Portfolio Joana David Marques

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PORTFOLIO

Joana.Amaro.David.Marques

A r q u i t e c t a * P a i s a g i s t a



Conteúdo

Paisagem como sistema aberto: O Projecto de Arquitectura Paisagista Projectos para Espaços de Uso Público Projectos para Espaços de Uso Privado Concursos Curriculum vitae

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O homem caminha durante dias pelo meio de árvores e pedras. Raramente o olho se detém sobre alguma coisa, e só quando a reconhece pelo sinal de outra coisa: uma pegada na areia indica a passagem do tigre, um pântano anuncia um veio de água, a flor do hibisco o fim do Inverno. Tudo o resto é mudo e intercambiável; as árvores e pedras são só o que são. CALVINO, Italo – Cidades Invisíveis

PAISAGEM COMO SISTEMA ABERTO: O PROJECTO DE ARQUITECTURA PAISAGISTA

A paisagem é um Sistema aberto. Sobre a sintaxe complexa e evolutiva (sistema de sinais) que define o território, corre uma espessa camada semântica de origem cultural, também ela evolutiva, contínua e sem dúvida complexa (sistema de signos imperfeitos).

(1) ECO, Umberto – A Estrutura Ausente. 7ª edição. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003. Estudos: Estética; 6, p. 214

Como Arquitectos Paisagistas, é apenas sobre a estrutura sintáctica existente que nos é possível actuar de forma a propor uma sintaxe alternativa como linguagem projectual. Competenos seleccionar de entre os sinais, ou sistemas de sinais, existentes num lugar quais devemos realçar e/ou omitir e de que modo os devemos reestruturar e relacionar com elementos que seja necessário introduzir para permitir construir novos sintagmas. No entanto estes elementos a que chamámos sinais correspondem, aos nossos olhos (como indivíduos pertencentes a uma cultura), a significantes, ou seja, só podemos articular sinais que nos comuniquem possibilidades. Qualquer tipo de sinal, ou sistema de sinais, existente num local pode tornar-se num significante consoante o contexto de interpretação: a direcção do vento, o tipo de relevo do terreno, o sistema de circulação e drenagem das águas, a exposição solar, o tipo de vegetação, trilhos de atravessamento existentes no local, construções previamente existentes no local, etc. Na verdade é a forma como articulamos estes significantes (transformando a sintaxe previamente existente) que constitui a base na qual deverão integrar-se os outros layers de significantes (a introduzir), de forma a que os sintagmas resultantes permitam denotar funções: as funções são os significados daqueles significantes, mas o sistema de funções não pertence à linguagem arquitectónica, está fora dela. Pertence a outros sectores da cultura, é também facto de cultura, mas instituído por outros sistemas de comunicação que enformam a realidade com outros instrumentos (...).(1) O sistema de funções (significados) pertence ao Sistema Semântico cultural, que enforma a realidade sob a forma de signos abstractos que se correlacionam numa variedade de campos semânticos diferentes: antropologia, sociologia, economia, política, ecologia, estética, filosofia, etc.

(2) ECO, A Estrutura Ausente, p. 214.

Não podemos desenhar funções, podemos desenhar formas que permitam denotar funções. No entanto as formas devem ser flexíveis, não devem ficar demasiado condicionadas e dependentes de uma função específica, uma vez que a forma (ou significante, ou sinal) é “menos efémera” do que a função (ou significado, ou valor expressivo) que lhe corresponde no momento da sua concepção: (...)não existem valores expressivos misteriosamente conexos à natureza das formas em si, a expressividade nasce de uma dialéctica entre formas significantes e códigos de interpretação.(2)


Desta dialéctica resultam os signos. Assim, existem as formas (sinais) e existem os signos; os signos estão pelas formas como mapas de interpretação subjectiva do espaço (não esquecendo que o sujeito é, em grande parte, produto de um sistema cultural). Assim, os códigos representam a possibilidade de diferentes leituras do espaço, por diferentes indivíduos, diferentes culturas, diferentes circunstâncias sociais e civilizacionais.

(3) ECO, A Estrutura Ausente, p. 247.

(4) ECO, A Estrutura Ausente, p. 214.

Um projecto é delineado num contexto e num momento preciso, ou seja, de acordo com códigos válidos nesse momento; cabe ao arquitecto saber configurar as suas formas significantes de modo que possam enfrentar outros códigos de leitura.(3) Os significados são voláteis, mudam ao sabor da constante transformação do sistema semântico que define a cultura em cada momento do quotidiano da sociedade. Assim não devemos tentar enformar ou forçar significados uma vez que depressa a sintaxe resultante se tornará obsoleta, ou então nem sequer será compreendida e aceite, à partida, pela sociedade. O projecto de arquitectura paisagista deve ser (...) o estímulo, a comunicação de operações possíveis, próprias para o adequar continuamente às situações mutáveis (...).(4) No entanto é preciso ter sempre presente que todos os projectos são efémeros, tanto ao nível da função como da forma material. O problema é justamente prever o tempo de vida da forma; definir o limite a partir do qual a sintaxe proposta já não se apresenta como uma estrutura aberta que viabiliza uma liberdade de interpretações e utilizações, mas passa a emoldurar o espaço como imagem de uma ideologia que impõe modos de leitura e de comportamento, através de signos estereótipos gerados no seio da sociedade.

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Projectos Para Espaços de Uso Público

Frente Ribeirinha do Montijo Escola Secundária da Amora, Seixal Escola Secundária do Restelo, Lisboa Escola Secundária D. Pedro V, Lisboa Escola Secundária Garcia Orta, Porto Hospital Psiquiátrico de Tripoli, Líbia

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Zona Ribeirinha do Montijo Parque Urbano e Cais dos Vapores A pedido da Câmara Municipal do Montijo foi elaborada uma proposta de intervenção para a zona ribeirinha da cidade, numa área que faz fronteira entre os primeiros edifícios que compõem a malha urbana e o rio Tejo. O local de projecto encontra-se actualmente vazio, sem vegetação nem uso por parte dos cidadãos uma vez que não passa de um terreno plano, em terra batida compactada, onde uma vez por ano se instala a feira temporária das festas da cidade. O terreno faz também fronteira entre o centro da cidade e a zona de sapal que em tempos foi uma zona de extração de sal, cujas estruturas desapareceram, ficando apenas como vestígio da antiga exploração a topografia particular que lhe dá forma. Numa fase anterior de projecto foi construído um dique que permite salvaguardar o centro da cidade das cheias sasonais, provocadas pela subida do nível das águas do rio Tejo. Associado à construção deste dique foi também renovado o antigo Cais dos Vapores e o moínho de maré existente no local e que se encontrava abandonado. A nova proposta pretende reabilitar o terreiro de chegada do percurso de cumeada do dique a poente, tranformando-o num parque urbano de fronteira entre a cidade e o rio, gozando de uma amplitude visual e de uma exposição solar previlegiadas, mas limitado pela salinidade dos solos e pelos ventos fortes que aí acontecem, salinidade essa que define o tipo de vegetação a plantar. No local de projecto existe ainda a foz de uma pequena ribeira que desagua no Tejo e que delimita o parque a poente, esta língua de água cuja pprofundidade varia com as marés, apresenta-se como uma forte mais valia para a circulação de pequenos barcos de pesca da população local, pelo que o projecto optou por propôr para a margem nascente desta ribeira um extenso cais em betão revestido a pedra para a ancoragem dos barcos de pesca para facilitar o acesso dos mesmos ao lençol de água. Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques, Tiago Henriques

Localização

Montijo

Cliente

Câmara Municipal do Montijo

Arquitectura

PMC, Arquitectos

Especialidades

VIAPONTE

Projecto

2007-2010

Construção

2008-2009

Área

90 000 m²

Fotografias

Verónica Almeida, Joana Marques


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Zona Ribeirinha do Montijo . Parque Urbano e Cais dos Vapores


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Zona Ribeirinha do Montijo . Parque Urbano e Cais dos Vapores


1

prado regado e cortado para estadia e jogo livre

2

prado regado florido

3

árvores a plantar

4

praça / terreiro da feira em saibro

5

caminhos em calçada

6

praça em calçada arborizada

7

rampa varadouro / praia

8

caminhos, passadiços e pontes em madeira

9

edifícios de apoio modulares

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áreas com equipamento infantil

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bancos pré-fabricados

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estacionamento automóvel

sapal e ribeira no limite sul/poente do futuro parque urbano

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Escola Secundária da Amora, Seixal O recinto escolar desenvolve-se numa encosta exposta a nascente estruturada em plataformas a várias cotas. A intervenção surge no âmbito de uma estratégia global de recuperação e melhoramento do património escolar pré-existente, incluindo a introdução de novos programas. Ao nível dos espaços exteriores a premissa programática passa pelanecessidade de tornar os recintos acessíveis a utentes com mobilidade reduzida, de criar uma rede de percursos cobertos abrangente e de integrar novas e necessárias áreas de deporto ao ar livre. Pretende ainda garantir a acessibilidade de veículos de emergência a todas as plataformas do recinto. Das opções arquitectónicas propostas pelo projecto geral e da fusão do edificado com o terreno natural e vegetação consolidada existentes, decorreram essencialmente cinco tipologias de espaço exterior: a alameda central, as plataformas dos edifícios, as áreas desportivas exteriores e as zonas verdes de enquadramento. A alameda central foi desenhada no sentido de funcionar como espaço de encontro principal. Esta zona, que dispõe de uma óptima exposição solar, goza de uma posição privilegiada em relação aos restantes espaços da escola: uma centralidade que se quis enfatizar. Assim, propôs-se a plantação de novos elementos arbóreos, do tipo amendoeira, na faixa pavimentada e, de modo a criar áreas de estadia confortáveis, dotou-se este espaço de bancos. As plataformas dos edifícios quiseram-se ambivalentes: por um lado pretendeu-se que funcionacem como complemento dos espaços interiores dos corpos edificados, por outro considerou-se imprescindível que ganhassem uma identidade própria. Foram integrados também bancos, mesas e/ou desenhos no pavimento, complementados pela plantação de árvores de folha caduca em caldeira. As áreas desportivas exteriores distribuíram-se pelas duas plataformas à cota mais alta do recinto. O mobiliário urbano foi pensado e desenhado para a escola. De forma a garantir a sua resistência e baixo custo, foram pré-fabricados em betão armado maciço e as respectivas arestas boleadas.

