ANO XIX - EDIÇÃO 195 - DEZEMBRO DE 2014
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Alberto Guimarães
CORRESPONDENTE PORTUGAL
MATÉRIA DE CAPA
ALCEU VALENÇA PASSOS DE UM CRIADOR Alceu Valença esteve mais uma vez em Portugal, onde o seu trabalho é muito apreciado. Desta vez o motivo foi o lançamento lusitano do seu CD "Valencianas", fruto da sua colaboração com a Orquestra Ouro Preto. Aproveitando a estada em Lisboa de Alceu Valença, JG NEWS conversou com o cantor pernambucano. Cantor talvez não seja substantivo suficiente para atribuir a Alceu, afinal também compositor e criador transversal a várias artes. A entrevista de Alceu Valença, conversador franco sobre o seu trabalho e os seus processos artísticos, aqui fica. Alceu, contente por estar de novo em Portugal? Sempre estou muito feliz quando chego a Portugal. Minha família quase toda vem daqui. Eu venho a Portugal desde 1979, quando eu estava em França. No Porto, quando fui cantar no Palácio de Cristal, sentado nos bares da Ribeira, terminei uma música, que tinha começado em Porto Alegre. A música, uma tentativa de fazer um fado, é o "P da Paixão": O P da paixão/provoca o poema/E o P do poema/É um parto, é um parto. São poucas pegadas/Nas pedras do porto/E um poema torto/ Persegue teus passos. Na sua música percebe-se a ligação entre a cultura portuguesa e a cultura brasileira… Essa ligação existe intrinsecamente desde o Brasil Colônia. A formação do Brasil é portuguesa, ibérica, africana e índia. Depois chegaram os imigrantes. Portugal mandou para o Brasil as toadas, as cantigas de viola, a rabeca, o toque da rabeca, isso tudo que fica colado ao sertão profundo de onde eu venho. Eu sou de uma cidade chamada São Bento do Una, Pernambuco, entre o agreste e o sertão. Ali, ainda hoje tem resquícios dessa cultura. E é inteligível a presença da literatura de cordel no seu trabalho. A literatura de cordel também, evidentemente. Os trovadores e todo esse mundo. Isso tudo existia dentro da minha cidade. A Feira de São Bento tinha cordelistas, o meu avô fazia cordel. Na Feira aqueles arautos tocavam e eu assistia isso como criança, o que marcou muito minha vida. Os primeiros
sons que ouvi foram os dos aboios, os sons das toadas cantadas, tudo isso entrou na minha formação. A literatura portuguesa também entrou na minha formação com Eça de Queirós. E Fernando Pessoa, que um tio me mostrou quando eu tinha catorze anos. Na frente da minha casa, já no Recife, vivia um poeta, filho de pais portugueses, chamado Carlos Pena Filho, que me influenciou. Desde que comecei a fazer música foi importante essa ligação literária, sonora. Está se perdendo a capacidade de conceituar. As coisas hoje passam tão rápido que as pessoas não têm capacidade de pensar. Eu gosto de conceituar. Estudei direito, um pouco de filosofia, antes de ser cantor fui poeta publicado nos jornais do Recife. Parece que levou para o seu trabalho como cineasta essa mesma influência do cordel. É verdade? Eu fiz agora um filme, todo rimado, A Luneta do Tempo, que foi baseado na literatura de cordel. Esse filme esteve no Festival de Gramado, ganhou alguns prê-
mios lá, esteve no Festival de Mar Del Plata, participou nos festivais do Rio e de São Paulo e virá também a um festival em Portugal. Tem uma relação já antiga com o cinema? Tenho. Quando eu era garoto, na fazenda de meu pai, minha mãe gostava de fazer cinema de sombras com um lençol na parede. Na minha cidade havia dois cinemas e eu ia muito quando era pequeno. Na adolescência conheci
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muito o cinema francês e o italiano. Depois fiz como ator o filme A Noite do Espantalho, de Sérgio Ricardo. Após a morte de meu pai, lembrando as histórias que ele contava de cangaço, me inspirando nisso, acabei fazendo A Luneta do Tempo. Estudei cinema, tive só dez aulas e segui como autodidata, comprei livros sobre cinema e passei a assistir filmes interessado na gramática do cinema. Terminei me preparando para A Luneta do Tempo, fazendo a direção, o roteiro, a direção musical, a música. Como cinema de autor. Eu gosto de fazer as coisas assim. Demorou vários anos para realizar esse filme mas foi muito importante para mim. Eu acho que não tem tempo para fazer as coisas. Gosto de as fazer
assim, que elas saiam da maneira que eu quero. Nunca estive ligado com a indústria do entretenimento, eu sou da cultura, faço cultura, não tenho nenhuma relação com a moda e com grupos. Eu faço o que eu faço. Claro que respeito o trabalho das pessoas todas mas ninguém vai me dizer qual é o meu caminho. O meu caminho é o que o meu coração mandar, que a minha emoção mandar, o que o meu jeito de ser mandar. Sou artista para poder ser livre. Foi por isso que fiz o meu primeiro disco individual, "Molhado de Suor", na Som Livre (risos). E seu primeiro disco com Geraldo Azevedo, lá por volta de 1972? Alceu Valença & Geraldo Azevedo foi um disco dividido, quase. Quarenta por cento de música minha, outro tanto de música de Geraldo Azevedo, e vinte por cento de músicas de ambos. Como surgiu esse disco? Eu participava de festivais universitários para cutucar a ditadura. A minha função, que eu achava maior do que
