ANO XIX - EDIÇÃO 198 - Março de 2015
JG NEWS, MARÇO DE 2015
- DICAS - COMENTÁRIOS - INSTRUMENTOS MUSICAIS - LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS DE TODOS OS GÊNEROS - REPORTAGENS - ENTREVISTAS - PAPO SOBRE NOVAS TECNOLOGIAS
Estamos em Março. Começa oficialmente o ano 2015
O SUCESSO-RELÂMPAGO DE
Lucas Lucco ARTISTA ASSOCIADO SBACEM
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Antonio Braga
MATÉRIA DE CAPA
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Lucas Lucco
Predestinado ao sucesso
Lucas Lucco (Lucas Corrêa de Oliveira) nasceu na cidade de Patrocínio, no Estado de Minas Gerais, em 4 de abril de 1991 - apenas 23 anos. O artista surgiu na mídia em 2011, quando postou um vídeo no Youtube interpretando a música "Amor Bipolar", de sua autoria. A canção fez tanto sucesso que chamou a atenção do empresário Rodrigo Byça que se interessou pelo talento do artista. Lucas até então trabalhava como modelo fotográfico, carreira que resolveu abandonar para dedicar-se à música. A primeira dupla que deu apoio ao artista novato foi Israel & Rodolffo, com quem Lucas realizou diversos shows e gravou a faixa 'Previsões'. Lucco, aos 10 anos já cantava e tocava violão. Compôs sua primeira canção aos 11
anos intitulada "50%". Nessa mesma época aconteceu também sua primeira apresentação num festival em sua escola. Aos 13 anos trabalhava como office boy, tempos depois como vendedor em um shopping de Belo Horizonte e em seguida como modelo profissional - que durou 5 anos (era conhecido como Lucas Corrêa). Antes de partir para a carreira solo, Lucco, ainda fez parte do trio sertanejo "Skypiras". Sua influência musical veio de dentro de casa, pois seu pai, radialista há mais de 16 anos, o levava para a rádio desde menino, onde ouvia diversos estilos musicais, de moda-de-viola ao pop rock. Seus primeiros singles de sucesso foram 'Pra Te Fazer Lembrar', 'Pac Man' e 'Plano B', este último sendo sua pri-
meira composição no gênero Arrocha. Por conta da boa aceitação de 'Plano B', Lucco acrescentou ao primeiro álbum as faixas 'Na Horizontal' e 'Nem te Conto (Sogrão)', que têm a mesma pegada. Após seu álbum de estreia, Lucas Lucco emplacou mais sucessos, como as músicas: 'Ninguém Podia Prever' (composta em homenagem à morte do Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr.) e 'É Treta'. Seu primeiro CD oficial, Tá Diferente, foi lançado pela Sony Music. Em 2013 foi lançado o primeiro clipe oficial de Lucas Lucco, chamado 'Princesinha', alcançando a marca de 4 milhões de visualizações de Youtube em apenas 3 meses. Após a repercussão do hit, Lucas Lucco foi convidado por Fernando e Sorocaba
para fazer parte de seu escritório (FS Produções Artísticas). A aproximação com a dupla sertaneja rendeu-lhe também uma parceria na regravação da música 'Foi Daquele Jeito', de Thaeme e Thiago. Em 2014, o cantor lançou seu primeiro DVD, com a gravação de um show em sua cidade natal para um público de 25 mil pessoas. O evento contou com participações especiais de Anitta (que refez ao vivo o dueto que marcou o CD Tá Diferente, lançado no início do ano passado, faixa 'Beijar à Queima-Roupa'), Fernando e Sorocaba (que dividem os vocais da faixa 'Foi Daquele Jeito') e Maluma (um jovem artista colombiano com expressivos números nas redes sociais; Juan Luis Londoño, de 19 anos já acumula indicações ao Grammy Latino
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Viviane Marins
e a premiações da MTV. A parceria aconteceu na faixa Princesinha). "Deus tem um tempo para tudo. E o tempo de hoje é o tempo da alegria de estar aqui", festejou o cantor, agradecido por reunir seus
conterrâneos - entre amigos, familiares, parceiros e uma grande multidão de admiradores na gravação. E a data, diga-se de passagem, também era significativa para a cidade mineira que comemorou no dia 7 de abril de 2014 o aniversário de 172 anos da cidade de Patrocínio. Nada mais simbólico para o garoto que deixou essa pacata localidade do Triângulo Mineiro para fazer valer seu destino de artista, retornando consagrado, batendo todos os recordes de público. O CD e DVD não poderiam vir com um título menos significativo 'O Destino'. Nada explicaria melhor a ascensão tão rápida de Lucas Lucco, que tem apenas dois anos de carreira profissional e mais de 160 milhões de visualizações no YouTube. A produção musical do DVD ficou a cargo de Dudu Borges; produção geral da Polar Filmes e direção do Grupo AGT, FS Produções e Sony
Music. Ainda no DVD entre sucessos como 'Pra Te Fazer Lembrar' e 'Só Nós Dois', Lucas emociona o público ao chamar ao palco a menina Karla, de apenas 15 anos, que enfrenta com coragem o tratamento contra um câncer. Karla acompanha a carreira do artista desde o início e virou uma espécie de talismã de seu fã-clube. "A fé, a vontade de vencer e o poder de momentos felizes como esse vão além de qualquer diagnóstico médico. Vou estar sempre de braços abertos para você e sua família", afirma o cantor, que - abraçado a ela interpreta o hit 'Mozão'. Essa faixa, segundo recente levantamento da Crowley, especializada no monitoramento do mercado, foi a música mais tocada nas rádios brasileiras no primeiro semestre de 2014. Entre 1 de janeiro e 30 de junho, foi executada 27.713 vezes. Uma verdadeira febre. Mas outras músicas de sucesso marcam presença no repertório do CD e DVD, a exemplo de 'Nem Te Conto', 'Toda Toda', 'Coisa e Tal' e 'Saudade Idiota'. São ao todo 21 faixas, muitas delas inéditas, como 'Não Pode Parar', 'Comigo é Assim Lapada Lapada', 'Passarinho', 'Interrogações', 'Copos e Garrafas', 'Calma Amor', 'Muié', 'De Uns Tempos Aí' e, claro, 'Destino', que retrata a história vivenciada por muitas pessoas predestinadas por Deus. Outro destaque para lá de especial é a faixa 'Príncipe', uma parceria com Paulim Lucco, o pai do artista. Ele ficou conhecido entre os fãs de Lucas ao protagonizar o clipe da música '11 Vidas',