Autoria

F|C Arq. Paisagista,

Equipa de Projecto

Joana Marques

Localização

Amora, Seixal

Cliente

Parque Escolar, E.P.E.

Arquitectura

Bak Gordon, Arquitectos

Especialidades

AFA

Projecto

2008

Construção

2009 - 2011

Área

00.00 m²

Fotografias

Verónica Almeida, Joana Marques


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PLANO GERAL

Escola Secundรกria da Amora, Seixal


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SINALÉTICA HORIZONTAL

BANCOS PRÉ-FABRICADOS

Escola Secundária da Amora, Seixal


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Escola Secundária do Restelo, Lisboa O recinto escolar desenvolve-se numa encosta exposta a sul estruturada em plataformas a várias cotas e delimitada a norte por um talude declivoso, resultante de uma escavação do terreno feita aquando da implantação inicial da escola. O referido talude encontra-se actualmente sem coberto vegetal e sem utilização. A intervenção surge no âmbito de uma estratégia global de recuperação e melhoramento do património escolar pré-existente, incluindo a introdução de novos programas. Ao nível dos espaços exteriores a premissa programática passa pelanecessidade de tornar os recintos acessíveis a utentes com mobilidade reduzida, de criar uma rede de percursos cobertos abrangente e de integrar novas e necessárias áreas de deporto ao ar livre. Pretende ainda garantir a acessibilidade de veículos de emergência a todas as plataformas do recinto. Foi intenção do projecto preservar e integrar sempre que possível os exemplares arbóreos existentes de valor e porte notáveis. O projecto de arquitectura paisagista prevê a introdução de uma nova estrutura verde, coesa, abundante e de qualidade para esta escola, tendo sido propostos, essencialmente, exemplares de espécies autóctones com o objectivo de integração do conjunto na envolvente e a redução dos custos de manutenção futuros. A intervenção proposta ao nível dos pavimentos, e outros elementos construídos passou essencialmente por dar resposta a questões de organização funcional de um espaço que tem de integrar e conciliar os edifícios existentes a recuperar e os novos edifícios a introduzir, decorrentes do programa da Parque Escolar. Escolheram-se pavimentos resistentes, económicos e diversificados para permitir diferentes tipologias de utilização e espaços com característivas e qualidades arquitectónicas diferentes: o seixo de rio castanho estabilizado na parça de recreio descoberta, o cubo de betão para as áreas de circulação e estadia que envolvem os edifícios existentes, e o betuminoso para as áreas de desporto. Esta diversidade de pavimentos associada ao mobiliário urbano desenhado e às várias tipologias de desenho na introdução do material vegetal, são o elementos essenciais cuja multiplicidade de conjugações sintáticas permite a definição das várias tipologias propostas pelo presente projecto para o espaço exterior da escola.

Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques

Localização

Restelo, Lisboa

Cliente

Parque Escolar, E.P.E.

Arquitectura

Bak Gordon, Arquitectos

Especialidades

AFA

Projecto

2010

Área

32 850 m²


PLANO GERAL

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O recreio central coberto, desenvolvido ao nível do Projecto de Arquitectura, consiste numa extensa plataforma pavimentada, com um cante entrada principal para os vários pavilhões e espaços de recreio da escola. O canteiro central, coincidente com uma abertura ao nível da cobe O projecto de arquitectura paisagista prevê a plantação do talude norte, para o qual se propõe um coberto arbóreo maioritariamente compo serve de suporte a um prado regado, que por sua vez poderá servir de suporte a vários tipos de actividades de recreio livre. Os bancos propostos em betão branco pré-fabricado foram desenhados de forma a permitirem formar círculos ou troços de círculos, podend propostas.

Escola Secundária do Restelo, Lisboa


eiro central para plantação de árvores. Esta praça alonga-se funcionalmente para as zonas de recreio/estadia e distribui os alunos da ertura, será rematado por um banco, protegido ao nível do solo com herbáceas de revestimento e plantado com árvores. osto por pinheiro-manso e um revestimento em prado de sequeiro, enquanto que na base do talude se propõe uma zona plana que

do ser justapostos sucessivamente criando linhas curvas que definem zonas de estadia e/ou recreio que permitem abraçar as árvores

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Escola Secundรกria do Restelo, Lisboa


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Escola Secundária D. Pedro V, Lisboa A escola desenvolve-se numa encosta declivosa estruturadaem plataformas que se implantam sequencialmente a várias cotas. A intervenção surge no âmbito de uma estratégia global de recuperação e melhoramento do património escolar pré-existente, incluindo a introdução de novos programas. Ao nível dos espaços exteriores a premissa programática passa pelanecessidade de tornar os recintos acessíveis a utentes com mobilidade reduzida, de criar uma rede de percursos cobertos abrangente e de integrar novas e necessárias áreas de deporto ao ar livre. Pretende ainda garantir a acessibilidade de veículos de emergência a todas as plataformas do recinto. Nesta escola em particular a estrutura verde existente era escassa e encontrava-se envelhecida e em mau estado de conservação. O projecto de arquitectura paisagista propôs a introdução de uma nova estrutura verde adaptada às condicionantes do projecto. O facto do recinto desta escolar ser bastante menor do que a maioria, mas ter de incluir o mesmo programa para a arquitectura e as mesmas imposições programáticas de introdução de campos polidesportivos no exterior, pouco espaço restou para a introdução de espaços verdes. Assim boa parte das árvores novas foram plantadas em caldeiras abertas nas zonas pavimentadas, sendo que as zonas verdes se restringem a faixas de enquadramento junto dos limites da escola. Os pavimentos utilizados foram o mini-cubo de vidraço cinza escuro, uma vez que este existia no local antes do projecto e o tapete betuminoso. O pavimento em pedra foi utilizado, na plataforma da praça central de recreio, adjacente ao edifício central por se considerar a zona nobre do exterior da escola. O betuminoso foi utilizado nas zonas do polidesportivo exterior, no estacionamento automóvel previsto e nos corredores de distribuição e áreas de estadia entre alguns dos edifícios. Foi introdizido mobiliário urbano novo, em betão pré-fabricado, como bancos, e mesas de pingue--pongue, que foram por sua vez desenhados pelo projecto de arquitectura paisagista. De um modo geral as soluções de projecto pretenderam ser resistentes, de baixo custo, adquadas ao uso e de fácil substituição caso venha a ser necessário no futuro. Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques; Verónica Almeida

Localização

Sete-Rioss, Lisboa

Cliente

Parque Escolar, E.P.E.

Arquitectura

Bak Gordon, Arquitectos

Especialidades

AFA

Projecto

2007

Construção

2008-2010

Área

00.00 m²

Fotografias

Fernando Guerra


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PLANO GERAL

Escola Secundรกria D. Pedro V, Lisboa


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Escola Secundรกria D. Pedro V, Lisboa


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Escola Secundária Garcia Orta, Porto A escola desenvolve-se numa encosta declivosa exposta a norte estruturada ao longo de sete plataformas que se implantam sequencialmente a várias cotas. A intervenção surge no âmbito de uma estratégia global de recuperação e melhoramento do património escolar pré-existente, incluindo a introdução de novos programas. Ao nível dos espaços exteriores a premissa programática passa pelanecessidade de tornar os recintos acessíveis a utentes com mobilidade reduzida, de criar uma rede de percursos cobertos abrangente e de integrar novas e necessárias áreas de deporto ao ar livre. Pretende ainda garantir a acessibilidade de veículos de emergência a todas as plataformas do recinto. Nesta escola em particular a estrutura verde existente era bastante extensa para além de se apresentar em bom estado de conservação. O projecto de arquitectura paisagista propôs uma limpeza selectiva da vegetação existente e o reforço de plantação nas áreas que foram alteradas pela implantação do projecto de arquitectura. De um modo geral o projecto recorreu ao elenco de espécies já existentes no local, ou quando introduzidas novas espécies procurou limitar-se a um elenco de vegetação potencial do local. Os pavimentos utilizados foram o mini-cubo de granito, o tapete betuminoso, e blocos de betão. O pavimento em pedra foi utilizado, na entrada principal da escola, no pátio interior do edifício central e na praça coberta do edifício novo, por se considerarem as zonas nobres do exterior da escola. O betuminoso foi utilizado principalmente nas zonas dos polidesportivos exteriores e o bloco de betão para os corredores de distribuição e pracetas/áreas de estadia entre edifícios. Foi introdizido mobiliário urbano novo, em betão pré-fabricado, como bancos, e mesas de pingue-pongue, que foram por sua vez desenhados pelo projecto de arquitectura paisagista. De um modo geral as soluções de projecto pretenderam ser resistentes de baixo custo, adquadas ao uso e de fácil substituição caso venha a ser necessário no futuro.

Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques

Localização

Sete-Rioss, Lisboa

Cliente

Parque Escolar, E.P.E.

Arquitectura

Bak Gordon, Arquitectos

Especialidades

AFA

Projecto

2007

Construção

2008-2010

Área

00.00 m²

Fotografias

Joana Marques


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PLANO GERAL

Escola Secundรกria Garcia Orta, Porto


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Hospital Psiquiátrico de Tripoli, Líbia The project refers to the exterior grounds of the Hospital for the Mentally Handicapped to be built in Tripoli, in a 25 ha site, from which 16 ha are destined to the limited hospital ground. Along with its soft topography, records state that the site shows a large number of Eucaliptus globulus tree species specimens, most of them small and thin, although a few ones presenting a larger size. Apart from the direct surroundings of the various proposed buildings and main roads that are to be changed and adapted to the global project program, the perimetral grounds and the existing trees in it are to be preserved, in order to restrain and control the projected works general cost. Based on that assumption, the considered exterior intervention area was limited to the essential actions, resulting in an effective intervention area that should not exceed 80.000m2.

