A Colheita 52

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REMETENTE: JUNTA DE MISSÕES MUNDIAIS DA CBB Rua Senador Furtado, 71 - Praça da Bandeira Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20270-021

Revista de Conexão Missionária da JMM

ISSN 2317-5788 ANO VIII - N°52 JULHO / AGOSTO 2013 ENVELOPAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT.


SEJA VOLUNTÁRIO UM


A Colheita

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ISSN 2317-5788

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Diretor Executivo Pr. João Marcos Barreto Soares

Gerente de Comunicação e Marketing Jaci Madsen

Coordenação Editorial

Uma nova geração para anunciar Cristo às nações

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Jornalista Responsável

14 15

Marcia Pinheiro (22582/DRT/RJ)

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Equipe de Redação

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Jaci Madsen

Eliana Moura Marcia Pinheiro Sabrina Souza Willy Rangel

Projeto Gráfico e Editoração Equipe de criação JMM

Fotos: Arquivo JMM Tiragem: 165.000 exemplares

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Contato: redacao@jmm.org.br

A FORÇA QUE MOVE A MISSÃO Entrevista com Pr. João Marcos B. Soares

NOTÍCIAS DOS CAMPOS PEPE Programa chega a Ruanda

ESPAÇO DO VOLUNTÁRIO DIÁRIO DO BORDO Num pequeno ponto perdido no globo terrestre

ATÉ OS CONFINS Viagens de Missões Mundiais - Cuba

ARTIGO Caminhada - Jaci Madsen

UM NOVO TEMPO EM MISSÕES Entrevista com Pr. Alexandre Peixoto

OFERTA PARA MISSÕES PERFIL MISSIONÁRIO MOBILIZADOR Pr. Cláudio Andrade

CANAL DE RELACIONAMENTO PRATICANDO O MEZUZÁ Pr. Marcos Calixto

PIM Época de compartilhar o amor de Cristo com os muçulmanos

DE PASTOR PARA PASTOR Barreiras à evangelização dos não alcançados - Pr. Ronaldo Lidório

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Rua Senador Furtado, 71 Praça da Bandeira Rio de Janeiro - RJ CEP 20270-021 jmm@jmm.org.br pam@jmm.org.br colabore@jmm.org.br Tel.: (21) 2122-1900 Fax: (21) 2122-1944 PAM: (21) 2122-1901 0800 709 1900

CRISTÃOS JOVENS

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ESPAÇO RADICAL Histórias que fazem história

PEM Show de bola nos campos missionários

Com.Vocação JMM JOVEM Tirando os sapatos

ESPAÇO FM Uma FM Radical

ESPAÇO DO ADOTANTE IGREJAS QUE AMAM MISSÕES AGENDA PONTO FINAL Sejam fortes - Pr. João Marcos B. Soares


2 EDITORIAL

ENTRE ASPAS

Agosto é o mês da juventude, tema principal desta edição de A Colheita. Nossa proposta, através das matérias e artigos aqui compartilhados, é fortalecer em você, amigo leitor, a certeza de que a melhor opção que um jovem pode ter é dedicar sua vida, dons, talentos e vocação para abençoar o próximo e glorificar a Deus. Nosso desejo é que mais e mais jovens se identifiquem e se comprometam com a essência da vida do cristão: refletir o amor e o Evangelho de Jesus em todo lugar, a toda hora, indo até os confins da Terra se preciso for. Deus ama a todas as pessoas, as que vivem próximas a nós e as que estão nos vilarejos mais distantes, e quer que estejamos envolvidos com a proclamação de sua Verdade. O mundo precisa de Cristo, e são as novas gerações a principal força para que a Palavra seja pregada a homens e mulheres de todas as idades. Confira a entrevista do Pr. João Marcos (pág. 5 e 6), nosso diretor executivo, que comenta os investimentos da JMM nos jovens para que a marca de 900 missionários em campos transculturais, sustentados pelos crentes brasileiros, seja alcançada até o final de 2013. Não deixe de ver o recado do Pr. Josué Valandro Júnior na coluna De Pastor para Pastor (pág. 23), e ainda as experiências em Cuba do Pr. Ruy Oliveira (pág. 14), coordenador de Missões Mundiais para a América, e também o texto que reflete a participação da JMM no Congresso da Juventude Batista Goiana (pág. 15). Ao receber esta edição de A Colheita, teremos participado do Congresso Despertar (18 a 20 de julho) organizado pela Juventude Batista Brasileira, em Belém/PA, contando com a participação das missionárias Mariana Duarte e Analzira Nascimento, além de Cláudio Elivan (Coordenador do Voluntários sem Fronteiras) e do Pr. Fabiano Pereira, coordenador do Programa Radical, que este ano completa 10 anos. A Colheita é preparada com o objetivo de levar informações sobre o que Deus tem feito no mundo através do trabalho de nossos missionários, sustentados por você e sua igreja, através de ofertas e orações. Envolva-se cada vez mais com o projeto de Deus para o Mundo. Conecte-se com Missões Mundiais. Aproveite cada linha desta edição!

Jaci Madsen

Gerente de Comunicação e Marketing

Frases ditas em momentos específicos que resumem um pouco do que Deus está fazendo no mundo e o muito do que ainda precisamos fazer para que o Evangelho chegue até os confins da Terra. “Não podemos testemunhar de Jesus com as nossas palavras se a nossa vida está longe da vontade de Deus. Seja um missionário onde você está. Aproveite cada oportunidade para testemunhar, porque esta é a vontade do Senhor para mim e para você. Não deixemos o tempo passar sem testemunhar.”

Carmen Lígia

missionária na Colômbia

O Senhor está no controle, e nós estamos nos fortalecendo para enfrentar este conflito pelo poder do Espírito Santo. Pr. Nicolas Singa-Gbazia presidente da Associação das Igrejas Batistas Evangélicas da República Centro-Africana, sobre o conflito no país.

O continente europeu é um dos maiores desafios missionários da atualidade. A sociedade secularizada abandona a cada dia a fé cristã. Contudo, a Europa ainda é um lugar estratégico, pois ali vivem comunidades de todas as partes do mundo, que poderão ser evangelizadas para alcançar seu próprio povo com a mensagem do Evangelho Pr. Lauro Mandira coordenador de Missões Mundiais para a Europa

Sabemos que estamos no lugar certo. Neste país, só a graça salvadora de Jesus e o poder do Espírito Santo para fazer a diferença. Pr. José Roberto Santos

após completar um ano ao lado de sua esposa, Sônia, como missionários em Guiné-Bissau.


CRIS TAOS

JOVENS creditando nesta nova geração para anunciar Cristo às nações, Missões Mundiais investe em jovens comprometidos com a causa de Cristo, dispostos a ocupar os campos transculturais que ainda aguardam a manifestação dos filhos de Deus. Hoje, o jovem tem mais preocupação com o coletivo, não quer guardar seus conhecimentos, dons e talentos para ele, não quer gastar seus recursos financeiros apenas em benefício próprio. Ele sabe que faz parte de um todo e quer incluir a todos em seus sonhos. Quer fazer real o sonho de outros, e não apenas os seus. Tudo isso é motivo para celebrarmos, todos os anos, no terceiro domingo de agosto, o Dia do Jovem Batista.

A

Através de Missões Mundiais, estes jovens encontram oportunidades para viver no centro da vontade de Deus, mostrando que por trás de um jeito descontraído, roupas informais e uma alegria contagiante existe um amor incondicional que os torna maduros o suficiente para enxergarem as necessidades do mundo.

Há dois anos, o Com.Vocação tem sido canal para servir, confirmar conceitos e viver o amor de Cristo. O programa mostra ao jovem que este amor não pode ser vivido sozinho, e que dar espaço para a existência do outro em nossa vida é o sentido de servir. Hoje, Missões Mundiais tem mais de 800 missionários e, até o final de 2013, deverá ultrapassar a marca dos 900. Um novo perfil deste quadro começa a se desenhar, com o grande volume de participantes do Programa Radical. Há também uma grande adesão de jovens ao posto de missionário efetivo. Normalmente, são ex-Radicais, filhos de missionários (FMs) ou ex-voluntários que se apaixonaram pela vida no campo transcultural e decidiram dedicar um tempo maior de suas vidas para anunciar Cristo aos povos não alcançados. É o caso de Raquel Lopes, integrante da primeira turma do Radical Ásia (leia matéria na pág. 28).


4 Diversas são as formas de Missões Mundiais conectar jovens e adultos com os povos que ainda não foram alcançados pela mensagem do Evangelho de Cristo. Veja algumas delas:

Coordenado pela missionária Analzira Nascimento, este programa mostra a jovens de todas as gerações que todos somos vocacionados, incentivando-os na descoberta de maneiras de servir a Deus com sua vocação. quer estar junto daqueles que desejam O descobrir seu sentido de existir, indo, se preciso for, até os confins da Terra para cumprir sua missão.

Este é um espaço para expressão de ideias, num ambiente descontraído e com uma programação superdinâmica que incentiva os participantes a se perguntarem: “O que estamos fazendo com a nossa vida?”. Sonhos e planos são compartilhados e, no bate-papo, pode-se entender como tudo isso está relacionado com o que Deus está fazendo no mundo. Peça logo um Expresso na sua cidade!

Aqui você conhece gente cheia de experiências com Deus para contar. A conversa sobre as experiências da missão com pessoas legais e muita música é uma prioridade.

Uma oportunidade para o jovem apoiar um trabalho missionário voluntariamente por um período determinado. Os grupos servem, em média, por 15 dias em outros países.

Em uma década de existência, o Programa Radical impactou a África e a América Latina com o Evangelho de Cristo. Em 2013, ele começa a avançar em direção aos povos de outras regiões do planeta: Ásia e Haiti. Desde a primeira turma, enviada para a África em 2003, o objetivo sempre foi o mesmo: enviar o “missionário mochileiro” em equipe para impactar vidas que ainda não reconhecem Jesus como Salvador. O programa já levou aos campos mais de 450 Radicais. Hoje, ele atua

em cinco categorias: África, Luso-Africano, LatinoAmericano, Ásia e Haiti. Em breve, será criado também o Radical Europa. As inscrições para a seleção de novos Radicais ficam abertas durante o ano inteiro. Os interessados devem escrever para: radical@jmm.org.br.

Através destas versões do Programa de Adoção Missionária da JMM, crianças e adolescentes são incentivados a se envolver com o sustento da obra missionária através de suas orações, ofertas e ainda das informações que disponibilizamos. Hoje, o Meu PAM Kids e o Meu PAM Teen contam com mais de oito mil participantes, comprometidos, inclusive, com o envio de ofertas mensais a partir de R$ 5,00.

Desde o período de treinamento dos seus pais, que ocorre no STBSB (Rio de Janeiro), os filhos de missionários, mais conhecidos como FMs, recebem um cuidado especial de Missões Mundiais. Inaugurado em 2012, o Espaço FM é um lugar dentro das instalações do STBSB, com atividades educativas e lúdicas, supervisionadas pela Coordenação de Recursos Humanos da JMM. No campo, eles participam do ministério de seus pais, apoiando-os em atividades diversas. E não são poucos os que recebem o chamado de Deus e decidem, também, ser missionários efetivos. Você pode conhecer um pouco mais sobre os FMs, escrevendo para: Por Marcia Pinheiro

Para a JMM, investir na nova geração é preparar pessoas comprometidas com o ide de Jesus. É aumentar o número e melhorar o treinamento dos que decidem investir seus dons e talentos na expansão do Reino de Deus, tanto orando quanto mobilizando, ofertando e seguindo aos campos transculturais por amor às nações.

