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ANO 16 - EDIÇÃO 170 / OUTUBRO DE 2012

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OUTUBRO 2012

ARTISTA ASSOCIADO SBACEM

Vander Lee, Lucia Menezes, Anna Torres, Dá O Tom, Robertinho De Paula. Euclides Amaral, Beto Saroldi, Mário PC, Ivete Sangalo Marcelo Caldi Trio Colunistas: Márcio Paschoal, Nido Pedrosa, Alberto Guimarães, Elias Nogueira, Viviane Marins e Robson Candeo

Enfim,CD de inéditas de Djavan

LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS CDS, DVDS, BLU RAYS

INSTRUMENTOS MUSICAIS FABRICANTES, LOJISTAS, INSTRUMENTISTAS

ENTREVISTAS, COMENTÁRIOS

SAXOFONISTAS IMPORTANTES A FORÇA DOS METAIS NOS GRANDES SHOWS

MATÉRIAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS


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Antonio Braga

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MATÉRIA DE CAPA

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Jorgynho Chinna Chegou, convenceu e já ocupa um lugar de destaque... Jorgynho Chinna é um showman, daqueles que contagia e prende o público na palma da sua mão. No show realizado dia 27 de setembro (dia de Cosme e Damião) o artista espalhou sua alegria e talento, mostrando que a carreira solo está mais do que pronta para o estrelato. Primeiro disco, Aprendiz, é um prato temperado com o que há de melhor do samba. Repertório escolhido à unha... não tem faixa morna, todas de igual valor, feitas pelos mais cobiçados compositores do momento. Não adianta falar, tem que ouvir para conferir!! Em entrevista exclusiva, Jorgynho conta como foi essa estrada até aqui: Como foi que você apareceu na Música Popular Brasileira? Ah! Isso já está fazendo duas décadas e meia. Vim de Nova Iguaçu, da Escola de Samba Leão do Iguaçu. Quem me levou para lá foi o Anésio do Cavaco que me apresentou ao Paulo Tenente, que era o presidente da escola e tinha acabado de montar um grupo de pagode, o Grupo Pirraça. Souberam que tinha nas redondezas um camarada que tocava Banjo... fiz o teste e passei. Ou seja, estou nessa caminhada desde 1986. Fiquei no Pirraça 2 anos, fiz 2 discos. Depois, sai do Pirraça e fui rodar o mundo fazendo um Samba Show com o pessoal da Imperatriz Leopoldinense (México, Estados Unidos etc). Quando acabou a turnê, montei um grupo chamado Samba Pra Gente. Esse grupo está aí, fazendo um trabalho super bacana. Mas a proposta do grupo mudou e aí resolvi sair e fazer minha carreira solo. Esse CD, Aprendiz, inaugura essa nova estrada.

EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto

CAPA DO CD

Colaboradores

Rio de Janeiro

Bahia

Nido Pedrosa, Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo.

Redação:

Viviane Marins: (22) 8828-0041 (21) 8105-4941 bragaa@gmail.com

Jorge PIloto (71) 8299-5219 claro / 91718911 TIM / 8647-7625 Oi jorge.piloto@yahoo.com.br

Rua Soldado Ernesto Coutinho, 10 - Saquarema / RJ - CEP. 28.990-000

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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.


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Antes de mais nada, te desejo muito sucesso!! Porém existe uma lacuna que a gente ainda não tocou... você é um compositor de grandes sucessos... Fale dessa faceta. Tive a oportunidade de compor com Cleber Augusto. Fizemos um samba, juntos com Djalma Falcão, que foi gravado por Jorginho do Império, 'Luz Neon'. Depois gravei com Luiz Ayrão a faixa 'Tempo de Espera' e aí peguei gosto por esse negócio de compor. Na sequência veio o grupo Fundo De Quintal que gravou 'Fera No Cio', parceria com Cleber e Djalma; depois o Grupo Raça gravou, 'Dito Pelo Não Dito'; e agora, o Péricles (ex Exaltasamba), gravou ' Me Leva Pra Casa', que fiz juntamente com Claudemir e o Dinei. continuo compondo... vamos ver né! Em casa de ferreiro o espeto é de pau... No seu primeiro disco solo, você, compositor de sucessos, só assina uma faixa!! Por quê? Porque sei o quanto é difícil colocar uma música no disco dos outros. Esse é o lance... temos que dar oportunidade para os amigos que estão aí compondo. Na sua trajetória, deve ter esbarrado com muita gente que hoje faz sucesso. No show do Teatro Rival, você incluiu depoimentos de vários artistas... Como foi seu primeiro contato com eles?


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São amigos de muito tempo. O Almir Guineto, o Júnior - o nosso capacete maestro; o Anderson Leonardo, do Molejo; o Diogo Nogueira, que ainda era garoto quando eu frequentava as rodas de samba da mãe dele (a Ângela), no Severyna (em Laranjeiras/RJ). Nessa época o Diogo ainda estava dando os primeiros passos para ser cantor. Quando resolvi pegar alguns depoimentos todos foram solidários. Zeca Pagodinho, com quem passei várias madrugadas em São Paulo; Xande (Revelação) meu parceiro... enfim, são todos amigos de longa data. Essa concepção diferente... uma verdadeira orquestra no palco... contei 4 percussionistas, teclado, violão, cavaco, metais, bateria, 3 backing vocals, bailarinos, baixo... não vai ser em qualquer palquinho que você vai se apresentar... tem que ser de Teatro Rival para cima... Isso eu devo a minha empresária, Ana Cláudia. Não fosse ela não conseguiria reunir tanta gente boa. Ela acredita em tudo que faço e peço. Essa concepção de espetáculo e não de apenas um show de samba, aprendi vendo os outros ritmos, como o Axé e o Sertanejo que fazem esse espetáculo também. Muito metal no repertório, trombone... Nas minhas rodas de samba têm trombone. Enriquece nosso trabalho. E a finalidade é mesmo fazer em palcos que possam comportar esse pessoal todo.

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MATÉRIA DE CAPA Como está a agenda? Estaremos em outubro estreando em Campinas (SP), Jundiaí e Sorocaba. Isso, de vir para São Paulo, começou na Vila Madalena, Pinheiros... Empresários de lá, me acharam na internet e me convidaram para fazer uma roda de samba no interior de São Paulo. Acabou sendo um documentário sobre o par tideiro Jorgynho Chinna. Foi um dia inteiro. Me pegaram no aeroporto e passamos o dia todo conhecendo os lugares onde iam rolar os shows. Isso antes de eu gravar esse disco. Aí pronto, fiquei conhecido em São Paulo. Agora com a estreia do disco e com o show pronto, nossa caminhada por São Paulo está só começando. Também estive dia 11 de outubro, no Imperator (RJ), com Dudu Nobre e Tia Surita. Em novembro, dias 10 e 17, estaremos no Recreativo Caxiense, e nesse mesmo dia (17) nos apresentaremos também em Macaé. É o início de uma caminhada. 2013 é ano ímpar, gosto muito!

