2012 jmm.org.br/campanha2012
– Ideograma chinês que significa PAZ
METAS DE MISSÕES
MUNDIAIS PARA
2012
No ano passado, nossas metas foram alcançadas e até ultrapassadas! Temos fé que em 2012 a obra missionária mundial crescerá ainda mais. Para o avanço da obra de evangelização dos povos, Missões Mundiais traçou as seguintes metas: Metas da JMM no Brasil Campanha de Missões Mundiais 2012
R$ 14.300.000,00
Igrejas participantes da oferta do Dia Especial PAM (Plano de Adoção Missionária)
5.000 R$ 20.800.000,00
Novos intercessores
6.800
Novos missionários
100
Metas da JMM nos campos missionários Novos campos
7
Novos projetos
100
Novas igrejas
85
Novas frentes missionárias
1.160
Batismos
4.000
Discipulados
19.500
O alcance destas metas está diretamente ligado à fé e ao envolvimento de cada crente com a obra missionária, à visão e ao comprometimento de cada líder e cada pastor. Assim, convidamos cada líder a apresentar a sua igreja os desafios que Missões Mundiais tem diante de si. Leve ao conhecimento de todos os membros de sua igreja o conteúdo dos DVDs, revistas e demais materiais incluídos no Kit da Campanha Missionária 2012. Quanto mais pessoas se envolverem com os desafios da obra, maiores e melhores serão os frutos desse imenso trabalho. Ame a Deus e ao próximo. Ame os não alcançados: eles precisam de Cristo, a paz que liberta.
Esta revista faz parte do material promocional para a mobilização missionária de Missões Mundiais em 2012 Diretor Executivo Pr. João Marcos Barreto Soares Gerente de Comunicação e Marketing Jaci Madsen Redação e Revisão Ailton de Faria (20975/DRT/RJ) Marcia Pinheiro (22582/DRT/RJ) Willy Rangel (31803/DRT/RJ) Projeto Gráfico e Editoração Equipe de criação JMM Fotos: Arquivo JMM Tiragem: 10.500 Contato: redacao@jmm.org.br
Pois o seu poder alcançará os lugares mais distantes do mundo. E ele trará a paz. Miquéias 5.4b e 5
Rua Senador Furtado, 71 Praça da Bandeira, Rio de Janeiro, RJ CEP: 20270-021 Tel: 21 2122-1900 / Fax: 21 2122-1944 jmm.org.br jmm@jmm.org.br pam@jmm.org.br @missoesmundiais facebook.com/MissoesMundiais
Sumário Palavra ao Promotor........................... 2 Apresentação do DVD da Campanha...... 4 Dia de Oração por Missões Mundiais..... 5 Objetivos do milênio....................... 10 Os asiáticos precisam de Cristo, a paz que liberta.............. 12 Nós, João e Muhammad.................. 17 Olhos atentos à perseguição religiosa...................... 20 A importância da oração na obra missionária......................... 23 Conecte sua igreja com Missões Mundiais................... 25 O que as últimas décadas nos ensinaram e o que esperar desta nova década...........................26 Os 10 maiores desafios da Ásia.......28 A paz que os muçulmanos ainda não conhecem.......................30 Panorama mundial da perseguição religiosa................. 33 Bíblias para a China, vida para os chinês......................... 34 Como os islâmicos veem o Ocidente....35 Fique por dentro da JMM................ 39 O que a JMM espera do Promotor...... 41 Requisitos do Promotor....................... 43
A
JMM tem um grande desafio: levar o Evangelho aos cerca de 2.200 povos não alcançados em todo o mundo. Eles estão concentrados, principalmente, na Ásia, Norte da África e Oriente. Queremos que você conheça um pouco mais sobre a realidade destes povos, presos a vários enganos, e que só podem ser libertos através do Senhor Jesus. Por isso, a Campanha de Missões Mundiais em 2012 tem como tema “Eles precisam de Cristo, a paz que liberta”, cuja divisa está em Miquéias 5.4 e 5b. Miquéias anunciava a paz através da vinda do Messias, esperança de Israel, em uma época muito difícil para aquela população; alimentava o coração do povo com a promessa da vinda de um novo rei: Cristo, o ungido de Deus! Assim como os povos daquela época, hoje as nações ainda precisam da paz que liberta! É nosso dever levar a mensagem da paz transformadora de Cristo a toda parte. Não nos referimos à paz que o mundo pode oferecer, aquela com sentido de “ausência de guerra”, mas sim à paz que apenas Cristo pode dar. Precisamos da mesma ousadia, coragem e compromisso do Profeta Miquéias para anunciarmos essa mensagem ao mundo hoje. Envolva-se e contribua para que sua igreja também se comprometa com esta missão. Vamos, juntos, trabalhar para reunir pessoas dispostas a orar, contribuir e seguir aos campos missionários por amor ao Evangelho. Boa Campanha! Pr. João Marcos Barreto Soares Diretor Executivo de Missões Mundiais
Palavra ao Promotor
Chamado para ser
Promotor de Missões É
comum encontrar nas lojas de supermercados promotores de vendas ajustando detalhes da exposição de um produto que está sob sua responsabilidade. Essa atitude faz parte de uma estratégia de marketing que tem como objetivo tornar o produto “visível” para o consumidor. O trabalho dessas pessoas - treinadas para isso - é fundamental para que o ciclo da comunicação e da venda se complete. Certo dia, ao observar um desses trabalhadores, percebi que de certa forma, sua função se assemelhava ao de um Promotor de Missões: ambos têm papel fundamental para o sucesso de um longo processo de comunicação e marketing. Diferentemente do promotor de vendas, o PROMOTOR DE MISSÕES exerce um ministério na igreja local. É um vocacionado, chamado por Deus para estimular e mobilizar sua própria igreja na obra missionária. Muitas vezes necessita liderar ações consistentes de comunicação que contribuem para mudar a percepção e o envolvimento de sua igreja com Missões Mundiais. É ele que, debaixo da orientação e autoridade de seu pastor, procura ajustar o foco e ampliar a visão missionária de sua igreja. O promotor de missões é uma pessoa estratégica na campanha de Missões Mundiais, pois é quem recebe informações, material promocional e coordena a comunicação da obra missionária. É também quem passa à congregação as necessidades e os pedidos de oração do campo missionário. É ele que, juntamente com seu pastor e demais líderes, planeja e adequa o desenvolvimento da campanha missionária à realidade da igreja onde congrega. É responsável por receber com simpatia missionários visitantes, sendo um importante elo entre sua igreja e a Junta de Missões Mundiais. Por tudo isso, não receio dizer que há algumas características fundamentais e comuns aos promotores de missões: são comprometidos com Deus e com a grande comissão, cheios do Espírito Santo, empreendedores, proativos, intercessores fiéis e submissos à liderança do seu pastor.
Querido Promotor de Missões, consideramos você importante para a JMM e para o Reino de Deus. Louvamos a Deus por sua vida, dedicação e compromisso com a obra missionária. A você, nossa sincera gratidão por liderar e se envolver com mais uma campanha de Missões Mundiais. Que esse seja um tempo de bênçãos, transformação e crescimento para você e para sua igreja. E, para a honra e o louvor do Pai, excelente campanha! 2
Revista da Campanha 2012
O promotor de missões é uma pessoa estratégica na campanha de Missões Mundiais. É ele que, juntamente com seu pastor e demais líderes, planeja e adequa o desenvolvimento da campanha missionária à realidade da igreja onde congrega. Pr. Claudio Andrade Missionário Mobilizador da JMM na Região Sul do Brasil
Conheça os Materiais Promocionais para a Campanha
DVD Cartaz Oficial (2 formatos)
Cartaz Infantil
Cartaz Alvo
Prepare sua igreja para viver Missões Mundiais intensamente. Posicione os cartazes em locais de boa visualização.
Engaje as crianças de sua igreja na campanha. Incentive a participação de todos.
Aplique este cartaz em local estratégico e visível para que toda a igreja se sinta estimulada a participar e ofertar.
Reúna grupos, incentive as famílias, disponibilize o DVD para que sua igreja se envolva em Missões Mundiais.
Cartelas de Adesivos No kit enviado para sua igreja há 4 tipos de cartelas de adesivos para usar com criatividade durante a mobilização missionária 2012 em sua igreja. Gere envolvimento e curiosidade, distribuindo os adesivos entre: - Promotores de Missões e Líderes da Igreja - Jovens e Adolescentes - Crianças - Recepcionistas ou introdutores. Programe o uso dos adesivos da cartela “Faltam “x” semanas” de acordo com o lançamento da campanha. Fixá-los na própria camisa vai gerar curiosidade e interesse pela campanha que se aproxima.
Quadro de Obreiros Incentive sua igreja a conhecer os obreiros de Missões Mundiais. Posicione os cartazes preferencialmente na ordem das imagens acima (África/Radical – Américas – Ásia/Europa).
OBS.: As revistas Avanço Missionário e Pregação & Pregadores - Campanha 2012 serão enviadas em um kit destinado ao pastor da igreja.
Ficha de Adoção Envolva sua igreja com Missões Mundiais! Facilite a adoção missionária disponibilizando em local visível ou distribuindo em momentos específicos as Fichas de Adoção. Explique que o preenchimento é simples e precisa ser correto. Evidencie que não é necessário gastar dinheiro com correio: o selo será pago por Missões Mundiais.
Ficha de Intercessão Incentive sua igreja a orar pelos missionários e pelos projetos de Missões Mundiais o ano inteiro!
Revistas Certifique-se que as revistas incluídas no Kit do Promotor serão distribuídas para os líderes ou responsáveis por cada ministério: Evangelismo & Missões, Música, Jovens e Adolescentes, Crianças.
Distribua as fichas de oração: destacadas umas das outras, se transformam em práticos marcadores de Bíblia ou livro. Não esqueça de reservar uma parte para que o departamento infantil utilize, como sugerido na revista do Líder de Crianças.
Apresentação do DVD
Eles precisam de
Cristo, a paz
que liberta
C
hina, Indonésia e Paquistão são alguns dos países que estão na região mais carente do evangelho no planeta. Também por esta razão, o DVD da Promoção Missionária 2012 apresenta informações, desafios, projetos relacionados a estas nações. Embora os povos nessa região vivam realidades diferentes, em comum eles têm uma igreja que sofre e uma multidão de seguidores de Maomé que precisam com urgência conhecer Cristo, a paz que liberta. O DVD apresenta três documentários sobre projetos que beneficiam a vida desses povos, como o Projeto Bíblias para a China, que já distribuiu mais de 200 mil exemplares das Escrituras Sagradas no interior do país. O Projeto Água para os Sedentos, que está abrindo poços onde há seca, e purificando água contaminada, e o Projeto Ela, que através de tratamento estético, trabalha a autoestima de mulheres que não conhecem Jesus. Outro vídeo é o Crianças Chinesas, que traz uma reflexão sobre a triste história de meninas abortadas ou abandonadas em orfanatos por causa da política do filho único imposta pelo governo. Sobre a Indonésia, o maior país muçulmano do planeta, o vídeo mostra um povo marcado por catástrofes, que precisa conhecer Jesus e se libertar da dor que os acompanha no dia-a-dia. O desafio 4
Revista da Campanha 2012
é a reabertura do campo e a intercessão pela igreja sofredora. No Paquistão, mostramos a luta que ainda hoje a igreja de Cristo enfrenta para sobreviver, um motivo constante de oração do povo de Deus. Nessa nação, envolta em conflitos, a meta é enviar missionários para a área de saúde. Como novidade, o DVD traz uma história para crianças vivida pela missionária chinesa Greice: A Moça da Chuva. Uma história simples e emocionante pelo agir fantástico de Deus, quando a jovem visitava uma comunidade numa montanha. Outra novidade é o vídeo Radical Ásia, que vai impactar os jovens para o trabalho missionário em países daquela região. Uma oportunidade pra quem não quer ficar de fora do que Deus está fazendo no mundo. O tamanho dos vídeos também é uma inovação. Mais diretos e compactos, com apenas 5 minutos, os vídeos foram preparados para exibição durante os cultos e para pequenas reuniões onde o assunto é missões. Músicas, karaokê e vinhetas são outras ferramentas apresentadas para que sua igreja fique preparada pra viver Missões Mundiais intensamente. Versões legendadas em espanhol e em inglês serão disponibilizadas ao público.
Reúna grupos, incentive as famílias, disponibilize o DVD para que sua igreja comemore Missões Mundiais. Não perca essa oportunidade de glorificar a Deus pela grandiosa obra que Ele está realizando na Ásia, e desperte ainda mais sua igreja para o cumprimento da Grande Comissão. Nilcilene Figueira Enviada especial JMM aos campos missionários para registro de imagens e entrevistas. Coordenadora do Setor de Produção de Vídeo e Áudio da JMM. nilcilene.figueira@jmm.org.br
7 de março de 2012 Dia de Oração por
Missões Mundiais
A
obra de Missões Mundiais é conduzida por Deus e realizada graças à ajuda dos irmãos que sustentam os missionários ao redor do mundo. Todo aquele que ora para que os povos não alcançados ouçam falar de Cristo, a paz que liberta, também é um missionário. A igreja que ora por proteção dos servos de Deus nos campos espalhados pelo mundo também é uma igreja missionária. Os missionários não carecem apenas do sustento material, precisam também de apoio espiritual, e isso se dá através da oração. Nosso alvo de oração deve ser para que o mundo encontre a paz que liberta e que o poder de Deus alcance os lugares mais distantes. A Junta de Missões Mundiais sugere que, no dia 7 de março, as igrejas estejam envolvidas em uma jornada de intercessão pela obra missionária mundial. Caso não seja possível fazer nesse dia, orientamos a igreja a escolher a melhor data para realizar esse importante evento. Nesse momento, ore por um continente, um país ou um povo não alcançado. Se a igreja adota um missionário, ore por ele e por sua família também. Peça proteção e cuidado do Senhor para a segurança da família missionária e ore pelo campo onde atua. Interceda para que Deus dê visão e sabedoria aos missionários. Rogue ao Senhor por proteção na batalha espiritual e ajuda na adaptação ao campo. Envolva a igreja nesse dia reservado especialmente para falar com Deus e rogar a Ele que crie oportunidades para que a salvação seja anunciada. Ore ainda por proteção para os crentes que sofrem perseguição por pregar a verdade que liberta. Antes de orar, dê notícias de alguns campos missionários. Fale de suas necessidades e avanços. Para isso, utilize o material da Campanha, como revistas e DVD. Desta forma, você ajuda a criar o hábito de oração por missões em sua igreja e motiva os crentes a intercederem em seus lares. Converse com o pastor ou líder do Ministério de Missões e organizem uma programação especial de oração pelos missionários, pelos campos e para que os povos não alcançados conheçam Cristo, a paz que liberta!
