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Camila Cabello Linkin Park David Gilmour Jorge & Mateus Chitãozinho & Xororó Ira! Vitral Banda Velocette

ANO XXIII - EDIÇÃO 235 - 25 ABRIL a 25 MAIO 2018

Thelonious Monk Matt King Rappa Marcelo Gularte Maria Alcina Música no Museu Márcio Greyck Ed Motta

JG NEWS, ANO XXII, ED. 235, 25 ABRIL A 25 MAIO 2018

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MA TRIZ: PRAÇA MAHATMA GANDHI, 2, MATRIZ: GRUPOS 709 E 710 CENTRO, RIO DE JANEIRO, RJ CEP 20.031-100 TELEF ONE TELEFONE ONE: (21) 2220-3635 E-MAIL: sbacem@sbacem.org.br 2

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alberto.ammguimaraes@gmail.com

Alberto Guimarães

PORTUGAL - DESTAQUE

JOÃO GILBERTO, THELONIOUS MONK E MATT KING As nada agradáveis recentes notícias sobre João Gilberto chegaram à Europa. O velho continente, que sempre se curvou perante João, ficou estupefacto. Na realidade o mundo da música não equivale sempre a vidas desafogadas, a glamour, mas João Gilberto, com a sua idade avançada e com o contributo importante que deu à música, afinal seria de esperar estar a salvo de dívidas, processos de interdição e a uma forçada abertura da porta do seu apartamento por um oficial de Justiça. O escritor Miguel Esteves Cardoso, colunista do

jornal português Público, estampou nas páginas do diário o incómodo que se tem razão em sentir com a situação de João: "A qualquer momento podem arrombar a porta do artista que mais horror tem à violência, à exposição e ao barulho. Arrombar a porta de um recluso voluntário como sempre foi João Gilberto é uma violação inaceitável da privacidade, da segurança e do sossego dum artista extraordinariamente sensível". Miguel Esteves Cardoso, referindo ser João um génio, justifica porque a sensibilidade dele tem de ser protegiThelonious Monk

EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto Colaboradores Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Patrícia Rodrigues, Nido Pedrosa e Fábio Cezane.

Comercial Rio de Janeiro Antonio Braga Whatsapp: 22 98828-0041 CEL: 21 98105-4941 bragaa@gmail.com Bahia Jorge PIloto (71) 98647-7625 (71) 9922-1828 jorge.piloto@yahoo.com.br Redação: Rua Cristóvão Barcellos, 11/103, Laranjeiras/ Rio de Janeiro, RJ CEP 22.245-110 Os artigos assinados são única e exclusivamente de responsabilidade de seus autores. A revista JG News é a continuação, em formato revista, do Jornal das Gravadoras, fundado em novembro de 1996 pelo jornalista Antonio Sergio de Farias Braga, Registro Profissional 18.851 L87 fl8v, emitido em de 16/09/1986.

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PORTUGAL - DESTAQUE da: "Porque foi ela que nos deu a música de João Gilberto". Miguel, sendo o assunto João Gilberto, sente que o caso transcende lógicas e fronteiras: "João Gilberto deve cerca de 2 milhões de reais: 500 mil euros. Não é só o estado brasileiro que deveria calmamente pagar aos credores. O mundo inteiro tem uma imensa dívida de prazer para com João Gilberto". A hipérbole do cronista português serve para frisar o respeito que João Gilberto conquistou no mundo, a deferência ao "bruxo de Juazeiro" por parte de quem ama a música. João Gilberto suscitou sempre algum mistério pela sua pessoa. Um jeito de ser reservado, os horários desencontrados com os demais, as várias ausências a compromissos com shows, ao longo dos anos foram associando a João uma aura de pretensa excentricidade. No jazz, vamos encontrar também em Thelonious Monk (1917-1982), uma figura nem sempre centrada em comportamentos padrão, porém de uma incontestável genialidade. Com os seus característicos chapéus, Monk, o compositor de Round Midnight, chamava a atenção no palco não só pelas grandes prestações musicais e conta-se que protagonizou vários episódios peculiares. Decorriam os anos 40, quando num clube de Washington, ouviu o saxofonista Charlie Rouse de quem gostou. Monk pediu o número de telefone a Rouse e… 15 anos depois ligou-lhe convidando-o a tocar com ele. O convite demorou mas a verdade é que o casamento musical dos dois duraria até à entrada da década de 70. O tempo e a 4

realidade pareciam ser diferentes para Thelonious Monk, que por vezes, diz-se, teria dormido em palco. Monk`s Dream, talvez. Já agora uma curiosidade sobre Charlie Rouse. Abordando a bossa nova, o saxofonista gravou em 1962 um LP à volta do então sucesso internacional da bossa , com o sugestivo nome "Bossa Nova Bacchanal", que incluía "Samba de Orfeu " de Luiz Bonfá. À bossa nova, Rouse juntou a música do Caribe, e claro, plasmou tudo no jazz. Voltando a Thelonious Monk, e porque nada é por acaso, muito menos em música, há pontos de convergência entre o violão de João Gilberto e o piano de Monk: as batidas percussivas, ritmos elaborados e dissonâncias. Monk e João são dois músicos, por várias razões associáveis, será exequível afirmar. Quem fez agora uma fusão de obras de Thelonious Monk com a música brasileira foi o pianista norte-americano Matt King. Para evocar o centenário do nascimento de Monk, Matt King lançou em outubro passado o CD " Monk in Brazil". É a revista Down Beat de fevereiro que nos alerta para isso, e nas suas páginas, o articulista Allen Morris-