Jovem, participe desta missão:


A FORÇA QUE

move a missão Entrevista com Pr. João Marcos B. Soares

N

o início deste ano, Missões Mundiais tinha 742

missionários. Hoje, este número ultrapassa os 800. O objetivo é chegar à marca de 900 missionários nos campos transculturais até o final de 2013. Boa parte

A Colheita: O senhor assumiu a direção da JMM, em 2010, tendo como

um dos principais desafios aumentar a força missionária rumo aos povos não alcançados. Fale um pouco sobre esta responsabilidade.

João Marcos: Todos os dias, dependo da graça de Deus para estar aqui.

É Ele quem age. As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã. É a graça Dele que me capacita. Por mais qualificado que seja, quem trabalha aqui não consegue produzir com suas próprias forças. É dependência total de Deus. Em toda a sua história, a JMM nunca foi tão solicitada por convenções batistas. São pedidos por missionários que chegam do mundo inteiro. Estamos colhendo agora os frutos do que foi feito durante esses 106 anos da JMM.

investimento na capacitação

A Colheita: Durante sua gestão, podemos observar um crescimento acelerado do número de missionários. Boa parte deste contingente é formada por jovens. Qual o papel da igreja e da JMM na formação desta nova força missionária?

de jovens, como explica o

JM: Sabemos que a maioria dos nossos missionários se converteu

desta força de servos vem do

Pr. João Marcos Barreto Soares, diretor executivo da JMM, em entrevista à A COLHEITA. Do alto de sua experiência com jovens (foi presidente da JUBERJ e da JUMOC*), Pr. João Marcos fala com muita propriedade sobre o assunto.

durante a infância ou adolescência. É muito mais fácil planejar sua vida antes de chegar à fase adulta. É neste período que normalmente uma pessoa faz suas escolhas. Neste sentido, o papel da igreja é fundamental. O que me preocupa é que hoje são poucas as igrejas que têm as chamadas “organizações missionárias”, e a maioria delas não presta tanta atenção nisto. Como consequência, estamos perdendo uma ótima oportunidade de apresentar a carreira missionária como uma possibilidade aos nossos adolescentes. Mesmo assim, vejo que Deus tem trabalhado e as pessoas se despertam para isso. Ao longo de sua história, a JMM tem se especializado em receber, preparar e enviar pessoas aos campos transculturais. Mas agora estamos agindo de uma forma mais pró-ativa, porque trabalhamos na busca de pessoas. Em breve, também queremos ter um projeto para capacitar adolescentes ao campo.


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especial JUVENTUDE MISSIONÁRIA

Queremos ter pessoas iniciando sua carreira missionária já a partir da adolescência, definindo sua formação, inclusive profissional, para que possa ser um missionário de Missões Mundiais. O projeto ainda está em fase de estudo. Será uma espécie de programa Radical, no qual os adolescentes farão um intercâmbio cultural, supervisionados por missionários da JMM.

A melhora das condições de vida no Brasil faz com que algumas pessoas adiem esse projeto missionário para fazer outras coisas como novos cursos, mestrado... É preciso lembrar que o adiamento da esperança adoece o coração. Quando você não faz aquilo que Deus quer para você, na hora em que deve fazer, normalmente você se entristece e adoece o coração.

A Colheita: Qual a representati-

to, já podemos dizer que a meta inicial de 900 missionários até o fim de 2013 será ultrapassada?

vidade da juventude hoje para o avanço de Missões Mundiais neste desafio de cumprir o “ide” de Jesus?

JM: Sem dúvida, esse é o

momento em que mais temos jovens na JMM. Este fato se deve principalmente à criação de novas categorias do Programa Radical. Isso também é fruto do SIM, Todos Somos Vocacionados (evento organizado pela JMM em parceria com a JMN em 2012). O jovem tem uma facilidade de orientação muito maior. Estamos investindo no Com.Vocação, com a missionária Analzira Nascimento à frente desse importante ministério da JMM, para que a gente tenha ainda mais jovens. É uma força que não temos utilizado como deveríamos. Queremos investir em outras oportunidades para a juventude, como os intercâmbios estudantis, auxiliando o trabalho missionário – não necessariamente seguindo a carreira missionária, mas participando de projetos, de eventos. Não dá para pensar hoje em planejar o trabalho missionário sem contar com a força jovem.

A Colheita: Diante deste crescimen-

JM: Pelas contas que já fizemos,

teremos 915 missionários até o fim do ano e a maior parte é de jovens. O desafio para os próximos 10 anos é chegar a 2.000 missionários, 100 a

“Quando você não faz aquilo que Deus quer para você, na hora em que deve fazer, normalmente você se entristece e adoece o coração.” mais por ano. Em primeiro lugar, é factível porque é uma necessidade, e é mandamento de Deus a evangelização dos povos. Segundo, porque temos cerca de 8 mil igrejas batistas no Brasil, portanto, podemos ter muito mais missionários. Outro fator importante para este crescimento é a melhora da condição financeira no Brasil. Creio que ela se manterá estável pelos próximos 10 anos. Com isso, temos condições de sustentar mais missionários. Em

quarto, porque eu percebo que há um avivamento missionário acontecendo em diversos lugares. Precisamos aproveitar estas oportunidades para apresentar estes desafios.

A Colheita: O ponto inicial para que esse alvo de 2 mil missionários seja alcançado são as igrejas?

JM: Com certeza. A JMM não

tem missionários. Quem tem missionários são as igrejas. A Junta apenas realiza o projeto missionário das igrejas batistas do Brasil. Outro dia, eu recebi o e-mail de um pastor contando que já havia mandado três jovens para o programa Radical, tanto em Missões Mundiais quanto em Missões Nacionais, mas que agora a igreja já não tinha mais dinheiro para sustentá-los. Eu respondi dizendo para ele não se preocupar, pois Deus levantaria recursos e outras igrejas iriam ajudar. No mês seguinte, fui pregar na igreja desse pastor e mais cinco jovens se dedicaram a missões. Ele estava feliz. E não têm faltado recursos para essas pessoas que servem a Deus.

A Colheita: O senhor considera os alvos das JMM ousados?

JM: Quando cheguei à JMM, em

2010, ter 900 missionários até 2013 era um alvo ousado, porque nós tínhamos apenas 600. De lá pra cá, o crescimento foi de 50%. Nunca tivemos uma oportunidade tão boa.

*Juventude Batista do Estado do Rio de Janeiro e Juventude de Mocidade Cristã, hoje Juventude Batista Brasileira, JBB.


NOTÍCIAS DOs CAMPOs

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C

ompartilhamos com você notícias sobre o que está acontecendo nos campos de Missões Mundiais. Ao lê-las, você ficará por dentro do que o Senhor tem feito no mundo através da vida e ministério de nossos missionários. Tudo isso só é possível porque a mão de Deus tem ido à nossa frente e, também, porque você contribuiu, ofertou e orou para que cada vez mais pessoas fossem alcançadas pela mensagem da salvação em Jesus.

PERU Vivendo o amor de Deus em Lima

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s missionários Elisa Bordon, Jibsam Salazar, Érika Freitas, Ana Paula Benavente e David Romero, integrantes da oitava turma do projeto Radical Latino-Americano contaram como tem sido a experiência de viver o amor de Deus como testemunho aos peruanos. A turma serve na cidade de Lima, em apoio à Igreja Batista Emanuel em Barranco. Deus abriu as portas para que os Radicais pudessem trabalhar com a comunidade e, como Ele faz a obra por completo, a subprefeitura de Barranco forneceu um espaço multiuso para que o grupo ofereça atendimento voluntário ao bairro. O projeto desenvolve atividades de dança e teatro, aliadas aos valores bíblicos compartilhados por nossos missionários.

O objetivo é fazer a diferença na vida de jovens, crianças e seus familiares. As aulas têm orações e estudos bíblicos no seu currículo. Assim como os filhos, as mães se interessam pelo discipulado, mostrando que querem aprender mais sobre Deus e sua história. “Confiamos no Senhor que eles serão luz em suas casas e a salvação chegará a essas famílias. Servimos a comunidade como uma demonstração do amor de Deus, utilizando nossos dons e conhecimentos. Nossa maior alegria é levar Cristo às pessoas e semear a palavra de Deus no coração das crianças, para que elas possam colocá-la em prática”, finaliza a equipe.

Colômbia Esperança para moradores de rua

A

missionária Sara Jane Rodrigues, coordenadora do projeto Vida en la Calle, traz novidades sobre os progressos no trabalho social e evangelístico dirigido por ela nas ruas de Medellín, na Colômbia. Atualmente, ela está com três equipes que saem em três dias diferentes da semana, levando cerca de 30 lanches distribuídos a moradores de rua na capital colombiana. Muitos deles já mudaram seus hábitos e até mesmo pediram para ver os folhetos evangelísticos antes de receber o alimento. Esse é o começo da transformação que Deus fará na vida de cada um deles. A missionária conta que uma pesquisa realizada nos primeiros meses do ano revela um cenário preocupante na Colômbia: mais de 200 crianças são exploradas sexualmente. “É uma realidade que nos faz clamar a Deus para que use nossas vidas aqui para fazer a diferença nesta mesma região”, diz Sara Jane.


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NOTÍCIAS DOS CAMPOS

MOÇAMBIQUE

GUINÉ

Abençoando e sendo abençoado

Transmitindo o amor de Deus

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casal missionário Antonio e Sirley Silva agradece a Deus, pois Ele abençoou suas vidas através de uma missão americana. Para você, leitor de A Colheita, entender melhor, vamos aos detalhes: esse casal desenvolve um trabalho com literatura cristã em vilas, na cidade de Nampula. Há quase 1 ano, Antonio e Sirley conversaram com essa missão americana, e o assunto em pauta era a vontade que tinham de comprar livros no dialeto emakuwa, mas o alto custo fez com que deixassem a ideia de lado por um tempo. Contudo, nosso Deus é poderoso para fazer muito mais do que pedimos, pensamos e esperamos. O Senhor da missão tocou no coração da liderança daquela instituição que, ao saber que esse material seria entregue em igrejas moçambicanas, doou aos missionários um caminhão com duas toneladas de livros: exatamente todos que havia em estoque. Agora, os missionários distribuirão em breve cada livro para as classes da Escola Bíblica Dominical. “Já estamos nos organizando para distribuir as literaturas, tanto nas vilas, quanto na cidade. As igrejas serão impactadas com este material!”, encerrou o missionário.

M

aílson Oliveira é um dos nossos missionários do Programa Radical. Ele serve em Forecariah, Guiné, mas esteve nos últimos dias no vilarejo de Caturumã, com a Missão Batista Americana. Ao retornar à aldeia, Mailson conta que reencontrou um menino que fez parte da sua história. A criança tinha uma ferida na perna que foi tratada com a ajuda do missionário e, para glória de Deus, foi curada! O grupo de estudos dos jovens, que acontece todas as quintas-feiras, também é uma fonte de alegria para o trabalho missionário lá. Dois dos integrantes estão muito interessados por saber sobre a palavra de Deus, e outro já decidiu se batizar. Maílson conta que, diante da realidade da aldeia, onde o povo sempre está com medo dos espíritos e precisa constantemente fazer sacrifícios para agradá-los, há ótimas oportunidades, como no grupo de estudo, de mostrar o amor de Deus, ensinando que a bondade do Senhor não depende do que as pessoas querem, nem de seus esforços, mas de sua piedade.


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NOTÍCIAS DOS CAMPOS

ITÁLIA Discipulados, batismos e comemorações

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r. Fábio Pêgas e Nathalia Menezes, missionários na cidade de Mântova/ Itália, têm feito com que verdades bíblicas – que eles têm como princípios e valores para a vida – sejam vistos por outros no seu dia a dia. Quem vê o amor de Deus transbordando na relação dos missionários com o povo, passa a entender que Jesus é o Filho de Deus, e que isto é o amor: a cruz. Essas pessoas se entre-

gam a este amor e, por meio do discipulado, novos convertidos são abençoados ao aprenderem mais da Bíblia. Após cada ciclo de estudos, os novos irmãos em Cristo recebem um certificado de conclusão. No último ciclo, cinco certificados foram entregues e quatro batismos realizados! É o amor de Deus chegando a todos os lugares do mundo!

