ANO XX - EDIÇÃO 207 - DEZEMBRO DE 2015
JG NEWS, NOVEMBRO DE 2015
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Alberto Guimarães
PORTUGAL
LENINE: COMO ENCANTAR O PÚBLICO Com paciência os portugueses sempre aguardam o regresso do brasileiro Lenine. O cantautor, produtor musical e arranjador voltou em novembro aos palcos de Portugal, chegado da Holanda, para se apresentar no Centro Cultural de Belém, em Lisboa e na Casa da Música, no Porto. JG NEWS presenciou o show do Porto onde Lenine esteve no palco em formato voz e violão. Os shows de Lenine integraram a quinta edição do Misty Fest, um certame que pretende "privilegiar na substância a palavra, a lusofonia, atualidade musical, o novo, convidando os músicos para apresentação de espetáculos de carácter inédito ou único". Tendo-se mostrado na Holanda com a Martin Fondse Orchestra, Lenine expôs desta vez ao público português suas canções no modo como elas nascem para assim se identificar plenamente como cantautor. Afinal, deixando a quem o ouviu, a possibilidade de acrescentar às canções os timbres sugeridos pelo imaginário de cada um. Colocando as percussões em "Carbono", o mais novo CD de Lenine, Marcos Suzano testemunhou num video: "Quando a gente ouve o violão das músicas de Lenine, já vem a ideia ali por trás, a temperatura da música". Na Casa da Música, Lenine transformou a plateia numa orquestra especial. No início do show Lenine manifestou a sua satisfação pelo regresso a Portugal e principalmente a felicidade de ser totalmente compreendido, algo de que sente falta quando está em países onde não
se fala Português. Canções como "Tuaregue e Nagô” (com a qual iniciou o show), "Rosebud (O Verbo e a Verba)", foram inferidas pelo público que repetidamente fez coro para Lenine. Foi um desfilar de canções fruto do que tem sido a vida musical do músico recifense-carioca. Como salientou Lenine: "música é que nem filho, e depois de 30 anos fazendo menino a gente acaba tendo uma prole bacana". Lenine conta com três décadas de percurso musical, dez discos lançados e muitas participações em discos de outros artistas. Canções de Lenine foram já interpretadas por Elba Ramalho (a primeira intérprete a gravar Lenine), Maria Bethânia, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, O Rappa, Zélia Duncan e muitos outros. Produziu CD`s de Maria Rita, Chico Cesar, Pedro Luis e a Parede e do cantor e compositor cabo-verdiano Tcheka. Trabalhou em trilhas sonoras para novelas, seriados, filmes, espetáculos de teatro e dança, como os do Grupo Corpo. Lenine ganhou cinco prêmios Grammy Latino e bisou o prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), bem como recebeu nove prêmios da Música Brasileira. Entretanto cruzou fronteiras em habituais turnês internacionais. Tem marcado presença nos maiores festivais de música do mundo, entre eles o Womad de Peter Gabriel. Em Portugal conta com inúmeros admiradores do seu trabalho, tendo participado em duas músicas do CD triplo de 2003 "Palcos", do português Pedro Abru-
nhosa. Com Rui Veloso e a cantora beninense Angélique Kidjo, dividiu palco num outro memorável show no Rock In Rio Lisboa, 2014. As viagens geográficas de Lenine leão do norte e carioca da Urca por universos musicais são imensas. Em 1993 Lenine gravou "Olho de Peixe" (com Marcos Suzano) que considera ser o seu mais importante disco. Assevera Lenine: "Foi com "Olho de Peixe" que descobri que a música poderia me levar a qualquer lugar".
