ANO XXIII - EDIÇÃO 239 - 25 AGOSTO a 25 SETEMBRO 2018
Abstrai Avôhai Elba Ramalho Tom Jobim Gilberto Gil Josi Araújo Mauro Marcondes Corciolli Tiago Nacarato Carminho Telo Borges Clamor dos Filhos Ben Haenow 5 Seconds of Summer Anne-Marie We Are Scientists Mike Shinoda Loote Matheus & Kauan Nila Branco Vitoria Maldonado Melim James Bay
(1942/ 2018)
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MA TRIZ: PRAÇA MAHATMA GANDHI, 2, MATRIZ: GRUPOS 709 E 710 CENTRO, RIO DE JANEIRO, RJ CEP 20.031-100 TELEFONE ONE: (21) 2220-3635 TELEF ONE E-MAIL: sbacem@sbacem.org.br 2
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Antonio Braga - Editor
Melhor dar dois passos para trás a fim de melhorar o futuro
No ano em que comemora 76 anos de idade, Gilberto Gil lança o disco inédito "OK, OK, OK". O álbum conta com as participações de João Donato em" Uma Coisa Bonitinha" e "Tartaruguê", Yamandu Costa na faixa "Yamandu" e Roberta Sá em "Afogamento", tema da novela das nove "Segundo Sol" Durante o processo de gravação, as bases de voz e violão de Gil foram cantadas e tocados ao mesmo tempo. Assim as sessões de gravação fluíram de forma orgânica, com o toque e o canto de Gil ditando andamentos e intenções. LANÇADO NOS FORMATOS CD E LP. O texto acima foi extraído, integralmente, da assessoria de imprensa da gravadora Biscoito Fino apenas para demonstrar que com todo o avanço da tecnologia Gil resolve investir no antigo jeito de se gravar música: ele tocando e cantando junto, ditando como quer que sua música seja ouvida e sentida. Para os mais técnicos, não faz o menor sentido, entretanto para os amantes da arte de se tocar e cantar, junto, como num barzinho, ou mesmo no tempo em que só se tinham dois canais, faz todo o sentido. A revolução industrial às vezes deve retroagir, nem toda novidade é proveitosa. Tem coisas antigas que funcionavam melhor do jeito que eram.
Não é à toa que o Whats app está dando um banho nos demais sistemas de comunicação. Nem todo mundo quer ser visto. Esse foi um avanço que deve ter frustrado seus inventores que achavam que falar e ver a pessoa ao mesmo tempo seria algo magnífico. Quem quer ser visto a toda hora? E a nossa intimidade onde fica? E a roupa que estamos usando, o lugar escondido onde estamos? Quem quer mostrar a bagunça de sua casa? Seu quarto desarrumado, seu cabelo despenteado? Nas redes sociais só se mostra o lado bom da coisa, ou a coisa inventada para parecer que tudo está maravilhoso. Aliás, só se vê gente feliz e bem de vida no Facebook. Todo mundo ostentando sua mentira, sua farça. Ninguém quer ficar por baixo. Uma verdadeira fábrica de bobocas se achando! Voltemos ao grande Gilberto Gil. Lembro-me de uma entrevista coletiva do Chico Buarque onde lhe perguntaram sobre o som do violão que constava em seu disco, se era ele quem o tocava, ao qual respondeu que ele até tocou, mas o som do violão que ele tocou foi ‘limado’ da gravação. Em tom de descontração ele afirmara que ‘eles limaram’ e colocaram o som de outro músico fazendo aqueles acordes. Gravação é gravação, tem que ficar tudo juntinho, tocando certinho, não pode dar deslize, não pode atrasar, nem adiantar. Músico de estúdio parece um sujeito perfeito e Gil, apesar de ser perfeito, resolveu mostrar que dá para fazer do jeito que ele quer e ficar muito bom. Muita coisa está voltando. Tem avanço que não deu certo. O LP está reaparecendo no mercado, as fitinhas K7 também. Que volte também a boa e velha educação nas escolas; o respeito aos mais velhos; o emprego; a dignidade e o orgulho de ser brasileiro.
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EDITORIAL EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto Colaboradores Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Patrícia Rodrigues, Nido Pedrosa, Fábio Cezane e Marcelo Seródio.
