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20/07 A 20/08/2013
ANO XVII - EDIÇÃO 179 - 20/07 A 20/08
CD / DVD / BLU-RAY DIREITOS AUTORAIS INSTRUMENTOS MUSICAIS SHOWS
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PERFIL DO BATERISTA
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O Baterista Bráulio Mayrink Natural de Barbacena MG, Bráulio Mayrink nasceu em 26 de março de 1977. Aos oito anos, já em Juiz de Fora, MG, foi levado pelos irmãos mais velhos para uma apresentação de um trio de jazz. A partir daquele momento, apaixonou-se pela magia da música, mais ainda, pela riqueza sonora e visual da bateria. Na contramão de estilos, encantou-se com o Rock e suas gigantescas e poderosas baterias. Participação em Shows, workshops, gigs, jam sessions e subs com diversos grupos, como: Ticks and Mites, Serguei,
Indigentes, Expresso Rural, Vorace, Project, Jorge Terror e Banda, Quarteto Ária, Mário Terror, Joãozinho da Percussão, Kildere, Ministério Vinho Novo, Daniel Ribeiro, Comunidade Resgate, Coverata, Trupicada, entre outros. Entre os anos 1985 e 2005, Bráulio se aprofundou nos estudou de forma autodidata. Neste mesmo ano (2005), teve aulas com o baterista norte-americano Jimmy Duchowny. Em 2009 estudou com Cuca Teixeira e no ano passado iniciou aulas com Aquiles Priester. Gravou o CD "Cidade Alternativa", em 1995 com a banda Vorace (Trash Metal). Em 2006, gravou o CD "Viagem" com o Quarteto Ária (Rock Fusion). Em 2009, gravou o CD e DVD do cantor Kildere (Gospel programa Fama Rede Globo) e, no ano de 2010, gravou o CD "Deixa Deus te amar", do cantor Daniel Ribeiro e Comunidade Resgate (Gospel). É sócio-proprietário e professor da 'LIVE Espaço Musical', em Juiz
de Fora, MG - inaugurado em 2001 - loja de instrumentos e escola de música. Esta empresa é referência na cidade e na região de MG. Bráulio Mayrink é o professor mais requisitado em sua região, onde ministra aulas semanais para uma média de 70 alunos e, também, é membro fundador do Núcleo de Bateria da cidade. Com esse grupo promove workshops trazendo bateristas consagrados do cenário musical. Bráulio Mayrink é autor do primeiro Livro Educacional de Música de Juiz de Fora, MG, denominado "Bateria Complementar", com exercícios autorais e com adição de
hum CD gravado com os exercícios do livro. O artista é endorse das marcas: Spanking, Power Click, Drummer's, Istanbul Mehmet, Gretsch, ASK e KA. O artista realiza constantemente workshops e masterclasses para divulgação dos produtos destas empresas.
LIVRO "BATERIA COMPLEMENTAR" http://www.freenote.com.br/ produto.asp?shw_ukey=414151047380VKKLCJ Para maiores informações: www.brauliobatera.wix.com/jf www.facebook.com/braulio.mayrink www.youtube.com/brauliomayrink
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Elias Nogueira
LANÇAMENTOS ESPECIAIS
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eliassnogueira@gmail.com
A "Eterna Alegria" de Alcione A cantora Alcione, ao longo de sua carreira, foi premiada com mais de 20 discos de ouro. A primeira conquista foi através do LP, "A voz do samba", de 1975. Mas não foi só de ouro que a Marron viveu, também conquistou cinco discos de platina simples e um duplo. Agora, a nova aposta da cantora está em Eterna Alegria, 38º álbum de carreira. O título
do disco reverencia o cantor (e amigo) Emílio Santiago, original da música 'Magia do Palco', de Altay Veloso. A artista confessa que não está recuperada do falecimento do amigo, em março deste ano: "Ainda não consigo nem escutar os discos dele", afirma. Entre as canções do disco, uma ficou conhecida do público: 'Amor Surreal', tema da Delzuíte, personagem de Solange Badim na novela 'Salve Jorge'. Sobre o disco comenta: "A ideia é um trabalho mais alto astral, alegre. O Brasil é um país que tem uma festa, um pagode em cada esquina, e o brasileiro é co-
nhecido pelo bom humor, por sua alegria. Claro que os sambas mais lentos e românticos não faltaram, mas tem muito pagode e samba pra galera se acabar de dançar", diz a cantora. 'Eterna Alegria' tem balanços românticos e apaixonados, sincopados, samba-rock, samba-jazz e diferentes vertentes do gênero, em canções escritas por mestres do samba como Arlindo Cruz (em 'Difícil de Aturar' e 'Ogum Xoroquê Chorou'), Xande de Pilares (samba-rock 'Produto Brasileiro'), Jorge Aragão ('Por Ser Mulher') e Serginho Meriti ('Sentença'); uma inédita parceria entre
Djavan e Zeca Pagodinho, 'Êh, Êh', homenagem à Marrom; blues, 'Pontos Finais', que a Ana Carolina fez especialmente para ela (parceria de Ana com Dudu Falcão e Chiara Civello)", vibra Alcione. Conselho: quem nunca viu Alcione cantar e tocar blues, se tiver oportunidade, não desperdice! Ela é fantástica!
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HISTÓRIA DE SUCESSO E TALENTO
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Quem ainda não se rendeu ao vozeirão de Márcio Gomes? O carioca Márcio Gomes, cant or -t enor cantor or-t -tenor enor,, está aí para qualquer dúvida! Essencialmente romântico, apresenta recursos vocais marcantes e que poucos possuem. Admirado por uns, invejado por outros, comparado a grandes cantores como Francisco Alves, por exemplo, Márcio Gomes é puro talento. Pude assisti-lo numa apresentação no Rio de Janeiro e fiquei emocionado com tamanha grandeza de sua voz! Em conversa, rápida, pude conhecê-lo um pouco mais ... Carreira - Fui descoberto numa aula de música em uma escola pública no Rio de Janeiro, com treze anos. O mundo da ópera foi minha primeira paixão, porém foi na fina música popular que busquei minha maior inspiração. Em 1991 assisti um show da cantora portuguesa Amália Rodrigues, daí para frente tudo mudou, vi que o palco era minha vida também.