Foto Flora Pimentel JG NEWS, NOVEMBRO DE 2015
Com uma formação musical de quem ouviu desde a infância folclore russo, Tchaikovsky, Dorival Caymmi e Jackson do Pandeiro ou Led Zeppelin, Frank Zappa e The Police, pode-se então entender as múltiplas direções de sua música, as matizes que fazem o colorido de sua música. Uma música onde está o popular e a pop, a prospecção e o sentido poético. "Do alto da arrogância qualquer homem /Se imagina muito mais do que consegue ser", canta Lenine em "Simples Assim", canção que fez com Dudu Falcão. Estas palavras podem ser
MATÉRIA DE CAPA relacionadas com as suas preocupações sociais e ambientais que fez questão de frisar no show do Porto: " Não sou político mas acho que devemos exercer a política das coisas". Entre março e julho de 2014, Lenine viajou no Brasil em sua primeira "Tournê Socioambiental", visitando e compartilhando sua música nas sedes de projetos sociais de referência, entre os extremos do Acre ao Rio Grande do Sul. Esse trabalho foi contado no livro "Encontros Socioambientais com Lenine: Música e Sustentabilidade numa só nota" - nome da iniciativa. Se a interação com o público portuense foi grande quando Lenine cantou "Hoje eu quero sair só", o interesse e a atenção não foram menores quando mostrou canções do CD "Carbono", seu "filho mais novo", já gravado e lançado em 2015, como "O universo na cabeça do alfinete" ou "Quede água?". Está nas enciclopédias: o car-
PORTUGAL bono, metalóide sólido, é a base da constituição de todos os compostos orgânicos formados pelos seres vivos, sendo matéria-prima universal para a indústria química. O carbono é liga para tudo quanto é coisa, podendo as suas conexões com outros átomos gerar uma infinidade de resultados. Isso explica a razão porque Lenine, que estudou química na juventude, chamou Carbono ao seu mais recente CD, um disco de fusões e junções da viola pantaneira ao afro jazz, da valsa moderna ao frevo`n rol. Pupillo, Tó Brandileone e o maestro holandês Martin Fondse, constam na coprodução de algumas faixas. Marcos Suzano, Carlos Malta, Nação Zumbi, Martin Fondse Orchestra, Letieres Leite, com sua Orkestra Rumpilezz e o violeiro Ricardo Vignini estão entre os que participam do projeto produzido por Lenine ao lado de Bruno Giorgio e JR Tostoi. Enlevado nas canções e na
energia que se criou, o público na Casa da Música, tentou prolongar ao máximo a presença de Lenine no palco. Lenine terminaria o show deixando significativamente ali "O silêncio das estrelas": "Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal /o que não pode ser dito, afinal/ser um homem em busca de mais". Lenine é um homem tranquilo mas, como canta em "Paciência", o mundo vai girando cada vez mais veloz. Menos de 48 horas depois do show no Porto, Lenine se apresentaria no Rio de Janeiro, no Centro Cultural Correios com a Martin Fondse Orchestra. Porém, Lenine abriu ainda as portas do seu camarim na Casa da Música a Pedro Abrunhosa, que não quis deixar de na sua cidade abraçar o amigo brasileiro. E ainda se deslocou ao corredor onde trocou afavelmente impressões com seus fãs, deixando-se com eles fotografar. Porque, como disse durante o show, acredita na tecnologia dos afetos.
