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JG NEWS, AGOSTO DE 2015

ANO XIX - EDIÇÃO 203 - AGOSTO DE 2015


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Márcio Paschoal

COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL

paschoal3@gmail.com

CD "PORTA-VOZ DA ALEGRIA" DIOGO NOGUEIRA Diogo Nogueira confirma seu lugar de destaque na nova geração de sambistas do país. Não negando à raça e hereditariedade, Diogo, neste seu quarto trabalho de estúdio, selecionou sambas e sambistas da moda. O repertório traz Almir Guineto, Dudu Nobre, Toninho Geraes, Pretinho da Serrinha, Xande de Pilares, Sombrinha, Arlindo Cruz e mostra um Jorge Vercillo, meio estranho no ninho, com boa letra de PC Feital, homenagem a Candeia. São 15 faixas, agradando a faixa-título "Portavoz da Alegria" (André Renato / Picolé), "Alma Boêmia" (Toninho Geraes / Paulinho Rezende) e "Pra que brigar " (Adilson Bispo / Zé Roberto). As mais populares, candidatas a músicas de trabalho, são "Tenta a Sorte" (Picolé / Andre Renato) e "Clareou" ((Serginho Meriti / Rodrigo Leite). Para os do partido alto de plantão, admiradores do suingue do cantor e demais apreciadores do gênero. Se não é totalmente de raiz, ao menos é de mesa, o bom samba de Diogo.

CD "HOW BIG, HOW BLUE, HOW BEAUTIFUL" FLORENCE + THE MACHINE Desde sua estreia em 2009, com o álbum "Lungs", que recebeu o prêmio revelação no Grammy Awards, a banda indie inglesa, Florence and the Machine, liderada por Florence Welch, mostra sua força. Agora, em novo trabalho, misturando a velha batida de rock com alguns raros e bons momentos de puro soul. O "Florence" já conquistou inúmeros admiradores, tanto no Reino Unido, quanto na América. Já em seu segundo disco, "Ceremonials" (2011), estourou com o hit "Shaked Out". A banda de Florence conta com Isabella Summers, Robert Ackroyd, Christopher Lloyd (Chris) Hayden, Mark Saunders, além de um time de musicistas. O novo álbum, intitulado "How Big, How Blue, How Beautiful", vem

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com alguns sucessos já na mídia e internet. É o caso da ótima "What kind of man", de Florence, Tom Hull e Jon Hill, destaque para o trumpete de John Barclay. Boas também "Ship to Wreck" (guitarras Leo Abrahams e Kid Harpoon), "Queen of Peace", com a banda a todo vapor, incluindo tuba, cellos, flautas e o piano de Rusty Bradshaw, e a bem percussiva "Third Eye". No total são onze faixas, com o repertório misturando estilos e bem pop, tão ao gosto do mainstream. Há ainda os bônus, com "Hiding" (Florence e James Bird), "Make up your mind" (Florence e Hull), com Rob Ackroyd na guitarra acústica, e as demos de "Witch Witch" e a que nomeia o disco, "How Big, How Blue, How Beautiful". O CD vem com um luxuoso encarte, com fotos, sugerindo abraços de Florence e Isabella, assinadas por Tom Beard e tiradas na Península de Yucatán, no México. Algumas repetições, outras obviedades rítmicas, mas não há como não se render ao magnetismo de Florence e à riqueza de alguns arranjos, sem contar, claro, com a equipe envolvida na produção do disco. Longe de alcançar a marca de "Lungs" ou o requinte de "Ceremonials", ainda assim, "How big..." merece atenção e se presta à afirmação da banda britânica no atual pobre cenário mundial da música pop.

CD "TERRA" ANNA TORRES A cantora maranhense, radicada na França, Anna Torres, lança seu novo trabalho, o CD "Terra", com nítido teor nostálgico. Anna saiu do seu Maranhão, mas não esqueceu nunca as raízes. Depois de um elogiado disco biográfico, cantando a obra do compositor João do Vale, com direção musical e arranjos de Zé Américo, Anna agora homenageia São Luís, na faixa "Ilha do Amor", dela e de Saul Gutmam. Outra saudação, "Latina", parceria com Marco Dualibe, onde o lugarejo de nascimento da cantora, Lago da Pedra, é reverenciado. As autorais e dançantes "Grudou" e "Alegria" exploram o boi elétrico, quebradeira e um pouco de lambada. "Angela", com participação de Vicelow, tem letra forte, soando a reminiscências revisitadas, lembrando a estrada dura percorrida, dançando pra não dançar. "Terra" (parceria com Humberto Pereira), voz e violão, é uma das melhores. Abby Tu-cker participa na faixa "Vacilou", outra marcada pelo ritmo que Anna tão bem explora na França. O disco fecha com o hino nacional, ao som do cavaquinho, do pandeiro e da cuíca. Nada mais emblemático para refletir o sentimento e as saudades da cantora.