Grandes vozes - Sou fã dos cantores antigos, acho que todos cantavam bem. Meus preferidos são: Francisco Alves, Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Cauby Peixoto. Discos lançados - Gravei quatro discos: "Canção que Ficou", "O Tango e o Fado", "Márcio Gomes canta Francisco Alves" e "O Som do Bolero". Comecei a cantar profissionalmente em 1997, são 16 anos de carreira. Repertório - Escolho meu repertório primeiro pela temática do show. Às vezes me apaixono por uma canção e lapido até poder encaixá-la. Quase sempre sou eu quem escolhe o repertório. Novidades - Acabei de gravar um DVD com o maestro João Carlos Assis Brasil, o show "Música popular in concert". (Elias Nogueira) Foto Elias Nogueira
Miley Cyrus bate records A estrela teen Miley Cyrus acaba de quebrar o recorde de outro ícone adolescente. Com a música "We Can't Stop" (abaixo o link), a cantora alcançou a marca de 10,7 milhões de views em menos de 24 horas após o seu lançamento. O número supera os 10,6 milhões de "Beauty And A Beat", de Justin Bieber e Nicki Minaji. http://www.vevo.com/watch/miley-cyrus/we-cant-stop/ USRV81300234
Planet Hemp gravará DVD em São Paulo Planet Hemp fez seu primeiro registro depois da volta aos palcos, ocorrida em setembro do ano passado. O novo DVD foi gravado no início de julho, São Paulo, no Credicard Hall, e tem os maiores sucessos do grupo. De acordo com a banda, a nova turnê representa um grito de liberdade e tem a intenção de chamar atenção para os direitos dos cidadãos brasileiros. h t t p : / / w w w . y o u t u b e . c o m / watch?feature=player_embedded&v=zCeJQ2de3qo
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MATÉRIA DE CAPA
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Toninho Geraes: Muito além de “Mulheres” No mundo do samba não é fácil entrar. O sujeito tem que ter muito talento e disposição. Foi assim que um mineiro de Belo Horizonte chegou e venceu aqui, na terra do samba.
quinistas tocando comigo e aí é melhor deixá-los fazer o que eles mais sabem fazer. Quem tem: Márcio Huck, Paulinho Galeto e Alceu Maia é melhor deixar o cavaquinho para compor mesmo.
Como você começou a tocar cavaquinho? Aprendi aqui mesmo no Rio de janeiro, em Ipanema, num bloco de samba chamado Unidos da Barão (esquina de Barão da Torre com Maria Quitéria). Tinha lá uma roda de samba, e o cavaquinista era o Gambá, que tocava na afinação sol, ré, lá, mi. Aprendi com ele algumas posições, mas ficavam me zoando dizendo que mineiro não tinha jeito pAra esse negócio de cavaquinho. Depois fui para Belo Horizonte onde conheci, no Morro do Papagaio, um camarada chamado Remédio, que me deu umas aulas de cavaquinho. Quando voltei para o Rio fiquei no lugar do Gambá no bloco que ele tocava (rsrsrs), roubei o lugar dele. Depois fui tocar cavaquinho no grupo Inocentes do Samba, da família Viana, saudoso Nei Viana, puxador da Escola de Samba Unidos de Padre Miguel, onde eu tocava e cantava. Hoje uso o cavaquinho mais para compor, e em alguns momentos do meu show também utilizo numa música ou outra. O problema é que tenho excelentes cava-
Então o instrumentista veio primeiro que o compositor? Não, eu já compunha alguma coisa antes de tocar cavaquinho. Comecei a compor primeiro, mas nada prestava. Aquela visão de garoto, né? Mas comecei a tocar cavaquinho logo em seguida.
EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto
de samba chamado Sorriso Negro, depois fiz outro grupo chamado CurtiSamba, depois fui convidado a tocar num grupo chamado Black Samba, depois outro, o Raízes do Samba. E aí vim para o Rio de Janeiro novamente. Conheci em Belo Horizonte uma família que tinha um compositor da Escola de Samba Unidos da Ponte, e da Mangueira. Peguei o endereço com eles
e vim para o Rio atrás do cara. Fui parar em São João de Meriti. Nessa época eu tinha 21 anos. Acabei ficando na casa de Ivan Marujo, num quartinho, fiquei por ali. O Ivan foi meu grande mestre e me ensinou a compor. Algum tempo mais tarde acampava ali no Ponto dos Compositores, na rua Treze de Maio (Centro, RJ), onde ficavam todos os grandes compositores. Ali co-
Você saiu de Belo Horizonte (MG) em que época? Sai de BH com 16 para 17 anos, hoje estou com 51. Vim sozinho para morar na rua, ou melhor, em cima do sapato (rsrsrs). E fui parar em Ipanema. Se é para morar na rua que seja no melhor lugar né? Ipanema! Morei na rua Maria Quitéria. Trabalhei como ajudante do Roque, fretista (Kombi) e morava num prédio abandonado que ele tomava conta. De ajudante de frete para sambista conceituado vai aí uma longa estrada... Ah, sim!, De Ipanema, voltei para Belo Horizonte e fundei um grupo
Colaboradores Nido Pedrosa, Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Fábio Cezzane.
Rio de Janeiro Bahia
Redação:
Viviane Marins: (22) 8828-0041 (21) 8105-4941 bragaa@gmail.com
Rua Soldado Ernesto Coutinho, 10 - Saquarema / RJ - CEP 28.990-000
Jorge PIloto (71) 8299-5219 claro / 91718911 TIM / 8647-7625 Oi jorge.piloto@yahoo.com.br
http://www.youblisher.com/p/186646-Anuario-de-Lojas-de-Instrumentos-Musicais-Discos/
Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.
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MATÉRIA DE CAPA
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nheci um monte de gente como o Beto Sem Braço, que me levou para o Cacique de Ramos. Lá conheci o Zeca Pagodinho, em início de carreira. Meu nome artístico era Toninho Ribeiro, mas o Zeca me chamava de 'Geraes', 'Das Geraes', e assim fiquei conhecido. Certo dia, em 1986, fui dar uma canja no botequim da Escola de Samba Império Serrano. O Jorge Airola me assistiu e me convidou para participar de um Pau-desebo, o disco 'Na Aba do Pagode'. O manda-chuva da gravadora implicou com meu nome e pediu para mudá-lo, pois já havia o Roberto Ribeiro, e Toninho Ribeiro não ia ficar legal. Lembrei que o Zeca me chamava de Geraes,
Das Geraes, e perguntei se podia então colocar no disco Toninho Geraes. Toparam. Gravei nesse disco a faixa 'O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma', um partido-alto, em parceria com o Naval. Em 1987 fui convidado pela EMI Music a gravar um disco solo, meu primeiro disco solo “Chances Iguais”, produzido por Nivaldo Duarte. 70% do disco era com composições minhas e outras do Wilson Moreira, Roque Ferreira, entre outros. Sucesso nacional mesmo veio com "Mulheres", gravado com o Martinho da Vila? Não, antes eu já tinha gravado "Me Leva" e "Virou Mania" (ambas em parceria com Serginho BH) com o Agepê, que fizeram muito sucesso. O Agepê gravou 8 músicas minhas. Mas a música que mais vendeu mesmo, e que até hoje vende e toca muito, foi, sem dúvida, "Mulheres". Eu tenho mais de 250 músi-
cas gravadas, "Mulheres" garante 70% a 80% dos meus direitos autorais. Foi realmente um divisor de águas na minha carreira. Então você precisa fazer outra música na mesma pegada de "Mulheres"? Meu jeito de compor mudou muito. Se eu tivesse que fazer outra música nesse estilo acho que não conseguiria. Deixei de fazer coisa comercial, componho mais para mim, não penso mais em fazer aquilo que está vendendo. Hoje tenho meu disco que está indo muito bem. Três coisas mudaram minha vida: a primeira foi participar daquele Pau-de-sebo, em que eu fui o destaque, junto com o grupo Só Preto Sem Preconceito; depois foi "Mulheres", e agora, "Preceito", meu disco. Por conta desse disco tenho trabalhado muito, feito muitos shows. "Preceito" foi indicado ao "Prêmio da Música Brasileira". E as músicas que o Zeca gravou, como "Uma Prova de Amor"? O Renato Milagres, sobrinho do Zeca, acabou de gravar "Alma Boêmia", que está
Toninho Geraes, Leda Nagler, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Paulão 7 Cordas e músicos.
