ANO XX - EDIÇÃO 212 - Junho de 2016
A CLARINETA DE CRISTIANO ALVES
MARK RAMONE EM SHOW CURTO
Cauby Peixoto
... e perdemos ...
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TOM ZÉ, NIVALDO ORNELAS DENTRE OUTROS NOS COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
MILTON DR. HONORIS CAUSA
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Alberto Guimarães (Portugal)
CAUBY PEIXOTO
Cauby Peixoto nos deixou Cauby Peixoto faleceu no passado dia 15 de maio. Estava internado devido a uma pneumonia no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, em São Paulo. Aos 85 anos, tinha-se apresentado em palco pela derradeira vez bem recentemente, no dia 3 de maio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, cumprindo uma turnê pelo Brasil com Angela Maria. Ficam todas as emoções musicais que Cauby Peixoto espalhou e permanece a sua extensa e magnífica discografia. Enquanto pairam também recordações de um bom amigo e pessoa íntegra. Ao site G1 Globo disse Angela Maria, colega e amiga de Cauby: "Ele era mais alegre no palco que fora dele. Ele falava pouco. Era uma pessoa que não abria a boca para falar mal de ninguém. Achava todo o mundo maravilhoso." As palavras de Angela Maria proferidas quando se fazia a despedida de Cauby, estão em consonância com outras do cantor que fomos descobrir numa reportagem de 1963, aquando de uma estada de Cauby em Portugal: "A popularidade, o vedetismo, não estão no meu feitio. O que conta é cantar e fazer amigos, o
resto não interessa. É uma coisa que tanto vem forte, como passa depressa. Mas ser considerado pelos amigos, fazer verdadeiros elos de comunhão através da música, isso é bom e agradável." No universo da música popular, terá sido uma das mais longevas carreiras a de Cauby Peixoto. A música estava no DNA e na alma de Cauby que nasceu em Niterói, no ano de 1941. Seu pai Elizário tocava violão, instrumento do qual chegou a ser professor, e sua mãe era também dedicada à música, cantando em casa canções que o rádio difundia. Caçula de seis irmãos, dos quais três ligados à
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música, Araken (trompetista), Moacir (pianista) e Andiara (cantora), Cauby era ainda sobrinho do pianista e compositor Nonô ( Romualdo Peixoto) e primo do cantor Ciro Monteiro. Seus ídolos eram Orlando Silva e Sílvio Caldas. Não tinha como ser de outra forma e nos finais da década de 40 Cauby cantava já nos programas de auditório da era dourada do rádio. O rádio, veículo de massas da altura, dava assim espaço a uma voz sedutora, a uma carismática presença musical. Ao mesmo tempo Cauby começava a mostrar-se nos palcos, não FOTO ELIAS NOGUEIRA
A ESTRELA CONTINUA BRILHANDO NO CÉU
tardando que a sua voz chegasse aos estúdios de gravação. No carnaval de 1951, a folia contava já com um 78 rpm de Cauby Peixoto. No disco estavam o samba ‘Saia Branca’ e a marchinha ‘Ai que carestia’. A rodela preta não terá sido um grande sucesso mas o êxito abeirava-se de Cauby. Em 1952 o cantor conheceu Di Veras, empresário que vinha de uma renunciada carreira de cantor. O empresário encontrou um grande potencial para desenvolver as suas estratégias de marketing em Cauby, que, daí para a frente, ensaiaria um canto entre Nat King Cole e Frank Sinatra em versão tupiniquim e diversos visuais que exaltavam uma multidão de fãs. No final das
apresentações públicas, essas fãs febris, desejando tocar-lhe ou querendo levar algo dele, deixavam um Cauby de vestes rasgadas. Estava criada uma imagem, um personagem que Di Veras achou valorizaria o talento de Cauby. Foram várias as gravações em disco que o cantor foi lançando. Mas em 1955, é justamente numa versão em português de Blue Gardenia que chegou o seu primeiro grande sucesso. A aptidão vocal, o trabalho do cantor e os ardis de Di Veras renderam. Cauby brilhou com ‘Conceição’, lançada em 1956, música a que para sempre ficaria ligado. Cunharia ainda o seu nome a outros êxitos como ‘Molambo’, também de 1956, ‘Prece de amor’ (1957) ou ‘Nono Mandamento’ (1958). O romântico Cauby Peixoto foi um dos nomes que merecem destaque entre todos quantos nos anos 50 militaram no sambacanção tradicional. Através de uma marchinha da época, ‘Fanzoca do rádio’, de autoria de Miguel Gustavo, pese algum cariz duvidoso que ela possa ter, podemos aferir a estima que Cauby alcançou nos anos 50 entre o público dos auditórios do rádio e toda a afinal inevitável popularidade do cantor: “Ela é fã da Emilinha,
