Portfólio

Page 1

PORTFĂ“LIO

joanasetembro leite 2009


CURRICULUM VITAE

joanasetembro leite 2009


identificação nome: Joana Matias Leite morada: Rua Padre Manuel Barbosa Pereira nº50, Valbom 4420-524 Gondomar telefone casa: 224839557 telemóvel: 934244522 e-mail: joana_mleite@hotmail.com Finalizei o curso de Arquitectura, com equivalência, no último ano,

nacionalidade: portuguesa data de nascimento: 18.12.85 (idade actual: 23 anos) sexo: feminino

ao Plano de Estudo de Bolonha, assim formada em Mestrado Integrado de Arquitectura. Procuro estágio profissional de admissão à Ordem dos Arquitectos, com possibilidade ou interesse de integrar no programa INOVJOVEM.

1

estado civil: solteira B.I.: 12819793 NIF: 239455657 carta de condução: categoria B (ligeiros) com veículo próprio


área funcional arquitectura

educação e formação 2003/09_ Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto: média de ingresso 18,5 valores, média final 14 (à espera de certificados comprovativos) 2000/03_ Escola Secundária Artística Soares dos Reis, Porto 1995/2000_ Externato N.ª S.ª do Perpétuo Socorro, Porto

participação da Anuária da FAUP 2007/08_ trabalho de grupo e individual da disciplina de projecto V [docentes: Arq. Manuel Fernandes de Sá e Arq. André Santos] 2007/08_ trabalho de grupo da disciplina de Patologias da Construção [docentes: Arq. Nuno Valentim e Eng. Paula Castro] 2006/07_ trabalho individual da disciplina de Planeamento Urbano [docente: Arq. Rui Brás] 2006/07_ trabalho de grupo da disciplina de Controlo Ambiental [docente: Eng. Victor Abrantes e Arq. Nuno Valentim]

2


seminários, conferências 2006_ conferências no Centro de Congressos da Exponor, em simultâneo com a Feira de materiais de construção, CONCRETA 2006 2007_ conferência com Alejandro Aravena na FAUP 30 outubro 2008_ conferência “Estudos sobre a Arquitectura Popular no Século XX Português” na FAUP 2008_ “Oscar Niemeyer 100 anos” conferência na FAUP abril 2008_ participação no seminário internacional “CinemArchitecture” na FAUP junho 2008_ participação no seminário “Arquitectura Sustentável” pela C. M. de Barcelos setembro 2008_ participação no seminário “CAC08: Contemporany Architectural Challenges: Conception; Production and Performance” na FAUP outubro 2008_ participação no seminário internacional “Interpretar a Ruína” na FAUP 19 fevereiro 09_ “O que aprendi com a arquitectura”, Souto Moura – conferência na FAUP 23 abril 09_ “O que aprendi com a arquitectura”, Siza Vieira – conferência na Casa da Música, Porto 20 maio 09_ aula aberta na FAUP por Graça Correia/ Roberto Ragazzi 19 junho 09_ conferência com Arq. Britânico Peter Barber na FAUP 26 junho 09_ conferência com Arq. Paulo Mendes da Rocha na Exponor

3


conhecimentos gerais em Autodesk: AutoCAD 3D e 2D; VIZ Adobe: Ilustrator CS3; Photoshop Microsoft: Word; PowerPoint

cursos agosto 2008_ curso de iniciação em ArchiCAD pela InfoCAD junho/julho 2009_ curso de AutoCAD Módulo 3D pelo Instituto Ciências e Letras agosto 2009_ curso de Photoshop pelo Instituto Ciências e Letras

outras actividades 1996/2009_ elemento activo do Corpo Nacional de Escutas, Agrupamento VI Bonfim, Porto anualmente_ participação no Banco Alimentar

4


TRABALHOS CURRICULARES

faup 2003.2009


proje c to 07.08


momentos

edifícios culturais

edifícios propostos

zona perm eável

habitação proposta

vias im portantes

equ ipamentos escolares

ruas arborizadas

Faculdades e serviços

percurso pedonal

equipamento de saúde novo programa no existente

percurso misto relação visual inter relação

projecto urbano _ Porto Face à carência de espaços de paragem/pausa, tão importantes à vida agitada do dia-a-dia da cidade do Porto, pretendemos criar esses momentos em falta e fazê-los dialogar, para garantir a continuidade intra-territorial que se ambiciona. Criamos um novo conceito de tempo, dentro da cidade consolidada. Propomos novos momentos públicos na cidade, que apelem ao silêncio, ao descanso, ao alternativo da agitação, à paragem, e, por vezes, à interioridade e ao contacto mais directo com a natureza. É essa a nossa proposta de complemento à vida da cidade que existe, completando vazios que a cidade apresenta.


