Jornal Litoral Alentejano

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Refinaria de Sines Apoiamos o desenvolvimento da atividade cultural, desportiva e social, por um futuro mais positivo para os concelhos de Sines e Santiago do Cacém.

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15 de março 2013 Ano XII n.º 278 Quinzenal Preço 0.70 €

Diretora - Aliette Martins

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Litoral Alentejano – Sexta-feira, 15 de março de 2013

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Sindicato denuncia: União europeia quer privatizar o mar” Propriedade

LitoralPress, Lda

Diretora

Aliette Martins

Redação

Aliette Martins (aliette@sapo.pt)

Gisela Benjamim

(giselabenjamim@gmail.com)

Angela Nobre

(a.v.nobre@gmail.com)

Rute Canhoto

(rutecanhoto@iol.pt)

Quando os políticos falam do mar as pesca O programa “Pontos nos IS” da Rádio Sines, em entrevista conduzida por Gisela Benjamin e Mário Búzio, destacou Jorge Amorim, coordenador do Sindicato das Pescas do Sul, que manifestou a sua preocupação perante ideias que podem levar à privatização de parcelas do mar. Nesse sentido, o entrevistado alertou, não só para o futuro da Doca Pesca, como ainda para as condições de trabalho dos pescadores imigrantes e para as normas comunitárias relacionadas com a pesca.

Joaquim Bernardo

(joaqbernardo@gmail.com)

Helga Nobre

(helga.nobre@gmail.com)

Cronistas

Francisco do Ó Custódio Rodrigues Serafim Marques Veríssimo Dias

Secretaria

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Fotografia Ana Correia Luís Guerreiro José Miguel Duarte Gonçalves

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Membro :

Litoral Alentejano - Tendo em conta que a vossa organização, sempre que solicitada, tem dado boas respostas aos problemas colocados pelos pescadores filiados como se explica a fraca adesão da generalidade dos pescadores de Sines?

Jorge Amorim - É verdade que o nosso sindicato não tem um grande índice de sindicalização no porto de Sines, mas não digo o mesmo em termos de influência porque, quando há problemas e o sindicato é solicitado, os pescadores estão presentes nas reuniões.

Entretanto, há factores que contribuem para essa situação e, um deles, é a desmotivação, um factor perfeitamente compreensível porque, quando escrevemos cartas, temos reuniões, levantamos os problemas, fazemos propostas, não há o mínimo de respostas. Essa falta de feedback leva à descrença, logo à desmobilização. Dou-lhe como exemplo o que aconteceu o ano passado com as quotas da sardinha, e, inclusive daquele valor que ficou apreendido na Doca Pesca de Sines, procedimento esse que, digo desde já, vemos de forma pouco transparentes porque é o único caso que conhecemos em que foi permitida uma venda e, depois, foi apreendido o dinheiro dessa venda. Na altura o sindicato dirigiu um ofício à senhora Ministra a explicar a situação que se originou. Até hoje esperamos uma resposta.

85% da nossa pesca é artesanal Litoral Alentejano – Nas reivindicações e propostas que apresentam às entidades responsáveis existe alguma coordenação com as associações patronais ou, essa relação, também é uma pouco difícil?

Jorge Amorim – Começaria por disser que mais de 85% da nossa pesca é artesanal, ou seja, estamos a falar de pequenas embarcações e de pequenos armadores.

Naturalmente que o dono da embarcação terá sempre interesses próprios mas, da experiência que temos, sabemos que os problemas

É no cerco que temos uma maior implementação Em que segmentos da pesca o sindicato tem mais implementação, aqui na região?

– Sem dúvida que é no cerco que temos uma maior imple-

por ser extinta. Actualmente existe o Formar que, segundo nos dizem, tem muito poucos recursos financeiros para realizar cursos.

Muitas vezes as formações que acontecem são resultado da pressão dos sindicatos.

Um aspecto que penso interessante salientar, é que apesar deste ser um sector envelhecido, nos últimos tempos, têm aparecido alguns jovens nestes cursos, o que demonstra que a pesca teria futuro, ou tem futuro, desde que tenha um outro tipo de apoios.

Litoral Alentejano – O tipo de formação que é dada facilita o ingresso dos jovens nessa actividade, tendo em conta que se trata de cursos longos?

– Em relação ao conteúdo dos cursos, pensamos que há uma carga horária elevada de teoria. Para aqueles que vão desenvolver a sua actividade na pesca poderá ser menos interessante, embora consideremos que é importantes conhecer

A divisão em partes do produto final é um sistema ancestral Litoral Alentejano - Considera que a forma como funciona o sistema de remunerações aos tripulantes do produto da pesca é justo?

– A divisão em partes do produto final é um sistema ancestral. Com efeito a grande maioria dos trabalhadores da pesca continuam sem ter uma lei adequada que especificamente, determine quais são as suas relações de trabalho. embora em 1997, tenha sido aprovado na Assembleia da República, um regime jurídico do contrato individual de trabalho, que é o que hoje se pratica a bordo das embarcações.

Já agora uma nota: Nos cursos do ForMar, alguns formadores dizem que o contrato individual de trabalho não é necessário porque, na pesca, ainda continua a

“Os chamados ‘lobos do mar’ muito conhecedores das artes e da navegação, são detentores de saberes e ensinamentos que muitas vezes não são dados nos cursos do Formar” que hoje a pesca enfrenta afectam tanto os pescadores bem como os pequenos armadores. Na nossa actuação, procuramos sempre, criar elos de ligação e convergência; encontrar propostas e soluções e, sempre que seja possível, contar com a participação das associações. Claro que quando estamos a falar de grandes portos essas associações já são de outra dimensão.

Em portos e comunidades mais pequenas é muito fácil encontrar unidade e propostas comuns. Por exemplo, quando foi a luta contra o código contributivo, conseguimos dinamizar não só na região sul como o centro e o norte, e, de facto, conseguimos uma grande convergência de muitas associações de pescadores e pequenos armadores na mesma luta.

No final atingimos os nossos objectivos.

mentação, até porque é nesse sector que se encontram as maiores das nossas preocupações, depois há ainda a pequena pesca. Agora estão a surgir outro tipo de problemas como é o caso do trabalho emigrante, sobre os quais temos de dar outro tipo de atenção.

o ForMar, sendo a única entidade a quem é permitida ministrar cursos de formação para pescadores, não pode certificar Litoral Alentejano - A formação profissional, que tem vindo a ser ministrada para tripulantes, corresponde às necessidades do sector da pesca, ou não?

– Portugal tinha uma das melhores escolas de formação na área e que acabou

as regras, principalmente, com o crescente número de normas comunitárias, mas, depois devia existir uma maior carga horária dedicada às disciplinas práticas, o que não acontece a partir do momento em que deixa de haver instalações próprias para ministrar estas formações e elas passam a ser dadas em colectividades, escolas primárias e sedes de clubes, onde não há espaço para desenvolver aulas práticas.

Ainda em relação ao ForMar, quero acrescentar que o sindicato lamenta que, ao fim deste tempo todo, essa questão já foi levantada ao senhor Secretário de Estado do Mar. Também não percebemos porque é que o ForMar, sendo a única entidade a quem é permitida ministrar cursos de formação para pescadores, não pode certificar, tendo de recorrer a uma entidade exterior a quem tem que pagar.

haver a honra, e a palavra. É uma posição com a qual discordamos porque a questão do contrato é fundamental para clarificar as regras em que se trabalha.

Estamos muito atrasados no que diz respeito a esta matéria no sector das pescas. Em algumas situações até aconteceram retrocessos de que é exemplo, o Contrato do Cerco de Setúbal caducou e não se conseguiu voltar a ser negociado. Neste sector não podemos falar em salários porque, existirá apenas em algumas empresas de maior dimensão que, independentemente de se sair ou ao para o mar, os homens chegam ao final do mês e têm de facto um salário. Na generalidade da pequena pesca isto não é assim que se passa, o pessoal sai para o mar o pescado é vendido em lota e do bolo é tirada a parte do proprietário e outra parte é dividida pelos tripulantes.

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Litoral Alentejano – Sexta-feira, 15 de março de 2013

as são engolidas Existe muita resistência à contratação Litoral Alentejano - No seu entender a que se deve a recusa da maior parte dos tripulantes, em fazer contratos de trabalho ou contratação colectiva a bordo?

- Existe muita resistência à contratação, mas ela tem a sua razão de ser, por um lado o fraco rendimento que a pesca hoje tem com o preço do peixe, desvalorizado em lota, quando todos os custos de produção têm aumentado.

Podemos assim dizer que há dez anos atrás, o rendimento de uma pequena embarcação era muito superior aquele que é hoje. Depois os pescadores receiam a contratação colectiva porque passa a haver um compromisso com a entidade patronal que pode não ser cumprida o que pode ser prior que não ter contrato. Neste sector, a contratação tem de ser encarada tendo em conta as suas especificidades e, com a realidade onde essa empresa esta inserida, mas sempre tendo em vista a garantia dos direitos fundamentais dos trabalhadores. Entretanto, não podemos estar a exigir a um sector, onde os rendimentos estão como estão - não queremos levar os pequenos armadores à falência - mas podemos sempre chegar a uma entendimento, num equilíbrio de interesses.

Fala-se de fundos para muita coisa mas nunca para a pesca Litoral Alentejano - Não vê este regresso ao mar que tanto se protela por aí como um dos enormes perigo para a própria pesca? Porque só se fala em energia?

– Penso que há coisas que não acontecem por acaso.

Nós deixamos de ter um ministério das pescas para ter um ministério do mar e, deixamos de ter o Fundo Euro das Pescas, para passar a ser dos Assunto Marítimos. Quando esta nova nomenclatura começou a surgir, tivemos oportunidade de dizer que, sempre que se fala do mar, a pesca é engolida. Naturalmente que estamos preocupados com o rumo que as coisas estão a seguir porque, se olharmos para a revisão que está em curso na Política Comum de

Pescas, vimos que, naquele extenso documento, pouco se fala de pesca mas sim de aquicultura. Fala-se de fundos para muita coisa mas nunca para a pesca. O único documento que a pequena pesca tem, é um o relatório apresentado pelo euro deputado João Ferreira e aprovado pelo Parlamento Europeu, onde estão traçadas linhas de acção que podem ser aproveitadas, quer para projectos quer para a captação de investimento.

Litoral Alentejano - Acha que os municípios com portos de pesca, deveriam ser mais intervenientes nos processos de decisão no que à pesca diz respeito?

– Enquanto sindicato dirigimos o desafio a várias Câmaras Municipais com portos de pesca, no sentido de, em conjunto com as associações e de mais entidades envolvidas no sector da pesca, se encontrem para procurar-se, em conjunto, nesse relatório, propostas e linhas de acção que possam trazer benefícios a cada um desses portos. Temos de nos sentar à mesma mesa e fazer o levantamento das necessidades para, posteriormente, elaborar-se propostas, em que estejamos todos de acordo para podermos avançar com projectos a fundos comunitários, fundos esses que em 2014 irão acabar.

Em relação à questão colocada, penso sim, os municípios deviam ter uma maior intervenção nas questões da pesca, porque os pescadores e a pesca são um núcleo importante na vida e na economia de qualquer município com porto de pesca.

Penso até que as câmaras podiam ter um papel maior, na valorização do pescado.

Litoral Alentejano - Acha que o sindicato se deve debruçar mais sobre as condições do trabalho dos

tripulantes a bordo?

– Nós já fazemos esse trabalho e detectamos - por vezes -, situações que são pouco dignas. Há questões que envolvem trabalhadores tanto de terra como os que estão nas embarcações, que trabalham na mesma empresa mas que têm condições diferentes. Esse acompanhamento não tem sido fácil até por essa recusa de negociar.

