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ANO XVII - Edição 180 Circulação de 20/08 a 20/09
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Diney: A nova geração do Samba pede passagem Dine Dineyy, aos 1 13 3 anos aprendeu a tocar cavaquinho, aos 14 anos aprendeu violão e aos 15 já compunha a primeira música. O artista preferido dos jogadores de futebol de todo o Brasil conversa com a revista JG News e conta como aconteceu de ficar famoso no meio artístico e do sucesso de suas músicas (5 obras nas atuais paradas de sucesso). 'Tenho muito que agradecer ao Mumuzinho pois foi quem me apresentou: Ronaldinho Gaúcho (que hoje é o meu padrinho) e a Regina Casé; foi ele quem me levou para fazer um Show Carnaval para mais de 10 mil pessoas; também me levou na FM O Dia para show e para São Paulo para realizar 15 shows; me apresentou ao Claudemir, meu parceiro mais constante e que faz tudo por mim, sendo o compositor que eu mais admiro. Gravei dois programas Esquenta por conta do Mumuzinho... Que aliás está com DVD novo saindo na praça... Pois é, nesse DVD tem uma música minha que cantamos juntos eu, ele e Péricles. E como foi esse seu lance com os jogadores de futebol? Depois que me apresentei na casa do Ronaldinho Gaúcho, por intermédio do Mumuzinho, sou chamado frequentemente para embalar as festas das casas de dezenas de outros craques de futebol. No segundo dia do Ronaldinho aqui no Rio, ele queria fazer uma comemoração lá na mansão que havia comprado. Fui convidado para tocar MPB, ele não queria pagode. Estava lá montando o som quando ele me chamou e disse para eu ficar à vontade. Mumuzinho lhe disse que eu era compositor, e, então, o Ronaldinho me pediu para cantar uma música minha, puxei 'Aventureiro" - sucesso com o Revelação. Ele
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MATÉRIA DE CAPA
ficou admirado por saber que eu era o autor da música, pois adorava aquela faixa. Aí lhe disse que cantaria uma inédita, e cantei "Shii" (Fala Baixinho)minha, de Claudemir e Marquinhos índio - que depois foi gravada também pelo Revelação, e ele adorou. Dois dias depois recebi uma ligação dele dizendo que não conseguia tirar a música da cabeça e que queria me ver novamente. Acabei cantando três vezes por semana na casa dele, e ficamos amigos. Onde ele estivesse me chama e eu ia tocar. Ia não, vou!! Quando tocou na rádio a primeira música de sua autoria, como foi que você se sentiu? Chorei muito. Chorava igual criança, falava para todo mundo, muitos não acreditavam. Mas quando o Xandy (do Revelação) falou meu nome no DVD deles, e também no Faustão e na Hebe, aí a coisa mudou - todo mundo ficou querendo saber quem eu era. Hoje tenho músicas gravadas com Péricles, Caetano Veloso (gravada junto com Batuque de Gueto, a faixa 'Um amor Puro'), Só Pra Contrariar, Pixote, Bom Gosto, dentre outros. Hoje tenho 5 músicas entre as mais tocadas da FM O DIA, com os grupos Balacobaco, Revelação e Bom Gosto. Esse ano entrei no DVD do Reinaldo, no disco do Pixote, do Clareou, do Balacobaco, gravei com o Thiago Martins, que é um ator das novela das 7 da Globo, que aliás já tocou na novela duas músicas minhas; estou no CD do Péricles... enfim, estou em mais de 10 discos. Meus principais parceiros são o Claudemir e o Tiê. Sua música tem influências da MPB, por quê? Minha mãe escutava muito MPB quando eu era pequeno. Toco em meus shows MPB, então naturalmente os meus sambas têm essa influência. Agora ela é evangélica e ouve música evangélica, tenho essa influência tam-
Diney com a atriz Roberta Rodrigues
Diney com o jogador Adriano, o Imperador cantando ‘Shiii’ (Fala Baixinho)
Diney com o amigo Mumuzinho
Diney e Caetano Veloso
Diney e Claudemir
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MATÉRIA DE CAPA bém e já tenho algumas composições evangélicas. Voz e violão ou banda? O que te deixa mais à vontade? Hoje só faço voz e violão no quiosque da Brahma, para o resto montei uma banda com 3 percussionistas e 4 harmonias. Estou perdendo a timidez no palco e encarando pra valer os shows que têm lotado as casas e lugares por onde passo.
Diney e Djavan
Diney e o ator Thiago Martins
Diney com Regina Casé Diney e a cantora Paula Lima
E o CD, quando sai? Acho que até o final do ano gravo alguma coisa. Todos os jogadores me cobram isso. Estou sondando ainda com quem devo fazer essa produção. Acho que será um disco com os sucessos que já foram gravados por outros artistas e não um disco de inéditas. Mas, não tem nada certo. Durante esses 20 anos que trabalho com música, conheci apenas 2 sujeitos que além de músicos/compositores, são também atletas: um foi o David Salles, da Bahia, o outro foi você. Você é mesmo um atleta convicto que malha todos os dias? Conheci um lutador de MMA, que me disse que ia me apresentar uma arte suave, o Jiu Jitso. Então pratico o Jiu Jitso há 9 anos, sou faixa roxa. Depois disso, nunca mais me estressei com nada. Aprendi que luta é diferente de porrada. Quanto mais relaxado fico, melhor para compor. O esporte me trouxe isso. Você é muito ligado na sua mãe... Ela merece tudo isso que está acontecendo comigo. Acabei de fazer uma obra na minha casa. Ela acabou de sair de um câncer e vai reconstituir um seio. Disse que gostaria
Diney com o grupo Bom Gosto
Diney, e os jogadores: Jô e Ronaldinho Gaúcho 20/08 A
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de fazer uma obra na casa e consegui, através da música, fazer isso por ela. Deus me deu esse dom para realizar coisas boas para minha mãe. Qual o seu sonho atual? O meu é ter um carro zero KM e um apartamento, o da minha mãe é ter uma casa. Acho que estou prestes a alcançar ambos, questão de tempo, paciência e muito trabalho digno. Que Deus me ilumine! E o lance dos jogadores... Começou na casa do Ronaldinho Gaúcho, daqui a pouco eu já estava tocando na casa do Felipe Bastos, do Vagner Love, na casa do Jô, Diego Souza, Thiago Neves, quando vi estava nas casas dos jogadores do Fluminense, do Flamengo, do Vasco, do Botafogo, acabei descobrindo que eu não tinha mais time, eu torcia por eles, pelos jogadores onde estivessem. Viajei para um monte de lugares por conta disso, Uruguai, diversas cidades do interior de São Paulo, Volta Redonda, interior de Minas Gerais, Porto Alegre, onde me chamavam eu ia tocar. Por conta disso, saia foto minha nas revistas, jornais, redes sociais e aí os meus shows ficavam cheios de celebridades e lotavam as casas. Uma coisa era consequência da outra. Também, paralelamente, as novas músicas iam sendo gravadas por mais e mais grupos de samba. Parece que minha hora está chegando, minha e de muitos compositores da nova geração. O samba MPB, como classifico minhas músicas, está se renovando com Mumuzinho, Tiê, eu e muitos outros novos artistas. Agradeço a todos que me ajudaram.