MÚSICA CLÁSSICA

Fábio Cezanne

Duo Barrenechea lança DVD e CD comemorando 25 anos de carreira Formado por Sérgio(flauta) e Lúcia Barrenechea (piano), casal lança “Brasileiríssimo: Encontros”, interpretando compositores consagrados, como Ernesto Nazareth e Mignone, e contemporâneos em atividade, como Ian Guest, Liduíno Pitombeira, Vittor Santos, dentre outros Com o lançamento nacional do CD e DVD "Brasileiríssimo: Encontros”, o Duo Barrenechea, formado pelo casal Lúcia Barrenechea (piano) e Sérgio Barrenechea (flauta), celebra seus 25 anos de carreira fazendo uma viagem pela música brasileira, retratando sua trajetória e seus encontros com compositores e suas obras ao longo desses anos. O documentário musical tem a duração de aproximadamente 1 hora e 30 minutos e foi filmado no período de Janeiro a Abril de 2014 em Brasília, Goiânia, Pirenópolis, Rio de Janeiro e Tiradentes. O Duo Barrenechea vislumbrou a produção do CD e do DVD, este com direção de Liloye Boubli e fotografia do consagrado Fernando Duarte, como uma maneira de retratar a musica brasileira para flauta e piano, incluindo, além de nomes da história da música brasileira já consagrados, como Ernesto Nazareth (“Odeon”) e Francisco Mignone (“Três peças”), compositores que se encon-

tram em plena atividade, como Vittor Santos (“Divagações n° 37: Bodas de Prata”), Ian Guest (“Sonata Breve”), Dawid Korenchendler (“Zinfandel: uma taça de vinhos..um diálogo...”), Liduíno Pitombeira (“Vitrais”), Rafael dos Santos (“Tardes goianas”), Estércio Márquez Cunha (“Música para flauta e piano n°2”) e Elenice Maranesi (“Céu de Maio”), no intuito de oferecer ao público um panorama da produção atual no país. Atuando desde 1989 com apresentações em inúmeras cidades no Brasil e do exterior, o Duo Barrenechea se propõe a explorar o vasto repertório para a formação de flauta e piano, incluindo a divulgação de música brasileira erudita e popular. Em 2008, lançou seu primeiro CD “Momentos em Paris”, com repertório de compositores franceses. Tem realizado, tradicionalmente, apresentações com colaboração de outros músicos, como os integrantes do Quinteto Brasília e outros importantes

instrumentistas brasileiros e estrangeiros. Em 2009, Lúcia e Sérgio, como integrantes do Quarteto UNIRIO, participaram do concerto em comemoração aos 20 de relações diplomáticas entre Brasil e Vietnã na Ópera de Hanói e de masterclasses no Conservatório de Hanói-Vietnã. Em junho de 2010, o Duo Barrenechea foi contemplado com o Prêmio Circuito FUNARTE de Música Clássica, que consistiu na realização de uma turnê por 10 cidades brasileiras nas regiões Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. O Duo realizou turnês nos EUA, em fevereiro de 2010 e setembro de 2012, se apresentando em Nova York, Elizabethtown-NY, Hartt School, Farnington-CT, Valdosta State University, Southern Mississipi University, Massachusetts University-Dartmouth, Northern Illionois University and Nicholls University. O Duo tem participado de vários eventos e encontros como o Iowa Flute Festival (1997), o Mississipi Flute Day (2010), o IV e o VIII Festivais Internacionais de Flautistas da Associação Brasileira de Flautistas – ABRAF (2000, 2008, 2011 e 2012), as várias edições do Curso Internacional de Verão de Brasília (2002 a 2011), 51o Festival Villa-Lobos (2013) e o 4º Encontro Internacional de Pianistas de Tatuí (2007). Em 2012, realizou concertos com o violoncelista Hugo Pilger em Portugal, Inglaterra, para lançamento do CD triplo “A Musica para Flauta de Francisco Mignone” produzido com apoio da UNIRIO e FAPERJ. JG NEWS, AGOSTO DE 2015


Tel.: (11) 3326-3809 Fax: (11) 3227-7382 vendas@arwel.com.br

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Antonio Braga

O Rock perdeu para o Funk Da periferia de Salvador (BA) Lucas, de 19 anos, e Orelha, de 17, venceram o Superstar

Xuxa assinou com a Record em março e é claro que se desligando do sistema Globo seu contrato com a Som Livre também teria um fim, destino esse confirmado pela apresentadora em sua página oficial no Facebook. O DVD "Xuxa Só Para Baixinhos 13 que seria lançado "Vai demorar um pouco”, de acordo com suas declarações. Cogita-se que Xuxa estaria fechando com a Sony Music, mas por

