ANO XIX - EDIÇÃO 197 - FEVEREIRO 2015
Foto Elias Nogueira
JG NEWS, FEVEREIRO DE 2015
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Elias Nogueira
MATÉRIA DE CAPA
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eliassnogueira@gmail.com
O Rock está em tudo que ele faz! Guitarrista do Erasmo Carlos, Luiz Lopez, em carreira solo Luiz Lopez abraça a carreira solo depois de ter gravado três álbuns com Erasmo Carlos e dois discos com sua ex-banda Filhos da Judith. O novo trabalho tem toda musicalidade dos anos 60 e é carregada de fortes influências, entre elas: Beatles e Raul Seixas. Com o fim da banda, no começo de 2013, Luiz Lopez começou o projeto que se tornou seu primeiro disco solo intitulado ¨Primal¨. Em turnê com o Tremendão Erasmo Carlos há cinco anos, já tocou com o Rei Ro-berto Carlos, Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Marcelo Jeneci, Paula Toller, entre outros grandes artistas. Na gravação de seu single teve participações mais do que especiais: faixa "Já Não Quero Mais", teve na bateria Guto Goffi (Barão Vermelho) e no baixo, Dadi Carvalho (Novos Baianos). O single foi masterizado no Abbey Road Studios, em Londres, o lendário estúdio onde os Beatles gravaram suas obras. O guitarrista não pára! Veja sua trajetória: em 2006, com a banda Filhos da Judith, lança "Eu queria ser Vinil"; em 2009 participou do disco solo de Rodrigo Santos "O Diário do Homem Invisível"; também em 2009 participou do álbum "Rock na Roll" de Erasmo Carlos; em 2011, outro álbum com a banda Filhos da Judith, disco "Sexo" do Erasmo Carlos e festival "Rock in Rio" ao lado do Erasmo Carlos. No ano de 2012 foi para Europa participar com Filhos da Judith e
Erasmo Carlos do "Rock in Rio Lisboa". Ainda em 2012 participou da gravação do DVD de Erasmo Carlos "50 Anos de Estrada". O JG News entrevistou Luiz Lopez para que nos contasse mais do seu novo trabalho: Masterizado nos EUA, Washington - Eu mesmo, fiz toda a produção, mixagem etc. Então para masterizar quis contar com alguém com muita experiência como o Chris Hanzsek. Ele produziu muitas bandas da cena Grunge como Soundgarden, por exemplo. A masterização com ele deu uma agressividade a mais nas canções desse disco que em sua maioria têm temas mais sérios. É um power trio, e ainda conta com seu parceiro - Sim, Alan é meu parceiro há mais de 10 anos. Quando pensei em começar o projeto solo, já liguei para ele. É um dos bateristas que mais admiro e toco com ele. Muita sorte.
Road Studios, em Londres, onde os Beatles gravaram várias músicas... Por que a faixa não foi incluída no disco cheio? - Sim, tive a honra de ter essa galera da pesada tocando comigo! Na verdade, a faixa "Já Não Quero Mais", tanto quanto a outra do single "Vai" não entraram no disco por uma questão cronológica. Gravei as duas músicas no final de 2013 e o álbum "Primal" só foi lançado em novembro de 2014. Como sou um compositor inquieto e produtivo, fatalmente vou lançar uns singles antes do meu segundo disco também (risos).
Sobre o single, "Já Não Quero Mais" teve participações mais do que especiais: na bateria Guto Goffi (Barão Vermelho), no baixo Dadi Carvalho (Novos Baianos), masterizado no Abbey
O tempo que demorou até ficar pronto? - Fiz tudo com muita calma, fui gravando o disco nas brechas entre a turnê com o Erasmo e os meus shows. O processo durou onze meses.
O que poderemos esperar do Luiz Lopez agora? De imediato. - Agora vamos aos shows! Já iniciamos a turnê "Primal" no ano passado e dia 29/01 foi o primeiro show do ano, no Saloon 79 (RJ). Faixa a faixa "Caipira do Mundo" - Poderia ser o sobrenome do álbum "Primal", não é à toa que é a primeira faixa, ela é um grito de liberdade, diz que podemos sim, sermos nós mesmos em qualquer lugar. Que ser diferente pode ser o que te faz ser especial. "Esse Esse Amor Já se Acabou" - Fala da felicidade que é conseguir deixar de gostar de alguém. Eu acho muito ruim estar completamente apaixonado, a gente não consegue trabalhar, se divertir etc.. Só fica com aquela pessoa na cabeça. Mas por outro lado,
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Viviane Marins até comemorar por que não gosta mais daquela pessoa, é pensar naquela pessoa, então “aí tem” ainda... (risos) "Sempre Dá" É uma canção esperançosa. Criei num momento em que estava meio sem expectativas de seguir em frente, cheio de incertezas. Então fiz essa canção para mentir um pouco para eu mesmo acreditar que dava para recomeçar, e deu certo! Eu acreditei. "Mais Um Dia Amanheceu" Fala daqueles poucos segundos depois que você acorda pela manhã sem nenhum problema na cabeça, com a mente limpa, e sentindo um certo bem estar, e logo em seguida você lembra do quanto à vida está difícil. "Marileide" É aquela menina que vai ao show e não se contenta só em dançar e curtir, ela sempre quer algo mais com o músico da banda. "Não Posso Mais" Fala do momento em que você não ama mais a pessoa que está contigo e precisa terminar com ela. Do quanto é difícil ter que causar um choro em quem ainda se tem muito carinho. Deixar a pessoa que você não ama é uma prova de respeito, por ela e por você mesmo. "Feche os Olhos Pra Ver" Tem influência "forte" de música indiana. Toquei cítara e na letra têm algumas ideias em que acredito: Tudo o que a gente pensa intensamente, cria uma energia forte no universo que tende a criar mecanismos para
fazer nossos pensamentos se tornarem realidade sejam medos ou desejos, tudo o que a gente pensa demais tende a acontecer. Samba "Samba no Quintal" Fala daquele período de infância e pré-adolescência onde não temos muitas preocupações, que a vida é só curtir e brincar. Gravamos inclusive o áudio de umas crianças brincando no recreio em um colégio no bairro do Cachambi (RJ) para ficar uma coisa bem espontânea. Dá para sentir a energia das crianças. Felicidade em seu estado bruto. "Shake Chique" É uma canção bem humorada onde brinco com certos costumes, como comer sushi sem gostar só porque seus amigos amam, ou achar Bob Dylan genial sem entender uma palavra em inglês. Reforça uma das temáticas desse disco que é: Você pode ser exatamente quem você é, não há mal nenhum nisso!¨ "Valeu Mãe" Fala do quanto é inexplicável e lindo o amor de mãe. Realmente se ela pudesse, sentiria todas as suas dores pelo seu filho, sejam dores físicas ou dores da alma. Me emocionei e chorei muito durante a gravação dessa faixa, é perceptível no disco. Agora é escutar e curtir...