Não sai do César de Alencar Grita o nome do Cauby E depois de desmaiar Pega a revista do Rádio e começa a se abanar. Uma foto aqui, uma foto ali O dia inteiro ela não faz nada Enquanto isso em minha casa Eu não arranjo uma empregada”. Carreira firme no Brasil, a segunda metade dos anos 50 seria tempo do cantor fluminense conquistar também o público dos EUA. Entre idas e vindas numa ponte aérea entre a América do Norte e o Brasil, Cauby assumiu para o público estadunidense o nome artístico de Ron Coby. Muitos foram os pontos altos dos anos EUA de Cauby, perdão, Coby. Destaque-se a sua participação interpretando ‘Toreador’ no filme musical da Warner Bros. Jamboree, de 1957, onde partilhou cartaz, en-
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CAUBY PEIXOTO
tre outros, com Fats Domino, Jerry Lee Lewis e a Orquestra de Count Bassie. E saliente-se o hit que foi em terras do Tio Sam ‘I go’, a sua versão em Inglês de ‘Maracangalha’, de Dorival Caymmi. Contudo, o apelo do Brasil fê-lo regressar nada americanizado, pois afinal, o seu coração era um pandeiro. Entretanto em 1963, Cauby, viajou para Portugal e se apresentou designadamente na boate "Terraço das Estrelas" do Hotel Embaixador e num show no Teatro Monumental em Lisboa. Nesse show, anunciado como Festival Cauby Peixoto, participava a atriz Berta Loran, tendo o cantor sido acompanhado pelo pianista Juarez Santana e pela renomada orquestra portuguesa de Jorge Costa Pinto. Uma das principais revistas portuguesas, a Rádio e Televisão, reservou a capa para Cauby. É dessa revista a declaração que citamos no início, mas vale ainda a pena reproduzir o que o redator português escreveu: “Durante os quarenta e cinco minutos da sua atuação vimos Cauby interpretar os mais variados ritmos, desde as sua-
ves melodias da terra gaúcha, passando pela música brasileira, da qual incluiu alguns trechos de "bossa nova", até aos modernos ritmos atuais e fechando a sua exibição com uma espécie de "Volta ao Mundo", em que parodiou a forma como um francês, um italiano, um português, um argentino, um americano e um brasileiro interpretariam a conhecida canção "Ninguém é de Ninguém", respectivamente em valsa, em ópera, em fado, em tango, em "twist" e em samba, número que mereceu entusiásticos aplausos da assistência e dá ideia do ecletismo do cantor, dos sucessos de que se encontra possuído, quer em voz como em gesto, em sentimento como em expressão. Ficamos, pois, na dúvida sobre qual o género que mais gostava de cantar." Cauby esclareceu ao jornalista: "Tudo o que seja música me agrada. Eu canto desde pequenino, porque cantar é, para mim, a melhor coisa da vida." Nos anos 60 e 70, apesar das novas levas de cantores que se implantavam no universo da MPB,
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Cauby Peixoto continuou o caminho da música. Gravou discos mas centrou muito da sua atividade na boate carioca Drink, que comprou com os irmãos. Lançou mais discos e nos anos 70, passou a comparecer amiúde nas televisões. Os novos ocupantes dos palcos inevitavelmente reverenciavam Cauby, que, por exemplo, esteve presente em ‘Elis, Essa Mulher’, álbum da Pimentinha (1979), a qual repartiu com o cantor, numa interpretação magistral de ambos, o ‘Bolero de Satã’ de Guinga e Paulo Cesar Pinheiro. Cauby teria de acontecer sempre mas o LP Cauby! Cauby!(1980), com a música de mesmo título feita por Caetano Veloso ou com ‘Bastidores’ de Chico Buarque, não deixaram mais o cantor de gravata borboleta sair da plena luz dos tablados. Os seus discos mais recentes gravados para pequenos selos, fazem jus ao valor, à experiência e ao conhecedor partido que Cauby tirava das suas cambiantes vocais, intensas emissoras de emoções. O trabalho com o produtor Thiago Marques Luiz também para isso contribuiu. No decorrer de um tributo ao cantor de ‘Conceição’, dia 22 de maio, na Virada Cultural de São Paulo, bem disse Fafá de Belém: "Cauby foi o mais moderno de todos, o mais contemporâneo, o mais ousado…" A grandeza de Cauby Peixoto, agora que palcos e bastidores sentem a sua falta, poderá ser conferida e confirmada - ou descoberta por quem tenha andado muito distraído - neste mundo digital. A dedicação do cantor merece/exige isso.
