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NESTA JGNEWS EDIÇÃO:
ANO XVIII - EDIÇÃO 186 - DE 25 DE FEVEREIRO A 25 DE MARÇO DE 2014
- ARIELY BONATTI - ÂNGELA MARIA - BILLIE JOE - CALEB - CAUBY PEIXOTO CLÁUDIA LEITTE - DAMARES - ERIC CLAPTON - FERNANDO MAGALHÃES - HELENA CASPURRO - IVETE SANGALO - NORAH JONES - ORLANDO MOTA - PIXINGUINHA - SCORPIONS - TAYLOR SWIFT - VANESSA DA MATTA
O sax inconfundível de
ARTISTA ASSOCIADO SBACEM
Monarco O poeta do samba ARTISTA ASSOCIADO SADEMBRA
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25/02/2014 A 25/03/2014 Antonio
Braga-Editor
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MONARCO
O GRANDE POETA DO SAMBA Hildemar Diniz, o Monarco, nasceu no Rio de Janeiro, em 17 de Agosto de 1933, no bairro de Cavalcante/RJ e ainda criança mudou-se para Nova Iguaçu. Com 10 anos de idade a família foi morar em Oswaldo Cruz, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro onde se localiza a Escola de Samba Portela. Local frequentado por bambas do samba, Hildemar aprendeu e desenvolveu-se integrando blocos e compondo. Aos 11 anos já compunha seus primeiros sambas para blocos do subúrbio. O apelido, Monarco, veio de um comentário seu sobre um personagem de um gibi, tinha 5 ou 6 anos... pegou. Em meados dos anos quarenta, ingressou no Bloco Primavera. Além de cantor e compositor, o artista também toca cavaquinho e percussão. Antes do sucesso trabalhou como guardador de carros, feirante e contínuo. Apresentado por João da Gente a Natal, presidente da Escola de Samba Portela, passou a integrar a ala dos
compositores em 1950. Consagrou sambas "de terreiro" e "sambas de quadra", executados exaustivamente nos ensaios. O mais famoso deles foi "Passado de Glória", que chegou a ser "esquenta" (samba executado na área de concentração, pouco antes do desfile) da agremiação anos seguidos, regravado por muitos intérpretes. Em meados da década de 1960, deixou a Portela e entrou para a Unidos de Jacarezinho (para a qual compôs 'História de Vila Rica do Pilar a descoberta do ouro' para o carnaval de 1970 e 'Homenagem a Geraldo Pereira' para o carnaval de 1980), mas retornou à Portela em 1969 e a partir de então, tornou-se responsável pela Velha Guarda da Escola. Paulinho da Viola gravou de sua autoria "Lenço" (c/ Chico Santana) e "Passado de glória", em 1971. Em 1974, gravou seu primeiro LP como cantor. No ano seguinte, "Amor de malandro"
(c/ Alcides Dias Lopes), foi gravada por João Nogueira no disco "Vem quem tem"; Risadinha emplacou "Vida de rainha" (c/ Alvaiade) e Roberto Ribeiro gravou "Proposta amorosa". Monarco passou a liderar a VelhaGuarda da Portela após a morte de Manacéia. O segundo LP foi lançado em 1976 pela Eldorado e reeditado em CD em 2000. O disco contou com a participação especial da Velha Guarda da Portela, no qual interpretou "O quitandeiro" (c/ Paulo da Portela), "Lenço" (c/ Chico Santana), "Ingratidão" (c/ José Mauro), "Conselho" (c/ Manacéia), entre outras. Em 1977, "O passado da Portela", de sua autoria, foi interpretado por João Nogueira no LP "Espelho". No ano seguinte, em parceria com Raul Marques e Bucy Monarco e Marisa Monte
Moreira, fez a adaptação do tema folclórico "Miudinho", gravada por Paulinho da Viola. 1979 - Roberto Ribeiro lançou outro sucesso de sua autoria, "Triste desventura", em parceria com José Mauro; "Força de vontade", parceria com Mijinha foi incluída no disco "Zumbido", de Paulinho da Viola; João Nogueira gravou "Enganadora" (c/ Alcides Dias Lopes) no LP "Clube do Samba" e no ano seguinte, João Nogueira emplacou, "Serei teu ioiô", parceria com Paulo da Portela. Em 1983, "Quem lucrou fui eu", de sua autoria, foi gravada com sucesso por Roberto Ribeiro. "Doce recordação", disco da Velha Guarda da Portela, produzido por Katsunori Tanaka para o mercado japonês, foi lançado em 1986. No LP, interpretou várias compo-
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sições, entre elas, algumas de sua autoria como "Fui condenado", parceria com Mijinha. Ainda nesse mesmo ano, Zeca Pagodinho, estouraria nacionalmente com "Coração em Desalinho" (nos créditos apareciam apenas Diniz e Ratinho e não Monarco e Ratinho). 1987 - O grupo Exporta Samba gravou no LP "Valeu a experiência" a faixa "Quero ver meu amor", em parceria com Ratinho (Alcino Correa). No ano seguinte, 88, pelos 10 anos de falecimento do compositor Candeia, a Funarte lançou um disco em homenagem ao parceiro, sendo incluída a música "Portela é uma família reunida", de ambos. Em 1991, foi gravado o CD "A voz do samba", produzido por Henrique Cazes e lançado somente em 1994, no mercado Japones. Este disco recebeu o "Prêmio Sharp" de "Melhor Cantor", na categoria samba. Em 1995, Monarco ganha reconhecimento internacional com o CD "A Voz do Samba", também lançado no Japão. No Brasil, foi editado pelo selo Kuarup e lhe rendeu um Prêmio Sharp de Melhor Cantor de samba. Em 1999 a cantora Marisa Monte convidou Monarco e a Velha Guarda da Portela junto com Paulinho da Viola
25/02/2014 A 25/03/2014 e Zeca Pagodinho para fazerem participações especiais no CD "Tudo Azul". Esse fato levou a uma maior visibilidade do grupo da Portela na indústria cultural nacional. Um verdadeiro testemunho do patrimônio histórico musical dos "bambas" (notáveis sambistas) da ala mais tradicional da Azul-e-Branco de Oswaldo Cruz. Em 2000, Leci Brandão e Péricles interpretaram "Tudo menos amor", parceria de Monarco com Walter Rosa, no disco "Casa de samba 4", produzido por Rildo Hora para a gravadora Universal Music, e Zeca Pagodinho interpretou de sua autoria "Nunca vi você triste", parceria com Alcino Correa - o Ratinho. Ainda em 2000, participou ao lado de Cristina Buarque do segundo show da série de quatro espetáculos dedicados a Nelson Cavaquinho "Pranto de poeta", escritos e dirigidos por Ricardo Cravo Albin para o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). Neste mesmo ano, com Eliane Faria, Paulinho da Viola, João Nogueira, Cristina Buarque, Simone Moreno, Wilson Moreira, Noca da Portela e Dorina, participou do disco "Ala dos Compositores da Portela", onde interpretaram o ""Hino da Velha Guarda", de autoria de Chico Santana. No ano de 2001, ao lado de Nei Lopes, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Baianinho, Niltinho Tristeza, Casquinha, Zé Luiz, Nilton Campolino, Jair do Cavaquinho, Elton