LOCATION AND CONTEXT

Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques, Ana Paula Santos

Localização

Tripoli, Líbia

Cliente

PERÍPTERO

Arquitectura

Mörchel, Arquitectos

Especialidades

Quadrante

Projecto

2010

Área

80 000 m²

Fotomontagens

Mörchel, Arquitectos


MASTERPLAN

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The landscape architecture project aims mainly the qualification and valuing of the exterior areas surrounding the buildings, creating a progressive strategy where the most used and exposed exterior areas are linked to a more sophisticated design and the less used ones tend to have a minimum intervention. Design development emphasizes comfort, versatility, sustainability and cost control, in order to assure a balanced relation between architecture and the surrounding landscape. The general project implantation was carefully developed, trying strongly to adjust to the natural site topography, in order to preserve, as most as possible, the existing trees, adapting to the architectural lay-out and to the project specific program. The maintenance of the existing vegetation was in fact strongly aimed throughout this design development phase, assuming that, in a later stage of the process, the botanical and sanitary evaluation of each specimen will have to be considered, in order to select and preserve healthier and stronger specimens. The treatment unit patios are to be used as an ‘oasis’ where vegetation and designed pavements create comfortable and cool areas. Equipped with benches and shadowed platforms, these are spaces where patients can rest and relax. The gardens that surround each unit allow longer walks and offer controlled visual contact with the hospital surroundings. In the children treatment unit, the garden has specific playing equipment. Each unit garden might be closed with opaque or visually permeable walls or metallic fences, which height can be adjusted to the safety conditions level of each type of patients. Between blocks, several linked landscaped areas form a large communal garden in which pedestrian paths are reinforced to assure emergency circuits. A horticultural garden is set up to stimulate and gather patients in a therapeutic activity. A pedestrian tunnel assures the necessary passage between the main reception surroundings and the treatment units communal garden. A sports field is also to be installed for patients’ activity.

Hospital Psiquiátrico de Tripoli, Líbia


PLANO GERAL DE UMA UNIDADE DE INTERNAMENTO

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BIRD’S EYE VIEW OF THE PROPOSAL

ENTRANCE PLAZA

Hospital Psiquiátrico de Tripoli, Líbia


MAIN ENTRANCE

vIEW OF THE BUILDINGS FROM THE SERVICE ROAD

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Projectos Para Espaços de Uso Privado

Jardins para Vila Utopia, Carnaxide Empreendimento Orangerie, Vila Moura Pátio de Edifício na Rua Presidente Arriaga Inspira Flores Hotel, Palácio dos Ferrazes Jardim Privado em Melides, Grândola Jardim Privado no Penedo, Sintra Jardim Privado na Gandarinha, Cascais

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Jardins para Vila Utopia, Carnaxide A Vila Utopia constitui um empreendimento habitacional situado no Parque de Santa Cruz, em Carnaxide, concelho de Oeiras. Inserido numa zona de cariz essencialmente industrial, o conjunto de 45 lotes surge implantado numa encosta exposta a sul, aberta sobre uma paisagem que abrange o estuário do rio Tejo como fundo. Perante uma envolvência descaracterizada e uma ampla variedade de soluções arquitectónicas, o Projecto de Arquitectura Paisagista assumese essencialmente como o vector de uniformização do loteamento, garantindo a continuidade entre os diferentes lotes e a sua integração na paisagem envolvente. De forma a garantir a uniformidade do conjunto optou-se por definir um conjunto de soluções construtivas a apalicar em todos os lotes, sem excepção, como são o caso das vedações desenhadas tanto para os limites periféricos dos lotes, como para os limites entre lotes, vedações essas que se pretende que venham a ficar diluídas por entre a vegetação plantada, de forma a que no futuro se sintam os lotes inseridos num jardim contínuo, o que permitirá, apesar das dimensões reduzidas de cada lote, criar a sensação de continuidade e de insersão numa contexto comum. Simultaneamente, contemplam-se as características individuais de cada projecto arquitectónico, fomentando-se a vivência individual de cada lote, garantindo-se a privacidade dos espaços de estadia dos jardins e integrando-os na lógica estrutural do conjunto. A formalização dos jardins define-se pelas variadas opções arquitectónicas, o traçado de acessos e circuitos pedonais essenciais e pela definição de um sistema de vegetação endémica que hierarquiza o espaço, protegendo-o simultaneamente do exterior. Os materiais inertes ajustam-se aos sistemas construtivos das habitações, garantindo simultaneamente a homogeneidade do conjunto.

Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques, Aramando Ferreira, Diamantino Oliveira, Filipa Branco

Localização

Carnaxide

Cliente

WISE

Arquitectura

Aires Mateus, Arquitectos

Especialidades

CENOR

Projecto

2006-2007

Construção

2009-2011

Área

00.00 m²

Fotografias

Verónica Almeida


PLANO GERAL

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Jardins para Vila Utopia, Carnaxide


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Empreendimento Vila Utopia, Carnaxide


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Empreendimento Orangerie, Vila Moura O empreendimento habitacional Orangerie insere-se no aldeamento de Vilamoura, no concelho de Loulé, Algarve. Numa zona composta essencialmente por uma rede de empreendimentos habitacionais/turísticos, ocupa uma posição privilegiada contígua a um campo de golfe que lhe garante um amplo desafogo visual. A amplitude visual condiciona a modelação geral do terreno e a implantação dos volumes edificados, elegendo a célula central como o pólo aglutinador das actividades lúdicas comuns, em torno do qual se dispõem os blocos de apartamentos, relegando os lotes individuais para a periferia do lote. Esta célula central assume a forma de uma grande clareira, zona baixa onde se localiza a plataforma das piscinas comuns e em torno da qual se desenvolve um anfiteatro relvado com vista sobre o mar. O sistema de vegetação, em conjunto com o sistema de percursos, revelam-se determinantes na hierarquização dos espaços. A compartimentação é garantida por um sistema de sebes que define barreiras visuais entre lotes individuais e entre apartamentos geminados, equanto que a vegetação de porte baixo surge em zonas de maior desafogo visual. Os materiais inertes respeitam os processos construtivos do Projecto de Arquitectura: betão, pedra e madeira.

Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques, Armando Ferreira, Filipa Branco

Localização

Vila Moura

Cliente

Privado

Arquitectura

PMC, Arquitectos

Especialidades

BETAR

Projecto

2008

Construção

2009-2010

Área

00.00 m²


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Empreendimento Orangerie, Vila Moura


PLANO GERAL

CORTE LONGITUDINAL

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Pátio de Edifício na Rua Presidente Arriaga O edifício habitacional que define o pátio situa-se na Rua Presidente Arriaga em Lisboa, junto do Museu de Arte Antiga. Inserido no interior do quarteirão, o pátio/jardim situa-se ao nível do piso térreo do edifício, servindo ao mesmo tempo de acesso de moradores aos apartamentos dos corpos norte e poente e de pátio de estadia e enquadramento para os três apartamentos contíguos ao mesmo. Deste modo, o projecto define um caminho pedonal, para atravessamento do jardim, cujo desenho resulta de uma leitura da geometria de implantação do edificado, bem como três áreas de estadia afectas aos apartamentos do piso que têm acesso directo ao jardim através dos vãos das respectivas salas de estar e cozinhas. A escolha dos materiais a aplicar no tratamento das superfícies inertes propostas, foi feita, em primeira análise, com a preocupação de não impermeabilizar o terreno e em segunda análise com a intenção de dar resposta às funções programáticas que definem o tipo de utilização das mesmas. Assim, optou-se por um pavimento em gravilha de granito agregada com resina para o percurso e num deck de madeira de riga assente sobre gravilha solta para as zonas de estadia. As caraterísticas específicas da implantação, do tratamento da fachada e da volumetria do edificado têm uma influência directa na definição do tipo de vegetação escolhida para o jardim do pátio. A implantação e volumetria do edificado condicionam a exposição solar do jardim tornando-se bastante sombrio quase todo o dia, excepto durante a manhã, característica essa que associada ao facto de a fachada se encontrar revestida por azulejos de cor verde escuro, conferem ao espaço um carácter e um microclima particlares. Assim, optou-se por criar um pequeno “bosque” de sombra, utilizando quatro vidoeiros plantados de forma a crescerem como um conjunto para no futuro formarem um maciço arbóreo central, de folha caduca e de troncos brancos evidenciados em contraste com o revestimento escuro das fachadas do edifício. Optou-se por plantar morangueiro-silvestre no revestimento do jardim, uma vez que não se pretende que este espaço venha a ser utilizado de forma intensiva e frequente, mas sim contemplado e atravessado exporadicamente para a apanha de morangos. Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques

Localização

Rua Presidente Arriaga, Lisboa

Cliente

PERÍPTERO

Arquitectura

JLCG, Arquitectos

Especialidades

AFA

Projecto

2007

Construção

2009-2011

Área

00.00 m²

Fotografias

Verónica Almeida


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Pátio de Edifício na Rua Presidente Arriaga, Lisboa


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PLANO GERAL

Pátio de Edifício na Rua Presidente Arriaga, Lisboa


CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUDINAL

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Legenda: B barrote de suporte do deck de madeira com 0.05x0.10m de secção colocado com 0.50m de espaçamento e amaciçado nos pontos definidos Br brita 2 em camada compactada Bra brita 2/32mm para assentamento do pavimento do tipo 'Terraway', em camada com 0,15m C canalete sob o deck, em meia-cana de betão, com ralo de drenagem (**) Ca caleira de drenagem do tipo 'Brickslot' da AcoDrain com canalete descentrado, do tipo 'KS100S' da AcoDrain De deck em madeira de Riga Limpa, isenta de nós e de 1ª qualidade, réguas de 240x10x2cm lisas, com 5mm de junta entre réguas e fixação oculta por gampos metálicos, acabamento a 'Hempel Teak Oil 67571' E enchimento (*) Geo rede de geodrenos em camada de brita para drenagem interna de zonas verdes (**) Gr gravilha cinzenta com granulometria 2-5mm agregada com resina do tipo 'Terraway' da JARDINS & AFINS Gras gravilha cinzenta solta (granulometria 2-5mm) Grc gravilha calcária com granulometria 1-2mm em camada compactada Lag lancil em chapa de aço corten com 8mm de espessura e 0.20m de largura Li laje impermeabilizada e drenada com pendente definida no Projecto de Arquitectura Mb massame de betão Mg manta geotêxtil não tecido com 260 grs/m ² do tipo 'Terram Root Guard' da TEXSA P parede do edifício impermeabilizada (*)(***) Tv terra viva Zv zona verde Sid - Sistema de impermeabilização e drenagem subsuperficial para coberturas ajardinadas do tipo 'Cobertura Plana Ajardinada ' da Texsa, incluindo (***): Avm sistema de drenagem 'Drentex Impact Jardim', constituído por tela alveolar para drenagem e armazenamento de água e manta geotêxtil de filtro de prolipropileno não tecido Tar tela impermeabilizante 'Texsal FV 3Kg' do sistema de impermeabilização bi-capa aderido Ti tela impermeabilizante com tratamento anti-raízes 'Texsal FPS 4Kg Jardim' do sistema de impermeabilização bi-capa aderido Ei emulsão betuminosa impermeabilizante 'Emufal N'