Carlinhos Moreno vence Festival de Música O compositor associado da SBACEM, Carlinhos Moreno, participou do 12º Festival da Música promovido pelo Clube dos Empregados da Petrobrás CEPE Fundão. Com a composição e letra "Coração de mãe", Carlinhos foi o grande vencedor na categoria Talento Amigo. A final do concurso aconteceu no dia 9 de dezembro, no Teatro Rival Petrobrás.
SBACEM - Nova Diretoria 2015 / 2017
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A nova diretoria da SBACEM tomou posse em dezembro de 2014 para uma nova gestão até 2017. Diretor Presidente: Denis Lobo Diretor Tesoureiro: Yvonete Calabri Leite Diretor Secretário Geral: Alexandre Venancio Diretor de Distribuição: Antonio Carlos Santana Diretor Administrativo: Clailton Gil Miranda dos Santos Diretores Vogais: 1º Gilson Bernini de Souza - 2º Waldyr Rodrigues dos Reis Conselho Fiscal (Titulares): Presidente: Carlos Cesar Machado de Oliveira Secretário: Paulo Murillo da Silva Relator: Cosme Damião Menezes
Conselho Fiscal (Suplentes) 1º Marcos Tito Moreno 2º Silvio Vargas de Santana 3º José Roberto Rangel Chapelen
Representantes: Lilia Perla Bareiro de Andrade São Paulo: Rua Barão de Itapetininga, 255, Grupo 410 - Centro - São Paulo/SP - CEP 01.042-001. Telefax: (11) 3255-3025. E-mail: sbacemsp@sbacem.org.br Everton Primo Miranda Rio Grande do Sul: Rua General Andrade Neves, 100 - Conjunto 1.105, Bloco B - Galeria Edith - Centro, Porto Alegre/RS - CEP 90.010-210 - Telefax: (51) 3221-2622. E-mail: sbacemrs@sbacem.org.br José Orlando dos Santos Mota Minas Gerais: Rua Espírito Santo, 466, salas 1307 e 1308 - Centro - Belo Horizonte/MG. CEP 30.160-030 - Tel: (31) 3273-9166. E-mail: orlandomota@sbacem.org.br Thiago Rossi Ferreira Goiás: Rua V-6, nº 04 - Quadra V-7 - Vila Resende - Goiânia/GO - CEP 74.335-230. Tel: (62) 3092-2523. E-mail: thiago_rossi@sbacem.org,br Mato Grosso do Sul: Rua Moreira Cabral, 347 - Vila Planalto, Campo Grande/MS - CEP 79.009-150 Tel: (67) 3045-2936 Contato: Flaviane Máximo da Paz E-mail: sbacemms@sbacem.org.br Matriz: Praça Mahatma Gandhi, 2 - Grupos 705, 706, 709 e 710 - Centro, Rio de Janeiro/RJ CEP 20.031-100. - Tels: (21) 2220-3635 / 2220-5685 - Fax: (21) 2262-3141 E- mail: sbacem@sbacem.org.br
www.sbacem.org.br
INTERNACIONAL
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Physical Graffiti remasterizado por Jimmy Page - em fevereiro O produto sai em CD, vinil e formatos digitais múltiplos, incluindo edição limitada super luxo com caixa. Uma das bandas mais consistentes de sua geração está reeditando seu sexto álbum de estúdio: Physical Graffiti, com previsão de relançamento 40 anos depois da edição original lançado em 24 de fevereiro de 1975. Tal como acontece com as edições de luxo anteriores lançadas pela banda, Physical Graffiti foi recentemente remasterizado pelo guitarrista, produtor e um dos fundadores do Led Zeppelin, Jimmy Page. O novo lançamento vem acompanhado por um disco com música inéditas relacionadas com a versão original. Certificado com 16 discos de platina nos EUA, o sucesso comercial de Physical Graffiti é inigualável. Considerado como um dos melhores álbuns duplos de todos os
tempos, os originais com 15 faixas cada representam um passeio pela dinâmica musical da banda, a partir da condução de "Custard Pie" e o arranjo acústico de "BronYr- Aur ", até o raga oriental de" Kashmir "e o groove funk de" Trampled Under Foot ". O disco que acompanha a edição de luxo de Physical Graffiti tem sete faixas inéditas, incluindo mixagens de "Em meu tempo de morrer"(bem traduzido, né?) e "Houses Of The Holy", bem como uma mistura inicial de "Trampled Under Foot" chamado "Brandy & Coke". Todas as faixas desse CD de inéditas são de canções conhecidas com uma roupagem diferente e algumas com letras alternativas. Physical Graffiti já está disponível para pré-venda nos seguintes formatos:
Super Deluxe Edition Box; 3 CD + 3 LP; CD Deluxe Edição -3 CD; Remastered CD Original; 2 CD; Deluxe Edition Remastered Vinyl. Assim como foram homenageados pela Berklee (Berklee of Music) David Bowie, Carole King, Loretta Lynn e George Clinton entre
outros tantos, Jimmy Page também recebeu em 2014 o título de Doutor Honorário dessa entidade de música. O Led Zeppelin está entre os 40 maiores artistas da Músicas de Todos os Tempos. Merecida homenagem a um dos maiores guitarristas da música popular mundial.