Envolva sua igreja em oração pela obra missionária
2122-1901
0800 709 1900
pam@jmm.org.br
jmm.org.br
Ideias criativas
para levantamento da Feira das Nações
ação mais A Feira das Nações é a program sionária e mis a obr tradicional para divulgar a sas igrejas. nos levantar recursos financeiros em s representando Nela são montadas barraquinha s da Junta de os campos onde os missionário (confira nomes e ndo Missões Mundiais estão atua a barraca deve Cad locais no Quadro de Obreiros). ectivas bandeira ser caracterizada com suas resp feiras, além de e comidas típicas do país. Nessas sentações de comidas típicas, também há apre boa música e ão, pantomima, palhaços, comunh muito serviço.
McLanche Missionário Numa das campanhas de Missões Mundiais, os jovens da Igreja Batista em Santa Rosa, Rio Grande do Sul, ajudou a alcançar o alvo da igreja fazendo o “McLanche Missionário”. Era um “kit lanche” com: um hambúrguer, um pacotinho de batata frita e um copo de refrigerante. Na bandeja em que foram servidos, foram colocadas curiosidades sobre os campos missionários e incentivos à oração. Todo o material utilizado para os kits foi recebido como doação e, com isso, o lucro totalmente revertido para Missões Mundiais.Segundo Sanderson Belo Peres, pastor de jovens da igreja, a iniciativa foi um sucesso.
oferta
A criatividade é a marca de nossos Promotores de Missões! Eles desenvolvem atividades que movimentam os irmãos e os despertam a levantar recursos para a obra missionária. Muitos, “abusando” da criatividade, envolvem suas igrejas de tal forma que, no final da Campanha, os resultados são expressivos. Compartilhamos nesta sessão algumas ideias criativas com objetivo de incentivá-lo a engajar sua igreja com a obra de Missões Mundiais. Utilize as sugestões da melhor maneira e, caso precise, adapte-as de acordo com a realidade de sua igreja. Revista da Campanha 2012
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Quando um real faz diferença A Igreja Batista na Tijuca, em Teresópolis/RJ, iniciou a Campanha de Missões Mundiais de 2011 uma meta bem definida: cada irmão levaria R$ 1,00 por domingo para ofertar para missões. Os resultados foram surpreendentes! Eles terminaram a mobilização missionária com um Café Colonial, pela manhã; uma peça, à noite – “Eles Também Precisam da Graça do Pai – e, a seguir, um buffet com comidas típicas árabes. Ações como essa fazem toda diferença e contribuem diretamente para o alcance do alvo de Missões Mundiais.
Doce missionário ser executada e Essa é uma dica prática, fácil de ha de Missões de retorno imediado. Na Campan precisam da Mundiais de 2011 – “Eles também ja Batista Graça do Pai” – as crianças da Igre a de criar idei a ram tive Memorial de Curitiba /PR nças cria As ”. a cantina do “Doce Missionário o es. Tod o se mobilizaram para vender doc para a obra de dinheiro arrecadado foi ofer tado Costa Ribas, evangelização mundial. Ricardo e que esta diss Promotor de Missões da igreja, e de comunhão também foi uma ótima oportunidad ram mais do entre as crianças, que desenvolve amor por missões.
PitStop missionário O jovens da Primeira Igreja Batista de Presidente Kennedy/ES trocaram o descanso por muito trabalho... eles realizaram o PitStop Missionário. Cerca de 15 moças e rapazes se reuniram para lavar carros e motos. Tudo para alcançar o alvo proposto, na classe de jovens, para a Campanha de Missões Mundiais de 2011. Foram cerca de 30 veículos, que saíram do pátio da igreja limpos por dentro e por fora. A ação também contou com a colaboração do Pr. Cenildo Rangel, que foi manobrista por um dia. Eles não esperavam um resultado tão bom. Além de trabalharem juntos para missões, aquele dia proporcionou uma união muito grande entre os jovens da igreja. 8
Revista da Campanha 2012
Plante para missões
Que tal fazer um jardim para mis sões? Os frutos poderão surgir em campos de todo o mundo. Você pode se inspirar na ideia da IB do Frade, em Macaé/RJ, onde cada irmã plan tou duas mudas de flores. Cada uma cuidou de dua s mudas, meditando como se estivesse cuid ado de missões. Após a colheita, uma flor foi doa da para uma amiga não crente, alvo de oração e evangelização. E a outra foi vendida com o obje tivo de se alcançar ofer tas para missões. Ess e gesto serviu para enfatizar a importância e nec essidade que cada crente tem em fazer missõe s. O dinheiro arrecadado serviu para complem entar o alvo da igreja na Campanha de Missões Mundiais. Assim, foi enfatizada a importância de se contribuir financeiramente para a obra mis sionária, mas com uma ação evangelística.
Cheque missionário Uma sugestão para motivar e mobilizar sua igreja em favor de missões é o “Cheque Missionário”. A ideia foi desenvolvida pela Igreja Batista de Alto Cruzeiro, em Salvador/BA. O “cheque”, distribuído junto com o Boletim Informativo da igreja, trazia notícias extraídas do site da JMM e que mostravam as necessidades dos campos missionários. Para a igreja, o mais importante não foi o valor que cada irmão entregou para missões, mas ver sua alegria em ofertar para a obra de Deus. Faça você também com que sua igreja compreenda a urgência de se levar Cristo, a paz que liberta, até os confins da Terra.
Hortas missionárias
ação Batista em Isabel Damasceno, da Congreg a mais pela Vespasiano/MG, queria fazer algo tar e vender plan idiu dec obra missionária. Então, de sua ta ofer na verduras e frutas para ajudar uras e uma igreja. Ela começou a vender verd mexerica (ou família da congregação vendeu Brasil)! Como do ões tangerina, em outras regi ofer ta para boa resultado, foi arrecadado uma e seus três Missões Mundiais. Além disso, ela vés do PAM. netos se tornaram adotantes atra
7 a 10 de JUNHO de 2012 Estância Árvore da Vida - SP
facebook.com/simtsv
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SINTA
Um espaço para refletir, ouvir, sentir e falar sobre vocação
Objetivos do
milĂŞnio
A
Junta de Missões Mundiais, além do trabalho religioso e evangelístico que desenvolve, realiza projetos na área social, contribuindo diretamente para a erradicação dos maiores problemas mundiais, elencados pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano 2.000 e definidos como Objetivos do Milênio, quais sejam:
• Erradicar a fome e a miséria; • Proporcionar educação básica e de qualidade para todos; • Promover igualdade entre os sexos e valorização da mulher; • Contribuir para a redução da mortalidade infantil; • Melhorar a saúde das gestantes; • Conbater a Aids, a malária e outras doenças; • Aumentar o nível da qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente; • Criar formar para que todos trabalhem pelo desenvolvimento. Uma vez que as organizações religiosas não devem estar alheias às necessidades de seu tempo, às oportunidades da qualidade de vida da humanidade, e permanecer alinhadas com os Objetivos do Milênio, a JMM desenvolve ações específicas nas diversas áreas de desenvolvimento humano, a saber: Combate à fome e à miséria – através de parceria com organismos locais e internacionais. Educação – desde a alfabetização de crianças. Saúde – como projetos projetos médicos e odontológicos. Desenvolvimento humano e comunitário. A JMM tem atuado também em situações de catástrofes mundiais em parceria com organizações internacionais, como no caso do Haiti, especialmente após 2010. Igualmente, tem aproveitado grandes eventos esportivos como meio de promover a paz e os valores cristãos. Além de seus propósitos institucionais, a JMM tem atuado como parceira indireta do Itamaraty através de programas de assistência e capelania em alguns consulados e embaixadas brasileiros no exterior.
A JMM REALIZA AÇÕES RELACIONADAS COM CADA OBJETIVO DO MILÊNIO Erradicar a extrema pobreza e a fome: A Junta de Missões Mundiais tem tradição em cooperar para a erradicação da fome e da miséria nos países onde trabalha. Atingir o ensino básico universal: Em convênio com outros órgãos, a JMM mantém o PEPE, que capacita as crianças com idade entre 4 e 6 anos a entrarem alfabetizadas no ensino básico e em condições de ser bem sucedidas nas classes que vierem a ingressar. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres: Nossas ações são voltadas para a qualificação profissional feminina, cursos de alfabetização e inserção tanto de homens quanto de mulheres no mercado de trabalho. O combate à violência contra a mulher e sua valorização como pessoa são uma tônica nos projetos que desenvolvemos. Reduzir a mortalidade na infância: A maioria dos países onde a JMM trabalha está entre os mais pobres. Não temos pretensão de erradicar a mortalidade nesses locais, mas não poupamos esforços para reduzir a mortalidade infantil. Melhorar a saúde materna: A falta de condições para um parto digno afeta diretamente a saúde da mulher, o que é observado em nosso trabalho através da criação de esquemas de proteção e tratamento. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças: A África é assolada pela Aids. Na maioria dos nossos campos, programas de educação e prevenção são disseminados por nossas igrejas e projetos. Garantir a sustentabilidade ambiental: As crianças são especialmente instruídas sobre a importância de cuidar do meio ambiente. Encorajamos a utilização de material biodegradável e construções que não impactem negativamente o ambiente. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento: Trabalhamos sempre em parceira com organizações locais em forma de convênios ou acordos. Revista da Campanha 2012
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Os asiรกticos precisam de
Cristo,
a
paz que liberta
Visualização não disponível. Para ter acesso a este conteúdo, entre em contato: redacao@jmm.org.br
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RADICAL ÁSIA
RADICAL ÁFRICA
RADICAL LATINO-AMERICANO
RADICAL LUSO-AFRICANO
Onde Deus quer nos usar Missão para os Voluntários Sem Fronteiras
SEJA UM MISSIONÁRIO RADICAL
ctar os campos missionários Você está convocado a impa e, futuramente, na Ásia com a tin La ica ér Am na a, ric Áf na tos. Seja mais um jovem a en tal e ns do us se , lho ge an o Ev Voluntários sem Fronteiras. integrar o Projeto Radical –
Não fique de fora do que Deus está fazendo no mundo! TENHA UMA ATITUDE RADICAL E FAÇA PARTE DESTA MISSÃO. 2122-1901 0800 709 1900 jmm.org.br radical@jmm.org.br (cidades com DDD 21)
(demais localidades)
Artigo
Nós, João e Muhammad Avaliando nossas atitudes diante dos povos não alcançados
Feijoada na casa do Muhammad Houve um burburinho quando os vizinhos descobriram que a velha casa amarela, tantos anos fechada, havia finalmente sido vendida. Havia uma aura de mistério envolvendo os novos moradores. Sabia-se que vinham de longe, que os trâmites da compra da casa foram feitos via imobiliária, que pagaram em dólares e que vinham do “estrangeiro”. E já tinha gente até estudando inglês para falar com os “gringos”. A expectativa era grande. Quando eles chegaram todo mundo estranhou. Pareciam orientais, mas não dava pra arriscar se eram japoneses ou chineses. Será que eram coreanos? Impossível saber. A pele não era tão branca nem tão queimada de sol e eles vestiam roupas idênticas as daqueles caras barbudos que vivem se explodindo lá pelo lado do Oriente Médio. A mulher de Muhammad usava uma túnica que só permitia mostrar os olhinhos puxados; os filhos usavam uma espécie de chapéu branco com uns brilhos estranhos. A língua que eles conversavam entre si parecia japonês. A alegre e prestativa Dona Adalgiza, moradora mais antiga do bairro e detentora da melhor feijoada da vizinhança, se apressou em levar aos novos vizinhos um pouco da suculenta “comida sagrada” da maioria dos brasileiros. Potinho de barro com feijão borbulhando, orelha de porco e demais componentes do tal suíno e Dona Adalgiza, toda sorridente, atravessando a rua... Um minuto depois lá vem ela toda desapontada, com a decepção estampada em seu rosto. Aquela gente mal-educada olhou a feijoada e gritou umas palavras estranhas antes de fechar a porta na
cara da Dona Adalgiza. Seu Nestor, outro vizinho desavisado, tentou ofereceu uma garrafa de vinho e também ganhou uma porta fechada na cara. O pior foi o Seu Jarbas, que cumprimentou a nova vizinha ameaçando um caloroso abraço, o que, definitivamente, deixou a nova vizinha em pânico. No fim a vizinhança já havia feito o diagnóstico: gente mal-educada, esquisita, de mal com a vida, que nem identidade tem: se veste como terrorista, tem cara de asiático, cor de brasileiro e humor de quem chupou limão com mariola! Ninguém nunca soube que, na verdade, eles vieram do Sul da China, de uma minoria étnica muçulmana e que por isso tinham a pele queimada e os olhos puxados. Que oferecer a eles carne de porco e bebida alcoólica era uma afronta e que de onde eles vieram, homens e mulheres não mantém nenhum contato físico. Ninguém nunca soube, ninguém nunca se aproximou, ninguém nunca evangelizou Muhammad e seus familiares. Como seguidores de Jesus Cristo precisamos compreender que temos a missão, objetivo ou propósito de glorificar a Deus trazendo pessoas de todos os povos, línguas e culturas diante de Deus e ajudá-las a crescerem espiritualmente. A ilustração acima é apenas uma forma de mostrar que eventos semelhantes têm ocorrido em vários bairros e ruas do mundo. Alguns anos atrás, a presença de muçulmanos ou hindus ou povos ainda não alcançados em nossas ruas era quase impossível, mas hoje já é possível ver filhos de muçulmanos do Oriente Médio brincando com nossas crianças. No Brasil somos bombardeados com rádios evangélicas e programas cristãos na televisão. Elaboramos campanhas evangelísti-
cas e evangelizamos com as mais diferentes estratégias. Embora nem todos os brasileiros tenham relacionamento com Jesus, quase todos sabem quem Ele é. Vivemos neste mundo, com nossa cultura, língua e sotaque característico. Dentro deste mundo e com os óculos culturais que usamos, parece impossível ter alguém que nunca ouviu falar de Jesus Senhor e Salvador. É com estes óculos que Dona Adalgiza, Seu Nelson e Seu Jarbas avaliaram a família recém-chegada ao bairro. Com estes óculos entendemos que nossa cultura e nossos costumes são os melhores, e os outros povos parecem que são de outro planeta. São pessoas estranhas adorando deuses estranhos. Uma das coisas mais lindas na Bíblia é a forma como Jesus ensinou os discípulos quanto à universalidade do Evangelho. O Evangelho é para todos.
