JG NEWS, ABRIL DE 2015
ANO XIX - EDIÇÃO 199 - ABRIL DE 2015
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Fábio Cezanne
INSTRUMENTAL
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Daniel Guedes e Mario Ulloa lançam seu segundo CD passeando pela música popular brasileira e mundial Violinista carioca e violonista costarriquenho radicado na Bahia voltam a se reunir em "Amor em Paz", interpretando clássicos da MPB e ampliando repertório com compositores de diversos países, além de obras autorais e inéditas "Dois virtuoses na construção de um duo inusitado, surpreendente ... extraordinários". (Guinga) Amor em Paz (Rob Digital / preço médio R$25,00) é um disco de câmara - no que a música de câmara tem de mais essencial: afinidade, equilíbrio, solidariedade, diálogo. Violão e violino brilhantes, mas tantas vezes soando como um só instrumento. Das rodas de choro do Rio de Janeiro às tavernas ciganas da Hungria e Transilvânia, passando por composições inéditas, clássicos da MPB e até uma da Chiquinha Gonzaga mexicana, são quase 150 anos de música em 12 faixas. Como duo, Mario Ulloa e Daniel Guedes amadureceram, e gravam este segundo CD ampliando a escolha de repertório e viajando um pouco mais no espaço e no tempo. Abrem com um ícone, Noites Cariocas de Jacob do Bandolim, e fecham com outro, Czardas do napolitano Vittorio Monti. No meio, uma festa refinada para os ouvidos: Johnny Alf, Noel Rosa, duas
vezes Tom & Vinicius, duas inéditas do Mario Ulloa, e um hit de Maria Grever, a primeira mulher do México a fazer sucesso como compositora. O tema de John Williams para A Lista de Schindler do Spielberg ganha recriação camerística (onde o violão mostra sua vocação orquestral), e faz a ponte para a Europa de Brahms, Monti e do repertório cigano (onde o violino mostra sua vocação virtuosística). Ou seja, é música por dois músicos ecléticos que se conheceram em um festival em Santa Catarina Mario costarriquenho radicado na Bahia e Daniel carioca da gema - e o entendimento foi imediato. "É química," diz Mario, "nos entendemos pelo olho!" Mario chegou ao Brasil há 25 anos (depois de estudos na Áustria e Alemanha), e só não é brasileiro "por pre-
guiça de preencher formulário." Prefere preencher partituras, brinca ele. "Daniel abre janelas" com suas sugestões musicais, e os arranjos às vezes levam só 30/40 minutos pra ficar prontos. "É tudo muito lúdico e natural," completa. Daniel acha Mario "um cara completo: é incrível sua capacidade de transitar por todos os estilos com virtuosismo e alegria. Ele me deu uma impulsão muito grande. Através dele aprendi a experimentar, cheguei a tocar cavaquinho com palheta." Aluno de Pinchas Zukerman em Nova York, Daniel Guedes é concertista e camerista consagrado. Mas também é fã do suingue de Fafá Lemos (1921/ 2004), nosso grande violinista popular. "Fafá me ajudou muito nessa expansão para o território popular, principalmente na música brasileira," diz ele. Amor em Paz é, pois, um disco de altas técnicas e soltas interpretações. É um disco de liberdade e parceria. É um disco de excelência. (Colaborou Mario de Aratanha)
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Patrícia Rodrigues
ARTISTA / SBACEM
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Daniela Colla: cantora e compositora A música faz parte de sua vida desde a infância. Filha do compositor Carlos Colla e da pianista Thaisa Colla, Daniela começou a compor cedo e com 15 anos teve sua primeira música gravada. É autora de mais de 40 composições e tem três discos gravados. Quando você começou a se interessar pela música? Comecei a me interessar por música desde pequenininha, convivendo com meu pai, vendo-o compor com os parceiros dele que frequentavam a nossa casa. Eu gostava muito de cantar, e aí a música foi fluindo naturalmente. Comecei a aprender violão com 7 anos; com 15, minha primeira música foi gravada e com 17, comecei a cantar profissionalmente. Seus pais incentivaram? Sempre incentivaram. Minha mãe também é pianista. Pianista clássica. Então, a música sempre esteve permeando a nossa família. Qual foi sua primeira composição? Foi uma música infantil, chamada Jato D' Água e Cospe Fogo, que a apresentadora Mariane, do SBT, gravou. De lá pra cá, eu não parei mais. Tenho várias músicas gravadas, graças a Deus. Algumas gravei nos meus CDs. O Latino gravou uma música que fizemos em
parceria com o Bob Rum (Amor de Estudante) e que tocou bem na época, a Banda Malícia e algumas duplas sertanejas também me gravaram. E a sua carreira como cantora? Eu adorava cantar, desde pequenininha. Com 17 anos, fui convidada para fazer uma participação especial no show do Dylmar Gomes e acabamos nos apresentando em dupla durante muito tempo com um show c h a m a d o MPBeatles. Depois, eu montei um show autoral, comecei a mostrar um pouco das minhas composições em shows no Rio de Janeiro. Também fiz backing vocals em alguns discos de artistas como Xuxa, José Augusto, Celso Portiolli, etc. Mais tarde, o Luciano Bahia me convidou para fazer um show com repertório de sucessos da música italiana e durante mais de 10
