ANO XX - EDIÇÃO 214 - DIGITAL3 - AGOSTO - 2016
- Carol Saboya - Explend Amplificadores Valvulados -Monique Kessous - Maverick 75 - Crikka Amorim - Adele - Sandy - Laith Al-Saadi - Erasure - Kleber Lucas - Alexandre Busch (BR Tech Pedais) - João Senise - Urgia
JG NEWS, ANO XX, ED. 213 AGOSTO 2016
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Márcio Paschoal
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
paschoal3@gmail.com
CD "Carolina" - Carol Saboya A força e a fragilidade Com produção, arranjos e piano do pai, Antonio Adolfo, a cantora carioca Carol Saboya lança "Carolina", seu décimosegundo trabalho em que se destacam o cuidado nos arranjos e a eclética seleção jazzy do repertório. Nele, Carol mostra mais maturidade em proveito de sua voz afinada, ao lado de instrumentistas tarimbados: além do pai; Leo Amoedo e Claudio Spiewak nas guitarras; Marcelo Martins, sopro; Jorge Hélder, baixo; Rafael Barata na bateria e André Siqueira, percussão. "Passarim", de Jobim, abre o CD, sem muitas novidades, apenas a comprovação da correção dos músicos e da competência vocal da cantora. A seguir, um chorinho de Pixinguinha e Benedito Lacerda ("1x0") bem levado pela cantora. A letra, com tema futebolístico e bem-humorada, é de Nelson Ângelo e feita bem depois da gravação original. Depois, uma queda com a inusitada parceria de Belchior e João Bosco, que decepciona devido ao calibre de seus autores. Mais uma vez Carol é correta, mas não salva. Como um necessário paliativo, temos na sequência um Lennon & McCartney da melhor estirpe, "Hello Goodbye", onde a cantora passeia e comprova todo o seu talento. Dela, Zé Renato falou ser uma artista que, com a voz, alcança JG NEWS, ANO XX, ED. 213 AGOSTO 2016
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COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL as estrelas sem tirar os pés do chão. Fui assisti-la em show de lançamento do disco e pude constatar que Carol está cantando muito, embora ainda com pouca movimentação de palco. Falta-lhe mais expressão, latinidade. Talvez, pelo fato de ela atuar com bastante frequência no exterior, notadamente nos EUA e Japão; ou ainda por dar mais valor à voz límpida como instrumento, em detrimento de uma melhor comunicação visual. O próprio Zé Renato a compara a Silvinha Telles e Nara Leão, vozes famosas e de cantoras conhecidas como de limitada expressão corporal. Outra intérprete, da mesma escola, Monica Salmaso, trilha caminhos parecidos. As faixas seguintes, um Djavan, "Avião", e "Fragile", de Sting, mostram o melhor do trabalho de emissão da cantora. No show, os olhos dela chegam a brilhar ao anunciar a canção de Sting, de quem é admiradora. Um instante que contagia a plateia. Outra de Djavan ("Faltando um pedaço") tem melhor audição ao vivo que na gravação. O disco fecha com uma sessão bossa-nova e jazz, com direito a Jobim, Vinícius e Chico ("Olha, Maria" e "Felicidade") e Edu Lobo ("Zanzibar"). Vendo Carol no show e ouvindo seu disco, penso no acerto da escolha de uma das canções, "Fragile", pois revela a mensagem real da imensa fragilidade de todos nós e, de certa forma, espelha o jeito de sua protagonista: delicada e contida, mas com total controle de sua técnica. 4
CAROL E ANTONIO ADOLFO
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Pablo Amaral
AMPLIFICADORES
A nova alta qualidade nacional: Explend Amplificadores Valvulados Uma boa novidade no cenário nacional de instrumentos "hand made", feitos à mão, é sem sombra de dúvidas a Explend. Tendo como objetivo inicial produzir amplificadores, cabeçotes, gabinetes e combos para guitarra, to-dos de forma artesanal, desde o corte do chassi até o acabamento final, a marca sempre alcança um resultado primoroso em seus produtos com visual, timbre e qualidade ímpares. Com sede no interior de São Paulo, seus produtos possuem construção e acabamentos finos, dificilmente vistos em produtos de série, até mesmo os mais conceituados no mercado internacional. Realmente são produtos de butique da Terra de Santa Cruz, sem processos industriais, totalmente valvulados, com transformadores enrolados a mão, soquetes de válvulas em porcelana com termi-
