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INSTRUMENTOS MUSICAIS - ENTREVISTAS - DICAS - COMENTÁRIOS

ANO XIX - EDIÇÃO 201 - JUNHO DE 2015

JG NEWS, JUNHO DE 2015

Nos comentários de Márcio Paschoal


JG NEWS, JUNHO DE 2015


JG NEWS, JUNHO DE 2015

DIRETO DE PORTUGAL

Alberto Guimarães

CINCO MINUTOS COM JOSÉ DUARTE ‘La vida es eterna en cinco minutos’, cantava Victor Jara em 'Te recuerdo Amanda'. Cinco minutos pode ser o tempo certo para tomar a pulsação básica de uma música. Desde 1966 um espaço radiofônico lusitano chamado 'Cinco Minutos de Jazz' está no ar, com realização e determinação de José Duarte, prestigiado crítico musical português. Já antes dos 'Cinco' José Duarte era ouvinte atento, apreciador e divulgador do que ele denomina Grande Música Negra. O amor pelo Jazz e outras músicas tem atravessado a vida de José Duarte, tem sido razão para deambulações que o (e)levam em ritmo e andamento imparáveis. Entre Louis Armstrong e os mais contemporâneos músicos, relaciona-se, cria afetos, difunde deles o trabalho. Claro abordando músicas noturnas, José Duarte tem sido responsável pelo conhecimento de muita boa música em Portugal. 'Cinco Minutos de Jazz' estão nas ondas da Antena 1, uma rádio nacional, mas também na internet, acessíveis no Brasil, e em todo o mundo. Não foi possível um encontro pessoal entre JG News e José Duarte. Recorreu-se ao e-mail. José Jazz Duarte é bom de papo e de escrita. A sua escrita é também uma forma de música. E agora, José! O Jazz. Como entrou na sua vida? Foi-me apresentado pelo tema 'Rock Around The Clock' êxito meados anos 50, século 20, uma traição aos blues que deu uma vitória comercial, gravado em 1954 por Bill Haley (guitarra e voz) and his comets. Vivia-se o fim do 'rhythm and blues' chegava o 'rock and roll' músicas longe do jazz, mas apenas abanavam… E a vontade de divulgar o Jazz? Raul Calado apresentou-me a liberdade jazz e então pareceu-me urgente que mais alguém conhecesse esta Grande Música Negra, e, com Mestre Raul fundámos 'Clube Universitário de Jazz' (1958-1961), encerrado pela autoridade. Vivia-se em ditadura e o povo não sabia ler, quanto mais saber jazz!!!... O nome do seu primeiro programa de rádio "O Jazz, esse desconhecido", denota que teve de desbravar terreno. O Jazz era efetivamente desconhecido em Portugal? Noutros pontos da

José e Dizzy Gillespie

Europa já existia então algum fervilhar jazz… Mais de 50 anos depois, jazz ainda é desconhecido em Portugal. Fui autor e apresentador desse programa na Rádio Universidade, em Lisboa, em 1958 e 59 tinha eu 20 anos um garoto… O que em Portugal se mudou foi a oferta jazz inexistente nos tempos maus de Salazar & Caetano! Portugueses sabiam nada de nada, hoje consomem mas sabem pouco de jazz. Que outras músicas, e onde as ouvia, paralelamente ao despertar do seu interesse pelo Jazz? Ouvia baião e samba e bolero e portuguesa Amália e Marceneiro. Deste tempo até Gisela João vão décadas. Permaneci amante de fado, nasci no Bairro Alto, junto ao Conservatório de Lisboa, e, de três tipos de Músico sou bravo defensor: flamenco, fado, jazz. Em 1961 teve oportunidade de conhecer Louis Armstrong em Lisboa. Em que contexto aconteceu esse encontro e que recordação guarda de Satchmo? Armstrong foi é um génio jazz ao inventar o improviso, o scat, o solo, as master piece improvisadas nos anos 20 Do 20. Veio

José Duarte

a Lisboa com sua companheira Lucille e com eles os passeei e falámos muito pouco de jazz, assim lhe conquistei amizade. Na despedida do casal, na Portela para os EUA, convidaram-me para ir viver com eles na América do Norte!!! Não fui e penso bem ter feito, pois no pobre país que é o nosso estou a contribuir com divulgação jazz como dificilmente o teria feito no país onde o jazz nasceu - jazz a cultura musical dos negros norte-americanos. Os apreciadores de jazz que se iam formando, como faziam para ter acesso aos discos, e a shows? Só os ouviam na Rádio, não sabiam nomes de músicos, nem se realizavam concertos jazz, meia dúzia se tantos eram os jazzmen portugueses, nem escolas, nem festivais - há que recordar o fascismo, a opressão ,a falta completa de liberdade, a repressão, a censura, que a juventude saiba o que era lutar então pela Cultura em Portugal. Um Ministério da Cultura irá aparecer muito em breve hoje não Billie Holiday há!!! Em 1966 iniciou-se a emissão de 'Cinco Minutos de Jazz'. Como surgiu o


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DIRETO DE PORTUGAL José Duarte e Amália Rodrigues

conceito desse programa? Fui convidado por João Martins, histórico radialista português, para na Rádio Renascença, no programa de grande sucesso: '23ª hora', ser autor e apresentador de Música Jazz. 'Cinco minutos achas bem?...' disse-me ', acho pouco' disse-lhe - passou-se isto há meio século: em 21 fevereiro 1966, o 'Cinco' faz 50 em 2016.

