ANO XXIII - EDIÇÃO 237 - 25 JUNHO a 25 JULHO 2018
GERSON CONRAD LANÇA "LAGO AZUL"
MAX RICCIO - GUIA PRÁTICO DE VIOLÃO
MÚSICA E SUSTENTABILIDADE
Leoni, Laura Pausini, Kylie Minogue, The Aces, Titãs, Moose Blood, CNCO, Sawyer Fredericks, Kemilly Santos
DICAS - COMENTÁRIOS - LANÇAMENTOS - CRÍTICA - OPINIÃO JG NEWS, ANO XXIII, ED. 237, 25 JUNHO A 25 JULHO 2018
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MA TRIZ: PRAÇA MAHATMA GANDHI, 2, MATRIZ: GRUPOS 709 E 710 CENTRO, RIO DE JANEIRO, RJ CEP 20.031-100 TELEFONE ONE: (21) 2220-3635 TELEF ONE E-MAIL: sbacem@sbacem.org.br 2
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Antonio Braga
O humor ferino de Lamartine Babo Lamartine de Azeredo Babo, compositor, cantor, revistógrafo, humorista, radialista e produtor. Nasceu no dia 10/1/1904, Rio de Janeiro, RJ e faleceu no dia 16/6/1963, vítima de infarto do miocárdio, aos 59 anos. Filho do casal Leopoldo de Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves de Azeredo Babo, Lamartine tinha onze irmãos, entretanto apenas 3 chegariam a idade adulta: Ele, Leopoldo (1885-1952) e Indiana (1891-1975). Embora pareça algo comum crianças morrerem muito cedo naqueles tempos, por incrível que pareça seus pais eram pessoas alegres, festeiras e amantes da música. Organizavam saraus em casa onde apareciam, por exemplo, Catulo da Paixão Cearense e Ernesto Nazareth. Dona Bernarda e Indiana, tocavam piano nas salas de espera dos cinemas, onde o menino ficava ouvindo e aguardando-as. Lamartine começou a compor aos 13 anos. Estudava no Colégio São Bento e lá venceu um concurso de poemas. Entusiasmado compôs o foxtrote 'Pandoran' e a valsa 'Torturas de amor'. Seu pai faleceu, em 10 de junho de 1916. Lamartine e sua mãe foram morar com Indiana, já casada. Em 1920 Lalá (como era conhecido) saiu do colégio São Bento para trabalhar como office-boy na Light (Cia de Luz da Guanabara). Foi nos intervalos que Lalá compunha e se entrosava com artistas
HOMENAGEM EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto Colaboradores Elias Nogueira, Alberto Guimarães, Márcio Paschoal, Robson Candêo, Patrícia Rodrigues, Nido Pedrosa e Fábio Cezane.
Comercial Rio de Janeiro Antonio Braga Whatsapp: 22 98828-0041 CEL: 21 98105-4941 bragaa@gmail.com Bahia Jorge PIloto (71) 98647-7625 (71) 9922-1828 jorge.piloto@yahoo.com.br
e jornalistas da época. Em 1923 Lamartine conheceu Alda, a grande paixão de sua vida. Namoraram durante dois anos, até que Alda viajou e comunicou o rompimento do namoro por carta. Lalá ficou abalado, principalmente, ao saber que Alda suspeitava estar com tuberculose. No ano seguinte, Lalá trocou o emprego da Light por outro numa Companhia de Seguros. Certo dia foi flagrado batucando na mesa e mordendo a língua, compulsivamente, durante o expediente - cacoete que acontecia quando compunha . Desempregado, passou a dedicar-se ao teatro de revistas e ao jornalismo. A convivência com Eduardo Souto, Bastos Tigre e outros revistógrafos abriu caminho para que trabalhasse apenas com o teatro musicado e o jornalismo, escrevendo
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Redação: Rua Cristóvão Barcellos, 11/103, Laranjeiras/ Rio de Janeiro, RJ CEP 22.245-110 Os artigos assinados são única e exclusivamente de responsabilidade de seus autores. A revista JG News é a continuação, em formato revista, do Jornal das Gravadoras, fundado em novembro de 1996 pelo jornalista Antonio Sergio de Farias Braga, Registro Profissional 18.851 L87 fl8v, emitido em de 16/09/1986. 3
HOMENAGEM em várias revistas. 1929, inicia-se no Bando de Tangarás, conjunto musical composto por Noel, João de Barro, Almirante, Alvinho e Henrique Brito que gravou oito músicas de Lalá. Ainda nesse mesmo período, estreou na rádio PRB-7, Rádio Educadora. Foi o primeiro de vários programas protagonizados pelo comediante e cantor: Horas Lamartinescas Radioletes, A canção do dia, Perfis e Perfídias, O clube da meia-noiLamartine, Ismael Silva e João de barro (Braguinha) te, (na Rádio Mayrink Veiga), que continuou depois com o nome então o compositor passou a aprede Clube dos fantasmas (na Rádio sentar, os hinos que ia compondo: Nacional), Vida pitoresca e musical América (seu time de coração), dos compositores, sendo que, o pri- Flamengo, Fluminense, Botagogo, meiro compositor abordado por Vasco e Bangú, posteriormente, do Lamartine foi ele mesmo, por su- São Cristóvão, Olaria e Canto do gestão de Almirante. Rio. Um outro programa que fez muito sucesso foi o Trem da alegria, ao Dos vários concurlado do radialista Héber de Bôscoli, sos promovidos que era o maquinista e sua espo- pelos órgãos públisa, Yara Salles, a foguista. Lalá cos, Lamartine gaapresentava-se como guarda-freios nhou dois: em do trem. Sendo os três muito ma- 1930, o concurso gros, ficaram conhecidos como o da Revista o CruTrio de Osso, fazendo uma alusão zeiro, com o samba ao o Trio de Ouro, composto por 'Bota o Feijão no Herivelto Martins, Dalva de Olivei- fogo' e no ano sera e Nilo Chagas. Foi nesse progra- guinte, num conma que Héber, certa vez, desafiou curso da Casa Edison, quando gaLalá a fazer um hino para cada clu- nhou o primeiro lugar com a marbe de futebol do Rio de Janeiro e cha 'Bonde errado'. Lalá tornou-se conhecido pelo bom humor e à facilidade de fazer piadas e trocadilhos. Saiu de casa e foi morar com uns amigos, para ver se tinha maior liberdade. Reencontrou Alda, sua antiga namorada e reataram o namoro. Contudo, estava namorando Baby (Bebinha), que era uma parente distante e com quem relacionou-se por dezessete anos. Não teve coragem de dizer para nenhuma das duas que mantinha outra relação e foi 4