ALBÂNIA

Portugal

O crescimento da obra Zallmner

Crianças conhecem o amor que transforma

O

E

casal missionário Hugo e Talvânia Bertolot conta que iniciou os cultos na Missão em Zallmner. Felizes, eles relatam que o grupo tem 15 pessoas (cinco convertidos e 10 interessados no Evangelho), entre jovens e adultos. Além deste, há mais um encontro que atende a 15 crianças assíduas, sempre aos sábados, na Escola Bíblica Infantil. Para maior descontração, bate-papo e fortalecimento dos laços de amizade, todos podem lanchar juntos, na própria igreja, que serve os petiscos após os cultos. A missão também recebeu a visita de Pr. Joed Venturini, missionário em Lisboa, Portugal, que se colocou à disposição para ajudar Hugo e Talvânia ali na Albânia. “Foi uma bênção tê-lo conosco para conversas, avaliações, esclarecimentos e oração. O Pr. Joed nos tem ajudado muito”, disse o missionário. Ao mesmo passo de outros projetos, a Escolinha de Futebol está a todo vapor. Hoje, ela tem mais de 50 crianças matriculadas, com idades entre 11 e 14 anos. As aulas acontecem três vezes na semana e, por enquanto, apenas uma hora por dia. Para a alegria do missionário, alguns desses meninos estão frequentando a congregação, e seu desejo é o de que eles possam conhecer cada vez mais o amor de Jesus, até se renderem completamente a ele.

m Portugal, testemunhos nos edificam. Duas mães que frequentam a Missão Parque das Nações, MPN, contaram sobre como seus filhos têm falado do Evangelho na escola em que estudam. Simão, de 4 anos, filho de uma delas, explicou para a classe o verdadeiro sentido da Páscoa. Como ela nunca havia conversado sobre isso com ele, quis saber de onde vinha esse conhecimento todo! O menino contou que aprendeu no culto infantil na MPN. Já o Duarte, 5, gosta muito de ouvir as histórias bíblicas, presta atenção e acha ruim quando as outras crianças fazem barulho. Sua mãe contou que ele aprendeu a orar pelos que estão doentes, e não se esquece de nenhum deles! O casal missionário Pr. Tomé e Elenice Fernandes está feliz por ver o amor de Deus chegar a estas vidas: “Esses testemunhos nos alegram o coração pelo trabalho que temos realizado com as crianças juntamente com nossa equipe”, finalizou o missionário.


Pensou em

, pensou Ultimato. A Missão de Interceder oração e obra missionária Escrito por Durvalina Bezerra – membro da Associação de Professores de Missões do Brasil, vice-presidente da Associação Missão Esperança, coordenadora geral do ensino teológico do Betel Brasileiro e há 22 anos diretora do Seminário Betel Brasileiro em São Paulo, o livro A Missão de Interceder; oração e obra missionária renova a convocação para a intercessão por missões lembrando-a como uma das ações estratégicas em favor dos que sofrem e precisam conhecer o amor redentor de Jesus Cristo. Além da chamada à intercessão o livro apresenta um panorama do Al movimento missionário da igreja, destacando que interceder também requer atenção à história e às marcas da ação divina na igreja, na sociedade, nas nações o que coloca o intercessor em harmonia com Deus e o habilita para cooperar na realização de seus planos eternos. Adquira este e outros títulos em nossa loja virtual: www.ultimato.com.br/loja

Ao longo de 20 anos a Editora Ultimato tem publicado livros com conteúdo editorial relacionado a cuidado missionário, missão integral, discipulado, igreja e vocação. Veja alguns títulos:

Estamos de Mudança, Criando Filhos Entre Culturas, Missionários Feridos, Como Organizar o Ministério de Missões em sua Igreja, Chamado Radical, Eu, um Missionário?, O que é Missão Integral, A Visão Missionária na Bíblia, Fábrica de Missionários, A Missão Cristã no Mundo Moderno, O Discípulo Radical .

Edição 337 – A Europa precisa de Jesus agora “P “Passa à Europa e ajuda-nos” é o pedido de um bom número de irmãos em Cristo – europeus que levam o desafio missionário que a Europa representa. É urgente o anúncio do evangelho. É necessário cooperar com esse trabalho missionário espontâneo, formar líderes, pastorear pessoas em crise, encaminhar novas gerações à fé, ajudar a ganhar outra vez credibilidade para a fé mensagem cristã”. (Samuel Escobar, p. 30)

Oferecimento Você pode solicitar a edição 337 gratuitamente pelo link www.ultimato.com.br/edt/a_colheita. Ou ligue para 31 3611 8500 (cite o código: colheita337) e receba em sua casa! r

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PEPE

Programa chega a

R

RUANDA

uanda, uma pequena nação do continente africano assolado por conf litos étnicos, é o mais novo integrante da rede mundial do PEPE, programa socioeducativo promovido por Missões Mundiais. Já são 22 países beneficiados por esta ideia que há 21 anos leva o Evangelho de Cristo a crianças e seus familiares através da educação.

UM PAÍS MARCADO

O sonho de formar o PEPE Ruanda começou a se desenhar em 2008, quando a coordenadora internacional do programa, missionária Terezinha Candieiro, iniciou os contatos com os líderes batistas locais. O trabalho foi implantado em 2010 e só este ano foi oficializado.

internacionais como um exemplo

As primeiras duas unidades ficam em igrejas localizadas em áreas rurais bastante carentes. Inicialmente, elas irão receber, nestes primeiros dois anos, o apoio da Igreja de Saddleback, sediada nos Estados Unidos. A ideia é fazer com que a igreja assuma total responsabilidade sobre o trabalho. “Embora o desafio seja grande, o fortalecimento e impacto social, educacional e missionário nas comunidades dessa região de Ruanda têm acontecido”, diz a missionária Terezinha Candieiro.

Ruanda ganhou destaque no noticiário internacional em 1994, devido ao genocídio ocorrido por lá após o atentado aéreo que matou o presidente Juvénal Habyarimana. Na ocasião, cerca de 800 mil pessoas foram mortas. Hoje o país é visto por organizações de nação em desenvolvimento. Uma ótima oportunidade para a expansão do cristianismo, representado atualmente por 86%

AVANÇO Ainda em 2013, Missões Mundiais espera ver o PEPE avançar ainda mais na África, chegando a Botsuana, Guiné Equatorial, Libéria e Gâmbia. Na América Latina, as negociações indicam para a abertura das primeiras unidades do PEPE no México, na Guatemala e na Venezuela. “No México, já há um missionário local que tem feito a divulgação do trabalho e, principalmente, falado sobre a necessidade das igrejas evangélicas se envolverem com o programa”, revela Terezinha.

dos ruandeses (47% católicos e apenas 19% protestantes).

Por Marcia Pinheiro


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ESPAÇO DO VOLUNTÁRIO

Treinamento de

Voluntarios M

Cláudio Elivan, coordenador de Voluntários sem Fronteiras

issões Mundiais está investindo cada vez mais no treinamento oferecido aos voluntários que dedicam parte de seu tempo para testemunhar o Evangelho de Cristo no campo.

ocorrer no país onde a ação acontecerá”, destaca Cláudio.

Segundo o novo coordenador do Setor de Voluntários, Cláudio Elivan, Missões Mundiais está desenvolvendo um sistema de treinamento à distância, além do presencial, para todos os voluntários.

“Nós queremos melhorar ainda mais”, aponta o coordenador, o qual conta que as expectativas dos voluntários são grandes e que a vida de quem participa de um projeto voluntário de Missões Mundiais muda para sempre.

Este projeto demorará algum tempo para ser finalizado, porque queremos fazer algo excelente, com alta qualidade. Até o final deste ano (2013), já teremos um projeto piloto para testar e fazer as correções necessárias para 2014, explica Cláudio Elivan.

Caravana de Voluntários JMM - 2013

“Atualmente, os treinamentos acontecem de acordo com cada projeto de viagem. Em alguns casos, precisa

Projeto

PARE Programa de Auxílio e Recuperação

Destino

Peru

Ainda no Brasil, antes de seguir para a viagem, os voluntários recebem um manual com informações essenciais para servir nos campos de Missões Mundiais.

“Servir ao outro na casa dele, na língua dele e na cultura dele nos faz olhar para a nossa própria vida de outra maneira. Queremos também isso: ter pessoas que vivem o Evangelho de maneira cada vez mais bíblica, sendo como Jesus”, conclui Cláudio Elivan. Por Willy Rangel

Período

Perfil Necessário

Vagas

Inscrições

14 a 26 de outubro de 2013

voluntários nas áreas de construção civil, esportes, psicólogos, terapeutas, professores de artesanato e atividades manuais em geral para apoiar um centro de reabilitação de dependentes químicos, tanto na parte de reforma do local quanto apoiando o atendimento

20

maio de 2013

Confira a agenda das próximas caravanas no portal www.jmm.org.br e participe.

Seja um voluntário de Missões Mundiais.


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DIÁRIO DE BORDO

Num pequeno ponto

perdido no globo terrestre E ra terça-feira quando pegamos a estrada no escuro da madrugada para nossa primeira visita a um grupo de jovens do Programa Radical, num dos campos de Missões Mundiais.

Teria dado certo aqueles “quase meninos” naquele finzão de mundo onde estavam? A primeira turma de jovens havia saído do Brasil praticamente com uma mochila nas costas e uma bíblia na mão, e foi espalhada em pequenas equipes por vários países africanos. Eu, acostumada a ver missionários maduros, alguns sisudos, cheios de experiências, não sabia como seria entrevistar e gravar imagens com pessoas tão inexperientes. Encontrar jovens no campo parecia coisa de aventureiro. Saímos às 4h. Nosso destino era a cidade de Kedouguou, no sul do Senegal, a oito horas de viagem da capital Dacar, onde estávamos. Por aquelas bandas desertas morava alguém? Com os primeiros raios solares, começaram a aparecer alguns carros.