SUCESSO, XUCESSO E SUCESSO

e apesar de muita gente achar que são irmãos, não são. Cantaram na mesma igreja, mas foi no colégio que a amizade aconteceu. Criaram um canal no YouTube

para publicar suas canções como "Presságio" e "Menina Nerd", apresentadas no programa Superstar. Embarcaram no caminho de Claudinho e Buchecha, com o

funk melody e se deram muito bem: prêmio de R$500 mil reais e um disco pela Som Livre que, provavelmente, vem com a participação de Thiaguinho.

enquanto é só boato já que a Record também tem sua própria gravadora e pode ter sido colocado, no ato da sua contratação, uma cláusula sobre os discos.

vendagem de 1 milhão de cópias na Sony Music. O presidente fez questão de ressaltar a incrível marca e ainda de dizer que a Sony Music é a 'casa dos artistas' e que o objetivo da gravadora é manter uma relação de cumpli-

cidade com seu cast. Damares agradeceu ao apoio da gravadora, das mídias, do público, de sua família e destacou a parceria de sucesso com o maestro Melk Carvalhedo, Hugo Pessoa e o diretor A&R Mauricio Soares.

Damares: Disco de Ouro e homenagem por 1 milhão de cópias Damares participou do Encontro de Mídias e Lojistas realizado pela Sony Music em São Paulo cantando a faixa-título de seu disco "O Maior Troféu". Após sua apresentação a cantora foi surpreendida pelo prêmio de Disco de Ouro pelo DVD e, em seguida, recebeu uma homenagem da gravadora, entregue pelo presidente Paulo Junqueiro, referente à

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LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS

AUSTIN MAHCNE DIRTY WORK UNIVERSAL MUSIC

MAGUJAM TODA AÇÃO GERA UMA REAÇÃO INDEPENDENTE

MARCELA E MICHEL DEUS TU ÉS INDENPENDENTE

THALLES AS CANÇÕES QUE EU CANTO PRA ELA UNIVERSAL MUSIC

TRUE COLORS ZEDD UNIVERSAL MUSIC

JAIRO BONFIM CONFIANÇA MK MUSIC

SHIRLEY KAISER SHIRLEY KAISER UNIVERSAL MUSIC

GISELE NASCIMENTO JANELA DA ALMA MK MUSIC

RONALDO ANDRÉ INSTRUMENTO TEU GRAÇA MUSIC

RESGATE 25 ANOS RESGATE SONY MUSIC

LEANDRO MARQUES EU TENHO GRAÇA GRAÇA MUSIC

AMO VOCÊ VOL 21 COLETÂNEA MK MUSIC

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AUTORES SBACEM

Patrícia Rodrigues

GALERIA DOS IMORTAIS PRINCIPAIS SUCESSOS DE AUTORES QUE DEIXARAM SAUDADE Braga Filho

Gadé

(1 3/09/1 919 - 0 1/08/1 974) (13/09/1 3/09/19 01/08/1 1/08/19 Arco-íris As dez mais Carapicu Largo do Boticário Minha Morena Você é demais

(23/7/1 904 - 2 7/1 0/1 969) (23/7/1904 27/1 7/10/1 0/1969) Boa noite, passe bem Bolimbolacho Capitão da mata Cem anos de perdão Estrada do passado Fiz castelos de amores Noivado desfeito O amigo da onça Polichinelo Roseira branca Tudo Agora é Sonho Honrando um nome de mulher

Carlos Guinle (20/4/1 919 - 26/12/1 956) (20/4/19 26/12/1956) Não tem solução Ninguém sabe Só louco Nem eu Tão só Valera a pena Você não sabe amar Nesta rua tão deserta Sábado em Copacabana

José Messias

(08/1 1/1 906 (08/11/1 1/1906 Antigamente era assim Eternamente Flor agreste Labaredas do amor Natal, noite de amor Os cabelos de Maria O velho não bobeia Perjúrio Taça do amargor Tudo é amor

(7/1 0/1 928 - 12/6/20 15) (7/10/1 0/1928 12/6/201 A mão que afaga Aconteça o que acontecer Chega Dança do coça-coça Deus e a natureza Dorme Macumbô Marcha da condução Maria carnaval O sono de Dolores Pecador Terreiro de outro rei Travesseiro Trenzinho de brinquedo-piuí Marcha do Carequinha Você aí

Helio Ribeiro

Ayrton Amorim

Aldo Taranto

(22/0 7/1 915 - 1 9/02/1 998) (22/07/1 7/19 19/02/1 9/02/1998) Divino Romance Filosofia Flor das madrugadas Jardim das confissões Marquesa Penumbra Sei que és feliz Teu tempo passou Tribo do Caramuru Violão pendurado

(8/9/1 92 1-1 5/0 7/2000) (8/9/192 921 15/0 5/07/2000) Baile na roça Dona fortuna Havaiana Marcha do pintor Me deixa em paz Nossos caminhos São Sebastião Tem nego bebo aí Cabelo à couve-flor Dançando a rumba