levando em frente os dois relacionamentos até Alda descobrir e terminar o relacionamento. Seu nome era comum nos jornais e revistas. Fez parte do famoso Ases do Samba, ao lado de Francisco Alves e Mário Reis. Os dois cantavam e Lamartine contava piadas. Consagrou-se, definitivamente, com a canção carnavalesca 'O teu cabelo não nega' (1932) e, no ano seguinte, com 'Linda Morena', sucesso absoluto em todos os bailes de carnaval a´te hoje. Por ser magérrimo, proporcionava inúmeras caricaturas colecionadas por ele. Mas no início de 1949, um grande incêndio destruiu o arquivo do compositor, onde se encontravam guardadas, entre outras preciosidades, os originais de 'O teu cabelo não nega', 'Serra da Boa Esperança' e sua coleção de caricaturas. Brincalhão, declarava que não dava fotografia a suas fãs, dava-lhes radiografias. Já no fim da vida, quando descobriu que a entrevista que dera seria preterida pela cobertura que a TV fizera sobre a chegada de Tom Jobim dos Estados Unidos, Lalá comentou: "- Quer dizer então que na verdade eu estou um tom abaixo?" Era do tipo, perco o amigo, mas não perco a piada. Atento a tudo e à todos , certa vez, ao entregar um telegrama no guichê dos Correios, notou que um dos funcionários batia com o lápis, em código Morse, para o colega, referindo-se a Lamartine: "- Magro e feio". E o ele, de lápis na mão, também bateu em Morse: "- Magro, feio e extelegrafista". Lamartine se casou com Maria José
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HOMENAGEM em 19 de março de 1951, em cerimônia fechada, escondido de seus amigos e com ela viveu até o fim de sua vida. Como as competições carnavalescas entraram em declínio, passou a trabalhar em televisão, onde fazia vários programas, entre eles o Baú do Lamartine e o Carnaval do passado. A partir da década de 60 começou a produzir discos, ligado à gravadora Copacabana. Em fevereiro de 1963 Lamartine Babo teve um infarto, conseguindo se recuperar. Mas, o grande produtor teatral, Carlos Machado havia preparado um grande show baseado em sua vida e obra. Lalá, tentou convencer Carlos que sua vida e obra não davam assunto para um show. Mesmo a contra gosto começou a freqüentar os ensaios. Muito emocionado, poucos dias depois teve o segundo infarto e esse fulminante. Lamartine Babo se tornou o rei do carnaval. Suas marchinhas e sambas carnavalescos são executados até hoje em bailes de carnaval mundo afora. Principais sucessos: A. B. Surdo, Noel Rosa e Lamartine Babo, 1930 A.E.I.O.U., Noel Rosa e Lamartine Babo, 1931 As cinco estações do ano, Lamartine Babo, 1933 A tua vida é um segredo, Lamartine Babo, 1932 Aí, hein!, Lamartine Babo e Paulo Valença, 1932 Alma dos violinos, Lamartine Babo e Alcir Pires Vermelho, 1942 Canção para inglês ver, Lamartine
Babo, 1931 Cantores do rádio, L. Babo, João de Barro e Alberto Ribeiro, 1936 Chegou a hora da fogueira, Lamartine Babo, 1933 12 Dançando com lágrimas nos olhos (Dancing with tears in my eyes), Joe Burke, Al Dubin e versão de Lamartine Babo, 1931 Dia de jejum, Lamartine Babo e Lyrio Panicalli , 1963 Eu sonhei que tu estavas tão linda, L. Babo e Francisco Mattoso, 1941 Grau dez, Ary Barroso e Lamartine Babo, 1934 Hino do carnaval brasileiro, Lamartine Babo, 1938 História do Brasil, Lamartine Babo, 1933 Infelizmente, Lamartine Babo e Ary Pavão, 1932 Isto é lá com Santo Antônio, Lamartine Babo, 1934 Joujoux e Balangandãs, Lamartine
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Babo, 1939 Linda morena, Lamartine Babo, 1932 Mais uma valsa, mais uma saudade, L. Babo e J. Maria de Abreu, 1937 Marchinha do grande galo, Lamartine Babo e Paulo Barbosa, 1935 Minha cabrocha, Lamartine Babo, 1959 Moleque indigesto, Lamartine Babo, 1933 Na virada da montanha, Ary Barroso e Lamartine Babo, 1935 No rancho fundo, Ary Barroso e Lamartine Babo, 1930 O sol nasceu pra todos, Lamartine Babo, 1933 O teu cabelo não nega, Lamartine Babo e Irmãos Valença, 1931 Perfídia, Alberto Dominguez e versão de Lamartine Babo, 1941 Pistolões, Lamartine Babo, 1955 Rasguei a minha fantasia, Lamartine Babo, 1934 Ressurreição dos velhos carnavais, Lamartine Babo, 1960 Ride palhaço, Lamartine Babo, 1933 Serra da Boa Esperança, Lamartine Babo, 1937 Uma andorinha não faz verão, Lamartine Babo e João de Barro, 1931, entre outros...