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nais banhados a ouro 24k, montagem ponto a ponto, potenciômetros Alpha, chaves Mar-Girius, capacitores Epcos, jacks Amphenol e outros detalhes e minúcias de alta qualidade. A marca possui dois produtos de destaque, os quais abrangem uma gama enorme de guitarristas e suas mais variadas necessidades. São eles o "Explend Model One", amplificador cabeçote de 50 watts com chave pentodo/triodo de atenuação de potência para 25 watts e o "Explend EXP 30"
de 30 watts, um amplificador combo em classe A, sendo que também vendido em versão cabeçote. Todos os produtos são vendidos em diversas opções de cores somando a um visual vintage muito bonito e bem acabado. O primeiro, na linha de um médio a alto ganho estilo britânico, encontra-se na versão cabeçote + gabinete. Possui 3 válvulas 12ax7 no pré e 2 EL34 no power, 1 canal com entradas low e high gain, loop de efeitos em série, saídas para caixas de 4, 8 e 16 ohm
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AMPLIFICADORES e bivolt. Com contro-les tradicionais de presença, graves, médios e agudos, mais os volumes independentes de pré e master, o amplificador permite uma alta gama de timbres. O gabinete indicado encontra-se nas opções de 1, 2 ou 4 falantes de 12", exclusivamente da Eminente, linha "Legend" ou "Red Coat". Um amplificador extremamente versátil, casando muito bem com "overdrives tube screamer like" empurrando as válvulas e com distorções mais pe-sadas em seu canal low gain. Também fala bem com modulações e delays em seu loop de efeitos. Tocando praticamente tudo do rock de 1960 a 1980 apenas com a guitarra ligada no amp, fazendo uso de um overdrive como booster na entrada e um equalizador em seu loop, atuando como um estágio pós ganho de equalização, é muito fácil alcançar timbres e sons modernos e pesadões, mostrando que não é apenas um amplificador roqueiro, mas também uma opção preparada para os batedores de cabeça. O modelo combo da marca também é inspirado em clásJG NEWS, ANO XX, ED. 213 AGOSTO 2016
sicos britânicos vintages, sendo que de classe A, com som mais limpo, po-rém capaz de oferecer ótimos timbres sujos. Possui 1 válvula 5u5 (ou GZ34); 3 12ax7 e 1 EF86, tudo isso nos seus dois prés mais 4 válvulas EL84 no power compartilhado. Bivolt, conta com um loop de efeitos independentes e entradas low e high gain para cada canal. O canal "A" leva as válvulas 12ax7, equalização de graves e agudos através de potenciômetros e controle de volume do pré. Já no canal "B" encontramos as válvulas 5u4 (ou GZ34) e EF86, um contro-le de tonalidade, com um se-letor de 6 posições e controle de volume do pré. No power compartilhado existem as válvulas EL84, controle master de volume para os dois canais e um controle CUT master que atua com cortes de agudos, semelhante a um controle de presença. Sua
retificação pode ser valvulada ou por diodos, selecionável através de uma chave no painel traseiro. O combo encontra-se nas opções com 2 falantes de 10" Eminente de alnico ou 1 de 12" Eminence "Legend". Para a versão que precise de gabinete, a regra é semelhante ao "Model One". Uma opção extremamente profissional e altamente versátil, de clean cristalino e overdrive macio, o amplificador é muito respeitoso com todo tipo de distorção em qualquer uma de suas quatro opções de entrada. Em seu loop de efeitos, modulações e delays encontram destaque e soam quentes aos ouvidos. Um combo feito para jazz and blues, mas que vai muito bem com country, pop, rock e música brasileira. Com produtos pensados e construídos em suas minúcias mais primorosas, a Explend Amplificadores Valvulados eleva a produção nacional a um nível extremamente exigente e profissional. É coisa de gente que sabe muito bem o que está fazendo para gente que sabe muito bem o que quer.