Comercial Rio de Janeiro Antonio Braga Whatsapp: 22 98828-0041 CEL: 21 98105-4941 bragaa@gmail.com Bahia Jorge PIloto (71) 98647-7625 (71) 9922-1828 jorge.piloto@yahoo.com.br Redação: Rua Cristóvão Barcellos, 11/103, Laranjeiras/ Rio de Janeiro, RJ CEP 22.245-110 Os artigos assinados são única e exclusivamente de responsabilidade de seus autores. A revista JG News é a continuação, em formato revista, do Jornal das Gravadoras, fundado em novembro de 1996 pelo jornalista Antonio Sergio de Farias Braga, Registro Profissional 18.851 L87 fl8v, emitido em de 16/09/1986. 3
Márcio Paschoal
MATÉRIA DE CAPA
À Aretha Franklin, Meus Respeitos A música perde uma de suas melhores vozes, cujo legado de grandeza como artista e ser humano irá permanecer latente ainda por muito tempo. Aretha Louise Franklin, nascida em 1942 na cidade de Memphis, signo de Áries, nos deixa aos 76 anos, após enfrentar um câncer de pâncreas diagnosticado em 2010. Filha de um pastor, a menina Aretha impressionava cantando gospel no coral da igreja batista do pai, mostrando-se uma criança prodígio tanto na música, gravando seu primeiro disco com apenas quatorze anos, quanto na vida, sendo mãe aos doze. Como intérprete alcançou o sucesso na década de 1960, com a gravação de "Respect", canção emblemática de Ottis Redding (o mesmo de "Sitting on the dock of the bay"). "Respect" tornou-se sua música mais conhecida e marca registrada do seu engajamento e crença, com a participação ativa na luta pelos direitos civis. A Rainha do Soul, como passou a ser chamada, atingiu a impressionante marca de 21 Grammys e emplacou hits com recordes de vendas, tendo conquistado diferentes segmentos, além do pop e do soul. Sua versão para "Jumpin' Jack Flash" dos Rolling Stones é um desses claros exemplos (Tina Turner também o faria mais tarde em "Honky Tonky Women"). Outra "invasão" de Aretha foi na praia de Burt Bacharah, terreno fértil de outra diva, Dionne Warwick, com "Say a little prayer". Depois do estrondoso sucesso de "Respect", Aretha lançou o LP "Lady Soul", com "Chain of Fools" como maior destaque. Neste disco, uma curiosidade: a canção sob enco4
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MATÉRIA DE CAPA menda "You make me feel like (a naKlauswoman) Kinski ", escrita por Carole tural King, fã inveterada de Aretha. Outro feito da cantora foi no LP "Amazing Grace", de 1972, quando atingiu a lista dos mais vendidos com um disco de canções gospel, fato raro para o gênero de hinos religiosos. Meu "Long Playing" preferido (e de estimação) é um dos menos badalados, o "Spirit in the Dark". Não traz arranjos nem produção esmerada, mas mostra o seu lado mais intimista e autoral (como "One Way Ticket" e "You and Me", além da canção-título do disco), e de quebra, algumas versões fantásticas como a canção antiga "That's All I Want From You", de Fritz Rotter, o puro soul "Don't Play That Song (You Lied), de Ahmet Ertegun e Betty Nelson, e " Why I Sing the Blues", de B. B. King e Dave Clark. Primeira mulher a entrar
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para o Rock & Roll Hall of Fame, Aretha Franklin é parte da história da música norte-americana, no seu melhor contexto: romântica, sensível, sofrida no ritmo e no blue, voz significativa pela luta dos direitos humanos, artista admirada e respeitada com todo o merecimento e para sempre. (*) autor das biografias de João do Vale e Rogéria.
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Marcelo Seródio
MESTRE DOS MARES
Josi Araújo não apenas canta como encanta Josi Araújo, 20 e poucos anos, talentosa cantora, compositora e musicista das terras do visionário JK e, é de lá que saem ótimos artistas da Música Brasileira. Aqui no Rio, ela vem se apresentando no cenário dos Saraus onde uma nova geração de artistas de MPB/ POP/ SAMBA estão crescendo, totalmente, antenados com as disciplinas artísticas e domínio das mídias e dos seus aplicativos. Josi Araújo faz música para quem gosta de poesia e de arte em geral, a cantora está preocupada em criar perguntas e não em explicar, falar com a sua alma, fazer pensar e refletir com a sua essência.
Lançamento em todos os formatos e em todas as plataformas musicais
DISTRIBUIÇÃO E PARCERIA
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LANÇAMENTOS
LANÇAMENTOS DE CDs FÍSICOS
ABSTRAI Experiência INDEPENDENTE
AVOHAI Coletânea DISCOBERTA
GUSTAVO BERTONI Where ligth pours in INDEPENDENTE
MARIA BETHÂNIA Abraçar e Agradecer BISCOITO FINO
GILBERTO GIL Ok, Ok, Ok BISCOITO FINO
CARMINHO Carminho canta Tom Jobim BISCOITO FINO
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Fábio Cezanne
cezannedivulgacao@gmail.com
LANÇAMENTO
ABSTRAI ensemble
lança seu primeiro CD apostando na contemporaneidade Lançamento da A CASA Discos, "EXPERIÊNCIA" reúne peças de compositores nacionais e internacionais