Pequena praça de recepção ao metro, apoiada num edifício com comércio e restauração, redesenhada privilegiando a visão sobre o forte eixo pedonal

D'

área de intervenção ... parte da

m alha consolidada da cidade do Porto... entre o Centro Histórico e um novo C entro em expansão, transporte colectivo , autocarro e m etro, tal como estacionamento público

a B oa vista área de serv iços bem abastecida de

chão peão

intervenção ... redesenhar o espaço público, o que rev alorizam a cidade ... priveligiando o

C

não co nstruído, aquele que define a circulação e permite

dinâmicas sociais

ZONA ESCOLAS : D I S C I P L I N A R O E S P A Ç O PÚ B L I C O C'

Residência para estudantes. No rés do chão espaço comercial com esplanada no exterior. Alargamento do espaço público que vai desvendando espaços mais interessantes. eix o entre esco las enco ntra alargam entos no percursoque se co nvertem em espaços de estar

Programa dedicado aos jovens no centro do percurso. Loja de música, cyber café, salas de estudo, sala polifuncional, ateliers. A biblioteca a ocupar as instalações do actual hospital Maria Pia.

contexto so cial favoráv el para dinamiza r um percurso do peão que circula nesta área durante o dia ... estudantes, trabalhadores, etc ...

o percurso pode incentivar relaçõ es com outras áreas de intervençãoonde serão criados nov os espaços de conv ívio social

o eixo principal de intervenção é atrav essado por vias de circulação autom óv el que não podem ser ignoradas pela sua im portância na continuidade do sitam a urbano

B

uma v ia que ganha m ais im portância na intervenção é uma via automóvel com carácter mais próximo do peão ... pela sua dimensão e por oferecer espaços de alargamento do canal ... inevitável diálogo entre circulação autom óv el e pedonal v ia secundária no sistema da cidade que estabelece relaçõ es entre a Boavista, a baixa, o Msrquês e a zo na das Antas

m om entos urbanos ... quando o can al de circulação , definido pelas fachadas, se alarga surge a oportunidade

G A'

para criar os

momentos

m om entos de

desafogo

m om entos de do dia-a-dia

pausa

... defin e-se algo mais p ara al ém d a circulação necessária ...

no p ercurso físico do espaço urbano ...

na vida laboral

Café-galeria. Espaço cultural a eixo com a igreja românica, dinamizador do praceta. Define um espaço de circulação junto ao monumento histórico.

A praça Pedro Nunes, pela disposição dos edifícios, sugere a forma curva. Os percursos e relações entre espaços que se pretendem estabelecer sugerem linhas rectas direccionais. A proposta conjuga-os: a curva associada ao verde e a recta aos percursos.

Estacionamento recolocado lateralmente à igreja nova libertando espaço de circulação e de estar junto à igreja antiga. sequência de praças e alargam entos ... área de vivência social e do peão na

cidade ...

equip am entos

L AJEADO E PAR AL EL O GR ANIT O BRANCO

PAR AL ELO GR ANIT O AZUL B'

MIC RO CUBO G RANITO AZUL

ASFAL TO

E SPE L HO ÁGUA

E SPAÇ O VE RDE

E DIFÍCIOS PRO PO STOS

permanênci apoiadas em p equen


8 5. 81

proposta de intervenção

8 5. 04

8 5. 58

desenho de espaço público

8 5. 91

8 3. 20

D'