Para mais informações e para entrar em contato e adquirir uma peça nacional única e de nível superior superior,, acesse: explendamplificadores.com.br 7
Robson Candêo
MUSICANDO
MUSICANDO MUSICANDO O mercado musical nacio-nal deu sinais que vai dar uma animada nesse segundo semestre, então vamos começar com nossos artistas, entre eles a cantora Monique Kessous tem um novo o de Mim Cabe trabalho - Dentr Dentro o Mundo - seu terceiro álbum, recheado de músicas românticas, agradáveis de se ouvir e que traz composições próprias além de uma galera conhecida como Moska e Chico César. Crikka Amorim, Amorim vem com sua voz rasgada no EP Corações Plugados Plugados, onde mescla rock com samba e pop. Uma boa opção para curtir. A popular cantora Sandy lançou Meu Canto, Ao Vivo no Teatro Municipal de Niterói, apresentando 5 músicas inéditas, incluindo o hit que gravou com Tiago Iorc, 'Me Espera'. É com certeza um álbum para fã nenhum botar defeito - ótimas
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músicas, interpretação excelente. Passando para uma linha roqueira, adorei conhecer a banda Maverick 75 que lançou Walking Alone Alone. Em seu primeiro CD, a banda piauiense mostra que seus 11 anos de estrada deu a eles maturidade e suas canções (todas em inglês) trazem uma mescla de rock, blues e folk com um pouco de soulgrass. Vale a pena conferir! A dele dele, a maior estrela da música mundial, atualmente, liberou para streaming nas plataformas digitais seu novo álbum - 25 25. Trabalho excelente, que mantém o nível de qualidade de suas canções. O CD contém também as já conhecidas 'Hello' e 'Send My Love' (To Your New Love). Não posso deixar de comentar sobre os 3 álbuns que o cantor Laith Al-Saadi tem disponível nas plata-formas digitais: Real (de 2013) é o mais recente, In The Round foi lançado em 2009 e Long Time Coming é de 2006. E porque estou falando dele? Por que este roqueiro quase quarentão, chegou
ao top 4 do programa The Voice americano neste ano, isso sem ter uma das melhores vozes, mas influenciado pelo seu grande talento na guitarra. E esse talento fica evidente nesses 3 álbuns que valem muito a pena para quem gosta de um bom blues-rock. Quero aproveitar para fazer o revival de um álbum que todo mundo deveria ouvir. É o da due - On The pla Erasur Erasure Road to Nashville (Live) (Live). Para quem é mais novo, o Erasure fez muito sucesso no final dos anos 80 e começo dos anos 90 em todo o mundo, e aqui no Brasil suas músicas eram uma febre. Em 2007 lançaram esse álbum em formato acústico, transformando seus grandes hits para arranjos de música country e ficou imperdível ouvir grandes canções como "Oh l´amour" ou "Blue Savannah" ao som do banjo.
Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com JG NEWS, ANO XX, ED. 213 AGOSTO 2016
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PRODUTO GOSPEL
Kleber Lucas Pela Fé Ousar é 'palavra de ordem' para Kleber Lucas. Prestes a comemorar 20 anos de carreira solo, contribuiu e ainda contribui significativamente com a música gospel brasileira. Não apenas como intérprete diferenciado que é mas também como compositor de grandes sucessos gravados e regravados por importantes nomes do segmento. 'PELA FÉ' é o 12º álbum inédito do cantor pela MK Music e chega repleto de lindas composições. Kleber Lucas mais uma vez fazendo o que sabe de melhor: transformar emoções em canções. A produção musical ficou por conta de Kleyton Martins, a dobradinha de sucesso do álbum anterior (O Filho de Deus) - as 12 canções são de autoria de Kleber Lucas. "É muito bom poder trabalhar com alguém que entende absolutamente tudo que você sente e idealiza quando compõe uma canção. Com o Kleyton é as-
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WHATSAPP 22 98828-0041
sim. Inclusive, ele já faz parte da minha banda e tem pego a estrada comigo ministrando. Pesquisamos, criamos... E esperamos que as músicas façam diferença na vida de quem ouvir", adianta o artista. "Kleber é um dos mais autênticos compositores de sua geração. Escreve e interpreta com a alma... Ao ouvi-lo, conseguimos também sentir sua emoção. Quando a gente pensa que ele já chegou ao seu limite... Que não poderá ser mais criativo ou original, ele nos apresenta mais pérolas... E, como sempre, ele é surpreendentemente poeta. Um dom lindo dado por Deus que nos abençoa de uma forma diferente. Kleber é muito humano, por isso retrata tão bem os sentimentos", compartilha Yvelise de Oliveira, presidente da MK Music. O disco abre com um pop rock da melhor qualidade e transmitindo muita esperança: "Pra
Recomeçar". Depois emplaca a balada "A Ele", escolhida como a primeira faixa de trabalho desse álbum. E vai assim, nessa qualidade até a última música, um baião com letra 'social': "Justiça Generosa". Kleber já conquistou 10 Discos de Ouro, 3 Discos de Platina, 2 DVDs de Ouro, e o Grammy Latino 2013 de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa (Profeta da Esperança).
