Outubro 2017
Informativo econĂ´mico
Newsletter
Centro de economia e estatĂstica aplicada CEEA
Newsletter informativo econômico
O Centro de Economia e Estatística Aplicada - CEEA foi criado
EXPEDIENTE
em 2015, como uma unidade técnica, para desenvolver atividades de investigação, estudo e análise científica na área da Economia, Probabilidade, Estatística e suas aplicações, em domínios de
Newsletter
intervenção multidisciplinar em áreas como a Engenharia e outros
Uma
campos científicos.
Estatística Aplicada – CEEA
O Centro de Economia e Estatística e Aplicada – CEEA tem como missão:
Produzir e compartilhar conhecimentos e estatísticas, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade do conhecimento.
Produtos
do
Centro
de
Economia
Editor – José Henrique da Silva Júnior
Colaborador – Ana Paula Venturini
Aluno bolsista – Dângelo Rimes Pimentel Pesquisas de mercado; Índices de satisfação; Consultoria técnica; Índices de preço; Sondagens e dados estatísticos; Mercado imobiliário; Modelos econométricos Outros
Alunos voluntários - Ana Silvia Landi; Bianca Resende Viegas Silvério; Gabriela Coelho Moura; Laura Oliveira Passos; Maria Eliza Rezende Paiva; Raquel Gonçalves Pfeffer; Rodrigo Mascarenhas Angelo
Conselho Externo de Aconselhamento
O
publicação
Conselho
Externo
de
Aconselhamento
Contatos é
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individualidades de reconhecido mérito, nas áreas de Probabilidade, Estatística e suas aplicações. Compete ao Conselho Externo de Aconselhamento disponibilizar-se à orientação da investigação a ser levada a cabo pelo Centro de
Faculdade de engenharia e arquitetura – FEA/FUMEC Rua Cobre, 200 Bairro Cruzeiro CEP: 30.310-190 Belo Horizonte / MG Brasil
Economia e Estatística Aplicada - CEEA. Membros do Conselho Consultivo
Professora Ms. Ana Paula Venturini Professor Ms. Alexandre Lima Assunção Professor Dr. Eduardo Chahud Professor Dr. João Mário Andrade Pinto Professor Dr. José Henrique da Silva Júnior Professor Ms. Luiz Helbert Pacheco de Lima Professor Dr. Luiz Antônio Melgaço N. Branco
www.centrodeeconomiaeestatistica.com
centrodeeconomiaeestatistica@fumec.br
e
M ensagem dos editores Estamos publicando mais uma edição da Newsletter do Centro de Economia e Estatística Aplicada – CEEA. Com periodicidade mensal, essa Newsletter contempla, entre outros, análises atualizadas de temas como a conjuntura econômica internacional e nacional, considerando os principais indicadores econômicos, de mercado e cotações, estatísticas, projeções. Ela é organizada pelas seguintes seções: conjuntura, atividade econômica; emprego; juros; câmbio; crédito; inflação; investimento; indústria e indústria da construção civil, entre outros. Na seção relativa ao Sistema de preços ao consumidor são apresentados dados e informações econômicas de caráter nacional e municipal tendo como área de abrangência, o município de Belo Horizonte. São os preços, índices de preços e custos da Construção Civil e os preços e índices de preços ao consumidor - custo de vida, entre eles: a Cesta Básica Nacional, a Cesta Básica do CEEA, a inflação oficial medida pelo IPCA/IBGE e a inflação medida pelo IPC/FUMEC. Os valores da inflação e o Custo da Cesta Básica, medidos pelo IPC/FUMEC e Cesta Básica do CEEA, são produzidos pelo Centro e, mensuraram o real poder de compra da comunidade da FEA (famílias de professores, alunos e funcionários), em determinado período de tempo, no atendimento de suas necessidades de alimentação, moradia, educação, vestuário, transporte, higiene pessoal e limpeza doméstica, entre outros, durante um mês de referência. Os dados disponibilizados são de uso público. É permitida sua reprodução e utilização em tabelas, gráficos, mapas e textos, desde que o CEEA seja citado, inclusive nas referências bibliográficas. O CEEA é resultante do Projeto de pesquisa de preços, financiado com recursos do edital do ProPIC 2016/17, para a produção do índice de inflação designado IPC/FUMEC. Esse Índice indica a evolução do custo de vida ou padrão de vida dos alunos, funcionários e professores da Faculdade de Engenharia e Arquitetura (FEA) - Universidade FUMEC.
