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MATÉRIA DE CAPA: JORGYNHO CHINNA
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OMB Homenageia Jorgynho Chinna
O cantor e compositor Jorgynho Chinna apresentou no Teatro Rival Petrobrás, dia 22 de Abril, um show homenageando São Jorge, com o título "Jorgynho Chinna exalta São Jorge" que teve por finalidade mostrar ao público simpatizante do Santo Guerreiro, sua origem, cultura e canções. O artista aproveitou a oportunidade e cantou também os sambas de seu recém lançado CD solo "Aprendiz". Como sempre acontecem, os shows de Jorgynho Chinna são verdadeiros espetáculos, a começar pela orquestra que acompanha o artista em
suas apresentações. São realmente momentos fantásticos de puro samba, super orquestrados, embalados pela emoção contagiante do artista que não descansa um só minuto. As novidades dessa festa de São Jorge, porém, ficaram por conta do inusitado. Primeiro, os convidados. Dois grandes artistas de São Paulo compareceram: Renê Sobral e Afonsinho BV, que cantaram músicas dedicadas ao Santo Guerreiro. Depois uma surpresa que deixou o artista com os olhos mareados: a Placa, entregue pela Vice Presidente do Conselho
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Federal da Ordem dos Músicos do Brasil, Sra Célia Silva, homenagem aos bons serviços prestados à música brasileira. Esse tipo de homenagem só recebe mesmo quem é guerreiro. Não é São Jorge, mas é Jorgynho, o Chinna, que está aí nos palcos da vida há muitos anos. Homenagem mais do que merecida para um artista que tem canções de sua autoria estouradas nas vozes dos mais importantes artistas nacionais. Também, ainda na leva das surpresas dessa noite memorável, tivemos no palco outro grande representante da
música popular brasileira, o Diretor Presidente da Sbacem (Sociedade do Ecad), Denis Lobo, que também é um grande compositor e filho de um grande compositor, Haroldo Lobo (Índio Quer Apito, Tristeza, Emília, AlalaHo etc.). Denis, além de ser uma pessoa importante no mundo da músicas, também demostrou ser fã de Jorgynho Chinna e fez questão de prestigiá-lo. Sucesso é isso aí, o resto é brincadeirinha!!!
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20/05 A 20/06 2013 Na foto ao lado, a cozinha percussiva da banda de Jorgynho Chinna. Abaixo o naipe de metais. Na foto da direita, os diretores da fábrica de instrumentos musicais Marquês Marquês, da qual Jorgynho é en-
dorse: Chang, Presidente, e Rose, Diretora.
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HISTÓRIA DE SUCESSO E TALENTO
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A batida arrojada de Cláudio Infante
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Cláudio Infante nasceu no Rio de Janeiro. Começou a tocar bateria e percussão aos 7 anos. Aos 10 foi convidado para ingressar num conjunto de MPB numa turnê pelos Estados Unidos e América do Sul, ao lado de Cláudio Nucci e Zé Renato. Iniciou os estudos de teoria no instituto Villa Lobos e mais tarde teve aulas particulares com 'Bob Watt'. Já atuou ao lado de diversos artistas como Léo Gandelman, Ivan Lins , Djavan , Lulu Santos , Ed Motta , Marisa Monte , B.B. King , Sheila E. ,Billy Cobham entre outros. Em 1985 foi contratado pela gravadora Warner para integrar o grupo Kid Abelha, ficando até 1988, o que lhes rendeu 3 discos de ouro. Nos últimos cinco anos realizou turnê mundial com os cantores Ney Matogrosso, Marisa Monte e Simone, totalizando
trezentas apresentações. A sua vasta experiência vem atraindo convites para produzir discos de outros artistas, e participar de trilhas sonoras para programas de televisão. Cláudio Infante foi citado pela revista norte americana 'Zildjian Time' em 2002, como um dos 100 bateristas de maior destaque no mundo. O artista está trabalhando na divulgação de seu segundo CD, intitulado "TEMPO" (o anterior foi "INFANTE"), excursionando pelo Brasil e exterior, e se apresentando também com a banda da cantora Rita Lee. Paralelo a isso integra o conjunto do trompetista Márcio Montarroyos. Quando sobra tempo, desenvolve cursos de bateria e percussão por todo o país. Em entrevista exclusiva Infante fala de sua trajetória:
Você começou a tocar bateria com 7 anos e três anos depois foi para uma turnê com um grupo de MPB. Qual era o nome desse grupo? Era o Grupo Agora, que tinha na linha de frente, Cláudio Nucci e Zé Renato (Grupo Boca Livre), que na época deveriam ter 18, 19 anos.