(onde é Portugal? perguntou apresentador n-a) por ter apenas 'Cinco Minutos' e pela novidade do indicativo, com voz e jazz misturados e como divulgador da pianista Nina Simone sem cantar artista jazz que levei nesse 'Cinco' gravado. Em Portugal, praticamente, não se passa jazz na rádio, nem na tv, nem na imprensa, mas de rock estamos bem mal servidos… lindo serviço! A MPB tem um caminho temporal não desfasado do Jazz, e uma das suas raízes, a África, é comum. Aliás, muitas vezes se encontraram. O que pensa sobre isso? África é a Mãe de todos nós e a prática colonialista levou música para as Américas no Norte, onde nasceu jazz; na Central, criada a afro-cubana; no Sul o samba, o negro, não o de Chico, nem Caetano, Gal ou Bethania - o samba do morro, negro e popular.

'Cinco Minutos de Jazz' é o programa diário mais antigo do rádio em Portugal. Não será também o mais ou um dos mais antigos programas de Jazz do Mundo? Diário não, mas do Mundo sim - 'Cinco' vão para o ar de segunda a sexta hoje na RTP antena 1, desde 1993, antes na Rádio Comercial e antes na Rádio Renascença / no PREC ainda na Renascença parou o CMJ e toda a programação - a própria Renascença fechou… emissores dinamitados... Não conheço no estrangeiro programa rádio com 50 anos de emissões todos os dias úteis e na internet : http://www.rtp.pt/ play/p269/cinco-minutos-de-jazz, lá estão quase mil CMJ que podem ser ouvidos a qualquer hora dia ou mês

Como encarou o surgimento da Bossa Nova? Como um estilo, cruzamento jazz samba que perde grande parte de sua forma africana. Salva-se João Gilberto o gênio, embora seja musicalmente difícil, mas que tem balanço swing.

Um programa como 'Cinco Minutos de Jazz' emitido por uma rádio generalista, é um indício de que o Jazz e outras músicas menos divulgadas podem, afinal, chegar ao público pelas grandes mídias? Claro, em qualquer rádio de qualquer país civilizado desenvolvido e não eternamente em vias de desenvolvimento. Há anos visitei uma rádio jazz na Califórnia que trabalha 24 horas por dia e o 'Cinco' brilhou por ser português

Entrevistou Edu Lobo logo no início do surgimento do cantor e compositor, escreveu sobre o LP Tropicália logo após o seu lançamento. Isso mostra um interesse especial pela MPB? Edu 'foi um rio que passou na minha vida' e a única vez que lhe falei, no teatro Villaret, em Lisboa, mostrou-se rude, auto considerando-se uma star… o artista não tem que ser bem criado! Virei as costas e fui-me.

Onde conheceu Baden Powell e qual a sua opinião sobre o guitarrista? Encontrei-o em Lisboa, foi um guitarrista excepcional, com conhecimentos de Outras Músicas. Não há hoje alguém que o conheça como tocador compositor. Baden passou por cá como todos nós o estamos a fazer, com bom samba só. Mas quem sou eu, branco europeu, a escrever sobre o folclore negro do Brasil, esse continente!…

Os ouvintes de Jazz pelo mundo fora, ouvem música brasileira. A revista 'Down Beat' a ela se refere habitualmente. Alguns nomes lhe têm chamado mais a atenção? Stan Getz, o do bossa jazz, em sax tenor jazz; Luciana Souza, uma voz 'com influência do jazz' - tema composto por o brasileiro Carlos Lyra e mais poucos outros. Tem uma ligação com a Universidade de Aveiro e desde 1997 que faz a planificação e textos para Internet do site www.jazzportugal.ua.pt Como se deu essa ligação à instituição? Em 2001 depositei meu acervo jazz na UA com LPs, CDs, livros, revistas, cartazes, autógrafos, meu dia-a-dia escritos para imprensa portuguesa e a americana 'Down Beat' desde 1972 e para a rádio ao ler meus textos em rádio faço meu teatro. Ainda se fundou o 'Centro de Estudos de Jazz', da UA , onde todo o acervo está digitalizado e me permite, através de conversas sobre audição jazz comentada fazer um bom serviço ao jazz e a cada vez mais portugueses. Continua a considerar Charlie Parker uma pedra basilar do Jazz? E como está o Jazz em 2015? Jazz é Música criada em improviso e se destacam gênios como Parker, ou Ellington, ou Monk, ou Armstrong, ou Lester, ou Coltrane. Vozes, há só uma, a de Billie e mais nenhuma… Gostarei de ela Ella sempre, mas com Billie o jazz é outro. Jazz vive desde 1967, ano morte Coltrane, sua fase em que ganha balanço. Para outra mudança formal vale tudo e mais alguma coisa e mais que tudo… 'It Don't Mean A Thing If It Ain't Got That Swing'. Essa máxima de Duke continua a valer? Hoje em dia é preferível chamar balanço ao swing. Hoje vivemos em jazz deste tempo contemporâneo, jazz próximo do ano de seu centenário - jazz fará 100 'Cinco' 50 anos de idade! Gaste por dia cinco minutos com jazz. (Alberto Guimarães)