Lenine, como nos versos de "Carbono" com seu filho e parceiro João Cavalcanti: "solene, terreno, imenso; perene, pequeno, humano". Há alguns anos, Lenine numa entrevista em Portugal, afirmou: " A música é o grandeporta voz do Brasil". Com Lenine, também o Brasil se mostra em Portugal e no mundo com algum do seu melhor. Foto de Alifas
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Márcio Paschoal
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
E A VIDA O QUE É? UM PALPITE INFELIZ Noel Rosa e Gonzaguinha Dois grandes compositores da nossa melhor música popular, cada um em seu tempo e modo, são relembrados em dois CDs recém-lançados: "Com que roupa - Flora Almeida canta Noel Rosa" e "Gonzaguinha Presente - duetos". O carioca de Vila Isabel, Noel de Medeiros Rosa, teve educação esmerada, chegou a cursar medicina, mas largou tudo e enveredou pela música e poesia. O CD da cantora gaúcha Flora Almeida revisita seus maiores sucessos, em gravação caprichada, com direção musical de Leo Bracht. Curioso vir de Porto Alegre, tradicionalmente mais ligado ao rock nacional, esse disco de sambas com viés jazzístico, incluindo levadas de bossa-nova e blues. No encarte, o escritor Luís Fernando Veríssimo destaca que Flora é uma ótima intérprete de jazz, e também se deixa envolver pelo clima nostálgico que permeia as composições de Noel, envoltas em figurinos tão diferentes e, em muitos momentos, ousados, que caracterizam a maior parte das faixas. "Feitiço da Vila" tem piano acelerado e fraseados jazzísticos. A cuíca (Marcelinho da Cuíca) abre "Feitio de Oração" e a pegada de jazz é
mantida. O clássico "Palpite infeliz" já tem mais samba e conta com os metais de Jorginho Trompete, Marcelo Ribeiro e Carlos Mallmann. Um tanto desnecessário o agudo no final. Flora se recupera a seguir com "Último desejo", mais lento e bossa-nova, com arranjo de guitarra de Ademir Cândido e o correto piano de Luís Henrique New, numa das mais acertadas do disco. "Conversa de botequim" não acrescenta novidades às já tantas gravações, exceção feita à parte em que Flora meio que recita e, malemolente, finaliza o recado de Noel. "As pastorinhas" recebe o melhor da voz de Flora com arranjo de cordas de Vagner Cunha. A que mais me agradou é a faixa "Três apitos' com guitarra de Alegre Corrêa. Simples e bonito justamente naquilo que é mais difícil: alguns vocalizes de Flora combinando com o acompanhamento da guitarra. Enfim, um disco que coroa um trabalho que Flora vem acalentando de cantar Noel, de acordo com informações no encarte, desde os anos 1980. Valeram o tempo de espera e o amadurecimento. O CD "Com que roupa" (aliás, a música que faltou no disco, uma das primeiras autorias
e gravações de Noel) merece ser conferido por admiradores ou não de Noel. Sim, esses últimos existem, ruins e doentes da cabeça e do pé. Uma ótima oportunidade para rever opiniões. Aqui no Rio de Janeiro, batucando no cemitério do Caju, o velho mestre da Vila deve estar um pouco mais feliz. Outro carioca de fino trato, Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, filho adotivo de Luiz Gonzaga e Odalea dos Santos, é relembrado num disco em formato de duetos, com a presença de lista eclética de nomes consagrados da nossa MPB. Tem Martinho da ViIa na ótima "Com a perna no mundo ...(diz lá pra Dina que eu volto/ que seu guri não fugiu/só quis saber como é /qual é/ perna no mundo , sumiu...) samba do melhor partido; Fagner em "Feliz", com arranjo de Mauricio Barbosa; e dueto com Maria Rita no hino "Grito de alerta" (aquele do nosso caso é uma porta entreaberta e eu busquei a palavra mais certa, veja se escuta meu grito de alerta), uma das melhores faixas do disco. Gonzaguinha incomodava a repressão com suas letras críticas e ácidas. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a compor canções de tom mais aprazível para o público da época, como "Começaria tudo outra vez", aqui neste disco, dividindo os vocais com Lenine, uma tacada