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FESTA JOANINA
por Antonio Braga
Das festas Juninas de Nassau ao embarreiramento ignorante dos evangélicos A ignorância é realmente um atraso de vida. Para todo tipo de comando sobre uma população, deveria ser obrigatório o estudo pertinente aos assuntos culturais do povo envolvido. A Igreja Evangélica, que não cultua Santos, proibe suas ovelhinas de participarem de festas juninas considerando-as festas católicas. Ora, pois, pois! Vamos explicar para os ignorantes de onde veio tal cultura e a que se destina: Antes de declarar parte do Nordeste como seu, os holandeses já atuavam na economia do Brasil e com apoio de Portugal. Haviam investido no maquinário de processamento da cana-de-açúcar e cuidavam do refino, em contrato direto com o Rei Português. A parceria entre os países acabou em 1580, quando a Espanha se aproveitou da morte do Rei de Portugal e incorporou o reino português ao de Espanha. Ficamos, durante 60 anos, como colônia espanhola, acreditem, de 1580 a 1640. Nesses termos, os espanhóis romperam o acordo sobre a produção de açúcar, que rendia bons lucros aos holandeses. A rusga viria em 1581, quando a Holanda, ex-colônia Espanhola, conseguiu sua independência. A invasão do Brasil, pelos Holandeses, em 1624, foi uma vingança que começou por Salvador. Durou apenas um ano, entre maio de 1624 e maio de 1625 quando foram expulsos pelos portugueses. Derrotados, resolveram atracar em outra parte menos habitada. Assim, em 14 de fevereiro de 1630, mais bem armados e organizados, atra6
Roupas típicas das camponesas holandesas
caram em Pau Amarelo, no litoral de Pernambuco, onde passaram sete anos enfrentando vários focos de resistência, até, enfim, dominarem um território que ia do Maranhão a Alagoas. Em 1637, a Companhia das Índias
Ocidentais (empresa holandesa que administrava rotas comerciais no mundo todo) enviou um representante para botar ordem no novo país, ou nova colônia, a "Nova Holanda". Essa nova colônia encontrava-se destruída pelos sete anos de conflito. Chega ao Brasil o Conde Johan Maurits von Nassau-Siegen, conhecido por aqui como o holandês Maurício de Nassau, chegou, chegando com sua turmina formada por 46 artistas, cronistas e naturalistas. Olinda era a cidade mais importante do Estado. Mas Nassau queria transformar Recife na Capital das Américas. Investiu em reformas. Onde hoje é o bairro de Santo Antônio, batizou como Mauritsstad. Na vila onde as pessoas jogavam fezes na rua, tornou-a uma cidade urbanizada, com ruas, praças, jardins, canais e a primeira ponte construída na América Latina. Trouxe, além das artes plásticas, também a cultura europeia, dentre essas, as festas do solstício do hemisfério norte, quando o dia fica longo, noite curta e começa a colheita naquela região do planeta. Povos antigos do hemisfério norte tinham o costume de festejar em junho o solstício de verão, costume herdado dos celtas e egípcios. Conforme o cristianismo foi se expandindo pela Europa, e não conseguia deter essa festa pagã, adotou-a, celebrando novos significados, menos pagãos, e as festas passaram a ser promovidas pela própria Igreja Católica com foco nos
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FESTA JUNINA Adaptação abrasileirada das roupas de festas Juninas
santos desse mês. O nome "junina" não tinha mais a ver com o mês de junho, mas sim com o nome de São João Batista. As festas, passaram a ser "joaninas" e o nome foi se adaptando conforme o passar do tempo. Essa data, precisamente acontece no hemisfério norte nos dias 21 de junho. Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. E, as festas Joaninas, com a queda da religião católica, voltaram a ser Juninas, festejando a fertilidade das colheiras daquela parte do mundo. A Quadrilha, a tradicional dança obrigatória da festividade, é apenas uma adaptação plebeia e debochada, das chamadas contradanças dos salões aristocráticos da Fran-
ça, no século XVII. Nessas danças vários casais seguiam uma série de movimentos coreagrafados com ritmos alegres. Quando a dança veio para o Brasil, algumas palavras francesas usadas para guiar os passos acabaram virando apenas comandos festivos. É o caso de "anarriê", quem vem do francês, onde se diz "en arrière", que significa simplesmente "para trás". Nassau governou Pernambuco de 1637 a 1644. Embora service aos holandeses, Maurício de Nassau nasceu em Dillemburg, na Alemanha, em 17 de junho de 1604. Humanista, Nassau estimulou as ciências e as artes. Fez construiu um observatório astronômico; criou o jardim botânico e trouxe em sua comitiva mestres da pintura
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flamenga como Frans Post e Albert Eckout, além de diversos outros artistas e cientistas. Sinto muitíssimo que por falta de cultura a igreja evangélica impeça suas ovelhinhas adestradas de participar de uma festa em Homenagem a Colheita, a fertilidade do solo, dádiva divina que deus nos deu para nos alimentarmos. AS roupas tradicionais das camponesas holandesas também foram adaptadas à nossa cultura. Os remendos nos vestidos e calças, remetiam à ideia de trabalhadores com suas roupas de trabalho; joelho no chão na colheita e galhos de árvores rasgavam suas vestimentas. A tradição do chapéu de palha também remete aos chapéus usados pelos camponeses para se protegerem do calor do verão. Quanto aos santos, motivo das proibições sem peso histórico algum, vai aqui uma profecia para vocês: ‘’Daqui a alguns anos, os evangélicos estarão cultuando seus próprios santinhos: São Edir, São Malafaia, São Valdemiro dentre tantos outros homens santos, que deram suas vidas pelo povo sem sequer pedir nada em troca. Todos, assim como os santos católicos, morrerão pobres, mas felizes por terem cumprido suas missões aqui na terra santa de Vera Cruz” - falei e assino.