Diney e Xandy (Grupo Revelação)
Diney e o cantor gospel Thalles Roberto
Diney e o jogador Dedé
Skate, violão e Jiu Jitso
Contato para show: (21) 7212-6202/(21) 7866-0203 Renata Camara
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Péricles, novo DVD
na faixa "Nossos Planos"(de Thiaguinho e Rodriguinho) e Mumuzinho, colabora na faixa "Baratinado".
Péricles gravou seu segundo DVD solo, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro (RJ). São 24 faixas, sendo 14 inéditas e muitas participações especiais, como: Daniel San (Sambô), faixa "Segura O Samba"; Xande de Pilares (Revelação), faixa "Êta Amor"; a afilhada musical de Péricles, Ana Clara, aparece
Claudia Leitte e Naldo em DVD Claudia Leitte contou com a participação do cantor Naldo na gravação de seu mais recente DVD que aconteceu dia 3 de agosto, na Arena Pernambuco, em Recife (PE). Além do funkeiro ou-
tros artistas também estarão ajudando Claudia nesse novo lançamento: Luiz Caldas, Wanessa Camargo, Beto Zumba, Nação do Maracatu Porto Rico e Wesley Safadão. O DVD virá composto por grandes sucessos da carreira da cantora e algumas faixas inéditas. Entre as faixas: "Turbina" (abaixo), "Artemanha", "Seu Ar" e "Claudinha Bagunceira".
Revelação na Europa
O Grupo Revelação levará seu show à Europa. A turnê do álbum e do DVD “360°” será apresentada em três países: Festival do Marisco, Algarve, Portugal; Festival Soy, Roma, Itália; The Sand, Amsterdã, Holanda, e, no TMN, em Lisboa Portugal. No repertório, os maiores sucessos do grupo e as faixas inéditas que já emplacaram nas rádios de todo o Brasil: “Só Vai de Camarote”, “Shiii (Fala Baixinho)” e “Mulher Traída”. O Revelação arrebata fãs por todo o mundo.
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PERFIL DO COMPOSITOR
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Dunga: o samba que desceu do morro Dunga, nasceu Amarildo da Fonseca, no dia dos namorados 12/06/1960. Aprendeu a gostar de música por conta de um tio, o tio Deco, sapateiro, que tinha uma flauta e estava sempre tocando no trabalho dele. 'Eu ia para o colégio e na volta parava na sapataria dele para ouvi-lo tocar. Depois, mais tarde um pouco, comecei a acompanhá-lo tocando pandeiro. Fui crescendo e melhorando no instrumento e aí eu e meu tio começamos a montar uma roda de samba e a ganhar um dinheirinho isso tudo lá, no Morro dos Macacos, em Vila Isabel', explica. Como foi que você começou a compor e se interessar profissionalmente pela música? Depois desse lance com meu tio, montei um grupo de s a m b a chamado Defeitos e Virtud e s . E s s e grupo
chegou a acompanhar a Clementina de Jesus - viajamos com ela. Eu tocava pandeiro, depois comecei a cantar, ser o crooner do grupo. O grupo criou asas e chegamos ao Caribe. Fazíamos muito sucesso. Na sequência fomos para a Venezuela... eram muitos shows. Nosso trabalho era diferente do trabalho dos grupos de samba daquela época, éramos jovens e nascemos no morro, dentro do samba. Nosso grupinho tinha apenas quatro componentes: Eu, no pandeiro e cavaquinho, Jerônimo no tamborim e pandeiro, Jonas - tocava surdo e pandeiro e o Enock - no reco-reco e tantan. Os quatro mandavam no instrumento e no pé. Tinham umas mulatas e a gente se revezava tocando e sambando com as moças um samba show, que os gringos adoravam. Ficamos três meses no Caribe fazendo show quase todos os dias. Mais tarde o grupo se separou, cada um foi para um lado. E comecei uma carreira solo. E a composição? Comecei a compor fazendo samba de esquina, de brincadeira, sozinho ou com os amigos. Fazíamos sempre uma rodinha lá no Morro dos Macacos, de brincadeira
mesmo, mas acabei sendo requisitado para outros pagodes e aquilo foi me preenchendo de tal forma que vi ali a oportunidade de mostrar um trabalho próprio. Eu trabalhava em outras coisas, claro, ataquei de Servente de Pedreiro, Tinturista, trabalhei em mercearia, também como Soldador Naval (na Ishibras - Ishicavagima do Brasil), mas todas as vezes que o pessoal se reunia para fazer um passeio, um pagode, lembravam de mim para comandar o samba. Quer dizer, eu já cantava o samba dos outros, mas um dia veio uma ideia na cabeça e fiz a primeira parte da música, mostrei para o Toninho Nascimento (autor de Contas de Areia, com Calar Nunes) e ele completou com a segunda e assim nascia o meu primeiro samba: "Pedaços". Aí me empolguei e compus 'Resposta da Aba' e mandei para o Martinho da Vila, mas ele não gravou. Mais tarde o Zeno Bandeira (radialista) e o Rodolfo de Souza, autor de "Valeu Zumbi" (samba-enredo da Vila Isabel) mandaram me chamar lá no morro. Ficaram sabendo que tinha um moleque nos Macacos que fazia uns sambas bonitos. Isso foi numa noite. Desci e me convidaram a gravar num disco da EMI Odeon. Para falar a verdade eu nem sabia o que era uma gravadora, mas fui. E gravei a música que o Martinho não quis gravar e a primeira música que compus. O disco vendeu bem, minha música puxou o disco, ganhou Disco de Ouro e aí o pessoal da EMI me incentivou a gravar um disco solo. Desse pau-de-sebo, saíram em carreira solo, eu, Toninho Geraes e o Só Preto Sem Preconceito.