Os óculos de João, o discípulo amado João cap. 4 No texto onde Jesus diz aos discípulos que era necessário passar por Samaria (João cap. 4), Ele estava não somente fortalecendo a ideia do Evangelho para todos, como também mostrando aos discípulos que já estava na hora de ajustar os óculos judeus para a compreensão de outras culturas. No livro de Atos vemos o apóstolo Paulo pregando de forma contextualizada (óculos culturais ajustados à cultura-alvo). Como seguidores brasileiros de Jesus, tanto no Brasil como em outra parte do mundo precisamos avaliar nossa atitude diante daqueles que ainda não são alcançados pelo Evangelho libertador. O apóstolo João é um bom exemplo para avaliarmos como Revista da Campanha 2012
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tem sido nossa atitude com relação aos povos não alcançados pelo Evangelho e também nosso envolvimento na missão. Missão aqui significa glorificar a Deus se envolvendo no processo de alcançar os não alcançados no Brasil e, ao mesmo tempo, nas outras etnias ao redor do mundo. Pense nos milhares de imigrantes de vários países que estão em nosso país e que não conhecem o Salvador. Muitos deles são oriundos de nações que têm matado, prendido ou deportado missionários e obreiros da terra. Pense também nas mais de 20 etnias muçulmanas chinesas (que englobam entre 60 e 100 milhões de pessoas) que ainda não conhecem o Ersa Maixiha (Jesus, o Messias). João era o discípulo mais chegado a Jesus. No Evangelho de João ele se refere como “o discípulo a quem Jesus amava”. Todos os demais discípulos abandonaram seu Mestre ao ver Jesus pendurado na cruz. João não. Quando Jesus não pôde permanecer mais na Terra, Ele entregou sua mãe aos cuidados deste discípulo amado. João era piedoso e pessoa confiável.
O “destruidor” de samaritanos Lucas cap. 9 O capítulo 9 do Evangelho de Lucas mostra que Jesus enviou os 12 discípulos para pregar o Reino de Deus dando-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar os doentes. Eles foram de aldeia em aldeia, testemunhando o poder milagroso de Deus, curando os enfermos e expulsando os demônios. “E todos ficaram atônitos ante a grandeza de Deus” (v.43). Enquanto os discípulos se dirigiam a Jerusalém avistaram uma aldeia samaritana. Jesus enviou mensageiros que o antecedessem, para lhe preparar pousada. Os samaritanos não os receberam sabendo que eram judeus e que decisivamente iam para Jerusalém. Esta rejeição enfureceu Tiago e João! Estes “filhos do trovão” revelaram suas atitudes: destruir seus inimigos, os samaritanos. Esta atitude fica clara através da pergunta que fizeram a Jesus: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu, e os consuma?” (v.54). João, o fiel seguidor do Mestre, queria usar o poder de Deus para destruir aquelas pessoas! Ele estava ministrando em Nome de Jesus, mas não com a atitude de Jesus.
Entretanto, nos primeiros anos de ministério, João possuía uma atitude errônea em relação aos samaritanos. Este homem de Deus necessitava de um ajustamento de atitude. Para ele, Jesus Os judeus se consideravam suera somente para os judeus. Atiperiores, não se associavam com tudes em relação a outros grupos os samaritanos. Jesus tinha acade pessoas são aprendidas com bado de ensinar Seus discípulos: o bom aprendizado. Às vezes leva “Amem os seus inimigos, façam o tempo. Muitas informações errôbem aos que os odeiam, abençoneas sobre os outros povos foem os que os amaldiçoam, orem ram transmitidas por nossos pais, por aqueles que os maltratam” (Lc pela comunidade ou pela mídia. 6.27,28). João falhou no teste quanE somente o Espírito Santo pode muda a atitude de uma pessoa. do ele tinha chance de colocar em prática os ensinos de Jesus. Vamos avaliar como Deus mudou a atitude de João em relação aos Que lição poderosa estes amados discípulos nos ensinam! E possamaritanos. 18
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sível ministrar em Nome de Jesus e não estar ministrando com a atitude de Jesus. Paremos e examinemos nossa atitude em relação aos povos não alcançados. Somos parecidos com João ou com Jesus? Os discípulos não aprenderam de Jesus esta atitude em relação aos samaritanos. Jesus não veio para destruir a vida dos homens, mas para salvá-los. E ele veio também para salvar os muçulmanos, hindus, budistas etc. João, estava evitando os vizinhos samaritanos (Jerusalém ficava numa província da Judéia e por causa do seu ódio pelos samaritanos, os judeus costumavam tomar uma rota mais longa a fim de evitar Samaria), mas era necessário que passassem por Samaria (v4). Por que Jesus tinha que passar por lá? Se Ele tivesse seguido os costumes da época e tomado o caminho mais longo a fim de evitar as pessoas, teria: • Negado Seu caráter; • Deturpado Sua palavra; • Violado a Grande Comissão que Ele estava demonstrando pelo Seu exemplo; • Perpetuado o preconceito; • Falhado em aproveitar a oportunidade para pregar e ensinar o reino de Deus às pessoas que ainda não tinham sido alcançadas. Jesus demonstrou uma urgência sobre Sua missão. Ele tinha que passar por Samaria (Jo 4.9). Ele sabia algo sobre aquelas pessoas que os discípulos não conheciam. Isto mostra que devemos ir até aos ainda não alcançados pela mensagem o evangelho. Precisamos seguir o exemplo de Jesus e não o de João. Cansado da viagem, Jesus assentou-se junto à fonte de Jacó enquanto os discípulos iam a aldeia comprar alimentos. Quando retornaram ficaram surpresos por encontrar o Mestre falando com a mu-
lher samaritana. Eles nunca teriam feito algo assim; pelo contrário, teriam evitado aquela situação! A falta de interesse deles é indicada no versículo 27: “Mas nenhum deles perguntou: que queres?”. Simplesmente, não se importaram! Eles estavam famintos e com as sacolas cheias. O desejo de encher o estômago era bem maior do que o interesse por aquela pobre mulher. A mente de Jesus estava focada na necessidade espiritual daquelas pessoas enquanto os discípulos não pensavam em outra coisa a não ser na comida para si próprio. Os discípulos lhe rogavam dizendo “Rabi come” (v.31). “Uma comida tenho para comer, que vos não conheceis” (v. 32). “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra” (v. 34). Foi nesse contexto – pisando no solo samaritano – que Jesus exortou seus seguidores: “Levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa” (v. 35). Ele estava falando sobre as pessoas negligenciadas. Por causa do anseio dos samaritanos, Jesus permaneceu mais dois dias ali e muitos proclamavam: “Já não é pelo que disseste que nós cremos; porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (v. 42). Durante todo o ministério terreno de Jesus os discípulos frequentemente falhavam no quesito “paixão pela colheita”. Eles se preocupavam muito com sua própria raça – o povo judeu. Lucas registra a conversa de alguns discípulos no caminho de Emaús: “E nós esperávamos que fosse Ele o que redimisse Israel” (Lu 24.21). No principio, João queira destruir seus inimigos, os samaritanos, mas sua atitude, depois, passou a ser a de evitar seus vizinhos, os mesmos samaritanos (João cap. 4)!
Samaria ontem, povos não alcançados hoje Atos cap. 8 Agora, examinemos a terceira passagem da Escritura. Ela mostra a obra profunda de Deus: o Evangelho, agora, era pregado aos samaritanos (Atos cap. 8). As últimas palavras que saíram da boca de Jesus antes de Sua ascensão foram: “Mas receberia a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judeia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8). A grande comissão inclui Samaria. Após o povo ter apedrejado Estevão, houve uma grande perseguição contra a Igreja em Jerusalém (Atos 8). Os cristãos se dispersavam em todas as direções para salvar suas vidas. Mas eles pregavam a Palavra por onde quer que iam. Avivamento genuíno surgiu em Samaria quando Filipe pregou a Palavra, orava pelos enfermos e expulsava espíritos imundos. Ouvindo os apóstolos, em Jerusalém, sobre o grande avivamento em Samaria, enviaram Pedro e João para orar pelos samaritanos a fim de que recebessem o Espírito Santo. Veja: eles enviaram João?! Lembre-se que ele foi a pessoa que queria que descesse fogo do céu para consumir os samaritanos! Sua atitude mudou? “Então Pedro e João lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo” (v. 17). No princípio (conforme o capítulo 9 do Evangelho de Lucas) João queria que o fogo descesse do céu para consumir aquele povo. Felizmente, Deus não respondeu aquela oração descabida! Agora João estava novamente orando, mas para a salva-
ção dos samaritanos. Louvado seja Deus, esta oração foi respondida! Deus efetuou um ajustamento genuíno na atitude de João (e em outros discípulos). Mais adiante isto foi confirmado no retorno deles para Jerusalém. Eles não tinham mais o desejo de se desviar de Samaria. “Eles, porém, havendo testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos” (V. 25). Muçulmanos não comem carne de porco, pois é considerada impura, e também não ingerem bebidas alcoólicas. Os hindus não comem carne bovina, pois a vaca é um animal considerado sagrado. Estes vários povos certamente apresentam uma cultura rica e fascinante que podemos aprender. Quando entendemos que os povos não alcançados precisam de Jesus e que podemos ser instrumentos para que eles O conheçam, iniciamos o ajuste em nosso óculos cultural. Passamos a ver nossos amigos estrangeiros de forma diferente. Podemos aprender a culinária deles, conhecer algumas palavras de cumprimento, estar prontos em ajudá-los em algumas situações, talvez ensinar português, caso estejam no Brasil. Em algumas situações onde a diferença cultural é muito grande, podemos buscas apoio de organizações missionárias para um treinamento específico. João permitiu que Deus quebrantasse e transformasse seu coração. Permita também que o Espírito Santo sonde o seu coração. “Sonda-me, o Deus, e conhece meu coração; prova-me e conheça o meu pensamento; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Salmos 139.23 e 24). Dawey Missionário da JMM no Sul da Ásia.
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Olhos atentos à perseguição religiosa Uma história de perseguição aos cristãos De acordo com o Novo Testamento, a perseguição aos seguidores de Jesus continuou após a Sua morte. Pedro e João foram presos por lideranças judaicas, incluindo o sumossacerdote Anás, que os libertou mais tarde (Atos 4.1-21). Numa outra ocasião, todos os apóstolos foram presos, mas foram libertados por um anjo (Atos 5.17,18). Após escaparem, eles foram novamente pegos pelo Sinédrio, mas, desta vez, Gamaliel – um fariseu bem conhecido da literatura rabínica – convenceu o concílio a libertá-los (Atos 5.27-40). Os primeiros crentes eram perseguidos e sofriam tanto nas mãos de judeus como nas do Império Romano. Essa perseguição perdurou do primeiro até o quarto século, quando Constantino I legalizou a religião cristã. Mesmo durante os períodos de paz na história da Igreja, sempre houve perseguições aos cristãos que queriam ser fiéis à Palavra de Deus, mesmo que a perseguição viesse do próprio organismo que se autodenominava Igreja do Senhor Jesus como pela Igreja Católica na Era das Trevas. Tanto na História como na atualidade, cristãos ainda sofrem perseguição ao professar publicamente sua fé. O tempo passou e, de acordo com Cindy Grauson (examinadora de perseguição cristã), no decorrer do século 20, mais cristãos morreram por sua fé do que em todos os outros séculos juntos. E, aparentemente, o século 21 vai superar essa marca. Apesar de o mundo proclamar uma globalização e a ONU (Organização das 20
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Estamos vivendo um tempo especial na história da Igreja onde a maior parte dos cristãos é indiferente, omisso, apático e alienado dos fatos que ocorrem no mundo. Ao mesmo tempo, uma parte pequena da mesma está interessadíssima em conhecer seu entorno social com os grandes desafios mundiais e atuar para mudar a história de vidas, raças, povos e nações. Os estudiosos eclesiásticos denominam estes cristãos de “consumidores” e “produtores”, afirmando que a Igreja no mundo é formada por 80% dos primeiros e 20% dos segundos. Poucos têm conhecimento que cerca de 220.000 cristãos, segundo dados do historiador David B. Barret publicados na Enciclopédia Cristã Mundial, são martirizados todos os anos no mundo. Alguns até contestam tal número, mas a realidade é que muitos dos nossos irmãos morrem por sua fé nos mundos muçulmano, hindu e budista e em países fechados como Coréia do Norte, Mianmar e outros.