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LANÇAMENTOS
ESTÊVÃO QUEIROGA DIÁLOGO NÚMERO 1 SONY MUSIC
WAL HEI CONTEMPLAÇÃO CIGANA MESTRE DOS MARES
MARCELO AGUIAR MAIS DE MIL RAZÕES SONY MUSIC
MIMI ROCHA MIMI ROCHA MESTRE DOS MARES
HÉRLON ROBSON SAMPLER NO PÉ MESTRE DOS MARES
GWEN STEFANI THIS IS ... UNIVERSAL MUSIC
JOÃO VICTOR SÓIS UNIVERSAL MUSIC
MARIA RITA O SAMBA EM MIM UNIVERSAL MUSIC
WAGNER BARRETO WAGNER BARRETO UNIVERSAL MUSIC
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Fábio Cezanne
MATÉRIA DE CAPA
Uma voz, um piano um casamento perfeito Novo CD traz canções inéditas e regravações de seus antigos sucessos "Alguém cantando longe daqui / Alguém cantando longe, longe / Alguém cantando muito / Alguém cantando bem / Alguém cantando é bom de se ouvir..." Os versos de "Alguém cantando", de Caetano Veloso, explicam a escolha - ótima! - da cantora Evinha para abrir seu novo CD, gravado ao lado do marido, o pianista fran-cês Gérard Gambus, responsável também pelos arranjos e pela produção musical. Fora do Brasil há quase 40 anos, Evinha está lançando, pelo selo Des Arts, "Uma voz, um piano", que apresentou no Rio de Janeiro - dia 5 de julho no Theatro Net Rio - e em São Paulo. O CD traz inéditas de craques como Ivan Lins e Antônio Adolfo, regravações de Caetano e Zé Rodrix, uma canção instrumental de Gambus ("Em cima da hora"), uma versão dele e Evinha para obra do compositor alemão Johann Sebastian Bach ("Caminho da razão") e releituras dos primeiros sucessos de sua carreira solo, quando ainda morava no Brasil. Sucessos que ainda são lembrados por quem viveu o fim dos anos 1960 e início dos 1970, como "Teletema" e "Cantiga por Luciana", com a qual Evinha ficou em primeiro lugar no IV Festival Internacional da Canção em 1969. "Quando entrei em contato com os amigos compositores explicando o álbum e pedindo música, todos disseram um enorme 'sim'. Não demorou, e logo minha caixa de emails foi inundada por belas 12
melodias e letras, sendo que algumas estavam adormecidas no coração dos compositores e autores", conta Evinha emocionada. Duas dessas canções "adormecidas" são de Ivan Lins que mandou "Do jeito que você tem", parceria com Eduardo Gudin, e "Aprender com o mar", dele e Abel Silva. Já "Foi de graça" - feita por Renato Corrêa, irmão de Evinha, e Guarabyra - a cantora conhecia havia alguns anos, e agora teve a oportunidade de gravar "com muito orgulho", como salientou. Dalto mandou para Evinha "Lição de amor", que, segundo ele, foi a última canção letrada pelo saudoso Fernando Brant. E há também outras duas canções feitas especialmente para ela: "Uma ponte entre Rio e Paris", obra de Gérard Gambus com letra de Carlos Colla, e "Meu canto", que Antônio Adolfo compôs nos Estados Unidos e para a qual Tibério Gaspar fez a letra na ilha de Paquetá, no JG NEWS, ANO XX, ED. 213 AGOSTO 2016
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EVINHA
MATÉRIA DE CAPA Rio de Janeiro. O CD começa falando do tempo atual, em que Evinha canta "longe daqui", e termina com o primeiro sucesso da carreira solo da cantora, "Casaco marrom", cujo primeiro verso diz "Eu vou voltar aos velhos tempos de mim". Uma volta no tempo. Uma viagem musical com início nos anos 1960, quando ela começou a cantar profissionalmente aos oito anos, ao lado dos irmãos Mário e Regina, forman-do o Trio Esperança, que emplacou vários hits, como "Festa do Bolinha", "Filme triste" e "O passo do elefantinho". Em 1977, participou da gravação do disco do maestro francês Paul Mauriat, cantando músicas brasileiras. Como crooner da orquestra de Mauriat, Evinha seguiu em turnê por Japão e China. Acabou casan-