As centenas de baobás à beira do caminho, ora uma choupana, ora um aglomerado de casinhas simples, me despertavam do sono. Cortando pequenas cidades, víamos feiras, ônibus lotados de pacotes e animais no teto, pessoas penduradas na porta – parecia uma grande comunidade – e... Logo vinha o deserto. Gados pastando, um pastor que acenava, um solitário caminhando, uma mesquita bonita. Nada mais via da janela do carro, além de mato rasteiro. Era quase noite quando chegamos. O calor estava forte. A comida caseira, regada com muito refresco de bissap (hibisco) e as divertidas histórias contadas com graça fizeram nos sentir em casa. No outro dia íamos conhecer o trabalho na aldeia. Este era meu medo, meu sonho, minha maior motivação nessa viagem. Àquela época, quase dois anos no campo, os jovens estavam adaptados ao mundo africano. Falavam o francês e o dialeto local, comiam e dormiam com o povo com uma naturalidade espantosa. Percorremos sete quilômetros de asfalto e estrada de chão, e chegamos à aldeia. Havia crianças e mulheres por todos os lados, abraços, risos, muito falatório, e

eu e o câmera ali, tentando nos enturmar, apertando a mão daquela gente que nos parecia tão familiar. O tempo era pouco pra ver o dia a dia, conversar, aprender, entrevistar, captar imagens interessantes. As casas ficavam ao redor, e o pátio, no centro, era o palco de todas as atrações. À entrada, o único jovem da equipe conversava com os homens. Embaixo de uma árvore, uma jovem tocava violão e cantava com as crianças. Outras conversam com as mulheres. De repente, fez-se uma enorme cantoria, danças, gritos, e a alegria invadiu o espaço. Os cabelos trançados e as roupas coloridas eram iguais. A cultura, a religião, nada fazia diferença. Eram todos amigos, irmãos. A admiração e o carinho entre eles impressionavam. Os dias compartilhados, a comida dividida e as longas noites à luz de lampião criaram laços, trouxeram confiança. Um trabalho de paciência, sem holofotes, num pequeno ponto perdido no imenso globo terrestre tocou meu coração. Quem se preocuparia com um vilarejo muçulmano no extremo de um país africano? Quem amaria aquelas mulheres que acordam cedo pra colher o alimento, pilar o milho, peneirar, moer, fazer a comida? Lugar onde a água vem do poço e a luz é de lampião? Homens e mulheres iletrados conviviam pela primeira vez com cristãos, ouviam a Palavra de Deus, aprendiam, falavam, choravam suas dores com facilidade. Isso fazia sentido. Sujar os sapatos no barro, carregar o material de trabalho numa bicicleta, andar a pé num dia de mais de 40 graus até a aldeia ou sujeitar-se à malária não impedia a missão daqueles jovens. Esse encontro superou minhas expectativas, e com um diferencial: o entusiasmo e a alegria que brotavam dos poros eram como um ímã. Responsabilidade, compromisso, dedicação a Deus e coragem são coisas de jovens também.

Nilcilene Figueira


14

ATÉ OS CONFINS

Viagens de

Missões Mundiais s cores são lindas. O litoral, belíssimo. Há pobreza, mas não se vê miséria. Construções antigas, que fizeram com que eu me sentisse um turista nos anos 50, ainda na época anterior à revolução*, fazem parte do cenário do centro de Havana, capital de Cuba, no Caribe. A paisagem, desenhada por carros antigos, mostra, também, a história sendo restaurada através da revitalização das construções de época. Em todo o país, há painéis valorizando o socialismo, criticando o embargo econômico e classificando-o como “o maior genocídio da história”. Cartazes sobre os cubanos que estão presos nos Estados Unidos demonstram o orgulho da população diante do que eles chamam de “os cinco heróis”, por terem sacrificado sua liberdade em defesa de seu país. No último mês de abril, vivi uma experiência abençoadora, viajando a serviço de Missões Mundiais para Cuba, a fim de me encontrar com quase 90 dos 183 obreiros da terra, nossos missionários da JMM que atuam em seu próprio país, na sua própria língua. A presença de missionários brasileiros ainda não é permitida pelas autoridades, por isso, estamos estudando uma maneira de viabilizá-la. Por enquanto, nossa base missionária neste país são os próprios irmãos de Cuba que, por sinal, são acolhedores e ótimos cozinheiros – na companhia do Pr. Galvão, missionário mobilizador para o Rio de Janeiro, comi uma lagosta

preparada pelos irmãos da igreja! Um sabor fantástico. Gente alegre e de bom humor ocupa as ruas de Havana, mas, no mesmo espaço em que vive a alegria, vive a sede de conhecimento do que está acontecendo no mundo. Acredite, eles não sabem. A censura é rígida e o povo lida diariamente com diversas limitações: não há internet, por isso, não é possível acessar anexos e a leitura de e-mails é algo raro. Nas universidades, os cursos são disponibilizados de acordo com a necessidade do governo e, ainda hoje, há lugares os quais cidadãos comuns cubanos não podem frequentar, como alguns restaurantes, por exemplo.

“Nossos obreiros têm acompanhado os irmãos cubanos e o nome de Cristo é a força de suas existências.” Diante de uma realidade difícil como essa, o papel da JMM e de seus missionários é o de perseverar, vivendo o amor que liberta, mesmo dentro de prisões. Nossos obreiros têm acompanhado os irmãos cubanos e o nome de Cristo é a força de suas existências. Não há como reunir a igreja em templos, pois grande parte deles foi confiscada pelo governo e não é permitido construir outros. A solução dos nossos missionários foi simples e abençoada por Deus: eles

transformam suas casas em igrejas, um trabalho que vem dando muitos frutos e que tem se multiplicado em congregações. As igrejas nas casas são chamadas “casa-culto”, uma espécie de pequeno grupo como os do Brasil. Assim, a igreja cubana tem se fortalecido e está cheia de coragem e de vontade de crescer! A liderança batista, com quem trabalhamos em parceria – Convenções Batistas Oriental e Ocidental – está otimista, percebendo sinais de que o governo de Raúl Castro, irmão de Fidel Castro, é mais simpático ao Evangelho. O clamor visível em cada um dos obreiros com quem conversei é o de que as autoridades reconsiderem e diminuam as pressões sobre as questões religiosas. O amor que esses missionários têm pelas vidas de seu povo é marcante e comove a gente. O sentimento de gratidão da igreja cubana pela igreja batista brasileira também constrange os nossos corações, por uma razão muito bonita: a história da igreja cubana está ligada à história de missões do Brasil. São palavras que um irmão disse pra mim: “Os irmãos batistas brasileiros foram os primeiros a se lembrar dos irmãos batistas cubanos”. Que a gente continue se lembrando destes e de outros irmãos. Que nos lembremos das nações e levemos Cristo até elas. Espalhada pelo planeta tem muita gente que precisa de Cristo, o poder que transforma. Pr. Ruy Oliveira Coordenador de Missões Mundiais para a América


CONGRESSO DE JOVENS

Caminhada

QUE SIGNIFICA CAMINHADA CRISTÃ? E QUAL É A NOSSA MISSÃO? Viver para a glória de Deus. Testemunhar do Seu amor. Isso implica aprender a depender e confiar em Deus. Significa colocar a nossa expectativa em ser bênção na vida do outro, a fim de que o nome de Deus seja glorificado. Às vezes a gente acha que bênção é algo que vamos recebendo na caminhada, pra nos deixar melhores, mais fortes, mais felizes... Bênção não é isso. Bênção é algo que é bom pra mim, é bom pro outro e glorifica o nome de Deus.

TRÊS COISAS FAZEM PARTE DA CAMINHADA CRISTÃ:

1. Responsabilidade Não adianta fugir, colocar a culpa na nossa geração ou achar que só vamos amadurecer depois dos 35 anos. Você tem uma missão a cumprir. Não estamos no mundo a passeio. Deus escolheu você, te deu talentos e terá uma hora que Ele te perguntará: “O que você fez com o que Te dei?”.

2. Decisões Significa ir para a esquerda ou para a direita. Não dá pra ir para os dois lados ao mesmo tempo. É preciso escolher. Para tomar decisões conforme o que Deus quer para nós são necessárias três atitudes essenciais: 1. Sensibilidade para ouvir; 2. Disposição para servir; 3. Coragem para agir. Estas três coisas estão diretamente ligadas à qualidade de nosso relacionamento com o Pai.

Fotos: Rique Ferreira

P

eça a Deus: “Usa-me”. Ele fará de você alguém altruísta, que não olha apenas para o seu projeto de vida, mas que, nos seus sonhos para a caminhada, tem o serviço a Deus e ao próximo como prioridade, usando seus dons e talentos. É ter um projeto de vida que inclui o outro. Recentemente estive falando aos cerca de 200 jovens que participaram da sétima edição do Acampamento Cristão Light 2013 La Misión, Congresso da Juventude Batista Goiana, realizado entre os dias 30 de maio e 2 de junho. Refletimos juntos sobre missão, vocação e caminhada cristã. Este texto tem a intenção de compartilhar com você, leitor de A COLHEITA, um pouco do que falamos durante aqueles dias em Goiás.

3. Planejamento Quando decidimos planejar, temos oportunidade de observar nossos talentos, cenários, possibilidades, dificuldades, nossas limitações. A partir dessas informações práticas e verdadeiras, fazemos nossa parte e podemos agir com coerência e objetividade. Planejar significa definir estratégias para alcançar objetivos. Nossa caminhada e nosso viver devem glorificar a Deus. Agindo assim, isso será tanto a alegria do Senhor - vendo como temos agido - quanto a nossa alegria também, sabendo que temos feito o que nascemos para fazer. Vivemos em uma sociedade que nos diz o tempo todo: “Você merece o prazer; felicidade é ‘ter’; você é o que você tem; você é o que aparenta ser; você pode...” O que é isso tudo para alguém que pode colocar seu coração na missão mais preciosa? Na caminhada, mantenhamos o foco em Cristo. Vamos evitar a busca pelos prazeres passageiros e pelas vaidades que alimentam o vazio existencial, nos afastando do propósito de Deus para nossa vida.

LEMBRE-SE Em um mundo que te convida a viver pelas aparências, Deus te conhece por trás das aparências. Caminhar é viver. Para quem não tem planos, qualquer caminho serve. Decida, planeje e seja responsável com o que Deus te deu.

Jaci Madsen Gerente de Comunicação e Marketing da JMM


16 UM NOVO TEMPO EM

M ISSÕES D

esde janeiro à frente da Gerência de Missões, o Pr. Alexandre Peixoto tem trabalhado para contribuir com a expansão do Evangelho nos países onde Missões Mundiais está presente. Casado, 39 anos, pai de dois filhos, estudou Teologia pela Faculdade Batista de Minas Gerais. Tem ampla experiência no terceiro setor, e hoje investe seu conhecimento em Missões Mundiais. O Pr. Alexandre concedeu essa entrevista para A COLHEITA, em que fala sobre os desafios e a responsabilidade de gerenciar os mais de 800 missionários da JMM.

A COLHEITA: Qual é a responsabilidade de assumir a Gerência de Missões?

É depender totalmente de Deus. Assumir a função de Gerente de Missões não é fruto de questões políticas ou de – apenas – competências. O que determina estar neste trabalho é estar no centro da vontade de Deus. Tenho a consciência de que estou fazendo aquilo que o Pai tem para mim nesse tempo, estando 24 horas focado na expansão do Reino e canalizando todos os recursos para que nossas ações alcancem os objetivos.

A COLHEITA: O senhor pretende empreender reformulações nesta gerência?

“Estar” Gerente de Missões pressupõe ser um executor da visão do Diretor Executivo, apresentando ideias e possibilidades. Na maior parte do tempo, o gerente deve tentar conseguir fazer uma leitura clara da visão da instituição e ligar todas as peças.

Mundiais é um privilégio e uma honra dada por Deus. Quando nós atuamos na sede a JMM, isso nos dá uma boa noção do que Missões Mundiais está vivendo no seu dia a dia. Dá também a possibilidade de conviver com o missionário, recebê-lo por vários dias em nossas casas, nos permitindo entender um pouco o sofrimento, a luta e as vitórias por que o missionário passa. No tempo que passei vivi como coordenador dos missionários na América Latina, foi muito oportuno conhecer todos os campos onde atuamos no continente, estar com os missionários para pastorear, orar, pensar no planejamento e reorganizar trabalhos. Esse tempo me permitiu entender como funciona a relação entre missionário e JMM, e também me deu condições de atuar na gerência de missões com essas duas bases. Acho que foi importante. Uma preparação para esse momento.