Entretanto, consideramos que, neste momento, o que é essencial seria conseguirmos pôr na mesa a importância que o pescado tem, quer para os armadores quer para os tripulantes do contrato de trabalho porque, se for negociado numa base realista, vai permitir uma certa estabilidade da tripulação, mas também vai permitir ao dono da embarcação, a possibilidade de estabelecer as

regras e dá-las a conhecer.

Litoral Alentejano Perante o acentuado envelhecimento da frota, dos profissionais da pesca e a ausência de incentivos ao recrutamento de jovens para essa actividade, não estará em risco não só a pesca, como também a redução do capital humano desse sector?

– É evidente que sim e, isso, preocupa-nos. Os chamados “lobos do mar” muito conhecedores das artes e da

navegação, são detentores de saberes e ensinamentos que muitas vezes não são dados nos cursos do Formar. É no contacto do dia a dia da faina que o tripulante vai aprendendo com essa gente mais velha, esse saber mas, o que acontece é que esses pescadores mais velhos reformam-se, abatem os barcos e, como é natural, vão morrendo. Dessa forma, o saber acumulado perde-se para uma geração que não vai ter a possibilidade de aprender a saber fazer com a experiência.

Salários baixos nunca trazem qualidade de trabalho Litoral Alentejano - O recurso a tripulantes estrangeiros, com sistemas de pagamento completa-

mente selvagem por parte de alguns armadores, é o caminho certo para colmatar a falta de pessoal na pesca?

–, seja o trabalhador Os baixos salários nunca trazem qualidade de trabalho imigrante ou não. Em relação aos trabalhadores emigrantes, por acréscimo de razão, sendo pessoas que abandonam o seu país à procura de saídas profissionais, devem ter a solidariedade da classe porque, nós portugueses já sentimos na pele o que é ser emigrante. Temos realmente encontrado situações de tripulantes a viver e a trabalhar em condições degradantes, o mais recente caso foi detectado em Sines. Esse não é o caminho para que tenhamos uma pesca com tripulantes e qualidade de trabalho.

Litoral Alentejano – Não acha que isso é uma imoralidade?

– Claro que sim. O caso aqui em Sines, ao qual nós demos apoio jurídico, era uma situação do tripulante fazer todo e qualquer tipo de trabalho na embarcação e de dormir em condições sub-humanas.

Temos conhecimento de mais casos, mas depois, há o medo que impede as pessoas de procurarem ajuda e nós assim não podemos actuar.

Pensamos que nenhum pescador que encare esta actividade de uma forma série, poderá estar de acordo que o seu camarada de tripulação esteja nestas condições.

Para se acabarem com estas situações ilegais e desumanas, a contratação era fundamental.

Litoral Alentejano - Não se deveria reduzir as dificuldades legais de acesso dos pescadores profissionais reformados à pesca profissional, caso houvesse falta de pessoal comprovada pelo sindicato?

– Sabemos que muitos reformados da pesca, até por aquilo que descontaram, têm fracos rendimentos e, daí, que muitos deles continuem a sua actividade. Hoje é possível em alguns casos pedir a isenção da contribuição e depois em sede de IRS declaram aquilo que vendem, mas o que sentimos é que, os pescadores, mesmo aqueles que não andem ao mar fazem do porto de pesca um lugar obrigatório do seu dia a dia, onde se encontram com os seus antigos camaradas para falar e saber o que se passa.

A pesca é um bichinho que

faz com que os pescadores nunca estejam verdadeiramente reformados e continuem a viver os problemas da pesca.

Litoral Alentejano – Não seria mais justo regulamentar a actividade que os pescadores reformados exercem, do que estarem constantemente a ser multados?

– A legislação portuguesa tem sido feita a retalho para o sector da pesca. Há um problema então: Sai uma portaria ou um decreto de lei. A legislação por vezes é difícil de interpretar e chega a contradizer-se. Pensamos que falta uma regulamentação que esteja de acordo com a realidade do sector.

Ao pensarmos na regulamentação existente, temos de compreender que, cada caso é um caso, e o que é bom para Sines pode não o ser para Peniche. Um exemplo: Em Lisboa deu-se cabo da doca de Pedrosos.

A capital do país ficou sem um porto de pesca. Hoje tem de se descarregar o pescado em Setúbal ou Sesimbra e, depois transportar, nas condições exigidas e que implicaram investimento, num camião que se teve de comprar e atestar de combustível para ir a Lisboa vender o peixe que lá se pescou.

Por este exemplo se vê que, quem toma decisões, não conhece a realidade, por isso exigimos que se olhe para a pesca com olhos de ver e com conhecimento.

O mar faz parte da nossa identidade e cultura, mas…

Litoral Alentejano É sabido que, o poder político, nomeadamente o Presidente da Republica, sublinha que o mar faz parte da nossa identidade e cultura e que tem uma relevante importância na situação socioeconómica das populações. Considerando as palavras dos políticos, o desempenho que têm tido, consideram que, o sector da pesca contribui para o desenvolvimento local, logo, para o emprego e para a manutenção de outras actividades económicas relacionadas com o pescado?

– Quando o senhor Presidente da República ou a senhora ministra fala do mar, usam palavras muito bonitas mas é preciso saber

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do que se falam em concreto porque, hoje em dia quando se fala do mar, as pescas são engolidas. Talvez seja esse o objectivo. É evidente a importância socioeconómica de qualquer comunidade piscatória, enquanto contribuição para a diminuição do défice de pescado que a nossa balança alimentar tem. Combater essa situação deve ser um objectivo Nacional, nós queremos a nossa soberania alimentar. É preciso lembrar que, somos o país da União Europeia com a maior zona exclusiva económica, e como tal, não se entende que haja medidas restritivas, quando o que deveria acontecer seria a sua implementação, en2uanto apoio para que se produza mais. Quando o Secretário de Estado do Mar afirma que temos de deixar de apanhar os “jaquinzinhos” e a “petinga”, não sei qual é a leitura que faz das orientações da União Europeia que, cada vez mais defende que não devem haver devoluções ao mar.

Então como devemos fazer quando esses peixes vêm na rede, já mortos, e depois não podem ser vendidos. Deveremos deitá-los ao mar?

Isso vai contra as directrizes europeias.

Quando se fala de uma política virada para o mar, como o é que fica a necessidade de se construírem novos portos ou melhorar os existentes, actualmente o IPTM foi extinto e, algumas das suas funções vão para a Doca Pesca, o que nos deixa preocupados. A Doca Pesca, podemos ou não criticar a sua gestão, é uma empresa pública que, ao longo dos anos, tem demonstrado que, se houver uma boa gestão está à altura de dar resposta aos problemas do sector.

Se a ideia é transferir competências sem os respectivos meios financeiros, está-se a trabalhar para o desequilíbrio de uma empresa - que hoje tem as suas contas equilibradas - e consequentemente à sua extinção. Por isso deixo aqui o alerta e o apelo às autarquias, às associações de armadores aos pescadores, para que estejam muito atentos ao evoluir daquilo que se vai passar em torno da Doca Pesca. Tememos que esteja em curso o caminho da privatização, que certamente será muito negativa para o sector.

Litoral Alentejano Quanto às políticas implementadas no segmento produtivo, se a pesca definhar o que acontece a esse sector?

– Quando temos menos 50%

de embarcações, e passamos de 41 mil pescadores para 17 mil, chegamos à conclusão de que as políticas dos sucessivos governos tem levado não só, à destruição da pesca, como das industrias transformadoras do pescado. As nossas conservas eram de qualidade superior, estavam entre as melhores do mundo e, hoje não temos essa capacidade.

A pesca tem um potencial enorme em que os nossos governos têm de apostar, com apoios concretos e o incentivo há vinda de jovens para este sector, por certo cresceria e, nasceriam e ressurgiriam outros sectores importantes para o desenvolvimento económico do país.

Litoral Alentejano - Foram negociadas e aprovadas as cotas de pesca para Portugal para o ano 2013. Na opinião do sindicato as novidades são boas ou más para os pescadores?

– A questão da imposição de quotas é sempre mau, sobretudo quando elas não têm em conta a realidade nacional. Entretanto, devo dizerlhe que, entendemos perfeitamente a necessidade de se preservarem os recursos.

Litoral Alentejano - Relativamente à Política Comum de Pescas, considera que, a aplicação do Rendimento Máximo Sustentável como ferramenta de gestão dos recursos marinhos, é solução para o problema das pescas acessórias e rejeições?

– Nós temos uma posição muito crítica em relação às políticas da União Europeia, porque como temos vindo a ver as medidas que vão sendo tomadas no sentido de cada vez mais se produzir menos, de dar menos condições de trabalho e de se obter menos rendimentos.

Felizmente, pela segunda vez, foi derrotada a ideia das Quotas Transferíveis, designação toda pomposa, que esconde apenas a ideia de se criarem “marifundios”, como os latifúndios, ou seja, é a questão da distribuição, ou antes, da privatização do mar. Falamos da entrega de parcelas do mar a quem quer que seja, e depois, quem quiser pescar terá de pagar a quota ao dono daquela parcela de mar.

Pensamos que este tipo de ideia diz bem qual é o sentido da política de pescas europeia, quando retira dinheiro às pescas e aposta da aquicultura e quando fala da questão da privatização dos mares.

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Cercal do Alentejo

Menino nasce em ambulância Dois bombeiros da corporação de bombeiros de Cercal do Alentejo, ajudaram ao nascimento de um bebé, no passado dia 7 de Março, às 19h15 dentro da ambulância que fazia o transporte da parturiente para a maternidade do Hospital São Bernardo, em Setúbal.

A mulher de 32 anos, residente em Vila Nova de Santo André, entrou em trabalho de parto ao quilómetro 92 da A2, junto à Marateca, Setúbal. Auxiliada pelos dois bombeiros, que seguiam na viatura, Maria do Nascimento acabou por dar à luz o segundo filho, um menino com 3,410 kg e 50 cm. “A mãe e o bebé encontravam-se bem de

saúde e foram transportados para a maternidade”, adiantou ao jornal Litoral Alentejano o comandante dos Bombeiros de Cercal do Alentejo, Vítor Tomas que

já assistiu a vários partos em ambulâncias.

Para os bombeiros parteiros, Ricardo Medinas, 30 anos, e Daniel Copio, 21, tratou-se do primeiro parto

em ambulância. “Foi tudo muito rápido e quando a viatura médica veio ao nosso encontro, o bebé já tinha nascido”, contaram.

Rui, 15 anos, cancro, precisa de ajuda económica

Um Apelo que não vos poderá deixar indiferente

Pretendemos fazer chegar a um número alargado de pessoas, o apelo que aqui se faz, que tem por base dois objectivos: primeiro, dar a conhecer a situação de um aluno que necessita de ajuda; segundo, possibilitar que essa informação seja desdobrada e reencaminhada continuamente.

O Rui é um aluno da Escola Secundária de Manuel da Fonseca que tem desenvolvido um esforço evidente para conseguir ultrapassar os obstáculos que a vida lhe tem colocado. Foi-lhe diagnosticada uma doença oncológica quando estava a completar 15 anos. Depois de uma intervenção cirúrgica, aparentemente bem conseguida, e 18 meses de quimioterapia, o Rui, no ano lectivo anterior, com muita dificuldade transitou de ano. As suas dificuldades foram acrescidas porque realizava sessões semanais de fisioterapia devido a sequelas provocadas pela intervenção cirúrgica.

Além das sessões de fisioterapia, consultas periódicas, já no final do ano lectivo, o Rui teve uma recaída e enfrentou a necessidade de um novo ciclo de quimioterapia. Ficou profundamente desanimado e abatido.