Éramos todos do mesmo Colégio, o Rio de Janeiro, em Ipanema/RJ, e apesar deles serem do 2º grau e eu do 1º, rolou o convite, primeiramente para que eu participasse de uma música no Festival de música do Colégio ao lado deles. Isso aconteceu por curtirem eu ser novinho e viver tocando instrumentos
20/05 A 20/06 2013 de percussão e bateria. Ganhamos esse festival por 2 vezes seguidas, e aí aconteceu o convite para a turnê. O empresário, dono de uma agência de turismo, impôs uma condição: "O Garotinho tem que ir". Como foi que aconteceu sua chegada aos grandes nomes da música? Acho que aí tem um pouco do fator geográfico. Ipanema, onde nasci e vivia nos anos 70, era o grande território de circulação dos artistas, empresários, produtores, bons teatros, bares. Isso tudo propiciava encontros inusitados e laços informais eram selados. Em um simples passeio com meu cachorro, fiz amizade com Vitor Assis Brasil. O Mu e o Dadi, da Cor do Som, além de serem do mesmo co-
HISTÓRIA DE SUCESSO E TALENTO légio que eu, iam a praia no mesmo local, assim como o Cazuza, o Lobão também do mesmo colégio e frequentadores da minha casa por serem da sala da minha irmã. Tudo isso interligava as pessoas que gostavam de se reunir, se apresentar, e o círculo ia se expandindo, indicações eram feitas, novas amizades também. Eu com 14 anos entrei para a banda do Jorge Mautner; com 15, fazia a grande estreia de uma nova cantora, a Marina Lima; aos 16 fui contratado da forma mais profissional até então, pelo Alceu Valença, que acabara de estourar a música Coração Bobo, fiquei com ele por 2 anos. Sempre gostei muito de jazz tradicional e moderno e também participava de formações com Márcio Montarroyos, Victor Biglione, Arthur Maia, Ricardo Silveira, Paulo Soledade e outras grandes feras. Como você foi parar no Kid
Abelha? Nessa época eu tocava com o Lulu Santos e, no Rock in Rio 1, nos encontramos no backstage e o pessoal do Kid Abelha me convidou para gravar o próximo disco deles o 'Educação Sentimental'. Depois veio o convite para seguir na estrada com eles. Por desentendimento entre, basicamente, Paula e Leoni, houve ruptura e a saída do Leoni da banda, e aceitei ser alçado à posição de artista e fui assinar contrato com a gravadora. Passei a ter novas funções e responsabilidades, isso incluía: reuniões e tomadas de rumo. Após 3 anos de ótima convivência, me fizeram perceber que queríamos caminhos diferentes para nossas vidas. Não renovei o contrato para mais 4 anos, mas ainda gravei 2 discos como músico de estúdio mesmo não pertencendo mais ao grupo. Paralelamente a todos esses acontecimentos e posterior-
JGNEWS mente também, gravei e toquei com Djavan, Gal Costa, Emilio Santiago, Luiz Melodia, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marisa Monte, meu ídolo Billy Cobham, Sheila E, BB King entre outros tantos. Hoje, como está sua carreira? Continuo a receber convites e faço turnês e gravações; tenho uma ótima sala de gravação em casa e gravo para vários artistas de várias partes do mundo. Também ando fazendo o lançamento do meu mais novo CD, Play Along Multimídia, que por ter um caráter didático, se presta muito bem para ser lançado mais em workshops do que em shows. Estou também envolvido em todas as esferas da carreira da cantora Taryn Szpilman, que considero uma das mai-
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ores da atualidade, isso dito não só por mim, mas por Roberto Menescal e Jô Soares (vide link: http:// www.youtube.com/ watch?v=0olPfmkWq7I Teaser promocional). Taryn Szpilman, é minha esposa, cantora brasileira descendente de poloneses e alemães, porém com todo o suingue brasileiro - filha do maestro Marcos Szpilman, que liderou por 40 anos a Rio Jazz Orchestra, na qual toquei aos 16 anos de idade - uma experiência única com uma big band. Com a Taryn , faço a direção musical, produzo, gravo e mixo discos, vendo shows, toco bateria e ainda encontramos tempo para nos amar e à nossa filhinha de 4 anos. E os endorses? Como você conquistou essas empresas? Essa relação entre os fabricantes de instrumentos e acessórios e os músicos é uma coisa que eu ouvia falar há muito tempo, desde minha infância. Sabia, por exemplo, que a Giannini fabricava e cedia um modelo de Craviola para o Lulu Santos, e que o baterista brasileiro Duda Neves tinha patrocínio de uma marca Suíça de Pratos. Tudo isso me soava como um sonho. Na década de 90 essa mentalidade se instalou mais fortemente no Brasil e os contatos eram feitos, basicamente, na feira de instrumentos a atual 'Expo Music, de São Paulo, onde as par-
EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto
Para músicos exigentes, qualidade é fundamental
cerias eram seladas. A rela-ção é de extrema colabo-ração mútua, com o artista recebendo os produtos que precisa para exercer plenamente seu ofício, e colaborando com a empresa, seja em divulgação, projeto e desenvolvimento de produtos, até a visita à lojistas. Cláudio Infante é Endorses das seguintes marcas: Baterias Pearl, Pratos Zildijian, Baquetas C.Ibáñez, Peles Michael, Calçados para Bateristas Urban Boards e monitoração Power Click.
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O CD ‘Infante Play Along Multimídia, saiu pela gravadora Niterói Discos.
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Nido Pedrosa, Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo.
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(22) 8828-0041 (21) 8105-4941 Jorge PIloto bragaa@gmail.com (71) 8299-5219 claro / 9171Bahia 8911 TIM / 8647-7625 Oi jorge.piloto@yahoo.com.br
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OS DETAQUES DO EDITOR
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Lançamentos e dicas imperdíveis!!
Nara Leão duplo "Nara Rara", álbum duplo com diversas relíquias da obra de Nara Leão está no iTunes (BR)! Registros entre 1964 e 1974; faixas inéditas em CD, como "Beira Mágoa" e "Uma Verdadeira Princesa". http://umusic.ly/NaraRara
CD e DVD 30 anos de carreira de Zeca Pagodinho "Multishow Ao Vivo - Zeca Pagodinho 30 Anos Vida que Segue".
Single do álbum "Mascarada", composta por Zé Keti e Elton Medeiros, conta com a participação de Rildo Hora, Zé Menezes e Rogério Caetano. Confira no iTunes (BR)! http://umusic.ly/Mascarada
tudos; embalaram romances e protestos. É uma parte da história da arte brasileira. A Universal Music Brasil, lançou o box "De Todas as Maneiras", com 21 discos do escritor, dramaturgo, cantor e compositor Chico Buarque de Holanda, de 66 até 86, e um álbum triplo de faixa selecionadas, totalizando 24 CDs caixotados. Vala a pena conferir!