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a minha música, era estar como moleque diante do ditador, ridicularizando ele. Ao mesmo tempo estudava Direito, trabalhava em jornais e fazia essas músicas sem a menor intenção de ser artista. Depois entrei num escritório de advogacia e não gostei. De repente fui para o Rio, entrou uma música minha no Festival Internacional da Canção (FIC) e parece que surgiu alguma vontadezinha na minha cabeça de ser artista. Depois estive nos E.U.A., na Universidade de Harvard, e um dia me fizeram lá uma entrevista. Eu estava com um violão, e colocaram na manchete: Alceu Valença The Protest Singer, a Brazilian Bob Dylan. Quando voltei ao Brasil me deu mesmo vontade de ser artista e no Rio encontro Geraldo Azevedo em casa de um amigo meu. Eu já conhecia Geraldo de plateia lá no Recife onde ele tinha um grupo. Fiquei impressionado porque ele gostou da minha música e disse para eu passar em casa dele. No dia seguinte eu lá estava e começamos a compor. Então surgiu a oportunidade de fazer esse disco, mas como não foi trabalhado na mídia, resolvemos ir cada um para o seu canto. Fomos os dois para a
Som Livre mas de uma forma individual. Nós agora somos muito amigos e compadres. Depois eu rompi com a indústria, estava também de saco cheio com a ditadura e fui para Paris num autoexílio. Quando volto de Paris, assino com a Ariola. Gravei "Coração Bobo" que foi um sucesso, depois "Cinco Sentidos" e "Cavalo de Pau" que vendeu um milhão e quinhentas mil cópias e "Anjo Avesso" que teve novecentas e cinquenta mil cópias. Depois fui para a Holanda onde gravei "Mágico". Quando voltei, meu empresário tinha me tirado da Companhia e fui para uma outra, a RCA Victor, que era horrível e estava dentro de outra filosofia. O diretor teria de ser sócio de qualquer compositor, ele entrava na parceria para ganhar os direitos autorais. Por não
JG NEWS, DEZEMBRO DE 2014 aceitar, fui colocado durante quatro anos no canto da parede. Fiquei na cerca mas continuei meu trabalho, fazendo meus shows sem ligação direta com executivos de gravadoras mas tendo um público inacreditável. Já que não estava numa relação com as gravadoras, continuei, estava vindo muito para a Europa, fiz excursões na França, na Itália, na Alemanha, fiz cinco vezes o Festival de Montreux, mas voltei para o Brasil para cuidar da minha carreira. Acumulei público fazendo shows, chegando a ter vinte e dois mil pagantes em Brasília. Agora como está sua relação com as gravadoras? Agora estou numa gravadora nova, que é de jovens e tem uma filosofia nova, a Deck, do Rio, com pessoas inteligentes. E aí é bacana porque se converte numa outra relação. Antes gravei também numa boa gravadora que foi a Indie Records. Como são seus shows? Eu tenho vários tipos de shows. Um que sou eu mais um acordeão e uma guitarra. Tenho outro que é o de S. João, onde a formação é sanfona, guitarra elétrica,
FOTOS: YANÊ MONTENEGRO
baixo, bateria e percussão. Tem o de Carnaval com guitarra e metais, um mais urbano com os sucessos, e outro que faço em festivais de rock com um repertório rock que não é rock. Quando eu estive no Cornegie Hall fazendo o Cool Jazz Festival, um jornalista do New York Times escreveu que não se conseguia colocar uma marca na minha música, a não ser o rock que não é rock. E agora tenho esse show com a Orquestra Ouro Preto que é de cariz mais erudito. Como aconteceu o trabalho com a Orquestra Ouro Preto, referência na música erudita e na cultura mineira? Tenho um compadre chamado Paulo Rogério Lage que conhecia o maestro Rodrigo Toffolo, diretor artístico da Orquestra Ouro Preto e a turma de lá. Há uns dois anos ele recomendou que eu fizesse um trabalho com eles que viria a ser o "Valencianas". O arranjador Mateus Freire fez suites em que ele se reporta a expressões que eu já usei na minha música, e quando ele o faz se reporta à minha infância em São Bento do Una e também há um tempo longínquo, secular, que está muito na linha melódica da
minha música. A orquestra é regida pelo maestro Rodrigo Toffolo. Fizemos shows duas vezes em Ouro Preto, no Rio, em São Paulo no SESC e dois shows no Palácio das Artes em Belo Horizonte. O Paulo Rogério Lage teve a ideia de gravar as apresentações de Belo Horizonte que resultaram no CD e DVD, e tiveram apoio do Canal Brasil e da Deck. Em Janeiro eu e a Orquestra estaremos apresentando esse show em Portugal. Você tem escrito além das letras das músicas… Vou lançar também em Portugal um livro de poesias. Esse livro tem poesias que escrevi há pouco aqui em Lisboa. Yanê Montenegro, minha esposa, pegou esses poemas, coligiu outros que escrevi ainda no Recife quando estava no Jornal do Brasil, juntou algumas letras de músicas minhas, e a Editora Chiado o vai lançar em Janeiro em Portugal e sairá também no Brasil. No seu CD anterior, "O Amigo da Arte", teve a participação da portuguesa Carminho cantando consigo "Frevo Nº 1", de Antônio Maria. A Carminho eu a vi pela primeira vez no Prêmio da
MATÉRIA DE CAPA Música Brasileira, no Teatro Municipal do Rio em 2013, fiquei emocionado ouvindoa cantar com o António Zambujo, aplaudi de pé e não a vi mais. Vim para Portugal e trouxe no computador um disco que eu tinha gravado anos atrás e ainda não tinha sido lançado. Escutando o disco, achei que a música poderia ser cantada pela Carminho. Pude conhecê-la e ela terminou cantando a música. A minha voz foi gravada dez anos atrás e Carminho colocou a parte dela o ano passado aqui em Lisboa! Por que esse disco esteve parado tanto tempo? Sou assim, não tenho tempo. A Luneta do Tempo demorou 14 anos desde que surgiu a ideia. Acho que as obras quando são verdadeiras, do coração, não têm essa questão de tempo e de moda. Para mim o tempo em si não tem fim, não tem começo, mesmo pensado ao avesso não se pode mensurar. Ou seja o tempo é três: presente, passado e futuro, tudo ao mesmo tempo.