Neste ano lectivo, o tratamento ficou concluído em Dezembro e, quando o cansaço e os efeitos secundários o debilitavam e continuavam a impedi-lo de frequentar as aulas, piorou, necessitando de uma segunda intervenção cirúrgica de urgência. Actualmente continua a efectuar quimioterapia.

Além da situação clínica, o Rui (vive com a mãe e uma irmã menor) necessita de um acompanhamento permanente da mãe que se encontra desempregada, sem fonte de rendimento fixa. A família do Rui ajuda e tem permitido minimizar as necessidades mais básicas e imediatas. No entanto, a continuada necessidade de medicamentos, deslocações ao IPO, alimentação cuidada e tantas outras carências que confortem e tornem possível a esta família uma qualidade de vida adequada às necessidades específicas da situação está a tornar-se difícil.

A Escola tem desenvolvido mecanismos de ajuda insuficientes face à gravidade da situação clínica e económica. Desta forma, apelamos a todos , instituições, conhecidos e amigos, que façam um depósito mensal de pelo menos 1€ durante os próximos meses por forma a aliviar a situação económica desta família.

Solicitamos ainda a todos que reencaminhem este e-mail para empresas, amigos e instituições que conheçam, de forma a fazer chegar este informação a um número alargado de pessoas.

Conta do Rui: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo: 6320 Santiago do Cacém.

Nº da conta: 40255674881 NIB: 0045 6320 40255674881 44 Paula Pinto

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Litoral Alentejano – Sexta-feira, 15 de março de 2013

Concelho de Odemira

As obras do Polis Sudoeste vão avançar Na área do concelho de Odemira, mantêm-se as intervenções inicialmente previstas no Polis, com ações no Cabo Sardão, nos portos de pesca de Azenha do Mar, Entrada da Barca, Lapa das Pombas e Canal, nas praias do Malhão, Almograve e Alteirinhos, a execução de Ecovia e Ciclovias, diversas estruturas de apoio a desportos de natureza e ações de qualificação urbana em Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar. A Sociedade Polis Litoral Sudoeste, S.A, responsável pelo Programa de Requalificação e Valorização do Litoral Sudoeste, lançou a concurso as obras para as intervenções nas Praias das Furnas e de Norte de Odeceixe, no concelho de Odemira, num investimento global no valor de 428 mil euros.

Prevê-se que os trabalhos de requalificação da Praia das Furnas tenham início após o Verão, no valor estimado de 353.365,00€. A proposta de intervenção pretende promover a requalificação de infraestruturas de apoio ao uso balnear, sobretudo

ao nível das acessibilidades, beneficiando e recuperando os acessos viários e pedonais e ordenando o estacionamento, de modo a garantir a segurança e o conforto da sua utilização e a salvaguarda dos valores naturais, condicionando o acesso ao cordão dunar. O projeto foi desenvolvido, tendo em consideração o PAOC - Projeto Arranjo da Orla Costeira implementado nesta praia.

As intervenções na Praia Norte de Odeceixe terão início após o Verão, no valor de 75.055,00€. O objetivo passa pela compatibilização da margem direita da

ribeira de Seixe enquanto alternativa à praia de Odeceixe para a prática balnear, ou zona de estadia e recreio, formalizando a área destinada ao estacionamento de automóveis, de modo a que o impacto seja o menor possível relativamente ao usufruto das margens da ribeira. Pretende-se minimizar as marcas visíveis da circulação e permanência desregrada de automóveis e utilizadores do espaço, contribuindo para uma utilização adequada e permitindo a revitalização da vegetação natural, sobretudo através de ações de controlo.

O Programa de Requalifica-

ção e Valorização do Litoral Sudoeste, da responsabilidade da Sociedade Polis Litoral Sudoeste, foi reprogramado, prevendo agora um investimento global de 40,1 milhões de euros (inicialmente apontava para um valor de 46,7 milhões), mantendo-se a área de intervenção em 9.500 hectares, numa frente costeira de 150 km, nos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do

Criação de Apoio na Emergência

O Município de Odemira criou o GAPE - Grupo de Apoio Psicossocial na Emergência, com o objetivo de criar uma resposta de apoio psicológico e social imediato à população em contextos de crise e emergência ocorridas no concelho.

Este grupo tem como público-alvo a população que presenciou eventos traumáticos, acidentes ou catástrofes, incluindo os amigos e familiares dos indivíduos envolvidos em emergências.

Pretende-se potenciar sinergias, competências e recursos do concelho em matéria de emergência e assegurar a continuidade do apoio psicossocial por um período máximo de um mês, sempre que não se encontrem respostas junto das entidades competentes.

A criação do GAPE resulta da necessidade, identificada pelas forças de segurança e de proteção civil do território, de um serviço que

de pesca de Azenha do Mar, Entrada da Barca, Lapa das Pombas e Canal, nas praias do Malhão, Almograve e Alteirinhos, a execução de Ecovia e Ciclovias, diversas estruturas de apoio a desportos de natureza e ações de qualificação urbana em Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar.

Dinamização e valorização

Município de Odemira

O Município de Odemira cria o GAPE, com o objectivo de dar uma resposta de apoio psicológico e social num contexto de emergência.

Bispo.

A recente reprogramação física e financeira do Polis Litoral Sudoeste define como novo prazo de execução do programa o final de junho de 2015, inicialmente previsto para final de 2013.

Na área do concelho de Odemira, mantêm-se as intervenções inicialmente previstas, com ações no Cabo Sardão, nos portos

assegure o apoio psicossocial imediato a pessoas que presenciaram eventos traumáticos, da importância da intervenção no momento de crise e na prevenção do stress pós-traumático e da necessidade de capacitar técnicos para intervir.

O GAPE é um projeto de voluntariado do Município de Odemira, integrado no Serviço Municipal de Proteção Civil e no Banco Local de Voluntariado, constituído por técnicos voluntários das áreas de Psicologia e Serviço Social.

A equipa do GAPE atuará em situações de acidentes de viação, sinistralidade marítima, incêndios florestais ou urbanos que ameaçam populações, desastres naturais ou provocados que ameacem populações, suicídios ou tentativas de suicídio, acompanhamento da equipa de mergulho e noutros incidentes, como desaparecimentos, derrocadas ou aluimentos.

A atuação do GAPE estará sempre em perfeita articulação com o Serviço Municipal de Proteção Civil de Odemira e com os serviços distritais de socorro.

do Comércio e dos Produtos Locais

Durante todo este mês de março, o Município de Odemira está a promover diversas atividades de dinamização e valorização do comércio e dos produtos locais, através das Campanhas da Primavera e do Dia do Pai no comércio local de Odemira, Vila Nova de Milfontes e de S. Teotónio, a iniciativa Páscoa no Mercado Municipal e a realização de um fim-de-semana gastronómico do cabrito charnequeiro e do mel.

Entre os dias até ao próximo dia 19 de março decorre a campanha do Dia do Pai (assinalado a 19 de março). Nas lojas aderentes, em compras iguais ou superiores a 15€, os consumidores ficam habilitados a ganhar um passeio de barco no Rio Mira para duas pessoas.

Entre os dias 21 e 28 março, decorrerá a Campanha da Primavera. Durante esta semana, os comerciantes aderentes têm diariamente um produto especial em desconto.

Nos dias 29 e 30 março, entre as 9.00 e as 17.00 horas, a iniciativa Páscoa no Mercado Municipal de Odemira irá encher aquele espaço de produtos locais, artesanato, comércio e serviços locais. Animação, promoções e bons produtos fazem parte do programa.

Também de 29 e até 31 de março, o Município de Odemira irá promover o Fim-de-semana Gastronómico do Cabrito Charnequeiro e do Mel. Os melhores petiscos e pratos confecionados com estes dois produtos locais de excelência poderão ser provados em dezenas de restaurantes.

A partir do mês de abril, será de novo dinamizada a ação “Vila no Mercado”, no primeiro sábado de cada mês. Os comerciantes e produtores locais poderão levar até ao Mercado Municipal os seus serviços, novidades e promoções.

Até ao final do ano e à semelhança de anos anteriores, o Município de Odemira, através do Gabinete de Apoio ao Empresário, pretende promover diversas feiras de produtos locais, colóquios, semanas gastronómicas, concurso de montras, entre outras atividades, para dinamizar o comércio local e valorizar os produtos do concelho.

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 15 de março de 2013

Lembrar o Marcos

As palavras que eu não queria ter que escrever: “Marcos Leonardo deixou-nos ao princípio do crepúsculo do passado dia 27 de Fevereiro, depois de uma forte e contínua luta para vencer uma leucemia aguda que o atacou de morte.

Breves traços de uma Bibiografia Da sua biografia dizer que, Marcos Leonardo, casado, duas filhas, nasceu em Setúbal, no dia 21 de Agosto de 1957, tendo vivido os primeiros 6 anos da sua existência entre Sines e Setúbal. Foi militar pára-quedista. Prestou os seus serviços em Lisboa, no “Diário de Notícias”, transitando depois, a convite, para o grupo de Carlos Monteiro, primeiro no Jornal o “Distrito de Setúbal”, depois na “Voz do Barreiro”, “Voz de Palmela” e no “Diário Correio de Setúbal”, tendo sido responsável pela área comercial em todos jornais referidos.

Nas suas horas lúdicas, a paixão pelo basquetebol foi uma sua constante entrega entre as muitas que abraçou desde muito jovem.

Uma Sentida Homenagem A vida – o seu retorno – a chegar à nossa razão, calma, clara, perene e grande Perante a consternação sentida por todos aqueles que com o Marcos Leonardo privaram, mais do que lembrar a tristeza da hora da sua partida, como Homenagem, fixaremos nestas páginas, o espontâneo Tributo de Amigos, Colaboradores e de Entidades Públicas da Região.

Dedicação à Imprensa Regional Permitam-me – entretanto – começar por fazer um breve esboço de uma Vida que se cumpriu na sua labuta diária ao pouco habitual ritmo da solidez de gestos, de atitudes, de expectativas mas, sobretudo, de uma luta com os contornos de amor à causa a que se dedicou, a Imprensa Regional.

Da minha parte, dizer ainda, que subscrevo as palavras do Poeta quando dizem: “(…) curiosa esta sensação de vazio que nos atormenta. As mil vezes que tenho pensado na possibilidade de haver um Além, imenso e imaterial, onde o corpo ressuscitado sinta a libertação do peso e da densidade, parte sempre da experiência dolorosa destas horas. E, como hoje, no tal céu hipotético, invade-me uma tão imperiosa ânsia de conhecer a dureza e a cor da terra, de provar o pão, de beber a água, de acarinhar o meu semelhante, que entra em luta com o pecado material do mundo triste e lógico.

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Na acostumação dos olhos a esta nova luz, a esta nova paisagem interior e, sobretudo, a esta nova realidade, vivo agora a presença quotidiana e irremediável duma fronteira que se abriu no meu consciente. Além disso estou numa daquelas noites de consciência universal – à minha escala, claro está - em que tudo me bate à porta e pede compreensão e amor.” É a Vida – o seu retorno - a chegar à nossa razão, calma, clara, perene e grande.

Num primeiro momento, esta foi a mensagem que percebi ter sido um dos legados deixados pelo Marcos Leonardo, quanto aos sentimentos que despertou naqueles que com ele privaram. Num segundo momento, o nosso tempo presente, de perplexidade e de Saudade.

Aliette Martins

Entidades Públicas, Amigos da Região Alentejo Litoral, na reacção expontânea à informação da sua despedida de Marcos Leonardo Odemira perdeu um amigo “Odemira perdeu um amigo. Marcos Leonardo era um Homem afável, de espírito aberto, empenhado e profissional.