Fábio Cezanne
MÚSICA INSTRUMENTAL
Cristiano Alves lança CD com obras de Osvaldo Lacerda para clarineta Com produção de Sergio Roberto de Oliveira, renomado clarinetista niteroiense reúne, neste primeiro volume, peças do saudoso compositor paulista, discípulo de Camargo Guarnieri. Segundo disco tem lançamento previsto para 2017, quando Lacerda completaria 90 anos. A partir de um inesperado encontro em 2008, nasceu uma forte admiração do clarinetista niteroiense Cristiano Alves pelo pianista e compositor paulista Osvaldo Lacerda. Foi quando o clarinetista tocou pela primeira vez sua obra "Variações sobre uma velha modinha" (para clarineta e orquestra de cordas) e conviveu com o compositor (hospedado no mesmo hotel), durante uma semana. A ocasião foi o embrião para que Cristiano Alves lançasse agora "A música de Osvaldo Lacerda para clarineta - volume 1" (A CASA Discos/ Tratore, preço médio R$25,00), com produção de Sergio Roberto de Oliveira, uma homenagem ao saudoso compositor, discípulo de Camargo Guarnieri e Aaron Copland, falecido em 2011, aos 84 anos. A missão fraterna de reunir toda a obra do compositor para clarineta prevê ainda outro disco, a ser lançado no ano que vem, quando Osvaldo Lacerda completaria 90 anos. Com a excelência de interpretação de Cristiano Alves - músico com concertos e masterclasses
mundo afora e solista nas principais orquestras do país - o disco reúne 10 peças do compositor paulista, cada qual com suas ricas particularidades. "Três Momentos Musicais", para clarineta e piano, em três movimentos (Allegro, Andante e Vivo), traz a pianista Tamara Ujakova numa execução de extremo refinamento técnico. A obra "Improviso" (1995), para clarineta solo, traz o clarinetista como um intermediário indispensável entre compositor e público, "quem dá vida à música morta do papel", nas palavras do próprio Lacerda. A brilhante participação do violista Gabriel Marin em "Chôro-Seresteiro e Fuga" (1998), traduz um dos mais belos momentos do CD. Já "Tocatina e Fuga" (1957) traz o grande fagotista Elione Medeiros para, em seguida, Cristiano Alves apresentar, em quatro movimentos, a obra para clarineta solo "Quatro Melodias", de 1988. De 1978, "Quatro Peças", para clarineta e piano, apresenta a bela e profícua parceria entre Cristiano Alves e Ricardo Balles-
tero (renomado pianista paulista), também em quatro movimentos. Philip Doyle, um dos maiores trompistas brasileiros, participa de "Invenção para clarineta e trompa", de 1954, e "Melodia", para clarineta solo, de 1974, traz uma fina sutileza, tão cara a Cristiano Alves, com apenas três minutos de duração. Em três movimentos, "Duo para clarineta e fagote", de 1957 (e revisto em 1972), traz outra bela in-
terpretação de Elione Medeiros (fagote) e "Variações sobre uma velha modinha", de 1973, encerra o disco em alto estilo, com uma orquestra de cordas de primeiríssimo nível: Daniel Guedes, Felipe Prazeres, Gabriela Queiroz, Carla Rincon, Francisco Roa e Marisol Infante (violinistas); Gabriel Marin e Ivan Zandonade (violas); Hugo Pilger e Marcus Ribeiro (violoncelos) e Saulo Generino (contrabaixo).
