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MARSAPAUL MC CARNEY LUIS LEITE SERGUEI SIDNEY MAGAL J QUEST MADONNA VALÉRIA LOBÃO DADÁ MALHEIROS

ANO XXII - EDIÇÃO 231 - 25 DEZ 2017 a 25 JAN 2018 JG NEWS, ANO XXII, ED. 231, 25 DEZ 2017 A 25 JAN 2018

Caderno Especial ECAD

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MA TRIZ: PRAÇA MAHATMA GANDHI, 2, MATRIZ: GRUPOS 709 E 710 CENTRO, RIO DE JANEIRO, RJ CEP 20.031-100 TELEFONE ONE: (21) 2220-3635 TELEF ONE E-MAIL: sbacem@sbacem.org.br 2

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SHOW EM DESTAQUE

Elias Nogueira

Cidade Negra canta Gilberto Gil E relembra sucessos de carreira no Rio de Janeiro O show aconteceu em 24 de novembro de 2017 no Imperator, casa de shows e evento culturais, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro. Apontada como a principal banda de reggae brasileira, o Cidade Negra (Toni Garrido, Bino Farias e Lazão) subiram ao palco do Imperator (Méier, RJ) para solenizar a obra do mestre - o cantor e compositor Gilberto Gil, um dos pioneiros do estilo em língua portuguesa. No repertório do show (que aconteceu no dia 24 de novembro de 2017) estão alguns dos maiores clássicos de Gil como "A Novidade", "Esperando na Janela", "Palco", "Realce" e "Vamos Fugir". O show conta ainda com os sucessos de mais de 20 anos de carreira da banda, como "Firmamento", "A Estrada", "o Êre" - fizeram presença, também, no (setlist) "Meu Coração" (Gilberto Gil/ Pepeu Gomes) que fez estrondoso sucesso com Pepeu Gomes. - Essa música faz parte do disco "Na

Terra Mais de Mil" lançada em 1979 - O Gil foi fundamental para a chegada e disseminação do reggae aqui no Brasil. De várias maneiras, temos uma dívida com ele. Esse show é a nossa maneira de agradecer - avisa Lazão, baterista. O mais curioso é que a banda trabalhou apenas uma semana para a realização desse show: "Foi o nosso primeiro show após Rock in Rio", explicou Toni Garrido em algum momento da apresentação. Que venham muitos shows do Cidade Negra. Muito bom. Cidade Negra é uma banda brasileira, originalmente de reggae, com outras influências, como soul e o pop rock. Atualmente formado por Toni Garrido (vocal), Bino Farias (baixo) e Lazão (bateria), o grupo surgiu na cidade de Belford Roxo, baixada fluminense, Rio de Janeiro, em 1986. Ex-integrantes: Ras Bernardo, Alexandre Massau, Da Gama, Ricardo Barreto, Fabio Fonseca e Sergio Yazbek. (por Elias Nogueira)

EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto Colaboradores Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Patrícia Rodrigues, Nido Pedrosa e Fábio Cezane.

Comercial Rio de Janeiro Antonio Braga Whatsapp: 22 98828-0041 CEL: 21 98105-4941 bragaa@gmail.com Bahia Jorge PIloto (71) 98647-7625 (71) 9922-1828 jorge.piloto@yahoo.com.br Redação: Rua Cristóvão Barcellos, 11/103, Laranjeiras/ Rio de Janeiro, RJ CEP 22.245-110 Os artigos assinados são única e exclusivamente de responsabilidade de seus autores. A revista JG News é a continuação, em formato revista, do Jornal das Gravadoras, fundado em novembro de 1996 pelo jornalista Antonio Sergio de Farias Braga, Registro Profissional 18.851 L87 fl8v, emitido em de 16/09/1986.

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ARTISTA EM DESTAQUE

Circular Movimento

Por Elias Nogueira

Marsa - Thiago Martins (voz e guitarra), os irmãos Rogério Samico (voz, baixo e sintetizador) e Rodrigo Samico (guitarra), Carlos Amarelo (bateria) e Rodrigo Félix (percussão) lançaram Circular Movimento em 2016. O disco, com produção assinada pelos irmãos Samico, foi resultado do prêmio no Festival PréAmp, que garantia ao vencedor recursos para gravação, mixagem e prensagem de mil cópias. Apesar de apontado por alguns sites como um dos melhores lançamentos do ano passado (2016), o disco, sem divulgação, passou despercebido pela mídia especializada do Sudeste. Um novo concurso, realizado pelo selo Mills Records, do Rio de Janeiro, dá nova oportunidade ao país de apreciar o trabalho, seja através das plataformas digitais ou do formato físico, que ganha nova tiragem. O cheiro, o sotaque, o jeito nordestino está impregnado neste disco que embora traga um momento

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novo dessa arte vem, sem dúvida, influenciado pela novas modernidades do mundo pós nordeste. O grito, sem dúvida, é o seguinte: Ainda estamos aqui, com nossas tradições, lutando com novas armas,

como pede a modernidade, mas sem esquecer, em nenhum minutos, das coisas boas que nossos artistas do passado criaram. Um grito de resistência em plena era do funk . Bom ouvir coisa nossa!