lançado no Dia dos Pais do ano passado. Sucesso estrondoso nas redes sociais, o clipe está incluído nos extras do DVD. Para um rapaz que completou seu segundo ano de carreira artística, os números são mesmo de impressionar. O CD 'Tá Diferente' marcou sua estreia no mercado e foi campeão em vendas; o recente CD e DVD 'O Destino' chegou às lojas também liderando as vendas, o que garante a Lucas mais discos de ouro; a fanpage no Facebook soma mais de oito milhões e 500 mil curtidas; mais de 490 mil seguidores no Twitter e um milhão e duzentos mil no Instragram; no YouTube, o canal do artista, conta com 680 mil inscritos; seus vídeos passam de 160 milhões de visualizações, sendo 40 milhões apenas do clipe de 'Mozão'. Aos 23 anos, Lucas Lucco ainda tem muita estrada pela frente. Mas seu destino rumo ao sucesso foi escrito naquele dia em que ganhou seu primeiro violão, aos 10 anos de idade. Numa rápida entrevista, Lucas Lucco mata a curiosidade de seus fãs respondendo perguntas de cunho pessoal. Depois de breve consulta popular, seguem as questões mais requisitadas pelo público:
SBACEM - Nova Diretoria 2015 / 2017
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A nova diretoria da SBACEM tomou posse em dezembro de 2014 para uma nova gestão até 2017. Diretor Presidente: Denis Lobo Diretor Tesoureiro: Yvonete Calabri Leite Diretor Secretário Geral: Alexandre Venancio Diretor de Distribuição: Antonio Carlos Santana Diretor Administrativo: Clailton Gil Miranda dos Santos Diretores Vogais: 1º Gilson Bernini de Souza - 2º Waldyr Rodrigues dos Reis Conselho Fiscal (Titulares): Presidente: Carlos Cesar Machado de Oliveira Secretário: Paulo Murillo Pereira da Silva Relator: Cosme Damião Menezes
Conselho Fiscal (Suplentes) 1º Marcos Tito Moreno 2º Silvio Vargas de Santana 3º José Roberto Rangel Chapelen
Representantes: Lilia Perla Bareiro de Andrade São Paulo: Rua Barão de Itapetininga, 255, Grupo 410 - Centro - São Paulo/SP - CEP 01.042-001. Telefax: (11) 3255-3025. E-mail: sbacemsp@sbacem.org.br Everton Primo Miranda Rio Grande do Sul: Rua General Andrade Neves, 100 - Conjunto 1.105, Bloco B - Galeria Edith - Centro, Porto Alegre/RS - CEP 90.010-210 - Telefax: (51) 3221-2622. E-mail: sbacemrs@sbacem.org.br José Orlando dos Santos Mota Minas Gerais: Rua Espírito Santo, 466, salas 1307 e 1308 - Centro - Belo Horizonte/MG. CEP 30.160-030 - Tel: (31) 3273-9166. E-mail: orlandomota@sbacem.org.br Thiago Rossi Ferreira Goiás: Rua V-6, nº 04 - Quadra V-7 - Vila Resende - Goiânia/GO - CEP 74.335-230. Tel: (62) 3092-2523. E-mail: thiago_rossi@sbacem.org,br Mato Grosso do Sul: Rua Moreira Cabral, 347 - Vila Planalto, Campo Grande/MS - CEP 79.009-150 Tel: (67) 3045-2936 Contato: Flaviane Máximo da Paz E-mail: sbacemms@sbacem.org.br Matriz: Praça Mahatma Gandhi, 2 - Grupos 705, 706, 709 e 710 - Centro, Rio de Janeiro/RJ CEP 20.031-100. - Tels: (21) 2220-3635 / 2220-5685 - Fax: (21) 2262-3141 E- mail: sbacem@sbacem.org.br www.facebook.com/sbacembr
www.sbacem.org.br
MATÉRIA DE CAPA Seu pai participou de uma faixa de seu disco, também foi ele quem lhe deu o primeiro instrumento. Qual é a importância e o papel de seu pai, atualmente, na sua carreira artística? Meu pai tem total participação na minha vida, não só profissional mas também como o amigo e companheiro de sempre. O primeiro violão que me presenteou foi através de uma permuta por um comercial da Rádio que trabalhava com uma loja de instrumentos. Me ajudou, posteriormente, com minha primeira música "50%" e com um CD que veiculávamos nas rádios dos amigos. Atualmente, além de empresário, é meu conselheiro. Na faixa '11 vidas' tive a oportunidade de passar a verdade sobre tudo que ele representa para mim. Além de cantor, compositor e modelo, você apareceu recentemente como dançarino (ou bai-
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larino) no Programa do Faustão. A dança te ajuda a ter uma performance melhor no palco? Você faz aulas de dança ou expressão corporal? A Dança dos Famosos foi para mim como um divisor de águas. Depois desse acontecimento minha vida mudou muito, me sinto mais solto no palco e mais feliz e saudável. Infelizmente não tenho tempo para fazer aulas de dança agora, mas pretendo sim continuar treinando, assim que for possível. Seu sucesso foi muito rápido. Quando você postou aquele vídeo no Youtube tinha a ideia de que iria fazer esse sucesso todo? Não tinha a mínima ideia de que a partir daquele vídeo tudo iria mudar em minha vida e tão rápido. Lembro quando voltamos da primeira reunião na casa do Rodrigo, meu primeiro empresário, que perguntei ao meu pai o que ele achava daquilo tu-
do que foi proposto? Ele disse que eu deveria assumir que queria ser um compositor/cantor e que pouco importava se iria me apresentar para 5 pessoas, 5 mil ou 50 milhões. O importante era acreditar. Quem eram ou são seus ídolos? Quais foram suas influências musicais? Meus ídolos são diversificados pelo fato de eu ter crescido numa Rádio, junto com meu pai, e ter aprendido a ouvir de tudo. Chorão, Mamonas, Chitãozinho e Xororó, Milionário e Zé Rico , Zezé Di Camargo e Luciano, Coldplay , A-Ha, Capital Inicial, Legião Urbana, enfim, tudo muito misturado. O que vem por aí em 2015? Quais são seu planos futuros? 2015 estamos virando a música de trabalho: ‘Vai Vendo’, e preparando mais um CD e DVD com a Sony que poderá ser gravado
até o meio do ano . Também está nos nossos planos buscar uma carreira internacional. Já temos feito algumas coisas no estrangeiro com a gravadora e esperamos sempre novas oportunidades.