20/07 A 20/08/2013 explodindo em todo Brasil, e que está também no meu disco. O Zeca gravou "Pago pra Ver", "Me Leva" (em parceria com Paulinho Rezende) que entrou no disco de carreira, depois regravou no "Canecão Ao Vivo" e no MTV Acústico, enfim, só essa música tem 5 regravações com o Zeca Pagodinho. Também gravou "Uma Prova de Amor" e mais umas 7 ou 8. Você só faz samba? Tenho uns forrós também, mais ainda não mostrei... acho que não é a hora. Nem Pagode eu faço, meu negócio é o samba-raiz mesmo. E o direito autoral? Como você vê as coisas que estão acontecendo? O grande problema do direito autoral no Brasil é a inadimplência. São as rádios que não pagam e aí fica difícil. O Ecad faz o que pode, tem centenas de processos em andamento para receber esses direitos. Fica difícil se os usuários não pagam, né? E projetos futuros? Este ano, pretendo fazer um DVD ao vivo, no Vivo Rio, com participação de grandes nomes da MPB: Zeca, Martinho, todo mundo - já tem até nome: "Saravá Meu Samba". O CD "Preceito" já vendeu mais de 15 mil cópias. Só no Carioca na Gema já vendi mais de 2.000 discos. Aproveitando a deixa, estou no Carioca da Gema há 3 anos, fazendo quintas-feiras alternadas: quinta sim, quinta não. Será um prazer recebê-los. Apareçam!! Contatos com Toninho Geraes: toninhogeraes@gmail.com Astral Music Record 21 25760075/2258-9074
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Nido Pedrosa
MERCADO MUSICAL NORDESTINO
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Seu Arlindo: O Mestre da Sanfona de 8 Baixos ,O Sanfoneiro 'Arlindo dos 8 Baixos' nasceu na cidade de Serinhaem, no Estado de Pernambuco. Desde muito jovem pegou gosto pela sanfona e com 10 anos de idade já chamava a atenção pelo seu talento! - 'Seu Arlindo' como é chamado carinhosamente por todos, passou vários anos de sua vida tocando Sanfona de 80 e 120 baixos, vindo a se tornar um dos sanfoneiros mais respeitado do mercado nordestino e por que não dizer brasileiro. Com o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, tocou por quase 20 anos. Viajou por todo o Brasil com o Velho Lua, enquanto solidificava e construía sua careira. - Um certo dia, no final dos anos 60, diz seu Arlindo, que Luiz Gonzaga o aconselhou a voltar a tocar a Sanfona dos 8 Baixos, pelo grau de dificuldade que o instrumento apresenta e também porque nessa época este tipo de acordeom era tocado por uma minoria de sanfoneiros. Seu Arlindo seguiu o conselho do velho Lua, voltou para a sanfona de 8 baixos e seguiu numa carreira que o consagrou como 'Mestre'... O 'Mestre Arlindo dos 8 Baixos'. Em Dois Unidos, um bairro do Recife-PE, onde mora, o Mestre Alindo transformou o quintal de sua casa num autêntico Forró Pé-de-Serra: 'Espaço Cultural Arlindo dos Oito Baixos', só para manter vivo o tradicional Forró Pé-deSerra. O lugar comporta em torno de 600 pessoas. Este espaço foi reformado pela Prefeitura do Recife e é
frequentado por pessoas de várias classes sociais; turistas; políticos; personalidades; gente da comunidade e artistas de vários gêneros musicais que vão lá afim de desfrutar do autêntico Forró Nordestino. Como anfitrião, seu Arlindo recebe também amigos artistas de longa data, que passam por lá para visitá-lo e dar uma canja, a exemplo do sanfoneiro Camarão; do grande sanfoneiro Dominguinhos (que hoje está hospitalizado, mas estamos torcendo pela sua recuperação), entre outros ícones da música nacional e internacional. O 'Mestre Arlindo dos 8 Baixos' está com a saúde debilitada, devido a 'Diabetes' que o deixou cego - faz 'hemodiálises' duas vezes por semana, mas mesmo assim, não deixa de promover todos os domingos, o concorrido Forró, além disso, ainda dá aulas de sanfona para manter a tradição do autêntico Forró Pé-de-Serra e comenta: 'Meu filho, enquanto existir os jovens com interesse pelo instrumento, a sanfona não vai morrer nunca!', finaliza.
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INSTRUMENTAL DE PRIMEIRA LINHA
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Luiz Eduardo Domingues resgata as origens do piano popular brasileiro em seu primeiro CD Pianista promove um passeio pela vida musical do Rio Antigo, reunindo no CD "Os Pianeiros" expoentes como Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Joaquim Antônio Callado, dentre outros.