Vai que depois eu vou Deixa o cabrito berrar

Hianto de Almeida (2/6/1 923 - 28/9/1 96 4) (2/6/1923 28/9/196 964) Amei demais As polegadas da mulata Briguei com você Brinquedo de você Eu quero é sossego Foi a noite Longe de ti Meu bem Meia luz Natal de criança pobre Segredo da meia-noite Sincopado triste

Valzinho (26/12/1 914 - 25/1/1 980) (26/12/19 25/1/1980) Amar é sofrer Castigo Doce veneno Fantasia Súplica Tempo de criança Teu olhar Tormento Três de setembro Tudo foi surpresa Vou levando Quando o amor vai embora

Paschoal Melillo (1 4/4/1 912 - 1 0/08/1 982) (14/4/1 4/4/19 10/08/1 0/08/1982) A marcha da saudade Amargor Ciganinha Chinezinha Garoto Gracioso Minha solidão Quatrocentos anos Samba na lua Saudades de Itararé Soldadinho JG NEWS, AGOSTO DE 2015


ENCORDOAMENTO DE PRIMEIRA LINHA

NOVA GERAÇÃO DE ENCORDOAMENTOS JG NEWS, AGOSTO DE 2015


JORNALISTA E GUITARRISTA

Elias Nogueira eliassnogueira@gmail.com

Leandro Souto Maior Multifacetado guitarrista e jornalista esclarece tudo! Leandro Souto Maior antes de tudo é um cara da música, guitarrista, baixista e jornalista cultural. Incansável, Leandro, dentro da comunicação, passou por diferentes rádios com programas musicais apresentando ou dirigindo. Também na imprensa, teve passagem pelo Jornal do Brasil e atualmente é repórter de Cultura no jornal O Dia. Como escritor, recentemente, lançou com o jornalista Ricardo Schott, o livro 'Heróis da Guitarra Brasileira'. Integrante e guitarrista do grupo de rock, carioca, Fuzzcas, está com disco lançado, já com várias apresentações em palcos, rádios e TVs. O artista agora divulga o primeiro trabalho da banda. Deixamos o "querido" Leandro falar! - Integrei a equipe que comandou o retorno da mítica rádio Fluminense-FM ao dial. Recentemente produzi e apresentei o programa semanal 'Acorde', aos sábados, às 16h, na rádio Roquete Pinto, com o Ricardo Schott. Trabalhei na rádio Cidade, rádio Jornal do Brasil (JBFM) e Opus 90 (dedicada à música erudita). Fui sócio do Acorde FM- Bar, pub com música ao vivo em Niterói e, integrei a equipe que inaugurou no Rio de Janeiro a Rádio Band News FM. O que veio primeiro, o jornalista ou o músico? - O músico, desde quando, aos 13 anos, aprendi a tocar no violão algumas músicas dos Beatles, como 'And I Love Her' e 'Day Tripper'. Meu primeiro professor foi o Heitor Nascimento, que toca hoje com o Gerson King Combo. O jornalista veio por causa da música, porque ficava, na verdade fico ainda, fascinado com as publicações contando as histórias dos meus ídolos - sonhava um dia escrever. Desde pequeno me interessava em ler as biografias dos heróis do rock, daí as pessoas me perguntavam sempre sobre curiosidades, datas, essas coisas... Por que jornalista? - Foi a profissão que encontrei para colocar em prática a tal vontade de publicar textos sobre música. Como jornalista, eu não suporto fazer matérias de outros temas que não seja a música. Desde quando o Leandro é fincado dentro da música? - Logo que aprendi umas músicas, fui ver na turma da escola se tinham amigos com tendências musicas. Daí "descobri" um cantor, amigo meu que

tem uma voz grave. Outro que arranhava um violãozinho, insisti para que ele tocasse baixo, que nem o John Lennon fez com o Stuart Stutclife. Foi aí, quando um vizinho comprou uma bateria, formamos a minha primeira banda, que se chamava ‘Tesão de Vaca’. Nome que acho muito bom ainda hoje. Antes de formar sua banda atual, aconteceu muita coisa? Fale um pouco sobre o ocorrido? - Fiz umas bandas, pretensiosamente, autorais. Digo, fiz, porque sempre tive a iniciativa das ideias. E aí comecei a criar bandas covers que fizeram até um relativo sucesso em Niterói, como o Floyd Explica, de Pink Floyd; o Nikity Skynyrd, de Lynyrd Skynyrd; o As Portas, de The Doors; ou o Mulheres Cantam Beatles. Como e quando surgiu o Fuzzcas? Você é o fundador do grupo? - Não fundei, no Fuzzcas eu entrei depois. Pedi para entrar, até que pintou a vaga de guitarrista, isso foi em 2008. Além do Fuzzcas, você toca com outros grupos, explica isso. - Hoje toco com a Bandanna Blues, que é de blues com algumas canções autorais, e na The Calangles, que é