son lembra que Hermeto Pascoal costuma dizer que Thelonious Monk é o mais brasileiro de todos os compositores de jazz norte-americanos, citando o pianista e compositor Jovino Santos Neto, que muito já colaborou com Hermeto. Para "Monk in Brazil", Matt King trabalhou, nos seus arranjos, diversos géneros musicais e ritmos brasileiros como o maracatu, o baião, o xote, o frevo e a bossa nova, para nos dar a ouvir temas como o inevitável "Round Midnight" ou o menos comum "Brake`Sake". Para sublinhar a música de Monk através das sonoridades brasileiras, Matt convocou para a gravação do CD músicos como os baixistas Itaiguara Brandão e Nilson Matta ou os baterista Maurício Zottarelli e Adriano Santos, bem como o guitarrista Chico Pinheiro. Contribuições brasileiras de excelência para o ótimo e inovador trabalho de Matt King em "Monk in Brazil", um disco que se pode e deve encontrar através da internet. "Monk in Brazil" será um bom motivo para, quem o não tenha feito ainda, descobrir a música de Thelonious Monk. Quem a conhece sempre encontra nela algo de novo, tais os ricos conceitos que ela contém e as derivações que ela proporciona à imaginação. O saxofonista e compositor Steve Lacy, amigo e colega de Monk, recolheu alguns dos conselhos que o pianista dava aos outros músicos. Entre eles: "Não toque tudo (ou o tempo todo). Deixe algumas coisas acontecerem. Improvise. O que você não toca pode ser mais importante do que o que você toca".

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INFORME

O Rappa acabou... mais uma vez Os três dos últimos shows do Rappa: no Recife (6/4), para 20 mil pessoas, e os dois finais (13 e 14/4), na Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, reunindo cerca de 22 mil fãs no total - foram shows de despedida. O Rappa acabou... de novo. O Rappa acabou por conta de egos, e de atrasos constantes de Falcão (e talvez de sua vontade de fazer carreira solo). Segundo o que o vocalista informou à Folha de São Paulo, em entrevista recente: "Sempre quis fazer o que o Herbert Vianna fazia, ficava dois anos com os Paralamas, depois lançava um disco dele, daqui a pouco voltava a banda. Foi eu falar que queria fazer isso... nunca entendi. O lugar em que eu mais queria ter apoio, onde mais dividi coisas minhas com todos...", desabafa. Outros integrantes, como o guitarrista Xandão Menezes, afirmam, na mesma entrevista, que os atrasos de Falcão lhes pareciam desreipeito com os outros componentes e com o público. Para Lauro Farias (Baixista) o motivo também era "o massificante número de shows, muito trabalho". Marcelo Lobato (tecladista) faz lembrar que as disputas internas aconteciam desde o início da banda. "O trabalho da banda nunca foi um mar de rosas. As pessoas são bem diferentes. Quando o casamento começa a ficar ruim, pequenos detalhes vão desgastando." Em 1993 a mistura variada de seus elementos, com gostos musicais diferentes deu certo. Nesta época, o baterista e principal letrista era Marcelo Yuka. O segundo disco, "Rappa Mundi" (1996), deu notoriedade ao grupo por conta das faixas: "Vapor Barato", "Hey Joe", "A Feira" e "Miséria S.A.". Mas a fama veio mesmo no terceiro álbum, "Lado B Lado A" (1999), com o hit "Minha Alma (A Paz que Eu Não Quero)", seguida das faixas "Me Deixa" e "O que Sobrou do Céu". Na mixagem desse disco as divergências começaram. Falcão revela, na mesma entrevista: "Na turnê do 'Lado B Lado A', nós brigamos porque eles fecharam com o Yuka. Eu fiquei três anos num banheiro fedido, o mundo se acabando de prêmios, e eu fudiJG NEWS, ANO XXII, ED. 235, 25 ABRIL A 25 MAIO 2018

do porque eles fecharam com o Yuka e depois pediram para tirar ele", diz Falcão. Segundo Xandão o problema é o comportamento irresponsável de Falcão: "Não tem nada a ver com as diferenças criativas, elas nos levaram para a frente, nunca tivemos problemas. Tem a ver com o comportamental. Com o fato de eu achar que tem que se respeitar o público e começar no horário. Ele tem um problema de chegar. Depois, quando entra no palco, não quer mais sair. Isso é algo que ele tem de tratar. É um trabalho, todo mundo é pai de família. Não pode existir a irresponsabilidade do ato de uma pessoa gerar um constrangimento para todo mundo", explica. No fim de 1999, problemas entre Falcão e Xandão, Lobato e Lauro aconteceram e o primeiro rompimento do grupo foi inevitável. O Rappa voltaria em outubro de 2011. No tempo em que ficaram separados, Falcão, parte para um novo projeto, os Loucomotivos - reunião de artistas de bandas diversas (Planet Hemp, Cidade Negra, Paralamas) que tocava covers em shows com clima carnavalesco. Nessa época Falcão conheceu o empresário Ricardo Chantilly e a parceria caiu como uma luva. Na volta do Rappa, indicou esse empresário, que muito embora de narizes torcidos, os demais integrantes o aceitaram. Tempos depois, Falcão se desentendeu com o empresário por conta de sua bagagem que extraviou num aeroporto na mesma época em que Chantilly estava se casando e não pode acompanhar a banda numa turnê internacional. Os demais integrantes já haviam conquistado a confiança no empresário e mais uma vez as desavenças aconteceram. Enfim, chegaram ao ponto de fazerem shows onde uns não falavam com outros. Não havia mesmo clima para continuar. Cumpriram os contratros agendados e finalmente pararam. Uns dizem que é para sempre outros não. Considerando o desgaste das relações inevitáveis entre humanos, acredito que daqui a uns anos os 'amigos' voltem a se reunir, principalmente quando a grana ficar curta e a vontade de voltar aos palcos for maior que a lembrança. 5