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Robson Candêo (Curitiba)
CDS, DVDS E BLU-RAYS
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MUSICANDOMUSICANDO
Eu sempre falo que é muito bom receber um título de um artista que você nunca ouviu falar e ficar surpreso com a qualidade do trabalho dele. E o cantor Baioky é um destes que me trouxe esta grata surpresa ao lançar simultaneamente 2 CDs: 3 Stars (em inglês) e As Pedras e o Sol (em português). São trabalhos diferentes (não só na língua das canções) e que
valem a pena conhecer. Outro artista nacional que tem um bom trabalho recém
lançado é a cantora Tatiana Dauster, com o álbum Medo e Força, que traz uma ótima MPB para quem gosta de descobrir coisas novas de gente com talento. Já Paula Toller (do grupo Kid Abelha) acaba de lançar Transbordada, seu quarto álbum solo que segue a linha do pop romântico com os seus tchururus tradicionais, sem fugir um milímetro da fórmula que tanto adoram os fiéis fãs dela e do próprio Kid Abelha.
Passando agora para o rock, a banda mineira Gamp está com o primeiro trabalho no melhor do Pop Rock com uma ótima pegada, e que trazem (entre outras) músicas inéditas de Leoni, Moska e Roberta Campos. Então prestem atenção nesse nome. E atenção para quem gosta do bom sertanejo de raiz, foi
lançado o álbum do cantor Michel Teló - Bem Sertanejo, com algumas das ótimas músicas que ele cantou no quadro que ele fez para o programa Fantástico e que teve a presença de grandes nomes como Chitãozinho & Xororó, Daniel, Almir Sater, e muito mais. Em Blu-rays teve o lançamento do álbum do Coldplay - Ghost Stories Live, onde a banda executou para um seleto público todas as músicas do novo álbum que nem havia sido lançado no momento dessa gravação. A produção é de primeira linha e foi feita em um grande anfiteatro construído nos estúdios da Sony em Los Angeles. Vale muito a pena assistir não só pelas músicas, mas também pela produção e incrível filma-
gem realizada. Outro grande lançamento em Blu-ray é do guitarrista Santana - Corazón - Live from México, que traz um incrível show com grande hits, e músicas do seu último álbum, com a presença de grandes cantores como Juanes, Gloria Estefan e até Samuel Rosa do Skank. Um show imperdível, com grandes canções e a maravilhosa guitarra de Carlos Santana. Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical. blogspot.com/.
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Intel Processador Wearables tamanho de um botão A fabricante de chipsets anunciou sua nova geração de processador, o Curie, sucessor do Edison. O diferencial, está no tamanho - quase do tamanho de um botão de paletó. O processador tem sensores de movimento, comunicação via Bluetooth baixo consumo de energia, podendo ser carregado com pilha de relógios ou com bateria recarregável. "Permite identificar atividades esportivas diferentes com precisão", afirma o CEO da Intel, Brian Krzanich. O Intel Curie estará disponível no segundo semestre de 2015. "Com esse produto, poderemos
NOVIDADES NA INFORMÁTICA entregar wearables com uma variedade de formas, como anéis e até botões de paletó. Isso muda o jogo", disse Krzanich. A fornecedora já estabeleceu parceria com empresas de vestuário e óticas, como Barneys Newyork, SMS Audio e a rede Luxxotica (Rayban) e a Oakley para o desenvolvimento de óculos conectados esportivos. Outra aplicação coloca diversos sensores de proximidade no tórax de um deficiente visual, sente o ambiente em volta com precisão. Essa tecnologia utiliza a plataforma RealSense, da Intel, que processa imagens em 3D para dar uma maior reação com o espaço em volta. A solução será disponibilizada ainda este ano. Esse
mesmo recurso RealSense foi implantado em drones, que agora podem se valer de uma visão tridimensional para evitar obstáculos em tempo real, como no Nixie, uma espécie de pulseira que pode ser desacoplada do braço para virar um drone que tira fotos com comando de gestos e voz.
Google lança tradução por câmera e voz em tempo real O Google adicionará tradução em tempo real tanto por voz quanto por câmera na nova versão de seu aplicativo ‘Tradutor’. O app passará a reconhecer qual dos dois idiomas escolhidos (o original e o desejado) ao simples apertar do botão do micro-
fone. O programa manterá configuração também de forma automática, sem precisar apertar novamente o botão. Já o recurso de câmera (Word Lens) agora funciona em tempo real: basta focar uma placa ou cardápio em uma língua estrangeira, por exemplo, que o aplicativo mostra a imagem traduzida na tela. Importante dizer que o recurso estará disponível mesmo sem que o usuário esteja conectado à Internet. A novidade será disponibilizada nos próximos dias para usuários de Android e iPhone, e o recurso de tradução instantânea com câmera estará disponível nos idiomas inglês, francês, alemão, italiano, português, russo e espanhol.
