Portfolio Academico I JM

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JOANA MARQUES PORTFOLIO ACADÉMICO 2010 - 2014



JOANA MARQUES PORTFOLIO ACADÉMICO

(+351) 918 349 085 joanafmarques.arq@gmail.com


Este portfólio de arquitectura/urbanismo engloba uma compilação dos projectos desenvolvidos no âmbito académico na Faculdade de Arquitectura de Lisboa.


CV

PROJECTOS ACADÉMICOS 2010-2014

Apresentação Curriculum Vitae

02 Projecto e Emergência Ajuda I 2010/11

05 Urbanismo na Cidade

Penha de França I 2012

01 My Ideal City

Tapada da Ajuda I 2010

03 Blocos Multi-habitacionais na Cidade, Ajuda I 2011

06 Densificação vs. Retracção

Sta. Mª dos Olivais I 2013/14

04 Urbanismo na Paisagem Santana I 2011/12

07 Maquetas


CV


APRESENTAÇÃO Nascida em Lisboa, estudou na Escola Secundária Sebastião e Silva, em Oeiras, onde completou o ensino secundário em Artes Visuais. Concluiu o Mestrado integrado em Arquitectura, com especialização em Urbanismo na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, em 2014. Colaborou num projecto de investigação, bem como na colaboração e co-organização, em regime de voluntariado, de seminários. É uma pessoa responsável, com motivação e curiosidade em aprender. Boa a trabalhar de forma autónoma e em equipa. Tem bons conhecimentos no âmbito de software 2D/3D, composição gráfica, edição de imagem, ilustração e renderização. Aberta a novas oportunidades e desafios, procura actualmente um estágio profissional com possibilidade de inserção no IEFP, para admissão à Ordem dos Arquitectos.


INFORMAÇÃO PESSOAL Nome: Joana Filipa da Silva Ferreira Moura Marques Data de nascimento: 30/08/1990 Nacionalidade: Portuguesa Estado civil: Solteira Contacto: (+351) 918 349 085 Email: joanafmarques.arq@gmail.com

Linkedin: linkedin.com/in/joanafmarques Portfólio: issuu.com/joanafmarques Carta de Condução: Categoria B

EXPERIÊNCIA 2010 - 2011 Colaboradora GESTU.GIAU I CIAUD, Faculdade de Arquitectura - Universidade de Lisboa I Lisboa, Portugal - Colaboração no projecto de investigação: "Itinerários, Formas e Processos da Expansão Metropolitana" - Colaboração, em regime de voluntariado, nos Seminários: “A Cidade entre Bairros” e “Metrópoles em Discussão: práticas e investigação”

FORMAÇÃO 2008 - 2014 Mestrado integrado em Arquitectura , com especialização em Urbanismo Faculdade de Arquitectura - Universidade de Lisboa I Lisboa, Portugal - Licenciatura em Estudos Arquitectónicos (2011) - Mestrado Integrado em Arquitectura, com especialização em Planeamento Urbano e Territorial (2014) Projecto Final de Mestrado: "Densificação vs. Retracção. Que futuro para os Olivais? Compactar a partir das grandes infra-estruturas viárias" - (15/20 valores) 2005 - 2008 Científico-Humanistico de Artes Visuais Escola Secundária Sebastião e Silva I Oeiras, Portugal

PUBLICAÇÕES MARQUES, Joana - Densificação vs. Retracção. Que futuro para os Olivais? : Compactar a partir das grandes infra-estruturas viárias. Lisboa: FA, 2014. Tese de Mestrado.


SEMINÁRIOS E PARTICIPAÇÕES Abril 2015 Curso On-line Fotografia Réflex Amateur Nikon School I Lisboa, Portugal Setembro 2012 ArchiCAD & CYPE, utilização integrada em conceito BIM Top Informática I Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal Maio 2010 Seminário "Metropóles em Discussão: práticas e investigação" Faculdade de Arquitectura - Universidade Técnica de Lisboa I Lisboa, Portugal Abril 2010 Seminário "A Cidade entre Bairros" Faculdade de Arquitectura - Universidade Técnica de Lisboa I Lisboa, Portugal

INFORMAÇÃO ADICIONAL 2005 - até ao momento Voluntária Centro Comunitário da Paróquia da Parede I Cascais, Portugal

COMPETÊNCIAS ARTÍSTICAS E TÉCNICAS Boas capacidades de desenho à mão e construção de maquetas em diferentes escalas e materiais.