No primeiro disco solo, chamei a irmã do Zeca Pagodinho para cantar comigo, a Ircéia, o Martinho e o Junior (jogador do Flamengo). Com esse disco ganhei o primeiro Prêmio Sharp de Música, como Revelação do Samba. E aí? Do morro para o sucesso? Depois gravei outro e mais outro. Ganhei um monte de prêmios e fiz todos os programas de televisão que tinha direito: Chacrinha, Xuxa, Bolinha, Clube da Criança (com Angélica) etc. Tenho seis discos gravados. Agora quero fazer o disco: As Melhores do Dunga. Das suas obras, quais você emplacou com outros artistas? Participei do primeiro Quintal do Pagodinho e estou também nesse recém-lançado. No primeiro entrei com a faixa 'Samba Elegante', em parceria com Roque Ferreira, meu parceiro mais constante. No segundo com a faixa 'Letreiro', também em parceria com o Roque. O Cosme Anchieta que me apresentou o Roque Ferreira e por conta desse grande amigo fizemos a primeira música em parceria: 'Campo Minado'. Também foi o Cosme que me apresentou o Ney Lopes de onde saiu a faixa 'Esfinge'. 'Letreiro', o Zeca gravou primeiro e depois eu gravei. Agradeço muito ao grande Zeca. Também com o Martinho gravei 'Hoje Tem Amor', parceria com Toninho Geraes e o próprio Martinho da Vila - foi a música de trabalho, na época. Dunga é autor associado Sbacem. Contato: 21 9345-5968 dunga.samba@hotmail.com
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LANÇAMENTO ESPECIAL
Multishow apresenta o primeiro DVD de Mumuzinho No dia 27 de julho o Multishow exibiu, o show do DVD "Mumuzinho Ao Vivo", o primeiro de uma das mais novas revelações do samba. Gravado no final de março, na A Seringueira, em SP, o espetáculo contou com as participações de Alexandre Pires, Arlindo Cruz, Péricles e Diney. No repertório, sambas que já são sucesso de execução nas rádios como: "Estonteante", "Curto Circuito", "Se Eu Tivesse o Poder" e outros. Além desses, os novos "Chega", "Caozeiro", com participação de Arlindo Cruz,
"Antiga Escritura", com participação de Péricles, "Fala", música de trabalho e muitos outros. Avalizado por nomes como Arlindo Cruz, Alcione, Zeca Pagodinho, Mumuzinho, que também é ator e faz parte da equipe do programa Esquenta, liderado por Regina Casé, chega a este primeiro DVD após aprimorar seu trabalho fazendo uma média de 18 shows por mês em todo Brasil. O lançamento chegou às lojas no dia 30 de julho.
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PERFIL DE UM BAIXISTA
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Halsey Mendes, um baixista diferente Halsey Mendes, é um profissional com grande influência no meio artístico. Começou sua carreira como músico (baixista), logo em seguida, assumiria a direção musical de várias bandas. Compositor, Produtor Musical, Produtor de Elenco, Assessor de Carreiras Artísticas, Empresário Artístico (de Shows, Eventos etc), Personal Stylist (Consultor de Imagem) e Produtor de Desfiles de Moda. Nos anos de 1993 e 1994, trabalhou na TV Manchete, atuando em programas como, Clube da Criança; o seriado "Incrível Fantástico Extraordinário"; Novelas e Jornalismo. Estagiou na Rede Globo no setor de Iluminação, ainda no Teatro Fênix; esteve também na TVE (TV BRASIL) no programa Sem Censura (Iluminação); participou do Programa "Fantazia" do SBT, de 1997 a 1999. Foi Diretor musical e baixista do cantor Elymar Santos; baixista e produtor do cantor Wanderley Cardoso; lançou grupos no mercado Gospel, como a banda
Vertical, onde também era baixista e produtor - banda que teve como madrinha a cantora Aline Barros. Trabalhou em Trilhas Sonoras pela Halo Music; participou da produção do CD de "Jackeline Petkovisk", do Programa "Bom Dia e Cia", do SBT (junto com Arnaldo Sacomani); autor de sucessos como a faixa "Dança do Gordão". Participou, em 1999, do Grupo Alucinasamba, que teve como madrinha Carla Perez então apresentadora do programa "Fantazia", do SBT. Recebeu indicação do prêmio "Tim Festival" em 2009, na categoria de Melhor Produção Musical, com o CD "Delicadeza", da cantora "Saloa Farah" (gravadora Albatroz, de Roberto Menescal). Halsey, atualmente tem a música "A.E.I.O.U.", no DVD do PATATI PATATA deste ano; assumiu em novembro de 2012 a direção musical (e o baixo) do Grupo "Biro Jack", do Dj Mallboro, com o sucesso "Deixa ela Dançar". Inquieto, se aventurou em
GIOVANA QUEAZE
Mharessa Oliver
EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto
Colaboradores Nido Pedrosa, Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Fábio Cezzane.
outras áreas e abriu a Halsey Mendes Ferreira M.E. Produções Artisticas, onde faz assessoria de carreiras artísticas, assessoria de imprensa e assessoria jurídica. A empresa que já está no mercado há 4 anos, trabalha com crianças de 05 a 17 anos no segmento artístico de dramaturgia (cinema, televisão e teatro). De seu cast saiu a atriz mirim Carolina Dumani, que esteve nas novelas da Rede Globo "Cordel Encantado" e "Aquele Beijo"; Carol Dacroce: em 2010 foi modelo da marca Bicho Comeu; Mharessa Fernanda: foi a "Lola" de Carrossel (novela do SBT); Giovana Queaze: esteve em 2012 também na novela Carrossel; Lanna Bombom: atua no programa Esquenta, da Rede Globo; Gabriela Sarivah: esteve na novela Av. Brasil (núcleo do Lixão), depois atuou no "SBT", na novela "Chiquititas" foi uma das protagonis-tas; Gabriel Que-vedo: esteve na Rede Record, na Mini Série "José do Egito", e no SBT é o "André' de "Chiquititas". GABRIELA SARAIVAH Halsey também é empresário e assessor da menor pianista do Brasil, a Manuela Munhoz, do programa Raul Gil e da LANNA BOMBOM modelo, atriz e Miss Brasil Juvenil dos Continentes 2013, Nathalia Queen.
Bloco infantil Balinha
CAROL DACROCE CAROLINA OLIVEIRA
GABRIEL QUEVEDO
Rio de Janeiro Bahia
Redação:
Viviane Marins: (22) 8828-0041 (21) 8105-4941 bragaa@gmail.com
Rua Soldado Ernesto Coutinho, 10 - Saquarema / RJ - CEP 28.990-000
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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.
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FILME/CINEMA E DVD
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Planet Hemp encerrou turnê com gravação de DVD O Planet Hemp encerrou sua turnê em grande estilo, no Credicard Hall, em São Paulo (SP) onde foram registrados takes do novo DVD. Marcelo D2 cantou com sua banda as músicas de maior sucesso ao longo de toda carreira. Após um hiato de dez anos, a banda diz que a volta é "uma convocação para um grande grito de liberdade, chamando a atenção para os direitos do cidadão brasileiro, vislumbrando o amadurecimento daqueles que já viram o Planet nos palcos e abrindo as mentes da nova geração". O último registro dos cariocas foi o "MTV Ao Vivo Planet Hemp", lançado em 2001 e que conta com clássicos da banda, tais como "Mantenha O Respeito", "Legalize Já", "Contexto", "Queimando Tudo" e "Dig Dig Dig (Hempa)".
