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Figura 16 – RUA SEM ARBORIZAÇÃO

Figura 16: Ruas sem arborização.

Fonte: http:// https://hypescience.com/ > Acesso em 18 de outubro de 2020.

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Em seu estudo sobre as cidades, GEHL (2014), afirma que locais com fachadas fechadas as pessoas tenden a andar mais rápido pelo local, em comparação a uma fachada mais ativa, alem da sensação de segurança pedestre se sentem mais empolgados em permanecer em ruas com atividades, seja restaurantes, lojas, galerias. Para o arquiteto e urbanista a caminhada ideal é de 5km por hora e que a cada 5 segudos tenha um local interessante. Para ele é necessario que acidade seja saudável, tenha uma “mobilidade verde”, ou seja, que os utilizadores se movam de bike, a pé, transporte público, que seja composta por etapas naturais e que isso se torne atividades diárias para as pessoas.

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Simplesmente mudando a aparência e a estrutura física dos três metros de fundo de um prédio, elas podem exercer um impacto dramático na maneira como uma cidade é usado. Não apenas as pessoas ficam mais propensas a passear por paisagens urbanas com fachadas abertas e vivas, mas o tipo de coisas que fazem nesses lugares realmente muda. Eles param, olham ao redor e absorvem o que está à sua volta, enquanto em um estado agradável de afeto positivo e com um sistema nervoso vivo e atento. (ELLARD, 2015, tradução nossa.)

A fachada dos edifícios está relacionada diretamente com o urbanismo das cidades. Projetada corretamente ela contribui para o conforto das pessoas e na economia da cidade. Caso contrário pode acarretar diversos problemas, não só psicológico, segurança, mas também no cotidiano dos usuários.

Colin Ellard 2015, conduziu uma pesquisa em 2011 em uma das maiores e bem-sucedidas redes de supermercado dos Estados Unidos, a Whole Food, este estabelecimento conta com uma variedade de produtos orgânicos, um mercado para sociedade de alto padrão. A empresa alimentícia construiu uma grandiosa loja, localizada em uma rua que a maioria dos estabelecimentos são pequenos bares, e restaurantes, isso acarretou algumas discussões, pois a escala do projeto era muito diferente do que existia no local. O intuito da pesquisa era trazer análise sobre o impacto emocional dos frequentadores trazidos pela construção.

Um dos locais do estudo estava no meio da longa fachada em branco do Whole Foods Market. Um segundo local ficava a poucos passos de distância, em frente a uma pequena, mas animada faixa de restaurantes e lojas com muitas portas e janelas abertas, um burburinho alegre de comida e bebida e uma multidão de pedestres agradavelmente sinuosa. Quando plantados na frente do Whole Foods, meus participantes ficaram sem jeito, procurando por algo de interesse para se agarrar e conversar. Eles avaliaram seu estado emocional como estando do lado errado de "feliz" e seu estado de excitação estava perto do fundo do poço. Os instrumentos fisiológicos amarrados aos braços mostraram um padrão semelhante. Essas pessoas estavam entediadas e infelizes. Quando solicitados a descrever o site, palavras como brando, monótono e sem paixão subiram ao topo das paradas. (ELLARD, 2015, tradução nossa.)

De acordo com a pesquisa, as pessoas que estavam em frente a fachada do estabelecimento, se sentiam retraído, envergonhados, as pessoas estavam mais em silêncio, com poucas palavras. Porém como mostra, no outro ponto, as pessoas já estavam mais entusiasmadas.

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Em contraste, as pessoas que estavam no outro local de teste, a menos de um quarteirão da Whole Foods, se sentiram animadas e engajadas. Suas próprias avaliações de seus estados de excitação e afeto foram altas e positivas. As palavras que surgiram em suas mentes eram misturadas, animadas, ocupadas, socializando e comendo. Embora este local estivesse tão lotado de pedestres que nossos participantes se esforçaram para encontrar um lugar tranquilo para refletir sobre nossas questões, não havia dúvida de que este local era do seu agrado em muitos níveis. Na verdade, embora não tivéssemos o equipamento para medir essas coisas com eficácia, podíamos ler os sinais reveladores de felicidade ou sofrimento no corpo de nossos participantes enquanto trabalhavam para concluir o estudo. (ELLARD, 2015, tradução nossa.)

Para as pessoas que vem de outro lugar, olham a empresa como um atrativo, a grande fachada chama a atenção deixando uma curiosidade no ar. Porém para os indivíduos que são da região, não acham que foi uma boa opção de projeto, pois ficou muito diferente de tudo que estão acostumados a ver por ali.

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