LINGUÍSTICAS Português: Língua Materna Inglês: Intermédio

PESSOAIS Responsável, trabalhadora, organizada, dinâmica, criativa, optimista e dedicada, disposta sempre a aprender e a aprofundar conhecimentos. Adaptável a diferentes contextos e facilidade em trabalho autónomo ou em equipa.

INFORMÁTICAS Utilizadora Windows e Mac Os Microsoft Office: Word, Excel, Powerpoint Adobe: Photoshop, Illustrator, InDesign Autocad; 2D e 3D, Archicad, Sketchup Pro, Vray, Kerkythea, ArcGIS

INTERESSES Arquitectura, Urbanismo, Design , 3D, Fotografia, Desenho, Culinária, Música, Art&Craft.


01


MY IDEAL CITY

(Unidade Soria y Mata) 2010 Laboratório de Projecto I Docente I Prof. Carlos Ferreira Local I Tapada da Ajuda, Lisboa O projecto consiste na projecção de uma proposta urbana e arquitectónica, no terreno junto ao Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, considerando o conceito de “cidade ideal” e a questão dos usos público/privado e a sua relação com o conceito de multifuncionalidade pela combinação de residências universitárias com comércio e equipamentos associados, destinados à utilização da comunidade de estudantes, investigadores e da população local. O cenário proposto deverá definir um conceito de conjunto, relacionando uma estrutura de construído com uma estrutura de espaço exterior público, predomimantemente pedonal, estrutura verde e estacionamento automóvel, com pelo menos 2 lug. para utentes de mobilidade condicionada. A estrutura do trabalho subdivide-se em duas fases, sendo a primeira o Projecto Urbano: análise e interpretação do lugar e do programa; definição de uma estratégia de conjunto e suas relações de dependência; proposta geral para a estrutura do conjunto. E a segunda a definição e desenvolvimento arquitectónico de um edifício do conjunto, nomeadamente a unidade Soria y Mata, cujo programa engloba: - 12 ESTÚDIOS T0 (20m2/ unid.) - sala/quarto contendo: cama individual, mesa de trabalho, roupeiro; espaço para cozinhar (frigorífico peq., cuba, microondas, fogão c/ 2 bicos); e Instalação sanitária: lavatório, sanita, duche; - 2 APARTAMENTOS T2 (50m2) - sala c/ espaço para cozinhar; 2 quartos; e I.S. (A.T.C.: aprox. 500m2); - CAFETARIA/ BAR - sala(s) (120m2); bar (60m2); I.S. : c/ separação de sexos e utentes com mobilidade condicionada; área de serviço (70m2): armazém, despensa de dia, copa suja, área de preparação, área de confecção; e esplanada exterior com 40 lug. (A.T.C.: aprox. 500m2) - 1 UNIDADE COMERCIAL - com instalação sanitária com equipamento mínimo de 1 lavatório e 1 sanita em compartimento autónomo. (A.T.C.: aprox. 50m2)


C

B D

A

3

PROJECTO URBANO A - Unidade Thomas More B - Unidade Soria y Mata C - Unidade Palmanova D -Unidade Mileto

0

10

25

50m

PLANTA COTA + 47.0 UNIDADE COMERCIAL 01 - Loja 02 - Área de Serviço 03 - Instalações Sanitárias

2 1

0

2

5

10m


8

10

8

1 3

9

2

9

11

4 5

6

4

7

7

15 12 13

PLANTA COTA + 50.0

17

14 16

0

2

5

CAFETARIA/BAR 01 - Instalações Sanitárias - Homens 02 - Instalações Sanitarias - Senhoras 03 - I.S. - Utentes de Mobilidade Reduzida 04 - Zona de Balcão - Cafetaria/Bar 05 - Cozinha 06 - Despensa de Dia

10m

PLANTA COTA + 54.0 RESIDÊNCIA

07 - Armazém 08 - Acessos Verticais 09 - Cafetaria 10 - Esplanada Exterior 11 - Bar

12 - Hall / Sala de Estar 13 - Zona de Confecção 14 - Instalações Sanitárias 15 - Quarto de Dormir 16 - Terraço Exterior 17- Acessos/Espaços de Convívio

13

15 14

0

2

5

10m


CORTE AA’

CAFETARIA/BAR I ALÇADO LAT. ESQ.