A COLHEITA: De que forma seu

A COLHEITA: Na sua opinião, qual

Trabalho com Missões Mundiais há sete anos; comecei como missionário mobilizador no Estado de Minas Gerais. Foi ali que eu cresci e, desde criança, aprendi a amar a obra missionária. Trabalhar em Missões

No Brasil, nosso trabalho é explicar claramente para as igrejas o que fazemos com as ofertas e administrar bem os recursos que elas nos confiam. Também é nosso desafio prover recursos para duplicarmos nosso número atual de missionários. Os recursos são resultados de um bom trabalho diante de Deus. Missões Mundiais é uma agência das igrejas, e não existe sem elas. As igrejas são

tempo como missionário mobilizador no estado de Minas Gerais e como coordenador de missionários da América Latina o ajudarão no comando da Gerência de Missões?

o papel das igrejas no avanço da obra missionária transcultural?

nosso escudo de oração. As igrejas são nossas sustentadoras, e é através delas que Deus nos envia os recursos financeiros. Além disso, as igrejas são verdadeiros celeiros, pois são elas que, de perto, despertam vocacionados e enviam para o treinamento, a fim de irem para o campo. O baixo índice de missionários que desistem de permanecer no campo se deve, em parte, ao bom preparo que tiveram em suas igrejas.

A COLHEITA: Quais são os principais desafios da Junta de Missões Mundiais para chegar até os povos não alcançados? Acredito que não dá para simplesmente dizer: “Este é o nosso desafio”. Se pensamos em desafios de trabalho, temos de enviar mais missionários. Para isso, temos de mobilizar recursos humanos. Temos o desafio de influenciar a igreja na América Latina, que amadureceu, e isso passa por obreiros preparados e experientes. Nós temos o desafio de trabalhar com a igreja na Europa, que aos olhos de todos é uma igreja que morreu e precisa ser revitalizada. Se pensarmos em Oriente Médio, precisamos de alguém que dedique a vida inteira para isso. Tornar-se um missionário na Ásia e Oriente Médio é um processo migratório. Não é uma pessoa que vai por cinco ou sete anos, mas que vai para 30 anos. Você que se sente vocacionado para anunciar Cristo em um campo transcultural, escreva para crh@jmm.org.br e saiba como participar desta missão em parceria com a JMM.


OFERTA PARA

O

MISSÕES

Evangelho de Cristo tem sido testemunhado às nações pelo poder do Espírito, e você tem colaborado para que isso aconteça. A oferta do Dia Especial, levantada pelas igrejas tradicionalmente durante o mês de março, ajuda Missões Mundiais a manter e enviar mais missionários aos campos. O gerente administrativofinanceiro de Missões Mundiais, Pr. André Amaral, explica que, mais importante que o período que a igreja escolheu para mobilização missionária, é o compromisso de fazê-la com empenho, obediência e em amor pelo Deus de Missões. “Deus não precisa de dinheiro, pois tudo é Dele. Entretanto, o homem precisa de dinheiro para sua sobrevivência. A obra de Deus na Terra precisa de recursos para avançar. Em Sua Palavra, Deus nos ensina que nosso sustento vem através do trabalho (Gn 3.19). O incentivo à prática da liberalidade vem acompanhado de uma promessa a ser cumprida mediante a entrega do dízimo e das ofertas (Ml 3.7-13).” “O que pedimos às igrejas e congregações é que cada uma colabore conforme sua realidade e, verdadeiramente, envolvam-se com missões. Uma igreja que não prioriza missões não pode ser chamada de igreja, não vê os milagres de Deus acontecerem na área financeira das famílias e em suas próprias finanças. No Reino de Deus quem compartilha multiplica.”, acrescenta o Pr. André. Ele ainda esclarece que o alvo anual da oferta do Dia Especial

é estipulado de acordo com um planejamento trienal, que define os objetivos de Missões Mundiais em cada ano. “As metas são definidas de três em três anos para serem perseguidas com mais tempo e com frequentes avaliações”, explica. Por todo o país, os crentes estão sendo desafiados a orar, a manifestar atitudes práticas em relação à evangelização do mundo, visitando um campo como voluntário, exercendo sua vocação missionária, mobilizando outros crentes e honrando ao Senhor com uma parte dos recursos que Deus tem lhes dado. Além de se empenharem em suas igrejas, os colaboradores que trabalham na sede de Missões Mundiais, no Rio de Janeiro, estão em campanha durante os cultos semanais na Sede. Cada um entregou sua oferta durante os cultos semanais, realizados às terças-feiras. O alvo deste ano, R$ 15,7 milhões, está sendo perseguido por milhares de igrejas. Em função da luta cambial e recentes desafios para o envio de sustento para nossos missionários, estamos encorajando as igrejas a encaminharem as contribuições para JMM tão logo sejam entregues pelos ofertantes. Se a sua igreja ainda não pôde enviar a oferta para a Campanha Missionária, há tempo. Para participar do alvo financeiro global definido para 2013, a oferta deve ser entregue até o dia 30 de setembro. Todas as igrejas ofertantes terão seus nomes apresentados na próxima edição da revista “Gratidão” publicada no início de 2014.

Minha igreja contribui para Missões “Nunca na história da nossa igreja alcançamos um valor tão significativo para Missões. Estipulamos o alvo em, simplesmente, 50% a mais referente à última Campanha e, para a honra e glória de Deus, não só alcançamos este alvo, como o ultrapassamos em quase 30%. O fator predominante de termos alcançado o alvo proposto pela igreja se deve, sem dúvida, ao fato de termos recebido um missionário e vermos de perto o que se tem realizado com nossas ofertas.” (Pr. Carlos Henrique Andrade Mazzini – PIB Itambacuri/MG) “Este ano levantamos o alvo de uma maneira nova. Cada família foi desafiada a escrever em um cartão o seu alvo familiar. Então, somamos todos os cartões e, ao final, acrescentamos 15%, que é o que completaremos com ações conjuntas, como cantina e lava a jato missionários.” (Pr. Joversi Xavier Ferreira Junior – Comunidade Batista Videira, Boa Vista/RR) “Participei do acampamento de promotores voluntários de Missões em Rio Bonito/RJ. Fiquei maravilhada com tantos testemunhos. Nosso desejo é que a igreja se envolva, participe e oferte. Organizamos uma feira missionária com as Mensageiras e os Embaixadores do Rei, e os desafiamos a pesquisar mais sobre os missionários.” (Eliane de Oliveira Santos – Igreja Batista Central Redentor, Belford Roxo/RJ)

Sua igreja pode enviar a oferta para Missões Mundiais através do boleto bancário. Caso não tenha recebido os boletos, escreva para colabore@jmm.org.br ou ligue para a Central de Atendimento:

2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades).


Nill Soares

MA PI/CE AL/BA SE

(11) 96061.0421 / (21) 8055.5665

@ cintia.silva@jmm.org.br William Viel

(85) 8538.3655 / 9645.0579 (21) 8055.5005 @ andre.barros@jmm.org.br Tel.

Adriano Borges Tel.

(87) 9636.6955 / (21) 8055.1800

@ adriano.borges@jmm.org.br

(19) 9775.3492 9419.8062 / 3201.2395 @ william.viel@jmm.org.br

Riedson Oliveira

(71) 8892.5753 / 9609.1311 (21) 8055.1918 @ riedson.filho@jmm.org.br Tel.

MG

Tel.

ES

(41) 3027.2845 / 9185.8886 (21) 8055.5551 @ claudio.andrade@jmm.org.br Tel.

Tel.

RJ

Cláudio Andrade

(11) 98721.5170 / (21) 8055.1888

@ andrea.espiritosanto@jmm.org.br

André Barros

Cíntia Santos da Silva SP

(61) 8115.5789 / (21) 8055.5577 @ henrique.davanso@jmm.org.br

Tel.

PE/RN PB

SP

Andrea Espirito Santo

Henrique Davanso Tel.

(11) 98218.3782 (21) 8055.1819 @ alex.uemura@jmm.org.br Tel.

Daniel Silva Tel.

(31) 9433.2277

@ daniel.silva@jmm.org.br Fábio Daniel

(27) 3323.1416 / 9924.2314 (21) 8055.5558 @ fabio.daniel@jmm.org.br Tel.

Antônio Galvão

(21) 3353.0175 9416.9272 / 8368.8000 @ antonio.galvao@jmm.org.br Tel.

Deivison Costa RJ

(21) 8216.7960 (92) 9355.8686 / 8156.6363 @ nill.soares@jmm.org.br Tel.

Alex Uemura

Tel.

(24) 8839.8100 / (21) 8055.1920

@ deivison.costa@jmm.org.br Paulo Gonzaga

RJ

(91) 8146.2346 @ luiz.carvalho@jmm.org.br Tel.

SP

PA/AP AC/RO AM/RR TO/GO MT/MS PR SC/RS

Luiz Henrique Carvalho

(21) 3901.7676 / 8055.1717 8195.6757 @ paulo.gonzaga@jmm.org.br Tel.

Sílvio Camilo

(22) 8826.9484 / (21) 8055.1919

RJ

(21) 8055.1818

@ adilson.santos@jmm.org.br

Os missionários mobilizadores promovem a obra de Missões Mundiais nos estados brasileiros. Seu objetivo é exercer o ministério de promoção e aproximação da JMM com igrejas, associações, convenções estaduais e vice-versa. Através deles desejamos também ouvir os cristãos brasileiros para que possamos servir suas igrejas cada vez melhor.

Tel.

RJ

Coordenador de Mobilização Tel. (11) 99949.9110

SP

Adilson Santos - SP

Tiago Almeida

@ silvio.camilo@jmm.org.br

(21) 2205.4955 8107.3357 / 8055.1900 @ tiago.almeida@jmm.org.br Tel.


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PERFIL MISSIONÁRIO MOBILIZADOR

UM PASTOR

Mobilizador Pr. Claudio Andrade e Noemi

“Ajude sua igreja a desenvolver uma consciência missionária. Ao lado do pastor, você deve se empenhar para mobilizar a igreja no cumprimento da missão. Missões não é cargo, é ministério. Saiba que você é importante para Deus, para nós e para a obra missionária”.

Pr. Claudio Andrade (59) é o missionário mobilizador de Missões Mundiais para os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Natural do Espírito Santo, morou por 10 anos em Paranavaí/PR após se casar com Noemi, que sempre está ao lado do marido em quase todas as atividades da JMM na Região Sul. Seu envolvimento com Missões começou assim que o missionário teve uma experiência genuína com Jesus, quando passou a amar e conhecer a Cristo, querendo sempre falar Dele a todos. A realização de visitas, cultos nas casas de conhecidos, estudos bíblicos e inclusive conversões logo mostraram a ele o chamado para o ministério pastoral. Para se entregar ao projeto de Deus, Claudio tomou uma decisão muito difícil na época: mudar de cidade, com toda a sua família. Passou um ano organizando sua mudança para o Rio de Janeiro com a esposa e seus dois filhos. A família foi para o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB); era hora de preparar-se para exercer a sua vocação. No Rio, foi convidado pelo pastor Oliveira de Araújo, que liderava a Igreja Memorial da Tijuca naquele tempo, para começar um projeto de plantação de uma igreja. Um pouco depois, se apresentou como missionário para a Junta de Missões Nacionais, sendo

enviado para São Mateus do Sul/ PR, onde plantou duas igrejas. Também serviu à Convenção Batista Paranaense, no Departamento de Missões, e à Igreja Batista Água Verde, em Curitiba, como pastor interino. O Pr. Waldemiro Tymchak, diretor da JMM na época, tinha grande apreço pela IB Água Verde e esta foi a ponte que fez nascer uma boa amizade entre ele e o Pr. Claudio. Durante os cinco anos em que pastoreou a igreja, cinco outras foram plantadas por ela. No final de 2005, ele foi convidado pelo Pr. Tymchak para ser representante da JMM (missionário mobilizador) na Região Sul. O Pr. Claudio lembra das palavras do Pr. Tymchak: “Você é a pessoa que Deus escolheu [para a Representação no Sul]”. No começo, seu trabalho incluía participações em eventos para representar Missões Mundiais, mas, um ano depois, a igreja em Curitiba o liberou para a dedicação integral a Missões Mundiais. Para os promotores voluntários de Missões, o Pr. Claudio deixa uma mensagem: “Ajude sua igreja a desenvolver uma consciência missionária. Ao lado do pastor, você deve se empenhar para mobilizar a igreja no cumprimento da missão. Missões não é cargo, é ministério. Saiba que você é importante para Deus, para nós e para a obra missionária”.