genial. Daquela fase também "Não dá mais pra segurar (explode coração)", com a escolha da cantora Ana Carolina também acertada. Ao todo são 14 faixas, algumas excelentes (falo da escolha do parceiro para o dueto e das mixagens), outras nem tanto. O fato é que com os recursos da moderna tecnologia, o CD foi possível e trouxe, com a voz original de Gonzaguinha, mesclada a novas gravações, passagens realmente muito boas. Completam a seleção, sem tanto brilho, "Recado" com Luiza Possi; "Um homem também chora", com Zeca Baleiro substituindo o original com Fagner; "Lindo lago do amor", com Gil; "Vamos à luta", com Zeca Pagodinho; "Ponto de interrogação", com Alcione; "O que é o que é", com Alexandre Pires; e "Sangrando", com Ivete Sangalo. Uma boa surpresa é o dueto de "Espere por mim morena", com a dupla sertaneja Victor e Leo. Para fechar, o filho Daniel Gonzaga e o pai Lua, num encontro em família em "A vida do viajante". Difícil não se emocionar. JG NEWS, NOVEMBRO DE 2015
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SBACEM EVENTO 2015
SBACEM marca presença na Festa Nacional da Música 2015, em Canela - RS A edição 2015 da Festa Nacional da Música, um dos maiores eventos de música do Brasil, aconteceu entre os dias 18 e 22 de outubro. Grandes nomes da MPB, produtores, músicos, técnicos, empresários e profissionais ligados ao show business se reuniram em Canela-RS, para shows, palestras, bate-papos, homenagens e diversão. O objetivo do encontro é promover a confra-
ternização e a discussão de assuntos de interesse da classe musical brasileira. Representando a SBACEM estavam Antonio Carlos, Diretor de Distribuição; Orlando Mota, Gerente Geral; Thiago Rossi, da sucursal Goiânia, e Everton Miranda, da sucursal Rio Grande do Sul. Entre os associados da SBACEM presentes ao evento estavam Pepeu Gomes e seu filho Felipe, Gasparzinho e Diego Damasceno, (Damasceno Music).
Thiago Rossi, Flavia, Simone, Antonio Carlos, Pepeu Gomes, Gasparzinho e Diego Damasceno
Thiago Rossi, Flavia, Antonio Carlos, Filipe Pascual e Orlando Mota Thiago Rossi, Everton Miranda, Gasparzinho e Diego Damasceno
Antonio Carlos, Everton Miranda, Orlando Mota, Marcelo Pepe, Thiago Rossi e Diego Damasceno
Antonio Carlos, Thiago Rossi, Orlando Mota, Sheila e Diego Damasceno JG NEWS, NOVEMBRO DE 2015
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Fábio Cezanne
Dá no Coro lança seu novo CD "Cores do Brasil" inspirado nas pinturas de Paulo Symões Grupo de arte vocal e cênica lança segundo disco de carreira com sofisticada produção gráfica e arranjos inéditos para obras de grandes compositores brasileiros e do cancioneiro popular Após dois longos anos de produção, desde quando entusiasmaram platéias multinacionais nos festivais franceses de arte vocal, Polyfollia, Choralp e Choralies, o grupo carioca Dá no Coro volta ao cenário musical brasileiro com lançamento nacional do novo disco "Cores do Brasil", cujo projeto contou com o Patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através do II Programa de Fomento à Cultura Carioca, da Secretaria Municipal de Cultura e também da Alfaparf, do Zona Sul e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet. O novo álbum, com repertório autenticamente brasileiro e arranjos elaborados exclusivamente para o grupo por maestros especializados - André Protasio, Augusto Ordine, Flávio Mendes, Paulo Malaguti Pauleira, Zeca Rodrigues e Kodiak Agüero - reflete a total sinergia e vibração das apresentações ao vivo, somando às dezoito vozes o violão de Maurício Teixeira, as percussões de Jonas Hammar e o contrabaixo de Pedro Sabino, além da participação especial dos percussionistas Marciano Silva, Mauro Ferreira e Naife Simões. O repertório do novo disco faz jus à diversidade cultural e rítmica brasileira, tão cara ao grupo, através da releitura de preciosidades do cancioneiro nacional, como Água de Beber (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), Lua Girou (Folclore Brasileiro da região de Beira-Rio, Bahia), Casa Forte (Edu Lobo), Caxangá (Milton Nascimento e Fernando Brant), Fantasia (Chico Buarque), Linha de Passe (João Bosco, Paulo Emílio e Aldir Blanc), Vapor da Paraíba (Vovó Teresa, do Jongo da