ENCORDOAMENTO DE PRIMEIRA LINHA ...E COM CORDA RESERVA!! NOVA GERAÇÃO DE ENCORDOAMENTOS
NOVOS CONTRATOS
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Projeto Skol Music Cachorro Magro e Omulu assinam com Buuum A Skol Music contratou dois novos artistas para seu selo Buuum, sob a direção do produtor Zegon: o rapper Cachorro Magro e o produtor e DJ Omulu.
Cachorro Magro Cachorro Magro começou sua carreira aos 15 anos, quando gravou "Aliança" e atendia pelo nome de Shawlin. Entrou para o grupo Quinto Andar onde produziu e foi um dos destaques do álbum "Piratão", lançado em 2005. Dois anos depois lançou seu primeiro trabalho solo, "Ruas Vazias". Em 2009 lançou "Ordem de Despejo", do coletivo Subsolo, com integrantes remanescentes do Quinto Andar. Em 2010 fez parte do casting do programa Manos e Minas, da TV Cultura. No dia 22 de abril de 2013 escreveu "Fim", decretando a morte de Shawlin e o nascimento do Cachorro Magro. Com a dupla Tropkillaz, produziu "BANG".
OMULU Omulu é o codinome do produtor
carioca Antmaper, que vem sendo apontado pela crítica como uma das principais novidades do global bass no país. Seu trabalho já chamou a atenção de artistas como Diplo, Skrillex, Munchi, Zedd, Nicky Romero e Calvin Harris. A principal pegada do seu trabalho é a renovacão de ritmos nacionais, do funk ao tecnobrega, passando pelos toques de atabaque do candomblé e mesclando com batidas eletrônicas das cenas ao redor do mundo. Mas vem se dedicando mesmo à "rasteirinha", nova onda do funk carioca que ajudou a criar, combinando batidas mais lentas, na casa dos 95 bpm, a elementos do axé e do reggaeton. Sua música mais conhecida, "Bagulho Doido", já teve inserções na londrina BBC e
nos sets de DJs como Major Lazer, Diplo e Skrillex. (Ass)
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GOSPEL INTERNACIONAL
Läpimurto, CD do Diante do Trono, em Finlandês O Diante do Trono produziu seu segundo CD em Finlandês, Läpimurto (Rasga os Céus), na série Suomi Valtaistuimen Edessä 1 e 2 (Finlândia Diante do Trono 1 e 2), que foi lançado em turnê pela Europa. O projeto contém canções dos CDs Creio, Renovo e Tu Reinas. O trabalho em Finlandês conta com solistas que são ministros de louvor de diferentes denominações da Finlândia. Läpimurto contou com a participação de um coral de 70 vozes, com irmãos de diferentes cidades do país, que voluntariamente viajaram algumas horas para poder participar da
gravação. Esse projeto é uma parceria entre o Ministério de Louvor Diante do Trono e a Missiomaailma, uma missão cristã finlandesa que faz trabalhos missionários em diversas nações como Israel, Albânia e Índia. Confira as faixas do CD Läpimurto: 1. Toma teu lugar (Ana Paula Valadão e Pekka Hautakangas) 2. Quem é deus como nosso Deus? (Johanna Särkkälä) 3. Escudo e proteção (Rodrigo Campos) 4. Amigo fiel (Johanna Särkkälä) 5. Nos braços do Pai (Saara Campos, Rodrigo Camps e Ana Paula Valadão) 6. Preciso de Ti (Saara Cam-
PROMOÇÃO DE ANO NOVO APROVEITE!!
pos) 7. Porque estás comigo (Tata Kalliokuusi) 8. Rasga os céus (Ana Paula Valadão) 9. Casa de oração (Jaana Yrttiaho, Elina Haavisto e Pekka Hautakangas) 10. Santo (Ana Paula Valadão e Pekka Hautakangas) 11. Exaltado (Angela Meklin) 12. Grande Deus (Kimmo Pollari) 13. Canta minh' alma (Ana Paula Valadão) O CD Läpimurto pode ser adquirido pelo iTunes no link: https://
itunes.apple.com/br/ album/lapimurto-suomiv a l t a i s t u i m e n / id899770951?l=en Fonte: Gospel Music Café
Alberto Guimarães
DIRETO DE PORTUGAL
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RUA DA EMENDA: O NOVO CD DE ANTÓNIO ZAMBUJO "Rua da Emenda", o novíssimo CD do cantor português António Zambujo está carregado de vestígios do que têm sido os seus percursos musicais, das suas colaborações com outros artistas, da atenção de um Zambujo antenado com o mundo e com os cada vez mais intercruzados cotidianos atuais. No momento em que escrevemos estas linhas, "Rua da Emenda", está a liderar o Top Itunes em França na categoria World Music. Zambujo e a sua música trafegam pelo mundo. Tal como ele se tem deixado viajar por vários tipos de sonoridades, se alargado a influências e colaborações. Em 2012 ele dizia a JG NEWS: "Acho que as pessoas já perceberam que os meus discos não são assumidamente de fados. A influência do fado está lá como estão as outras, a que de vez em quando vou acrescentando mais". E, na essência da sua música está o influxo, a um tempo nostálgico e terno, do seu Alentejo natal. "O Alentejo está cá sempre", definiu recentemente Zambujo ao jornal digital Observador. Cool e acurado. Caetano Veloso é fan de Zambujo, não custa crer que João Gilberto já tenha sorrido de alegria ao ouvir
o cantor português, ou que Chet Baker, esteja onde estiver, também o aprecie. Voltemos a "Rua da Emenda". O álbum assim se chama porque é na Rua da Emenda, no Bairro Alto lisboeta, que se situa a sala de ensaios a partir de onde António Zambujo e Ricardo Cruz, o seu diretor musical, preparam discos e shows. Aquele ponto de partida ficou assim assinalado. Dali saiu, para um passeio que fez dele o primeiro single do álbum e sucesso nas rádios portuguesas, o "Pica do 7", uma composição de Miguel Araújo, que num espirituoso sabor portuense, descreve uma vivaz história de amor vivida num elétrico (bonde). Miguel Araújo, de quem Zambujo já tinha gravado "Reader's Digest", e com quem mantém o projeto ‘Os da Cidade’, é um músico e cantor que se tem vindo a destacar em Portugal, através da banda Os Azeitonas e do seu trabalho a solo. " O Marido das Outras", de Miguel Araújo, foi hit em Portugal, cantarolado e acarinhado, tal como está agora a acontecer com "Pica do 7". Um conselho ao leitor: quando terminar de ler a JG NEWS, vá ao Youtube e assista ao deli-