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O CD "Aprendiz" Em "Aprendiz", os compositores e suas pérolas: "Sinuca de Bico" autoria de Claudemir e Serginho Meriti (Grammy Latino de Música com "Deixa A Vida Me Levar"); "Xangô", Claudemir em parceira com Paulinho Swing; Claudemir novamente ao lado de Gilson Bernini - o compositor do momento - em "Frango Com Farofa"; A faixa "O Teu Amor Me Contamina" é assinada por Almirzinho Serra; Zé Luiz do Império Serrano e Arlindo Cruz comparecem na faixa “Aí Que Quebra A Rocha”; “Aprendiz”, que dá nome ao CD, tem a assinatura de Xande de Pilares e Gilson Bernini; "Olhar Maldoso" vem com a assinatura de Marquinhos PQD, em parceria com Carlito Cavalcante; "Minha Direção" é uma parceria do poeta do samba Carlos Caetano com Xande de Pilares e Cisco; Gilson Bernini, Xande de Pilares e Claudemir assinam, ao lado de Leandro Fab, a faixa "Encontro do Amor"; "Por

OUTUBRO 2012 2012 OUTUBRO Querer, Sem Querer" tem autoria de Serginho Meriti e Acyr Marques; Jorgynho Chinna mostra seu lado compositor ao lado de Claudemir e Moisés Santiago na música "Lá Vai Madeira"; e, por último, o hit "Mega-Hair" com mais uma contribuição de Claudemir, junto com Marquinho Índio e Gusttavo Clarão. A produção de "Aprendiz" é de Milton Manhães. Também participam do CD nomes como: o maestro Ivan Paulo; o cavaquinista Márcio Hulk; Vítor Buldoia no violão; Márcio Wanderley com seu banjo; Dudu Dias no contrabaixo; Glauton Campello no teclado e efeitos; Heber Poggi na flauta e no trompete; Gilsinho Oliveira também no trompete; Santiago na bateria; Alisson Maninho, no surdo; Marcos Esguleba, no repique de mão; Beloba, no tantan; Diogo Cepacol, no pandeiro; Binho (Pique Novo), no repique de anel, batã, agogô e caixa; Milton Manhães no tamborim e no ganzá e Jorge Santana, Kátia Prietto, Paulo Santana e Andreah Beat no coro.


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LANÇAMENTOS COMENTADOS DE MÁRCIO PASCHOAL de breque. Vander Lee vem confirmar todo seu lado autoral e criativo, representante digno do que se tenta fazer de melhor na música mineira atual.

Desde "Balanço do Balaio"(1999), o mineiro com jeito carioca, Vander Lee, vem comprovando seu enorme talento como compositor. Nesse seu sétimo trabalho (Sambarroco), com produção do violonista e arranjador Thiago Delegado, vemos uma fusão da levada de samba com arranjos mais calmos e harmonias trabalhadas. Joias como na parceria com Dudu Nicácio e que dá nome ao disco, ou na ótima "Lado Bamba", suave harmonia, em Maxixe de Salão e letra certeira na mineirice de pegar pelo braço e sair dançando e, quando menos se espera, é feito o par. "Estrela" (gravado por Bethânia no CD "Encanteria") lembra suas melhores melodias. Bela referência a Cálix Bento. A ironia de "Beleza fria" traz a divertida letra, irresistível quando pede que a beldade tenha ao menos uma estria ou diga um palavrão. "Sambado" é regravação, mas mantêm o conjunto da obra, desta vez mais sincopada, num ritmo sambão, bem ao gosto do velho carro que não deixa na mão. Literalmente um samba

A maranhense radicada na França, Anna Torres, faz uma homenagem às divas do jazz em CD com reper tório eclético, em releituras jazzísticas nas quais mescla o samba e o ritmo nordestino a clássicos e standards. Pode soar meio herético, misturar "Summertime" com Berimbau, ou "Night And Day" com cuíca, mas o resultado temerário cai bem e surpreende. Em que pesem os finais apoteóticos, razão do disco ser gravado ao vivo em show, Anna mostra boa técnica vocal e extensão para emprestar criatividade em canções algo batidas, como "Fever" ou "Je Ne Regrette Rien". Esta última, consagrada por Piaff e revitalizada por Cássia Eller, traz uma interpretação à altura com Anna. Outro bom momento é o velho hit de Mamma Cass, "Dream A Liltle Dream of me", com levada jazzística original. As brasileiras, "Bala Com Bala" (Bosco), "Triste" (Jobim) e "Upa, Neguinho" (Edu Lobo) são mais para inglês (no caso, francês) ver e ouvir, embora a cantora

mantenha a musicalidade certa, sem exageros tão comuns ao gênero. Em "Solitude" (Duke Ellington), a intérprete demonstra toda a sua categoria e progresso musicais. Enfim, um belo exemplo de risco e mérito, ousando fundir algo como o bumba meu boi com jazz e soul. Como Anna mesmo diz, uma espécie de "bumba meu soul".

Em seu terceiro disco (Lucinha), Lucia Menezes pode mostrar um repertório que amalgama o bom clássico com novidades e, de quebra, sua voz suave e firme. Desde os tempos de Itapipoca, no Ceará, a artista se viu envolvida com a música. Intérprete da pura gema nordestina, vem com inéditas (como a ótima "Sanfoneiro, Toque", de João e Joana Lyra) e releituras de qualidade, como em "Injuriado"de Chico Buarque. Algumas canções merecem destaque, como "Moer a cana", de Chico César (muito boa a guitarra de Ar tur Menezes). Em "Amor É Velho” e “Menina” (Tom Zé) com vagar e em "Casaco De Couro" de Rui de Moraes e Silva, forrozeando, Lucia deita e rola na cantoria,

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repetindo a dose do disco anterior com José Milton na produção e Cristóvão Basto e João Lyra nos arranjos. Minha preferida é "Estaca Zero" (Ednardo e Climério), onde o Ceará não poderia estar melhor representado. Seguindo a boa linha do coro cênico, mantendo uma tradição vocal que vem desde o MPB4, passando pelo Arranco de Varsóvia, Buenos Aires 8 e outros, com regência e preparação a cargo de Dalton Coelho, o grupo vocal "Dá O Tom" comemora dez anos de carreira com interessante independente, em repertório bem selecionado: "Paula e Bebeto" (Milton e Caetano), "Feijoada Completa" (Chico Buarque), "Caminho Das Águas" (Rodrigo Maranhão), "Qui Nem "Jiló" (Gonzaga e Humberto Teixeira), "Segue o Seco" (Carlinhos Brown) e "Com Que Roupa" (Noel). Todas bem elaboradas e tecnicamente resolvidas. Em "Baioque" (Chico Buarque) uma oportunidade perdida do contraponto com "Deus Dará", do mesmo autor. Vale ressaltar também o acerto do elegante projeto gráfico assinado por Sandro Barretto. O "Dá O Tom" é formado por 16 vozes, divididas em contraltos, sopranos, tenores e barítonos em excelente sincronia e evidente entrosamento. Vale a pena conferir.