Daniela, entre o Dir. de Distr. Antonio Carlos e o Pres. da Sbacem Denis Lobo
anos nos apresentamos na noite carioca com este trabalho. Teve alguma influência familiar? Sou neta de italiano, mas a pessoa que na realidade me apresentou à música italiana foi o Jerry Adriani, um artista que admiro muito. Me apaixonei pelo romantismo e pela força da música italiana. Coincidiu, mais ou menos, com o período que a Laura Pausini estava fazendo sucesso no Brasil e eu comecei a me apresentar com o Luciano Bahia, cantando músicas do repertório dela, do Eros Ramazzotti, do Andrea Boccelli etc. Você tem alguns discos gravados... O primeiro disco foi pela Warner/ Continental, que lancei em 2002. Foi um disco romântico sertanejo e que tinha músicas minhas, do meu pai, do Elias Muniz, do Michael Sullivan, e de outros compositores bem atuantes no cenário musical. Depois, tive a minha filha e fiquei encantada com a maternidade. Aí resolvi fazer um projeto, o Turma da Fralda, voltado para o público infantil, de 1 a 5 anos. O DVD é autoral, todo animado em computação gráfica e todas
as músicas compus para minha filha, Carolina. O CD mais recente chama-se Canzone Per Te, que era um sonho antigo, em homenagem ao Roberto Carlos, onde canto canções que ele gravou versionadas para o italiano e duas músicas inéditas minhas, em parceria com meu marido, Sérgio Hinds.
E seu pai, o que acha disso tudo? Meu pai! Acho que ele curte. Sempre me apoiou, mas me deixou à vontade para seguir meu caminho. Deve ser bacana você ver um filho seguindo seus passos. Tenho uma filha de 10 anos e quando a vejo cantar, fico apaixonada, babando. Ela é hipertalentosa e além de cantar, tem talento para atuar. Quais são seus projetos? O meu projeto agora, mais imediato, é gravar um CD autoral. Estou compondo. Acho que, se Deus quiser, até o final do ano, devo lançar um novo trabalho, mas em português.
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LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS
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FVA Music Solutions lança o single “Pra Que Viver Nesse Mundo?”, de Thiaguinho O lançamento do primeiro single do novo álbum de Thiaguinho, Hey, Mundo!, é também o primeiro lançamento fonográfico da FVA Music Solutions. Motivo em dobro para comemorar! “Pra Que Viver Nesse Mundo?”, lançado digitalmente nesta terça-feira (10), pode ser encontrada em todas as plataformas de streaming. O disco Hey, Mundo! chega com força total nas bancas do Brasil dia 29 de março. O álbum será encartado em jornais de grande circulação de vários estados brasileiros. Em São Paulo capital, o CD virá de brinde dentro de uma revista inédita e especial sobre o cantor. Todas as tiragens serão limitadas e vendidas a preços populares. “É um modelo novo para um artista grande e sem dúvida será um desafio. Mas nós não temos medo de experimentar”, afirma Fábio Francisco, o empresário de Thiaguinho e também dono da FVA. Clique no link abaixo e escute "Pra Que Viver Nesse Mundo?": https://www.youtube.com/watch?v=9ka3P-v8beE
Lançamento videoclipe Jonas Maciel - Som Livre Você Adora Confira o videoclipe da canção "Feliz de Novo" de Jonas Maciel: www.youtube.com/watch?v=NS5D9rOm_Fs Com 19 anos de carreira, Jonas Maciel se considera um abençoado por Deus. Em agosto de 2014, o cantor passou a ser artista exclusivo do cast gospel da gravadora Som Livre. "Feliz de Novo", intitula o seu quarto álbum, que com poucos dias de lançamento já é uma das mais pedidas nas programações das rádios gospel de todo o Brasil. A canção de trabalho, "Feliz de Novo", já rendeu a Jonas Maciel dois trabalhos audiovisuais. O primeiro é o belo Lyric Video, gravado em uma fazenda na zona rural do Rio de Janeiro, lançado no dia 8 de janeiro de 2015. Ele pode ser conferido neste link: www.youtube.com/watch?v=CtDKoExGzp0. E, no dia 20 de fevereiro de 2015, também pelo selo gospel da Som Livre - Você Adora, Jonas lançou o videoclipe da canção. Desta vez, gravado no estúdio Grupo Mix 360, localizado no Belvedere, bairro nobre de Belo Horizonte (MG). Já são mais de duas mil visualizações desde o lançamento: www.youtube.com/watch?v=NS5D9rOm_Fs A gravação do clipe foi realizada em agosto/setembro de 2014, logo após Jonas ter assinado o seu contrato com a Som Livre. E a ideia de fazê-lo em estúdio foi do produtor de vídeo, Amós Rodrigues. Além de Amós Rodrigues, o clipe tem a assinatura da produção musical de Daniel Silveira. A técnica ficou por conta de Flavinho. Na bateria, Binho Carvalho, no contrabaixo, Beethovinho, no teclado, Daniel Silveira e, no acordeon, Clevin.