Luiz Eduardo Domingues Piano Boston
Foram chamados de "pianeiros" os primeiros pianistas populares do Brasil, que atuaram especialmente nos fins do século XIX e início do século XX. Neste leque de grandes músicos da época, alguns nomes praticamente inauguraram o jeito brasileiro de tocar piano, registrado em obras de conhecidos, como Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth, como também pelas peças de J.J.Barata, Misael Domingues e Joaquim Antônio Callado, dentre outros. Através de um trabalho de pesquisa meticuloso e da produção do compositor e produtor Sergio Roberto de Oliveira - indicado ao Grammy Latino em música clássica nos dois últimos anos -, o pianista Luiz Eduardo Domingues reuniu no seu primeiro CD ,"Os Pianeiros" (A Casa Discos), peças raras desse período da história da música brasileira,
a ser lançado no dia 12 de julho, sextafeira, às 19:30h, no Centro de Referência da Música Carioca, na Tijuca. O disco, uma homenagem a Ernesto Nazareth neste ano em que comemoramos os 150 anos do seu nascimento, traz, de quebra, oito de suas composições. Autor de uma obra tanto bela quanto original e predominantemente pianística que soma 214 composições entre tangos, valsas, polcas, sambas e muitos outros, o músico carioca é lembrado nos sambas "Arrojado" (1921) e "Comigo é na madeira" (1929), na valsa-lenta "Turbilhão de beijos" (1911), na valsa-capricho "Elegantíssima" (1926) e nos tangos "Maly" (1920), "Batuque" (iniciado em 1901 e publicado em 1913) e "Tango-Habanera" (de 1929, no ano seguinte foi transformado no samba carnavalesco "Crises em penca!", com letra do próprio autor). Outro nome de destaque da época, Francisca Edwiges Neves Gonzaga, nascida no Rio de Janeiro em 1847, surge aqui em quatro peças magistralmente interpretadas por Luiz Eduardo: a polca "Atrahente" (1877), "Maxixe de Carrapatoso e Zé Povinho" (1896), a valsa sentimental "Plangente" (1877) e o tango brasileiro "Gaúcho"
(1895). Pianeira típica e frequentadora da vida boêmia carioca, Chiquinha Gonzaga escreveu obras para piano e música para o teatro de revista e fez parte de grupos que se exibiam em confeitarias e casas de chá da cidade, falecendo em 1935. Amigo e incentivador de Chiquinha Gonzaga, o compositor e flautista Joaquim Callado, considerado um dos pais do choro, ganha belíssimas releituras do pianista através de suas polcas "Como é bom" (1875) e "A flor amorosa" (de 1880, a peça foi colocada à venda 11 dias após a sua morte). O flautista frequententemente se apresentava acompanhado de um conjunto instrumental formado por dois violões e um cavaquinho, que ficou conhecido na época como "O choro do Callado". Outros dois expoentes que escreveram obras para o piano popular brasileiro da época ganham registro na seleção de "Os Pianeiros". Com uma obra que abrange quadrilhas, polcas, valsas e outros gêneros de salão, o alagoano Misael Domingues, nascido em 1857, é lembrado aqui por sua polca "Brazileira", escrita entre 1878 e 1885. O músico, que morreu em Recife em 1932. foi também pintor, engenheiro civil e professor de matemática. Já J.J.Barata, cujas obras encontradas no acervo da Biblioteca Nacional datam das décadas de 1880 e 1890, é representado pela
polca "Eu sou bahianinha". Luiz Eduardo Domingues Carioca, nascido a 11 de julho de 1966, iniciou seus estudos de piano aos 11 anos de idade. Teve como principais orientadores Esther Nisembaum, Miguel Scebba, Sílvio Merhy e Myrian Dauelsberg. Também contribuíram decisivamente para sua formação os professores Esther Naiberger, Salomea Gandelman e Homero Magalhães. Possui os títulos de Bacharel em Piano pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ e Doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do RJ - UNIRIO. Desde 1994, é professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, onde leciona Piano e Harmonia. Tem pesquisas desenvolvidas sobre a obra para piano de C. Guerra-Peixe e M. Camargo Guarnieri. Foi premiado em vários concursos de piano nacionais. Apresentou-se com as Orquestras Sinfônica de Porto Alegre - OSPA e Sinfônica do Estado de São Paulo - OSESP. Vem atuando regularmente como pianista solista e camerista. Entre seus trabalhos mais significativos como camerista estão o Duo Passuni-Domingues, com o violinista Daniel Passuni (OSB) e o Duo Selene com a pianista Lúcia Barrenechea (UNIRIO).
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DICAS DE PERCUSSÃO
20/07 A 20/08/2013
A percussão de Hermeto Pascoal O workshop de percussão com duas horas de duração de Hermeto Paschoal foi, como sempre, um sucesso. Hermeto consegue tirar som de qualquer coisa e não é qualquer sonzinho não, som bom, com qualidade de gravação em qualquer disco do mundo. Antes de seu primeiro show com Aline Morena no Espaço Furnas Cultural, "O Som Nosso de Cada Um", o mestre de tudo que é tocável anunciou que faria um workshop de percussão gratuito na manhã do terceiro dia de sua apresentação. Avisou para cada um que quisesse comparecer, que levasse seu instrumento de percussão e que esse workshop seria gratuito. O espetáculo e o workshop foi patrocinado por Furnas , Ministério de Minas e Energia e Governo Federal. O evento teve direção de produção da Verastar Criações Artísticas e Culturais, da empresária Rita Vilani.
"O SOM NOSSO DE CADA UM" O espetáculo com Aline Morena e Hermeto Pascoal é fruto de um entrosamento musical que nasceu há quase 10 anos entre o mestre e sua aluna. Do repertório, selecionado entre mais de 40 músicas, constaram as canções: Casa di Xaquer,
Galope, Capivara, Canguruzando, Divina na Milonga, Subindo a Seba, Balaio, Dança Sanfonada, Futricando na Rua, Anos de Soledad (Piazzolla) e Kein Wort (Mozart). No roteiro, que vai do regional ao universal, não existe regra alguma, como dizem os protagonistas. "Temos um repertório de 40 músicas que nunca executamos da mesma forma. Cada canção pode ser apresentada de diversas maneiras e com diferentes
PROMOÇÃO JGNEWS/PEARL 20/07 A 20/08/2013 instrumentos. Nada soa exatamente igual à apresentação anterior", afirmam. Entretanto, é claro que algo assim só poderia ser realizado porque existe uma sintonia finíssima entre o "mago dos sons" e sua parceira musical. Os artistas apre- Desde uma simple panela ao mais sentam elementos sofisticado instrumento, a percussão percussivos tradici- pode ser industrializada ou não. A onais, como viola, concepção fica a cargo dos violão, zabumba, instrumentistas que decidem que cavaquinho, berran- som tirar e para que servirá. te, trompete, flauta, Acima foto de uma caixa de som de mas também "tiram mármore , sofisticadíssima, produto sons" de bacias, exclusivo da Camasa, feita sob bonecos, chocalhos encomenda para clientes de bois, pratos, selecionados e exigentes. colheres, sucata de metais, papéis, cartolinas, embalagens descartáveis e tantos outros materiais absolutamente inusitados.