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Robertinho De Paula In Concert Virtuoso da guitarra e do violão, filho do reconhecido guitarrista Irio de Paula, inicia sua atividade profissional como músico na Itália, aos 14 anos, Em 1990 começa a tocar em clubes de jazz e é considerado como uma das revelações na Itália. No Brasil, já tocou com Marcio Bahia, Luis Carlos Batera, Vítor Santos, Carlos Negreiros, Bnegão, Teresa Cristina, Seu Jorge, Marcos Suzano, Genil Castro, Ademir Junior, Henry Lentino, Wagner Tiso, Carlos Malta, Paulo Russo, Ivan Lins , Moacyr Luz, Pedro Luiz, Soweto Kinsh (saxofonista inglês), Leila Maria e Robertinho Silva. Na Itália, se apresenta em reconhecidos festivais de jazz internacionais (Jazz Castelbuono Jazz Festival, Jazz Ariano Irpino, Seravezza Jazz, Jazz Teggiano, Padova Jazz Festival Centro Porsche, Jazz Pantelleria). Em 2004, lançou primeiro CD "Bate Papo", considerado por

críticos como um dos melhores do ano. Entre 2004 e 2005 fez turnê de lançamento do disco por toda a Itália: Verona, Turim, Nápoles, Palermo, Ancona Cevignano di Friuli, Borgo Valsugana, San Donà di Piave, Vilminore di Scalve, Bolzano e Veneza. Em 2007, apresentou-se com Robertinho Silva no Festival Percpan. Em 2008, fêz vários shows solo (Messina, Faro dei Corsari di Sparta, Stromboli, Ancona), trio (Padova) e outras formações sempre na condição de convidado especial. No mesmo ano foi especialmente convidado para realizar concerto com o grupo "Nossa Alma Canta", em Veneza. Seus shows seguem no inverno de 2009 na Europa, com diferentes formações, tocando em alguns dos clubes de jazz mais importantes de Roma (Alexanderplatz, Music Inn, Bebop Jazz Club, 28 DivinoJazz). No primeiro semestre de 2010, gravou o CD Robertinho De Paula e

"Vertere String Quatet", um dos mais respeitados quarteto de cordas europeu da atualidade. Atualmente no Brasil, ensina música no "Projeto Batucadas Brasileiras", Orquestra de Percussão Robertinho Silva e realiza regularmente shows com seu trio, com quem gravou o CD "Natural". O instrumental "Natural", primeiro CD brasileiro, tem raízes brasileiras e italianas, um trabalho respeitável e de grande valor artístico. Autodidata com técnica aprimorada, tanto no violão, quanto na guitarra, Robertinho nasceu em Bangu, subúrbio do Rio de Janeiro, e foi levado para a Itália pelo pai, Irio, radicado lá há três décadas. Irio conta com 75 discos gravados. "Natural" inicia com violão solo ("Saudade do Chorinho", "Natureza" e "Nordeste") e duo de violões ("BI.GI."), com seu pai par te camerística. Em seguida, ainda ao violão, é acompanhado pelo baixo acústico de Marcos Mila-

gres, executado com arco, e pela bateria de Luciano Callado. As duas faixas finais ("Samba Jazz" e "Samba Blues"), tem a guitarra de Robertinho, o baixo elétrico de Marcio Andrene, acrescentado da bateria de Regis Gonçalves. Oito faixas com composições de seu pai, incluindo duas próprias ("Pra Rita" e "Adeus Tios"). Destaque para "Saudade do Chorinho", que remete ao melhor do choro contemporâneo. O disco independente produzido e idealizado por Mauro Cleverson tem também a direção musical de Robertinho De Paula. Concerto dia 6/12/2012 19 h. Paço Imperial/RJ

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Elias Nogueira

LANÇAMENTO NACIONAL

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O "Quintal Brasil" de Euclides Amaral Poeta lança disco recheado de convidados ilustres! Amaral é compositor, poeta, produtor, pesquisador da MPB. Carioca de Brás de Pina (R J). Entre 1973 e 1978 publicou poemas em várias antologias, periódicos e fanzines. Já trabalhou como diagramador e arte-finalista de jornais e livros - escreveu artigos para diversos jornais e revistas, trabalhou em emissora de rádio AM escrevendo roteiros para programas. É formado em Comunicação Social publicou vários livros de poesias, tem suas letras gravadas por uma infinidade de artistas. Atualmente Amaral está lançando o CD "Quintal Brasil". Quando surgiu a idéia de fazer o CD? Em 1999, quando fiz a coletânea musical "Conexão

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Carioca 1", com vários amigos compositores e intérpretes, da qual pincei a faixa "Choro de passarinho" (c/ Renato Piau e Rubens Cardoso) cantada por Elza Maria. Depois produzi "Conexão Carioca 2" (2000) e "Conexão Carioca 3" (2002), das quais aproveitei algumas músicas como "Por um triz" (c/ Rubens Cardoso, Boris Garay e Olten Jorge), interpretada por Anna Pessoa; "Parapouco" (c/ Rubens Cardoso), "Noturnamente" (c/ Marko Andrade), "Mulequim" (c/ Big Otaviano), "Moinhos de vento" (c/ Marko Andrade e Xico Chaves), "Feito semente" (c/ Marko Andrade e Cacaso) e "Considerações" (c/ Carlos Dafé e Lúcio Sherman). Outras faixas foram retiradas de discos de parceiros, além de gravações de inéditas como "Festa no céu" (c/ Paulo Renato), cantada por Pecê Ribeiro, e regravações,

tais como "Lua comparsa" (c/ Marko Andrade e Rubens Cardoso) interpretada por Namay Mendes e ainda "Lua do meu ser" (c/ Milton Sívans), regravada por Renato Piau, Heloisa Helena, Victor Biglione e Reppolho, perfazendo o total de 17 faixas com vários parceiros e intérpretes. Foi difícil escolher os convidados? O disco só foi possível por causa deles. Eu não canto, não componho melodia e nem toco, eles são imprescindíveis. Difícil foi selecionar as faixas e os participantes, muito tiveram de ficar de fora, às vezes por causa do roteiro e a temática, em outras, por causa das gravações das músicas, algumas com duas, três ou cinco regravações. Fale da seleção de repertório?

A ideia do disco é mostrar algumas composições nas quais falo um pouco do Brasil: flora; faunas marítima e terrestre; culinária; danças; frutas; instrumentos e gêneros musicais; personalidades e clássicos da música e da literatura; religião; brincadeiras brasileiras; festas populares de norte a sul; a miscigenação das etnias e em três músicas, temas universais como o amor (Considerações), o ciúme (Por um triz) e a morte (Feito semente), tudo isso fazendo uso de gêneros musicais como samba, toada, xotes, choro e baião, valsa, balada e black music.