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SBACEM / CARNAVAL 2015
A SBACEM parabeniza os associados vencedores do Carnaval 2015
Elson Ramires, Jr. Beija-Flor, Marquinho Beija-Flor e Samir Trindade Autores do Samba-Enredo da G.R.E.S. Beija-Flor, campeã do Grupo Especial do Carnaval 2015.
Tinga, André Diniz, Evandro Bocão e Leonel Autores do Samba-Enredo da G.R.E.S. Estácio de Sá, Campeã do Grupo de Acesso do Carnaval 2015.
Claudio Russo Autor do Samba-Enredo da G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá, Estandarte de Ouro de Melhor Samba-Enredo do Grupo de Acesso do Carnaval 2015.
Alberto Guimarães
DIRETO DE PORTUGAL
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THAIS MATARAZZO: UMA PESQUISADORA ENTRE O BRASIL E PORTUGAL Thais Matarazzo, nascida e residente em São Paulo, é jornalista, escritora e pesquisadora da história do rádio e da música popular brasileira, mostrando também interesse pelo estudo da música portuguesa. O seu trabalho estende-se por uma já vasta bibliografia,sendo autora de "Irene Coelho, uma brasileira de coração português" (2011), "A Música Popular no Rádio Paulista, 1928-1960" (2013), "A Dinastia do Rádio Paulista" (2013) - parceria com Valdir Comegno, "Fado no Brasil: Artistas & Memórias" (2013) - lançado também em Portugal, "Artistas Negros da Música Popular e do Rádio" (2014); "A Rapaziada do Brás: seus Artistas, Memórias e Canções" (2014) e "Vozes do Brasil, trajetórias de grandes artistas e comunicadores" (2014). Ainda cheirando a tinta fresca está "Brasil & Portugal: teatro, música artistas e tal" (Editora In House, 2015). A anteceder o lançamento brasileiro desta sua nova obra, Thais viajou para Portugal onde, enfrentando o frio, apresentou o novo livro. Foi grande o interesse em terras lusitanas pelo livro onde a autora tem como objetivo recuperar, registrar e preservar as memórias de trocas artísticas entre Portugal e o Brasil.
Ada de Castro, Nunes Forte e Thais Matarazzo
Thais esclarece logo no início do seu livro: "Este despretensioso livro traz para o público, subsídios e curiosidades sobre o intercâmbio de artistas brasileiros e portugueses que atuaram nos dois países, seja no teatro, no rádio, no cinema, na televisão ou em espetáculos variados, no período de 1910 a 1960. A grande estrela que alinhava todas essas áreas das artes e da comunicação é a música popular!" Certo, Thais, você até pode achar "Brasil & Portugal: teatro, música artistas e tal" despretencioso. Porém, ele ao longo de 372 páginas, nutrenos de valiosas informações e de um extenso acervo gráfico, que constituem novos conhecimentos sobre o fluxo artistíco luso-brasileiro, alvo de sua pesquisa. Thais falou a JG NEWS a respeito de "Brasil & Portugal: teatro, música artistas e tal" e sobre o seu périplo português: "Superando todas as expectativas, a obra aguçou a curiosidade do público lisboeta. O lançamento do livro ocorreu em 7 de fevereiro, no Salão Nobre da Biblioteca de São Lázaro, freguesia de Arroios, após a minha conferência intitulada "A música ligeira brasileira e portuguesa no teatro musicado", dentro do II Ciclo de Conferências Luso-Brasileiro sobre Teatro de Revista, organizado, coordenado e mediado pelo escritor, historiador e professor Jorge Trigo, prefaciador deste meu novo livro. Aliás, devo ressaltar, que o
livro foi escrito especialmente para este evento. A sala ficou repleta. Prestigiaram o evento o jornalista Nunes Forte, a fadista Ada de Castro, o empresário teatral Helder Freire Costa, o músico João Paulo Feliciano, os radialistas David Ferreira e João Carlos Callixto." Lembra aindaThais Matarazzo: "Nos dois dias do evento, foram entregues ao Dr. Rui Faustino, diretor da Biblioteca de São Lázaro, ao Prof. Jorge Trigo e a Eloína Ferraz, diplomas de "Honra ao Mérito Cultural" da Ordem dos Músicos do Brasil, seção São Paulo, OMB/CRESP, levadas do Brasil e entregues por mim, em pequena cerimônia, representando o Presidente da OMB, Prof. Roberto Bueno." Acresce Thais: "Fomos recebidos na Academia Sênior da ARPIAC com muito carinho e atenção pela Sra. Maria Antónia Raposo, Presidente do Conselho Deliberativo, e pelos alunos da entidade. Grata surpresa tivemos ao encontrar o viola Pedro Machado, que tem um capítulo na minha obra." Após estar em Lisboa, a jornalista e pesquisadora rumou a norte: "Para fechar a viagem com chave de ouro, partimos para o Porto. O lançamento de "Brasil & Portugal: teatro, música, artistas e tal" foi organizado pela Código Simbólico Associação Sociocultural, presidida pela amiga e socióloga Rosilda Portas. O evento ocorreu na noite de 23 de fevereiro, na deslumbrante Casa Barbot, Casa de Cultura de Vila Nova de Gaia, na outra margem do Rio Douro. Gentilmente, a Profª. Helena Gon-