Os lugares mais perigosos para um cristão viver Especialmente na Ásia, no Oriente Médio e no Norte da África a situação é extremamente gritante. Veja a situação em alguns países: Nações Unidas) declarar o direito à liberdade religiosa como direito do ser humano, atualmente a perseguição religiosa – neste caso, aos cristãos – tem se intensificado. Neste século 21 a história se repete e os cristãos são perseguidos por outros grupos religiosos, incluindo muçulmanos e hindus, e por estados ateístas, como a República Popular da China, e também por ditadores tirânicos, como os da Coréia do Norte e de Mianmar. A classificação dos países que estão debaixo de perseguição pode ser conferida no site www. missaoportasabertas.org. Além da perseguição religiosa sofrida por muitos cristãos, milhares estão em meio a vários pontos de conflitos ao redor do mundo, a exemplo da Península Coreana, Somália, África Central, Caxemira etc. A intensidade dos movimentos radicais que levam ao fundamentalismo religioso tem crescido assustadoramente. Por causa disso, ainda na presente década, milhares de cristãos serão levados à morte! Apesar dessa dura realidade, é interessante que em alguns países islâmicos de línguas árabe, farsi e turca muitos estão se convertendo e os novos
Laos – Há forte perseguição aos cristãos e as leis aplicadas aos que abandonam os cultos são muito severas. Mauritânia – Converter-se ao cristianismo é proibido nessa nação. Aqueles que o fazem são advertidos com ameaças de prisão ou morte.
Afeganistão – Os cristãos têm que cultuar a Deus em secreto e, quando descobertos, perdem família, casa e emprego. São espancados, presos e frequentemente assassinados.
convertidos estão tomando coragem para compartilhar sua fé, pois estão sendo encorajados pelos programas radiofônicos e televisivos. Na Finlândia, o programa da TV Al Hayat para o mundo árabe é assistido por cerca de 40 milhões de muçulmanos e aproximadamente 10 mil deles já receberam Jesus como Salvador pessoal. Um sheik da Arábia Saudita telefonou para a apresentadora do programa para confirmar sua conversão, dizendo que em sua sala havia outras 26 pessoas que também queriam tomar tal decisão, mesmo conscientes de que isto poderia custar suas vidas.
É tempo de acordar para a realidade É tempo da igreja no ocidente se conscientizar de que deve orar pelos que estão sendo perseguidos e que precisa levantar a bandeira destes, ajudar a minorar o seu sofrimento e os encorajar nos momentos mais difíceis de suas vidas. A Missão Horizontes tem produzido literatura para mostrar o sofrimento de cristãos que estão sofrendo na Coréia do Norte, na China e no mundo muçulmano – o que tem ajudado muito os “produtores” a
Coréia do Norte – Todos devem adorar os líderes Kim Jong-Il e seu pai. O regime acredita que seu poder entrará em colapso se não detiver a propagação do cristianismo. Se descobertos, os crentes são enviados para os campos mortais de trabalhos forçados ou são secretamente executados.
orar pela Igreja Sofredora e pela Igreja Subterrânea. O texto de Atos 1.8 – “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra” – é uma ordem aos cristãos de hoje também. Ser testemunhas implica estar em movimento e isto em todas as partes do mundo. Esta ordem não mudou, mas o preço é alto, pois no original grego a palavra “testemunhas” significa “mártir”! A Igreja Primitiva nasceu sob a égide de Cristo, mas o preço foi o martírio dos primeiros líderes. Sejamos conscientes de que seguir a Cristo implica em ser perseguido, mesmo em países abertos, pois governos e movimentos liberais não querem ser regidos pelo senhorio de Jesus. Ao mesmo tempo, a glória é grande e o belo exemplo de Estevão, o primeiro mártir da Igreja, nos serve de grande encorajamento, pois no momento de sua morte ele viu o Céu aberto e Jesus assentado à direita do Pai.
Pr. David Botelho Diretor da Missão Horizontes
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A importância da oração na obra missionária “Vocês, orem assim: “Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.” (Mateus 6.9-13)
O
s discípulos de Jesus lhe pediram: ensina-nos a orar. Jesus respondeu com a famosa oração do Pai Nosso. Para orar de acordo com a vontade de Deus precisamos analisar a forma como Jesus ensinou seus discípulos. Notem que não é uma oração egoísta, simplesmente pedindo coisas pessoais, mas, em primeiro lugar, Jesus ensina quais devem ser nossas prioridades na oração:
1- Que venha primeiro o Reino de Deus De uma forma genérica, o Reino de Deus se manifesta no controle que Ele tem de todo o Universo. Por isso que a Bíblia o chama de “Rei de toda a terra” (Sl 47.7). O Reino de Deus especifico se manifesta através da igreja; seus membros devem estar totalmente submissos a Deus e à Sua vontade. Quando Jesus ensinou que os discípulos devem pedir a Deus que o Seu Reino venha, estava mostrando que a melhor forma de manifestar o Reino de Deus na terra será através da evangelização, levando cada pessoa do planeta a submeter-se a Ele. Quando Jesus 22
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disse “Eu sou o Senhor”, ele se referia ao domínio d’Ele sobre todos os homens e toda a terra. Por isso que a Bíblia afirma que um dia “Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor, pra a Gloria de Deus Pai” (Fp 2.10-11). Além disso, a Bíblia mostra que no final dos tempos Jesus Cristo entregará o Reino a Deus o Pai, para que Ele seja tudo em todos (1Co 15.24-28). Cada cristão deve ser um agente de Deus para que o Seu Reino venha sobre todos os homens. A oração é parte fundamental para que o Reino venha. Deus quer que cada um dos Seus filhos seja um intercessor.
Mais uma vez constatamos que a tarefa de fazer discípulos é para que cada habitante do nosso planeta conheça a Jesus Cristo como único caminho ao Pai, e assim submeta-se a vontade de Deus. Jesus, que é nosso modelo de vida, sempre orava e ensinou Seus discípulos a orar de uma forma coerente com o Reino a que pertencem.
2- Que seja feita a vontade de Deus, assim na terra como no céu
Além do ensino de Jesus aos seus discípulos sobre a oração, também existe o ensino de orar para que o próprio Deus envie trabalhadores no Seu projeto: “Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita” (Mt 9.36-38).
A pergunta que vem à nossa mente é: A vontade de Deus não está sendo feita? Claro que a resposta é sim, partindo da perspectiva da soberania de dEle. Mas a Bíblia nos ensina que Deus permite que o ser humano faça suas escolhas, e aí que entra o pedido que Jesus Cristo ensina na oração: que cada ser humano se submeta à vontade de Deus.
Há neste texto uma exclamação de Jesus Cristo, do profundo da Sua alma, pois Ele estava vendo as multidões perdidas. Ele estava dizendo aos seus discípulos: “Vejam quantas vidas precisam de um pastor. Vejam como a colheita é grande. Vejam as nações da terra – perdidas, desamparadas, desgarradas, errantes como ovelhas sem pastor”. Para logo em se-
guida exortar Seus discípulos a pedir a Deus que envie mais trabalhadores. Por outro lado, se pensarmos bem, todo cristão é um trabalhador na seara de Deus, e isto nos leva a concluir que quanto mais discípulos fizermos, mais trabalhadores teremos no Reino de Deus! Todos os crentes em Jesus têm o dever de orar, rogando a Deus que envie mais trabalhadores, e ao mesmo tempo evangelizar a tempo e fora de tempo: no trabalho, escola, aos parentes, à vizinhança etc.
A certeza das orações respondidas Além do ensino sobre a oração com a visão do Reino de Deus, a Bíblia também nos ensina que Deus responde às nossas orações: “E esta é a confiança que temos nele: se pedirmos alguma coisa segundo sua vontade, ele nos ouve. Se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos o que lhe temos pedido” (1Jo 5.14-15). Este texto nos ensina alguns princípios importantes sobre a oração:
A Oração efetiva deve ser de acordo com a vontade de Deus O verso 14 diz que “...se pedirmos alguma coisa, segundo sua vontade, ele nos ouve”. A garantia da resposta positiva de Deus é o pedido segundo a Sua vontade. Muitas vezes Deus não responde nossas orações porque pedimos mal, para gastarmos nos nossos prazeres (Tg 4.3). A Bíblia diz: “Que (Deus) deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2.4). Portanto, quando oramos pela obra missionária, estamos fazendo de acordo com a vontade de Deus, e com certeza veremos os resultados da nossa intercessão.
A oração efetiva deve ser com fé O texto diz: Se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos o que lhe te-
mos pedido (v. 15). As palavras grifadas são para ressaltar que Deus quer que tenhamos confiança na resposta à nossa oração. Ele não está dizendo que devemos ter esperança, ou imaginar que Ele responderá, mas sim a ênfase sobre sabermos que Deus nos ouve e que nos responde. Isto é fé – saber que nosso Pai sempre responderá a oração segundo a Sua vontade. Precisamos também ter consciência de que estamos no meio de uma guerra espiritual. O texto do livro de Atos mostra quando Paulo estava dando seu testemunho ao rei Agripa, em que esclarece a realidade do trabalho missionário: “Eu o livrarei do seu próprio povo e dos gentios, aos quais eu o envio para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.17-18). Vejam que há três ações no trabalho de fazer discípulos: 1) abrir-lhes os olhos; 2) convertê-los das trevas para a luz e 3) convertê-los do poder de Satanás para Deus. Isto mostra que as pessoas sem Cristo estão cegas espiritualmente, pertencem ao reino das trevas e estão sob o poder de Satanás. Oh, como seria bom se todos os cristãos tivessem consciência da realidade espiritual das pessoas! Com certeza teríamos maior comprometimento com missões. A obra missionária consiste em tirar as pessoas do reino das trevas e do poder de Satanás e levá-las para o Reino da Luz e para o poder de Deus. A pergunta que surge é: Satanás vai permitir? Claro que não. Ele levantará uma forte oposição para não perder as vidas que estão sob seu domínio. Aqui entra a importância da intercessão. Devemos orar, jejuar, interceder pelos missionários, pelas nações sem Cristo, pelos povos ainda não alcançados pelo Evangelho.
vida; fortaleça-se no Senhor e em Sua Palavra. • Ore para que Deus envie mais obreiros para a obra. • Ore pelos missionários: por sua saúde, pela família, para que tenham unção do Espírito Santo, por estratégias divinas, por autoridade e sabedoria espirituais, para que dêem muito fruto e pelo sustento da família. • Ore pelo relacionamento entre os missionários e lideres no campo. Esta é uma área difícil e que precisa muito da nossa intercessão. • Ore pelos povos ainda não alcançados pela mensagem de salvação. Ainda existem mais de 2.000 povos que pouco ou nunca ouviram o Evangelho de Cristo. • Ore pelas nações. Adquira um mapa-múndi ou um globo. Veja as nações. Ore para que Deus lhe ajude a ver o mundo como Ele vê. Recomendamos o livro Intercessão Mundial, de Patrick Johnstone, que tem informações sobre todas as nações da Terra. • Ore pelos pastores e igrejas, para que tenham visão missionária. Infelizmente há pastores e igrejas que têm uma pequena visão local, e precisam conhecer a estratégia de Atos 1.8: Jerusalém, Judéia, Samaria e confins da Terra. • Ore pela Junta de Missões Mundiais, para que tenha sabedoria no trato e cuidado dos missionários, bem como estratégias específicas para alcançar o mundo no século 21. • Ore para que Deus derrube todas as barreiras espirituais que o inimigo levanta contra a expansão do Reino de Deus.
Sugestões práticas para uma boa intercessão:
Sempre afirmo que a igreja trabalha mais rápido de joelhos do que de pé. Sem duvida, pela oração nossas igrejas crescerão, muitos missionários serão enviados, vidas serão salvas, igrejas serão plantadas e Cristo será glorificado em todas as nações.
• Prepare-se espiritualmente. Se puder, separe um tempo de jejum; examine se não há pecado em sua
Pr. Edison Queiroz Primeira Igreja Batista de Santo André/SP
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Conecte sua igreja com missões É
maravilhoso ver pessoas de diferentes etnias adorando a Deus e proclamando o nome de Jesus como seu Salvador. No exato momento em que você lê este texto, centenas de missionários em diferentes partes do mundo têm a oportunidade de testemunhar e falar da graça de Deus.
Missões Mundiais tem se dedicado a estudar culturas e valores de povos não alcançados, procurando conhecer mais sobre esses grupos que vivem distantes do Evangelho. O resultado dessas pesquisas, regadas com muita oração, pode ser visto através das estratégias utilizadas na apresentação da mensagem da paz libertadora que só Cristo dá. Até que chegue o tempo em que todos terão ouvido falar de Jesus, somaremos esforços, falando e testemunhando do amor de Cristo aos milhões que ainda não o conhecem. Participe e envolva sua igreja com Missões Mundiais. Em 2011, tivemos o apoio de quase 6.000 intercessores, registramos 18.062 decisões por Cristo, 2.338 batismos, 39 novas igrejas plantadas, 1 novo campo missionário aberto (República Centro-Africana), 1.352 frentes missionárias abertas, 121 novos missionários passaram a integrar o quadro de obreiros da JMM. Trabalhamos e oramos para que neste ano de 2012, a obra missionária cresça ainda mais através do aumento do número de intercessores, do apoio financeiro dos crentes, de novos missionários que serão enviados a novos campos e dos novos projetos que serão implementados com as bênçãos de nosso Pai, para que a Palavra de Deus seja difundida até os confins da terra.
É preciso: CONHECÊ-LOS Saber ONDE ESTÃO ORAR com fé, esperança e amor CONTRIBUIR por amor a eles IR ao seu encontro Compartilhar nossa ESPERANÇA
CONECTE SUA IGREJA COM MISSÕES MUNDIAIS Conhecer a realidade vivida por um missionário, saber de seu cotidiano, sonhos e ministério, aproxima os membros da igreja dos desafios da vida missionária. Para estreitar esse relacionamento, sua igreja pode: ADOTAR um missionário ou projeto.
