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ANO XX EDIÇÃO 210 - ABRIL DE 2016 JG NEWS, ABRIL DE 2016
JG NEWS, ABRIL DE 2016
Márcio Paschoal
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
EMPREITADA DE VIOLA E MAGIA CD "AR" - Almir Sater e Renato Teixeira
O sul-matogrossense de Campo Grande, Almir Sater (60 anos) e o santista Renato Teixeira (71 anos) amigos e parceiros musicais de longa data e autores de clássicos como "Um violeiro toca" e "Tocando em frente", lançam novo trabalho, de título esquisito, o CD "AR" (possivelmente uma junção das iniciais dos nomes). Gravado entre o Brasil e
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Nashville nos Estados Unidos e produzido por Eric Silver, o disco traz dez composições inéditas da dupla. A curiosidade é que, por mais estranho que possa parecer, este é o primeiro projeto dos dois juntos. Almir começou sua carreira no início dos anos 1980. Seu primeiro disco-solo foi "Estradeiro" (selo Continental). Além de cantor e instrumen-
tista, ficou mesmo popular como personagem de telenovelas no papel quase sempre de violeiro. Especialista na viola de dez cordas, procura um som mais experimental e carrega consigo todas as raízes pantaneiras, mais na linha das guarânias, com notório sotaque andino e paraguaio. Um dos principais representantes nacionais da
viola, busca uma associação dela a outros ritmos como o folk, country, rock e blues. Com várias parcerias, tem em Paulo Simões seu mais fértil aliado. Seu último trabalho ("Sete Sinais") trouxe pérolas como "Serra de Maracaju", "Lua Nova" e "Cubanita"(a que saiu nua na revista). Nesse mesmo disco há duas parcerias com Renato Teixeira, as ótimas "No
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL rastro da lua cheia" e "Horizontes". Renato Teixeira é um compositor completo e colecionador de sucessos, desde os anos 1970. O autor de "Romaria" compôs também "Amanheceu" e "Frete" (tema
de abertura do seriado Carga Pesada, da Rede Globo). Gravou com Sérgio Reis ("Amizade Sincera") e Rolando Boldrim, dois outros baluartes da canção sertaneja, dita de raiz. Renato se mantém profundamen-
te engajado com sua regionalidade, sobrevivendo com sua autêntica música caipira, apesar dos constantes desvios e atalhos da tão explorada e vilipendiada música "sertaneja". O disco de Almir e Rena-
to traz algumas composições interessantes, como a quiromante "D de Destino" (cooparceria com Paulinho Simões), vaticinando uma vida além das fronteiras, deixando para trás aqueles que são como pedras de
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COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL atiradeira, fadados a terminar como grãos de poeira. "Espelho d'água" é moda de viola bem na linha de Sater, em letra que espelha o sonho ainda como a maior arte da vida. Uma das melhores faixas do disco ("A primeira vez") é de Renato. Meio no viés autobiográfico e nostálgico, conta as passagens de uma vida e o encanto eterno da estreia, da vez inicial de tudo, a experimentação, ainda que a repitamos tantas vezes depois. Outra de Renato, "A flor que a gente assopra", podia bem ser assinada por Ruy Maurity. Tem na levada country dos violões e violas caipiras a sutileza no arranjo.
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Com Almir cantando a preitada". escritor, autor da bioótima "Bicho feio", como (*) Márcio Paschoal é grafia de João do Vale um bailado pobre de sacis e pirilampos (Luhli adoraria...) vive-se o folclore na boa melodia (com Rodrigo Sater) em toada vibrante e letra original. Encerra o disco um louvor violeiro, homenagem aos cantadores do dia de Reis da Bandeira do Divino, com levada que lembra de longe o country-rock dos Byrds, final dos anos 1960. Enfim, um CD que confirma a classe de Almir e Renato, numa soma de talentos que já devia ter acontecido. Como diz a letra do disco, "quem leva a certeza no peito, nunca terá medo de nenhuma possível em-
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A NOITE MALUCA DE SIR ELTON JOHN CD "WONDERFUL CRAZY NIGHT" Já quase setentão (69 anos), o cantor e compositor britânico Reginald Dwight, bem mais conhecido como Elton John, lança seu 33º disco de estúdio, "Wonderful Crazy Night", com dez faixas, todas assinadas por ele e o eterno parceiro Bernie Taupin.