Gilberto Gil na trilha sonora Chico Buarque da nova O homem, o novela das mito... seis Você não gosta de mim? A sua filha gosta… Chico despontou no cenário musical há quase 50 anos. Suas músicas marcaram gerações; são motivo de es-
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Gilberto Gil fará a canção de abertura de "Joia Rara", próxima nova novela das seis de Duca Rachid e Thelma Guedes, informou a própria
Thelma Guedes. Gil também compôs "Minha Princesa", tema de abertura de "Cordel Encantado", trama da dupla, com direção de Amora Mautner. A novelinha das seis terá cenas gravadas no Butão e no Nepal. O budismo será um dos principais temas da nova trama, prevista para estrear em setembro de 2013. "Foi uma viagem mágica. O Nepal e o Butão são lugares muito especiais", escreveu Thelma em seu site. A direção ficará por conta da filha de Jorge Mautner, Amora Mautner e Ricardo Waddington, diretores de "Avenida Brasil". O ator Bruno Gagliasso será o protagonista da trama, que terá no elenco a atriz mirim Mel Maia (a Rita de "Avenida Brasil"), Cauã Reymond, Cacau Protásio (a Zezé de "Avenida"), Carmo Dalla Vecchia, Marcos Caruso e Mariana Ximenes.
http://www.youtube.com/watch?v=ZcnWY7uiWWo http://www.youtube.com/watch?v=Hpw9ShtUsAc&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=qD9AbIQGBJg&feature=related
Novamente
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O novo CD da cantora e compositora
Célia Silva Contato para Shows: 21 7899-6542
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20/05 A 20/06 2013 Link de ‘Como e grande meu amor por você’ com Lulu Santos:
http://www.youtube.com/watch?v=ppXe78dBPd4&feature=youtu.be&utm_content=nllink-27cb7ddeL u l u + S a n t o s & u t m _ m e d i u m = e m a i l & u t m _ c a m p a i g n = e m a i l - b r a z i l - s m e b r a s i l - 2 01 3 0 41 9 nl667644945&utm_source=brazil-smebrasil&cid=nl%3A667644945
Lulu Santos lança disco com releitura da obra do Rei Roberto Carlos e Erasmo Carlos Lulu Canta & Toca Roberto e Erasmo - O CD, com 15 faiixas, viaja na obra da dupla da Jovem Guarda, mas com a irreverência característica de Lulu Santos. O repertório está demais: 01. As Curvas Da Estrada De Santos ; 02. Minha Fama De Mau ; 03. Se Você ;04. Influência Do Blues; 05. Sou Uma Criança, Não Entendo Nada ; 06. Como É Grande O Meu Amor Por Você ; 07. Sentado À Beira Do Caminho ; 08. Não Vou Ficar 09. Festa De Arromba ; 10. Quando ; 11. Você Não Serve Pra Mim ; 12. Eu Te Darei O Céu ; 13. É Preciso Saber ; 14. Emoções ; 15. Boogaloop ; Além do single "Como É Grande Meu Amor Por Você"
Michel Teló é premiado pela Billboard Dia 25 de abril, Miami, a "Billboard Latin Music Awards" caprichou na cerimônia que destacou os melhores álbuns, canções e artistas da indústria musical. O único brasileiro a concorrer aos prêmios da famosa revista internacional de música foi o cantor e compositor Michel Teló que levou dois troféus: "Música do Ano" e "Melhor Música Pop", com o hit "Ai Se Eu Te Pego". O brasileiro desbancou nomes como: Shakira, Cris Brown,..
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Nido Pedrosa/Correspondente Nordeste MERCADO MUSICAL NORDESTINO
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BVXT - O Baixo Vertical de Alexandre Xaréu ca Erudita, enquanto que na 'Música de Câmera', na 'MPB', no 'Jazz' e em outros estilos musicais, é usado um único instrumento nas formações de Camerata; Trios; Quartetos; Quintetos; Sextetos e diversificadas formações de Bandas. Com o passar dos anos, o 'Contrabaixo' modernizouse, foi evoluindo, ganhando outras características, formatos e tamanhos: 'Contra-baixo Elétrico'; 'Baixolão' e mais recentemente, Baixo-vertical. Mas como não estou aqui na função de historiador, antropólogo e coisa e tal, vamos ao que interessa, o trabalho de grandes contra-baixistas da nossa música.