çalo Ferreira fez a apresentação da nossa obra. Suas palavras foram muito bonitas e acolhedoras". JG NEWS esteve presente e anotou esta esclarecedora afirmação da Profª. Helena Gonçalo Ferreira: "O livro encontra-se organizado em duas partes: artistas brasileiros e artistas portugueses, onde a autora nos dá a conhecer ou nos leva a recordar grandes artistas, destes dois países, bem como as suas obras e os locais dos seus espectáculos. Temos, por isso, portugueses e brasileiros, muito que lhe agradecer, por esta belíssima obra, que é mais uma ponte que une os dois países." Já regressada ao Brasil, às suas pesquisas e à escrita, Thais verá o lançamento de "Brasil & Portugal: teatro, música, artistas e tal" ocorrer em São Paulo no próximo dia 10 de abril, das 15h às 17h30, no auditório da Ordem dos Músicos do Brasil, seção São Paulo, Av. Ipiranga, 318, 6o. andar, centro. Uma declaração de interesses: Thais Matarazzo é uma nossa amiga de longa data e temos cooperado em algumas pesquisas. Muito nos prestigiando, incluiu em "Brasil & Portugal: teatro, música, artistas e tal" um texto de nossa autoria sobre Adelino Moreira, que com o seu assentimento vamos reproduzi-lo na próxima edição da revista JG NEWS.
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ENCORDOAMENTO DE PRIMEIRA LINHA
NOVA GERAÇÃO DE ENCORDOAMENTOS
Robson Candêo (Curitiba)
CDS, DVDS E BLU-RAYS
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MUSICANDOMUSICANDO Como as novidades em DVDs e Blu-rays tem sido cada vez mais escassas, o jeito é continuar procurando títulos alternativos. Então procurando em saldões de um supermercado, achei esses dias o DVD do cantor Barry Manilow - Musicandpassion - Live from Las Vegas, de um show realizado em 2005 por este ícone da música romântica norte americana, que canta hits como "Mandy" e "Copacabana", mostrando que ainda tem uma grande voz. O público neste show, apesar de não muito grande, é formado por fãs apaixonadas pelo cantor que faz uma performance elogiável e que vale a pena conferir.
Winner Takes it All" e "My Way", cantadas em inglês, italiano e espanhol com belíssimos arranjos feitos especialmente para suas grandes vozes. E finalmente saiu o novo álbum do grupo Imagine Dragons - Smoke + Mirrors, que fez muito sucesso em 2013/14 com um rock bem legal que emplacou vários hits no seu título de estreia. A edição luxo traz nada menos do que
Só que este não foi o único bom título que achei em saldão, então vou recomendar mais um que vale cada centavo. É o DVD do cantor Rod Stewart - One Night Only que apresenta um show imperdível com seus grandes hits como "Sailing", "Maggie May" e "I Don´t Want to Talk About It", e também alguns grandes standards norte americanos como"What a Wonderful World" e "As Time Goes By", estes da época em Rod gravou os álbuns American Songbook e fez um grande sucesso, quem lembra disso? No show ele também traz convidados como o guitarrista dos Stones Ron Wood e a cantora Chrissie Hynde (Pretenders). Em Blu-ray quero comentar do álbum do quarteto Il Divo que entre outros títulos, tem o ótimo An Evening With Il Divo - Live in Barcelona, onde esses quatro grandes cantores líricos apresentam grandes sucessos de todos os tempos, entre eles "She", "The
suaves melodias, com toques de new age e world music, e desta vez até releituras de 4 clássicas nacionais. Esse é para quem gosta de relaxar ouvindo uma boa música instrumental com piano e sintetizadores.
18 músicas e tem de tudo para fazer um grande sucesso também. Lembrando que em abril tem shows da banda aqui no Brasil.
Estou devendo falar do álbum do cantor Ed Sheeran - X que vendeu muito e que tem grandes canções românticas deste novo queridinho da mídia musical. Entre as canções tem as famosas "One" e "Sing" e várias outras ótimas músicas, a maioria destacando voz e violão, e que valem a pena conferir.