cover dos Beatles, integrado também pela minha amada esposa, meu broto Mari Dantas, no teclado. Com essa banda, ano passado, fomos tocar na International Beatle Week, evento anual e mundial sobre os Beatles que acontece em Liverpool. E lá, no palco do célebre The Cavern Club, nós nos casamos, com cerimônia celebrada por um sósia do Ringo Starr... beijo no ombro! Como Leandro Souto Maior encontra tempo para tudo isso: jornalista, músico? - Eu vivo me perguntado isso, amigo... Gostaria que falasse sobre o primeiro lançamento do Fuzzcas. Foi o que a banda esperava? Foram muitos shows, dentro e fora do Rio também? - O lançamento foi o que a gente esperava, com casa cheia, no já saudoso Studio RJ. Depois seguiram-se Teatro Rival - este eu avalio até como o JG NEWS, AGOSTO DE 2015


JORNALISTA E GUITARRISTA melhor show da banda até agora. E foram muitas matérias em jornais do Brasil inteiro, todas com muitos elogios! Parece que as pessoas gostaram mesmo do CD. A participação no reality musical da Globo, o SuperStar, deu uma bela bombada. O que, particularmente, achei que aconteceria e não se cumpriu, era que, depois da nossa passagem pelo programa de TV, o país inteiro estaria apaixonado pelo Fuzzcas, porque acho as músicas da Carol Lima excelentes, um diferencial na atual cena da música brasileira. Claro que conseguimos centenas de fãs, mas esperava mais. Parece que todos estão surdos! O que poderemos esperar

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do Fuzzcas atualmente? - A banda está em estúdio ensaiando músicas novas para lançar um segundo CD. Independentemente de êxito comercial ou não, nosso lema é seguir fazendo o que mais gostamos de fazer que é tocar. Quais os instrumentos que o Leandro domina, na realidade, além da guitarra que eu imagino ser o principal? Qual a marca do seu instrumento? - Eu toco baixo em algumas bandas. Mas são trabalhos de cover, para descontrair. Toco numa banda que toca Beatles, de Niterói, e uma de blues aqui do Rio, a Bandanna Blues. Mas gosto mais de tocar guitarra. Sou colecionador de guitarras, especial-

mente as antigas. Minha preferida é a Gibson

Lucille, modelo do B.B. King. Mas todas são ótimas.

TEL: (21) 2576-0075 2258-9074


Robson Candêo (Curitiba)

CDS, DVDS E BLU-RAYS

MUSICANDOMUSICANDO Não existe ritmo mais brasileiro do que o Samba. Só que infelizmente não é um estilo com muitos cantores e grupos, deixando bem claro que Samba não é Pagode. Ouvir então o novo álbum da sambista Simone Lial - E Toda Dor que Sofri Será Canção, nos faz recordar grandes sambistas de outras épocas. Músicas excelentes e voz caprichada da cantora - um ótimo trabalho. E falando em ótimo trabalho, a banda Magujam lança o CD Toda Ação Gera uma Reação, que é o segundo título da trilogia do Caos, trazendo músicas de um bom pop rock com letras do cotidiano muito bem elaboradas e que vale a pena conferir. Quem está lançando o CD Elemento Surpresa, é a banda Move Over, que participou da primeira edição do programa Superstar em 2014, chegando até a final com o seu bom pop/ rock/eletrônico valendo a pena conferir nesse trabalho autoral que é um pop/rock na medida certa. Ótima voz da vocalista. E quem aí é da geração Anos 80 e tem saudades de bandas como Nenhum de Nós? Pois saiba que a banda

ainda continua na ativa e tem um novo disco, com o nome Sempre É Hoje, contendo 10 músicas bem legais incluindo a ótima 'Foi Amor' com a participação de Roberta Campos. Agora vamos falar de um DVD especial, para quem gosta do bom e velho blues, principalmente do chamado boogie. O pianista e organista Ari Borger, acaba de lançar o CD/DVD duplo Ari Borger - Live at Cincy Blues Fest onde participou de um festival beneficente de blues, nos Estados Unidos, se apresentando (para um público pequeno é verdade) com o seu órgão Hammond com maestria, acompanhado de bateria, guitarra e cello, em um show curto, com somente 7 músicas no DVD, mas imperdível. É muito bom ouvir quem sabe tocar um bom blues em um órgão Hammond, e Ari mostrou ser fera no instrumento. O CD traz 9 músicas e está um pouco diferente do DVD, o que é ótimo, trazendo até um pouco de vocal, enquanto no DVD é só instrumental.