Medeiros, Luiz Grande, Jurandir da Mangueira e Aluízio Machado, participou do show "Meninos do Rio", apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, sendo o CD homônimo lançado ainda em 2001. Neste mesmo ano, com produção de Henrique Cazes e Katsunori Tanaka, lançou o CD "Uma história do samba", disco somente para o mercado japonês, no qual incluiu de sua autoria "Amor de malandro" (c/ Alcides Malandro Histórico), "Nossos pioneiros" e ainda "O samba não pode acabar", parceria com o filho Mauro Diniz. Interpretou também "Rir" (Noel Rosa e Cartola), "João Ninguém" (Noel Rosa), "Escurinho" (Geraldo Pereira), "Uma jura que eu fiz" (Ismael Silva), "Aquarela brasileira" (Silas de Oliveira), "Isto é bom" (Xisto Bahia), "Ora vejam só" (Sinhô) e "A malandragem" (Bide). O disco ainda contou com a participação dos músicos Paulão Sete Cordas, Mauro Diniz, Beto Cazes e Paulo Sérgio Santos, além do coro composto por Cristina Buarque, Tia, Doca, Surica, Teresa Cristina, Pedro Miranda e Mariana Bernardes. No mesmo ano, o CD ganhou o prêmio "Disco do Ano", da revista "Music Magazine", a principal puNelson Sargento e Monarco blicação sobre música no Japão. Em 2002, Zeca Pagodinho incluiu "Amor não me maltrate", de autoria de Monar-
co, no disco "Deixa a vida me levar". Ainda em 2002 foi lançado o livro "Velhas histórias, memórias futuras" (Editora Uerj) de Eduardo Granja Coutinho, livro no qual o autor faz várias referências ao compositor. Em 2003 foi o vencedor do festival "Fábrica do Samba", com a composição "Coração feliz", em parceria com seu filho Mauro Diniz. Neste mesmo ano, o grupo Revelação, no disco "Samba de raiz 3", regravou "Coração em Desalinho", desta vez, constando nos créditos os nomes: Monarco e Ratinho. Neste mesmo ano, ao completar 70 anos, comemorou em grande estilo com show na Quadra da Portela e participação de inúmeros convidados de várias escolas de samba. O mesmo show foi apresentado também no ATL Hall, na Barra da Tijuca, com a presença de vários convidados, entre eles, Paulinho da Viola e Velha Guarda da Portela. Neste mesmo ano, ao lado de Dona Ivone Lara, Wilson Moreira, Elton Medeiros, Cristina Buarque, Renato Braz, Velha Guarda da Portela, Elza Soares, Teresa Cristina, Mart'nália, Cristina Buarque, Nilze Carvalho, Seu Jorge e Walter Alfaiate, entre outros, participou do CD "Um ser de luz - saudação à Clara
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Nunes", lançado pela gravadora Deck Disc, no qual interpretou com a Velha Guarda da Portela a faixa "Peixe com coco", de autoria de Alberto Lonato, Josias e Maceió do Cavaco. Ainda em 2003 o disco "Uma história do samba" foi lançado no Brasil pela gravadora Rob Digital. 2004 - Um ano e tanto para Monarco... Casou-se com Olinda, sua companheira de 10 anos; foi lançada sua biografia pela Coleção Perfis do Rio, da Editora Relume - Dumará/ RioArte, escrita pelo cavaquinista Henrique Cazes; participou do disco de Tia Surica, interpretando em dueto com a pastora a faixa "Ditado certo", de sua autoria, composta em 1952 e nunca antes gravada; comandou uma roda de samba que reuniu Xangô da Mangueira, Roberto Serrão, Mauro Diniz, Genaro e Délcio Carvalho, entre outros, apresentada no "Projeto Puxando Conversa", no Museu da República no Rio de Janeiro; apresentouse no Bar, Restaurante e Casa de Shows Feitiço Mineiro, no projeto "Gente do Samba", acompanhado do grupo Samba Choro; seu disco "Uma história do samba" recebeu do "II Prêmio Tim" de "Melhor Disco de Samba"; foi um dos convidados de Beth Carvalho no DVD "Beth Carvalho - a madrinha do samba", no qual interpretou com a Velha Guarda da Portela e a anfitriã as faixas "Passarinho" (Chatim), "Saco de feijão" (Chico Santana) e "A chuva cai" (Argemiro e Casquinha); o grupo Toque de Prima gravou de sua autoria "Titia", parceria com Ratinho; sua composição "Velhas lagartas, novas borboletas"
(c/ Dalmo Castello) foi incluída no CD "Passeador de palavras", de Dalmo Castello. 2005 - Foi homenageado como enredo do G.R.E.S. Unidos do Jacarezinho; recebeu da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro a condecoração pelos seus 72 anos de vida e mais de meio século dedicado à música brasileira. A Medalha Pedro Ernesto foi iniciativa da exvereadora Lícia Canindé (Ruça) e do vereador e ator Stepan Nercessian; sua composição "Coração feliz" (c/ Mauro Diniz), foi incluída no CD "À vera", de Zeca Pagodinho, faixa na qual participou com integrante da Velha Guarda da Portela; sua neta Juliana Diniz gravou de sua autoria "Beijo na boca" (c/ Ratinho). Em 2008 foi lançado o documentário "Mistério do Samba", dirigido pelos cineastas Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor, também produzido por Marisa Monte, que levou 10 anos para ser concluído, onde Monarco faz relatos de sua história e da história do samba no Rio de Janeiro. O filme foi incluído na seleção oficial do Festival de