Serrinha), Vera Cruz (Milton Nascimento e Márcio Borges), Tanta Saudade (Djavan e Chico Buarque) e Tuaregue Nagô (Lenine e Bráulio Tavares). Um dos seus grandes diferenciais: o álbum traz obras do artista plástico Paulo Symões, que ilustram o encarte com dez postais de seus quadros, inspirados em cores e formas da natureza. As obras do artista compõem também toda a programação visual do grupo neste momento: CD, site e todas as peças de divulgação, além de servirem como base para criação cenográfica, incluindo projeções das obras do artista. Biografia Carioca e brasileiríssimo em sua abrangência de sotaques, o Dá no Coro trabalha não só com vozes - seu material artístico principal, mas também com percussões, violão, baixo e um forte trabalho cênico, incluindo danças e capoeira. Com direção musical de Sérgio Sansão e direção cênica de Jonas Hammar, o grupo apresenta, no repertório, sambas, jongos, maracatus, bossas novas, cirandas, baiões, toadas e um grande time de compositores brasileiros: Baden Powell, Chico Buarque, Djavan, Edu Lobo, Herbert Vianna, João Bosco, Lenine, Macau, Martinho da Vila, Milton Nascimento, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, além de preciosas canções folclóricas. Formado há nove anos, o grupo reúne dezoito cantores e instrumentistas (violão, baixo e percussões) que desenvolvem um trabalho Paulo eminentemente vocal e performático, buscando refletir a diversidade cultural presente na sociedade brasileira e abraçando nossas raízes indígenas, européias e, principalmente, africanas. No Brasil, o Dá no Coro já dividiu o palco
Foto Lu Villela
com Dona Ivone Lara, Carlos Malta e Pife Muderno e Jongo da Serrinha. Em 2006 e 2011, fez apresentações na Argentina para logo em seguida realizar as apresentações e oficinas nos festivais franceses.
Foto Lu Villela
Symões
Foto Ana Migliar
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ENCORDOAMENTO DE PRIMEIRA LINHA
NOVA GERAÇÃO DE ENCORDOAMENTOS JG NEWS, NOVEMBRO DE 2015
O SOM DA GUITARRA
Elias Nogueira eliassnogueira@gmail.com
O guitarrista pernambucano Robertinho Considerado por muitos como o maior guitarrista do Brasil, Robertinho de Recife retornou aos palcos do Rio de Janeiro em show arrasador!
Zé Henrique e Robertinho de Recife
Fotos Elias Nogueira
Guitarrista desembarcou no Teatro Rival para realizar o espetáculo "Robertinho de Recife - Revival no Rival". O evento contou com as participações mais do que especiais de Lucky Leminski (ex-vocalista da Metalmania) que retorna para cantar as músicas do clássico disco de 1984, ‘Metalmania’. Outro convidado foi o baixista e cantor Zé Henrique que junto com Robertinho de Recife fundaram a banda Yahoo, nos anos 1980 e juntos assinam a versão da canção Mordida de Amor (Love Bites - DefLeppard). Robertinho , nesse programático show também executou músicas do disco instrumental de 1985 "Rapsódia Rock" e reviveu alguns clássicos que marcaram gerações e escre-veram páginas na história da guitarra, além de interpretar canções de seu disco Back for More. "Depois de uma experiência muito próxima a morte, os shows estão sendo uma celebração à vida! Aquele momento em que a gente sente o que a música representa e o quanto ela é sagrada. Esse show é para relembrar tudo de bom que vivemos", define o músico. Mas nem tudo é feito de alegrias, a parte triste do show aconteceu quando o
artista desabafou: "Não toco no Circo Voador porque não me deixam, a produção disse que eu não tenho publico".