Elias Nogueira

eliassnogueira@gmail.com

LITERATURA

A Bíblia do Funk

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Fotos: Elias Nogueira Entrevista com Marcelo Gularte escritor que lançou "A Lenda do Funk Carioca" - a bíblia do funk carioca Marcelo Gularte é poeta, escritor, pesquisador, ator, cineasta, produtor cultural, músico, psicanalista e possuiu o posto de recordista mundial no campo literário. Na realidade ele parece uma máquina de trabalho, não para. Escrevendo, produzindo sempre algo importante. Gularte é autor do livro "A Lenda do Funk Carioca" com mil e quinhentas páginas, dois mil personagens. Quando se olha o livro, percebe porque é conhecido popularmente como "a bíblia do funk carioca". - Foram sete meses pesquisando, escrevendo e produzindo, escrevia mais de 14h por dia; confessa. Ganhei a primeira edição, no entanto já existe outro volume do livro "O Dito Pelo Não Dito" com 133 páginas de ditos populares usados cotidianamente em todos os cantos do Brasil. Lembra? "Cavalo dado não se olha os dentes", esse e outros estão na obra. Em conversa na Livraria Cultura, no Rio de Janeiro, Marcelo respondeu algumas perguntas; veja o que ele nos adianta sobre as novidades, além de contar sua trajetória. "A Lenda do Funk Carioca". Livro que lhe deu status é considerado, pelos críticos e fundamentalistas como "a bíblia do funk carioca". - Nos anos 1990 o funk carioca estava explodindo, tornando-se a linguagem predominante no movimento de juventude da minha geração, nesse período eu já fazia curso de teatro, modelo/manequim, música, vivia rodando os cineclubes do Centro e da Zona Sul. Minha relação com a música era o rock, mas quando entrei na escola de música, estudei música erudita, meu instrumento era flauta e o meu professor era músico de formação

clássica e, tocava na Orquestra Sinfônica. Quando comecei a trabalhar como músico, fui mais para o chorinho, o samba e a bossa nova. Em 2012 fui contemplado em um edital de estímulo a produções artísticas do funk, promovido pela Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro. Minha proposta era um trabalho de memória com o lendário Mc Magalhães. Transformei para um projeto de audiovisual e realizei um curta com 15". O filme acabou ficando badalado, teve muita exposição na mídia e comecei passar vergonha nas entrevistas, por não ser conhecedor do segmento funk. Então, em 2013 após lançar o filme e estar com ele circulando por alguns festivais, comecei estudar sobre o assunto e as pessoas começaram a me cobrar para acrescentar mais histórias no filme. Como lancei o curta no momento que eclodiam os protestos de 2013 no Rio e São Paulo, fiquei sem patrocínio para meus projetos, tinha umas economias guardadas, comecei a escrever um romance inspirado no Mc Magalhães. Reuni um conteúdo bem bacana e descobri, no processo da pesquisa, que ainda não havia nenhum romance tendo as lendas urbanas que envolvem pichação, surfe de trem, torcida organizada e funk; aí ampliei meu campo de trabalho e, em oito meses de estudo, entrevistando mais de 300 pessoas de diversas gerações, concluí em 2014 o livro que ficou com 1.500 páginas, e acabou se tornando o maior romance brasileiro de todos os tempos, por número de páginas, além de desafiar o Guinness Word Records como o romance com o maior número de personagens do mundo, 2 mil personagens onde 99% são reais e fazem parte da história do movimento funk no Brasil. O movimento começa na virada dos anos 1960

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LITERATURA para 1970 com o soul, black music. O calhamaço de 1.500 páginas, inspiradas em um público considerado não leitor, passou a ser chamado de "a bíblia do funk carioca", mas só em 2017 foi publicado, pela editora Letras & Alfarrábios, o primeiro volume com 300 páginas, restando ainda a publicação de mais quatro volumes com 300 páginas cada. Sobre o livro lançado em 2013, com a segunda edição em 2014, livro de ditos populares usados frequentemente no dia a dia... - O Livro "O Dito Pelo Não Dito" Volume 1 e 2 é resultado de uns 15 anos de pesquisa no universo dos ditados populares. O primeiro livro demorou dez anos para publicar. O segundo volume fiz em cinco anos. Ambos compõem a maior narrativa literária por ditados populares do mundo. Já fiquei seis horas recitando meu livro de cabeça sem repetir um ditado. Tinha eles de cór e salteado! Meu acervo de ditados memorizados é de 30. Estou escrevendo o Volume 3, já há algum tempo! É uma construção poética bem interessante e uma pesquisa bastante cuidadosa. Os ditados populares são um patrimônio comum da humanidade, em todas as culturas e civilizações eles se fazem presente. O livro foi publicado em 2006 esgotou, fiz uma revisão acrescentando mais ditados, e no ano de 014 lancei o volume dois. Ambos estão esgotados! Elias, um dos seus colegas, de um grande jornal carioca, me apelidou com o titulo da matéria, "O Rei dos Ditados Populares". Alguns livros lançados - Publiquei três livros e participei de antologias de poesias e contos. Pois, tenho do romance de 1.500 páginas quatro volumes para sair ainda, dois livros de ditados populares, tenho dois volumes esperan7