Cannes, onde consagrou-se como marco documental sobre o ambiente cultural e histórico do mundo do samba. Em 2010, Monarco gravou seu primeiro DVD - "Monarco: A Memória do Samba" - com participações especiais de Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Velha Guarda da Portela e Família Diniz. A direção artística ficou a cargo de seu filho, Mauro Diniz. Esse produto faz parte de um projeto da ONG Oficina do Parque, voltado para a preservação da obra do samba portelense, e traz consigo um CD ao vivo do mesmo show e um encarte impresso intitulado "Memórias de um Bamba", com partituras, notas musicais e biográficas, curiosidades e anedotas vividas por Monarco. Em 2013, Monarco foi o grande articulador da vitória da chapa Portela Verdade, encabeçada por Serginho Procópio como Presidente e Marcos Falcon, o Vice, atuando politicamente contra o então ex-presidente da Portela (Nilo Figueiredo), e
tornando-se então o presidente de honra da escola. Outras curiosidades sobre Monarco Seu filho Mauro Diniz é arranjador e cavaquinista, além de compositor de sucessos gravados por boa parte de intérpretes da MPB. A neta, Juliana Diniz, filha de Mauro Diniz, é atriz e cantora. Marcos Diniz, o outro filho, além de compositor de sucessos, faz parte do Trio Calafrio. Obra: Amor não me maltrate; Amor de malandro (c/ Alcides Malandro Histórico); Aquele beberrão (c/ Nilson); Beijo na boca (c/ Ratinho); Conselho (c/ Manacéia); Coração em Desalinho (c/ Ratinho); Coração feliz (c/ Mauro Diniz); De Paulo a Paulinho (c/ Chico Santana); Deixa meu nome em paz (c/ Alcides Malandro Histórico); Desdita (c/ Chico Santana); Dor da saudade (c/ Mauro Diniz); Enganadora (c/ Alcides Malandro Histórico); Escolas em desfile; Falsa alegria (c/ Ratinho e Zeca Pagodinho)
JGNEWS Falso pai-de-santo (c/ Betinho da Balança); Fim de sofrimento; Foi só palpitação (c/ Ratinho); Força de vontade (c/ Mijinha); Fui condenado (c/ Mijinha); Ingratidão (c/ José Mauro); Lenço (c/ Chico Santana) Miudinho (c/ Raul Marques e Bucy Moreira); Nossos pioneiros; Nunca vi você triste (c/ Alcino Correa); O passado da Portela; Passado de glória Portela é uma família reunida (c/ Candeia); Portela sem vaidade; Presença incerta (c/ Ratinho); Proposta amorosa Quero ver meu amor (c/ Ratinho); Quitandeiro (c/ Paulo da Portela); Rabo de
25/02/2014 A 25/03/2014 saia (c/ Betinho da Balança) Saudades da Portela; Se conforme com o desprezo (c/ Alcides Malandro Histórico); Serei teu ioiô (c/ Paulo da Portela); Titia (c/ Ratinho); Tudo menos amor (c/ Walter Rosa); Vai, amor (c/ Walter Rosa); Vai vadiar (c/ Ratinho) Velhas lagartas, novas borboletas (c/ Dalmo Castello); Vou procurar esquecer (c/ Ratinho). Discografia - Monarco (1974) Continental LP - Monarco (1976) Eldorado LP - Histórias do céu e da terra
(1984) (participação) LP - Doce recordação (1986) Selo Office Sambinha CD - A voz do samba (1994) Kuarup CD - Monarco (2000) Warner CD - Ala de Compositores da Portela (2000) (vários) CD - Doce recordação (2000) Nikita Music CD - Tudo azul (2000) Phonomotor CD - Meninos do Rio (2001) Carioca Discos CD - Uma história do samba (2001) (Japão) CD - Um ser de luz saudação à Clara Nunes (2003) Deck Disc CD
- Uma história do samba (2003) Rob Digital CD - Surica (2004) Rob Digital CD - À vera (2005) Universal CD Participações especiais 1984 - Histórias do Céu e da Terra 2000 - Ala de Compositores da Portela 2001 - Homenagem a Paulo da Portela (Nikita) 2005 - Zeca Pagodinho: À Vera (Universal) 2012 - Baú da Dona Ivone (Independente) 2012 - Samba Book - João Nogueira (Musikeria)
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MUSICANDOMUSICANDO Tenho procurado falar de novas mídias como shows e CDs comprados na loja virtual da Apple - iTunes, e agora quero falar do Netflix que é a ferramenta que mais tem conseguido novos adeptos (pelo menos no Brasil) pelo baixo custo e o extenso catálogo de filmes e que também tem alguns shows para serem vistos on-line. Assisti a poucos dias o show de Maria Gadú - Multishow ao Vivo e que é imperdível. Entretanto, assim como um show comprado na loja virtual iTunes, na Netflix não tem a melhor qualidade de imagem e som, e nem a opção de avançar diretamente para o início de cada música. Vale para quem quer curtir o espetáculo e não está preocupado em explorar seu home theater ao máximo. Outro show que está lá para os assinantes é o da banda Sambô que é muito interessante. O grupo inovou ao interpretar sucessos nacionais e internacionais de todos os gêneros no ritmo de samba, e tem que ouvir para entender o quanto o som deles é legal - sucessos dos
Beatles, Cidade Negra, Titãs, U2, e a presença de artistas como Sidney Magal, Thiaguinho e Péricles. Nas novidades em Bluray, tem o novo título do Bryan Adams - The Bare Bones Tour Live at Sydney Opera House que apresenta seus grandes hits em show acústico com voz, violão e piano, e que traz entre outras, as ótimas "Have You Ever Really Loved a Woman", "Please Forgive Me", "Heaven" e até a clássica "Straight From the Heart", no bom e velho estilo romântico do cantor. Lançada em DVD há alguns anos, saiu agora em Blu-ray o incrível show da banda Scorpions - Moment of Glory com destaque para "Still Loving You" com um brilhante casamento entre banda e orquestra que está presente em quase todo o espetáculo.
Quem ainda não viu, não sabe o que está perdendo. Quem viu a cerimônia de premiação do Grammy, curtiu talvez a melhor de todas. Recomendo o novo CD da cantora Sara Bareilles - The Blessed Unrest com destaque para o hit "Brave". Também está muito legal o CD da Taylor Swift - RED para quem curte uma boa música pop. Nos lançamentos em CDs nacionais, achei interessante o da banda Fuzzcas - Feliz Dia de Hoje, com um som que remete ao rock light dos anos 60 e 70 e que é diferente das bandas atuais.