Nestes 12 anos à frente do jornal “Litoral Alentejano”, fez amigos em Odemira e por todo o Litoral Alentejano, sem nunca deixar de ser um profissional determinado na divulgação da verdade jornalística.

Marcos Leonardo vinha a Odemira sempre que lhe era possível, sempre bem-disposto e sorridente.

Entrava pelo edifício dos Paços do Concelho e enchia o espaço de boa disposição e alegria contagiante.

Era visitante habitual em dois dos principais eventos de Odemira, o 25 de Abril e a FACECO, onde, aliás, já fazia parte da “família” que dava cobertura jornalística aos mesmos. Nas noites fortes de Abril e na feira de S. Teotónio, gostava de se perder, no meio da multidão e assistir aos concertos “tomando um copo” nas Tasquinhas das Associações Locais.

A última vez que por cá passou, em motivo de reportagem, foi no dia 28 de janeiro desde ano. A doença não o desmotivou e a sua enorme dedicação ao Jornal trouxeram-no de volta a Odemira, mais uma vez em trabalho. Pela última vez.

Odemira perdeu um amigo, o Litoral Alentejano um empreendedor, um grande profissional.

Foi um privilégio ter partilhado a vida contigo.

Até sempre, Amigo.”

José Alberto Guerreiro, Presidente Câmara Municipal de Odemira

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“O Marcos foi um exemplo. Existem poucas pessoas que, apesar das adversidades, tivessem sempre alegria, simpatia e uma palavra amiga para todos.”

Ana Dâmaso - Gráfica Santiago “Eu soube há pouco. Os meus sentimentos a toda a família e também a si pois foram companheiros de jornada, com empenho e entrega. Lembrar-me-ei sempre do Marcos como um grande lutador.”

Vítor Proença Presidente Câmara Santiago do Cacém “É com muita mágoa e consternação que tomei conhecimento da morte do Marcos Leonardo.

Um grande Homem que muito contribuiu para a afirmação da região e a quem o concelho de Grândola muito deve.”

Carlos Beato ex-Presidente Câmara Municipal de Grândola “Em meu nome e da Assembleia Municipal de Grândola, apresento sentidas condolências pela morte do diretor-adjunto e amigo, Marcos Leonardo.”

António Chaínho Presidente da A.M. Grândola “É impossível exprimir o que sinto. Não há palavras que possam transmitir a dor, a incompreensão e a revolta. Dir-lhe-ei, apenas, que é mais um ser excepcional que nos abandona. E eu, como tributo que se impõe, tentarei honrar os valores por que ele sempre se bateu.”

Alcídes Bizarro Câmara da Grândola “Em nome do Executivo da Câmara venho endereçar os mais sentidos pêsames à família do Sr. Marcos Leonardo, cidadão exemplar e profissional dedicado, com quem foi um privilégio trabalhar”.

Pedro Paredes Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal

15 de março/13 Ano III • n.º 78 •

Diretora Aliette Martins Editor Joaquim Bernardo

Natação: Campeonatos Regionais do Alentejo em Sines

CNLA conquista 36 títulos e 59 pódios nos Regionais em Sines

Foram 13 os atletas do Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA) que participaram nuns históricos Campeonatos Regionais de Categorias nas Piscinas Municipais de Sines, que pela primeira vez recebeu uma das provas mais importantes do calendário regional, que se disputou nos dias 2 e 3 de Março. Foram eles Íris Rola, Mª Beatriz Ferreira, Maria Marques, André Bôto, Hugo Correia, Nélson Malheiros, Gil Gonçalves, Daniel Pereira, Jorge Telo, Ivo Margarido, Jaime Costa, David Gorgulho e Rodrigo Costa. Mesmo com a equipa algo desfalcada e com baixas de última hora, os atletas apresentaram-se motivados e produziram um conjunto de resultados muito positivo, que se tornou especial por ter sido obtido “em casa”. Os nadadores do CNLA obtiveram um total de 36 títulos regionais e 59 lugares de pódio (1º lugar: 36; 2º lugar: 13; 3º lugar: 10). Os maiores “clientes” do 1º lugar do pódio foram o capitão Rodrigo Costa, que demonstrou estar “para as curvas” ao conquistar seis títulos regionais em Seniores (400 Estilos, 50 Mariposa, 200 Estilos, 50, 100 e 200 Bruços) e ao obter ainda um novo Recorde Regional do

seu escalão nos 50 Bruços (31.40 segundos); e Maria Marques, também em Seniores, com igual número de títulos (50 e 100 Costas, 50 Bruços, 50 Mariposa, 50 e 100 Livres). Sagraram-se também Campeões Regionais: Infantis A masculinos – Hugo Correia (400 Estilos, 100 e 200 Mariposa), com destaque para o Recorde Regional do seu escalão nos 100

Mariposa (1:05.43); Nélson Malheiros (200, 400 e 1500 Livres); Juvenis femininos - Íris Rola (100 Mariposa, 100, 200, 400 e 800 Livres); Juvenis A masculinos - Gil Gonçalves(200 Mariposa, 200 Estilos, 200 e 800 Livres); Juniores masculinos - Jorge Telo (50 Livres); Seniores masculinos - David Gorgulho (50 Livres, 50 e 100 Costas), Jaime Costa (100 Estilos,

100 Mariposa e 100 Livres), Ivo Margarido (200 Livres e 200 Costas). Já o atleta que mais vezes pisou o pódio (oito vezes) foi o Infantil-A Hugo Correia (1º nos 400 Estilos, 100 e 200 Mariposa, 2º nos 200 Livres e 200 Estilos, 3º nos 100, 400 e 800 Livres). Em termos de marcas obtidas, o maior destaque do CNLA vai para o também Infantil-A Nélson Malheiros, que demonstrou uma significativa evolução nestes Campeonatos Regionais, com destaque para os tempos obtidos nos 400 Livres (4:36.89 minutos) e 1500 Livres (18:08.56), que constituem mínimos para o Campeonato Nacional de Infantis a disputar no mês de Julho. Estas marcas, a par das obtidas nos 100 Livres (1:01.88) e 200 Livres (2:12,75), constituem igualmente mínimos para o Torneio Zonal de Infantis, que se disputa em Santo António dos Cavaleiros já entre os dias 15 e 17 de Março e onde o atleta terá a companhia do seu colega de equipa Hugo Correia, que já antes esta época tinha garantido o acesso para as provas mais importantes do escalão de Infantis a nível nacional.

Atletismo: 18ª Corrida das Lezírias em Vila Franca de Xira

Fernando Beijinha do São Francisco venceu no escalão maiores de 60 anos

Vila Franca de Xira foi palco da 18ª edição da Corrida das Lezírias, prova que se disputou em terreno misto de asfalto e terra batida, pois tem uma incursão nos terrenos da lezíria ribatejana onde proporciona aos atletas excelentes paisagens e momentos de convívio com a Natureza. Com duas passagens na Ponte Marechal Carmona, a corrida inicia-se e termina no Parque do Cevadeiro nas imediações da praça de touros.

Participaram na edição deste ano, como sempre com a distância de 15500 metros, 1607 atletas e o vencedor foi Vasco Pessoa, em representação do Águias de Alpiarça, com o tempo de 50

minutos e 13 segundos.

O GD São Francisco da Serra esteve representado por 5 atletas e o grande destaque vai para Fernando Beijnha que ao alcançar o tempo de 1 hora, 4 minutos e 52 segundos se sagrou vencedor do escalão M60.

Colectivamente venceu a equipa do Oeste Running e o G. D. R. S. Francisco da Serra, apesar de não se apresentar na sua máxima força, obteve a 17ª posição entre as 96 equipas que se classificaram.

Paulo Chaínho terminou na 60ª posição, foi (9º M45). Valter Soares terminou na 107ª posição (18º M35). Hugo Gonçalves terminou na 168ª posição (47º

sénior).

Fernando Beijinha terminou em 192º e foi (1º M60) e

Vasco Agostinho terminou e 206º e foi (27º M 45).

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 15 de março de 2013

Em Odemira

Prova de BTT com 350 atletas

Decorreu no domingo, dia 10 de Março, o 8º Passeio/ Maratona “A Caminho da Primavera” em Odemira, prova que contou este ano com cerca de 350 participantes.

Apesar do mau tempo que se fez sentir, o evento deu a conhecer os melhores trilhos de Odemira, que demonstraram a todos os participantes que o concelho de Odemira é um dos melhores locais para a prática desta modalidade desportiva.

A maratona de 77 quilómetros, este ano foi uma prova extra da Associação de Ciclismo do Algarve e teve como vencedor masculino Daniel Mestre do

CARMIM – Tavira com o tempo de (3h23m47s) com Ivan Vasques do Extremo Sul e Ricardo Félix do Grupo Desportivo de Santa Cruz/Fbikes ficado na segunda e terceira posições, respetivamente.

Quanto à maratona feminina, a odemirense Teresa Fernandes em representação dos Duraizos/Club Xelb foi a vencedora, tendo Cláudia Vilaça e Nídia Silva sido a segunda e terceira classificada.

Na meia maratona de 45 quilómetros, o vencedor masculino foi Arménio Rodrigues do BTT Grândola e a vencedora feminina Sílvia Ferreira do BTT Team Cegonhas do Sado.

Natação: Regional de Cadetes

CNLA com uma prestação positiva

O Clube de Natação do Litoral Alentejano marcou presença no Torneio Regional de Cadetes com seis atletas: Ana Sofia Sousa, Cláudia Faria (em estreia absoluta pelo clube), Daniela Demian, Nicoleta Lascu, David Borges e Pedro Bôto.

A competição realizou-se nas Piscinas Municipais de Grândola no dia 23 de Fevereiro. A prova consistia numa espécie de “Cam-

peonatos Regionais” para os mais novos, que terminaram o primeiro ciclo da temporada e arrancam agora para a segunda metade da época desportiva.

Todos os pequenos atletas melhoraram as suas marcas e passaram mais um dia cheio de boa disposição, com destaque para a estreia em competições de Cláudia Faria.

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Futebol: Taça do Inatel de Setúbal -2ª fase

Bairro do Olival venceu na Aldeia dos Chãos por 3-1 Terminou no passado fim de semana a primeira volta da 2ª Fase da Taça Fundação Inatel 2012-2013; com a realização da 5ª Jornada; na qual se registaram os seguintes resultados: Grupo A: Vale de Milhaços4 Forninho – 0; Sport Clube do Sado- 1 Azul e Ouro- 0 e Aldeia dos Chãos- 1 Bairro Olival Queimado- 3. O líder Vale de Milhaços soma e segue com uma prestação excelente, contando por vitórias os jogos disputados nesta fase, ainda sem sofrer qualquer golo; caminhando assim tranquilo para a final distrital. O Azul Ouro perdendo em Setúbal, torna mais emotiva a luta pelo 2º lugar do Grupo, dando esperanças ao Bairro do Olival e ao Sport do Sado.

Comanda o Vale de Milhaços com 15 pontos, á frente do Azul Ouro com 9 pontos.

Para 3º lugar subiu agora o Bairro Olival com 7 pontos; enquanto no 4º posto está agora o Sport do Sado com 6 pontos. O 5º lugar pertence ao Forninho com 4 pontos e o 6º á Aldeia dos Chãos com 3 pontos. A segunda volta arranca já no próximo domingo, com os jogos Vale Milhaços – Aldeia dos Chãos; Forninho-Azul Ouro e Sport do Sado-Bairro do

Olival; que poderão começar a esclarecer as dúvidas quanto á vice-liderança.

