Novembro 2018
Informe EconĂ´mico
ATENĂ‡ĂƒO
(31)998274532 - 999485292 consult.consultoriafinanceira@gmail.com - www.consultoriafinanceirapessoal.com
Consult
Informe econômico
Consultoria Financeira A Consult - Consultoria Financeira foi criada em 2015, como uma unidade empresarial para desenvolver atividades de consultoria financeira pessoal e empresarial assim como: planejamento, orçamento e controle financeiro; investigação, estudo e análise na área da economia, probabilidade, estatística e suas aplicações, em domínios de intervenção multidisciplinar em áreas como a finanças, contabilidade e economia e estatística. A Consult - Consultoria Financeira tem como missão produzir e compartilhar conhecimentos na área de finanças pessoais e empresariais, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade do conhecimento.
Produtos
Planejamento financeiro Gestão de ativos e investimentos Planejamento de aposentadoria Gestão de riscos Planejamento tributário Planejamento sucessório Independência financeira. Compra de bens Pesquisa de mercado Índices de satisfação Consultoria técnica Índices de preço Sondagens e dados estatísticos Mercado imobiliário Modelos econométricos Outros
EXPEDIENTE
INFORME ECONÔMICO Publicação da Consult - Consultoria Financeira
EDITOR – José Henrique da Silva Júnior
CONTATOS Rua Traíras, 148 - Bairro Carlos Prates CEP: 30.710 -130 Belo Horizonte / MG Brasil
TELEFONE: (31) 998274532 - 999485292
ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.consultoriafinanceirapessoal.com
EMAIL: consult.consultoriafinanceira@gmail.com
INSTAGRAN: consult.consultoriafinanceira
M ensagem dos editores Estamos publicando a edição de novembro do Informe econômico da Consult - Consultoria Financeira. Esta publicação destina-se a divulgar, repercutir, transcrever opiniões, discussões, estudos, previsões e debate sobre questões econômicas. Portanto, não correspondendo a opinião do editor. Com periodicidade mensal, esse Informativo, contempla, entre outros, análise atualizada da conjuntura econômica internacional e nacional, considerando os principais indicadores econômicos, de mercado; cotações, estatísticas e projeções. Ele é organizado pelas seguintes seções: conjuntura econômica, atividade econômica; emprego; juros; câmbio; crédito; inflação; investimento; indústria, entre outros. Na seção relativa ao Sistema de Preços são apresentadas informações relativas ao consumo. São apresentados dados e informações econômicas de caráter nacional e municipal, nesse caso tendo como área de abrangência o município de Belo Horizonte. São os preços e índices de preços ao consumidor, do custo de vida, da inflação oficial medida pelo IPCA/IBGE e da inflação medida pela Consult. Os valores da inflação medida pela Consult, mensuraram o real poder de compra da população, em determinado período de tempo, no atendimento de suas necessidades de alimentação, moradia, educação, vestuário, transporte, higiene pessoal e limpeza doméstica, entre outros, durante um mês de referência. Os dados disponibilizados são de uso público.
Apresentação O Informe Econômico da Consult Consultoria Financeira, é uma publicação destinada a divulgar e repercutir e transcrever as questões econômicas publicadas na mídia em geral ou opiniões, comentários relevantes de terceiros sobre temas pertinentes, não revelando a opinião do editor. A redução das incertezas relacionadas ao processo eleitoral após o resultado da eleição impactou positivamente. Jair Bolsonaro (PSL) se tornou o 38º presidente do Brasil, com 55% dos votos válidos no segundo turno. Nas eleições para governadores e deputados, os maiores vencedores foram o PSL, partidos do centro e o NOVO. PT, PSDB e MDB, partidos considerados mais tradicionais, saíram com números reduzidos de governadores, na comparação com 2014. Segundo os principais veículos de comunicação especializados em economia, no geral, o resultado destas eleições foi em linha com a direção apontada pelas pesquisas eleitorais do último mês, com algumas pequenas exceções. O novo presidente eleito terá, agora, outros obstáculos à frente, como a continuidade da agenda de reformas econômicas, além de seu relacionamento com o Congresso, que também passou por renovação de cadeiras após o primeiro turno. Ainda que uma campanha eleitoral tenha sido longa e complexa, os novos desafios de um presidente recém eleito superam aqueles do período imediatamente anterior. Neste ano, só na agenda econômica, pautas como a reforma da previdência e tributária e independência formal do Banco Central devem consumir uma parcela significativa do tempo e capital político de Jair Bolsonaro nos próximos meses e anos.
