diaz. Spencer virou. "De novo. Por quê?" Diaz revirou os olhos. "Porque você está apaixonado por ela? Diga que você quer vêla." Spencer deu de ombros. "Ela poderia ter me telefonado, se quisesse me ver." "Jesus, Spencer. Homem. Monte na porra da sua moto, leve algum tempo fora e vá até ela. Se há algo entre vocês dois, descubram como fazê-lo funcionar. Confie em mim, vale a pena." Diaz sabia tudo sobre isso desde que teve que fazer funcionar com Jessie. "É diferente. Ela está em D.C." "Então você continua me dizendo. Pare de olhar para o problema e tente encontrar uma solução. Se você a ama, haverá uma." Será que ele a amava? Ele supunha que sim. Não tinha certeza de que realmente sabia o que era o amor. Nunca tinha se apaixonado antes. Se o amor significava sentir-se miserável, ele supunha que estava apaixonado. Talvez fosse hora de descobrir. Não que ele pensava que ia dar certo. Nunca dava. Mas ele não era covarde. E queria ver se ela estava bem. Atirou a toalha no cesto. "Eu vou falar com Grange." Diaz sorriu para ele. "Você faça isso. E tenha uma boa viagem."
SHADOE ANDOU NOS LIMITES DE SEU APARTAMENTO, parou e olhou pela janela para o céu ensolarado, então franziu o cenho. "Isso é estúpido. Você Shadoe, é estúpida."
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Fazia quatro semanas. Ela se sentia bem, mas estava em seis semanas de licença médica forçada pelo departamento até que estivesse limpa. E não tinha nada para fazer, apenas sentar aqui e pensar. Muito tempo para pensar. Sobre Spence. Sobre a facilidade com que ele acabou se deslizando para fora de sua vida com um beijo e um adeus, e, em seguida... nada. Na primeira semana ela estava muito fora para realmente notar. Ela tinha uma dor de cabeça assassina e tinha dormido muito. Seu corpo necessitava disso para se curar. Mas ela se recuperou rapidamente, e uma vez que chegou em casa, dormir e perambular em seu apartamento durava apenas algumas tantas horas. Ela ansiava por trabalho, alguma coisa... qualquer coisa para ocupar as longas horas. Seu pai tinha chamado — não caiu, é claro, mas ligou para ela. Disse que ela tinha executado adequadamente. Em outras palavras, ela não tinha o envergonhado ou o nome da família. Era isso. Tanto para o amor. Então, novamente, era sobre o que ela esperava dele, então ele não a tinha magoado. Ele há muito tempo perdeu a capacidade de machucá-la. Ela estava feliz que ele não tinha vindo para vê-la. Teria sido estranho. Eles não tinham nada para dizer um ao outro. O que significava que estava sozinha. Tinha amigos, mas implorou para não ver ninguém, alegou que estava se recuperando e precisava estar sozinha. Ela realmente não queria ficar sozinha. Ela queria Spencer. Ela deve ter apanhado o celular uma centena de vezes, olhou para o seu nome em na lista de contatos, o dedo pairando sobre o botão. Em seguida, ela tinha desligado o telefone e ido embora. Se ele queria entrar em contato com ela, teria feito. Ele não tinha.
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Tinha recebido sua mensagem alta e clara. A missão acabou. Eles tinham acabado. Ela sabia que estava chegando, mas simplesmente não queria enfrentar a realidade. A realidade tinha ido e vindo. Spencer estava fora de sua vida. Não importava que ela tinha se apaixonado por ele. Ele não tinha se apaixonado por ela. Hora de seguir em frente. Ela colocou os braços em volta de si e olhou para fora da janela, aonde as pessoas iam com suas vidas, se apaixonando, achando alguém para compartilhar seu mundo. Para algumas pessoas funcionava. Para ela, não tinha. Ela tinha apenas que superar isso. Depois que ela voltasse ao trabalho seria mais fácil. Ela ia esquecer. Ela nunca esqueceria. Havia uma dor dentro dela que não ia embora. E à noite quando estava deitada na cama, os lençóis frescos sussurrando sobre seu corpo nu, se lembrava de seu toque, seu gosto, sua boca na dela, e queria o que não poderia ter. Seu pai estava certo. Ela não era forte em tudo. Toda vez que pensava em Spence, seus olhos se enchiam de lágrimas. Como agora. Ela varreu-as longe, com raiva que o deixasse ocupar seus pensamentos novamente. Virou ao som da campainha, e se moveu para a porta. Quando olhou pelo olho mágico, soltou um suspiro, o coração caiu aos seus pés e começou a suar frio. Spencer! Ela olhou para sua enorme camiseta, que era tudo o que ela usava. Queria pular no chuveiro e fazer-se apresentável, fazer o cabelo, colocar um pouco de maquiagem. Sem tempo. Ah, inferno, ia até os joelhos, como um vestido, de qualquer maneira. Ela empurrou o cabelo bagunçado para trás e abriu a porta. Seu sorriso era mais brilhante que o sol jorrando através de sua janela. "Hei." Ela sorriu para ele. "Hei, você."