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LANÇAMENTOS EM DESTAQUE

Box Celebration, de Paul McCartney A caixa com livro "Masters - Paul McCartney em Discos e Canções", do jornalista Claudio Dirani, analisando a carreira solo do artista. CD duplo com coletânea preparada e lançada recentemente por Paul, com seu trabalho autoral solo retratado em 39 fonogramas remasterizados; e 6 cartões postais para colecionadores celebrando a discografia do músico com belas fotos. Livraria Cultura: bit.ly/PaulCelebrationCultura Saraiva Online: bit.ly/PaulCelebrationSaraiva Livraria da Folha: bit.ly/PaulCelebrationFolha A Loja de Discos: bit.ly/PaulCelebrationALojaDeDiscos

DVD 5XMACHADO Mills Records Maior escritor brasileiro e cronista carioca do século 19, Machado de Assis terá pela primeira vez uma coletânea, de cinco de seus melhores contos adaptados para o audiovisual, a ser lançada em DVD e distribuido pela Mills Records, intitulada 5XMACHADO, em 6 de

novembro, às 15:00, na ABL. A série aborda temas característicos do universo machadiano, como relações amorosas e de amizade, paixões, ambições pessoais, costumes populares e comportamento social que retratam a sociedade carioca do Segundo Reinado, na qual invariavelmente ressalta a presença da escravidão. A série tem depoimento do acadêmico Geraldo Carneiro e apresentação do crítico e poeta Affonso Romano de Santana

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GRAVADORAS EM DESTAQUE A sede da Warner Music Brasil, no Rio de Janeiro, 29/11, a dupla sertaneja André e Felipe para assinatura de contrato, que passam a integrar o cast gospel da gravadora. A dupla é a segunda contratação desse segmento pela Warner Music. Em abril deste ano, a cantora Anayle Sullivan inaugurou o cast gospel. Foto 1: O presidente da Warner Music Brasil, Sérgio Affonso, e a dupla André e Felipe. Foto 2: A dupla André Felipe durante assinatura de contrato com a presença de Sérgio Affonso (presidente Warner Music Brasil), Michael Sullivan (compositor e produtor artístico, auxilia a Warner Music a desenvolver o seu trabalho no mercado gospel brasileiro), Margarida Bucater (manager) e Ivanildo Nunes Medeiros (empresário da dupla).

Tratore completa 15 anos no mercado de distribuição e alcança solidez após crise da indústria fonográfica Em 2017 a Tratore completa 15 anos. Única independente 100% brasileira - a Tratore conta com um catálogo de mais de 7 mil artistas de todos os gêneros musicais, entre eles: A Banda Mais Bonita da Cidade, 5 a Seco, Dani Black, Dona Onete, Fresno, O Terno, Carne Doce, Galinha Pintadinha, Fafá de Belém, Rubel, Nina Becker e Grupo Corpo (que inclui obras de Lenine, João Bosco, Tom Zé, Caetano Veloso, José Miguel Wisnik, Samuel Rosa). Com um faturamento previsto para este ano de R$ 3,5 milhões - um robusto resultado dentro do mercado de música gravada no Brasil - a empresa se estabelece como a maior distribuidora independente de música do país. Paciente zero da transformação, à

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frente dos mercados de cinema ou de jornais digital, a indústria fonográfica teve suas estruturas abaladas a partir de 1999 com o surgimento dos softwares P2P e do alto índice de pirataria de CDs, uma crise que tomou o mercado. E foi em 2015 que o crescimento de vendas em relação ao ano anterior triplicou e alcançou 36%*. O mesmo percentual que se estabilizou em 32% no último ano reflete a solidez de uma empresa que soube se adaptar. Os investimentos realizados em tempos de mudanças, como sistemas e ferramentas para automatizar tanto a distribuição física quanto a digital, são percebidos como certeiros em frente a um faturamento atual em que 75% é fruto da distribuição digital. Outro ponto triunfal foi entender que a realidade do mercado que se configurou beneficia os artistas independentes. Com as plataformas de streaming, o espaço e relevância comerciais são muito maiores para os músicos e bandas que já não precisam de uma grande gravadora para colocar suas músicas ao acesso do

público. A Tratore se encarrega, por exemplo, da distribuição digital para mais de 100 plataformas pelo mundo (incluindo Spotify, Deezer, Apple Music, iTunes, Google Play, Napster e TIDAL). A distribuição física das obras (CDs, vinis e cassetes) para redes e lojas especializadas pelo Brasil e exterior segue também compondo parte da receita da empresa, que na proporção atual é 1/4 do total das vendas. Em outra frente, a Tratore passou a investir nos últimos 3 anos em licenciamento de música para cinema, TV e publicidade. Mauricio Bussab, fundador da Tratore, criou a Kiwiii exclusivamente para este fim. Luiz Macedo (Juke, produtora de áudio) e Fernando Yazbek (fundador da editora Spin Music e advogado do mercado da música) são sócios de Bussab. Os serviços da Kiwii, iniciados oficialmente em 2016, já possibilitaram que dezenas de artistas distribuídos pela Tratore licenciassem suas músicas pela primeira vez para finalidades audiovisuais (cinema, tv, publicidade, vídeos para web).

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Patrícia Rodrigues

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INSTRUMENTAL

Fábio Cezanne

Luis Leite homenageia a música sul-americana em "Vento Sul", seu terceiro disco autoral Um dos maiores instrumentistas brasileiros da atualidade, com vasto currículo internacional, violonista e compositor reúne artistas convidados em um novo álbum que explora o lirismo e a sensibilidade da música da América do Sul "Um Descobridor do violão" (New York Times, USA); "Um verdadeiro virtuose do violão!" (Concerto Magazine, Austria); "Luis Leite possui uma técnica capaz de qualquer coisa e ainda um som bonito para completar" (Classical Guitar Magazine, UK) Hoje em dia, com a vida acelerada das cidades, é cada vez mais raro escutarmos música com calma. Na maior parte do cotidiano, as notas musicais invadem nossos ouvidos através da escuta passiva de uma música de fundo. Em seu terceiro álbum autoral - Vento Sul, Luis Leite caminha na contramão dessa realidade, trazendo a narrativa