Focus - Relatório de mercado - Banco Central Mercado reduz previsão do IPCA e do dólar em 2018 O Boletim Focus é um relatório de expectativas de mercado publicado semanalmente com as previsões de cerca de 100 (cem) analistas financeiros sobre diversos indicadores da economia brasileira. O Banco Central divulgou na última segunda-feira, 05/10, mais uma edição do relatório Focus. A pesquisa semanal realizada com analistas de mercado aponta redução do IPCA no fechamento do ano indo de 4,43% para 4,40%. Para 2019, a estimativa dos analistas é que o índice oficial de inflação encerre o período em 4,22%, mesmo patamar semana passada. Para a taxa de câmbio, houve redução nas projeções de 2018, com os economistas vendo o dólar chegando no ao final do ano em R$ 3,70 e não mais R$ 3,71. Para o encerramento de 2019, a aposta foi mantida em R$ 3,80. Os números dos deste ano e do calendário seguinte também ficaram inalterados para a taxa Selic, com os analistas apostando em 6,50% no fechamento de 2018 e de 8,00% em 2019. Já para 2020, a aposta é também de 8,00%. Em relação ao crescimento da economia brasileira, a pesquisa Focus manteve a aposta do PIB em 1,36% em 2018 e também em 2,50% em 2019. De acordo com o Relatório Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, o mercado fez ligeiros ajustes em suas projeções macroeconômicas para este ano. A mediana das projeções da taxa de câmbio no final de 2018 foi ajustada de R$/US$ 3,71 para R$/US$ 3,70, mantendo-se em R$/US$ 3,80 para o encerramento de 2019. Já a mediana das projeções do IPCA deste ano foi ajustada de uma alta de 4,43% para outra de 4,40%, enquanto que para o ano que vem continuou apontando para uma elevação de 4,22%. As expectativas para o crescimento do PIB permaneceram inalteradas, em 1,36% em 2018 e 2,50% em 2019. Por fim, as expectativas para a taxa Selic seguiram sem modificações, em 6,50% e 8,00% no final dos dois períodos, respectivamente.
Previsões Econômicas Conjuntura econômica Na última reunião do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA, realizada em 26 de outubro de 2018, a mediana apurada da taxa Selic manteve-se em 6,5% até o final deste ano. Para 2019, o Comitê prevê um primeiro aumento em junho, de 6,5% para 6,75%, com a mediana dos juros alcançando 8,0% em outubro de 2019 e permanecendo neste patamar até dezembro. As taxas mínimas e máximas previstas para 2019 estão em 6,5% e 8,5%, respectivamente. Para os analistas, uma menor desvalorização do Real, reflexo das expectativas positivas em relação à economia após as eleições, contribui para um cenário mais construtivo de inflação no curto e médio prazo. A recuperação do quadro fiscal, com o possível encaminhamento da reforma previdenciária, também atua nessa direção. O Comitê também lembrou que a ociosidade na economia ainda exerce um efeito relevante na estabilização dos preços, o que cria margem de manobra para que o Banco Central espere os efeitos defasados da política monetária sobre a economia e seus impactos na inflação antes de começar a normalização. O Comitê revisou para baixo a previsão do PIB de 2018, de 1,40% para 1,35%. Na avaliação dos economistas, não há um fator que possa induzir um maior dinamismo na economia no curto prazo. Por outro lado, alguns analistas reconhecem que já ocorre recuperação em indicadores relevantes como a alavancagem das famílias e das empresas, redução da inadimplência e uma melhora gradual do mercado de trabalho. Estes fatores podem acelerar o ritmo de crescimento da economia através do canal de confiança dos agentes, decorrente, sobretudo, da percepção positiva quanto à condução da economia pelo governo recém-eleito.
Atividade econômica
Os analistas revisaram para baixo a previsão do PIB de 2018, de 1,40% para 1,35%, a quinta queda consecutiva da estimativa de crescimento desde março. Para parte dos economistas, não há um fator que possa induzir um maior dinamismo na economia no curto prazo. Por outro lado, alguns analistas reconhecem que já ocorre recuperação de indicadores relevantes como a desalavancagem das famílias e das empresas, redução da inadimplência e uma melhora gradual do mercado de trabalho. Estes fatores podem acelerar o ritmo de crescimento da economia através do canal de confiança dos agentes, decorrente, sobretudo, da percepção positiva quanto à condução da economia pelo governo recém eleito. Para 2019 o Comitê manteve a previsão de crescimento do PIB de 2,5%, porém, com a ressalva de que podem ocorrer revisões para cima destas estimativas. Nas previsões do PIB trimestral, a mediana da projeção para o terceiro trimestre foi elevada de 0,70% para 0,80%, enquanto foi reduzida a estimativa de crescimento de 0,50% para 0,40% no quarto trimestre de 2018.