JGNEWS Nido Pedrosa / Correspondente Nordeste MERCADO MUSICAL NORDESTINO

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Grandes Saxofonistas da Música Brasileira

Beto Saroldi & Mário PC Nesta edição, tenho o enorme prazer de trazer em primeira-mão para vocês, prezados leitores, alguns relatos sobre os novos trabalhos de dois excepcionais saxofonistas da nossa música, Beto Saroldi e Mário PC. Sobre o Beto, farei uma abordagem do seu novo álbum, 'Rio Sugar Loaf', um trabalho requintado de bom gosto, que terminou de ser produzido, tem participações especiais de grandes feras da música brasileira, será lançado em breve e logo estará nas prateleiras das melhores lojas. Quanto ao PC, abro este espaço para mostrar um relato sobre seu livro, 'O Saxofone Pop dos Anos 80' que acabou de ser lançado pela Editora Sonoro, tem abas (orelhas) da capa escrita por Lulu Santos e o prefácio, escrito pelo Doutor Eduardo Lakschevitz, professor e chefe do Departamento de Composição e

Regência da UNIRIO. Mas antes de falar dos respectivos trabalhos, vou fazer um breve comentário sobre a carreira destes dois grandes artistas, porque, para mim, é sempre uma felicidade falar de grandes músicos, compositores, instrumentistas, de excelentes trabalhos, principalmente numa época de banalização da maravilhosa Música Popular Brasileira, por parte da 'Indústria Fonográfica' e principalmente, da mídia. São vários os exemplos dessa banalização, é um tal de 'Rebola a Bundinha Pra Cá... Da Uma Reboladinha Pra Lá', 'Thcê... Thcê, Thcêrerethcêthcê' e por aí vai. Mas, o exemplo mais recente é o ‘Gammy Bear Oregami’. Os caras que criaram, produziram e lançaram essas coisas, musiquinhas piegas, sucessinhos de momento, sem a mínima qualidade musical e autoral... Pensam que nós brasileiros somos tapados, que nossos ouvidos são pinicos e não sabemos o que é qualidade musical. Esqueceram que o Brasil é um celeiro de boa música, de grandes compositores, de celebres músicos, maestros, de grandes instrumentistas, arranjadores, produtores musicais, que temos excepcional qualidade autoral... Que a Música Popular Brasileira figura

num lugar de destaque no mundo da música internacional. Para nós, que levamos música a sério, isso é uma afronta! Então, é por estas e outras, que abro o espaço da Coluna MMN, para mostrar os trabalhos maravilhosos de dois gigantes instrumentistas, trabalhos estes, que dão relevância e vieram para abrilhantar a música brasileira. BETO SAROLDI, é saxofonista, compositor, arranjador e produtor musical. Com um estilo peculiar, marcante e influências do Jazz, do Rock, da MPB, do Soul, do Blues e da música clássica, emprestou seu talento para vários trabalhos de grandes artistas como, Gilberto Gil, Toquinho, Barão Vermelho, Lulu Santos, Wagner Tiso, Erasmo Carlos, Fagner, Lô Borges, Fafá de Belém, Zizi Possi, Capital Inicial, Joana, Jim Capaldi do legendário grupo inglês ‘TRAFFIC’ e a muitos outros ar tistas. Participou do ‘Prêmio Shell’ em homenagem ao Roberto & Erasmo pelo conjunto da obra e gravou o especial de fim de ano do Rei Roberto Carlos. Em 1988, Beto gravou seu primeiro álbum solo, sob o título 'Metrô' e teve uma das músicas desse disco na trilha sonora da novela ‘Bebê a Bordo’, da T V Globo. O segundo CD 'Charm', foi lançado em 1994 e indicado ao 'Prêmio Sharp de Música' na categoria de melhor disco instrumental, tendo em seu

repertório a música 'Balada do Otto', composta por Saroldi, especialmente para o personagem de Francisco Cuoco na novela 'Deus nos Acuda', também da Rede Globo. Este extraordinário instrumentista participou ainda, da trilha sonora internacional da novela 'Despedida de Solteiro', TV Globo, na faixa 'Italian Mission' - 'DJ Memê featuring Beto Saroldi'. Em 2000, lançou o álbum 'Visões de Você' com texto de apresentação de Erasmo Carlos. Participou do DVD 'Erasmo ao Vivo' e também, do DVD 'Concertos MPBR' com Maria Bethânia, Zélia Duncan, Wanderléa e Erasmo Carlos. Em 2009, lançou o CD 'Segredos do Coração'... Um sucesso de público e crítica e suas apresentações sempre com casas lotadas. Agora, neste atual momento, Beto Saroldi acaba de finalizar a produção do novo álbum, sob o titulo 'Rio Sugar Loaf', quinto de sua carreira solo. Uma homenagem ao Rio de Janeiro sua cidade natal. Perguntei ao Beto como foi concebida a ideia deste novo trabalho... E ele me respondeu: 'Na verdade, Rio Sugar Loaf nasceu com uma ideia de juntar as belíssimas paisagens do Rio de Janeiro, com os ritmos contagiantes dessa cidade maravilhosa.' - Saroldi imprimiu sua marca e o resultado é uma música riquíssima com a sofisticação do Jazz, com o balanço da Soul Music, da


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Colaboraram com fotos: Frederico Mendes, Fã-clubes, Beto Saroldi e Mário PC.

gravadora Motown. Ele continua... 'Para isso, convoquei o grande compositor Bombom, que é ligado a Soul Music e fundou a Conexão Japeri, primeira banda que tinha Ed Motta como cantor e compositor'. - Com Bombom, Beto compôs três músicas: 'Olhos Nus', uma linda balada romântica, que tem um clima incrível e uma beleza melódica impressionante; 'Pura Sedução', com a pegada carioca estabelecida pela batida da bateria e o baixo pulsante de Bombom, mas com um sentido melódico em que Beto Saroldi é especialista e, 'Debaixo da Superfície', um 'Groove' mandando toda energia, com o balanço das areias de Copacabana, do fim de tarde do Leblon, com as noites enfumaçadas da Lapa... Toda essa plasticidade está nesta música. Nosso artista ainda me diz... 'A faixa Rio Sugar Loaf foi uma música composta por mim e além do Sax Tenor, toquei as baterias e o piano Fender Rhodes, é a faixa título do disco, em que se destaca o verdadeiro ritmo Funk. Só a faixa Eva, que é a única música do disco que não foi composta por mim, é um Hit do mago Lincoln Olivetti, Robson Jorge e de seu também parceiro, Ronaldo Barcellos'. - Na maioria das músicas, Saroldi conta com as guitarras de Fernando Vidal, guitarrista que tem a Soul Music nas veias, profundo conhecedor da obra de Jimi Hendrix. Vidal já trabalhou com Marina Lima, Fernanda Abreu, e hoje toca com Seu Jorge. Veja o que diz Beto Saroldi sobre essa parceria: 'Eu