NEWS, FEVEREIRO FEVEREIRO DE 2015 2015 JG NEWS, cioso video de "Pica do 7" por António Zambujo. Outro novo compositor português também presente no álbum é Samuel Úria, com a faceira e romântica "Valsa do Vai Não Vás". O fado vem de África ou para lá viaja com "Rua da Emenda"? A verdade é que "Rua da Emenda" está também com um pé na África, especialmente com "Canção de Brazzaville", palavras do escritor angolano José Eduardo Agualusa somadas à música de Ricardo Cruz e do caboverdiano Jon Luz. Ou na abordagem que é feita ao fado "Fatalidade" de João Monge e Manuel Maria, com o interpor do cavaquinho de Jon Luz no companhamento tradicional de fado, no que resulta uma afinal natural fusão. Noel Rosa afadistado ou Noel Rosa fadista. O compositor de Vila Isabel, intemporal, está também na "Rua da Emenda", numa versão com um balanço que faz apetecer dançar ao som de um Zambujo crooner. Pemanecendo no repertório brasileiro, a viagem por este CD pode ser também lisérgica, sem outro perigo que não o contato com a beleza: Zambujo levou para a "Rua da Emenda" "Valsa Lisérgica" dos brasileiros Rodrigo Maranhão e Pedro Luis. Em Francês, transpõe para o fado "La Chanson de Prévert", de Serge Gainsbourg e canta em Castelhano "Zamba del Olvido", do uruguaio Jorge Drexler. Não falar em todas as músicas incluídas, será injusto, pois entende-se ao ouvir "Rua da Emenda", que foram registadas com sutileza na escolha.
DIRETO DE PORTUGAL
Mesmo assim arriscamos ainda uma referência a "Barata Tonta" e "O Tiro Pela Culatra", ambas com palavras de Maria do Rosário Pedreira. O disco, muito bem gravado no Atlantic Blue Studios, em Oeiras, encerra com uma música registrada num iPhone5, "Viver de Ouvido", de José Fialho Gouveia e Luísa Sepúlveda. Ao cantar com som cru "Eu só sei viver de ouvido (…)/ o que sei foi aprendido/ pelas artes de escutar", António Zambujo está olhar para as suas origens e a percorrer em síntese a sua carreira. Porque anuncia desde já novos caminhos: "Sinceramente acho que este é um disco conclusivo, que põe fim a um ciclo (…) Não quer dizer que eu vá deixar de fazer coisas com estes músicos, mas o tipo de sonoridade já atingiu aquilo que nós pretendíamos. Ao atingir essa meta temos de começar a pensar fazer algo de novo. É um desafio também, porque senão é uma chatice estar a fazer música só por ter aquele sucesso garantido, aquela receita que já sabemos que vai funcionar", comentou. Virá certamente coisa boa dos lados do laboratório artístico de António Zambujo na Rua da Emenda. Para já temos este belo disco para Miguel Araújo desfrutar. Quem não conseguir o CD, pode ouvilo na internet, através do Spotfy.
Márcio Paschoal COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL
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paschoal3@gmail.com
LITERATURA E MÚSICA SONETOS SENTIMENTAIS PRA VIOLÃO E ORQUESTRA Paulo César Pinheiro Pouca gente conhece o lado sonetista do grande letrista da nossa música popular, Paulo César Pinheiro. Um mestre na escolha certa das palavras, artesão de precoce empenho (começou a escrever sonetos com quinze anos) PC Pinheiro lança, pela editora 7Letras, seu primeiro livro desse gênero: "Sonetos Sentimentais pra Violão e Orquestra". PC pode se incluir na lista dos recordes como um dos maiores autores (se não o maior) de música popular: são quase duas mil composições, sendo 1.300 gravadas por todo o time de craques da nossa MPB. Um número que impressiona, acredito eu que até ao próprio autor que se autonomeia um "escravo das emoções humanas" e trabalha com disciplina notável e sem parar há mais
de 50 anos. É seu oitavo livro (antes, quatro de poemas, dois romances e um de contos) com sonetos que descrevem toda a gama de emoções, indo do amor maluco ao ciúme impiedoso, sempre tangenciando limites e rasgando a pele, flertando com a solidão e o desespero dos parceiros e amantes, enfim, revelando um rosário de situações e possibilidades no batido confronto entre emoção e razão (com esta última sempre cedendo, bom que se diga). O autor prefere captar o cotidiano simples dessas paixões desenfreadas, alucinadas, que montam e desmontam o coração humano. Podem ser céticos ou apologistas acalorados do sentimento amoroso, mas sempre chega a hora de se acertar uma conta. E a sensibilidade e a marca do autor imperam. Dos sonetos que prefiro, o que exatamente fecha o livro e conta a saga da caneta do poeta (PC escreve todos os seus textos à mão), fiel companheira, uma caneta preta que fica no fundo de uma gaveta, testemunha dos contos de sua vida, vida esta de que não levará nada consigo, nem no jazigo, além do que foi deixado no legado da sua tinta. Pode-se a princípio imaginar um livro que reúna possíveis e futuras letras de música. PC não descarta (um dos sonetos do livro até foi musicado por Dori Caymmi: "A Lua") mas sua concepção original foi literária. Como o poeta convive e respira música, seus sonetos têm a sonoridade e podem se transformar em futuras canções, certamente. Profícuo escritor, compositor há
muito requisitado pelas maiores divas (Clara, Elis, Bethânia etc), PC garante que ainda tem muita coisa guardada e muita ainda por escrever. A boa poesia, então, pode ficar tranquila pois há ainda bastante munição e surgirá como numa estrela guia, clarão de lua quando serenar. Aliás. "Viagem", dele e João Aquino, um de seus clássicos, não vê tipo nem preconceito, gravada tanto por Nelson Gonçalves quanto Bruno e Marrone. O importante é a tal emoção. E assim segue o escritor, artífice das palavras sonoras, solenes ou mágicas, se emocionando com o que cria e emocionando quem o lê.