Apostando no lema "O ABSTRAI ensemble faz música do século XXI para quem vive no século XXI!", o grupo carioca de música de câmara de renome lança seu primeiro CD, "Experiência", com direção do saxofonista, professor e pesquisador Pedro Bittencourt. Gravado entre julho de 2017 e junho de 2018 n'A Casa Estudio (Rio de Janeiro), o CD traz com exclusividade obras recentes dos compositores brasileiros Roberto Victorio, Rodrigo Lima, Michelle Agnes, Pauxy GentilNunes, além do português João Pedro Oliveira, do grego Phivos Angelos-Kollias e do francês Didier Marc Garin. Dedicadas ao ABSTRAI ensemble, as peças foram gravadas pela primeira vez pelo grupo. O CD é uma produção independente do ABSTRAI ensemble, disponi8
bilizada em CD físico e nas principais plataformas digitais pelo selo A Casa Estúdio. O grupo é conhecido por se dedicar ao repertório dos séculos XX e XXI, principalmente em colaborações com compositores vivos (brasileiros e estrangeiros). Além de peças musicais instrumentais e vocais, o grupo utiliza regularmente nos seus concertos e diversas atividades as últimas tecnologias digitais (eletroacústica e música mista). O grupo se dedica também a atividades pedagógicas como oficinas, master-classes, encontros de interpretação musical/composição, além de concertos comentados, contribuindo pela formação de público de música de concerto no Brasil. O ABSTRAI ensemble tem se apre-
sentado nos principais festivais e salas de concerto brasileiras, além de uma turnê pelo México. Participou do 55° Festival Villa Lobos (RJ) em 2017, da VI Semana Internacional de Música de Câmara em 2017 na Cidade das Artes (RJ), das Bienais de Música Contemporânea Brasileira em 2013 e 2015 (RJ), do Festival Música Estranha na histórica Sala do Conservatório (SP), da série Partituras do Sesc Pompéia (SP), do Festival de Inverno de Ouro Preto (MG), do Festival de Música de Londrina (PN), do Panorama da Música Contemporânea Brasileira (RJ), do Festival Internacional de Música de Câmara (RJ) das tempo-
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LANÇAMENTO radas do CCBB (RJ), da Sala Cecília Meirelles (RJ), do Espaço Guiomar Novaes (RJ), da Cidade das Artes (RJ), do Parque Lage (RJ) e do Instituto Cervantes (RJ). Realizou concertos e participou de programas de rádio no México em 2014 com apoio do Ibermúsicas. Também apresentou o seu repertório e suas propostas musicais em programas nacionais de TV, como o programa "Partituras" e o "Estúdio Móvel", ambos da TV Brasil (EBC). O ABSTRAI ensemble pode ser visto como um instrumento não só de difusão de cultura, mas também da sua produção, contribuindo pela diversidade musical.
voz, flauta em sol, piano 7. Angel Rock (2011) 10:44 João Pedro Oliveira (Portugal, 1959) Sax barítono, marimba e sons eletrônicos ABSTRAI ensemble Saxes - Pedro Bittencourt (1, 3, 4, 5, 7); Voz - Doriana Mendes (1, 6); Flautas - Pauxy Gentil-Nunes (1, 6) e Andrea Ernest Dias (3); Clarineta e clarone - Batista Jr. (2, 3); Regência e guitarra - Fabio Adour (1, 5); Violino e viola M a r i a n a Salles (2, 4); Violoncelo Marcus Ribeiro (2); Piano Marina Spoladore (1, 6); Percussão Daniel Serale (1, 5) e Zeca Lacerda (7)
REPERTÓRIO DO CD ABSTRAI ensemble Experiência 1. Experiência (2011 rev. 2018) 12:49 Phivos-Angelos Kollias (Grécia, 1982) voz, flauta (ut, baixo), sax (soprano, barítono), piano, percussão, sons eletrônicos e a percepção ativa 2. Vento Noroeste (2012 rev. 2015) 7:25 Michelle Agnes Magalhães (Brasil, 1979) violino, cello, clarone 10
3. Sopro de câmara (2009) 7:54 Rodrigo Lima (Brasil, 1976 - ) flauta, sax alto e clarone 4. Da Caccia X (2016) 6:39 Didier Marc Garin (França, 1963) viola e sax alto 5. Trio (2012) 13:09 Pauxy Gentil-Nunes (Brasil, 1963) sax (soprano, tenor), guitarra e percussão 6. Quatro mundos II (2008) 5:55 Roberto Victorio (Brasil, 1959)
ABSTRAI ensemble Saxes e dire-ção - Pedro Bittencourt; Voz - Doriana Mendes; FlautasPauxy Gentil-Nunes, Andrea Ernest Dias; Clarineta, clarone - Batista Jr. Guitarra, violão, regência - Fabio Adour; Violino e viola - Mariana Salles; Violoncelo - Marcus Ribeiro Piano - Marina Spoladore; Percussão - Zeca Lacerda; Eletrônica Pauxy Gentil-Nunes.
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Elias Nogueira
Disco de 1978 - Zé Ramalho - é festejado em grande estilo por novos artistas As refinadas composições de Zé Ramalho voltam revestidas e turbinadas sem perder a essência e com pegadas marcantes do emblemático guitarrista Robertinho de Recife e nas vozes e instrumentos de bandas índie; João Ramalho, Paul Rock, Prima Facie, Linda, dentre outros.
LANÇAMENTO
Avôhai 40 Anos Remake Pop
As novas versões são brilhantes e fazem ressurgir um Avôhai eficaz e definitivo na releitura do disco clássico da MPB. Surpreendente. O projeto foi capitaneado por Marcelo Fróes, que fez a pós-produção e ainda acrescentou faixa bônus, para o Selo Discobertas em parceria com a editora Avôhai, - a direção artística foi do próprio Zé Ramalho.