Pátio de Edifício na Rua Presidente Arriaga, Lisboa


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Inspira Flores Hotel, Palácio dos Ferrazes Trata-se do projecto de arquitectura paisagista para um hotel a construir no antigo Palácio dos Ferrazes no Porto. O espaço de intervenção do projecto de arquitectura paisagista está dividido em duas partes uma vez que o espaço exterior do hotel se desenvolve a duas cotas: o pátio do piso 0, correspondente ao pátio do antigo palácio e o jardim do piso 3 do edifício novo. A proposta de intervenção no pátio do piso 0 é bastante simples tanto do ponto de vista do desenho proposto como das exigências técnicas de construção das soluções propostas. Trata-se da recuperação e reposição das lajes de granito existentes que definem o pavimento, com introdução de uma menor quantidade de lajes novas em tudo semelhantes às existentes. Propôs-se abrir uns vazios na estereotomia do pavimento, para introdução de algumas árvores da espécie Betula celtiberica e a introdução de uma peça de água composta por uma laje rebaixada e uma bica em cobre. Este pátio será para uso de todos os hóspedes do hotel, e deverá albergar a esplanada do futuro restaurante. O jardim do piso 3 servirá os quartos desse mesmo piso e poderá ser atravessado. Propuseram-se plataformas em deck de madeira junto das portas e janelas dos quartos, cujo desenho em planta está directamente relacionado com a geometria do edifício. Como separadores entre as áreas de estadia de cada quarto foram desenhados uns biombos em painèis de aço expandido acoplados a floreiras que servem de suporte a trepadeiras que no futuro deverão cobrir pelo menos um dos lados do painel. Este jardim desenvolve-se quase totalmente sobre a laje de cobertura do futuro restaurante, pelo que o revestimento do jardim é feito por um relvado, sendo introduzida uma faixa de arbustos a plantar em floreira ao longo do limite nascente/sul do jardim. A floreita proposta permite aumentar a altura da caixa de terra vegetal disponível para plantação dos arbustos que por sua vez permitem integrar a guarda necessária para salvaguardar o desnível neste limite, sem que esta ganhe uma presença demasiado forte. Também as espécies da vegetação a plantar neste jardim são espécies pertencentes ao elenco de vegetação potencial da zona, com a excepção do relvado que se pretende que permita um uso mais intensivo suportando o pisoteio.

Autoria

F|C Arq. Paisagista,

Equipa de Projecto

Joana Marques, Maria João Próspero

Localização

Porto

Cliente

INVESTOC cgps

Arquitectura

Promontório, Arquitectos

Especialidades

AFA

Projecto

2010

Área

00.00 m²


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jardim dos quartos ao nível do piso 3 - cota 56.46

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pátio de uso comum ao nível do piso 1 - cota 48.74

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Hotel Inspira Flores, Palรกcio dos Ferrazes, Porto


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Hotel Inspira Flores, Palรกcio dos Ferrazes, Porto


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Hotel Inspira Flores, Palรกcio dos Ferrazes, Porto


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Jardim Privado em Melides, Grândola O terreno no qual se insere o jardim fica em Melides, numa encosta exposta a sul/poente. A casa existente foi transformada pelo projecto de arquitectura e passou a estar dividida em três habitações geminadas, pertencentes cada uma a um membro de uma mesma família. A intervenção do projecto de arquitectura paisagista desenvolveu-se a diferentes escalas de projecto. Foi feito um plano de estrutura verde para a totalidade do terreno, mas cuja intervenção se restrigiu a algumas plantações pontuais de módulos de plantação mistos e de baixa densidade de plantação. Numa outra escala de projecto e de intervenção, desenhou-se e construiu-se o jardim envolvente da casa e mais a sul a piscina e correspondentes áreas de estadia. Para o jardim da casa procurou-se dar respostas às condicionantes impostas pela morfologia natural do terreno. Com o objectivo de fazer o mínimo possível de movimentações de terras, optou-se por aumentar a área de estadia das casas através de um deck de madeira construído em consola, apoiado numa estrutura em barrotes de madeira. Esta plataforma desenvolve-se na direcção da vista principal do terreno permitindo a contemplação da paisagem até ao mar, permitindo albergar diversos tipos de usos por parte dos utilizadores. Junto da casa foi pedido pelos moradores a introdução de zonas relvadas para utilização com outro tipo de fim. O projecto procurou incorporar estas plataformas relvadas de forma a ficarem contidas e delimitadas da restante paisagem através de orlas arbustivas mistas compostas por vegetação autóctone, com uma maior densidade de plantação. Para os acessos pedonal e de automóveis junto da casa utilizaram-se pavimentos que se considera que ficam melhor integrados na paisagem envolvente. Assim, optou-se por saibro estabilizado no acesso automóvel e seixo de rio britado solto nos acessos pedonais. A madeira foi o material eleito para definir lancis e todo o tipo de estruturas necessárias como bancos, estruturas de ensombramento e degraus de escadas exteriores. A piscina proposta foi construída em betão armado e acabada em monomassa cimentícia hidrófuga. Desenvolve-se na direcção do maior declive ficando em parte sobreelevada em relação ao terreno. Desenhou-se para a piscina uma plataforma em deck de madeira em consola à semelhança da proposta para a casa. Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques, Ana Paula Santos

Localização

Melides, Grândola

Cliente

Privado

Arquitectura

JAPFP, Arquitectos

Projecto

2007

Construção

2008-2011

Área

00.00 m²

Fotografias

Verónica Almeida


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Jardim Privado em Melides, Gr창ndola


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Jardim Privado em Melides, Gr창ndola


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DESENHO TÉCNICO PISCINA . PLANTA E CORTES

Jardim Privado em Melides, Grândola


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Jardim Privado no Penedo, Sintra Este jardim desenvolve-se ao longo de uma encosta bastante declivosa da Serra de Sintra, situada no Penedo. Esta encosta permite uma vista desafugada em direcção ao mar, mas obriga, ou permite, que o jardim tenha sido estruturado em plataformas a diferentes cotas, com diferentes relações funcionais e potenciais com a casa projectada e construída. Uma primeira parte do jardim diz respeito aos acessos pedonais e viários, respectivamente à entrada principal e garagem da casa. Nesta parte do jardim optou-se por um pavimento em blocos de granito e uma escadaria em lajes de betão pré-fabricadas, a vegetação proposta permite enquadrar os caminhos. As restantes zonas do jardim são a plataforma que dá acesso da cozinha e sala de estar ao jardim, a plataforma da piscina e a zona baixa do pomar. A piscina foi pensada de forma a tirar o máximo partido da posição geográfica do terreno em relação à paisagem envolvente, permitindo colocar-nos numa situação de espectador, admirador. As plataformas são ligadas através de degraus em granito amarelo, pedra do local e são separadas através de muros ora da mesma pedra, ora em betão com coroamento em pedra. A vegetação proposta corresponde ao elenco de vegetação potencial desta zona da Serra de Sintra, o objectivo principal foi plantar um jardim que nos permitisse sentir que apesar da relação de espectador com a paisagem, este pedaço de território é uma extensão dessa mesma paisagem.

Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques, Tiago Henriques

Localização

Penedo, Sintra

Cliente

Privado

Arquitectura

PMC, Arquitectos

Projecto

2007

Construção

2008-2010

Área

00.00 m²

Fotografias

Verónica Almeida


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PLANO DE PLANTAÇÃO

Jardim Privado no Penedo, Sintra


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Jardim Privado no Penedo, Sintra


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Jardim Privado na Gandarinha, Cascais O projecto partiu de um jardim existente, envolvente de uma casa existente que viria a ser recuperada e dividida internamente em duas moradias unifamiliares, cada uma com respectivo acesso ao jardim. O objectivo do projecto foi criar áreas de estadia distintas para cada moradia sem que essa subdivisão se tornasse demasiado óbvia e em última análise comprometesse a unidade e integridade do jardim que é só um. A foma encontrada pelo projecto para dar resposta ao programa foi o redesenho da piscina existente, que como elemento central da utilização do jardim, considerámos como peça fundamental na distribuição dos percursos e usos do espaço por parte dos moradores. Assim, optou-se por desenhar a piscina de forma a permitir duas entradas diferentes no plano de água e consequantemente duas áreas de estadia separadas e diferentes dinâmicas de circulação. A piscina tem uma forma longilínea, estando as escadarias de acesso em ambos os topos, com uma área de maior profundidade comum ao centro. Desta forma o jardim fica separado através das suas dinâmicas de uso e não de forma demasiado explícita. Na zona de entrada do jardim desenhou-se um acesso comum ao edifício em cubo de vidraço cinza e um estacionamento comum em grelhas de enrrelvamento. No que diz respeito à vegetação a intervenção passou por uma limpeza e selecção dos exemplares a manter e a introdução de vegetação essencialmente de porte arbustivo, apesar de terem sido introduzidas árvores em locais pontuais do jardim. Como material para o pavimento das plataformas e capeamento da piscina utilizou-se o lioz e como revestimento interno da piscina utilizou-se uma mescla de mosaicos bisazza de cor verde.

Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques

Localização

Cascais

Cliente

Privado

Projecto

2007

Construção

2008-2010

Área

00.00 m²

Fotografias

Verónica Almeida


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PLANO GERAL

Jardim Privado na Gandarinha, Cascais


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Jardim Privado na Gandarinha, Cascais


DESENHO TÉCNICO PISCINA . PLANTA E CORTE

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Concursos

Parque Urbano do Paço de Giela, Arcos de Valdevez Taichung Gateway Park International Competition, Taiwan Parque Urbano de Alcobaça, Alcobaça Concurso para o Loteamento C14 – Casas Do Vale, Carvalhal Parque de Campismo, Ponte de Lima Parque na Lagoa de Veneza Concurso para a Escola Básica, 2º e 3º Ciclo Luis António Verney Parco della Memoria, Itália

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Parque Urbano do Paço de Giela, Arcos de Valdevez O concurso propunha o desenvolvimento de ideias para um futuro parque urbano do Paço de Giela, o qual deveria integrar um novo hotel e um anfiteatro ao ar livre para a realização de espectáculos. O programa proposto deveria ser conciliado com o monumento classificado da casa forte do Paço de Giela e com a construção de uma nova estrada que atravessa a quinta do Paço e que transformou para sempre a estrutura de caminhos antigos da quinta, a morfologia do terreno e a rede existente de levadas de água que alimentava a casa forte e os seus respectivos terrenos agrícolas, sendo alguns deles antigamente lameiros. A morfologia do terreno existente na envolvente directa do Paço ainda é reveladora dessa sua antiga função produtiva, pelo que as encostas expostas a sul e poente se encontram estruturadas em patamares contidos por muros de pedra seca ainda existentes. Econtram-se também alguns vestígios da organização funcional do sistema produtivo como a existência de árvores de fruto nas periferias dos patamares, junto dos muros de pedra, algumas latadas actualmente em ruína e vários tanques poças e levadas, reveladores dos antigos percursos das águas de rega dos campos-prado. A proposta desta equipa de projecto teve como principal objectivo reabilitar as estruturas agrícolas antigas, uma vez que o Paço de Giela irá ser restaurado e visitável como monumento de interesse histórico, ora é da nossa opinião que para que os visitantes possam compreender e conhecer a história do Paço, tenham de conhecer as estruturas de suporte ao quotidiano dos antigos habitantes da casa, nomeadamente a agricultura de subsistência que era praticada e que transformou para sempre a paisagem das encostas da quinta do Paço de Giela. Ao recuperar as estruturas agrícolas da quinta e retomar os ciclos de produção de alimentos não só estaremos a revelar a verdadeira vocação dos terrenos como poderemos tirar partido dessa produção para utilização directa nas cozinhas do novo hotel, permitindo que o sistema antigo que define a paisagem do local ganhe nova vida e um novo significado, uma vez que a casa do Paço não voltará a ser habitada. A proposta do projecto de arquitectura paisagista para o parque urbano prevê uma nova rede de caminhos intimamente relacionada com a topografia histórica da quinta, abraçando e ligando as estruturas antigas com as novas valências, como o hotel e o anfiteatro exterior. É objectivo também a recuperação e redefinição da rede de águas de forma a abastecer tanto as estrututas antigas a manter, como os novos tanques e peças de água propostos. A estrutura de vegetação proposta pretende reabilitar os pomares, limpar selectivamente os bosques existentes e plantar algumas manchas arbóreas novas de forma a evidenciar o sistema de clareiras e bosques propostos. A proposta prevê também uma plantação do tipo florestal na encosta a nascente da nova estrada de forma a reintroduzir a vegetação autóctone e de proteger os taludes acentuados, da erosão das águas das chuvas.

Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Joana Marques, Armando Ferrira

Localização

Arcos de Valdevez

Arquitectura

BAK GORDON, Arquitectos

Concurso

2011

Área

180 000 m²


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Parque Urbano do Paรงo de Giela, Arcos de Valdevez


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HIPSOMETRIA

Parque Urbano do Paรงo de Giela, Arcos de Valdevez


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vista da praรงa de chegada ao hotel

vista da piscina e jardim do hotel

Parque Urbano do Paรงo de Giela, Arcos de Valdevez


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Taichung Gateway Park International Competition, Taiwan O concurso propunha o desenvolvimento de ideias para um futuro parque urbano do na cidade de Taichung em Taiwan, o qual deveria integrar um centro cultural, uma cidade do cinema, um anfiteatro ao ar livre para a realização de espectáculos, a nova Taichung Tower e uma estação de tratamento das águas residuais da nova urbanização. O programa proposto deveria ser integrado e conciliado com o projecto para a nova expansão urbana da cidade, com um desenho muito marcado, definindo os limites e as largas avenidas de atravessamento do parque. A área para implantação do novo parque correspondia a um antigo aeroporto, como tal o terreno é bastante plano, apresentando uma pendente longitudinal contínua e ligeira. O parque é atravessado por dois canais, um a norte e um a sul, esta pareceunos uma oportunidade para desenhar um parque atravessado por uma linha de água de norte a sul, que permitisse recolher e reter, ou conduzir as águas das chuvas, criar diversos tipos de paisagem íntimamente relacionados com os diferentes níveis e periodicidade de inundação.Essa linha de água poderia, por sua vez, ser abastecida pelo canal a norte e descarregada no canal a sul permitindo uma circulação das águas do parque. Ao longo deste elemento central de água várias tipologias espaços e ecossistemas podem acontecer: lagos, represas, canais, charcas. Estas diferentes tipologias de desenho associadas a um elenco de vegatação específico, permitem criar uma sucessão de diversificadas waterscapes. Numa fase seguinte de projecto foi necessário pensar uma forma de desenhar estas ideias e conceitos diferentes, de forma a que o parque ganha-se uma identidade reconhecível ao longo de toda a sua extensão, o que poderia tornar-se um desafio, uma vez que o terreno se encontra bastante segmentado e tem uma forma particular que o torna bastante extenso de norte para sul e ao mesmo tempo bastante magro na direcção nascente poente. Como forma de superar o desafio optámos por definir uma malha para implantação e construção do desenho de forma coerente. Esta matrix constrói-se a várias escalas que se ligam geometricamente entre elas e permitem que o desenho aconteça às várias escalas de projecto, de forma mais ou menos óbvia, mas permite que as várias escalas de projecto se interliguem de forma fluida e coerente, conferindo uma identidade sempre reconhecível a cada zona diferente do parque.

Autoria

F|C Arq. Paisagista,

Equipa de Projecto

Joana Marques, Maria João Próspero, Armando Ferrira, Carrine, Hugo Carneiro

Localização

Taichung, Taiwan

Arquitectura

BAK GORDON, Arquitectos

Concurso

2011

Área

680 000 m²


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Taichung Gateway Park International Competition, Taiwan


MASTERPLAN FOR TAICHUNG GATEWAY PARK

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Taichung Gateway Park International Competition, Taiwan


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Taichung Gateway Park International Competition, Taiwan


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Taichung Gateway Park International Competition, Taiwan


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Taichung Gateway Park International Competition, Taiwan


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Taichung Gateway Park International Competition, Taiwan


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Parque Urbano de Alcobaça, Alcobaça Elemento com um papel primordial incontornável, a água foi desde que há memória, o meio utilizado na apropriação deste lugar, transformando e moldando a paisagem da região. Mais do que um simples legado primordial, o sistema hidráulico cisterciense, a par do conjunto monumental de que faz parte o Mosteiro, constitui pelas suas valências culturais, lúdicas e pedagógicas, a grande mais-valia na vivência da cidade de Alcobaça. Embora próximo do centro histórico da cidade, a área de intervenção de cariz rural experimenta um fenómeno recente de franca expansão urbana, numa estrutura pouco clara e algo desconexa. O terreno é profundamente marcado pelo rio que o delimita e pela levada que o percorre, sendo ainda atravessado pela conduta de água potável, ambas notáveis obras de engenharia hidráulica, construídas noutros tempos para serventia e abastecimento do Mosteiro. O parque desenha-se a partir das duas forças motrizes fundamentais: água e produção agrícola, numa composição de pomares, hortas e prados, com base numa estrutura incisiva que promove uma ocupação estratégica do território, integrando as valências programáticas definidas e criando as bases essenciais para que a população dele se aproprie e a ele se afeiçoe. Um pólo de lazer apoiado numa estrutura produtiva, integrado na lógica de desenvolvimento da região. Um local onde fruticultura, horticultura, ambiente e lazer se articulam de modo indissociável. À cota alta, o muro da antiga conduta de água potável orienta o percurso vertebral do parque, constituindo o suporte natural para a criação de uma sucessão de quedas de água e tanques de rega e recreio que, alimentados pela Levada, vão pontuando e vitalizando o parque. À cota baixa, na zona de contacto com o rio Alcoa, propõe-se a criação de uma bacia de apanhamento, delimitada a nascente através de uma frente de estadia de construção informal, aproximando o Parque do Rio. A nascente, este alargamento natural do terreno propicia simultaneamente a criação de uma grande clareira, vocacionada para estadia e recreio livre. A praça panorâmica disposta sobre o edifício de apoio acolhe os visitantes que chegam da cidade, distribuindo-os no parque por meio de dois percursos sobrelevados que, ao mergulharem gradualmente no parque, oferecem um olhar particular sobre todo o conjunto. Fundem-se numa alameda que acompanha o antigo muro recuperado que albergará as estruturas de apoio efémeras para venda de produtos locais. O troço final do parque explora a valência hortícola e frutícola pela adopção de uma área de pomar e uma zona de hortas pedagógicas, talhões ordenados que podem ser cultivados por cidadãos locais como forma de subsistência ou pequena produção ou por idosos ou crianças dos centros de dias e escolas locais, para fins lúdicos e/ou pedagógicos. Promove-se simultaneamente uma rede de percursos abrangente que promova a ligação efectiva do parque à cidade histórica e aos novos núcleos urbanos projectados, retomando o sistema de aproveitamento de águas para rega e recuperando e amplificando a estrutura verde existente.