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Antonio Braga THALLES SECULAR E ROBERTO NO ABBEY... JG NEWS, JUNHO DE 2015

O grande hitmaker evangélico e o grande hitmaker secular Thalles Roberto lança o seu primeiro CD secular Thalles Roberto lançou o disco "As Canções Que Eu Canto Pra Ela", primeiro trabalho romântico, secular, de sua carreira, tendo como inspiração sua esposa, Daniela Campos. São 14 faixas compostas pelo artista que assina também a produção do CD. O primeiro single do projeto, "Minha Menina", já está bombando nas rádios de todo o país. Nas plataformas digitais, o projeto, descrito como "um

álbum que reúne mensagens de amor adequadas para os casais apaixonados", está disponível desde o dia 24 de abril: www.youtube.com/ watch?v=92yT-3xaghE watch?v=WnUclv4Gp8

Roberto Carlos gravações de DVD comemorativo

O cantor Roberto Carlos finalizou as gravações do DVD que comemora os 50 anos de carreira internacional. 17 músicas em espanhol; filmado no estúdio Abbey Road, em Londres; participação do tecladista e pianista Albert Menendez (que já tocou com Alejandro Sanz e Maná), o guitarrista Olgui Chirino (Pitbull), o violonista Pedro Alfonso (ex-parceiro de Franco de Vita), o percussionista Richard Bravo (Juanes e Chayanne), o baixista Erik Kertes (Kelly Clarkson) e o baterista Brendan Buckley (Miley Cyrus e Thalia). Os únicos músicos brasileiros na banda foram o tecladista Tutuca Borba e o guitar-


JG NEWS, JUNHO DE 2015 rista Grecco Buratto (Andrea Bocelli e Marc Anthony). O DVD, que sairá em setembro, vem com produção de Tim Mitchell (Shakira) e do presidente da Sony na América Latina, Afo Verde. Ano que vem, o Rei, gravará seu quarto DVD fora do Brasil, na Itália, onde venceu o "Festival de San Remo", em 1968, com a música "Canzone Per Te".

THALLES SECULAR E ROBERTO NO ABBEY...

Vendas de música digital se igualam à venda física De acordo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, em 2014, as vendas mundiais de música digital se igualaram às vendas físicas. Segundo os dados divulgados pelo IFPI, as assinaturas das plataformas de streaming, como Spotify, Rdio, Deezer e Rara, tiveram um crescimento de 39% no ano passado (cerca de 1,57 bilhão de dólares), o que representa 23% do mercado digital global. Enquanto isso, as vendas físicas (que incluem CDs, DVDs e Blu-Rays) tiveram uma baixa de 8,1% em 2014. Já as vendas digitais subiram 6,9%, chegando a 46% das vendas mundiais de música. "Pela primeira vez na história, o faturamento da música gravada procede por igual das vendas digitais (46%) e das vendas físicas (46%). Comprovamos que o streaming domina realmente o mercado digital e podemos imaginar que, um dia, a maior parte das vendas de música acontecerá neste formato. Em modo geral, isso significa que a sinergia entre o mercado de streaming, as operadoras de telefonia móvel e o uso crescente de Smartphones com acesso à Internet criam condições mais do que favoráveis para que este setor continue crescendo significativamente." Deste número, downloads de músicas e álbuns representaram 30%, a Telefonia Móvel, 19%, e os serviços de streaming de áudio e vídeos dispararam, chegando a 51% das receitas com música digital


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MÚSICA INSTRUMENTAL

Sergio Roberto de Oliveira prepara oito CDs que movimentarão o cenário erudito nos próximos meses Compositor já indicado ao Grammy Latino em música clássica está produzindo, entre outros, discos de Duo Santoro, Ricardo Tacuchian, Ayran Nicodemo, todos através de sua gravadora A CASA Sergio Roberto de Oliveira