RESIDÊNCIA I ALÇADO LAT. ESQ.

CORTE BB’

ALÇADO FRONTAL

ALÇADO FRONTAL


CORTE CC’

ALÇADO LAT. DTO.

ALÇADO LAT. DTO.

ALÇADO TARDOZ

ALÇADO TARDOZ

0

2

5

10m


02


PROJECTO E EMERGÊNCIA

Sistema Urbano, Habitáculo e Agregação 2010 I 2011 Laboratório de Projecto II Docente I Prof. João Pedro Costa Local I Ajuda, Lisboa Projecto e Emergência é o nome do projecto que tem como principal objectivo propor uma proposta urbana e arquitectónica considerando o terreno adjacente à Torre do Galo, na Ajuda. A proposta deverá assim definir um conceito de conjunto, relacionando uma estrutura edificada e uma estrutura de espaço urbano de teor privado e público de serviço à comunidade residente e população local. A estrutura do trabalho subdivide-se em três fases, sendo estas relacionadas entre si. A primeira consiste na elaboração de um sistema arquitectónico e urbano multifuncional, distributivo e de permanência estrutural e construtiva que arquitecta a recuperação do terreno; a segunda consiste na elaboração e estruturação de unidades habitacionais de muito pouca dimensão, destinadas a alojar temporariamente pessoas; e a terceira fase consiste na reestruturação do sistema urbano anteriormente desenvolvido, colocando os habitáculos no sistema, engendrando uma intervenção final pensada como conjunto, como Cidade. Com isto, desenvolveu-se uma proposta tendo em conta as seguintes condicionantes: o índice de ocupação construída não deverá ocupar mais de metade da área do terreno; garantir o atravessamento público de peões e viaturas; os habitáculos não devem estar em contacto directo com o espaço urbano; e por fim a dimensão dos mesmo na deverá ultrapassar 30m² de área e 150m³ de volume. Assim e de forma a responder às necessidades e às exigências funcionais pretendidas, a intervenção unificou a habitação, a agregação e o respectivo sistema de acessos num só, num único espaço urbano.


D’

B

- Cariz Público/Privado - Espaço de Vivências - Espaço de Convívio - Comunidade

C’

C

A’ D

A B’

COBERTURA

Área de implantação: 28,7 m² Volume: 140,1m³

PISO 1

PISO TÉRREO

0

1

O habitáculo desenvolve-se em dois pisos: no piso térro encontram-se a zona de higiene, que tem um carácter mais privado e a zona de preparação/confecção de refeições e uma zona de estar/lazer, que tem uma tipologia mais pública. Esta espaço tem uma característica especial, pois tendo em conta o carácter espacial que os residentes queiram dar pode-se tornar num espaço maior, multifuncional privado, não havendo uma relação directamente com o exterior. No piso 1 encontram-se então espaços multifuncionais e versáteis consoante as suas utilizações e as horas a que são usufruídos. Durante o dia são utilizados como espaços de estar e trabalho, espaços mais públicos partilhados por todos. Enquanto durante a noite torna-se numa zona mais privada, composta por espaços de descanso.

2m


CORTE AA’

CORTE BB’

ALÇADO FRONTAL

ALÇADO LAT. DTO.

CORTE CC’

ALÇADO TARDOZ

CORTE DD’

ALÇADO LAT. ESQ.

0

1

2,5

5m


A’

O local de intervenção situa-se num terreiro pavimentado ocupado por uma torre em pedra. Apresenta uma configuração rectangular e tem uma área total de 6100m². Actualmente trata-se de um descampado onde se formalizam elementos de uma posição singular, onde o movimento pode ser considerado pouco ou nulo, servindo apenas como estacionamento.