CONECTE SUA IGREJA COM PROJETOS E MISSIONÁRIOS Qualquer igreja evangélica no território brasileiro pode solicitar um congresso CONEXÃO MISSIONÁRIA à JMM, através do qual nossos Missionários Mobilizadores apresentam projetos e programas de Missões Mundiais, e também fornecem orientações e treinamento que apoiam o fortalecimento da VISÃO MISSIONÁRIA entre membros e líderes.
ORAR por esses homens e mulheres. ESCREVER e corresponder-se por carta ou e-mail. CONVIDAR os missionários para falar em sua igreja quando estiverem no Brasil1. PARTICIPAR de uma caravana missionária2.
ORE Quer ver Deus agindo entre todos os povos da Terra? ORE diariamente pelos não alcançados. ORE pelos missionários. ORE pelo despertar de vocacionados. Vamos impactar o mundo com nossas orações.
CONTRIBUA Suas ofertas permitem que hoje 700 missionários de Missões Mundiais compartilhem o Evangelho com pessoas que carecem da paz que só Cristo dá. As ofertas através do PAM (Programa de Adoção Missionária) e da Campanha do Dia Especial de Missões Mundiais permitem a manutenção dos programas e projetos existentes, bem como a abertura de novos campos missionários.
1 - Entre em contato com o setor de Promoção da JMM: promocao@jmm.org.br 2 - Entre em contato com o setor de Voluntários da JMM: voluntarios@jmm.org.br Jaci Madsen Gerente de Comunicação e Marketing da JMM jaci.madsen@jmm.org.br Revista da Campanha 2012
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O que as últimas décadas nos ensinaram e o que esperar desta nova década Anos 1960 – a Década Africana As colônias foram libertas e, em consequência, guerras, fome, corrupção e desastres diversos dominaram aquele continente. Isso trouxe fome espiritual que levou os africanos a buscarem a Deus. Hoje o continente africano tem mais de 50% de cristãos. Mesmo assim, o Norte da África e a região do Sahel ainda são dominados pelo islamismo. Oremos e invistamos nestas regiões que ainda precisam ser alcançadas e conhecerem o amor de Jesus.
Anos 1970 – A Década Latino-Americana Esta parte do continente americano, dominado pelo catolicismo durante 500 anos, experimentou uma explosão evangelística de proporções fantásticas. Em 1900 havia somente 250 mil crentes, porém no final do século passado já havia mais de 60 milhões de evangélicos. Hoje em dia, somente o Brasil tem mais crentes do que em toda a Europa Ocidental e Leste Europeu juntos. A cada dia acontecem cerca de 7.500 conversões em nosso país. Mesmo assim, ainda precisamos romper o preconceito racial e evangelizar as centenas de tribos indígenas não alcançadas de nosso continente.
Anos 1980 – A Década do Leste Asiático A Igreja começou a crescer de maneira fenomenal na China, onde se pensava que o domínio do comunismo fizera com que ela tivesse desaparecido. Afinal, os missionários foram expulsos e o regime comunista passou a perseguir os cristãos de forma diabólica. Essa perseguição, do mesmo modo que ocorreu na igreja primitiva, serviu para formar um cristão evangelista a qualquer preço. Isso quer dizer que se trata de um novo calibre de evangelista, que propaga a fé com o próprio sangue. Nos últimos 50 anos a igreja subterrânea chinesa passou de 1 milhão para mais de 80 milhões. Apesar de ser na Ásia onde se encontra o maior número de pessoas e povos não alcançados do mundo, existem algumas exceções. Por exemplo, a Igreja de Cingapura (um país de 4 milhões de habitantes) é a que tem a maior visão missionária do mundo: um missionário para cada mil crentes. 26
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Uma reflexão sobre o fruto do trabalho missionário no mundo e o que o Senhor tem feito nas últimas décadas. Que isto encoraje as igrejas a se comprometerem com a obra missionária entre os povos não alcançados.
Enquanto isso, a Igreja brasileira tem um obreiro para cada 100 mil dentro da Janela 10/40. Há 110 anos a Coréia do Sul não tinha sequer um cristão conhecido; hoje, Seul tem sete das dez maiores igrejas do mundo. E lembre-se que aquele é um país predominantemente budista. Oremos e invistamos no continente asiático.
Anos 1990 – O Antigo Bloco Soviético Durante décadas os cristãos sofreram uma perseguição ferrenha naquela região. Mas, pela vontade de Deus, num determinado momento ocorreu a queda do Muro de Berlim. Como uma “reação em cadeia”, todo o império soviético – a antiga União Soviética – desmoronou. Isso levou a um crescimento vertiginoso das atividades evangelísticas, apesar de a Igreja Ortodoxa Russa procurar limitar esse trabalho. E, ao mesmo tempo, houve um investimento maciço dos muçulmanos para conquistarem o Leste Europeu.
Um novo milênio (e suas primeiras duas décadas) Anos 2010 – O Oriente Médio e a Tradução da Bíblia Nos anos 1990 vimos o Movimento AD, esforço mundial para alcançar todos os povos da Terra até o final do ano 2.000, dar destaque a uma região do mundo chamada Janela 10/40 e, como resultado, vimos a Igreja no mundo orando pelos povos não alcançados. A Missão Portas Abertas deu um destaque especial para oração por esses povos; também nasceu a Visão 2025 que uniu as organizações que visam a tradu-
ção da Palavra de Deus. O objetivo é ter um tradutor bíblico em cada língua que nada tem do livro sagrado até o ano 2025. Como resultado do movimento de oração, nunca em toda história se viu tantas conversões a Jesus de muçulmanos como nestes últimos 35 anos. Temos visto muitos muçulmanos tendo sonhos e visões com Jesus e isto está registrado em vários documentários. Somente a eternidade revelará os frutos de todo o trabalho realizado pela igreja no mundo muçulmano ou então teremos conhecimento mais detalhado de outros casos, isto quando houver a tão sonhada abertura entre esses povos.
O que esperar desta segunda década deste século? Ao fazermos uma retrospectiva histórica nos lembraremos que no início dos anos 1980 orávamos pela queda do comunismo, pois o que assustava o mundo era o Império Soviético e vimos a queda do Muro de Berlim. Houve então uma reação em cadeia e que veio afetar a abertura até na Albânia, que era o único país oficialmente ateu do mundo. Uma jovem descendente de libaneses, Nájua Dib, aceitou o desafio de ir para o país e compartilhou com um pastor, Edison Queirós, que acreditou na visão e investiu na vida dela. O resultado do apoio deu condições para ela ir à Inglaterra para aprender a língua inglesa, num período de dois anos, e então foi para ex-Iugoslávia para aprender o albanês. Após a conclusão do curso de quatro anos na Universidade o sistema ateu da Albânia caiu e ela, preparada, entrou no país e pode ter programa na TV, ajudar os do Kosovo, onde estudou (teve um ministério tão extraordinário de ajuda ao povo
que chegou a sair nas revistas “Veja” e “Isto É”). O que esta lição ensina para nós? Aquele evento nos faz ter fé para ver o que num período curto de tempo o que está registrado em Apocalipse 7:9-10 onde mostra que uma grande multidão de toda tribo, língua, povo e nação vão estar diante do trono do Cordeiro.
O que os eventos atuais nos mostram? Algo inimaginável está ocorrendo nos países muçulmanos do Norte da África e Oriente Médio que tem surpreendido a todos. Tudo começou com a autoimolação de um jovem tunisiano, Mohammed Bouazi, com formação em Engenharia da Computação, mas que estava desempregado e teve a sua banca de frutas destruída. Com a banca que lhe rendia R$ 130,00 mensais ele sustentava sua mãe e irmã, pois aos três anos havia perdido o pai. Esta revolta estava engasgada no coração da maioria de cada cidadão que vivia sob um governo ditatorial, corrupto e explorador. A revolta levou o povo a se rebelar, causando uma reação em cadeia, que depois chegou ao Egito, Irã, Marrocos, Iêmen, Bahrein, Mauritânia, Líbia e outros. Isto é um prenúncio de uma grande abertura para a mensagem de Cristo no mundo muçulmano. Devemos, então, estar preparados para levar as Boas-Novas a esses que estão esquecidos e negligenciados pela Igreja Cristã no mundo. O que vemos demonstra claramente que o Islã rachou e nossa esperança é que isso também venha acontecer em países como a Coréia do Norte, Mianmar, Butão e outros...
Pr. David Botelho Diretor da Missão Horizontes
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Os 10 maiores desafios da Ásia O texto de Romanos 15.20 traz a visão ministerial paulina, que é de sempre ir para onde o Evangelho ainda não fora anunciado, isto para não edificar sobre fundamento alheio. O contraste atual é a proliferação de igrejas onde se concentra a maioria dos recursos econômicos. A realidade brasileira comprova isto, pois abandonamos o desafio indígena que tem 151 tribos sem um obreiro sequer, o sertão nordestino e os povos ribeirinhos. Agora tente imaginar o grande desafio de levar os cristãos brasileiros a amarem os povos menos alcançados da Terra que estão distantes dos nossos olhos! É interessante perceber o contexto da passagem em que o apóstolo Paulo menciona que já iria para outro lugar, pois havia concluído a tarefa de evangelizar as quatro províncias do Império Romano – Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Proconsular – desde Jerusalém até a atual Bósnia, e isto em apenas 10 anos de trabalho árduo e em diferentes contextos culturais.
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“E me esforcei para anunciar o Evangelho onde Cristo nunca fora anunciado” (Rm 15.20).
Veja os dez maiores desafios sobre a tarefa inacabada da Ásia:
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Mais de 81% dos quase 5 bilhões de pessoas não cristãs do mundo vivem nesse continente. Possui 85% das pessoas menos evangelizadas do planeta e nove dos dez países menos evangelizados com as maiores populações. Somente na China tem aproximadamente 320 milhões que nunca ouviram nada de Jesus; e das 600 mil cidades e vilas da Índia, 500 mil não têm um obreiro sequer. Presença dos três maiores blocos religiosos não cristãos: islamismo, hinduísmo e budismo; eles são os maiores desafios para os cristãos. São em torno de 1,1 bilhão de muçulmanos, 950 milhões de hindus e entre 500 a 900 milhões de budistas.
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O tráfico tem sido uma forma ilícita de obtenção de recursos financeiros. O tráfico de drogas tem sido a forma mais violenta e conhecida, como a heroína no Afeganistão e no Triângulo de Ouro (Mianmar, Tailândia e Laos). Ainda mais aviltante é o tráfico humano para trabalho escravo e prostituição.
Vírus HIV: pandemia está intensificando neste continente, principalmente na Índia, Tailândia e China, isto devido principalmente ao crescimento da indústria do sexo.
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O Projeto Josué mostra 16.350 povos etnolinguísticos. Dos 6.648 menos alcançados da lista, 5.150 são asiáticos. O desafio da tradução da Bíblia é muito grande, pois das mais de 2 mil línguas que precisam de tradução, no mundo, mais de 40% delas estão na Ásia.
A Janela 35/45 ou Janela Túrquica: povos de origem turca que se espalham desde a Bulgária até o Oeste chinês, onde se encontram os povos muçulmanos Uigers e Huis, além dos povos árabes e iranianos.
Desastres ecológicos: a região tem sido afetada por grandes terremotos, erupções vulcânicas, secas, ciclones, tsunamis e enchentes que têm ceifado milhões de vidas e levado outras a ficarem desabrigadas, necessitando de muitos obreiros para prestação de ajuda humanitária e em todas as áreas da vida.
O crescimento econômico dos tigres asiáticos tem sido fenomenal devido ao acesso à alta tecnologia, mão de obra barata e investimentos estrangeiros que proporcionam produtos com preços supercompetitivos devido à alta produção para o mercado interno e exportação. Isto tem levado grande corrupção e grande discrepância entre pobres e ricos.
O fundamentalismo religioso muçulmano e hinduísta tem sido o grande desafio para os cristãos nacionais. Isto tem dificultado a entrada de obreiros, bem como a mudança de status religioso e o acesso às classes mais altas da sociedade, pois para conseguir um emprego precisa ser parte da religião estatal. O maior desafio está na Coréia do Norte, que dizimou milhares de cristãos. O país tem enfrentado uma fome tremenda. Sabe-se da história de um pai de família que estava morrendo e chegou a dizer ao filho que comesse a carne dele quando morresse, pois, se o enterrasse, o vizinho desenterraria o cadáver para comê-lo. Poderíamos enumerar muitos outros fatos, mas entendemos que esses são os mais fortes. Estes desafios necessitam das orações específicas das igrejas e exigem novas maneiras de trabalho. Ao vermos estes grandes desafios precisamos levantar um movimento de conscientização nas igrejas para orar a fim de ver esse quadro mudado urgentemente. Nosso desejo é ver a Igreja brasileira engajada no grande desafio de evangelizar os povos nãoalcançados da Terra em nossa geração.
Pr. David Botelho Diretor da Missão Horizontes
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esde os atos terroristas ocorridos em Nova Iorque, em setembro de 2001, e das guerras no Oriente Médio e no Afeganistão temos ouvido um pouco mais sobre os países de maioria muçulmana. Ter notícias daquela parte do mundo não significa que estamos ouvindo verdades absolutas. Tenho vários amigos muçulmanos e por mais de uma década tenho trabalhado para apresentar-lhes Jesus, o Príncipe da Paz. Não tenho medo de afirmar que a maioria muçulmana, nos mais de 50 países considerados islâmicos, não quer a guerra, mas sim que deseja trabalhar, educar seus filhos, ter uma vida digna.
Na verdade, os muçulmanos são pessoas como nós. Porém, infelizmente, existe uma minoria que, por meio de escolas de pensamentos radicais, tem promovido um grande barulho em muitas partes do mundo. Entendo que a nossa luta é contra o sistema islâmico, comandado por satanás, e não contra os muçulmanos. Estes, afinal, têm sofrido debaixo desse sistema, que não oferece segurança para as famílias e em nenhum momento garante a salvação, mesmo que sejam realizadas todas as obrigações da Lei Islâmica. Nesse sistema, o conceito de paz é bem diferente da que é proposta aos que realmente seguem Jesus Cristo, o Senhor e Salvador.