E quem também tem novidades é o tecladista Corciolli com o álbum Infinito, seu 33º album, que traz suas
Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com/
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Elias Nogueira
ROCK, POP E MPB
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eliassnogueira@gmail.com
O ROCK ABENÇOADO... A passagem do Ringo Starr no Rio de Janeiro O baterista mais famoso do planeta fez apresentação memorável no Vivo Rio! O ex-beatle Ringo Starr - multiinstrumentista, cantor e compositor - se apresentou no Vivo Rio acompanhado da sua All Starr Band, formada por estelares como Steve Lukather (guitarra), Gregg Rolie (teclado), Richard Page (baixo), Todd Rundgren (guitarra), Mark Rivera (saxofone) e Gregg Bissonette (bateria). Ringo, como tem feito em seus últimos shows, mostrou músicas do seu álbum "Ringo 2012", além de clássicos dos Beatles eternizados com sua voz "Yellow Submarine", "With Little Help From My Friend", "Act Naturally", "Boys", "I Wanna By Your Man", dentre outras e ainda clássicos de sua carreira solo como "Photograph", "It Don't Come Easy" e "Wings". O show começou com Ringo nos vocais, com "Matchbox", "It Don't Come Easy" e
"Rock 'n Chico" é o CD mais comentado do momento, cantado em inglês. Parabéns Sergio Vid!! Cantor roqueiro transforma obra de Chico Buarque em rock pesado! Em 1982 o Sangue da Cidade, trazia
"Wings". Logo em seguida, o Beatle foi para a bateria (tocando junto com Bissonette, em sincronia perfeita) acompanhados por Rundgren, Rolie, Lukather e Page deram início às músicas de suas bandas anteriores, com destaque para "Rosanna", do Toto, bastante conhecida da maioria do público. Rundgren voltou aos vocais para cantar "Bang the Drum All Day", momento do show onde quatro membros da banda estavam tocando instrumentos de percussão e Ringo e Bissonette na bateria, Ham e Rundgren na percussão. Em seguida, Ringo tocou três músicas
gravadas pelos Beatles: "Boys", "Don't Pass Me By" e a consagrada "Yellow Submarine", acompanhada por balões amarelos que sua legião de fãs trouxe. Ringo, para deliro do povo, tocando bateria canta o clássico "I Wanna By Your Man". É evidente que o público presente conhecia as músicas dos Beatles e de Ringo, além das cantadas pelos demais músicos da banda - "Africa" (Toto) e "Broken Wings" (Mr. Mister). Na parte final do show o sucesso solo de Ringo "Photograph", depois "Act Naturally", gravada pelos Beatles, e "With a Little Help from My Friends" - foi quando Ringo saiu do palco e só retorna para dar adeus junto com o refrão de "Give Peace a Chance" de John Lennon. É a terceira vez que o Starr esteve no Brasil, às outras foram em 2011 e 2013. Do Brasil o beatle foi para a Argentina onde fez show em céu aberto para um mar de gente; depois no Chile. Vida longa ao Ringo Starr.
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nos vocais Sergio Vid - formado em Direito pela UERJ, passou a vida entre dois papéis: o do causídico e o do cantor de hard rock, daqueles que esticam os versos da letra até chegar a gritos entre o gutural e o agudo, como Ian Gillan no Deep Purple. Naquele ano, 1982 o Sangue da Cidade se apresentou pela primeira vez no Circo Voador recéminaugurado, ainda no Arpoador - e a banda de abertura foi o Barão Vermelho ainda engatinhando na mídia. No ano seguinte veio o estouro com ‘Brilhar a Minha Estrela’. A música tornou-se um clássico do Brock. Foi
ROCK, POP E MPB lembrada quando o cantor, em outra formação, Vid & Sangue Azul, se apresentou no Rock in Rio II (1991) - no Maracanã, abrindo para Santana, Billy Idol e INXS e, mais recentemente, marcou presença na trilha sonora do filme Tropa de Elite (2007). Sergio Vid atualmente vem mostrando um trabalho surpreendente: o recém-lançado, virtualmente, algumas faixas, Rock'n Chico. Isso mesmo. Ele verte para o inglês, com formato de rock pesado canções de Chico Buarque de Hollanda. Vid manteve a linha das letras originais sempre que possível, em algumas teve que fazer adaptações. O projeto começou a ser preparado em 2007, chegando à finalização agora, sete anos depois'. Vale lembrar que a crítica aclamou Vid
como um vocalista top de linha do Rock Brasil. Ele passou pelo Sangue da Cidade, formou o grupo Vid & Sangue Azul e lançou quatro discos'... 'Tocou no segundo Rock in Rio depois de derrotar 400 bandas na Escalada do Rock. O álbum estará disponível no formato digital no ITunes, Google Play e nos principais sites de música! Mas será lançado fisicamente, vamos aguardar. ABAIXO O REPERTÓRIO DO CD: 1 - If You Know Who You Are (Partido Alto) 2 - Women Of Athens (Mulheres de Atenas) 3 - Eye To Eye (Olhos Nos Olhos) 4 - Portrait In Black And White ( Retrato Em Branco E Preto) 5 - Duran's Code (Hino de Duran) 6 - I Forgive You (Mil Perdões) 7 - Grail (Cálice) 8 - Swamp Of The Cross (Brejo da Cruz) 9 - (May) God Reward You (Deus lhe Pague) 10 - Two Brother's Hill (Morro Dois Irmãos)
Márcio Paschoal COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
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paschoal3@gmail.com
RITA, JUSSARA, SUSAN, CH&X e PAUL quase à capela de "Rosa de Hiroshima, de Vinicius e Gerson Conrad.