Espaço especial para um grande lançamento lá fora, é a versão 2013 do consagrado Crossroads - Eric Clapton Guitar Festival, onde Clapton se une a grandes nomes da música para um show anual realizado no famoso Madison Square Garden, em Nova York, em benefício do homônimo centro de tratamento de alcoolismo e drogas localizado em Antígua, no mar do Caribe. Além dos hits do próprio Clapton, tem (entre outros) Robert Cray, B.B. King, John Mayer, Keith Urban, Jeff Beck, Albert Lee e muitos outros brilhantes guitarristas, interpretando grandes canções de blues/rock. Robson Candêo também é responsável pelo blog: www.blurayedvdmusical.blogspot.com
Imperdível!!! ‘Pixinguinha, Carinhoso’ é uma coletânea meio instrumental, meio cantada de grandes sucessos do mestre do chorinho. Gravações originais com Elizeth Cardoso, Roberto Silva, Beth Carvalho, MPB-4 e instrumental com o grupo Gente da Antiga (que né ótimo!!). Abre com ‘Um a Zero’ (Pixinguinha e Benedito Lacerda), passa por 25/02/2014 ‘Odeon’ A 25/03/2014 (Ernesto Nazareth e Hubaldo) e fecha com ‘Aí, Seu Pinguça’ (Pixinguinha). As faixas cantadas começam com ‘Carinhoso’ de Pixinguinha e João de Barro (canta Elizeth Cardoso), passa por ‘Lamento’, parceria com Vinícius de Moraes (defende magnificamente o MPB-4) e fecha com ‘Rosa’, de Pixinguinha (magitralmente interpretada por Roberto Silva). Um disco para os melhores ouvidos - de músicos à ouvintes fanáticos por choro.
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CALEB Compositor mineiro é o mais novo associado da Sadembra O cantor, músico e com-
positor Caleb Chagas de Oliveira, ou simplesmente "Caleb", é mineiro, natural de Belo Horizonte. Desde muito jovem interessou-se por música. Aos 14 anos começou sua trajetória na música tocando violão. Além de dominar o instru-
mento como poucos, também herdou do pai, André, o dom de compor. Segundo Caleb já são mais de 400 músicas inéditas e o que mais chama a atenção para quem as ouve é o ecletismo pois compõem em variados estilos.
www.lourenco.art.br
O artista tem o dom de emocionar os ouvintes com suas letras e belas melodias. O sucesso é questão de tempo, seja como compositor ou sendo gravado por artistas consagrados, ou ainda como intérprete de suas próprias obras.
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Comentários de Márcio Paschoal <paschoal3@gmail.com>
REENCONTRO ÂNGELA MARIA & CAUBY PEIXOTO Dois ícones da história da nossa música popular se reúnem para celebrar sessenta anos de carreira. Cauby Peixoto e Ângela Maria, figuras lendárias da era de ouro do rádio, vêm com um repertório que inclui clássicos de Cartola (Meu mundo é um moinho), Roberto Carlos (Como é grande meu Amor por você), Baden Powell, Vinicius de Moraes (Apelo), ente outros. A dupla já gravou dois discos: em 1982 (estúdio) e 1992 (ao vivo). O meddley de abertura já vale o disco: Abandono (Nazareno de Brito, P. Barros); Nono Mandamento (Raul Sampaio, Rene Bittencourt); Orgulho (Nelson Wederkind, Waldir Rocha); Molambo (Augusto Mesquita, Jayme Florence). O melhor momento fica para o quase dueto de "Chove lá fora" (Tito Madi) com Cauby, e Ângela em "Franqueza" (Denis Brean e Osvaldo Guilherme), sucesso da cantora Maysa. Mais ótimas faixas, como as de Jair Amorim (Somos Iguais, com Evaldo Gouveia, e Alguém como tu ,
com José Maria de Abreu). A paixão é desfilada com maestria por esses dois craques da voz sob a direção musical e o piano correto de Daniel Bondaczuk.
BILLY JOEL + NORAH FOREVERLY Há dois anos, o vocalista e guitarrista do Green Day, Billie Joe Armstrong, debruçou-se sobre o álbum "Songs Our Daddy Taught Us", dos Everly Brothers, com canções folk da mais pura raiz do Tennessee. Agora no ótimo CD "Foreverly", Armstrong, ao lado de Norah Jones, construiu releituras de todas as faixas. Revivendo a dupla, Norah ficou com a voz mais aguda e aparece cristalina em "Oh, so many years" e "Long time gone". Outra faixa que impressiona é "Kentucky". Acompanhados de guitarra havaiana, lap steel (Jonny Lam) ou no violino (Charlie Burnhan), a dupla se sai muito bem, como em “Barbara Allen”, balada country que ficou no ponto.
VANESSA DA MATTA CANTA TOM JOBIM Resultado de um projeto patrocinado pela Nívea,
visando a apresentação da cantora em shows por várias cidades brasileiras, o disco de Vanessa da Matta cantando Jobim é mais uma chance do grande público ter acesso às obras do maestro. Sem invencionices ou falsos modismos, o produtor Kassim, ao lado de jovens músicos como Gustavo Ruiz e Alberto Continentino, relê algumas canções consagradas de Tom (ao todo são 16 faixas), como ‘Samba de uma nota só’, ‘Fotografia’, ‘Chovendo na Roseira’, entre outras. As três seguidas (‘Sabiá’, ‘Dindi’ e ‘Wave’) compõem o melhor momento. ‘Estrada do Sol’ (parceria com Dolores Du-ran) fecha com estilo. Nenhuma grande novidade, nenhuma excelência, mas um trabalho correto que cumpre com qualidade a função de mostrar aos mais incautos a genialidade do nosso maestro soberano. Pode parecer
meio herético ou estranho, mas ainda há muita gente que desconhece a obra do mestre. Quem sabe com Vanessa...