A música erudita pulsa forte no Rio de Janeiro e, com certeza, o tijucano Sergio Roberto de Oliveira tem sua "culpa no cartório". Dono da única gravadora do gênero na cidade, A CASA DISCOS, e compo-

sitor renomado já indicado duas vezes ao Grammy Latino em música clássica, o produtor prepara, neste momento, oito discos, a grande maioria com previsão de lançamento para este ano ainda. Todos sairão pela sua gravadora e gravados inteiramente na A CASA estúdios. Em agosto, chega ao mercado o primeiro CD do Trio Capitu, "Novos Ventos", formado por Sofia Cecatto (flauta), Janaína Perroto (oboé) e Débora Nascimento (fagote). O disco vai reunir obras de compositores brasileiros vivos, como o próprio Sergio Roberto de Oliveira, Alexandre Schubert, Marcos Lucas,

entre outros. O financiamento para sua gravação foi feito através de crowfunding. Possui repertório clássico contemporâneo e será inteiramente gravado nA Casa Estúdio. No mês seguinte, a obra de Sergio Roberto de Oliveira divide espaço com outro compositor, o americano Mark Hagerty, e lançam juntos o CD "Pares", o segundo dos dois (o primeiro foi "Luminosidade", em 2012), desta vez tendo como intérpretes o Duo Santoro (violoncelos) e o Duo Bretas-Kevorkian (piano a 4 mãos). O disco vai trazer obras dos compositores interpretadas por cada duo e também misturando as duplas, sempre em torno da referência maior do disco, o número par. Os irmãos Santoro voltam a

Duo Santoro

Ricardo Tacuchian

figurar na agenda de lançamentos da gravadora com o lançamento do seu segundo disco em mais de vinte anos de carreira, o CD "Paisagens Cariocas". Com obras de compositores brasileiros clássicos e populares, além de participações especialíssimas, como a harpista Cristina Braga e o gaitista José Staneck, o novo disco do Duo Santoro é um dos mais aguardados do ano, também com lançamento no segundo semestre. O violinista Ayran Nicodemo volta ao mercado neste ano - em 2014, lançou seu primeiro disco solo, "Pedra Cigana", também pela A CASA DISCOS- apostando novamente em vôo solo, no disco "Cores do Brasil". Com repertório escolhido através de uma chamada de partituras nacional, seu segundo CD reunirá somente obras de compositores brasileiros vivos. Outro lançamento previsto e com produção de Sergio Roberto de Oliveira será o primeiro disco do The Biedmeiers, seguindo a tendência de se gravar


LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS

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DISCÍPULOS ÁLBUM DUPLO NOVO TEMPO

FILIPE MÁXIMO AMOR SEM IGUAL INDEPENDENTE

JOTCE MORENO RAIZ BISCOITO FINO

MÔNICA SALMASO CORPO DE BAILE BISCOITO FINO

WILIAN NASCIMENTO NÃO VOU DESISTIR MK MUSIC

SISTER CRISTINA SISTER CRISTINA UNIVERSAL MUSIC

DAMARES O MAIOR TROFÉU SONY MUSIC

BEATRIZ A GRANDE PESCA MK MUSIC


MÚSICA INSTRUMENTAL Sergio Roberto de Oliveira e Mark Hagerty

repertório histórico com instrumentos de época. O duo, formado por Rubens Küffer e Max Riccio, junta instrumentos como o flageolet e a guitarra romântica para interpretar obras do século XIX. Para o fim do ano, a gravadora carioca prepara o lançamento do primeiro CD do Quinteto Lorenzo Fernandez, formado por Kayo Yoshimura (flauta), Juliana Bravim (oboé) César Bonan (clarineta), Alessandro Jeremias

JG NEWS, JUNHO DE 2015 Ayran Nicodemo

(trompa) e Débora Nascimento (fagote). O disco vai reunir obras de compositores cariocas de várias gerações, incluindo jovens, como Rudi Garrido e Azael Neto, além de Rodrigo Marconi, Thiago Sias, o próprio Sergio Roberto de Oliveira e tendo como decano o mestre Ricardo Tacuchian. Outro projeto com previsão para o fim do ano é o CD reunindo obras de cinco compositores contemporâneos

radicados no Rio de Janeiro Sergio Roberto de Oliveira, Rami Levin, Pauxy Gentil-Nunes, Liduíno Pitombeira e Marcos Lucas - interpretadas pelo Trio Paineiras (Marco Catto, violino e viola, Batista Jr., clarineta e clarone, e Marina Spoladore, piano). Os cinco compositores cariocas se uniram buscando a difusão de sua obra através da gravação. Por último, o CD Duo Grosman-Barancoski interpreta

Tacuchian - deve chegar às lojas no início do próximo ano, com obras de Ricardo Tacuchian, que, no ano passado, celebrou com intensa atividade musical seus 75 anos. Formado pelas pianistas Ingrid Barancoski e o Míriam Grosman, o Duo Grosman-Barancoski vai fazer o registro de parte de seu repertório pianístico, com obras para piano solo, piano a 4 mãos e dois pianos.