HOPE SUSAN BOYLE A badalada Susan Margaret Boyle, aquela cantora escocesa que se tornou célebre por sua participação no progra-
SOM E FÚRIA RITA BENNEDITTO E JUSSARA SILVEIRA Duas vozes marcantes, repertório e músicos de qualidade parecem garantir a excelência deste trabalho de Rita Benneditto e Jussara Silveira. Gravado na Chapada Diamantina em 2013, com direção de Wisnik e produção musical de Alê Siqueira, o CD "Som e Fúria" inicia com "Milagre", de Pedro Ayres Magalhães e Rodrigo Leão, mostrando acertos vocais e esmero, o que não seria uma grande surpresa. De Caetano,"Alguém cantando", evidencia o bom gosto. O momento erudito fica a cargo da inusitada versão da Ave-Maria de Schubert bem percussiva. O que soaria à tragédia herética, surpreende. Melhor para a versão de Artur Nestrovski para Nacht Und Traume. Na seara tecnomacumba temos o "Caboclo das sete encruzilhadas" e o tambor de mina "Pisei na terra de caboclo". Um momento mantra na visita a uma canção indígena, "Yo Paranã". A seguir, Paulinho da Viola (Para não contrariar você), neste caldeirão de misturas sonoras. Agora mesclado à "Matriz e filial", de Luiz Cardim. Para saideira uma versão em duo
ma de calouros britânico, Britain's Got Talent, lança seu sexto trabalho de estúdio. O CD "Hope" agrada principalmente aos fãs. Mesmo distorcendo o clássico do Floyd "Wish you were here", Susan acerta na maior parte das gravações. Notadamente em "I can only imagine", de Bart Millard, e "Angel", de Sarah McLachlan. Outros clássicos abordados e manjados, como "Imagine" de Lennon (um pouco mais lenta), e "Bridge over troubled water", de Paul Simon, revelam a boa voz da cantora e alguns deslizes de concepção e arranjo. Mas nada que envergonhe ou incomode. Susan se solta mesmo nas canções épicas, tradicionais da sua terra. Assim é em "Will the circle be unbroken" (me-
lhor momento do disco) e em algumas passagens de "Oh Happy Day", de Edwin Hawkins.
TOM DO SERTÃO CHITÃOZINHO & XORORÓ Neste novo trabalho da dupla sertaneja, nota-se uma tentativa sutil de sofisticação, talvez equivocada, mas uma tentativa. Inegável a contribuição artística dos dois, precursores de toda essa moda country tupiniquim que lhes adveio. A ideia, ainda que bem-intencionada de cantar Jobim, revela-se, no final, com mais erros que acertos. "Águas de março" é um tiro n'água. Péssimo começo. "Estrada Branca" segue a mesma toada, embora sem afligir tanto. Melhora um pouco com "Eu não existo sem você", mas logo as seguintes trazem mais evidentes os tropeços, como em "Chovendo na roseira", "Correnteza" e "Caminhos Cruzados". Mesmo com o auxílio da orquestra e dos arranjos caprichados não se consegue evitar o desastre. O auge do estranhamento acontece em
JG NEWS, ABRIL DE 2015 "Chega de saudade". Algo inimaginável, como tentar a batida de bossa-nova com "Sua majestade o sabiá". Patético. Reservada para o fim a melhor parte do disco com "Se todos fossem iguais a você" e "Eu sei que vou te amar" (boa levada com a viola). A melhor do disco não é tão conhecida e se encaixou no espírito da homenagem, a parceria de Tom com Luiz Bonfá, "A chuva caiu".