CORTE AA’

B’

A

B

PROPOSTA URBANA AGREGAÇÃO

0 2

10

20m

0

2

5

10m


PLANTA PISO TÉRREO

CORTE BB’

0 2

5

PLANTA PISO 1

10m

0

2

5

10m

0 2

5

10m

Os habitáculos em agregação foram pensados de forma única e coerente dispostos ao longo do terreiro e sem sobreposição. Estes encontram-se agrupados em conjuntos de quatro habitáculos, sofrendo repetições e transformações de rotação e simetria, para constituir e formar o sistema urbano final. Formando três zonas distintas: zona de transição pública; zona de acesso restrito para usufruto dos residentes, promovendo vivências, convívio e sentido de comunidade; e zona de acessos aos habitáculos (vias situadas na lateral).


03


BLOCOS MULTI-HABITACIONAIS NA CIDADE 2011 Laboratório de Projecto III Docentes I Prof. Alessia Allegri, Prof. João Pedro Costa Local I Ajuda, Lisboa O projecto consiste na projecção de unidades de habitação colectiva, com espaços multifuncionais anexos e zonas exteriores de uso colectivo, no terreno em pendente a sul do Largo da Ajuda (ao Palácio), em Lisboa. Na leitura urbana deste lugar observa-se que este resulta de um esquecimento que cria um “vazio” urbano, ocultado por muros e construções resultantes da energia do tempo sobre o território. Assim, o programa projectual desenvolve-se em duas fases: - Estudo do conjunto: esta fase consiste no desenvolvimento do conjunto urbano na encosta e áreas envolventes até aos limites da intervenção, potenciando a articulação da área de intervenção com as circundades. A área bruta de construção a desenvolver deverá ser de aproximadamente 15.000m2, sendo nomeadamente cerca de 12.000m2 para a habitação e cerca de 3.000m2 para outros usos (comércio, serviços, apoio e usos colectivos culturais). Assim, a área de construção total decorre da aplicação de um índice de aproximadamente 0,75 à área disponível para a intervenção. - Edificio: consiste no desenvolvimento de uma parte da solução de conjunto urbano-arquitectónico inicialmente proposta.


COBERTURA (+84,0)

PISO 5 (+81,0)

PISO 4 (+78,0)

PROPOSTA URBANA

0

10

PISO 3 (+75,0)

20m

O edifício desenvolve-se por vários pisos nomeadamente no piso -1 encontra-se o estacionamento, exclusivo aos residentes, com 34 lugares normais e 2 lugares para portadores de mobilidade condicionada; já no piso térreo encontram-se espaços comerciais/serviços ( 6 lojas) e os acessos verticais às habitações superiores; nos restantes pisos encontram-se as habitações, com uma distribuição horizontal em banda. As habitações distribuem-se em diversas tipologias (T0, T1, T2 ou T3) de forma a satisfazer as necessidades da população.

PISO 2 (+72,0)

PISO 1 (+69,0)

DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL Estacionamento Comércio/ Serviços Acessos Verticais Estúdio Unidade T1 Unidade T1a

ESTRUTURA

Malha e elementos estruturais

Unidade T1b Unidade T1c Unidade Especial T2 Unidade T3 Unidade T3a

PISO TÉRREO (+66,0)

ESPAÇO Espaço distributivo horizontal Espaço distributivo vertical Espaço residual

Espaço exterior Espaço interior

ESTACIONAMENTO (+63,0)


EstĂşdio

Unidade T1

Piso 0

Unidade T1a

Unidade T1b

Piso 0

Piso 0

Unidade T1c

Piso 1

Piso 1

Piso 1

1- Varanda, 2- Cozinha, 3- Sala de Estar, 4- I.S. 5- Quarto

Unidade T3

Unidade T3a

0

1

2

5m


B’

A C’

CORTE AA’

CORTE CC’

A’

B

C

CORTE BB’


ALÇADO LAT. ESQ.