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musical como protagonista da cena, convidando os ouvintes a mergulhar no universo da música para escutá-la em primeiro plano. Usando seu virtuosismo não apenas através da grande destreza que possui, mas também com um controle absoluto da sonoridade, do conteúdo expressivo e da interpretação, pontos fortes deste seu novo

trabalho, o músico comprova a razão de ser considerado um dos violonistas brasileiros de maior destaque na cena instrumental contemporânea. Com intensa atividade internacional, apresentações em mais de 20 países, e uma década de residência em Viena, o violonista buscou inspiração na riqueza poética da música da América do Sul para compor as músicas deste disco. Vento Sul evoca o colorido plural de nossos países vizinhos, pincelando os regionalismos, não de forma folclórica, mas sincrética, um amálgama das vivências do artista ao longo dos anos e que, aqui, ganha emoção particular através, também, da empatia artística entre os músicos convidados. O disco, segundo o próprio autor, "remete à atmosfera de sensibilidade humana do nosso continente, inspirandose na musicalidade natural da chilena Violeta Parra, na sofisticação do trio argentino Aca Seca, na elegância rítmica do colombiano Gentil Montaña…" Neste que é o mais introspectivo álbum de sua carreira, Luis Leite reuniu formações diferentes para cada faixa do novo disco, com as

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INSTRUMENTAL mais variadas instrumentações. Cada música possui uma identidade própria e representa um universo particular em si mesma. É um convite a uma degustação delicada, sem pressa - um incentivo à exploração do nosso espaço interno de escuta. Toda essa complexidade musical é, também, um presente aos audiófilos que tenham acesso a equipamentos de som de primeira linha, de forma a alcançar a completude da riqueza de detalhes desta aquarela de sons e sonoridades refinadas, que passeiam com elegância entre cada faixa do álbum. A faixa "Santiago", que abre o disco, teve sua melodia escrita em um hotel na própria cidade homenageada, Santiago de Compostela, com alternância de compassos ímpares. No disco, a faixa atua como um preâmbulo ibérico, uma primeira parada em direção à América do Sul, e conta com a participação de Erika Ribeiro ao piano. Buscando novos caminhos e percursos harmônicos, "Veredas" foi composta para a cantora Tatiana Parra e explora uma estética de contornos melódicos sinuosos, com a curiosa utilização do Adufo (pandeiro sem platinelas) de Sergio Krakowski, em casamento perfeito com o violão e a voz, preenchendo os graves sem tirar a delicadeza dos outros timbres. Escrita em homenagem a Guinga, uma das suas grandes influências sonoras como compositor, "Flor da noite" traz uma sonoridade mais escura, de harmonia aveludada. Ao mesmo tempo delicada e elegante, a música abre com um solo de violão, para, em seguida, trazer a participação do clarinetista Giuliano Rosas. Conversando estilisticamente com os tons escuros e noturnos da faixa anterior, "Noturna" soa como uma improvisação livre, em fluxo contínuo, sem repetição na sua forma. 10

Uma reflexão nostálgica, sem pressa, que conta com a guitarra de Fred Ferreira e a voz de Lívia Nestrovski. Composta em homenagem ao nascimento do primeiro filho de Yamandu Costa e Elodie Bouny (Benício), "Beniño" apresenta melodia doce, lembrando uma cantiga de ninar, carregando, porém, o temperamento forte da alma desses grandes artistas. Sua terceira parte é uma chacarera estilizada, que tem sua expressividade amplificada com o violino de Marcio Sanchez, o acordeon de Marcelo Caldi e a bateria de Diego Zangado. Já "Céu de Minas" remonta às melodias naturais e narrativas musicais envolventes da música mineira, sempre presente na vida do violonista. Escrita no interior de Minas Gerais, em uma noite de céu aberto, foi inspirada pela atmosfera cativante de um momento de tranquilidade e contemplação, reunindo ainda Tatiana Parra (voz), Erika Ribeiro (piano) e Felipe Continentino (bateria). As experiências contemplativas também são características de "Minguante", inspirada na personalidade introspectiva e feminina da lua minguante. Traz consigo uma melodia de notas longas que nos leva a um lugar de calma e serenidade, em uma atmosfera expansiva que traz nas cordas (violino de Márcio Sanchez e viola de Elisa Monteiro) um colorido especial. Ao mesmo tempo, é uma música que possui grande escopo dinâmico, visitando nossas próprias inquietações internas. Faixa mais jazzística do disco, "Pedra do Sal" ganhou o nome por conta do característico encontro que acontece mensalmente perto da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, marco do movimento de ocupação cultural da cidade. Carregada de criação espontânea e de improvisação - não à toa foi gravada em um só take - a música resgata o imprevisto, abrindo espaço para a experimen-

tação e interação, ao lado de Felipe Continentino (bateria) e Ivo Senra (Fender Rhodes). Inspirado nos movimentos migratórios do nosso continente, "Caravan" se apresenta como um amálgama de confluências culturais, onde uma melodia suave da flauta dialoga com frases modernas do violão, poliritmias e sincretismos estilísticos, através da flauta de Wolfgang Puschnig, do baixo acústico de Peter Herbert e da percussão de Luis Ribeiro. O CD chega ao fim com "Despedida" de forma serena, nostálgica. Única faixa do disco com violão de aço, traz uma inusual combinação instrumental com adufo, viola de arco e violões. O solo é feito com violão de nylon, que contrasta com o timbre do irmão de aço e o contraponto da viola. A faixa fecha o disco com um sentimento de saudade, mas também de contato com um espaço íntimo interior, de tranquilidade. Site: www.luisleite.art.br www.luisleite.art.br/ventosul Preço do CD físico: R$30,00 Preço do CD digital (baixar por MP3s diretamente do site do artista): R$15,00