Grupo B: Vale de Figueira2 Casa do Povo de Corroios2; Jardiense- 1 Ginásio Clube de Sines- 0 e Valdera3 Terras da Costa- 0.

Mantém-se o grande equilíbrio competitivo neste grupo, o que faz antever uma segunda volta muito disputada até final. Quando falta disputar o jogo Ginásio Sines-Terras Costa relativo á 1ª jornada, e que se encontra

marcado para 30 de março.

Assim sendo, a classificação do Grupo-B é liderada pela Casa do Povo de Corroios com 8 pontos, á frente do Ginásio Sines, Jardiense e Vale Figueira, todos com 7 pontos. Em 5º está a Valdera com 5 pontos e em 6º o Terras da Costa com 4 pontos. No próximo sábado dia 16 de março terá início a segunda volta com o jogo Vale Figueira-Valdera. Para domingo estão agendados os encontros Terras Costa-

Ginásio Clube Sines e Jardiense-Casa do Povo de Corroios. Na tabela dos melhores marcadores não se registaram alterações: Após esta jornada, lideram Kukim ( Vale Milhaços ) e Álvaro Martins ( Bairro do Olival ) ambos com 13 golos. Seguem-se Teo (Vale Figueira ) e Romário ( Vale Milhaços ) ambos com 11 golos. Em 5º lugar está Nelson ( Vale Milhaços ) com 9 golos.

Numa obra orçada em 4 milhões e meio de euros

Novo Pavilhão de Sines deve ser inaugurado ainda neste semestre O novo Pavilhão de Desportos de Sines está em construção desde maio de 2012.

Este novo pavilhão é o primeiro elemento da futura Cidade Desportiva, a construir por fases, com localização à entrada de Sines, junto à nova avenida panorâmica da zona norte da cidade.

O pavilhão está concebido como um edifício de custos controlados, quer ao nível da construção, quer da manutenção e gestão.

A obra é um investimento previsto de cerca de 4 milhões e meio de euros, com financiamento assegurado no âmbito do protocolo assinado entre a Câmara Municipal de Sines e a Galp Energia.

O edifício terá uma área de intervenção de 10500m2 e uma área bruta de construção de 7866m2, com três pisos acima do solo e um pequeno piso técnico subterrâneo.

A área do pavilhão destinada a desportos coletivos é de 2340m2 (52m x 45m), com

um pé-direito livre de 12,5m.

Este recinto de jogos permitirá a prática de modalidades como o andebol, o futsal, o voleibol e o basquetebol, entre outras. Nesta nave preveem-se duas bancadas.

Além da nave central existirão três ginásios com funções específicas: Ginásio 1, com 118m2, para atividades de fitness; Ginásio 2, com 180m2, para atividades de aparelhos; e ginásio para atividades de tumbling e ginástica, uma sala retangular com 560m2, com pédireito livre útil de 8,3m.

A conclusão das obras e a entrada ao serviço do des-

porto e das coletividades estão previstas para o segundo trimestre de 2013.

“Com a construção destes novos equipamentos para desportos em espaço coberto, a cidade atinge um patamar de equipamentos de qualidade que vai orgulhar os desportistas e os sineenses, pelo destaque e relevância para a cidade no contexto regional e nacional”, diz o presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho.

“A partir da entrada em funcionamento destes equipamentos há condições para que todas as crianças e jovens de Sines possam

praticar os desportos urbanos mais importantes, deixando de depender dos pavilhões das escolas e das suas condições precárias, assim como dos custos que esta utilização tem representado para a Câmara. Vai haver também condições para realizar competições nacionais e internacionais.”

“Logo que haja disponibilidade financeira, vamos desenvolver a construção dos campos de jogos e instalar outros componentes, nomeadamente para desportos radicais e espaços de manutenção ao ar livre, interligando este complexo com a rede ciclável e pedonal da sua envolvente e da cidade.”

“Com este complexo desportivo construído, Sines passará a ter condições para acolher um centro de estágios para desportistas, tendo em conta a quantidade, qualidade e variedade de instalações, assim como das características únicas do clima durante todo o ano.”

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Litoral Alentejano – Sexta-feira, 15 de março de 2013

Futebol: Campeonato Distrital de Setúbal da 2ª divisão

FUTEBOL: Taça da AF Setúbal

O União de Santiago do Cacém entrou da melhor maneira na segunda-fase do Campeonato Distrital de Setúbal da 2ª divisão. A equipa santiaguense venceu em Lagameças e beneficiou da derrota o Arrentela na Baixa da Banheira, assumindo assim o primeiro lugar com 22 pontos, mais três que o anterior líder. O Banheirense ao vencer o Arrentela ficou apenas a um ponto do segundo lugar e apresenta-se como um dos candidatos à subida de divisão. Um pouco mais distante está o Quinta do Conde que também promete lutar para chegar aos lugares da subida. Lagameças e Faralhão são duas equipas que não apresentam argumentos para lutar pela subida de divisão.

Resultados da 1ª jornada, da 2ª fase: Banheirense,3 – Arrentela,0; Lagameças,1 – União de Santiago,0 e Faralhão,0 – Quinta do Conde,0.

Classificação Geral: 1º União de

Paio Pires-Cova da Piedade e Almada-Grandolense são os dois encontros de onde vão sair os finalistas da edição 2013 da Taça A.F. Setúbal. Este foi o resultado do sorteio realizado na sede da Associação de Futebol de Setúbal. No relvado do Vale d’Abelha, a equipa do Paio Pires vai tentar repetir, à semelhança do que aconteceu há dois anos, a presença na final

União de Santiago venceu em Lagameças e subiu ao 1º lugar

Grandolense vai jogar em Almada

da prova. No outro lado, o Cova da Piedade parte com ambição de chegar ao jogo da atribuição do título.

Almada e Grandolense deixam antever, tal como os concorrentes da outra meia-final, uma acesa luta pela conquista de uma vaga no derradeiro desafio da competição. Os dois jogos estão marcados para o próximo dia 30 de Março.

Com a entrada de seis jogadores

Vasco da Gama reforça a equipa

Santiago,22; 2º Arrentela,19; 3º Banheirense,18; 4º Quinta do Conde,15; 5º Faralhão e Lagameças,0 pontos. Na 2ª jornada, dia 17 de março,

vão jogar: Quinta do Conde – Banheirense; Arrentela – Lagameças e União de Santiago – Faralhão.

Na 3ª jornada, dia 24 de

março, vão jogar: Quinta do Conde – União de Santiago; Faralhão – Arrentela e Lagameças – Banheirense.

A Comissão Administrativa do Vasco da Gama de Sines anunciou a contratação de mais quatro atletas que actuavam no Estrela de Santo André. Depois de Joel e Ricardo Ferreira (Xingrila), o Vasco da Gama inscreveu ainda Chalana, Ivo Raposo, Pedro Estevam e Tiaguinho.

Todos eles foram formados nas camadas jovens do clube sine-

ense e são uma aposta de futuro para o clube. O Vasco da Gama joga neste domingo às 15 horas em Sines frente ao Alcochetense, numa partida onde Joaquim Sezões não poderá contar com João Nunes que cumpre o segundo jogo de castigo e Filipe Silva que cumpre uma partida

de suspensão.

Futebol: Juniores - AF Setúbal

Almada venceu Casa do Povo de Corroios empatou em Sines Futebol: Taça do Inatel de Setúbal -2ª fase

em Vale Figueira Previa-se um jogo muito disputado em Vale Figueira, onde a equipa local põe sempre muitas dificuldades aos seus contrários, e de novo se confirmou essa ideia. Antes do jogo terceiro e segundo classificados, iriam discutir os três pontos em disputa, com vista a melhorar a sua classificação e entrar na 2ª volta da Prova com fundadas esperanças nos seus objetivos. Começou melhor a Casa do Povo de Corroios, que logo aos 12’ inaugurou o marcador por Euclides, acorrendo a um centro atrasado da linha de fundo feito por Sílvio.Apartir daí a equipa local reagiu, e começou a pôr muitas dificuldades ao extremo reduto visitante, que começou a cometer alguns erros, permitindo que por três vezes os avançados da casa aparecessem isolados na área, frente ao guardaredes Hélder Barreiros, que com excelentes defesas e muita coragem, foi adiando o golo dos locais, que acabou por aparecer aos 40’ por Lício; havendo tempo ainda para os locais aos 40’+2, por intermédio de Teo, darem a volta ao marcador, e irem para o descanso

com a vantagem de 2-1.

Os visitantes ainda durante a primeira parte viram-se privados de Sílvio por lesão, quando o marcador ainda lhes era favorável, e o seu substituto, Rómulo, também não teve melhor sorte, já que apenas jogou quinze minutos, saindo também lesionado, aos 13’ do 2º tempo.

No entanto, a C.P. Corroios

na etapa complementar, arregaçou as mangas, lutou pela sorte no jogo, fez muitas alterações estruturais na equipa, esteve perto do empate, depois de ter visto uma bola no poste da sua baliza e que dilataria a desvantagem de forma comprometedora; e acabou recompensada com o tento da igualdade a três minutos do

fim, por Edvaldo, que acorreu a uma recarga, já na pequena área. Os locais ficaram a dever á sua ineficácia ofensiva a igualdade do jogo, enquanto os visitantes acabaram por ter o prémio merecido pela sua persistência e terem acreditado até final.

A 19.ª jornada do Campeonato Distrital de Juniores da 1.ª Divisão foi bastante produtiva. No conjunto dos sete jogos realizados foram marcados 37 golos, 15 pelas equipas que jogavam em casa e 22 pelas que atuaram em terreno alheio. Pinhalnovense e Trafaria, ambos com sete golos marcados, foram os mais produtivos. Mas, o mais curioso é que nenhuma das equipas participantes ficou em branco, todas marcaram golos nesta jornada. O Vasco da Gama de Sines recebeu o Almada e perdeu por 3-1, numa partida onde a equipa sineense não se conseguiu encontrar. O Almada chegou ao 2-0, o Vasco da Gama reagiu e reduziu para 2-1, mas no ultimo lance da partida quando a equipa sineense procurava o empate foi o Almada que chegou ao 3-1.

No próximo sábado, o grande destaque vai para a receção do Pinhalnovense ao Alcocheten-

se que será o jogo da jornada.

Resultados da 19ª jornada: Vasco da Gama Sines,1 Almada,3; Desp. Portugal,2 Sesimbra,2; Ginásio de Corroios,2 Cova da Piedade,1; Seixal,1 Pinhalnovense,7; Pescadores,1 Alcochetense,3; Alfarim,1 Desp. Fabril,4; Trafaria,7 Amora,2.

Classificação Geral: 1.º lugar, Pinhalnovense, 42 pontos; 2.º Ginásio de Corroios e Pescadores, 37; 4.º Desp.

Portugal e Alcochetense, 34; 6.º Almada e C. Piedade, 33; 8.º Fabril e Sesimbra, 28; 10.º Vasco da Gama Sines, 22; 11.º Amora, 19; 12.º Trafaria, 17; 13.º Alfarim, 9; 14.º lugar, Seixal, 3 pontos.

Na 20ª jornada dia 16 de Março, vão jogar: Vasco da Gama Sines – Pescadores; Desp.

Fabril - Desp. Portugal; Almada – Alfarim; Sesimbra – Corroios; Amora – Seixal; C. Piedade – Trafaria; Pinhalnovense – Alcochetense.

Para ajudar os bombeiros locais

V.N. Santo André recebe 1º Enduro Vila Nova de Santo André recebe neste domingo dia 17 de março, o 1º Enduro Cross. A prova começa às

10 horas e a receita reverte a favor dos Bombeiros Voluntários da Cidade de VN de Santo André.