ECLIPSE DE LUNA MAITE PERRONI Maite Perroni, a estrela da novela teen mexicana "Rebelde", lança seu primeiro álbum-solo (antes gravara com o grupo RBD, que surgiu dentro da novela e vendeu milhões de cópias), investindo também no mercado brasileiro (participações de Thiaguinho e Luan Santana). No melhor estilo pop latino, a beldade, que também é apresentadora de tevê e modelo, se esforça para mostrar seu lado musical. Tem boa voz, a despeito (sem duplo sentido) dos seus já conhecidos dotes, e consegue êxito em algumas faixas, como na balada "Inexplicable", numa versão que Sandy Lima assinaria. Seguindo os passos de Shakira, agrada na dançante "Tu y yo". Bom arranjo e levada rítmica sob medida. Na que dá título ao disco "Eclipse de luna", o melhor, sem dúvida, com clipe sensual que ela fez para divulgação. Para fãs do gênero. (*) Marcio Paschoal é escritor, crítico e autor da biografia de João do Vale
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Mes de março é mês de renovação de assinatura da revista JG News
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Elias Nogueira
ROCK N’ ROLL NACIONAL
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A Guitarra do Barão! eliassnogueira@gmail.com
Fernando Magalhães começou a carreira no final dos anos 1970, compondo e tocando com várias bandas de amigos; entrou para o Barão Vermelho em 1985 como músico contratado e em 1989 passou a ser membro do grupo - Magalhães participou de infinitas turnês com o Barão. Em 2007, durante as férias do BV, Fernando lançou seu primeiro álbum solo intitulado "Fernando Magalhães" - guitarra instrumental, que atraiu interesse de seus fãs e da mídia especializada. O disco, um típico álbum de rock, inovou por ser o primeiro lançamento digital da Warner Music Brasil. Agora Fernando expõe o divino "Rock It" aos fãs. Rock totalmente instrumental, gravado nos estúdios
Fernando Magalhães, guitarrista do Barão Vermelho, lança "Rock It", disco de rock instrumental de qualidade indiscutível!
Fernando Magalhães é autor exclusivo Warner Chappell
Lly, Kabrun, Mizifios, Magic Dreams e Slamelo entre 2011 e 2012 por Roberto Lly, Kadu Menezes, Humberto Barros, Sergio Vilarim e Sergio Melo. A capa foi obra do pianista e tecladista Humberto Barros. "Rock it" têm todas as faixas compostas por Magalhães e pelo baixista, compositor e produtor Roberto Lly da lendária banda Herva Doce, dos anos 1980, que também já trilhou em projetos de artistas como Lobão, Ritchie, Fagner, Elba Ramalho e produziu vários discos do cantor Vinny. "Rock It" é um encontro de amigos. Fernando é cercado de músicos tarimbados e bastante conhecidos
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Colaborou: Mariana Soares
no meio como Pedro Strasser, Kadu Menezes e Sergio Melo (bateristas); Sergio Vilarim, Humberto Barros e Mauricio Barros (teclados), além do baixista Roberto Lly que toca baixo em todas as faixas e ainda faz percussão em "Anos Luz". "Esse disco é bem rock and roll e blues, não tem nenhuma pitada brasileira!", adianta o guitarrista em entrevista que segue: Diferença de um trabalho para outro - Esse disco é diferente do anterior por ser mais despojado. Na verdade estou fazendo esse disco há dois anos, num período onde tantas coisas estavam acontecendo tocando com Barão Vermelho e outras que ainda acontecem, como fazendo shows com Rodrigo Santos, enfim, tocando enlouquecidamente direto! Roberto Lly - O Roberto Lly sempre me cobrava, dizendo para ir em frente com o disco. O Lly além de ser um excelente baixista, é produtor, técnico de som, e posso até dizer, engenheiro de som. O que ele tira daquela mesa é inacreditável. Além de ser meu amigo, gosto do trabalho dele. Tocou todas as linhas de baixo do "Rock It". É o produtor e compôs todas as canções em parceria comigo. É um roqueiro nato, mas transita em todas as vertentes musicais. Um grande parceiro, meu amigo. Shows - Quero fazer algumas apresentações ao vivo. Gostaria muito de pegar uma casa na Lapa, por exemplo, e fazer toda segunda-feira, e, em cada dia, chamar um guitarrista convidado. Processo de compor
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- As músicas foram feitas na - Tenho um hora, o disco inteiro foi feito projeto. Penna hora. Ia pra casa do so em chaRoberto e mostrava para ele, mar vários amas tinha feito na hora e migos candesenvolvia na hora, "Rock tores e fazer It" foi assim. um show A única faixa que fiz antes com eles, crifoi "Anos Luz" - já estava ar uma situapronta. Estava em Tere- ção. Antes sópolis tocando violão; virei tenho em para o Roberto e mostrei - mente fazer deu uma balanceada no um DVD ao disco. vivo desse Pedro Strasser disco, ou um - Eu e Pedro fizemos o especial pra processo do primeiro CD. Fui TV. Quero trapara casa dele e levei várias tar bem esse músicas, tinha sobras do disco. Barão - começamos a tocar; Tocar Barão eu pegava o baixo, depois - Uma coisa que acho intecobria com guitarras, chamei ressante: nunca toquei nada o Vilarim - nessa época o do Barão Vermelho, em Roberto ainda não estava, carreira solo. O problema do mas acabou sendo o produ- instrumental é: quando se tor do disco. Em "Rock It" foi canta, acaba com o instrudiferente: chamei o Roberto mental. (risos) e começamos a fazer tudo Pelo fato de ser instruna hora - com tudo aconte- mental você chegou a ficar cendo, tocando em turnê preocupado com a crítica? com o Barão, tocando com - A música instrumental, Rodrigo Santos, família... é mesmo falando que na tudo muito corrido. É tudo ao Europa ou nos Estados mesmo tempo agora, como Unidos seja bem aceita por diziam os Titãs! uma parte do público, ainda Cantar assim é um mercado para- Já pensei em cantar, muita lelo. Não é o mercado do gente fica comentando comi- Barão Vermelho, Rodrigo go sobre isso. Não me sinto Santos, Paulinho Moska ou seguro para tal, nunca fiz pra Nando Reis, por exemplo! É valer. Ao vivo já cantei... uma outra coisa! Meu som é para pitada aqui e outra ali... uma plateia menor e consgravar cantando é diferente. ciente do tipo de música em Acho que pra cantar, tem que questão. ser um negócio forte de "Rock It" não é um disco de "letra", não sou letrista, músico para músico, é um escrevo pouco, poderia fazer disco para quem gosta de parceria com Mauro Santa rock, sendo instrumental, Cecília, Rodrigo Santos, mas não é pop! Tem uma sonoé delicado. Acho que esse ridade direcionada para não foi o momento para quem quer ouvir esse tipo de cantar, tenho que ter algo que som! Não é instrumental me leve a isso. para tocar em elevador ou Já pensou em fazer como consultório dentário! (risos) Santana faz? Colocar um A música instrumental no cantor como convidado? Brasil é muito mais ligada a Elias Nogueira é jornalista, escritor e assessor de imprensa.