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HOMENAGEM vidiu o palco de uma boite em Copacabana com Janis Joplin... "Naquele tempo não tinha selfie, senão a gente teria registrado tudo", brinca a cantora Alcione, que relata no documentário a aentura regada a vodca vagabunda, após a cantora norte-americana ser quase barrada no baile por conta do visual hippie de chinelos. "Ela parecia uma cigana doida com um lenço na cabeça". Como Comissário de Bordo, Serguei, virou "sacoleiro hipster" que abastecia o armário do cantor Roberto Carlos com camisas roqueiras compradas fora do país - eram amigos e iam ao cinema, disfarçados. O comissário das lentes de olhos azuis foi demitido na Espanha, quando ao dançar derrubou vinho na atriz italiana Gina Lollobrigida, considerada

SERGUEI, 83 ANOS O rei do underground brasileiro, Sérgio Augusto Bustamante, ou simplesmente Serguei, 83 anos, que está com a saúde debilitada pelo mal de Alzheimer ganhou a carreira retratada em três longas-metragens: "Serguei, o Psicodélico", "O Último Beatnik", com o ator Eriberto Leão no papel de Serguei, e uma pornochanchada. "Neste momento de caretice generalizada, con12

tar a história de um artista que nunca se rendeu ao moralismo e à repressão governamental é necessário", afirma André Kaveira, diretor do documentário. A obra gravada em dois anos de viagens num motorhome pelo Brasil e os Estados Unidos para mergulhar na vida do cantor foi uma verdadeira caçada por testemunhas de eventos surreais, como a noite em que Serguei di-

então uma das mulheres mais bonitas do mundo. Nessa trajetória de vida, o cantor esteve no Festival Woodstock, morou em San Francisco numa comunidade hippie com Janis Joplin, onde conheceu Jim Morrison, e foi garçom num restaurante em Nova York, nas Torres Gêmeas. Depoimentos de Ney Matogrosso, Frejat, Erasmo Carlos, Angela RoRo, Michael Sullivan, Angela Maria, Evandro Mesquita, Tico Santacruz, Nelson Motta, Maria Juçá, Sil-vinho Blau Blau, Alcione e outras personalidades dimensionam a importância do caráter contestador do músico na sociedade e na história do rock nacional. A trilha sonora apresenta 18 faixas do artista. Relatos de shows históricos, como do Rock in Rio de 1991, perfazem sua história.

Livro em que Sidney Magal relata fatos, casos e curiosidades dos 67 anos de vida e 50 de carreira oscilante, cujo marco inicial são as apresentações regulares feitas em programas de TV de 1967 pelo então adolescente cantor carioca. Muito mais que um amante latino é escrito na primeira pessoa. É autobiografia que expõe já na capa o nome da real autora, a escritora Bruna Ramos da Fonte, que colheu e organizou os depoimentos, dando forma ao livro recémlançado pela editora Irmãos Vitale. O cantor critica (com toda razão) a iniciativa precipitada de diretores da gravadora Polydor de transformá-lo em cantor romântico, sem o visual cigano, em rejeitado álbum de 1980, intitulado Sidney Magal JG NEWS, ANO XXII, ED. 231, 25 DEZ 2017 a 25 JAN 2018


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LANÇAMENTOS

Robson Candêo

MUSICANDO Depois de 5 anos de espera o The Killers está de volta com o álbum Wonderful Wonderful. Sinceramente, considero o melhor álbum da banda até hoje. Gostei de boa parte das canções, e mesmo sendo uma banda de rock alternativo, vai agradar muita gente. Já a banda britânica Starsailor está com o álbum All This Life disponível - som Pop bem legal. Aliás, tão legal quanto o álbum Freedom Child do grupo The Script. Agora, você já imaginou que som tocaria uma banda chamada The War on Drugs? Pois, essa banda americana de indie rock alternativo toca um suave e interessante... álbum A Deeper Understanding. Com vocal feminino, a banda de rock norte-americana PVRIS, lançou o álbum All We Know of Heaven, All We Need of Hell, que tem uma boa pegada, embora suave. Já Madonna, a eterna rainha pop, lançou mais um álbum ao vivo - Rebel Heart Tour (Live) - onde faz um apanhado de toda sua carreira, incluindo os primeiros hits "Holiday", "Material Girl", "Like a Virgin", "True Blue" e "La Isla Bonita" em um CD duplo, também lançado em DVD. E a cantora Haley Reinhart lançou um belo trabalho intitulado What's That Sound? com 11 regravações de músicas 14

dos anos 60 (não muito conhecidas, mas ótimas) e 3 originais, em um trabalho diferente e que vale muito conferir. Fergie, a voz feminina do Black Eyed Peas lançou Double Dutchess, com um pop bem legal, mesmo tendo algumas músicas puxando mais para o rap. Esse lançamento é para os fãs do pop americano. Paula Cole, uma grande cantora americana de jazz, está com um novo trabalho - Ballads com regravações de standards, entre eles Blue Moon e Autumn Leaves, entre 20 deliciosas canções. E tem DJ novo no pedaço. O californiano intitulado FRND, lançou o EP In Your Dreams, com uma ótima batida suave e 6 músicas bem legais, com vocal em todas. Já o violinista pop David Garrett, também tem mais um lançamento Rock Revolution com regravações escolhidas a dedo como Stairway to Heaven, Bohemian Rhapsody e a música que tem um dos melhores riffs da história e que é uma das minhas preferidas Bitter Sweet Symphony. No time nacional, o cantor Arthur Noguei-

Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com

ra lançou seu quarto trabalho - Rei Ninguém - que tem uma MPB com muita qualidade.