20

CANAL DE RELACIONAMENTO

O canal direto da JMM

com o público C

riada no ano de 2005, a Central de Atendimento tem sido o canal de comunicação entre Missões Mundiais e as igrejas, adotantes e intercessores do serviço missionário, aumentando e melhorando a comunicação, por meio do esclarecimento de dúvidas e recebimento de pedidos, sugestões e elogios. Ao longo desses oito anos, o público pôde contar com a simpatia e o carisma de atendentes que estão sempre prontos para ajudar em qualquer tipo de solicitação. A Central de Atendimento é interligada ao setor do CPDR (Coordenadoria de Projetos e Desenvolvimento de Recursos), que tem como um dos braços o PAM (Programa de Adoção Missionária), ambos sob a liderança do Pr. André Amaral – Gerente Administrativo e Financeiro. Mensalmente, são recebidas em média 1.657 ligações e cadastradas 3.976 fichas do PIM (Programa de Intercessão Missionária) e do PAM. Um crescimento constante ao longo dos anos,

fruto do envolvimento dos crentes com Missões Mundiais. Somos gratos a Deus porque mais e mais crentes têm sido despertados para o compromisso com o sustento da obra missionária transcultural. Todos que trabalham na Central de Atendimento da JMM sabem que também são vocacionados, participantes do movimento de comunicação que ajuda a promover Missões Mundiais no Brasil. Sabem que seu trabalho é parte importante desse processo. É o caso de Camila Silva, que trabalha na Central de Atendimento há um ano: “Me sinto feliz em estar em missão através do atendimento a pessoas que procuram a JMM solicitando informacões, orações, materiais, boletos e compartilhando sugestões.” Por Sabrina Souza

Se você precisar entrar em contato com a JMM através da Central de Atendimento, não hesite! Nosso horário de atendimento é de

de segunda a sexta-feira, 8h30 às 17h30. FAÇA PARTE: 21 2122-1901 (CIDADES DDD 21) 0800 709 1900 (DEMAIS LOCALIDADES) pam@jmm.org.br colabore@jmm.org.br


21

PAIS

Praticando o

Mezuzá E

Deuteronômio 6.1-9

xiste um princípio muito forte entre os judeus até o dia de hoje – o MEZUZÁ: compromisso dos pais para com os seus filhos que consiste em transmitir a mensagem de Deus usando meios tangíveis para que eles a memorizem e aprendam sobre ela.

Perguntaríamos então: como podemos incentivar na mente dos nossos filhos o amor por Missões a partir desse ensino? Em primeiro lugar, precisamos entender que somos as primeiras referências. Se RESPIRAMOS MISSÕES, nossos filhos terão um ambiente espiritual para amar missões. Aqui em casa, quando nossas crianças ainda eram pequenas, nós mesmos precisávamos criar estratégias que “provocassem missões” no comportamento delas. Havíamos conversado sobre o sacrifício que muitas vezes envolve amar esta causa. Dissemos que oportunidades surgiriam para renunciarem coisas que amavam em prol da vida dos missionários. Certo dia, quando entramos numa sorveteria para comprar o sorvete, nossos filhos pediram dinheiro, mas não fizeram a compra. Resolveram entregar aquilo como oferta para missões. Naturalmente, não compramos os sorvetes com outro dinheiro. Aquele era o momento de colocar em prática o sentimento que o coração deles estava manifestando. Acredito firmemente que estão em nossas mãos as motivações e o incentivo que eles precisam para gerar esse sentimento. O envolvimento, através de qualquer oportunidade, é tremendo para ambos os lados – pais e filhos. Sabemos que a maioria das famílias pode entrar nas redes de internet e saber

mais sobre missões, fazendo parte disto. Nossos jovens têm conversado nos bate-papos e nos murais de seus perfis nas redes sociais, mobilizando seus amigos para clamar por missões. Recentemente, recebi pelo Skype e pelo Facebook uma chamada para orar pela libertação de um pastor do Irã. Não podemos nos esquecer de que nossos filhos nos observam quando usamos nossos computadores. Eles querem saber o que nos interessa nas buscas online. Há também os casos de crianças que ainda não sabem escrever ou usar o computador e pedem a ajuda de seus pais para enviar “cartinhas” via e-mail para os missionários. Na semana passada, recebi uma carta de uma criança de oito anos, cumprimentandome pelo meu aniversário e demonstrando carinho. Quando estávamos no Líbano, recebemos muitas cartas assim. De onde surgem essas ideias? Naturalmente, pela influência direta dos seus pais, que criam oportunidades para o envolvimento com a missão. Isso é só o começo. Hospedar servos de Deus e estimular/financiar intercâmbios missionários para os filhos são outras formas de mostrar à família como é importante estar em missão. Que, no cumprimento da ordem do MEZUZÁ, missões seja uma mensagem prioritária para transmitir aos nossos filhos.

Pr. Marcos Stier Calixto Gerente Nacional de Missões com Etnias no Brasil JMN/JMM


22

PIM

RAMADÃ Época de compartilhar o

amor de Cristo com os muçulmanos

U

m dos pilares da Campanha Missionária deste ano é “interceder”. Através da oração, a gente fala com Deus e ouve o que ele tem a nos dizer. Podemos pedir e, principalmente, agradecer pela vida de outras pessoas; não só pela nossa. Mais uma vez, Missões Mundiais desafia você a orar pela salvação e libertação dos muçulmanos durante o Ramadã, mês sagrado do islamismo, que em 2013 vai de 9 de julho a 7 de agosto. Vamos nos unir em oração a cristãos de todo o mundo para ver os seguidores de Alá libertos e salvos por Cristo. Vários são os registros de muçulmanos que têm se rendido ao poder do Evangelho e se transformado em testemunhas do verdadeiro Deus entre seu povo, pelo poder da graça de Cristo, manifesta através daqueles que já foram alcançados. O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico. Nesse período de 30 dias, os muçulmanos se dedicam principalmente à oração, jejum e caridade. Eles consideram este um período sagrado porque creem ter sido nele que o profeta Maomé recebeu de Alá a revelação dos primeiros versos do Alcorão, o livro do islamismo. A sua oração também ajuda nossos missionários que anunciam Cristo entre o povo islâmico a superarem dificuldades encontradas durante o Ramadã. “Nossas lutas se intensificam no Ramadã, e os ataques sobre nossa saúde são constantes”, conta o Pr. Josué Pacheco, missionário no Níger. “Somos gratos a Deus por sabermos que não estamos sós”, completa. Em Guiné-Bissau, outro país africano com forte influência islâmica, o Pr. Freddy Ovando relata os embaraços pelos quais passa um missionário cristão nessa época do ano: “A paciência de cada missionário que está no contexto islâmico precisa ser duplicada nesse período. Para não

provocar ira, precisamos evitar nos alimentar ou beber água na presença deles, pois isso é interpretado como provocação, gerando ainda mais resistência ao Evangelho”, diz o missionário que atua na cidade guineense de Bafatá. Por situações como essa, o Pr. Freddy destaca a importância da oração dos cristãos pelos missionários que decidiram dedicar suas vidas a testemunhar o Evangelho nos campos onde predomina o islamismo: “Interceda para que muitos muçulmanos sejam transformados pelo Espírito Santo”. O pastor Josué complementa: “Em situações como estas, se não tivermos um exército de irmãos orando por nós no Brasil, fica muito difícil avançar neste ambiente tão opressor. Pedimos sempre a Deus que levante mais intercessores. Nunca deixe de orar por nós, missionários, pois a oração é essencial para anunciarmos o Evangelho da libertação e resistirmos aos ataques do inimigo”, conclui. Vamos formar uma verdadeira corrente de oração e fazer com que muçulmanos em busca da revelação de Deus durante a chamada Noite do Poder, a 27ª noite do Ramadã, possam ter um encontro com o verdadeiro e único Deus. Eles precisam entender que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que só o seu sangue nos purifica do pecado. A religião islâmica tem Jesus Cristo apenas como um de seus profetas, ao lado de Abraão, Noé, Moisés, e Maomé. O islamismo dá maior relevância aos ensinamentos de Maomé (que teria vivido entre os anos 570 e 632 d.C.), o qual acredita ter vindo ao mundo completar a mensagem de Jesus e dos demais profetas. Nossa missão é promover o encontro dos muçulmanos com o Senhor Jesus, o verdadeiro Messias. Por Willy Rangel

Seja você um intercessor de

MISSÕES MUNDIAIS

Cadastre-se no Programa de Intercessão Missionária (PIM) Escreva para pim@jmm.org.br ou ligue para nossa Central de Atendimento: 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades)


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DE PASTOR PARA PASTOR

BARREIRAS À EVANGELIZAÇÃO DOS

S O D A C N A C / NAO AL “É preciso, entretanto, compreender que, ao mesmo tempo em que antigas barreiras foram derrubadas, outras têm-se formado, pois não vivemos em um mundo estático. Precisamos de uma Missiologia mais ágil do que precisávamos há 10 anos.” as três últimas décadas, fomos positivamente bombardeados pela Missiologia do avanço final. Nela, Ralph Winter defendia uma abordagem em massa em direção aos 13.000 povos não alcançados da Terra. Ele foi seguido por movimentos mundiais como o AD 2000, que propôs “uma igreja para cada povo e o Evangelho para cada pessoa até o ano 2000”. Assim, foram listados inicialmente mais de 10.000 grupos sem uma igreja com pelo menos 100 membros. Logo depois, missiólogos como Patrick Johnstone conseguiram fragmentar o estudo identificando menos de 4.000 etnias totalmente não alcançadas, enquanto a World Mission International, em uma outra avaliação, estimava que apenas 2.227 grupos e subgrupos étnicos não possuiam uma igreja presente entre eles. Assim, as estatísticas mostraram um incrível avanço missionário nos últimos 30 anos.

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Sem dúvida, não podemos questionar o avanço da Igreja Evangélica que, entre 1999 e 2000, obteve um índice de 6.1% em termos de crescimento global, sendo, assim, o maior índice de crescimento entre as principais religiões mundiais, incluindo o Islã. Também não podemos minimizar o avanço das Missões que se puseram a encontrar, estudar e catalogar os grupos ainda não alcançados pelo Evangelho, fazendo-nos saber quem são eles, onde estão, quantos são e quais as principais barreiras para alcançá-los.

É preciso, entretanto, compreender que, ao mesmo tempo em que antigas barreiras foram derrubadas, outras têm-se formado, pois não vivemos em um mundo estático. Precisamos de uma Missiologia mais ágil do que precisávamos há 10 anos. Também algumas antigas barreiras não têm dado sinal de mudanças. Nas próximas duas ou três décadas, creio, lidaremos com as seguintes fronteiras: a redoma de resistência entre os não alcançados; o desdobramento étnico entre os isolados; a incapacidade de evangelização local por igrejas locais e a vasta diversidade linguística entre grupos minoritários. “É preciso, entretanto, compreender que ao mesmo tempo em que antigas barreiras foram derrubadas outras têm-se formado, pois não vivemos em um mundo estático. Precisamos de uma Missiologia mais ágil do que precisávamos há 10 anos.”