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eliassnogueira@gmail.com
Ramalho nos arranjos de base. Avôhai - 40 Anos - Remake Pop Rock 01. Avôhai - Eminência Parda 02. Vila do Sossego - Paul Rock 03. Chão de Giz - Via Rock 04. A Noite Preta (versão 1) João Ramalho 05. A Dança das Borboletas (versão 1) - Sent U Feelin' 06. Bicho de 7 Cabeças - Robertinho de Recife 07. Adeus Segunda-Feira Cinzenta - Prima Facie 08. Meninas de Albarã - Mazzeron 09. Voa Voa (versão 1) - Linda
Originalmente Avôhai foi lançado em 1978 e todas as músicas foram escritas por Zé Ramalho, algumas escritas em parceria, como "Noite Preta" e "A Dança das Borboletas" com Alceu Valença; "Bicho de 7 Cabeças" com Geraldo Azevedo e Renato Rocha e "Adeus Segunda-feira" com Geraldo Azevedo - teve participações de músicos emblemáticos; Patrick Moraz (do Yes, banda de rock progressivo inglesa, fez sintetizador em "Avôhai"), Sérgio Dias ( M u t a n te s ) nas guitarras, Chico Julien no baixo e Zé
Bônus: 10. A Noite Preta (versão 2) OgroJazzBend 11. A Dança das Borboletas (versão 2) - Novanguarda 12. Voa Voa (versão 2) - Luiz Lopez
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NOVOS TALENTOS
MAURO MARCONDES em "BOSSA, BLUES E ESPECIARIAS"
(no Grand Prix Novo Mundo, um espaço dedicado à MPB) ENTRE INÉDITAS E CLÁSSICOS O "cantautor" Mauro Marcondes esteve no dia 11 de agosto, no palco do Grand Prix Piano-Bar Novo Mundo, apresentando o novo espetáculo "Bossa, Blues e Especiarias", com um mix de inéditas e clássicos da MPB. O show, que contou com a presença do instrumentista Lucas Gralato (violão), condensou músicas autorais dos álbuns de Mauro Marcondes, "Perfil de Sal" , "Mar Azul" e " Cantoria de Bazar" - este último, lançado recentemente no Blue Note Rio, e que trouxe homenagens à Guimarães Rosa, Cazuza e ao poeta mexicano Octavio Paz. "Bárbara" (Ruy Guerra/ Chico Buarque), "Corcovado" e "Fotografia" (Tom Jobim), "Estácio, holly Estácio" (Luiz Melodia), "Preciso aprender a ser só" (Marcos Valle/ Paulo Sérgio Valle) e "Correnteza" (Tom Jobim e Luiz Bonfá) são alguns dos clássicos e, dentre as inéditas, canções em parceria com Zéjorge ("Rosa repente", "Cantoria de bazar", "Sophia", "O poeta falou", "Josafá" e "Deus criou o samba"), compostas com Caito ("Mar aberto" e "Palavras perdidas") e escritas com os poetas Paulo César Feital e Solange Boeke ("Ave Canora") e Guto Marques e Myriam Gama ("Tudo por você"). O Grand Prix Piano-Bar do Hotel Novo Mundo (Praia do Flamengo, nº 20 ) tem programação variada e qualitativa e vem se transformando em uma ótima opção para os amantes da MPB. 14
DOS GABINETES AOS PALCOS Executivo muito bem-sucedido, nos últimos anos, Mauro Marcondes trabalhou no exterior no Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID. Antes, foi presidente da agência do governo brasileiro que financia a inovação, a ciência e a tecnologia nacionais - FINEP. Também trabalhou no Ministério da Saúde e no Ministério do Planejamento como Secretário de Planejamento, e foi vice- presidente do Jockey Club do Rio de Janeiro. Mas, claro, um dia o amor pela música falaria ainda mais alto. Em 2014, quando voltou ao Brasil e depois de um reencontro com Zéjorge (parceiro de Ruy Mauriti em megassucessos, com o "Serafim e seus filhos" e "Nem ouro, nem prata"), resolveu gravar seu terceiro álbum, "Cantoria de Bazar". Com músicas da parceria com o poeta ZéJorge, o CD foi
lançado, no finalzinho do ano, no Blue Note Rio - com casa lotada e para espanto dos inúmeros amigos que não o conheciam como artista e sempre o viram como um grande executivo. Este novo show ganhou o título de "Bossa, Blues e Especiarias" porque o artista resolveu relembrar canções gravadas em seus outros álbuns (músicas que são muito solicitadas pelos apreciadores do seu trabalho), e, também, sucessos da MPB que adora e fazem parte do nosso pantheon musical.