LITERATURA do serem publicados, os volumes um e dois da "Enciclopédia do funk" que completos serão seis volumes. O primeiro é dedicado à pré-história do funk carioca, a soul music dos anos 1970. Esse livro tem 320 páginas ilustradas com raras imagens, foi tombado pela câmara dos vereadores como patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro, chancelado pelas secretarias de Estado e Município do Rio de Janeiro, Selo Favela Criativa da Light, está no livro dos recordes por ser a obra com o maior acervo iconográfico dos bailes black dos anos 1970, são mais de 500 imagens. O livro está aprovado na lei de incentivo do ICMS e do ISS aguardando uma empresa para fazer a renúncia fiscal. Esse é um projeto de estimulo a primeira leitura, com distribuição

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gratuita nas bibliotecas, universidades e escolas pública. O volume dois da enciclopédia que acabei de terminar chama-se "A Era das Melôs" um mapa do funk na década de 1980. No mesmo padrão de luxo e ilustrações; volume que dedicarei ao antropólogo Hermano Vianna que foi o primeiro pesquisador a publicar um trabalho sobre o assunto. Esse ano faz 30 anos que saiu "O Mundo do Funk Carioca", acho uma justa homenagem. Os respectivos volumes seguiram por década. O volume três, que já iniciei, chama-se "A Geração dos MCs" e será dividido em dois volumes. O projeto segue até 2020. O quinto volume é intitulado "Da Proibição ao Proibidão e, o volume seis será "Do Beat Box ao Passinho".

Novidades - Estou finalizando o longametragem denominado "A História de um Silva", o objetivo é fazer no final de abril uma pré-estreia no Rio e São Paulo. O filme documentário é inspirado na vida do Mc Bob Rum, autor do clássico "Rap Silva"; essa música representa um hino entre os funkeiros e o Bob tem uma história muito bonita de fé e superação, atípica no meio do funk. Foi criado no bairro de Santa Cruz e desde pequeno estava predestinado a ser ministro de louvor na igreja onde aprendeu tocar vários instrumentos. Quando criança já compunha e dava recitais. Além de ter sido um grande jogador de futebol, até hoje suas façanhas com a bola pelos campos da Zona Oeste são lembradas com glória.

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LANÇAMENTO

Maria Alcina "brilha" em show no Imperator, RJ. Show Maria Alcina no Imperator em 11 de abril de 2018 Por Elias Nogueira Maria Alcina foi revelada no Festival Internacional da Canção de 1972, com a emblemática canção "Fio Maravilha" . A partir desse momento foi um sucesso na mídia escrita, televisiva e radiofônica. Logo foi contratada para gravar seu primeiro disco e uma das músicas escolhidas foi "Mamãe Coragem" de Caetano Veloso e Torquato Neto, fato que, desde então o compositor baiano passou a fazer parte do repertório da cantora que está lançando agora "Espírito de Tudo", um trabalho corajoso, muito bem feito e maravilhosamente interpretado pela cantora com músicas do compositor baiano.

"Tropicália" e "A Voz do Morto" aos anos 2000 "Rocks", "A Cor Amarela" e "Rock`n Raul", passando pelos 1970 "Os Mais Doces Bárbaros" e "Gênesis", dos anos 1980 "Língua" e "O Estrangeiro" e dos idos 1990 "Fora da Ordem". No show a artista mescla músicas do novo disco como sucessos de carreia; Fio Maravilha (Jorge Ben Jor) - vencedora da fase nacional do Festival Internacional da Canção de 1972; Kid Cavaquinho (João Bosco e Aldir Blanc) e ainda "Segura Esse Samba; Ogunhê" - de Osvaldo Nu-

nes; "Bigorrilho", que (em 2015) Alcina gravou com Ney Matogrosso - sucesso na voz de Jorge Veiga, dentre outras. Alcina é dona de uma voz grave e de presença de palco contagiante, irradiante ao mesmo tempo, interagindo o show inteiro com o público, dançando como se fosse aquela jovem de 1972 quando apareceu no Maracanãzinho cantando "Fio Maravilha" e fez a multidão cantar junto. Uma artista completa. Tenho dito.

Maria Alcina é acima de tudo carnavalesca e também tropicalista notório em seu show que leva o mesmo nome de seu recente laçamento fonográfico. Foram três jovens multi-instrumentistas que elaboraram os arranjos do disco, misturando rock, pop e música eletrônica; Rovilson Pascoal (guitarras), Ricardo Prado (teclados e baixo) e Arthur Kunz (bateria e programações), do grupo Strobo. Todas as décadas de Caetano estão presentes nas 10 músicas que integram "Espírito de Tudo"; dos anos 1960 10

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Nido Pedrosa

nido.pedrosa10@gmail.com

MERCADO MUSICAL

Projeto Música no Museu - 20 anos Cultura e Arte Para Todas as Classes Criado pelo empresário Sérgio da Costa e Silva a partir de suas viagens ao exterior onde constantemente frequentava os museus, como por exemplo, o Metropolitan, MoMa, Guggenheim, em New York; Louvre e Picasso, em Paris; Prado, em Madrid; Gulbenkian, em Lisboa, entre outros. Nessas ocasiões se certificou de constantes programas musicais em suas dependências e ao voltar para o Brasil, resolveu criar aqui o projeto: Música no Museu. Sua primeira edição foi em 1997, no Museu Nacional de Belas Artes, e quinze anos depois tornou-se a maior série de Música Clássica do Brasil, reconhecido pelo Rank Brasil, a versão brasileira do Guinness Book. Hoje, comemorando 20 anos, são 80 espaços em solo brasileiro, de norte a sul e seus números são significativos, chegando a realizar mais de 500 concertos ano, empregando cerca de 2.500 músicos. Todos os concertos são gratuitos e contemplam alunos das escolas públicas e privadas que vão assistir aos concertos, depois das apresentações visitam os locais: Museus, centros culturais, palácios, igrejas, pontos turísticos das cidades e até clubes, são escalados como palcos para as apresentações. Entre12