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 15 de março de 2013

Surf: Circuito Alentejo 2013

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Futebol: Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão

São Torpes voltou Vasco da Gama de Sines venceu o a receber provas Grandolense e perdeu no Montijo

Depois de uma vitória por 3-0 frente ao Grandolense, o Vasco da Gama de Sines jogou no Montijo onde perdeu por 2-0. Uma partida equilibrada, onde o Montijo foi mais feliz e acabou por aproveitar algumas falhas defensivas da equipa sineense para somar os três pontos. O Grandolense depois da derrota em Sines recebeu o Desportivo de Portugal e venceu por 1-0.

O Melidense continua sem vencer, a equipa agora orientada por José Mário Boas ondas e muita anima- Miguel Gil e 4º Filipe Patrício deslocou-se a Almada e ção durante um fim-de-se- Surf Open: 1º Tiago Silva; perdeu por 4-0. Apenas mana que marcou o regresso 2º Paulo Almeida; 3º Ma- com cinco pontos na do Sines Surf Clube às com- nel João e 4º Pedro Barros. classificação, o Melidense petições de surf. Resultados A próxima etapa realiza-se está condenado a descer à 2ª da 1ª etapa do Circuito Alen- nos dias 6 e 7 de Abril. Esta divisão distrital, até ao final tejo 2013 : Sub-14: 1ºTiago iniciativa é uma organização resta-lhe fazer o melhor Amaro; 2º Gustavo Matos; do Sines Surf Clube com o possível. Na frente continua 3º Francisco Bivar e 4º apoio de várias entidades lo- o equilíbrio, apenas dois Guilherme Sousa . Sub-16: cais. Surf Open: 1º Tiago Sil- pontos separam o primeiro 1ºJosé Montez; 2º Antó- va; 2º Paulo Almeida; 3º Ma- do terceiro classificado. nio Duarte; 3ºGaspar Tei- nel João e 4º Pedro Barros. Na frente continua o xeira e 4ºSimão Teixeira. A próxima etapa realiza-se Almada com 38 pontos, e Feminino: 1ºFilipa Tei- nos dias 6 e 7 de Abril. Esta apresenta-se como o mais xeira; 2º Mariana Fon- iniciativa é uma organização sério candidato á subida de seca e 3º Inês Borba. do Sines Surf Clube com o divisão. Resultados da 19ª Boadyboard: 1º Tiago Guer- apoio de várias entidades jornada: Grandolense,1 – reiro; 2º João Lourenço; 3º locais.

Desp. Portugal,0; Alfarim,2

– Comercio e Industria,1; Monte da Caparica,0 – Cova da Piedade,3; Beira Mar de Almada,1 – Palmelense,2; Pescadores,3 – 1º Maio Sarilhense,1;Alcochetense,7 – Paio Pires,1; Montijo,2 – Vasco da Gama,0 e Almada,4 – Melidense,0.

Classificação Geral: 1º Almada,38; 2º Cova da Piedade,37; 3º Alfarim,36; 4º Montijo,33; 5º Pescadores,30; 6º Alcochetense e

Palmelense,29; 8º Comércio e Industria,28; 9º Vasco da Gama e Grandolense,25; 11º Monte da Caparica e Beira Mar de Almada,24; 13º Desp. Portugal,22; 14º Paio Pires,21; 15º Sarilhense,11 e 16º Melidense,5 pontos.

Na 20ª jornada, dia 17 de março de 2013, vão jogar: 1º Maio Sarilhense – BM Almada; Paio Pires – Almada; Vasco da Gama – Alcochetense; Montijo – Grandolense; Comércio e

Industria – Desportivo de Portugal; Cova da Piedade – Alfarim e Palmelense – Monte da Caparica.

Na 21ª jornada, dia 24 de março, vão jogar: Grandolense – C. Industria; Desp. Portugal – Cova da Piedade; Monte da Caparica – Sarilhense; Pescadores – Paio Pires; Alfarim – Palmelense; BM Almada – Melidense; Almada – Vasco da Gama e Alcochetense – Montijo.

Ciclismo: 31ª Volta ao Alentejo em Bicicleta

De Castelo de Vide a Santiago do Cacém

A 31ª Volta ao Alentejo em Bicicleta, este ano, é corrida entre os próximos dias 20 e 24 de março, percorrendo estradas dos distritos de Portalegre, Évora e Beja e

ainda do Litoral Alentejano. A “Alentejana” de 2013 começa em Castelo de Vide e termina em Santiago do Cacém, ao fim de cinco etapas em cinco dias de prova.

A tirada inaugural é corrida em 20 de março (quartafeira), com saída de Castelo de Vide e chegada a Marvão.

A segunda etapa, na quintafeira dia 21, sai de Sousel e tem meta final em Portel. A terceira tirada, na sexta-feira dia 22, começa em Vidigueira e acaba em Mértola.

A quarta etapa, a 23 de março (sábado), é corrida entre Ourique e Odemira. Por fim, no domingo dia 24, a última tirada tem partida de Santo André e chegada a Santiago do Cacém. A Volta ao Alentejo em Bicicleta continua a ter uma caraterística única, em todo o mundo, em provas de ciclismo disputadas por etapas: em 30 edições, teve 30 vencedores diferentes.

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“Ao ter conhecimento da morte de MARCOS LEONARDO, quero expressar á família enlutada, as mais sentidas condolências, bem como ao Jornal do Litoral Alentejano.

Ao longo da sua vida tragicamente interrompida, Marcos Leonardo demonstrou ser sempre um impulsionador da Imprensa Regional e da divulgação da informação local.

Neste momento de luto para a imprensa regional e local, presto a minha homenagem ao Jornalista Marcos Leonardo.”

Fátima Luzia Presidente Junta de Freguesia de Grândola

“Em nome do presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho, e dos técnicos do Serviço de Informação Divulgação e Imagem, manifestamos o nosso pesar e apresentamos as nossas condolências pelo falecimento do Marcos Leonardo.

A sua coragem pessoal perante a adversidade e a sua dedicação a um projeto jornalístico que enriquece a região são exemplos para todos nós.”

Paulo Mestre Técnico da Câmara Municipal de Sines “Muitos e sentidos pêsames. Perdemos um grande amigo.”

Francisco Pacheco do Ó Ex-presidente da Câmara Municipal de Sines “Oh, realmente é uma notícia demasiado triste.

Fico com o coração muito amargurado. A existência humana é tão frágil.”

Jorge Alegria Director da Revista País Económico

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Litoral Alentejano – Sexta-feira, 15 de março de 2013

“Deixo a todos o meu voto de pesar e de lamento desta perda.

Recordarei sempre o seu sorriso e vontade única de sobreviver. Os meus sentimentos a todos vós e que o Jornal possa vir a fazer a grande homenagem mantendo-se vivo com a continuidade e qualidade que nos habitou. Lamento e acho isto uma enorme injustiça... e registo para sempre o seu ha ha ha … aquele sorriso e sempre boa disposição ligada a uma simplicidade ímpar.”

Fernando Malão Maestro Santiago do Cacém

cipais de Odemira, Santiago, Sines, Alcácer e Grândola, também a todos os amigos ligados aos Gabinetes de Comunicação das Autarquias. Estiveram presentes, com um sentimento de grande ternura, todos aqueles que fizeram parte da vida do Marcos Leonardo.

Dedicatória aos Amigos...

Texto/Poema De: Fernando Pessoa

Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhámos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Até que os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo... Um dia os nossos filhos vão ver as nossas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?” Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto! “ Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!” A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrimas abraçarnos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes desde aquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a Agradecimentos à sua vida, isolada do passado. E perder-nos-emos no tempo … Por isso, fica aqui um pedido deste humilde Equipa dos Afectos amigo: não deixes que a vida te passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes É verdade, o Marcos, na Cerimónia da Despedida, tempestades … Eu poderia suportar, embora não sem que teve lugar pelas 19h00 do passado dia 28 de dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas Fevereiro no Crematório da Quinta do Conde, que enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! aconteceu à velocidade do improvável, reuniu não só Ivone Vilares duas gerações de gente ligada aos jornais - o pessoal Poetisa/Grandolense do Grupo Carlos Monteiro Editores e o Grupo do seu Jornal Litoral Alentejano - que se juntaram aos Nota Final: seus Familiares e Amigos.

Neste espaço, cabem todos os particulares agrade- - Porquê a imagem do “Principezinho” que, da cimentos. Em primeiro lugar à Equipa do Jornal página do facebook do Marcos Leonardo, está hoje Litoral Alentejano: Rui Sá (o nosso Tiquinho), que na primeira página desta edição? se tem ocupado da montagem do Jornal, às “suas/ - É porque, o “Principezinho” foi compreendendo a nossas miúdas”, a Angela, a Helga, a Gisela e a Rute, “doçura dos poentes”, num diálogo consigo próprio mas também ao Joaquim Bernardo, aos Funcioná- em que afirmava o seu gosto pelo “pôr-do-Sol”. rios/Amigos da Gráfica Santiago, que ao longo dos Nesses diálogos, o Principezinho, sabia que teria anos da existência do Jornal deram o seu melhor que esperar sempre um dia de Sol radiante, para contributo para que o Litoral Alentejano viesse a ter o poente sonhado e … ria-se de si próprio! estar disponíveis nas bancas – rigorosamente – nas Essa foi a imagem que o Leonardo escolheu para datas da sua saída. A presença das Câmaras Muni- simbolizar a troca de mensagens com os seus Amigos e que perdura na memória de todos nós.

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Santiago do Cacém

Reorganização Escolar não é bem-vinda Carneiro

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31 Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material.

Amor: Tudo estará em plena harmonia. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor!

Saúde: Faça um check-up.

Dinheiro: Tente poupar um pouco mais, pois mais vale prevenir do que remediar.

Pensamento positivo: Dou atenção às mensagens dos meus sonhos.

Números da Sorte: 2, 7, 12, 22, 25, 41

Touro

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32 Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade.

Amor: A sua relação tem vindo a esfriar e você precisa de tomar uma atitude. Não exija tanto do outro, dê mais de si próprio.

Saúde: Não faça dietas demasiado rigorosas.

Dinheiro: Invista neste momento em algo que planeia há muito. A sorte é-lhe favorável.

Pensamento positivo: Mereço todas as glórias e triunfos que a vida me dá.

Números da Sorte: 1, 8, 14, 20, 36, 47

Gémeos

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33 Carta Dominante: A Papisa, que significa Estabilidade, Estudo e Mistério.

Amor: Tenha cuidado pois pode perder aquilo que tanto trabalho lhe deu a conquistar. Seja o seu melhor amigo!

Saúde: Não se sobrecarregue desnecessariamente.

Dinheiro: Trabalhe e confie no seu sucesso.

Pensamento positivo: Tenho força e domínio sobre as minhas emoções e pensamentos.

Números da Sorte: 5, 16, 21, 33, 41, 48

Caranguejo

Leão

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34 Carta Dominante: A Morte, que significa Renovação.

Amor: Poderá ter de enfrentar uma forte discussão com alguém da sua família. Que a sabedoria seja a sua melhor conselheira!

Saúde: O cansaço poderá invadi-lo, tente relaxar.

Dinheiro: A sua conta bancária anda um pouco em baixo, seja prudente nos gastos.

Pensamento positivo: Cultivo as energias positivas na minha vida.

Números da Sorte: 2, 11, 24, 35, 40, 42

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35 Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novidades.

Amor: Guarde o seu sarcasmo e fique atento às queixas do seu par. A força do Bem transforma a vida!

Saúde: Espere um período regular.

Dinheiro: Poderá investir em novos projetos, mas, com prudência.