ALÇADO FRONTAL

ALÇADO POSTERIOR

0

2

5

10m


04


URBANISMO NA PAISAGEM 2011 I 2012 Laboratório de Projecto IV Docentes I Prof. Sofia Morgado, Prof. João Rafael Santos Local I Santana, Sesimbra, Setúbal Este projecto tem como objectivo um primeiro contacto com a escala e percepção do território de natureza metropolitana, com uma incidência particular sobre as dinâmicas de transformação da área a norte de Sesimbra. A estrutura do projecto divide-se em três fases distintas, nomeadamente: - Análise do território e dos instrumentos de planeamento e projecto: interpretação do território metropolitano a partir dos elementos e estruturas que, tendo o Concelho de Sesimbra como espaço de referência, determinam e condicionam a sua génese e transformação urbana e paisagística; - Plano de Estrutura: esta fase consiste numa abordagem projectual à estruturação de um espaço urbano confrontado e determinado por elementos paisagísticos singulares, nomeadamente grandes espaços abertos de valor paisagístico incontornável, tecidos informais e em baixa densidade. Pretende-se desenvolver mecanismos conceptuais vocacionados para a intervenção em áreas de maior conflito e complexidade, potenciando os seus caracteres identitários, conferindo coesão e legibilidade morfológica, promovendo a sua inscrição em estratégias territoriais alargadas e de articulação urbana e funcional com a envolvente. Para o efeito é fundamental estabelecer um quadro conceptual que articule a dimensão programática com a dimensão arquitectónica, visando a qualificação do espaço urbano e dos espaços abertos, dos equipamentos de referência e das áreas edificadas; - Projecto Urbano e de espaço público de referência: projecto urbano de área integrada na proposta de plano de estrutura desenvolvida na fase anterior, aprofundando e concretizando espaço de referência para a globalidade do projecto, com a definição espacial da intersecção entre edificado, espaço público, infra-estruturas e espaços disponíveis.


Evoluçao da Rede Viária Anos 30/40

Anos 60/70

Anos 90

PLANO DE ESTRUTURA

Ano 2008

Situada a norte da vila de Sesimbra, Santana é como um ponto de convergência entre diversas vias que ligam as localidades circundantes. O plano de estrutura proposto nasde da análise, levantamento e interpretação do território local existente. Com isto, a proposta global passa pela requalificação urbana, de forma a proporcionar uma melhor integração urbana das áreas e malhas urbanas frágeis na estrutura. Tendo sempre presente a fronteira entre o urbano e o verde, as propostas inserem-se na contrução de diversos espaços exteriores que funcionam como extenção da vida social e que proporcionam uma melhor qualidade e um melhor aproveitamento territorial.


A B

CORTE AA’

C

F

D

E

CORTE BB’

A- Unidades habitacionais e equipamento; B- Parque agrícula urbano ; C- Parque urbano- tipo I; D- Parque Urbano e Mercado Municipal, E- Parque urbano- tipo II; F- Jardim Público

PROPOSTA URBANA

0

500

1000m


E’

Viabilidade e Estacionamento

D D’

3

Caminhos Pedonais

2

E

C’

B

1

A’

Arborização

A

Parques Urbanos

C

Edificado Proposto

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

B’

0

20

100

200m

A proposta centra-se no recuperar, reenquadrar, dignificar as pré existências, implementar uma correcta gestão do coberto vegetal e reforçar a ligação entre os parques urbanos propostos, criando e aumentando os passeios de formar a proporcionar às pessoas uma segura circulação. Pretende-se promover uma correcta articulação entre o tecido urbano adjacente e os espaços naturais propostos, tomando esta oportunidade para intervir no sentido da resolução pontual de algumas situações de conflitualidade e contribuindo para a coerência e a ligação dos diversos espaços.


1

Imagem ilustrativa do anfiteatro natural e vista sobre a nova cafetaria/ posto de turismo.

2

No parque urbano, situado mais a sul, apropriando-se das características do local, propõe-se um espaço atractivo, um espaço de encontro e de lazer. Prevê-se a elaboração de um parque esculpido em forma de anfiteatro natural com uma zona de assentos informal para representações ou concertos, uma cafetaria e um posto de informação turística, sobre uma zona central. No ponto mais alto, que proporciona boas relações visuais e pontos de fuga, prevê-se igualmente um miradouro informal com grande vista sobre Sesimbra. No parque urbano mais a norte, prevê-se a requalificação e reestruturação da zona de chegada do parque urbano, propondo um equipamento singular, que confina e remata a empena do edificado existente adjacente e que cria um remate visual as traseiras dos mesmos edifícios. Este espaço procura concentrar uma centralidade onde a população, criança, idosos ou turistas, possam usufruir de actividades lúdicas.