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ROCK, POP E MPB
Elias Nogueira
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Muito prazer! "Roberto Lly"
eliassnogueira@gmail.com
Lendário baixista, cantor, compositor e produtor fala de sua carreira em entrevista! Roberto Lly é produtor, mas antes integrou alguns grupos que fizeram história na música. Com Celso Blues Boy foi integrante da Legião Estrangeira, primeira banda de Blues Boy. Tocou com Jorge Benjor e foi integrante da banda de rock que fez muitos hits nos anos 1980: Herva Doce, com a qual foi autor de um dos maiores sucesso do grupo "Amante Profissional". Produtor de mão cheia trabalhou com Fernando Magalhães, guitarrista do Barão Vermelho; produziu o último disco de estúdio do Celso Blues Boy; com o cantor Vinny produziu vários discos; o cantor Ritchie e a banda Afrodite se Quiser também passaram pelo seu crivo. Incansável ainda encontra tempo para tocar na noite - sempre é chamado. Em conversa com Elias Nogueira, Roberto Lly fala de sua trajetória na música. Herva Doce - O Herva Doce foi o começo da minha carreira como artista. Eu tocava com o Jorge Bem (na época era assim que se chamava) e o Peninha (Barão Vermelho) que também, juntos, na mesma banda do Jorge, foi chamado para integrar o Herva. No decorrer dos ensaios o Paul de Castro (ex-Mutantes) que estava no baixo quis passar para guitarra e violino. Então o Peninha disse que tinha um amigo que tocava baixo com ele e mandaram me
chamar no ensaio. Como já existia uma demo com algumas músicas, o Pena me deu a fita cassete - tirei tudo! Igualzinho ao que foi gravado pelo Marcelo Sussekind, e fui em frente! Ensaiei como se já fosse da banda - nenhuma trave (risos)! Foi o meu começo na banda dos roqueiros que eu via quando moleque na Bolha e também no Veludo. Amante Profissional - Foi o segundo grande sucesso do Herva Doce - o primeiro foi Erva Venenosa - ficou seis meses em primeiro lugar nas paradas de sucesso do Brasil inteiro. Mas quer a verdade mesmo? A história real e a seguinte, ela surgiu durante uma grande c... literalmente. Sabe aquelas bem demoradas em que rola cigarrinho e tudo mais? Então, estava eu durante o processo quando me deparei com algumas revistas no banheiro. Peguei uma delas - 'Status' ou 'Ele e Ela' - e fui folheando, artigos bacanas, mulheres nuas, revista de primeira qualidade. Quando no final me deparei com anúncios de profissionais do sexo. Comecei a ler e imediatamente gritei para minha esposa: traz uma caneta e papel! Fui pegando uma frase de cada anúncio, em cinco minutos estava pronta a letra. Saí do banheiro e fui direto pegar um violão, em cinco minutos estava pronta a harmonia. Gravamos, mas a música foi censurada, tinha uma frase que dizia "Sexo Total" - mudei para "Sexy Total" e foi liberada. (risos)
Baixista - Na realidade eu era guitarrista. Tinha uma banda que um dia estava ensaiando quando de repente apareceu o Celso Blues Boy e disse que tinha umas músicas naquela onda que estávamos ensaiando - perguntou se podia levar um som com a gente. Foi a maior alegria! Já que éramos banda de colégio. Fizemos um som por um tempo até que o Celso assumiu a banda da casa de blues Apaloosa. Um belo dia o Celso me ligou e perguntou se eu queira tocar baixo com ele. Ainda não era Celso Blues Boy era "Legião Estrangeira" a banda dele, foi em 1976. Foi meu começo no baixo. Produtor - Já produzi artistas como: Ritchie (LP Loucura e Mágica); Vinny, nove (9) CDs e um DVD; Fernando
Magalhães (guitarrista do Barão Vermelho) com seu trabalho instrumental; Celso Blues Boy (Por Um Monte de Cerveja); Afrodite se Quiser; banda da Daniele Daumerie, que era mulher do Lobão na época, e várias bandas do Brasil todo. Há pouco tempo produzi junto com o Sussekind o novo HervaH soundcloud.com/hervah confere lá, som para quem gosta de rock pesado e progressivo. Celso Blues Boy - O Celso foi meu começo como músico profissional. Foi uma história muito louca que começou em 1976 até 1979 - depois de 33 anos produzi seu último trabalho inédito "Por um Monte de Cerveja" e fui para a estrada com ele novamente. Uma honra tocar com o Mestre. Temos muitas histórias divertidas e proibidas! (risos)
JG NEWS, MARÇO DE 2015 Fernando Magalhães - O Fernando é um amigo e ídolo que tenho, tanto como guitarrista como pessoa. Um cara muito bacana e querido. Mixei o primeiro CD instrumental que ele já tinha gravado, gravamos somente duas músicas. Tive a honra de compor e produzir todas as faixas do segundo disco solo. Um CD de rock and roll na veia. Meu "brother" e um dos nossos "Guitar Hero". Veja bem! Toquei na minha vida toda com os melhores guitarristas do Brasil: Celso Blues Boy, Marcelo Sussekind e Fernando Magalhães. Está bom ou quer mais? E o projeto HervaH? - O Hervah foi uma brincadeira que se tornou um som da
ROCK, POP E MPB pesada. Um dia eu gravando no Estúdio 1 do Mega e o Sussekind no Estúdio 2 recebemos a visita do Fred Maciel que foi o baterista da segunda formação do Herva Doce. Ele nos convenceu a fazer um som no estúdio do Arnaldo Brandão e a coisa rolou bacana. Convidamos o Sergio Villarim para fazer os teclados e o Márvio Fernandes para cantar e as músicas começaram a rolar, fizemos
um repertório completo. Quando resolvemos gravar, o Fred foi morar nos EUA e convidamos o Sergio Melo
para fazer as baterias. Putz! Ouve lá e veja que pancada ficou! (Fotos Elias Nogueira)
ENCORDOAMENTO DE PRIMEIRA LINHA ...E COM CORDA RESERVA!! NOVA GERAÇÃO DE ENCORDOAMENTOS
Robson Candêo (Curitiba)
CDS, DVDS E BLU-RAYS