MUSAS E MÚSICAS A MULHER POR TRÁS DA CANÇÃO
Rosane Queiroz Um boa ideia, recheada com histórias curiosas, foi o projeto da jornalista Rosane Queiroz, "Musas e Músicas" (Editora Tinta Negra ) pesquisando e revelando os bastidores das mulheres que inspiraram grandes compositores da nossa MPB. Há muita gente que gostaria de saber a origem e o paradeiro de algumas dessas musas, como a Anna Julia dos Los
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Hermanos, ou a Amélia do Mário Lago. Mulheres de verdade ou não, quase ficcionais, essas moças encantaram seus autores e criadores. Como a morena Fátima, que vendia ácido no
COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL trânsito, durante os loucos anos setenta, mais conhecida como "Espanhola", de Guarabyra e Flavio Venturini. Outras remetem ao mais prosaico, como Madalena, que era Vera Regina, ex-namorada do parceiro Ronaldo Monteiro de Sousa. Algumas são pirações, como a Ligia de Jobim, uma professora do primário que amedrontava o maestro com seus penetrantes olhos castanhos. Mais pirada ainda, a Godiva do Irajá, poderosa Katia Flavia, do Fausto. Interessantes as que eram autênticas declarações de amor cifradas, como a que Luiz Melodia fez à moça que não queria desmanchar com seu namorado, a tal Pérola Negra. E por aí vamos, desfiando criaturas e criadores. Algumas jamais existiram, a não ser na cabeça dos seus autores, como a morena dos olhos
d'água do Chico Buarque; a Sandra Rosa Madalena do Magal; a Bete Balanço do Cazuza (não, não se tratava da Deborah Bloch); a menina veneno (recentemente revivida pela Venina da Petrobrás) ou a morena tropicana do Alceu. Tudo imaginação. Há as letras declaradas, quesito em que Caetano Veloso se destaca. "Vera Gata" para Vera Zimmerman, "Rapteme, camaleoa", para Regina Casé etc. A polêmica ficou com "Tigresa", que dizem ter sido feita para Sonia Braga e outros garantem que foi para Zezé Mota. Na verdade, Caetano assegura que foi apenas uma colagem de várias mulheres que conhecia. Nada demais. Um livro que pode interessar aos amantes da MPB e aos curiosos que querem saber um pouco mais sobre os mistérios das mulheres cantadas em verso e prosa, aqui e ali ou em qualquer lugar. Afinal, Amélia era mesmo uma mulher de verdade?
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ARTISTA / SBACEM
Mauro Assumpção
Compositor, Cantor, Produtor e Escritor
LIVRO Poeta, cantor, compositor e escritor, Assumpção lança este ano seu primeiro livro "As Porteiras Espacias - Sentimento, percepção, poesia, crônica". 'Este livro é a constatação da poesia me inundando. Meu trabalho é baseado em transformar qualquer negatividade que aconteça em positividade. Cada vez fico mais craque nisso. Quanto mais lúcido você estiver, mais fácil de não deixar o que não deve entrar no seu campo magnético. Arte é a consciência da integração colocada. Se você faz e apresenta, e o que você está apresentando tem essa consciência de lugar comum, é o que vale, o que me dignifica. Tenho uma reserva florestal em Visconde de Mauá desde 1978. Durante 24 anos seguidos fiquei indo e vindo, ou seja até 2002, sem ficar radical. Me beneficio nos momentos em que estou na floresta purificando e dando polimento na alma. O livro levou uns 40 anos para
ficar pronto. Não tenho pressa para nada. Tenho um trabalho de música e poesia que deverá ser a sequência do livro. O que as pessoas levam, de repente um ano para fazer, eu levo uma década. Mas quando fica pronto, está tudo ali. Produtor e compositor: Mauro Leivas de Assumpção começou sua carreira musical em 1971, junto com Rubam Barra (que mais tarde foi o pianista e arranjador dos sucessos das Frenéticas). A dupla gravou um Compacto Simples com duas faixas: 'Debandada Geral e Tá Tudo Aí', prévia do que viria no LP, com banda formada pelo cantor Rubinho (voz, violão e teclados), Marcelo Sussekind (baixo), Rick Ferreira (guitarrista e arranjador - tempos depois guitarrista e arranjador dos discos de Raul Seixas, com destaque para o disco Gita), Gegê (bateria), Hermes (percussão), Formiga (piston) e Darci (piston), que faziam um rock no estilo psicodélico, nos moldes das bandas californianas da década de 1960. Embora a formação fosse de banda, o disco de lançamento, o LP "Perfeitamente, 'Justamente Quando Cheguei", pelo selo Tapecar, em 1972, saiu com o título 'Rubinho e Mauro Assumpção'. O LP