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JGNEWSMárcio Paschoal
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
20/07 A 20/08/2013
paschoal3@gmail.com
CDS DE SAMBA - PARA QUEM É BOM SUJEITO, NÃO TEM DOENÇA NO PÉ OU É RUIM DA CABEÇA a maturidade de uma artista que alia a técnica ao seu jeito autêntico de viver e conviver com a arte. Sem concessões baratas ou atalhos oportunos. Comme il faut. "Abram alas que eu quero passar com a minha música, entrópica, vira-lata, mestiça como eu". Mestiça e craque. Jamba, um disco altamente recomendável. Sai pelo selo Mills Records o CD Jamba, da cantora e compositora Andrea Dutra. Bamba do jazz e fluente no samba, Andrea, em seu novo trabalho comove e esbanja bom gosto e sensibilidade. Os músicos que a acompanham, trabalham com ela há mais de uma década e, naturalmente, nota-se a cumplicidade reinante. A começar por Paulo Malaguti, companheiro do Arranco e responsável pelos arranjos, além, é claro, do piano em todas as faixas e da parceria na ótima "Branquinha". Zé Luiz Maia, Rafael Barata, Marcelo Martins e Augusto Mattoso completam o time. O disco começa com irresistível levada, na suingante "A Criação" (com Fred Martins) que anuncia o que virá a seguir. E o couro come. Jazz e samba em simbiose da melhor escola. Moacyr Luz e Aldir Blanc ("Mandingueiro") e Fátima Guedes ("Sete Véus"). Tem ainda Djavan, Vinícius, Moacir Santos e Caetano. Minha preferida é a confessional "Mea Culpa", letra e melodia certeiras de Andrea. Um disco que traduz
Na esteira da pretensa modernidade e misturando o samba a diversos e ecléticos gêneros, o cantor e compositor Tabajara Assumpção
vem com seu samba da pauliceia nem tão desvairada assim no CD Sampa Samba. Bem humorado quando ironiza a pejorativa alcunha da capital do túmulo do samba, convidando o defunto a sambar, Tabajara tenta misturas e se aventura em terrenos movediços. Alterna cuíca e funk em "Nega" e arrisca pitadas de jazz e piano (Marcelo Castilha) em "Eu, elas e a cidade". Nem sempre a alquimia funciona, como na tentativa de mesclar rock ao samba em "Maria Paula" que soa esquisita. Bom o trombone chorão (Dico Las Casas) em "Retratos Coloridos". Mas é
pouco para um disco que retrate, de verdade, alguma novidade no bom samba que vem de São Paulo. Mais na malandragem e no estilo zen, o carioca Zé Mauro lança seu segundo CD "Simples Assim". Como o próprio título sugere, o disco investe na linha simples, melodias e arranjos sem rebusques e letras que falam do cotidiano. São 13 composições contando um pouco de suas aventuras, que não são poucas. Ex-publicitário, homem da noite, produtor da Globo por mais de dez anos, Zé acumula histórias, amores e desamores. Notadamente mais desamores, o que lhe confere um aspecto meio nostálgico e romântico. Destaques para os arranjos de Marcos Cardoso, extecladista de Tim Maia na banda Vitória-Régia, e a participação em três faixas do saxofonista Zé Canuto. Zé esteve em Brasília e, mais recentemente, no Casarão Ameno Resedá divulgando seu trabalho. Pela gravadora Fina
Flor, o excelente "Só Sambas" da cantora Susana Dal Poz, em que se destacam a categoria na escolha do repertório e a voz firme e sem excessos (tão comuns hoje em dia) de Susana. A música e o samba de máxima qualidade com orquestra é que mandam. Acompanhada por músicos tarimbados (Bernardo Dantas, violão sete cordas; João Callado, cavaquinho; Alexandre Caldi, flauta e sax; Mestre Trambique, percussão) a cantora passeia por clássicos como "Camisa Listada" (Assis Valente), "A flor e o espinho" (Nelson Cavaquinho), "Com que roupa?", "Palpite Infeliz", "O X do problema" (Noel) , "Falsa baiana (Geraldo Pereira) e "A vizinha do lado" (Caymmi). Do mestre Wilson Moreira, "A mais nova conquista" ficou ótima com a flauta de Caldi em sobreponto, e "Pra que discutir com a madame? (Janet Almeida e Haroldo Barbosa), irresistível e com arranjo impecável. Uma promissora estreia. (*) escritor, autor da biografia de João do Vale
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Viviane Marins
MONTE DE COISAS BOAS
20/07 A 20/08/2013
Aconteceu e ainda vai acontecer Paula Fernandes participou de "Um Barzinho, Um Violão". Aconteceu nos dias 17 e 18 de junho, no Rio de Janeiro as gravações de mais uma edição de "Um Barzinho, Um Violão", projeto que reúne em CD e DVD músicas brasileiras acompanhadas somente por um violão. Nesta quinta edição, desta vez entre a Zeca Pagodiscos e a Universal Music, tiveram mais de 20 artistas convidados e o tema da vez foi músicas de novelas dos anos 80, para relembrar os momentos marcantes da teledramaturgia brasileira. Entre os destaques: Paula Fernandes, que cantou "No Rancho Fundo", muito conhecida na voz de Chitãozinho & Xororó, e a inesquecível "Chuva de Prata", regravada por vários cantores e que também foi trilha
sonora da novela "Um Sonho A Mais", de 1985. Além de Paula Fernandes, também participaram das gravações: Ivete Sangalo, Alexandre Pires, Michel Teló, Thiaguinho, Sandy, Zeca Pagodinho, Liah Soares e Ellen Oléria (The Voice Brasil), Chitãozinho & Xororó, Daniela Mercury e Fernanda Abreu. O show de gravação foi exclusivo para convidados e o repertório contou com: "Brasil" (Cazuza, George Israel e Nilo Romero), "É" (Gonzaguinha), "Enredo Do Meu Samba" (Dona Ivone Lara e Jorge Aragão), "Luiza" (Tom Jobim), "Menino Do Rio" (Caetano Veloso) e "Oceano" (Djavan), entre outros hits. Cada cantor interpretou duas músicas. O primeiro volume será lançado no mês de setembro e o segundo, em 2014. O pessoal da Sbacem (Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música) esteve em São Paulo para entregar os Troféus aos sertanejos
Fernando e Sorocaba. Fernando pelo conjunto da Obra e Sorocaba por ter sido o autor que mais recebeu direitos autorais por dois anos seguidos. Na foto, o Gerente da associação, Orlando Mota e o Diretor de Distribuição Antonio Carlos. Um encontro de lendas vivas do rock: Chuck Berry, Paul Simon, Leonard Cohen, Keith Richards pode acontecer a qualquer momento. Eles já andam frequentando uns os shows dos outros e tudo pode acontecer. Aguardem!!