8 4. 73

D

8 3. 91 8 4. 03

8 4.03

8 4. 03

8 4.03

8 3. 88

8 3. 70

8 3. 36

82. 67

8 4.95

8 6. 08

8 3. 84

8 3. 65

8 3. 47 8 3. 70

8 3. 28

83. 09

8 3.5

82. 91 82. 72

8 6. 13

83

8 2.5

E

8 2. 62

8 2. 62 8 2. 89

8 2. 72

8 2. 72

8 1.14

F' C

E' 8 2.5

8 0. 07

7 9. 85

G' F

79. 80 7 9. 68

82 80 80 8 8.71

7 9.95

79. 52

8 6. 34 8 1.5 7 9. 56 8 0. 72

8 1. 78

7 9. 66

82. 51

8 0. 22 81

8 0. 07 7 9. 53

8 1. 97

7 9. 84

7 9. 95

81. 63 7 9. 84

8 1. 25

8 0.19

8 0.5

7 8. 81

8 0. 47 7 9.96

7 9. 93

81

8 0.12

8 0. 18

8 0. 58 8 0. 24

8 1. 56

79. 90

8 1. 86

80. 41

8 6. 32

H B

8 2.94

82. 82 8 1. 04 8 2. 94

8 0. 15 8 6. 28 8 5. 94

G F

8 0. 02

F C

7 9. 91

8 0. 75 7 9. 83

7 9.97 7 6.18

7 6. 25

7 6. 23

7 8. 65

L AJEADO E PAR AL ELO GR ANIT O BRANCO

PAR AL EL O GR AN IT O AZUL

MIC RO CUBO G RANITO AZUL

ASFAL TO

E SPE LHO ÁGUA

E SPAÇ O VE RDE

7 9. 78

E DIFÍCIOS PRO PO STOS


perfis das ruas 1 05 .36 1 0 3.61

9 9 .98 97 . 93

9 8 .4

94 9 1 .93 89 .56

86 .11 83 . 88

81

Corte A

Corte B

A D' 91 . 21

Corte C 94

94

C C'

8 4 .95 8 4. 03

8 3. 70

Corte D

Corte E 8 4. 73

D E

8 4 .73

B

F

Corte F G A'

B

C


pormenores de pavimento Perfil 1 8 5.04

8 5.58

8 3.20

D'

84.73

D

8 3.91 84.03

8 4.03

84.03

8 4.03

8 3.88

8 3.70

83.36

8 2.67

84. 95

8 3.84

8 3.65

8 3.47 8 3.70

8 3.28

83.09

8 3.5

82.91

1

8 2.72

83

82.5

E

8 2.62

8 2. 62 8 2.89

8 2.72

8 2.72

81.14

F'

E' 8 2.5

80. 07

79.85

G'

79.80 79.68

3

82

88. 71

80 80

79. 95

7 9.52

8 1.5 7 9.56 8 0.72

81.78

7 9.66

82.51

8 0.22 81

80.07 7 9.53

8 1.97

7 9.84

7 9.95

8 1.63 7 9.84

4

81. 25

planta

8 0.5 7 8.81

80.47 79. 96

7 9.93

81

8 0.19

8 0.12

8 0.18

80.58 8 0.24

8 1.56

8 1.86

H

8 2.94

2

79

8 0. 41

8 2.82

8 1. 04 82.94

80.15

g re lh a de c aldeira em a ço c al de i ra de granito f u n da ç ã o armada

G

80.02

79. 91

8 0.75 7 9.83

76.18

g u ar d a d e granito a rm a d u ra f l ur e s cente estanque

7 6.25

76.23

7 8. 65

corte

Perfil 2

planta l aj e a do d e g ranito branco a lmof ad a de a re ia c om t ra ço s ec o de c imento ma s s a me de betão b ri ta t e rr e no c ompactado

g ui a d e granito f und a ç ã o armada

m ic ruc ub o d e g r anito azulado a lm of ad a de a re ia c om t raço s ec o de c im ento m as s a me de betão b rita t e rr e no c ompactado p ro j ec t o r e s t a nq ue d e embutir no pavimento

g r el ha metálica t ub o PVC

corte


pormenores de pavimento Perfil 3

planta

corte

Perfil 4

planta c o nt r aguia g u ia d r eno t erra v eg et al

p a ra l el o d e g r a nito azulado a lm of ad a de a re ia c om t ra ço s ec o de c im ento m a s s a m e de betão b ri ta t e rr e no c ompactado

corte MATERIAIS… o lajeado de granito define o percurso pedonal entre escolas tal como os momentos de paragem e abrandamento do percurso… o micrucubo conjuga-se com o lajeado e estabelece a continuidade com a circulação pedonal no resto da cidade, usado em novas intervenções na proximidade desta área… a via automóvel que atravessa a área mantém o seu carácter de trânsito lento através do paralelo e aproxima os diferentes espaços: praça, rua e passeio afirmando um espaço mais para o peão.