tanto, existem critérios para a participação nesses espaços, pois só são escolhidos se tiverem algum vínculo histórico. Trata-se da democratização do acesso à cultura por que todos os concertos são gratuitos e patrocinados através das leis de incentivo à cultura. Durante a realização do projeto, a cada ano, paralelamente o Música no Museu acolhe iniciativas de músicas nas comunidades, permitindo o acesso à cultura e a inclusão social de jovens. Apesar de iniciativas idênticas no exterior (que serviram de modelo para a versão brasileira), Sergio inovou e resolveu exportar o modelo brasileiro, já que por aqui os concertos são gratuitos e lá fora têm alto custo. Surgiu assim a vertente internacional do projeto com concertos gratuitos no exterior, iniciando-se em Paris, em 2005. No ano seguinte passou por Portugal, de Norte a Sul, tendo inclusive participado das comemorações do Ano do Brasil em Portugal; dos 200 anos da vinda da Corte de Portugal ao Brasil; dos 725 anos da Universidade de Coimbra; Espanha - 1ª apresentação de música brasileira no Guggenheim, em Bilbao e na Universidade de Salamanca, França. Estiveram também no Carnegie Hall, em Nova

Artur Moreira Lima - Museu da República

Burning Symphony -PCT

Iorque; no LACMA em Los Angeles-USA; na República Tcheca; Marrocos; Índia; Itália; Alemanha; Austria; Chile; Argentina; Vietnam, comemorando os 25 anos das relações Brasil-Vietnam e na Austrália, levando músicos e a música brasileira. Nestes 20 anos de atividades do projeto Música no Museu, já são registrados um público de 1.000.000/pessoas e uma mídia espontânea de

Duo Nhapôpé - Marcia Kern e Felipe Barão

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Colaborou com a matéria: Sergio da Costa e Silva

Ecos Latino

Grupo Vitória Régia

milhares de registros em todos os veículos de comunicação do Brasil (Rádios, TVs, jornais, revistas, internet) e até no exterior, com destaques para matérias no New York Times, Le Monde de la Musique, entre outras. Também vale ressaltar a excelência do projeto, que já rendeu cerca de 30 prêmios e honrarias nacionais, como a Ordem do Mérito Cultural, Golfinho de Ouro, Embaixador do Rio, São Sebastião da Arquidiocese do Rio e prêmios internacionais, como por exemplo: Cultura Viva da Unesco, Latin American Awards, na PUC em Buenos Aires, Lazos Hispanicos- Cultura Viva em Madrid, Excelência em Cultura em Lisboa 14

entre outros prêmios.

MERCADO MUSICAL

vencedor. Também criou a Orquestra Jovem Música no Museu, que já começa a ter vida própria. Música no Museu no Google tem milhões de registros e seu Site: www.musica nomuseu.com.br A nova versão, em 18 meses, ultrapassou 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) acessos. Ao completar 15 anos em 2012, realizou programação especial incluindo os melhores concertos da Série, com destaque para a apresentação do pianista Nelson Freire, em São João Del Rei-MG. Em 2013, além da Série normal de concertos, foi feito o lançamento do livro Música no Museu - 15 Anos Depois, com exposição das pinturas das capas dos seus programas (cada mês produzida por um artista plástico brasileiro). Recentemente o projeto Música no Museu recebeu

Atividades Paralelas do Projeto - Festival Internacional de Harpas-Rio Harp Festival, já na sua 13ª versão, que colocou o Brasil no circuito mundial da harpa. Também renovou o panorama da música clássica no Helcio Peynado Brasil através do Concurso Jovens Músicos-Música no Museu - Nona versão, que recebe a cada ano uma bolsa de U$105 mil da James Madison University, além de vaga na escola Steinway para o

mais uma distinção, o XXIV PRÊMIO SÃO SEBASTIAO DE CULTURA 2017, com cerimônia de entrega do prêmio presidida pelo Cardeal D. Orani Tempesta, no Teatro Cesgranrio, uma premiação entregue às personalidades e projetos que contribuíram de forma expressiva para a cultura. Foram homenageados e condecorados com o prêmio, entre outros: Ana Maria Braga, Lars Grael, Evanildo Bechara, Gustavo Gasparani, Padres Marcelo Paiva e Alexandre Paccioli, Projeto Música no Museu, Tv Futura, Vox Populi, Sitio Burle Max, Bola Preta e Carmem Mayrink Veiga- post mortem. Para Carlos Alberto Serpa, presidente da Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro desde 2008, "o prêmio, é o reconhecimento da Arquidiocese do Rio àqueles que fazem arte e cultura na cidade e nos aproximam do Criador. Por outro lado, a cultura é uma das belas formas de evangelização, eleva o espíri-

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Fotos: Eryck Machado, Sandra Ornelas e João Pedro Ghellere e Arquivo Música no Museu

MERCADO MUSICAL

CALENDÁRIO INTERNACIONAL 2018 - Música no Museu

Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé

to, o liberta e faz desabrochar também as aptidões e habilidades inerentes a pessoa humana”. "O troféu", de autoria de Ziraldo, também membro do Conselho da Associação Cultural da Arquidiocese, dá uma nova forma ao prêmio, uma obra de arte. Inovando a temporada da música clássica, que tradicionalmente se realiza de março a novembro, Música no Museu faz concertos de janeiro a dezembro no Brasil e uma temporada de fevereiro a setembro em vários países na sua versão internacional. A temporada no Brasil é dividida em con-

certos de Verão, Outono, Inverno, Primavera e Natal, a cada mês privilegia um tema ou um naipe. Assim janeiro/fevereiro enfatiza os Clássicos e Carnaval, em março, mês das mulheres, musicistas, maio é o mês das harpas no XIII RioHarpFestival, junho/julho meses das vozes, com coros, corais, sopranos, tenores cantando as árias de óperas. Já agosto é o mês das cordas; setembro, dos pianos; outubro, da percussão; novembro, dos sopros X RioWindsFestival e dezembro os concertos de natal. Espetáculos imperdíveis. Roberto de Regina