20/07 A 20/08/2013
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JGNEWS Robson Candêo
CDS, DVDS E BLU-RAYS
20/07 A 20/08/2013
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MUSICANDOMUSICANDO Dessa vez vou falar de alguns Blu-rays que importei e que estão chegando por aqui. O primeiro é um show da roqueira canadense Alanis Morissette - Live at Montreux 2012, onde apresenta 20 grandes canções, entre clássicas como "You Ought Know" e "Head Over Feet" e alguns de seus mais recentes hits, entre eles "Guardian" e "Havoc". Para quem nunca viu um show de Alanis não se espante com o jeito todo desengonçado dela no palco, porque ela é assim mesmo em todos os shows, mas por outro lado as músicas e a voz são ótimas. É um blu-ray de ótima qualidade de áudio e vídeo e que vale a pena. O outro é um show do cantor Robert Plant (vocalista do Led Zeppelin) que trouxe de volta sua primeira banda, a excelente Band Of Joy para este maravilhoso espetáculo, onde interpretaram grande hits como "Tangerine", "Rock and Roll" e "Black Dog", realmente um show com produção nota 10. Vale
dizer que Plant ainda é acompanhado no vocal pela excelente Patty Griffin. Produto indicado para os fãs do bom e velho rock'n'roll. E eu gostei tanto de ter achado um DVD diferente no saldão de um supermercado local, que fui atrás de outros que quero compartilhar com vocês. São DVDs de gravadoras desconhecidas, mas que têm a vantagem de serem títulos sem similares lançados nem em DVD, nem em Blu-ray. Em Rod Stewart - Live at Times Square, o cantor interpreta canções que viraram clássicos de tão boas (e não são de sua autoria). Muito bacana ouvi-lo dando uma de crooner, sendo que entre as canções tem "Father and Son", "I´ll Stand By You" e "Have You Ever Seen the Rain", e acreditem tem legendas em português nas falas e em inglês nas músicas, e a imagem até que está boa, só o som que fica um pouco a desejar, mas não é ruim. Outro DVD dessa leva, foi o
Abba - Studio 2 - Live in Poland, - confesso que não gostei tanto, mas ainda assim valeu a pena porque traz vários sucessos do quarteto apresentados em um programa de TV, com um detalhe importante: foram todas dubladas. A qualidade da imagem é boa e o som em estéreo. E para quem gosta do Dire Straits (eu sou muito fã deles), tem o DVD Dire Straits Autumn in Nimes - show com clássicos da banda e a brilhante guitarra de Mark Knopfler, gravadas depois do álbum Brothers in Arms, e que se não fosse a qualidade regular de áudio e vídeo, seria um título perfeito, mas ainda assim vale pelo show, com um set list de primeira e solos imperdíveis que os fãs vão adorar. Novidades em CDs, tem o quarto álbum do City and Colour - The Hurry and The Harm com um som pop melódico bom - banda que vem fazendo bastante sucesso na cena independente mundial. Também saiu o novo álbum de Charles Bradley - Victim
of Love - voz poderosa de cantor de soul music, no melhor estilo de James Brown & Cia. Por fim, uma dica de uma banda que acaba de lançar seu primeiro EP na Internet: é o Beligerantes (www.beligerantes.com), que lança o álbum Oh Luta, com cinco composições próprias que são bem interessantes. Robson Candêo é responsável pelas resenhas musicais do site www.dvdmagazine.com.br e escreve para o blog www.blurayedvdmusical. blogspot.com/. http://goo.gl/vLnlh
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA O MERCADO
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FESTA JUNINA LEGAL RESPEITA O DIREITO AUTORAL Campanha do Ecad busca a conscientização dos usuários de música nas festas de São João Para valorizar os compositores que têm suas músicas executadas em milhares de festas juninas espalhadas pelo país, o Ecad lançou uma campanha de conscientização com o tema "O que não se pode apagar no arraiá". No total, 11 mil malas diretas foram enviadas a prefeituras, clubes, empresas promotoras de eventos, paróquias, escolas e associações que costumam realizar os festejos. Neste ano, o material traz mensagens interativas. Um palito de fósforo "ilumina" o que não pode faltar num arraiá: alegria, música, valorização ao artista, respeito aos direitos autorais, etc. Além disso, informa o passo a passo de como os organizadores de eventos devem proceder para ficar em dia com o pagamento de direito autoral, que somente pode ser efetuado através de boleto bancário. Orienta ainda sobre a importância do trabalho de gravação desses eventos, realizados pelos operadores do Ecad para garantir a justa distribuição dos valores arrecadados neste período aos artistas responsáveis pelas obras musicais. R$ 1,7 milhão distribuído em 2012 - Mais de 5 mil artistas, entre autores, compositores, intérpretes e músicos receberam cerca de R$ 1,7 milhão de direitos autorais no segmento de festa junina no ano passado. O "Rei do Baião", Luiz Gonzaga, liderou o ranking de autores
com maiores rendimentos, seguido por Sorocaba, Tato (Falamansa), Mario Zan e Lamartine Babo. Os rankings são formados com base nas gravações realizadas pelo Ecad nos festejos juninos cujos organizadores realizaram o pagamento dos direitos autorais. O respeito ao direito do autor permite que o artista continue motivado a criar novas obras, desenvolvendo a cadeia produtiva da música. É importante ressaltar que muitos compositores só recebem direitos autorais em épocas específicas como esta, visto que algumas músicas típicas não costumam tocar nas rádios e estabelecimentos no decorrer do ano. Em depoimento à campanha "Vozes em defesa do direito autoral. E que vozes", promovida pelo Ecad em parceria com as associações de música que o compõem para evidenciar a importância do respeito dos direitos autorais para os artistas, Rosinha Gonzaga, herdeira do "Rei do Baião", destaca a importância do recolhimento do direito autoral para sua família: "Com suas músicas, meu pai fez o Nordeste ser conhecido em todo o Brasil, e o maior reconhecimento à importância do seu trabalho é o pagamento dos direitos autorais. Muitos não sabem que eu, como herdeira, recebo direitos autorais das músicas do meu pai". Segundo a Lei do Direito Autoral