JARDS, filme de Eryk Rocha produzido pelo Itaú Cultural Premiado pela melhor direção no Festival de Cinema de Rio. A obra celebra o processo de criação de Jards Macalé e todo o desenvolvimento de afinação, repetição e improvisação dos instrumentos durante as gravações em estúdio. O cenário é o Rio de Janeiro, sua terra natal - a casa em que vive, o estúdio, as ruas por onde costuma caminhar. Um cotidiano pontuado pelas gravações no estúdio acompanhado da banda e de convidados como Adriana Calcanhoto, Elton Medeiros, Luiz Melodia, Frejat, Thaís Gulin e Ava Rocha.
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LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS
Michael Jackson e Freddie Mercury Aconteceu em 1983, quando os dois astros se reuniram no estúdio de Michael Jackson, na Califórnia, para gravarem três músicas. Gravaram, mas por conta de um desentendimento, que teria ocorrido quando Michael apareceu com uma Lhama no estúdio, e isso teria irritado Mercury, as gravações não foram concluídas - segundo o empresário da banda inglesa, Jim Beach. Tempo passado, ambos descansando no céu, o guitarrista do Queen, Brian May, revelou que a família de Michael Jackson liberou o acesso às fitas originais em 2011 e desde então, ele, o baixista e parceiro de banda, Roger Taylor, e o produtor William Orbit têm trabalhado nas canções que incluem novos solos de guitarra e harmonias vocais. Nessa época, época de Thriller" (1982), "Beat It", "Billie Jean" Michael Jackson andava com essa mania de
gravar com outros astros da música como foi o caso de Paul McCartney , que fez duo na faixa de "Thriller", "This Girl Is mine" e no single "Say, Say, Say".
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como, Ivete Sangalo ("Comando", Péricles ("Romance Virtual"), Naldo ("Meus Sentimentos"), a vocalista da banda Aviões do Forró, Solange Almeida ("Vem Pra Mim") um momento de louvor/gospel, com a presença do Irmão Lázaro.
Harmonia do Samba grava Universal DVD em Music Salvador Aline Barros relançará A gravação do DVD comemorativo de 20 anos do é premiada vinis de seu grupo Harmonia do Samba aconteceu, em Salvador (no com DVD de acervo Wet'n Wild), com 2 horas de Proprietária de um dos atraso.. o público não se Platina Triplo maiores acervos de música importou com o infortúnio e não arredou o pé do local. Depois de uma sequência de sucessos das duas décadas de carreira dos baianos que contou com algumas participações especiais.
Aline Barros conquistou recentemente CD/DVD de Platina Triplo, pela Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), com o álbum "Aline Barros & Cia Vol
2? - categoria infantil lançado em 2008 pela gravadora MK Music. Aline, que comemora este ano 20 anos de carreira, tem mais de 16 milhões de acessos em seu canal oficial do YouTube, trabalha atualmente na divulgação de seu álbum "Extraordinário Amor de Deus" cujo clipe da faixa "Ressuscita-me", ultrapassou 5 milhões de visualizações no canal da gravadora MK Music no Youtube.
do mundo, a Universal Music relançará alguns de seus clássicos em vinil através de uma ação chamada "Vinyl Project". A gravadora norteamericana organizará o projeto através de crowdfunding, termo utilizado para "financiamento coletivo". Isto é, a renda para lançar os vinis será arrecadada pelo próprio público. Os álbuns também oferecerão opções de download, além de capas personalizadas. Os amantes de vinis que estiverem interessados na compra, precisam se inscrever no site do projeto. Cada lançamento acontecerá após alcançar uma determinada cota de pedidos. Entre os discos que devem ser relançados estão "ABC", do Jackson 5; "Goo", do Sonic Youth; "Biophilia", de Björk; "Goodbye Yellow Brick Road", de Elton John; "His N Hers", do Pulp; "Hysteria", do Def Leppard; "Disraeli Gears", do Cream; e o "MTV Unplugged" do Nirvana. É uma nova moda de se vender discos... a gente paga primeiro e depois recebe o disco dos sonhso...kkkkkk.
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HISTÓRIAS DE SUCESSO
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Redescobrindo Janis Joplin CD, DVD, Blu-Ray, filmes: "Janis Joplin: Get It While You Can" e "The Gospel According to Janis", e musical "One Night with Janis Joplin", tudo isso ainda para 2013. Janis Lyn Joplin era uma menina do interior, pra lá de precoce. Na época que Elvis era o rei do rock, a adolescente apurava os ouvidos movida pelas ondas do recém-descoberto Rock n' roll. Música e política, apareciam juntas nas canções de Bob Dylan inauguradas anteriormente pela faixa "Strange Fruit", com Billie Holiday. Também chegava pelo rádio e pela TV a novidade do rock inglês do The Beatles e Rolling Stones. Aos 17 anos, Janis começou
a cantar blues e muda-se para Los Angeles, Califórnia, onde trabalhou como crooner em bares e casas noturnas. Nessa mesma época a onda dos hippies e a literatura de poetas da geração Beatnik, invadem o mercado. O mundo muda radicalmente. Em 1967, Janis participa do Monterey Pop Festival, como vocalista do Big Brother & the Holding Company. Em 1969, canta "Summertime",
ária da ópera "Porgy and Bess", de Ira e George Gershwin, no Festival de Woodstock, levando o público ao delírio. É a consagração de uma estrela. Em fevereiro de 1970, passa uma temporada no Brasil, para conhecer o Carnaval com o namorado, o roqueiro brasileiro Serguei. Nesse mesmo ano, Janis morreria, em outubro, de overdose,com apenas 27 anos.
Sucesso curto e rápido. Lançou apenas três discos em vida: "Big Brother and the Holding Company" (1967), "Cheap Thrills" (1968) e "I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama!" (1969), e um póstumo: "Pearl" (1971), lançado seis meses depois de sua morte.
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Valmon, novo CD Cantor, compositor e artista plástico autodidata. Nasceu e vive no Rio de Janeiro sua Cidade preferida, que declara ser sua grande inspiração. Com longa carreira Internacional, dois CDs gravados e lançados na Alemanha, lança no Rio de Janeiro seu terceiro CD autoral intitulado ‘Por Intermédio de Maria’, dia 29 de setembro às dezesseis horas no Parque das Ruínas em Santa Teresa. Gravado no Estúdio ZagaMusic RJ, tem participações especiais de Divonete Silva, da Atriz e Cantora Zezé Motta, Adil Tiscatti, Douglas Vianna e Eduardo Monte Santo.