DE VOLTA AO COMEÇO Mauro Marcondes, além dos álbuns gravados, shows realizados, e participações em festivais pelo país, também já emplacou músicas nas vozes de algumas cantoras, como Fhernandes Fernandes ("Palavras Perdidas"), a baiana Jace ("Como se fosse", que concorreu em um Festival da Rede Globo) e Sandra de Sá que gravou "Receio de Errar". Com este "período sabático" para dedicar-se à música, sua paixão maior, Mauro Marcondes retoma o caminho inicial. Agora de álbum novo, espetáculo inédito, e para matar a imensa saudade que sentia dos palcos. Em outras épocas, só encarava microfones para a realização de conferências e anúncios de projetos tecnológicos e científicos. (Eulália Figueiredo)
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ESPECIAL CORCIOLLI
Corciolli une o erudito e o popular na IV Mostra de SESI-SP de Música Erudita
Compositor brasileiro cultuado no exterior, Corciolli apresenta repertório autoral que mescla música erudita com sintetizadores eletrônicos. Compositor, tecladista e produtor musical, Corciolli participou da IV Mostra SESI-SP de Música Erudita, tocando em 3 cidades do interior do estado paulista e na capital em agosto. A pequena tournée teve início no dia 23 de agosto, em Itapetininga e seguiu para Piracicaba, Sorocaba, finalizando na cidade de São Paulo no fim do mês citado. Utilizando vários teclados, sintetizadores e sequencers, Corciolli se apresentou ao lado de músicos consagrados no meio erudito, como Raiff Dantas Barreto no violoncelo, Pablo de Léon no violino e Leonardo Padovani no violino, além da soprano Gracieli Valverde. Em Itapetininga e Piracicaba, Corciolli e músicos fizeram, antecipadamente, uma "aula-concerto", onde, tocaram algumas composições e conversaram com o público sobre o processo de criação e produção das músicas, além de contarem histórias do universo musical. O objetivo desse encontro com o público, é proporcionar um canal direto de informação para estudantes de música e ao público em geral. Já nos concertos noturnos, o 16
elementos musicais de maneira criativa e equilibrada, buscando uma perfeita integração de timbres e planos sonoros, somados à tecnologias de ponta. Mas, o mais importante de tudo, é abrir espaço ao talento e virtuosismo desses músicos incríveis que estão comigo", explica Corciolli.
grupo tocou composições autorais dos álbuns de Corciolli e alguns temas inéditos que faram parte de seu próximo projeto "Imaginário Brasil", em uma mistura de elementos eruditos, tais como prelúdios e pequenas peças sinfônicas, com ritmos regionais brasileiros. Os concertos também abriram espaço para canções com letras em Latim e em Tupi-Guarani, em uma sonoridade jamais ouvida antes no Brasil. "O principal desafio na execução desse repertório foi unir todos os
Artista e empreendedor, Corciolli alcançou números expressivos em sua trajetória: 33 álbuns lançados; mais de 2 milhões de CDs vendidos; participações em trilhas sonoras e coletâneas ao lado de artistas como Hans Zimmer, Vangelis, Enigma, The Alan Parsons Project, Sarah Brightman e Luciano Pavarotti, entre outros; cerca de 600 mil ouvintes nas mídias digitais, destacando-se entre os artistas independentes mais ouvidos na web-rádio Pandora, nos Estados Unidos. O ótimo momento profissional é sinalizado com um novo website www.corciolli.com, que traz informações, links de músicas e vídeos, além de partituras disponíveis para download. Música para se apreciar nos espaços silenciosos da alma.
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Alberto Guimarães
DIRETO DE PORTUGAL
Turnê brasileira de Tiago Nacarato Na nossa edição de julho trouxemos aqui Tiago Nacarato, um cantor e autor português que vem fazendo sucesso desde que se apresentou num concurso de televisão em Portugal retomando e cantando o samba-canção "Onde Anda Você", de Vinicius de Moraes e Toquinho. Presentemente gravando o seu primeiro álbum, Tiago Nacarato, alcançou de imediato grande popularidade no Brasil, muito veiculado que foi pela internet. Tivemos oportunidade de anunciar alguns shows da sua turnê brasileira que pretende corresponder a essa estima. Uma concorrida votação pública realizada na plataforma Queremos, encarregou-se de escolher as cida-
des onde Tiago se vai apresentar. Atualizamos agora o calendário para os shows, que vão acontecer ainda este ano, de Tiago Nacarato no Brasil. Com mais possibilidades e oportunidades para o ouvir e ver ao vivo. 13/10 - Belo Horizonte, Minas Tênis Clube. 17/10 - Rio de Janeiro, Theatro Net Rio, 19h (nova sessão). 17/10 - Rio de Janeiro, Theatro Net Rio, 21h (lotado). 19/10 - Fortaleza, Theatro Via Sul. 24/10 - São Paulo, Theatro Net SP, 19h (nova sessão). 24/10 - São Paulo, Theatro Net SP, 21h (lotado). Informação em dia, não vale agora perguntar: Onde anda você, Tiago?