Alexandre Xaréu
Nesta edição, a Coluna MMN vai mostrar em primeira-mão o baixo vertical - BVXT construído a mão por 'Xaréu e Lumati' e também o trabalho de alguns baixistas importantes que vão testar este instrumento e vêm revolucionando a música nordestina, brasileira e mundial. Mas antes disso, vamos enveredar pela história e abordar laconicamente, o surgimento do contra-baixo, um instrumento cordofônico, tocado com cordas friccionadas (por arco) ou com os dedos (por 'pizzicato', beliscado em italiano), soa uma oitava abaixo do que se lê na partitura e em alguns relatos, conta-se que o instrumento nesta classificação, mais antigo e mais famoso, é o instrumento de Domenico Dragonetti (1763-1846), um
contrabaixo de três cordas, construído cerca de cem anos antes de Domenico, pelo luthier Gasparo da Salò (1542-1609). Nesse período da história, o instrumento mais comum nos grupos de câmera, no registro contrabaixo, uma oitava abaixo do registro baixo, era o 'Violone' da família da 'Viola da Gamba', um instrumento pouco maior que o 'Violoncelo', com seis cordas. A partir do século XVIII, o contra-baixista Domenico Dragonetti, grande virtuoso, popularizou o instrumento em 'Veneza-Itália' e depois, em outros países da Europa. Dentre os instrumentos da família das cordas, o 'Contra-baixo' tem o registro mais grave, é usado nas grandes orquestras em naipes de até 12 instrumentos, para execução da músi-
ALEXANDRE XARÉU - Carioca, nascido em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro, foi morar no Recife-PE em 1980. No ano de 1984 teve contato com instrumentos musicais, através de amigos músicos do bairro onde morava. Em 1988, entrou no 'Conservatório Pernambucano de Música' para estudar Bateria, começou a fazer pesquisas sobre instrumentos musicais e sonoridades, fez alguns cursos que foram bastante úteis em prol da música como Metrologia (Estudo das Medidas) e também do 'Desenho Técnico (estudo do AutoCad), para poder ter embasamento na
área da construção de instrumentos musicais. Em Abril de 2005, Participou do New Orleans Jazz Festival-USA, na função de músico baterista e após esta fase, começou a estudar contra-baixo no curso técnico do Conservatório Pernambucano de Música, para poder estudar a fundo o instrumento, concluiu o curso e começou a atuar como contrabaixista em diversas formações de bandas e em vários gêneros musicais, tais como: Música Erudita, MPB, Chorinho, Jazz. Alexandre construiu um super 'Contra-baixo Vertical' e em entrevista exclusiva conta-nos desse feito: 'Eu estava participando de um grupo de jazz e a sonoridade do baixo-acústico tem tudo a ver com este gênero musical. O Jazz me fez sentir a necessidade de estudar o baixo-acústico a fundo, mas devido ao preço de um bom instrumento e a dificuldade de transporte, pensei numa maneira de resolver este problema, construindo um. Então, numa apresentação de música instrumental em Olinda, vi um baixista estrangeiro (Francês) tocando um baixo que me chamou atenção, se tratava de um baixo vertical ou Upright Bass. Fiquei maravilhado com a versatilidade do instrumento de fácil transporte, com a sonoridade de um baixoacústico, pirei né!!! Comecei minha pesquisa sobre captação, o que poderia que me desse uma sonoridade idêntica de um contra-baixo acústico, pesquisei também o design, para melhor desempenho e transporte do
Walter Areia
Colaboraram fotos: Bráulio 20/05 A com 20/06 2013Araújo, Nando Rangel, Marcos FM, Walter Areia, Alexandre Xaréu..
instrumento. Conheci um grande profissional, com um vasto conhecimento em marcenaria passado de pai para filho, desde seu avô, que foi professor de marcenaria da Escola Técnica, chamado Tito Lumati e fizemos uma parceria, estudamos qual a melhor madeira para o corpo do instrumento, que nos desse a melhor sonoridade, timbragem e também excelente escala (tocabilidade). Fiz o projeto em 3D com padrões e finalidade e foi assim que nasceu o BVXT Baixo Vertical'. Este contrabaixo está sendo testado por vários baixistas de referência na música mundial", explica. Só para vocês prezados leitores, terem uma ideia do profissionalismo do Alexandre Xaréu e dos parceiros musicais que começam, a partir de agora, testar o 'BVXT
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- Baixo Vertical' construído pelo Xaréu e Lumati, aqui vai um breve relato sobre a carreira de alguns destes baixistas nordestinos de destaque: WALTER AREIA, contra-baixista, compositor e produtor, integrante da banda Mundo Livre S/A, precursora do movimento Mangue Beat, do Recife. Areia investe ainda em uma carreira solo, que segue pelo âmbito da música instrumental. Em 24 anos de carreira, o artista tocou com nomes internacionais, como o guitarrista norueguês Steinar Aadnekvam; o trompetista grego radicado na França Dominic Ntumous; Arto Lindsay; Naná Vasconcelos e o coinventor do Afrobeat,
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Tony Allen; os brasileiros Alceu Valença, DJ Dolores; Jacinto Silva; Maciel Salú; Patrícia Polayne; Otto; Paulo Rafael, isso para citar alguns. Experiente também na composição para cinema, vem contribuindo com seu talento para as trilhas sonoras dos longas-metragem Baile Perfumado; Amarelo Manga; Narradores de Javé; O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas; Árido
Movie; Baixio das Bestas; A Máquina e Besouro, além de ter executado, ao vivo, ao lado de DJ Dolores, a trilha para o espetáculo de aniversário do Ballet Municipal de São Paulo. BRÁULIO ARAÚJO, contrabaixista, arranjador, produtor musical e compositor. Nascido em São Paulo, radicado no Recife-PE desde 10 anos de idade. Autodidata, tem forte influência por parte do
Bráulio Araújo
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Nando