MÚSICOS DE PRIMEIRA LINHA São dez faixas em duo acústico com o violonista Júnior Cardoso, letras de Valmon, que na magia das sonoridades da Música Popular Brasileira canta o cotidiano, a vida, a fé, a Natureza, a Cidade, aspectos Políticos, Sociais, sexualidade, espiritualidade e sonhos. Sugerindo a paz, o amor, a alegria e a harmonia entre todos os seres. O disco abre com a faixa ‘San’, seguida de ‘Como será o Paraíso?’- uma exaltação à Cidade Maravilhosa; o passeio continua com ‘Agora só vou sair de bicicleta’, ‘Abelha’, ‘Ainda não tenho jabá’, ‘É pra você meu bem’, ‘Aniversário da Zezé’, ‘Minha Raiz’, com participação da atriz e cantora Zezé Motta,
‘Por Intermédio de Maria’, fechando com ‘Zufrieden’ (Contente, em Alemão) - esta com violino, viola e dois violões convidando a uma viagem profunda da alma.
JGNEWS ‘Por Intermédio de Maria’, foi produzido por Valmon e Júnior Cardoso com parceria de Vera Wieschermann e colaboração de amigos do Brasil e da Alemanha.
JGNEWS Alberto Guimarães
PORTUGAL: DIREITO AUTORAL
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alberto.ammguimaraes@gmail.com
Direito autoral em Portugal: a Sociedade Portuguesa de Autores Porque os palcos são cada vez mais globais e porque Portugal é um ponto privilegiado de atuação para os músicos brasileiros, vamos deixar aqui um manual básico sobre o direito autoral em Portugal. O assunto direito autoral em terras lusitanas remete inapelavelmente para a sigla SPA, de Sociedade Portuguesa de Autores. Fundada em 1925, a SPA é uma cooperativa com campo de ação fixado através da legislação portuguesa e internacional(Convenção de Berna de 1886 e Convenção Universal de 1952, revistas em 1971). 25.000 autores portugueses das áreas literárias e artísticas se encontram atualmente inscritos na SPA, organização que os representa, assim como aos seus sucessores e cessionários. 200 sociedades suas congéneres espalhadas em 90 países de todo o mundo, mantêm relações contratuais recíprocas com a SPA. A Sociedade Portuguesa de Autores, cujo Presidente é José Jorge Letria, emérito escritor com um passado também como cantor e autor musical, se reveste como uma das forças vivas da cultura portuguesa. Tem a funcionar na sua sede em Lisboa um espaço, dedicado às artes plásticas, a Galeria Carlos Paredes, e no mesmo edifício se localiza o Auditório Frederico de Freitas, que serve de palco para apresentações teatrais, shows musicais, recitais de poesia, sessões de cinemas e outras atividades. No rádio, na televisão e em inúmeros eventos que organiza, a SPA marca presença, fazendo ouvir também assim, a voz dos autores na sociedade portuguesa. Procurando esclarecimentos sobre a Sociedade Portuguesa de autores e querendo captar informação útil para os leitores de JG NEWS, conversamos com Lucas Serra, assessor da Direção da SPA. Discurso direto com Lisboa, onde a entidade está sedeada: Lucas Serra, no texto de apresentação no site da SPA, lêse "O Direito de Autor não é uma taxa, é o salário dos Autores ". Pode-nos comentar este conceito? Uma taxa é uma contrapartida pela prestação de um serviço público. O pagamento de Direito de Autor (direito autoral no Brasil) é a contrapartida pela utilizção de uma obra intelectual criada pelo autor e destina-se a remunerar esse seu trabalho.
Televisão, bem como em outros meios, e quanto é esse Ponto? Em Portugal, para a música, o pagamento dos direitos autorais em rádio e em televisão é efetuado pelo valor dos proveitos dos operadores e não pela quantidade de obras utilizadas. O operador ao efectuar o pagamento fica habilitado a utilizar todas as obras do repertório de gestão da SPA.
Quem são efetivamente os vossos associados? Os associados da SPA são autores de todas as áreas da criação que, voluntariamente, decidem confiar a gestão dos seus direitos à SPA.
Existe margem de imcumprimento por parte dos meios portugueses? O incumprimento ao nível dos meios portugueses é quase inexistente.
Há outras sociedades de direitos autorais a funcionar em Portugal? Existem duas outras sociedades (uma para a gestão do software, outra dos direitos dos autores de livros científicos) mas sem expressão, quer em número de associados, quer em volume de cobranças.
Quem é que monitoriza, e de que forma, as Rádios e Televisões em relação à música executada? A monitorização é feita por nós, de acordo com a informação que nos é fornecida por esses operadores.
Como é feita a arrecadação de direitos autorais pelos não vinculados a algum organismo? Nesses casos, são os próprios autores a fazer a gestão dos seus direitos. Qual a percentagem de autores em Portugal que a SPA representa? Não sabemos ao certo qual a percentagem, mas arriscaria dizer que, por exemplo na música, representa mais de 90%. Como é calculado o ponto de execução em Rádio e em
Como é feita a divisão de proventos das músicas executadas? Essa divisão é feita de acordo com as utilizações efetivas. Alguns meses atrás foi notícia em Portugal o fato de a SPA ter dispensado trabalhadores, devido a uma quebra nas cobranças de direito de autoral. A que se deveu essa quebra e qual o grau de sustentabilidade atual da SPA? Existem muitos fatores, um dos quais as utilizações gratuitas que se fazem na internet e que determinam a quebra da venda de música, filmes, etc.. Outro fator é a crise que vivemos aqui e que determina o encerramento de muitos pontos que pagavam direito autoral. E a quebra de consumo de livros, de
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atribuídos pela Direção da SPA, composta por autores, que atribuem os prémios aos seus pares.
cinema, de teatro, etc., também motivado pela crise. Qual a posição da SPA para contrabalançar o impacto da nova situação que a internet gerou? Há em primeiro lugar que regularizar, regulamentando, as utilizações na internet. E Sede da SPA, em quadro, é necessária a busca de novas áreas, suscetíveis de gerarem direito autoral.