O conceito de paz no Islamismo Inicialmente precisamos entender quais são os livros que guiam a vida dos muçulmanos. No islamismo, o Corão (ou Alcorão) é o livro sagrado. Dos vários nomes atribuídos a ele, o mais famoso é “A Mãe dos Livros” (Umm al-kitab). Segundo os muçulmanos, o Corão é o selo dos livros, escrito na língua árabe pelo próprio Deus (Alá) e enviado a Maomé pelo arcanjo Jibril (Gabriel). O profeta Maomé é considerado o selo dos profetas e o men-
sageiro de Deus. Durante a vida de de guerra” (bait-al-Harb) – quer diMaomé, vários de seus seguidores zer, o mundo não-muçulmano – em observaram todos os detalhes e “casa de paz” (quem não é muçulações do profeta e, após sua mor- mano vive na “casa de guerra”). Para isso treinam missionários islâte, escreveram livros sobre tudo que micos; os homens casam com muele fez. Desde conselhos para uma vida feliz até como cuspir semen- lheres não-muçulmanas e têm vátes de melancia estão lá registrados. rios filhos; muitos entram na polítiEssas coleções de livro são chama- ca e nos parlamentos (como está acontecendo na Europa) para criar das de Hadith. Basicamente, o que leis que favoreçam o crescimento regula a vida do muçulmano está do islamismo; e divulgam, com diescrito no Corão e nos Hadiths. ferentes estratégias de marketing o A coleção mais conhecida foi tal “islamismo da paz”. escrito por Sahih al-Bukhari. Esse homem escreveu, no volume 4, livro 52, que Abu Huraira, um dos companheiros do profeta, narrou que a guerra é um engano; isto é, deve-se evitá-la mesmo que haja a necessidade de mentir (no islamismo existem alguns tipos de mentira que são aceitas e não são computados como más obras. São elas: salvar sua própria vida, efetuar a paz para reconciliação, persuadir uma mulher numa viagem ou expedição etc.).
Mais recentemente, os muçulmanos têm usado a estratégia de proclamar islamismo significando paz. Alegam que a palavra SALAM (paz em árabe) apresenta a mesma raiz triliteral de ISLAM (islamismo em árabe) e MUSLIM (muçulmano em árabe) e por isso islamismo significa paz. Para os que conhecem a língua árabe é claro que tal comparação gramatical não tem fundamento.
O Corão tem muitos versos incentivando a paz, mas também existe o que se pode chamar de contradição. A sura (capítulo) 8 e ayat (verso) 61 diz que se os não-crentes (ou seja, os não muçulmanos) propuserem paz, aceite-a e creia em Deus, pois Ele é quem tudo ouve e que tudo conhece. Já a sura 47 e ayat 35 diz que os muçulmanos não devem ter paz diante de não crentes (não muçulmanos). Os exegetas muçulmanos, para justificar esta e outras contradições dentro do Corão, desenvolveram o conceito de ab-rogação (an-naskh). Assim, dizem que a sura 8 foi revogada ou abolida pela sura 47.
Jesus Cristo é reconhecido como aquele que promoveu e viveu o verdadeiro significado de paz. Durante sua vida Ele ensinou sobre o Reino de Deus, este sim a verdadeira “casa de paz”. Falou de um Reino que não foi e nunca será abalado por religião, seita ou diferenças étnicas. Dentro desse Reino é que a verdadeira paz pode ser vivida. Nossos amigos muçulmanos precisam ser conduzidos no caminho reto, que vai direto ao Reino de Deus, e onde há somente uma porta de entrada: Jesus Cristo. Não podemos identificar quem está e quem não está nesse Reino invisível, somente Deus. Mas é claro que, ao conviver com pessoas, podemos ter uma ideia de quem pertence ou não ao Reino de Deus.
Ao ler o Corão e os Hadiths entendemos que os muçulmanos realmente falam de paz, mas apenas para aqueles que querem fazer parte da “casa de paz” (bait-as-salam), ou seja, a casa da submissão ao islamismo. Os muçulmanos têm como objetivo transformar a “casa
O Reino de paz
Precisamos olhar para o que Jesus ensinou sobre entrar no Reino de Deus e avaliar as formas para ter acesso a esse Reino. Primeiramente, o Senhor ensinou que o camiRevista da Campanha 2012
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Devemos pedir a Deus para prenho para entrar nele é o indivíduo doria, apresentou Jesus elevandoparar o coração de muitos muçuladmitir, de coração, que não é me- -O da posição de profeta para a de recedor dele e que, como violador Senhor e Salvador (para os muçul- manos para ouvir as Boas Novas. Precisamos insistir com Deus para das leis divinas, está caminhando manos, Jesus é respeitado, porém em outra direção. Temos visto mui- é reconhecido apenas como profe- que nos dê “a pessoa de paz”, ou seja, aquele homem ou aquela mutos muçulmanos mudando de dire- ta). Ao compreender que somente lher que ouvirá sobre o caminho ção e passando a caminhar rapida- por Jesus é possível ser membro reto e o Reino de Deus, e sentirá o mente para Jesus depois que en- do Reino de Deus, ela confessou desejo de saber mais sobre como tendem o que é o Reino de Deus querer, a partir daquele momento, chegar até lá. e que é possível fazer parte dele. seguir a Cristo. Em segundo, a paz é mostrada por Em algumas situações usaA primeira reação da mais nova quem que já é membro do Reino seguidora de Jesus foi de leveza. mos trechos do próprio Corão para de Deus àqueles que estão ao re- Ela disse que todo aquele peso que mostrar que Maomé ouviu o Evandor. Este também tem sido a forma gelho de verdadeiros cristãos e os sentia dentro de si tinha desaparecomo muitos muçulmanos estão usamos como pontes para iniciar cido e que uma paz que nunca senuma conversa com muçulmanos. entrando no Reino de Deus. tira antes invadiu seu ser. Disse ela Por exemplo, a sura (capítulo) 3 diz Creio que um dos modos mais a Maryam: “Por que você demorou que Jesus é Santo, Todo-Poderoeficientes de compartilhar as Boas tanto para vir até aqui falar deste Jeso e que conhece o caminho para Novas entre os seguidores do islã sus de Paz e deste Reino maravia salvação. A primeira sura diz: é através da atitude pacificadora. lhoso?”. Logo depois ela encontrou Como membros do Reino de Deus, com o imam e disse: “Você precisa “Deus, guia-me pelo caminho Reto”. temos o amor do Pai e experimen- ouvir mais a Maryam. Ela me salvou. Usamos este trecho para perguntar ao muçulmano se ele conhece tamos o Seu amor. Deus que está Trouxe-me palavras que entraram o caminho reto e para onde este perto; Ele ama os que ainda não no meu coração e tudo aqui dentro caminho leva. Neste ponto mostraestão no caminho reto, ao contrá- mudou”. Maryam, hoje, é bem comos que a maioria das pessoas se rio do islamismo, onde Alá ama so- nhecida na região e tem porta aberdesviou do caminho e precisa volmente os não-transgressores e não ta para falar do verdadeiro caminho, tar para o caminho reto. Em seguitem nenhum interesse em se rela- da verdadeira “casa de paz”. da apresentamos o que é o Reicionar com os seres humanos. no de Deus e convidamos os muRecentemente, uma de nosçulmanos para estudar um pouco É possível anunciar a paz sas discipuladas, Maryam, esteve mais sobre isso. numa cidade de maioria muçulma- aos muçulmanos O que fazemos é, com a ajuda na. Buscando fazer amizade, enQuando recebemos o amor do Espírito Santo, conduzir muçultrou na mesquita e, após conver- de Deus somos estimulados a manos ao Reino de Deus. Eles posar com o imam (líder da mesqui- amar outros. Isso ocorreu com dem entrar no Reino, por interméta) ele a convidou para passar uns essa muçulmana que agora se- dio de Jesus, abandonando o pedias com sua família. Já no primei- gue a Jesus. Como que se sentin- cado e sendo nova criatura, mas ro jantar Maryam compartilhou so- do “leve”, em paz e com o amor sem a necessidade de mudarem bre o caminho reto e sobre o Rei- de Jesus enchendo sua vida, ra- suas vestimentas, sua cultura etc. no de Deus. No outro dia, o imam pidamente saiu para compartilhar Queremos encorajar aos seguiconvidou outro imam para ouvir com sua amiga. Interessante é dores de Jesus, aqui no Brasil, a as mesmas palavras que Maryam que Maryam, num outro momen- apresentar aos muçulmanos que usou no dia anterior. Os imams dis- to, retornou ao mesmo local, desvivem em nossa pátria o caminho seram que ela conhecia mais sobre ta vez convidada pela amiga da reto, o Reino de Paz. Certamente as coisas de Deus do que eles. muçulmana que entregou a vida a Deus colocará em seu caminho a Jesus. Essa mulher queria saber, “pessoa de paz”. Como é compenUma muçulmana da família do imam fiou interessada em saber so- pessoalmente, sobre este negó- sador presenciar um muçulmano cio de ter paz, a paz que somente bre este “tal Reino”. Contrariando o experimentar a verdadeira paz, a que sempre ouvimos, essa muçul- Jesus pode oferecer. Temos que paz que somente em Jesus é poslouvar a Deus, agradecer pelo mana disse que gostaria de saber sível encontrar. sobre como fazer para entrar nes- Reino de paz, pois sua amiga também confessou Jesus como te Reino de paz, de alegria e de Dawey Missionário da JMM no Sul da Ásia justiça. Maryam, usando de sabe- Senhor e Salvador de sua vida! 32
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Panorama mundial da perseguição religiosa A
intolerância religiosa é um dos assuntos mais abordados pelas organizações de defesa dos direitos humanos atualmente. Isso se deve ao fato de que em muitas regiões as guerras sectárias dividem nações, trazem segregação e marginalização de indivíduos tendo como pano de fundo a fé. Há vários tipos de perseguição religiosa e uma linha muito tênue que define quando e como ocorre uma perseguição religiosa, seja ela perpetrada por um governo, sociedade, comunidade ou indivíduo.
No Sudão, a guerra civil que dura quase 47 anos e que dividiu o país em Sudão do Sul e do Norte em julho de 2011 se configura como uma disputa político-econômica entre os principais grupos étnicos do país: os árabes e os africanos (não-árabes), que respectivamente se denominam muçulmanos e cristãos. Ao longo dos anos, o discurso religioso tem sido o alvo da discórdia para os conflitos ocorridos no Sudão. Muitos pastores têm perdido a vida e igrejas têm sido destruídas. Na Nigéria e na Costa do Marfim há uma clara divisão étnica e religiosa entre cristãos e muçulmanos que também disputam o domínio político e econômico no país. Em nações como a China e o Irã, o governo tem aumentado a pressão sobre as igrejas domésticas e não-registradas. Com frequência a polícia chinesa tem invadido reuniões e cultos, e prendido pastores e membros, sob falsas acusações, como uma forma de pressionar para que tais igrejas se cadastrem e vivam sob a constante vigilância
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A evangelização é, na maioria das vezes, restrita ou proibida aos cristãos em vários países e em todos os continentes
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governamental. No Irã, as lideranças religiosas muçulmanas temem o rápido crescimento das igrejas domésticas existentes no país e por isso têm aumentado a pressão para que o governo fiscalize com mais rigor e assiduidade essas reuniões.
Em países como Indonésia, Paquistão, Afeganistão e Iêmen, a Igreja de Cristo se depara com o extremismo religioso praticado por grupos como Jihad Islâmica, Talibã e Al Qaeda que geralmente associam a fé cristã com a política imperialista de alguns países do Ocidente e se apropriam desse discurso para perseguir cristãos e outras minorias. Mas a perseguição religiosa aos cristãos não vem apenas da parte dos adeptos de outra fé. Em países como Rússia, Grécia e Etiópia, a própria Igreja Ortodoxa Cristã tem perseguido os cristãos evangélicos por considerarem-nos seitas. Por ser tradicional e ter contribuído em muito para a formação cultural desses países, a Igreja Ortodoxa tem muita influência política sobre as decisões dos governos no que diz respeito a outras minorias religiosas.
A intolerância secular e a subjetividade da fé também têm gerado intolerância religiosa à Igreja e a minorias religiosas, especialmente em países do Ocidente, como Inglaterra e França. Ao mesmo tempo em que a filosofia secularista garante a liberdade individual de crença e religião, faz da mesma religião um elemento estritamente pessoal que deve ser praticado na esfera privada, tirando dos indivíduos o direito religioso vital de compartilhar de sua fé com outros. Dessa forma, a privacidade da crença impediria problemas maiores, a exemplo das guerras sectárias. Independentemente das razões pelas quais a perseguição religiosa aconteça, o fato é que a liberdade religiosa tem sido negada e a evangelização é, na maioria das vezes, restrita ou proibida aos cristãos em vários países e em todos os continentes. O número de pessoas mortas por sua fé no século passado foi muito maior do que em qualquer outra época da história da Igreja, guardadas as devidas proporções, já que o número que cristãos hoje é muito maior do que fora no Império Romano, por exemplo. A Igreja de Cristo continua a sofrer intolerância religiosa nos seus mais variados níveis e das mais variadas formas, por isso ministérios como a Portas Abertas se levantam para fortalecer a Igreja de Cristo em países onde o cristianismo é proibido, restringido ou em que há existe ameaça de extinção da comunidade cristã. Marcelo Peixoto Historiador da Missão Portas Abertas - Brasil
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Como os islâmicos veem o Ocidente? U
ma pesquisa da Organização Gallup, em 2008, mostrou as coisas que os muçulmanos mais admiravam dos ocidentais: tecnologia; o sistema de valores do trabalho árduo, responsabilidade pessoal, regra da lei e da cooperação; e os sistemas políticos justos com respeito aos direitos humanos, democracia e igualdade de gênero. E o que os incomoda mais são: difamação do islã e dos muçulmanos, a promiscuidade, a corrupção ética e moral. O que eles menos gostam em suas próprias sociedades muçulmanas incluem a falta de unidade, a falta de desenvolvimento econômico, a corrupção política e o extremismo.