Inflação
Emprego
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA do mês de outubro apresentou variação de 0,45%, ficando 0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em setembro, 0,48%. Este resultado é o maior para um mês de outubro desde 2015, quando o IPCA registrou 0,82%. O acumulado no ano ficou em 3,81%, acima do 2,21% registrado em igual período do ano passado. Na ótica dos últimos doze meses, o índice ficou em 4,56%, pouco acima dos 4,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2017, a taxa atingiu 0,42%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de setembro a 26 de outubro de 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de agosto a 27 de setembro de 2018 (base).
Segundo a Itaú/BBA a taxa de desemprego nacional recuou para 11,9% em setembro, ante 12,1% em agosto, em linha com a mediana das expectativas e ligeiramente abaixo da nossa projeção (12,0%). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o desemprego recuou 0,5 p.p. A população ocupada avançou 1,1% na comparação com o trimestre anterior (em nosso ajuste sazonal), e 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Este avanço voltou a ser influenciado pela ocupação informal. Cabe notar que o desempenho do emprego com carteira assinada na Pnad ainda não mostra a melhora do emprego formal observada nos dados do Caged nos últimos meses. Segundo departamento econômico do Bradesco, desde que atingiu o patamar mais elevado da série histórica no primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desemprego tem recuado lentamente até registrar 12,2% no trimestre encerrado em agosto deste ano, na série livre de efeitos sazonais. Esse patamar ainda é bastante elevado e evidencia que o recuo da taxa de desocupação ocorreu de forma muito gradual até agora, frustrando as expectativas iniciais que projetavam um mercado de trabalho mais aquecido.
Conforme pode ser observado na tabela acima, o grupo Alimentação e bebidas mostrou aceleração nos níveis de preços (de 0,10% em setembro para 0,59% em outubro), enquanto o grupo dos Transportes desacelerou ao sair de 1,69% em setembro para 0,92% em outubro. Juntos, estes dois grupos respondem por 43% das despesas das famílias e contribuíram com cerca de 70% do índice do mês. Os demais grupos ficaram entre o 0,02% da Comunicação e o 0,76% dos Artigos de residência.
A população economicamente ativa avançou 0,8% ante o trimestre anterior e 0,8% na comparação anual. A taxa de participação (razão entre a PEA e a população em idade ativa; ambos os dados dessazonalizados), aumentou para 61,7% (ante 61,6% no trimestre findo em agosto), acima da média histórica (61,4%). Com o aumento na população ocupada compensando o avanço na taxa de participação, o desemprego recuou 0,2 p.p. em termos dessazonalizados para 12,0% no trimestre findo em setembro, ante o trimestre findo em agosto.