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Aconteceu em Fevereiro na Biblioteca Joanina, em Coimbra, o concerto de Ana Maria Brandão Piano. Em Março, também na Biblioteca Joanina, em Coimbra - Outro concerto de Ana Maria Brandão - Piano, para comemorar o Dia Internacional da Mulher. No Palácio Foz, em Lisboa, Biblioteca Joanina, em Coimbra, e na Casa do Brasil, em Madrid, concerto de Joao Carlos Vasconcellos - Piano. Em Junho, no Palácio Foz, em Lisboa, na Biblioteca Joanina, em Coimbra e na Embaixada do Brasil em Berlim, concerto de Lícia Lucas - Piano. Em Setembro, no Palácio Foz, em Lisboa, na Biblioteca Joanina, em Coimbra e na Embaixada do Brasil, em Viena, concerto de João Carlos Assis Brasil - Piano. Nestas programações temos convites para agregar Roma e Atenas. Com o Palácio Foz lotado, várias pessoas ficaram de fora por falta de espaço físico, Projeto Música no Museu, novamente em Lisboa obteve grande sucesso! O Trio, Claudia Ramos, voz, Francisco Pellegrini, piano e Victor Ribeiro, violão apresentou um programa de clássicos brasileiros permeando

nossos compositores populares e clássicos para uma plateia que mesclava brasileiros e portugueses. Sucesso total, muitos aplausos e bis. O Deputado José Inácio Faria do Parlamento Europeu convidou o projeto Música no Museu para uma apresentação em 2017 com um programa de compositores brasileiros na sua sede em Bruxelas, assim, o projeto prossegue com a sua escalada internacional e a parte de sua versão brasileira, que nestes meses de setembro e outubro exaltam os Imortais da Musica Brasileira e os Gênios internacionais da Música Clássica com o patrocínio de Furnas! Informações completas sobre as programações dos concertos, acesse: www.rioharpfestival.com.br www.musicanomuseu.com.br

Sergio da Costa e Silva

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Márcio Greyck O cantor e compositor Márcio Greyck, depois de um longo período, fez uma apresentação, casa cheia, no Imperator (18 de abril de 2018), Zona Norte do Rio. Greyck apresentou o show “No tempo, no ar e no coração” - o artista cantou sucessos, que marcaram 50 anos de carreira; “O Infinito”, “O Mais Importante é o verdadeiro amor”, “Minha menina”, “Aparências”, “O Travesseiro” e a emblemática “Impossível acreditar que perdi você” e, canções de Roberto Carlos e The Beatles. Muito bom ver Márcio Greyck no Rio, ele precisa fazer mais shows por aqui (Elias Nogueira).

Ed Motta Artista abre a programação 2018 do Espaço Furnas Cultural, nos dias 19 e 20 de maio, cantando e se acompanhando ao piano e guitarra com sua coleção de pedais dos anos 70. No show, canções autorais conhecidas como Colombina, Manoel, Fora Da Lei, Baixo Rio e Vendaval, Do You Have Other Love?(uma parceria com BomBom), Parada De Lucas (de Fábio Fonseca) e Leve-me ao sonho e Ikarus On The Stars de sua autoria. Não

poderia faltar ainda Caso Sério, música da parceira Rita Lee, composição dela e Roberto De Carvalho. Combinando uma variedade de sons vocais, o artista se atreve a dizer

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não ao que ele considera a ditadura das palavras em canções. “O Edmottês é uma maneira brincalhona de denominar uma música cantada que não tem letra”, explica 17


Robson Candêo

robson.candeo@uol.com.br

LANÇAMENTOS

MUSICANDO Gold, gravado ao vivo com o delicioso ritmo desta banda de rock lento.

Camila Cabello, ex-fifth harmony lançou um grande álbum - Camila - que me surpreendeu pelas ótimas músicas, todas com potencial para hits e ainda a já famosa Havana.

E para os fãs do Linkin Park, o álbum ao vivo One More Light Live está muito legal com 16 músicas, vários hits e muita energia.

E os mais da antiga que curtem Marillion, não percam o lançamento The 18

Que tal um pouco de música instrumental moderna? Pois o trio Simply Tree que sempre tem grandes músicas ao som de instrumentos de corda, lançou o ótimo Undefined.

O grupo post-hardcore britânico Enter Shikari acaba de lançar seu 3o. álbum - The Spark. Ouvindo o som deles me fez voltar aos tempos quando ouvia bandas memoráveis de punk rock, e ao mesmo tempo um som alternativo moderno e que me faz pensar que é isso que se espera de uma banda alternativa. Não tem como não recomendar. Ouçam e confiram vocês mesmos.

of the Woods traz todo o swing característico do cantor, com 16 ótimas faixas.

A voz do Pink Floyd, David Gilmour lançou o excelente Live at Pompeii com 21 canções que fazem um apanhado da carreira dele e do Pink Floyd e me remeteu ao histórico álbum Pulse. Imperdível.

A jovem californiana Billie Eilish lança o álbum Dont smile at me - som alternativo dos bons, com músicas lentas em sua maioria.