Nido Pedrosa
MERCADO MUSICAL NORDESTINO
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NAÇÃO PERNAMBUCO - 25 ANOS Tambor... Terra ALFAIATA Nesta edição de dezembro 2014 para fechar o ano em grande estilo, trago um relato em primeira-mão sobre um grupo importante da nossa cultura musical, que completa 25 anos de carreira e está lançando um novo trabalho, a Ópera: TAMBOR... TERRA ALFAIATA. Mas antes de fazer essa abordagem sobre a trajetória deste incrível grupo e seu mais novo lançamento, quero desejar aos leitores da JG News e a todos os profissionais da nossa música, um Ano Novo repleto de grandes realizações e muitos sucessos!!! O Nação Pernambuco foi fundado em 15/12/1989, seu espetáculo é uma síntese da alma pernambucana, composto por 32 artistas, uma banda formada por músicos percussionistas, contrabaixista, naipe de metais, cantores e ainda, dançarinos que apresentam diversas manifestações da cultura popular nordestina, em especial, a cultura pernambucana, a exemplo do Frevo, Coco, Ciranda, Cavalo-Marinho, Afoxé, Samba de Roda, Maracatu de Baque Virado e Baque Solto, entre outras importantes manifestações da
nossa cultura popular. O show é apresentado de forma envolvente, interativo e enriquecido por um figurino belíssimo. Ao final da apresentação, todo o elenco sai em cortejo (desfile), com seu retumbante batuque junto ao público, mostrando a corte do Maracatu, uma das mais belas, ricas e antigas manifestações populares brasileiras, exclusiva e genuinamente pernambucana. Atuante em teatros tradicionais, palcos de festivais, realiza desfiles nas ruas com até 50 músicos percussionistas e 300 componentes (desfilantes), grava discos e ministra oficinas culturais. O Nação Pernambuco nasceu com o objetivo de dar maior amplitude ao universo do Maracatu, até então restrito ao período carnavalesco. O grupo já gravou quatro discos próprios, um DVD e realizou diversas participações especiais em vários CDs. No Brasil realizou espetáculos, desfiles, oficinas de dança e percussão no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Bahia, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte , Ceará, Roraima e em diversas cidades do Estado de Pernambuco, seu
berço cultural. Também participou de vários festivais e ficou com espetáculos em cartaz por várias temporadas tanto no Brasil, quanto no exterior, a exemplo podemos destacar: Abril pro Rock - Recife (PE) - 1993; Festival de Inverno de Garanhuns - Garanhuns (PE) - 1994 / 1997 /2001/2009; Festival Internacional SESC/Outono 97 São Paulo (SP) - 1997; Natal Cultural - Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR) - 1997; Temporadas Populares - Brasília (DF) - 1998; Festival Folclórico de Olímpia (SP) -1999; Apresentações na Casa de Espetáculos Blém Blém em São Paulo (SP) - 1999; Apresentações no Memorial da América Latina em São Paulo (SP) - 2000; Apresentações no Espaço BNB no Rio de Janeiro (RJ) - 2000; Caravana Nordeste/FUNARTE com o espetáculo Balé Popular Nação Pernambuco - em Recife (PE)/Juazeiro do Norte (CE)/ Maceió (AL)/ Campina Grande (PB) 2004; 2º Festival Vida e Arte, Fortaleza (CE) - 2005; Folia Real / Programa Monumental Olinda (PE) - Temporada Agosto a Novembro - 2006; ABAV Rio Centro - Rio de Janeiro(RJ) - 2006 / 2007.
Além de shows, desfiles, oficinas de dança e percussão em vários países da Europa: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Itália, Inglaterra, Portugal, Suíça e no Continente Asiático (China), onde realizou turnê de 03 meses, de junho a setembro/2002. Entre as apresentações realizadas pelo Nação Pernambuco no exterior, em importantes festivais do mundo, destacam-se: Bienal Internacional de Dança de Lyon França, setembro de 1996; Festival Viva Brasil - Mainz, Alemanha, 1997 e 1998; Racism Beat It Festival Amsterdã, Holanda, 1997; X Africa Festival -Wurzburg, Alemanha, 1998; Festival Colleur Café - Bruxelas, Bélgica, 1998; Sfinks Festival Antuerpia, Bélgica, 1998; VIII Festival Latino Americano Milão, Itália 1998; New Orleans Jazz & Heritage Festival - Estados Unidos, abril de 2000 (considerado um dos principais festivais de música dos EUA); Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, julho de 2001; Depois o grupo retornou à Itália, para participar dos festivais: XIX Incontro Internazionale del Folklore di Tempio Pausania
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Nido Pedrosa: Músico Produtor e Diretor Musical E-mail: jgnews.mmn@gmail.com / nido.pedrosa10@gmail.com
- Sardenha; XVIII Rassegna Folk Internazionale - Corropoli; XXII Rassegna Internazionale del Folklore di Castiglioni del Lago; XIII Internacional Exhibition of Folk Music - Teramo, 2001; Ainda merece todo destaque a temporada de 31 apresentações que o Nação Pernambuco realizou com muito sucesso em Paris, na casa de espetáculos Divan du Monde, de julho a agosto de 2001; Ao retornar para o Brasil em 2001, o grupo foi convidado para participar de um dos mais importantes festivais de música percussiva do nosso país, o PERCPAN nº8 - Panorama Percussivo Mundial, ao lado de Gilberto Gil, Naná Vasconcelos, Marco Suzano, Carlinhos Brown, Rita Lee e outras atrações internacionais; Em janeiro de 2012, o Nação Pernambuco viajou para Colômbia, onde realizou uma apresentação marcante no Festival Internacional de Cartagena. DISCOGRAFIA DO GRUPO: - Batuque da Nação/1992; Maracatu/1993 (distribuído nacionalmente pelo selo Velas); - Maracatu Nação Pernambuco,10 anos de