Quem trouxe o mais do mesmo, mas fez de maneira brilhante, foi a banda Jota Quest, com o álbum Acústico, com grandes hits de sua carreira, alguma coisa nova bem legal, e participação especial de Milton Nascimento. Recomendo. Com a saída de um dos integrantes, a (agora dupla) Fly, lançou o EP Somos Um, que traz 5 músicas com uma boa pegada romântica com batida dance. Destaque para a música Traicionera com a participação de Sebastian Yatra. E para fechar com chave de ouro, Theo e Sebastião, filhos de Nando Reis, formaram a dupla 2 Reis, e lançaram o ótimo álbum Dois Reis (eu sei, tem reis demais nesse texto), que remete a toda a sonoridade de Nando Reis e dos Titãs com músicas muito legais e que nos faz acreditar que o rock nacional vai continuar tendo futuro.

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PORTUGAL

Alberto Guimarães

Viagens musicais de Valéria Lobão Valéria Lobão é uma cantora que detém um timbre de voz suave a que impregna intensa capacidade emotiva, com inteligente e devida contenção. Uma cantora brasileira, que agora é também portuguesa. O ano de 2016 terminou com Nova Iorque a curvar-se ante Valéria Lobão que esteve na Grande Maçã, no Cornelia Street Cafe, a apresentar ao vivo o seu CD "Noel Rosa, Preto e Branco", no que foi acompanhada pelos pianistas Vitor Gonçalves e Carlos Fuchs. Noel estaria certamente por lá, ainda que invisível, a beber um vermute, feliz com o cuidadoso trabalho dos seus patrícios. Poucos dias depois, no início de 2017, Valéria que sequer vacila, já estaria com êxito a homenagerar o compositor da Vila na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, dentro da série "Petrobras Sala Jazz". Foi um ano pleno de atividades musicais este de Valéria Lobão. Um ano que a traria ainda a Portugal, onde a descobrimos, no Porto. Fica aqui a nossa conversa com Valéria, uma visitação ao que tem sido a sua carreira. E aos seus projetos. Importa acompanhar Valéria Lobão, uma cantora irrequieta viajando pelos ares e nas suas dedicadas procuras musicais. O que a trouxe a Portugal? Um misto de passeio e trabalho de campo. Eu e Carlinhos Fuchs, meu companheiro de vida e de sonhos, temos planos de morar em Portugal. Viemos conhecer alguns estúdios de gravação para sondar possíveis parcerias, fizemos contatos em alguns centros culturais e teatros, resolvemos algumas questões burocráticas e visitamos a Escola da Ponte, em Santo Tirso, que é reconhecida mundialmente pela pedagogia adotada. O tempo que sobrou, usamos para flanar pelas encantadoras ruas de Lisboa e do Porto. Sentimos uma sintonia muito forte com o Porto e tivemos belos encontros. Um deles foi com o Zé Moutinho, uma pessoa incrível, sócio de uma Loja linda chamada Mercado 48, na Cedofeita. O Zé nos apresentou a vários de seus amigos. Foi uma comunhão tão bacana que eu e Carlinhos fizemos para o Zé e seus convidados uma pequena apresentação musical de voz e piano. Portugal é um lugar muito especial, sem contar que tenho uma afinidade ancestral e um sentimento atávico por esse país. O meu avô paterno nasceu no Distrito do Porto, em Felgueiras e em 2015 me tornei oficialmente uma cidadã portuguesa.

mília sempre organizava encontros musicais. E isso acontecia quase todo final de semana, iniciando na sexta-feira e terminando no domingo. Me apresentei em bailes, festas, bares mas somente aos 24 anos passei a cantar profissionalmente.

A sua carreira de cantora começou fazendo coros em gravações. Como surgiu seu interesse pela música? Descobri a minha voz musical aos 15 anos de idade e nunca mais parei de cantar. Adorava ouvir rádio e minha fa-

Gravou no estúdio de Roberto Menescal. O que nos tem a dizer sobre Menescal? Foi no estúdio do Roberto Menescal que fiz a minha primeira gravação. Um backing vocal para um disco de Bebeto,

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Valeria, Carlos Fuchs e Bala

no início dos anos 90. Logo depois participei de outros projetos nesse mesmo estúdio. Foi lá que gravei o CD "Um gosto do Sol", do grupo vocal Equale, do qual sou integrante até hoje. Aliás, os dois primeiros CDs do Equale foram lançados pelo selo Albatroz, que é do Roberto Menescal e do Raimundo Bittencourt. O Menescal é uma pessoa para lá de generosa. É, sem dúvida, um compositor, instrumentista e produtor musical de grande importância para a música brasileira.