patologias da constru ç ão 07.08


escola secundária Soares dos Reis (edifício em estudo) _ degradação de materiais (tema)


materiais

patologia da construção escola secundária soares dos reis A Escola Secundária Secundária Soares dos Reis apresenta uma gama de materiais que caracterizam os espaços e hierarquizam suas funções. A pedra, material nobre por excelência, no pavimento e parede do átrio de entrada, é usada também para os degraus de todas as escadas.

Reboco no revestimento das paredes com lambrim de azulejo que se prolongo para o pavimento nos corredores e oficinas. A madeira é usada no soalho das salas de aula e no enquadramento das portas. No exterior a sobressai o reboco branco e o granito a enquadrar os caixilhos e o roda-pé das fachadas.

Calcário Lioz

Cerâmicos

Soalho de madeira

Corredor- - cerâmicos e reboco

No geral os materiais do edifício apresentam-se num estado degradado devido ao tempo de exposição, à falta de manutenção, associados a problemas estruturais, e a reacções dos materiais a acidentes, humidades, etc.


materiais – fissuras na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- mosaicos substituidos por um enchimento com argamassa de cimento branco (?) que também apresenta fissuração intensa.

1. 2. 3.

2- mosaicos fissurados no pavimento do átrio de entrada. 3- mosaicos fissuradas e destacadas no encontro com o tapete, a grelha rectangular metálica, que interrompe a placagem. 4- mosaicos dos degraus apresentam fissura transversal sensivelmente a metade do seu comprimento.

4.

Planta Piso 0

Átrio de entrada (1, 2 e 3)

Caixa de escadas (4)

Sondagens e causas - Material e características: Calcário de Lióz; 20mm de espessura da placagem -resistência mecânica à flexão 147kg/cm² (14,4 MPa) -resistência ao desgaste 20,5 mm (ensaio CAPON) -resistência ao choque 0,45 m (altura mínima de queda) -absorção de água de 0,1%.

- Casal Moura (2007) sugere para esta funcionalidade, resistências à flexão > 70kg/cm², absorção de água < 3% para rochas de boa qualidade, resistência ao desgaste < 21,5 mm e ao choque 0,45 m - Rocha bem escolhida do ponto de vista das suas características físico-mecânicas e adequada a uso colectivo público.

Mosaicos substituídos (1 e 2)

Mosaicos fissurados (3)

Mosaicos fissurados (4)


materiais – fissuras na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis - Para um pavimento de uso privado ou colectivo, sugerem-se placas de 30 mm quando a rocha apresenta resitências à flexão >= 125 kg/cm2. - Tendo o calcário Lioz uma resistência à flexão de 147kg/cm2, é de supor que mosaicos de 20 mm de espessura, como os que foram usados, estejam dimensionados muito à justa.

1- As peças substituidas por argamassa, apesar de uma textura aceitável, apresentam cor que destoa e tiveram comportamento pior que a pedra calcária, de menor resistência.

1.

2.

3.

4.

2- O número relativamente pequeno de mosaicos partidos (< 5%) poderá indicar que a maior causa da patologia terá sido o mau assentamento das peças na aplicação. 3- As placas de calcário neste ponto não têm travamento nem protecção, por isso tornam-se mais frágeis e expostas a choques constantes. 4- Placas, de 121cm x 0,32cm solicitadas à flexão pelas cargas concentradas no meio do degrau, originadas pela passagem dos alunos. - Casal Moura (2007) sugere para placas assentes sobre argamassas ou betão e pedras com resistência à flexão > 125 kg/cm², degraus com 30mm de espessura, enquanto que para placas assentes sobre apoios, uma espessura de 40mm já exige resistência superior a 170 kg/cm².


materiais – fissuras na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Soluções de reparação 1 e 2- Remoção de todas as argamassas utilizadas, bem como os mosaicos partidos, e sua substituição por novas placas de calcário do mesmo tipo, escolhendo cor e texturas o mais próximas possível do original. - Utilização de mosaicos de espessura superior a 20mm como forma de compensar as dificuldades de assentamento. 3- Substituir as peças fissuradas e degradadas por outras placas do mesmo material, porventura com espessura maior. -Aplicação de uma cantoneira metálica revestida a borracha ou material semelhante na grelha metálica, ligeiramente mais saliente do que as placas calcárias.