Afastado das gravações e das polêmicas desde 2013, o cantor volta com um trabalho que marca mais a presença das guitarras e do velho rock, numa espécie de reencontro com o guitarrista Davey Johnstone e seu baterista original, Nigel Olsson, parceiros essenciais do cantor desde longa data. Elton, um dos maiores hit makers da história do pop, começou sua carreira-relâmpago em 1969, com o megassucesso "Your song", estourado nas paradas através de gravação 'dance' de Billy Paul. A
seguir, um fileira de grandes sucessos, como "Rocket man", "Crocodile rock", "Goodbye yellow brick road", "I guess that's why they call it the blues", "Sacrifice", "Nikita", "Candle in the wind", "Don't let the sun go down on me", só para citar alguns. Na verdade fica difícil fugir de tantos hits, uma vez que, em apresentações ao vivo, essas canções deverão sempre estar presentes. Vários artistas são presas eternas desse paradigma. Mas não é assim que funciona o showbiz?
Para o artista, novos trabalhos tentam provar que a mina não se esgotou e que ainda pulsa uma canção nova que deve ser mostrada. Nesse seu disco, Elton tenta um retorno a um tom mais heavy, como pode ser notado em "Looking up", onde Johnstone carrega na guitarra e o andamento rock tenta meio que rejuvenescer a batida no piano célebre. Rock do crocodilo disfarçadamente revisitado. A que dá título ao CD, também em batida mais pesada, tenta um riff nos teclados e traz uma
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COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL letra meio psicodélica de Bernie. "Blue wonderful" é mais comedida e calma e mostra também a intenção de sobressaírem os sons da guitarra (excelente o solo de T Bone Burnett). A melodia de "A good heart" está no ponto e lembra uma Nikita nostálgica. Já "I've got two wings", com levada country, remete mais à receita dos antigos sucessos do compositor, com letra meio simplista do parceiro. Canção certeira é "Tambourine", com Ray Cooper no próprio, mostrando refrão chiclete e arranjo interessante. A melhor do disco, com certa vantagem, é a bela "Claw Hammer", melodia inventiva e mais digna dos seus hits de outrora. Nenhuma novidade grande, nenhuma surpresa mirabolante, apenas um velho tecladista genial mostrando mais dez canções novas. Parece pouco, e é mesmo, se compararmos à trajetória inspirada dele, mas ainda agradável de se ouvir e ficar reforçada a ideia de que o cara, ainda que meio enrugado e repetitivo, permanece vivo e na estrada. Ainda bem que é assim, né? JG NEWS, ABRIL DE 2016
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Elias Nogueira eliassnogueira@gmail.com
GUITARRISTA EM DESTAQUE FOTOS MARTHA ROCHA
Andre Gimaranz trilha carreira internacional! Guitarrista, compositor e cantor lança disco em inglês mirando o mercado internacional. Formado na Berklee School, Andre Gimaranz, cantor, compositor e guitarrista, têm nas veias o rock, blues e jazz, e, é isso que mostra seu primeiro álbum autoral "Handmade". O disco vem conta com a produção requintada de famoso baterista e produtor, Kadu Menezes. Também surpreende pois foi lançado com distribuição norte-americana, muito bem elaborada, física e digitalmente. Rodeado pela música desde criança, Andre tem em seu progenitor total inspiração, o violonista e guitarrista das décadas de 1950 e 1960 Sr. Antônio Carlos - seu principal incentivador e admirador. Seu pai iniciou a cria no jazz e na bossa. Na adolescência, André enveredou pelo rock e blues e embriagou-se na fonte de bandas como Led Zeppelin, Pink Floyd, Deep Purple e Rush. Na juventude mergulhou no rock nacional da década de 1980 e tocou em várias bandas independentes, acabando por decidir aprimorar-se, na musiicalidade, nos EUA (onde foi estudar guitarra na Berklee School, em Boston). Assim, Andre ampliou seu leque de amizades artísticas. Atuou como músico de estúdio durante todo o curso e se filiou à ASCAP (Sociedade americana dos compositores e autores), abrindo sua própria editora musical, a Flawless Imperfections, na qual registrou todas as músicas do seu primeiro registro musical, o lançamento "Handmade". Atualmente, além de divulgar seu novo trabalho, André escreve músicas para programas de TV e cinema norte-americano. Recentemente, no inicio do ano, Andre Gimaranz fez show no Rio de JG NEWS, ABRIL DE 2016
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Janeiro ao lado, do renomado e também guitarrista, Victor Biglione, antes de embarcar para os EUA, para mais uma apresentação em Orlando. Inicio de carreira - Para mim, sempre fui músico. Toco vilão e guitarra desde muito jovem - toquei em todas as bandas do Grajaú e da Tijuca nos anos 1980. Ouço música o dia todo e não importa o que eu esteja fazendo. Então, para mim, sempre fui um músico. Ser chamado assim por ofício demanda alguns requisitos pré-estabelecidos, por isso que sou músico mesmo, há uns 15 anos. Foi quando comecei estudar música seriamente e a atuar como session musician,