comportava as seguintes faixas: A montanha, Bloco da visão, Os olhos, Sozinho não estou, Dobra a esquina para ver o sol, Debandada geral, Quero companheira, Você falou, Qualé a sua, Pé na estrada, No mundo da Lua, Tá tudo aí e Quando Cheguei. Esse disco, considerado um clássico dos primórdios do rock brasileiro, relíquia histórica da música popular brasileira, vende até hoje no mundo inteiro e é disputado por colecionadores e adoradores do estilo - também disponível na internet. Mauro é autor de todas as faixas em parceria com Rubinho. Por conta do sucesso desse disco, Mauro Assumpção foi convidado a gravar um novo disco por uma outra gravadora, porém resolveu dar vez para um outro artista: "Em 1973 produzi o primeiro disco do cantor Zé Renato, pela Red Bird Records, um selo da RCA Victor, um compacto simples. Na verdade haviam me convidado para fazer
um disco solo, mas achei que não estava pronto e coloquei o Zé Renato no meu lugar", explica. Através de Zé Renato conheceu o cantor e compositor Cláudio Nucci, que eram amigos de colégio. Mauro e Cláudio fizeram juntos a toada ‘Quero,Quero’, megassucesso em 1981, produzido pela EMI Odeon. Perguntado sobre a sequência desses trabalhos, e a formação posterior do conjunto vocal Boca Livre do qual foram fundadores Zé Renato e Cláudio Nucci, o artista, produtor, resume dizendo: 'Seguimos depois caminhos diferentes, são os caminhos de cada um. Segui fazendo meus trabalhos’.
JG NEWS, FEVEREIRO DE 2015
ANDRÉA FONTES 30 ANOS DE LOUVOR ... SONY MUSIC
LANÇAMENT0S FONOGRÁFICOS RECOMENDADOS
LUAN LEMBRANÇAS SOM LIVRE
WILIAN NASCIMENTO FALANDO DE AMOR MK MUSIC SAMBA IN RIO COLETÂNEA UNIVERSAL MUSIC
MINISTÉRIO ALÉM DO VÉU EXISTE UMA SAÍDA SONY MUSIC
PG EU SOU LIVRE AO VIVO SOM LIVRE
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PANDEMONIA TRILHA SONORA BLAST! MUSIC REGIS DANESE PROFETIZO MK MUSIC
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NANDO REIS E OS INFERNAIS BAILÃO DO RUIVÃO UNIVERSAL MUSIC
Carlos Montes
SÉRIE TÉCNICA 3
JG NEWS, FEVEREIRO DE 2015
Pequenos acertos ... Avanço ma non troppo Mês passado, nos referimos ao novo Sony ZX1, o aparelhinho da Sony que reproduz áudio de alta qualidade. Lançado apenas no Japão, o ZX1 começou a ser vendido, nos Estados Unidos, por cerca de US$ 700.00 na versão importada e vinha com manual em japonês. Uma tranqueira! O preço do ZX1 já baixou e o seu manual em inglês já está disponível no site da Sony inglesa. A novidade agora vem da Feira de Eletrônicos de Consumo de Los Angeles. É que a Sony acaba de lançar nesta Feira a versão ZX2 com a promessa de lançamento americano para até o final do primeiro semestre de 2015. Os parâmetros de áudio parecem ser os mesmos, de altíssima qualidade, porém, parece que a Sony não visa apenas ao mercado de áudio de alta qualidade já que inclui recursos de Android, wi-fi e Bluetooth para comunicação e instalação de aplicativos, inclusive jogos, além de arquivos de música. Isto tudo embaralha a cabeça do consumidor.
música. O ZX2, dizem eles, rodaria o Android mais como "um meio" para se chegar a determinados fins do que qualquer outra coisa! Os telefonófilos e jogadores já estão reclamando que a versão do Android é antiga (de 2010) e ultrapassada, talvez porque eles queiram o aparelho para jogar e demandem velocidade de comunicação com parceiros. Este é um tipo de público, rapaziada que joga no telefone e que também pirateia mp3 de baixa qualidade. Nada tem a ver com alta qualidade de áudio para ouvir música e sim para jogar.
Ora, o nosso interesse no ZX2 reside na qualidade do áudio para ouvir música. Essa coisa de querer abarcar o público dos "games" já traz desconfiança.
Pois os audiófilos sérios não costumam ser clientes deste tipo de "download" pirata já que sempre buscam seus arquivos compactados entre os seus próprios discos em CD ou vinil. Usam, para isso, o recurso dos "rippers", extratores de áudio com conversão digital de altíssima qualidade. Pois estes "rippers" ficam geralmente instalados em "desktops", onde é feita a conversão para posterior transferência a um "gadget" de música portátil, tipo iPod ou mesmo ZX. É importante ressaltar que este tipo de atitude está rigorosamente dentro da Lei, que permite a duplicação de música de CD para uso próprio do dono do CD.