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ENCORDOAMENTO DE PRIMEIRA LINHA

NOVA GERAÇÃO DE ENCORDOAMENTOS


Robson Candêo (Curitiba)

CDS, DVDS E BLU-RAYS

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MUSICANDOMUSICANDO Estava eu por aí buscando coisas novas para ouvir na Internet quando me deparei com um post falando do lançamento de um EP de uma dupla chamada Red Ferguson, que estaria disponível para ser apreciado por somente 48 horas. O EP anterior deles, Ghost Town Session, foi considerado um dos 10 melhores álbuns de 2014 por um jornal conceituado de Los Angeles, e o som deles é um rock psicodélico mesclado com hip hop. Este novo EP foi produzido pelo inglês

Paul White e pelo que pesquisei despertou bastante atenção. Vamos ficar atentos aguardando o lançamento oficial desse trabalho chamado Phosphorous Philosophers. Nos lançamentos nacionais temos o primeiro CD da cantora Luiza Meiodavila - Florescer, que faz uma MPB muito gostosa de se ouvir, e que com somente 6 músicas fica com um sabor de quero mais, pois ela tem uma voz muito boa e as canções valem a pena. Outro lançamento bem legal é o novo álbum da cantora mineira Marise

Marra - Funny Love que tem uma pegada roqueira ímpar, com músicas em português e inglês, letras caprichadas, riffs de guitarra originais e todas as músicas assinadas por ela. E já que estamos falando de rock nacional, tem o álbum de estreia da banda Chula Rock Band - Agora é Guerra, que vale muito a pena. Um som que me fez lembrar muito o Barão Vermelho, tanto

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JG NEWS, JUNHO DE 2015 pelas músicas, quanto pela voz do vocalista, que tem o mesmo tom que o Frejat. E, no final dos anos 80 (a década de ouro da música), surgiu o Roxette, formado por dois artistas suecos de sucesso - Marie Fredriksson e Per Gessle - e com números assombrosos de vendagem, hits e público. A dupla eternizou canções como "It Must Have Been Love" (tema do filme Uma Linda Mu-lher), "The Look" e "Listen to your Heart", só que em 2002, Marie foi operada

CDS, DVDS E BLU-RAYS

após a descoberta de um tumor cerebral e a dupla ficou congelada até 2011 quando retornaram com uma grande

turnê mundial e é essa turnê que está re-gistrada no exce-lente título Roxet-te Live Travelling The World, em edição Digipack, no Blu-ray, com direito a encarte com fotos e CD com boa parte das 20 grandes canções que aparecem no show montado com gravações em várias cidades por onde a turnê passou - um grande registro da carreira vitoriosa deles. Não esquecendo de citar que além do show, traz também um documentário

de mais de uma hora que vai da descoberta da doença da artista até o grande retorno. E voltando a falar de títulos disponíveis na Internet, assisti há poucos dias o show de Ringo Starr - Soundstage - Live in the Heartland, que foi transmitido em 2005 no famoso programa de TV Soundstage, onde o ex-Beatle esbanja sua simpatia cantando algumas músicas do Fab Four, com o apoio de grandes músicos e até um convidado de peso - Colin Hay, do Men at Work - cantando um dos seus hits - Who Can It Be Now? Um show leve, com clima divertido, sem grandes pretensões. Robson Candêo, escreve também para o blog: www.blurayedvdmusical.blogspot.com/

TEL: (21) 2576-0075 2258-9074


Elias Nogueira

ROCK, POP E MPB

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eliassnogueira@gmail.com

The Brazilian Bitles - Uma história dentro do rock brasileiro Vitor Trucco, integrante original da banda de grande sucesso dos anos 60, em conversa particular, conta tudo! "Fomos nós que lançamos o Ronnie Von na música", revela. Uma das mais importantes bandas de rock na década de 1960, The Brazilian Bitles, tanto pelo nome, como pelo repertório, o grupo é diretamente associado à Beatlemania, no período em que o quarteto de Liverpool esteve no auge. Mas os Brazilian Bitles não se limitaram apenas às influências dos Beatles, seus músicos procuraram diversificar sempre e com isso criaram um repertório variado, entre canções originais e versões roqueiras da melhor qualidade como o sucesso "Gata (Wild Thing)" dos Troggs, além de tantas outras raras preciosidades do melhor do rock da década citada. The Brazilian Bitles foi o conjunto de rock, carioca, formado em 1965 a partir do núcleo de outra banda da época ‘The Dangers’, em que participavam o guitarrista Vitor Trucco e o cantor e guitarrista Jorge Eduardo The Brazilian Bitles tinha em sua formação original Vitor Trucco (guitarra solo e depois baixo), Luiz Toth (bateria), Fábio Block (baixo, depois guitarra), Jorge Eduardo de Almeida (voz e guitarra-base) e Eliseu da Silva Barra, o Ely Barra (vocalista e teclados). Com canções modernas em clima psicodélico e uma boa dose de romantismo nas baladas, causou sensação, e músicas como "Dedicado a quem amei", "Deixe em paz meu coração" e "Cabelos longos, ideias curtas" foram sucessos radiofônicos instantâneos. Em 1967, gravaram seu primeiro disco, "É onda" pelo selo Polydor e com grande sucesso. O título do álbum era moderníssimo para a época, somente as cabeças jovens mais ligadas no que acontecia entenderiam aquela fantástica palavra "É onda" - palavra que revelava todo e alucinante estilo dos jovens nos anos 1960.