Com direção musical e arranjos de Paulo Jobim, "Carminho Canta Tom Jobim" a artista portuguesa aporta no Brasil dando sonoridade para as canções que já fazem parte da vida dos brasileiros e de quase todo o mundo. Carminho convidou Marisa Monte, Chico Buarque e Maria Bethânia em duetos. Com Chico, com quem Carminho já havia cantado, a escolhida foi "Falando de amor". O disco reúne músicos que fizeram parte da Banda Nova, criada em 1984 (ano em que Carminho nasceu), que tocou com Tom Jobim por 10 anos. Nessa nova edição ela é formada por Paulo Jobim (violão), Daniel Jobim (piano), Jaques Morelenbaum (violoncelo) e Paulo Braga (bateria). Lançamento pela gravadora Biscoito Fino. Foto Léo Aversa
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HOMENAGEM
Tom canta Vinícius
Tom Jobim aceitou fazer, em janeiro de 1990, um show no Centro Cultural Banco do Brasil em que relembrou o amigo e parceiro, falecido 10 anos antes. Dirigido por Paulo Jobim e Jaques Morelenbaum, Tom canta Vinicius, foi gravado em vivo, mas só foi lançado em CD dez anos depois, em julho de 2000. Quase uma década se passou até o relançamento do álbum pela Biscoito Fino em 2009. Foi uma celebração íntima, um pequeno concerto de câmara com nove composições da dupla e sete de Vinicius, duas delas em parceria com Carlos Lyra (Você e Eu e Samba do Carioca) e uma com Toquinho (Carta ao Tom). Tom (piano e voz) se apresentou acompanhado por Paula Morelenbaum (voz), Jaques Morelenbaum (cello), Paulo Jobim (violão e voz) e Danilo Caymmi (flauta e voz) e abriu o show com Soneto da Separação, esclarecendo à platéia que fizera a música de forma discreta, para "não atrapalhar" os versos do poeta, cujo talento musical enalteceu a seguir, apresentando três obras escritas e musicadas por Vinicius: Valsa de Eurídice, Sereneta do Adeus e Medo de Amar, as duas primeiras interpretadas por Paula e a terceira pelo próprio Tom. Entre as duas primeiras músicas da dupla selecionadas para o espetáculo - Insensatez e Eu Não Existo sem Você, também cantadas por Paula, Tom declamou um poema, Poética, que dizia lembrar muito o amigo. Após o sétimo número (e o quinto interpretado por Paula), Derradeira Primavera, recitou a última estrofe de Canção para a Amiga Dormindo. A música seguinte, Modinha, é interpretada por Danilo, que também canta A Felicidade. Os oito números restantes foram cantados por Paula, Tom ou os dois em dupla: Você e Eu (a voz é só da cantora), Ela é Carioca e Garota de Ipanema (Paula e Tom). Já Tom canta sozinho Samba do Carioca, Carta ao Tom e a paródica réplica Carta do Tom, que o maestro fez com Chico e Toquinho em 1977. O espetáculo termina com Pela Luz dos Olhos Teus (Paula e Tom), composta por Vinicius quando servia na embaixada do Brasil em Paris, depois de Tom ler os versos que um dia escrevera para o amigo. Escritos por Tom numa pauta musical, estão impressos na capa do encarte do CD : "Meu Vinicius de Moraes / Não consigo te esquecer / Quanto mais o tempo passa / Mais me lembro de você / Cadê meu poetinha? / Cadê minha letra, cadê? / E morro neste piano / De saudade de você" / de de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, mas após poucos anos formou um grupo, chamado de Sambafo, para fazer um "batuque" depois da aula. (Assessoria) 20
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PatrĂcia Rodrigues
Robson Candêo
robson.candeo@uol.com.br
LANÇAMENTOS
MUSICANDO
Vencedor da 11ª. Edição do X-Factor, o cantor Ben Haenow lança o excelente álbum Alive, com excelentes canções em um pop de qualidade e que vale a pena conferir.
Já o premiado James Bay, lançou Electric Light, álbum contendo faixas com potencial para virarem grandes hits. Banda de renome no cenário pop, os rapazes
do 5 Seconds of Summer acabam de lançar Youngblood com seu belo som, incluindo o hit que dá nome ao álbum.
E a jovem inglesa AnneMarie, após alguns singles de sucesso, lança seu primeiro álbum Speak Your Mind - pop de excelente qualidade, incluindo o grande hit Rockabye. E quem gosta de um bom indie rock não pode
perder o som da banda nova-iorquina We Are Scientists no álbum Megaplex que tem um som pra lá de bom.
E que tal o som de Mike Shinoda, um dos fundadores do Linkin Park, que neste álbum solo Post Traumatic - faz o estilo rock alternativo com uma pegada muito boa em 16 excelentes canções. Também recomendo conferir o primeiro EP da
dupla Loote, que tem o título Single., um som pop muito legal mostrando que eles podem ir bem longe nessa carreira artística.
E uma das mais famosas duplas sertanejas, Matheus & Kauan lançou Intensamente Hoje! gravado ao vivo com grandes sucessos como Tô Com Moral no Céu!, Te Assumi pro Brasil e O Nosso Santo Bateu. Cantora da MPB com
LANÇAMENTOS
vários anos de carreira, Nila Branco traz um novo álbum - Azul Anil, MPB das boas, com compositores de diferentes regiões do Brasil resultando num um sotaque nacional especial.
A cantora e pianista Vitoria Maldonado traz o álbum Brasil L.I.K.E.
gravado em parceria com o norte americano Ron Carter, baixista consagrado de jazz, onde apresentam grandes clássicos como Georgia on my Mind, Night and Day e muito mais. Vitoria Maldonado também traz um trabalho solo intitulado O Que Está Acontecendo Comigo com direito a CD/DVD para os fãs da boa MPB romântica. E um dos melhores lançamentos do ano, é o primeiro álbum dos irmãos Melim, que ao mesmo tempo, compõe, tocam e cantam com as excelentes vozes dos irmãos gêmeos e da irmã caçula que fazem um som incrível com um pop nacional de grande qualidade, lembrando que Meu Abrigo já é um grande hit deles.