O "marketing" da Sony parece confuso. Primeiro, afirmam que o ZX2 não é telefone! seria mais um concorrente do iPod Touch, que é o aparelho da Apple praticamente dedicado a tocar
Também não somos fãs de telefones que tocam música. Para nós, telefones servem para telefonar. Ouvir música neste tipo de aparelho chega a ser uma excrescência e consiste numa furada do
"marketing" da Sony ao adotar uma postura pouco clara quanto ao segmento de competição dos ZXs versus os "smartphones" que tocam música. Ora, isto, de cara, desmerece o produto. Faz até desconfiar, frente aos históricos fracassos da Sony, tipo vídeo Betamax versus VHS, o próprio Walkman CD Player, que não vingaram apesar de sua boa tecnologia. Para se fazer um paralelo, os iPods, exemplo do mencionado iPod Touch, são tocadores de música e não são telefones e, portanto, não concorrem no mesmo segmento dos telefones da Apple, os iPhones. Esta é a estratégia correta, a Apple teve esse cuidado, inteligente. E por isso, conquistou, de cara, ouvintes de música que carregam o acervo consigo. O problema com os iPods está na limitação da qualidade e dos padrões de arquivo compactado à tecnologia mp3, além da interface iTunes inventada pela Apple para poder criar a sua loja de vendas de música no formato mp3. São dois pecados diferentes: a Apple querendo lucrar com a consagrada venda de arquivos de música de baixa qualidade em sua popular e bem sucedida "store". A Sony não parece correr atrás de vender música, porém quer aglutinar consumidores de "games" de alta qualidade sonora. Mesmo com todos os problemas da interface iTunes da Apple, eu consigo sucesso ao entrar no meu
iPod Classic de 130 GB e no meu iPod Touch de 32GB com arquivos mp3 compactados a 320 kbps no meu "desktop" e transferidos através da confusa interface do iTunes a partir dos CDs do meu próprio acervo particular de discos. Os aficionados de música de alta qualidade estamos com o pé atrás, porém, torcemos para que o ZX2 venha com uma interface de transferência de áudio que facilite a vida do usuário que busca ouvir Jazz com som cristalino de bateria e sem o contrabaixo embolado ... Enquanto aguardamos, o jeito é nos limitamos aos problemas da Apple. Por seu turno, a indústria de discos, tanto nos Estados Unidos quanto no Japão, já está cumprindo muito bem com o seu papel. É uma cultura de quem respeita o acervo artístico gravado e, para preservá-lo, aprendeu, há décadas, a aperfeiçoar a técnica da remasterização, que vem operando milagres quanto à qualidade de som de discos gravados no Século passado. Muito bom. Agora, parece ter chegado a vez do "gadget" portátil que respeite este diferencial de qualidade e o transfira para os nossos acuradíssimos ouvidos. Mas prepare o bolso! Susto. Se o ZX1 já era caríssimo ao custo de US$ 700.00, o ZX2 nasce com preço sugerido pela Sony da ordem de US$ 1.120.00. (Brincadeira, né!!!)
JG NEWS, FEVEREIRO DE 2015
JG NEWS, FEVEREIRO DE 2015
LANÇAMENTOS INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS
Pedal assinado por Marcos De Ros será lançamento da Fuhrmann na Namm Show 2015
da marca, mas de todo o crescimento da indústria brasileira de música e tecnologia", comentou Jorge Fuhrmann, CEO da marca. A novidade estará disponível no mercado nacional a partir de março, assim como o lançamento dos novos pedalboards, que agora também serão coloridos.
A Fuhrmann participará este ano da maior feira de música do mundo, a Namm Show, em Anaheim - Califórnia (E.U.A.), onde irá apresentar o pedal signature Marcos De Ros. Camuflado, o pedal está pronto para a guerra, seja qual for a batalha! O produto também possui outro significado especial, a entrada da marca Fuhrmann no competitivo mercado de música norte americano e internacional. "Com muito esforço e dedicação a Fuhrmann hoje está garantindo um espaço cada vez maior na indústria da música e, com o apoio da ANAFIMA/APEX, já pode visualizar um crescimento internacional também. Creio que nossa participação na Namm é reflexo não apenas do fortalecimento
Descrição: DR01 - Pedal Signature Marcos De Ros. Pedal camuflado para uso em campo de batalha sonoro. Possui dois canais com poderoso "Tone Stack" para timbrar sons inimagináveis.
e demais pedais com tiras plásticas ou velcro. Possui orifícios para esconder fiação. Carbon steel plate 1.2mm Dimensions 17cm x 54 cm Weight: 2,15 kg (board + bag)
Controls: Low - Mid - High - Level - Drive - Bypass - channel Power: 9V- DC - (only external power) Consumption: 10ma Switch: True Bypass Dimensions: 140 x 110 x 60 mm Weight: 590 g Recommendation: guitar
PB4 - Pedalboard Pequeno para 5 a 7 pedais com "softbag". Fixa pedais Fuhrmann através de parafusos
Nova linha de produtos da Marquês para 2015 inclui o Banjo Americano e os Mandolins Os novos instrumentos que a Marquês disponibilizará no mercado em 2015 certamente serão sucesso de vendas. Os Mandolins e o Banjo americano já estão sendo utilizados por alguns artistas nacionais como Zélia Duncan (Mandolim), Xororó e Paula Fernandes (Banjo Americano), dentre outros. A linha de Mandolins, antes exclusividade da Ibanês, agora vem com força total e promete se solidificar em nossa cultura musical - novos timbres no mercado.
EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto
Colaboradores
Rio de Janeiro
Bahia
Redação:
Nido Pedrosa, Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Patrícia Rodrigues.
Viviane Marins: (22) 98828-0041 (21) 98105-4941 bragaa@gmail.com
Jorge PIloto (71) 98299-5219 / 991718911 / 98647-7625 jorge.piloto@yahoo.com.br
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JG NEWS, FEVEREIRO DE 2015
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