Imagem ilustrativa do novo parque urbano central.

3

Imagem ilustrativa da zona junto ao novo mercado municipal.

Partindo daqui encontra-se um percurso contínuo até ao encontro do mercado proposto onde se prevê a venda de artigos cultivados no parque agrícola proposto no plano de estrutura e um conjunto de percursos que partem do prolongamento das vias adjacentes ao terreno procurando deste modo reforçar e facilitar as ligações entre zonas.


CORTE AA’

CORTEE BB’

CORTE CC’

0

CORTE EE’ 00

0

10

0

10

25

25

10

100m

100m

25

100m

0

10

25

100m


CORTE DD’

0

10

25

100m

0

10

25

100m

00


05


URBANISMO NA CIDADE 2012 Laboratório de Projecto V Docentes I Prof. Sofia Morgado, Prof. João Rafael Santos Local I Penha de França, Lisboa Considerando as actuais circunstâncias socio-económicas, e o presente panorama internacional no que se refere às dinâmicas demográficas, o projecto abre a oportunidade de reflexão fundamentada e de ensaio de soluções inovadoras para o impacte urbanístico de uma sociedade em progressivo envelhecimento. Desenvolvido numa área antiga e central de Lisboa, na qual a degradação do tecido urbanístico pre-existente, o valor patrimonial, a oportunidade em face de um localização central e o declínio da sua população constituem os principais desafios a considerar, o projecto divide-se em três fases distintas: - Conhecimento do território, dos instrumentos de planeamento e projecto: análise da área de estudo e intervenção, nomeadamente a sistematização e síntese da informação disponível; - Projecto Urbano e proposta Preliminar de Arquitectura: esta fase consiste na realização de num projecto urbano que concretize opções programáticas conducentes à requalificação urbana da área de intervenção, tendo especial atenção aos conflitos e oportunidades destetados, nomeadamente no que diz respeito à presença de tecidos de génese morfológica diferenciada e em processo de degradação física, social e económica, descontinuidade e desqualificação do espaço público, integração em áreas sujeitas a dinâmicas de transformação decorrentes de políticas e modelos de desenvolvimento identificados no decurso da elaboração da fase anterior. Como parte integrante dessa estratégia projectual, deverá ser delineado um equipamento colectivo associado a um espaço público de especial importância no apoio de proximidade à comunidade residente, inscrito numa cuidada solução arquitectónica e urbana, no tecido urbano e envolvente; - Projecto de Arquitectura: esta fase corresponde ao desenvolvimento do projecto de arquitectura de um complexo urbano ajustado ao edificado existente e identificado como potencial na localização e revitalização da área, podendo acolher programas funcionais diversificados. Em suma, o projecto visa a concepção de um projecto urbanístico assente na articulação de espaços urbanos diferenciados e na estruturação de um conjunto arquitectónico singular que se constitua como elemento de dinamização funcional e social.


0

0

5

200

500m

15m

PLANTA DE ESTRUTURA

ANÁLISE TERRITORIAL Co- autoria: Claúdia Rosete, Diogo Silvestre e Ricardo Chambel

0

150

300m

A localização previligiada das colinas de Lisboa proporcionam excelentes pontos de vista sobre a cidade e o Tejo. A proposta de intervenção agrega estas potencialidades do espaço e a necessidade de espaços verdes na zona e conjuga espaços verdes de miradouros agregados a usos cívicos, sociais e culturais.