THE McCARTNEY OF VÁRIOS Acostumado a grandes homenagens e luxuosos tributos, Sir Paul McCartney e sua música vêm mais uma vez representados por um vasto naipe de artistas, que vão de Cat
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL Stevens e Willie Nelson, até Alice Copper e Chrissie Hynde, passando por Bob Dylan, Billy Joel, Roger Daltrey e B B King, entre outros. O álbum duplo contém 34 hits do ex-beatle, algumas com interpretações muito boas. Dylan
está perfeito (e a escolha da música caiu como uma luva) em "Things we said today". Billy Joel exagera um pouco em "Maybe I`m amazed", mesmo não comprometendo. Difícil estragar essa canção. Yusuf (Cat Stevens) arrasa em "Long and winding road", da mesma forma que Brian Wilson em "Wanderlust". Tem "Bluebird" com Corinne Bailey Rae, e "Hey Jude" com Steve Miller. Claro que "Yesterday" não poderia ficar ausente (Willie Nelson minimalista). Lá estão "Live and let it die" e "Let it be". Da melhor fase dos Beatles a nostálgica "When I'm sixty four" com Barry Gibb. Jeff Lyne com "Junk" surpreende. Enfim, são maravilhosas as canções e excelente o time dos intérpretes. Um disco para se ter e guardar e, claro, ouvir de vez em quando com gosto e regalo. Vida longa ao velho Paul.
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MPB: Raridades à venda logo ali ... no Japão adiante. Se o Leitor gosta de música e é pesquisador e aficionado da indústria de discos, logo descobre que depender de conteúdo lançado no Brasil é pouco! Este artigo vai destrinchar oportunidades, alegrias e tristezas do fã brasileiro que deseja ir mais a fundo, que deseja entender contextos e que, fatalmente, dependerá de importações para colocar a mão num disco raro ou num livro fundamental para o seu enriquecimento. Livros sobre a MPB Rareiam, no Brasil, edições que contêm estórias sobre artistas e suas carreiras musicais, sobre a indústria e sobre as gravadoras. Só recentemente, o consumidor brasileiro tem tido acesso a títulos interessantes relacionados à MPB, que remetem a estórias que são história de artistas em geral, como Ismael Silva e Geraldo Pereira, além do livro de referência da Bossa Nova, do jornalista e escritor Ruy Castro. São livros que vão além da curiosidade mórbida e desinteressante sobre a vida pessoal do artista, suas amantes, seus defeitos (até físicos), seus desencontros. O mercado editorial brasileiro está oferecendo uma boa safra de bons e nem tão bons livros, mas não se compara com a avalanche editorial americana. Infelizmente, não há uma porta alternativa do mercado editorial para se por a mão em livros que, na verdade, nem existem! Diferentemente dos discos, como veremos
CDs de MPB no Brasil No segmento de CDs, há uma boa leva de "caixas" com o conteúdo completo das gravações de artistas contemporâneos e de artistas da MPB tradicional. O destaque vai para a iniciativa do selo Discobertas, de Marcelo Froes, que vem editando títulos históricos inimagináveis no mercado. Artistas como Moreira da Silva, Sérgio Ricardo, Ed Lincoln, Miltinho e tantos outros, incluindo a incrível discografia completa do grupo instrumental Zimbo Trio, de São Paulo, com as suas gravações no selo RGE. Há iniciativas anteriores de outros selos, embora poucas, mas de boa qualidade, como é o caso das caixas de Orlando Silva e do nosso Jamelão. Artistas contemporâneos, digamos da década de 60 para cá, também vêm sendo contemplados com as suas caixas de gravações completas ou quase completas, a exemplo de Nana Caymmi, Djavan, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Marcos Valle e da saudosa Nara Leão, entre outros. A gravadora Odeon também já fez bonito no passado com a sua espetacular série "2 em 1" que oferecia dois elepês completos de um artista em um CD. Na época, era uma festa poder contar com raridades do quilate de uma Fátima Guedes, de Dori Caymmi, Johnny Alf, Leny Andrade, Nana Caymmi, e mais. Todos estes CDs estão, entretanto, fora de catálogo no Brasil. Se o fã tem o seu gosto voltado para as décadas de 60 e 70, parece incrível des-
cobrir que, hoje, a melhor solução consiste em importar do Japão. É lá que as filiais das gravadoras brasileiras, Universal e EMI, fazem a festa com o enorme acervo histórico lançado no Brasil na época pelos selos Philips, CBD, Forma, Elenco, Polygram e Odeon. O que chamou minha atenção para o mercado japonês foi uma entrevista da nossa Claudette Soares à jornalista Leda Nagle em 2014, na qual ela expunha a decepção de ter poucos de seus discos editados no Brasil enquanto há um grande acervo de raridades no Japão. Corri para ver e passo ao Leitor tudo que descobri. A ciência de comprar conteúdo lá fora - Guia da MPB no Japão Agora, vamos a um passo-apasso e descobrir que não existe mistério em comprar MPB no Japão. Não precisa ir até lá para comprar discos de MPB! A internet resolve. A minha experiência mostra que a loja japonesa mais desembaraçada é a HMV, cujo site tem versão em inglês, felizmente. Também aceita os nossos cartões-decrédito. Vá no campo de procura e digite lá o nome do seu artista preferido. E "voi lá" ... O Leitor vai babar com o acervo listado. Há lojas concorrentes à HMV, porém cobram custo de frete absurdo! São elas a Amazon japonesa e a Tower Records que, pasme, fechou em todo o mundo, mas ostenta muitas lojas no Japão. Aliás, a Tower japonesa ainda insiste no mesmo defeito de suas