Desenho sobre a solução (3)

4- Degraus de 30mm em calcário Lióz, de resistência de 147 kg/cm², cumpre com a exigência para assentamento contínuo. No entanto verificada a fissuração supõe-se que terão sido subdimensionados face à intensidade do tráfego e à solicitação preferencial dos degraus na sua zona central. Não é de excluir que o mau assentamento tenha acentuado esse efeito. - A fissuração conduziu à estabilização mecânica diminuindo no entanto as preocupações estéticas impôem a necessidade de proceder à substituição das palcas. - É aconselhável aumentar à espessura das peças (no mínimo 40 mm) e providenciar as melhores forma de assentamento. Esquisso (4)

Pormenor de fissura nos degraus (4)


materiais – manchas e sujidade na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- Manchas brancas, espessas ou granuladas, que aparecem nas juntas e alastram-se para a face da placagem de pedra existente no lambrim do átrio de entrada. 2- Verifica-se em muitas das escadas da escola, revestidas com a pedra calcária, a acentuação de sujidade nos veios.

Sondagens e causas 1- As manchas esbranquiçadas serão resultado de humidades ascensionais. O piso térreo é o mais sujeito a essas patologias. - A humidade, atingindo o interior da parede, poderá ter feito expandir para fora o cimento-cola onde é aplicada e placagem. E daí a característica espessa dessa mancha. O cimento-cola atacado pela humidade ascende por capilaridade até à superfície. Este fenómeno é mais intenso na proximidade das juntas entre placas.

Átrio – entrada para o bar

Escada do corredor e transição de cotas

2-Tomamos conhecimento de que este calcário Lióz possui estilólitos na textura, que são camadas de material argiloso intercalares. Estes materiais podem manter esse carácter argiloso e configurarem zonas de menor resistência. - A acção abrasiva da passagem constante de pessoas, conduz ao aparecimento de veios reentrantes que permitem a instalação de sujidade. Pormenor de manchas na placagem

Lanço de escadas


materiais – manchas e sujidade na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Soluções de reparação 1- No primeiro caso , sendo as eflorescências pontuais, e face ao tempo de vivência do edifício, não se justificará retirar os mosaicos e o assentamento para impermeabilizar a parede. 2- Os mosaicos das escadas necessitam de uma limpeza para retirar a sujidade encrustada. Casal Moura sugere: - começar por lavar a pedra com água quente e sabão neutro várias vezes, depois; - para crustas de hidróxido de cálcio, que poderá ser a argamassa de assentamento (à base de cimento e hidróxidos), uma solução de ácido clorídrico (HCI) a 10%, muito fraquinho. - para crustas negras, que poderá ser o caso com manchas mais escurecidas, uma solução de soda cáustica (NaOH) a 5%, raspando levemente com recurso a abrasivo tipo palha de aço fino. - no final do tratamento é sempre indicada a cuidada lavagem da pedra com detergentes de limpeza com pH neutro. - é ainda aconselhável o emprego de selantes, repelentes ou ceras adequadas que não afectem as características da pedra e que protegem a superfície contra as manchas e facilitam a limpeza.

Pormenor de manchas na placagem de calcário

Pormenor dos veios do calcário


materiais – fissuras nos cerâmicos

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- Fissuras contínuas no pavimento cerâmico perpendiculares à parede exterior. 2- Degradação de cerâmicos na junta de dilatação: fissuração e destacamento. No pavimento o material foi substituído e fissurou novamente, na parede exterior a humidade provocou alterações da cor dos azulejos.

1.

2.

Sondagens e causas -Detectámos cerâmicos fissurados mas que mantêm a aderência ao suporte, e outros já destacados depois da fissuração. -A pele contínua de cerâmicos sofreu com os movimentos diferenciais entre o suporte e o sistema de revestimento.