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MUSICANDOMUSICANDO No aniversário de 30 anos de carreira de Bob Dylan, um grupo de artistas famosos de vários gêneros da música, se reuniu em um concerto no Madison Square Garden, em Nova York, para homenagear um dos maiores poetas da música, vivo. Este show foi finalmente lançado em Blu-ray, com o título Bob Dylan - The 30th Anniversary Concert Celebration e vale cada centavo, pois traz os grandes hits de Dylan em performances memoráveis, muitas delas nas vozes de artistas que já não estão entre nós como Lou Reed e Johnny Cash. Entre outros grandes momentos, tem John Mellencamp cantando "Like a Rolling Stone", Neil Along com "All Along the Watchtower", a memorável "The Band" se reunindo, novamente, para cantar "When I Paint my Masterpiece", e todos cantando o maior dos clássicos "Knockin' on Heaven's Door". Outro lançamento em DVD e Blu-ray traz um dupla inusitada - Tony Bennett & Lady Gaga - Cheek to Cheek Live! - onde a pop star se une a este ícone da música norte-americana para juntos cantarem
standards famosos como "Anything Goes", "Firefly" e, logicamente, a música que deu nome ao show "Cheek to Cheek", acompanhados de uma excelente orquestra, com direito a participação de Chris Botti no trompete e David Mann no sax. Um show com duas grandes vozes, com momentos em que cantam algumas músicas solos, e com Gaga desfilando uma coleção de roupas, chapéus e perucas, enquanto faz uma interpretação única. Este não é novo, mas vale a pena falar do quarteto lírico/pop Il Divo com o título Live in London onde acompanhados da Royal Philharmonic Concert Orchestra, cantaram suces-sos como "Un-chained Melo-dy", "Wicked Ga-me" e "Time to Say Goodbye (Con te Partiro)" e outras tantas clássicas italianas, com suas grandes vozes que ar-
rastam multidões onde se apresentam. Entre as novidades em CDs, temos o primeiro álbum oficial da jovem Meghan Trainor - Title, que traz o hit "All About That Bass" e outras grandes canções como "Lips Are Movin" e "Close Your Eyes", e vale destacar que ela tem uma influência muito grande de anos 60, com aquela batida dançante característica de grandes sucessos da época. E para fechar e aproveitando o Carnaval, quem lançou um álbum novo foi o grupo baiano Babado Novo - ao Vivo no Pelourinho, com alguns antigos hits e também canções mais novas, para os fãs dos trios elétricos recordarem o Carnaval que passou. Lançado há alguns meses, o álbum da queridinha da música Pop - Taylor Swift - 1989, traz uma batida pop dançante muito legal, com canções que já são grandes hits, como "Welcome to New York", "Shake it Off" e "Blank Space". Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com/
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ARTISTA INTERNACIONAL
Leny Andrade grava CD com canções de Ivan Lins 'Não tem jeito da senhora parar a sua vida por duas semanas e gravar um disco só com músicas minhas?'. O pedido feito no início do ano passado e se tornou realidade. "Não tem um jeito da senhora parar a sua vida por duas semanas e gravar um disco só com músicas minhas?". Foi assim, na escada do Teatro Rival, que o cantor/compositor Ivan Lins fez o pedido para Leny Andrade. A produção independente, 'Iluminados', que traz alguns dos maiores sucessos do compositor em parceria com Vítor Martins, também serviu de base para o show que a cantora fez e faz no Brasil e no exterior. O CD só é vendido no Show. No repertório: 'Anjo de Mim', 'Antes que Seja Tarde', 'Daquilo que Eu Sei', mas além de outras pérolas dos iluminados Ivan e Vitor, Leni acrescenta nos shows boleros, como 'Sobra Dios' e outras faixas deslumbrantes pela interpretação da diva de 71 anos de idade e 54 de carreira. Amigos há 30 anos, a cantora comemorou a recente parceria: “Nós nos adoramos e em quatro ocasiões nos encontramos
PROMOÇÃO DE ANO NOVO APROVEITE!!
fazendo shows pelo exterior. Nem sei por que demorei tanto para gravar um CD só com canções de Ivan Lins", comenta. Leny, em 2014, passou por palcos europeus em Londres, Berlim, Itália e República Tcheca cantando o melhor da música brasileira (e em português apenas, como insiste em afirmar).
Alberto Guimarães
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DIRETO DE PORTUGAL
A CADEIRA DE CHICO BUARQUE NUM DESENHO MÁGICO A cadeira vazia de Chico Buarque. Que não a de Lupicínio Rodriges. A cadeira de Chico entre as de Lula da Silva e Maradona, virada para a de Paulo Coelho. Enigmático? Vamos esclarecer. Está a decorrer em Portugal a fase expositiva do Art on Chairs 2014/2015. São quatro os locais entre Lisboa e Paredes, que apresentam diversas exposições de design: Cais do Sodré, MUDE - Museu do Design e da Moda (Lisboa), Casa da Cultura e Aldeia Agrícola (Paredes). Art on Chairs é um evento internacional que promove o design e a criatividade contemporânea enquanto fatores de desenvolvimento e de inovação na indústria de mobiliário fortemente implantada em Paredes, cidade que se localiza muito perto do Porto. O Art on Chairs desenrola-se em cinco exposições, três concursos de design, um programa de residências na indústria e quatro mostras internacionais. Pequim, Singapura e Milão são algumas das cidades que acolhem o Art on Chairs no primeiro semestre de 2015. Voltemos à nossa cadeira vazia. A exposição Duets 2014-2015 reúne na Casa da Cultura, em Paredes, sete personalidades de prestígio internacional com sete reputados designers. A ideia foi criar, desenhar e conceber a cadeira ideal para cada individualidade, num dueto entre o criador e a personalidade escolhida. Chico Buarque está num desses duetos, numa canja com o prestigiado designer português Raúl Cunca, que no Art on Chairs concebeu o que ele considera ser a cadeira ideal para Chico usar em palco. Raúl Cunca iniciou, o que ele próprio denomina a sua aventura como designer, nos anos 70, na Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa. Licenciou-se no final dos