Elba de alma lavada 'O ouro do pó da estrada' é o título do novo álbum de Elba Ramalho, que vem com 13 faixas. Título referente à faixa composta por Lula Queiroga com Yuri Queiroga, produtor do álbum ao lado de Tostão Queiroga. Recheado de autores renomados, dentre esses Marcelo Jeneci em parceria com Chico Foto Ricardo Penna César, o álbum tem obras regrevadas escolhidas à dedo, como 'Princesa do meu lugar', de Belchior, título do álbum da cantora Guadalupe (1980) e gravado por Amelinha (2017); 'Girassol da caverna', de Lula Queiroga (1983) - regravada por Elba com a participação de Ney Matogrosso; 'O mundo', de André Abujamra (1995) - hit da banda Karnak - neste disco com participação de Lucy Alves, Maria Gadú e Roberta Sá; 'Além da última estrela', de Dominguinhos e Fausto Nilo (1992); 'Calcanhar', de Yuri Queiroga e Manuca Bandini (2013), 'Girassol', de Toni Garrido, Da Ghama, Lazão, Bino Farias e Pedro Luís (2002) e 'Se tudo pode acontecer', de Arnaldo Antunes, Alice Ruiz, Paulo Tatit e João Bandeira (2001). Vale a pena conferir!!
LANÇAMENTOS MUSICAIS ENVIEM PARA robson.candeo@uol.com.br
TRADIÇÃO E MODERNIDADE 72 ANOS DEDICADOS AO DIREITO AUTORAL
MERCADO MUSICAL
Nido Pedrosa
Telo Borges Do Clube da Esquina ao Grammy Telo e seu Grammy
Dando sequência às matérias sobre compositores, cantores, músicos e parceiros do movimento musical Clube da Esquina, um coletivo de artistas mineiros lançado na década de 60, de onde surgiram importantes estrelas da nossa música como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, Toninho Horta, Fernando Brant, Márcio Borges, entre outros importantes artistas que fizeram uma renovação na cadeia produtiva da música brasileira, a Coluna Mercado Musical traz para vocês prezados leitores, outro importante compositor, cantor, vocalista e
multi-instrumentista, um dos caçulas e sócio deste clube, trata-se de Telo Borges (Marcelo Wilson Fragoso Borges), que nasceu em Belo Horizonte no dia 22 de janeiro de 1958 ou seja, dois anos antes do Clube da Esquina ser lançado. Penúltimo filho da família Borges, um Clã mineiro de grandes compositores, cantores, poetas e músicos, irmão de Lô, Marilton e Márcio Borges. Telo iniciou sua carreira artística aos 11 anos de idade, quando cantou no álbum "Milagre dos Peixes" de Milton Nascimento e aos 14 anos, compôs sua primeira música "Voa Bicho" em parceria
com o seu irmão Márcio Borges. Essa canção foi gravada mais tarde por Milton Nascimento. Depois disso, o jovem artista logo garantiu vaga nas bandas de Wagner Tiso, Toninho Horta e na banda do seu irmão Lô Borges. Em 1978 compôs uma canção que se transformou em um clássico da Música Popular Brasileira: "Vento de Maio", gravada inicialmente por seu irmão Lô Borges, no álbum "A Via Láctea" e depois, essa mesma música deu nome a um álbum internacional de Elis Regina e foi eternizada na voz dessa magnifica cantora, álbum este, citado pela revista americana
*Colaboraram com fotos: Cristiano Quintino e Remo Brandalise
"Chocolate com Pimenta", da Rede Globo. Telo Borges possui 04 CDs gravados e recentemente esteve com seu irmão, o escritor, roteirista e importante compositor da MPB Márcio Borges, em New York-USA, participando de duas apresentações em comemoração aos 45 anos do Clube da Esquina. Neste show, estiveram presentes convidados ilustres e foram apresentadas canções que fazem parte do repertório dos seus 4 CDs, algumas que se destacaram ao longo de sua carreira, além é claro, dos grandes sucessos do Clube da Esquina e outras composições inéditas. Entre as músicas do repertório do show que se destacaram estão: Vento de Maio, Guerra de Travesseiros, Taquicardia Rara, Clube da Esquina 2, Paisagem na Janela, Amor de índio e Voa Bicho.