Corredor (1)

Planta Piso 0

- O movimento acentuado do suporte provocou tracção do revestimento cerâmico que fissurou, o que significa que a aderência do suporte é elevada, caso contrário teria descolado. - Questão a salientar são as juntas entre cerâmicos não têm expressão ou espessura considerável, parecem apenas encostados. Para a superfície do cerâmico menor ou igual a 500m² (no caso, o azulejo tem 20x20cm, logo 400m ²) a largura de juntas deve ser de 2mm com uma calda de cimento a colá-los. 1- Fissuras no pavimento cerâmico, constantes ao longo da laje, associadas a esforços de flexão e sobre a estrutura rígida da laje. 1.

2.

Junta de dilatação (2)


materiais – fissuras nos cerâmicos

patologia da construção escola secundária soares dos reis

Cerâmicos fissurados (1)

Cerâmicos fissurados (1)

Alargamento das juntas (1)

2- Na substituição dos cerâmicos do chão, que terão fissurado, houve alguma preocupação de resolver o problema no entanto não o trataram a fundo apenas se preocuparam com a parte visível o que acabou por ainda piorar a situação. - Tentaram uma aproximação da cor do cerâmico original que no entanto se verificou bastante diferente. - Na parede exterior aos mesmos problemas juntou-se a humidade, que através da junta e do caixilho teve maior facilidade em entrar dentro da parede, atingindo directamente o revestimento cerâmico que ganhou outra cor (enodoamento).

Substituição de cerâmicos (2)

Humidades na parede exterior (2)


materiais – fissuras nos cerâmicos

patologia da construção escola secundária soares dos reis Soluções de reparação -A fissuração no suporte deve ser estabilizada para o sucesso da reabilitação. Deve ser recuperada com recurso a armaduras superficiais em fibra de vidro ou tecido metálico que actua como estrutura resistente estabilizando o suporte. -De seguida realizar o assentamento com um material mais elástico do que o original, e posteriormente colocar os cerâmicos. 1- A frequência destes acontecimentos no pavimento justifica levantá-lo completamente e substituir por novos cerâmicos, o mais aproximados possível da tonalidade do original. - Devem ser consideradas juntas de fraccionamento entre ladrilhos, preenchidas com produto flexível (cujo módulo de elasticidade não ultrapasse os 8000 Mpa). Deverão localizar-se sobre pontos mais críticos onde ocorreu a fissuração, com uma métrica regrada, respondendo melhor aos novos movimentos que possam ocorrer. 2- Recuperar a junta de dilatação e definir no revestimento cerâmico uma junta de fraccionamento a ela associada permitindo que os cerâmicos, que são rígidos se possam mexer consoante os movimentos do suporte nesse ponto crítico. - Substituir todo o revestimento do corredor porque qualquer remendo com cerâmicos, muito parecidos com os originais, vai notar se diferente. Os originais adquiriram já uma tonalidade devido ao tempo de exposição, difícil de alcançar.

Pormenor de fissura no assentamento do revestimento cerâmico (2).

Desenho - juntas de fraccionamento (1)

Desenho – esforços de flexão (1)


materiais – degradação da madeira

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- Degradação do soalho na sala dos professores, no piso 0. 2- Degradação do soalho nas salas superiores. Sondagens e causas 1- A parede exterior apresenta sinais de humidades ascendentes, tais como empolamento do reboco, degradação do soalho de pavimento e do roda-pé no mesmo material. -As humidades ascensionais foram agravadas nesse ponto, por infiltrações causadas pelo caixilho da porta para o exterior. Piso 0 – sala de professores (1)

Madeira corroída associada a humidades – sala de professores (1)

Piso 1 – sala de aulas teóricas (2)

Madeira corroída – sala de aula (2)

- Apresenta também sinais de ataques biológicos, encontra-se perfurado e corroído. Nesse estado de humidade e podridão a madeira ficou sujeita a uma deterioração por fungos cromógeneos ou insectos xilófagos (ex: térmitas) que se desenvolvem em madeira com teor elevado de humidade.


materiais – degradação da madeira

patologia da construção escola secundária soares dos reis 2- No piso superior a madeira degradou-se apenas devido à acção do bicho da madeira. Esses organismos alimentam-se de madeiras secas conduzindo à sua ruptura mecânica. Soluções de reparação -Verificada se o soalho está contaminado: na sala dos professores parece estar, tem muitos sinais; nas salas são muito esporádicas as degradações. - Aplicação de produto aquoso (tipo Bondex Extra) para protecção e preservação da madeira. É um bom fungicida e insecticida. 1- Eliminar a origem da humidade, criar barreira entre a madeira e a água: -Reabilitar o caixilho.