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MÚSICA INSTRUMENTAL Cristiano Alves Doutor em Música pela UNICAMP e Mestre pela UFRJ, Cristiano Alves iniciou seus estudos musicais aos sete anos de idade e aos dez teve os primeiros contatos com a clarineta, na Banda de Música do Colégio Salesiano Santa Rosa, sob a orientação do maestro Affonso Reis. Aluno de José Carlos de Castro, recebeu orientações de muitos de nossos grandes clarinetistas brasileiros, bem como de inúmeros e renomados professores internacionais. Premiado em importantes concursos, graduou-se com sum-
ma cum laude pela UFRJ, participou de centenas de gravações sinfônicas e camerísticas, atuando ainda junto a grandes artistas da MPB. Apresentando-se com frequência no exterior, é regularmente convidado a realizar recitais, concertos e masterclasses em países como EUA, Canadá, Inglaterra, França, Alemanha, Portugal, Suíça, Argentina, Venezuela, Uruguai, Peru, Colômbia, Guatemala, Eslovênia, Cingapura e Vietnã. Em 2005, lançou seu primeiro CD, junto à pianista Tamara Ujakova, o qual figurou como finalista do "Prêmio TIM", sendo considerado um dos três
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melhores lançamentos de música erudita no Brasil. É professor efetivo da cadeira de clarinetas na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve importante duo com o pianista Ricardo Ballestero, tendo se apresentado também com artistas como Maria João Pires, Jean Louis Steurmann, Fany Solter e Ricardo Castro. Com destacada carreira como solista, apresenta-se frequentemente à frente de orquestras sul-americanas, sendo responsável pelas primeiras audições, no Rio de Janeiro, dos concertos de Carl Nielsen, Jean Françaix e John Coriglia-
no, além de diversas estreias nacionais e mundiais. Há mais de 20 anos colabora com os naipes de orquestras como OPES, OSB, OSESP, OSTM, Orquestra do Mercosul, entre outras. Possui dezenas de títulos que lhe foram dedicados por grandes compositores da música brasileira.
Patrícia Rodrigues
AUTOR/COMPOSITOR
Galeria dos Imortais SÃO JOÃO
Haroldo Lobo Santo Antônio Casamenteiro Lá vem a Rita Noite de São João Bota água na canjica Casamento na roça Dia dos namorados Fale na orelhinha de cá Junho dos namorados O delegado quer prender Antônio O sanfoneiro só tocava isso Santo Antônio não gosta
Assis Valente Acorda São João Cai cai balão Mais um balão Olhando o céu todo enfeitado
Edgar Ferreira Forró em Limoeiro Um a um
Manezinho Araújo Adeus Pernambuco Chuva miudinha Dor de cotovelo Coco do bamba lele A primeira umbigada A saudade é de matá Adeus, adeus morena Como tem Zá na Paraíba Cuma é o nome dele Há sinceridade nisso São João, meu São João
Adelino Moreira
Kid Pepe Pra meu São João
Bilhete a São João
Sebastião Gomes Festa de São João
Orestes Barbosa Meu São João
Lupicínio Rodrigues Pra São João decidir
Carolina Cardoso de Menezes Prece à São João
Zé Dantas Balaio Cintura fina Farinhada Mariquinha Minha Fulô Pisa no pilão Vem morena Forró do Mané Vito Forró em Caruaru Lenda de São João Chegou São João Dança da moda O xote das meninas Quadrilha é bom São João antigo São João na Roça São João no arraiá Xem nhem nhem
Paquito e Romeu Gentil Promessa à São João
Luperce Miranda Samba de São João
Zé e Zilda Klecius Caldas e Armando Cavalcanti
Pedido a São João
Eratóstenes Frazão Tristezas de São João
Abre a porta São Pedro REVISTA JG NEWS, ANO XX, EDIÇÃO 212, JUNHO DE 2016
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Elias Nogueira
ROCK
eliassnogueira@gmail.com
Marky Ramone´s, no Imperator Foi bom enquanto durou! Do nada o show acabou! Antes do show a expectativa era grande. Muitos fãs se aglomeraram diante do palco do Imperator, esperando a entrada do astro Marky Ramone. Alguns presentes tiveram a oportunidade de comparecer ao show do Marky em outras ocasiões que ele
esteve por aqui, pa-ra outros, no entanto, era a primeira vez e estavam ávidos para o primeiro encontro com o baterista. Valeu a espera até então. Quando Ramone entrou no palco foi delírio total. Sem parar despejou clássicos do repertório de sua antiga banda "Ramones", evidentemente. Marky Ramone é mais conhecido por seus 15 anos como baterista dos lendários Ramones, grupo com a qual compôs, gravou mais de 15 álbuns e tocou em mais de 1.700 shows. Em atividade como baterista desde meados de 1970, Marky também gravou com Misfits, Richard Hell & The Voidoids e Dust e participou de trabalhos solos de Dee Dee e Joey Ramone. O baterista foi acompanhado, na turnê, por Marcelo Gallo (guitarra), Alejandro Viejo (baixo) e Oscar Chinellatto (vocais). Marky conta que o projeto é uma maneira de manter o legado dos Ramones vivo para as novas gerações. Mas nem tudo foi festa. Esperava-se mais desse show. Nos anúncios prometeram "cerca de 30 músicas" e a banda tocou 24 faixas do set-list (Rockaway Beach/ Teenage Lobotomy/ Psycho Therapy/Do You Wanna Dance/I Don't Care / Sheena Is a Punk Rocker/Havana Affair/ Commando/I Wanna Be Your