tinha essa enorme vontade de trabalhar com Vidal, há muito tempo. Foram dias incríveis aqui no estúdio, e na verdade foi muito fácil, porque quando você tem um músico desse calibre trabalhando com você, dançando e curtindo enquanto gravava, fica tudo mais fácil. Ele entendeu exatamente o que eu queria para minha música. Uma impressão bem Motown para o disco com suas guitarras suingadas e com seu Wah-Wah.' - A faixa 'Luar de Primavera' foi composta a partir do ‘Groove’ da bateria, que por muitas vezes, acaba seguindo por um determinado caminho. Foi a primeira música deste trabalho a ser composta por Saroldi, depois da mudança de seu estúdio: 'Fiquei muito abalado com a perda de minha mãe, que me deixou em Março de 2010, e com isso, o apartamento precisou entrar em reformas', o apartamento que ele fala é onde estava seu estúdio, e continua... 'Depois das obras prontas, me mudei com minha família para o lugar que está o estúdio, em uma das salas, no confortável apartamento. Comecei a compor, sem pensar no disco, apenas um trabalho de criação e Luar de Primavera foi feita assim, com uma melodia belíssima com batida forte e com as imagens que vinham das flores que a Primavera traz. Cada música tem um sentido, um ponto de partida. São músicas feitas com o coração'. - Ainda fazem parte do repertório deste novo álbum, as músicas 'Não Olhe Para Trás, Baby' que é tema do programa 'Gente em Evi-

dência'; 'Sax Deluxe' que tem um charme todo especial - composições de Beto Saroldi. 'Essa música, Sax Deluxe começou a ser feita num almoço em família, em pleno sábado. A melodia começou ainda na mesa, assim que terminou o almoço fui para o Piano e comecei a fazer a música. Quando a tarde foi caindo, a música estava totalmente pronta', diz o saxofonista. As faixas '8 Minutos' e 'Roma' são as únicas duas composições de Beto que já estavam prontas... 'Essas duas músicas, em especial, contam com a participação do super tecladista Cleber Rennó, com quem trabalhei na época em que eu era integrante da banda do Fagner e hoje, Rennó é um dos integrantes da minha banda, há algum tempo, é um tremendo Sound Designer, além de grande músico! - A faixa 'Slippery Road' é uma super balada do disco, já a música 'Eu Nem Sei o Seu Nome' fecha o repertório - composições de Beto Saroldi em parceria com Carlos Duba. Este trabalho tem um requinte musical incrível e o estilo inconfundível de Beto Saroldi, tem a força, o talento

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e união de grandes músicos. Além do time já citado, o álbum 'Rio Sugar Loaf' conta com o guitarrista Rick Ferreira, músico experiente, responsável pelos grandes sucessos de Raul Seixas, amigo do Saroldi desde os tempos da banda do Erasmo Carlos e João Bosco, quando tocaram juntos; tem o pianista da Banda Vitória Régia de Tim Maia, Flávio Pereira no baixo elétrico; o grande percussionista Reppolho, amigo de Beto desde os tempos em que dividiam os palcos na banda de Gilberto Gil, além de Lulu Mar tin no Piano, Alfredo Lima na Guitarra e o Sérgio Naciffe na bateria. O grande diferencial neste trabalho são os vocais, que Beto Saroldi comenta com o maior orgulho: 'Eu uso Vocal há muito tempo. Como sou um músico muito requisitado em estúdio e um bom colecionador de discos, acho que os vocais trazem um lado humano muito bom em meu trabalho, e na verdade, não vejo ninguém usar vocal em


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Nido Pedrosa / Músico e Produtor / nido.pedrosa10@gmail.com / jgnews.mmn@gmail.com

m ú s i c a instrumental no Brasil. C o m i g o estão nos v o c a i s , Bettina Graziani, Jurema de Cândia, cantora que integra a banda de Roberto Carlos, Claudia Boltelho, e o grande Antônio Quintella. A equipe deste disco conta também com Paulo "Head" Soares na mixagem e Álvaro Motta na masterização. A capa foi criada por Frederico Mendes, um super fotógrafo que fez a capa do meu primeiro álbum 'Metrô' e que agora volta a trabalhar comigo. Um discaço com músicas lindas, criadas e produzidas com muita emoção, muito balanço, com o coração, em que a prioridade foi buscar a beleza e a sofisticação das melodias.' Finaliza o artista. O álbum 'Rio Sugar Loaf' tem um verdadeiro time de super músicos, são grandes craques que abrilhantam este trabalho e a música brasileira. Beto Saroldi, agora começa as negociações com as gravadoras. Um super disco, com esta magnitude, merece

uma estratégia de Marketing pesada. Aguardem, que este magnífico álbum logo estará nas melhores lojas do ramo. MÁRIO PC, instrumentista, cantor, vocalista, arranjador e compositor. Natural de Belo Horizonte-MG, iniciou seus estudos musicais na 'Fundação Clóvis Salgado' em BH. Na década de 80, mudou-se para o Rio de Janeiro onde reside até hoje. Estudou na UNIRIO e graduou-se no curso de Licenciatura em Música. PC, como nós amigos, carinhosamente o chamamos, ao longo dessas décadas, vêm atuando nos trabalhos de grandes artistas da Música Popular Brasileira, tanto em shows, quanto nas gravações em estúdio e entre várias feras da MPB, podemos citar: Lulu Santos, Marina Lima, Ed Motta, Paralamas do Sucesso, Midnight Blues Band... Encontrei Mário PC durante o Carnaval 2012, no backstage do palco do Marco Zero em Recife-PE, quando ele tinha acabado de se apresentar com Lulu

Santos. Nesta ocasião, tivemos a oportunidade de colocar o papo em dia e ele, me confidenciou que estava totalmente empenhado em um novo trabalho: terminar de revisar e lançar o referido livro. Falou-me sobre alguns aspectos da obra, então, de bate-pronto falei para o PC... 'No momento em que for concluído todo o processo de produção e editoração do seu livro, mande alguns relatos para que eu possa publicar e divulgar na Coluna MMN da JGNEWS', e aqui está: 'O Saxofone Pop dos Anos 80' tão importante livro para o entendimento do saxofone na música brasileira. Seguem na integra, as palavras do autor: 'Minha experiência profissional de mais de 30 anos me trouxe a esta pesquisa no intuito de estudar o uso do saxofone - sua ascensão e declínio - no estilo poprock na década de 1980. As implicações deste fenômeno, relevantes à pedagogia no ensino da música, são também tratadas nesta pesquisa, visando à cognição das novas exigências

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do mercado de trabalho e suas variáveis no aprendizado da música. O presente estudo de aspectos relativos às oportunidades de emprego para quaisquer instrumentistas no mercado de trabalho da música popular brasileira mostra-se relevante na medida em que instiga uma reflexão mais aprofundada acerca da formação do instrumentista e de sua eficiência diante das possibilidades de atuação profissional no Brasil contemporâneo. Falar de Saxofone não é mais apenas se ater ao fenômeno do jazz dos Anos 1940 - A Era do Bebop quando o saxofone se revelou como solista proe-