MPB, Jazz e Blues - o povo ainda não adquiriu o hábito do rock instrumental. As pessoas ficam sem saber onde colocar - se você lança um disco de jazz ou blues, já sabe o que fazer em torno do disco; tem casas que fazem esse tipo de show, em se tratando de jazz e blues. O rock ainda está à procura do seu espaço. Faixas comentadas por Fernando Magalhães Rock it - Rock com pegadas AC/DC. Mar de Tranquilidade - Mais profundo! Um Mar na Lua. Olhando o Céu - É um blues bem chorado. Púrpura - Homenagem ao The Purple. A Viagem - É uma viagem mesmo! Uma coisa mais progressiva, mais floydiano. Além da Fé - É um blues mais calmo, bem Jeff Beck. Anos Luz - Gosto de violões, folk e country; gosto de Crosby, Stills & Nash. Esperando o Sol - É um belo rock and roll. Sonhando Acordado - Um rock de tempos atrás, na onda da viagem, mais rock. Montanha Azul - Um rock que adoro; um dos preferidos!
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JGNEWS Alberto Guimarães
PORTUGAL EM FOCO
25/02/2014 A 25/03/2014
alberto.ammguimaraes@gmail.com
Navegar em Paluí com Helena Caspurro A atual produção musical portuguesa é muito ampla, com nomes e projetos que constantemente se sucedem e se juntam aos já consagrados, no que resulta um panorama profícuo para o público. Não são fáceis estes tempos para quem faz música em Portugal, mas a vontade artística, muito empenho e persistência, deixam sempre nos ares portugueses instigantes sonoridades. Como acontece com a música de Helena Caspurro, uma pianista, cantora e compositora, que está a lançar "Paluí", o seu terceiro CD, um disco onde aborda o imaginário infantil através de uma poética muito própria e numa fusão de estilos. Jazz, blues, pop, bossa nova e fado, juntamse no território de "Paluí" onde Helena Caspurro realizou um dos relevantes discos da mais recente safra da música portuguesa. "Paluí" discorre em histórias onde o imaginário infantil está presente, fazendo usar uma poética sensível que denota uma cuidada escolha das palavras que se juntam a balanços jazzísticos. Daí ocorre um belo disco para todos, sejam adultos ou crianças. Helena Caspurro é uma pianista com formação clássica de raiz que se deixou envolver pelos meandros do jazz. No Porto, onde ela reside, conversamos com Helena. Para início de conversa ela nos disse: "O piano geralmente é um instrumento acompanhador,
modus-operandi: "A minha maneira de trabalhar é subverter aquilo que se está a pensar que vai ser. Esse lado da imprevisibilidade, atrai-me. Obviamente que isso é um risco, porque quando aparece alguma coisa que desestabiliza, criase um desiquilíbrio e as pessoas não sabem se gostam ou não. Eu gosto de criar esse desiquilibrio. Eu vejo a arte como tendo de trazer algo de novo, algo de meu". A sonoridade de "Paluí" é também feita com a prestação de outros músicos e Helena referiu um deles: "Sobre este álbum, é preciso dizer que foi muito importante a contribuição de Brendan Hemsworth, com quem tenho trabalhado. Ele é baterista e percussionista, fez alguns arranjos para este disco e esteve presente logo na pré-mistura".
sendo um instrumento harmônico. Mas eu faço ao contrário, pois como me sinto mais pianista do que cantora, faço-me acompanhar da voz. Pianista, sim, mas também uma excelente cantora que veicula limpidamente, hábilmente, as palavras que canta. Foi justamente "anexando a voz à interpretação pianística" que Helena alcançou o grande público quando "Se", uma expressiva balada incluída em "Colapsopira", seu anterior CD, integrou a trilha sonora de uma novela da televisão portuguesa. E assim mostrou que se pode chegar a grandes franjas de
público sem ser em canções para isso calculadas ou usando um padrão pré-definido: "trabalhar no formato canção mas não torná-la muito evidente e previsível é uma das coisas que gosto de fazer. Eu adoro escrever e adoro trabalhar no gênero canção, justamente por causa da componente texto, principalmente quando este é em Português. Eu acho que o som começa na língua portuguesa, nas palavras, e não na música. É um grande desafio usar a palavra na composição musical". E Helena Caspurro, sintetiza muito do que é o seu
Helena Caspurro é professora na Universidade de Aveiro e tem vindo a desenvolver trabalho e investigação na didática da música. Nesse âmbito realiza workshops onde adultos e crianças soltam as aptidões musicais que interiormente guardam, tocando, por exemplo, instrumentos de brincar ou até saquetas plásticas. São oportunidades de o
PORTUGAL EM FOCO
25/02/2014 A 25/03/2014 público deixar de ser um assistente passivo e participar na criação musical, na performance. "Paluí" envolveu sinergias e rumos que o levam para além da música, através da
determinação de Helena em não limitar o seu trabalho: "Em "Paluí, eu e o o Pedro Carvalho de Almeida, meu colega na Universidade de Aveiro que fez os trabalhos de design dos meus CD`s ,
Helena e Brendan Hemsworth
tivemos a idéia de o ilustrar com o imaginário infantil, pelo que fizemos um workshop com crianças onde eu lhes cantei as canções do disco, e elas exploraram o que poderá ser o Paluí, uma palavra que não existe. O lettering e os desenhos do CD, foram feitos por crianças. Os clips de 'Paluí' e 'Navegar', canções do disco, foram dirigidos, a meu pedido por Carlos Silva, que usou o lettering e os desenhos das crianças. Estes clips são desenhos animados que estão a passar em festivais de cinema. Trabalhar assim, estar na música de uma maneira interdisciplinar, agradame muito. E quando uso também no clip de 'Na-
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PERFIL DO COMPOSITOR / SBACEM
25/02/2014 A 25/03/2014
Um autor e representante Nota 1000
Antonio Braga