No final de 1967 lançaram seu segundo disco "The Brazilian Bitles - Volume 2" (Polydor). Neste disco a banda presta uma homenagem a um dos ícones do rock brasileiro dos anos 1950, Albert Pavão, ao regravarem o clássico "Filhinho do papai", lançada como faixa de abertura do LP. Em 1968, é lançado o último LP "The Brazilian Bitles - Volume 3". Até 1969 The Brazilian Bitles atuou na música jovem como uma das mais inovadoras e competentes bandas brasileiras, na divulgação do rock nacional. Talvez tenha sido o primeiro grupo brasileiro a associar música e humor, como faria o Ultraje A Rigor vinte anos depois. Em conversa, Vitor Trucco conta uma pouco da história da banda. Quanto tempo durou a banda? - A banda foi formada em 1965, pelo baterista Luiz Toth que juntou o baixista paulista Fabio Block, o vocalista Ely Barra que cantava com várias bandas, eu e o Jorge, que éramos guitarristas da banda The Dangers, que mais tarde mudaria o nome para The Lords, esse grupo existiu até 1969. Discos lançados e assédio dos fãs... - Lançamos três LPs, alguns compactos e miscelâneas com outros artistas que eram da Polydor também. O assédio das fãs era total, nas ruas em qualquer lugar onde andávamos. Foi uma época inesquecível. Jovem Guarda... - Conheci pouco da Jovem Guarda (o programa) e as músicas não eram a nossa praia. Éramos do rock, movimento que já existia aqui no Rio de Janeiro. Tocamos duas vezes lá e em seguida fomos contratados pela extinta TV Excelsior para apresentarmos nosso programa "BBC" Brazilian Bitles Club. Era aos sábados às 17hs e conseguimos ficar em segundo lugar em audiên-

cia enquanto durou o programa. Nesse programa levamos o Ronnie Von para cantar pela primeira vez, ele era amigo do Ely. Fomos os descobridores do Ronnie. Além dele, sempre levávamos o Jerry Adriani, Wanderley Cardozo, Marcio Greyck e alguns outros. O Erasmo Carlos, Wanderléa e o Roberto Carlos nunca foram, por que eram contratados da Record. Quanto tempo durou a banda com a formação original? - A formação original durou três anos. O primeiro a sair foi o Luiz Toth para cuidar dos negócios da família - o pai tinha falecido - no lugar dele entrou o Ricardo Reis que era baterista dos Bubles. Depois saiu o Fábio que foi acompanhando a esposa, que era cantora em Portugal. (Não lembro o nome dela). Por fim saiu o Ely para tentar carreira solo e colocamos o Rubens da banda The Inocents. Era uma banda uruguaia e ele cantava e tocava guitarra. Era um excelente cantor e guitarrista. Tocaram fora do Rio de Janeiro? - Viajamos por todo o Brasil várias vezes. Sempre fazendo shows lotados e em


ROCK, POP E MPB

campos de futebol também - em todos eram sempre cheios. Dizem que nós ao vivo, éramos muito melhor que no disco. Até porque na Phillips, naquele tempo, eram apenas dois canais para se gravar.

para gringos assistirem (risos). O Luiz é piloto de helicóptero e ainda está voando. O Jorge mora em Quatis, é arquiteto e toca, às vezes, com o Brazilian. O Ely já é falecido - faleceu de acidente de carro em 1991 ou 1992. Eu não tinha tido mais contato com ele.

O Vitor atualmente? - Voltei ao Brasil em 1986 quando deram a anistia aos exilados políticos. Eu por ser radicalmente contra a ditadura tive que sair do país. Estive fora por 19 anos. Quando voltei, toquei com algumas bandas, sempre no baixo, que foi o instrumento que mais me identifiquei. Ultimamente, além de tocar esporadicamente com os Brazilians, toco com a banda Tennessee Bourbon - uma banda de rock, principalmente, dos anos 50/60. Muito boa. E os outros membros da banda? - O Fábio mora na Alemanha e têm um trio de tango e uma banda do tipo do Sérgio Mendes, de música brasileira

Foto reprodução das capas originais dos LPs arquivo pessoal de Henrique Kurtz

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Vocês participaram de filmes da época... - Participamos de alguns filmes. O mais importante talvez tenha sido o "Rio Verão e Amor" que foi o primeiro filme a cores. Participamos também em alguns filmes dos Trapalhões e um do Chacrinha. Não sei dizer como vieram os convites, talvez pelo sucesso que fazíamos naquele tempo. Fale-me dos sucessos... - Nosso sucesso foi meteórico e passageiro. Acho que quando se alcançam as coisas facilmente não se dá o devido valor. Imagine: estreamos com show na boate Le Candelabre, em Copacabana, no dia seguinte e pos-

teriores, estávamos em todos os jornais e revistas. Éramos o único conjunto daquele tempo a usar cabelo comprido e ternos como os Beatles. Gravamos pouquíssimas versões dos Beatles, queríamos dar ênfase nas nossas músicas autorais - tudo deu certo.