anos 80 e começou a trabalhar para várias indústrias. Com colegas seus, contituiu um grupo que foi importante para o design português nos anos 80, o Ex-Machina. Depois decidiu demandar uma formação na relevante Domus Academy, em Milão. Ali fez o seu mestrado, tendo ficado a trabalhar em Milão como designer durante dois anos. Voltou a Portugal e foi convido para ser professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa onde realizou o seu doutoramento e leciona há 22 anos. Saltamos o já vasto e notável currículo de Raúl Cunca como criador, para que se acenda agora o foco de encontro à cadeira de Chico Buarque. Diz Raúl Cunca: "O desafio que me foi colocado para desenhar uma cadeira para o Chico Buarque tem várias dimensões. Uma delas é a própria grandiosidade deste compositor, poeta e intérprete, que faz parte de uma geração muito significativa da música popular brasileira. Dai o nome da cadeira precisamente chamar-se MPB. A maior parte das pessoas que tocam violão fazem-o só com um pé apoiado. Ele toca apoiado nos dois. A ideia foi desenhar uma cadeira para que ele pudesse tocar e fosse ele próprio o personagem central. Para que a cadeira tivesse esta referência de simplicidade e sobretudo uma importância que lhe desse conforto enquanto ele estivesse a tocar". Raúl Cunca continua a descrever a sua cadeira para Chico: "O assento da cadeira é um hexágono, para assim ter área livre para as duas pernas, o que não aconteceria se fosse um quadrado. O fato de ter um patamar para apoiar os dois pés e o fato de ter também um espaldar que tem uma determinada inclinação, vai-lhe propiciar conforto. O espaldar tem também uma altura precisa, porque quem toca violão movimenta-se e é muito desagradável o instrumentista embater com o violão. Por isso o espaldar é reduzido em termos das suas dimensões, quer em largura quer em altura. É mais pronunciado do lado em que está a caixa acústica do violão e isso faz com que ele consiga ter algum apoio lombar e se consiga movimentar sem haver
Raúl Cunca
algo com que possa colidir o violão". A utilização de uma almofada "como se fosse o selim de uma bicicleta", confere mais conforto e segurança na utilização da cadeira MPB. A cadeira que aguarda Chico Burque procura ter eficácia técnica e função cênica sem "ser ostensiva e virada para o jeito muito pessoal de Chico", como ressalvou Cunca à JG
NEWS. A cadeira procura ser um objecto/lugar que favoreça o intimismo a Chico Buarque, para o que contribuem "pormenores só visíveis de perto, como as saliências da madeira, agradáveis ao olhar mas também ao tato", expõe-nos Cunca. " É uma cadeira técnica" ,Raúl Cunca diznos . E nós concluimos, depois de observar a cadeira MPB e após conversarmos com Cunca, que ela foi feita, como canta Chico em Todo o Sentimento, num tempo da delicadeza. Feita num desenho mágico pelo designer em construção e concretizada eficientemente pelas mãos de quem trabalha na empresa Cunha Mobiliário, de Paredes. Na exposição Duets, entre cadeiras pensadas para diversas personalidades e projetadas por outros designers, estão então as de Lula da Silva, de Maradona e a do escritor e parceiro de Raul Seixas, Paulo Coelho. As relações entre o design e a música estão abertamente estabelecidas no binômio forma-função dos instrumentos musicais e em todos os requisitos ergonômicos da parafernália de qualquer músico. A cadeira MPB é um bom motivo para reflexão sobre o assunto . E indubitavelmente todos os outros pontos expositivos são merecedores de atenção, porque admiráveis e inspiradores. Quem até maio visitar Portugal, deve colocar o Art on Chairs no seu roteiro.
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Estúdios DE GRAÇA, em São Paulo O sonho de todo artista que está começando é conseguir gravar uma música que seja para servir de cartão de visita - mostrar seu trabalho, sua composição. Pois, os artistas da capital paulista ganharam essa chance para registrar suas obras sem pagar nada por isso. Os espaços já estão funcionando em cinco unidades das Fábricas de Cultura, patrocinados pelo Governo do Estado. As localidades ficam em: Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luis e Vila Nova Cachoeirinha, todas com estúdios novinhos para os novos artistas mostrarem suas artes sonoras. Mas, tem que entrar na fila, claro. Os interessados deverão ir à unidade escolhida e agendar o horário. Os técnicos responsáveis analisarão cada caso, prepararão o estúdio e cuidarão da gravação. É possível gravar uma música em cada sessão agendada. Outros lances... Nesses mesmo locais, onde serão feitas as gravações, os candidatos que desejarem fazer cursos relativos à música ou seus similares poderão, também, se inscrever nas atividades ofertadas nas Fábricas de Cultura. Entre as opções de cursos, estão: Gravação de Áudio, Produção Musical, Sono-
POPULAR plastia e Audiovisual – Jornal e Revista. Confira os endereços: Brasilândia Av. Inajar de Souza, 7001 Tel: (11) 3859-2300 Horário de funcionamento: terça a sexta, das 9h às 20h. Sábados e domingos: variável de acordo com a programação. Capão Redondo Entrada 1: Rua Bacia de São Francisco, S/N Entrada 2: Rua Algard, 82 Tel: (11) 5822-5240. Horário de funcionamento: terça a sexta, das 9h às 20h. Sábados e domingos: variável de acordo com a programação. Jaçanã Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138. Tel: (11) 2249-8010. Horário de funcionamento: terça a sexta, das 9h às 20h. Sábados e domingos: variável de acordo com a programação. Jardim São Luís Rua Antônio Ramos Rosa, 651. Tel: (11) 5510-5530. Horário de funcionamento: terça a sexta, das 9h às 20h. Sábados e domingos: variável de acordo com a programação. Vila Nova Cachoeirinha Rua Franklin do Amaral, 1575. Tel: (11) 2233-9270. Horário de funcionamento: terça a sexta, das 9h às 20h. Sábados e domingos: variável de acordo com a programação.
JG News passeando pelo mundo A Revista JG News acaba de receber o relatório da Issuu, que é uma biblioteca virtual onde hospedamos as nossas edições, e ficamos surpresos com os dados fornecidos, vejam que bacana: Estamos sendo acessados, diariamente, em países, fora o Brasil, claro, como: Portugal, Estados Unidos, Alemanha, México, Espanha, Bélgica, Suíça, Irlanda, Taiwan, Itália, Bulgária, França, Bielorússia. O tipo de máquina que nos acessa: 60% Computadores, 37% Smartphones e 3% Tablets. Temos tido uma média de 55.000 acessos/ mês, com média de 8:34 minutos de leitura por exemplar. Adoramos a estatística, levando em consideração que não investimos em divulgação em qualquer outro veículo que não seja o nosso. Certamente nossos leitores fazem a melhor propaganda que poderíamos ter. Obrigado!!