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ROCK Boy-friend/Beat On The Brat / 53rd & 3rd/ Now I Wanna Sniff Some Glue/Gimme Gimme Shock Treatment/ Rock N Roll Highschool /Oh Oh I Love Her So/ Surfin Bird/Judy Is a Punk/I Believe In Miracles / KKK Took My Baby Away/Pet Sematary/ Chinese Rock/I Wanna Be Sedated/I Dont Wanna Walk Around With You/ Pinhead)
faltando para o bis, tocar o restante do repertório. Porém, depois que saiu do palco, Marky Ramone e a banda, permaneceu, por um tempo, fazendo misancene de voltar, perto do palco, motivo pelo qual a iluminação e o som continuavam operando no formato do show e aguardando o retorno da banda, que não houve, sem qual-
quer explicação para o público. Foram só 47 minutos de show. Enquanto durou foi uma festa rock and roll! A frustração do público foi grande. Ouvi pessoas falavam que os músicos ficaram chateados por causa das invasões de palco ocorridas por três vezes. Outras pessoas comentavam que não retornaram por não ouvirem
pedidos de "bis". Fui à produção procurar saber dos fatos e o chefe da equipe simplesmente disse que não sabe o porquê deles não terem retornado ao palco, talvez por conta do cansaço da tourné que o grupo vem fazendo... A realidade é que o show que fez parte da festa 'A Grande Roubada' foi incompleto e curto.
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Márcio Paschoal
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
paschoal3@gmail.com
Tom Zé, Regina Machado, Dante Ozzetti, David Ganc, Nivaldo Ornelas, Cristina Braga, João Fênix Entre inúmeros lançamentos badalados, de Criolo a Sandy, passando por Marisa Monte, Ana Carolina e Seu Jorge, seleciono alguns discos que não fazem tanta onda na mídia, mas merecem atenção. Direto de Sampa, o retrato musical de um esperto cronista de seu tempo, ainda que não unânime pela crítica e público (principalmente, este último), o baiano Tom Zé tem sua obra exposta no disco "Multiplicarse Única - Canções de Tom Zé", com a cantora Regina Machado, relembrando o trabalho do artista com esmerado tratamento e trazendo criativos arranjos. O próprio Tom Zé (já festejado em CD de Betinha Calligaris, "Um tom do Zé") surpreendeu-se com o feliz resultado. Não à toa o disco tem a produção e arranjos do craque Dante Ozzetti. Regina,
com marcante presença na cena vanguardista paulistana, vem confirmando seu talento. Ousadas e provocativas, as composições de Tom Zé ganham belos registros, como na adoriniana "Augusta, Angélica e Consolação" ou em "Menina Jesus" e "O amor é velho-menina". Bom rever letras como na sugestão da origem da bossa-nova em "João nos tribunais" (... se João Gilberto fosse aos tribunais co-brar direitos autorais...) ou na autocrítica irônica e bemhumorada (sem pleonasmo) de "Complexo de Épico" (...todo compositor brasileiro é um complexado...). Um disco indicado para se conhecer um pouco o viés de um
artista alternativo e originalíssimo. Outro artista merecidamente lembrado é o saxofonista mineiro Nivaldo Ornelas. Desta vez pelo craque da flauta, David Ganc. Com extensa discografia (destaque para o excelente "Caldo de Cana"), o flautista carioca, neste "Noturno - David Ganc interpreta a música de câmara de Nivaldo Ornelas", mescla com maestria o erudito com o popular. A amizade entre os dois músicos nasceu no início dos anos 1970, quando Ganc, integrante da banda "A Barca do Sol", abria os shows de Egberto Gismonti, que era acompanhado por Ornelas. O Cd tem o piano de Maria Teresa Madeira em todas as faixas, Zeca Assumpção, no baixo acústico em "Recife, Oh linda", Mingo Araújo, na percussão de "Arraial do Bom Jesus", e Iura Ranevsky,
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COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL no violoncelo em "Sentimentos não revelados". O disco mostra o lado mais erudito e quase desconhecido do músico mineiro. Destaque para as variações para flauta e piano (originalmente gravado com sax, em versão mais pop); a suíte Brasil/ Holanda (seis movimentos, com alternância de ritmos); e "Noturno"(que nomeia o disco e primeira composição erudita de Ornelas). Ainda norteado pela linha tênue que separa o erudito do popular, temos a celebração da bossa nova no disco "Whisper - The Bossa Nova Brandenburg Concerto", da harpista Cristina Braga. Gravado ao vivo, na Alemanha, com a Brandenburger Symphoniker, o concerto tem a regência de Tobias Wolkmann. A harpista/cantora é também acompanhada pelos músicos Jesse Sadoc (trompete); Arthur Dutra (vibrafone); Ricardo Medeiros (baixo acústico); Claudio Wilner e Marcelo Costa (percussão); e Mauro Martins