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PORTUGAL Como surgiu a oportunidade de gravar o seu álbum de estreia "Chamada"? No final de 2004, eu engravidei da minha primeira filha e precisei fazer repouso absoluto durante quase quatro meses para que ela pudesse vir ao mundo. Foi ali, na cama, que eu tive o grande desejo de gravar um CD. Queria deixar uma história, uma herança musical. E que minha filha soubesse da paixão que a mãe tem pela música. Foi ali, sem poder me mexer, que iniciei a produção do "Chamada". "Chamada" é um disco que envolve uma produção ousada e tem claras intenções musicais. Como chegou ao conceito do CD? Tive muito tempo para pensar no projeto. Me dei conta de que quase todos os meus amigos são ótimos compositores. Decidi que faria um CD com canções desses queridos amigos, personagens marcantes da cena musical carioca. Comecei a pedir músicas para vários deles e as canções foram chegando. Ouvi mais de 200 composições para escolher 13. Meu marido assinou a produção musical e iniciamos as gravações em 2006. Como não tínhamos

dinheiro para levar esse projeto adiante, usamos uma moeda de troca forte: horas no nosso estúdio de gravação, a Tenda da Raposa. O músico gravava e recebia em troca algumas horas no estúdio para realizar seus projetos musicais. Utilizamos o bom e velho escambo e foi uma imensa satisfação ver outros discos surgindo a partir dessa parceria com os músicos. Fomentaram-se outros projetos musicais a partir do meu. Participaram desse álbum grandes arranjadores e instrumentistas, num total de 57 músicos. Foi uma experiência fantástica! Somente em 2010, finalizei as gravações. Coincidentemente, surgiu um edital da FUNARTE de apoio à gravação de música popular brasileira e que parecia de encomenda para o meu disco. Mais de 800 projetos inscritos, somente 20 contemplados. E o meu projeto foi um dos selecionados. Assim, finalizei o CD, que foi lançado em 2011. O processo de produção de "Chamada" foi tão longo que tive dois filhos enquanto gravava o CD. Mas o resultado musical foi muito melhor do que eu poderia imaginar. Considero-o uma bela estreia. Como surgiu o seu projeto à volta da obra de Noel Rosa? Em 2011, fui convidada pelo violonista Paulão 7 Cordas para fazer um show com canções do compositor Noel Rosa. Querendo selecionar um repertório caprichado para o show, ouvi uma caixa de CDs contendo toda a obra do Noel. Foi quando descobri que eu conhecia uma pequena parte daquele universo de mais de 250 canções. Fiquei bastante intrigada por, eu, uma intérprete, desconhecer tantas canções de um compositor tão importante para a música brasileira. Logo eu, que

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achava conhecer tudo do Noel. Resolvi fazer uma pesquisa e, para a minha surpresa, constatei que aquelas, eram de fato músicas pouquíssimo conhecidas. E me arrebataram. A ideia de cantar esse Noel Rosa desconhecido não saiu mais da minha cabeça. Ele, sem dúvida, foi o grande precursor da moderna música popular brasileira. Morreu em 1937, com apenas 26 anos, e deixou uma obra riquíssima. Um verdadeiro tesouro que em pleno Século XXI ainda nos reserva surpresas. Para o CD "Noel Rosa, Preto e Branco" seguiu a forma de financiamento anterior? Para gravar "Noel Rosa, preto e branco", mais uma vez eu e Carlos Fuchs, produtor musical do CD, lançamos mão do sistema de permuta com os músicos. Ao todo, 22 pianistas participaram do projeto, além de 6 cantores convidados. O que seria um CD com apenas 10 faixas se transformou num álbum duplo. De novo a moeda hora-estúdio funcionou tão bem que, por conta desse escambo, foram produzidos vários CDs dos músicos participantes. Mas eu precisava de verba pra finalizar o disco pois tinha que arcar com

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PORTUGAL o custo de fabricação, projeto gráfico, fotografia e direitos autorais. Para isso tomei coragem e iniciei uma campanha de financiamento coletivo na internet. Um crowdfunding. Um trabalho muito duro mas que, graças à uma rede generosa de amigos e fãs, reuniu o montante necessário para fabricar o "Noel Rosa, preto e branco". Como foi a aceitação do CD e dos shows nele fundados? O CD foi muito bem recebido pela crítica especializada e pelo público. Por se tratar de um Noel Rosa muito especial, com uma linguagem inusitada e participação de muitos músicos renomados, houve bastante interesse da mídia. Uma curiosidade desse disco é que os 22 pianistas gravaram seus arranjos no mesmo piano e com a mesma microfonação. Ou seja, a personalidade de cada instrumentista fica muito evidente em cada faixa. Isso também é o grande diferencial desse trabalho. Fiz show de lançamento em espaços culturais no Rio de Janeiro, como a Sala Cecilia Meireles, Espaço Tom Jobim e SESC Copacabana e levei o show para Nova Iorque. Imagina só! Cantar Noel Rosa num jazz club tradicional do Village! Foi uma tremenda emoção. Para completar a felicidade, vieram as indicações ao Grammy Latino 2015 e ao Independent Music Awards 2016. Não preciso nem dizer o quanto fiquei

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radiante, não é? Em que está a Valéria Lobão a trabalhar neste momento? Nesse momento estou no meio de uma turnê de lançamento do terceiro CD do grupo vocal Equale, intitulado Na "Praia de Caymmi", uma homenagem ao compositor baiano Dorival Caymmi, com arranjos inéditos, escritos especialmente para o Grupo. Esse álbum teve a participação especial do Danilo Caymmi, que nos apoiou incondicionalmente em várias etapas do projeto. Também participaram do disco a cantora Joyce Moreno e o cantor Serjão Loroza, que já foi integrante do Equale. Além do Equale, estou empenhada em levar o show "Noel Rosa, preto e branco" para outros lugares, inclusive para Portugal. E já começo a pesquisar repertório para o meu próximo CD. Mas isso fica para uma próxima conversa.