do, no ano seguinte, com o pianista da orquestra, Gérard Gambus, e passou a morar em Paris (França), onde vive até hoje. Nos últimos 20 anos, Evinha vem percorrendo o mundo em turnês com as irmãs Regina e Mariza, na terceira formação do Trio Esperança, sempre com o acompanhamento de Gambus ao piano. O resultado desse trabalho foi lançado em CD, que recebeu vários discos de ouro. Cantar em família sempre foi mesmo um prazer para Evinha. Em 2007, ela montou "Goldherança", show contando a história de sua carreira e das trajetórias artísticas de toda a família Corrêa (Golden Boys e Trio Esperança). O espetáculo teve várias temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
"Minha maior vontade era reunir os sete irmãos no mesmo palco, e, cada vez que houver oportunidade de fazermos essa reunião musical, vamos fazer com muito amor." Duas vezes por ano, ela vem ao Brasil para matar a saudade da família, dos amigos e dos fãs, já que sempre aproveita para se apresentar por aqui. Foi num show na capital paulista, ano passado, que surgiu a ideia para o novo CD. O produtor do espetáculo, Thiago Marques Luiz, percebeu a boa receptividade do público para o momento intimista do show, quando Evinha cantava acompanhada somente por Gérard ao piano, e indagou por que o casal nunca havia pensado em um CD só com os dois. Pronto! A semente havia sido plantada.
REPERTÓRIO Alguém cantando (Caetano Veloso); Ilha deserta (Zé Rodrix); Lição de amor (Dalto e Fernando Brant); Do jeito que você tem (Ivan Lins e Eduardo Gudin); Foi de graça (Renato Corrêa e Guarabyra); Uma ponte entre Rio e Paris (Gerard Bambus e Carlos Colla); Aprender com o mar (Ivan Lins e Abel Silva); Caminho da razão (J. S. Bach) - arranjo G. Gambus e Evinha; Teletema (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar); Cantiga por Luciana (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós); Em cima da hora (Gérard Gambus); Virou lágrimas (Luiz Wagner); Meu canto (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar); Casaco marrom (Renato Corrêa, Danilo Caymmi e Guarabyra); CD: "Uma voz, um piano" - Evinha / Valor: R$ 25 /Lançamento Des Arts www.desarts.art.br
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A VOZ COMO INSTRUMENTO
João Senise lança terceiro CD Celebrando Sinatra
Celebrando Sinatra é o terceiro CD do cantor João Senise, um tributo ao centenário de Frank Sinatra, lançado no dia 21 de julho, na Sala Baden Powell no Rio de Janeiro.
Gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, o álbum sai pelo selo Fina Flor, com direção musical e arranjos do premiado Maestro Gilson Peranzzetta, responsável por todos os CDs e shows de João Senise, e considerado por Quincy Jones como um dos grandes arranjadores. O show contou com a participação especial de Áurea Martins (voz), Mauro Senise (sax e flauta), Zeca Assumpção (baixo), Ricardo Costa (bateria) e
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da incrível Banda Brass de Pina formada por Altair Martins (trompete e flugel), José Arimatea (trompete e flugel), Idriss Boudrioua (sax alto), Marco Túlio (sax tenor) e Gilmar Ferreira (trombone). O repertório do CD é recheado de clássicos que ficaram eternizados na voz de Sinatra, como Strangers in the night, I won't dance, Fly me to the moon e I've got you under my skin, My way, entre outros. João Senise tem 26 anos, é cantor e jornalista. Desde pequeno esteve em contato com a música. Filho do flautista e saxofonista Mauro Senise e da produtora Eliana Fonseca Pe-
ranzzetta, começou seus estudos de música aos quatro anos e aos seis começou a estudar canto. Em seguida, passou a ter aulas de piano com seu padrasto, o mestre Gilson Peranzzetta. Integrou o coral da escola; gravou com Peranzzetta; participou de shows e trabalhou na produção de projetos e CDs com a mãe. Formou-se em jornalismo pela PUC Rio; foi assessor parlamentar. Quando a música voltou a falar mais alto, surpreendeu a todos com a gravação do primeiro CD "Just in Time", com standards de jazz (2013). Em 2015, lançou o segundo CD "Abre Alas - Canções de Ivan Lins".