(bateria). Dado Villa-Lobos tem participação especial. O repertório traz clássicos, como "Meditação" de Jobim (versão em inglês e francês), "Samba triste", de Baden Powell; e "É doce morrer no mar", de Caymmi. Esta última com ótimo solo de harpa, entremeado pela letra da canção sussurrada por Cristina, o que ocorre na maioria das faixas. Daí a razão do título do CD (Whisper). Cristina fulgura como instrumentista, mas apenas sublinha as frases como cantora. O resultado é charmoso e algo poético, como uma espécie de declamação. Outras faixas, como "Rã", de Donato e Caetano Veloso, "All mine", de Francis Hime, e até um sambamoderno de Patrícia Mellodi, "Últimas palavras", com versão de Cristina e Maria Teresa Moreira. O pernambucano João Alfredo de Oliveira Filho, mais conhecido (em-
bora nem tanto do grande público) como João Fênix, ou somente Fênix, cantor de textura e timbre vocais diferenciados, vem com seu quinto disco "De volta ao começo", depois de três em estúdio e um "ao vivo". O novo trabalho, com arranjos de Jaime Alem e Jr Tolstoi, não traz ne-nhuma canção autoral, realçando somente o intérprete. Tentando mais uma vez fugir do clichê andrógino, na praia inaugurada por Edson Cordeiro e Ney Matogrosso, Fênix procura uma variação de contralto, com resultados positivos. O repertório abre com um Zeca Baleiro do tempo das líricas ("Minha Casa"), numa regravação sem grandes diferenças da original. A impressão é que o cantor privilegiou os medalhões, e temos Gil, Luiz Gonzaga e Gonzaguinha, Noel, Chico, Caetano, Milton, Pixinguinha e outros bambas. Destaque para algumas passagens em "Cálice" (Gil e Chico) e "Último desejo" (Noel Rosa), em que consegue alcance e divisão notáveis. Outro ponto alto é o clássico de Elomar "Arrumação", em que imprime uma levada que contagia. Um disco que reafirma a classe de intérprete de Fênix, embora sem trazer maiores novidades.
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CDS, DVDS E BLU-RAYS
Robson Candêo
MUSICANDOMUSICANDO
A cantora pop Meghan Trainor, que é ídolo do público adolescente e ganhadora de Grammy, lançou seu segundo trabalho - Thank You, que já tem a música "No" como um grande sucesso, seguindo a linha de "All About That Bass" que foi o grande hit de 2014. São ótimas canções e que valem a pena conferir pois é um álbum tão bom quanto o anterior. Já o ganhador da 9ª. edição do The Voice americano, Jordan
Smith, acaba de lançar seu primeiro álbum Something Beautiful onde interpreta com sua fantástica voz, clássicas como "Over
The Rainbow" e "You Are so Beautiful" e também traz novas e ótimas músicas. Só senti muito não ter colocado no álbum a arrasadora versão dele para "Somebody to Love" que a meu ver não só fez com que ele avançasse da semifinal para a final, como catapultou para ser o vencedor. Gwen Stefani, mais conhecida por ser vocalista da agora extinta banda No Doubt, tam-
bém tem novo álbum, intitulado This is What the Truth Feels Like, que traz um bom som pop e que não decepciona. Não é recente, mas não posso deixar de falar do excelente álbum da banda Little Big Town -
Pain Killer, que traz uma country music muito legal, cheia de energia e ritmo. E já que estamos falando de country, também é um pouco antigo, mas não vale muito a pena o álbum do grande can-
gir um público bem maior, principalmente porque tem canções com letras e músicas bem legais. E os fãs da nossa boa música regional, não podem perder o álbum dos cantores Almir Sater e Renato Teixeira
tor - Keith Urban - Fuse - que traz um country moderno com pegada roqueira. Na música nacional, o cantor Baia lança seu mais novo trabalho - A
- Ar, um trabalho despretensioso e que ficou muito bom. São 10 canções gostosas de ouvir e que não seguem ume estilo específico, parecendo caipira em determinado momento, com um som mais folk em outra ocasião, e muitos outros ritmos. E para completar nosso giro, saiu o primeiro álbum da cantora Mahmundi, ela que ganhou o prêmio Multishow de Música Brasileira em 2014 na categoria Nova Canção, não deixou à desejar, pois o CD tem 10 ótimas músicas e me fez lembrar bastante o soul do cantor Marcos Valle, com uma batida dance e influências do New Wave.