seu pai, Marcos Araújo também contra-baixista, arranjador e professor do Conservatório Pernambucano de Música. Bráulio marcou presença em grandes festivais consagrados nacionalmente, como o Abril Pro Rock e em alguns dos grandes festivais da Europa, como o Festival Latino Americano de Milão; Verona e Carrara (Itália); o Jazz à Vienne (França); Festival de Turbigüen (Alemanha) e por três anos consecutivos, se apresentou no Festival de Rangel Jazz de Montreux, com destaque especial para os shows na sala Strawinsk, com a turnê 'Pernambuco em Canto', com Naná Vasconcelos, Elba Ramalho e Alceu Valença. Após ad-
Marcos FM nido.pedrosa10@gmail.com / jgnews.mmn@gmail.com
quirir uma larga bagagem, Bráulio Araujo iniciou uma segunda etapa na sua carreira, a de solista e vem participando dos Festivais da revista Cover Baixo, Festival Baixo Brasil e IB&T Bass Festival em todo o Brasil, coordenado por Celso Pixinga e Nilton Wood. Suas excelentes atuações nas edições de VitóriaES e Brasília-DF, onde lançou seu primeiro CD, ‘Ilha’, foi citado em publicações que circulam na América Latina, como as revistas Guitar Player e Cover Baixo, onde apontam Bráulio Araújo, como um dos grandes baixistas do Brasil. Bráulio passou uma temporada em Boston e NYC divulgando o seu novo álbum, um CD que além de ter o endosso do Leo Gandelman (que escreveu o release do CD), também conta com uma bela releitura da música do Leo e Willian Magalhães "Solar", e ainda, com participações de grandes nomes da música Brasileira como, Maestro Spok (Spok Frevo Orquestra), Cezzar Thomas (Elba Ramalho), Fabinho Costa (Jorge Vercilo e Spok Frevo Orquestra), entre outros. NANDO RANGEL, Contrabaixista acústico, compositor e arranjador. É licenciado em música pela UFPE e Mestre em Contra-baixo (MM) pela Western Michigan University (U.S.A). Tem produzido peças para orquestra, coro e para diversas formações instru-
mentais, seus arranjos foram executados por diferentes grupos: 'Oficina de Cordas de Pernambuco', 'Consort de Flautas da UFPE', 'Quinteto da Paraíba', 'Orquestra de Câmara da UFPE', 'Orquestra Sinfônica da UFRN', 'Orquestra Sinfônica do Recife' entre outros. Fez arranjos para vários artistas, é membro da 'Orquestra de Câmara da UFPE', foi integrante da 'Orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco', 'Orquestra Romançal', 'Orquestra Sinfônica do Recife' e 'Oficina de Cordas de Pernambuco'. Como músico já trabalhou com Alceu Valença, Francis Hime, Manu Katché, Marcus Belgrave, Danilo Perez, Pete Magadini, Jeff Gardner, Nido Pedrosa, Paulo Moura, entre outros. Atuou profissionalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro, nos Estados Unidos, Canadá, Caribe, França e Suíça. Lecionou no Conservatório Pernambucano de Música (1977-78), na Universidade Federal da Paraíba (1978-1990) e Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco desde 1990. MARCOS FM, atuou ao lado dos músicos, a exemplo de Pascoal Meireles (Cama de Gato); Carlos Malta; Derico; Silvério Pessoa; Claudionor Germano; Maestro Duda; Maestro Edson Rodrigues; Maestro Ademir Araújo (Formiga); Mestre Camarão (sanfoneiro); Cezinha (acordeonista); Quinteto Violado, no Recife Jazz e no Olinda
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Jazz 2009; Caca Malaquias; Maestro Spok; Orquestra Popular do Recife e a Banda de Jazz Treminhão. Além disso, participou das gravações de mais de cem CDs em estúdios ao lado de diversos artistas brasileiros. Apresentou-se com a Banda Treminhão em vários lugares do Brasil e participou ainda, como arranjador, do festival de Música Carnavalesca do Recife de 2007 a 2013, com seus arranjos, classificou músicas em todas as edições e em 2009 recebeu o prêmio de "Melhor arranjador" do festival. Marcos também foi premiado com a composição 'Frevando em Recife', no '1º Concurso Moacir Santos de Composição', em 2008, promovido pelo Conservatório Pernambucano de Música'. Estes são alguns dos baixistas que vão começar a testar o 'BVXT Baixo Vertical' construído por Alexandre Xaréu e Tito Lumati. Agora, no mercado teremos um Instrumento Madi In Pernambuco!!!
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Dicas do Reppolho Instrumento percussivo:
Sopapo Tambor grave afro-gaúcho de grande proporção da família dos Ngomas ou Ngome (bantu), feito originalmente de tronco de árvore, coberto com pele de cavalo ou de vaca em especial. Os primeiros foram criados pelos escravos que trabalhavam nas charqueadas na cidade de Pelotas-RS. Há registros que seu uso datam desde 1826. No início do século XX, entre as décadas de 1940 e 1950 o Sopapo passou a fazer parte do carnaval de Pelotas e da Praiana, primeira escola de samba de Porto Alegre fundada em 1960 pelo Mestre Giba Giba, também responsável pela sua difusão e popularidade a partir do ano de 1970. Após um período em extinção, o Sopapo teve seu resgate no final do ano de 1990, graças mais uma vez, ao trabalho do Mestre Giba Giba, Bataclã FC e Serrote Preto e Mestre Batista. Na recriação da sua ancestralidade, vem sendo usado em diferentes segmentos de manifestações populares como: em cantos de procissão ligados ao Moçambique, Quicumbi e ao Candombe Afrouruguaio da fronteira do Rio Grande do Sul. Referências: Maia, Mario de Souza, Assumpção Euzébio e Maestri Mário (coods) (etal) Nós, os afrogaúchos Porto Alegre: Ed Universadade/ UFRGS 1998./ Guteenez, Ester J. Barro e Sangue: Mão de obra, arquitetura e Urbanismo em Pelotas. Universitária UFPel, 2001/ Mello, Marco Antonio Lírio de Reviras, batuques e carnavais: a cultura de resistência dos escravos em Pelotas: Editora Universitária UFPel, 1994.
Chico Buarque e João Bosco Dois grandes nomes da música mundial fazem um pocket show exclusivo pela web. Chico Buarque e João Bosco gravam 'Sinhá', invadindo o universo virtual da net e dão um gostinho do álbum Chico. Ver em: www.tvwebmusic.com.br
Lenine: 30 anos de carreira O artista reedita o disco ‘Olho de Peixe’, feito com Marcos Suzano. Apenas dois músicos, violão e pandeiro. "Olho de Peixe" é, na verdade, o duelo entre esses dois instrumentos, costurados pela poesia de Lenine.