Pr. Ronaldo Lidório Missionário e Antropólogo


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Histórias que fazem história

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pem

PEM SHOW DE BOLA

nos campos missionários

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Programa Esportivo Missionário (PEM) continua avançando. Além dos 21 missionários que estão testemunhando o Evangelho de Cristo na Espanha, África do Sul, Chile, Malásia e países do Oriente Médio, Norte da África e Sudeste da Ásia, outros dois casais capacitados por Missões Mundiais seguem para o campo ainda neste ano. Um desses missionários, ex-jogador profissional de futebol e atualmente professor de Educação Física, seguiu em maio para um país no Sudeste da Ásia, onde descobriu projetos esportivos em andamento com os quais irá colaborar muito em breve. Outro, técnico de futsal e também professor de Educação Física, irá para o Oriente Médio, tendo como alvo um dos países mais fechados ao Evangelho e à presença de missionários. Este sempre foi o principal objetivo do PEM desde que foi criado, em 1997: entrar em países inóspitos à presença de missionários cristãos. Com as portas abertas para a entrada de novos vocacionados que desejam seguir para o campo e usar a ferramenta do esporte, o PEM aguarda a chegada de missionários para treinamento e envio já em 2014. Além de casais, o PEM também envia solteiros com a mesma vocação. É o que aconteceu com o Pr. Joaquim

Juvêncio, mais conhecido como Neto, que está na Cidade do Cabo, na África do Sul, usando sua profissão de professor de Educação Física para testemunhar o Evangelho de Cristo à comunidade local. Se você é um vocacionado para Missões e possui formação em Educação Física ou tem um histórico de envolvimento com o esporte amador ou profissional, você tem o perfil que interessa a Missões Mundiais Para ser um candidato ao PEM, basta entrar em contato com o Setor de Recursos Humanos da JMM pelo e-mail crh@jmm.org.br. Você será orientado sobre como se envolver com este programa missionário. Caso você ainda não tenha a convicção de seu chamado missionário, o PEM disponibiliza diversas viagens de curto prazo através do projeto Tour of Hope. Suas habilidades esportivas poderão levar amor às pessoas e, assim, descobrir se realmente você é vocacionado para o ministério transcultural. Informações: tourofhope@jmm.org.br Pr. Marcos Grava coordenador do PEM/Tour of Hope


Tirando os sapatos S

e você viajar por aí, perceberá que precisam ser ouvidas, que que costumes e culturas precisam de amor, é saber que há mudam. Nem todo mundo pessoas no mundo que precisam, come arroz com feijão ou gosta primeiramente, que respeitemos de batata frita. Mas todo mundo como elas são. come. Existem algumas coisas O Com.Vocacão tirando que todo mundo faz igual, mas os sapatos que ficam diferentes quando o assunto é o “modo de fazer”. Por O Com.Vocação tem levado exemplo: se visitamos um japonês, jovens por meio de intercâmbios internacionais a culturas diferentes. precisaremos tirar os sapatos. No Só neste ano de 2013, já fomos Brasil, a maioria usa sapatos, cuida para o Uruguai e temos da higiene da casa, mas... não tira programados os sapatos para entrar. E por que intercâmbios os japoneses fazem isso? Não com mais precisamos saber. Não de “O que temos de dois países: início. Precisamos respeitar. fazer é sair da tempoSenegal e O saber vem com ralidade, lugar onde Peru. Ser um a convivência. tudo tem sentido utilitávoluntário rio, e viver a eternidade Todo mundo precisa nestas hoje. Viver o reino de viagens ou em Assim como nem todo Deus. Viver a vida.” quaisquer dos mundo gosta de arroz com programas de feijão, mas todo mundo precisa voluntariado de comer, nem todas as pessoas Missões Mundiais é conhecem a Jesus, contudo, todas tirar os sapatos. Muito precisam de amor. Todos precisam está por vir e muito Deus saber que Cristo é o NOME fará, se soubermos tirar DO AMOR, encontrando-o, de os sapatos. Não queremos coração, sendo transformados por levar métodos prontos, ideias Ele. Empolgados, a gente costuma maravilhosas e projetos incríveis falar, falar e falar antes de ouvir. sem, antes, saber do que realmente Às vezes, no fim de uma conversa essas comunidades precisam. A sobre o plano de salvação, nem gente precisa ser aberto, ser realista, sabemos o nome da pessoa com ser poeta, mas também ter pés no quem estamos conversando e... É chão, entendendo que Deus agirá constrangedor: temos de perguntar da forma que ele quiser: por meio novamente como ela se chama. de um folheto, de evangelismo Falar é necessário, mas entender em praças, de debates, de dias da como falar é ainda mais. beleza, de atendimento médico, de Viajando, vemos várias esportes, de uma conversa no fim de peculiaridades de países diversos. tarde embaixo da árvore... Enfim, Tirar os sapatos, como já dissemos, Deus agirá. Mas não podemos é uma forma delas. Não é apenas nos satisfazer com levar o amor e, uma questão cultural que morre em depois, trazê-lo de volta. Daí vem o si mesma, mas, sim, uma questão que tanto temos dito: tem de andar de identificação de uma cultura, junto. A fé em Cristo é aperfeiçoada de compartilhar, de respeitar no dia a dia. É necessário ter tempo aquele que nos recebe, e isto está com as pessoas para que elas intimamente conectado à missão. conheçam o que Jesus faz em nós. Saber que há pessoas no mundo Por isso, colocar a sua vocação em

prática começa em casa. Se você não sinaliza o Reino de Deus no seu cotidiano, com sua família e amigos, não conseguirá fazer isso com pessoas de outras culturas, em lugares distantes. Tudo começa a partir de você e sua vontade de fazer diferença onde você estiver.

O sentido da vida O sentido da vida é Cristo. O sentido da juventude é Cristo. O sentido da missão é estar em Cristo. Tudo que é conquistado pela missão é transformado. A começar pela igreja – uma comunidade em que pessoas são responsáveis umas pelas outras – a primeira missão de alguém é a de ser gente. É essencial compreender que todas as pessoas custaram o mesmo sangue de Jesus na cruz. Precisamos imitar mais esse Cristo que se doou, em entrega de amor. Se não imitarmos a Jesus de Nazaré, viveremos de ações sociais, de comércio de amor ou de limpeza de consciência. Mas isso não é Evangelho. Evangelho é quando o motivo disso tudo tem um nome: Cristo. Vamos, sim, lutar pelos sem voz, mas eles precisam saber porque lutamos e porque agimos como agimos. A nossa vida é o primeiro sinal dessa resposta a quem servimos. O que temos de fazer é sair da temporalidade, lugar onde tudo tem sentido utilitário, e viver a eternidade hoje. Viver o reino de Deus. Viver a vida. Viva isso com o Com.Vocação. Envie um email para jmmjovem@jmm.org.br e seja um voluntário em um intercâmbio internacional. #JuntosNaMissão Por Eliana Moura


espaço

fm

filhos de missionários

Este é um espaço dedicado aos filhos de missionários, conhecidos como FMs, e para os adotantes do PAM Kids e Teen.

Raquel Lopes (pseudônimo),

enfermeira, 23, passará os próximos quatro anos anunciando o amor de Cristo a povos asiáticos junto a mais nove jovens da primeira turma do projeto Radical Ásia. A enorme disposição que move Raquel a abrir mão do convívio com a família, com os amigos, sua cultura e vaidades surgiu desde que era muito pequena, ainda no colo de seus pais, missionários. Ela não pode citar seu verdadeiro nome e o de seus familiares por questões de segurança, já que o país para onde seguirá é conhecido por ser muito hostil com aqueles que testemunham de Cristo. Mas sua história é bem real. “Quando eu e meu irmão nascemos, nossos pais eram pastores missionários em uma igreja ao norte da Espanha. Quando eu tinha quatro anos, em 1994, eles foram desafiados a seguir para o Senegal como missionários de Missões Mundiais. Após a morte da minha mãe, em um acidente de trânsito, em 1997, voltamos ao Brasil. Retornamos ainda ao Senegal, mas desta vez por pouco tempo, menos de um ano. Segui novamente com meu pai e meu irmão para a Espanha, onde ficamos por um longo período. Hoje meu pai ainda é missionário em um campo transcultural”, conta Raquel.

facebook.com/fmradicais

OBRIGADA, SENHOR!

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EU VOU PRA

ASIA!

Uma fm

radical Nesses períodos em que esteve no campo, seus pais sempre se preocuparam em envolvê-la nas atividades missionárias. Ela usava sua Bíblia em quadrinhos para evangelizar as colegas muçulmanas nos intervalos das aulas, participava de grupos evangelísticos de dança e, de maneiras práticas e efetivas, ela foi aprendendo o real motivo de estar no campo missionário. Seus pais sempre motivaram Raquel e seu irmão a participarem de todas as atividades. Ela reconhece que tem uma habilidade maior para atividades relacionadas à música. No entanto, tem o perfil bem contemporâneo, atuando em diversas áreas.

Foi em novembro de 2011 que Raquel deixou a família na Espanha para vir estudar no CIEM – Centro Integrado de Educação e Missões – no Rio de Janeiro. Logo depois, nossa FM foi incentivada por seu pai a se inscrever no Radical Ásia. Para sua alegria, ela foi chamada. “Recebi com alegria a notícia de que estava entre os nomes selecionados para participar. Infelizmente, tive de interromper o curso no CIEM. Ásia sempre brilhou no meu coração e sabia que acabaria lá, mas não esperava que fosse tão cedo. Tudo isso faz parte da graça maravilhosa e surpreendente do nosso Senhor”, diz a nova Radical.

fmradicais@gmail.com

Raquel falou ainda sobre: Treinamento

“Nos aproximamos do continente asiático de muitas formas. Estudamos a Bíblia, a cultura e tivemos encontros com missionários que conhecem a Ásia. A parte mais especial do treinamento foi o dia a dia com a minha nova família Radical. Somos 10 jovens. Amamos ao Senhor e procuramos nos amar cada dia mais. Estamos aprendendo a viver juntos, apesar das nossas diferenças”.

Expectativas “Espero servir ao Senhor através da minha profissão e especialmente do meu viver. A Ásia é um continente difícil. Serei uma das privilegiadas em participar daquilo que Deus está fazendo na Ásia.

Ser FM é... “...Viver é servir ao Reino de Deus. É crescer entendendo a Missão de Deus e o nosso papel dentro dela. Significa aprender a confiar no Senhor desde criança. Isso é maravilhoso. Significa ver o poder de Deus em nossas próprias vidas e na vida dos outros. É ser exemplo para muitos e ter a oportunidade de participar diretamente do que Deus está fazendo no mundo. Mas, principalmente, é entender que, antes de tudo, sou filha Dele. Agradeço e louvo a Deus por isso.” Por Marcia Pinheiro

fmsradicais.bligoo.com


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ESPAÇO DO ADOTANTE

Agradecimentos Agradeço aos irmãos por me enviarem, bimestralmente, a revista A Colheita, que me informa do trabalho missionário. Viver para servir e amar, porque Deus é amor, e eu amo Missões. João Marques Pereira PIB Carmo/RJ

Oro por vocês Estou alegre pela existência da revista A Colheita, pois ela nos dá a oportunidade de orar citando os nomes dos missionários, assim como seus projetos. Oro pelos redatores da revista, que muito têm nos ajudado a cooperar com a obra missionária. Continuo intercedendo por vocês! Paulo José Cândido Rio de Janeiro/RJ Leitor de A Colheita

Mobilizando e parabenizando Missões Mundiais Tudo começou com o incentivo da irmã Maria Guilhermina, da 1ª Igreja Batista de Teófilo Otoni/MG. Hoje, eu e meus três filhos (Lorena, Reinor e Victoria) adotamos quatro missionários. Além disso, durante a Campanha 10 Dias de Oração, mobilizei irmãos dos Estados de Minas Gerais e Pernambuco para, juntos, orarmos todos os dias, às 18h, pelos povos não alcançados da África. Também enviamos oferta para o projeto Fábrica de Esperança, no Senegal. Agradecemos e parabenizamos a JMM por estimular ações concretas no compromisso com missões. Marly de Fátima Pereira Itaipé/MG

Fruto de missões há 60 anos

Alegria missionária

Amo missões. Sou fruto dela quando, há 60 anos, uma missionária americana me levou a Cristo. Na época, me converti na Igreja Batista do Jardim Olavo Bilac, em Duque de Caxias/RJ. Hoje tenho 68 anos e nunca deixei a rocha, que é Cristo. Enir Sanches Frozi Duque de Caxias/RJ

Uma oração por missões Que Deus continue abençoando o trabalho evangelístico de cada missionário espalhado por todo mundo, dando força, saúde, paz e vitórias nesta missão tão gratificante. Deus abençoe rica e abundantemente! Valéria Borges Niterói/RJ

Sempre sou bem atendido quando ligo para a Central do Adotante. Tenho sempre os problemas e dúvidas solucionados. Além do bom atendimento, quero ressaltar que a revista A Colheita está muito bonita, com bastante informação sobre o trabalho da JMM. Gosto muito também do Diário de Oração. Alcidir Aparecido da Silva Igreja Evangélica Batista em Jatobá/SP

Observação: Os depoimentos contidos nesta página refletem a opinião de seus autores.