Juros O Copom tomou a decisão esperada de manter a taxa básica inalterada em 6,5% a.a., por unanimidade. O comunicado traz poucas – mas relevantes – mudanças em comparação com a edição anterior. Em particular, embora tenham mantido a mensagem de que o estímulo monetário pode ser retirado gradualmente no caso de perspectivas piores para a inflação e/ou do balanço de riscos em torno dela, os membros do Copom admitem que os riscos se tornaram menos assimétricos – ou seja, menos dominados por riscos de alta da inflação. As autoridades apresentaram projeções, no cenário de referência, com taxa Selic constante em 6,5% a.a. e taxa de câmbio de 3,70, que são totalmente compatíveis com a trajetória almejada para a inflação: 4,4% para 2018 (em relação a uma meta de 4,5%); 4,2% para 2019 (vs. meta de 4,25%) e 4,1% para 2020 (vs. meta de 4,0%). Nessas circunstâncias, não há razão aparente para elevação da taxa básica no curto prazo, que deve terminar o ano no atual patamar de 6,5% a.a. Saberemos mais detalhes sobre o racional do Copom com a divulgação da ata da reunião, na terça-feira, 6 de novembro, às 08h00, horário de Brasília. Veja abaixo, taxas de juros praticadas no Brasil, no mês de setembro:
Juros Juros do Comércio Houve uma redução de 0,38%, passando a taxa de 5,20% ao mês (83,73% ao ano) em agosto/2018, para 5,18% ao mês (83,31% ao ano) em setembro/2018. A taxa deste mês é a menor desde abril/2015 (5,16% ao mês – 82,90% ao ano). Cartão de crédito Houve uma redução de 0,34%, passando a taxa de 11,78% ao mês (280,51% ao ano) em agosto/2018, para 11,74% ao mês (278,88% ao ano) em setembro/2018. A taxa deste mês é a menor desde fevereiro/2015 (11,67% ao mês – 276,04% ao ano). Cheque Especial Houve uma redução de 0,34%, passando a taxa de 11,86% ao mês (283,79% ao ano) em agosto/2018, para 11,82% ao mês (282,15% ao ano) em setembro/2018. A taxa deste mês é a menor desde junho/2016 (11,02% ao mês – 250,60% ao ano). CDC – Bancos Financiamento de automóveis Houve uma redução de 1,09%, passando a taxa de 1,83% ao mês (24,31% ao ano) em agosto/2018, para 1,81% ao mês (24,02% ao ano) em setembro/2018. A taxa deste mês é a menor desde outubro/2014 (1,80% ao mês – 23,87% ao ano). Empréstimo Pessoal Bancos Houve uma redução de 0,51%, passando a taxa de juros de 3,93% ao mês (58,81% ao ano) em agosto/2018, para 3,91% ao mês (58,45% ao ano) em setembro/2018. A taxa deste mês é a menor desde fevereiro/2015 (3,90% ao mês – 58,27% ao ano). Empréstimo Pessoal Financeiras Houve uma redução de 0,28%, passando a taxa de juros de 7,02% ao mês (125,72% ao ano) em agosto/2018, para 7,00% ao mês (125,22% ao ano) em setembro/2018. A taxa deste mês é a menor desde julho/2013 (6,99% ao mês – 124,97% ao ano). Taxa Média Pessoa Física Houve uma redução de 0,43%, passando a taxa de juros de 6,94% ao mês (123,71% ao ano) em agosto/2018, para 6,91% ao mês (122,96% ao ano) em setembro/2018. A taxa deste mês é a menor desde maio/2015 (6,87% ao mês – 121,96% ao ano). Crediário de Loja Dos 12 segmentos pesquisados, todos reduziram suas taxas de juros no mês.
Câmbio
Previsões Internacionais
Segundo a Itaú BBA, Real volta a ficar abaixo de 4,00 Em semana de forte apreciação, taxa de câmbio encerrou cotada a 3,84 No final da semana, a divulgação de dados de trabalho dos EUA mais fracos que o esperado favoreceu ativos de emergentes.
Os analistas enfatizam que que houve uma piora do ambiente externo para os mercados emergentes diante do aumento das dúvidas e incertezas quanto ao crescimento global, o que estimulou o movimento de aversão ao risco. Nos Estados Unidos, a forte redução dos preços dos ativos, sobretudo das ações, refletiu a perspectiva de um crescimento mais moderado (percepção reforçada pelo PIB do terceiro trimestre que ficou abaixo do segundo) combinado com um processo de correção de preços compatível com juros mais altos, em um contexto de tensões na área do comércio internacional entre os Estados Unidos e a China. Desta forma, cresce a possibilidade no mercado internacional de que o FED reduza o ritmo de elevação dos juros para o ano que vem, de três para dois aumentos.