www.lourenco.art.br
9.610/98, a retribuição autoral deve ser feita sempre que músicas forem tocadas em locais de frequência coletiva, independentemente de o organizador do evento ser uma entidade pública ou sem fins lucrativos. Festas organizadas por prefeituras, escolas, igrejas, e associações, portanto, não estão isentas de pagar direitos autorais. A música é de propriedade daquele que a criou e, assim como são pagas as bebidas, comidas e a ornamentação para o sucesso da festa, o pagamento pela utilização da música também deve ser feito. Para a gerente executiva de Marketing do Ecad, Bia Amaral, "as festas juninas são uma forte marca na cultura brasileira. Sem música, não há quadrilha, não há alegria, não há festa possível, por isso, não há nada mais justo que remunerar os talentosos artistas que fazem do "São João" um dos eventos de maior importância na cultura popular desse país", conclui. Conheça as 20 músicas mais tocadas nas festas juninas em 2012 1.Festa na Roça - Palmeira/ Mario Zan; 2.Olha pro Céu - Luiz Gonzaga/José Fernandes de Carvalho; 3.Pagode Russo - João Silva/Luiz Gonzaga; 4.O Sanfoneiro só Tocava Isso - Haroldo Lobo/Geraldo Medeiros; 5.Balada - Cassio Sampaio; 6.Quadrilha Brasileira - Gerson Filho/
José Maria de Aguiar Filho; 7.Asa Branca - Humberto Teixeira/Luiz Gonzaga; 8.Isto é lá com Santo Antônio - Lamartine Babo; 9.Pula a Fogueira - João Bastos Filho / Amor; 10.Humilde Residência - Fernando/Luiz Henrique/Tiago Marcelo/Malcolm Lima; 11.São João na Roça - Zé Dantas/Luiz Gonzaga; 12.O Xote das Meninas - Zé Dantas/Luiz Gonzaga; 13.Sonho de papel - Alberto Ribeiro; 14.Assim Você Mata o Papai - Nicco Andrade; 15.Esperando na Janela - Raimundinho do Acordeon/Targino Gondim/ Manuca Almeida; 16.Antônio, Pedro e João - Benedito Lacerda/ Oswaldo Santiago; 17.Vem ni Mim Dodge Ram - Israel Novaes; 18.Rindo à Toa - Tato; 19. Frevo Mulher - Zé Ramalho; 20.Chegou a Hora da Fogueira - Lamartine Babo. 20 autores com maior rendimento em 2012 1.Luiz Gonzaga; 2.Sorocaba; 3.Tato; 4.Mario Zan; 5.Lamartine Babo; 6.Zé Dantas; 7.João Silva; 8.Cassio Sampaio; 9.Palmeira; 10.Humberto Teixeira; 11.Dorgival Dantas; 12.Alberto Ribeiro; 13.Euler Coelho; 14.Antônio Barros; 15.Dominguinhos; 16.Humberto (dupla Humberto e Ronaldo); 17.Zé Ramalho; 18.Gerson Filho; 19. Nicco Andrade; 20.Haroldo Lobo
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Perfil do Compositor
ECAD distribui R$ 11,7 milhões de Direitos Autorais do Carnaval 2013 O Ecad distribuiu, no mês de maio, R$ 11,7 milhões para 17.484 titulares de direitos autorais e conexos das músicas executadas em bailes e shows de carnaval. A música "Cabeleira do Zezé", de autoria de João Roberto Kelly, o Rei das Marchinhas, foi a primeira colocada no ranking das obras mais executadas nos quatro cantos do país. Kelly também liderou, em 2013, o ranking dos titulares que mais receberam direitos autorais no período, seguido
por Lamartine Babo, André Filho (autor de "Cidade Maravilhosa"), Jorge Ben Jor e Braguinha, que ocuparam as cinco primeiras posições da listagem. "Ffico feliz porque recebo o direito autoral da (música) Cabeleira do Zezé e de tantas outras músicas que tenho. Não sei o que seria de um compositor se ele não recebesse o direito autoral. E é importante também que as pessoas que usam a música do compositor paguem o direito autoral
GEOVANA, é o pseudônimo artístico de MARIA TERESA GOMES, compositora de diversos hits do cancioneiro popular brasileiro. Só para lembrarmo-nos de alguns de seus sucessos vai aí a lista: DIAMANTE, gravação com Martinho da Vila; ROSA 25, com Clara Nunes, produção de Adelson Alves; O IRENE (em parceria com Beto Sem Braço), gravada com o Grupo Fundo de Quital (sendo a maior vendagem do grupo); LAN DO MEU COBERTOR (parceria com Beto Sem Braço), também gravada pelo Grupo Fundo de Quintal; QUEM TEM CARINHO ME LEVA, gravada por diversos artistas; AMOR DOS OUTROS, gravada por Márcia Inaiá, Tobias da Vai-Vai e atualmente com a cantora Paula Lima; PISA NESSE CHÃO COM FORÇA, gravada pela própria Geovana - obra vencedora da Bienal de São Paulo, tendo sua primeira gravação sido feita com Jair Rodrigues; NEGRO AZUL DA NOITE, gravada por Isi Goodman, além da própria Geovana; MAITÁ, gravada por Elson do Forrogóde e por Mirna, tendo como produtor Rildo Hora - na gravação com Dóris Monteiro e produção de João de Aquino, a obra ganhou a conotação de Bossa Nova. Algumas outras obras não citadas Geovan tem parceria com Mazinho Xerife, Almir Guineto e Zerinho (violonista de Milton Nascimento). A grande Geovana estará com o show: "QUEM TEM CARINHO ME LEVA", produzido por Thiago Marques Luiz em breve, circuito nacional. Aguardem!! devido porque é um direito nosso", concluiu. (João Roberto Kelly compositor). TITULARES COM MAIOR RENDIMENTO NO CARNAVAL DE 2013 Neste ranking foram consideras as execuções públicas, musicais em clubes, casas de diversão, coretos, bailes carnavalescos e eventos de rua (exceto shows). 1 - João Roberto Kelly; 2 Lamartine Babo; 3 - André Filho; 4 - Jorge Ben Jor; 5 Braguinha; 6 - Clube Vassourinhas; 7 - Haroldo Lobo; 8 - Carlinhos Brown; 9 Tim Maia 10 - Joubert de Carvalho OBRAS MAIS EXECUTADAS
NO CARNAVAL DE 2013 1 - Cabeleira do Zezé (João Roberto Kelly/Roberto Faissal); 2 - Cidade Maravilhosa (Andre Filho); 3 Maria Sapatão (Carlos/João Roberto Kelly/Leleco); 4 Mamãe eu Quero (Jararaca/ Vicente Paiva); 5 - Vassourinhas (Clube Vassourinhas/Batista Ramos/Mathias da Rocha); 6 - Me dá um dinheiro aí (Homero Ferreira/Glauco Ferreira/ Ivan Ferreira); 7 - Mulata Ye Ye Ye (João Roberto Kelly); 8 - Paguei um Ita no Norte (Arizão/Guaracy/Dema Chagas/Bala/Celso Trindade); 9 - Cachaça (Heber Lobato/ Mirabeau/Lucio de Castro/ Marinosio Filho); 10 - Marcha do Remador (Castelo/ Antonio Almeida). (Fonte: Ecad)
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LANÇAMENTOS ESPECIAIS DO MÊS