Fúria do Mar, mesclando músicas próprias com regravações de seus parceiros e amigos. É um trabalho um tanto heterogêneo pois traz vários estilos diferentes que vão do pop experimental ao MPB, mas isso acaba sendo um chamariz para atin-
Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com/
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Antonio Braga - Editor
Fone promete traduzir qualquer idioma em tempo real A proposta do Pilot, um gadget que será lançado em setembro deste ano nos Estados Unidos, resolverá metade dos problemas humanos... As informações são do jornal inglês The Telegraph. O Fone promete traduzir automaticamente qualquer conversa entre duas pessoas. O Pilot, um dispositivo criado por pela empresa
norte-americana Waverly Labs, é um fone de ouvido que traduz qualquer conversa em tempo real. Segundo o site da empresa, o fone usa uma ferramenta de tradução incorporada ao aplicativo. A princípio, o aparelho é capaz de traduzir uma conversa entre duas pessoas (desde que as duas estejam usando o fone). No entanto, a intenção da Waverly Labs é que o fone consiga traduzir tudo ao redor do usuário. Até o momento, os idiomas disponíveis na primeira versão do aparelho são inglês, francês, espanhol e italiano. A ideia de desenvolver o Pilot surgiu após um dos técnicos da empresa co-
NOVIDADES PARA UM NOVO MUNDO nhecer uma menina francesa e querer se comunicar com ela. O produto já está em pré-venda através de uma campanha de crownfunding (financiamento coletivo) com preços que variam de US$ 129 a US$ 179 (entre R$ 451 a R$ 626 na cotação atual). Quando chegar às lojas, o preço previsto do Pilot ficará entre US$ 250 a US$ 300 (entre R$ 875 a R$ 1050). O Pilot será lançado em setembro nos Estados Unidos com um preço aproximado de R$ 451
para os aficionados pelos sintetizadores Moog foi o relançamento Minimoog Model. Desagradavél é o preço do brinquedinho R$3.499 (inclui um builtin MIDI).
Minimoog está de volta No Moogfest que começa dia 19 de maio, na Carolina do Norte, a novidade
A VNYL lançou o primeiro toca discos sem fio de que se tem notícia, o TRNTBL. O TRNTBL usa conectividade wireless para identificar o disco que
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NOVIDADES PARA UM NOVO MUNDO MIlton - Doutor MIlton!
está sendo tocado e pode compartilhar músicas em redes sociais e até adicioná-los a playlists no Spotify. Esse toca discos inovador, que também pode tocar música via Bluetooth, Airplay ou Sonos, vai ser lançado oficialmente no meio do ano. Quanto custa? US$351 (cerca de R$1.250). Não poderia deixar de contemplar a notícia da homenagem que a maior e melhor escola de música do mundo fez ao nosso ilustríssimo mineiro MIlton Nascimento. ‘Honoris Causa’, definitivamente não é um título dado a qualquer um, ou, mesmo comprado por quem se ache no direito ou tenha pretensão de tê-lo. Honoris Causa é simplesmente para quem fez por onde, quem merece de fato, quem é reconhecido como doutor naquilo que faz, pois o faz como ninguém mais nesse mundo cão. Então vai aí a íntegra da carta-convite:
"Berklee College of Music, 20 de maio de 2015 Prezado Sr. Nascimento, Em nome do corpo docente e alunos da Berklee College of Music, tenho o prazer de convidá-lo a participar da nossa cerimônia de formatura de 2016 e receber um doutorado de Honoris Causa em Música, em reconhecimento ás suas muitas realizações e conquistas na carreira. Sua música tem influenciado gerações de músicos e enriquecerá, para sempre, a música popular. Berklee, a maior faculdade de música do mundo foi fundada em duas ideias revolucionárias: que musicalidade poderia ser ensinada através dos gêneros e estilos da época atual; que nossos alunos precisam de habilidades práticas e profissionais para conseguir carreiras bem sucedidas e sustentáveis. Ao longo dos anos, temos tido a honra de apresentar o grau de doutor para muitas pessoas importantes que encarnam o espírito da nossa missão, incluindo iluminados como Duke Ellington, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan, Quincy Jones, Paco de Lucia, Sonny Rollins, Arif Mardin, Herbie Hancock, Aretha Franklin, Ruben Blades, A. R. Rahman e muitos outros. Ficaríamos honrados em ver seu nome adicionado a estes ilustres. Começaremos a cerimônia de forma-