Enquanto grande parte da Ásia está se tornando cada vez mais integrada com o Ocidente, as relações entre este com o mundo islâmico permanecem em grande tensão. Alguns ocidentais acham que o fracasso da maioria dos países islâmicos em se modernizar deve-se principalmente à incapacidade das sociedades islâmicas de separar a religião do Estado e abraçar o secularismo. Mas muitos intelectuais muçulmanos acham que o Ocidente é responsável, de certa forma, pelo fracasso do desenvolvimento das sociedades islâmicas. Uma pesquisa realizada pelo Pew Global Attitudes, em 2006, mostrou que muitos no Ocidente veem os muçulmanos como fanáticos, violentos e intolerantes. Enquanto isso, os muçulmanos no Oriente Médio e Ásia em geral veem os ocidentais como egoístas, imorais e gananciosos. Embora o Ocidente seja considerado econômica e tecnologicamente mais desenvolvido, o islã trabalha com uma agenda para islamizar o mundo inteiro. Há um choque cultural forte entre essas duas sociedades e parece improvável reconciliá-los bem como encontrar uma base comum para tratar as questões conflitantes.
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Enquanto grande parte da Ásia está se tornando cada vez mais integrada com o Ocidente, as relações entre este com o mundo islâmico permanecem em grande tensão
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Alguns dos fatores de divisão são os seguintes: O Ocidente é guiado pelo ideal da democracia e a alma da democracia é o secularismo e tolerância religiosa juntamente com a liberdade de expressão e a liberdade econômica. Mas poucos no Oriente Médio sabem a natureza, origem ou a história da democracia bem como outros termos semelhantes, como a constituição, a liberdade e cidadania, uma vez que não são encontrados no vocabulário árabe. De acordo com juristas islâmicos, o islã não é apenas uma cultura, uma religião ou uma tradição, mas sim um tipo de nacionalidade que reivindica jurisdição sobre todos os aspectos da vida humana. A cultura islâmica é conservadora, onde a santidade da família, a distinção entre os papéis de gênero, e a obediência aos pais são promovidos. Não se tolera sexo antes do casamento ou homossexualidade e exige-se modéstia na esfera pública. Embora Revista da Campanha 2012
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alguns dos valores acima sejam realmente bons, os islâmicos, sob este sistema, veem suas vidas como guiadas principalmente por fatores externos. Esses fatores externos seriam um Deus distante, grande, mas insondável, um pai poderoso, fortes e antigas tradições culturais que não deixam espaço para o pensamento livre ou para a liberdade de fazer perguntas. Assim, com mais frequência, eles culpam os outros por seus problemas. Mas a democracia ocidental, com seus princípios básicos de secularismo, liberalismo e liberdade que são fatores que contribuem para o crescimento, o pensamento livre e prosperidade econômica também tem encontrado problemas como a revolução feminista, a revolução sexual, direitos dos homossexuais, o colapso da autoridade parental, etc. Por causa do liberalismo e liberdade, o Ocidente tem removido Deus de sua vida pessoal e pública cada vez mais, e assim tem perdido a base moral. Em sua maioria, os islâmicos veem a cultura ocidental como decorrente da religião "cristã" e, assim, conectam todos os países ocidentais e seus costumes corruptos com o cristianismo. Sendo assim, este fato tornouse o maior obstáculo para a proclamação do Evangelho entre eles. Os muçulmanos acreditam que a civilização ocidental vai passar por um vazio moral e espiritual e, portanto, a religião última e definitiva da humanidade será o islã. Eles veem o EstadoNação ocidental como uma entidade temporária, enquanto a nação muçulmana é eterna e universal. Ser muçulmano significa, na verdade, ser uma pessoa melhor do que todos 36
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os não-muçulmanos, como o Alcorão ensina, de modo que, basicamente, tendem a ter uma mentalidade superior. Um psicólogo dinamarquês que trabalhou com mais de uma centena de jovens criminosos muçulmanos encarcerados em uma prisão de Copenhague compartilhou a sua vasta experiência de trabalho com muçulmanos. “Visto da sala de terapia, a mentalidade decorrente da influência islâmica nas sociedades onde o sistema de valores dominante é tão fortemente enraizado na cultura , os muçulmanos são influenciados por seus dogmas e valores, não importa se eles rezam cinco vezes por dia e recitam o Alcorão ou não". De acordo com ele, a compreensão de caracteristicas importantes como a raiva, agressão, autoconfiança, responsabilidade individual, a identidade, honra, etc, são completamente diferentes e opostos à cultura ocidental. Na cultura ocidental é um sinal de fraqueza e embaraçoso mostrar raiva. Mas na cultura muçulmana, espera-se e deve-se mostrar raiva e comportamento ameaçador quando se é criticado ou provocado. Caso contrário, será visto como fraco, não digno de confiança e, assim, perde status social. Também o conceito de honra na cultura muçulmana é exatamente o oposto à visão ocidental. Na cultura muçulmana é normal ser extremamente consciente do status no grupo, como os outros o veem e os sinais de qualquer tipo de crítica. Uma resposta agressiva a qualquer coisa que deixe uma pessoa insegura é visto como uma
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Os islâmicos veem a cultura ocidental como decorrentes da religião ‘cristã’ e conectam os países ocidentais e seus costumes corruptos com o cristianismo. Este fato tornou-se o maior obstáculo para a proclamação do Evangelho entre eles
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expressão de comportamento honrado na cultura muçulmana, enquanto o mesmo é visto como falta de auto-confiança na cultura ocidental. Na cultura ocidental, conhecer e aceitar os pontos fortes e fracos é ser uma pessoa honrada e autêntica. Mas os muçulmanos são ensinados desde o nascimento para esconder suas fraquezas, a fim de manter a sua honra. Na cultura ocidental, reconhecer os fatores internos é considerado mais importante que os fatores externos. Nosso ponto de vista, nosso modo de lidar com as emoções, nossa maneira de pensar, nossa maneira de refletir, a nossa forma de reagir são vistos como meios para decidirmos nossas próprias vidas.
Mas nenhuma dessas coisas existem na cultura muçulmana. Para um muçulmano o mais importante é o que os outros pensam de você do que o que você pensa de si mesmo. Existe um controle social muito forte na sociedade muçulmana. Todo mundo está de olho em todo mundo e se alguém não segue o codex cultural ou religioso, então vai sofrer fortes críticas e risco de ser excluído da sociedade e muitas vezes até mesmo da família. Em alguns países islâmicos, os líderes conservadores astutamente conseguiram que as pessoas acreditassem que a causa principal para a falta de desenvolvimento é o conflito entre os não-islâmicos e os islâmicos, como no Paquistão. Em vez de aproveitar os recursos para combater a pobreza, a injustiça social, problemas de saúde, analfabetismo, conflitos étnicos e sectarismo, eles usam isso como um instrumento para consolidar seu status como guardiões do islã e verdadeiros patriotas. E assim, castigam os seus adversários como sendo agentes americanos e indianos. Também em outras partes do mundo muçulmano, os fundamentalistas islâmicos levam o povo a acreditar que o Ocidente quer que os muçulmanos permaneçam fracos, ineficazes, e seu domínio militar é apenas uma pequena parte de seus projetos para controlar o mundo muçulmano. Eles entendem que a popularidade da cultura ocidental desestabiliza os valores islâmicos e dificulta o ressurgimento da glória dos muçulmanos no cenário mundial. Então, eles enganam as massas para acreditar que a modernidade, com seus princípios de democracia, direitos humanos, direitos das mulheres, liberdade religiosa, liberdade de expressão, o pluralismo da sociedade civil são todos muito estranhos e não necessariamente aplicáveis ao mundo muçulmano. Em conclusão, os estudiosos muçulmanos pensam que através da revisão clássica e medieval do pensamento islâmico, à luz das considerações políticas, sociais, econômicas e religiosas atuais, podem garantir uma ruptura epistemológica com o passado e fornecer o mundo muçulmano, com um terreno comum com o Ocidente. Atualmente, em muitos países muçulmanos, do Marrocos à Indonésia, as massas exibem uma busca crescente da libertação e transparência por meio da democracia. Também buscam a inclusão, a tolerância e proteção através do pluralismo e do respeito dos direitos humanos. Assim, eles acreditam que no devido tempo, esta tendência será capaz de preencher a lacuna entre os muçulmanos e o mundo ocidental. Mas para que isso aconteça, eles insistem que o Ocidente deve sinceramente apoiar a busca da democracia e do pluralismo em qualquer lugar do mundo muçulmano, em vez de apoiar os regimes autocráticos e tirânicos que assegurem a estabilidade e a protecção de interesses ocidentais a curto prazo. Por outro lado, os ocidentais acham que os muçulmanos devem procurar respostas difíceis de dentro para questões mais difíceis de fora. Eles não devem culpar os outros por seus problemas, que são amplamente auto-criados ou buscar soluções para seus problemas no Ocidente, enquanto as respostas estão, em sua maioria, em seus próprios países. Enquanto crentes em Cristo, sabemos que a solução não está em nenhum destes dois extremos, mas na mudança de vida com a
boa notícia do Evangelho. Mas enquanto o "Evangelho" é preso com a "cultura ocidental" como vimos acima, torna-se um empecilho para os muçulmanos recebê-lo. Então, a coisa mais importante é entender os prós e os contras acima demonstrados de ambas as culturas e apresentar o Evangelho de uma forma que pode ser aceitável para os muçulmanos, apresentando o caráter moral bíblico para um impacto duradouro entre as sociedades islâmicas.
Apesar da aparente integração entre mundo ocidental e islâmico, as relações entre esses dois lados permanecem em constante tensão. Os dois mundos têm uma visão estereotipada negativa um do outro; enquanto a sociedade ocidental vê os muçulmanos como ameaça, os islâmicos veem os ocidentais como arrogantes e ardilosos. Esse olhar pré-concebido é uma das causas da dificuldade de se pregar o Evangelho no mundo islâmico, pois enquanto nós os vemos como fanáticos, violentos e intolerantes, eles nos enxergam como gananciosos, egoístas e imorais. O mais importante é “entender os prós e os contras demonstrados de ambas as culturas e apresentar o Evangelho de uma forma que pode ser aceitável para os muçulmanos”, pois somente desta maneira poderemos alcançar o povo islâmico para Cristo.
Rev. Gabriel Azam Diretor da agência Al-Bahsir - Ásia
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Adilson Santos - SP Coordenador dos Missionários Mobilizadores (11) 9949-9110 adilson.santos@jmm.org.br
Os Missionários Mobilizadores promovem a obra de Missões Mundiais nos Estados brasileiros. Seu objetivo é exercer o ministério de promoção e aproximação da JMM com as igrejas, as Associações, as Convenções Estaduais e vice-versa. Através deles desejamos também ouvir os cristãos brasileiros para que possamos servir suas igrejas cada vez melhor.
RR
André Barros Maranhão, Piauí e Ceará (92) 3302-4896/ 9188-3399/8194-9775 andre.barros@jmm.org.br
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CE
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AC Henrique Davanso - Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (61) 8115-5789 henrique.davanso@jmm.org.br Reinaldo Junior - SP (11) 7770-3663 reinaldo.junior@jmm.org.br
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Analzira Nascimento (11) 8600-0580 jmmjovem@jmm.org.br
AL
David Pina - Bahia, Sergipe e Alagoas (71) 8610-1971 e 3012-7422 david.pina@jmm.org.br
BA
MT
Fabiano Silva - SP (11) 3417-1027/ (14) 8137-4335 fabiano.araujo@jmm.org.br Ney Borges - SP (11) 7745-7213 ID 100*25554 Nextel ney.borges@jmm.org.br
RN PB PE
Tiago Almeida - RJ (21) 8055-1900 tiago.almeida@jmm.org.br Claudio Andrade - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (41) 9185-8886/3027-2845 claudio.andrade@jmm.org.br
Deivison Costa - RJ (24) 3348-8897/8839-8100 (21) 8055-1920) deivison.costa@jmm.org.br
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O que a JMM espera do promotor de Missões A
Junta de Missões Mundiais promove o Programa de Promotores de Missões, visando criar grupos de divulgadores de missões em todo o Brasil e no exterior, mantendo acesa a chama missionária no coração dos crentes batistas.
A figura do Promotor representa o elo entre a igreja, o missionário, os sustentadores e o campo. O Promotor de Missões é alguém que Deus chamou para uma tarefa muito especial, que é ajudar a igreja a desenvolver sua consciência missionária, despertando-a para a evangelização do mundo. Assim sendo, esperamos que cada Promotor de Missões tenha visão de que missões é ministério. Não é um cargo na estrutura organizacional da igreja, eleito pelos irmãos, e sim, um ministério que precisa ser exercido com maturidade espiritual, responsabilidade e visão de cumprir o mandamento de ir e fazer discípulos.
novos projetos da JMM, sua forma de atuação, sua visão e sua missão. 2) Total comprometimento em realizar a tarefa de Promotor de Missões Mundiais. Conheça os materiais preparados pela JMM. Leve sua igreja a conhecer todas as publicações de Missões. Necessitando de materiais, ligue para a JMM. 3) Ser um profundo conhecedor de sua área de atuação. O Promotor precisa conhecer o máximo possível de informações sobre a área em que atua. Número de membros da igreja, profissionais que participam da igreja, ministérios, o nível de instrução, entre outras. Quanto mais dados o Promotor tiver, melhor ele poderá estruturar seu trabalho. Isso servirá ainda para que, junto com a igreja, sejam definidos o alvo e os desafios para a igreja na campanha missionária.