D’

E

G

D

F

E

E‘

B

D

F’

C

C’

A

A

F B C

A’

B’

A- Residência para idosos; B- Centro de dia/Creche; C- Centro de exposições/Miradouro; D- Biblioteca/Comércio, E- Centro de Sáude, Junta de Freguesia e Comércio; F- Prolongamento do Museu Militar; G- Habitação Unifamiliar

CORTE AA’

CORTE BB’

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

CORTE CC’

0

10

25

50m

0

10

20m


D’

E

F

F’

D

E‘

1- Estacionamento 2- Comércio; 3- Recepção; 4- Livraria; 5- I.S.; 6- Zona de revistas/videoteca

PLANTA COTA + 81.0

0

2

5

10m


D’

E

8

7 6

8

2

1 F

5

3

4

6 7 F’

D

E‘

1- Recepção/Sala de espera/Secretariado; 2- Gabinetes; 3- Bar; 4- Farmácia; 5- I.S.; 6- Restauração; 7- Comércio; 8- Salas Bilbioteca

PLANTA COTA + 84.0

0

2

5

10m


D’

E

6

2

1 4

F

2 3

5 4 F’

D

E‘

1- Recepção/Sala de espera/Secretariado; 2- Gabinetes; 3- Enfermaria; 4- I.S; 5- Junta de Freguesia; 6- Salas Bilbioteca

PLANTA COTA + 87.0

0

2

5

10m


D’

E

5

1 F

3

3

2 4 3 F’

D

E‘

1- Zona Administratica/Técnica; 2- Zona de Refeições; 3- I.S. 4- Junta de Freguesia 5- Direcção Bilbioteca

PLANTA COTA + 90.0

0

2

5

10m


CORTE DD’

CORTE EE’

CORTE FF’

0

2

5

10m


ALÇADO POENTE

ALÇADO SUL

ALÇADO NORTE

(Centro de Saúde/Junta de Freguesia)

ALÇADO SUL

0

2

5

10m


06


DENSIFICAÇÃO vs. RETRACÇÃO. Que futuro para os Olivais? Compactar a partir das grandes insfraestruturas viárias 2013 I 2014 Projecto Final de Mestrado Orientador I Prof. Carlos Dias Coelho Co-orientador I Prof. João Cabral Local I Santa Maria dos Olivais, Lisboa RESUMO A presente investigação incide sobre a problemática da redução populacional e contracção das áreas urbanizadas. Ao longo da história, as cidades passaram por constantes mudanças e transformações quer por crescimento quer por declínio provocando alterações nos paradigmas e na morfologia urbana das cidades deixando marcas ora vantajosas ora prejudiciais. Temáticas actuais, mas presentes ao longo da história e evolução das cidades, os fenómenos de retracção e densificação são consequência disso mesmo. Neste âmbito, encarando a retracção como oportunidade, propõe-se desenvolver uma proposta e solução através de uma intervenção estruturada numa área com identidade própria, que se prevê que venha a ser sujeita a pressões de renovação, alterando desta forma o seu papel na cidade de Lisboa, os Olivais. A proposta deverá ter em conta o fim da vida útil dos edifícios existentes, a questão das alterações populacionais previstas e a rentabilização das áreas urbanizadas e infra-estruturas existentes num horizonte temporal de 50 anos. Pretende-se com o proposto introduzir uma lógica inovadora no processo de planeamento urbano e territorial face às situações que se vivem na actualidade, potenciando o mesmo. Neste sentido, a proposta de intervenção passa pela reestruturação da Avenida de Berlim e espaços adjacentes através de uma proposta compacta de cidade numa zona tão homogénea e dispersa como os Olivais; da multifuncionalidade associada ao espaço público (introdução de uma nova funcionalidade ao existente) e da criação de uma articulação entre pessoas, rua, espaço público e edificado. Resultando num local mais atractivo, um local de permanência vivido por todos. Numa segunda fase, a proposta consiste na reestruturação do edificado, nomeadamente o espaço doméstico existente concebido às vigências da época, (habitação e sociedade), que descora com a realidade actual e as perspectivas futuras.


QUE FUTURO PARA OS OLIVAIS? PRINCIPAIS PROBLEMAS: Barreiras físicas, espaços abertos degradados e desaproveitados, Bairro habitacional fechado em si, com edificado desaproveitado, ocupação do nível térreo, falta de serviços, equipamentos e comércio.

CENÁRIO: Num cenário de retracção populacional, os Olivais prevêm perda populacional significativa ao longo do tempo.