pelo
O direito autoral no Brasil paga 'Direito Conexo', que são os direitos dos músicos que participam da música gravada/ executada na rádio. Em Portugal isso também acontece? Existe mas é cobrado por sociedades de gestão de direitos conexos. A SPA tem diversas atuações de cariz cultural e, por exemplo, atribuiu o seu Prêmio Autor Internacional 2013 a Ivan Lins. Por favor fale-nos um pouco sobre esses prêmios, designadamente da atribuição a Ivan Lins. Pessoalmente pouco lhe posso dizer sobre isso, nomeadamente da distinção atribuída a Ivan Lins que, do meu ponto de vista, é inteiramente justa. Estes prêmios são
www.quirino.com.br
Como é o relacionamento da SPA com as sociedades congéneres brasileiras? O que posso adiantar é que o relacionamento da SPA com as pintor Duarte Botelho. suas congéneres internacionais é bom e temos um departamento de relações internacionais que cuida isso. Por último, Lucas Serra, nos diga como um autor brasileiro faz para se filiar à SPA , o que precisa enviar ou como pode contar convosco estando ou passando em Portugal. Qualquer pessoa tem a contigência de poder se filiar na Sociedade Portuguesa de Autores, indicando no ato de inscrição para que parte do mundo pretende a representação. Pode, por ex., ser só para Portugal, para alguns determinados países, ou para todo o mundo. Se estiver inscrito numa sociedade brasileira, a aceitação por parte da SPA é condicionada à declaração dessa outra sociedade em como não se opõe. Os requisitos para a inscrição encontram-se no nosso site www.spautores.pt
JGNEWSMárcio Paschoal
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
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paschoal3@gmail.com
PATRICIA BASTOS E MONA GADELHA
Duas cantoras, dois discos, diferentes caminhos e algumas coincidências. A amapaense Patrícia Bastos lança seu quinto CD (Zulusa), e a cearense Mona Gadelha vem com seu sexto trabalho (Cidade Blues Rock nas Ruas). Do primeiro nota-se claramente a intenção experimental na junção de ritmos regionais com ingredientes mais urbanos e sotaques modernos. Patrícia reúne craques da terra, como Val Milhomem, Floriano, Felipe Cordeiro e Joãosinho Gomes a nomes como Vitor Ramil, Dante Ozetti, Guinga, Luiz Tatit e Celso Viáfora, entre outros. Um certo experimentalismo, algumas novidades na ponte São PauloMacapá, em produção de Dante Ozetti e Du Moreira. Destaque para o Trio Manari, com instrumentos de percussão (caixa de marabaixo, curimbó com baqueta e conga de madeira) afinados eletronicamente a servir como base harmônica para Dante. Corre-se o risco de esbarrar num certo hermetismo pela estranheza de algumas misturas. No entanto, soam por vezes familiares e sonoras, como a dizer do belo amálgama nos batu-
ques e na poesia, como na canção que nomeia o disco, de Viáfora e Gomes (...cafuza sim confusa não, nasci do plim duma fusão, fuzarca em mim, não confusão, eu sou tupi lá do Sudão...) . Aliás, o encarte informa que Zulusa vem da união de zulu com lusa (lusitana) que, somada ao índio, constitui a origem ancestral da cantora e também a essência do povo do Amapá. A ótima "U Amassu e u Dubradu", meio em dialeto e beirando a sina dos três amores de Teresinha, é uma das melhores faixas. Outro achado é "Miss Tempestade", de Ramil e Ricardo Corona (dor assim eu carrego com calma, sem medalhas, gases, anestesias, álibi algum alivia minha alma, dor assim eu carrego com charme, doendo mais que a lâmina dos dias...). Patrícia Bastos mostra sensível evolução, mormente na seleção aguda do repertório. Aí, deve-se suspeitar da companhia de Dante, avesso a repetições baratas e pesquisador nato. Um disco surpreendente e que merece atenção. Já o disco blues-roqueiro da cearense Mona Gadelha, produzido por Alexandre Fontanetti, passeia por um velho estilo. Algumas canções do disco já foram moldes seguros para Rita Lee ("Mamãe
Carinhosa" e Angela B"), Lula Cortes ("Cidade Blues") ou mesmo Erasmo ("Incorrigível). Pode soar crítico, mas trata-se mesmo de um desafio gravar rock. Mesmo Lobão tendo avisado de sua morte. Mona, jornalista e escritora, arrisca-se ainda mais que Patrícia, movendo-se num terreno tão perigosamente conhecido e revisto. Ainda assim há viço e uma latente autenticidade. O que não é pouco."Balada de Jack" é um bom exemplo. Letra simples e balada certeira (...tenho tanta historia pra te contar, vou te fazer rir até chorar, então me diga onde te encontrar...). Algumas derrapadas, como na autoral "Désolée Rock", com anglicismos forçados e colocando na salada Serge Gainsbourg, Camus e Debussy, só se salvando no apelo final (...hoje eu estou trés jolie, chega de deprê...). Missão espinhosa cantar rockn'roll hoje e parecer original. Não se exige novidades, pede-se classe e surpresas coerentes. E nisso,
Mona esbanja classe e acerta na maior parte do trabalho. Amapá e Ceará tão bem representados por duas artistas talentosas e perseverantes. Mona Gadelha sabe os segredos e manhas de sua estrada e abraça seu estilo com tenacidade. Não é fácil, repito. Tarefa ingrata também para Patrícia Bastos, que se arrisca em sons nem tão costumeiros. Patrícia em canção de Ozetti e Tatit ("Causou"), diz que pegaram e trouxeram a pantera do Amapá pra cá, pra ela namorar, agora não está fácil separar. Mona, na ótima "Acreditar" (dela e Francisco Casaverde) acredita e sonha acordada, não vendo maior mistério nas armadilhas da razão. Panteras ou apaixonadas cegas, duas cantoras prontas, sensíveis e em ótimo momento de superação e arte. (*) Marcio Paschoal é escritor e autor da biografia de João do Vale.
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O contemplado da Promoção: PEARL/JGNEWS, com a Caixa PEARL assinada pelo baterista Cláudio Infante: Renan Amorim recebe a Caixa Pearl das mãos do editor Antonio Braga, na redação da revista
Para músicos exigentes, qualidade é fundamental
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Viviane Marins
MONTE DE COISAS BOAS
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Aconteceu e ainda vai acontecer
Chiclete com Banana estreia em maior micareta do Brasil Durante os dias 05, 06 e 07 de setembro aconteceu a maior micareta indoor do Brasil, o Sauípe Folia (BA). O destaque desta 12ª edição foi para a estreia da banda Chiclete com Banana, que agitou a festa em cima de um trio elétrico. Além dos chicleteiros, Ivete Sangalo, Jorge &
Mateus, Babado Novo, Timbalada e o cantor Saulo Fernandes também levaram seu show para os 'micareteiros'. Saulo, inclusive, fez sua primeira apresentação solo no Sauípe Folia. E aqueles que estiveram hospedados no complexo Costa do Sauípe puderam participar da tradicional festa na piscina organizada pelo evento, que teve show do Psirico.
Timberlake lança clipe Justin Timberlake lançou o clipe de "Tunnel Vision" vídeo foi removido do YouTube por mostrar imagens de mulheres nuas. O clipe voltou pelo canal oficial do cantor no Vevo, e agora com o aviso de que se trata
de um conteúdo inapropriado. "Tunnel Vision" é uma das faixas do novo CD "The 20/20 Experience". Num dos trechos da letra da canção, o cantor repete algumas vezes a frase "I Know You Like", que em português traz a mensagem "Eu Sei,
Rosa de Saron lança novo DVD Novo CD e DVD, "Latitude Longitude". gravado no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte (MG), com quatro músicas inéditas, além de grandes sucessos dos 25 anos de carreira. O grande momento do show foi a parceria da banda com o vocalista do Oficina G3, Mauro Henrique, na faixa Latitude Longitude, que dá nome ao disco. Rosa de Saron mudou muito desde seu início, quando veio no estilo heavy metal, e hoje apresenta-se mais pop.