Márcio Paschoal COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
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paschoal3@gmail.com
VANJA ORICO - UMA ESTRELA O OCASO, O DESCASO E O ADEUS
Uma entrevista para a biografia do cantor e compositor maranhense João do Vale foi a razão para que eu fosse apresentado por Jesus Chediak a uma mulher arrebatadora, simpática e falante e que, de cara, conquistava as pessoas. Falo de Evangelina Orico, conhecida como Vanja Orico. O que dizer de uma artista que, adolescente, é descoberta por Fellini, depois vira musa do cinema novo, grava sucessos no país e no exterior, tem ativa participação político-cultural, e acaba completamente esquecida? Nosso país está se tornando especialista nesses casos de esquecimentos e deméritos midiáticos, e Vanja Orico não seria uma exceção. Filha do diplomata e escritor Osvaldo Orico, morou em vários países, em decorrência da função do pai. Assim, aprendeu língua estrangeira e também se habituou a diferentes gêneros musicais. Sempre antenada e carismática, em 1950, morando em Roma e estudante de música, chamou a atenção dos cineastas Federico Fellini e Alberto Lattuada, que a convidaram para cantar no filme "Luci del Varietà"(no Brasil com o título Mulheres e Luzes). A canção escolhida foi "Meu Limão, Meu Limoeiro". De volta ao Brasil, apareceria no filme "O Cangaceiro", com roteiro e direção
de Lima Barreto, e que ganharia a Palma de Ouro, em Cannes. Resultado: recebeu o epíteto de musa dos sertões e destaque do ciclo do cangaço no Cinema Novo, durante os anos 50 e 70. Vanja ainda filmaria: "Lampião, o Rei do Cangaço", em 1964; "Cangaceiros de Lampião", em 1967; e "Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro", em 1972. Paralelamente aos trabalhos como atriz (também atuou em "Independência ou Morte", de 1972, no papel da Baronesa de Goytacazes; e em "Ele, o boto", em 1987), Vanja Orico desenvolveu importante carreira de cantora, com apresentações em diferentes partes do mundo, principalmente na França, onde alcançou relativo sucesso. Mesmo com sua carreira expressiva no cinema, a paixão maior de Vanja era mesmo a música. Sem atingir tanta repercussão, ainda assim, destacou-se na gravação de alguns sucessos, como o clássico "Mulher Rendeira", e também com "Sodade, meu bem, sodade", de Zé do Norte. Ambos gravados pelo selo Sinter, gravação de 1953, 78 rotações. Algumas gravações de Vanja: "Acender as Velas", (Zé Kéti); "Maria Moita"(Carlos Lyra e Vinicius de Moraes); "Dandara", (Jorge Benjor); "Vê", (Geraldo Vandré e Fernando Lona); "Canoeiro do Itapicuru",(Reginaldo Nascimento) e "O Nordeste Não Se Rende", (Catulo da Paula). No teatro, Vanja ensaiou alguns passos, como na montagem de Stanislaw Ponte Preta (Sergio
Porto), da peça "Vanja Vai, Vanja Vem", ao lado de Grande Otelo, no teatro Miguel Lemos, em Copacabana. Vanja também receberia um prêmio no Festival de Karlovy Vary, na Checoslováquia, por "A Rosa dos Ventos" (episódio brasileiro dirigido por Alex Viany). Sua única experiência como diretora de cinema foi no longa-metragem, "O Segredo da Rosa", em 1973, que jogava luzes sobre o problema social da infância abandonada. Como se pode notar, Pelé não estava assim tão solitário na declaração do milésimo gol. Mas isso é outra história. Já abalada pelo começo dos sintomas do Mal de Alzheimer, Evangelina Orico nos deixou em 28 de janeiro, aos 85 anos, vítima de um câncer no intestino. Para o cinema e a música, uma perda; para mim, a saudade da artista vibrante e um ser humano adorável. (*) Marcio Paschoal é escritor, autor da biografia do cantor e compositor João do Vale.
JG NEWS, MARÇO DE 2015
Pedais de Voz (Vocal) Combinando som sofisticado com operação simples, o VE-2 Vocal Harmonist entrega uma solução de efeitos completa para todos os cantores, particularmente aqueles que fazem performance com guitarra. Este pedal compacto e movido à pilha, tem tudo o que você precisa para criar sons elegantes e com qualidade de estúdio, em qualquer lugar que você cantar, desde palcos e performances na rua, à diversão em casa. O VE-2 cria lindos vocais harmonizados que seguem seu canto, com pitch que segue automaticamente os acordes tocados em uma guitarra conectada, uma tonalidade preset, ou a combinação dos dois. Usando um desses três modos de operação, fica fácil criar harmonias perfeitas em tempo real e em qualquer afinação, mesmo se você não tiver
INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS MUSICAIS experiência com equipamento ou teoria musical. Além da harmonia, o VE-2 oferece efeitos essenciais para melhorar a sua voz, como o reverb/delay de alta qualidade, e um potenciador com correção de pitch em tempo real. Também está incluso uma função de áudio USB que permite conectar ao seu computador e capturar facilmente impressionantes sons vocais do VE-2 para gravações musicais, vídeos de mídias sociais e etc. Harmonias vocais em tempo real A Função Auto Harmony detecta automaticamente acordes tocados em uma guitarra e gera vocais combinados, mesmo durante mudança de tonalidade durante a música; Cantores solo podem criar harmonias vocais, configurando manualmente os passos do som com um knob dedicado do painel; O Hybrid Mode cria vocais baseados tanto em acordes de guitarras quanto na configuração de afinação manual, perfeito para sons onde a guitarra separa transições entre o ritmo e o lead
playing; 24 tipos de vocais para escolher (12 one- and two-voice harmonies mais variações que oferecem sons ainda mais cheios); Interface simples de usar, mesmo para vocalistas que não costumam usar efeitos; Efeitos de reverb e delay fáceis de selecionar com um único knob; Melhora na dinâmica de controle de funções e sutil correção de pitch enquanto você canta; Três memórias para armazenar configurações favoritas. Funciona com pilhas AA ou adaptador AC série PSA; Entrada de microfone XLR com tecnologia phantom. Função de áudio USB para capturar sons vocais processados no seu computador.