Piso 0 – pormenor madeira corroída

Piso 1 - pormenor madeira corroída

-Resolver a humidade ascensional através da ventilação da base da parede; verificar se o soalho está sobre uma caixa de ar indispensável como barreira à passagem da humidade separando-o dos outros meios construídos. -Foi adoptada já uma solução para minimizar a infiltração a partir do caixilho – uma placa de zinco que faz a água escorrer para a soleira – poderá ser mantida porque não interfere muito com a linguagem da caixilharia e ao mesmo tempo é a única solução devido à impossibilidade de fazer escoar a água para o exterior de outra forma.

Desenho do que existia – sem escorrência da água para o exterior

-No caso da madeira estar toda contaminada no soalho da sala deve ser toda substituída. 2- Substituir as madeiras atingidas. Solução adoptada para o caixilho (2)

Desenho da solução adoptada

Desenho da solução ideal


materiais – degradação do reboco

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia - Degradação do reboco de revestimento de paredes por todo o edifício agravando a sua apresentação.

Sondagens e causas - O revestimento das paredes adoptado na maior parte do edifício é reboco com um lambrim em azulejo, sendo que o reboco se sobrepõe ao cerâmico através de esquinas. - O reboco fica então muito exposto ao choque, e com o passar dos anos vai sofrendo e dando um aspecto degradado ao edifício.

Soluções de reparação -A solução passa por nivelar os dois materiais para que nenhum esteja mais exposto que o outros. - No caso o reboco é o que se apresenta em pior estado por isso é nele que se vai mexer reduzindo à sua espessura.

Desenho da solução


materiais – degradação de tintas

patologia da construção escola secundária soares dos reis N

Descrição da patologia - Degradação e perda de aderência da pintura na fachada exterior.

Sondagens e causas - Perda de aderência verificada principalmente nas fachadas Sul e Poente devido à sua exposição ao sol e intempéries (fachada Oeste neste momento não tem pintura praticamente). - A tinta será de membrana elástica, isolante, que não permite a passagem do vapor do interior: empolamento. Planta Piso 0

Empolamento da tinta

Soluções de reparação -É retirado todo o revestimento através de pulverização com água. -Tratar o reboco: reparar fissuras através da colocação de uma fibra de vidro, aplicar um selante que impeça a ascensão capilar, a 1m de altura na base da fachada; aplicar um primário sobre o reboco. - Como acabamento tinta de silicone, tinta plástica aquosa para fachadas, repelente à água, permeável ao vapor de água e resistente às intempéries, fungos e algas.

Fachada Sul

Fachada Oeste


pro je c to 06.07


6

2

7

8 5

4 3

1

piscina da carcereira – Porto

1


b a l n / ves t m onitores M.

c h ile r c a ld e ira e 2 UTAS para a piscina

s a la p rimeiros s o c o rros

s ala de v ig ilân ia

s ala de m o n itores

b a l n / ves t m onitores F.