A moeda brasileira acumulou forte apreciação, voltando a ser negociada abaixo dos 4,00 reais por dólar. Com desempenho melhor que o de moedas pares, o real terminou a sexta-feira cotado a 3,84. Banco Central não atuou no mercado cambial na última semana. Na semana passada, a autoridade monetária não ofertou contratos adicionais de swap nem realizou leilões de linha, realizando apenas a rolagem dos contratos vincendos em novembro. O estoque de swaps cambiais encontra-se hoje em US$ 69 bi. Fluxo cambial negativo em setembro. O fluxo cambial foi negativo em US$ 6,1 bilhões no mês, pressionado por saídas do financeiro. Ao todo, foram registradas saídas US$ 6,7 bilhões do financeiro e entradas de US$ 596 milhões do comercial. Sem novas emissões no exterior na última semana. Não foram registradas emissões de títulos de empresas brasileiras no exterior na semana passada. Em 2018, as captações no exterior já somam US$ 16,6 bilhões (Gráfico 9 e tabela). Fluxo estrangeiro negativo em outubro. O fluxo estrangeiro para o mercado acionário está negativo em US$ 1,1 bilhão no mês, com entradas de US$ 204 milhões do mercado à vista e saídas de US$ 1,3 bilhão do mercado futuro. (Gráfico 10). Investidores estrangeiros aumentam posição em dólar futuro Investidores não-residentes aumentaram em US$ 10,8 bilhões suas posições em dólar futuro. Posições de investidores estrangeiros, bancos e investidores institucionais em derivativos (dólar futuro, cupom cambial e swaps) somam US$ 38,1 bi, US$ 12,5 bi e US$ 16,2 bi, respectivamente. Para o Bradesco, a taxa de câmbio deverá chegar a R$/US$ 3,60 no final do ano. Levantou-se os principais impactos desse patamar mais depreciado da moeda brasileira sobre os principais setores econômicos. O setor mais beneficiado pela depreciação cambial parece ser a agricultura.
Quanto à China, a recente redução no ritmo de crescimento da economia combinada com os efeitos do aumento das tarifas de exportação promovido pelo governo norte-americano torna o cenário econômico mais desafiador. Para os economistas, aumentam as chances de que ocorram medidas de estímulo econômico, porém, ao contrário de ocasiões anteriores, com mais ênfase no segmento monetário do que do fiscal.
Fonte: Bradesco
A redução das incertezas relacionadas ao processo eleitoral após o resultado do primeiro turno impactou positivamente a indústria de fundos de investimentos. A indústria encerrou o mês com aporte líquido de R$ 6,4 bilhões e já acumula captação líquida de R$ 76,6 bilhões no ano até outubro, ainda abaixo do resultado do mesmo período do ano passado, que havia registrado um volume captado de R$ 251,3 bilhões. O crescimento do mercado de capitais pode estimular o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, gerando 1,7 milhão de empregos adicionais até 2022. O volume equivale a quase quatro vezes o número de vagas com carteira assinada criadas entre janeiro e julho de 2018. Os dados integram estudo que fizemos em parceria com a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão para estimular o debate sobre o papel do mercado na retomada da rota de desenvolvimento sustentável do país. Foram mensurados os benefícios econômicos e sociais que poderiam ser gerados com a adoção de medidas de incentivo e fortalecimento do mercado de capitais. Para atingir estes benefícios, reunimos algumas medidas, que chamamos de agenda para o desenvolvimento do mercado, composta por iniciativas de caráter micro e macroeconômicas. As propostas apontam a necessidade de ajustes regulatórios e legais, além de medidas para simplificação e harmonização de regras. A redução das incertezas relacionadas ao processo eleitoral após o resultado da eleição impactou positivamente a indústria de fundos de investimentos. A indústria encerrou o mês com aporte líquido de R$ 6,4 bilhões e já acumula captação líquida de R$ 76,6 bilhões no ano até outubro, ainda abaixo do resultado do mesmo período do ano passado, que havia registrado um volume captado de R$ 251,3 bilhões. Na análise das rentabilidades o resultado também foi positivo, segundo os analistas. Diante da recente expansão do crédito às famílias, o questionamento quanto à trajetória do endividamento e do comprometimento de renda é sempre um tópico pertinente, seja do ponto de vista de qualidade dos ativos ou dos possíveis impactos do crédito no crescimento econômico. Nesse sentido, as estatísticas do Banco Central, mesmo diante da recente aceleração do crédito, seguem apontando para um cenário benigno: a mensagem de desalavancagem das famílias continua presente – portanto, o orçamento familiar não se coloca como uma restrição à retomada da atividade econômica, ao contrário do que vimos no período 2014-2017, onde houve a formação de uma poupança precaucional. Não só o endividamento vem se reduzindo, de acordo com os dados do Banco Central (Gráfico 2), como a inadimplência de pessoa física está no mínimo histórico e a de pessoa jurídica, próxima das mínimas históricas.