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Elias Nogueira
eliassnogueira@gmail.com
Fotos: Elias Nogueira
SHOW
Gerson Conrad lança "Lago Azul" Fundador do grupo Secos & Molhados retorna com disco de carreira após 37 ano No dia 23 de maio de 1973, João Ricardo (violões de 6/12 cordas, harmônica de boca e vocal), Ney Matogrosso (vocal), Gerson Conrad (violões de 6/12 cordas e vocal) e Marcelo Frias (bateria e percussão) entram no estúdio "ProvaSP" para gravar o primeiro LP dos Secos & Molhados - acompanhados de músicos e arranjadores de apoio: Sérgio Rosadas (flauta transversal e flauta de bambu); John Flavin (guitarra e violão de 12); Zé Rodrix (piano, ocarina e sintetizador); Willi Verdauguer (baixo) e Emílio Carrea (piano). O disco foi lançado pela gravadora Continental. Resultado: Secos & Molhados virou fenômeno nacional! Retornado da bem sucedida tour pelo México, os Secos & Molhados entram no estúdio Prova-SP de Maio a Julho, gravam o segundo álbum com encomenda inicial de 150.000 cópias. Em 10 de agosto de 1974, chega às lojas o esperado segundo disco do grupo. No dia 12 de agosto, véspera da estreia do show, um dia após apresentação do programa "Fantástico", da TV Globo, com os clipes de lançamento do novo disco, vem à tona a notícia bombástica: O fim dos Secos & Molhados! Gerson Conrad, violinista, compositor e criador do emblemático sucesso dos Secos & Molhados "Rosa de Hiroshima", melodia em cima de um poema de Vinicius de Moraes, além de canções imortais que se 8
Gerson Lança "Lago Azul" marcando seu retorno em disco de carreira após 37 anos.
tornaram clássicos como "El Rey" e "Delírio". "Sem falsa modéstia são três obras que levam minha assinatura. "Rosa de Hiroshima", a música, eternizou o poema de Vinicius de Moraes e se tornou a obra de referência dentro do trabalho S&M. Carro chefe na carreira solo do Ney Matogrosso e da minha, enquanto compositor e, hoje em dia, continua sendo a obra do grupo que tem reconhecimento internacional" detalha Gerson Conrad. Em 1974, com o término dos Secos & Molhados, Gerson se juntou ao letrista Paulo Mendonça com atriz e cantora Zezé Motta, e lançou em 1975 o disco Gerson Conrad e Zezé Motta, no qual se destacaram as canções "Trem Noturno" e "A Dança do Besouro". Em 1981 fez outro trabalho solo, "Rosto Marcado", lançado pela gravadora Som Livre.
Lago Azul - Em meados de janeiro de 2017, entrei em estúdio para começar a registrar e organizar composições inéditas de meu repertório guardadas desde 1981 quando havia gravado meu último registro em disco. Com a facilidade de estúdio do meu guitarrista e arranjador Aru Jr. demos início às gravações, porém, sem a intenção de que fosse uma produção independente ou virasse um CD. Sem pressa nos habituamos a trabalhar cada composição inédita semanalmente e, ao final de outubro/2017, nos demos conta de que tínhamos material para mais de três discos. Sem a intenção ou obrigação de lançar esse material, surgiu a oportunidade de apresentar à gravadora Deck que imediatamente se propôs a lançar nos formatos digital e CD físico. - "Lago Azul" é uma composição minha, letra e música que havia composto para concorrer no último Festival Globo Shell, década de 1980. Dias depois da inscrição, recebi uma carta assinada pela direção do festival, informando de que a música estava acima da média das composições inscritas e assim sendo, de difícil julgamento, "or concurr". (risos) Por esse motivo não havia sido selecionada para
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LANÇAMENTO
Por Elias Nogueira (texto e foto) concorrer com as demais. Enfim, coisas que só acontecem no Brasil. Repertório - A escolha do repertório foi de muita emoção em meio ao material que havíamos gravado no período citado. Em "Lago Azul" reúno composições inéditas que datam algumas, desde a década de 1970 até os dias de hoje. Parceria em composições - Quando comecei a compor, ainda adolescente, não ousava escrever letras ou poemas de próprio punho, então surgiu à necessidade de trabalhar com parceiros letris-tas ou poetas. Anos mais tarde, descobri que tinha es-sa capacidade. Meus dois primeiros discos, Trem No-turno (Som Livre 1975) e Rosto Marcado (Continental 1981) só trabalhei com Pauli-nho Mendonça nas parcerias. Em Lago Azul, além do Mendonça, apresento novos parceiros e algumas composições em que assino letra e música. Pedro Levitch se tornou um parceiro na década de 1980, porém, não havia tido a oportunidade de gravar nossa sinergia até então. JáAlessandro Uccello, foi um parceiro mais recente dos últimos anos. No caso de Aru Jr., 10
se tornou parceiro na faixa "Quem Sente Não Cala" pelo fato de ter ilustrado com uma composição melódica incidental de sua autoria, composição de minha autoria, letra e música. Clipe - Teias (Pedro Levitch/Gerson Conrad) - É uma das nossas p r i meir a s parcerias, d e 1986, quando Pedro escreveu o
poema para Ney Matogrosso que na época não se interessou em gravar. Contudo, incluí a música em meu repertório de apresentações ao vivo e, a música tem sido uma das mais aplaudidas pelo público desde então. Assim, a escolhemos para a confecção do videoclipe/doc. Paulinho Mendonça - Paulinho foi meu primeiro parceiro desde a época do S&Ms. Mais do que natural que estivesse presente em "Lago Azul". Versátil - Sou um compositor eclético e a música que faço considero de cunho universal - sem rótulos ou regionalismos, apesar de Lago Azul se enquadrar dentro do conceito poprock. Acredito que a "Arte", ou o processo criativo não se explica, devendo cada observador frente a uma obra visual ou auditiva, criar seu próprio conceito dependente de sua emoção. "Lago Azul" traz um psicodelismo em cada faixa, está na tradução literal do grego ou "o que revela a alma" segundo o psiquiatra inglês Humphry Osmond "revelação da mente" (década de 1960). Assim vejo meu trabalho criativo. Por esse motivo, em vez de explicar ou comentar cada uma das composições/faixas, convido a todos que mergulhem nesse "Lago Azul" assim como mergulhamos, Aru Jr, a Deckdisc e eu - deixemos aflorar suas emoções e considerações sobre esse novo trabalho.