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Ela queria se jogar em seus braços, mas ela se segurou. "O que você está fazendo aqui?" "Se você me deixar entrar, vou te dizer." "Oh. Desculpe." Que imbecil que ela era. Recuou e ele entrou, ela fechou a porta, bebendo ao vê-lo em seus jeans apertados, camiseta sem mangas e botas. Sua garganta estava seca e lutou para engolir. "Será que você veio com sua moto até aqui?" "Sim. Tirei férias." "Wow." De moto de Dallas a DC para vê-la? Ela não iria começar a ter esperança. "Lugar legal." Ele se virou para encará-la. "É pequeno. Um quarto. Não há muito mais que isso, realmente." Ela mostrou-lhe sua cozinha minúscula e copa situada em um canto, então a sala de estar com sua visão de Georgetown e do rio Potomac. "Eu fiquei com ele por causa da vista, principalmente." Ele olhou pela janela de comprimento total e assentiu. "Eu posso ver isso. É bom." Ele continuou a olhar pela janela, como se estivesse protelando. Ela esperou. Finalmente, se virou para encará-la. "Nós... não tivemos a chance de falar muito depois que a missão terminou. Você foi ferida e eles a levaram para longe. Nós não tivemos uma reunião." Reunião? Ele estava aqui para uma reunião de balanço? Não por ela, não porque sentia falta dela ou a queria ou qualquer coisa, mesmo remotamente, pessoal. Seu coração se afundou. Ela ergueu o queixo. "Apresentei o meu relatório e enviei uma cópia para o General Lee." "Eu li isso. Tenho mais algumas perguntas." Ela endureceu, ele não iria ver suas mãos tremerem, então apontou para o sofá. "Sente-se e vou responder a quaisquer perguntas que você tem. Gostaria de um chá?" Ele se sentou e olhou para ela, sua expressão ilegível. "Uh. Claro."
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"Eu já volto." Ela correu para a cozinha, desejando que pudesse correr para seu quarto, fechar a porta e explodir em lágrimas. Mas isso seria o que uma mulher faria. Isso seria o que o pai esperava que ela fizesse — desmoronar, mostrar fraqueza. Ela não era fraca. Ela poderia fazer isso. Ninguém ia a quebrar, nem um sequer alguém que ela amava. Ela deixou seu pai machucá-la por não amá-la. Ela nunca deixaria outro homem fazer isso com ela novamente. Ela inalou, soprou lento e fácil, então fez isso de novo até que ela puxou as rédeas de suas emoções desenfreadas. Uma vez que ela estava calma o suficiente, ela pegou a jarra de chá e um par de taças e colocou-as na bandeja. Ok, agora ela tinha que pensar o que mais ela precisava. Gelo, limão e... "Eu menti." Ela quase deixou cair um copo. Ela virou-se para encontrar Spencer na porta de entrada para a cozinha. "O quê?" Ele caminhou em sua direção. "Eu menti. Não estou aqui para uma reunião de balanço." Seu coração fez um baque em seu peito, forte e acelerado, ganhando velocidade. "Você não está?" Mais perto agora, ele continuou chegando, até que estava bem na frente dela. Ele descansou as mãos sobre o balcão, encarcerando-a entre ela e ele. Calor rugiu fora dele, atirando-se nela com tudo o que era do sexo masculino sobre ele, tudo o que ela adorava, e queria. "Não. Estou aqui porque senti falta de você, porque queria te ver, te tocar, cheirar você." Ele se inclinou, pressionou o rosto contra seu cabelo. "Deus, eu sinto falta do seu cheiro. Falta de você na minha cama à noite. Eu sinto falta de foder você." Oh, Deus. Ela não conseguia respirar. Suas mãos subiram para descansar em seu peito. Ela sentiu a batida rápida do seu coração, o que equivalia a pulsação louca do seu próprio. Seus joelhos estavam fracos, mas isso não importava, porque Spencer a agarrou pela cintura e levantou-a sobre o balcão, os lábios nos dela antes que pudesse tomar sua próxima respiração. 273