Outra boa dica é o álbum Collateral do cantor Phillip Phillips, vencedor da 11ª. Temporada do American Idol, com um som pop, muito legal, músicas que têm tudo para virarem grandes hits.

E o Pop Star Justin Timberlake também tem novidades: o álbum Man

Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com

Nas novidades do mundo sertanejo tem o novo álbum ao vivo da dupla Jorge & Mateus - Terra Sem CEP (Ao Vivo) que segue a fórmula de sucesso que fez deles uma das duplas de maior sucesso atualmente. E que tal o novo álbum ao

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LANÇAMENTOS

Missão Impossível: Efeito Fallout Em “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, quando uma importante missão não sai como o planejado, Ethan Hunt e o time da IMF unem forças em ação em uma corrida contra o tempo para acertar as contas com os erros do passados.

vivo da dupla Chitãozinho & Xororó Elas Em Evidências, onde cantam vários sucessos com várias cantoras de sucesso como Paula Fernandes, Anavitória e Alcione. Ficou ótimo.

Além de Cruise e Kirby, elenco da produção ainda conta com os retornos de Rebecca Ferguson (“O Rei do Show”), Simon Pegg (“Star Trek: Sem Fronteiras“), Alec Baldwin (“Sob o Mesmo Céu”), Michelle Monaghan (“O Melhor de Mim”), Ving Rhames (“Guardiões da Galáxia Vol.2“), Sean Harris (“Missão: Impossível – Nação Secreta“) e a adição de Henry Cavill (“Liga da Justiça“) e Angela Basset (da série “American Horror Story“). “Missão: Impossível – Efeito Fallout” tem previsão de estreia para o dia 27 de julho de 2018. Primeiro filme da franquia a ser lançado em 3D! Forbes elege trailer de ‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’ como o melhor do ano. Com doses cavalares de ação, e uma trilha sonora sob medida que remixa o tema de Missão Impossível e o coloca dentro da música Friction, da banda Imagine Dragons, o vídeo é puro deleite audiovisual para os amigos amantes da sétima arte.

E o Ira! regravou seus grande hits no álbum Folk (ao vivo em São Paulo), com um som mais acústico e que traz Fernanda Takai no melhor momento, cantando com Nasi as músicas Tolices e Telefone, esta última um grande hit antigo da banda Gang 90 & As Absurdetes. Agradecemos o envio de suplementos e aguardamos novos materiais para as próximas edições. JG NEWS, ANO XXII, ED. 235, 25 ABRIL A 25 MAIO 2018

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Fábio Cezanne

cezannedivulgacao@gmail.com

VITRAL

O retorno do Vitral

Primeiro CD retomando carreira iniciada nos anos 80. Com parceria da produtora Vértice Cultural, Rádio BeProg e do selo Masque Records, banda carioca de rock progressivo instrumental reúne no CD "Entre as Estrelas" composições do início da carreira, a partir de raros registros em fita cassete e VHS Formada no Rio de Janeiro no início dos anos 80, a banda de rock progressivo VITRAL ficou aproximadamente dois anos em atividade, com pouquíssimos registros da época. Mas, graças à algumas partituras, raras fotos e fitas cassete com gravações domésticas encontradas por Eduardo Aguillar (baixo/teclado/guitarra) em seu velho arquivo, surgiu a ideia de produzir um álbum com suas músicas compostas para 20

a banda. O que a princípio seria um trabalho solo se transformou na proposta de unir os antigos integrantes para participarem do projeto, proposta imediatamente abraçada pelo baterista Claudio Dantas. Partiram então para as gravações de teclados, baixo e bateria, o seria um pulo para o desafio de relançar a banda, reconstruindo o grupo com novas ideias, experiências e inspirações.

Bacamarte / ex-Roque Malasartes) e o baixista Vítor Trope (Orquestra Rio Camerata). Nascia, assim, após quase quatro décadas, o primeiro CD da banda, ENTRE AS ESTRELAS, um lançamento nacional que balizado, também, a partir da jovem parceria entre a produtora VÉRTICE CULTURAL, a RÀDIO BEPROG e a MASQUE RECORDS, responsável pela distribuição no Brasil e no exterior.

A formação original era composta ainda pelo guitarrista e tecladista Alex Benigno, pelo guitarrista e baixista Luis Bahia e pela tecladista Elisa Wiermann. Atualmente, ao lado de Eduardo Aguillar e Cláudio Dantas, formam a banda o guitarrista Luiz Zamith, Marcus Moura (flautas, teclados e acordeão -

Completamente instrumental, o disco traz uma mistura de influências e inspirações em três músicas, sendo uma delas, a faixa título, uma suíte de 52'22", dividida em treze movimentos. Todas as músicas foram compostas entre 1982 e 1985, com exceção das "ESTAÇÕES", pequenos movimentos que interligam

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À venda no site http://www.masquerecords.com/

Rádio BeProg - http://beprogrock.com/

toda a suíte, essas compostas em 2016. Com capa realizada pelo também artista plástico Claudio Dantas, o CD tem sido reconhecido como um dos melhores discos recentemente lançados no cenário progressivo mundial. E consta entre os dez melhores lançamentos mundiais de 2017 pelo famoso site: progarchives.com. Hoje publicações sobre o álbum são encontradas no Brasil, Estados Uni-

VITRAL

dos, Europa e Japão. O VITRAL está de volta e é formado por músicos que, além de participarem de outras bandas e/ou realizarem seus trabalhos solos, resolveram também fazer parte dessa nova história do rock progressivo nacional. O lançamento do álbum "Entre as Estrelas" revigora o movimento da música progressiva no Brasil, destacando o cenário carioca como lançamento deste trabalho que remonta aos mais belos álbuns produzidos no auge deste segmento musical na década de 70, seja pela harmonia, composição e a execução rebuscada de muita qualidade e formação musical. VITRAL http:// www.bandavitral.com.br