TELS: (21) 2576-0075 JG NEWS, ANO XX, ED. 2132258-9074 AGOSTO 2016
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NOVOS ARTISTAS
Elias Nogueira
Rock em sua essência! Urgia lança segundo disco autoral
Como na maioria das vezes a banda Urgia "Daniel Dutra (baixo), Marlon (guitarra e voz), Igor "Pinguim" (bateria) e Thiago Cianci" surgiu da amizade de amigos de colégio. Algumas mudanças até chegarem à formação atual e gravarem o segundo álbum de estúdio; composições próprias, rock, sem esquecer o mais importante, riffs marcantes, impulsionado pela criatividade de seus integrantes e a cumplicidade de todos. Avisando que: Urgia é mais uma banda de rock da Zona Norte carioca, celeiro de grandes artistas. Em bate papo, antes da apresentação da banda no Centro Municipal de Referência da Musica Carioca Artur da Távola, Daniel Dutra, baixista e compositor conversou e adiantou vários detalhes do novo trabalho, "Consenso". Consenso - Todas as gravações foram concluídas em 2015. O álbum está sendo mixado e em agosto, agora, estará concluído. O projeto de arte para a edição física também está terminando. Estávamos apenas esperando o resultado do crowdfunding para saber se de fato também trabalharíamos com o formato de CD físico. Como o crowdfunding foi bem sucedido, arrecadando mais de R$5.000,00, optamos por fazer uma prensagem de CDs para fãs que contribuíram e para divulgação etc e tal. Embora nós tenhamos iniciado o crowdfunding em maio de 2016, nós já estávamos trabalhando nesse projeto
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desde meados de 2014. Inicialmente, juntamos nossos próprios recursos conforme selecionamos composições novas e antigas para uma nova gravação. Parte do investimento incluiu a compra de alguns equipamentos nos Estados Unidos, o que foi algo gerenciado basicamente pelo nosso baterista, Igor "Pinguim", e também pelo nosso produtor, Celo Oliveira. O período de gravações em 2015 foi conturbado porque tanto eu, como o Marlon, tivemos uma série de problemas pessoais. Com isso, as gravações se estenderam. Isso trouxe dispersão ao projeto, mas por outro lado deu tempo para vivenciarmos melhor os arranjos e as canções. Além disso, o Thiago Cianci, nosso novo vocalista, entrou na banda no meio das gravações. Com isso, pudemos adaptar o projeto à entrada dele. Repertório - O disco tem uma mistura muito grande de músicas antigas e músicas que foram concluídas praticamente na hora de entrar no estúdio. Há uma parceria minha com o Marlon, "Eternas Novidades", que é uma composição registrada em 2007, quando ainda estávamos no colégio! Outras eram pedaços de música que estavam na geladeira e terminamos, como "Do lado de lá", que era um refrão perdido feito pelo nosso antigo guitarrista, o Victor Cabral. Ele estava com uma letra precisando de melodia e conforme fui fazendo a música
Foto: Pedro V. Ribeiro
para ela, acabei chegando nessa música antiga. Nosso processo de composição não tem muita regra. Uma das novidades desse novo projeto é justamente o fato de que todos estão compondo mais. No primeiro projeto, "Como tudo nesse mundo", havia muitas canções dos antigos guitarristas, Victor Cabral e Julio Ramos. Desta vez, Igor trouxe canções próprias, o que trouxe uma identidade nova para o som da banda. O legal de misturar os tempos no reper tório é que damos tempo para as músicas provarem, para nós mesmos, que merecem entrar no repertório. Isso é muito divertido. A música "Rock da classe média", por exemplo, escrevi junto com "Questione", do primeiro CD, ainda em 2010. Quando chegamos para gravar, nosso produtor, achou que a música tinha tudo a ver com o clima político que vinha crescendo no país desde 2014. Parecia que a música havia sido composta pensando naquele momento, mas na verdade já estávamos com ela há muito tempo, só deixamos para gravar mais tarde. O melhor aspecto de um projeto indepen-