Apresentação Segundo o Departamento de Estudos Econômicos do Banco Bradesco, os dados de atividade continuam apontando para retomada gradual, a despeito da surpresa negativa com o resultado da produção industrial de agosto. Apesar da queda de 0,8% na indústria total, a produção de bens de capital continuou mostrando tendência de recuperação pelo quinto mês consecutivo, sinalizando retomada do investimento no terceiro trimestre. Somado a isso, os indicadores iniciais de setembro apontam para continuidade na melhora da atividade: alta de 5,6% na produção e de 5,3% nas vendas de veículos, e aumento de 11,5% nas importações (ex-petróleo), com destaque para bens de capital e intermediários. O crescimento disseminado em diversos indicadores, incluindo o emprego, amplia a convicção na retomada da economia. Esperamos alta de 0,9% do PIB neste ano e de 2,8% em 2018. Ainda segundo a mesma fonte, o cenário para inflação continua benigno, o que deve levar o BC a estender o ciclo de flexibilização monetária. O IPCA teve alta de 0,16% em setembro, acima do esperado (+0,07%), com surpresa concentrada principalmente nos itens de alimentação e despesas pessoais. Apesar da surpresa altista e da expectativa de ligeira aceleração da inflação nos próximos meses (reflexo da menor deflação de produtos agrícolas) o cenário prospectivo de inflação segue bastante favorável. Assim, projetamos que neste ano a inflação fique em 3,0% e atinja 3,9% em 2018. As condições de contorno e perspectivas sob as quais o Banco Central tomará a decisão de juros em sua primeira reunião do ano devem levá-lo a estender o ciclo de queda de juros. Esperamos agora que a Selic caia até 6,75% em fevereiro. Continuando, os economistas do Bradesco afirmam que no cenário internacional, prossegue o quadro de aceleração da atividade sem pressões inflacionárias.
Conjuntura econômica
Segundo o Departamento de estudos econômicos do Banco Bradesco os indicadores iniciais de setembro apontam para continuidade na melhora da atividade econômica: alta de 5,6% na produção e de 5,3% nas vendas de veículos, e aumento de 11,5% nas importações (ex. petróleo), com destaque para bens de capital e intermediários. O crescimento disseminado em diversos indicadores, incluindo o emprego, amplia a convicção na retomada da economia. Espera-se uma alta de 0,9% do PIB neste ano e de 2,8% em 2018. Ainda segundo a mesma fonte, o cenário para inflação continua benigno, o que deve levar o BC a estender o ciclo de flexibilização monetária. O IPCA teve alta de 0,16% em setembro, acima do esperado (+0,07%), com surpresa concentrada principalmente nos itens de alimentação e despesas pessoais. Apesar da surpresa altista e da expectativa de ligeira aceleração da inflação nos próximos meses (reflexo da menor deflação de produtos agrícolas) o cenário prospectivo de inflação segue bastante favorável. Assim, projeta-se que neste ano a inflação fique em 3,0% e atinja 3,9% em 2018. As condições de contorno e perspectivas sob as quais o Banco Central tomará a decisão de juros em sua primeira reunião do ano devem levá-lo a estender o ciclo de queda de juros. Esperamos agora que a Selic caia até 6,75% em fevereiro. Continuando, por outro lado, os economistas do Bradesco afirmam que no cenário internacional, prossegue o quadro de aceleração da atividade sem pressões inflacionárias. .
Atividade econômica
Segundo o Departamento de estudos econômicos do Banco Bradesco, os dados de atividade continuam apontando para retomada gradual, a despeito da surpresa negativa com o resultado da produção industrial de agosto. Apesar da queda de 0,8% na indústria total, a produção de bens de capital continuou mostrando tendência de recuperação pelo quinto mês consecutivo, sinalizando retomada do investimento no terceiro trimestre. Somado a isso, os indicadores iniciais de setembro apontam para continuidade na melhora da atividade: alta de 5,6% na produção e de 5,3% nas vendas de veículos, e aumento de 11,5% nas importações (expetróleo), com destaque para bens de capital e intermediários. O crescimento disseminado em diversos indicadores, incluindo o emprego, amplia a convicção na retomada da economia. Espera-se alta de 0,9% do PIB neste ano e de 2,8% em 2018. As notícias positivas com o desempenho da atividade econômica persistem e os dados têm apontado para um crescimento mais intenso e disseminado, o que levou a revisão da projeção do PIB de +0,7% para +0,9% (2017) e de +2,5% para +2,8% (2018). Mesmo após a saída do efeito do FGTS, continua-se a ver expansão do varejo e do emprego, o que reduz as chances de observar-se uma retomada temporária.