Autoria

F|C Arq. Paisagista

Equipa de Projecto

Armando Ferrira, Joana Marques, Filipa Branco, Maria João Próspero

Localização

Alcobaça

Arquitectura

cvdb, Arquitectos

Concurso

2011

Área

00.00 m²


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Parque Urbano de Alcobaรงa, Alcobaรงa


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Parque Urbano de Alcobaรงa, Alcobaรงa


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Loteamento C14 – Casas Do Vale, Carvalhal O concurso trata-se de desenhar um parque de campismo a implantar no terreno correspondente a uma antiga quinta agrícola situada em Ponte de Lima. De uma forma geral a proposta de intervenção ao nível do projecto de arquitectura paisagista passou pela adequação do programa ao território, garantindo a integração plena do conjunto construído na paisagem. Através de acções complementares, que se pretenderam unificadoras, procurou-se implantar de uma forma equilibrada os volumes edificados nos lotes. O terreno, que engloba os três lotes de apartamentos é marcadamente irregular em termos morfológicos e desenvolve-se numa faixa estreita de sul para norte, a nascente do arruamento de acesso previamente projectado. Em termos globais a intervenção partiu de uma intenção clara de ordenar as bolsas de estacionamento necessárias ao longo da referida via, libertando ao máximo a restante área para recreio e estadia. Pretendeu-se assim, num primeiro momento, separar os peões dos automóveis, desenhando um território marcadamente pedonal. A estrutura de percursos delineada garante o acesso às entradas dos apartamentos, desenvolvendo-se em todas as direcções a partir de um eixo principal de distribuição, que liga os extremos norte e sul. É através desta rede que se acede às zonas de recreio e estadia de uso comum, que integram uma piscina, uma área de recreio infantil equipada e uma faixa de relvados para jogo livre. Ao nível dos espaços adjacentes aos blocos de apartamentos procurou-se complementar a solução arquitectónica, afectando aos apartamentos do piso térreo bolsas de estadia que prolongam para o exterior o espaço dos terraços A estrutura verde proposta é composta por um estrato arbóreo abrangente, que assegura o conforto dos percursos e áreas de estadia e promove a integração dos volumes construídos na paisagem e por um estrato arbustivo promove a necessária compartimentação, criando zonas fechadas e protegidas junto às casas e espaços mais abertos e amplos nas áreas comuns. O solo seria mantido no seu estado natural (areia), pontualmente plantado com vegetação herbácea característica dos sistemas dunares. Excepcionalmente propuseram-se a criação de bolsas de relva nas zonas da piscina e dos campos de jogo livre. Os materiais propostos são o saibro agregado e/ou compactado, a madeira e a vegetação potencial do local.

Autoria

F|C Arq. Paisagista,

Equipa de Projecto

Joana Marques

Localização

Carvalhal, Comporta

Arquitectura

PMC, Arquitectos

Concurso

2010

Área

20 000 m²

Simulações 3D

PMC Arq.


foto do terreno existente

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Loteamento C14 – Casas Do Vale, Carvalhal


PLANO GERAL

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Parque de Campismo, Ponte de Lima O concurso trata-se de desenhar um parque de campismo a implantar no terreno correspondente a uma antiga quinta agrícola situada em Ponte de Lima. Da antiga quinta restam alguns edifícios sem interesse histórico, a demolir e algumas partes de uma estruturas das que percorriam os caminhos da quinta que dividiam os antigos talhões agrícolas. A proposta visa a recuperação da antiga estrutura de caminhos da quinta e suas latadas, com introdução de alguns caminhos novos de hierarquia menor de forma a densificar a rede de percusos do futuro parque de campismo. Na plataforma superior onde actualmente existem os edifícios a demolir ficaria o edifíco da recepção dos visitantes dio parque e o estacionamento automóvel que é necessário introduzir. Para além das zonas para tendas previstas, existem também a áre dos bungalows, a área de apoio à piscina pública a introduzir. Nesta zona prevê-se também libertar uma área que ficaria revestida por relvado e que seria pass´vl de ser usada para desportos colectivos ou qualquer outro tipo de jogo livre. Toda a parte baixa da quinta seria revestida por uma palntação de árvores em malha geométrica que permitiria demarcar os alvéolos reservados a cada tenda e respectivo grupo de campistas, para além de permitir o eficaz ensombramento necessário para a prática do campismo. Na plataforma intermédia entre a recepção e a zona de acampamento ficaria a zona do parque infantil a a esplanada de apoio ao restaurante do parque. Todas as plataformas seriam delimitadas palos muros de pedra existentes que propomos recuperar e acrescentar.

Autoria

F|C Arq. Paisagista,

Equipa de Projecto

Joana Marques

Localização

Ponte de Lima

Arquitectura

CVDB, Arquitectos

Concurso

2010

Área

00.00 m²


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Parque de Campismo, Ponte de Lima


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Parque de Campismo, Ponte de Lima


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Concurso Público de Concepção para a Elaboração do Estudo Prévio da Escola Básica, 2º e 3º Ciclo Luis António Verney A proposta define uma alternativa aos problemas estruturais, funcionais e construtivos identificados no Plano Director Escolar para os espaços exteriores da escola. O espaço é definido por duas grandes praças centrais, e três praças periféricas. A ligação entre elas é estabelecida por uma simples rede de percursos acessíveis. Estes cinco vazios são envolvidos pela vegetação e pelos edifícios escolares. A praça central é um grande espaço rectangular cujos limites são bem definidos pelos edifícios escolares a Norte, Este e parte do limite Sul e por maciços arbóreos, nos restantes limites. O espaço, pela sua centralidade e pelas relações mais directas com o cerne da vida escolar, tem de ser flexível e tem permitir adaptar-se às exigências de recreio e da actividade escolar. É definido, ao longo do alçado sul do edifício que recebe as salas de aula, um espaço coberto com árvores sob as quais são criados momentos de estadia e que protege a fachada sul do calor do Verão. Trata-se de um espaço permeável, ensombrado durante o Verão e luminoso no Inverno, com bancos e mesas cuja disposição permitem estabelecerem-se diversas relações espaciais e sociais. Ao longo do limite sul, na transição para o maciço arbóreo, é implantado um banco contínuo que faz as vezes de plateia para o longo palco central. Localizado a nascente da praça, um pátio densamente arborizado, delimitado no contacto com a restante praça pelo corpo sobreelevado que alberga os gabinetes de trabalho, associa-se principalmente aos espaços sociais, administrativos e à entrada da escola, e constrói um local de encontro e de distribuição para o resto da escola. Este pátio define uma antecâmara, através da qual se consegue vislumbrar de relance, o restante espaço exterior assim como a organização interior dos edifícios escolares. Na transição para a plataforma superior a praça sofre uma deformação para receber uma esplanada que surge como expansão do refeitório e da sala de convívio. A segunda grande praça, na plataforma superior, intimamente ligada ao gimnodesportivo coberto, é ocupada por várias actividades mais formais associadas ao desporto. A plataforma, face ao que existe actualmente, é alargada para Norte redefinindo um espaço com capacidade para suportar os novos campos desportivos e, no mesmo movimento, constrói com maior nitidez a plataforma central, à cota mais baixa. Esta transição é resolvida por um talude e pelo intenso revestimento arbóreo e arbustivo. O pavimento, negro, em torno dos campos torna-se num suporte para a sinalética horizontal que irá cartografar outras actividades e espaços nesta plataforma. Equipa de Projecto

Joana Marques, Pedro Gusmão, Margarida Sevinate

Localização

Lisboa

Arquitectura

ATELIER CENTRAL, Arquitectos

Concurso

2010

Área

21 500 m²


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A praça é envolvida por vegetação nos seus quatro lados. O limite poente é caracterizado também por uma bancada em betão virada para o campo de relvado sintético. A passagem para o gimnodesportivo é feita sob dois alinhamentos de árvores paralelos ao edifício que irão albergar outro tipo de ocupação mais localizada como mesas de ping-pong, bancos, bebedouros. As três praças periféricas referem-se à praça da entrada a Norte, a praça do gimnodesportivo a Sul, e à praça das cargas e descargas a Nascente. A praça da entrada é caracterizada por um área aberta em frente ao átrio e ao espaço museológico da escola, ladeada por um conjunto de árvores que ensombram um banco de espera. A praça do gimnodesportivo permite receber e distribuir as visitas da comunidade exterior que poderá usufruir dos espaços desportivos cobertos e exteriores. A praça pode incluir algum estacionamento para carros e veículos motorizados A terceira praça, a praça das cargas e descargas permite o acesso de veículos que irão fazer o abastecimento da cozinha. Um percurso atravessa a poente os maciços de vegetação na ligação entre o limite Oeste da praça central e o topo Sul da bancada da praça do desporto. Ao longo deste percurso, com cerca de 80metros de comprimento, são criadas duas bolsas, em clareira, que poderão ser ocupadas, temporária ou permanentemente com uma horta, com equipamentos ou por actividades. O percurso também tem uma componente educativa porque atravessa uma mata mediterrânica, com a flora potencial da região de Lisboa e com a fauna associada. Poderá ser um espaço para a colocação de abrigos para pássaros construídos pelos alunos, para a introdução à ecologia e à botânica, etc. Uma vez que foi manifestado interesse no PDE a ligação com a Escola EB1 Nº138 é proposta uma ligação, em rampa acessível a todos, que cruza o talude resultante da implantação das duas escolas. A estrutura de vegetação proposta para a escola pode dividir-se em duas tipologias gerais de intervenção: - um sistema de vegetação que envolve os edifícios, os caminhos pedonais e plataformas pavimentadas adjacentes composto por uma relação entre espaços de clareira, revestidos por prados e zonas plantadas compostas por maciços arbóreos e algumas manchas arbustivas de protecção e enquadramento; - um sistema de vegetação composto pela plantação de árvores em caldeira associado às plataformas pavimentadas de recreio, estadia e desporto.

Concurso para a Elaboração do Estudo Prévio da Escola Básica, 2º e 3º Ciclo Luis António Verney


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Parque na Lagoa de Veneza O concurso propunha a elaboração de propostas de ideias para um novo parque de acolhimento, apresentação e distribuição dos visitantes da lagoa de veneza que chegassem de aviâo ao aeroporto, antes de cegarem ao seu destino final numa das diversas ilhas que constituem a lagoa. O local disponibilizado foi uma sacca (ilhéu resultante da deposição de terras de escavação do fundo da lagoa) anexa à ilha de Murano.