Pensamento positivo: Venço a melancolia através da confiança e da fé.

Números da Sorte: 8, 10, 14, 21, 40, 45

Virgem

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36 Carta Dominante: O Louco, que significa Excentricidade.

Amor: Ao enfrentar algum problema só poderá ser resolvido se for abertamente discutido pelos dois. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida!

Saúde: Cuidado com a alimentação.

Dinheiro: Lembre-se das contas que tem em atraso.

Pensamento positivo: A felicidade permanece na minha vida!

Números da Sorte: 14, 18, 23, 31, 39, 44

Balança

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37 Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Principio do Amor, Grande Alegria.

Amor: O convívio com a pessoa amada será proporcionado nesta fase. Aproveite estes momentos e esqueça todos os seus receios. Mantenha-se alegre e recetível.

Saúde: Fase estável mas esteja sempre alerta.

Dinheiro: Os seus problemas poderão ser resolvidos, embora com lentidão.

Pensamento positivo: Tenho habilidade para lidar com todos os elementos da minha vida.

Números da Sorte: 3, 7, 11, 22, 42, 46

Escorpião

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38 Carta Dominante: A Roda da Fortuna, que significa acontecimentos inesperados.

Amor: Não dê atenção a quem não o merece. Selecione apenas aquelas pessoas que o compreendem e gostam de si para o rodear. Que a clareza de espírito esteja sempre consigo!

Saúde: Cuide da sua imagem. Inicie uma dieta.

Dinheiro: Não se esforce demasiado na sua atividade laboral, será recompensado na devida altura.

Pensamento positivo: Sou equilibrado em tudo na minha vida.

Números da Sorte: 4, 8, 11, 20, 39, 44

Sagitário

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39 Carta Dominante: A Estrela, que significa Proteção, Luz. Amor: Não tenha medo de demonstrar os seus sentimentos à pessoa que ama, até poderá ser correspondido. Tenha a ousadia de sonhar!

Saúde: Não deixe que o seu sorriso fique amarelo e procure o seu dentista.

Dinheiro: Momento favorável.

Pensamento positivo: Tenho vitória sobre as questões que me preocupam.

Números da Sorte: 2, 6, 17, 21, 38, 47 Capricórnio Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40 Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade.

Amor: Tenha algum cuidado com a forma como fala com os seus familiares, pois pode magoa-los sem querer. Aceite os erros dos outros.

Saúde: Tudo estará dentro da normalidade.

Dinheiro: Momento propício a investimentos um pouco mais alargados.

Pensamento positivo: A minha confiança em mim mesmo dá-me esperança mesmo nos momentos difíceis.

Números da Sorte: 2, 9, 13, 29, 35, 41 Aquário

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41 Carta Dominante: 5 de Copas, que significa Derrota Amor: Procure ser sincero nas suas promessas se quer que a pessoa que tem a seu lado confie em si. Viva o presente com confiança!

Saúde: Liberte-se e a sua saúde irá melhorar.

Dinheiro: Excelente período para tratar de assuntos de caráter profissional.

Pensamento positivo: Esforço-me diariamente para dar o meu melhor.

Números da Sorte: 4, 6, 18, 25, 36, 40 Peixes

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42 Carta Dominante: Os Enamorados, que significa Escolha.

Amor: Esteja atento a tudo o que o rodeia. Preocupe-se com aquilo que você pensa sobre si próprio, faça uma limpeza interior.

Saúde: Dê mais atenção à sua saúde.

Dinheiro: Algumas dificuldades avizinham-se.

Pensamento positivo: Graças ao meu empenho consigo muitos ganhos.

Número da Sorte: 3, 7, 15, 21, 35, 37

A reorganização da rede escolar no Município de Santiago do Cacém, que levou a que o Ministério da Educação decidisse constituir dois Mega-Agrupamentos no Concelho, não é bem-vinda.

A Câmara Municipal considera a decisão governamental uma afronta à autonomia das escolas, o que a leva a opor-se à decisão.

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém opõe-se à decisão do Ministério da Educação que, decidiu, de forma unilateral, constituir no Município dois MegaAgrupamentos.

Segundo o parecer da Autarquia, “a decisão foi tomada com manifesto desprezo pelos pareceres unânimes dos Conselhos Gerais e da Câmara Municipal. Nesse sentido, manifesta o propósito de se opor a esta decisão unilateral, com todos os meios que estiverem ao seu alcance”.

A agregação dos dois Mega-Agrupamentos a ser uma realidade, no decurso do presente ano letivo, irá desencadear uma decisão que a Câmara Municipal de Santiago do Cacém considera que irá “comprometer o já periclitante equilíbrio em que se encontram as escolas e, seguramente, o próximo ano letivo”.

A Autarquia classifica ainda a reorganização da rede escolar no Município como uma “afronta à autonomia das escolas, reduzindo os órgãos das mesmas a meros executores das suas políticas, independentemente das suas análises e pareceres, fundamentados

Sines

na realidade que conhecem e com que trabalham”.

O que a medida ignora e desvaloriza A Autarquia considera que a medida ignora e desvaloriza: 1 - As recomendações do Conselho Nacional de Educação (Recomendação n.º 4 de 2012) que sublinha, entre outros aspetos: – o reforço da centralização burocrática dentro dos Agrupamentos; – o aumento do fosso entre quem decide e os problemas concretos a reclamar decisão (…); – (…) a sobrevalorização da gestão administrativa face à gestão autónoma das vertentes pedagógicas.

2 - A Carta Educativa do Município de Santiago do Cacém, aprovada nos Órgãos Municipais e com parecer favorável do Conselho Municipal de Educação, que prevê a existência de 4 Agrupamentos de Escolas e 2 Escolas Secundárias; 3 - A preocupação e denúncia de que a agregação proposta contribuirá para a diminuição do pessoal docente e não docente; 4 - A constatação de que, nesta medida, não se vislumbra qualquer maisvalia, antes provoca dificuldades de gestão pedagógica e disciplinar; 5 - O aumento da burocratização da administração do Agrupamento que se torna mais trabalhosa para todos os funcionários; Ainda de acordo com o parecer da Câmara Municipal esta medida: 6 - Implica maior dificul-

dade na proximidade dos responsáveis pela gestão, no que diz respeito ao relacionamento com os alunos, professores, pais e encarregados de educação; 7 - Contribui para o esbatimento do sentimento de pertença a uma comunidade educativa e para a deterioração da própria identidade do Agrupamento / Escola; 8 - Conduz à redução da qualidade das aprendizagens e provoca recuos significativos no combate ao insucesso e abandono escolar, muitas vezes atenuado pelo interconhecimento e proximidade da gestão às famílias, entendidas individual e coletivamente, fatores relevantes que não podemos ignorar, considerando o atual momento de instabilidade e particular gravidade social, em que os problemas sociais de múltipla natureza e imponderáveis consequências tendem a agravar-se, requerendo-se respostas céleres e personalizadas, estas serão morosas e despersonalizadas.

Considerações da CMSC A Câmara Municipal reforça ainda que “esta medida é ainda claramente economicista porque tem apenas como único propósito a redução de custos (diminuição de docentes e não docentes e aumento do número de alunos por turma), não tendo em conta o mais importante: práticas de aprendizagem diferenciadas que contribuam para o sucesso escolar”.

Visita do embaixador dos Emirados Unidos em Portugal O embaixador dos Emirados Árabes Unidos em Portugal, Saqer Nasser Ahmed AlRaisi, visita hoje, dia 15 de Março, Sines para conhecer a cidade, o seu complexo portuário, industrial e logístico e as suas múltiplas potencialidades para novos investimentos económicos e empresariais.

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AsproCivil entrega Prémios de Excelência e Mérito O auditório da FNAC do Colombo recebeu, no passado dia 8 de Março, o I.º Encontro Nacional de Técnicos da Segurança e Protecção Civil, organizado pela AsproCivil.

Inserido na Semana Nacional de Protecção Civil, que se realizou no âmbito do Dia Mundial da Protecção Civil, o encontro teve como objectivo “evidenciar entidades e personalidades que se destacaram positivamente no âmbito da Protecção Civil no ano transacto”, explicou o presidente da AsproCivil e comandante dos Bombeiros de Grândola, Ricardo Ribeiro.

Durante o encontro realizou-se uma cerimónia de

entrega dos Prémios de Excelência e Mérito a várias entidades e individualidades que se destacaram em 2001/2012 na área da Segurança e Protecção Civil.

O major-general Arnaldo Cruz e o professor doutor Miguel Poveda Criado, foram as individualidades distinguidas este ano pela AsproCivil que premiou ainda a mestra Teresa Fonseca, pela sua tese de mestrado “O Paradigma do Planeamento da Emergência da Protecção Civil em Portugal” na categoria de melhor prémio académico.

A SIC Televisão Independente, na área da comunicação social, a empresa ‘4

EMES’ e o Serviço Municipal de Protecção Civil da Câmara de Mafra, foram as restantes entidades distinguidas.

A cerimónia, presidida por Maria Barroso, ex-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, serviu ainda para a assinatura de protocolos de colaboração com entidades de ensino e formação.

A AsproCivil - Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil foi criada em Outubro de 2007 com o objectivo de defender os interesses dos Técnicos de Segurança e Protecção Civil tendo em vista a segurança colectiva de todos os Portugueses.

Nova Escola de Cadetes e Infantes forma futuros bombeiros

“Queremos aumentar o corpo de bombeiros” Cerca de 50 elementos da nova Escola de Cadetes e Infantes (ECI) da Associação de Bombeiros Voluntários de Sines receberam, no passado dia 23 de Fevereiro, as respectivas divisas, numa cerimónia que se realizou na nova unidade de socorro daquela corporação.

Helga Nobre helga.nobre@gmail.com Os novos recrutas da Escola de Cadetes e Infantes da Associação de Bombeiros Voluntários de Sines, com idades compreendidas entre os 6 e os 17 anos, iniciaram a sua formação recentemente, com oito instrutores que atribuem tarefas semanais a todas as equipas, com o intuito de incentivar os mais novos para os valores de um soldado da paz.

“Estamos a ensinar as doutrinas dos bombeiros portugueses aos infantes e aos cadetes. As iniciativas passam por brincadeiras e jogos que transmitem os valores e princípios da escola”, esclareceu António Mestre, coordenador da ECI. Com a nova escola, os futuros bombeiros começam a ser incentivados para o socorro e a corporação garante a sua continuidade.

“Havendo esta juventude na corporação estamos a garantir homens e mulheres que possam dar continuidade ao trabalho de socorro da população”, acrescenta o responsável.

Para Vítor Espírito Santo, comandante dos Bombei-

ros Voluntários de Sines, a nova escola vai servir para “transmitir todos os conhecimentos e valores” que os soldados da paz aprendem ao longo de toda a vida.

“Todos os sábados fazemos formação com estes jovens em várias áreas, como o resgate, saúde, fogos florestais, urbanos e industriais.

Ao longo de dois anos conseguimos abordar todas as matérias”, adiantou.

Seleccionados os primeiros 50 elementos, os responsáveis não duvidam do sucesso da iniciativa, uma vez que o número de candidatos revelou-se superior à capacidade inicial.

“Temos mais de 20 inscrições e é nossa intenção admitir todos os candidatos, à medida que os novos cadetes ascendam a estagiário”, garante Vítor Espírito Santo, que reconhece a necessidade de novos elementos com mais de 18 anos para integrar a actual corporação.

“Queremos aumentar o nosso corpo de bombeiros que conta com 70 homens no quadro activo”, concluiu.