Com Milton Nascimento
"Roling Stones" como um dos "1001 álbuns que você tem que ouvir antes de morrer"... Álbuns produzidos pela indústria fonográfica mundial dos últimos 50 anos, numa apuração feita por 90 críticos musicais de várias partes do mundo e foi assim que Telo Borges entrou, definitivamente, para seleto grupo dos grandes compositores brasileiros! No início dos anos 80, com a carreira totalmente consolidada, Telo assumiu a função de músico, tecladista e arranjador de Beto Guedes, com quem permaneceu por 15 anos. Beto Guedes também gravou uma composição de Telo Borges, "Alma de Borracha", canção que acabou dando título ao álbum de Beto gravado em 1987. Telo tem várias composições gravadas por grandes nomes da MPB, como Seu Jorge, Padre Fábio de Melo, Biafra, Flávio Venturini, 14 Bis, Lô Borges, Elis Regina, Milton Nascimento, entre outras estrelas da música brasileira. Em 2003, Telo Borges ganhou o Grammy Latino de melhor canção com a música "Tristesse", gravada no álbum Pietá de Milton
MERCADO MUSICAL
Nascimento e, com este feito, se tornou o único compositor mineiro a conquistar a estatueta! Sua música "Voa Bicho", também fez parte da trilha sonora da novela Acessem os links do artista: https://www.youtube.com/watch?v=RHBhP_fX2Ng h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / results?search_query=come%C3%A7o+das+asas+telo+borges https://www.youtube.com/watch?v=mq4Cu7rIi0c https://www.youtube.com/watch?v=5fTiCD-Rvj0 - Para contratar o show, entre em contato através do E-mail: telob@ig.com.br - Maiores informações sobre o artista, acesse: www.facebook.com/telo.borges.7
MERCADO GOSPEL
"Clamor dos Filhos" lança Lyric Video da canção "Volta" O trabalho da banda de estilo pop rock é autoral e os integrantes priorizam as músicas frutos das próprias experiências com Deus
Confira o Lyric Video da canção "Volta": www.youtube.com/watch?v=NYUSEQDTyG4. A banda "Clamor dos Filhos" lança o Lyric Vídeo da canção "Volta", faixa 13 do álbum "Enche a minha vida". Até o fechamento desta edição, o lyric já ultrapassou 6 mil visualizações. O Lyric Video foi produzido pela produtora norteamericana Black Sheep. As imagens que acompanham a canção vão retratando a essência da mensagem que fala de corrupção, frieza espiritual e dificuldades enfrentadas pelo povo. Contudo, a canção traz também uma mensagem de esperança que se firma na pessoa de Jesus Cristo e na sua volta. Gustavo conta que foi em meio a toda confusão política do país e sinal de frieza espiritual que a canção surgiu: "Em 2017, a política do país estava, e ainda está, um caos. A frieza espiritual estava visível na Igreja e no mundo em geral, como ainda também está. Já havíamos iniciado a gravação do nosso terceiro álbum, 'Enche a minha vida', quando houve um escândalo no meio gospel. Então, certo dia, eu tocava piano e a inspiração veio." Os três integrantes da banda "Clamor dos Filhos", Henrique Carmellino Filho, (vocalista/guitarrista), Gustavo Carmellino (baterista/ tecladista) e Gabriel Coutinho
(baixista) explicam a importância desta canção: "A cada dia estamos vendo os sinais da volta de Jesus e acreditamos que este assunto é evitado por muitos porque incomoda muita gente. Quando falamos sobre ela, pensamos em duas classes de pessoas: aquelas que subi-
rão com Cristo e aquelas que ficarão na terra e atravessarão a Grande Tribulação. Todos, sem exceção, ao realizarem um autoexame, podem ter dúvidas a qual classe pertenceriam, afinal de contas, todos somos pecadores e temos ciência dos nossos pecados. Essa mensagem é difícil de pregar e difícil de ouvir, mas jamais deve ser evitada." O vocalista Henrique diz que o maior desejo deles é que a música que apresentam despertem as pessoas para a volta de Cristo, que lhes tragam à consciência o fato de que não dá para brincar de ser crente. Em nome da banda, Gabriel deixa uma mensagem para o público: "Que possamos nos preparar a cada dia para a volta de Cristo. Que a nossa vida esteja alinhada com Deus e que jamais sejamos conformados com o padrão deste mundo, afinal de contas, não pertencemos a ele." Nota: A banda Clamor dos Filhos surgiu em 2011. No início de tudo, eram cinco jovens que congrega-
vam na Igreja Sara Nossa Terra, em Recife (PE) e João Pessoa (PB). Eles faziam parte da Rede de Jovens e tinham o desejo de usar o talento que Deus lhes dera para adorá-lo. Queriam fazer diferença usando os seus dons e, para isso, ajustaram o foco e buscaram em Deus a motivação correta para usá-los como Ele queria. O fato de ver tantos amigos queridos da igreja se afastando dos caminhos do Senhor e esquecendo o seu propósito e chamado, muito os entristecia. Nessa ocasião, Henrique já curtia muito a banda de rock cristão dos Estados Unidos, chamada Leeland, e fez uma versão em português da música "Tears of the Saints" ("Lágrimas dos Santos"). Na tradução, chamaram de "Clamor dos Filhos". Pois a letra fala justamente do clamor dos filhos de Deus pelo resgate dos perdidos, daqueles que não conhecem ou se esqueceram da verdade absoluta do Evangelho. Hoje, com os três integrantes, a banda, de estilo pop rock, não tem preconceito e também toca outros estilos como indie rock e samba. A discografia consta de três trabalhos: "Voltando para Casa" (2011); "Os céus declaram a sua glória" (2012) e "Enche a minha vida" (2018). O trabalho da banda é autoral e eles priorizam as músicas frutos das próprias experiências com Deus. Acompanhe a Banda Clamor dos Filhos pelos canais: Site: www.clamordosfilhos.com.br. Instagram: www.instagram.com/ clamordosfilhos. YouTube: www.youtube.com/ ClamordosFilhos. Twitter: www.twitter.com/ clamordosfilhos. Spotify: https://open.spotify.com/ artist/7lBsBnsFNYdzCOybAyDjRp. Ana Paula Costa anacostacomunicacao@gmail.com
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