nos EUA. Depois da Berklee, surgiram alguns convites, algumas bandas e muitas sessões, especialmente ligadas à música brasileira. Apesar de sempre ter gostado muito de jazz e do rock, Pink Floyd, Rush e Led Zeppelin, e, por ser brasileiro, toquei muito tempo bossa-nova e sambajazz nos EUA. Depois de um hiato de dois anos, aproximadamente, decidi que era hora de fazer uma coisa minha e iniciar o projeto do meu primeiro disco solo "'Handmade", lançado em março de 2015, pela minha editora "Flawless Imperfections", ASCAP. Toco guitarra, violão de aço, violão clássico e ukelele. Músicos como: Kadu Menezes, Fernando Ma-
galhães e Rodrigo Santos. - A ideia de chamar esse pessoal partiu do Alexandre Chalom, um amigo em comum, que trabalhou na produção do Kid Abelha por muitos anos. Ele me colocou em contato com o Kadu e tudo aconteceu. Letras em Inglês - Escrevo em inglês. Toda minha formação em teoria musical e composição, foi nos EUA, então ficou meio que automático. "'Handmade" faixa a faixa Fearless - É um rock com harmonia jazzística, com uma base rítmica que remete
ao frevo. Hard to Believe - Um rock em 3/4 com influência flamenca. Curto e direto. This Gift - Releitura de uma balada do compositor irlandês Glen Hansard, ganhador do Oscar de melhor canção original em 2007 com 'Falling Slowly". Even - Balada folk tendo como estrela meu Martin 0017 de 1942. Essa canção foi indicada para o IMEA Awards 2015 como canção adulto-contemporânea do ano pela Associação Internacional de Artes a Entretenimento da America (IMEA). O álbum "Handmade" JG NEWS, ABRIL DE 2016
GUITARRISTA EM DESTAQUE também foi indicado como álbum do ano pelo IMEA.
um mistura de influências que vão desde Johnny Alf até Steely Dan.
Can't Stand the Rain - Blues-rock de influência californiana, numa releitura da balada soul de Ann Peebles.
Murder by Number - A canção de humornegro de Sting e Andy Summers ganha novos ares com guitarras em contraponto e solos distorcidos.
Rise and Fall - Outra balada folk, dessa vez com elementos jazzísticos, e uma influência da divisão rítmica da música brasileira. For The Time Being - Com certeza a canção mais jazzística do álbum, com destaque para os solos de guitarra e piano. What now? - Uma bossa-rock com
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Zappa Goes Shopping - Instrumental. Esta música está na trilha sonora do filme americano "Project 69" a ser lançado na primeira metade de 2016. Uma avalanche de guitarras, num total de oito, compõe a parada sonora desse rock intenso. É isso!!
CDS, DVDS E BLU-RAYS
Robson Candêo
CDS, DVDS E BLU-RAYS
MUSICANDOMUSICANDO Vamos começar hoje falando do cantor James Bay, indicado este ano a très Grammys e que tem disponível o excelente álbum Chaos and the Calm que vale muito a pena, não sendo à toa que foi indicado na categoria de Melhor Álbum de Rock e também como Artista Revelação. Imperdível! Falando em roqueiros, o guitarrista do Rolling Stones, Keith Richards, que estava com o grupo há poucos dias aqui no Brasil, lançou seu terceiro álbum solo - Crosseyed Heart - mesclando blues com um rock mais calmo. Já a banda de Pop Punk canadense, o Simple Plan acaba de lançar Taking One for the Team, quinto álbum deles que segue com uma ótima pegada, coisa que poucas bandas apresentam hoje em dia. Quem gosta de algo um pouco mais pesado, deve conferir. Já a italiana Laura Pausini lançou com o álbum Similares
com opção em espanhol e italiano, para quem gosta da boa música romântica que a cantora sempre nos traz. Nas novidades nacionais, destaco, a banda Jota Quest - Pancadélico. Neste novo trabalho, a banda trouxe o famoso guitarrista da banda Chic Nile Rodgers para participar e o baixista Jerry Barnes (também exChic) que fez um grande trabalho, com hits dançantes no melhor do Daft Punk, mesclando o bom reggae com ótimas canções românticas. Imperdível também!! Para os fãs de Gil e Caetano, tem
recentemente e estão em turnê pelo Brasil C a e t a n o Veloso & Gilberto Gil - Dois Amigos, Um Século de Música (Ao Vivo) - 28 músicas, um apanhado da
carreira de ambos, com espaço para suces-sos de outros grandes compositores. Quem curte álbuns ao vivo, vale a pena o álbum da cantora Ana Carolina - #AC Ao Vivo, com 24 grandes canções, e a ótima interpretação da cantora. Entre elas as ótimas "Garganta", "Coração Selvagem" e "Rosas", entre outras. E o cantor Lulu Santos também
o álbum que lançaram JG NEWS, ABRIL DE 2016
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CDS, DVDS E BLU-RAYS
lançou um álbum ao vivo há pouco tempo Lulu Santos Toca + Lulu Ao Vivo - que não é tão diferente de ál-
buns anteriores ao vivo do próprio cantor, mas é sempre bom ouvir Lulu. Para quem já passou dos 40, vai recordar o
sucesso que o instrumentista Jean Michel Jarre fez no final dos anos 70, quando levava multidões aos seus es-
Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com/
petáculos onde tocava, por exemplo, uma harpa a laser, com efeitos e projeções inovadoras para a época. Agora o artista está com um novo álbum: Electronica 1: The Time Machine, onde tem a música eletrônica combinada com a new age, adicionando vocais em algumas, e mostrando que tem muita coisa boa ainda para mostrar. Julio Iglesias, o cantor romântico mais famoso da música latina, está com novo álbum - México, com faixas em inglês e português, entretanto a maioria delas vêm cantadas mesmo no bom e velho espanhol - algumas regravações de antigos sucessos como "Sway" e "Jura-me".