Mais Robertinho de Recife No período em que foi músico de estúdio, tocava estilos radicalmente diversos ao acompanhar artistas como Jane Duboc, Cauby Peixoto, The Fevers, Hermeto Pascoal, heavy metal e música infantil. Na ocasião do lançamento de seu disco "Rapsódia Rock", em 1990, apresentou-se vestido de Mozart. Em 1988, fundou o grupo de pop rock Yahoo. No entanto deixou a banda um ano e meio após sua fundação, em 1989. A banda ficou bastante conhecida por fazer versões de grandes sucessos internacionais com letras em português. Robertinho de Recife teve o auge de sua carreira nos anos 1970 e 1980 e depois dedicou-se a produzir artisticamente, nomes como Xuxa,
* Show no Teatro Rival - Rio de Janeiro - 12 de Nov. 2015
Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, dentre outros. Em 1984 aderiu ao rock pesado e montou um projeto intitulado MetalMania e lançou um LP com o grupo. Decorridos mais de 30 anos, o guitarrista pernambucano
remonta o projeto e volta ao mercado fonográfico. Além de Robertinho, o atual Metalmania é integrado por Fhorggio (DJ e sintetizadores), Junior Mauro (baixo), Raphael Sampaio (bateria) e Tibor Fittel (teclados). Lucky Leminski
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Robson Candêo (Curitiba)
CDS, DVDS E BLU-RAYS
MUSICANDOMUSICANDO A banda inglesa Duran, Duran Duran responsável por grandes hits dos anos 80 com seu som New Wave e Synthpop, está aí firme e forte com um novo álbum Paper Gods contendo faixas bem legais, seguindo o som original, porém com toques modernos. Um trabalho interessante e que surpreende. Para quem não conhece, procure ouvir o álbum do cantor James Bay - Chaos and the Calm Calm, lançado no ano pas-sado, com um blues-rock de primeira linha. Este é para quem gosta de descobrir gente nova e, principalmente, com uma boa pegada. Outra cantora que vale a pena elly conferir é a novata Tori K Kelly com seu álbum de estreia Unbreakable Smile - ótimas canções e até participações importantes, como Ed Sheeran e LL Cool J.
Nos lançamentos nacionais temos Roberta Campos - Todo Caminho é Sorte Sorte, para os que curtem a boa MPB com ótimas melodias, letras e a doce voz da cantora - uma das melhores da atualidade. Entre as faixas, a regravação de "Casinha Branca" que ficou ótima. A cantora Roberta Sá que é um dos grandes nomes da nossa MPB, lançou Delírio rio, com participações de Chico Buarque, Martinho da Vila, Antônio Zambujo e Xande de Pílares. Um álbum para quem curte a boa MPB com toques de Samba. Enquanto isso Paula Fernandes coloca Amanhecer cer, nas prateleiras. Ótima música sertaneja romântica e de raiz, seguindo a linha de
seus últimos trabalhos e que tem tudo para ser outro sucesso de vendas. Quem gosta de Reggae, não pode deixar de conferir o álbum do grupo Natiruts Reggae Brasil (Ao Vivo) Vivo), gravado em Salvador com muitas participações, entre elas Armandinho com seu hit ‘Desenho de Deus’, Toni Garrido na música ‘A Sombra das Maldade’, Gilberto Gil com as clássicas ‘Vamos Fugir’ e ‘Não Chore Mais’, e logicamente os sucessos da própria banda como ‘Presente de um Beija Flor’ e ‘Quero Ser Feliz Também’. Para quem curte o rock nacional, o cantor Nasi (vocalista do Ira) está com o álbum
E g b e q u e mescla rock, R&B e também um bom Blues nas últimas canções. Não é um trabalho que agrada a todos, mas tem músicas interessantes. E fazendo um som mais pop/ adolescente, a cantora (e também atriz) Sophia Abrahão está com seu primeiro á l b u m contendo boas can,-ções, mesclando pop e romantismo, incluindo aí a regravação do hit "Resposta" do Skank.
Robson Candêo escreve para www.blurayedvdmusical.blogspot.com.
o
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Antonio Braga (Editor)
NOVIDADES NO MERCADO
De Honoris Causa aos netos de Gil
Anitta - 25 milhões de views Com "Deixa Ele Sofrer", a funkeira bombou nas rádios e no YouTube. Anitta fecha o ano com chave de ouro, o videoclipe da faixa já ultrapassa 36 milhões de views. No começo de outubro, com o lançamento de "Bang", seu terceiro álbum de estúdio, abocanhou o prêmio de "Worldwide Act: Latin America" conquistado no MTV Europe Music Awards. E, 'Bang' já passa de 25 milhões de views.