Inflação
Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de setembro ficou em 0,16%. No ano, o índice acumula 1,78%, bem abaixo dos 5,51% registrados em igual período do ano passado, sendo o menor acumulado no ano registrado em um mês de setembro desde 1998 (1,42%). Considerando os últimos doze meses o índice ficou em 2,54%, resultado superior aos 2,46% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2016, o IPCA havia registrado variação de 0,08%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de agosto a 27 de setembro (referência) com os preços vigentes no período de 1º de agosto a 29 de agosto de 2017 (base). Em setembro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, somente Alimentação e Bebidas (-0,41%) e Habitação (0,12%) apresentaram sinal negativo. Nos demais, destaca-se o grupo Transportes com 0,79% de variação e 0,14 ponto percentual (p.p.) de impacto no índice do mês.
Apesar dos sinais de retomada do consumo, as surpresas baixistas com a inflação persistem, o que leva-se a revisão do IPCA deste ano para uma alta de 3,0%, ante as projeções anteriores de 3,4%. Para o próximo ano, projeta-se para 3,9%. Os desdobramentos positivos da safra agrícola deste ano têm se confirmado em um choque de oferta favorável e implicado em preços de alimentação ao domicílio persistentemente abaixo do esperado, mas a inflação baixa tem se disseminado em todos os componentes.
Emprego
De acordo com a Carta de Conjuntura do IPEA, de um modo geral, a melhora recente da ocupação (trabalho) é decorrente tanto de um aumento no número de pessoas que conseguiram uma vaga no mercado de trabalho quanto de uma queda do número de ocupados que perderam os seus empregos. Embora esse crescimento da ocupação tenha ocorrido no mercado informal, os dados recentes mostram que o setor formal da economia também sinaliza um movimento de recuperação, seja reduzindo o ritmo de demissões, seja expandindo os seus rendimentos a taxas superiores às dos demais. No segundo trimestre de 2017, de todos os trabalhadores que transitaram da ocupação para a desocupação, 32% estavam empregados no mercado formal, percentual este que é 10 p.p. menor que o observado há dois anos. Adicionalmente, a alta de 3,6% dos salários pagos pelo setor privado com carteira assinada é maior que a dos informais, que teve queda de 2,9%, e a dos trabalhadores por conta própria, que recuou 1,2%. Ainda de acordo com a análise dos microdados da PNADC, os movimentos recentes do mercado de trabalho brasileiro ratificam a constatação de que a crise econômica enfrentada pelo país vem atingindo com maior intensidade os mais jovens, que têm, simultaneamente, mais dificuldade de conseguir emprego e mais chance de ser mandado embora.
Juros
Câmbio
Segundo informe do Banco Central, economistas do mercado financeiro projetam, em bloco, mais um corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na reunião marcada para 24 e 25 de outubro – a penúltima deste ano. A taxa Selic passa de 8,25% ao ano para 7,50%. Nesses dias, o futuro de juros negociado no segmento BM&F, cravou 100% de probabilidade de a Selic recuar a 7,50% na semana que vem. Esse nível será idêntico ao observado entre abril e maio de 2013 e distante apenas 0,25 ponto percentual do recorde de baixa desde o Plano Real, 7,25%, alcançado em outubro de 2012, durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Por outro lado, num momento em que economistas afinam suas projeções sobre como e quando deve ser o fim do ciclo de alívio monetário, ganha força o consenso de que o país vai atravessar o ano eleitoral com juro num patamar muito baixo. Possivelmente, abaixo de sua mínima histórica, de 7,25% Veja abaixo, taxas de juros praticadas no Brasil, no mês de agosto:
Segundo a Itaú/BBA, o cenário internacional pressiona moedas emergentes no fim do mês, entre elas o real. A taxa de câmbio flutuou em torno dos 3,10 reais por dólar ao longo de praticamente todo o mês de setembro. A moeda americana, no entanto, ganhou força depois que o banco central americano (Fed, na sigla em inglês) anunciou o início da redução de seu balanço em outubro e sinalizou que deve elevar os juros novamente em dezembro. Com isso, a taxa de câmbio terminou o mês mais perto dos 3,20 reais por dólar. Por isso, a Instituição, revisou a sua projeção de taxa de câmbio para 3,25 reais por dólar ao fim de 2017 (ante 3,35 reais por dólar). Projeta-se, no curto prazo, uma depreciação menos intensa do real em razão da boa perspectiva acerca do andamento da agenda de reformas microeconômicas e suas consequências sobre os fluxos de capital. A demanda de investidores estrangeiros por ativos brasileiros ficou evidente no leilão de quatro hidrelétricas e na 14ª Rodada de Licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural no fim do último mês. Para 2018, no entanto, manteve-se a projeção de taxa de câmbio em 3,50 reais por dólar tendo em vista os cenários internacional e doméstico. O cenário internacional deve se manter relativamente benigno para ativos de risco, mas os aumentos de juros nos EUA (ainda que graduais) e a retirada de estímulos monetários nos países avançados justificam uma taxa de câmbio mais depreciada. Internamente, por sua vez, as incertezas sobre o cenário de ajustes e reformas devem persistir, pressionando o prêmio de risco.