Você Gosta". Entre as novidades do astro pop está também sua vinda para o Brasil em setembro para o Rock in Rio. Mas o cantor também deve apresentar sua nova turnê em outras regiões do Brasil. Locais ainda não confirmados.
O Filme sobre Tim Maia estreiará em 2014 Previsto para março do ano que vem o filme sobre o cantor Tim Maia, baseia-se na biografia "Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia", escrita por Nelson Motta. O longa está sendo rodado desde junho. Para o papel principal, foram escolhidos os atores Robson Nunes e Babu Santana, que interpretaram Tim no início da carreira e no auge da fama, respectivamente. Alguns personagens foram criados para o filme, Fábio (personagem de cauã Reymond) é um deles. Jovem, reúne as características de amigos de Tim na vida real. Dirigido por Mauro Lima (de "Meu Nome Não é Johnny"), o longa é produzido pela RT Features. As gravações começaram no Rio de Janeiro e, seguirão para São Paulo e Nova Iorque.
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JGNEWS Robson Candêo
CDS, DVDS E BLU-RAYS
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MUSICANDOMUSICANDO
E lá vou eu caçando DVDs em saldão de supermercado, e achei um do ‘Bee Gees’ - The Best of Bee Gees - Live in Australia, que traz uma apresentação do trio com 27 músicas e muitos hits, ressaltando que traz legendas originais nas músicas, a imagem é regular e o som está somente em dois canais, mas mesmo assim considero que vale a pena para quem curte o trio, até porque é um título muito barato. Nas novidades em Blu-ray tem o da queridinha da
música country/ pop ‘Taylor Swift’ - Speak Now World Tour Live, que traz um dos shows super produzidos da cantora que além de cantar muito bem, ainda toca guitarra, banjo, piano e faz coreografias em um espetáculo imperdível que inclui "You Belong to Me" e "Long Live". Já o showman ‘Michael Bublé’ também está com um título muito legal Michael Bublé Meets Madison Square Garden, que mescla o documentário da última turnê com músicas ao vivo como o sucesso "Home" e algumas excelentes canções (Crazy Little Thing Called Love, Me and Mrs. Jones são algumas delas), com ótima qualidade de imagem e som, e surpreendentemente com legendas em português nas falas.
Outro Blu-ray que recomendo é o do trio ‘Lady Antebellum’ - Own the Night World Tour, que traz um show ao vivo da última turnê mesclado com um documentário que aparece entre as músicas - que são excelentes em uma mescla de country com um pop romântico. E tem boas novidades em CDs, como o álbum do cantor 'Jorge Ailton' - CD Canções em Ritmo Jovem, uma mescla de pop, soul e R&B com participações importantes; a ótima voz de 'Flávia Bittencourt' - CD No Movimento que traz um sotaque regional bem legal e duas excelentes releituras; o álbum da banda 'Forfun' CD Ao Vivo no Circo Voador, com uma mescla bem feita de reggae, rock e funk (que tem mais fãs a cada dia); o primeiro trabalho do c a n t o r 'Matthew E. White' CD Big Inner, para quem curte uma boa
música experimental; o também o primeiro CD do grupo carioca 'Kita' Twisted Complicated World, que surpreende com um rock-eletrônico, uma ótima pegada; e também do cantor 'Jorge Vercillo' - Luar de Sol, gravado ao vivo em Fortaleza para quem curte um MPB mais romântico e que também foi lançado em DVD que traz quatro vídeos e um show de quase duas horas. Robson Candêo é responsável pelas resenhas musicais do site www.dvdmagazine.com.br e escreve para o blog: http://goo.gl/vLnlh
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LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS
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Victor Biglione e o Cartunista Lan na Calçada da Fama
O guitarrista Victor Biglione lançou recentemente seu novo CD "The Gentle Rain" que teve a capa ilustrada pelo cartunista LAN - presente no lançamaneto, onde aproveitou para gravar suas mãos na Calçada da Fama - Livraria Toca do Vinicius, Rua Vinicius de Moraes, 129 - Ipanema Rio de Janeiro.
Victor & Leo na Som Livre JORGE AILTON CANÇÕES EM RITMO JOVEM INDEPENDENTE
CRIOLINA CINE TROPICAL TRATORE
MUMUZINHO MUMUZINHO AO VIVO UNIVERSAL MUSIC
SAULO DUARTE SAULO DUARTE E A UNIDADE TRATORE
EUTERPE BATIDA BRASILEIRA TRATORE
BALA DE COCO BALA DE COCO INDEPENDENTE
www.lourenco.art.br
A dupla sertaneja Victor & Leo acaba de assinar contrato com a gravadora Som Livre. E vem aí um novo disco que chegará às lojas em agosto, com um perfil bem diferente dos anteriores. Ao contrario dos outros discos, a maioria das composições será de Leo, e não de Victor.
JGNEWS Elias Nogueira
INTERNACIONAL
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Hampaté direto do Senegal
Cantor, guitarrista, compositor africano do Senegal Mapathe Gaye, é seu verdadeiro nome. Nasceu em 1980, africano, senegalês. Em 1998, impulsionado pela moda de hip-hop, formou uma banda com amigos. Em 2005, após cinco anos de conservatório, Hampaté emerge como guitarrista e compositor, destacando-se na arte de combinar sons e ritmos de jazz e blues. O artista começa a tocar sozinho, acompanhado apenas de seu violão, em bares e restaurantes de Dakar. Em 2007 formou seu próprio grupo o Sahel & Blues, composto por cinco músicos. Hampaté esteve no Brasil através do Projeto Raízes no mês de junho, fazendo uma residência artística e participando dos shows do gaitista Jefferson Gonçalves. Sua permanência aqui foi coroada com a gravação do CD "Dakar-Rio".Disco capitaneado pelo gaitista brasileiro, Jefferson Gonçalves. Início de sua carreira: Comecei minha carreira em 2005, após ter estudado música (teoria musical, harmonia do jazz, música clássica e tradicional) no conservatório Dakar. Em 2007 fundei a banda Hampaté Sahel Blues e em 2012 lancei meu primeiro álbum, Roots. O disco foi lançado no Senegal e também no mundo inteiro. Jefferson Gonçalves: - Meu encontro com Jefferson aconteceu naturalmente, através da amiga Kátia Gilaberte, e o Projeto Raízes que iniciou em 2008 um projeto com intercâmbio
cultural envolvendo artistas do Recife e de Dakar. Na verdade, minha primeira viagem ao Brasil seria em 2011, com um artista brasileiro de Pernambuco, Recife - mas não foi possível. Foi quando a Kátia me falou sobre o Jefferson e sua música - ao conhecer o trabalho do gaitista, através de vídeos do Youtube, simplesmente adorei! Aquele estilo diferente de blues, com um toque brasileiro, uma mistura de ritmos que fluem naturalmente. Nosso encontro transformou-se numa super mistura de dois continentes, de duas culturas. Em minha opinião, esses encontros e essas trocas representam o futuro da música. Visita ao Brasil: - Que maravilha poder falar de minha ida ao Brasil! Fui muito bem recebido por meu amigo Jefferson, que muitas vezes me inspirou a tocar guitarra e gaita. Tudo foi muito espontâneo, gostei demais das sessões de estúdio com Fabio Mesquita, Marco BZ, Kléber Dias, Arruda e outros músicos que participaram do CD DAKAR-RIO. Com a viagem ao Brasil pude aprender bastante sobre a cultura do país, as semelhanças e diferenças musicais, isso foi recompensador. Os brasileiros são muito hospitaleiros, amáveis e cheios de entusiasmo. Fiquei muito impressionado com a modéstia e humildade de músicos excelentes que conheci.Também adorei o público brasileiro, sempre de coração tão aberto. O café e a culinária, que delícia!