Mudando de estilo, quem acaba de lançar um CD/DVD, ao vivo, é o grupo Melanina Carioca, aquele formado, quase todo, por atores, alguns bem famosos como Marcelo Mello. No álbum Vivendo de Amor eles contaram com a participação de Xande de Pilares, Mumuzinho, Di Ferrero, entre outros.Para quem gosta do samba carioca, vai aí uma boa dica. E... não é lançamento, mas não posso deixar de falar de como está bacana o álbum da superbanda Maroon 5 - V que é o melhor da história da banda e sem dúvida nenhuma o que fez mais sucesso com hits como ' S u g a r ' , 'Animals', 'Maps', 'It Was Always You', só para citar as mais conhecidas. Imperdível. Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com/ . JG NEWS, AGOSTO DE 2015


INDEPENDENTES Líder da banda 'Marraio', o cantor, compositor e multiinstrumentista 'De Luca', segue agora em carreira solo. O CD independente conta com 11 composições autorais, entre elas "Babilônia, "Conspiratória" e "Pão e Circo". Nesse CD, o artista canta

e se acompanha ao piano, nos teclados, no violão, no baixo e na guitarra. Matheus De Luca, nasceu em Brasília e cresceu na capital carioca, onde tomou gosto pela música e se formou em Letras pela PUC Rio, o rapaz tem apenas 23 anos, e já passou por palcos como: Canecão, Casarão Ameno Resedá, Teatro Rival, Rio Rock Blues Club.

Cantora e compositora Vanessa Krongold lança primeiro trabalho solo no segundo semestre.

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Viviane Marins

https://youtu.be/hvMxa9NWlSY

MATÉRIA DE CAPA

O guitarrista Marcos De Ros e seu parceiro Éder Bergozza levam música para escolas

Na contramão da realidade da implementação da lei 11.769/2008, que daria três anos para as instituições de ensino se adequarem e colocarem na grade curricular o ensino de música, prazo este vencido há três anos, o duo caxiense formado pelo guitarrista Marcos De Ros e pelo pianista Éder Bergozza mostra que, com cuidado e estratégia é possível levar até mesmo a música instrumental para as escolas por meio de concertos e aulas. A ação faz parte do projeto Música Pra Piazada, idealizado e executado por ambos e financiado pelo Financiarte, política pública de incentivo à cultura da Secretaria Municipal de Cultura de

Caxias do Sul/RS. O projeto consiste em levar para alunos de escolas públicas, que estão na faixa etária entre 07 e 17 anos, conhecimento musical e assim formar público para outros gêneros que não os comerciais, de maneira didática e interativa. Ao final do projeto, que se encerrou, neste ano, no dia 02 de julho, foram contabilizados 96 shows/aulas em 10 escolas da cidade. O formato de execução foi pensado de maneira a aproveitar o tempo e levar ao máximo o conhecimento: reúnem-se, no máximo, duas turmas, e entre concerto e aula, os alunos sentados apreendem o universo da música erudita como Mozart e Bach, também o 'choro' e os estilos

regionais. Entre uma música e outra, as crianças conhecem os instrumentos, se ambientalizam com a época, autor e estilo de música que, geralmente, é desconhecido. Tudo isso de uma forma natural e, claro, levando um pouco de modernidade por meio da distorção da guitarra e do poder sonoro do piano. Marcos De Ros acredita que o projeto funciona, pois a música, independemente da época e local de onde foi produzida, é uma linguagem universal. "A ideia é despertar o gosto pela música instrumental, aumentar as referências, mostrando um pouco do universo clássico, da música regional gaúcha, do choro e de outros estilos. Ao ampliar os horizontes

musicais dessa juventude, pretende-se que haja uma diversificação de gostos. Além disso, almeja-se, também, despertar o interesse das crianças pelo aprendizado de instrumentos musicais e pela apreciação de estilos musicais que estão caindo no esquecimento das novas gerações", afirma. Algumas músicas que aparecem no set list do concerto: Dança Hungara #5 - J. Brahms Dança da Lagartixa Marcos De Ros Baile de Galpão - Tasso Bangel Sinfonia #5 - L. V. Beethoven Marcha Turca - A. W. Mozart Palhaçada tem Hora Marcos De Ros

LINK PARA BAIXAR VÍDEO GRAVADO NO CONCERTO/ AULA: h t t p s : / / w w w.we t r a n s fe r. c o m / d ow n l o a d s / f 0 f 0 3 d d 1 e 919 c c b b fa 61 3 b a 0 3 5 0 3 e 4 f 0 2 015 0 618 0 9 5 2 24 / 987a927ce16e216231eda931421303cd20150618095224/e583e0 YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=hvMxa9NWlSY FOTOS: LUCIANO BALEN JG NEWS, AGOSTO DE 2015


INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSĂ“RIOS

BR Tech: Pedais para alta performance Os pedais preferidos pelos artistas de ponta... e os compactos mais atraentes do mercado...