Batuque Solto Virado /2002; - O Nação Canta Pernambuco (com participações especiais de Lenine; Bráulio Tavares; Antônio Nóbrega; Nando Cordel; Antúlio Madureira; Lia de Itamaracá, entre outros)/2004; - DVD 20 Anos - Maracatu Nação Pernambuco/2011. Participações especiais: Recifrevoé/1996 (música: "Seu Luis e Salu"), melhor faixa segundo a Revista BIZZ); - Oceano - Sérgio Mendes - 1997 (faixa "Maracatudo" tema de abertura da novela da Rede Globo, "A indomada", veiculada em vários países); - Nonô Germano - 1997 (música: "Piaba de Ouro"); - Olinda, Quero Cantar - 1998 (faixa 'Seu Luís e Salu'). - Atualmente o grupo Nação Pernambuco e toda equipe, estão empenhados na produção e montagem da Ópera TAMBOR... TERRA ALFAIATA, um encontro, de diversos tambores, ao ar livre, em defesa de nossa grande casa - O terceiro planeta do sistema solar. Fundada em Olinda-PE, em dezembro de 2004, a ALFAIATA - Conjunto de alfaias (instrumentos de percussão
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Colaboraram com a matéria: Bernardino José, Amélia Veloso / Fotos: Arquivo Maracatu
característicos do Maracatu), canto e instrumentos agregados, é a base da orquestra multirítmica, que, reunirá no próximo ano grande coro, naipes orquestrais e diversos alfaias e tambores para comemorar os 25 anos do Maracatu Nação Pernambuco. A exemplo dos encontros, laboratórios ocorridos em janeiro e outubro de 2013, no Recife e em CaruaruPE, o Tambor... Terra abre as cortinas para a Alfaia e agregados de diversas aldeias, para tocarem juntos a música de Pernambuco, do Brasil e do planeta, com a finalidade de promover a solidariedade e interação ambiental, conduzidos pela gente dos seis continentes. Dividido em três módulos: Tambor... Terra; Casa... Terra e Nação... Terra, a primeira encenação, tem as ruas como cenários naturais e o Grêmio Cultural e Carnavalesco Maracatu Nação Pernambuco, núcleos consulares e embaixadas como protagonistas. O segundo módulo é composto por palestras, oficinas culturais, concerto-aulas, exposições, apresentações, negociações de serviços e produtos personalizados. Já o terceiro módulo, é um super
espetáculo, o Maracatu Nação Pernambuco sobe ao palco para apresentar 25 anos de cultura e artes carnavalescas mundo afora. Esta magnífica Opera, tem a seguinte ficha técnica: Diretor-Presidente: Bernadino José; - Direção Geral Baque Livre: Amélia Veloso; Direção Escola Pernambucongo/Olinda: Rubens Antunes e Giovanna Paula; Direção Escola Pernambucongo/França: Ludowic Wagner; Direção Musical: Bernardo Contra-mestre/BJ Nido Pedrosa - O Toque de Orquestra Nação; Assessoria de Imprensa/TV Rádio Nação: Alex Macedo e Patrícia Valéria; Produção Executiva: Baque Livre Fábrica de Cultura e Maracatu Nação Pernambuco. - Tambor...Terra - Alfaiata é a transposição completa da riqueza do Carnaval das ruas de Olinda, Recife e Pernambuco para os palcos do Brasil e do mundo!!! Serviço: Maracatu Nação Pernambuco - Bernardo Contramestre escolapernambucongo@ yahoo.com.br Tel.: (81) 9655-1377
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Robson Candêo (Curitiba)
CDS, DVDS E BLU-RAYS
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MUSICANDOMUSICANDO Hoje vou começar comentando sobre dois Blu-rays de bandas já consagradas e que já têm seu lugar garantido na história da música. A primeira é o grupo Simple Minds que acaba de lançar o título Celebrate - Live at the SSE Hydro Glasgow, onde a banda apresenta grandes canções destes mais de 35 anos de carreira incluindo os inesquecíveis hits da década de 80 (auge da banda) "Mandela Day", "Don´t You (Forget About Me)" e "Alive and Kicking" em um espetáculo imperdível para os fãs de um bom rock melódico. Já o grupo Yes (que tem mais de 45 anos de estrada), tem como novidade o título Songs From Tosongas - Yes 35th Anniversary Concert, que foi gravado em 2004 em comemoração aos 35 anos da banda e que traz grandes sucessos como "Owner of a Lonely Heart", "Roundabout", "And You And I" e muito mais. Adicional-
mente, o título ainda traz um show mais curto gravado no mesmo ano em Lugano, na Suíça. Um pequeno comentário que acho que vale colocar aqui é que o Yes é uma banda de Rock progressivo que agrada a quem realmente gosta de um bom rock´n´roll. Se você ainda não é fã, tente ouvir mais de uma vez, porque depois que você se acostumar com o som deles, vai virar fã com certeza, e eu digo isso com propriedade porque não tinha paciência para ouvir o som deles, e hoje adoro. E para quem gosta de Tina Turner, foi lançado em Bluray há pouco tempo, dois grandes shows lançados em DVDs há mais de 10 anos. Agora com o nome de Tina Turner - One Last Time Live in Concert & Celebrate! Trazem, respectivamente, o show ao vivo da turnê de despedida da cantora e o espetáculo que comemorou os 60 anos da diva com grande estilo. Um título que
vale a pena (apesar da imagem não ser lá grandes coisas) e que tem hits como "The Best", "River Deep Mountain High", "Private Dancer", "Proud Mary" e muito mais, com grandes produções e a fantástica voz da Tina. Nas novidades em CDs, tem o primeiro álbum da banda Malta, que foi a grande vencedora do programa Superstar, com toda a voz rouca do Bruno Boncini e o ótimo rock melódico que inclusive já emplacou o hit "Diz Pra Mim" na nova novela das 19:00 hs da Rede Globo. Já o cantor Du Masset lançou o EP Moral com sete músicas muito boas e que vale a pena conferir. E vale a pena o álbum da banda Magic! - Don´t Kill the Magic, que tem o grande hit "Rude" no topo das paradas, mas as outras músicas também são excelentes e gostei de todas. E apesar de
flertar com o reggae, eu diria que a banda está mais para um estilo pop/rock. E quem ainda não viu, ou melhor, ouviu, recomendo bastante o álbum da Ariana Grande - My Everything, que tem ótimas canções no bom pop mesclado com um pouco de R&B e que vem fazendo muito sucesso. Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical. blogspot.com/.