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COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
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MÚSICA PULSANTE CD DUOFEL PULSANDO MPB
Positivamente não é um disco comercial. E o positivamente aqui é empregado no melhor sentido literal. O cd "DuoFel pulsando MPB" dos violonistas Fernando Melo e Luiz Bueno, não pode mesmo visar ao sucesso fácil, ao entendimento automático. Desprovido de maiores tecnologias e apegado à prática de um esmerado preparo artístico, a dupla explora agora o universo de algumas canções já bastante conhecidas
e de compositores consagrados. Não, não é comercial, mas pode-se ouvir com carinho e sem receio. Além de uma certa ponta de orgulho. Não é um disco de modismos, muito menos de tendências. Num estúdio pequeno, dois artistas ensaiam na busca de algo perto da perfeição. Mas, sabedores de que esta não existe, satisfazem-nos com a tentativa. Assim acontece na abertura com o medley, se aceitarmos o nosso americanismo, ou pout-pourri, se nos lembrarmos que há bem pouco eram os franceses a quem copiávamos. Não importa: temos três canções do Chico, a saber, Construção/Cotidiano/Deus lhe Pague, em arranjo baseado nos violões de aço e afinações diferenciadas com resultado aparentemente monocórdio. Mas enganam-se os que julgam como repetição banal. No DuoFel rareiam as obviedades. Tudo é notório, surpreendente e admirável. Não é um mundo novo huxleyniano, mas inventa um bocado. "Água de beber", de Jobim e Vinícius, passeia pelos acentos do violão e deixaria o mestre Heraldo do Monte feliz. "Romaria" de Renato Teixeira, clássico caipira, recebe um trata-
mento que comove pela singeleza. Não podia ser diferente. Já a técnica de Baden é revisitada, com o auxílio das cordas de aço em arco de violino, na ótima "Acalanto das Nonas". Fernando e Luiz procuram retirar dos violões a sonoridade mais exata, embora esta não soe meio matemática, meio obra de partituras cansadas. Procuram um som de nylon, dissonantes calmas, rabecas inventadas e o contrabaixo a emoldurar os solos. "Dindi" (Jobim e Aloysio de Oliveira) é assim. Uma das melhores faixas. Estranho, mas este duo se locupleta quanto mais as obras parecem esgotadas. Retiram leite de pedras
sonoras. "Disparada", de Vandré e Theo de Barros, não alcança os mesmos efeitos, mas não deixa de empolgar. Tem "Procissão" (Gil e EdyStar), "Urubu Malandro" (Lourival Carvalho e João de Barro e "Casa forte" (Edu Lobo) num repertório de bom gosto e nem tão eclético assim. O DuoFel é resultado de mais de 30 anos de estrada, incluindo pesquisas, ensaios e shows diversos. O paulistano Luiz Bueno e o alagoano Fernando Melo, autodidatas, são responsáveis por alguns dos melhores arranjos da nossa boa música instrumental. Seu cd de 2010, visitando a obra beatle, fez algum barulho e mostrou aos neófitos como se faz uma canoa. A receita se repete neste disco bem trabalhado e que, repito, se não é comercial, deveria sê-lo. No melhor bom sentido, claro. (*) Marcio Paschoal é escritor, autor da biografia de João do Vale.
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TECNOLOGIA DE PONTA
A Western Digital, uma das maiores fabricantes de discos rígidos anunciou por seu site lançamento de um HD com capacidades absurdas (como o já anunciado de 5 terabytes). Este, chamado de WD Blue 5mm Ultra Slim Hard Drive, conta com apenas 5 milímetros de espessura - 35% mais fino do que os celulares mais finos e 47% menos espesso que os HDs concorrentes - com 74 gramas. O produto será disponibilizado somente para fabricantes, por enquanto, mas vai baratear os ultrabooks, pois o preço de venda é de apenas 89 dólares.
Interface iPad e iPhone - AmpKit Link - Peavey O AMPKIT LINK é uma interface de áudio de alta fidelidade para guitarra, violão, contrabaixo ou qualquer outra fonte com sinal de linha, com aplicativos para utilização com iPhone, iPodTouch e iPad, e saída que pode ser utilizada com fone de ouvido ou alimentação de caixas amplificadas. Indispensável para músicos amadores e profissionais em qualquer nível técnico. Indicado também para estúdios,
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ensaios e trabalhos de pré-produção em geral, com recursos de amplificação e efeitos encontrados nos melhores e mais conceituados modelos de amplificadores e pedais conhecidos no mercado. Ao contrário de algumas interfaces disponíveis no mercado que possuem latência (reprodução com atraso ao utilizar-se o fone de ouvido), o AMPKIT LINK é alimentado com circuitos que praticamente eliminam este atraso. É a primeira interface projetada para fornecer soluções para a plataforma i Phone, inclusive podendo ser utilizada para aplicação tuning, que inclui o Agile Partner, Guitar Toolkit, uma das aplicações mais utilizadas da iTunes App Store. http://www.imsinstrumentos.com.br/produto/4006466/ Interface-iPad-e-iPhone---AmpKit-Link---Peavey
JGNEWS Robson Candêo
CDS, DVDS E BLU-RAYS
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MUSICANDOMUSICANDO
E olha só mais uma novidade musical na Internet. A Sony Music acaba de fechar uma parceria com a Netflix disponibilizando para os assinantes do serviço, 30 títulos do catálogo de artistas nacionais. Tem para todos os gostos, MPB, Pagode, Rock, Sertanejo, Infantil, Axé e também religiosas. A imagem infelizmente não tem a qualidade de DVD, mas dá pelo menos para curtir o título, e se gostar de verdade, o negócio é comprar a mídia para garantir uma boa imagem e som compatível com o home theater. E quem também tem novidades é o cantor Lulu Santos que está com um novo álbum - Lulu Canta & Toca Roberto e Erasmo homenageando essa famosa dupla de compositores, e entre os hits que ele apresenta (com nova roupagem) tem "Minha Fama de Mau", "Como é Grande Meu Amor por Você", "Sentado à Beira do Caminho" e