Considerando o tamanho da obra a ser feita e sua importância, a JMM espera que seu Promotor:
É importante lembrar que a iniciativa de definir um alvo deve partir da igreja. O Promotor deve colaborar e estar disponível, respeitando a sugestão da igreja e desafiando-a a crescer sempre em sua contribuição para a obra de missões.
1) Ter interesse em conhecer o trabalho das igrejas batistas no exterior. Além de informar-se sobre o que acontece nos campos missionários, é fundamental que o Promotor se interesse em conhecer
4) Divulgar o trabalho de Missões. Esse é o nosso objetivo principal, e a sua tarefa como Promotor de Missões. Assim, você deverá estabelecer um relacionamento com o pastor local, a fim de que ele
mobilize a igreja. Como representante da JMM, o Promotor será sempre um facilitador. É fundamental que o trabalho seja de conscientização e sensibilização em amor. É importante orar com o pastor e apresentar-lhe desafios, informando-o sobre a obra que as igrejas estão fazendo nos campos de Missões Mundiais e sobre o que ainda temos por fazer. Depois peça-lhe permissão para ajudá-lo na tarefa de despertar a igreja para missões. 5) Manter constante contato com o pastor e com a liderança denominacional. A presença de um missionário visitando a igreja, convenção ou associação é sempre algo inspirador e gratificante. Quando isso acontecer, o promotor participará, divulgando a presença dele. Esforcese para que toda a liderança local e regional seja convidada e se faça presente. 6) Manter o cadastro de sua igreja atualizado. Periodicamente, informe à JMM qualquer mudança de número de telefones, endereço, horário de atendimento do escritório. Isso garantirá que as comunicações e publicações missionárias cheguem efetivamente à igreja. 7) Garantir que a igreja receba todo o material promocional. Revista da Campanha 2012
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O mundo tem 194 países, 5 continentes, 7 bilhões de habitantes, 5 bilhões não cristãos.
Requisitos do promotor de missões Os dias atuais requerem de cada um de nós, tudo aquilo que temos de melhor para entregar ao nosso Senhor. A igreja de Cristo deve tirar o máximo proveito das inúmeras oportunidades que se apresentam diante dela para a realização do grande mandamento de Cristo, que é levar o evangelho a todas as pessoas. Nunca se viu, em toda a história da igreja, tantos fatores positivos para o cumprimento da Grande Comissão.
E
ntende-se que a atividade de mobilização missionária é mais critica do que a atividade missionária de campo. Por isso, é preciso estar atento às características que um Promotor de Missões deve ter:
PESSOAIS Proatividade: É fundamental que o Promotor seja proativo. Durante o ano todo surgem muitas situações que podem ser bem aproveitadas para divulgação da obra missionária e mobilização das igrejas. O Promotor deve manter-se atento ao que está acontecendo e tomar iniciativa sempre.
Organização: Para que o trabalho de promoção traga os melhores resultados, o Promotor precisa atuar de forma organizada. Ter uma agenda onde possa anotar compromissos, manter seu material sempre arrumado e fazer apontamentos sobre tudo o que acontece será muito importante. Por outro lado, ao ter oportunidade de falar às igrejas, deverá organizar-se para utilizar tão somente o tempo cedido.
Planejamento: É fundamental que o Promotor planeje seu trabalho e saiba avaliar os avanços e resultados do que está sendo feito. Assim, terá como reposicionar suas ações sempre que necessário.
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Disciplina: É sabido que pessoas disciplinadas obtêm melhores resultados de seu trabalho. O cumprimento de agendas, horários, compromissos é primordial, e será conseguido com bastante disciplina.
Cuidado com a aparência: É fundamental que o Promotor apresente-se de forma discreta e não chame atenção para si. Para homens cabelos, e unhas cortados, barba feita ou aparada, e a utilização de roupa limpa e passada demonstrarão asseio e cuidado. Para mulheres, vale lembrar o cuidado com o tipo de vestimenta, com o tipo de cabelos e a discrição quanto à maquiagem e aos adornos. O Promotor deve chamar atenção para o objetivo do seu trabalho e não para si.
Liderança: Em diversos momentos o Promotor estará à frente de grupos e de iniciativas diversas. Para tanto, precisa estar familiarizado com liderança de pessoas, tarefas e projetos.
Facilidade de comunicação: É necessário que o Promotor se comunique de forma a ser compreendido pelos seus interlocutores. Correção na forma de falar, simplicidade no uso 44
Revista da Campanha 2012
da linguagem e habilidade para falar em público são também importantes.
Atualização: O Promotor precisa buscar constantemente atualizar-se. É importante conhecer o que acontece no mundo globalizado, e procurar sempre fazer uma associação com as oportunidades para avanço da obra de evangelização mundial. Isso possibilitará o uso de informações e de recursos atuais na realização do seu trabalho.
Motivação: A motivação é algo inerente à pessoa. Existem muitos desafios a serem vencidos e muitas dificuldades surgem no dia-a-dia. O Promotor de Missões precisa ser capaz de manter-se motivado, mesmo quando as circunstâncias forem desfavoráveis.
Administração do tempo: O tempo é sem dúvida o maior recurso do qual dispomos. É necessário que o Promotor esteja sempre atento ao seu uso cuidadoso e racional. Considerando que o trabalho de promoção é feito predominantemente por voluntários, ser bastante objetivo e prático em suas atividades será fundamental para usar sabiamente o tempo.
REQUISITOS MINISTERIAIS Conhecimento do conteúdo de seu trabalho, da equipe com a qual trabalha e da igreja ou igrejas onde atua. É importante conhecer as aspirações missionárias do grupo e ter capacidade para conduzí-lo a atingí-las. Conhecimento do material de trabalho: O conhecimento dos materiais e ferramentas disponibilizados para realização da promoção missionária é indispensável para que o Promotor exerça bem o seu papel. Procure ler os encartes, materiais de comunicação, publicações e novidades. Visão: O Promotor precisa ter visão da obra missionária, das oportunidades e daquilo que Deus pode fazer através da igreja. Isso facilitará em muito a mobilização e envolvimento da igreja. Comprometimento: É imprescindível comprometimento com o trabalho missionário, com a visão da urgência de alavancar vocacionados e sustentadores para a expansão da obra. Conhecimento bíblico: Acima de tudo, o Promotor de Missões precisa ter base bíblica para o exercício de seu ministério. Conhecendo o assunto missões na Bíblia, o Promotor poderá falar com muito mais propriedade.
AGENDA CONEXÃO E ACAMPAMENTOS DE PROMOTORES 2012 Confira a seguir quando haverá o Conexão e/ou Acampamentos em seu Estado. Envolva-se na obra missionária participando dos eventos de mobilização promovidos pela JMM em 2012. DATA 03 a 05/02 04/02 04/02 04/02 10 a 12/02 11/02 11/02 11/02 11/02 25/02 02/03 02 e 03/03 02 e 03/03 02 a 04/03 02 a 04/03 02 a 04/03 02 a 04/03 02 a 04/03 03/03 03/03 09 e 10/03 09 e 10/03 09 e 10/03 09 e 10/03 10/03 10 e 11/03 10 e 11/03 12 e 13/03 13 a 15/03 14/03 16 e 17/03 16 e 17/03 16 a 18/03 16 a 18/03 16 a 18/03 17/03 17/03 17 e 18/03 21/03 23 e 24/03 23 e 24/03 23 a 25/03 23 a 25/03 24/03 24/03 30 e 31/03 30 e 31/03 30 e 31/03 30/03 a 01/04 30/03 a 01/04 31/03 31/03 05 a 07/04 06 e 07/04 06 a 08/04 06 a 08/04 06 a 08/04 07/04 10 a 12/04 13 e 14/04
EVENTO APR CNX CNX TPR / CNX APR CNX CNX ABM TPR / CNX TPR / CNX CNX CNX CNX CNX APR CNX APA / APR EPM 5 CNX TPR / CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX APR APA CMP 2 CNX CNX CNX CNX CNX CNX TPR / CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX
LOCAL Rio Bonito/RJ IB Nova Floresta – Boa Vista/RR PIB Aracaju/SE IB Nova Floresta – Boa Vista/RR Acampamento Batista/ES PIB Porto Velho/RO IB Estância/SE Manaus/AM PIB Porto Velho/RO PIB Macapá/AP IB Riacho/MG Serra/ES IB em Nova Brasília – Nova Iguaçu/RJ IB Bairro Novo Mundo – Cardoso Moreira/RJ Sumaré/SP PIB Itapeva/SP Faculdade Equatorial – Belém/PA Acampamento Boa Terra – Pinhais/PR IB Farol/BA Convenção Batista de Carajás/PA IB Itaquari – Cariacica/ES PIB em Jardim Esperança – Cabo Frio/RJ IB Centenário dos Batistas – Duque de Caxias/RJ PIB Jandira/SP IB Lobato/BA IB Jardim Colonial – SP Convenção Estadual – MG RJ - Sul Fluminense Hotel Monthez Brusque/SC ABC Zona – MG PIB Coronel Fabriciano/MG Associação Leste – PIB Linhares/ES SIB Itaperuna/RJ PIB Nilópolis/RJ PIB Região Norte de Rio Preto/SP Rio Branco/AC IB Peniel – Vitória da Conquista/BA PIB Paraíba do Sul/RJ PIB Governador Valadares/MG PIB Guriri – São Mateus/ES PIB Araruama/RJ IB Vila Nova Cachoeirinha – São Paulo/SP Panambi/RS IB Agapé/MG IB Memorial Ilhéus/BA IB Esperança – Barra de São Francisco/ES – divisa com MG PIB Seropédica/RJ Associação BGC/PR SIB Perus – São Paulo/SP IB Parque Guarus – Campos/RJ IB Reconciliação/BA IB Nova Canaã/MG PIB Santos/SP RJ Associação AIBASUL – RS Associação Centro da Cidade – São Paulo/SP PIB Búzios/RJ IB Alvorada – Feira de Santana/BA Sumaré/SP PIB Bom Jesus do Norte/ES – divisa com RJ
DATA 13 e 14/04 13 e 14/04 13 a 15/04 13 a 15/04 14/04 14 a 16/04 14 a 16/04 20 e 21/04 20 e 21/04 20 a 22/04 21/04 21 e 22/04 21 e 22/04 27 e 28/04 27 e 28/04 27 a 29/04 27 a 29/04 27 a 29/04 28/04 28/04 04 e 05/05 04 e 05/05 04 a 06/05 04 a 06/05 07 a 11/05 11 a 13/05 11 a 13/05 12/05 18 a 20/05 18 a 20/05 19 e 20/05 19 e 20/05 25 a 27/05 25 e 26/05 25 a 27/05 26 e 27/05 01 e 02/06 01 a 03/06 01 a 03/06 07 a 09/06 08 a 10/06 15 e 16/06 15 e 16/06 15 a 17/06 15 a 17/06 22 a 24/06 24 a 28/06 29 e 30/06 30/06
EVENTO CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX APR CPA CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX CNX TSV 2012 CNX CNX CNX CNX CNX CVO CNX CNX CNX
LOCAL PIB Nova Iguaçu/RJ PIB Frade – Angra dos Reis/RJ Associação Batistas do Iguaçu – IB do Iguaçu/PR IB Jardim Redentor – Franca/SP PIB Paulo Afonso/BA TIB São Fidélis/RJ PIB Aperibé/RJ Associação Cachoeirense – ES IB Parque Araruama – RJ PIB Arraial do Cabo/RJ SIB Alagoinhas/BA PIB Barra do Piraí/RJ IB Nova Aliança – Ribeirão Preto/SP Associação Sul Litoral – ES IB Central Belford Roxo/RJ Associação Litoral – Paranaguá/PR Associação Sorocaba e Adjacências – SP PIB São Pedro da Aldeia/RJ IB Graça e Paz – MG PIB Wagner/BA PIB Mantiquira/RJ PIB Juiz de Fora/MG Associação dos Campos Gerais – Ponta Grossa/PR Sumaré/SP Acampamento Batista – Rio Bonito/RJ Associação AIBASINOS – RS Associação AIBAMEVALES – São José dos Campos/SP PIB Manhuaçu/MG IB Estoril – Bauru/SP IB Parque São Basílio – Nova Iguaçu/RJ PIB Palhada – RJ IB Boas Novas – Hortolândia/SP PIB Votuporanga/SP Magé/RJ PIB Sumaré/SP PIB Itaguaí/RJ PIB São João de Meriti/RJ IB Central Nova Friburgo/RJ Guarulhos/SP Estância Árvore da Vida – Sumaré/SP PIB Itambi – Itaboraí/RJ PIB Mesquita/RJ IB Central Resende/RJ PIB Macaé/RJ Associação Grande Floripa – SC Acampamento Batista – Rio Bonito/RJ SIB Campos/RJ PIB Queimados/RJ Colégio Inst. Batista Americano – Volta Redonda/RJ (Atualizado em novembro de 2011)
Legendas CNX - Conexão | APA - Acampamento Pastor | APR - Acampamento Promotor CPA - Congresso de Pastores | TPR - Treinamento com Promotores ABM - Abertura de Missões CAC | EPM 5 - 5 º Encontro de Promotores de Missões CMP 2 - 2 º Congresso de Missões - Pastores CVO - Congresso Vocacionados – Ordem dos Pastores Batistas Brasileiros - Fluminense/JMM
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Promotor de Missões
-
Os campos abaixo deverão ser preenchidos pelo pastor da igreja
-
Central do Adotante JMM:
(21) 2122-1901 0800 709 1900 Cidades com DDD 21
Demais localidades
pam@jmm.org.br Rua Senador Furtado, 71 Praça da Bandeira, RJ CEP: 20270-021
– Ideograma chinês que significa PAZ
Dobre aqui.
Dobre aqui.
20299-999 - Rio de Janeiro - RJ
O selo será pago por JUNTA DE MISSÕES MUNDIAIS DA CBB Não é necessário selar
CARTA RESPOSTA
2122-1901
0800 709 1900
pam@jmm.org.br
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