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DOMINGUINHOS COLETÂNEA UNIVERSAL MUSIC
SANDY SIM UNIVERSAL MUSIC
ALCEU VALENÇA COREÇÃO BOBO UNIVERSAL MUSIC
HISTÓRIAS E BICICLETAS REFLEXÕES, ENCONTROS.. MK MUSIC
AMO VOCÊ VOLUME 19 COLETÂNEA MK MUSIC
OUTLAW GENTLEMEN VOLBEAT UNIVERSAL MUSIC
DEMI LOVATTO DEMI UNIVERSAL MUSIC
FAFÁ DE BELÉM AMOR E FÉ UNIVERSAL MUSIC
ALCEU VALENÇA CAVALO DE PAU UNIVERSAL MUSIC
FREI RINALDO DEUS CURA UNIVERSAL MUSIC
THALLES SEJAM CHEIOS DO ESPÍRITO GRAÇA MUSIC
ELLEN OLÉRIA ELLEN OLÉRIA UNIVERSAL MUSIC
RIHANNA COUNTRIES DAYS SHOWS UNIVERSAL MUSIC
MARCELO CAMELO MORMAÇO UNIVERSAL MUSIC
MAGNATAS DO SAMBA THESTORYOFANAMERICANBAND UNIVERSAL MUSIC
MAGNATAS DO SAMBA AO VIVO NO TEATRO RIVAL INDEPENDENTE
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PAPO CALCINHA
Anitta politizada
Beyoncé, de novo, por aqui
Antenada, a cantora fez uma nova versão de seu hit para apoiar os protestos que vem acontecendo nas ruas do país. Em alguns dos trechos ela usa palavrões e também adaptou a música com frases do hino nacional: "Que um filho teu não foge a luta. Meus direitos não são bagunça. Corrupção tem que acabar com luta". Anitta vive o melhor momento de sua carreira, participando de programas de TV e viajando a turnê "Show das Poderosas". Chegou ao topo do Hot G Music - ranking de músicas influentes no cenário do pop e eletrônico pela segunda vez, onde lidera a parada junto com a cantora
Beyoncé retornará ao Brasil para quatro shows ( além da participação no Rock In Rio), onde apresentará a turnê "The Mrs. Carter Show World Tour". Dia 8 de setembro em Fortaleza, na Arena Castelão; 11 de setembro, em Belo Horizonte, no Estádio do Mineirão; 15 de setembro em São Paulo, no Estádio do Morumbi e dia 17 de setembro em Brasília, no Estádio Nacional. "The Mrs Carter Show World Tour" será a maior turnê mundial de 2013, com efeitos especiais explosivos jogo de luzes, e tudo mais. Um ambicioso projeto concebido para grandes arenas e estádios. Para
Wanessa, que está posicionada no segundo lugar com o hit "Shine It On", desbancando astros internacionais como Selena Gomez, Jennifer Lopez, Demi Lovato e Pitbull, entre outros. Larissa de Macedo Machado, nome de batismo da funkeira Anitta, nasceu no dia 30 de março de 1993 no Rio de Janeiro. Escolheu o nome artístico por conta da minissérie da Globo "Presença de Anitta". Assinou contrato com a gravadora Warner há alguns meses na intenção de se tornar uma diva pop. "Me espelho na Ivete Sangalo, mesmo sem largar o funk"
JGNEWS assistir um trailer deste show espetacular clique em http:/ /bit.ly/BeyonceTrailer
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Gusttavo Lima no top 10 europeu
Moska em Gaga de CD novo show intimista Zedd, produtor do quarto álbum de Lady Gaga afirmou em uma entrevista que o voz e violão novo álbum da cantora, ARTPOP", será "animal". O DJ alemão também contou que a cantora utilizou uma "abordagem experimental" para criar suas músicas. As informações são do site NME. "Eu estou muito animado e ansioso para as pessoas ouvirem o que fizemos, não consigo imaginar que as pessoas possam não gostar deste trabalho. Acho que as coisas que fizemos estão animais". Questionado sobre a sonoridade do álbum, Zedd comentou que Gaga não mudou seu som para agradar o público: "Ficou incrível exatamente por não ter a pretensão de agradar ninguém, Gaga é quem ela é. Sua primeira ideia de como deveríamos abordar as músicas era ser o mais natural possível". O produtor também revelou que o álbum terá um certo caráter experimental. "Não tentamos fazer um álbum de música eletrônica, mas, ao mesmo tempo, não tentamos fugir disso. Teve uma canção que começou a partir de 10 palavras que ela usou para descrever uma emoção, então eu encaixei uma música ali. Foi uma maneira muito experimental de fazer música". "ARTPOP" deve ser lançado no segundo semestre de 2013.
O cantor e compositor carioca Moska se apresentou no Teatro Rival Petrobras num show voz e violão. No repertório canções do último e elogiado trabalho, os álbuns duplos "Muito" e "Pouco"; músicas novas e sucessos de discos anteriores, como "A Idade do Céu", versão da canção do uruguaio Jorge Drexler, "Pensando em você", que foi trilha sonora da novela Agora é Que São Elas (da TV Globo), "Lágrimas de Diamantes", "O Jardim do Silêncio", "A Seta e o Alvo" e a inédita "Quantas vidas você tem?", da trilha sonora da novela A Favorita (TV Globo). Moska surgiu no cenário musical como um dos integrantes da banda Inimigos do Rei, nos anos 80. Depois partiu para uma bem sucedida carreira solo, em que MPB, rock e samba flertam com loopings e samples eletrônicos. Artista versátil, já se arriscou nas artes visuais, fotográficas e no cinema. suas empreitadas mais bem sucedidas é o programa Zoombido no Canal Brasil que está em sua sétima temporada.
Gusttavo Lima está bem na Europa, onde tem tomado conta das pistas. Depois de "Balada" ter estourado por lá em 2012, "Gatinha Assanhada" está no topo, ocupando a sétima posição na parada Top Dance. O hit sertanejo está entre as 40 músicas mais baixadas do iTunes mundial. A faixa bombada vem do DVD "Gusttavo Lima Ao Vivo Em São Paulo", gravado no Credicard Hall, lançado em 2012, que veio com participações de Eduardo Costa, Alexandre Pires e do jogador Neymar, o audiovisual figurou entre os mais vendidos do ano. Gusttavo prepara novo lançamento, com produção de Zezé Di Camargo, que trará canções mais lentas. "Diz Pra Mim" (link), primeiro single da nova fase, foi lançada mês passado.
Lady Lu invadindo a Europa
Lady Lu lança CD no Velho Continente Alguns países da Europa conhecerão o ritmo e a beleza da cantora Lady Lu. O selo internacional Only The Best Record lançou no início de julho um álbum com o single "Taka Taka", composição da brasileira em parceria com o produtor Mister Sam. O CD terá também remixes de dois DJs italianos e do brasileiro Tom Hopkins.
20/07 A 20/08/2013
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