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Fábio Cezanne
cezannedivulgacao@gmail.com
INSTRUMENTAL
O Violão entrou na roda: Guia prático para iniciantes Violonista e educador, Max Riccio lança método inovador para ensino de violão com proposta de inclusão social e fundamentado no folclore brasileiro “Uma aula de música é como o trabalho de alfaiate: tem que ser elaborada sob medida para quem vai “usar” o instrumento. Não existem fórmulas prontas ou padronizadas. É fundamental a sensibilidade do professor para saber como transmitila ao seu aluno. Ele deve avaliar o momento certo de avançar, marcar o passo ou buscar outros caminhos, mas incentivar sempre”. Luis Carlos Barbieri Ao longo das últimas décadas, os trabalhos desenvolvidos na área da educação musical vêm se aperfeiçoando e seus métodos passaram a ter um cuidado maior ao aliar arte, técnica e conteúdo. Apesar destas mudanças, os trabalhos voltados para a iniciação musical ainda são pouco adotados pelos profissionais, que, em sua maioria, utilizam empiricamente seus conhecimentos adaptados para o universo iniciante. Talvez pelo fato dos mú-
“Aqui se apresenta um trabalho que reúne rigor técnico e pedagógico, sensibilidade, beleza e cultura. Ao folheá-lo constatamos a preocupação do autor em transmitir o que domina, mas com requinte, esmero e tendo como suporte a música de tradição oral, em uma interessante viagem sonora através do livro 500 canções brasileiras”. Ermelinda A. Paz
sicos, em geral, objetivarem o seu próprio desenvolvimento como instrumentistas e galgarem postos nos meios acadêmicos, faça com que, muitas vezes, se distanciem do ensino do instrumento para os novatos, especialmente se forem crianças. Foi pensando na importância de lhes oferecer uma educação musical ou violonística de qualidade que o violonista e educador Max Riccio lança o método “O violão entrou na roda – um guia prático para principiantes” (Editora Irmãos Vitale), visando, principalmente, a inclusão e também ao surgimento de novos bons profissionais e à ampliação de novas plateias, conhecedora dos encantos e desafios que o instrumento apresenta. Neste guia, Max criou arranjos coletivos para grupos de violões, baseados no folclore brasileiro e estruturados de forma lúdica, podendo ser usados em diversas situações (como aulas individuais ou em grupo), permitindo aos professores a flexibilidade de manusear os conteúdos de acordo com as suas necessidades. Baseado em anos de experiência lecionando gratuitamente no Projeto Social da As-
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sociação de Violão do Rio (AVRio) para faixas etárias mais jovens (de 8 a 13 anos), o violonista oferece, através deste guia, uma alternativa à literatura de iniciação ao violão do nosso país, buscando proporcionar um aprendizado seguro para o iniciante e ao mesmo tempo versátil para o professor de ensino coletivo. Para o guia foram selecionadas canções do livro “500 Canções Brasileiras”, da renomada pesquisadora Ermelinda A. Paz, que não hesita em inserir o autor no hall dos maiores educadores musicais, autores de importantes trabalhos didáticos voltados para o ensino do violão, como Henrique Pinto, Isaías Sávio, Silvana Mariani e Turíbio Santos - todos eles autores de livros que são referência na área. Especialmente no que tange ao trabalho com o folclore e à cultura oral, pilares do livro “500 Canções Brasileiras”, um campo ao qual se somam ainda criadores como Albéniz, Camargo Guarnieri, De Falla, Dvorák, Glinka, Grieg, Granados, Itiberê, Janacek, Kodály, Rimsky-Korsakov, Sibelius, Siqueira, Smetana, Villa-Lobos e a educadores musicais como Anamaria Pei-
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INSTRUMENTAL xoto e Linda Kruger, Emma Garmendia, Joel Barbosa, Shinichi Suzuki e Violeta Gainza. Segundo a pesquisadora, “Max Riccio soma em qualidade os anteriormente citados. Para mestres e aprendizes esse é um método de grande importância e que deve estar à cabeceira dos violonistas que buscam introduzir através da música de tradição oral os pequenos aprendizes do instrumento violão”.
Pitoco, Jorge, Wellington, Aurineide, Zezinho, Evaristo
A partir de sua própria vivência e inicialização no instrumento, o autor aprimorou-se como educador, desenvolvendo metodologias que considerassem os diferentes públicos iniciantes. Após um aprendizado autodidata, usando cifra e “tocando de ouvido”, Max experimentou a dificuldade comum aos iniciantes de corrigir os próprios “vícios” desenvolvidos nessa iniciação inconsistente. A partir de aulas com professores qualificados, deparouse com colegas desistindo, frente às dificuldades no aprendizado. “Nunca aceitei isso, temos que criar caminhos para atingir os objetivos desejados, principalmente quando há motivação para aprender”, aponta o autor. Após sua qualificação profissional, e tendo decidido dedicar-se ao ensino de violão, começou a observar que cada aluno ou grupo de nível inicial demonstra dificuldades e interesses específicos. Algumas crianças querem apenas fazer uma prática musical divertida. Já determinados adolescentes pretendem ser músicos profissionais, enquanto outros somente desejam tocar músicas de seus ídolos. Uma parte dos adultos buscam as experiências auditivas da sua adolescência, enquanto outros ambicionam poder exercer uma atividade profissional na música. E finalmente, alguns idosos visam exercer uma prática so14
cial através da música. Foi pensando nesta amplitude e na importância da figura do educador nesta condução que este guia começou a se materializar. A diversidade de objetivos se amplia quando se aborda estilos ou linguagens musicais específicas que estão intimamente conectadas ao violão, como a música popular ou clássica, o flamenco ou samba, o choro e a
bossa-nova. E ainda existem as variantes ligadas à situação didática, que a grosso modo podem ser simplificados para ensino coletivo ou individual. “São infinitas as combinações. Com isso, o didata é obrigado em muitas situações a trilhar diversos caminhos metodológicos, e não são raros os casos em que não consegue adequar o ensino às vontades e aspirações de determinados alunos”, ressalta o educador.