Lista dos titulares que mais arrecadaram no segmento Shows, em 2014, segundo o ECAD: 1 Otávio de Morais; 2 Sorocaba; 3 Jorge Ben Jor; 4 Roberto Carlos; 5 Ann Orson; 6 Bernie Taupin; 7 Carlinhos Brown; 8 Erasmo Carlos; 9 Nando Reis; 10 Lulu Santos. Titulares que mais arrecadaram no segmento Casas de Diversão, 2014: (inclui bares, boates e drinquerias, entre outros tipos de estabelecimentos) 1 Naldo Benny; 2 Anitta; 3 MC Magrinho; 4 Calvin Harris; 5 Dorgival Dantas; 6 Dennis DJ; 7 Avicii; 8 Psy; 9 Gabriel Valim; 10 Henrique Tavares.


Márcio Paschoal COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL

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paschoal3@gmail.com

Gil e os sambas de João CD E DVD GILBERTOS SAMBA GILBERTO GIL

Municipal de Niterói, com direção de Andrucha Waddington. O disco, base do show, é um primor e encanta pela simplicidade e acerto dos arranjos que evidenciam a arte maior da batida bossanovística. Para devotos, simpatizantes e até possíveis detratores do ritmo, um trabalho impecável. O repertório,

DVD E CD GILBERTOS SAMBA

Finalista nas categorias melhor álbum e melhor intérprete na 26ª edição do Prêmio Música Brasileira, Gilberto Gil registra em CD e DVD o antológico show "Gilbertos Samba", em que celebra a arte de um dos seus maiores inspiradores, o também baiano João Gilberto. O DVD contém 24 faixas, incluindo videoclipes extras, um faixa a faixa contado por Gilberto Gil e segue o mesmo esquema do último álbum de estúdio, no qual Gil interpreta canções conhecidas na voz de João Gilberto e compostas por diferentes compositores. O material que resultou no novo trabalho ao vivo foi registrado no palco do Teatro

para lá de clássico, traz joias como "Desafinado", de Tom Jobim e Newton Mendonça, "Milagre" e "Doralice" (melhor esta última) de Caymmi, e "Você e Eu", Carlinhos Lyra e Vinícius. Outro clássico, de Zé da Zilda e Marino Pinto, "Aos pés da Santa Cruz", consagrado pelo mestre João e que inicia o CD, já dá certeiras mostras da categoria da gravação. Gil, seu violão e uma percussão discreta desfilam sobre a seleção caprichada do melhor do samba bossanova. Uma seleção que

também inclui "Eu sambo mesmo", de Janet de Almeida (participação especial de Danilo Caymmi), e "Tim Tim por Tim Tim", de Haroldo Barbosa e Geraldo Jacques. Em um dos melhores momentos do disco, Gil arrasa em "Desde que o samba é samba", do amigo Caetano Veloso. Do autor, a ótima "Eu vim da Bahia", o instrumental com o filho Bem, "Uma abraço ao João" e " Gilbertos", com participação de Dori Caymmi, filho de outro genial que inspirou Gil. A direção musical é do próprio Gil e a produção de Bem Gil e Moreno Veloso, tudo em casa. Domenico, Rodrigo Amarante, Nicolas Krassik, Mestrinho, Bruno di Lullo e Pedro Sá completam o time de músicos. (*) Marcio Paschoal é escritor e autor da biografia de João do Vale


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Humberto Gessinger ganha DVD de Ouro Era pra ser apenas o show de lançamento oficial do DVD "InSULar Ao Vivo" no Rio de Janeiro. Porém, o espetáculo realizado por Humberto Gessinger, no Vivo Rio, acabou se tornando a ocasião ideal para que o artista gaúcho recebesse o DVD de Ouro pelas vendas do novo trabalho. Gessinger recebeu o certificado das mãos de Léo Esteves, CEO da gravadora Coqueiro Verde. Lançado também em CD, "InSULar Ao vivo" precisou de apenas dois meses para garantir o DVD de Ouro. O projeto celebra 30 anos de carreira do artista, trazendo o registro de um show em Belo Horizonte e faixas gravadas na Serra Gaúcha, em um set acústico. O DVD contou com participações especiais de Duca Leindecker, Bebeto Alves, Luiz Carlos Borges e Gláucio Ayala, que foi baterista do Engenheiros do Hawaii entre 2001 e 2008.


VOZES EM DEFESA DO DIREITO AUTORAL. E QUE VOZES!