Susana Dal Poz Advogada boa de samba A advogada carioca, de Ipanema, Susana Dal Poz gosta de samba e tem trazido para seus repertórios ícones do samba como: Nelson Cavaquinho, Noel Rosa, Paulinho Tapajós, Haroldo Barbosa, Dorival Caymmi, entre outros. Já (em 2013) foi indicada na categoria "Revelação" no Troféu "Samba é tudo de bom", do programa Dorina Ponto Samba, mesmo ano em que gravou seu primeiro álbum, "Só Sambas", produzido por Bernardo Dantas e lançado pela gravadora Fina Flor. Essa fina flor é a mais nova promessa da música, abençoada por Wilson Moreira. Aguardem!!
Daniel Boaventura Depois de megashow que realizou no México e dos elogios do Rei Roberto Carlos, dificilmente Daniel Boaventura não participará do espetáculo de final do ano do Rei. Aposto minha fichas!
Banda Sinara lança EP de estreia O novo Grupo tem entre seus componentes o filho caçula e os netos de Gilberto Gil Sinara expõe seu primeiro clipe, "Floresta", do O EP "Sol" - com quatro faixas autorais. A banda é composta por Luthuli Ayodele nos vocais, Magno Brito no baixo, José Gil, o caçula de Gilberto Gil, na bateria, além de João e Francisco Gil, netos do tropicalista, nas guitarras. Estilo cool, que mistura rock e reggae com letras positivas e contestadoras. Assista ao clipe nos links: http://www.vevo.com/watch/ BRGPG1500048 http://www.youtube.com/watch?v=PIeNQTyFZL4
Título de Doutor Honoris Causa a Naná Vasconcelos O Conselho Universitário da Universidade Federal Rural de Pernambuco homologou a Resolução 228/2015, do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Cepe), que concede o Título de DoutorHonoris Causa ao músico Naná Vasconcelos. A cerimônia de entrega será no dia 09 de dezembro de 2015, às 15h, no Salão Nobre da UFRPE. O processo de solicitação do título foi iniciativa do Núcleo de Estudos AfroBrasileiros. http://bit.ly/1S70ONt JG NEWS, NOVEMBRO DE 2015
LANÇAMENTO CRISTÃO
Banda LIV prepara o segundo álbum A banda que conquistou o prêmio de "Melhor Banda de Rock Gospel" no "Prêmio Mineiro da Música Independente", prepara o segundo álbum. Um rock/cristão brasileiro de
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qualidade internacional, lança "Olhos Humanos", faixa que intitula o segundo álbum e que terá sua apresentação internacional numa rádio francesa. "A música cristã, deve anunciar Deus, em toda a sua grandeza, seu amor, justiça e Salvação. Esse tipo de música alcança o coração de todos.”
LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS
EDNARDO 40 ANOS DE CANÇÃO INDEPENDENTE
LENINE CARBONO UNIVERSAL MUSIC
ADELE COMING/SOON SONY MUSIC
VANILDA BORDIERI & CÉLIA SAKAMOTO PORÇÃO DOBRADA 5 - INDEP.