OUTUBRO 2012

SAXOFONISTAS IMPORTANTES

minente, tampouco do rock dos Anos 1960 - A Era do Rock'n roll -, quando o saxofone começou a dividir o espaço de solista na cena musical com a guitarra elétrica. A década de 1980, por meio da cena musical do pop-rock, inseriu o saxofone em outro contexto. A década de 1990 retirou o instrumento da cena artística, dado o desgaste promovido pela divulgação excessiva da utilização deste instrumento musical com a finalidade de promoções comerciais, e por seu uso excessivo em uma linguagem musical considerada equivocada por alguns. Não foi pouco o uso que se fez da imagem e do som deste instrumento como mecanismo para promover vendas. O saxofone esteve presente em filmes, vendendo hábitos; em comerciais, vendendo os mais diversos produtos; num emaranhado de questões e definições subjetivas ao instrumento e à própria música. Também não foi pouca a exploração promocional que se fez, aliada ao erotismo em prol do saxofone, no intuito de

perpetuar a sua projeção na mídia na qualidade de instrumento supostamente dotado de requinte, sensualidade, e sublimação. Tendo a música estadunidense pop-rock como veículo, o saxofone se propagou na década de 1980 pelo Brasil e pelo mundo como uma mania. O "rock nacional", movimento musical que ocorreu no país na década de 1980, deu ao saxofone o suporte restante necessário para a sua sustentação junto à cena musical nacional. Embora solos de saxofone fossem marca registrada de muitos cantores, compositores, e grupos musicais em seus registros fonográficos, da mesma forma que surgiram, se foram, gerando desemprego para saxofonistas. Na apuração de fatos e especulações, enfatizam-se pontos prováveis que teriam levado o saxofone à ascensão e ao declínio, calcados não só na música, mas na psicologia do comportamento e das motivações humanas.' - Realmente um trabalho muito importante

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e necessário para bibliotecas, escolas e universidades de música, para os músicos, maestros, arranjadores, pesquisadores, produtores musicais, para o público em geral e para os amantes da Música Brasileira. Como falei anteriormente, uma obra necessária para se entender melhor a inserção e uti-

lização do saxofone na música nacional. O livro 'O Saxofone Pop dos Anos 80' já está disponível nas melhores livrarias. Prezados amigos Beto Saroldi e Mário PC, sou fã do trabalho de vocês, desejo-lhes tudo de bom e do melhor... Muito sucesso com os novos projetos. Parabéns e forte abraço.

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JGNEWS Robson Candêo

CDS, DVDS E BLU-RAYS

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MUSICANDOMUSICANDO Quem aí é fã do Supertramp, levanta a mão! Pois é essa galera que está feliz da vida pois foi lançado lá fora o Blu-ray Supertramp - Live in Paris '79 que traz o famoso show filmado em Paris durante a turnê Breakfast in America. Não é um lançamento, mas queria comentar um outro bom Blu-ray disponível lá fora que é o do Tom Petty and The Heartbreakers - Live, um show de 2005 que é excelente. Nos DVD de artistas internacionais tem muitas novidades, começando com o excelente Kasabian - Live at the O2 onde esta banda britânica apresenta um fantástico show e é vendido como DVD+CD. Outro título inesperado é Muddy Waters - The Rolling Stones que mostra um encontro do grande guitarrista com os Rolling Stones em 1981, quando os Stones foram assistir a um show de Muddy Waters, e acabaram sendo convidados a participar do espetáculo. E se você acha que o cantor Peter Gabriel é careca desde que nasceu, precisa assistir o show Secret World Live com os hits antigos de Gabriel e toda a produção, onde vemos que ele já sabia montar grandes espetácu-los lá em 1993 e ele não era careca. E para quem gosta de um bom rock tem o DVD da banda Velvet Revolver Let it Roll - Live in Germany, com um hard rock de primeira e não muito pesado; também o DVD do Stone Temple Pilots - Alive in the Windy

City que também é ótimo; e o DVD da banda The Raconteurs - Live at Montreux 2008, onde Jack White e Brendan Benson apresentam um excelente rock'n'roll. Ainda falando de DVDs Também tem o grupo Return to Forever liderado por Chick Corea, que executa um jazz/fusion instrumental de altíssimo nível lançado em um pack com 2 CDs e um DVD. E os fãs de Ozzy Osbourne podem curtir o show Speak of the Devil da turnê de 1982. Também tivemos um bom documentário lançado em DVD - Pink Floyd - The Story of Wish You Were Here com depoimentos dos ex-integrantes do grupo contando todos os detalhes deste famoso álbum da banda. Nos CDs de artistas internacionais tem o do grupo de rock metal Alcatrazz - No Parole From Rock'n'Roll que é o primeiro álbum da banda, relançado em uma edição especial com as músicas originais e também as versões instrumentais gravadas durante os ensaios da gravação. Também tem o novo CD do italiano Tiziano Ferro - L'amore È Una Cosa Semplice com um pop/romântico muito bom e ainda a participação de John Legend cantando a única música em inglês. Já o grupo The A B C & D of Boogie Woogie lançou o primeiro álbum - Live in Paris onde esses quatro grandes músicos (Axel Zwingebberger, Ben Waters, Charlie Watts e Dave

Green - anotaram as iniciais dos nomes A, B, C & D?) e se reuniram para este belo show registrado ao vivo. E por falar em Boogie Woogie, tem o novo CD imperdível do Ari Borger e seu quarteto - Back to the Blues - com um blues da melhor qualidade. Da parceria inusitada de Andy Summers (guitarrista do The Police) e Fernanda Takai (Pato Fu), nasceu o álbum Fundamental onde mesclam a Bossa Nova com o Jazz e tem metade das músicas em inglês e metade em português. Robson Candêo é responsável pelas resenhas musicais do site www.dvdmagazine.com.br e escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com/


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LANÇAMENTOS OUTUBRO

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OUTUBRO 2012

ALEJANDRO SANZ LA MÚSICA NO SE TOCA UNIVERSAL MUSIC

ALICIA KEYS GIRL ON FIRE SONY MUSIC

ARLINDO CRUZ BATUQUES DO MEU LUGAR SONY MUSIC

CHRISTINA AGUILERA YOUR BODY SONY MUSIC

BRUNO E MARRONE PELA PORTA DA FRENTE SONY MUSIC

DANIEL BOAVENTURA AO VIVO SONY MUSIC

DJAVAN RUA DOS AMORES UNIVERSAL MUSIC

IVETE SANGALO REAL FANTASIA UNIVERSAL MUSIC

JUDAS PRIEST SCREAMING FOR VENGEANCE SONY MUSIC

KESHA WARRIOR SONY MUSIC

LED ZEPPELLIN CELEBRATION DAY WARNER MUSIC

MUMUZINHO DOM DE SONHAR UNIVERSAL MUSIC

PINK FLOYD DOCUMENTÁRIO ST2 MUSIC

THE ROLLING STONES MUDDY WATERS ST2 MUSIC

PETER GABRIEL SECRET WORLD LIVE ST2 MUSIC

BLACK LABEL SOCIETY SKULLOGE ST2 MUSIC


JGNEWS Viviane Marins

NACIONAIS E INTERNACIONAIS

OUTUBRO 2012

Eros Ramazzotti, 'Noi' Ivete Sangalo Depois de 3 anos de ausência, cantor italiano lançará mundialmente novo álbum "Noi" em 13 de novembro, primeiro pela Universal Music, em italiano e espanhol.