dente é poder dar a cada música o tempo do qual ela precisa. Novo integrante - O Thiago Cianci entrou na banda de um modo totalmente inesperado e informal, mas era o ingrediente do qual precisávamos para seguir em frente. Ele estudava junto com o Igor, que sempre teve vontade de apresentá-lo. "Conheço um cara que vocês vão adorar, ele gosta de System of a Down e de Belchior, é o cara perfeito pra gente"! O que aconteceu é que eu e Igor começamos a ensaiar informalmente com o Cianci só por diversão, porque o Marlon estava viajando muito. Só que a química foi tão boa que acabamos chamando-o para ensaiar, e ele e Marlon se deram muito bem! Nós passamos um tempo trabalhando em um cover da Sia, da música "Chandelier", para lançar o Cianci oficialmente como integrante da banda. O vídeo em pouco tempo teve 2000 visualizações no Youtube. Depois, quando gravamos as vozes do "Consenso", demos-lhe mais espaço já que não teve a chance de participar das composições.
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Antonio Braga - Editor
NOVAS FÁBRICAS
No difícil mercado dos pedais de efeito a BR Tech vem conquistando seu espaço A BR Tech foi fundada, no Estado de São Paulo, em Maio de 2010 pelo Engenheiro Alexandre Busch com o intuito de produzir equipamentos eletrônicos e processadores de efeitos para o setor de instrumentos musicais. Segundo Alexandre: " Sempre foi nossa intenção fabricar e comercializar Pedais de Efeitos de Áudio e serviços que reflitam o estado da arte e inovação em tecnologia com qualidade no mais alto nível de precisão e de conhecimento, assegurando capacidade de competição, qualidade e satisfação aos nossos clientes, crescimento profissional à nossa equipe e contribuindo com o desenvolvimento sustentável. Estamos, continuamente, em busca da superação atingindo as mais exigentes expectativas de nossos clientes, gerando produtos competitivos em todos os níveis". A fábrica participa e apoia iniciativas em favor do crescimento social, cultural, científico e tecnológico da comunidade, da mesma forma está engajada no esforço coletivo pela preservação do Meio Ambiente. É uma empresa comprometida com a qualidade em seu último nível e a excelência de seus produtos é reconhecida por seus usuários. Em entrevista, Alexandre explica: Quando foi que você resolveu montar uma fábrica de pedais e por quê? Originou-se na cidade de São Paulo, em 2010. A ideia, no início, era suprir a necessidade pessoal do músico e engenheiro Alexandre Busch em busca do timbre OverDrive que mais me agradava. Depois, fui tomando gosto e ampliei para outros modelos. Na cidade mais competitiva da América do Sul, São Paulo, que tipo de resistência perante os Lojistas você encontrou para encaixar seus produtos? A concorrência chinesa incomoda? Até que ponto? A concorrência é grande entre as empresas nacionais, mas isso é bom, pois faz com que tenhamos produtos cada vez melhores e isso se reflete ao cliente que também é cada vez mais exigente. A concorrência chinesa bombardeia o comércio com produtos, alguns até bons, mas na sua grande maioria produtos de qualidade duvidosa, isso não nos incomoda, apostamos em projetos muito bem desenvolvidos e de alta qualidade. Seus pedais são compactos e não existe versão com bateria. Isso dificulta as vendas? Realmente são compactos e desenhados para atender o músico exigente que busca melhor aproveitamento de espaço em seu Border. O uso de bateria em pedais acreditamos ser de pequena relevância sendo dispensado em nossos gabinetes, até mesmo para acomodar melhor e com mais segurança os componentes internos de nossos produtos. 20