AFFONSINHO BLUESING INDEPENDENTE
CAUBY PEIXOTO A BOSSA DE BISCOITO FINO
AEROMOÇAS E TENISTAS RUSSAS POSITRÔNICO INDEPENDENTE
KARINA BUHA SELVÁTICA INDEPENDENTE
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INSTRUMENTISTA
A Bateria e o Ministério de André Mattos André Mattos (Nilópolis, 29/09/1973) é baterista e um dos fundadores do grupo Trazendo a Arca (antigo Toque no Altar). Iniciou sua carreira aos doze anos e, de lá pra cá, já tocou com diversos artistas como: Neguinho da Beija-Flor, Bebeto, Carlinhos Félix, Pamela, Ginga Brasil, Ginga Pura, Banda Brasil, Melissa, Pedro Neves e Toque no Altar ministério do qual também foi um dos fundadores. Em 2002, ao lado de amigos como Ronald Fonseca, Davi Sacer, Luiz Arcanjo e Deco Rodrigues trabalhou no grupo Toque no Altar como baterista oficial do grupo. Por divergências com o pastor do Ministério Apas-
centar, em 2007 fundou o grupo Trazendo a Arca, ao lado de Isaac Ramos, Deco Rodrigues, Ronald Fonseca, Luiz Arcanjo, Davi e Verônica Sacer. Em 2008, gravou seu primeiro DVD de vídeo aulas de bateria, intitulado: Profético. Atualmente é endorse da C.Ibañez, uma das melhores fábricas de baquetas das Américas, onde assina o modelo Hickory 5A André Mattos. Em 2012 inaugurou seu primeiro web site produzido por David Cerqueira e planeja gravar um álbum solo como cantor. André Mattos, é casado com Cleide Mattos, pai de três filhos: Andressa, Keith, Júlio Cezar e avô de Júlia.
O Ministério Trazendo a Arca conta com três CDs (Marca a Promessa, Trazendo a Arca no Japão e o mais recente Pra Tocar No Manto) e um DVD, ‘Trazendo a Arca ao Vivo no Maracanãzinho’. Com o Ministério Trazendo a Arca já esteve no Japão, Inglaterra, Portugal e Estados Unidos.
Trazendo a Arca a História O grupo surgiu em 2002 na cidade de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. O primeiro álbum do grupo Toque no Altar aconteceu no ano seguinte com título homônimo. A partir de então passaram a ser conhecidos em todo território nacional vendendo mais de 500 mil
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cópias, dando início a uma carreira com marcas expressivas. Pouco tempo depois lançaram o disco "Restituição" voltado apenas para uma campanha, e, surpreendentemente, alcançou recordes de vendas - mais de um milhão de cópias. Em 2005, aconteceu o lançamento de "Deus de Promessas", uma gravação parte em estúdio, parte ao vivo que também superou a marca de 500.000 cópias. Em maio de 2006 gravaram "Olha pra mim" - o último trabalho desse grupo como Toque no Altar. No começo de 2007, o grupo passou a se chamar "Trazen-
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do a Arca", e o CD de estreia foi o "Marca da Promessa" que obteve grande aceitação no mercado, tendo êxito em vendas chegando a ultrapassar a marca de meio milhão de cópias vendidas em menos de um ano. No dia 24 de maio de 2008 o "Maracanãzinho" se transformou em palco para a maior produção de um DVD gospel já realizado no Brasil. Os ingressos foram trocados por um quilo de alimento não perecível e se esgotaram em apenas cinco dias, dando um brilho ainda maior ao evento. A gravação contou com uma estrutura de palco, som, iluminação e efeitos especiais inéditos em shows do segmento. Considerado atualmente como um dos grandes ícones da música gospel brasileira, o Trazendo a Arca ficou conhecido mundialmente pelos
trabalhos realizados em sua breve trajetória incluindo um "CD gravado ao vivo no Japão". A sua formação desde o início é composta por: Vocai Vocais: Luiz Arcanjo Teclados e pr odução produção odução: Ronald Fonseca Bateria Bateria: André Mattos Baixo Baixo: Deco Rodrigues Guitarra e Violão Violão: Isaac Ramos
Trazendo a Arca lança músicas inéditas no Sony Music Live Contagem regressiva para a estreia do novo álbum do Trazendo a Arca, " Habito no Abrigo".
Quem não consegue aguardar este novo trabalho, pode conferir o clipe disponívei no projeto Sony Music Live lançado no último dia 10: Habito no Abrigo https://www.youtube.com/ watch?v=EimRsDtUw1s
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