Ela derreteu. Bem ali, no balcão da cozinha, com os lábios de Spencer sobre os dela, ela se dissolveu em uma poça de desejo, de necessidade, de querer e de felicidade. Ele estava aqui por ela. Ele tinha vindo até aqui para dizer que sentiu sua falta. Ela não precisava ou queria mais nenhuma coisa, além de suas mãos e a boca na dela, sua língua deslizando dentro a lamber a dela com suavidade aveludada que era tão diferente da sensação em qualquer outro lugar de seu corpo de aço rígido. A incongruência de tudo foi como uma volta por diante. A forma como os seus lábios roçaram tão levemente contra os dela, então a forma como ele agarrou seus quadris e puxou-a para frente para que ele pudesse descansar sua ereção contra o núcleo pulsante e molhado dela que gritava por seu toque. Ele moveu suas mãos pelas costas, levantou a camiseta. "Você está nua sob essa coisa, não é?" Ele se inclinou para trás para olhar para ela com um olhar que queimou. "Sim." Ele puxou seus quadris para frente e levantou a camiseta, em seguida, empurrou as pernas. "Maldição." Ele caiu de joelhos e segurou a parte de baixo das costas, persuadindo-a a levantar para ele. Ela recostou-se em suas mãos e deslizou para a borda do balcão, seu corpo todo tremendo na expectativa. Sua boca cobriu seu sexo e ela inclinou a cabeça para trás enquanto ele devorava sua boceta, chupava seu clitóris, enviando-a ao esquecimento selvagem com a boca, língua e dentes. Esta era uma parte muito importante do que ela tinha sentido falta a respeito dele. Não era o grande sexo — que era fenomenal, mas o fato de que ele conhecia seu corpo tão bem que poderia levá-la ao auge — e mais — tão rápido.
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E ele fez, rodando a língua sobre o broto amarrado que ela não tinha tocado nas últimas semanas. Talvez ela tivesse inconscientemente esperando por ele, e agora que ela tinha, ela não podia esperar mais. Ela desmoronou e gritou, deslizou sua boceta ao longo de sua boca e da língua quando ela chegou ao clímax em uma dura e ofuscante tempestade, a sensação que martelou com ondas incessantes de prazer molhado. Ela ainda estava tendo espasmos quando se levantou, abriu a calça e colocou uma camisinha em tempo recorde, em seguida, mergulhou dentro dela. Seus dedos mergulhados em seus quadris quanto ele puxou e bateu novamente. Seu rosto estava apertado quando ele olhou para o local onde se juntaram, depois lançou seu olhar de volta para ela. "Sim. Isto é o que senti falta também," disse ele. "Foder você. Estar dentro de você." Ele não diminuiu o ritmo, enquanto falava com ela entre as respirações irregulares, que a levaram a loucura. Ela não conseguia respirar, só podia esperar por este passeio louco que ameaçava roubar a sua sanidade mental. Ela não queria que acabasse, mas o prazer sobrecarregou-a quando ele a levou direto ao auge novamente com golpes duros, batendo. Ele enterrou seu eixo contra o clitóris dela, varrendo para tomar sua boca e reuni-la perto, ao mesmo tempo. Profundidade tão doce, tanta emoção derramou dele. Em nada se preservou desta vez e ela sabia disso, e fez tudo isso o melhor para ela. Ele a olhou nos olhos, suas emoções cruas e expostas quando ele deslizou para dentro e para fora dela, trouxe lágrimas aos olhos. "Eu te amo, Spencer." Ele acalmou, olhou para ela com admiração, então, seus lábios curvaram para cima na dica de um sorriso. Ele empurrou, capturando sua boca novamente até que ela não podia formar um pensamento coerente, só poderia pegar a crista da onda, em seguida, colidiu, levando-a. Ela gemeu contra sua boca quando gozou, seu orgasmo fazendo-a apertar em torno de seu pênis. Ela sentiu tão profundamente e ele amaldiçoou, sentindo também.