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Fábio Cezanne
MERCADO MUSICAL INSTRUMENTAL
Sergio Roberto de Oliveira e Mark Hagerty celebram amizade e parceria musical de 15 anos em segundo disco autoral Compositor carioca e americano reúnem no CD "Pares" obras para violoncelo e piano, gravadas com maestria pelo Duo Santoro e Duo Bretas-Kevorkian Três anos após reunirem suas obras no CD "Luminosidade", os compositores Sergio Roberto de Oliveira e Mark Hagerty (EUA) apostam novamente na dobradinha autoral e lançam o segundo disco, "Pares", também pela gravadora carioca A CASA Discos, desta vez convidando os duos Santoro (violoncelo) e Bretas-Kevorkian (piano) para registrar com elevada sofisticação suas criações musicais. Há pelo menos 15 anos, as músicas dos compositores já têm sido tocadas, lado a lado, pelo grupo americano Mélomanie, o que os tornou parceiros musicais, embora com linguagens distintas,
mas "complementares": ao mesmo tempo que são diferentes, combinam quando ouvidas juntas. A linguagem conceitual do novo disco, em torno dos números pares, inspirou os compositores a convidar os gêmeos violoncelistas Paulo e Ricardo Santoro, e as pianistas Patrícia Bretas e Josiane Kevorkian, explorando todas as combinações dos duos: obras para dois violoncelistas, para duas pianistas, e para violoncelista e pianista. Estas simetrias contrastam com as personalidades musicais individuais, com grandes diferenças nas abordagens e vozes dos compositores. Estados de Espírito (States of Mind), de Mark Hagerty escrita especialmente
para o Duo Santoro e estreada pelos próprios no Festival Internacional Compositores de Hoje 2013, no Rio, impressiona pois parece saltar sua veia musical brasileira. A obra possui doze movimentos entremeados por um "Contorno" ("Contours"), com movimentos diferentes, nos levando por caminhos surpreendentes: às vezes líricos, outras pictóricos, ruidosos, abstratos, sérios e cheios de humor. Segundo Mark, é música para instrumentistas dispostos a uma aventura - uma aventura técnica e expressiva, adiciona Sergio Roberto de Oliveira. Um dos movimentos tipicamente brasileiros, "Libertação", foi inspirado JG NEWS, ABRIL DE 2016
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MERCADO MUSICAL INSTRUMENTAL
no arranjo que Oliveira estreou nos EUA, em 2013, de "Eu só quero um xodó", do Dominguinhos. A obra de Hagerty para dois violoncelos foi escrita após o americano ouvir "Ao Mar", de Sergio Roberto de Oliveira também escrita especialmente para os gêmeos, uma das faixas do disco. Para o americano, a obra de Oliveira é uma evocação meditativa do mar, com uma bela melodia africana tradicional, como oferendas para Yemanjá que flutuam no oceano. A música inspirou um videoclipe - filme poético em preto e branco - lançado no ano passado, com direção de Alex Araripe e participação dos irmãos e da soprano Gabriela Geluda. "Baobá", uma de várias obras do compositor brasileiro que são homenagens a árvores específicas, é inspirada também no livro O Pequeno Principe de An-
toine de Saint-Exupéry, no qual o baobá, com seu sistema agressivo de raízes, apresenta uma ameaça para a Terra. Para Oliveira, a composição é um paralelo com o ego potencialmente destrutivo do artista (do compositor), já Hagerty entende as harmonias complexas do amigo como uma extensão e um aprofundamento harmônico e estados de espírito do jazz brasileiro: "a obra vai de massas sustentadas de som a momentos de energia urgente e vigorosa, com ramificações de harmonias mais confortáveis até reinos sem a possibilidade de descrição, sem qualquer ligação terrestre", afirma o americano. "Catálise" (Catalysis), composição de Hagerty escrita para o Duo Bretas-Kevorkian, parte da repetição de uma única nota (dó) e promove reações em cadeia, um turbilhão de notas, de ritmos, de dinâmicas. A indicação "Allegro,