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PROMOÇÃO DE NATAL E FINAL DE ANO
ENCORDOAMENTO DE PRIMEIRA ...E COM CORDA RESERVA!!
Márcio Paschoal COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
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paschoal3@gmail.com
AZÚIS E MÁGICOS ZORÓ, BICHOS ESQUISITOS vol.1 Zeca Baleiro / CANÇÃO PARA... Mauro Mendes Algumas tentativas pedagógicas de introdução à música para crianças em salas de aula constataram a eficácia da nossa boa MPB. As crianças eram contagiadas pelo ritmo e som das letras e algumas eram tiros-certos como "A Banda" e "João e Maria", de Chico Buarque, "Leãozinho", de Caetano Veloso, "Aquarela", de Toquinho, até a veterana "Garota de Ipanema", de Jobim e Vinícius de Moraes. Inúmeras canções compostas tendo o público infantil como alvo se tornaram clássicos. Caso do festejado disco "A Arca de Noé" (1980), materialização de um antigo sonho de Vinícius. Junto ao especial televisivo "Vinícius para crianças", foi sucesso de vendas e inaugurou um nicho no mercado voltado à garotada. O álbum reuniu nomes como Chico, Milton, Elis, Ney Matogrosso, Fre-
néticas e Fábio Jr, entre tantos. As canções de maior sucesso foram "O Pato" (Vinícius e Toquinho), pelo MPB4, e "A Casa" (Vinícius de Moraes), com o Boca Livre. Nessa esteira segui-se o programa infantil da Globo, "Balão Mágico", que originaria a Turma do Balão (1983). O programa, inicialmente apresentado pela Simony, obteve altos índices de audiência e teve hits como "Amigos do Peito" e "Superfantástico". Mas nada parecido com a repercussão de "Lindo Balão Azul", de Guilherme Arantes, curiosamente ainda cantado e sucesso também com gente grande. Em 1986 veio o "Xou da Xuxa", que ajudou a emplacar mais um fenômeno comercial, na voz (ou o mais parecido que fosse) da apresentadora dos baixinhos. Enfim, já se sabe da extensão do mer-
cado, das preferências e do lado benéfico e simbólico de trabalhos desse tipo, mormente aqueles feitos com sensibilidade, esmero e talento. É o caso do novo disco do maranhense de Acari, Zeca Baleiro, em seu CD "Zoró, Bichos esquisitos Vol 1". Na linha do bem-sucedido e sacado "o barato bom é o da barata" (gravado na época por
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Erasmo Carlos), Zeca cria um universo de canções com letras inteligentes e bem cuidadas. Mestre na escolha certa das palavras com sonoridade e dos trocadilhos na hora certa, ele nos brinda com algumas faixas interessantes, como na inicial "O Ornitorrinco" (...o ornitorrinco foi ao otorrino/ ao otorrinolaringologista); ou "Minhoca Dorminhoca" , ambas em parceria com Tata Fernandes (...a minhoca dorminhoca só quer saber de dormir/ dorme, dorme dorminhoca). O humor vem cercado de melodias variadas, autorais (a maioria) ou em parcerias com Tata Fernandes, Antonio Resende e Claudio Thebas. As participações de Fernanda Abreu, Blubell, Tom Zé, Alzira E, Tetê Espíndola e Walter Franco, enriquecem ainda mais. Destaque para a serpente que queria ser pente para pentear os cabelos das estrelas de cinema, já que cobra não tem cabelos e, claro, o urso bipolar que alterna dias mansos e ferozes, o tuba-
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL rão ubatubense que toca tuba, e a simpática Joaninha dark que tomou banho de piche para se livrar de suas bolinhas. Irresistível também o emblemático pardal que vive no fio elétrico e canta pianinho.
Fredericos, resultado de pesquisa do autor sobre o "Livro dos Nomes" (Regina Obata). A direção musical e os arranjos são de Clóvis Aguiar, e a regência do coral, com-posto por crianças, com a professora e maestrina Cláudia Duarte.
Outro trabalho que merece apontamentos é o do mineiro Mauro Mendes, poeta e letrista, que mergulhou no projeto independente de canções para crianças, em benefício do Instituto Gil Nogueira, que trabalha com incentivo à leitura em escolas públicas. O CD "Canção Para...", em vez dos bichos escolhidos por Baleiro, envolve os nomes. Ao to-do são treze os escolhidos e que vêm ilustrados com uma explicação no encarte sobre suas origens e histórias. São Anas, Franciscos e
Enfim, tanto quanto a literatura infantil, a música ainda é garantia de um caminho. E os adultos podem, nostálgicos, cantar junto. Afinal quem não gosta, por exemplo, de pegar carona numa cauda de cometa, dar de cara com a via láctea, brincar de esconde-esconde numa nebulosa e ainda voltar pra casa num lindo balão azul?