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Ele se agarrou contra ela e estremeceu, gemendo contra os lábios quanto gozou, também, todas as partes do seu corpo esticando com a força de seu orgasmo. Ela segurou firme nele quando ele estava torturado com espasmos, empurrando contra ela uma e outra vez até que finalmente relaxou. Ela deitou a cabeça no ombro dele, sentiu a umidade sob a camisa enquanto acariciava suas costas. "Eu também te amo, Shadoe." Ela se inclinou para trás e procurou seu rosto. "O quê?" "Eu também te amo." Eles ainda estavam ligados, intimamente. Ela pulsava ao seu redor. Ele olhou para baixo onde se juntaram, em seguida, varreu a olhar para seu rosto. Foi o momento mais perfeito de sempre. Ela não poderia ter pedido por uma melhor declaração de amor. Em sua cozinha, enquanto ele estava dentro dela. Enquanto ela se sentava no balcão da cozinha. Ele a amava. Ela suspirou, sentindo-se mais mulher, naquele momento, que nunca tinha sentido em toda a sua vida. De alguma forma, tal preocupação, o amor-não-um tipo de homem tinha acabado de contar uma mulher que ele amava. Ela se sentiu muito especial sobre isso. "E agora?" Perguntou ele. Imaginou que ele não saberia o que fazer a seguir. Veio para pensar sobre isso, nem ela sabia. Ela soltou uma risada curta. "Eu não tenho ideia." Eles acabaram o banho — fizeram amor novamente lá. Eles não conseguiam manter suas mãos longe um do outro. Então, novamente, quatro semanas era muito tempo para estar separado. Teriam muito tempo para compensar.
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E Spencer sabia cozinhar! Depois que eles se limparam ele entrou em sua cozinha e arrastou para fora ovos, bacon e pão e começou a fazer o café da manhã. Ele ordenou que ela se sentasse à mesa e não fizesse nada. Ela ignorou. Fez um bule de café e despejou suco de laranja em copos, em seguida, arrumou a mesa. "Você deveria estar descansando," disse ele, atirando-lhe um olhar severo por cima do ombro. "Eu tenho descansado bastante. Me sinto ótima." Sua expressão mudou, com os olhos viajando para cima e para baixo seu corpo. "Sim, com certeza você está." Ela riu, sentiu-se alegre e mais feliz do que ela tinha desde que eles se separaram há quatro semanas. Ela deslizou em sua cadeira e observou-o mexer os ovos. "Você sabe cozinhar." Ele se manteve de costas para ela enquanto observava o fogão. "Bem, sim." "Isso me surpreende." "Por quê?" "Eu não sei. Você simplesmente não parece o tipo que cozinha. Imaginei você o tipo de cara que a mulher o alimente." Ele riu. "Quando fomos todos viver com Grange, ele nos ensinou a cozinhar, em seguida, deixou-nos por conta própria e nos disse que se quiséssemos comer, podíamos preparar nossas próprias refeições. Caso contrário, poderíamos morrer de fome. Ele disse que não ia ser a nossa empregada doméstica, cozinheira, governanta e por isso era melhor aprender a cuidar de nós mesmos. Como nenhum de nós gostava de sanduíches de mortadela duas vezes por dia, entendemos isto." Ela se recostou na cadeira e sorriu, imaginando todos esses caras sujando a cozinha. "Aposto que foi interessante." "Foi. Nós fizemos muito churrasco. Fazíamos um monte de salada." Ela assentiu com a cabeça. "Contanto que vocês fizeram funcionar." 277
Virou-se e escavou para fora ovos em ambos os pratos, em seguida, bacon. Quando a torrada surgiu, ele colocou em seus pratos, em seguida, se sentou à mesa com ela. Ela devorou tudo em seu prato, percebendo que estava morrendo de fome e não esteve realmente comendo muito nas últimas semanas. "Você perdeu peso," disse ele, pegando o último de seus ovos com o garfo. "Não estava com fome." "Sentindo minha falta, provavelmente." "Na verdade, eu estava infeliz sem você. Tive dificuldade para comer e dormir." Seu sorriso morreu. Ele colocou o garfo e colocou a mão sobre a dela. "Sinto muito. Eu deveria ter ligado para você." Seu coração doía na ternura em sua voz. "Eu poderia ter ligado, também. Eu só... não acho que você queria ouvir de mim." Suas sobrancelhas uniram. "Por que você acha isso?" "No hospital. Você só se inclinou e disse adeus, depois saiu." "Eles me deram um minuto para vê-la, então o DOJ varreu você para longe em uma ambulância para a transferência de volta para cá. Eu não tinha tempo com você." "Sinto muito. Lidei com tudo isso mal." Ela afastou o prato vazio. "Não, você não fez. Eu fiz." Ele tomou um longo gole de café, em seguida, colocou o copo de lado. "Eu não sei como fazer isso, Shadoe." "Como fazer o quê?" "Amar alguém. Eu nunca fiz isso antes." Seu coração inchou. "Nem eu. Realmente não tive exemplos brilhantes de amor eterno, você sabe." "Sim. Então o que fazemos agora?" Ela encolheu os ombros. "Eu não sei. Você tem uma vida com os Motoqueiros Selvagens." "E a sua é aqui."