muito mais. Outro artista com um álbum fresquinho é o cantor Zeca Pagodinho com o CD/DVD Multishow ao Vivo - 30 Anos Vida que Segue, também fazendo releituras, com clássicos do samba, e ainda com participações de grandes nomes. Tem músicas como "Trem das Onze", "Aquarela Brasileira" e "Foi um Rio que Passou em Minha Vida". Um grupo que vem fazendo sucesso com o novo álbum #navibe, até porque tem uma música na novela Salve Jorge, é o Oba Oba Samba House, que faz um som bem interessante mesclando o ritmo do samba com a batida eletrônica, e ainda conta com regravações
muito boas como "Wonderwall" do Oasis, "Mulher de Fases" do Raimundos e "We Will Rock You" do Queen. E para quem tem Blu-ray, um dos poucos lançamentos lá fora é o título "Welcome to Rockwell - a night of legendary colaborations" que mostra uma seleção de músicas do show beneficente que aconteceu na famosa Arena O2 em Londres. Entre os artistas tem Robert Plant, Joss Stone com sua fantástica voz e Tom Jones. Não é lá uma obra prima, mas tem músicas legais. Recentemente vi um show antigo em Blu-ray, também importado, que é o da cantora mexicana Thalia com o título "Primera Fila", onde ela canta no formato acústico seus grandes hits, entre eles "Piel Morena". Para os que gostam de músicas em espanhol, essa é uma boa dica. E para finalizar quero comentar sobre um título que já está no mercado algum tempo em DVD e foi lançado em Blu-ray há poucos meses. É o show da última turnê da banda Simply Red - Farewell - que fez a despedida do vocalista Mick Hucknall, e que foi realizado na Austrália
na Sidney Opera House. É um show incrível com os grandes hits do grupo, como "Holding Back the Years", "For Your Babies" e "If You Don´t Know Me By Now". Robson Candêo é responsável pelas resenhas musicais do site www.dvdmagazine.com.br e escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com/. http://goo.gl/vLnlh
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20/05 A 20/06 2013
20/05 A 20/06 2013
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EDU LOBO & METROPOLE ORKEST BISCOITO FINO
GREAT GATSBY TRILHA SONORA THIRD MAN RECORDS
SOUL BRASIL COLETÂNEA UNIVERSAL MUSIC
OBA OBA SAMBA ROCK OBA OBA SAMBA ROCK SONY MUSIC
NARA LEÃO ÁLBUM DUPLO UNIVERSAL MUSIC
PHILLIP PHILLIPS THE WORLD FROM THE... UNIVERSAL MUSIC
GUILHERME ARANTES CONDIÇÃO HUMANA TRATORE
GRUVZ TEMPERO NACIONAL STUDIO RJ
ED MOTTA AOR INDEPENDENTE
BLACK SABBATH BLACK SABBATH UNIVERSAL MUSIC
DELCIO CARVALHO E MARCELO GUIMA /2COMPASSOS ARKO PRODUÇÕES
RE-MACHINED TRIBUTE TO THE PURPLE’S ST2 MUSIC
www.astralmusic.com.br
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CD "Edu Lobo & Metropole Orkest" (Biscoito Fino) - Registro do concerto de Edu Lobo, em 28 de maio de 2011, Amsterdã (Holanda), com participação de Gilson Peranzzetta (piano e acordeão), Mauro Senise (sax e flauta) e orquestra Metropole (regência de Jules Buckley). Repertório: "Vento bravo", "No cordão da saideira", "Frevo diabo" , "Ave rara", "Casa forte" , "Zanzibar" dentre outras.
MONTE DE COISAS BOAS
Bob Marley em edição deluxe 35 anos se passaram desde que Bob Marley lançou "Kaya", o disco que marcou sua volta para a Jamaica, depois de ter ficado em Londres por long time.`Kaya`será relançado em versão Deluxe com todas as canções originais e a inclusão de uma faixa extra, "Smile Jamaica". No repertório, pérolas como "Is This Love" e "Sun Is Shining".
20/05 A 20/06 Viviane Marins
acordes de Guinga. "Não eram meros acordes, eram acordes belos e imprevisíveis com um encadeamento particular, impossível não reconhecer neles o universo musical do Guinga, por isso demorei 3 anos para terminar a minha parte (risos)", confessa a cantora. A primeira versão dessa música foi trilha sonora do filme "Meu País", estrelado por Rodrigo Santoro, Cauã Reymond e Debora Falabella em 2010. que ganhou o premio de "Melhor Trilha" no Festival de Cinema de Brasília em 2011.
Bruna & Keyla com Eduardo Costa Mario Adnet, CD "Um olhar sobre Villa Lobos" Arranjador, violonista, compositor e cantor Mario Adnet lança "Um olhar sobre Villa Lobos", pela própria gravadora Adnet Music, onde revisita a obra popular/ erudita do grande compositor e maestro brasileiro. Participações especiais de Edu Lobo, Milton Nascimento, Mônica Salmaso, Luiza Adnet, Paula Santoro e Yamandu Costa.
Ana Carolina e Guinga no clipe de "Leveza de Valsa" "Leveza de Valsa", parceria da mineira com o violonistas carioca Guinga, chegou ao público no dia 23 de abril, via iTunes. O vídeo traz a assinatura de Ana Carolina como diretora (segunda direção de Ana). "Leveza de Valsa" surgiu dos
A dupla Bruna & Keyla acaba de lançar primeira a música de trabalho, a faixa "Vem Me Conquistar”, com participação especial de Eduardo. A canção já que está tocando nas rádios pode ser baixada no iTunes. Bruna & Keyla foram reveladas no concurso "Mulheres que Brilham", promovido pela Bombril/ Sony Music, no programa Raul Gil (SBT).
Victor Biglione e Cássia Eller “in blues”. O álbum raro foi gravado em 1992 onde a dupla inter-
2013
preta os maiores clássicos do blues. Dizem que o álbum não foi lançado por conta da insatisfação de Cássia Eller com o resultado. Porém, Biglione afirma que Cássia adorou a gravação. O guitarrista argentino Victor Biglione é mais brasileiro que muitos brasileiros. Sua fama é internacional. Tocou com o ex-Police Andy Summers nos álbuns "String of Desire" (1998) e "Splendid Brazil" (2005) e com quase todos os grandes artistas brasileiros. O novo álbum de Cássia Eller faz parte das comemorações de 50 anos da cantora, que morreu em 2001. Ainda fazem parte das comemorações, a música inédita "Flor do Sol", gravada pela cantora há 30 anos; o disco "Do Lado Avesso", gravado no ano de sua morte, lançado recentemente, e, um musical que contará sua vida.