AUTORES / SBACEM
JG NEWS, MARÇO DE 2015
Patrícia Rodrigues
GALERIA DOS IMORTAIS Principais sucessos de autores que deixaram saudade Black-out (05/12/1919 - 09/02/1983) A casa oficial (1961) A sogra vem aí (1960) Direitos iguais (1961) Inventor da mulata (1957) Junho dos namorados (1960) Natal das crianças (1955) Natal de Jesus (1959) O direito de nascer (1965) O Sheik de Copacabana (1966) Quero morrer no Rio (1960)
Edgar Ferreira (07/04/1922 - 19/12/1995) Cremilda (1955) Dezessete na corrente (1954) Ele disse (1956) Forró em Limoeiro (1953) Galo de Campina (1972) Papagaio Louro (1954) Tempo de menino (1958) Um a um (1954) Voo da Asa Branca (1974) Vou gargalhar (1954)
Grande Othelo (18/10/1915 - 26/11/1993) Adeus Mangueira (1958) Batuque de Salvador (1955) Couro de cabrito (1955) Couro de gato (1954) Desperta Brasil (1942) Fala Claudionor (1946) Praça Onze (1942) Rainha da Lapa (1951) Tempo bom (1969) Vida vazia (1954)
Ismael Silva (14/09/1905 - 14/03/1978) Antonico (1950) Contrastes (1973) Ingratidão (1976) Ironia (1931) Isso não se faz (1933) Me diga o teu nome
(1931) O que será de mim (1931) Se você jurar (1931) Sonhei (1931) Uma jura que eu fiz (1932)
José Roy (07/08/1921 - 18/02/1993) A maré tá boa (1960) Ai, morena (1963) Balão apagado (1962) Cacareco é o maior (1959) Cadê Brigite (1963) Cara de pau (1964) Casamento do Cacareco (1959) Castigo (1954) Mascarada (1952) Retorno (1964)
Luiz Americano (28/07/1904 - 05/04/1977) Antigamente era assim (1959) Intrigas no boteco do Padilha (1940) Lágrimas de virgem (1931) Leda (1927) Luiz Americano de passagem pela Arábia (1934) Luiz Americano em Brasília (1959) Luiz Americano no Lido (1935) Numa seresta (1931) Sentimento (1927) Tempero da Chiquinha (1958)
Manezinho Araújo (27/09/1910 - 23/05/1993) A primeira umbigada (1951) A saudade é de matá (1951) Adeus, adeus morena (1951) Adeus Pernambuco (1952) Chuva miudinha (1951) Coco do Bamba Lelê (1953) Como tem Zé na Paraíba (1962) Cuma é o nome dele (1956) Dô de cotovelo (1958) Há sinceridade nisso? (1952)
Pula caminha (1952)
Paulo Soledade (29/06/1919 - 27/10/1990) Canção de amor (1961) Estão voltando as flores (1962) Estrela do mar (1952) Fantasia de arlequim (1967) Insensato coração (1956) Já é noite (1950) Poema dos olhos da amada (1954) Quando a saudade apertar (1953) Rio (1951) Zum zum (1951)
Silvino Netto (21/07/1913 - 12/06/1991) Adeus - Cinco letras que choram (1947) Asnésio e Leôncio (1962) É por aqui siô (1962) É onda (1962) Entra pelo cano (1962) Greve das mulheres (1962) O Rio será sempre o Rio (1960) Os últimos dias de Pompeia (1964) Senhorita Pimpinela (1939) Uma saudade a mais uma esperança a menos (1938)
Vicente Amar (09/02/1929 - 28-05-2012) Bang bang no salão (1968) Burrinha de mola (1964) Dança do Cateretê (1964) Dona Didi (1961) Fanfarra (1970) Índio cara de pau (1967) Lá vem Mangueira (1968) Me dá um colinho (1967) Sarapico (1972) Vaca malhada (1963) Tô naquela base (1959)
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LANÇAMENT0S FONOGRÁFICOS RECOMENDADOS
JONAS MACIEL FELIZ DE NOVO SOM LIVRE
CÁTIA REGIELY CÁTIA REGIELY SONY MUSIC GOSPEL
PAUL MCCARTNEY THE MCCARTNEY OF SONY MUSIC
LÉA MENDONÇA FALANDO DE AMOR MK MUSIC
TON CARFI #SOMOSUM SOM LIVRE
MARA LIMA EU CREIO EM MILAGRES SONY MUSIC GOSPEL
SUSAN BOYLER HOPE SONY MUSIC
MARCUS SALLES FAZ MAIS UMA SONY MUSIC GOSPEL
LENNO MAIA O SANFONEIRO DE JESUS SONY MUSIC GOSPEL
SARA ALENCAR IMENSURÁVEL SONY MUSIC GOSPEL
SERGIO LOPES CORAÇÃO DISCÍPULO SONY MUSIC GOSPEL
QUATRO POR UM DEIXA O CÉU DESCER MK MUSIC
ALINE BARROS TIM TIM POR TIM TIM MK MUSIC
ANDERSON FREIRE AO VIVO NO RIO DE JANEIRO MK MUSIC
JALOO INSIGHT SKOL MUSIC/STEREOMONO
SEU JORGE LIVRO MPMNETO EDITORA
Carlos Montes
A LONGEVIDADE DO FORMATO CD
JG NEWS, MARÇO DE 2015
O Compact Disc acabou? Essa estória de culpar o fim do CD pelo fracasso de certos negócios é uma furada. Afinal, o CD não acabou! Com o surgimento de novas e melhores tecnologias de compactação de áudio, a qualidade teve um ganho expressivo aliada à dramática expansão da capacidade de transmissão de dados que proporcionam "downloads" de arquivos cada vez maiores, principalmente através de "smartphones". Ocorre que toda essa tecnologia somente afetou a indústria que trabalha com o presente, com a música que se grava hoje, com o sucesso que vai render milhões dentro dos padrões estéticos que estão vigorando no chamado campo da música contemporânea. O público de música contemporânea geralmente não compra discos e a possibilidade de fazer "downloads" abriu-lhes um imenso campo que a indústria combate como pirataria. Há quem rotule esta faixa de mercado como o segmento da música descartável ... O CD perdeu com a pirataria e com a venda de música proporcionada pela internet, mas, pelo menos nos grandes mercados como o americano ou o japonês, onde a indústria cultiva a chamada música de catálogo, ou seja, ainda se vende muito CD de gravações das décadas de 60, 70 e seguintes. Os americanos reciclam e relançam raridades de Jazz e de American Songbook, trilhas de filmes, temas da
Broadway, os grandes cantores populares da antiga. É impressionante a quantidade de títulos que surgem ou ressurgem, nas barbas do YouTube e da pirataria solta. O mercado brasileiro ainda é muito tímido em seu olhar para o passado. É de poucos anos para cá que o lançamento dos chamados "boxes" vem beneficiando artistas contemporâneos assim como o pessoal da antiga. É o caso do selo Discobertas, que nos vem proporcionando rever carreiras inteiras de artistas como Moreira da Silva, Miltinho e tantos mais. Entretanto, a oferta brasileira é incomparável com a oferta americana embora o painel da música brasileira seja rico e tenha bastante material a reeditar. Muita coisa fica nos arquivos como se fosse o ativo de uma empresa do qual não se usufrui lucro. Quem mais usufrui, hoje, com a música brasileira é a indústria japonesa que, sustentada pelo gosto favorável dos locais, reedita lá, títulos raríssimos de MPB e Bossa Nova. É inacreditável poder comprar de lojas japonesas, CDs de artistas como a cantora Marília Medalha ou como o Quarteto Forma ou mesmo o Terra Trio, aquele grupo instrumental que fazia a música da Maria Bethânia e que gravou apenas 1 e raríssimo disco. O que ocorre no Japão é que as mesmas multinacionais: Universal e EMI, que atuam lá, operam também no Brasil e, no passado, foram responsáveis pelo extraordinário "boom" da MPB nas décadas de 60 e 70. Só para lembrar, o que é a EMI atual é o mes-