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INSTRUMENTAL “Foi pensando cuidadosamente em cada um desses pontos que arranjei as músicas da forma mais simples e progressiva possível. Entretanto, como o escopo do livro é limitado, nas suas atividades didáticas o mestre pode adaptar essa metodologia de arranjos para qualquer repertório”, afirma. O guia está dividido em três partes. Na primeira (Manual Técnico), estão os índices organizados por assuntos e de forma progressiva, que nortearão a organização técnica, instrumental e musical dos arranjos da Parte II, e ajudarão o professor na busca por conteúdos específicos, tanto musicais quanto relativos à técnica violonística. A segunda parte (Tocando e cantando) traz ilustrações lúdicas e os arranjos já apresentam várias vozes (partes), que podem ser tocados e cantados juntos. Na terceira e última parte (Violão Solo), foram elaborados arranjos que unem os conteúdos técnicos e musicais desenvolvidos na Parte II, assim desenvolvendo novas habilidades instrumentais de forma progressiva preparando o aluno para explorar o vasto repertório violonístico que abrange desde a renascença até os dias atuais, passando por todos os períodos estilísticos. Alguns destes arranjos são de autoria do consagrado professor, violonista e compositor Luis Carlos Barbieri. MAX RICCIO 16
Natural de Natal-RN, se formou Bacharel em Violão pela Escola de Música da UFRJ. É Mestre pela UNIRIO no programa de Mestrado Profissional (PROEMUS/UNIRIO), sob orientação de Nicolas de Souza Barros e Ermelinda Paz Zanini, desenvolvendo o livro O violão entrou na roda: um guia prático para principiantes, publicado pela Editora Irmãos Vitale. Ultimamente, no duo The Biedermeiers, que compõe junto com o csakanista e flageoletista Rubens Küffer, tem tido uma notável presença no cenário da música clássica nacional, com apresentações no programa “Partituras”, da TV Brasil, totalmente dedicado ao duo, e na programa
Antena MEC FM, da RáWellington dio MEC FM (Rio ede JaAurineide neiro). O concerto de lançamento do disco homônimo, pela A Casa Discos, teve lotação máxima no Espaço Guiomar Novaes da Sala Cecilia Meireles. O álbum foi indicado como o CD da Semana pela Rádio Cultura FM (SP) e mencionado como um dos mais originais lançamentos musicais do ano de 2016, pelo jornal O Globo. Como solista, vem se apresentando regularmente em importantes séries de concertos do Rio de Janeiro e festivais internacionais e nacionais de violão pelo país. Também, tem participado de diversos programas de rádio e TV, podendo destacar gravações de obras inéditas de Quincas Laranjeiras no programa Violões em Foco da Radio MEC FM, bem como a participação na trilha sonora de novelas da Rede Globo, como O Astro (Remake 2011) e Gabriela (Remake 2012); nestes, toca alaúde árabe. Comprar online https://www.vitale.com.br/sistem a / p r o d u t o s / produto.asp?codigo=40039 Max Riccio https://m.facebook.com/ maxriccioguitarist/ Fábio Cezanne Cezanne Comunicação - Assessoria de Imprensa em Cultura e Arte 21-99197-7465 / 21-3439-0145 www.cezannecomunicacao.com.br
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SUCATAS E MORINGAS
Jorge Piloto
INSTRUMENTAL PERCUSSIVO
SUCATAS E MORINGAS o som da sustentabilidade
O CD de Nido Pedrosa, Sucateando - A Música Sustentável é uma importante proposta musical, socioambiental, que reutiliza o lixo urbano, da ação antrópica para fins educativos. O conjunto percussivo de peças produzidas e sonorizadas pelo artista, viaja para festivais culturais, show etc. Nido faz worshops para formação cultural de crianças e adolescentes, usando o lixo descartável da cidade onde se encontra, orientando os meninos a produzir seus próprios instrumentos. O próximo passo é inseri-los em uma das músicas do show, provando que tudo é possível: sucata associada à música de qualidade. Desse jeito conscientiza a sociedade local sobre a importância de não poluir o Meio Ambiente e reutilizar produtos, antes descartáveis. Em maio deste ano, o trabalho de Nido Pedrosa recebeu uma ótima resenha na importante revista Bossa Magazine, de New York - USA, onde sua matéria figura ao lado de grandes artístas da música mundial. Sua inovação musical no estilo World Music Fusion (Mix da música de raiz com a música do mundo), traz contribuição sonora de qualidade e deixa um legado importante para futuras gerações de criadores. Link da revista Bossa Magazine-New York - USA, com a matéria completa: http:// bmf-usa.org/bossa-magazine_may 2018_edition10/
Outro fato importante para Nido 18
Pedrosa foi a cantora mineira Vanessa Falabella (que reside em Nova Iorque) e trabalha com grandes nomes da música americana, ter convidado o percussionista para participar do seu novo projeto. Trata-se de seu quinto CD, denominado: Jóia18. Por telefone Vanessa conta que conheceu o trabalho de Nido Pedrosa em 2013, quando participou da turnê mundial como vocalista e convidada especial do grupo vocal americano The Platters (uma lenda da música americana), passando inclusive por cidades brasileiras. "Fizemos shows em Recife, Caruaru e Garanhuns-PE. Logo me apaixonei pelo trabalho de Nido Pedrosa que é um super percussionista talentoso de Per-
nambuco. No momento está colaborando com o meu projeto 'Joia18'. Gravou, diretamente de Recife, no Estúdio Malunguin, um track percussivo original para a minha canção "Do Céu eu Vejo o Sertão", cuja produção está sendo realizada aqui em New York. O projeto já conta com a participação de Rogiers Fibby nos teclados, Greg Jones no baixo e Graciliano Zambonin na bateria. Estou convidando também o compositor, violonista, vocalista, cantor e importante baixista Richard Bona, que conheço há um tempo e o reencontrei durante o MIMO, quando fui me apresentar em Olinda e Paraty. Lá o Bona, também estava se apresentando neste festival. Será uma honra tê-lo no meu projeto. Tem outras feras da música, do Jazz mundial além dessas que já citei." finaliza Vanessa Falabella. As coisas boas trazem coisas boas. A equipe de cinema da Urca-RJ, contratada pelo Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho - Rede Globo, esteve em Recife e em Caruaru-PE para gravar um documentário de 15 minutos sobre a música Sustentável de Nido Pedrosa. O material será exibido neste segundo semestre. Isso prova mais uma vez a importância e qualidade da música do percussionista. Mais um fato importante e de relevância: em oito meses de adesão na plataforma musical americana Number One Music, o perfil e a mú-