Djavan, de volta Depois de quatro longos anos sem lançar um disco com músicas inéditas, eis que Djavan apresenta ao público ‘Rua dos Amores’, com 13 faixas autorais, letras, melodias e, inclusive os arranjos. Um bom retorno também aos companheiros de estrada, músicos que o acompanham há 15 anos. Não é um disco que traz surpresas, longe daquela Djavan que fez Meu Bem Querer, o registro musical fica mais perto do autor de Lilás. O tema ‘amor’, como o próprio título entrega, permeia todo o repertório mas deixa a impressão de uma tristeza embutida e uma alegria que não se sente. De qualquer forma é Djavan. Bom tê-lo novamente, ativo, atento. Vale conferir de perto, mas tem que ouvir algumas vezes para sacar o lance...

Carlinhos Lyra Lançado pela gravadora Continental em 1974, o álbum "Carlos Lyra" acaba de ser reeditado (pela primeira vez em CD) pela Warner Music, como mais um título da série Discobertas. Produzido pelo próprio Lyra e por Hugo Bellard, o álbum traz diversas composições autorais, incluindo uma parceria do artista com o ator Gianfrancesco Guarnieri em "Feio não é Bonito". Destaque ainda para "Lanterna", "Amar é Viver" e o grande sucesso "Quando Chegares" (canção gravada originalmente ainda na década de 50).

Novo disco de Ivete Sangalo, "Real Fantasia" chegou às lojas. "Este disco é feliz. Feliz como eu. Tive vontade de criar um novo repertório, em uma experiência no estúdio, com um tempo maior para maturar mais a música. Isso também é uma gostosura de fazer", comenta a cantora, que tem duas composições no disco, uma delas "Só num sonho", em parceria com o maestro Radamés Venâncio e o baixista Gigi. A foto da capa é de Gui Paganini, e o projeto gráfico é de Giovanni Bianco, diretor de arte. "Real Fantasia" tem direção musical de Alexandre Lins e foi gravado entre Salvador e Rio de Janeiro. A Universal espera vendas cavalares desse produto... vamos ver, né?

Pde. Fábio de Melo lança 'Estou Aqui', seu 16º álbum ‘Estou Aqui’, 16º disco do Padre Fábio de Melo que marca o retorno do evangelizador, só com canções religiosas. Dentre as 13 faixas estão "Espírito Santo Repousa", "Faço Nova Todas as Coisas" e outros clássicos da música católica. Além disso, a canção que dá nome ao disco, "Estou Aqui", é regravação da faixa composta por Roberto e Erasmo Carlos na década de 1970. Pde. Fabio de Melo soma 15 CDs e 3 DVDs totalizando três milhões de cópias vendidas.

Pedal Whammy Batizado de Whammy-01, o produto oferece aos guitarristas todas as características clássicas de efeito, com duas novidades: Chordal pitch-shifting e True Bypass. Criado pela Digitech há 23 anos com o exclusivo efeito Whammy. os usuários do pedal foram premiados com Grammy, distinção máxima da indústria musical internacional. Além disso, mais de 700 milhões de álbuns já foram gravados com o uso do equipamento, como os da banda americana The White Stripes. O vocal/piano/ guitarra Jack White utiliza um Digitech Whammy para criar, entre outras coisas, uma oitava inferior ao que é jogado na guitarra, efeito que ele usa muito, especialmente nas canções "Seven Nation Army" e "The Hardest Button para Button". Do pedal: Som Whammy clássico, Chordal Whammy, pitch-shifting, True Bypass, 10 configurações Whammy, 9 configurações de harmonia, 2 configurações de De tune, MIDI, input, Fonte 9V DC (incluída) (ASS)


LANÇAMENTO WORLD MUSIC

http://www.youtube.com/watch?v=ZcnWY7uiWWo http://www.youtube.com/watch?v=Hpw9ShtUsAc&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=qD9AbIQGBJg&feature=related

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Novamente WORLD MUSIC Rua Oswaldo Cruz, 170/São Caetano do Sul/SP Cep 09541-270 / Tel: 11 4224-6743 (11) 7389-8905 lcrangel@hotmail.com

kareca.dj@globo.com www.celiasilva.net

www.st2.com.br

O novo CD da cantora e compositora

Célia Silva

Assessoria de Imprensa: Eulália Figueiredo

Contato para Shows: 21 7899-6542


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Alberto Guimarães (correspondente em Portugal) alberto.ammguimaraes@gmail.com PORTUGAL

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Marcelo Caldi Trio

uma vontade de música No ano em que se comemora o centenário do nascimento de Luís Gonzaga, um grupo brasileiro trouxe a Portugal show em homenagem ao Rei do Baião. Lisboa, Torres Novas e Porto tiveram oportunidade de conhecer ou retomar contato com a obra desse empolgante personagem da música popular brasileira: Marcelo Caldi Trio. O show foi um dos selecionados do Prêmio Funarte Centenário de Luiz Gonzaga - 2012. A revista JG NEWS foi ao encontro do Marcelo Caldi Trio, na Casa da Música, no Porto, dia 16 de setembro, onde uma quantidade considerável de público acolheu com agrado a evocação do criador de Asa Branca. Marcelo Caldi (voz e acordeão), Fábio Luna (bateria, flauta e voz) e Nando Duar te (violão), mostraram num bem conseguido diálogo entre passado e presente, algumas das criações de Gonzagão, e deixaram espaço ainda para a evocação de Sivuca e Dominguinhos, outros dois marcantes sanfoneiros. Conversamos com Marcelo Caldi, Fábio e Nando para trazer a estas páginas, uma visão sobre esse trabalho. Marcelo, de que forma você entra na música? A música sempre esteve presente na minha família. Minha mãe, Estela Caldi, musicista e professora argentina - foi morar no Rio de Janeiro e se casou com o meu pai, também pianista de música clássica, bas-

Marcelo

tante conhecido: Homero de Magalhães. Eu sou o sexto filho de uma geração de irmãos músicos. Sou pianista desde criança, por influência dos meus pais, estudei com minha mãe e a sanfona é que apareceu um pouco mais tarde, acabou aparecendo lá para o final da adolescência, quando comecei a tocar mais música popular, a ir mais para o lado do forró, do choro e também a tocar mais o tango, pela herança argentina de minha mãe. Aí comecei a fazer todas essas misturas entre a música clássica que estudava, e a popular que fui aprendendo, praticamente, como autodidata.