SISTEMA DE ÍNDICES, PREÇOS E CUSTOS
O Sistema de Índices de Preços ao Consumidor da Consult divulga a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor do IBGE IPCA e da cesta básica do DIEESE, bem como o índice de preço ao consumidor IPC e da Cesta básica da Consult, que tem como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios, estabelecidos no município de Belo Horizonte. Todas estatísticas baseiam-se em dados obtidos na pesquisa de preços de bens de consumo, realizada, mensalmente, pela nossa equipe de pesquisa de preços e, mensuraram o real poder de compra (custo de vida) que a comunidade de Belo Horizonte, em determinado período de tempo, no atendimento de suas necessidades de alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica, entre outros, durante um mês. Entende-se por custo de vida o total das despesas efetuadas para se manter certo padrão de vida, sendo o total dessas despesas referido à cesta mais barata dentre aquelas que refletem o mesmo padrão de vida. O padrão de vida de uma pessoa varia de acordo com o seu salário: quanto maior, melhor deverá ser o seu padrão de vida. Assim, é possível caracterizar o padrão de vida de uma pessoa pela quantidade de bens e serviços que ela consome, ou seja, pela sua cesta de compras. A cesta de compras de uma pessoa é formada pelo conjunto de mercadorias e respectivas quantidades que ela consome durante um certo período de tempo. Logo, uma cesta de compras reflete um padrão de vida. O Índice de Custo de Vida de uma pessoa mede a variação percentual que o seu salário deve sofrer de modo a permitir que ela mantenha o mesmo padrão de vida. O Índice de Preços ao Consumidor pode ser visto como uma aproximação do verdadeiro Índice de Custo de Vida, daí ser compreensível que seja popularmente chamado desta forma.
INFLAÇÃO OFICIAL – IPCA/IBGE O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de outubro apresentou variação de 0,45%, ficando 0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em setembro, 0,48%. Este resultado é o maior para um mês de outubro desde 2015, quando o IPCA registrou 0,82%. O acumulado no ano ficou em 3,81%, acima do 2,21% registrado em igual período do ano passado. Na ótica dos últimos doze meses, o índice ficou em 4,56%, pouco acima dos 4,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2017, a taxa atingiu 0,42%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de setembro a 26 de outubro de 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de agosto a 27 de setembro de 2018 (base). Conforme foi observado, o grupo Alimentação e bebidas mostrou aceleração nos níveis de preços (de 0,10% em setembro para 0,59% em outubro), enquanto o grupo dos Transportes desacelerou ao sair de 1,69% em setembro para 0,92% em outubro. Juntos, estes dois grupos respondem por 43% das despesas das famílias e contribuíram com cerca de 70% do índice do mês. Os demais grupos ficaram entre o 0,02% da Comunicação e o 0,76% dos Artigos de residência.
INFLAÇÃO CONSULT - IPC/CONSULT A inflação em Belo Horizonte, no mês de outubro, medida pelo Índice de preços ao consumidor IPC/Consult, registrou um aumento de 0,20 em relação ao mês setembro. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 25 a 30 de outubro (referência) com os preços vigentes no período de 25 a 30 de setembro (base). O IPC/Consult é calculado pela Consult Consultoria Financeira. Esse Índice mede a variação de preços (INFLAÇÃO) de um conjunto de bens e serviços de uma cesta básica, que representa as despesas e as necessidades médias de consumo habituais da população de Belo Horizonte. Conforme pode ser observado, o destaque ficou no o grupo Alimentação e bebidas mostrou aceleração nos níveis de preços de 0,43% de setembro para outubro, enquanto o grupo dos Transportes e Vestuário desacelerou para 0,43% 0,47 em outubro, respectivamente. Juntos, estes três grupos respondem por 43% das despesas das famílias e contribuíram com cerca de 70% do índice do