20/05 A 20/06 2013
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JGNEWS Fábio Cezanne
INSTRUMENTAL DE PRIMEIRA LINHA
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Duo Santoro lança o aguardado "Bem Brasileiro", primeiro disco em 20 anos de carreira Gêmeos violoncelistas dedicam CD a compositores brasileiros do século XX e contemporâneos, e traçam elegante panorama da música de concerto inspirada em elementos nacionais.
Em atividade há mais de duas décadas, com uma história profissional consagrada tanto na música erudita quanto na popular, o Duo Santoro, formado pelos irmãos Paulo e Ricardo Santoro, em 1990, lança o seu tão aguardado primeiro disco, "Bem Brasileiro", pela gravadora A CASA DISCOS, totalmente dedicado a compositores brasileiros do século XX e contemporâneos. Com direção artística do pai, o contrabaixista Sandrino Santoro, com quem os gêmeos iniciaram seus estudos desde meninos, e produzido por Sergio Roberto de Oliveira - indicado ao Grammy Latino 2012 pela produção do CD "Prelúdio 21 - Quarteto de Cordas" -, o CD reúne obras de compositores expoentes da nossa música, em formação para duo de violoncelos, em um repertório que joga luz nas diferentes tonalidades que formam a música brasileira. O título "Bem Brasileiro", em menção à célebre frase de Heitor Villa-Lobos, revela a
brasilidade presente em todas as faixas do CD, que se inaugura com "O Trenzinho do Caipira", uma das melodias villalobianas mais populares, com adaptação singular dos irmãos Santoro. O polonês Waldemar Szpilman, nascido em 1915 e imigrado para o Brasil em 1925, é representado pela obra "Choro", reveladora do seu trânsito fácil entre as músicas de concerto e popular. "Três Temas do Folclore", do contrabaixista e compositor Ricardo Medeiros, traz impressa a singeleza do primeiro movimento e a crescente ênfase nos seguintes. O compositor alemão Ernst Mahle, naturalizado brasileiro em 1962, alça destaque com "Três Duetos Modais, escritos em 1974, denotando a forma natural como incorporou os elementos brasileiros em sua formação musical europeia. A "Modinha", de Francisco Mignone, obra conhecida como o segundo movimento da sonata para dois fagotes, ganha adaptação para dois violoncelos sem muitas alterações do texto original. O argentino José Alberto Kaplan, naturalizado brasileiro em 1969, escreveu "Nazareteando" especialmente para o Duo Santoro, não escondendo no título a inspiração por Ernesto Nazareth. O disco traz outras grandes
surpresas como o violinista mineiro radicado no Rio de Janeiro Alexandre Schubert, com sua peça "Duo". "Choro Seresteiro", escrito por Osvaldo Lacerda em 1974, imprime um ar de seresta ao disco, e Ernani Aguiar surge em "Seis Duetos", compostos em 1985, reunidos aqui pela primeira vez em sua forma integral. Escrita originalmente para contrabaixo e orquestra de câmara, "A 7ª Folha do Diário de um Saci", de Edmundo Villani-Côrtes, inspira-se no folclore brasileiro, enquanto a "Cantiga e Desafio", do carioca João Guilherme Ripper, traz trechos de acentuada polifonia e mudanças de andamento e métrica. Sergio Roberto de Oliveira encerra com o seu "Bis", escrita em 2012 especialmente para este CD e dedicada ao Duo Santoro. Duo Santoro Nascidos no Rio de Janeiro, os gêmeos Paulo e Ricardo fazem parte da Orquestra Sinfônica Brasileira desde 1986 e da Orquestra Sinfônica da UFRJ desde 1989, no mesmo ano em que se graduaram pela Escola de Música da UFRJ com nota máxima e dignidade acadêmica Magna Cum Laude. Com Mestrado em Música, já se apresentaram como solistas à frente de várias orquestras, além de participarem de outras formações camerísticas distintas, tais como Trios, Quartetos e outros Duos. Único duo de violoncelos em atividade permanente no Brasil, o Duo Santoro estreou
em 1990 e já se apresentou nas principais salas de concerto do Brasil. Seus recitais incluem um leque eclético de estilos que vai do erudito ao popular. As transcrições e arranjos para violoncelos são assinados, na sua maioria, pelo próprio Duo. Uma das principais metas do Duo Santoro é a divulgação da música brasileira. Para isso, contam com a colaboração de vários compositores, que dedicaram algumas de suas principais obras ao Duo. No ano de 1992, tiveram seu trabalho reconhecido através das condecorações "Medalha de Ouro" e "Medalha de Prata" conferidas pela Escola de Música da UFRJ, iniciando, a partir daí, participações constantes em gravações para televisão e rádio. Já tocaram ao lado de mestres da música popular como Sivuca, Robertinho do Recife, Bibi Ferreira, Maria Bethânia e Gilberto Gil, entre outros; e em palcos teatrais ao lado dos atores Carlos Vereza e Nathalia Timberg, além de participações em discos de Guilherme Arantes, Simone, Almir Sater e Roberto Carlos, entre outros. Em 1995, Paulo e Ricardo Santoro receberam por unanimidade da "União Brasileira de Escritores" o Prêmio PERSONALIDADE CULTURAL. Nas comemorações dos 20 anos do Duo Santoro, em 2010, se apresentaram em praticamente todo o Brasil e na República Dominicana, coroando o ano com um recital no famoso Carnegie Hall de Nova York.
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20/05 A 20/06 2013
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