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Nido Pedrosa

MERCADO MUSICAL

Dadá Malheiros

Multi-Instrumentista Maestro

Prezados leitores, antes de começar este artigo, quero desejar para todos, um Ano Novo repleto de belas harmonias, lindas composições e um colorido todo especial que transforme suas vidas em verdadeiros sucessos. Feliz 2018! - Então, vamos seguir com uma pequena abordagem sobre a carreira de Flávio Malheiros M. Borges, mais conhecido como Dadá Malheiros, importante instrumentista da nossa música que nasceu no Recife em 30 de junho de 1959, é compositor, arranjador, maestro, produtor musical e multi-instrumentista - Toca muito bem viola de arco, violino, violão, piano, contrabaixo, percussão e bateria. Pergunto ao Dadá como se iniciou suas experiências musicais e ele nos diz: 'Foi ao piano, eu tinha 5 anos, em seguida, fui tocar numa Bateria improvisada com latas de leite, latas de manteiga, garfos, colheres e facas de jantar com meus irmãos tocando músicas dos Beatles. Em 1973 obtive meu primeiro violão e passei a tocar músicas populares, algumas de Dilermando Reis. Em 1974 fui convidado por amigos e vizinhos para participar da Banda Os Argonautas como guitarrista, onde se iniciou minha carreira de músico profissional. Durante os anos de 1975 a 1980, fui baterista, baixista e guitarrista de importantes bandas de bailes do RecifePE como os Tártaros, Grupo Garra, os Moderatos, e também participei como músico da Orquestra do Maestro Duda (Um dos maiores e importantes maestros-compositores do Frevo pernambucano). A partir de 1980, fui convidado para acompanhar alguns cantores pernam-

bucanos tais como: Netinho (Banda de Pau e Cordas), Fernando Filizola (Quinteto Violado), Marcilio Lisboa (In Memoriam), Waldir Mansur (que participou em 1980 do Festival dos Festivais da Rede Globo de Televisão), Cris Queiroz, entre outros. Nestes trabalhos fui alternando nas funções de violista (viola de arco), baterista, guitarrista e contrabaixista. Em 1984, fui inserido na banda que acompanhava o cantor e compositor André Rio, cuja direção musical, arranjos e execuções de contrabaixo eram exercidos por mim. De 1991 a 1999 fui convidado por Toinho Alves (Quinteto Violado) a preencher o quadro dos músicos que integravam a banda do Festival Canta Nordeste da Rede Globo como contrabaixista. Já em 2012, participei também das gravações de três CDs do cantor e compositor Mano Gladstone como violista, arranjador e parceria na composição "Colhendo Morangos". Em 2013, participei de três shows em São Paulo, na Caixa Cultural com o cantor e compositor André Macambira, fui responsável pelos arranjos para violoncelo e viola e como músico, executei viola de arco nos shows e no "CD Canções Artesanais". Em 2015 fui convidado e tive o prazer de participar com você Nido Pedrosa (que além de jornalista musical, é um excelente percussionista, compositor e

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produtor musical talentoso da melhor qualidade, que tem minha adimiração) no seu CD Sucatenado - A Música Sustentável, um trabalho impar, onde deixei registradas na faixa "Pra João Victor" os arranjos para Trio de Cordas (violino, violoncelo e viola de arco) e gravei as violas de arco'... - Obrigado Dadá, fico imensamente agradecido, porque vindo de você este elogio, me deixa mais feliz ainda, porque, você além de excelente músico, compositor, é brilhante maestro - Parabéns também pelo seu brilhante trabalho, mas vamos voltar ao que interessa no momento, nosso papo sobre seu trabalho, Continua... 'Prosseguindo então na carreira de

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MERCADO MUSICAL Músico, agora em meio ao Clássico, Erudito. Do ano de 1994 até os dias de hoje, sou violista concursado efetivo da Orquestra Sinfônica do Recife onde acompanhei artistas nacionais e internacionais a exemplo de: Zizi Posse, Ivan Lins, Lenine, SpokFrevo Orquestra, o violonista e compositor Guinga, o tenor catalão José Carreras, Naná Vasconcelos, os pianistas: Arthur Moreira Lima, Nelson Freire e Cristovão Bastos. Em junho de 2011, criei o "Octeto de Violoncelos Toca Luiz Gonzaga" para o qual escrevi e regi vários arranjos para oito Violoncelos, que teve sua estréia no XXI Festival de Inverno de Granhuns - 2011, em Pernambuco, que homenageou o Centenário de Luiz Gonzaga, apresentamos também um Concerto no Teatro de Santa Isabel em 7 de dezembro de 2012, e realizamos um concerto com este mesmo Octeto de Violoncelos no CPM-Conservatório Pernambucano de Música, durante a realização do projeto Quartas Musicais em 2013' ... Só uma pausazinha Dadá, é bom salientar que aqui eu não estou enchendo a bola de Malheiros, porque ele faz parte do meu trabalho ou porque é amigo, aqui na minha coluna Mercado Musical a parada é profissional e se não tem bagagem, competência ou bom trabalho não elogio, não faço a matéria... Isso aqui não é coisa de político, de conchavos... É cultura para todos os lados. Então, vale salientar que Dadá foi convidado pelo Maestro Laércio Sinhorelli Diniz para a realização, como violista, de dois Concertos com a Orquestra Filarmônica do Brasil representando a New Netland Orchestra e, em dezembro de 2012, foi executado o arranjo de "Cio da Terra" de Milton Nascimento e Chico Buarque - Arranjo de autoria de Malheiros, pela Orquestra Filarmônica do Brasil sob a 20