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tura com uma recepção e um concerto apresentado pelos formandos. No concerto, os alunos executarão músicas associadas aos homenageados, que é sempre um dos destaques da visita à Berklee. O concerto acontecerá na noite de sexta-feira, dia 06 de maio. Na manhã do dia 07, nos reuniremos na Agganis Arena para a cerimônia oficial durante a qual os títulos honorários serão conferidos e a turma de formandos colarão seus graus. A plateia será formada pelos alunos, seus parentes, membros de imprensa e convidados - aproximadamente de 3000 e 4000 pessoas. O tempo previsto para a duração da cerimônia será de duas horas. Para a sua visita, a faculdade fornecerá serviço de limusine, uma suíte de hotel, e passagens aéreas para você e seu convidado, esperando que você seja bem cuidado durante a sua visita à Boston. Estamos ansiosos com a oportunidade de reconhecer suas muitas realizações de carreira. Também, será uma experiência marcante para os nossos alunos ter um músico exemplar tal como o senhor para honrá-los e prestigiá-los. Atenciosamente Roger H. Brown. Presidente Berklee College of Music"
SERVIÇO
Curso Técnico Pós-Médio de Eletrônica com Ênfase em Áudio tem 50% desconto, para inscrições antecipadas O Curso Técnico PósMédio de Eletrônica com Ênfase em Áudio já está com inscrições abertas. As aulas começam no dia 24 de Agosto. As matrículas estão abertas e as inscrições podem ser feitas com o desconto de 50% na mensalidade até dia 30 de junho diretamente na Secretaria da Escola. O curso Técnico em Eletrônica com Ênfase em Áudio está enquadrado na categoria "pós-médio", reconhecido pela Secretaria Estadual de Educação (PARECER CEE 281/2010 DO) e pelo MEC, com encaminhamento ao DRT Profis-sional e CREA/ RJ. As aulas apresentam os fundamentos da Elétrica, Eletrônica e Áudio, além de disciplinas importantes, como Inglês Técnico, Organização e Normas Técnicas, Arquitetura de Computadores, com ênfase em redes e TI, e Segurança do Trabalho. Nas etapas finais, o aluno terá especialização em técnicas em gravação, técnicas em
sonorização, e áudio para broadcast. O conteúdo é reunido em três semestres e os alunos terão apostilas digitais e certificados ao completarem a carga horária. Diversos profissionais se revezam para ministrar o curso, entre eles, Alexandre Rabaço, que trabalhou com The Mammas & The Papas, João Bosco, Zeca Pagodinho e Zélia Duncan, Carlos Roberto Pedruzzi, que participou da sonorização de eventos como Projetos Aquários, Réveillon em Copacabana, Rock in Rio I e II, Missa Campal com o Papa João Paulo II, apresentações de artistas como Paul McCartney, Tina Turner, Billy Paul e Eric Clapton; João Fonseca, graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Santa Úrsula e pós-graduado em
Docência Supe-rior pela Faculdade Celso Lisboa, Lucas Ramos, que trabalha com trilhas sonoras e pós-produção para TV e cinema, e é certificado pela Apple e pela Ableton, além de Artur Brandão, Ezio Filho e Luis Henrique. SERVIÇO Curso Técnico Pós Médio de Eletrônica com Ênfase em Áudio. Início: 24 de Agosto de 2016. Horário: das 07h às 10h Carga Horária: 1200 horas. Local do curso: IATEC (Instituto de Artes e Técnicas em Comunicação). Rua Pedro I, 4, 202 Praça Tiradentes - Centro - Rio de Janeiro. Inscrições/Reservas: (21) 2493-9628 / (21) 2 4 8 6 - 0 6 2 9 , atendimento2@iatec.com.br
EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto Colaboradores Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Pas-choal, Robson Candêo, Patrícia Rodrigues e Fábio Cezzane.
Comercial Rio de Janeiro Viviane Marins: (22) 98828-0041 (21) 98105-4941 bragaa@gmail.com Bahia Jorge PIloto (71) 8647-7625 (71) 9922-1828 jorge.piloto@yahoo.com.br Redação: Rua Cristóvão Barcellos, 11/103 Laranjeiras/RJ - CEP 22.245-110 Os artigos assinados são única e exclusivamente de responsabilidade de seus autores. A revista JG News é a continuação, em formato revista, do Jornal das Gravadoras, fundado em novembro de 1996 pelo jornalista Antonio Sergio de Farias Braga, Registro Profissional 18.851 L87 fl8v, emitido em de 16/09/1986.
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