filiais americanas, que fecharam, ao enviar suas encomendas para o Brasil exclusivamente através de serviço de "courier" da Federal Express, que onera muito o valor da encomenda e, ainda, não dá chance de contemplar a sua encomenda com isenção de taxação no Brasil. Faça o pedido, mas tenha calma! Não abuse além dos US$ 50,00 (total com frete incluso) para tentar se livrar de ser taxado pela Receita Federal do Brasil. Sua mercadoria preciosa será entregue em casa sem imposto se a sua encomenda passar na malha. Belo conforto, não?! Caso não passe na malha, o Leitor terá de pegar a sua encomenda numa agência dos Correios, onde terá de pagar o valor do imposto da Receita para retirar os CDs. Primeira Dica: se precisar adquirir muitos CDs, faça em diversos pedidos de pequena monta. O custo de fre-te Japão-Brasil é bem razoável. Lembre-se de que o valor tributável inclui o frete. Segunda Dica: mesmo que você queira trazer encomendas de mais de US$ 50,00 e decida ser tarifado pela Receita, vai verificar que o custo total da brincadeira ainda fica bastante razoável, em relação aos preços de CD praticados no mercado brasileiro. Terceira Dica: o valor debitado pela loja no cartão-decrédito é o total do custo dos CDs acrescido do frete. Além deste débito, virá, em separado, na fatura do cartão, o custo de IOF sobre operações internacionais com cartão, de 1,06%. Assim, resu-
JG NEWS, ABRIL DE 2015 mindo, a despesa total de uma importação irá ser composta de 1 - Valor dos CDs acrescido do frete, que será cobrado pela loja na fatura do cartão. 2- IOF de 1,06% sobre este valor + frete, que será cobrado pelo cartão na mesma fatura e 3Imposto de Importação de 60% sobre valor+frete, caso a encomenda seja tributada e que deverá ser pago com chegada da mercadoria na agência de Correios. Se a encomenda passar na malha da Receita sem tributação, a despesa total ficará na soma dos itens 1 e 2. Discos japoneses de MPB na rota de Chicago Sim, isso existe! Há uma loja em Chicago, a Dusty Groove, que importa discos japoneses para clientes americanos e vende a preços em dólar bem razoáveis. É uma rota alternativa bem válida
...DESCOBRINDO RARIDADES embora o acervo seja bem mais restrito. Também neste caso, você não precisa ir aos Estados Unidos, pois a loja tem site na internet e também aceita cartões. A mesma regra de não avançar além dos US$ 50,00 vigora. O custo do frete é bem razoável. Aqui, também, vale lembrar que o valor tributável inclui o frete. Compare preços e fretes entre a japonesa HMV e a americana Dusty Groove. Em alguns itens, a loja americana poderá ser a melhor opção. A alegria e a tristeza de comprar MPB no Japão Puxa, que alegria! Eu encontrei o raríssimo primeiro elepê da Marília Medalha, aquele da Philips com arranjos do Rogério Duplat. Eu nunca pusera a mão neste disco nem em vinil assim como no caso do Terra Trio, aquele trio fantástico que
acompanhava a Maria Bethânia e que gravou um disco solo. Também encontrei os dois discos do Grupo Manifesto, aquele liderado pelos irmãos Leporace, a Gracinha Leporace, que foi para os Estados Unidos trabalhar (e depois, casou) com Sérgio Mendes, e o compositor e baixista Fernando Leporace. Calma aí, gente, que tem mais, muito mais! Você compra praticamente tudo que foi lançado pelos selos Philips, CBD, Forma, Elenco e Polygram, na tremenda época dos festivais, desde os mais conhecidos - Edu Lobo, Marilia Medalha, Claudette Soares até os discos de artistas "cult" como o Grupo Manifesto, e o Chico Fim-de-Noite. Da mesma forma, no caso da Odeon, discos raros de Johnny Alf, Dóris Monteiro, Taiguara e do Quarteto Forma. Feliz da vida, liguei para o Fernando Costa, o baixista
do Terra Trio que também é brilhante ao piano. Acompanha, como sempre, gente de prima como a Aurea Martins e a Leny Andrade. Recebi um primeiro banho-de-águafria sobre o meu entusiasmo com as edições japonesas de MPB: os japoneses usam as fitas originais vindas do Brasil, remasterizam com excelente qualidade, mas não pagam um centavo de direitos de cantores e músicos. Puxa, que decepção! Fui atrás e conversei com o Fernando Leporace, que falou sobre o Grupo Manifesto e sobre o primeiro e raríssimo disco de Gracinha Leporace. Nada de direitos pagos por japoneses. Mas peraí! As gravadoras brasileiras não estão por detrás disto? Não cabe reclamar aqui no Brasil? Tentei falar com a Universal e a EMI, mas não tive sucesso.
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