mechanico ma gioioso" (mecânico mas alegre), dá uma pista do que o compositor deseja, atingindo com brilhantismo pelas mãos das pianistas. Para Oliveira, a música do americano "é um turbilhão de sentimentos, que, acelerados pela música, se agitam". Obra de Oliveira que dá nome e conceitua o disco, "Pares", executada por Ricardo Santoro e Patrícia Bretas, começa lenta, profunda e misteriosamente, com acordes repetitivos que emergem, uma citação bem-humorada do Sacre du Printemps de Stravinsky. "Embora a estrutura de mudanças de comprimentos dos compassos, e portanto, de tamanho de frase, siga uma fórmula rígida, o efeito é orgânico e imprevisível", comenta Hagerty sobre a peça brasileira. Em "Metamorfoze", Mark Hagerty faz referência aos mitos gregos e à poesia romana. Estreada por Paulo Santoro e Josiane Kevorkian, foi composta por encomenda do violoncelista romeno Ovidiu Marinescu. Mark, com ironia sutil e delicada, faz uma homenagem ao poema "As Metamorfoses", obra-prima de Ovídio, romano que nasceu pouco antes de Cristo e morreu justamente na Romênia. Sobre a obra do americano, Oliveira sente "as transformações gentis, brandas, com transições tão cuidadosamente preparadas nos nossos ouvidos, que por mais que as insformações sejam surpreendentes, quase que conseguimos antevêlas... o compositor nos pega pela mão, nos levando a um mundo fantástico, cheio de surpresas e transformações". JG NEWS, ABRIL DE 2016
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Antonio Braga - Editor
Pra não dizer que não falei da crise... Nós gostamos mesmo de falar de música, mas impossível não comentar os acontecimentos dos últimos dias onde o país, praticamente, parou por conta das notícias do Planalto onde denúncias foram feitas e nossos governantes estiveram (e ainda estão) envolvidos com os fatos. O Brasil parou mesmo!! Comercialmente isso é muito ruim, principalmente, para quem vive de compra e venda; para quem fabrica e precisa escoar a produção e para a população de uma maneira geral, pois ninguém sabe, de fato, o que vai acontecer e para onde devemos correr. Assustador!! Por via das dúvidas, resolvemos sair, este mês de Abril (2016), apenas com a edição digital. As obrigações existem e não podemos deixar furo com o nosso público leitor e nem com os anunciantes que nos prestigiam há anos. Vamos esperar que em maio tudo esteja normalizado e possamos seguir em frente sem maiores problemas. Desejo a todos um futuro melhor - nós merecemos. No meio dessa pancadaria de notícias ruins, bom mesmo é
colocar um bom vinho num cálice e saborear a boa música instrumental que Ricardo Bacelar nos proporciona. ‘Concerto para Moviola, ao vivo’, gravado no Festival de Jazz & Blues, de Guaramiranda vem com pérolas da música mundial como: Palhaço (Egberto Gismonti/ Geraldo Carneiro); Água de Beber (Tom Jobim/Vinícius de Moraes); Setembro (Ivan Lins/Vitor Martins/Gilson Peranzzeta); So May It Secretely Begin (Pat Matheny); Sabiá (Chico Buarque de Holanda/Tom Jobim) e mais outro tanto de músicas geniais. Ricardo Bacelar é um tecladista virtuoso. Estuda música erudita desde a juventude. Foi integrante do grupo de rock dos anos 80, Hanoi Hanoi, o grupo que lançou, em 1986, o sucesso ‘Totalmente Demais’ (Tavinho Paes, Arnaldo Brandão e Robério Rafael), tema atual de abertura da novela de mesmo nome da Rede Globo), sucesso esse consolidado por Caetano Veloso, no mesmo ano, dando título ao seu primeiro álbum ao vivo. Música instrumental nunca sai de moda.