Elias Nogueira FALANDO DE MÚSICA ... E MÚSICOS...
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eliassnogueira@gmail.com
Vocalista de sucesso: Betinho O carioca Betinho participou de muitas trilhas sonoras de novelas da Rede Globo. Nos anos 1970 fazia par partte de um cast de intérpretes que a Rede Globo tinha, especialmente, para gravar canções de diversos compositores para as telenovelas. “Quando faço shows todos gostam. Basicamente, não existem mais lojas de discos, não existe programa musical. Gravadoras, se tiverem três é muito! Antes tínhamos o apoio das gravadoras, das rádios, sempre tinha um apoio para você seguir em frente. Naquela época eu saia às 6 da manhã e retornava às 16 horas, mesmo estando na Som Livre, ia às rádios. Minha música tocava direto, havia vários programas. O último disco que fiz foi em 2005; com arranjos de João Carlos Coutinho e produção de Jaime Alem e Esdras Menezes, "De Volta pra Casa", com participações de Paulinho trompete e Laudir de Oliveira (na percussão). A Som Livre deu uma força, mas não tinha lugar para tocar. Meu maior sucesso foi com a faixa "Lucia Esparadrapo" que quando estourou eu já tinha mais de 10 anos de bailes, já tinha feito muita coisa, era crooner nas noites do Rio. O lendário LP do Raulzinho e Impacto 8 de 1969 Um empresário me convidou
e fui para o Impacto 8 8, cantava até James Brown; gravei uma música "You´ve Made me So Very Happy" do Blood, Sweat and Tears, que está no LP, faixa 6. O Raulzinho era o Raul de Souza. A banda do disco era Raul de Souza (trombone), Bill Vogel e Sergio (piston), Oberdan Magalhães (sax e flauta), Romildo (baixo), Robertinho Silva (bateria), Hélio Celso (piano e teclado), Fredera (guitarra, violão) e Betinho, eu, (voz). Ed Lincoln 2 anos depois, o Montarroyos foi para o conjunto do Ed Lincoln e me chamou. Fiquei dois anos na banda, junto com Wilson das Neves, Durval Ferreira, Humberto Garin, Celinho, Cláudio Roditi, Luiz Alves, Paulinho Trompete, Alex Malheiros e Márcio Montarroyos. Eu e Orlandivo dividíamos os vocais. Quem cantava antes era o Tony Tornado - que saiu quando aconteceu com "BR 3". Quando estourei com "Lucia Esparadrapo" quem me substituiu foi Emílio Santiago, isso nos anos 1960. Foi a melhor fase de minha vida. Ensaiava uma vez por semana - sexta, sábado e domingo tocava e tinha grana. Fiz uma temporada com Érlon Chaves; com Ed Maciel, e nas melhores bandas da época cantei. "Lucia Esparadrapo" Quando gravei "Lucia Esparadrapo" minha vida mudou. O arranjo de Ivan Paulo. A Lucia Esparadrapo era uma personagem da novela da Globo 'O Cafona”.
Naquele tempo você podia chegar no Chacrinha e mostrar o trabalho. Se gostasse tocava. Hoje o Chacrinha não poderia fazer nada. Fiquei fora durante muito tempo! Foram 32 anos nos Estados Unidos. Cantei muito e joguei bola por lá. O Rildo, ex-jogador de futebol, veio ao Rio de Janeiro com um técnico, um inglês. Disse ao cara que eu era o reserva do Zico, tinha me visto jogar no Catinguelê, tudo por causa de uma foto de uma decisão de futebol entre Flamengo e Vasco. A preliminar desse jogo era entre artistas, mas o cara achou que era jogo à vera e me contratou. Me levou para uma experiência de seis meses nos Estados Unidos, não voltei mais. Fiquei
treinando, na época eram apenas três vistos para cada jogador estrangeiro. Depois levou o Doval (ex-jogador argentino que brilhou no Flamengo), foi isso que me ferrou no futebol. Passado essa fase fui para a Califórnia encontrar o Laudir de Oliveira percussionista do Chicago. Conheci ali o Marcos Valle, Oscar CastroNeves, Marcio Montarroyos e minha mulher, que engravidou. Retornei ao Brasil, definitivamente, em 2011. Foram 32 anos, me aposentei por lá. Entretanto, nesse tempo todo, sempre ficava no verão aqui no Rio, eram dois ou três meses por aqui. Se não fosse isso, não aguentaria ficar esse tempo todo no estrangeiro.
JG NEWS, DEZEMBRO DE 2014
AUTOR EM DESTAQUE
O nome dele é sucesso: Adriano Bernardes Adriano Bernardes goiano de origem simples, começou a cantar em 1992 e com seu talento e carisma conquistou amigos fiéis e admiradores por todo o Brasil. Em 2008, lançou seu primeiro CD e DVD, ao vivo, pela Gravadora Som Livre, fazendo parte da dupla sertaneja André e Adriano, cujo produto emplacou nas rádios as faixas "Rapadura" e "Beber cair e levantar", que conquistou o primeiro lugar entre as mais pedidas em todo o país. Susesso!! Ainda em 2008, no segundo
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semestre, uma parceria com o cantor Latino rendeu-lhe outro grande sucesso, o "Pancadão ou Sertanejo", que se tornou uma verdadeira inovação no mercado fonográfico revelando nacionalmente André & Adriano. A dupla cumpriu uma vasta agenda de divulgação, da qual fizeram parte os principais programas de TV. A aposta agora é a faixa, de sua autoria, "A Prova de Fogo", nova música de trabalho, que já está bombando nas rádios. Além de intérprete o artista
revela-se um compositor de mão cheia e vem se destacando com grandes sucessos nas vozes de outros artistas como Daniel (A jiripoca vai piá), Leonardo (A Fila Anda e Coração Se Ajoelha); Bruno e Marrone (Furdúncio); Zezé Di Camargo e Luciano (Irmão Da Lua, Amigo Das Estrelas); João Bosco e Vinícius, Guilherme e Santiago, Tairony Cigano, Léo Magalhaes, Fatima Leão, Bonde do Forro, Terra Samba entre outros Dupla André e Adriano já lançou 10 CDs e 1 DVD.