Atividade industrial
A Construção civil
e comércio
O resultado do PIB do segundo trimestre veio melhor que as expectativas do mercado às vésperas da divulgação do IBGE; no final de julho, a expectativa mediana na Focus era de queda, com uma variação dessazonalizada de 0,2% negativo. Em particular, as maiores surpresas positivas foram o desempenho da indústria e dos serviços, por um lado, e o significativo crescimento do consumo das famílias, por outro. Confirma-se assim a percepção delineada na Carta de Conjuntura do primeiro trimestre, de que o país deixou para trás a recessão, como se pode depreender também dos últimos indicadores de produção industrial (o Indicador Ipea da produção industrial de agosto aponta para uma nova alta mensal, de 0,2%, após aumento de 0,8% em julho) e vendas no varejo (alta de 2,6% em agosto projetada pelo Indicador Ipea do Comércio, após elevação de 0,2% em julho no conceito ampliado). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de julho teve variação de 0,4% ante junho, e de 1,4% ante julho do ano passado. O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em julho aumentou 1,1% em relação a junho, resultado que poderia ter sido ainda maior (de 1,4%) não fosse a exportação ficta de uma plataforma de petróleo que reduziu o consumo aparente de bens de capital no mês, provocando uma queda de 3,6% dessa variável, compensada pelo aumento de 1,4% da construção civil, a segunda consecutiva.
A economia já deixou para trás a pior fase da recessão, na indústria da construção o ritmo de queda da atividade diminuiu, mas ainda haverá um extenso caminho a percorrer até que o desempenho do setor satisfaça a todos os seus segmentos. Esta foi o resumo do momento atual das construtoras, feito nesta terça-feira (17/10) pelo vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, na Reunião de Conjuntura do SindusCon-SP. “O pior da tempestade já passou, nosso barco ficou avariado, mais ainda temos pela frente um longo percurso. Teremos muito trabalho para chegar até 2019, com muitas empresas disputando os mesmos e escassos nichos de mercado”, comentou. “A janela de oportunidades aberta neste ano previa reformas que não aconteceram. A reforma trabalhista entrará em vigor em 11 de novembro com resistências da Justiça do Trabalho. Desde maio, Executivo e Legislativo discutem quase exclusivamente assuntos miúdos relativos à própria sobrevivência política. O ano de 2017 começou promissor e deverá se encerrar frustrado. E ainda não apareceu ninguém com um programa capaz de empolgar [eleitoralmente].” Quanto ao mercado imobiliário, o Índice do Mercado Imobiliário da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) continuou em sua trajetória recente de redução no ritmo de queda nos preços nominais dos imóveis residenciais. Em setembro reduziu 0,07%) , enquanto o acumulado em 12 meses registrou -1,03%, contra 1,45% observados em agosto. Analisando o índice pela ótica da comparação entre médias das variações trimestrais, o trimestre encerrado em setembro mostrou uma variação média de -0,12%, praticamente idêntica à variação média do segundo trimestre do ano (-0,13%).