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IGREJAS QUE AMAM MISSÕES

Missões, um compromisso

Uma igreja conectada com a missão

A Primeira Igreja Batista em Vila Ramos, São Paulo/SP, tem sido fiel ao seu compromisso com missões: todos os anos, ela participa da Campanha da JMM. Marcelo Perez Viana, líder do ministério de missões, contou como foi o empenho dos irmãos para levantar os recursos que o coração da igreja sonhou para o campo (seu alvo): “Realizamos noites de oração, conferências missionárias, programas especiais missionários, mutirões evangelísticos para outras igrejas, gincana missionária, viagens missionárias, vídeos de missões e evangelização”. Além de anualmente cooperar com o Dia Especial, a igreja é ofertante mensal do projeto Bíblias para China. Esta é mais uma das igrejas que amam missões e que colaboram com a expansão do Reino de Deus pelo mundo.

A Missão Batista em Libras em São José do Rio Preto/SP está totalmente envolvida com a Campanha Testemunhe às Nações pelo Poder do Espírito. A irmã Rosana Dogani nos escreveu para dizer que a igreja fez cofrinhos para que cada irmão junte suas moedas e ao final da campanha o valor total seja enviado para Missões. “Este trabalho da Missão em Libras começou, também, através de um projeto missionário apoiado pela PIB Norte em São José do Rio Preto. Desde então tenho ensinado a eles a importância de se envolver com todas as campanhas missionárias, sabendo que tudo que fizermos para o reino de Deus não é em vão”, diz Rosana.

Feira missionária A Primeira Igreja Batista Chã Grande, em Pernambuco, abraçou a Campanha de Missões Mundiais. As promotoras Gleyce Kelly e Geyse Lins trabalharam para que a campanha tivesse muito espaço na igreja: “Todos os membros se envolveram ativamente com suas orações, ofertas, ânimo e alegria”. As classes de EBD participaram da Feira Missionária, e o resultado foi surpreendente: o alvo foi alcançado! Além da feira, os irmãos se organizaram em grupos de oração para interceder pelos missionários e projetos. Para elas, todas as igrejas deveriam abraçar missões. “A nossa oração é para que o Espírito Santo esteja despertando igrejas a se comprometerem com a missão”, disseram as promotoras.

Toalhinha Missionária

A criatividade de nossos irmãos a cada ano da Campanha de Missões Mundiais é incrível! As igrejas se dedicam a buscar meios de demonstrar que missões faz parte do sentido de nossas vidas. Dentre as ideias para mobilização de todos, a Igreja Batista de Camapuã, n inovou, criando a “toalhinha missionária”, bordada com a logomarca da Junta de Missões Mundiais. Em troca da toalhinha – que ficou linda –, os irmãos davam uma oferta, e este valor foi integrado ao total da oferta do Dia Especial. O interessante é que a campanha envolveu também as pessoas que não eram da igreja, inclusive as que não conheciam o Evangelho. O promotor voluntário de missões, Gil Humberto Almeida, juntamente com sua esposa, Lucimar Almeida, compartilha que a máquina de bordar foi promessa de Deus para a igreja, e que a ajuda dos irmãos foi fundamental para que o objetivo fosse alcançado. “Louvamos a Deus pela vida de nossos irmãos em Cristo que colaboraram efetivamente com a Campanha feita por nossa igreja. Estamos fazendo a nossa pequena parte nesse grande desafio de levar vida, esperança e eternidade com Cristo aos povos não alcançados”, concluiu o promotor.


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JULHO 17 a 20 – Despertar Belém/PA Belém recebe de 17 a 20 de julho o Despertar 2013, realizado pela Juventude Batista Brasileira (JBB). Com o tema “Coram Deo – Diante da Face de Deus”, o evento conta com uma programação que inspira e encoraja os participantes a viverem uma vida inteira na presença de Deus. Preletores: pastores Russell Shedd, Tercio Ribeiro, Alexandre Robles Henrique Araújo, Washington Pereira Vianna e música por conta do Ministério Vineyard Rio. Informações e inscrições: www.juventudebatista.com.br

26 a 28 – 11º Congresso de Homens Batistas do Nordeste São Cristóvão/SE Com o tema “Homens transformados para um Mundo Conformado” e divisa em Romanos 12.1-2, acontece de 26 a 28 de julho no Acampamento Shekinah Country Club, em São Cristóvão/SE, o 11º Congresso de Homens Batistas do Nordeste. O orador oficial será o Pr. Carlos Alberto Neco de Araújo (IB Boas Novas, Imperatriz/MA). Inscrição: R$ 80,00 (incluído material do congresso, alimentação e hospedagem).

Missões Mundiais compartilha com você alguns eventos relevantes que acontecem no segundo semestre deste ano. Programe-se e participe! Invista no seu crescimento!

SETEMBRO 12 a 15 – 15º Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação Bento Gonçalves/RS Você que tem mais de 60 anos, é membro de qualquer igreja evangélica do Brasil ou é líder e trabalha com essa faixa etária nas igrejas e em comunidades está convidado a participar do 15º Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação, que acontece de 12 a 15 de setembro na cidade de Bento Gonçalves/RS, na serra gaúcha, promovido pela União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB) e pela Convenção Batista Brasileira (CBB). Informações em inscrições no site www.ufmbb.org.br e pelos e-mails eventos@ufmbb.org.br e promocao@ ufmbb.org.br

OUTUBRO

Informações: (21) 2298-1262 ou www.umhbb.com.br

8 a 10 – 6º Congresso Brasileiro de Reflexão Teológica

29 a 31 – 22º Encontro da AMBB

Goiânia/GO

Guarulhos/SP

A Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (Abibet) realiza em Goiânia o 6º Congresso Brasileiro de Reflexão Teológica, com o tema “Cultura contemporânea, os novos cenários e o futuro da igreja” e texto-base em 1Timóteo 4.1-7. Pensando a partir da teologia e ética cristãs, o congresso tem como objetivo analisar a provisoriedade e fluidez da cultura contemporânea e os novos cenários que estão se formando, além dessa influência para o futuro da igreja.

“Gestão do Culto: uma reflexão sobre espiritualidade, visão e missão” – este é o assunto em pauta para o 22º Encontro da Associação de Músicos Batistas do Brasil (AMBB), de 29 a 31 de julho no Hotel e Centro de Eventos Santa Mônica, em Guarulhos/SP. O evento tem como objetivo capacitar o músico nas áreas de pessoas, estrutura e liturgia. Preletores: Pr. Guilherme Gimenez (IB Betel, em São Paulo/SP) e Pr. Sócrates Oliveira (diretor geral da CBB). Regente: Sueudo Fernandes. Pianista: Lucy Ferreira Rempel.

Inscrições: www.abibet.org.br

Informações: ambbmusicosbatistas@gmail.com

NOVEMBRO

AGOSTO

14 a 17 – Congresso da União Feminina Missionária Batista da América Latina

17 – Dia Nacional do Embaixador do Rei Sítio do Sossego – Casimiro de Abreu /RJ A programação do Dia Nacional dos Embaixadores do Rei acontecerá no Sítio do Sossego, em 17 de agosto (sábado), das 8h às 17h. O encontro é tanto para jovens Embaixadores quanto para conselheiros, pastores e familiares. Na programação encontramos momentos como Festival de pipas, basquete, vôlei e concurso de desenho sobre os 65 anos dos Embaixadores do Rei no Brasil. Informações: (21) 2298-1262. Inscrições: www.denaer.com

Foz do Iguaçu/PR Mulheres cristãs latino-americanas se reunirão de 14 a 17 de novembro no Rafain Palace Hotel, em Foz do Iguaçu/ PR, para o Congresso da União Feminina Missionária Batista da América Latina, realizado a cada cinco anos. Elas querem transmitir por mensagens, estudos bíblicos e palestras o que Deus está fazendo no mundo através da atuação da mulher. Na programação haverá tempo para adoração, capacitação, confraternização e trocas de experiências com representantes da União Feminina de vários países. Informações e inscrições: www.ufmbb.org.br


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SEJAM FORTES E

stou feliz. Sinto-me feliz porque sei que estamos trabalhando juntos pelo Reino de Deus. Missões Mundiais e você têm unido forças para levar Cristo às nações, aperfeiçoando a nossa fé, que é o conhecimento de Deus, e amando mais. Amando de forma real, de forma verdadeira. Temos aprendido a amar juntos. Você acompanhou nesta edição de A COLHEITA um pouco do muito que Deus está fazendo. Ele está agindo por meio de nós, anunciando um novo Reino, que tem Cristo como Rei e que mostra às pessoas um novo jeito de viver. E, por falar em “novo jeito”, pudemos, juntos também, celebrar o Dia do Jovem Batista. Eu amo a nossa juventude e confesso que me sinto muito jovem e com muito a fazer pela obra missionária. Quero ter a maturidade de um pai de família, mas quero ter a alegria, a força, a criatividade, o desprendimento e a coragem dessa nova geração. Eu ainda quero colocar a mochila nas costas muitas vezes e servir com meus dons, talentos e habilidades onde Deus me enviar, sempre. Como me alegra quando estou no Centro de Capacitação Missionária da JMM e posso ver, sentados e empolgados na sala de aula, os nossos jovens missionários. São pessoas que entenderam sua vocação e que, hoje, são missionários de Missões Mundiais. Sou muito feliz por poder ver, com meus próprios olhos, filhos que seguem o exemplo dos pais. Pais que ensinaram aos seus filhos o caminho em que deveriam andar e, mais ainda, ensinaram que o amor é doação. Pais de missionários, filhos de missionários... É

PONTO FINAL

uma imensa alegria poder comemorar o Dia dos Pais e o Dia do Jovem Batista sabendo desta realidade: missões está em seus corações. Leitor de A COLHEITA, você faz parte disto tudo. Você está aqui conosco. Você está em várias partes do mundo, anunciando Cristo ao nosso lado, porque você decidiu se envolver. Envolva-se mais. Tenha uma causa para viver: Cristo. Encontre, cada dia mais, o sentido da sua vida, e viva como diz 1 João 2: “Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. 1 João 2.13 e 14 Pais, conheçam aquele que é desde o princípio. Jovens, vençam, dia a dia, o maligno. Filhos, conheçam o Pai. Sejam fortes. Vejo vocês na próxima edição da nossa revista A COLHEITA, com mais novidades dos campos, respostas de orações e desafios da obra missionária. Até lá!

Pr. João Marcos Barreto Soares Diretor Executivo da JMM



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