JG NEWS, JUNHO DE 2015

Paula Fernandes participa de campanha pelos direitos autorais Autora e intérprete de grandes sucessos da música brasileira, Paula Fernandes chega para reforçar o time de artistas que participam da Campanha "Vozes em Defesa do Direito Autoral. E que Vozes!". Promovida pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), em parceria com as associações de gestão coletiva musical, a campanha tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância do pagamento do direito autoral e do uso autorizado de músicas. "Às vezes as pessoas não sabem bem como é que funciona, mas eu recebo direito autoral como autora e isso é muito importante, porque vários compositores vivem dos seus direitos e das suas obras. Você, que trabalha com música, que está nos grandes eventos, independente de um lugar público, ou da rádio, onde são executadas as nossas canções, pague o direito autoral. É realmente muito importante para nós, compositores, para que nós possamos dar continuidade ao nosso trabalho, esse trabalho de arte, esse trabalho que vem do coração da gente", destaca Paula Fernandes. As peças de divulgação consistem em vídeos com

os depoimentos dos artistas, spot de rádio, folder, anúncio etc. A campanha é destinada aos mais diversos segmentos da sociedade, entre eles, usuários de música, jornalistas, profissionais do meio cultural, políticos, magistrados, entre outros. Mais de 50 artistas como Sorocaba, Victor Chaves (da dupla Victor & Leo), Roberto Menescal, Fagner, Alcione, Renato Teixeira, Michael Sullivan, Tato (Banda Falamansa), Sérgio Reis, João Roberto Kelly, Dudu Nobre, Martinho da Vila, Durval Lelys, Saulo Fernandes, Aline Barros, Dorgival Dantas, entre outros, também já soltaram a voz em defesa dos direitos autorais. Todos os artistas participam da campanha de forma gratuita. O depoimento completo de Paula Fernandes em favor do direitos autorais está disponível no canal do Ecad no Youtube https://www.youtube.com/user/ EcadDireitosAutorais e no site da instituição www.ecad.org.br. Em 2014, Paula Fernandes foi a artista que mais recebeu direitos autorais do Ecad pela execução de músicas no segmento de Rádio.


JG NEWS, JUNHO DE 2015

Tel.: (11) 3326-3809 Fax: (11) 3227-7382 vendas@arwel.com.br


FUTUCANDO A GENTE ENCONTRA CADA COISA... Com o simples intuito de matar a saudade, e , aproveitando as postagens de imagens no meu Facebook, resolvi colar aqui alguns destes posts que nos remetem há um tempo muito bacana, elevando nossas almas ao encontro de pessoas notórias que já partiram para a outra fase, ou mesmo aquelas que permanecem por aqui mas que tiveram outros momentos, outras fases de suas vidas retratadas.

JG NEWS, JUNHO DE 2015

Acima, por incrível que pareça, são os irmãos do grupo vocal Bee Gees.

Maria Bethânia e Alcione, num estúdio...

Alcione, Tim Maia, Beth Carvalho, Martinho da Vila e João Nogueira... deve ter sido numa festa de música, entrega de troféus ou coisa parecida... (trajes de festa) Orlando Silva, Zé Keti, Clementina de Jesus e Moreira da Silva.. me parece a gravação de algum comercial... Tomara que tenha sido um sucesso de vendas...

Esse momento deve ter sido muito especial.. Tom Jobim e Pixinguinha tocando juntos. Dois gênios da Música Popular Brasileira e por que não dizer da música mundial, numa ‘jam session’ descompromissada, na casa de alguém, visto que o ambiente era familiar (cortinas, piano de sala etc). Na foto ao lado, outro instante difícil de se ter notícia: Pixinguinha, Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes e Baden Poweel exibindo o disco (LP) de Antonio Carlos Jobim. Post para: bragaa@gmail.com

"Se as gravadoras não levam meu trabalho para as rádios, se ele não toca em nenhum lugar, para que eu faço música? Não tive e nem vou ter nenhum retorno financeiro com minha obra, mas meu prazer, minha alegria, continua sendo tocar. Por isso, as minhas músicas eu quero mais é que sejam pirateadas. Quero mais é que as pessoas toquem, ouçam, a conheçam. E pra mim, quem reclama da pirataria é quem faz música apenas para vender. Meu valor não são as notas de dinheiro. São as notas musicais" (Hermeto Pascoal)


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...DESCOBRINDO RARIDADES


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INSTRUMENTOS

SYNTH DE PREÇO PEQUENO COM QUALIDADE ROLAND O XPS-10 foi desenvolvido com base na facilidade de uso e com sons indispensáveis para qualquer apresentação musical. Ele contém a melhor seleção de sons das consagradas séries JUNO e XP, além de sons essenciais como pianos, cordas, órgãos, metais e synths, e da presença de sons clássicos das bibliotecas da Roland. O XPS-10 possui sons como acordeon e kits de percussão escolhida por músicos brasileiros, e conta também com recursos para facilitar sua performance musical, como a função "Sample Import", que permite a importação de sons que podem ser tocados pelo teclado do XPS-10 e, além disso, também é possível disparar arquivos de áudio através dos botões "AUDIO PAD". No XPS-10 é muito prático realizar alterações nos sons em tempo real, seja através dos sliders ou dos botões de acesso rápido. Com design leve e pesando apenas 4kg, o XPS-10 é o teclado ideal para quem busca praticidade, portabilidade e sons essenciais, características estas que são os pontos marcantes deste novo sintetizador da Roland. Mais de 1000 sons com qualidade profissional; Função "Sample Import" que permite a importação de seus sons favoritos e tocá-los no teclado; AUDIO PAD para disparo de efeitos sonoros e frases vocais; Fácil utilização e interface de usuário intuitiva; Leve e portátil.

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