Regência do referido maestro. Mas continue Dadá, por favor... 'Então, para o evento: Janeiro de Grandes Espetáculos do ano de 2013, arregimentei a orquestra e fui a 1º viola para acompanhar o maestro e solista, o violinista Israel de França. Em 2013, a Orchestra Enigmatic - EUA, Conductor Matt Williams executou no Amy Cralle Teatro na Universidade Belarmino, minha composição "Baião Armorial". No Teatro de Santa Isabel, em 1 de outubro de 2014, realizei o "Concerto Para Violão" em homenagem ao compositor pernambucano, maestro Marlos Nobre... Com participações especiais do Maestro Spok, Renato Bandeira, Tony Bello, Beto do Bandolim, Fabiano Menezes (meu irmão que é o 2º violoncelo da Orquetra Sinfônica do Recife e também participou do seu CD Nido Pedrosa), Beto Hortis, Racine Cerqueira, Rachel Casado, Leonardo Maranhão e Romero Medeiros. Em 2016, recebi a encomenda do Quarteto Encore para compor uma obra no estilo Música Armorial (Palma da Coroa) para integrar o repertório do CD Mosaicos e como bonus foi iserido neste mesmo trabalho, o meu Frevo de Rua (Pulando na Rua). Nos Estados Unidos, Portland Christian School na Cidade de Louisville - Kentucky 2017, o Peccatte String Quartet também executou essa minha composição "Pulando na Rua" e o arranjo deste Frevo, onde ainda está fazendo muito sucesso entre o público e nas redes sociais. Meus arranjos para violoncelos criados para as músicas de Luiz Gonzaga também são muito solicitados por várias orquestras e grupos de violoncelos do Brasil a despeito do Grupo UFRN Cellos de Natal, que

se apresentou no Auditório Oriano de Almeida, em 24 de novembro de 2017, onde atingiu um grande sucesso.' - Obrigado Dadá pela sua entrevista, fico muito feliz por poder participar na divulgação deste seu incrível trabalho. Finalizo este artigo, mostrando que este instrumentista, compositor tem uma incrível bagagem de estudos: Formado em violino e viola de arco no Projeto Espiral do Compositor Marlos Nobre, onde estudou de 1979 a 1984 com os professores: Luis Soler Realp; Adrian; Judas Tadeu Martins. Estudou também o Método de Baixo Elétrico, Slap Bass, Tony Oppeheim - 1990; Método de Baixo Elétrico, Jaco Pastorius - 1991 e Método de Baixo Elétrico, John Patitucci - 1992. É por tudo isso que Dadá Malheiros se tornou um excelente instrumentista, da melhor qualidade! Para quem quiser manter contatos com o artista, ligue (81) 8844.0250, Recife-PE - Brasil Ou acesse: www.facebook.com/dadamalheiros http://soundcloud.com/dadmalheiros https://www.youtube.com/c/ Dad%C3%A1Malheiros

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O Ecad é a instituição responsável por defender os direitos autorais dos artistas que têm suas músicas tocadas em emissoras de rádio e TV, shows, eventos, internet, bares, restaurantes, casas de show, lojas, boates, cinemas, academias, hotéis etc. Seu principal desafio é conscientizar toda a sociedade sobre a importância do direito autoral para a cadeia produtiva da música. Criado para centralizar as atividades de cobrança e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical, o Ecad facilita o processo de autorização para o uso de qualquer música. Com mais de 5 milhões de fonogramas em seu banco de dados, o Ecad identifica as músicas tocadas e repassa os valores arrecadados aos milhares de compositores, intérpretes e músicos nacionais e internacionais. O Ecad é administrado por sete associações de música: Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC, que definem todas as normas e critérios de arrecadação e distribuição. Em 2016, o Ecad distribuiu R$ 841,8 milhões para 221.386 titulares de música e associações. Os valores arrecadados são distribuídos conforme a divisão abaixo:

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Para fazer parte da gestão coletiva e ter seus direitos autorais protegidos, é preciso que o titular se filie a uma das sete associações que administram o Ecad. No ato da filiação, todo o seu repertório deve ser informado à associação escolhida, inclusive com os percentuais de participação em cada obra musical ou fonograma e parcerias, se houver. Também é de responsabilidade do titular manter seu cadastro sempre atualizado. O Brasil é um dos países pioneiros no mundo a distribuir direitos conexos, beneficiando também os artistas executantes da música (intérpretes e músicos), o que mostra a excelência da distribuição realizada pelo Ecad.



INSTRUMENTOS EM DESTAQUE MINI PAD DE PERCUSSÃO COM SONS ELETRÔNICOS LENDÁRIOS! O Roland SPD::ONE ELECTRO é um novo formato de pad de percussão digital, que permite qualquer músico adicionar sons eletrônicos em suas performances. Ele contém 22 sons renomados, incluindo fat snares (caixas encorpadas), claps, cowbells eletrônicos e outros sons, além de garantir que você importe seus próprios arquivos de áudio para dentro de um banco de usuário, entre os 12 bancos de sons internos. Depois que estiver pronto para se apresentar, o robusto e sensível pad do SPD::ONE ELECTRO pode ser tocado com as mãos, baquetas ou pés, com ajustes de sensibilidade facilmente regulados por controles intuitivos. Alimentado por fonte ou pilha, o portátil SPD::ONE ELECTRO pode ser usado no chão, em cima da mesa ou montado em uma estante de microfone ou de bateria com o adaptador incluso. Simples de operar, mesmo para músicos que não são técnicos, usando apenas 4 botões no painel de controle você muda o som, volume, balanço e outras funções. Seja você baterista, percussionista, DJ, guitarrista, tecladista ou vocalista, o SPD::ONE ELECTRO é uma maneira simples e fácil de expandir seu conjunto de sons de forma versátil e revigorar sua performance. Importe seus próprios arquivos WAV via USB para um dos 12 bancos de som. Edite e controle seus sons facilmente com apenas quatro botões.



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