Equipa de Projecto

Joana Marques, Pedro Gusmão, Monica Ravazzolo, Leonardo Paiella, Roberta Pellegrino

Localização

Lagoa de Veneza

Arquitectura

PaRATELIER, Arquitectos

Concurso

2008

Área

00.00 m²


pine woodland » the higher land allows for a system based on the Pinus pinaster ecology » the system provides shelter against salty winds from the laguna » wooden trails cross the system and wide up in some points to function as a staying platform

highland meadow

irrigated meadow

dry meadow

» the meadow provides a scenary for multiple performances such as sports, major events, festivals or shows » the meadows can be ploughed, seeded differently, irrigated or not, maintened regularly or abandoned, accordingly to whatever the use, creating new spaces each time » the vegetation, such as Trifolium and Lupinus species, fixes nitrogen in the soil forming a new and fertil soil rich in organic contents » the vegetation will change from clovers and lupines to grasses

wetland forest

summer

winter

» the lowlands inside the sacca retain sweat water and provide an habitat for a type of riparian forest based on Populus alba and Salix alba and other herbs such as Typhas latifolia , Juncus acutus and Phramites australis » this system retains the water from the rain that falls in the sacca which can be used for watering the most sensitve flora in the park and the meadows » it allows the purification of used water from the equipments on the sacca

system of tamarisk » the tamarisk system ( Tamarix africana and Atriplex latifolia ) provides protection at lower levels against the salty winds » due to its quite levelled surface the tamarisk system provides shelter for more formal activities such as sports, street markets, small events » empty spaces are created inside the dense woodland connected to the main pedestrian and bicicle pathway by boardwalks

high salt marsh » topography developed to allow salty water to penetrate the sacca creating a salty marsh ecossistem to induce the establishing of halophytic vegetation within land, such as: Spartina stricta, Juncus maritimus , Phragmites australis , Halimione portulacoides , Limonium vulgare . » plantation of Salicornia ramosissima , Salicornia fragilis and Suaeda maritima, traditionally used in the fabrication of glass

prototype of a new barena system » the proposal promotes a new formation of 'barene' through the use of wooden logs staked at the bottom of the laguna. In time, sediments, brouhgt by the tides and flows, will be deposited around the logs. Eventually the vegetation will start to colonize the deposits creating a well established 'barena' over time

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Parco della Memoria, Itália La lettura altimetrica e morfologica dell’area in questione è stata la nostra prima “linea guida”. La proposta incentiva infatti la grande differenza di quota tra la zona alta e quella bassa del parco. La stessa suddivisione è caratterizzata dall’importanza intrinseca dell’area, infatti muovendosi dalla parte alta, verso quella bassa, ci si avvicina alla zona coi resti della scuola, ovvero la più importante in termini di interesse pubblico, spirituale e culturale. Questo “percorso emozionale” dalla zona alta verso la bassa culmina con l’installazione del “monumento commemorativo” nella parte finale, dopo i 450mq di terrapieno della scuola, ovvero dove attualmente è presente il padiglione sportivo. La natura dei fatti e la sacralità dell’area ha quindi delineato la prima grande gerarchizzazione degli spazi all’interno della nostra proposta. La zona alta L’area inserita entro il limite nord del parco e la superfice di 450mq con i resti del pavimento della scuola Iovine è caratterizzata da percorsi ritagliati nel verde, vegatazione tipica della zona, e modellazione del terreno per facilitare gli accessi. Quest’area, infatti è la più complessa in termini di altimetria ed il suo utilizzo è abbastanza complicato in condizioni attuali a causa delle differenze di quota con la transizione stradale. Si è, quindi, modificato il terreno nella sua altimetria in modi differenti, per garantire facili accessi lungo tutto il perimetro e una libera fruizione interna. Chi entra in questa zona attraverso i percorsi verrà rapidamente coinvolto in una atmosfera di tranquillità e pace grazie alle quinte verdi, le quali oltre che a regalare un ambiente piacevole, assorbono in parte il rumore che proviene dalle strade laterali e separano dalla vista delle costruzioni limitrofe. In questo modo si cerca di agevolare uno stato di intimità e pace al visitatore. La stessa area è di carattere libera e nulla vieta la sua fruizione come spazio di incontro e aggragazione per la comunità di San Giuliano di Puglia. Scendendo verso la zona bassa lo scenario cambia e gli spazi verdi che prima erano fitti ed intimi, si aprono verso una zona piu ampia che regala una vista generale dello spazio in cui ci troviamo e il terreno rimane per alcuni metri sempre alla stessa quota nella sua parte centrale, fino ad arrivare alla zona del terrapieno in una posizione sopraelevata.

Equipa de Projecto

Joana Marques, Ambra Zotti, Filipa Branco

Localização

San Giuliano di Puglia, Itália

Arquitectura

Superflash Studio

Concurso

2007

Área

00.00 m²


PLANO GERAL

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Questa vista è molto importante perchè, oltre a farci capire in maniera chiara la struttura dello spazio, è una porta che si apre verso un nuovo tipo di visita. Contemplare questa zona dall’alto e il non poterla percorrere direttamente al suo interno, aumenta la sua sacralità. La zona bassa Questa zona rappresenta il fulcro del tema della “Memoria” da cui il parco prende il nome. Qui troviamo presenti i tre temi principali richiesti dal programma del concorso, ovvero: l’area coi resti della scuole Iovine; gli spazi di raccoglimento e di preghiera ed il monumento commemorativo. Abbiamo raggruppato questi elementi per aumentare l’impatto emotivo e l’importanza spirituale di questa zona. La zona bassa incomincia dal terrapieno e termina col limite sud del parco. Il volume che si sviluppa sopra il limite nord del terrapieno della scuola, svolge varie funzioni; permette la contemplazione dell’intera area stando al di sopra di esso; limita l’area del terrapieno creando un ambiente protetto ed intimo per i visitatori; permette una seconda vista sulla zona sud per chi vi attraversa nella parte interna, ad un livello uguale a quello dei resti della scuola Iovine. Questo volume svolge anche l’importante compito di assicurare uno spazio coperto. Lo stesso volume costruito viene ripetuto in forma specchiata coincidendo con la parte finale del parco. Al suo interno si potrà vedere l’intera zona del monumento, del terrapieno e del volume sovrastante da un punto di osservazione differente. Questo elemento garantisce quindi un secondo spazio coperto da poter utilizzare dai visitatori ed inoltre, a livello formale, chiude tutta l’area in un congiunto molto intimo. Sembrerà quasi di stare dentro ad una grande sala lontano da tutte le distrazioni. I muri e il pavimento sono stati lasciati esattamente come si trovavano dopo il crollo, ci siamo limitati ad una pulizia generale dell’area ed ad un piccolo consolidamento dei muretti perimetrali. Questo minimo intervento all’area di 450mq assicura il suo rispetto e la sua impenetrabilità, salvo casi eccezionali così come suggerito nel regolamento del concorso. Spostandoci più a sud, entrimao nella zona con il monumento commemorativo. Il legame con l’intero “percorso emozionale” che unisce tutto il parco, culmina qui in un labirinto di alberi che crescono da massicce fioriere in pietra calcarea della zona; lo stesso tipo di pietra con il quale furono costruiti i muri della scuola di cui ora si possono vedere solo i resti. L’opera è rappresentata da 14 fioriere alte 45cm e larghe 140cm, la loro lunghezza è variabile e possono ospitare da uno ad un massimo di tre alberi. Le fioriere hanno forme squadrate ad angolo retto e disegnano percorsi con larghezza variabile quasi labirintici all’interno dell’area. Gli alberi sono 30 e sono tutti della stessa specie (mandorlo) e rappresentano le 30 vittime del terremoto del 31 ottobre del 2002. Il “monumento vivo” è un dolce e sensibile contrasto con i fatti accaduti in questa zona. La nostra intenzione è poi stata quella di attribuire il nome di ciascune delle 30 vittime ad un albero. L’atribuire il nome di un avittima ad un albero è del tutto simbolico e va considerato come un tentativo di creare uno spazio più personale e famigliare per i parenti delle vittime del terremoto.

Parco della Memoria, Itália


Sezione aa'

CORTE LONGITUDINAL

ESQUEMA DE PERCURSOS E ACESSOS

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ESTRUTURA VERDE

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Parco della Memoria, Itรกlia


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Curriculum vitae

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JOANA AMARO DAVID MARQUES 02 de Setembro de 1978 . Lisboa CONTACTOS Email: joanamarqs@gmail.com Tel.: 919978197 HABILITAÇÕES ACADÉMICAS 1996-2006

Licenciatura em Arquitectura Paisagista, no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa com um Trabalho de Final de Curso, orientado pelo Arq. Paisagista João Ferreira Nunes, com o tema ‘Semiologia da Paisagem’ no qual obteve a classificação de 19 valores e uma média final de curso de 14 valores.

2001

Landscape Architecture Workshop na Technische Universität Berlin, após atribuição de bolsa de estudo do Programa ELEE - European Landscape Education Exchange

2002

International Course of Landscape Architecture (ICLA) na Wageningen Universiteit (WU), Holanda após atribuição de bolsa de estudo do Programa Socrates/Erasmus ACTIVIDADE PROFISSIONAL

01/2003 - 08/2003

Colabora com atelier Conceitos Situados.

11/2003 - 07/2004

Colabora com Sede de Milão do Studio Silva srl. em Itália após atribuição de bolsa do Programa de Estágios Profissionais Socrates/Leonardo.

12/2005 - 12/2011

Colabora com F|C Arquitectura Paisagista, Lda.

PROJECTOS EM COLABORAÇÃO COM F|C, ARQUITECTURA PAISAGISTA 2011

. Estudo de Paisagem para futura requalificação do Hospital de Santa Marta, a pedido da Câmara Municipal de Lisboa, como o atelier BUGIO arquitectos. . Estudo Prévio e Projecto de execução para os Espaços Exteriores das Sedes do INE em Namibe, Kwanza Norte e Huambo, Angola. . Estudo Prévio e Projecto de execução para a rotunda Norte da Vila de Arraiolos, Évora. . Projecto de Execução para a Escola Básica Nuno Gonçalves, em Lisboa, com Atelier dos Remédios Arquitectos. . Estudo Prévio e Projecto de execução para os Espaços Exteriores das Sedes do INE em Benguela Saurimo e Malange, Angola.