e quiçá no mundo. Para mim, só o piano e o mundo da música clássica, eram pouco, queria interagir com os amigos, fazer música na rua, ir para a noite tocar, aprender. Precisava dessa liberdade. Aí entrou a sanfona? A sanfona foi o principal agente. É muito difícil levar um piano para algum lugar. No Rio de Janeiro não tem muitas casas com piano. Sentia necessidade de estar tocando e o teclado não é a mesma coisa para quem toca piano desde criança. Nunca fiquei satisfeito com teclado, o acordeão supriu esse lado. Em que tipo de casas você tocava? Tocava muito pela Lapa e noutros lugares. Na época havia uma moda de forró, no final dos anos 90, início dos anos 2000. Malagueta, em São Cristovão, The Ballroom, no Humaitá. Essas casas foram berço de bandas de forró no Rio de Janeiro e recebiam bandas de fora, artistas conheFábio

Da música clássica para a popular… Música bem popular. A de Luiz Gonzaga, principalmente, que é um dos artistas mais populares do Brasil, com uns quarenta/ cinquenta sucessos que as pessoas conhecem. Foi o primeiro grande sanfoneiro, influenciou todas as gerações posteriores de acordeonistas em todo o Brasil

cidos. Esses tipos de lugares, mudaram o perfil quando terminou a moda do forró que declinou com a ascenção do samba na Lapa. O samba e o choro, vieram muito fortes, muitos forrozeiros migraram para o samba. Vocês três trabalharam sempre juntos? Sim, há muitos anos. O Fábio teve grupo de forró, o Nando teve grupo de samba, a gente fez trabalhos com Elza Soares, com Rodrigo Maranhão, com quem tocamos aqui na Casa da Música. Com o Fábio, que já conheço desde criança, tocamos imensas vezes. Tocamos com músicos nordestinos, fomos ao Nordeste juntos com a Amelinha e temos um disco juntos, o Fábio e eu. Não somos tão jovens nem tão velhos, mas já contamos com anos de experiência, tanto com outros artistas, como com os nossos trabalhos. Já lançamos discos autorais e fizemos shows pelo Brasil. E nos mais variados estilos. Nunca nos prendemos em


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Nando

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ser só do samba, do forró, da música clássica, do tango ou de algum gênero de música específico. A gente gosta é da mistura.

grupo e ao mesmo tempo no BR6, outro grupo vocal. No Garganta Profunda gravei dois discos, mas o grupo acabou. Continuo no BR6, que está se apresentando no CCBB/RJ e noutros lugares. Já estamos no quarto CD com atuações no exterior. O BR6 é música à capella contemporânea.

Falou no tango. Como você processa sua ligação com a música argentina? Tenho paixão pela música argentina. Minha mãe, pianista clássica, tocava Astor Piazzolla, que fez a ponte entre o popular e o clássico, então já tenho isso na história, na essência. Tenho um grupo de tango com a minha mãe e com meu irmão Alexandre Caldi, que toca sax e flauta Libertango, com três CDs gravados. Como surgiu o trabalho com Elza Soares? Surgiu através do Nando Duarte que fazia parte da banda da Elza Soares e quando assumiu a direção musical do trabalho me convidou para entrar. Acabou que a gente fez um trabalho lindo de três anos e gravamos o primeiro DVD da carreira da Elza que é o "Bêba-me ". No CD "Cantado", de 2009, você aparece cantando… Estou me arriscando mais como cantor solista. Gravei esse CD que foi um marco. É o único em que atuo como solista até o momento. Mas como eu fazia par te de grupos vocais, o canto também estava presente. O Garganta Profunda foi o primeiro grupo que integrei. Entrei como pianista, comecei a me arriscar cantando e fiquei sete anos nesse

E os arranjos de orquestra? Por conta das comemorações do centenário do Gonzagão, fui convocado a fazer muitos trabalhos. Um deles foram esses oito arranjos para a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa (RJ) para Elba Ramalho se apresentar com a Orquestra. Isso aconteceu no Festival do Vale do Café; Acabei sendo convidado para tocar com a Orquestra Petrobras Sinfônica onde vou executar dois concertos do Sivuca, e os arranjos que fiz para a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Vem disco novo por aí? Acabamos de gravar esse disco dedicado ao Luiz Gonzaga, que vai acompanhar um livro de partituras que vou lançar com Choros de Lua, que é uma obra que até agora ninguém editou. Transcrevi os choros dessa fase do Gonzagão, anterior ao ciclo do baião. O songbook vai ser lançado até ao final deste ano choros dos anos 40, quando ainda era sanfoneiro das rádios e gravava com os artistas da época, o Francisco Alves, Bob Nelson e instrumentais que compunha para regionais das rádios. Qual é o projeto em que você mais investe? Esse ano estou focado na

OUTUBRO 2012 linho. Estou buscando o mesmo que ele, espaço para um trabalho solo. minha carreira de acordeonista, pianista, cantor e compositor. Entrei para a faculdade de música para fazer Composição, cheguei a fazer a UNIRIO. Lancei alguns discos, uns trabalhos que considero meus, mas paralelo à experiência como músico em outros trabalhos. Acompanhei Elza Soares, gravei com Chico Buarque, com Zélia Duncan, Gilberto Gil, fiz shows, nunca deixei de ser músico na essência. Mas este ano está sendo diferente, pois estou conseguindo realizar muito mais shows do meu trabalho. Estou deixando de ser músico dos outros para me dedicar ao meu trabalho autoral. Fábio Luna, e suas atividades como têm sido? Em 2009 gravamos eu e o Marcelo, um CD chamado Forró e Choro Vol. 1, que foi nomeado para o Prêmio de Música Brasileira. Chegamos entre os três finalistas. Esse disco tem composições nossas e clássicos do Forró e do Choro. Tenho um trabalho com samba, minhas composições, gravei disco instrumental em 2002 e estou gravando um disco novo, onde estão os meus lados compositor, instrumentista e cantor. Estou gostando muito de fazer esse disco em que participa Delcio Carvalho, e que tem uma parceria com Eloi Vicente, que faz parte de Os Cariocas, grupo que integro e onde sou segunda voz, flautista e baterista. O disco tem a participação de Marce-

Marcelo Caldi intervém: Fábio Luna é um polvo: se ele tivesse oito braços tocava com todos eles. Multiinstrumentista: baixo, cavaquinho, flautas, bateria, percussões, canta. Ele tocou oito anos com Sivuva, que o amava. E você Nando Duarte? Tenho feito trilha para televisão e cinema. Fiz com Marcelo a trilha sonora do filme, ‘B1 - Tenório em Pequim’, um longa com direção de Felipe Braga e Eduardo Hunter Moura. Já fiz direção musical e arranjo para umas seis peças de teatro, fiz a produção, direção musical num disco sobre Wilson Baptista, com a Elza Soares, Zelia Duncan, Rosa Passos, Wilson das Neves, dentre outros. Ficam por assinalar muitos pormenores da carreira destes três músicos que estiveram em Portugal para celebrarem Luiz Gonzaga. Terminando a entrevista, Fábio Luna afirmou: É execuível fazer várias coisas ao mesmo tempo desde que tenha critério e cuidado, e que todas elas sejam bem feitas. Quanto mais referências a gente tem, mais vivência na música.


OUTUBRO 2012

LAUDIR DE OLIVEIRA

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