mo "trust" que é dono da brasileiríssima Odeon, hoje extinta. Da mesma forma, selos como a CBD, a Philips brasileira e a Elenco de Aloysio de Oliveira estão, hoje, na aba da francesa Universal, que também estende seus tentáculos ao mercado japonês. O catálogo antigo destas duas gravadoras reúne o que se fez de mais importante no cenário musical do Brasil de então. Artistas importantes que vão desde Taiguara e Claudette Soares até Johnny Alf e Grupo Manifesto podem ser comprados neste momento, em 2015 em Tóquio ou mesmo através dos "sites" das lojas na internet, pagando com cartão-de-crédito. O CD ainda é a "mídia" para se obter material raro de uma indústria que leve o seu acervo a sério. Muitas lojas de CD acabaram nos Estados Unidos e também no Brasil, mas os fatores que levaram a este fechamento passam muito mais por preços exorbitantes, custos de transporte estratosféricos e falta de visão ampla do negócio. Lembro que a loja americana Tower Records fazia a entrega de seus CDs a clientes internacionais através da Federal Express, um "courier" ainda mais caro que o absurdo SEDEX, que fazia o preço do CD quadruplicar. Exorbitância semelhante era praticada pelos importadores brasileiros que formavam o preço de venda de seus CDs em cima de "várias vezes a taxa cambial", entende? A compra de CDs via internet foi quem matou a grande
maioria das lojas importadoras brasileiras. Matou porque as lojas não avaliaram que o cliente estava colocando computadores em casa e estava ligando estes aparelhos na grande rede. Faltava-lhe a coragem de usar o cartão-de-crédito. Foi por este caminho que as lojas morreram, mas as compras permaneceram via internet e até mesmo em lojas físicas que, conscientes de seu nicho, praticam uma tabela honesta e sem absurdos. É o caso da Arquivo Musical, especializada apenas em clássicos e Jazz e somente CDs. O negocio vai bem obrigado. Há alguns anos, flagrei um CD à venda numa loja do Rio de Janeiro por um preço absurdo. Era um CD novo de um disco antigo do pianista Horace Silver, que estava à venda em loja da internet por US$ 8.00. Vejam que, mesmo que apliquemos o câmbio de hoje, o custo do transporte e a taxação da Receita Federal + o lucro da loja, o preço jamais poderia chegar aos R$ 85,00 pedidos na época. Algumas lojas de CDs ainda se mantém, mesmo cobrando preços salgados. Ampliaram o seu conceito de produto com a venda de livros, a realização de shows ao vivo e uma boa prestação de serviços de importação. Os catálogos de CDs só fazem crescer nos grandes mercados e no Brasil. Então, o CD acabou?!
JG NEWS, MARÇO DE 2015
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LANÇAMENTOS INSTRUMENTOS MUSICAIS
BK-5: TECLADO MUSICAL Compacto e Leve com Recursos Avançados
tants) e ritmos que abragem uma gama enorme de gêneros musicais, incluindo estilos brasileiros, latinos, europeus, asiáticos e outros.
Com o novo BK-5, a Roland orgulhosamente estabelece mais um marco na história de instrumentos com acompanhamento automático. O BK-5 apresenta recursos profissionais e novos sons em uma interface amigável. É o parceiro perfeito tanto para as bandas com apenas um músico, quanto para hobbistas, amadores e estudantes. Solução completa para entretenimento musical, com acompanhamentos automáticos e sistema de som integrado. Grande variedade de sons, de registrações prontas (Music Assis-
GERADOR DE SOM O BK-5 é dotado de um motor sonoro Roland de última geração, o qual contém mais de 1.100 sons e dezenas de kits de bateria e instrumentos de percussão. Este novo teclado trabalha com 128 vozes de polifonia simultâneas, e é compatível com uma variedade de formatos, incluindo GM2, GS e XG Lite. Carregue seu pen drive com arquivos SMF, aumente o volume do BK5 e ouça uma banda profissional!
EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto
INTERFACE GRÁFICA Efeitos internos incluindo reverb, chorus, equalizador, compressor multi banda e dezenas de multiefeitos. Compatibilidade de estilos com os modelos Roland BK-7m e séries E/G/ VA. Compatível com reprodução de novos ritmos além de arquivos SMF, MP3, WAV, todos diretamente de um pen drive; também permite gravar a performance em áudio dentro do pen drive. Identifica automaticamente os acordes de um arquivo SMF. Saída de vídeo para compartilhar as letras de músicas de arquivos SMF e MP3.
CONTROLE CRIATIVO
Além de reproduzir arquivos SMF com seu gerador de som interno, o BK-5 também manipula arquivos de áudio. Reproduza arquivos MP3 e WAV via pen drive e utilize os controles internos para mudar a tonalidade ou andamento da música, de acordo com a sua capacidade vocal. Você também pode usar o Center Cancel para minimizar ou cancelar os vocais existentes de uma canção (karaoke profissional). COMPATIBILIDADE USB Para expandir a capacidade do BK-5, uma porta USB está disponível, oferecendo conexão com periféricos como pen drives ou discos rígidos com alimentação própria, permitindo reproduzir e salvar arquivos. Você também pode usar essa porta para gravar suas performances em áudio (WAV, 44.1 kHz/16-bit formato linear) em um periférico USB. COMPATIBILIDADE DE VÍDEO A saída de vídeo composto do BK-5 pode ser conectada a um monitor ou TV, permitindo que sua platéia possa interagir com sua apresentação, cantando as letras das músicas, ou que outros músicos possam visualizar tanto a letra quanto os acordes de uma música. Transforme seu show em uma experiência multimídia!
Colaboradores
Rio de Janeiro
Bahia
Redação:
Nido Pedrosa, Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Patrícia Rodrigues.
Viviane Marins: (22) 98828-0041 (21) 98105-4941 bragaa@gmail.com
Jorge PIloto (71) 98299-5219 / 991718911 / 98647-7625 jorge.piloto@yahoo.com.br
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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.
JG NEWS, MARÇO DE 2015
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