Patrícia Rodrigues SBACEM NA FESTA NACIONAL DA MÚSICA
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SBACEM na 10ª Festa Nacional da Música em Canela - RS O evento aconteceu entre os dias 19 e 23 de outubro, com o objetivo de promover a confraternização e discutir assuntos de interesse da classe musical brasileira. A abertura oficial foi no dia 20 com o Congresso Nacional da Música e contou com a presença de artistas, produtores, músicos e convidados.
Antônio Carlos (SBACEM), Bia Amaral (ECAD), Alexandre Venâncio (SBACEM), Dra. Glória (Superintendente do ECAD), Márcio Doval (ECAD), Everton (SBACEM - RS), Orlando Mota (SBACEM - MG), Cátia (Ed. Pantanal). Orlando Mota, Carlos Colla, Mário Sérgio, Antônio Carlos, Alexandre e Everton.
Daniel Damasceno, Carlos Colla, Diego Damasceno, Carlinhos Moreno e Thiago Rossi.
Stand da Sbacem
Antonio Carlos, Everton, Alexandre e Orlando Mota.
Daniel Deoli, Thiago Rossi, Daniel Damasceno, Carlos Colla, Diego Damasceno, Orlando Mota, Mário Sérgio, Antônio Carlos, Alexandre, Everton e Carlinhos Moreno. Encontro de autores e representantes da sociedade.
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Antonio Braga-Editor
Roberto sai, Ivete entra...
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... fizemos 19 anos em 2014 - um ano mucho loco Completamos 19 anos de edições ininterruptas, Ufa!! Foi e continua sendo uma luta, um parto mensal que exige muita criatividade e persistência. Costumo conversar com nossos anunciantes (os mais amigos) sobre a difícil arte de sobreviver apesar do Governo e das suas manobras que atrapalham consideravelmente a rotina comercial e industrial. Enfim... sigamos! Vem por aí mais um ano de luta, e esperamos que esse
seja menos confuso que 2014, onde tivemos Copa do Mundo e em seguida Eleiçoes em dois turnos. 2015 será melhor, acredito nisso. Boa sorte a todos. Bom, 2014 não foi bom para muita gente e também não terminou muito bem para o nosso Rei Roberto Carlos, pois a Friboi rompeu o contrato que tinha de R$ 45 milhões. Sob a alegação de ter feito uma aposta que não deu certo, o rompimento da JBS com o cantor, revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo,
provocou uma briga na justiça em torno da indenização a ser paga em caso de cancelamento de contrato. Roberto queria receber multa de R$ 7 milhões pela rescisão, enquanto o JBS aceitava pagar R$ 3,2 milhões. Em declarações à Folha de S.Paulo, profissionais ligados ao grupo e ao cantor afirmaram que um acordo foi acertado e que o processo deve ser extinto O valor não foi revelado. Anunciada em fevereiro de 2014, a contratação milionária de Roberto Carlos aconteceu depois que executivos do grupo JBS descobriram que o cantor tinha voltado a comer carne, após quase 30 anos. A JBS usa habitualmente atores globais em suas campanhas publicitárias. É o caso do ator Tony Ramos, garoto-propaganda da Friboi; Fátima Bernardes, garota-propaganda da Seara, e a atriz Malu Mader do amaciante Minuano, marcas do grupo.
Ivete Sangalo assinou contrato com o GNT para apresentar o "Superbonita". A cantora substituirá Grazi Massafera, que ficou um ano no comando do programa. Para conciliar o novo trabalho com outros compromissos, Ivete pediu que a atração fosse gravada na Bahia, onde reside. O "Superbonita" já foi apresentado por Alice Braga, Taís Araújo, Fernanda Paes Leme, Sandy, Claudia Leitte e Preta Gil. Luana Piovani é a recordista apresentando as temporadas 2011, 2012 e 2013.
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LANÇAMENT0S FONOGRÁFICOS NOVEMBRO
DIANTE DO TRONO TU REINARAS INDEPENDENTE
MARCELO SANTOS PARADOXO CDPA MUSIC
PADRE MARELO ROSSI O TEMPO DE DEUS SONY MUSIC
ALINE BARROS & CIA TIM TIM POR TIM TIM MK MUSIC
MIN. SARANDO A TERRA DESU DO SECRETO MK MUSIC
LENNY KRAVITZ STRUT SONY MUSIC
CALVIN HARRIS MOTION SONY MUSIC
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GABI LUTHAI GABI LUTHAI SONY MUSIC
JULIO IGLESIAS COLETÂNEA SONY MUSIC
BULLETPROOF PICASSO TRAIN SONY MUSIC
ARLINDO CRUZ HERANÇA POPULAR SONY MUSIC
STEVE AOEI NEON FUTURE 1 SONY MUSIC
SERGIO MENDES MAGIC SONY MUSIC
SANTANA CORAZÓN SONY MUSIC
LEONARD COHEN POPULAR PROBLEMS SONY MUSIC
Carlos Montes
TECNICAMENTE...