INFORME

Sucesso na internet da

Banda Velocette

Enquanto uma famosa banda irlandesa lutava para descobrir quem havia vazado seu álbum na internet, com lançamento previsto para março de 2009, BJ e alguns amigos músicos se reuniam na pacata cidade paulista de Santana de Parnaíba, cheios de novas ideias, para compor músicas que vinham do coração mas, que também expressassem suas realidades, que pudessem divertir e levar uma mensagem para seu público. Assim surgiu a Banda Velocette, formada por BJ (vocal), Sandro (guitarra), Edgar Avian (músico do Supla/ bateria) e Dinho Marciano (ex apresentador do Programa Infantil Patrulha Nick, do canal Nickelodeon/ baixo). "O nome Velocette faz uma referência ao drink que tornava mais energética a gang do filme Laranja Mecânica. Tem também uma relação com as motocicletas inglesas e representa ainda a velocidade, o rock'n'roll." Diz BJ. Após ter passado por algumas formações, a Banda Velocette, conta com: Fernanda Terra (bateria), Victor Gusmão (guitarra), Fabricio Comelli (baixo) e BJ (vocal e guitarra). Apostam num som eletrizante, com letras simples, que instigam o viver a vida intensamente. As

batidas rápidas e agressivas remetem ao movimento punk rock - um gênero musical que tem a mesma 'pegada nervosa' e letras com ideias revolucionárias. Algumas das maiores influências são retrô, para uns, como: Sex Pistols, Ramones, The Clash, Elvis Presley e Jerry Lee Lewis,para outros: Dead Kennedys, Green Day, Guns and Roses e Nirvana. E foi assim, com base em tantas referências lendárias, que em Junho de

2010 lançaram uma demo com 6 faixas. A primeira música de trabalho "Não É Fácil", falava de perdas, algo vivido na época pelo vocalista BJ, e se transformou no primeiro vídeo clipe da banda, dirigido por Ivan Mello - divulgado apenas na internet. Em Julho do mesmo ano, lançaram o segundo vídeo clipe "Viva Intensamente", com 20.480 visualizações, feito em animação e criado por Thiago Akira, especialista na matéria, que devido à grande aceitação por parte do públi-

co, foi veiculado no programa Lado B, da MTV e ficou por semanas entre os clipes mais vistos do site do canal. O sucesso do clipe foi alimentado pelos fãs em várias campanhas realizadas no Twitter, o que proporcionou uma matéria sobre a banda na revista LoveRock. "Pra Nunca Ter Fim", o terceiro e mais recente clipe da banda, já conta com 27.700 visualizações, e nos remete aos anos 60. Participação especial de Talita Rock e direção de Christian Targa e Cristiano


INFORME Martins. O sucesso do clipe foi tamanho que proporcionou apoio do canal Multishow, que o exibiu no seu lançamento e exibe até hoje, e participações em outros programas de TV, como: ShowLivre, com Clemente; Open Talk, da Sky/TVA; TV Cultura Retrô, com Marina Person; Combo Fala mais Joga, na PlayTV; Hora de Brincar, com Danny Pink, da Rede Vida, além de uma entrevista na revista Toda Teen. O público pode conferir o som do Velocette nas principais plataformas digitais: Amazon, Google Play, Deezer, Spotify e iTunes. (Falaí Assessoria- Luciano)

GIBSON LUTA CONTRA A FALÊNCIA A Gibson pode fechar as portas por problemas financeiros. Guitarra favorita de lendas como B.B. King, Slash, Santana, Bob Marley, dentre tantos outros, a fábrica passa por momentos pra lá de ruins. No relatório publicado no jornal "Nashville Post", a Gibson Guitars tem que quitar uma dívida de US$ 375 milhões, fora empréstimos bancários de US$ 145 milhões a serem pagos caso a dívida principal não seja paga até o dia 23 de julho. Bill Lawrence, diretor financeiro da empresa, pediu demissão após seis meses na função e, segundo o jornal "Nashville Post", a perspectiva de um novo refinanciamento da dívida é, no momento, improvável. Para o presidente da Gibson, Henry Juszkiewicz: ‘a empresa está agilizando seu foco e tentando se concentrar em segmentos de produtos que são lucrativos, enquanto se afastam daqueles que têm pouca perspectiva futura". A verdade é que fábricas de guitarras estão passando por dificuldades por conta dos preços e da falta de interesse do público atual que mudou o estilo de música favorito levando-os a comprar outros instrumentos. A Fender, por exemplo, desistiu de vender suas ações no mercado de valores em 2012. Como tantas outras coisas que eram bacanas e deixaram de existir, muda-se tudo em questões de anos. A Era agora é outra. Técnico-CientíficoInformacional-Robótica - trata-se da quarta Revolução Industrial. É como ter Charretes num mundo voltado para o Automóvel computadorizado.

OBRIGADO AOS NOSSOS LEITORES PELA PREFERÊNCIA. OBRIGADO AOS NOSSOS COLUNISTAS PELO TALENTO E DEDICAÇÃO. OBRIGADO AOS RESPONSÁVEIS PELOS DEPARTAMENTOS DE IMPRENSA, QUE NOS FORTALECEM. OBRIGADO AO TODO PODEROSO QUE ANDA OLHANDO POR NÓS.

ANTONIO BRAGA - EDITOR JORGE PILOTO - EDITOR



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