Os profissionais que testaram seus pedais ficaram muito satisfeitos, porém você não tem endorse, por quê? Estamos abertos às novas parcerias com profissionais que realmente gostem de nossos produtos e os usam. Temos alguns profissionais que temos essa relação de amizade e parceria como por exemplo o músico Samuca Moretti que tem seu projeto chamado "SoLoop" e utiliza nossos produtos. JG NEWS, ANO XX, ED. 213 AGOSTO 2016
NOVAS FÁBRICAS Qual é, na sua opinião, o diferencial de seus pedais em relação aos concorrentes? Nossos produtos são criados em nosso laboratório de engenharia próprio e desenvolvidos com a mais alta tecnologia disponível no mercado e apesar de tudo isso, ainda fazemos questão de fabricálos de forma artesanal e precisa, com todo carinho, uma-a-um. Você tem planos para o mercado exterior? Sim, a BR Tech é uma empresa que atende como foco principal o mercado interno, mas os planos são ambiciosos e com certeza atenderemos o mercado externo
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em breve. Quantos modelos de pedais vocês fabricam hoje? Quantos modelos pretendem ter? Atualmente a BR Tech conta com 8 modelos como: Overdrive, Distortion, Delay, Chorus/Vibrato, Super Loop(line select), A/B Box, Fuzz e Boost. Temos diversos outros modelos que em breve estarão disponíveis para o mercado. Fora os pedais, está em seus planos outros produtos, como amplificadores, por exemplo? Além dos pedais temos também fontes de alimentação, big block para ponte de guitarras Stra-
tocaster, em num futuro próximo, produtos como amplificadores estão sim em nossos planos. Qual é a meta para este segundo semestre e para 2017 ? Estamos ampliando parcerias com lojistas e queremos atingir todos os Estados brasileiros até 2017. Qual é o seu carro-chefe, o pedal que mais vende ? Em nossa linha de pordução o carrochefe é sem sombra de dúvidas o BOOST, que apesar de sua simplicidade é um pedal que proporciona um ganho extraordinário e enriquece o timbre do instrumento.
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OUTROS LANÇAMENTOS
EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto
MIN. VIVA ADORAÇÃO Teu Amor MK Music
DANIEL Renascer Praise 19 Universal Music
SANDY Meu canto Universal Music
Comercial WESLEY SAFADÃO Duetos Som Livre
TERESA CRISTINA Canta Cartola Sesc
Rio de Janeiro Viviane Marins: (22) 98828-0041 zap (21) 98105-4941 bragaa@gmail.com Bahia Jorge PIloto (71) 8647-7625 (71) 9922-1828 jorge.piloto@yahoo.com.br
MARCELO AGUIAR Mais De Mil Razões Sony Music
Enviem seus lançamentos para a Rua Sold. Ernesto Coutinho, 10 - Saquarema-RJ - Cep 28.990-000
Colaboradores Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Patrícia Rodrigues, Pablo Amaral e Fábio Cezzane.
JACSON DO PANDEIRO Box Discobertas
Redação: Rua Cristóvão Barcellos, 11/103, Laranjeiras/RJ - CEP 22.245-110 Os artigos assinados são única e exclusivamente de responsabilidade de seus autores. A revista JG News é a continuação, em formato revista, do Jornal das Gravadoras, fundado em novembro de 1996 pelo jornalista Antonio Sergio de Farias Braga, Registro Profissional 18.851 L87 fl8v, emitido em de 16/09/1986.
Cajon Elétrico - R$ 260,00 Cajon Simples - R$ 160,00 Pedestal para Microfone - R$ 62,00 Líquido de fumaça (tuti fruti, menta e neutro) - R$ 30,00 Triângulo 30 cm - R$ 36,50
Pandeiro 10'' - Pele Leitosa - R$ 44,00 Pandeiro 10" - Pele Holográfica - R$ 52,00 Baquetas R$ 14,00
Encordoamento Para Violão Nylon (importado) - R$ 14,00 Pedal Master Fuzz - R$ 120,00 Microfone Sem Fio (TSI) - R$ 540,00 Power Click (Completo com fonte) - R$ 270,00 Cavaco Elétrico com Bag R$ 360,00 Cavaco Acústico (Caixa fina) R$ 260,00 Cavaco Acústico (Caixa larga) R$ 320,00
Power Click R$ 280,00
Violão Aço Elétrico Colorido R$ 480,00
Contato whatsapp 22 98828-0041
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JG NEWS, ANO XX, ED. 213 AGOSTO 2016