PROPOSTA: Potenciar os Olivais para que este cresça e se densifique através do reforço infraestrutural dos Olivais com a sua envolvente e interior. Densificaçãao do eixo urbano Av. de Berlim, criando duas polaridades muito forte entre Parque das Nações e Aeroporto

CONCEITO: Densificar através do conceito de cidade compacta das infra-estruturas existentes para dentro do bairro, criando relações de espaços.

ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

SITUAÇÃO ACTUAL - Bairro habitacional fechado em si. - Existência de barreiras físicas.

FASE 1 - Densificaçao através dos eixos principais. - Quebra das barreiras existentes entre os Olivais, Encarnação, Vale do Silêncio. - Reforçar os eixos e integrar a Av. de Berlim - Introdução de novos usos mistos.

FASE 2 - Densificação para o interior do bairro com novos usos e aproveitamento do piso térreo. - Introdução de espaços urbanos consolidades e bem definidos. - Ligação entre células

Propõe-se uma nova imagem relacionada com o parque, a integração de espaços, e as principais infra-estruturas - Av. Berlim. Para densificar prevê-se a construção e reestruturação de serviços, comércio de modo a criar novas centralidades.

MODELO DE DENSIFICAÇÃO _redefinição da Avenida de Berlim _nova contrução _reconverção de usos _ocupaçao do nível terreo _compactação de usos

FASE 2 + SERVIÇOS +COMÉRCIO + EQUIPAMENTOS + ESTACIONAMENTO +HABITAÇÃO

ESTADO ACTUAL

FASE 1

EVOLUÇÃO DO MODELO DE DENSIFICAÇÃO

Unidade Habitacional existente

Unidade Usos Mistos proposta

HABITAÇÃO

HABITAÇÃO

SERVIÇOS

COMÉRCIO

Premissas: - Ocupação do piso térreo com o objectivo de compactar e dar novas funções ao espaço desaproveitado existente, permitindo uma permeabiliade do espaço; - Relação e integração com a Avenida de Berlim


COMO DENSIFICAR OS OLIVAIS? Pretende-se densificar os Olivivais através do conceito de cidade compacta e cidade sustentável. A proposta prevê uma estratégia de revitalização do tecido urbano, incluindo uma estratégia de densificação e integração do espaço verde existente criando novos pólos de atracção. Acredita-se que a combinação de todas as funções no espaço é a chave para a dinimização e crescimento da zona.

MODELO DE CIDADE COMPACTA

ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO EVOLUÇÃO DA ESTRTURA VIÁRIA E USOS

Actual

Proposto


Área Detalhada

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO GERAL

CORTE NORTE I AV. BERLIM


CORTES ESQUEMÁTICOS DAS ALTERAÇÕES NA AV. BERLIM

0

20

50

100m

CORTE NORTE I AV. BERLIM


DIAGRAMA FUNCIONAL

+71.0

+69.0

+65.0

+62.0

+58.0

PLANTA COTA +58.0

0

10

25

50m


PLANTA COTA +62.0

0

10

25

50m


PLANTA COTA +65.0

0

10

25

50m


PLANTA COTA +69.0

0

10

25

50m


PLANTA COTA +71.0

0

10

25

50m


CENÁRIOS POSSIVEIS OCUPAÇÃO TIPOLOGIAS T0 (30,3 m2), TIPOLOGIA PEQUENA (46,0 m2), TIPOLOGIA GRANDE (92,0m2) 1- SALA/COZINHA/ACESSOS (26,5m2); 2- I.S. (3,7m2); 3- QUARTO(15,8m2); 4- QUARTO (7,8m2)

4

3 2

1

DETALHE HABITAÇÃO FORMAS DE AGREGAÇÃO TIPOLOGIAS

PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DO EDIFICADO EXISTENTE


CORTE AA’

CORTE CC’

CORTE BB’

COR


RTE DD’

0

5

15

30m


MAQUETAS 1 - 2010 My Ideal City, Tapada da Ajuda, Lisboa 2 - 2010/11 Projecto e Emergência, Ajuda, Lisboa 3 - 2011 Blocos Multi-habitacionais na Cidade, Ajuda, Lisboa 4 - 2013/14 Densificação vs. Retracção, Sta. Mª dos Olivais, Lisboa

07


1


2

3


4


(+351) 918 349 085 joanafmarques.arq@gmail.com


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