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Atendimento Pessoal

Anúncio O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana I:P, na qualidade de entidade locadora e conforme previsto nos números 4 e 5 do artigo 11º do DecretoLei nº 166/93, de 7 de maio, informa que, por despacho de 19 de fevereiro de 2013 do Senhor Presidente do Conselho Diretivo, irá proceder à aplicação do regime de renda apoiada, a partir de 1 de Abril de 2013, aos arrendatários dos fogos sitos nos edifícios a seguir indicados Freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém: Bairro das Flores nº 264, 322 e 341 , Bairro das Panteras F4, bl 10.1, Bairro do Pica Pau B2 ed 2 e 6, B4 ed 1 e B5 ed 2 e 3, Bairro do Pinhal bl A3, Bairro do Por do Sol bl 13B, 3C, 3E e 6B ; Freguesia de Sines, concelho de Sines: Bairro Primeiro de Maio bl A3, A8 e C7, Bairro Soeiro Pereira Gomes nº 87 ;:

Continente - 20,00€ w Europa - 25,00€ w Mundo - 30,00€

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Câmara Municipal de Alcácer do Sal

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Litoral Alentejano – Sexta-feira, 15 de março de 2013

Assinatura de Protocolo com a Santa Casa da Misericórdia do Torrão A Câmara Municipal de Alcácer do Sal assinou no passado dia 27 de fevereiro o protocolo com a Santa Casa da Misericórdia do Torrão que visa apoiar a entrada em funcionamento da Residência João Paulo II, através de uma comparticipação financeira no valor de 60 mil euros.

No ato de assinatura do protocolo, que teve lugar nas instalações da Santa Casa da Misericórdia do Torrão, esteve presente o Presidente da Câmara, Pedro Paredes, acompanhado pelos Vereadores Isabel Vicente, Gabriel Geraldo e Hélder Serafim.

Por parte da Santa Casa, marcou presença o respetivo Provedor, acompanhado de outros elementos da mesa administrativa.

Recorde-se que este protocolo havia sido aprovado em reunião de Câmara no início do ano, no seguimento da política do Executivo de apoio a instituições sedeadas no concelho que desenvolvem uma atividade e prosseguem fins de relevante interesse municipal, com especial incidência na área social.

Já em abril de 2008 o Município havia celebrado um

protocolo com vista a apoiar financeiramente as obras de remodelação do edifício para o Lar de Idosos, Centro de Dia e Apoio Domiciliário da Santa Casa da Misericórdia do Torrão. A empreitada ficou concluída em junho de 2011 e a instituição iniciou atividade no final de 2012. Contudo, a Santa Casa tem-se debatido com dificuldades para pôr em funcionamento a valência de lar (nomeadamente por ausência de celebração de acordo de cooperação com a Segurança Social), sendo agora possível fazê-lo com este apoio do Município.

Em Odemira

Jornadas da Juventude Pensar o “Ambiente” conhecendo, uma região ímpar (a mais bem preservada da Europa), é um tema de grande evidência num Concelho como o de Odemira. Ninguém melhor do que os mais jovens da sociedade estarão determinados em preservar o melhor que o Pais possui.

As Jornadas da Juventude deram disso conta, através da sensibilidade da Autarquia em realizá-las.

Decorreu em Odemira, nos dias 13, 14 e encerra hoje dia 15 de março, mais uma edição das Jornadas da Juventude, este ano dedicadas ao tema “Ambiente”, numa iniciativa do Município de Odemira. Os jovens são desafiados a apresentar propostas de intervenção, participar em debates, mostrar a sua criatividade e talento. Uma das novidades desta edição foi a apresentação do Cartão Municipal Jovem, que oferecerá aos aderentes um conjunto de vantagens em serviços municipais e no comércio local.

No dia 13 de março, entre as 9 e as 13.00 horas, foi realizada uma Caminhada, pelo trilho da Rota Vicentina que passa por Odemira, junto ao rio Mira. O passeio foi acompanhado por um técnico do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que fez explicações sobre a fauna e flora.

Também no dia 13, entre as 10.00 e as 13.00 horas, decorreu a Mostra de

Criatividade e Inovação, no Cineteatro Camacho Costa.

No dia 14 de março, a partir das 10.00 horas, destaque para a realização da Assembleia Municipal Jovem, dedicada ao tema “Ambiente”, no Cineteatro Camacho Costa. Esta Assembleia Municipal Jovem realiza-se, anualmente, no âmbito de uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Odemira. Vários grupos de jovens, em representação das escolas do concelho (2º e 3º ciclo, secundário e profissional), apresentam aos deputados municipais propostas de atuação para o território odemirense no âmbito do Ambiente.

O Selecionador Nacional de Ciclismo, o odemirense José Poeira, foi o convidado para a palestra agendada par as 14.00 horas, no Cineteatro Camacho Costa. Os jovens puderam conversar com José Poeira e saber mais sobre o mundo do ciclismo profissional.

Hoje, dia 15 de março, pelas

10.00 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal, decorrerá um encontro com jovens universitários do concelho, que darão o seu testemunho sobre a sua experiência no ensino superior. Para a tarde, entre as 13.00 e as 16.00 horas, está agendada a Mostra de Talentos, no salão dos Bombeiros Voluntários de Odemira.

Durante as Jornadas, estará patente na Escola Damião de Odemira, uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos do pré-escolar e 1º ciclo dos Agrupamentos de Escolas do concelho, sobre o tema “Ambiente”.

Ser jovem dá vantagens Município de Odemira cria Cartão Jovem Municipal O “Cartão Jovem Municipal”, permite que, através do qual, os aderentes podem usufruir de um conjunto de vantagens em serviços municipais e no comércio

local.

O projeto foi apresentado pelo Presidente da Câmara Municipal de Odemira, José Alberto Guerreiro, no passado dia 14 de março, pelas 10.00 horas, no âmbito da Assembleia Municipal Jovem, inserida nas Jornadas da Juventude.

Com o Cartão Jovem Municipal pretende-se motivar os jovens para o consumo no comércio local e para a participação em atividades sociais, culturais e desportivas. Destina-se aos jovens com idades entre os 12 e os 35 anos, residentes no concelho de Odemira há mais de 1 ano. Com a adesão ao Cartão Jovem, poderão beneficiar de um conjunto de isenções e reduções nos serviços municipais e de vantagens e/ou descontos no comércio local ou em entidades exteriores ao concelho. As parcerias com o comércio local e outras entidades serão estabelecidas pelo Município de Odemira.

Biblioteca Municipal de Odemira proporciona férias divertidas na Páscoa.

Até ao próximo dia 30 março, a Biblioteca Municipal de Odemira propõe às crianças e jovens do concelho um programa repleto de atividades para as Férias da Páscoa 2013. Contos, ateliers, caça ao tesouro e outras ações são as propostas para dias divertidos, sempre o com o objetivo de conquistar novos públicos para o mundo dos livros e da leitura.

No dia 19 março, pelas 15.30 horas, o Dia do Pai será vivido de uma forma diferente na Biblioteca Municipal, com uma Hora do Conto e Atelier de Expressão Plástica. Para o dia 20 março, a partir das 14.00 horas, estão reservadas as sempre muito desejadas pinturas faciais, para transformar os jovens rostos

em animais, fadas e outras criaturas mágicas. No dia da Primavera, a 21 de março, pelas 15.30 horas, haverá Hora do Conto com a “História Primaveril”, seguida do atelier “Como se semeia, nasce e cresce uma planta”.

No dia 22, pelas 14.00 horas, haverá Dinâmicas de Grupo.

No dia 23, a partir das 15.30 horas, a história “A viagem da sementinha” invade o espaço da Hora do Conto.

No dia 26, haverá uma Caça ao Tesouro, a partir das 14.00 horas. Para os dias 27 e 28 de março, pelas 14.00 horas, está agendo o atelier “Vamos construir uma história”. O programa termina com outra Hora do Conto, às 15.30 horas, com a história “Ovos misteriosos”.

A Biblioteca de Odemira abre ao público de terça a sexta-feira, no horário 10/18 horas, e ao sábado, das 13/18 horas.

Registado na ERC com o nº 123876 Propriedade e Editor - LitoralPress, Lda Tel./Fax: 269 822 570

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Recuar a 1974 e estar presente em 2013

Grândola, Vila Morena

A força de uma canção, a “Grândola Vila Morena, de José Afonso, tal como Sofhia de Mello Breyner “decifrou”, foi: A madrugada esperada/O dia inicial inteiro e limpo/Onde emergimos da noite e do silêncio/E, livres, habitamos a substância do tempo”.

José Afonso continua connosco em todos os recantos do Portugal da crise, mas também da esperança.

Recordá-lo é uma atitude de grandeza do Povo Português. É esse o sentido deste pequeno texto que diz – através da palavra do cantor – o

sentimento que o dominou quando criou a “A Grândola Vila Morena”.

José Afonso em carta dirigida aos seus pais, que estavam em Moçambique, poucos dias antes do concerto que teve lugar no Salão de festas da Sociedade Musi-

cal Fraternidade Operária Grandolense, em Grândola, na noite de domingo, dia 17 de Maio de 1964, disse-lhes nessa carta: “Ofereci-lhes uma canção feita na véspera, uma espécie de evocação da terra alentejana e do seu símbolo

ainda vivo na lembrança do homem do povo: Catarina Eufémia, uma ceifeira de Baleizão morta pela Guarda Nacional Republicana em circunstâncias que forneciam matéria para uma canção de gesta (…). Se alguma vez tiver de deixar esta terra é a lembrança destes homens que conheci em Grândola e noutros lugares semelhantes que me fará voltar.

A Sociedade Grandolense é um casinhoto antigo com meia dúzia de divisões, uma orquestra, um grupo cénico e uma biblioteca.”

A comprovar a genuinidade e profundidade destes sentimentos, José da Conceição dirigente da Sociedade, receberia - através do correio - uns dias após o concerto, uma poema dedicado a Grândola, Vila Morena, mas não na versão que hoje conhecemos e cantamos. O poema tinha três quadras.

As duas primeiras são hoje

Lisboa 1983, Fotografado à frente da Assembleia da República, no ano dos seus ùltimos concertos, sem adivinhar que em 2013, a sua Grândola iria, ali, interromper o discurso de um Primeiro-ministro as que todos hoje conhecemos e, a terceira afirma:

“Capital da cortezia Não se teme de oferecer Quem for a Grândola um dia Muita coisa há-de trazer.”

Se José da Conceição não tivesse convidado o Dr. Zeca Afonso para cantar em Grândola, em Maio de 1964, não

nos avalia, em que ministros silenciados com a cantiga Grândola, Vila Morena, facturas em nomes alheios, bilhetes de avião, só de ida, etc. etc...

Como disse José Carlos Vasconcelos, “Cantar a Grândola representa uma bela forma do exercício simultâneo de dois direitos fundamentais: à indignação e à esperança.”

Um sistema simplificado de atribuição de incentivos que tem por objetivo apoiar microempresas em territórios com problemas de interioridade, criando emprego e dinamizando economias locais.

1ª fase de candidaturas até 1 de Abril 25 milhões de euros de fundos comunitários do QREN Destinado a microempresas dos 177 concelhos com problemas de interioridade Apoios à criação de até 2 postos de trabalho durante 12 meses Financiamento do investimento Comunicação das decisões: 15 dias após encerramento das candidaturas Saiba mais em www.ifdr.pt/valorizar Contactos: inalentejo@ccdr-a.gov.pt / Linha Verde 800 205 238

ouviríamos cantar no país e no mundo, a Grândola, Vila Morena, como forma de defender direitos fundamentais para todos os portugueses perante uma Troika que

Para que conste, as fotos da manifestação do passado dia 2 - “Que se lixe a Troika” - na Capital do Distrito, têm a assinatura de Alberto Antunes.