a rrec ad ação

g ab in ete d ire cção

a rru mos

v e s tiá rios F b alne ário s F

g ab in ete mé d ico

ves ti ár io c ri an ça s F

s a la d e ritmo e musculação

b al neár io c ri anças F

á trio

sala po liva le nte

b aln eár io cri anç as M

s ala po liva le nte

ves ti ár io c ri an ças M

rec ep ção

v es tiário F

v es tiário m on it F

v es tiário m o n it M

v e s tiá rio M

a rrec ad ação

corete á rea téc ni ca

b a ln e á rios M

b alne ário F

b alneário m o n i tF

b alneário m on it M

b alne ário M

c af etaria

v e s tiá rios M a poio c afé

b an ho turco s auna

b an ho turco s auna

planta piso 0 A proposta de implantação partiu da ideia de desenvolver um corpo linear estendido no terreno, do qual sobressaísse a piscina como programa principal a considerar. Esta ocupação permitiu definir claramente diferentes espaços exteriores que servem o edifício. Sendo assim, na continuação do quarteirão da rua Pedro Hispano define-se o estacionamento e a entrada principal do edifício, o corpo ocupava o espaço central e fazia a transição para uma espaço verde de usufruto visual directo das salas do ginásio e cais. Aproveitando a possibilidade de uma acesso de serviço feita a uma cota mais baixa o edifício desenvolve-se à cota mais alta permitindo um acesso fácil à área técnica, estacionamento para funcionários e o devido acesso vertical. No entanto este espaço que interrompe o verde contínuo, a uma cota mais baixa, tenta camuflar-se através de árvores e eleva-se novamente para dar apoio às salas do ginásio permitindo aulas no exterior numa relação mais directa com o espaço envolvente

2

2


2 UTAS bal neários/ s er vi ços pi scina c afé/ átrio

planta piso 2

grupo de b om ba gem

chiler

caldeira

reserva tó rio de água

No exterior tentei unificar o espaço verde e fazer uma transição mais suave quando o terreno muda de cota, 3m de diferença. Na cota superior defini um passadiço de madeira, que agarra o espaço verde e liga a rua 5 de Outubro a uma zona central do edifício, cafetaria e átrio. Sob ele existe então o acesso ao piso técnico, ladeado de árvores, quase imperceptível. A partir daí o verde começa a subir novamente procurando uma cota mais próxima das salas de ginásio, estabilizando num certo ponto para que se possam realizar aulas ao ar livre.

p osto de transformação

UTAS zona de cais

O estacionamento mantém-se lateralmente associado à entrada principal que é marcada por uma pala indicando o percurso de chegada. Mantive a ideia da linearidade do volume que vai cortar o terreno e definir diferentes zonas com diferentes funções.

vest/baln func Masc

vest/baln fu nc Fem

a rrecadação d e li mpeza

co rete

m onta cargas UTAS b alneár ios ginásio sala poli va lente sala poli va lente sala de m usculação

planta piso -1 (cave)


3 2 U TA S (baln e ca fé /á tr io)

4

5

6

7 PISCINA E GINÁSIO DA CARC EREIRA

8 PISCINA E GINÁSIO DA CARCEREIRA

Os alçados que compõem o edifício adquirem diferentes formas no contacto com o terreno e definem as diversas funções adjacentes. Na fachada principal voltada para a grande área verde, para a qual estão viradas as salas de ginásio bar e piscina, é usado o reboco branco que lhe dá grande plasticidade e leveza, e termina com o grande janelão da piscina. É complementada, e ao mesmo tempo contrasta, com a fachada recuada na zona da piscina que agarra o edifício ao terreno tirando partido da expressão da placagem de betão, mais escura, rude e pesada. Esta envolve o resto do edifício e propõe um ritmo associado a aberturas, demenor escala que vão animando o espaço interior. Quanto à opção estrutural propõe-se uma estrutura em betão com paredes portantes e na zona de cais a estrutura metálica na cobertura para diminuir à espessura necessária de cobertura e tecto falso tendo em atenção o janelão que caracteriza aquele espaço. A janelão a 2.10m de altura sobre a piscina, introduzido nesta fase acentua a leitura longitudinal do cais, por outro lado a varanda vem criar uma certa assimetria e dinamismo, também pelo ritmo dos pilares.


pro jec to 06 .07


habitação colectiva _ Porto

Implantação do conjunto


Planta piso -1

Planta piso 0


Planta piso tipo

Planta cobertura


Alรงado principal (A)

Alรงado tardoz (B)

B Alรงado C

A D

Alรงado D

C


MÓDULO

planta piso -1

planta piso 0 - lojas

planta piso tipo

planta piso 0 - habitação


alรงado Mร DULO



pormenores fachada

1

2

3

4

5

6

1

2

3

4

5

6

7 7 8 8


project o 05 .06


residência de estudantes / café-galeria _ Porto, Clérigos




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.