SISTEMA DE ÍNDICES, PREÇOS E CUSTOS CEEA
O Sistema de Índices de Preços ao Consumidor do CEEA, divulga a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor e da Cesta Básica Nacional e do CEEA, que tem como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). Todas estatísticas se baseiam em dados obtidos na pesquisa de preços de bens de consumo, realizada, mensalmente, pela nossa equipe de pesquisa de preços e, mensuraram o real poder de compra (custo de vida) que a comunidade da FEA (famílias de professores, alunos e funcionários) apresenta, em determinado período de tempo, no atendimento de suas necessidades de alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica, entre outros, durante um mês. Entende-se por custo de vida o total das despesas efetuadas para se manter certo padrão de vida, sendo o total dessas despesas referido à cesta mais barata dentre aquelas que refletem o mesmo padrão de vida. O padrão de vida de uma pessoa varia de acordo com o seu salário: quanto maior, melhor deverá ser o seu padrão de vida. Assim, é possível caracterizar o padrão de vida de uma pessoa pela quantidade de bens e serviços que ela consome, ou seja, pela sua cesta de compras. A cesta de compras de uma pessoa é formada pelo conjunto de mercadorias e respectivas quantidades que ela consome durante um certo período de tempo. Logo, uma cesta de compras reflete um padrão de vida. O Índice de Custo de Vida de uma pessoa mede a variação percentual que o seu salário deve sofrer de modo a permitir que ela mantenha o mesmo padrão de vida. O Índice de Preços ao Consumidor pode ser visto como uma aproximação do verdadeiro Índice de Custo de Vida, daí ser compreensível que seja popularmente chamado desta forma.
ÍNDICES, PREÇOS E CUSTOS DO CONSUMIDOR
IBGE - INFLAÇÃO OFICIAL – IPCA O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de setembro ficou em 0,16%. No ano, o índice acumula 1,78%, bem abaixo dos 5,51% registrados em igual período do ano passado, sendo o menor acumulado no ano registrado em um mês de setembro desde 1998 (1,42%). Considerando os últimos doze meses o índice ficou em 2,54%, resultado superior aos 2,46% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2016, o IPCA havia registrado variação de 0,08%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de agosto a 27 de setembro (referência) com os preços vigentes no período de 1º de agosto a 29 de agosto de 2017 (base). Em setembro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, somente Alimentação e Bebidas (-0,41%) e Habitação (-0,12%) apresentaram sinal negativo. Nos demais, destaca-se o grupo Transportes com 0,79% de variação e 0,14 ponto percentual (p.p.) de impacto no índice do mês. A tabela a seguir apresenta os resultados apurados por cada grupo de produtos e serviços pesquisados.
CEEA - INFLAÇÃO (IPC/FUMEC) O Índice de preços ao consumidor IPC-FUMEC, calculado pelo do CEEA, do mês de setembro aumentou 0,16%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 25 a 30 de setembro de 2017 (referência) com os preços vigentes no período de 25 a 30 de agosto(base). O Índice de Preços ao Consumidor IPC/FUMEC é calculado pelo CEEA. Esse Índice mede a variação de preços (INFLAÇÃO) de um conjunto de bens e serviços de uma cesta básica, que representa as despesas e as necessidades médias de consumo habituais, dos alunos, professores e funcionários da FEA, no Campus FUMEC, localizado na Rua Cobre. Foram pesquisados hábitos de consumo desses com alimentação, artigos de residência, habitação, transportes e comunicação, vestuário, saúde e cuidados pessoais e despesas pessoais, durante o período estabelecido. Em setembro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, somente Alimentação e Bebidas (3,212%) e Habitação (0,017%) apresentaram sinal negativo. Nos demais, destaca-se o grupo Transportes com 4,611% de variação. A tabela a seguir apresenta os resultados apurados por cada grupo de produtos e serviços pesquisados.
Em relação ao último mês, o grupo de alimentação e bebidas aumentou (3,172%), sendo a mais elevada nos últimos cinco meses. No grupo Habitação, houve um aumento (0,027%) em relação ao último mês, foi a mais elevada (0,017%) do ano inteiro. Em relação aos artigos de residência teve um aumento (8,35%) em relação ao mês de setembro. O vestuário teve uma queda (34,912%) muito grande em relação ao último mês que teve o índice (35,79%) mais elevado do ano de 2017. No transporte o aumento foi elevado (13,371%) em relação ao mês de setembro, sendo o mês com o índice mais elevado do ano de 2017. A saúde e cuidados pessoais teve uma queda (0,458%) em relação ao último mês e matem ao longo de todo o ano pequenas variações no seu índice. As despesas pessoais se mantiveram constante em relação ao último mês (0,000%) e com pequenas variações ao longo do ano. Na educação houve uma queda (0,02%) em relação ao mês de setembro, essas pequenas variações ocorreram durante todo o ano. Por fim a comunicação (0,000%), que sem manteve constante ao logo de todo o ano de 2017.
INDICADORES ECONÔMICOS E DE MERCADO Previsões do mercado financeiro – 2017/18
Previsões Banco Central - 2017
DESEMPENHO DAS PRINCIPAIS APLICAÇOES FINANCEIRAS
Câmbio 20/10
Indicadores 20/10
Indicadores 20/10
Principais Bolsas Mundiais 20/10
Indices e reajustes