Dakar-Rio - Acho que Dakar-Rio será o primeiro trabalho de um artista brasileiro com um artista senegalês. Agradeço muito ao Jeff e a Kátia por tornar esse projeto possível. Esse disco será uma ponte cultural entre os dois países, os dois continentes. Sendo um artista senegalês e africano, para mim foi um verdadeiro privilégio gravar com grandes músicos do Brasil, agradeço tudo de coração! Retorno ao Brasil - Se Deus quiser, pretendo voltar em breve e antes do lançamento do álbum, para uma turnê pelo Brasil e no exterior também. Também quero voltar para atender os pedidos do público brasileiro, que sempre pedem meu retorno - isso me deixa muito feliz, amo o povo e a cultura brasileira!
Não posso esquecer de agradecer ao Laudir de Oliveira, André Sampaio, André Muato e Arthur Maia, João Marcelo, Samuel Macedo, Glauco Carvalho e Mamour, meu irmão senegalês, que nos convidou duas vezes para ir a sua casa e saborear com sua família um delicioso prato típico do Senegal, Thiebou Dieun. Quero agradece a você, Elias Nogueira, por dar essa oportunidade de falar sobre meu trabalho aí no Brasil.
Tradução de texto: Deborah Yip / Fotos: Elias Nogueira
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FALABELLA DE CARTOLA - RIO SUGAR LOAF
Nesta edição, a coluna MMN traz para vocês prezados leitores, uma abordagem sobre os trabalhos de dois ícones da música brasileira que o Brasil precisa conhecer melhor. O primeiro trabalho é sobre a cantora e compositora mineira Vanessa Falabella, que conheci durante a produção de um show do grupo vocal americano 'The Platters', com o qual tive o prazer de trabalhar durante sua excussão pelo Nordeste este ano. Nesta ocasião, conheci Vanessa, vocalista do grupo americano. O segundo trabalho, que também tenho o maior prazer em comentar, é sobre o super-saxofonista carioca Beto Saroldi, grande expoente da música instrumental brasileira!!! VANESSA FALABELLA, nasceu em Belo HorizonteMG e na década de 90 foi estudar em Nova Iorque/ EUA, onde morou por 10 anos. Durante seus estudos e experiências musicais, mesclou suas origens -
cultura musical brasileira, como a Bossa Nova; o Samba e a MPB, com a Soul Music, Jazz, Pop e a música africana. Com isso, nossa cantora participou de festivais nos Estados Unidos, Europa, Ásia e Brasil. A partir daí, os convites para participaçõe em shows e gravações em estúdios não pararam de chegar. Guilherme Arantes, Romero Lubambo, Vinícius Cantuária, Zé Rodrix, Maurício Manieri, Gato Barbieri, Sadao Watanabe, Cyro Baptista, Frank Ferrucci, Philippe Saísse e Hiram Bullock são alguns desses artistas que requisitaram Vanessa em seus trabalhos. Em outubro de 2008, Vanessa Falabella lançou o CD 'FALABELLA DE CARTOLA' onde interpretou versões dos clássicos de um dos compositores mais importantes da Musica Popular Brasileira, Agenor de Oliveira: o mestre Carola. No repertório, pérolas como: Acontece; Alvorada; As Rosas Não Falam; Autonomia; Cordas de Aço; Corra e olhe o Céu; Disfarça e Chora; Não Quero Mais Amar a Ninguém; O Mundo é Um Moinho; O Sol Nascerá; Acreditar; Água de Chuva no Mar; Canto das Três Raças; O Mar Serenou entre outros Sambas. O lançamento aconteceu durante as comemorações do centenário do mestre Cartola, no Centro Cultural
Cartola, no Rio de Janeiro, no pé do Morro da Mangueira, reduto do Samba carioca. Audaciosa e poderosa, a homenagem ao referido foi um sucesso de crítica e público. A cantora esbanja talento, bela voz, swing e muito carisma. BETO SAROLDI - O saxofonista, arranjador e produtor musical, lançou no mês passado o CD 'Rio Sugar Loaf', pela Sony Music, no iTunes Store, em versão digital - smarturl.it/ RioSugarLoaf, e até outubro, lançará a versão em CD (físico) pela sua própria produtora (a Beto Saroldi Produções Musicais). 'Rio Sugar Loaf' é o quinto trabalho solo de sua carreira, composto por uma seleção musical altamente rica em harmônicos, que retrata seu amor e paixão pela música e pela cidade do Rio de Janeiro. Suas apresentações são sempre superlotadas e emocionam o público. Nesse novo trabalho, Saroldi imprime seu estilo marcado pela sofisticação do Jazz e o balanço com sutileza requintada da Soul Music. No repertório: "Olhos Nus", uma balada romântica; "Pura Sedução", um ritmo carioca com uma batida de bateria pulsante e o superbaixo de Bombom; "Debaixo da Superfície",
um verdadeiro balanço carioca, com o "Groove" e a energia dos tempos dos bailes das areias de Copacabana, do fim de tarde do Leblon, com as noites enfumaçadas da Lapa. A música "Rio Sugar Loaf", faixa título do disco, é uma criação de Beto Saroldi, que, além do sax tenor, toca as baterias e o piano Fender Rhodes. O verdadeiro Funk dá o ritmo dessa linda inspiração. Ainda no repertório do CD, "Não Olhe Para Trás Baby", de Saroldi, entre outras canções de grandes compositores brasileiros. Um disco que tem a Grife Beto Saroldi, com seu estilo inconfundível e a união de grandes músicos. Um time de super-craques que consagram com um toque de sofisticação e bom gosto o "Rio Sugar Loaf".
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