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jorge.piloto@yahoo.com.br sica de Nido Pedrosa já atingiu a marca de mais de 144.000 views: Acesse: www.n1m.co/nidopedrosa . Também pode ser adiquirida através de Downloads e Streaming nas 32 importantes plataformas digitais de música, como Apple iTunes, Spotfy, Deezer, Google Play (Google Music Store), Shazan, Pandora, Claro-Música, Amazon MP3, entre outras. Baixe o álbum completo ou as músicas preferidas. Além disso, você também pode baixar todas as músicas do artista, ou presentear seus amigos com os cartões de Downloads da CD Baby. Basta entrar no link do perfil de Nido Pedrosa para adiquirir o Download Card: www.cdbaby.com/cd/ nidopedrosa - Acesse, compartilhe. Com certeza é música de qualidade com participações de importantes instrumentistas como: Zé da Flauta; Beto Saroldi; Paulo Rafael; Maestro Spok; Adelmo Arcoverde; Breno Lira; Riva Le Boss; Fabiano Menezes, José Carlos dos Santos e Dadá Malheiros (Orquestra Sinfônica do Recife); Brulio Araujo; Bernardo Contramestre e Maracatu Nação Pernambuco; Nando Rangel; João Paulo Albertim, entre outros instrumentistas.
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apresenta sons de instrumentos construídos a partir de sucata, associados a sons de instrumentos convencionais. É um trabalho que tem uma gama da cultura musical brasileira do Nordeste, os elementos rítmicos do Samba de Roda; Forró; Bumba-Meu-Boi; Repente de Viola; Coco de Roda; Baião; Maracatu; Toada e Música Harmorial com o sentimento associado ao som do Jazz, Soul Music, Blues, Música Clássica e Rock onde promovo
a World Music Fusion. Tudo isso é apresentado através do meu arsenal de percussão. Tenho certeza de estar no bom caminho, usando o poder do meu talento e arte para desempenhar um importante papel sociocultural. Deveria haver uma maior conscientização pública sobre a importância da sustentabilidade para fortalecer os movimentos da preservação da terra. É muito triste e perturbador assistir nos meios de comunicação, a queimada, ver o desmatamento, a poluição de lagos, rios, marés, oceanos; mudanças climáticas e desastres ambientais, que estão ocorrendo rapidamente em todo o mundo por fatores antropogênicos. Racione, Recicle e Reutilize. Transforme! Adote esta ideia, faça a sua parte para ajudar a lutar contra a degradação do nosso planeta", desabafa o percussionista. CD NA MORINGA, é o novo trabalho do artista. Diferente, arrojado que conta com uma exposição de importantes mestres e artesãos da arte do barro do Alto do Moura Caruaru-PE, onde estão sendo produzidas as moringas (instrumentos base do trabalho) e ainda, conta com ilustres participações de estre-
O artista fala, em entrevista exclusiva dessa caminhada: "Ao longo da minha carreira, criei um laboratório de som. Desde criança que venho transformando resíduos em instrumentos musicais, promovendo Sustentabilidade, criando timbres e sonoridades para meus shows e gravações. Toda essa experiência está depositada neste meu CD, onde convidei para cada faixa do álbum um importante instrumentista de destaque. O repertório autoral deste álbum, JG NEWS, ANO XXIII, ED. 237, 25 JUNHO A 25 JULHO 2018
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INSTRUMENTAL PERCUSSIVO las da nossa música brasileira de prestigio nacional e internacional, a exemplo do mega guitarrista Victor Biglione; o grande violonista, considerado pela crítica especializada como o jovem mestre do violão brasileiro Marcel Powell; O super baixista Marco Bombom; O importante saxofonista Mário PC; O super guitarrista Tomati (ex-sexteto do Jô); O grande batera Paulo Stortini, entre outros importantes músicos da cena pernambucana, um intercâmbio musical de artistas dos dois extremos do nosso Brasil. Aguardem, que com certeza será outro trabalho importante de muito bom gosto e será um sucesso. Nido Pedrosa é musico percussionista e produtor musical, versátil,
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possuidor de um tino especial, que lhe permite conjugar com muita nobreza e perfeição a arte de compor, tocar e produzir com musicalidade inigualável. Seu trabalho é a raiz de tudo que se ouve, a base, a sutileza dos timbres, aquelas coisas que fazem a diferença na boa música. São os detalhes que nos fazem diferentes uns dos outros. Na música também acontece a mesma coisa. Os detalhes elevam nossos espíritos e nos emocionam. Contatos: nido.pedrosa10@gmail.com www.n1m.co/nidopedrosa www.cdbaby.com/cd/ nidopedrosa www.facebook.com/ nidopedrosa
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Robson Candêo
robson.candeo@uol.com.br
LANÇAMENTOS
MUSICANDO Vou começar falando da banda Titãs que agora tem somente 3 integrantes do grupo original e que inova ao lançar a óperarock Doze Flores Amarelas, em 3 atos (3 CDs) - tratando do tema da violência contra a mulher. Para tal incorporaram 3 vocalistas que interpretam três Marias: personagens estupradas em uma festa que dá o tema das canções. Um trabalho elogiável por utilizar um formato pouco explorado, e que nos remete às mais famosas de todas as óperas-rock - Tommy, do The Who e The Wall, do Pink Floyd. Falling. Detalhe: as canções tem um sotaque country que fica mais evidente em algumas músicas do que outras.