ALICE CAYMMI RAINHA DOS RAIOS AO VIVO UNIVERSAL MUSIC
FLORDELIS AO BIBO MK MUSIC
RASHID A CORAGEM DA LUZ INDEPENDENTE
ZAYN PILLOWTALK RCA RECORDS
BEATRIZ UMA NOVA HISTÓRIA MK MUSIC
IGGY POP POST POP DEPRESSION UNIVERSAL MUSIC
MIN. NOVA JERUSALÉM LUGAR DA ADORAÇÃO MK MUSIC
DENISE MATTOS É SAMBA INDEPENDENTE
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BATERISTA APOSTA EM PRODUÇÃO MUSICAL
POR ELIAS NOGUEIRA
Bacalhau aposta em produções musicais!
FOTO ELIAS NOGUEIRA
Baterista renomado do rock nacional (ex- Planet Hemp, Autoramas) aposta em novos horizontes, além de tocar bateria! Por Elias Nogueira Wagner José Duarte Ferreira, conhecido no meio musical como Bacalhau, conheci num evento na Ilha do Governador, na época em que eu começava a trabalhar com Sergio Vid (exSangue da Cidade) que fez uma participação no evento. Bacalhau veio me perguntar se eu era do jornal International Magazine, um periódico antigo que circulou durante anos e, naquela ocasião era o único jornal de músicas do mercado. Havia saído uma nota de sua banda, o "Planet Hemp" na publicação. Tempos depois, nos encontramos, novamente, na casa de Leonardo Rivera, que lançou os Autoramas através do selo Astronauta com aval da gravadora Universal. Daí pra frente nossa amizade ficou solidificada. Sempre baterista, Bacalhau começou na banda carioca Acabou La Tequila formada no início dos anos 1990, grupo que fez fusão de vários estilos, mas seu principal ritmo era o ska. Em 1995, Bacalhau já integrava o Planet Hemp onde começaria uma carreira atrelada ao sucesso. Lan-
çado em março do mesmo ano, o disco "Usuário" contava com hits como "Legalize Já" que se notabilizou em grande sucesso, apesar do clipe ter sofrido censuras. Mas o grupo não chamou atenção somente pelas letras que falam de maconha e a legalização da erva. As 17 faixas do álbum tinham conteúdo sonoro interessante mesmo, uma fusão explosiva de vários gêneros, destilados na guitarra ameaçadora de Rafael Crespo, no baixo insultante de Formigão, na bateria abusada de Bacalhau e de participantes igualmente inovadores, como o DJ Zé Gonzales ou o vocalista Black Alien. Bacalhau foi coautor do sucesso "Dig Dig Dig Hempa" (Marcelo D2, Formigão, Bacalhau e Rafael Crespo). Entre 1996 e 1997 ainda com Planet Hemp lançou "Os Cães Ladram, mas a Caravana Não Para" - mais um sucesso de vendas - o disco foi produzido por Mario Caldato Jr., conhecido por seu trabalho com o grupo de Beastie Boys. Na época o vocalista BNegão saiu do Planet Hemp para se dedicar a outra banda: The Funk Fuckers, entretanto fez a voz na maioria das faixas como "Zerovinteum" e "Adoled" (versão de "The Ocean" do Led Zeppelin) que foi sugestão de Bacalhau, por ter um destaque importantíssimo na versão original que é a bateria de John Bonham, lendário baterista do Led Zeppelin. Em 1998 Bacalhau entrou para os Autoramas, até
então uma banda underground, onde tocou bateria até 2015 gravando diferentes álbuns: "Stress, Depressão & Síndrome do Pânico" (2000), "Vida Real" (2001), "Nada Pode Parar Os Autoramas" (2003), "Teletransporte" (2007), "MTV Apresenta Autoramas Desplugado" DVD/CD (2009), "Música Crocante" (2011); as coletâneas "Full Speed Ahead" (apenas no Japão) (2001), "RRRRRRRROCK" (2005), Mucho Gusto (apenas na Argentina) (2007), o DVD "Autoramas Internacional" (2013). Na verdade Bacalhau fez parte da fase mais produtiva da banda. Atualmente, o baterista vem trabalhando em projetos musicais. Recentemente fez o festival onde se reu-
niram quatro bandas em dois dias no AudioRebel, em Botafogo. O evento obteve grande repercussão, bastante badalado na imprensa e sucesso de público. Aconteceu durante dois dias (22/01 - bandas "Second Come" e "Estranhos Românticos"; dia 23, "Coquetel Molotov" e "Os Estudantes". - 'O lance é fazer o que era esperado pelo público. Tivemos ótimo retorno nos dois dias, sucesso total para o primeiro de muitos eventos que virão', comentou Bacalhau e avisa: 'Esperem!! Vem muito som e muita música brasileira de qualidade por aqui. Estou mirando Sul e Sudeste, depois outros lugares, aguardem!! Vem nova edição do BacaFest!! JG NEWS, ABRIL DE 2016
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O BAIXISTA DO BARÃO VERMELHO LANÇA LIVRO
POR ELIAS NOGUEIRA