Índice de preço ao consumidor - IPC/Consult Grupo Variação % Índice geral
0,202%
Alimentos e bebidas Habitação Artigos de residência Vestuário Transportes Saúde e cuidados pessoais Despesas pessoais Educação Comunicação
0,438% 0,033% 0,248% 0,474% 0,384% 0,091% 0,269% 0,011% 0,000%
SISTEMA DE INDICADORES ECONÔMICOS E DE MERCADO
INDICADORES ECONÔMICOS E DE MERCADO
INDICADORES
BOVESPA 87.129,00
BITICOIN 24.271,,56
DOLAR 3,74
DOLAR 3,91
EURO 4,28
INDICADORES ECONÔMICOS
OURO 1.223,80
PETRÓLEO 72,12
11/2018
DESCRIÇÃO
VARIAÇÃO (%)
IPCA - Variação no mês (IBGE)
0,45%
IPCA - Variação no ano (IBGE)
3,81%
IPCA - Variação em 12 meses (IBGE)
4,56%
IGP-M - Variação no mês (FGV)
0,89%
IGP-M - Variação no ano (FGV)
9,25%
IGP-M - Variação em 12 meses (FGV)
10,79%
IGP-DI - Variação no mês (FGV)
0,26%
IGP-DI - Variação no ano (FGV)
8,83%
IGP-DI - Variação em 12 Meses (FGV)
10,51%
CDI Over (Cetip)
6,40%
Poupança do Dia: 07/12/2018 (Bacen)
0,37%
Taxa de Juros Longo Prazo Ano (CMN)
6,98%
Desconto de Duplicata pré-fixada, PJ (Bacen)
30,53%
Capital de Giro, sup. 365 dias, flutuante, PF (Bacen)
13,81%
Meta da taxa Selic (Bacen)
6,50%
Taxa Selic Over (Bacen)
6,40%
Taxa Referencial - (Bacen)
0,00%
Taxa de Cheque Especial PF (Bacen)
10,35%
Taxa de Crédito Pessoal, PF (Bacen)
6,05%
Taxa de juros para aquisição de veículos, PF (Bacen)
1,74%
IPCA 0,45%
CDI OVER POUPANÇA POUPANÇA 6,40% 0,50% 0,37%
SELIC 6,50%
TR 0%
INDICADORES ECONÔMICOS E DE MERCADO COTAÇÃO 11/2018 COMODITIES PETROLEO 72,12 OURO 1223,80 PRATA 14,69 PLATINA 868,49 BITICOIN 24.271,,56 INFLAÇÃO IPCA 0,45% IPC-FIPE 0,48% IGP-M 0,89% INPC 0,40% ÍNDICES GLOBAL 40 112,32% POUPANÇA ANTIGA 0,50% POUPANÇA 0,37% TJLP 6,98% TR 0% CDI 6,40% SELIC 6,50% SALÁRIO MÍNIMO 954,00 CÂMBIO DOLAR COMERCIAL 3,74 DOLAR TURISMO 3,91 EURO 4,28 LIBRA ESTERLINA 4,91 PESO ARGENTINO 0,10 IENE 0,03 IUAN 0,54 BOLSA BRASIl 87.129,00
SALÁRIO 954,00
JUROS – ANEFAC -
PREVISÕES ECONÔMICAS - ANBIMA
CÂMBIO
CÂMBIO
11/2018
PAPEL
DESCRIÇÃO
REAL X DÓLAR BALCÃO
Dólar Comercial em Real, Mercado (Valor Econômico)
ÚLTIMO COMPRA VENDA 3,7422
3,7416
3,7422
REAL X DÓLAR TURISMO
Dólar Turismo em Real, Mercado (Valor Econômico)
3,9083
3,6771
3,9083
REAL X EURO
Real em Euro, Oficial (Bacen)
4,2794
4,2787
4,2795
DÓLAR X EURO
Dólar Americano em Euro, Oficial (Bacen)
1,1427
1,1426
1,1427
IENE X DÓLAR
Iene em Dólar Americano, Oficial (Bacen)
113,71
113,67
113,71
IUAN CHINÊS X DÓLAR
Iuan Chinês de Hong Kong em Dólar Americano, Oficial (Bacen)
6,9178
6,917
6,9178
DÓLAR X LIBRA
Dólar Americano em Libra Esterlina, Oficial (Bacen)
1,3102
1,3098
1,3102
PESO ARGENTINO X DÓLAR
Peso Argentino em Dólar Americano, Oficial (Bacen)
35,9
35,89
35,9
PESO CHILENO X DÓLAR
Peso Chileno em Dólar Americano, Oficial (Bacen)
677,28
676,98
677,28
FRANCO SUÍÇO X DÓLAR
Franco Suíço em Dólar Americano, Oficial (Bacen)
1,0028
1,0024
1,0028
DÓLAR X DÓLAR AUSTRALIANO
Dólar Americano em Dólar Australiano, Oficial (Bacen)
0,7293
0,7291
0,7293
DÓLAR CANADENSE X DÓLAR
Dólar Canadense em Dólar Americano, Oficial (Bacen)
1,3094
1,309
1,3094
PRINCIPAIS APLICAÇOES FINANCEIRAS
INSS
IMPOSTO DE RENDA
(31)998274532 - 999485292