Já Leoni, grande compositor, desde os tempos do Kid Abelha e depois Heróis da Resistência, acaba de lançar o excelente álbum Outro Futuro, que sinceramente me surpreendeu pela qualidade das canções. Remeteram-me de volta aos anos 80, quando compôs seus maiores sucessos. Laura Pausini, cantora italiana de maior sucesso, atualmente, com seu pop em inglês, espanhol e até português, lançou o exce-
lente álbum Hazte Sentir com todo seu romantismo.
A cantora pop Kylie Minogue traz um álbum original- Golden - seu 14º. trabalho, com músicas que podem virar grandes hits, como: Stop Me From
A girl band The Aces que faz indie-pop, lançou seu primeiro álbum - When My Heart Felt Volcanic - que tem uma batida agradável e é muito bom de se ouvir. E pra quem curte boas regravações de hits internacionais, o grupo vocal Pentatonix acaba de lançar PTX Presents: Top Pop,
Vol. I, com muitos hits, como Havana, Perfect e Despacito. Eu, particularmente, curto muito o som do Pentatonix que alia grandes hits à capp
E os que são mais para o
Robson Candêo escreve para o blog www.blurayedvdmusical.blogspot.com/.
rock'n roll, o álbum I Don't Think I Can Do This Anymore, da banda Moose Blood é bem legal, com uma boa batida, meio Green Day, meio Pearl Jam, e que tá valendo a pena. álbum America - grandes músicas. Tá valendo conferir, detalhe são as variadas capas com várias palavras de temas diferentes.
Para quem gosta de música em espanhol, recomendo o novo álbum do grupo CNCO que faz um pop latino muito bom e cheio de ritmo.
O jovem cantor pop Bazzi também lançou seu primeiro álbum com o título Cosmic que inclui, entre outras ótimas musicas, o hit Mine. Enquanto isso a banda pop Thirty Seconds to Mars me surpreendeu positivamente com o ótimo
Vencedor da temporada 2015 do programa The Voice americano, o jovem Sawyer Fredericks tem um estilo único de cantar sua folk music, com grande voz e músicas muito legais no álbum Hide Your Ghosts que recomendo a todos. O fim da versão impressa da revista Rolling Stone Brasil depois de 12 anos nas bancas foi recebido com tristeza pelo público. As mídias digitais estão
LANÇAMENTOS
mostrando que nosso mundo agora é, definitivamente digital. Lojas Digitais não pagam condomínio, luz, funcionários, encargos, assim como as revistas digitais não pagam gráfica. É o fim de muitas atividades humanas e começo de outras. Infelizmente o mundo que conhecíamos está em plena mudança e isso é irreversível. Não é apenas a parte prática de abrir um telefone e ter tudo lá, organizado num mesmo aparelho. Soma-se a esse produto multimídia o medo de sair à rua por conta da violência descontrolada e desgovernada em qualquer parte dessa nação. Vamos nos encontrando com os amigos via whats app; vamos nos vendo via Facebook, no conforto de nossa cama, ou mesmo comendo alguma coisa na cozinha. Parece um preparado de fermentos que fazem esse bolo crescer. A internet mudou as relações das pessoas. A violência está acabando com os Barzinho; as lojinhas; o pessoal que se encontrava nas esquinas. Fim das atividades de proximidade. Até faculdade fazemos on line - + baratas, + seguras e sem a despesa do transporte. Chegamos no topo, ou isso é o fim do mundo.
Kemilly Santos é a mais nova contratada Sony Music A maior revelação da música pentecostal dos últimos anos - Kemilly Santos - assinou contrato com a Sony Music. A compositora e intérprete da canção "Fica Tranquilo" esteve na sede da Sony Music e assinou o contrato, além de gravar conteúdos e fotos para ações promocionais. Já nas próximas semanas, Kemilly estará acertando os detalhes de seus próximos projetos que incluem ao menos 3 a 4 singles neste ano. "Temos um grande desafio neste momento que é trazer o público pentecostal para as plataformas de áudio streaming, muito ligado ao YouTube e acreditamos que Kemilly pode ser uma importante formadora de opinião neste processo de migração. Como ela é jovem e já está inserida no mundo digital, identificamos o potencial dela para este projeto. Também cremos que a Sony Music tem muito a contribuir para a consolidação de sua carreira" - declarou Mauricio Soares, diretor A&R Sony Music. "Agora é trabalhar".
TRADIÇÃO E MODERNIDADE 72 ANOS DEDICADOS AO DIREITO AUTORAL