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Ouvindo música sem perda de qualidade O termo em inglês "loss less" designa arquivos de áudio comprimidos sem perda de qualidade. Explique-se. A compressão de arquivos de áudio veio com a necessidade de diminuir o tamanho destes arquivos a tamanhos que tornassem o download via internet possível. Isto também veio ajudar na criação dos chamados iPids da Apple, os pequenos aparelhos onde caberão cada vez mais músicas, quanto menor for o tamanho de cada arquivo de áudio. A grande maioria dos jovens ou o grande mercado de hoje em dia satisfaz-se pirateando músicas comprimidas mediante a conhecida tecnologia designada como mp3. O que poucos jovens sabem é que a qualidade do som cai vertiginosamente quanto menor for a taxa de compressão e, portanto, quanto menor for o tamanho do arquivo. O sistema de compressão de arquivos de música na tecnologia mp3 permite, portanto, diferentes taxas de compressão, sendo a menor delas a taxa de 64 kbps, fora de uso por proporcionar áudio de péssima qualidade. Em seguida, seguem arquivos comprimidos a 128 kbps, de qualidade melhor porém ainda ruim. É neste tipo de compressão que os arquivos adquiridos através das lojas do iTunes são vendidos. O próprio Steve Jobs da Apple declarou que não usava arquivos do iTunes para ouvir a sua
música preferida. O mercado da música mudou muito. A maioria da garotada de hoje não dá prioridade à questão da qualidade. Acima de tudo, download gratuito ou mp3 barato de baixa taxa de compressão. O conteúdo é geralmente música pop descartável, fatalmente esquecida em futuro breve. De outro lado, ainda existe uma minoria, um nicho de consumidores que consome em número bem menor mas que são consistentes em suas compras, muitos são colecionadores de raridades. O conteúdo consiste, geralmente em clássicos, jazz, GAS e MPB quase sempre os chamados discos de catálogo que permanecem no acervo das grandes gravadoras por muitas e muitas décadas. Este grupo, com maior poder aquisitivo, busca qualidade no conteúdo e no áudio, portanto, busca música sem perda. Todas as músicas nos meus iPods vieram de meus (cerca de 7 mil) discos em CD, comprimidas à alta taxa de 320 kbps. Somente tenho arquivos piratas a 128 kbps nos casos em que não há CD disponível para comprar. A chave do sucesso de ouvir áudio de alta qualidade reside, portanto, em tecnologias de compressão tipo arquivos FLAC ou mesmo arquivos mp3 de alta taxa de compressão, todos "lossless".
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MÚSICA RELIGIOSA - CATÓLICA E CRISTÃ
Regis renova com a MK Music Regis Danese desembarcou no Rio de Janeiro com sua linda família para renovar contrato com a gravadora MK. "Minha família e eu estamos felizes e emocionados com mais esta vitória. Renovar o contrato com a MK Music vai além dos papéis. Essa gravadora sempre nos recebeu com muito carinho e respeito, por isso, não há dúvidas que este momento é especial para minha vida profissional e pessoal". Recém lançado, o CD #Profetizo, já tem o clipe da música que dá título ao álbum ultrapassando 80 mil visualizações em apenas uma semana no ar.
Aliança assume distribuição do selo RG Gospel Com a iniciativa, os cantores gospel que se destacam no programa Raul Gil agora terão seus CDs disponíveis nos melhores pontos de venda do país. A Aliança e a gravadora RG Gospel acabam de firmar uma parceria para a distribuição de seu catálogo. O contrato foi assinado recentemente pelos diretores Ricardo Carreras e Raul Gil Júnior (Raulzinho). A RG Gospel nasce da vivência artística de Raulzinho, que é diretor do programa Raul Gil e um dos principais incentivadores deste gênero musical em todo o país. Inicialmente, o cast conta com as revelações Daniel Casimiro e Thiara, que ganharam destaque em suas apresentações na TV. A partir da parceria com a Aliança, os planos da
EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto
gravadora são ampliar o quadro de cantores e promover o lançamento de novos produtos. Presente há mais de 20 anos no mercado, a marca Aliança é responsável pela distribuição física de música e literatura cristã das principais gravadoras e editoras do setor, incluindo o catálogo exclusivo do selo Musile Records. Com uma estrutura capaz de abastecer pontos de venda em todas as regiões do território nacional e também no exterior, a empresa supera 1 milhão de peças vendidas anualmente, entre CDs, DVDs, Blu-rays, Livros e Bíblias.
Ton Carfi na Som Livre Apostando na diversidade de ritmos e estilos, a Som Livre contratou o cantor Ton Carfi, multi-instrumentista, que já vem com mais de 15 anos de carreira. O paulista, com uma das vozes que mais despontou no 'Raiz Coral', no naipe de tenores, já fez participações em outras faixas, como "Te louvo" e "Tocoume" no CD 'Pra louvar', do Coral. Tom vem se dedicando nos últimos anos à música eletrônica, sendo o pioneiro em uma bem sucedida carreira que abre as portas das igrejas para um tipo de celebração diferenciada. Pela Som Livre, o cantor lançará disco inédito em 2015.
CD de Padre Marcelo Rossi ultrapassa as 600 mil unidades vendidas em apenas uma semana O novo álbum de Padre Marcelo Rossi, "O Tempo de Deus", já ultrapassa a marca de 600 mil unidades vendidas. O CD, com 14 músicas inéditas, é inspirado no livro "Kairós", escrito pelo próprio e que já soma mais de dois milhões de exemplares vendidos. O título da publicação é uma palavra grega que significa tempo oportuno, e para os católicos representa "o tempo de Deus". Com trabalhos musicais e literários no topo das listas de vendas todos os anos, Padre Marcelo Rossi lançou o álbum mais vendido no Brasil em 2013 (1.7 milhão), intitulado "Já deu tudo certo".
Pregador Luo, agora faz parte do casting da Universal Music Christian Group O rapper é paulistano, líder e fundador do grupo Apocalipse 16, tem mais de 25 anos de carreira, sendo 18 com o Apocalipse 16. Ganhou vários prêmios como de Melhor Álbum, Banda e Selo de Hip-Hop.
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