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Alberto Guimarães

DIRETO DE PORTUGAL

Telma Costa: uma voz além do tempo Nas próximas linhas não haverá distinção espaçotempo. Tentaremos criar uma quarta dimensão para falar de Telma Costa, uma jóia da música brasileira nem sempre devidamente exposta. Vão ficar aqui pistas e dados para se chegar ao universo de uma cantora brasileira que prematuramente nos deixou. Ou afinal não nos deixou e quedou para nós cristalizada em encantamento, no seu amor e na sua entrega à música. Uma referência para todos reconhecerem Telma Costa: trata-se daquela voz feminina, afinada, tênue e bela que em "Eu Te Amo", de Chico Buarque e Tom Jobim, num álbum de Chico de 1980, com Tom no piano, ajudou a causar na duração de uma faixa, um clima de elevado lirismo e precisão poético-musical. Telma Costa nasceu em 1953 em Juiz de Fora, MG, onde se iniciou como cantora. Com as irmãs Lisieux e Sueli Costa formou um trio, justamente denominado "Trieto". Telma tinha 13 anos. Por essa altura, em 1966, uma turma de medicina realizou em Juiz de

versão em Castelhano de "Eu Te Amo", para ser incluída no álbum "En Español", feito por Chico para o mercado exterior. A hora e a vez de lançar o que viria ser o seu primeiro e único disco próprio, chegaria em 1983. Com direção artística de Max Pierre e produção de Dori Caymmi, Telma Costa gravou um disco onde deixou demarcada a sua característica sensibilidade artística, adaptando sua voz a uma abordagem concisa, ausente de dramatismo interpretativo e a um tempo comovedora. Isto disposto numa série de músicas de primeira qualidade, num repertório depurado. O disco, agora novamente disponível em versão CD, com o selo Kuarup e relançado no final do ano passado, é obviamente datado nos arranjos, nas soluções técnicas que foram utilizadas para as gravações e Foto: Antonio Guerreiro mixagem. Nada que constitua barreira para um melôFora uma festa de formatura e Chico mano interessado em garimpar preBuarque foi contratado para cantar. ciosidades musicais. Telma Costa com a sua voz não passou Com Telma Costa estiveram em estúdio despercebida a Chico. Ouvindo Telma para a gravação do disco, músicos na véspera da festa, o autor de "A como Sérgio Camargo Mariano e Gilson Banda", convidou-a para com ele cantar Peranzetta nos teclados; Hélio Delmiro uma música no dia seguinte: "Com em guitarra e violão; Oberdan no Açucar e com Afeto". saxofone; Danilo Caymmi na flauta; O show tinha de continuar e Telma em Maurício Heinhorn na gaita; Roberto 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro. Silva na bateria; Luiz Alves no baixo ... e Viria a integrar, em 1977, no Canecão, fiquemos por aqui se queremos ter o côro de "Tom, Vinicius, Toquinho e espaço para mais. Miúcha", com Olívia Hime e Elizabeth Há também de assinalar a participação Jobim. Nos discos, deixou a sua voz nos especial de Caetano Veloso, cantando côros de "Passaredo" (1977), "Se Porém com Telma a romântica balada "Certeza fosse portanto" (1978) e "Pau Brasil" da Beleza", composta especialmente (1982) de Francis Hime, "Clube da pelo baiano para a juiz-forana. esquina 2" de Milton Nascimento Minas teria de estar bem presente (1978), "Vida de artista" de Sueli Costa neste disco, com Telma Costa muito (1978) e outros. Em 1982 Telma voltou bem sucedida e emocionando a cantar a juntar-se ao piano de Tom Jobim e a " Fruta Boa" de Fernando Brant e Milton Chico Buarque para cantar "Te Amo", a Nascimento e "Não vale mais chorar" JG NEWS, AGOSTO DE 2015


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DIRETO DE PORTUGAL de Ronaldo Bastos e Toninho Horta. Há também uma versão de "Espelho das Águas", de Tom Jobim, na qual Dori Caymmi introduziu um arranjo de cordas, e está presente a dupla Ivan Lins e Vitor Martins com "Lembra". A disposição das músicas do disco, parece ter sido criteriosamente estabelecida. Se o álbum abre com a determinada e assertiva "Coisa Feita" de Aldir Blanc, João Bosco e Paulo Emílio, termina com "Chuá-Chuá", de Ary Pavão e Pedro Sá Pereira, uma modinha vinda da década 1920, e que se popularizou cantada por Francisco Alves ou mais recentemente por duplas sertanejas. "Chuá-Chuá" aborda a dicotomia cidade-sertão e a saudade de algum lugar onde as águas correm tranquilas. Telma Costa gostava muito dessa modinha, era seu costume cantá-la, e não deixou de a levar para o disco. Se qualquer nostalgia de algum lugar residia em Telma Costa, a verdade é que ela estava entregue à sua vida de artista, na qual muito apostou. O seu afinco e o seu empenho na carreira musical, ficaram gravados neste disco