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"Então onde isso nos deixa? Encontrando-nos ocasionalmente para ter relações sexuais?" Sua carranca aprofundou. "Isso não é o que eu quero." "Isso não é o que quero também. Mas que outra escolha temos?" Ele empurrou para trás da mesa e ficou de pé, se movendo para a sala de estar, olhando pela janela pitoresca. Ela seguiu, vindo atrás dele para enfiar os braços em torno dele. Ele colocou as mãos sobre a dela. "Eu poderia viver aqui," disse ele. Ela calou. "O quê?" Ele puxou-a em torno de modo que ela o encarou. "Aqui. Em D.C." "O que significa isso?" Ele encolheu os ombros. "Eu conversei com Grange. Posso trabalhar para os Motoqueiros Selvagens aqui." O sangue correu tão duro em seus ouvidos que ela mal conseguia ouvir nada. "Você faria isso. Só para ficar comigo." Ele puxou-a contra ele, beijou-a. "Nunca disse a ninguém que eu a amava, Shadoe. Eu não pretendo dizer essas palavras a uma outra mulher de novo, exceto você." Oh, Deus. Seus olhos se encheram de lágrimas. "Eu também te amo, Spence. E eu nunca disse essas palavras para outro homem. Não quero nunca dizer a ninguém além de você. Você me faz sentir mais profundamente do que jamais senti antes. Você me faz pensar que podemos fazer qualquer coisa, contanto que estejamos juntos." Ele sorriu para ela. "Nada é impossível. Nosso único problema é a logística." "E se eu me mudar para Dallas?" "O quê? Por que você faria isso? Seu trabalho é aqui." Agora era sua vez de encolher de ombros. "Meu trabalho pode ser em qualquer lugar. O Departamento de Justiça tem um escritório lá. Eu gostei de Dallas." "Eu não tenho raízes em qualquer lugar. Eu sou mais móvel. Você cresceu aqui." Ela balançou a cabeça. "A casa de meu pai está aqui. Minha casa é onde você está." 279
"Ele é sua família." Ela bufou. "Não é verdade. Ele nunca me quis mais do que minha mãe fez." "Eu quero você." Seu coração se encheu de amor. "Eu sei. Nós vamos ser a família um para o outro. Isso é o suficiente." "Seu pai estava errado, você sabe." "Sobre o quê?" "Você é mais forte do que a maioria dos homens que eu conheci." Ela respirou fundo. "Isso é muito possivelmente a coisa mais bonita que alguém alguma vez disse para mim." "É a verdade. Você tem força, Shadoe. Você é uma sobrevivente." "Como você." Ele sorriu. "Sim. Como eu." Isso é o que a atraiu a ele em primeiro lugar. É o que poderia mantê-los juntos. Onde faziam o trabalho não importava. Embora, ela teve um pensamento. "Você sabe o que..." Ele inclinou a cabeça para o lado. "O quê?" "O que sobre Nova Orleans?" "O que tem isso?" "Seu irmão está lá. Ele é da família, também." Ele olhou-a com cautela. "Shadoe, eu não tenho contato com ele nos últimos anos." Ela não ia deixá-lo ir. Família era muito importante. Pelo menos o tipo de família que contava. Ela sabia que em algum lugar, Trevor estava lá fora. E ela apostava que ele gostaria de saber sobre Spencer. "Trevor é seu irmão. Ele é da família. Você e eu precisamos de toda a família que podemos obter. Além disso, eu gostei de Nova Orleans. E o Departamento de Justiça precisa de bons agentes lá." "Você realmente faria isso. Você teria que mudar."
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Ela varreu a mão ao longo de sua face, amando a sensação de sua barba incipiente. "Claro que eu faria. Você está disposto a fazer o mesmo." "Grange disse que posso fazer meu trabalho de qualquer lugar. Eu apenas tenho que ir para Dallas, ocasionalmente, para as atribuições." "Okay. Eu posso mudar, também. E acho que é hora de encontrar seu irmão." Ele se inclinou, tocou a testa na dela. "Eu não sei o que fazer com você. Eu não sei o que fazer com todos esses sentimentos." "Apenas me ame." Ele levantou a cabeça, seus olhos tão claros, tão azuis, ela se perdia neles. "Eu faço." O resto, eles descobririam mais tarde. Eles tinham o início — tinham amor um pelo outro. O resto era apenas detalhe. Não importava se criassem raízes em Dallas, DC, Nova Orleans ou em outro lugar exclusivamente. Enquanto eles estivessem juntos, eles estariam em casa.
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