Rodrigo Santos conta tudo no Livro Cara A Cara Rodrigo Santos fala de tudo! Em entrevista exclusiva Rodrigo Santos, renomado baixista, compositor e cantor fala sobre drogas, carreira e novos trabalhos : CD/DVD. O baixista do Barão Vermelho teve uma carreira vitoriosa marcada por tocar com vários artistas famosos, como: Lobão, Léo Jaime, João Penca, Blitz e Kid Abelha, dentre outros. Fundou os Britos em 1994. Rodrigo vendeu mais de quatro milhões de discos, ganhou prêmios Sharp, fez abertura de cinco shows dos Rolling Stones no Brasil, participou do Rock in Rio com Lobão, em 91; com o Barão Vermelho em 2001 e em carreira solo em 2011 participou de quatro festivais "Hollywood Rock". 30 anos de carreira, 8.000 shows. Em 2006 ganhou Medalha de Honra das mãos do príncipe da Inglaterra, por serviços prestados ao Reino Unido através da música com um DVD de Beatles (Os Britos Cantam Beatles) gravado quase que integralmente na Inglaterra, incluindo três shows no Cavern Club. Ideia do livro - Alguns jornalistas e escritores vinham falando comigo de lançar minha biografia pela quantidade de histórias que tenho. Achava que não era a hora, porém ao completar dez anos de abstinência de álcool e drogas em 2015, revi minha opinião e achei que poderia ser uma boa hora de informar às pessoas sobre essa história. "Cara a Cara" - parceria com Ricardo Pugialli (escritor)... - Começamos a fazer algumas entrevistas aqui em casa, eu e Pugialli com gravador,
muita clareza da história que fui contando. Era necessário um escritor que pensasse como eu, em não esconder nada e ao mesmo tempo ter senso de humor, mesmo nas horas mais sérias da história. O maior problema que enfrentamos, acredite, é o fato de ele ser Fluminense e eu Flamengo. (risos) Momento marcante profissionalmente - Se pudesse resumir o que mais me marcou profissionalmente, sem dúvida foi ter conhecido Andy Summers, através do nosso empresário Luiz Paulo Assunção - e poder compor com ele e estar fazendo seguidas turnês com participação desde 2014. Isso era inimaginável quando eu escutava The Police, em 1982. Realmente um momento mágico, pleno, e que terá novo encontro em 2016. Muitas novidades para vir. no começo de 2015. Por sugestão do Guilherme Fiuza amigo de infância - o livro foi escrito circundado por toda minha paixão pelos Beatles. O Pugialli ficou com toda essa parte de pesquisa histórica, datas e lançamentos dos Beatles, e seguimos baseados numa cronologia de fatos marcantes desde o meu nascimento, até minha carreira solo. Livro musical - O livro seria inteiramente musical e dentro disso a história das drogas seria contada em cada época da minha vida: o trabalho que fazia, a entrada na clínica, a aceitação, a entrega e o trabalho para se sair dessa. Fotos
- Tratamos mais de 5.000 fotos, colocando-as em alta qualidade. Achei que iam entrar umas 1000. Era muito caro e a editora deu uma filtrada, escolhendo umas 200. O nome "Cara a Cara" - Minha mãe lembrou de uma música minha (em parceria com Guto Goffi) chamada "Cara a Cara". Isso aconteceu lá pelo final do livro, quando ainda não havíamos achado nada que fosse tão simbólico. O escritor Ricardo Pugialli - Pugialli foi fantástico. Um parceiro cheio de humor (para mim qualquer história escrita exige um senso de humor e uma noção de que não somos tão destemidos, nem sérios assim) e com
Até o livro ficar pronto - Durou mais ou menos um ano, desses doze meses, 80% feito em três meses. Festa Rock Vol. 1 - O DVD/CD lançado no mesmo momento do livro, ficou bacana pois as canções se interligam aos depoimentos do livro ou com as histórias contadas. Tivemos depoimentos de artistas como, os Novos Baianos, Gilberto Gil, Skank, Jota Quest, Lobão, Legião, Paralamas, Ultraje e Barão. Então "A Festa Rock" ganhou força nas homenagens. Foi como o fim de uma primeira fase da minha carreira e começo de outro ciclo. (Elias Nogueira é colunista, escritor e assesor de imprensa). JG NEWS, ABRIL DE 2016
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Redação:
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ACESSÓRIOS MUSICAIS