sobre o qual escrevemos. Um trabalho que era para ela, como escreveu no encarte, um auspicioso "primeiro disco tão sonhado e esperado". Telma acreditou no seu potencial artístico e tudo faz mostrar que se dedicou com amor à feitura do disco. No encarte escreveu ainda: "Amor... acredite nele...!". O amor de Telma Costa pela música prosseguiu. Participou em trilhas sonoras de filmes, como é o caso de "Inocência", de Walter Lima Júnior, onde interpretou de maneira límpida e luminosa "Azulão" de Jayme Ovale e Manuel Bandeira. Tomou parte de novelas como "Eu Prometo", de Janet Clair, especiais de TV, gravações de discos de outros músicos e shows. Telma Costa viria a falecer em 1989 quando planejava com Wagner Tiso os arranjos do que seria o seu segundo disco. Com o lançamento em CD do disco de Telma Costa, a Kuarup cumpre um importante trabalho no resgatar do canto e dedicação musical de Telma Costa. Entende-se que o eclodir do rock brasileiro possa ter de alguma forma

Fernanda Cunha com os pianistas Cristóvão Bastos e Camilla Dias

tornado um pouco discretos discos como este de Telma Costa. Agarrar essa quarta dimensão que é também o acervo algo infinito da música brasileira, é parte que nos cabe. Novo CD de Fernanda Cunha Fernanda Cunha, uma das filhas de Telma Costa é também cantora e a ela já nos referimos em JG NEWS. Fernanda fez-nos chegar, ultrapassando distâncias, o disco de sua mãe e nos forneceu algumas das informações que partilhamos sobre Telma Costa. Fernanda Cunha começou sua carreira musical em 1997 no Rio de Janeiro e desde então tem-se apresentado no Brasil e em renomados festivais de jazz na Europa e na América do Norte. Enquanto escrevemos estas linhas, Fernanda está a gravar no Rio aquele que será seu sexto CD, com produção da própria. O lançamento está previsto para setembro próximo. JG NEWS avança desde já com uma foto feita numa sessão de gravação com Fernanda entre os seus acompanhantes: Zé Carlos, Cristovão Bastos, Edson Ghilardi e Jorjão Carvalho.(foto) A intenção musical de Fernanda Cunha vem também com uma carga genética. Ela nos conta: "Minha mãe não me viu ser cantora. Quando ela morreu eu tinha 19 anos e estudava psicologia. Tentei fugir da profissão de cantora por causa dos obstáculos que eu via minha mãe ter de passar. Mas a música veio desde cedo, tendo minha mãe cantando em casa. E minha vó também era pianista, minhas tias compositoras. A gente respirava música em casa" , desabafa. Para o seu novo CD Fernanda nos promete "música pura mesmo". Não teríamos como não acreditar, até porque conhecemos a sua excelente discografia anterior. JG NEWS, AGOSTO DE 2015


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TESTANDO PRODUTOS

Renan Amorim

BR - 1 Distortion O pedal BR -1 Distortion é daqueles bem interessantes, pois seus knobs indicam que ele proporciona uma gama de ajustes bem maior do que as opções no mercado atual. Comecei a testá-lo com todos os botões na posição central e, a partir daí, fui me familiarizando com suas infinitas possibilidades. Nessa configuração inicial, já gerou um timbre ímpar, e precisei apenas adicionar mais ganho e tonalidade, colocando ambos na posição "três horas" para obter um som bem agressivo de distorção limpa, audível. "No talo", gera um chiado natural, comum em pedais de distorções de alto ganho sem noisegate incorporado. O BR- 1 Distortion também mostrou ser mais aberto em termos de timbre, mas de forma um pouco menos evidente do que os seus concorrentes. É um pedal de distorção clássico, com sustain muito bom para solos e agressividade um pouco maior que o normal. Bastante dinâmico, como um bom overdrive. Devidamente ajustado, gera excelentes timbres, Compatível com os melhores - nível internacional.

BR TECH Boost superinteressante, podendo enfatizar as duas frequências básicas de forma independente. Curti muito esse pedal. Eu que já testei inúmeros modelos de diferentes fábricas posso afirmar, que jamais vi timbre parecido em outros pedais no mercado. Ganho enfático.

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SEU PRODUTO SERÁ DIVULGADO PARA MAIS DE 50 MIL PESSOAS DIRETAMENTE EXPEDIENTE Colaboradores Carlos Monte, Viviane MaEditores Antonio Braga e Jorge Piloto

rins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Patrícia Rodrigues e Fábio Cezane.

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Os artigos assinados são única e exclusivamente de responsabilidade de seus autores. JG NEWS, AGOSTO DE 2015


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