Ele é representante da Sbacem, em Minas Gerais. Compositor de longa data, Orlando Mota, é sem dúvida um dos grandes responsáveis pela divulgação e difusão do gênero Sertanejo. Atuante e insistente, Mota andou e ainda anda pelos recantos brasileiros em busca de novos talentos. A renovação, segundo ele, é a garantia da continuidade do segmento que mais cresce no Brasil. Em entrevista exclusiva, Orlando conta sobre sua trajetória: Quando você começou a se interessar por música? Desde cedo, criança ainda. Lembro que na minha infância já tinha ideias e noções de melodias e letras. Como e quando foi que você entrou no meio artístico? No fim dos anos 80 comecei a mostrar minhas composições. Uma coisa leva a outra e parceiros foram surgindo, como cantores da noite e de casas grandes de espetáculos. Era um jeito de começar a aparecer no cenário da música e ver minhas canções serem tocadas. Cada vez que conseguia isso me dava mais vontade de compor e ir a luta. Como você chegou na Sbacem? Primeiro, estava buscando uma maneira de proteger minhas obras, depois precisava me aprofundar mais sobre o funcionamento do Direito Autoral. Foi assim,
que acabei chegando na Sbacem como autor. Depois, foi natural, eles precisavam de alguém que tivesse contato na área onde moro e fui criado e então veio o convite. Estou muito satisfeito com tudo que vem acontecendo. Comecei a montar a representação da Sbacem na sala da minha casa, e assim fui trilhando uma parceria com os nossos diretores, buscando aprender para colocar em prática. Qual foi sua primeira música gravada, por quem e quem mais gravou músicas suas? A dupla Delley & Dorivan foi quem me gravou pela primeira vez, isso aconteceu em 2005. A música era 'Caipira Irado', em parceria com Farlon e Delley. Depois fui gravado por outros artistas como: Os Meninos de Goiás, César Menotti & Fabiano, DJ Maluco, Marcelinho Lima & Camargo, Brunno & Marlow dentre outros.
Mais recentemente fui gravado também por Israel & Rodolfo, pela Banda Passarela, Grupo Talagaço e Santorine (da empresa de César Menotti). Tive e tenho muitos parceiros, como: Daniel Leite, Klerão Strada, Kikito, Dejair Fernandes, Ronaldo Adriano, Muniz Teixeira, Messias, Diego Damasceno, Daniel Damasceno, Alcebias Gamaliel, Rander Moreira, Juliano Freitas e Diego de Souza. Quantas músicas gravadas você tem atualmente? Fora as gravações sem controle, essas que a gente não autoriza, mas gravam assim mesmo (rsrsrs)... Oficialmente tenho 90 músicas gravadas entre novos talentos e artistas já consagrados. Na sua opinião, qual é a maior dificuldade que o autor encontra para ser gravado? Certamente é a falta de oportunidade, a dificuldade de
Os irmãos Diego e Daniel Damasceno, o Presidente da Sbacem Denis Lobo, Orlando Mota e Alcebías (Triângulo MG).
mostrar para o artista sua composição. Isso é um trabalho árduo e cansativo e não é para qualquer um. O cara pode ter talento, mas se não tiver disposição para correr atrás não vai chegar a lugar nenhum. Existe panelinha no meio sertanejo? Não diria panelinha, mas sim uma concorrência maior e de difícil acesso. Como o gênero está em evidência já há algum tempo, é lógico que existam mais autores interessados em fazer música sertaneja. O resultado disso é uma avalanche de músicas que chegam aos grandes artistas e que dificilmente terão tempo para ouvi-las todas. Aí, cai na seleção natural dos nomes mais conhecidos, dos autores mais gravados, ficando aqueles que estão começando sem serem ouvidos. Isso não quer dizer que a música deles seja inferior, apenas não foi ouvi-
25/02/2014 A 25/03/2014 da, não chegou!! O sertanejo, que já foi um segmento musical discriminado, agora invadiu o mundo. A que fator você atribui esse sucesso? Primeiro a persistência, sem dúvida. Também tem o fato da evolução do gênero que conquistou novas gerações. Temos que pensar também que a música sertaneja vem acompanhada de uma festa, um rodeio, um evento que leva milhões de pessoas a curtir aquele tipo de vida, aquele jeito mais simples de ser. A renovação dos artistas conquistando novos públicos fez desse gênero o mais popular em todo o país. Quais são os artistas que na sua opinião despontarão em 2014? Sucesso não tem estrela e sim descoberta. Acredito em Jads & Jadson, Lucas Lucco um dos mais promissores de sua geração! Entre os que se manterão à todo vapor no sucesso, aposto no Michel Teló, Cesar Menotti & Fabiano, João Bosco & Vinícius, Taheme & Thiago, Fernando & Sorocaba, João Lucas & Diogo, Matheus & Kauan dentre outros. Também acredito muito em novos compositores como: Andre Silva, Tales Lessa, Bruninho,
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Rander Moreira, Juliano Freitas, Diego Souza, Renato Barros, Davir dentre outros. Existe uma fórmula mágica para compor sucesso ou é questão de sorte? É uma questão de sintonia com a arte, estar aberto a novas ideias, propostas e assim vão surgindo as inspirações. Dos estilos que compõem o sertanejo, qual o que você melhor se identifica? Vários estilos, certamente. Porém o Romântico é o que me identifico mais. Isso também faz parte da gente, do jeito que a pessoa é.
Mota, Com os artistas Bruninho e Davir, no Studio VIP, em São Paulo.
Mota, o Dir. da Sbacem, Antonio Carlos e Dudu Borges - reunião em São Paulo.
Orlando Mota e a grande descoberta em Minas Gerais, Thalles Lessa.
Orlando Mota e o associado, produtor musical e arranjador Romário Rodrigues.
Orlando Mota, Fernando, Sorocaba e Antonio Carlos (Dir. Sbacem).
Orlando Mota em reunião na Editora Panttanal, com a Diretora Eliane e autores Juliani Freitas e Diego Souza.
Equipe da Sbacem em treinamento no ECAD: Thiago Rossi (GO), Lorrayne Rosa (MS), Everton (RS), Lilia Andrade (SP), Alcebias (Triângulo Mineiro) e Orlando Mota (MG).