Beat Boy O KORG® Beat Boy é uma verdadeira "Drum Machine" que traz consigo os mais variados recursos, entre eles Afinador, Efeitos, Gravador, Metrônomo e Ritmos. Características principais: Toque acompanhado por 100 padrões de ritmo completos; Use a função tap tempo para ajustar intuitivamente o andamento, ou use as teclas de ajuste de andamento para realizar ajustes precisos; Ajuste o volume da bateria para balancear precisamente a mixagem com seu som de guitarra; A função de afinador assegura a afinação precisa de seu instrumento; -Efeito de overdrive/ distorção para guitarra; O gravador permite gravação e reprodução em 16-bit/44.1 kHz PCM; -Aproximadamente 20 minutos de gravação, com um máximo de 100 trilhas; Porta USB que permite realizar cópias de segurança de suas frases gravadas em um computador; Microfone interno que suporta instrumentos acústicos; Falante integrado para ouvir imediatamente seus sons gravados. O Beat Boy apresenta funções que aprimoram facilmente as habilidades do guitarrista ou baixista, com durabilidade e diversão. As funcionalidades de quatro produtos estão juntas em um único dispositivo: além do afinador, há uma máquina de ritmo com 100 estilos diversos, uma seção de efeitos para adicionar variações de som ao seu timbre de guitarra, e um gravador que permite gravação em 16-bit/44.1kHz. Em tamanho compacto, o Beat Boy cabe em seu bolso ou bag de instrumento. É o parceiro ideal para qualquer guitarrista ou baixista. Funcionalidades: 100 padrões de ritmo completos Com muitos padrões de ritmo para lhe
GOSPEL acompanhar, o Beat Boy é ótimo para desenvolver seu senso de ritmo. É também divertido fazer jams com os padrões, ou usá-los para refinar suas idéias de riff. Com padrões como 8-beat, 16-beat, pop, funk, reggae, dance beats e mais, o Beat Boy suporta uma ampla extensão de estilos musicais. O display LCD mostra a peça de bateria tocada, proporcionando um elemento visual único. O andamento de cada ritmo pode ser ajustado intuitivamente através da função tap tempo ou especificado com precisão através de valores numéricos. Uma extensão de sons, de limpos a distorcidos Um som distorcido é uma das características mais
marcantes da guitarra. Além do clássico som limpo, o Beat Boy apresenta duas variações para som de hard rock: overdrive e distorção. Grave com reprodução imediata O Beat Boy facilita a gravação de seu instrumento e então reproduz a gravação imediatamente. Você pode colocar a gravação em loop em uma região desejada do som gravado para tocar repetidamente e analisar o trecho cuidadosamente, para que você possa solar sobre o loop ou usá-lo como trilha de acompanhamento. O som gravado pode ser carregado como um arquivo WAV através de USB em seu computador para edição em seu software DAW. Da mesma forma, pistas de áudio* criadas no computador podem ser carregadas no Beat Boy e usadas como trilhas de acompanhamento. As possibilidades são infinitas!
MINISTÉRIO NOVA JERUSALÉM A história fonográfica do MINISTÉRIO NOVA JERUSALÉM começou em 2001. Na época, usava o mesmo nome da igreja (Igreja Batista Nova Jerusalém, com sede no Rio de Janeiro). Foram quatro lindos CDs lançados e um DVD que repercutiram, inclusive, internacionalmente, com a primeira indicação da gravadora - e da banda - ao Grammy Latino (Discípulos Teus, em 2004). Ficaram oito anos longe da gravadora, e de lá pra cá lançaram, ao todo, nove CDs e dois DVDs. LUGAR DA ADORAÇÃO é o décimo trabalho do Ministério. Com 10 faixas compostas em sua maioria pelo pastor Samuel (algumas parcerias com Pastor Lucas e uma faixa de Anderson Freire e Anderson Fabrício), o trabalho apresenta canções com uma linguagem direta e grande envolvimento emocional; letras inspiradas em mensagens bíblicas e melodias bem construídas que, na doce voz de Denise Gonçalves nos impulsionam a adorar a Deus com intimidade e sinceridade... "Lugar de Adoração", que dá nome ao álbum, foi escolhida como a primeira de trabalho. Destaque também para "Além da Cura", "Tudo Posso" e "Tomo o Teu Lugar". "Nossa expectativa está grande. Sentimos a presença de Deus através das canções. Como é mais um CD gravado ao vivo, já temos o feedback da igreja, o retorno das pessoas que participaram da gravação e já conhecem as canções... Este álbum fala da importância de adorarmos a Deus independente do lugar. Queremos mostrar que você pode adorar a Deus na cozinha, na rua... Onde paramos, nos concentramos e nos ligamos com Deus este lugar é estabelecido como o santíssimo lugar, o santo dos santos", define o pastor Samuel Silva. Que assim seja! Confira a viodeoletra de "Lugar da Adoração": http://gospel.mk/20XQfPz Confira a vitrine digital: http://gospel.mk/22391Y1 JG NEWS, ABRIL DE 2016
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