. Projecto de Execução e Assintência Técnica à Obra de moradia em Melides. Assintência Técnica à Obra da Escola Secundária as Amora, no Seixal, com a Bak Gordon Arquitectos . Assintência Técnica à Obra (cont.) dos Lotes 30 a 35 do empreendimento Vila Utopia em Carnaxide, com a Francisco Aires Mateus arquitectos. 2010

. Estudo Prévio para duas Rotundas para a Câmara de Arraiolos . Assintência Técnica à Obra (cont.) do Pátio do Edifío de Habitação do atelier JLCG Arquitectos na Rua Presidente Arriaga, em Lisboa . Estudo Prévio para a Escola Básica Nuno Gonçalves, em Lisboa, com Atelier dos Remédios arquitectos . Estudo Prévio e Projecto de Execução para a Escola Secundária do Restelo, em Lisboa, com a BAK GORDON arquitectos . Estudo e proposta de Paisagem para Parque Ribeirinho no Montijo, Câmara Municipal do Montijo . Assintência Técnica à Obra (cont.) dos Lotes 14 a 19 do empreendimento Vila Utopia em Carnaxide, com a Francisco Aires Mateus arquitectos. . Assintência Técnica à Obra da Escola Secundária as Amora, no Seixal, com a Bak Gordon Arquitectos . Assintência Técnica à Obra da Escola Secundária D. Pedro V, em Lisboa, com a BAK GORDON arquitectos . Assintência Técnica à Obra da Escola Secundária Garcia de Orta, no Porto, com a BAK GORDON arquitectos . Projecto de Execução para Hotel Inspira Flores Porto, no antigo Pálacio dos Ferrazes, na Porto, com o atelier PROMONTORIO arquitectos . Estudo Prévio para escola no loteamento Vila Rubra, em Angola

2009

. Projecto de Execução da Escola Francisco Arruda, em Lisboa, com Atelier dos Remédios arquitectos . Estudo Prévio para Hotel Inspira Flores Porto, no antigo Pálacio dos Ferrazes, na Porto, com o atelier PROMONTORIO arquitectos. . Masterplan da Paisagem para Hospital Psiquiátrico em Tripoli, na Líbia, com a BMM arquitectos . Assintência Técnica à Obra dos Lotes 14 a 19 do empreendimento Vila Utopia em Carnaxide, com a Francisco Aires Mateus arquitectos. . Assintência Técnica à Obra do Pátio do Edifío de Habitação do atelier JLCG Arquitectos na Rua Presidente Arriaga, em Lisboa . Assintência Técnica à Obra da Escola Secundária D. Pedro V, em Lisboa, com a BAK GORDON arquitectos . Assintência Técnica à Obra da Escola Secundária D. Garcia de Orta, no Porto, com a BAK GORDON arquitectos . Projecto de Licenciamento e Execução do Equipamento Desportivo na zona de intervenção do Programa Polis na Costa de Caparica,

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com Baixa Atelier arquitectos. . Projecto de Requalificação da Escola Secundária da Amora, no Seixal, com a BAK GORDON arquitectos 2008

. Projecto de Requalificação da Escola Secundária D. Pedro V, em Lisboa, com a Bak Gordon arquitectos . Projecto de Requalificação da Escola Secundária Garcia de Orta, no Porto, com a Bak Gordon arquitectos. . Estudo Prévio para a Escola Francisco Arruda, em Lisboa, com Atelier dos Remédios arquitectos . Projecto de Licenciamento e Execução para o empreendimento Vila Utopia.Carnaxide, Lotes 14 a 19, com a Francisco Aires Mateus arquitectos. . Estudo Prévio para Hotel Spa no Porto Santo, na Madeira, com o atelier de arquitectos BUGIO. . Estudo Prévio para o jardim da moradia de Madalena Roquete no Restelo. Lisboa . Projecto de Execução para o jardim da moradia de Renato Arié na Gandarinha. Cascais . Estudo Prévio para o pátio da Sede de Faro do Banco Privado Português . Proposta de Paisagem para Loteamento em Bucareste, na Roménia, com a PMC arquitectos . Estudo Prévio de jardim para moradia em Melides

2007

. Estudo Prévio para o jardim da moradia de Renato Arié na Gandarinha. Cascais . Projecto de Execução e Obra para a Requalificação da Frente Ribeirinha do Montijo. 1ª PARTE . Estudo Prévio para os espaços exteriores da Malha 22 da Alta de Lisboa . Estudo Prévio para os espaços exteriores da Malha 16 da Alta de Lisboa . Revisão do Plano de Pormenor das Praias Equipadas da Costa da Caparica . Estudo Prévio e Projecto de Execução para o Pátio de Edifío de Habitação do atelier JLCG Arquitectos na Rua Presidente Arriaga. Lisboa . Estudo Prévio e Projecto de Execução para o Loteamento Orangerie. Vilamoura . Projecto de Execução para o Loteamento Jardins Vitória. Vilamoura . Estudo Prévio e Projecto de Execução para moradia na Lagoa de Albufeira . Estudo Prévio e Projecto de Execução para moradia em Birre. Cascais

2006

. Estudo Prévio para o empreendimento Vila Utopia. Carnaxide . Revisão do Projecto de Execução para o Parque de Albarquel. Setúbal . Revisão do Estudo Prévio e Projecto de Execução para o jardim da moradia do Mário Laginha no Penedo, em Sintra, com a PMC Arquitectos . Estudo Prévio para complexo habitacional ‘Quinta das Loureiras’. Cascais . Estudo Prévio para os espaços exteriores da Pousada da Caniçada . Estudo Prévio para moradia no Restelo


. Projecto Base para a ETAR do Seixal . Estudo Prévio para o Loteamento Jardins Vitória Lotes 7 e 8. Vilamoura

2005

. Projecto de execução para jardins em cobertura para o Edifício da antiga localização da sede da RDP e nova sede da empresa de advocacia Vieira de Almeida. Lisboa

CONCURSOS EM COLABORAÇÃO COM F|C, ARQUITECTURA PAISAGISTA 2011

. Concurso de Projecto para a paisagem do Palácio do Correio Mor, com o atelier BUGIO arquitectos. . Concurso internacional para o futuro Taichung Gateway Park, em Taiwan, com a BAK GORDON arquitectos. . Concurso de Projecto para o Parque Urbano do Paço de Giela, em Arcos de Valdevez . 6º Classificado com a BAK GORDON arquitectos.

2010

. Concurso de Projecto para o Parque de Campismo e Sala de Espectáculos de Ponte de Lima . 5º Classificado, com a CVDB arquitectos. . Concurso de Projecto para Loteamento C14 no Carvalhal, com a PMC arquitectos.

2008

. Concurso de Projecto para a integração do Equipamento Desportivo na zona de intervenção do Programa Polis na Costa de Caparica. 1º Classificado, com Baixa Atelier Arquitectos.

CONCURSOS E PROJECTOS INDIVIDUAIS OU EM CO-AUTORIA 2010

. Elaboração do Projecto de Execução em conjunto com o Arquitecto Pedro Gusmão para os Espaços Exteriores de Mradia unifamiliar Quinta dos Picheleiros, na Serra da Arrábida, com o Arq.Rui Passos

2009

. Elaboração do Projecto de Licenciamento em conjunto com o Arquitecto Pedro Gusmão para os Espaços Exteriores de Moradia unifamiliar Quinta dos Picheleiros, na Serra da Arrábida, com o Arq.Rui Passos

2008

. Elaboração do Estudo Prévio em conjunto com o Arquitecto Pedro Gusmão para os Espaços Exteriores de Mradia unifamiliar Quinta dos Picheleiros, na Serra da Arrábida, com o Arq.Rui Passos

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.Participação com os arquitecto Luis Afonso Neto, arquitecta Ingrid e o arquitecto paisagista Pedro Gusmão no Concurso para a Escola Pré-Primária em Vagos, Aveiro .Participação com os arquitectas paisagistas Pedro Gusmão e Margarida Lopes para o projecto de Paisagem para a quinta do Vale da Malveira, em Mafra 2007

. Participação com a Arquitecta Monica Ravazzolo, o Arquitecto Leonardo Paiella, a Arquitecta Roberta Pellegrino e o Arquitecto Michelangelo Costabile e o Arquitecto Paisagista Pedro Gusmão no Concurso Público de Concepção de Ideias para o «Parque de la Laguna de Venezia» promovida pela 2G

2006

. Elaboração do Projecto de Execução em conjunto com o Arquitecto Pedro Gusmão para os Espaços Exteriores no do lote 454 na Herdade da Aroeira com, Almada . Participação com a Arq. Ambra Zotti e a Arq. Paisagista Filipa Branco no concurso de projecto do ‘Parco della Memoria’, Comune di San Giuliano di Puglia, Provincia di Campobasso. Itália .Elaboração do Estudo Prévio e Projecto de Licenciamento para a Urbanização da Rua Maestro Frederico Freitas, Ameixoeira, Lisboa, em colaboração com Pedro Gusmão.

2005

. Colaboração com Technip Portugal e com o Arquitecto Mateus Lorena, na Elaboração do Estudo Prévio e Projecto de Execução do Projecto de Arquitectura Paisagista da Subestação (SE60-4400) da EDP Distribuição em Carnaxide, Amadora, em colaboração com os Arq. Paisagistas Pedro Gusmão e Magda Gonçalves . Concurso Público para Trabalhos de Concepção, Projecto para a Reabilitação do Solar dos Condes de Vinhais a Sede de Município, Vinhais, em colaboração com os Arq. Nelson Caracol e Arq. Luís Afonso e com o Arq. Paisagista Pedro Gusmão . Colaboração com o Arquitecto Rui Passos e com Hedape, Arquitectura e Engenharia, Lda na Elaboração do Estudo Prévio para o Projecto de Arquitectura Paisagista do Empreendimento Turístico e Hoteleiro, Vale da Ribeira, em Santa Cruz em parceria com os Arq. Paisagista Pedro Gusmão e Arq. Paisagista João Oliveira . Elaboração da Proposta de Definição de Âmbito do Estudo de Impacte Ambiental para o Empreendimento Turístico e Hoteleiro, Vale da Ribeira, em Santa Cruz, em parceria com o Arq. Paisagista Pedro Gusmão . Integração de equipa de investigação para tese de doutoramentodo Arq. Paisagista João Ferreira Nunes

2004

. Elaboração do Estudo Prévio e Projecto de Licenciamento para os Espaços Exteriores no do lote 454 na Herdade da Aroeira, Almada, em colaboração com o Arq. Paisagista Pedro Gusmão


PUBLICAÇÕES 2006

.Catálogo do Concurso de Projecto do ‘Parco della Memoria’, Comune di San Giuliano di Puglia, Provincia di Campobasso. Itália

2012

Colaboração periódica com a empresa SIGMETUM, Plantas Autóctones, Lda. OUTRAS VALÊNCIAS Domínio de programas como: AutoCad, Photoshop, InDesign, CorelDraw, Exel, Word Domínio das línguas Inglesa, Portuguesa e Italiana, boa compreenção do Francês e Espanhol. Carta de condução de veículos classe B e viatura própria .

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