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AXÉ BAHIA 2014 COLETÂNEA UNIVERSAL MUSIC
LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS
VINICIUS DE MORAES A ARCA DE NOÉ SONY MUSIC
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CHAY SUEDE CHAY SUEDE UNIVERSAL MUSIC
ALEJANDRO SANZ CD / DVD LA MUSICA... UNIVERSAL MUSIC
ELAINE DE JESUS ESCOLHIDOS SONY MUSIC
RAYSSA E RAVEL O QUE DEUS FEZ POR MIM MK MUSIC
ANDREA FONTES DIPLOMA DE VENCEDOR MK MUSIC
DAMARES AO VIVO SONY MUSIC
DANIELLE RIZZUTTI BOAS NOVAS PRA VOCÊ GRAÇA MUSIC
LYDIA MOISÉS MAESTRO DO CÉU SONY MUSIC GOSPEL
MARCELO DIAS & FABIANA A FONTE MK MUSIC
IMAGINE DRAGONS NIGHT VISIONS UNIVERSAL MUSIC
MICHAEL SULLIVAN MAIS FORTE QUE O TEMPO SONY MUSIC
ENVIE OS LANÇAMENTOS DE SUA GRAVADORA PARA RUA CRISTÓVÃO BARCELLOS, 11/ 103 LARANJEIRAS/RJ - CEP 22.245-110
SAMBAS DE ENREDO 2014 GRAVADO AO VIVO UNIVERSAL MUSIC
RUSH CLOCKWORK ANGELS TOUR UNIVERSAL MUSIC
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Viviane Marins
Claudia Leitte e Ivete Sangalo se reúnem pela primeira vez para gravar uma música em dueto. Musas do axé e do Carnaval, cantoras baianas dividem pela primeira vez os vocais na canção "Deusas do Amor", que promete se tornar um hit. "Deusas do Amor" esteve no repertório de Ivete e Claudia, estourando em seus trios elétricos. A canção leva a assinatura do cantor e compositor Alexandre Peixe, que tem mais de 40 sucessos emplacados em vozes como, Latino, Daniela Mercury, Netinho, É O Tchan, Cesar Menotti e Fabiano, Babado Novo, Jorge e Mateus, Asa de Águia, Chiclete
ARREBENTANDO!!!! com Banana, entre outros. A baiana Ivete Sangalo é uma das principais artistas do país - além de cantar, ela é também compositora, instrumentista, atriz, dubladora, apresentadora, empresária e produtora de eventos. Alcançou sucesso ainda como vocalista da Banda Eva, partindo depois para a carreira solo, na qual já vendeu cerca de 16 milhões de cópias, no Brasil e no exterior. Gravou sete álbuns de estúdio, quatro ao vivo e sete DVDs. Recebeu 14 indicações ao Grammy Latino, tendo sido premiada duas vezes, além de ser recordista do Prêmio Multishow (13 vitórias) e uma das artistas mais lembradas no "Melhores do Ano" da Rede Globo, com dez troféus. Embora nascida no Rio de Janeiro, Claudia Leitte também se tornou uma das
divas do axé baiano ao se tornar vocalista da banda Babado Novo, de 2001 a 2008. Também compositora, empresária, dançarina e produtora, lançou seu primeiro álbum solo em 2010, já imediatamente transformada em um sucesso nacional. Já lançou três álbuns ao vivo, uma coletânea, um álbum de estúdio e dois
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DVDs. Fez um dueto com o cantor Ricky Martin para a canção "Samba" e marcou presença no concurso Miss Universo 2012, onde cantou para uma audiência de dois bilhões de pessoas em todo o mundo. Atualmente, é uma das juradas do programa The Voice Brasil. (Colaborou as assessorias de imprensa)
LANÇAMENTOS GOSPEL
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Damares
Ariely Bonatti, A Porta
em turnê de divulgação A cantora Damares lança nas prateleiras do mercado o CD "O Maior Troféu", álbum que já ultrapassou 250 mil cópias vendidas. Em companhia do diretor artístico da Sony Music, Mauricio Soares, a cantora esteve por 7 dias consecutivos visitando mídias, lojistas e promovendo o seu projeto junto ao público de diferentes capitais do país. A turnê começou por Goiás, seguiu por Brasília, Fortaleza e Vitória.
EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto
Ariely Bonatti chega ao seu oitavo trabalho - o terceiro pela MK Music, consolidada como uma das principais cantoras gospel do país. Carreira que deu giro de 360 graus desde o lançamento do álbum O Tempo (2010), se fortaleceu com Minha Conquista (2011) e atinge maturidade com a chegada de A Porta. A partir da escolha dos produtores, Emerson Pinheiro e Melk Carvalhedo, já podemos esperar muitas surpresas e inovações nesse novo álbum! A escolha do repertório levou oito meses. Cantora, produtores e a presidente da gra-
vadora, Yvelise de Oliveira, foram incansáveis e criteriosos. A Porta reúne 10 belíssimas faixas compostas por Anderson Freire, André Freire, Alan e Junior, Junior Maciel e Josias Teixeira, George de Paula, Rick e Renan. A própria Ariely confessa que ao interpretar as canções não levou em conta a preocupação com técnica vocal, deixou a alma fluir. E atendendo à pedidos, Ariely incorporou o sertanejo ao repertório. "O resultado da minha participação na coleção Amo Você 19 com "Pra Ser Eterno" foi tão significativa que não poderia ignorar. E também gostei do resultado", explica. "Estou em Guerra", escolhida como a primeira faixa de trabalho, une tema e arranjo consistentes assim como "A Porta", que dá nome
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ao álbum. "A Bênção Vai Chegar", que traz lindos solos de acordeom, sem dúvidas, será um dos destaques! Assim como "Bye, Bye, Tristeza". "Todas para mim são realmente muito especiais. "Estou em Guerra" é autentica e atual, uma das mais fortes do CD. Mas "Teu Sim, Teu Não" é a que me leva às lágrimas...", confidencia. Com voz madura, interpretação sincera e experimentações sonoras criativas, A Porta apresenta Ariely Bonatti com toda sua versatilidade, mais segura e a mesma doçura que cativou o público.
Colaboradores
Rio de Janeiro
Bahia
Redação:
Nido Pedrosa, Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Fábio Cezzane.
Viviane Marins: (22) 8828-0041 (21) 8105-4941 bragaa@gmail.com
Jorge PIloto (71) 8299-5219 / 91718911 / 8647-7625 jorge.piloto@yahoo.com.br
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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.
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